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FACULDADE ATENEU - FATE
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO OFICIAL
TÍTULO DA UNIDADE 1:
A INFLUÊNCIA DA COESÃO E DA COERÊNCIA SOBRE AS
DIFERENTES TIPOLOGIAS TEXTUAIS
FORTALEZA – CE
2014
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
• Dar subsídios aos alunos para produzir textos coesos e coerentes, mostrando-
lhe como a coesão é fundamental na estruturação do pensamento;
• Refletir sobre a importância da coesão e coerência na produção textual, com
base em diferentes textos;
• Fazer o aluno ser capaz de distinguir entre descrição, narração e dissertação;
• Desenvolver no aluno a habilidade da escrita através de diferentes tipologias
textuais.
INTRODUÇÃO
Ao longo desta unidade tentaremos primeiramente identificar problemas
gramaticais e estruturais retirados das análises de textos. Bem sabemos que,um dos
problemas encontrados com maior frequência nos textos é a falta de coesão e de
coerência.
Assim, antes de conhecermos os diferentes tipos de textos existentes, se faz
necessário conhecermos um pouco mais da coesão e da coerência, que têm o papel
fundamental na construção de textos lógicos e de fácil leitura.
Lembrando que esse conteúdo servirá de alicerce para todas as aulas
seguintes.
Estudaremos as tipologias textuais fundamentais para a vida acadêmica do
educando, a saber: Descrição, Narração e Dissertação. E além de mostrar os
diferentes tipos textuais existentes, tentaremos fazer o educando conhecer a estrutura
dos textos que lhes possibilitará compreender com mais clareza a realidade e
encontrar a melhor forma de expressá-la. Sem esquecer-se do uso da coesão e da
coerência, que tem seu papel significativo na diferenciação e elaboração dos mesmos.
Por fim, o aluno terá maior facilidade no desenvolvimento dos seus trabalhos
acadêmicos durante todo período de estudo. Melhorando e desenvolvendo
habilidades de escrita e de pensamento cognitivo e crítico.
AULA 3: COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL
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3COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL
Um dos problemas encontrados com maior frequência nos textos é a falta de
coesão e de coerência.É comum encontrarmos textos que iniciam com um tema e
terminam com outro, mostrando falta de unidade, falta de coerência.
Além da falta de coerência, há falta de coesão, o que torna, muitas vezes, os
períodos ininteligíveis.
Mas, o que é coerência e o que é coesão?
Comecemos pela organização textual. Todo texto é composto por uma
macroestrutura e uma microestrutura; desta forma iniciaremos com a macroestrutura
que se refere a coerência textual.
3.1 COERÊNCIA TEXTUAL
A macroestrutura refere-se à coerência, ou seja, à manutenção da mesma
referência temática em toda extensão. Para que ela exista é necessário:
a) harmonia de sentido de modo a não ter nada ilógico, nada desconexo;
b) relação entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido.
c) as partes devem estar inter-relacionadas;
d) expor uma informação nova e expandir o texto;
e) não apresentar contradições entre as idéias;
f) apresentar um ponto de vista, uma nova visão de mundo.
A construção textual deve ser a construção de um todo compreensível aos
olhos do leitor. A coerência textual é o instrumento que o autor vai usar para
conseguir encaixar as “peças” do texto e dar um sentido completo a ele.
Cada palavra tem seu sentido individual, quando elas se relacionam elas
montam um outro sentido. O mesmo raciocínio vale para as frases, os parágrafos e
até os textos. Cada um desses elementos tem um sentido individual e um tipo de
relacionamento com os demais. Caso estas relações sejam feitas da maneira correta,
obtemos uma mensagem, um conteúdo semântico compreensível.
O texto é escrito com uma intencionalidade, de modo que ele tem uma
repercussão sobre o leitor, muitas vezes proposital.
Em uma redação, para que a coerência ocorra, as idéias devem se completar.
Uma deve ser a continuação da outra. Caso não ocorra uma concatenação de idéias
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entre as frases, elas acabarão por se contradizerem ou por quebrarem uma linha de
raciocínio. Quando isso acontece, dizemos que houve um quebra de coerência
textual.
A coerência é um resultado da não contradição entre as partes do texto e do
texto com relação ao mundo. Ela é também auxiliada pela coesão textual, isto é, a
compreensão de um texto é melhor capturada com o auxílio de conectivos,
preposições, etc.
Vejamos alguns exemplos de falta de coerência textual:
“No verão passado, quando estivemos na capital do Ceará Fortaleza, não pudemos
aproveitar a praia, pois o frio era tanto que chegou a nevar”
“Estão derrubando muitas árvores e por isso a floresta consegue sobreviver.”
“Todo mundo viu o mico-leão, mas eu não ouvi o sabiá cantar”
“Todo mundo destrói a natureza menos todo mundo”
“Podemos notar claramente que a falta de recursos para a escola pública é um problema no país. O governo prometeu e cumpriu: trouxe várias melhorias na educação e fez com que os alunos que estavam fora da escola voltassem a freqüentá-la. Isso trouxe várias melhoras para o país.”
A falta de coerência em um texto é facilmente detectada por um falante da
língua, mas não é tão simples notá-la quando é você quem escreve. A coerência é a
correspondência entre as idéias do texto de forma lógica.
Quando o entendimento de determinado texto é comprometido, imediatamente
alguém pode afirmar que ele está incoerente. Na maioria das vezes esta pessoa está
certa ao fazer esta afirmação, mas não podemos achar que as dificuldades de
organização das idéias se resumem à coerência ou a coesão. É certo que elas
facilitam bastante esse processo, mas não são suficientes para resolver todos os
problemas. O que nos resta é nos atualizarmos constantemente para podermos ter
um maior domínio do processo de produção textual.
Mas, a coerência é uma característica textual que depende da interação do
texto, do seu produtor e daquele que procura compreendê-lo. Muito depende do
receptor, de seu conhecimento de mundo, da situação de produção do texto e do grau
de domínio dos elementos lingüísticos constantes do texto. Veja no exemplo abaixo a
falta desse domínio, o que parece tornar o texto incoerente. Essa incoerência,
proposital neste caso, torna o texto uma piada.
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- Eu gosto tanto de frango, mas tenho medo de gripe aviária.
- Ah, mas só dá na Ásia, responderam.
- Justo na parte de que eu mais gosto?
(Folha de São Paulo, 18 de março de 2006, p. E13).
Há diversos níveis de coerência:
a) Coerência narrativa: respeito às partes da narrativa e à lógica existente entre
essas partes.
b) Coerência argumentativa: respeito à estrutura argumentativa e ao raciocínio
argumentativo.
c) Coerência figurativa: respeito à combinatória de figuras para manifestar um dado
tema. Por exemplo, dizer que tocavam uma música clássica num baile funk.
d) Coerência temporal: respeito às leis da sucessividade dos eventos.
e) Coerência espacial: respeito à compatibilidade entre os enunciados do ponto da
localização no espaço. Por exemplo, seria incoerente dizer que 450 pessoas
estavam na sala de estar do apartamento.
f) Coerência no nível de linguagem: respeito à compatibilidade entre personagens
e receptor e seus respectivos níveis de linguagem. Um personagem não
escolarizado, dificilmente, produziria textos no padrão culto.
Portanto, a coerência deve ser entendida como um fator que se estabelece
no processo de comunicação. A coerência não existe antes do texto, mas constrói-
se simultaneamente à construção do texto, estreitamente relacionada com a intenção
e conhecimentos dos interlocutores.
3.2 COESÃO TEXTUAL
A microestrutura refere-se à coesão, ou seja, ligação das frases, concatenação
entre as partes, traços morfossintáticos que garantem o encadeamento lógico.
Para que o texto seja coeso, deve seguir pelo menos um dos mecanismos de
coesão:
a) Retomada de termos, expressões ou frases já ditas.
b) Encadeamento de segmentos do texto, feito com conectores ou operadores
discursivos, tais como então, portanto, mas, já que, porque...
Veja o exemplo baixo:
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- As regras foram criadas para o bom funcionamento das tarefas, portanto,
aquelesque não as obedecerem serão punidos.
Ao encadear com conectores os segmentos do texto, devemos usá-los de
acordo com a relação que queremos dar a essa união. Por exemplo, se quisermos
passar a idéia de oposição, deveremos usar as conjunções adversativasmas, porém,
contudo, todavia...
As conjunções, pronomes relativos, preposições, elementos conectores,
podem ser encontrados em qualquer gramática de língua portuguesa. Há uma delas
nas referências bibliográficas abaixo.
3.1 Mas afinal, o que é COESÃO TEXTUAL?
"A coesão não nos revela a significação do texto, revela-nos a construção do texto enquanto edifício semântico." (M. Halliday)
A metáfora acima representa de forma bastante eficaz o sentido de coesão,
assim como as partes que compõem a estrutura de um edifício devem estar bem
conectadas, bem “amarradas”, as várias partes de uma frase devem se apresentar
bem “amarradas”, para que o texto cumpra sua função primordial; veículo de
articulação entre o autor e seu leitor.
A coesão é essa “amarração” entre as várias partes do texto, ou seja, o
entrelaçamento significativo entre declarações e sentenças. Existem, em Língua
Portuguesa, dois tipos de coesão: a lexical e a gramatical.
Coesão léxica:é obtida pelas relações de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos
e formas elididas. Ela é obtida através de relações de sentido entre as palavras, ou
seja, do emprego de sinônimos.
Coesão gramatical: é conseguida a partir do emprego adequado de artigo, pronome,
adjetivo, determinados advérbios e expressões adverbiais, conjunções e numerais.
Ela é obtida a partir do emprego de artigos, pronomes, adjetivos, advérbios,
conjunções e numerais.
Seguem alguns exemplos de coesão:
1. Perífrase ou antonomásia - expressão que caracteriza o lugar, a coisa ou a
pessoa a que se faz referência.
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Ex.: O Rio de Janeiro é uma das cidades mais importantes do Brasil. A cidade
maravilhosa é conhecida mundialmente por suas belezas naturais, hospitalidade e
carnaval.
2. Nominalizações - uso de um substantivo que remete a um verbo enunciado
anteriormente. Também pode ocorrer o contrário: um verbo retomar um substantivo
já enunciado.
Ex.: A moça foi declarar-se culpada do crime. Essa declaração, entretanto, não foi
aceita pelo juiz responsável pelo caso. / O testemunho do rapaz desencadeou uma
ação conjunta dos moradores para testemunhar contra o réu.
3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase sinônimas - ainda que se
considere a inexistência de sinônimos perfeitos, algumas substituições favorecem
a não repetição de palavras.
Ex.: Os automóveis colocados à venda durante a exposição não obtiveram muito
sucesso. Isso talvez tenha ocorrido porque os carros não estavam em um lugar de
destaque no evento.
4. Repetição vocabular - ainda que não seja o ideal, algumas vezes há a
necessidade de repetir uma palavra, principalmente se ela representar a temática
central a ser abordada. Deve-se evitar ao máximo esse tipo de procedimento ou,
ao menos, afastar as duas ocorrências o mais possível, embora esse seja um dos
vários recursos para garantir a coesão textual.
Ex.: A fome é uma mazela social que vem se agravando no mundo moderno. São
vários os fatores causadores desse problema, por isso a fome tem sido uma
preocupação constante dos governantes mundiais.
5. Um termo síntese - usa-se, eventualmente, um termo que faz uma espécie de
resumo de vários outros termos precedentes, como uma retomada.
Ex.: O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher uma enorme
quantidade de formulários, que devem receber assinaturas e carimbos. Depois de
tudo isso, ainda falta a emissão dos boletos para o pagamento bancário. Todas
essas limitações acabam prejudicando as relações comerciais com o Brasil.
6. Pronomes - todos os tipos de pronomes podem funcionar como recurso de
referência a termos ou expressões anteriormente empregados. Para o emprego
adequado, convém rever os princípios que regem o uso dos pronomes.
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Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não devemos tomá-las sem a devida
orientação. / A instituição é uma das mais famosas da localidade. Seus funcionários
trabalham lá há anos e conhecem bem sua estrutura de funcionamento. / A mãe
amava o filho e a filha, queria muito tanto a um quanto à outra.
7. Numerais - as expressões quantitativas, em algumas circunstâncias, retomam
dados anteriores numa relação de coesão.
Ex.: Foram divulgados dois avisos: o primeiro era para os alunos e o segundo cabia
à administração do colégio. / As crianças comemoravam juntas a vitória do time do
bairro, mas duas lamentavam não terem sido aceitas no time campeão.
8. Advérbios pronominais (classificação de Rocha Lima e outros) - expressões
adverbiais como aqui, ali, lá, acolá, aí servem como referência espacial para
personagens e leitor.
Ex.: Querido primo, como vão as coisas na sua terra - Aí todos vão bem - / Ele não
podia deixar de visitar o Corcovado. Lá demorou mais de duas horas admirando as
belezas do Rio.
9. Elipse - essa figura de linguagem consiste na omissão de um termo ou expressão
que pode ser facilmente depreendida em seu sentido pelas referências do contexto.
Ex.: O diretor foi o primeiro a chegar à sala. Abriu as janelas e começou a arrumar
tudo para a assembléia com os acionistas.
10. Repetição de parte do nome próprio - Machado de Assis revelou-se como um
dos maiores contistas da literatura brasileira. A vasta produção de Machado garante
a diversidade temática e a oferta de variados títulos.
11. Metonímia - outra figura de linguagem que é bastante usada como elo coesivo, por
substituir uma palavra por outra, fundamentada numa relação de contigüidade
semântica.
Ex.: O governo tem demonstrado preocupação com os índices de inflação. O
Planalto não revelou ainda a taxa deste mês.
AULA 4 TIPOLOGIA TEXTUAL : DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
4TIPOLOGIA TEXTUAL
Quando se fala em tipos de textos, normalmente nos limitamos ao enfoque tradicional: Descrição, Narração e Dissertação.
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Por isso antes de nos aprofundarmos nesta tripartição é bom não confundirmos os tipos de texto com os gêneros textuais. No primeiro, eles funcionam como modos de organização, sendo limitados. No segundo, são os chamados textos materializados,encontrados em nosso cotidiano. Eles são muitos, apresentando características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição conteúdo e canal.
Assim, quando se escreve um bilhete ou uma carta, quando se envia ou recebe um e-mail ou usamos o facebook ou MSN, estamos utilizando diversos gêneros textuais.
4.1 DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Existem muitas modalidades textuais, mas todas elas se valem de processos
de composição que podem ser classificados em: narração, descrição e dissertação.
Conhecer a estrutura dos textos possibilita compreender com mais clareza a realidade
e encontrar a melhor forma de expressá-la.
4.1.1 Descrição
Uma descrição consiste em uma enumeração de parâmetros quantitativos e
qualitativos os quais buscam fornecer uma definição de alguma coisa. Uma descrição
completa inclui distinções sutis úteis para distinguir uma coisa de outra. Descrição
caracteriza-se por ser um “retrato verbal” de pessoas, objetos, animais, sentimentos,
cenas ou ambientes.
Entretanto, uma descrição não se resume à enumeração pura e simples. O
essencial é saber captar o traço distintivo, particular, o que diferencia aquele elemento
descrito de todos os demais de sua espécie. Os elementos mais importantes no
processo de caracterização são os adjetivos e locuções adjetivas.
Desta maneira, é possível construir a caracterização tanto no sentido
denotativo quanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto. Enquanto
uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste justamente em
interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc.
A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o
elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre ele. A
qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo. Uma forma muito comum
de qualificação é a analogia, isto é, a aproximação pelo pensamento de dois
elementos que pertencem a domínios distintos. Pode ser feita através de
comparações ou metáforas.
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4.1.2 Descrição Subjetiva X Descrição Objetiva:
•Objetiva - Quando o objeto ou ser são narradas ou apresentadas como realmente
são fisicamente na realidade.
•Subjetiva - Quando há a interferência da emoção, ou seja, quando o objeto ou ser,
são transfigurados pela emoção do autor.
Elementos básicos de uma descrição:
nomear / identificar - dar existência ao elemento (diferenças e semelhanças)
localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaço
qualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo
A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o
elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre ele. A
qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo.
4.2 NARRAÇÃO
Narrar é organizar um texto com o objetivo de expor uma seqüência de fatos,
reais ou imaginários, em que personagens se movimentam num certo espaço à
medida que o tempo passa. Sendo assim, está pautada em verbos de ação e
conectores temporais.
A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o
narrador assuma em relação à história. Numa narrativa em 1ª pessoa, o narrador
participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a personagem principal
(narrador = personagem). Já a narrativa em 3ª pessoa traz o narrador como um
observador dos fatos que pode até mesmo apresentar pensamentos de personagens
do texto (narrador = observador).
4.2.1 Narração objetiva X Narração subjetiva
Objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o
que está noticiado. É de cunho impessoal e direto.
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Subjetiva - leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. São
ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nos
personagens.
Observação - o fato de um narrador de 1ª pessoa envolver-se emocionalmente com
mais facilidade na história.
Em termos didáticos, podemos organizar a estrutura da narrativa da seguinte
forma:
APRESENTAÇÃO: parte do texto em que são apresentados alguns personagens e
expostas algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar em que a
ação se desenvolverá;
COMPLICAÇÃO: parte do texto em que se inicia propriamente a ação: acontece
alguma coisa que modifica o estado inicial (quebra do equilíbrio inicial);
CLÍMAX: ponto em que a narrativa atinge seu momento crítico, tornando inevitável o
desfecho;
DESFECHO: solução do conflito produzido pelas ações dos personagens.
Restabelece-se o equilíbrio, podendo haver espaço para uma avaliação de tudo que
foi narrado.
4.2.2 Elementos da narrativa:
Fato - o que se vai narrar (O quê?)
Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?)
Lugar - onde o fato se deu (Onde?)
Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)
Causa - motivo que determinou a ocorrência (Por quê?)
Modo - como se deu o fato (Como?)
Conseqüências (Geralmente provoca determinado desfecho)
A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes maneiras:
piada, peça teatral, crônica, novela, conto, fábula etc.
Na empresa, essa modalidade pode ser encontrada em cartas, relatórios,
memoriais, atas, entre outros documentos.
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Uma narrativa pode trazer falas de personagens entremeadas aos
acontecimentos, faz-se uso dos chamados discursos: direto, indireto ou indireto livre.
No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da própria personagem.
Para tanto, recomenda-se o uso de algumas notações gráficas que marquem tais
falas: travessão, dois pontos, aspas. Mais modernamente alguns autores não fazem
uso desses recursos.
O discurso indireto apresenta as palavras das personagens através do narrador
que reproduz uma síntese do que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar
necessário. A estruturação desse discurso não carece de marcações gráficas
especiais, uma vez que sempre é o narrador que detém a palavra. Esse tipo de
discurso é o encontrado em atas.
4.3 NOÇÕES GERAIS E CONCEITOS DE DISSERTAÇÃO
Existem dois tipos de dissertação: a dissertação expositiva e a
dissertação argumentativa. A primeira tem como objetivo expor, explicar ou
interpretar idéias; a segunda procura persuadir o leitor ou ouvinte de que determinada
tese deve ser acatada. Na dissertação argumentativa, além disso, tentamos,
explicitamente, formar a opinião do leitor ou ouvinte, procurando persuadi-lo de que a
razão está conosco.
Na dissertação expositiva, podemos explanar sem combater
idéias de que discordamos. Por exemplo, um professor de História pode fazer uma
explicação sobre os modos de produção, aparentando impessoalidade, sem tentar
convencer seus alunos das vantagens das vantagens e desvantagens deles. Mas, se
ao contrário, ele fizer uma explanação com o propósito claro de formar opinião dos
seus alunos, mostrando as inconveniências de determinado sistema e valorizando um
outro, esse professor estará argumentando explicitamente.
Para a argumentação ser eficaz, os argumentos devem possuir consistência
de raciocínio e de provas. O raciocínio consistente é aquele que se apóia nos
princípios da lógica, que não se perde em especulações vãs, no “bate-boca”estéril.
4.3.1 Como fazer uma dissertação argumentativa
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Como fazer nossas dissertações? Como expor com clareza nosso ponto de
vista? Como argumentar coerentemente e validamente? Como organizar a estrutura
lógica de nosso texto, com introdução, desenvolvimento e conclusão?
Vamos supor que o tema proposta seja Nenhum homem é uma ilha.
Primeiro, precisamos entender o tema. Ilha, naturalmente, está em sentido
figurado, significando solidão, isolamento.
Vamos sugerir alguns passos para a elaboração do rascunho de sua redação.
1. Transforme o tema em uma pergunta:
Nenhum homem é uma ilha?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou
discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa
resposta é o seu ponto de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma
razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de
vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5.Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição.
Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que
você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato
histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O
fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a
nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto,
diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca
pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que é o rascunho de sua
redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na seqüência que foi sugerida:
4.3.1.1 Passo a passo
1) interrogar o tema;
2) responder, com a opinião
3) apresentar argumento básico
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4) apresentar argumentos auxiliares
5) apresentar fato- exemplo
6) concluir
4.3.1.2 Como ficaria o esquema
1º parágrafo: a tese
2º parágrafo: argumento 1
3º parágrafo: argumento 2
4º parágrafo: fato-exemplo
5º parágrafo: conclusão
Exemplo de redação com esse esquema:
Tema: Como encarar a questão do erro
Título: Buscar o sucesso
Tese:1º§ O homem nunca pôde conhecer acertos sem lidar com seus erros.
Argumentação
2º§ O erro pressupõe a falta de conhecimento ou experiência, a deficiência de sintonia
entre o que se propõe a fazer e os meios para a realização do ato. Deriva-se de
inúmeras causas, que incluem tanto a falta de informação, como a inabilidade em lidar
com elas.
3º§ Já acertar, obter sucesso, constitui-se na exata coordenação entre informação e
execução de qualquer atividade. É o alinhamento preciso entre o que fazer e como
fazer, sendo esses dois pontos indispensáveis e inseparáveis.
Fato-exemplo
4º§ Como atingir o acento? A experiência é fundamental e, na maior das vezes, é
alicerçada em erros anteriores, que ensinarão os caminhos para que cada experiência
ruim não mais ocorra. Assim, um jovem que presta seu primeiro vestibular e fracassa
pode, a partir do erro, descobrir seus pontos falhos e, aos poucos, aliar seus
conhecimentos à capacidade de enfrentar uma situação de nova prova e pressão.
Esse mesmo jovem, no mercado de trabalho, poderá estar envolvido em situações
semelhantes: seus momentos de fracasso estimularão sua criatividade e maior
empenho, o que fatalmente levará a posteriores acertos fundamentais em seu
trabalho.
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Conclusão
5º§ Assim, o aparecimento dos erros nos atos humanos é inevitável. Porém, é preciso,
acima de tudo, saber lidar com eles, conscientizar-se de cada ato falho e tomá-los
como desafio, nunca se conformando, sempre buscando a superação e o sucesso.
Antes do alcance da luz, será sempre preciso percorrer o túnel.
Vejamos um exemplo: Tema: televisão (muito amplo)
Delimitação do tema: a violência na televisão; a televisão e a opinião
pública.
O texto deve ser sempre bem claro, conciso e objetivo. A coerência é um
aspecto de grande importância para a eficiência de uma dissertação, pois não deve
haver pormenores excessivos ou explicações desnecessárias. Todas as idéias
apresentadas devem ser relevantes para o tema proposto e relacionadas diretamente
a ele.
4.3.2 ESQUEMA DA DISSERTAÇÃO
Toda redação deve ter início, meio e fim, que são designados por introdução,
desenvolvimento e conclusão, respectivamente. As idéias distribuem-se de forma
lógica, sem haver fragmentação da mesma idéia em vários parágrafos.
Introdução: É o ponto de partida do texto. Por isso, deve apresentar de maneira clara
o assunto a ser tratado e também delimitar as questões referentes a esse assunto que
serão abordadas. Dessa forma, a introdução encaminha o leitor, colocando-lhe a
orientação adotada para o desenvolvimento do texto. Atua, assim, como uma espécie
de “roteiro”.
Ao confeccionar a introdução do seu texto, você pode utilizar recursos que
despertem o interesse do leitor: formular uma tese, que deverá ser discutida e provada
no texto; lançar uma afirmação surpreendente, que o corpo do texto tratará de justificar
ou refutar; propor uma pergunta, cuja resposta deverá ser dada no desenvolvimento
e explicitada na conclusão.
Desenvolvimento: É a parte do texto em que idéias, conceitos, informações,
argumentos de que você dispõe serão desenvolvidos, de forma organizada e
criteriosa.
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O desenvolvimento deve nascer da introdução: nesta, apontam-se as
questões relativas ao assunto que será abordado; naquele, essas questões devem
ser desenroladas, avaliadas – sempre por partes, de forma gradual e progressiva. A
introdução já anuncia o desenvolvimento, que retoma, ampliando e desdobrando, o
que já foi colocado de forma sucinta.
O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diferentes maneiras,
de acordo com as propostas do texto e as informações disponíveis (...).
Conclusão: É a parte final do texto, um resumo forte e sucinto de tudo aquilo que já
foi dito. Além desse resumo, que retoma e condensa o conteúdo anterior do texto, a
conclusão deve expor claramente uma avaliação final do assunto discutido. Nessa
parte, também se podem fazer propostas de ação (que não devem adquirir ares de
profecia).
O Parágrafo
O parágrafo pode ser estruturado de diversas maneiras, dependentes de
variáveis quanto ao assunto, composição, propósito, autor e até mesmo do leitor a
que se destina. Contudo, o chamado parágrafo-padrão, é modelo consagrado de
eficácia para todo escritor.
O parágrafo é identificado no texto pelo seu início afastado da margem do
papel, o que facilita, tanto ao escritor como ao leitor, percebê-lo de forma isolada para
que se capte as idéias principais do texto para, posteriormente, sintetizá-las,
compreendendo então o texto num todo. Assim, é o parágrafo de essencial
importância na composição.
Tal como a sua estrutura, a extensão de um parágrafo também é diversificada.
1.1 - Tópico Frasal
Constituído habitualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, o tópico
frasal, que é a introdução da unidade de composição, nos fornece o tema a ser
desenvolvido. Tal consideração é também feita de forma generalizada, pois o tópico
frasal pode não ser inicial, mas sem dúvida, este é o tipo mais usado por consagrados
escritores e recomendado para os principiantes.
II – Desenvolvendo o parágrafo
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Desenvolver o parágrafo é expor, de forma pormenorizada, sua idéia principal.
Tal desenvolvimento pode se dar por diversas maneiras.
1 -Enumerando ou descrevendo detalhes
Desta forma o autor enumera e detalha a idéia apresentada; é muito usada e,
preferencialmente nos parágrafos iniciados pelo tópico frasal.
2 - Confrontando, fazendo analogia ou comparando
No confronto, o autor utiliza o artifício de contrapor idéias, seres, coisas, fatos
ou fenômenos. Tal confronto tanto pode ser de contrastes como de semelhanças.
Analogia e comparação, são também espécies de confronto: a primeira trata de
semelhança primária sugerindo uma afinidade completa entre os dados; a segunda
mostra semelhanças reais e visíveis, valendo-se para isto do uso de conectivos de
comparação.
3 - Definindo, dividindo e citando exemplos
Ao definir, o autor, de forma clara e concisa, conceitua o objeto, ser, fato ou
fenômeno apresentado, esta, pode envolver ou não a divisão e citação de exemplos,
estas por sua vez, podem acompanhar uma definição ou serem usadas isoladamente
desta e uma da outra.
Quando divide, o autor explora as idéias em cadeia, ou seja, após apresentar
a temática no tópico frasal, divide-a e explana-a em períodos seguintes, sempre de
forma a manter a cadeia de desenvolvimento.
Ao exemplificar, o autor tanto pode estar esclarecendo o assunto proposto
quanto comprovando-o.
4 - Mostrando causa, motivo ou razão, consequência ou efeito
Desenvolve-se assim o parágrafo, esclarecendo a causa, motivo ou razão,
bem como a consequência ou efeito do acontecimento ou fato apresentado como idéia
principal. Quando se trata de fenômenos físicos, empregamos os termos causa e
efeito; se humanos usamos os termos motivo, razão e consequência.
III – Qualidades do parágrafo e da frase em geral
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O parágrafo e a frase possuem qualidades em comum, as quais podemos
definir de maneira superficial da seguinte forma:
correção- o respeito às normas e princípios do idioma;
clareza- a expressão clara e objetiva da idéia;
concisão- a apresentação da idéia usando o menor número possível de palavras;
coesão- expor de forma ordenada as idéias, uma de cada vez;
coerência- a ligação perfeitamente inteligível das partes de um texto com o seu todo;
ênfase- realçar através de mecanismos próprios a idéia apresentada, e finalmente,
argumentação - a exposição dos fundamentos da idéia, de forma a torná-la suscetível
de aceitação.
OBS: Nos textos atuais, normalmente não se utiliza o modelo padrão.
Observe, a seguir, um exemplo de parágrafo padrão.
A leitura proporciona inúmeras vantagens. Uma delas é a ampliação do voca-
bulário, pelos diversificados conceitos que apresenta. Também ocorre a aquisição de
conhecimentos variados, tanto empíricos quanto científicos, dependendo do texto
escolhido. Além disso, é uma fonte de lazer inesgotável, visto que permite ao indivíduo
uma “viagem” ao encantado mundo da fantasia através das personagens que vão
aparecendo. Assim, verifica-se que esse hábito deve ser amplamente estimulado, pois
traz muitos benefícios.
TÍTULO DA UNIDADE 2:
A REDAÇÃO TÉCNICA
19
FORTALEZA – CE
2014
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
• Analisar comparativamente as estruturas e os objetivos de textos literários e
empresariais.
• Analisar e elaborar Currículo e Carta de apresentação.
• Mostrar a importância das correspondências empresariais modernas;
• analisar diferentes tipos de correspondências empresariais modernas;
20
INTRODUÇÃO
Nesta UNIDADE, abordaremos itens necessários ao desenvolvimento do educando,
apresentando-lhe as modernas técnicas de redação e comunicação empresarial, com base
na Nova Ortografia da Língua Portuguesa que entrou em vigor no início de 2009.
Sabe-se que Independentemente da área de atuação, escrever corretamente constitui-
se num requisito imprescindível a qualquer pessoa que deseje alcançar o sucesso
profissional e para alcançarmos esse objetivo, primeiramente, analisaremos textos
empresariais, currículos e cartas de apresentação, e que paralelamente a essa análise,
estudaremos alguns problemas gramaticais pertinentes ao conteúdo desenvolvido.
Nos dias atuais, é do conhecimento de todos que encontramo-nos mergulhados em
um mar de informações, num contínuo e rápido avanço tecnológico o que provoca intensas
mudanças na organização e hábitos do cotidiano social e empresarial. Assim, faz necessário
estarmos sempre bem informados no que diz respeito a normas e técnicas de escrita
empresarial.
Enfim, espera-se que com a leitura desta unidade os alunos possam compreender e
serem capazes de aplicar na prática a Redação Técnica.
1. COMO ELABORAR UM CURRÍCULO E UMA CARTA DE APRESENTAÇÃO
TEXTO LITERÁRIO E TEXTO EMPRESARIAL
21
O texto literário trabalha mais as funções
emotivas e poéticas, o texto empresarial trabalha
as funções referenciais e apelativas.
Tanto o texto literário quanto o
empresarial utilizam linguagem culta, porém com
variantes diferentes. O nível culto, cujo
vocabulário é diferenciado e rico, possui sintaxe
complexa e respeita as normas gramaticais.
Além da linguagem culta, o texto
empresarial também utiliza linguagem técnica, variante do nível culto, cujo vocabulário
específico remete a instrumentos empregados em determinados ofícios ou textos científicos,
apresenta conceitos científicos, transações comerciais, financeiras ou econômicas.
A linguagem empresarial é persuasiva, consiste de palavras simples e curtas, e de
parágrafos breves e fáceis de ler.
Analisadas as diferenças entre texto literário e texto empresarial, conclui-se que, antes
de começar a escrever, há de se definir o objetivo para escolha da linguagem apropriada.
1.1 Redação técnica
Passados os primeiros anos de estudo, sente-se necessidade da prática de
outros gêneros de textos, muito mais ligados ao desempenho de trabalhos monográficos, à
redação comercial e administrativa. Assim, na faculdade o aluno precisa escrever relatórios
de curso, monografias de final de semestre ou de curso, trabalho de pesquisa bibliográfica e
de campo; em diferentes cursos específicos, precisa aprender a redigir relatórios
administrativos, contábeis, de auditoria, cartas, memorandos, ofícios, atas e outros.
Há modalidades de redação técnica que podem ser utilizadas em vários setores
administrativos: oficiais, autárquicos, empresariais, assistenciais, artísticos etc. Há variação
de acordo com normas próprias, mas há elementos que são comuns a todos.
1.2 Conceito de Redação Técnica
Para Almeida (1992: 30), a redação técnica caracteriza-se como tipo de
linguagem escrita regida por princípios de objetividade e de obediência à norma gramatical.
O campo de utilização dessa modalidade de linguagem abrange artigos e teses científicas, e
redação comercial ou administrativa.
22
Os princípios utilizados na linguagem técnica são clareza, a concisão (frases
despojadas de adjetivação e advérbios), a precisão, o tratamento (pronomes). Formalmente,
a redação técnica ainda se preocupa com a estética, englobando elementos como margens,
parágrafos, espaço interlinear, espaço entre parágrafos, divisão do texto em tópicos e
capítulos.
Nesta apostila é utilizada a expressão redação técnica no sentido no sentido
amplo, como aquela que trata não só de textos científicos, como também de textos comerciais,
bancários, oficiais.
1.3 Técnicas de Simplificação Textual
Parece desejável que o redator seja exigente quanto ao excesso de palavras.
Por isso, deverá restringir a redação ao essencial, por exemplo, prefiram-se as
expressões da direita, apresentadas a seguir.
☻ Acusamos o recebimento: recebemos.
☻ Anteriormente citado: Citado.
☻Segue em anexo a esta: anexamos
☻ Sua correspondência datada de: sua carta de... Melhor usar o índice da carta: sua carta DE – 190-98.
☻ Será prontamente atendido: Será atendido.
☻Na expectativa de: esperamos.
☻ Um cheque nominal no valor de: um cheque de...
☻ No decorrer do ano em curso: durante 2012.
☻ O corrente mês de julho: neste mês.
Consideram-se expressões-clichês cabíveis de rejeição total:
☻ Agradecemos-lhe antecipadamente.
☻ Ansiosamente, aguardamos resposta.
☻Pedimos-lhe bondosamente que nos responda às perguntas formuladas.
☻Pela presente acusamos.
☻Lamentamos informar.
☻No devido tempo
☻Rogamos notificar-nos quando do recebimento desta...
☻Rogamos acusar recebimento.
☻Permita-me dizer.
☻Serve esta para inteirá-lo.
23
2. CURRÍCULO E CARTA DE APRESENTAÇÃO
2.1.1 Currículo
Currículo (Curriculum Vitæ) é o documento que, por meio de uma sucinta
relação de informações, dá condições de se avaliar a qualificação de uma pessoa.
A linguagem é extremamente concisa, restringindo-se a uma série de dados
objetivos que são selecionados pelo interessado. Não deve haver qualquer valorização dos
dados por meio de adjetivos, o que será feito pelo destinatário. Deve ser composto por, no
máximo, 2 folhas.
Para facilitar a compreensão, evite abreviar nomes de entidades, escolas,
empresas, órgãos públicos. Não esquecer que, se o curriculum for enviado a empresa ou
entidade do exterior, deverá ser escrito em língua que seja conhecida pela pessoa a que se
destina.
Os dados pessoais, que devem ser sistematicamente organizados e
arquivados, precisam ser atualizados à medida que algum fato novo se der.
A apresentação já é um indício de cuidado e de organização: as partes devem
ser claramente destacadas para facilitar a leitura e dar boa impressão.
COMO ELABORAR UM CURRÍCULO MODERNO
NOME
estado civil residência (rua, bairro)
idade telefone, celular, fax
número de filhos e-mail
OBJETIVO
função ou cargo pretendido ou área de interesse
QUALIFICAÇÕES
Características relevantes ao desenvolvimento da função pretendida
24
Tempo de experiência na área de atuação.
Explorar o marketing pessoal, fluência verbal, capacidade para adquirir
conhecimentos técnicos, liderança de pessoas e grupos, disponibilidades, objetivos
profissionais e outros.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Funções ou cargos exercidos – onde, quando, área, atividades.
Mencione apenas as 3 últimas empresas em que trabalhou, partindo da atual, ou
mais recente.
Mencione o período em que trabalhou nelas.
OBS.
• Resuma a sua experiência profissional, use frases curtas e fortes, evite parágrafos longos
e descrições excessivamente técnicas.
• Destaque os pontos mais promocionais que você possa apresentar logo de início.
• Relate a sua experiência por áreas, setores ou empresas.
• Mencione resultados concretos, não seja modesto demais.
• Não seja repetitivo, nem incoerente.
• Busque fatos de sua vida profissional que comprovem dinamismo, liderança e criatividade.
• Não minta nunca, omita se necessário e não exagere nas informações.
• Mencione outras atividades, não citadas anteriormente, que reforcem seu desempenho
pessoal.
• Caso seja o seu primeiro emprego, mencione estágios- onde, quando, em que área-,
viagens de estudo, visitas técnicas etc.
FORMAÇÃO ESCOLAR
Pós-graduação – mestrado, doutorado ou pós-doutorado.
Nome da Instituição.
Data do término (se concluído)
Superior
Nome da Instituição
Curso (se cursando, em que série)
Data do término (se concluído)
Médio (somente se compatível com o cargo solicitado)
25
CURSOS , PALESTRAS, SIMPÓSIOS
Outros cursos, palestras e simpósios relacionados à atividade que quer exercer.
Mencione o nome do curso, local de realização, período e carga horária.
IDIOMAS
Idioma – grau de conhecimento, fluência.
Caso tenha feito cursos, esse item pode ser mencionado em “Cursos, Palestras,
Simpósios”
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Atividades não relacionadas à área de atuação profissional, mas que tenham
importância para a sua qualificação pessoal (trabalhos com a comunidade, voluntariado,
notícias em jornais, revistas e outros). Cite-as por ordem de importância.
É importante citar seu domínio de informática. Caso tenha feito curso, mencione
no item “Cursos, Palestras, Simpósios”.
Quanto a pretensões salariais, coloque a importância se for exigido.
Cuidados no preparo
• A letra maiúscula não é recomendável, e letras muito pequenas dificultam a leitura.
• Seja objetivo (duas páginas, no máximo), mas procure mostrar que você é o
profissional adequado à vaga oferecida, personalizando documento de acordo com a
empresa.
• Cuidado com a apresentação: o documento deve estar em bom estado, sem erros de
português e perfeitamente legível. Nunca envie xerocópia.
• Não use papel de tamanho fora do comum, e tome cuidado para a margem não ficar
muito estreita. O ideal é papel branco liso, tipo A4, recomendado pela ABNT.
• Evite abreviar os nomes das empresas onde já trabalhou e das escolas onde estudou.
• Números de documentos e filiação são dados de pouca importância no currículo,
interessam quando você for admitido pela empresa.
• Nunca assine o currículo. Encare-o como um “cartão de visitas ampliado”. Caso
queira, redija uma carta de apresentação, ressaltando suas qualidades e seus planos.
26
Como analisar
Os empregadores, em geral, buscam combinação entre as características do
candidato à vaga, as exigências do trabalho e, ainda, em relação à cultura da
empresa. Quanto maior o equilíbrio entre os fatores, maior a chance de ser bem
sucedido na seleção.
Dez itens que são avaliados em currículos
1. O candidato tem outras habilidades pertinentes?
2. Há muitos erros de gramática e/ou digitação?
3. O currículo contém alguma informação que dê idéia da personalidade do
entrevistado?
4. O currículo demonstra a velocidade e direção do progresso da carreira do candidato?
5. Há lapsos de cronologia no currículo?
6. As qualificações são pertinentes com as instituições descritas no currículo?
7. Qual a permanência média do candidato nos empregos?
8. O candidato está fazendo um movimento lógico na carreira?
9. Há evidências de ascensão profissional no currículo?
10. O estilo do currículo indica um candidato bem organizado?
Estabeleça os seus objetivos
Quanto mais direcionados forem os seus objetivos profissionais, melhores
serão as chances de sucesso na procura de um novo emprego. Para isso, identifique
todos os itens que julgar fundamental para alcançar o seu objetivo. Avalie também a
sua situação atual, o que pode melhorar, quais as suas virtudes e defeitos e,
principalmente, o ponto aonde pretende chegar.
Pergunte-se:
1. Ao ler meu currículo, fico feliz com minha descrição?
2. Posso ser contatado em meu atual emprego ou isso pode causar complicações?
3. A linguagem adotada é compreensível mesmo para quem não é da área?
4. Deixei de lado alguma informação pessoal que tenha importância específica para meu
currículo?
5. As informações pessoais e profissionais que escolhi passam uma impressão
satisfatória e fiel à realidade?
27
2.1.2 CARTA DE APRESENTAÇÂO
A carta de apresentação é o espaço que você tem para fazer seu marketing
pessoal, mostrar quem é você, ressaltar suas experiências e qualidades que podem
fazer a diferença na empresa". (Alessandra Luchini Perez, Consultora da seção
Executivos da Career Center)
Estética
• Papel branco
• Folha A4 ou em um papel-carta menor (17,8cm x 25,4cm).
• Personalizar com nome, cargo, empresa.
• Utilizar um processador de texto como uma impressora de jato de tinta ou a laser.
Motivar o leitor.
• Comunicar-se rapidamente.
Estrutura
A carta de apresentação pode seguir a estrutura abaixo:
• Primeiro parágrafo : prender a atenção.
• Segundo parágrafo : dizer o que pretende fazer na empresa.
• Terceiro parágrafo: extraia o que há de melhor no seu currículo.
• Fechamento : colocar-se à disposição, agradecer.
Veja um exemplo:
(http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/curriculo/elaborar/cartaapresentac
ao.shtm)
São Paulo, 19 de julho de 2003.
Sr.AugustoValente
Diretor
Interforma Assessoria Empresarial Ltda.
Prezado Sr. Augusto,
28
Sou executivo de Assuntos Corporativos e Comunicação Empresarial com carreira
em escritórios de advocacia e no Banco Banespa, onde adquiri sólida experiência em
relações com a imprensa, clientes, órgãos de defesa do consumidor, gestão de
produtos, suporte a desenvolvimento de agências e postos de serviços, análise de
concorrência, formação e liderança de equipes, interface entre banco e empresas
seguradoras e de cartões de crédito e áreas administrativas. Graduado em Ciências
Jurídicas e Sociais, tenho pós-graduação em Jornalismo.
Visando a posições em empresas suas clientes, encaminho meu currículo e
estarei à sua disposição para um contato pessoal e informações adicionais sobre
minha carreira.
Atenciosamente,
Jonas Pereira Caetano
Ao enviar uma carta, devemos endereçá-la utilizando o pronome de tratamento
adequado ao destinatário.
Seguem os pronomes de tratamento mais utilizados na comunicação
empresarial.
3. PRONOMES DE TRATAMENTO
3.1. AUTORIDADES DE ESTADO
Civis
Pronome de
tratamento
Abreviatura Usado para
Vossa
Excelência
V. Ex.a Presidente da República,
Senadores da República, Ministro de
Estado, Governadores, Deputados
Federais e Estaduais, Prefeitos,
Embaixadores, Vereadores, Cônsules,
29
Chefes das Casas Civis e Casas
Militares
Vossa
Magnificência
V. M. Reitores de Universidade
Vossa
Senhoria
V. S.ª Diretores de Autarquias
Federais, Estaduais e Municipais
Judiciárias
Pronome de
tratamento
Abreviatura Usado para
Vossa
Excelência
V. Ex.a Desembargador da Justiça,
curador, promotor
Meritíssimo
Juiz
M. Juiz Juízes de Direito
Militares
Pronome de
tratamento
Abreviatura Usado para
Vossa
Excelência
V. Ex.a Oficiais generais (até
coronéis)
Vossa
Senhoria
V. S.a Outras patentes militares
3.2. AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
Pronome de
tratamento
Abreviatura Usado para
30
Vossa
Santidade
V. S. Papa
Vossa
Eminência
Reverendíssima
V. Em.ª
Revm.ª
Cardeais, arcebispos e
bispos
Vossa
Reverendíssima
V. Revmª Abades, superiores de
conventos, outras autoridades
eclesiásticas e sacerdotes em geral
4. AUTORIDADES MONÁRQUICAS
Pronome de
tratamento
Abreviatura Usado para
Vossa
Majestade
V. M. Reis e Imperadores
Vossa Alteza V. A. Príncipes
5. OUTROS TÍTULOS
Pronome de
tratamento
Abreviatura Usado para
Vossa
Senhoria
V. S.ª Dom
Doutor Dr. Doutor
Comendador Com. Comendador
Professor Prof. Professor
6. DOCUMENTOS EMPRESARIAIS: A CORRESPONDÊNCIA EMPRESARIAL
MODERNA
31
As mudanças mais importantes nos documentos empresariais relacionam-se ao
estilo da linguagem e à disposição dos elementos:
� Década de 60
Estilo: PROLIXO – uso e abuso de vocabulário mais sofisticado, clichês,
subterfúgios.
Disposição dos elementos: DENTEADO – com espaços na margem esquerda
e na abertura dos parágrafos.
� Década de 90
Estilo: OBJETIVO – apresentação das informações necessárias com clareza.
Disposição dos elementos: BLOCO – uma única margem vertical do lado
esquerdo.
6.1 MEMORANDO OU COMUNICAÇÃO INTERNA
6.1.1 Definição:
O memorando é um aviso por escrito de caráter interno e administrativo, uma vez
que estabelece a comunicação entre as unidades, departamentos ou setores de uma mesma
empresa, instituição, órgão, podendo se encontrar, hierarquicamente, em níveis diferentes ou
semelhantes.
6.1.2 Finalidades:
Complementar uma correspondência anteriormente enviada, expor projetos e
idéias, apresentar novas diretrizes, dentre outras.
6.1.3 Características:
É uma carta de tramitação rápida, simples e eficaz, sem se prender a burocracias
iminentes.
6.1.4 Linguagem:
Formal; discurso claro, objetivo e preciso.
6.1.5 ESTRUTURA:
Timbre: Identifica o setor ou unidade da instituição que expede o documento.
Compõe-se juntamente com a logomarca ou o selo do órgão.
Índice: Tipo do memorando, seguido da sigla da unidade expedidora e do número
seqüencial do documento.
32
Data: Tradicionalmente, a data era disposta na mesma linha do índice, com
alinhamento à direita. O uso do computador, porém, tornou essa disposição um procedimento
mais demorado. Colocar a data uma linha abaixo simplifica a tarefa.
Destinatário: Identifica a unidade ou setor da instituição para a qual se dirige o
documento.
Assunto: Corresponde à matéria de que trata o memorando.
Vocativo: Invoca o destinatário e é seguido de vírgula.
Comunicação: É o conteúdo do memorando. Evitem-se, por desnecessárias,
linhas em branco entre os parágrafos, que devem ser numerados a partir do segundo. Deve-
se sempre mencionar, de forma clara, o assunto do documento.
Fecho: Consiste no arremate da comunicação, com a saudação do destinatário.
As expressões ora consagradas para o fecho dos memorandos são Respeitosamente (para
autoridades de hierarquia superior) e Atenciosamente (para autoridades de mesma ou inferior
hierarquia).
Assinatura: É o campo formado do conjunto assinatura,nome e cargo do
emitente.
6.1.6 TIPOS DE MEMORANDOS
� SINTÉTICO: Para comunicações mais rotineiras; elaborado em meia folha de papel
A4, já impresso.
� EXTENSO: Para esclarecimentos e informações mais detalhadas.
MODELO DE MEMORANDO:
33
Timbre da Empresa
Memorando Interno Diret. Nº 03/09
Fortaleza, 8 de maio de 2010.
Ao Sr. Chefe de Recursos Humanos
Assunto: Desligamento de funcionário
Com base na determinação do próprio funcionário Luciano da Silva,
comunicamos que o mesmo foi desligado, hoje, deste departamento e, portanto, está
sob orientação dos senhores para as tramitações legais.
Atenciosamente,
(assinatura)
(nome)
(cargo)
6.2 CARTA COMERCIAL
6.2.1 DEFINIÇÃO DE CARTA COMERCIAL
A carta comercial é um meio de comunicação muito utilizado na indústria e no
comércio, tem por o objetivo iniciar, manter e encerrar transações. Comunicar-se
adequadamente e com simplicidade são requisitos essenciais para uma boa carta comercial.
É a comunicação escrita, acondicionada em envelope (ou semelhante) e
endereçada a uma ou várias pessoas, enviada pelo correio. Ultimamente cartas comerciais
também são enviadas por fax ou e-mail.
A carta comercial, também chamada de correspondência técnica, é um
documento com objetivo de se fazer uma comunicação comercial, empresarial.
6.2.2 QUANDO USAR CARTA COMERCIAL
Quando houver uma comunicação comercial e empresarial.
6.2.3 PARA QUE SERVE CARTA COMERCIAL
Ela serve para abordar questões relativas à relação comercial entre as
empresas, entre o cliente e a empresa etc.
34
A carta comercial tem função de informar, persuadir e solicitar informações.
6.2.4 SUAS CARACTERÍSTICAS COMUNS SÃO:
� Clareza: o texto deve ser objetivo, evitando múltiplas interpretações, não prejudicando os
negócios.
� Estética: O texto deverá estar organizado dentro da sua estruturação. Não poderá haver
rasuras no papel.
� Linguagem: Seja conciso e objetivo: coloque as informações necessárias, e não
utilizando de recursos estilísticos. Não faça uso da subjetividade e sentimentalismo.
Escreva a norma culta da língua.
OBS.: É importante que haja correção, evitando gerar desentendimento entre as
partes e evitando certos prejuízos financeiros.
6.3 ESTRUTURA DE UMA CARTA COMERCIAL
1) Local e data
2) Destinatário
3) Vocativo
4) Contexto ou assunto
5) Despedida
6) Assinatura
Orientações de formatação:
I. Entre “local e data” e “ destinatário” pule 5 linhas.
II. Entre “destinatário” e “ vocativo” pule 3 linhas.
III. Entre “vocativo” e “ assunto” pule 3 linhas.
IV. Entre “assunto” e “despedida” pule 2 linhas.
V. Entre “despedida” e “assinatura” pule 3, linhas.
6.3.1 A LINGUAGEM DEVE SER:
� Simples, evitando-se preocupação com enfeites literários.
� Atual, isto é, inteligível à época presente.
� Precisa, a saber, própria, específica, objetiva.
� Correta, com exata observância das normas gramaticais.
� Concisa, informando com economia de palavras.
� Impessoal, com o máximo de objetividade, pois a carta comercial não é lugar
adequado para manifestações subjetivas e sentimentais.
6.4 ELABORANDO UMA CARTA COMERCIAL
1° Passo: O papel deve ter o timbre e/ou cabeçalho, com as informações
necessárias (nome, endereço, logotipo da empresa). Normalmente, já vem impresso.
2° Passo: Coloque o nome da localidade e data à esquerda e abaixo do timbre.
Coloque vírgula depois do nome da cidade. O mês deve vir em letra minúscula, o ano deve
vir junto (2011), sem ponto ou espaço. Use ponto final após a data.
3°Passo: Escreva o nome e endereço do destinatário à esquerda e abaixo da
localidade e data.
4° Passo: Coloque um vocativo impessoal: Prezado(s) Senhor (Senhores), Caro
cliente. Senhor diretor, Senhor Gerente, etc.
5° Passo: Inicie o texto fazendo referência ao assunto, tais como: “Com relação
a...”, “Em atenção à carta enviada...”, “Em atenção ao anúncio publicado...”, “Atendendo à
solicitação...”, “Em cumprimento a...”, “Com relação ao pedido...”, “Solicito que...”,
“Confirmamos o recebimento”, dentre outras.
Observação: Evite iniciar com “Através desta”, “Solicito através desta”, “Pela
presente” e similares, pois são expressões pleonásticas, uma vez que está claro que o meio
de comunicação adotado é a carta.
6° Passo: Exponha o texto, como dito anteriormente, de forma clara e objetiva.
Podem-se fazer abreviações do pronome de tratamento ao referir-se ao destinatário: V.Sª.;
V.Exa.;Exmo.;Sr.; etc.
7° Passo: Corresponde ao fecho da carta, o qual é o encerramento da mesma.
Despeça-se em tom amigável: Cordialmente, Atenciosamente, Respeitosamente, Com
elevado apreço, Saudações cordiais, etc.
Observação: Evite terminar a carta anunciando tal fato (Termino esta) ou de
forma muito direta (Sem mais para o momento, despeço-me).
6.5 A IMPORTÂNCIA DA CARTA COMERCIAL
� Pode servir como fechamento de negócios;
� Criar uma imagem positiva da empresa;
� Pode servir como um meio de propagação de propaganda, lançamento de produtos e
serviços.
8.1 Espécies-
8.1.2 – Particular – Trocadas entre particulares. Os assuntos são íntimos,
pessoais.
8.1.3 – Bancária – Estoca assunto relacionado á vida bancária.
8.1.4 – Comercial - Ocupa-se de transação comercial ou industrial.
8.1.5 – Oficial – Tem origem no serviço público, civil ou militar.
6.6 ESTILOS DE CARTA COMERCIAL
a)Estilo endentado ou semibloco;
b)Estilo bloco;
c)Estilo bloco compacto ou cheio.
6.6.1 E-MAIL COMERCIAL
Ao se redigir um e-mail comercial devem-se levar em consideração todos os
aspectos utilizados de uma carta comercial, inclusive os aspectos estruturais. Deve haver
clareza, simplicidade, coerência e coesão em ter as idéias
6.7 MODELO DE UMA CARTA COMERCIAL
6.8 TIPOS DE CARTA COMERCIAL
� AVISO PRÉVIO
� TÉRMINO DE CONTRATO DE
EXPERIÊNCIA
� ATESTADO DE TRABALHO
EX: DE CARTA COMERCIAL
PAPEL TIMBRADO
Para (destinatário / empresa)
Atenção a (pessoa ou departamento)
Assunto (do que se trata esta comunicação)
Prezados Senhores,
Somos uma empresa de representações e temos em nosso quadro apenas
profissionais altamente capacitados na área de informática e desenvolvimento de softwares, motivo
pelo qual manifestamos nosso interesse em representá-los, com exclusividade, na cidade de (informar).
Caso haja interesse por parte de sua empresa, colocamo-nos à disposição para
novos contatos, em que possamos detalhar nossa proposta.
Agradecemos antecipadamente a atenção.
Atenciosamente,
(assinatura)
Sua Empresa
Seu Nome - Seu Cargo
CONCLUSÃO
Hoje em dia, as organizações também precisam contar com o sucesso na
comunicação escrita, que de acordo com Dias (2004), vincula-se, também, à necessidade da
organização seguir um mesmo padrão. A uniformização dos textos é um dos fatores que pode
facilitar o entendimento do receptor.
Nesse sentido, seria interessante que cada empresa disponibilizasse um Manual de
Redação para auxiliar seus colaboradores, responsáveis pela elaboração de
correspondências com as características fundamentais da redação moderna, possibilitando,
ainda, os ajustes gramaticais que se fizerem necessários.
Dessa forma, neste novo cenário empresarial, vimos que uma redação inadequada,
que apresente incorreções contextuais, ortográficas e gramaticais, fará com que os
documentos e as correspondências percam sua eficácia; poderão ocorrer mal-entendidos,
principalmente, os objetivos deixarão de ser alcançados.
Enfim, ao concluir esta Unidade, pode-se perceber a real importância da escrita na
comunicação organizacional e seu papel fundamental para uma comunicação mais eficaz.
FACULDADE ATENEU - FATE
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO OFICIAL
TÍTULO DA UNIDADE 3:
A APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE LEITURA NA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
FORTALEZA – CE
2013
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
• Mostrar aos alunos a importância das técnicas de leitura para produção de textos.
• Compreender a diferença entre resumo, resenha e fichamento.
• Analisar e elaborar Artigos Científicos e monografias.
• Ter conhecimento das normas da ABNT
INTRODUÇÃO
A riqueza desta unidade está centrada exatamente na aplicação das técnicas
de leitura na elaboração de trabalhos acadêmicos. É bem verdade que durante toda
a vida acadêmica do educando, assim como a sua vida profissional está voltada para
a leitura e a escrita.
Por isso, ao longo da leitura desta, se faz necessário sua atenção nas três
técnicas citadas, são elas: resumo, resenha e fichamento. O educando que consegue
aprender a usá-las como ferramentas de estudo, não só terá êxito em sua visa
acadêmica como será um excelente escritor.
Aqui também seremos capazes de formatar e compreender como se constrói
um trabalho acadêmico.
Então, antes de iniciar o estudo desta unidade, concentre-se e leia com
bastante atenção cada objetivo dela, pois você encontrará uma grande riqueza neste
material que o acompanhará durante toda sua vida acadêmica.
TÉCNICAS DE LEITURA - RESUMO, RESENHA, FICHAMENTO, ETC
1.A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
Em muitas situações de estudo, o estudante fracassa porque sua leitura não é
eficiente. A leitura é um dos principais canais de aquisição de informação,
especificamente na Universidade.
Por isso antes de iniciar o estudo de um texto, esteja certo de que compreendeu
qual é seu objetivo. Pergunte-se que informação terá que encontrar e por que
encontrá-la, ou que uso fará dela. Em alguns casos, a colocação dos problemas pode
ser difícil; mas você pode sempre se perguntar pelo menos: qual a relação deste tópico
com a unidade que eu estou estudando? Qual a relação deste tópico com outras
unidades que eu já estudei?
O bom leitor não lê palavra por palavra: ele lê conjunto de palavras que
constituem unidades de pensamento. Essas unidades de pensamento são naturais
para a compreensão de significados. Uma unidade de pensamento pode ser
constituída de uma ou mais frases. Você percebe um conjunto de palavras ou de
frases como uma unidade de pensamento em função desse conjunto formar um todo
significativo, isto é, uma idéia.
1.1.1 É importante compreender bem o material lido
Muitos estudantes desperdiçam grande parte do tempo lendo materiais cujo
significado não está bastante claro para eles. As pesquisas provam que há diferença
no nível de aprendizagem de material significativo e pouco significativo. Por exemplo:
um indivíduo foi capaz de aprender 200 sílabas sem sentido em 95 minutos e 200
palavras em poesia em 10 minutos. Esses resultados mostram os extremos onde
poesia (material bem significativo) pode ser aprendido na décima parte do tempo que
é requerido para aprender o mesmo número de sílabas sem sentido.
Esteja certo de que você compreende o material de leitura. Para isso, tente
descobrir as relações entre o que você está tentando aprender e o que você já sabe.
Traduza as passagens difíceis para sua própria linguagem (se preciso, use o
dicionário, a enciclopédia. Veja LER: GLOSSÁRIO, mais adiante). Tente explicar o
texto para você mesmo e para as outras pessoas: ao tentar explicar algo para outra
pessoa, você descobrirá em que pontos sua compreensão está falha e poderá se
concentrar mais nos pontos fracos.
1.1.2 Ler: grifar e anotar nas margens
Quando observamos os livros de texto e as notas de aula dos alunos,
verificamos que poucos deles descobriram a força e a riqueza do grifo. Alguns grifam
demais, outros praticamente nada, e outros ainda de modo impróprio.
Freqüentemente encontramos capítulos inteiros onde a maior parte do material está
grifada; o grifo feito com exagero perde muito do seu valor potencial. O processo
mecânico de grifar pode ajudar na concentração; mas, na realidade, isso é apenas um
pouco mais útil do que seguir a linha com o dedo. Grifar deve ser um processo
seletivo e de resumo.
1.1.2.1 Grifando de maneira seletiva e não mecanicamente
O grifo deve ser feito com dois objetivos em mente: primeiro, deve ser uma
ajuda para você entender e organizar a matéria; segundo, um auxílio para revisão.
Para que o material grifado possa ser útil para a revisão, é preciso que seja
por si mesmo significativo. Os detalhes precisam estar relacionados uns com os outros
e se enquadrar bem ao tópico principal em que estão incluídos. O material grifado de
modo apropriado, resume para a revisão posterior (ou mesmo para fazer um resumo
escrito daquele texto) as principais idéias, os detalhes importantes, os termos técnicos
e as definições.
1.1.2.2 Grifando eficientemente
Se você quer que o grifo seja eficiente, então é necessário que seja feito de
acordo com um plano. Tente, por exemplo, o plano seguinte, que tem sido empregado
com êxito por muitos:
a) Faça uma leitura do material sem grifar nada (só ler): você terá uma visão
global dele;
b) Na segunda leitura, é que você deverá começar a grifar o texto, usando
a seguinte técnica: identifique, em cada parágrafo, quais as questões que seguem as
sequências dos tópicos e tente respondê-las enquanto lê ( em outras palavras: faça
um levantamento das possíveis perguntas em que o trecho lido serve como respostas.
Quando se estuda, durante uma leitura deve-se prever as questões que aquele trecho
pode resultar). Quando encontrar idéias ou detalhes importantes que ou respondem
as questões, ou estejam relacionadas com ela, coloque um sinal claro na margem.
Quando terminar o parágrafo, volte a olhar os itens que marcou. Se ainda achar que
as ideias ou os detalhes são importantes, então grife-os.
1.1.2.3 Usando as margens do texto para fazer apontamentos
A combinação do grifo com as anotações nas margens é mais eficiente do que
os simples grifo; isso obriga-o a reformular o material do texto com as suas próprias
palavras, a resumi-lo e a dispô-lo sob uma forma mais conveniente para posterior
estudo, revisão, resumo escrito, resenha ou fichamento.
1.1.2.4 O que anotar nas margens
Antes de grifar o texto, você identificou as perguntas que se podem extrair dele.
Seria útil que você as escrevesse nas margens; para mais tarde fazer uma revisão
rápida , ou um resumo escrito, ou uma resenha, ou um fichamento do que leu, você
terá as principais perguntas do texto escrita nas margens e suas respectivas respostas
grifadas nele.
Outra possibilidade é você redigir nas margens também as respostas; assim,
você terá a oportunidade de traduzir para suas próprias palavras as idéias centrais do
texto, garantindo que elas estão realmente bem compreendidas.
Algumas pessoas também encontram utilidade em resumir em uma ou
duas palavras o assunto central em cada parágrafo.
1.2 LER: FAZER RESUMO
Fazer resumos é uma técnica de estudo de grande utilidade para você
a) compreender um texto lido;
b) memorizá-lo;
c) posteriormente, revê-lo.
1) Você conhece algumas indicações a respeito de como fazer um resumo?
As indicações dadas até aqui: você começou situando a leitura dentro de um
contexto (o que o texto que leio tem a ver com o que estou estudando?); depois, leu,
não mecanicamente, mas procurando idéias e a compreensão do seu sentido; você
extraiu conceitos para organizar um glossário (veja mais adiante); você grifou e fez
anotações nas margens. Esses passos são necessários para se fazer um
resumo, uma resenha, ou um fichamento. Na verdade, eles já estarão praticamente
prontos se esses passos forem seguidos: basta, em seguida, num papel à parte,
usando tudo isso que você já fez, elabore para cada parágrafo uma única frase (tópico
frasal) que contenha a idéia central nele desenvolvida, escrita com suas palavras.
Além disso, essas idéias principais devem ser inter-relacionadas, de maneira a sugerir
a seqüência que o texto original oferecia.
O resumo do texto é uma síntese das idéias e não das palavras do texto. Não
se trata de uma “miniaturização” do texto, mas uma síntese fiel das idéias do autor.
1.3 LER: FAZER GLOSSÁRIO
Um dos sinais indicadores de que você domina um determinado assunto é a
extensão do seu vocabulário. Um vocabulário de trabalho pode ser um ótimo
instrumento que o ajuda a ler mais depressa e a compreender as idéias do texto. Veja
que há termos com significados diferentes para a linguagem científica, a popular, a
literária, etc; você precisa identificar o sentido preciso dos termos dentro do contexto
lingüístico de sua leitura.
a) Como um glossário se compõe?
O glossário referente a um texto compõe-se dos conceitos mais importantes
desse texto. Constitui-se numa lista de palavras-chaves, acompanhadas pelas suas
respectivas definições; a organização é semelhante à de um dicionário e essas
definições devem ser claras, concisas, precisas e objetivas.
b) Extraindo conceitos de um texto
Como já visto, um texto é formado por um encadeamento de idéias, expressas
por frases ou parágrafos que representam unidades de pensamento; cada uma
dessas idéias é representada por uma palavra: um CONCEITO.
Ao elaborar um glossário, você poder começar fazendo um levantamento
dessas palavras-chaves que expressam as principais idéias do texto; a seguir, procure
escrever como cada uma delas pode ser conceituada segundo o contexto da leitura;
pode ser que você não possa conceituá-la com base no texto, devendo recorrer a um
dicionário especializado ou a uma enciclopédia.
Obs: É muito comum, antes de um resumo ou de uma resenha, colocar
quais são as palavras chaves do texto que compõe uma obra: só as palavras, sem
colocar ao seu lado seus significados. Quando se coloca a lista das palavras-
chaves acompanhadas de seus respectivos significados (conceito), tem-se um
glossário.
1.4 RESUMO
É a apresentação concisa e frequentemente seletiva do texto,
destacando-se os elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais
idéias do autor da obra.
A Norma NBR 6028, da Associação Brasileira de Normas Técnicas,
define resumo como "apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto". Uma
apresentação sucinta, compacta, dos pontos mais importantes de um texto.
Esta definição pode, no entanto, ser melhorada: resumo é uma
apresentação sintética e seletiva das idéias de um texto, ressaltando a progressão e
a articulação delas. Nele devem aparecer as principais idéias do autor do texto.
1.5 RESENHA
Tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e
opiniões; inclui julgamento de valor; comparação com outras obras da mesma área e
avaliação da relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero, por isso
normalmente a resenha é uma tarefa para especialistas no assunto, como professores
de determinada área.
Segundo Andrade (1997), resenha é um relato minucioso das propriedades
de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui
variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente,
descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do
autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada.
1.5.1 Estrutura
A resenha deve ser escrita em terceira pessoa, implicando em certa
neutralidade, o que é limitado, porque na seleção e organização do texto já ocorre
intenção de quem escreve.
1.5.2 Elementos de Identificação
Uma resenha deve conter os seguintes elementos:
* Autor; * Título; * Local da Publicação;
* Editora; * Data; * Edição;
* Tamanho; * Autoria; * Resumo;
* Tipo de Livro; * Bibliografia; * Apreciação.
1.5.3 Os tipos de resenhas existentes
Existem 4 tipos de resenha, resenha acadêmica, resenha crítica, resenha temática, e
resenha descritiva.
Passos para se fazer uma resenha temática:
Passo 1: Apresente o tema: Diga a quem vai ler sua resenha, quais os motivos para
você ter escolhido tal assunto.
Passo 2: Resuma os textos: Use sempre um parágrafo para cada texto, comente logo
no inicio, quem é o autor do assunto.
Passo 3: Conclua: Agora que você falou sobre cada texto, opine, e tire suas próprias
conclusões sobre o assunto.
Passo 4: Mostre as fontes: Insira as referências bibliográficas do assunto que você
fez a resenha
Passo 5: Assine e identifique-se: Escreva seu nome, e uma pequena descrição sobre
o assunto tratado na resenha, por exemplo: “Possíveis soluções para amenizar o
aquecimento global.”
Obs.: A resenha exige capacidade de síntese, objetividade, relativa
maturidade intelectual, domínio do assunto abordado na obra, sobriedade e, como em
todo texto dissertativo, argumentação eficiente, que é resultado dos requisitos
anteriores.
1.5 DIFERENÇA ENTRE RESUMO E RESENHA
A diferença entre resumo e resenha é muito pouca. Uma resenha deve ser
feita com base em algo que você leu, podendo colocar suas opiniões próprias no meio
da resenha de forma crítica. Resumo nada mais é do que uma diminuição de um texto
ou de algum assunto abordado, nunca perdendo o foco do assunto principal.
O resumo é a apresentação concisa e seletiva do texto, destacando-se os
elementos mais importantes, as principais idéias do autor da obra. Um resumo
analítico deve conter as principais informações apresentadas no texto, dispensando a
leitura da obra completa.
Já a resenha é uma apreciação crítica sobre uma obra, consistindo na
leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito valorativo sobre o texto
resenhado. Além de apresentar uma síntese das idéias fundamentais da obra, a
resenha visa também incentivar (ou não) a leitura do texto comentado.
A resenha, portanto, resume e avalia criticamente (positiva ou
negativamente) um livro, devendo apresentar, descrever, avaliar e recomendar (ou
não) o livro. Ela é composta por referências sobre o livro, o autor, o conteúdo, a
organização, avaliando a importância e relevância da obra para a área de
conhecimento, suas contribuições e inovações.
Na elaboração de uma resenha deverão ser tidos em conta os seguintes
elementos e perguntas:
1. Contextualização do autor e a obra 2. Reconhecimento da Pergunta, Hipótese ou Abordagem Empírica do texto
analisado 3. A construção do texto usa falseamento ou verificação; ou não faz referencia a
fatos empíricos 4. Que motivos teria o autor para afirmar o que afirma? 5. O argumento é convincente?
1.6 FICHAMENTO
É o registro catalogado, em fichas ou em folhas, de uma obra. No fichamento,
a obra é resumida ao essencial:cada capítulo corresponde a uma ficha e, cada
parágrafo, a uma frase.
As informações aqui contidas são padronizadas. Qualquer exigência que façam
a você que não foi citada aqui será decorrente de estilos pessoais as atividades de
leitura e de elaboração de resumos, de resenhas e de fichamentos.
Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos
cursos de graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de
organização metodológica, ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte
intrínseca da formação técnica ou científica do estudante. Os trabalhos, desde então,
segundo o autor, dependerão “principalmente de seus objetivos e de natureza do
próprio objeto abordado, assim como em função de exigências específicas de cada
área do saber humano” (SEVERINO 2002 p. 129).
O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto.
O trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos
trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento.
De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura:
cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, o título, o local
de publicação, a editora e o ano da publicação. Existem três tipos básicos de
fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o
fichamento de citações. Cada professor pode seguir um modelo de fichamento, tendo
em vista, que não existe um modelo pronto e/ou determinado. Assim sendo, os
modelos apresentados são sugestões.
1.6.1 MODELO DE FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação
direta, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na
redação do trabalho.
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo
capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São
Paulo: brasiliense, 1993.
“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a
abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher
e a instauração da República” (p.30)
“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa
de honra” (p. 132)
“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)
1.6.2 MODELO DE FICHAMENTO DE RESUMO OU CONTEÚDO
É uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas
próprias palavras a interpretação do que foi dito.
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segundo
capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil.
São Paulo: brasiliense, 1993.
O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência
nos movimentos feministas, como relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia
(1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da
Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por
creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.
1.6.3 MODELO DE FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO
É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra
inteira ou parte dela.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil.
São Paulo: brasiliense, 1993.
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora
utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos.
A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição
feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo s
processo de lutas e conquistas da mulher. (Por Marina Cabral da Silva )
2 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS
2. Elementos Pré-textuais
São classificados como pré-textuais os elementos que antecedem
o texto. No caso dos trabalhos acadêmicos, os elementos pré-textuais são: a capa, a
folha de rosto e o sumário.
2.1 Capa
A capa tem a função de identificar o trabalho, o autor, a instituição a qual
está vinculado e a época em que foi feito. Deve constar as seguintes informações,
nesta ordem:
a) nome da Faculdade; b) curso; c) autor d) título do trabalho; e) local e f) data
FACULDADE ATENEU – FATE
Curso de Graduação em Educação
Competências e Habilidades do Docente de Nível Superior
Silvia Leticia M. de Abreu
Fortaleza – Ceará
2013
2.2 Folha de rosto
Segundo a ABNT, folha de rosto é a página que contém os elementos
essenciais à identificação da obra. Deve incluir, além dos elementos constantes da
capa, outros que forneçam informações mais detalhadas sobre o trabalho. A folha de
rosto, embora considerada a primeira página do trabalho, não recebe numeração.
Nela devem constar os seguintes elementos, nesta ordem:
a) Logo marca da Faculdade b) autor; c) título; d) nota indicando a natureza acadêmica do trabalho, além da unidade de ensino,
instituição em que será apresentado e o nome do orientador; e) local; f) data e g) Ficha catalográfica (verso da folha de rosto)
FACULDADE ATENEU – FATE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
SILVIA LETICIA M. DE ABREU
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO
DOCENTE DE NÍVEL SUPERIOR
Monografia apresentada como requisito parcial para
a obtenção do título do grau de licenciatura em
Pedagogia, do Curso de Pedagogia da Faculdade
Ateneu - FATE, sob a orientação do
profº........................
Fortaleza – Ceará
2013
2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO
É a folha que apresenta os dados que comprovam que a monografia foi
examinada e aprovada pelo orientador e os examinadores.
2.4 DEDICATÓRIA
Folha onde
o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. Elemento opcional, colocado após a folha
de aprovação.
2.5 AGRADECIMENTOS
É opcional, colocado após a dedicatória. Serve para nomear as pessoas às
quais se deve gratidão, em função de algum tipo de colaboração para a investigação. Em
geral, constam os nomes dos orientadores da monografia, colaboradores, categoria de
pessoas entrevistadas, familiares etc.
2.6 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA
Elemento obrigatório é o resumo da investigação, destacando as partes mais
relevantes, tais como: o problema, os procedimentos utilizados, as hipóteses e o principal
resultado alcançado. Apresenta uma sinopse para o leitor da pesquisa realizada. Não pode
ultrapassar 250(duzentas e cinquenta) palavras, seguido logo abaixo, das palavras
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores. É feito em
um único parágrafo.
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo avaliar a condição da população de
idosos da baixa renda, no aspecto da incidência da doença, estabelecendo uma
propedêutica adequada para o diagnóstico e tratamento. Para tanto, foram avaliados
70 idosos, na Unidade Básica de Saúde da Família Aída Santos e Silva, divididos em
grupos de 60 a 70 anos de idade, 71 a 80 e acima de 80 anos, no período de fevereiro
a maio de 2003. A pesquisa foi realizada através de uma avaliação do quadro clínico,
seguido por um exame físico básico, exames complementares disponíveis pelo SUS e
aplicação de questionários, onde foram levantadas informações sobre o estado mental,
cognitivo, de orientação temporal e espacial de cada paciente. Por fim, foram avaliadas:
a memória imediata, a memória de evocação, a capacidade de raciocínio, o julgamento,
a atenção a cálculos e linguagem, a alteração do humor e do comportamento.
Palavras-chave: Idoso baixa renda; Idoso-estado mental; Idoso-
comportamental
2.7 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
Elemento obrigatório com as mesmas características do resumo em
língua vernácula. Digitado em folha separada em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em
francês Résumè, por exemplo. Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo
do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores na língua.
ABSTRACT
The objective of this study was to evaluate the condition of low-income
elderly population against the incidence of the disease, and establish adequate
propaedeutics for diagnosis and management. For that, 70 aged patients ware
evaluated at Aída Santos e Silva Basic Family Healthcare Unit, which were divided
into age groups of 60-7- years, 71-8- years, and above 80 years, in the period of
February-may 2003. The study included the evaluation of their clinical condition
followed by a basic physical examination, complementary examinations available
at SUS, and application of questionnaires, where information on the mental,
cognitive, and temporal and spatial orientation condition of each patient were
collected. Finally, the following was evaluated: immediate memory, reasoning
power, judgment, attention to calculation and language, and mood and behavior
changes.
Keywords: low income of elderly
2.8 Sumário
O sumário consiste na enumeração das principais seções e subseções
do trabalho na mesma ordem e forma gráfica em que aparecem no texto. A norma
NB85 da ABNT detalha as especificações para a apresentação do sumário.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................01
2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................03
2.1 A doença de Alzheimer ....................................05
2.2 Histórico............................................................08
2.3 Incidência e prevalência...................................15
2.4 Fisiopatologia....................................................18
3. MATERIAL E MÉTODO............................................20
3.1 População ...................................................... 21
3.2 Amostragem.....................................................22
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................24
4.1 Diagnóstico.......................................................25
4.2 Propedêutica e tratamento.............................26
5. CONCLUSÕES.........................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................. 28
ANEXOS.................................................................... 29
3 ELEMENTOS TEXTUAIS
O conjunto formado por elementos textuais é chamado de texto. Os elementos
textuais são a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Caso se decida numerar essas
seções e suas subseções, pode-se empregar a seguinte regra:
- As seções primárias são numeradas com algarismos arábicos (esses algarismos
devem preceder o título da seção. A numeração deve começar pelo número 1 e prosseguir
utilizando números inteiros consecutivos);
- As seções secundárias são numeradas também com algarismos arábicos (o
indicativo de cada seção secundária, porém, deve ser constituído do indicativo da seção
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído de acordo com a numeração
dessa seção. Separam-se os indicativos por um ponto).
3.1 Introdução
A introdução tem a função de situar o leitor no contexto do tema pesquisado.
Para tanto, deve apresentar um breve resumo dos objetivos do trabalho expondo
antecedentes, tendências, pontos críticos, modo de tratar o assunto, justificativas e questões
a serem respondidas, tomando-se o cuidado de não antecipar as conclusões e/ou
recomendações contidas ou decorrentes do estudo. Escrever uma boa introdução representa
um grande desafio intelectual, pois exige considerável esforço de síntese.
Exemplo:
A educação caminha a passos largos, ampliando o conhecimento humano e
valorizando o capital intelectual, fato este que está levando os mesmos a uma
contextualização do futuro.
Surge um novo paradigma educacional, transformando a escola num ambiente
criado para uma aprendizagem rica em recursos didáticos. Neste cenário surge o aluno diante
da construção do conhecimento através da mediação do professor, transformando o saber
ensinar em saber aprender.
A informática está entrando na educação pela necessidade de se transpor as
fronteiras do educar convencional. Colocar-se como educador deste processo informatizado
é conscientizar-se da importância do seu papel, sabedor de que não é ele quem deve indicar
o que é próprio de cada educando.
A introdução do computador no ambiente escolar é hoje uma necessidade para o
crescimento de uma nova pedagogia inovadora assentada na susceptibilidade de educadores
propensos a didáticas renovadas.
O educando é antes de tudo o fim, para quem se aplica o desenvolvimento das
práticas educativas, construindo seu conhecimento, através da interatividade com o ambiente
de aprendizado.
O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é fundamental.
Para isto a escola deve propiciar ao aluno encontrar sentido e funcionalidade naquilo que
constitui o foco dos estudos em cada situação da sala de aula. Esta forma de aprender
contextualizada é que permite ao aluno relacionar aspectos presentes da vida pessoal, social
e cultural, mobilizando as competências cognitivas e emocionais já adquiridas, para novas
possibilidades de reconstrução do conhecimento (PCN - Ensino Médio, 1999).
3.2 Desenvolvimento
É o momento em que, usando o seu poder de raciocínio, o autor
consegue transformar-se de pesquisador em expositor, desenvolvendo a
passagem lógica usada no contexto da investigação para a lógica da
demonstração: é a reconstrução racional que tem por objetivo explicar-discutir-
demonstrar. (SALOMON, 2000).
Esta parte do trabalho deve conter vários capítulos, discutindo:
a) o problema e a hipótese (análise dos elementos); b) as variáveis do problema e/ou da hipótese; c) a opção de pesquisa e sua justificação; d) seu planejamento; e) e o tipo de amostragem; f) descrição das amostras usadas; g) descrição dos instrumentos usados, sua precisão e validez; h) apresentação dos resultados; i) as técnicas de análise utilizadas e sua justificativa e j) as generalizações e conclusões.
3.3 Conclusão
“As conclusões devem estar vinculadas à hipótese de investigação, cujo conteúdo
foi comprovado ou refutado”. (MARCONI; LAKATOS, 2001).
“Em termos formais, é uma exposição factual sobre o que foi investigado,
analisado, interpretado; é uma síntese comentada das idéias essenciais e dos principais
resultados obtidos, explicitados com precisão e clareza”. (op cit., MARCONI; LAKATOS).
“Ao redigirem as conclusões, os problemas que ficaram sem solução serão
apontados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor ou por outros”.
(op cit., MARCONI; LAKATOS).
“A conclusão é a síntese do trabalho monográfico e deve ser o coroamento de
toda a demonstração. Assim, ela deve estar contida no desenvolvimento do corpo do trabalho
e não deve contrariar a introdução. É por isso que se aconselha deixar esta para o final’’
(MARTINS, 2000).
4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
4.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
As referências utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes documentais
previamente identificadas que serão necessárias à pesquisa devem ser indicadas em ordem
alfabética e dentro das normas técnicas (no Brasil as normas mais aceitas são as
estabelecidas pela ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Existem diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia. A
palavra referências indica as obras efetivamente citadas no trabalho em questão. Quando
usada sozinha, pode indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou documentos,
sejam manuscritos, impressos ou em meio eletrônico. Quando o trabalho apresentar somente
citações de obras publicadas em papel, utiliza-se o termo referências bibliográficas. Já a
palavra bibliografia indica todas as leituras feitas pelo pesquisador durante o processo de
pesquisa.
Lista de obras utilizadas como fonte de pesquisa.
4.1.1 Referência de livros:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição. Local: Editora, Data da
publicação.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
4.1.2 Dois autores:
A entrada é feita pelo nome do primeiro mencionado, seguido de ponto e
vírgula e do nome do segundo autor.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
4.1.3 Três autores: mencionam-se todos.
AFTALIÓN, Enrique R.; OLANO, Fernando Garcia; VILANOVA, José. Introducción al
derecho. Buenos Aires: Librería al ateneo, 1956.
4.1.4 Mais de três autores: mencionam-se apenas o primeiro, seguidos da
expressão et al (“e outros”).
3.5 Referência de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título. data. nº de pág. Tipo de trabalho
acadêmico (grau) - Unidade de Ensino, Instituição, lugar, data da defesa.
BARREIRA FILHO, Barreira Pontes. Doença de Alzheimer: diagnóstico,
tratamento e propedêutica, visando a melhores perspectivas de vida para comunidades
carentes. 2003. 59 f. Monografia (Especialização) – Universidade Estadual Vale do Acaraú –
UVA, Sobral, 2003.
4.1.5 Referência de partes de documentos
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título da Parte. In: Título da obra. Local:
Editora, ano. Página Inicial-final da parte.
FREIRE, Paulo. Ensinar exige criticidade. In: Pedagogia da Autonomia. 6. ed. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1997. p.34-35.
4.1.6 Referência de artigos de jornal
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título do artigo. Título do Jornal, Local
de Publicação, data da publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação
correspondente.
URANI, A et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.
Brasília, DF: IPEA, 1994.
PINHEIRO, N. O. As crianças querem Ler. O POVO, Fortaleza, 3 jan. 1998. DN
Infantil, p. 2.
3.1.7 Referência de artigos de periódicos
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título do artigo. Título do Periódico,
Local de Publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo,
data.
BATISTA, P. C. S.; FURTADO, C. F. C. Sistema de informação de marketing: o
estudo de caso em uma pequena indústria do setor de estruturas metálicas de Fortaleza.
Revista da Faculdade Christus, Fortaleza, n. 2, p.31-52, jan./jul. 2002.
4.1.8 Material eletrônico
4.1.8.1 Artigo de revista
3.9.2 Matéria de jornal
4.1.8.2 Artigo de jornal científico
4.1.8.2.1 Artigo de periódico científico
4.1.8.2.2 Documento eletrônico no todo (livro)
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
KELLY, R. Eletronic publishing ar APS: its not just online journalism. APS News Online,
Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em: <http:www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso
STRUNK, William. Elements of style. New york: Columbia Univ. Press. 1996. Disponível
em: <http://www.columbia.edu/acis/bartleby/strunky>. Acesso em: 14 set. 1998.
4.1.8.2.3 E-mail (correio eletrônico):
Obs: as mensagens veiculadas através de “e-mail” são temporárias, daí, não ser
recomendável adotar-se sempre o seu conteúdo como fonte de informação científica ou
técnica, ou para fins de pesquisa.
4.1.8.2.4 Homepage institucional:
EX: 1
EX: 2
CANEPARO, L. Notícias e novidades. [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por:
<[email protected].> em 26 jan. 2000.
PEIXOTO, Jefferson. Literatura adúltera. Fortaleza, Faculdade Integrada da Grande
Fortaleza, 2004. Disponível em::<http://www.fgf.edu.br> Acesso em: 07 jul. 2004.
BIBLIOTECA. Fortaleza. Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, 2004. Apresenta
produtos e serviços oferecidos pela Biblioteca Central Antonieta Cals. Disponível em:
Obs: Os elementos essenciais são: autor, denominação ou título e subtítulo (se
houver), do serviço ou produto, indicações de responsabilidade, endereço eletrônico e data
de acesso.
5 CITAÇÃO
5.1 Citação direta ou textual:
Acontece quando é utilizada as próprias palavras do autor consultado. EX: 1
EX: 2
Obs: Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na setença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e,
quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
EX:3
Obs: As citações diretas, no texto, com mais de 3 (três) linhas devem ser
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto,
tamanho 10 e sem as aspas.
Segundo Sá (1995, p.27): “ [...] por meio da mesma arte de conversação que abrange
tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise
da filosofia.” (DERRIDA, 1967, p.293).
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a
necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão,
telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal
5.2 Citação indireta ou paráfrase:
Quando são reproduzidas apenas as idéias do autor.
Obs: No caso de ser citação indireta, apenas virá entre parênteses a data de
publicação. A indicação das páginas consultadas é opcional.
5.3 Citação de citação (direta ou indireta):
Aquela que se refere a obras mencionadas por outros autores, às quais não se
teve acesso. Deve-se indicar inicialmente a obra original citada, seguida da expressão apud
e dos dados da obra onde foi extraída a citação.
EX: 1
EX: 2
5.4 APÊNDICE
Apêndices são elementos complementares ao projeto e que foram elaborados pelo pesquisador. Aqui entrariam, por exemplo, questionários, formulários de
pesquisa de campo ou fotografias.
5.5 ANEXOS
Oliveira e Leonardos (1943, p.146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com
os granitos porfiróides pequenos é muito clara.”
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 199, p.3) diz ser [...]
“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura de 1937,
preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p.172 apud SEGATTO,
Assim como os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos de
pesquisa se forem extremamente necessários. São textos de autoria de outra pessoa
e não do pesquisador. Por exemplo: mapas, documentos originais, fotografias batidas
por outra pessoa que não o pesquisador.
Anexos são documentos que, dependendo do tipo de tema trabalhado, podem
ter o caráter essencial ou optativo e que servem para apresentar instrumentos de pesquisa,
como os questionários utilizados, os roteiros, as entrevistas, as tabelas etc.