Download - Apostila de Auxiliar de Biblioteca
Apostila de Auxiliar de biblioteca
O concurso de auxiliar de biblioteca da UFAL teve 6143 inscritos
para 305 5 vagas. Recebi muitos comentários em busca de
material. Conheço apenas, especificamente, o livro
da Thesaurus que já comentei em outro post.
Resolvi aproveitar o feriado de São João para escrever algo
sobre cada tópico, a fim de “dar uma luz” sobre o que significa
cada um deles, afinal, acredito que a grande maioria dos
candidatos não é da área e, talvez, tenha pouco hábito de
frequentas bibliotecas. Não sei até que ponto ajudará, mas a
idéia é apenas apontar caminhos.
De qualquer forma, é bom que fique claro que este texto é básico,
geral, e possui omissões. Procurei escrever da forma mais
simples e direta possível, e, se ficar bom, pode ser que eu
continue desenvolvendo ao longo do tempo.
Como as provas para nível fundamental costumam ser mais
diretas, uma leitura atenta do enunciado faz muita diferença.
Este é o primeiro livro-post deste blog. E irei publicando e
atualizando na medida dos acréscimos feitos. Espero terminar
antes da prova.
Atualizei com o programa do concurso para auxiliar de biblioteca
da UEPB. Espero que possa ajudar os candidatos.
BASICÃO DE AUXILIAR DE BIBLIOTECA
1. Bibliotecas: tipos e conceitos;
Definição do Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia
(CUNHA e CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): “Coleção de
material impresso ou manuscrito, ordenado e organizado com o
propósito de estudo e pesquisa ou de leitura geral ou ambos.
Muitas bibliotecas também incluem coleções de filmes,
microfilmes, discos, vídeos e semelhantes que escapam à
expressão “material manuscrito ou impresso”.
É bom saber que Biblioteca significa algo como “Caixa de livros”,
da junção dos radicais Biblio (Livro) e Thek (caixa). A Biblioteca
atual pode ser chamada de Unidade de Informação, Centro de
Informação, Centro de Documentação, entre outras
denominações.
Existem basicamente 5 tipos de bibliotecas: Escolar,
Universitária, Especializada, Pública e Nacional.
A Biblioteca Escolar é aquela que serve à escola, entendendo-
se escola como a instituição de ensino fundamental e médio,
destinada a servir a alunos e professores.
A Biblioteca Universitária, como o nome já indica, é aquela que
serve aos propósitos das universidades e instituições de ensino
superior, estando também por isso ligada ao tripé Ensino,
Pesquisa e Extensão. Em universidades de grande porte, é
comum existir a Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais ligadas
à ela, formando assim um Sistema de Bibliotecas (SIBI).
A Biblioteca Especializada é aquela que foca em alguma área
ou público específico, também chamada de biblioteca especial.
Entre os exemplos de biblioteca especializada, destacam-se as
bibliotecas jurídicas e de centros de pesquisa.
A Biblioteca Pública, aqui entendida como Pública Estadual ou
Pública Municipal, é aquela que tem como objetivo servir à
coletividade e é mantida por recursos públicos. Possui acervos
gerais, mais focados em literatura de lazer e fontes de informação
como dicionários e enciclopédias. As Bibliotecas Públicas
Estaduais, em muitos estados brasileiros, são responsáveis pelo
depósito legal estadual.
A Biblioteca Nacional é a biblioteca mais importante de um país
e é a responsável por sua memória bibliográfica. A Fundação
Biblioteca Nacional, é a responsável pelo depósito legal e pela
bibliografia brasileira. Teve origem na biblioteca real, que chegou
ao país em 1810 e foi aberta ao público em 1814. Fica no Rio de
Janeiro, na Avenida Rio Branco, e é belíssima. Vale a visita.
2. Estrutura física da biblioteca;
Aqui, entendo estrutura física como a estrutura organizacional, e
a organização funcional como o que cada setor faz. Como
exemplo de estrutura, coloco o organograma abaixo da UFRRJ.
É bastante simples. Uma parte é responsável pelos usuários, e a
outra parte, pelo acervo.
3. Organização funcional da biblioteca;
A biblioteca, como vimos acima, é divida em setores para atender
ao usuário e para atender ao acervo. As principais seções
(setores) da biblioteca são:
Administração – é responsável pela administração geral. Ou
seja, recursos humanos, segurança, finanças, planejamento,
controle, correspondências, etc.
Desenvolvimento de coleções – é o setor responsável pelo
acervo da biblioteca, ou melhor, pelo desenvolvimento da coleção
de documentos da biblioteca. É dividido em dois (em geral):
1- Seleção, que se responsabiliza por selecionar os livros e
documentos que a biblioteca precisa e deseja para melhorar sua
coleção, tanto qualitativamente quanto quantitativamente.
A seleção que busca incorporar acervo à biblioteca chama-se
seleção positiva. A seleção que busca retirar acervo da biblioteca,
ou descartar, é chamada seleção negativa.
2 – Aquisição, que irá implementar as decisões da seleção, ou
seja, irá efetivamente adquirir os documentos selecionados pelo
setor de seleção. A aquisição pode ser de 3 formas: compra, que
será por assinatura para periódicos e por licitação no caso de
órgãos publicos. Permuta, ou seja, troca de materiais entre
instituições. E doação, ou seja, quando a biblioteca recebe os
documentos gratuitamente. Neste caso, é preciso avaliar
criteriosamente se os livros doados realmente servem para o uso
da biblioteca.
Registro – é o setor responsável por tornar os livros e
documentos patrimônio da biblioteca. Cada livro/documento ira
receber o seu número de tombo e vários carimbos para
assegurar a propriedade do exemplar.
PT (Processos técnicos) - é o setor que irá tratar o documento,
aplicando técnicas da biblioteconomia para classificar, indexar e
catalogar.
Preservação, conservação e restauração – é o setor
responsável por periodicamente avaliar o estado físico das obras
e retirar da circulação os exemplares danificados, a fim de
restaurá-los ou encaderná-los.
Referência – é o setor responsável por atender o usuário. É o
cartão de visitas da biblioteca. É o primeiro contato do usuário
com o a biblioteca.
Circulação – Como o próprio nome indica, é o setor responsável
pela circulação do acervo, ou seja, empréstimo e devolução dos
livros. Normalmente, está ligado ao setor de referência pois faz
parte do atendimento ao usuário. Além do empréstimo, que é a
retirada do livro pelo usuário, e da devolução, este setor realiza
também a cobrança dos livros em atraso (por carta, telefone ou
mesmo e-mail), reserva dos livros que estão emprestados e a
renovação do empréstimo, ou seja, um novo prazo para ficar com
o livro. De uns tempos pra cá este serviço vem melhorando por
conta dos softwares de automação. Na UFAL, o software usado é
o Pergamum.
4. Acervo:
Segundo o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA
e CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): Acervo é um “conjunto
de documentos conservados para o atendimento das finalidades
de uma biblioteca: informação, pesquisa, educação e recreação”.
Também é sinônimo de coleção.
Em suma, acervo é tudo que é documento dentro da biblioteca
(essa definição é minha mesmo).
4.1. seleção/aquisição: Como vimos mais acima, o acervo é
formado através de um processo de Formação e
desenvolvimento de coleção. Esse processo é formado pela
etapa de seleção, que irá dizer quais documentos devem ser
adquiridos de acordo com os desejos e necessidades da
biblioteca, e que é de bom senso estar de acordo com a Política
de Formação e Desenvolvimento e com a Política de Seleção da
Biblioteca. E a etapa de aquisição será responsável por efetivar
as escolhas da seleção, ou seja, adquirir, seja por compra,
permuta (troca, que normalmente se dá entre duplicatas que as
bibliotecas possuem) ou doação (que pode ser solicitada, ou seja,
a Biblioteca envia um pedido de doação a uma instituição,
editora, ou mesmo ao próprio autor).
4.2 Tratamento técnico:
Tratamento técnico, ou processo técnico, é a atividade que irá
tratar o documento com as técnicas da biblioteconomia para
representação do documento (catalogação) e do conteúdo
(classificação e indexação).
4.2.1 Catalogação: a catalogação é o processo de descrição do
documento para a criação de um catálogo. Cada documento será
catalogado a partir de um código de catalogação – o código em
vigor e mais utilizado no mundo inteiro é o AACR2 – Regras de
Catalogação Anglo Americanas segunda edição, que está em
edição revista e é publicado aqui no Brasil pela FEBAB.
Note que todas as informações são voltadas para descrever o
documento. Então você sabe autor, título, número de páginas,
ISBN, e de quais assuntos, de forma geral, trata, entre outras
informações.
O nome do autor sempre será colocado com o último nome na
frente, p.ex.:
Silva, João dos Santos.
Mas caso o último nome indique parentesco, a entrada será pelo
penúltimo nome seguido do parentesco (sobrinho, neto, junior,
filho, etc.). Exemplo: João dos Santos Silva Sobrinho terá entrada
por:
Silva Sobrinho, João dos Santos.
A catalogação se divide em duas partes: acesso (entrada) e
descrição física. O acesso irá dizer quais os pontos de acesso
para o documento. Existem dois tipos de entrada: principal e
secundárias. O autor lá no alto da ficha é a entrada principal. E as
demais entradas, embaixo da ficha, são as entradas secundárias.
Antes do nome do autor deverá ir na ficha o número de Cutter
correspondente, que deverá ser retirado da Tabela de Cutter-
Sanborn. A tabela é usada da seguinte forma. A entrada será por
Silva, João da. Devemos então encontrar na tabela o número
correspondente a SIL, que é 581. Logo, o número será S581.
Após esse número, irá entrar a primeira letra da primeira palavra
do título, exclui-se artigo, em minúscula. Se o título começar com
A Arte de Estudar, o cutter será S581a.
4.4.2 Classificação: Classificar é atribuir uma classe (um
assunto) ao livro. E isso é importante numa biblioteca, pois cada
livro será classificado sob um único assunto, ainda que composto
por vários assuntos. Para tanto, as bibliotecas adotam em geral
dois esquemas de classificação. A Classificação Decimal de
Dewey e a Classificação Decimal Universal. As duas tem muito
em comum. A CDU, que é baseada na CDD, dá mais liberdade
ao classificador. Mas o mais importante, como não poderia deixar
de ser, são as classes. Ambas dividem o conhecimento em 10
classes principais, por isso são chamadas de classificações
decimais. E há apenas uma pequena diferença entre elas, nas
classes 4 e 8, que na CDD continuam como sempre foram, mas
na CDU a classe 4 está vaga enquanto que a 8 abriga além de
literatura, linguística.
As principais classes da CDU podem ser acessadas clicando nos
nomes.
Por exemplo, um livro de Literatura Brasileira será classificado
em
869.3 na CDD e em 869(81) na CDU. Note que a raiz é a mesma,
869, mas o uso das tabelas é diferente para cada caso.
O número da classificação, ou número da notação ou somente
notação, irá aparecer junto ao Cutter e possíveis informações
sobre edição, exemplar ou coleção, no número de chamada.
Logo, o número de chamada, utilizando CDU, para um livro de
literatura brasileira, vamos usar no exemplo Gabriela, cravo e
Canela de Jorge Amado, será:
869(81)
A481g
O número de chamada será colocado na etiqueta que fica na
lombada do livro, e é o que permite a identificação do livro na
estante.
4.4.3 Indexação: Indexar vem do termo Index, que significa
índice. Índice é ” Lista dos elementos identificadores de um
documento, (autor, assunto, titulo, etc.) dispostos em
determinada ordem para possibilitar seu acesso. ” (Marisa
Bräscher Basílio Medeiros) e podem ser também” Produto da
indexação, como instrumento de pesquisa autônomo ou
complemento de outro. “Maria Alexandra Miranda Aparício. Aqui
vale dizer a diferença entre indexação e catalogação. A
indexação representa o conteúdo, o tema, a catalogação
representa a parte física, ela descreve.
Em termos práticos, indexar é representar o documento por meio
de palavras. Peguemos como exemplo o livro Português para
Concursos, de Renato Aquino(livro aliás que recomendo toda
vida). Quais palavras nós usaríamos para representar seu
conteúdo? Português e Concursos são duas prováveis. Mas
poderíamos utilizar também Língua Portuguesa, Gramática,
Testes, Provas, enfim. O indexador irá decidir quais palavras
serão usadas com base na política de indexação da biblioteca, no
público-alvo da indexação, e nos instrumentos que tiver em mãos
(vocabulários controlados).
4.4.4 Preparação física do livro: Cada livro será devidamente
etiquetado com o número de chamada e carimbado, antes de ir
para o acervo. Isso irá ajudar a identificar a propriedade do livro
em caso de extravio. Nas bibliotecas que possuem sistemas de
segurança, cada livro receberá um alarme.
A maioria das bibliotecas costuma colocar o número do tombo no
exemplar, em alguns casos, ainda se coloca data de aquisição.
Além dos carimbos e etiquetas, também podem ser colocados
bolso e (não lembro como chama) uma “folha de devolução”,
onde é carimbada a data em que o livro deve ser entregue. Tanto
um quanto outro são mais comuns em sistemas não
automatizados.
Aqui vai um link para um bom material de processamento técnico.
5. Armazenagem da documentação, preservação do acervo;
Os livros são guardados nas estantes de acordo com sua
classificação, no que se chama de ordem relativa. Ou seja, a
ordem do livro é relativa ao seu assunto. É preciso atentar para a
correta ordem de arquivamento do sistema decimal utilizado pela
biblioteca.
Além da ordem relativa, existe a ordem fixa, ou sistema de
localização fixa. Se diz fixa pois cada livro tem o seu lugar
garantido e preservado na estante. Tipo – Corredor X, Estante 3,
Prateleira 4, Posição 7 (este é apenas um exemplo ilustrativo).
Quando o livro é retirado do seu local, é colocado um objeto para
guardar o seu lugar. Esse objeto é chamado de “fantasma”. Outro
ponto importante sobre localização fixa é que, em geral, as
bibliotecas que a utilizam trabalham com os acervos fechados ao
público. Apenas os funcionários é que tem acesso ao acervo. Faz
sentido pois para um usuário interessado em um assunto
específico é muito mais difícil achar livros daquele assunto, pois
os livros estão agrupados pelo acaso e não pelo assunto.
Preservação do acervo são os cuidados tomados para que os
livros tenham longa vida. Evitar comida na biblioteca é um dos
mais importantes. Outro ponto importante é manusear os livros
com cuidado. Retirar o livro da estante com a o polegar e o
indicador e não puxando pela lombada. Entre outros.
6. Catálogos: tipos e referências;
Catálogo é o local onde estão ordenadas as fichas catalográficas.
Se for automatizado, então existirá apenas um. Se for manual,
existirá vários, cada um com um tipo de entrada diferente.
Existem dois tipos de catálogo manual: os do público, ou
externos, e os auxiliares, ou internos. Os primeiros, como o nome
indica, servem para o uso dos usuários da bibliotecas. Os
segundos, para fins de uso interno pelo pessoal da biblioteca.
Em geral, ainda hoje, é possível encontrar nas bibliotecas três
tipos de catálogo externo. De nome de autor, de título e de
assunto. O catálogo de autor também pode ser chamado de
catálogo onomástico. O de título, de catálogo didascálico. E o de
assunto, catálogo ideográfico.
Esses catálogos podem ser organizados:
Alfabeticamente Como um todo, com todas as entradas (autor, título e assunto) em um único catálogo, chamado de catálogo dicionário. Com três catálogos diferentes, um para cada tipo de entrada.
Ou podem ser organizados sistematicamente, com as entradas
organizadas pelo número de classificação.
Já os catálogos internos podem ser:
De identidade, organizado pelos nomes dos autores e entidades. De assuntos, organizado pelos assuntos dos livros. Catálogo de número de classificação Catálogo de séries e títulos uniformes Catálogo decisório, que organiza as decisões tomadas pela biblioteca concernentes à catalogação. Catálogo topográfico, que é o catálogo utilizado para fins de inventário da biblioteca, pois é organizado pela número de chamada dos livros. Catálogo oficial, que é uma réplica dos catálogos externos, mas inclui apenas o ponto de acesso principal. Catálogo de registro, para fins de controle do patrimônimo da biblioteca. Atualmente, a maioria das bibliotecas utiliza o livro de tombo para isso.
7. Serviços aos usuários:
Serviços aos usuários são os serviços prestados pela bibliotecas
às pessoas que usam a biblioteca, os usuários. Os usuários são
basicamente de 2 tipos: os reais, que efetivamente usam a
biblioteca e seus serviços; e os potenciais, que podem vir a usar
a biblioteca. Cabe a biblioteca atender as demandas tanto dos
usuários reais quanto dos potenciais. Para isso, ela oferece
vários serviços, a saber.
7.1 Treinamento, orientação e consulta: Quando o usuário
chega à biblioteca, principalmente aqui no Brasil, é um
alumbramento, um espanto. Ainda tem muita gente, mesmo em
cidades grandes, que nunca foi em uma biblioteca. Por isso, a
maior parte da atenção de treinamento, orientação e consulta é
voltada para ensinar essas pessoas a utilizar os recursos e
serviços da biblioteca da forma mais completa possível. Isso vai
desde de ensinar como encontrar um dicionário na organização
das estantes da biblioteca até ensinar como fazer uma busca por
ordem alfabética de uma palavra em um dicionário.
Bibliotecas universitárias se deparam com a necessidade
constante de treinar e orientar os usuários, especialmente os
calouros (muitos dos quais estão indo pela primeira vez em uma
biblioteca na universidade), no uso do sistema de gerenciamento
de livros (como fazer uma busca por título, por autor, por assunto,
como identificar a data, como saber se o livro está disponível,
etc.) e depois de encontrar o livro no sistema, como encontrá-lo
nas estantes.
É comum as bibliotecas oferecerem visitas guiadas, para uma
ambientação inicial com os novos alunos.
Nas bibliotecas que não possuem sistemas informatizados, o
treinamento para o uso do catálogo é essencial.
7.2 referência (ou serviço de referência): é o intermediário
entre o acervo e o usuário. O usuário quando se depara com a
biblioteca precisa de referência, por isso esse nome. (Para alguns
autores, e eu concordo com essa linha de pensamento, todos os
serviços voltados para os usuários estão dentro do serviço de
referência. Mas isso é apenas a minha visão.) Afinal de contas,
como encontrar a informação que você quer diante de um mundo
de documentos? É preciso de ajuda.
O serviço de referência tem por base a 4ª lei de Ranganathan, e
aproveito para colocar todas aqui:
1 – Os livros são para usar2 – A cada leitor o seu livro3 – A cada livro o seu leitor4 – Poupe o tempo do leitor5 – A biblioteca é um organismo em crescimento
Por poupar o tempo do leitor, entende-se se esforçar para que o
tempo entre a solicitação do usuário ao sistema e a sua resposta
seja mínimo. Para tanto, as bibliotecas cada vez mais investem
em sistemas automatizados, por um lado, e em treinamento de
pessoal, por outro.
O serviço de referência também pode ser feito à distância. O que
dá mais comodidade ao usuário. Em geral, as bibliotecas
oferecem telefone, para receber críticas e sugestões e tirar
dúvidas, e e-mail ou formulários web para solicitações mais
detalhadas. Neste caso, pode ser chamado de serviço de
referência virtual ou digital.
Serviço de referência é o serviço responsável pelo atendimento
do usuário na biblioteca. É, de forma simples, a ponte entre o
acervo informacional da biblioteca e o usuário que pretende
encontrar alguma informação ali. O primeiro trabalho sobre
serviço de referência data de 1876, nos EUA. A origem do
Serviço de Referência está diretamente ligada à urbanização e à
industrialização, que fez com que as grandes cidades
recebessem pessoas sem o mesmo grau de cultura e letramento
daquelas que frequentavem bibliotecas até então. Isso fez com
que os bibliotecários passassem a se preocupar em como
atender melhor pessoas que muitas vezes sequer sabiam ler.
Dennis Grogan, um dos principais autores sobre o tema, coloca 8
etapas para o processo de referência, a saber:
O problema: o processo é iniciado com um problema que atrai a atenção de um usuário;A necessidade de informação: explicitação do problema pelo usuário, seja por necessidade de conhecer e compreender, seja por curiosidade ou qualquer outro motivo;A questão inicial: o usuário formula a questão e solicita auxílio do bibliotecário; inicia-se o processo de referencia, que compreende duas fases: a análise do problema e a localização das respostas às questões;(grifo nosso)A questão negociada: o bibliotecário solicita esclarecimentos sobre a questão inicial para atender satisfatoriamente a necessidade do usuário;A estratégia de busca: o bibliotecário analisa minuciosamente a questão, identificando seus conceitos e suas relações, para traduzi-la em um enunciado de busca apropriado à linguagem de acesso ao acervo de informações; a seguir, são escolhidos os vários caminhos possíveis para o acesso às fontes especificas para responder a questão apresentada.O processo de busca: estabelecimento de estratégias flexíveis que comportem mudança de curso para otimizar a busca;A resposta: para a maioria dos casos será encontrada uma resposta, porém isso não constitui o fim do processo, pois a resposta encontrada pode não ser a esperada;A solução: o bibliotecário e o usuário devem avaliar se o resultado obtido é suficiente para finalizar o processo de busca.
7.3 Clipping (ou clipagem): É uma atividade que consiste em
fazer leituras de jornais, revistas e periódicos em geral a fim de
selecionar matérias de interesse para a instituição ou para os
usuários individualmente.
7.4 Pesquisas e levantamentos bibliográficos: É uma das
atribuições mais importantes da biblioteca e, mais nas bibliotecas
especializadas, constitui boa parte das solicitações. Consiste em
executar pesquisas para os usuários sobre temas específicos nas
fontes de informação disponíveis às bibliotecas. Levantamento
bibliográfico é um sinônimo para “o que tem sobre determinado
assunto” ou “o que tem de determinado autor” na biblioteca. Isso
é muito comum. O que tem sobre história do Brasil? Então será
feito um levantamento bibliográfico a fim de identificar a
bibliografia disponível na biblioteca sobre o tema, incluindo não
apenas livros, mas artigos de periódicos e demais documentos.
7.5 DSI (disseminação seletiva da informação): É o serviço
que leva a informação ao usuário, ou seja, dissemina a
informação selecionada para a pessoa que precisa/deseja
receber a informação.
Em geral, o usuário tem um cadastro na biblioteca em que indica
seus interesses, e a biblioteca envia informações selecionadas
para ele.
7.6 Empréstimo(Circulação).: É o serviço de circulação dos
exemplares (documentos) do acervo. Em geral, toda biblioteca
tem um balcão de empréstimo/devolução, com sistema
automatizado ou não, em que o usuário leva o livro que quer
levar, preenche as informações necessárias, e leva o livro para
casa durante o período permitido de empréstimo. Caso o usuário
deseja ficar mais tempo com o livro, poderá renová-lo caso não
esteja reservado, no caso de sistemas automatizados é possível
fazer isso sem ir presencialmente na biblioteca. E caso o usuário
queira pegar um livro que está emprestado, poderá fazer a
reserva do livro. Também aqui, em caso de sistema
automatizado, a reserva pode ser feita pelo próprio sistema.
8. Controle bibliográfico ISBN.
Criado em 1967 e oficializado como norma internacional em
1972, o ISBN – International Standard Book Number – é um
sistema que identifica numericamente os livros segundo o título, o
autor, o país e a editora, individualizando-os inclusive por edição.
O sistema é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que
orienta e delega poderes às agências nacionais. No Brasil, a
Fundação Biblioteca Nacional representa a Agência
Brasileira desde 1978, com a função de atribuir o número de
identificação aos livros editados no país.
A partir de 1º de janeiro de 2007, o ISBN passou de dez para 13
dígitos, com a adoção do prefixo 978. O objetivo foi aumentar a
capacidade do sistema, devido ao crescente número de
publicações, com suas edições e formatos.
livros com edição de 2006 deverão ser editados com ISBN
de 10 dígitos e também com de 13 dígitos (ambos
deverão constar no verso da folha de rosto);
livros com edição de 2007 só poderão ser editados com
ISBN de 13 dígitos.
Deve-se atribuir ISBN:
A cada edição de uma publicação;
A cada edição em idioma diferente de uma publicação;
A cada um dos volumes que integram uma obra em mais de um
volume e também ao conjunto completo da obra (coleção);
A toda reedição com mudança no conteúdo(texto) da obra;
A cada tipo de suporte, tipo de formato, tipo de acabamento e tipo
de capa;
As reimpressões fac-similares;
As separatas (desde que apresentem títulos e paginação
próprios);
OBS:
A reimpressão pura e simples de um livro NÃO requer outro
ISBN;
Mudança na cor da capa, formato de letras e correção ortográfica
do texto da obra, NÃO requer outro ISBN.
As normas também estão disponiveis no Manual do Editor
“A Atribuição do ISBN não implica no depósito legal automático
da obra. Depois de ter o número do ISBN atribuído, um exemplar
da obra publicada deve ser encaminhado para o Depósito Legal
da Biblioteca Nacional.”
Uma vez atribuído a uma publicação, um ISBN nunca poderá ser
reutilizado para identificar outra publicação.
Almanaque: publicação normalmente editada todos os
anos/anualmente contendo uma grande variedade de fatos de
natureza heterogênea (efemeridade, anedotas, informações
sobre festividades e feriados, informações estatísticas e as vezes
um calendário em comum).
Ano de Publicação: indicação do ano, mês e dia, quando houver,
quando a obra for publicada.
Anuário: publicação em série que é editada anualmente, em geral
tem caráter estatístico, contém um resumo de atividades,
informações diversassobre assuntos técnicos.
Autor(es): pessoa(s) física(s) responsável(eis) pela criação do
conteúdo intelectual ou artístico de uma publicação.
Autor(es) entidade(s): instituição(ões), organização(ões),
empresa(s), comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros,
responsável(eis) por publicações em que não se dintingue autoria
pessoal.
Co-Edição: edição entre duas ou mais editoras;
Copirraite (copyright): proteção legal que o autor ou responsável
(pessoa física ou jurídica) tem sobre a sua produção intelectual,
científica, técnica, cultural ou artísitica.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP):
conhecida como ficha catalográfica.É o registro das informações
que identificam a publicação na sua situação atual, no verso da
folha de rosto.
Edição: todos os exemplares produzidos a partir de um original
ou matriz. Pertencem à mesma edição de uma publicação todas
as sua impressões, reimpressões, tiragens etc, produzidas
diretamente por outros métodos, sem modificações,
independentemente do período decorrido desde a primeira
publicação.
Editora: casa publicadora, pessoa(s) ou instituição(ões)
responsável(eis) pela produção editorial de uma publicação.
Editoração: conjunto de atividades funcionais de um editor, isto é:
a seleção, programação, e comercialização dos originais.
Exemplar: cada unidade impressa de uma publicação;
Folha de Rosto: folha que contém os elementos essenciais à
identificação da publicação, assim como: autor, título, subtítulo,
edição, local, editora e data.
Miolo: conjunto de folhas, reunidas quase sempre em cadernos,
que formam o corpo da publicação.
Organizador: pessoa física que reune em uma só obra, trabalho
de outras pessoas.
Reedição: edição diferente da anterior, seja por modificações
feitas no conteúdo, na forma ou na apresentação da publicação
ou seja por mudança de editor.
Cada reedição recebe um número de ordem: 2ª edição, 3ª edição
etc.
Reimpressão: nova impressão da publicação, sem modificação
no conteúdo ou na forma de apresentação (exceto correções de
erros de composição ou impressão), não constituindo nova
edição.
edição atualizada / edição revista: permanece o mesmo número
de ISBN e também a mesma edição. edição ampliada / edição
aumentada: permanece o mesmo número de ISBN e será a
mesma edição.
anuário: publicação anual destinada ao relato de assuntos, em
diversos campos da atividade humana, no período de 12 meses
( é um periódico e recebe ISSN)
brochura: livro de papel mole
coletânea: conjunto selecionado de obras
capa dura: acoplagem de um papel fino, tecido, percaluz, couro
sintético etc. em um cartão de maior gramatura (acima de
1250g/m2)
Apresentação do ISBN
O ISBN deve ser escrito ou impresso, precedido pela sigla ISBN,
a cada segmento separado por hífen.
EX: ISBN 978-85-333-0946-5
Impressão do número do ISBN
No verso da folha de rosto
No pé da 4ª capa, do lado direito junto a lombada
Um ISBN é como o código postal de um livro. Tem 13 dígitos –
antes de 2007 eram 10 – que precedem a sigla ISBN e pode ler-
se na parte inferior da contracapa, junto ao código de barras, e na
primeira página onde se referem todos os dados referentes aos
direitos de autor. Estes dígitos dividem-se em cinco grupos
separados através de espaços ou hífenes – o manual de ISBN
recomenda o uso de hífens.
1ª Parte – Group Country Identifier: Diz respeito ao país
de origem do livro;
2ª Parte – Publisher Identifier: Código identificativo do
editor do livro;
3ª Parte – Title Identifier: Código identificativo do título do
livro ou da edição
4ª Parte – Check Digit: Dígito de validação.
O primeiro grupo corresponde ao prefixo Bookland que se
representa nos livros como 978. O segundo grupo corresponde
ao identificador do país, área geográfica ou linguística – a
Portugal corresponde o número 972. O terceiro grupo é o prefixo
editorial e é um número atribuído pela agência responsável pela
gestão do ISBN num determinado país ou área territorial. O
identificador do título é o grupo seguinte, e a sua função consiste
em determinar um número para uma edição específica de cada
publicação. O último grupo é odígito de controlo, um número que
surge através de uma operação matemática e que garante a
individualização perfeita de cada ISBN.
Se escolheres um ISBN do Bubok para o seu livro, terá o prefixo
editorial do Bubok.
Se preferir tratar por si do ISBN, a Agência de ISBN irá atribuir-
lhe um ISBN de auto-edição.
NBRISO2108: Informação e documentação – Número Padrão
Internacional de Livro (ISBN)
9. Controle bibliográfico ISSN.
O ISSN – Número Internacional Normalizado para Publicações
Seriadas (International Standard Serial Number) é o identificador
aceito internacionalmente para individualizar o título de uma
publicação seriada, tornando-o único e definitivo. Seu uso é
definido pela norma técnica internacional da International
Standards Organization ISO 3297.
O ISSN é operacionalizado por uma rede internacional, e no
Brasil o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia – IBICT atua como Centro Nacional dessa rede.
O ISSN identifica o título de uma publicação seriada em
circulação, futura (pré-publicação) e encerrada, em qualquer
idioma ou suporte físico utilizado (impresso, online, CD-ROM etc).
O ISSN é composto por oito dígitos, incluindo o dígito verificador,
e é representado em dois grupos de quatro dígitos cada um,
ligados por hífen, precedido sempre por um espaço e a sigla
ISSN.
Exemplo: ISSN 1018-4783.
O editor interessado no registro de suas publicações seriadas,
poderá obter o formulário e instruções de solicitação do ISSN
nesta home page, ou solicitá-los ao Centro Brasileiro do ISSN,
IBICT.
Os editores não são legalmente obrigados a ter um ISSN mas há
muitas vantagens em se ter um ISSN para suas publicações
seriadas.
Como o sistema do ISSN é internacional e cada ISSN é único,
um ISSN pode identificar uma publicação seriada
independentemente de seu idioma ou país de origem fazendo a
distinção entre publicações seriadas com o mesmo nome ou
títulos semelhantes.
O ISSN é usado onde a informação sobre publicações seriadas
necessita ser registrada e comunicada com precisão (ordens de
compra, pesquisas em base de dados, etc.).
O ISSN proporciona um método eficiente e econômico de
comunicação entre editores, fornecedores e compradores de
publicações seriadas. Proporciona, também, um ponto de acesso
útil aos catálogos de editores, diretórios comerciais, inventários
automatizados, bibliografias, etc.
O ISSN é amplamente usado em bases de dados automatizadas
na organização, recuperação e transmissão de dados sobre
publicações seriadas.
O ISSN é amplamente usado por bibliotecas para identificar,
ordenar e processar títulos de publicações seriadas.
Publicações que têm ISSN fazem parte dos registros de
publicações seriadas mantido pelo Centro Internacional do ISSN,
em Paris.
O que é uma publicação seriada?
Publicação seriada é uma publicação editada em partes
sucessivas que pretende ser continuada indefinidamente. Cada
edição de uma publicação seriada tem uma designação numérica
e/ou designação cronológica (volume, número e ano de
publicação) distinguindo cada uma das edições individuais da
publicação, com intenção de ser continuada indefinidamente.
Podem ser publicados em qualquer mídia (impresso, CD-ROM,
via internet, etc.). Se uma publicação seriada for editada em mais
de uma mídia, um ISSN é requerido para cada formato em que a
publicação é editada.
Ver também Publicação Seriada
topo
Quais são os tipos de publicações seriadas?
Publicações seriadas incluem periódicos, magazines, jornais,
anuários, (tais como livros do ano, relatórios anuais e diretórios,
etc.) memórias, anais de congressos, publicações de sociedades
e séries monográficas.
Para periódicos impressos o local do ISSN é na capa ao alto no
canto direito
Para periódicos online deve aparecer na primeira tela da revista,
ao alto no canto direito.
Para periódicos em CD-ROM deve aparecer na capa e no rótulo
ao alto no canto direito, além da tela de apresentação.
O ISSN (International Standard Serial Number), Número
Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (português
brasileiro) ou Número Internacional Normalizado das Publicações
em Série (português europeu), é o identificador de publicações
seriadas aceito internacionalmente. Seu uso é definido pela
norma técnica ISO 3297:2007 – Information and documentation –
International standard serial number (ISSN).
10. Circulação do material bibliográfico: empréstimo,
devolução, consulta, etc.
Circulação do material bibliográfico entende-se como a circulação
do acervo da biblioteca entre a sua comunidade. Essa circulação
se dá através do empréstimo de livros aos indivíduos da
comunidade, com tempo estipulado para ser devolvido para que
outros possam tomá-lo emprestado. Existe uma sequência lógica
aqui.
1 – O usuário irá fazer uma consulta ao catálogo da biblioteca. As
bibliotecas universitárias, quase sempre, possuem um sistema de
bibliotecas para gestão de seus catálogos, e oferecem um
catálogo em linha (OPAC).
2 – Após encontrar o livro na base, o usuário irá verificar se o
livro está disponível para empréstimo. Se o livro estiver
disponível, o usuário irá localizá-lo nas estantes para realizar o
empréstimo (caso o acervo da biblioteca seja fechado, ou seja,
sem acesso para os usuários, o livro deverá ser solicitado no
balcão). Se o livro não estiver disponível o usuário deve
identificar a razão. Se o livro não puder ser emprestado, pode ser
feita uma consulta local. Se o livro estiver passando por reparos,
o usuário deverá retornar em outro momento. Se o livro estiver
emprestado, o usuário poderá fazer uma reserva do livro.
3 – Com o empréstimo realizado, o usuário deverá ficar atento ao
prazo para devolução. Ao fim do prazo, caso o usuário queira
permanecer com o livro, deverá consultar o sistema para saber
se há reservas. Se houver reservas, deverá devolver o livro. Caso
não hajam reservas, o usuário poderá renovar o empréstimo e
permanecer com o livro.
É importante saber que existem diferentes prazos de empréstimo
a depender do material a ser emprestado (livros com grande
rotatividade geralmente tem menor prazo de empréstimo), e do
tipo de usuário (professores e alunos de pós-graduação
normalmente tem um prazo maior do que alunos de graduação,
por exemplo). Também vale lembrar que é bastante comum a
aplicação de multas diárias para os atrados na devolução e, em
muitos casos, a multa é mais alta para livros que estão com
reservas.
7. Registro de Periódicos: KARDEX.
Ficha Kardex é uma ficha de registro de periódicos. É usada para
registrar cada periódico e exemplar que entra na biblioteca.
Periódicos são publicações seriadas (em série). Possuem esse
nome pois obedecem a uma periodicidade (período de tempo)
qualquer. Podem ser diários (como os jornais de grande
circulação), semanais, quinzenais, mensais, bimestrais,
trimestrais, quadrimestrais, semestrais, anuais, bianuais, e assim
por diante. Curiosidade: periódicos de países com estações do
ano bem definidas costumam ser trimestrais e trazem a estação e
não os meses.
As publicações seriadas acadêmicas, que são mais utilizadas em
bibliotecas universitárias (também chamadas de bibliotecas
acadêmicas), apresentam em geral periodicidade de mensal em
diante. Ao final de um ano, elas mudam o número do ano ou
volume, que indicam quase sempre o tempo de existência da
publicação. Por exemplo, Revista Ciência da Informação, vol. 1,
número 3.
O Kardex é muito importante para que sejam identificadas
lacunas na coleção (exemplares que não foram recebidos pela
biblioteca) e também duplicatas recebidas.
Inclusão regular de informações relativas ao controle de
recebimento de fascículos das publicações em série.
Basicamente as informações são: número do volume, número do
fascículo, mês (se houver), ano.
O nome Kardex é o nome da empresa que fabricava as fichas e
os arquivos para essas fichas. A empresa ainda hoje existe e
atua no mercado de armazenamento de documentos. Apesar do
controle de recebimento de periódicos ser feito em softwares
automatizados, ainda se usa o nome kardex.