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Garrett fez ontem 210 anos
Parabéns, Bacorinho!
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4.3.
A fala que Telmo profere «à parte» («Já não sei pedir senão pela outra.») — um aparte, porque faz o comentário para si próprio e não é ouvido pela outra personagem em cena — confirma que as suas preocupações já estão mais concentradas nessa «outra filha» do que em D.João.
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5.3.
A solução do conflito põe um termo à vida da família: morte de Maria e tomada de hábito por Madalena e por Manuel de Sousa. Ao professarem, as duas personagens assumem o hábito como uma «mortalha», fechando-se para sempre na clausura do convento, encontrando, assim, uma saída digna para uma situação subitamente revelada como adúltera.
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A tentativa de solução engendrada pelo Romeiro — que lamenta ter sido «imprudente», «injusto» e «cruel» — não tem sucesso, dada a oposição de Frei Jorge e do próprio Manuel de Sousa Coutinho, para quem uma simples dúvida sobre a morte de D. João bastaria para o levar a recolher-se à vida monástica. A opção pela vida religiosa representa a resolução do conflito na reconciliação com Deus.
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A morte melodramática (patética) de Maria, clamando contra a «vontade de Deus» que a vitima com a mácula da desonra, suscita no leitor, ou no espectador, um sentimento de piedade e de revolta contra a «injustiça» do destino.
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No plano simbólico, a esperança de regeneração do Presente, que Maria, com a sua juventude, poderia deixar adivinhar esmorece com a sua morte. A descrença no destino nacional ganha, assim, um significado trágico.
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7.
Os acontecimentos são dirigidos pelo destino, cujo poder se revela por meio de presságios e indícios de fatalidade: a profecia do regresso de D. Sebastião; os pressentimentos e receios de D. Madalena; os sonhos e visões de Maria; as falas agourentas de Telmo; os diálogos carregados de ameaças suspensas; o carácter funesto do tempo (sete anos, sexta-feira, «dia fatal», «hora fatal»).
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A intriga inclui os três elementos essenciais da tragédia clássica: a peripécia (chegada dos espanhóis, que leva Manuel de Sousa a incendiar o palácio e a deslocar-se para o espaço fatal); a anagnórise (reconhecimento do Romeiro como D. João de Portugal); a catástrofe (morte de Maria e clausura dos pais).
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O coro trágico é corporizado na personagem de Telmo, bem como no grupo de frades que recita o ofício litúrgico dos mortos.
As personagens principais pertencem à nobreza e gozam de boa fortuna até a desgraça se abater sobre elas em consequência de um erro involuntário (provocado pelo destino) cometido no passado (o «crime» de D. Madalena).
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O Hamlet que prefiro é o dos Gato Fedorento. R
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Hamlet, que é uma tragédia de Skakespeare, terá sido escrito entre 1599 e 1601. E
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O Hamlet que tem comichão não é o dos Monty Python. R
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Gosto das tragédias de Shakespeare, que nunca são enfadonhas. E
Gosto das tragédias de Shakespeare que nunca são enfadonhas. R
[Supõe-se que há algumas que por vezes são enfadonhas]
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Conjuntivo
Gosto das tragédias que não sejam enfadonhas. R
Indicativo
Gosto das tragédias que não são enfadonhas. R
Gosto das tragédias, que não são enfadonhas. E
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Gosto de sketches cujos protagonistas sejam psiquiatras e Hamlet. R
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Vi o Frei Luís de Sousa cuja Maria é representada por Alexandra Lencastre.
R
Vi o Frei Luís de Sousa, cuja Maria é representada por Alexandra Lencastre.
E
[Se já antes se tiver assumido qual é a encenação de que se está falar.]
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5.
a) ii
b) ii
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6.
i) Consulte os livros, que são preciosos e ricos.
ii) Consulte os livros que são preciosos e ricos.
i) Siga as instruções, que são claras e simples.
ii) Siga as instruções que são claras e simples.
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O valor explicativo do adjectivo mantém-se, se usarmos a vírgula; o valor restritivo também se mantém, se não a usarmos.
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7.
a) refrigerante;
b) comovente;
c) infalível;
d) lacrimogéneo;
e) polar;
f) inadmissível;
g) improdutiva.
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8.
a) Esta foi a causa conducente ao casamento;
b) Foi a avaria no motor a razão impeditiva da partida às 7 horas;
c) O conselho administrativo é o órgão dirigente da empresa;
d) Foi uma reacção subsequente à festa; e) Escolhemos uma via independente das flutuações económicas.
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1.
a) rara (beleza);
b) doce (sopro); subtil (tremor);
c) incorpórea (voz);
d) dulcíssima (esposa); mortal (perigo);
e) indiscretas (perguntas), celestes (maravilhas).
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2.1.
absoluta, nobre, austero, puro, fortes, franca, viril, rasgada, indominável.
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2.2.
O adjectivo «absoluta» concorda com o nome «ventura» (feminino, singular); «nobre» concorda com «paz» (feminino, singular); «austero» e «puro» concordam com o nome «homem» (masculino, singular); «fortes» concorda com «almas» (feminino, plural).
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3.
Nas frases a), b), e), os adjectivos são interpretados objectivamente. Os adjectivos das frases c) e d) implicam já alguma subjectividade e o da frase f tem uma interpretação ainda mais subjectiva (faz-se uma hipálage [ver glossário, em Antologia, 297]).
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4.1.
Expressões adjectivais: entreaberto, nervoso, lentos, pesados, lívido, mudo, grande, espectral, sufocado, vermelhos, esgazeados, cheios (de horror).
![Page 30: Apresentação para décimo primeiro ano, aula 38](https://reader036.vdocuments.net/reader036/viewer/2022062303/5585fa91d8b42a63068b4c15/html5/thumbnails/30.jpg)
4.2.
Expressões adjectivais mais subjectivas: nervoso, espectral, sufocados, esgazeados.
(implicam um olhar particular, uma sensibilidade pessoal por parte de quem representa uma realidade, neste caso um comportamento humano).
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4.3.
Adjectivos participiais [no Práticas está mal escrito: é claro que «participial» vem de «particípio»]: entreaberto, sufocado, esgazeado.
![Page 32: Apresentação para décimo primeiro ano, aula 38](https://reader036.vdocuments.net/reader036/viewer/2022062303/5585fa91d8b42a63068b4c15/html5/thumbnails/32.jpg)