UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE ECONÔMICO-
FINANCEIRA EM PERSPECTIVA HISTÓRICA:
Uma análise da Petróleo Brasileiro S/A de 2000 a 2014
BRUNO CÉSAR LINHARES DA COSTA SILVA
NATAL
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE ECONÔMICO-
FINANCEIRA EM PERSPECTIVA HISTÓRICA:
Uma análise da Petróleo Brasileiro S/A de 2000 a 2014
BRUNO CÉSAR LINHARES DA COSTA SILVA
NATAL
2015
Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de
Produção, como requisito para obtenção do Título de
Engenheiro de Produção da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte.
Orientadora: Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz
Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Profª. Drª. Ângela Paiva Cruz
Diretor do Centro de Tecnologia
Prof. Dr. Luiz Alessandro Pinheiro da Câmara de Queiroz
Coordenador do Curso de Engenharia de Produção
Profª. Drª. Sandra Rufino Santos
Coordenador de Trabalho de Conclusão de Curso
Profª. Drª. Sandra Rufino Santos
Orientação
Profª. Drª. Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz
UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede.
Catalogação da Publicação na Fonte.
Silva, Bruno César Linhares da Costa.
Avaliação de performance econômico-financeira em perspectiva
histórica: uma análise da Petróleo Brasileiro S/A de 2000 a 2014. / Bruno
César Linhares da Costa Silva. – Natal, RN, 2015.
81 f. : il.
Orientadora: Profª. Drª. Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz.
Monografia (Graduação) – Universidade Federal do Rio Grande do
Norte. Centro de Tecnologia. Departamento de Engenharia da Produção.
1. Avaliação - Monografia. 2. Desempenho - Monografia. 3.
Indicadores - Monografia. 4. Econômico-financeiro - Monografia. 5.
Trajetória - Monografia. I. Queiroz, Fernanda Cristina Barbosa Pereira. II.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.
RN/UF/BCZM CDU 658.53
“Não existem coisas tão distantes que não sejam alcançadas, nem tão escondidas que não sejam descobertas”
René Descartes
RESUMO
O tema da avaliação de desempenho nas atividades organizacionais é de importância bastante
consolidada, pois está relacionado à sobrevivência das empresas no ambiente atual de
globalização e concorrência. Os indicadores de desempenho, como método dessa avaliação
organizacional, fornecem informações que permitem tomar conhecimento sobre a situação de
uma organização. Nos últimos anos, a Petróleo Brasileiro S/A tem sido criticada por diversos
agentes de mercado, que atribuem à empresa uma deterioração de seus resultados financeiros,
apesar das perspectivas de rentabilidade no longo prazo provenientes de novas descobertas de
reservas de petróleo em águas profundas, o que tem conduzido a companhia a incrementar
investimentos. É nesse contexto de dicotomia que a avaliação de desempenho, especialmente
econômico-financeira e mediante indicadores, ganha relevância esclarecedora. Assim, partindo
do pressuposto de que situações atuais são explicadas por ações passadas, o presente trabalho
se volta a compreender a trajetória de desempenho econômico-financeiro da Petróleo Brasileiro
S/A em uma abordagem histórica e baseada em dados de avaliação de indicadores econômico-
financeiros de resultados alcançados entre 2000 e 2014. Trata-se, portanto, de um estudo de
caso de cunho explicativo que é delineado a partir de pesquisa bibliográfica acerca de avaliação
de desempenho, indicadores e avaliação econômico-financeira, e subsidiado por pesquisa
documental, as demonstrações contábeis dos exercícios dos anos 2000 a 2014. Essa análise
temporal demonstrou que a empresa tomou decisões de investimentos que hoje formam um
portfólio de ativos de baixa rentabilidade, que aliado a decisões de financiamento por
endividamento, materializam o risco do negócio.
Palavras Chaves: avaliação, desempenho, indicadores, econômico-financeiro, trajetória.
ABSTRACT
The subject about performance evaluation in organizational activities has a quite consolidated
importance as it is related to the survival of companies in the current environment of
globalization and competition. Performance indicators, as a method for organizational
assessment, provide information that clarify the situation of an organization. In recent years,
Petróleo Brasileiro S/A has been criticized by several market players, which has assigned a
deterioration of its financial results, despite the prospects of profitability in the long term due
new discoveries of oil reserves in deep water, which has led the company to increase
investments. In this dichotomic context, performance evaluation, especially economic and
financial and by indicators, becomes relevant enlightening. Thus, assuming that current
situations are explained by past actions, this paper turns to understand the trajectory of
economic and financial performance of Petróleo Brasileiro S/A in a historical approach and
based on data for evaluating financial indicators of results achieved between 2000 and 2014. It
is, therefore, a case study and explanatory research that is outlined from literature research about
performance evaluation, indicators and economic and financial evaluation, and subsidized by
documentary research, the financial statements from 2000 to 2014. This temporal analysis
showed that the company made investment decisions that now form a low-profitable assets
portfolio, which combined with financing decisions by debt, business risk is materialized.
Key words: evaluation, performance indicators, economic and financial, path
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 9
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 9
OBJETIVOS................................................................................................................................. 11
OBJETIVO GERAL ................................................................................................................................. 11
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................................... 11
JUSTIFICATIVA........................................................................................................................... 12
METODOLOGIA .......................................................................................................................... 12
ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO .......................................................................... 14
CAPÍTULO 1 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS ORGANIZACÕES ......................... 15
1.1 CONCEITOS INICIAIS............................................................................................................. 15
1.2 INDICADORES DE DESEMPENHO ............................................................................................ 16
1.3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO ..................................................... 19
CAPÍTULO 2 - METODOLOGIAS E INDICADORES PARA A ANÁLISE ECONÔMICO-
FINANCEIRA 22
2.1 METODOLOGIAS PARA A ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA ............................................... 22
2.2 INDICADORES PARA A ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA ................................................... 27
2.2.1 INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO ............................................................................................. 27
2.2.2 INDICADORES DE LIQUIDEZ TRADICIONAL .................................................................................. 28
2.2.3 MODELO DE FLUERIET ................................................................................................................. 29
2.2.4 INDICADORES DE RENTABILIDADE .............................................................................................. 31
CAPÍTULO 3 - DESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO-
FINANCEIRO 33
3.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO .............................................................................. 33
3.2 ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAL ....................................................... 34
3.2.1 GRAU DA DÍVIDA ......................................................................................................................... 34
3.2.2 IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAIS PERMANENTES ............................................................................... 35
3.2.3 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO ............................................................................................. 36
3.3 ANÁLISE DE LIQUIDEZ .......................................................................................................... 37
3.3.1 LIQUIDEZ CORRENTE ................................................................................................................... 37
3.3.2 LIQUIDEZ SECA ............................................................................................................................ 40
3.3.3 LIQUIDEZ IMEDIATA .................................................................................................................... 41
3.3.4 LIQUIDEZ GERAL ......................................................................................................................... 42
3.3.5 MODELO DE FLUERIET ................................................................................................................. 43
3.4 ANÁLISE DE RENTABILIDADE................................................................................................ 45
3.4.1 RETORNO SOBRE INVESTIMENTO (ROI)....................................................................................... 45
3.4.2 RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE) ....................................................................... 49
3.4.3 ALAVANCAGEM FINANCEIRA ...................................................................................................... 50
3.4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................................................... 51
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 55
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 57
APÊNDICES ...................................................................................................................................... 61
ANEXOS ............................................................................................................................................. 77
9
INTRODUÇÃO
Apresentação
O tema da avaliação de desempenho nas atividades organizacionais é de
importância bastante consolidada, sobre o qual não se tergiversa, pois está relacionado à
sobrevivência das empresas no ambiente atual de globalização e concorrência. Isso decorre do
fato de os indicadores de desempenho fornecerem informações que permitem avaliar a situação
de uma organização, conforme apresentado por Nascimento et al (2011), e assim verificarem
sua capacidade de sobrevivência e continuidade (LIZOTE et al, 2014).
Ainda, em complementação, conforme Cardoso e Guimarães (2014), a avaliação de
desempenho é também motivada por pressões da sociedade e/ou imprensa, melhor acesso e
qualidade das informações e o interesse permanente de melhorar a atuação. Isso demonstra a
relação existente entre os interesses das partes relacionadas de uma organização e os resultados
entregues por ela. Trata-se de um conceito, portanto, que também se adequa ao perfil das
empresas cujo capital está cotado em bolsa valores de forma que os acionistas exercem
influência nos resultados corporativos, além de a transparência de informações moderar a
atuação da organização.
A base para avaliação, os indicadores de desempenho, relaciona informações
com fins de transmitir fenômenos complexos de maneira simples (VAN BELLE, 2002).
Segundo Dutra (2003), a interpretação dos indicadores permite tomar conhecimento sobre o
que está acontecendo na organização. Portanto, está diretamente ligado à uma ação tomada
(NEELY, GREGORY, PLATTS, 2005) que será então qualificada quanto à sua performance.
(CARPINETTI, 2000) Ainda, segundo Nascimento et al (2010) e Coelho et al (2008), o
procedimento de avaliação de desempenho deve resultar em ações de melhoria dessa
performance.
Nesse sentido, os indicadores de desempenho possuem uma relação forte com o
processo de melhoria continua. Segundo Cardoso e Guimarães (2014), não são eficazes as
análises pontuais desses indicadores. Portanto, faz-se adequado as análises de séries históricas,
de trajetórias e de relacionamento e integração entre outros indicadores.
10
Um dos vários campos de atuação da avaliação de desempenho organizacional é
o econômico/financeiro. Para isso são utilizadas as demonstrações contábeis desenvolvidas pela
organização de onde são extraídos indicadores. Esses indicadores permitem avaliar
comparativamente tanto a evolução histórica dos resultados econômico-financeiros como
também a projeção de resultados futuros (CATAPAN, COLAUTO, 2014). Trata-se, portanto,
de uma análise de desempenho baseado em eventos passados a fim de obter expectativas para
o futuro e caracterizar a situação econômico-financeira atual de uma empresa (SILVA, 2014).
Como as demonstrações contábeis são um reflexo numérico das decisões
tomadas operacionalmente, os índices extraídos delas irão possibilitar atribuir uma avaliação à
essas decisões quanto aos impactos nos parâmetros econômico-financeiros de liquidez,
endividamento e rentabilidade de uma organização. E também, como essas decisões
operacionais estão relacionadas às decisões estratégicas, a atribuição de avaliação também se
aplica à estratégia corporativa (GARTNER, 2010).
Empresas de capital aberto, como mencionado, tem suas estratégias pautadas por
interesses de seus acionistas. Baseado nesses aspectos de atribuição de valor à estratégia, as
análises de demonstrações contábeis permitem verificar o quanto as decisões estão aderidas aos
interessados (GARTNER, 2010).
Nesse contexto, a Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) é uma empresa de capital
aberto, caracterizada como de sociedade mista, portanto, seus acionistas se dividem entre o
Estado Brasileiro – acionista majoritário - e acionistas que atuam na bolsa (PETROBRAS,
2015). A característica desses dois conjuntos de acionistas direciona para objetivos distintos:
enquanto o Estado tem uma função social, os outros acionistas objetivam geração de valor.
Nos últimos anos, a Petrobras tem sido criticada por deterioração de seus
resultados financeiros, o que têm refletido no valor de suas ações na bolsa e, portanto, em seu
valor de mercado. “Valor da Petrobras caiu 50% desde 2010” (FRIEDLANDER, LANDIM,
2014). No mês de fevereiro de 2015, a agência classificadora de risco Moody’s avaliou
negativamente a nota de crédito da empresa, perdendo o grau de investimento (MOODY’S,
2015).
Após a descoberta de uma grande reserva de petróleo em águas profundas da costa
brasileira, a Petrobras tem aumentado seu nível de endividamento e fez um processo de
capitalização em bolsa a fim de prosseguir com investimentos de exploração dessa descoberta.
11
Entretanto, a empresa tem alcançado níveis de liquidez cada vez mais limitados. “[...]a
Petrobras continuará com fluxo de caixa negativo nos próximos anos, à medida que conduz um
ambicioso programa de investimentos, o que pode piorar a sua saúde financeira.” (TEMÓTEO,
MARTINS, 2013).
O fato é que mesmo diante de perspectivas de longo prazo de rentabilidade
provenientes das novas descobertas de reservas de petróleo, a empresa não encontra respaldo
nas agências de classificação de risco e no mercado que precifica suas ações. Partindo desse
fato e do pressuposto de que o passado explica o presente, este trabalho de pesquisa procura
responder ao seguinte problema: “Como a trajetória de resultados econômicos passados
construiu a atual situação econômico-financeira da Petróleo Brasileiro S/A? ”
Objetivos
Objetivo Geral
Compreender a trajetória de desempenho econômico-financeira da Petróleo
Brasileiro S/A em uma abordagem histórica e baseada em dados de avaliação de indicadores
econômico-financeiros de resultados alcançados entre 2000 e 2014.
Objetivos Específicos
Analisar os balanços patrimoniais e demonstrativos de resultados com enfoque em
indicadores;
Investigar os resultados dos indicadores econômico-financeiros ao longo do tempo
definido;
Correlacionar os resultados dos indicadores atribuindo significado à trajetória econômico-
financeira.
12
Justificativa
O presente estudo mostra-se relevante pois procura dar uma compreensão assertiva,
sob bases históricas, sobre a situação de uma empresa que, além de estar sobre controle
majoritário do Estado e atuar em um setor de recursos naturais estratégicos para a garantia
energética mundial, representa uma grande parte do Produto Interno Brasileiro e dos aportes de
investimento em infraestrutura do país, de forma que a transparência e a boa gestão é condição
para a consecução do desenvolvimento e para soberania do país. Segundo dados da
Confederação Nacional da Indústria e Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis
(2012), entre 1990 e 2010, a participação do setor de petróleo e gás no Produto Interno Bruto
(PIB) cresceu de 3% para 12% e a Petrobras, em 2010, produziu 93,3% de todo o petróleo
produzido no ano.
Além disso, a consecução dos objetivos deste trabalho se configura como uma
consolidação dos conhecimentos discutidos na academia ao ser direcionados para discutir a
sociedade, contribuindo para o curso de seu desenvolvimento. Dessa forma, trata-se, para a
academia, da execução de seu papel social.
Metodologia
A metodologia através da qual este estudo se alicerça para o alcance do objetivo
apresentado volta-se para a análise e interpretação integrada de indicadores contábeis
provenientes de Balanços Patrimoniais e Demonstrativos de Resultados da Petróleo Brasileiro
S/A entre os anos 2000 e 2014 a fim de se construir uma compreensão histórica e estratégica
do atual estado da organização em estudo. Portanto, tem-se um trabalho de características
explicativas em virtude da finalidade de explicar os fatores que construíram um determinado
cenário (ACEVEDO, NOHARA, 2006). Nesse sentido, este trabalho também se ampara na
pesquisa quantitativa – os indicadores – para produzir parâmetros para a definição da pesquisa
qualitativa, a qual busca apreender as causas e relações para o cenário que se busca entender.
Sendo assim, faz-se uso da abordagem do estudo de caso. Essa abordagem
metodológica convém, pois trata-se de um “estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento” (GIL, 2009, p. 54). Para
tanto, valeu-se, como primeira etapa deste trabalho, da pesquisa bibliográfica para fundamentar
os métodos de análise e a interpretação dos resultados obtidos e, em seguida, com fins de
13
tratamento analítico, fez-se uso da pesquisa documental das Demonstrações Financeiras da
companhia (Anexo A, Anexo B, Anexo C e Anexo D), que foram sistematizadas e divulgadas
pelo Instituto Assaf (2015).
De posse das demonstrações, formulou-se indicadores – fundamentados na
pesquisa bibliográfica - mediante os enfoques tradicionais de análise nas categorias de estrutura
de capital (Grau de Endividamento, Composição do Endividamento e Imobilização de Capitais
Permanentes) , rentabilidade (Retorno sobre Investimentos, Retorno sobre capitais próprios,
Alavancagem Financeira e Análise de Margem e Giro) e liquidez (Liquidez Corrente, Liquidez
Seca, Liquidez Imediata e Liquidez Geral) e, para este último, também a utilização do Modelo
de Fleuriet, para cada ano do período de estudo (Apêndice A). Posteriormente, plotou-se esses
indicadores em gráficos no intuito de discutir variabilidades acentuadas e tendências de cada
um deles. Então, como aprofundamento da compreensão dos resultados dos indicadores e da
análise gráfica, fez-se uso das Análises Horizontal e Vertical das variáveis que compõem esses
indicadores.
Com a compreensão dos resultados dos indicadores, faz-se as conclusões acerca do
desempenho da empresa em cada categoria de análise (estrutura de capital, liquidez e
rentabilidade), seguido por conclusão do desempenho econômico-financeiro global mediante
integração dos resultados das categorias.
Ainda, na consecução desta metodologia, a análise das demonstrações contábeis
requereu um tratamento prévio, pois, conforme apresentado por Grecco, Geron e Formigoni
(2009), as leis nª 11.638/07 e nº 11.941/09 alteraram práticas contábeis a partir de 2008 a fim
de convergir as normas brasileiras às normas internacionais. Dito isto, considerando que o
período de análise desta pesquisa inclui anos antes e após essas alterações, garantiu-se a
comparabilidade das demonstrações concebendo como padrão as demonstrações contábeis a
partir de 2008 e considerando que:
a) Contas e grupos de contas contábeis de mesma nomenclatura são comparáveis;
b) Contas e grupos de contas que não existem simultaneamente entre demonstrações não
são comparáveis;
c) Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente formam o Ativo Não Circulante;
d) Passivo Exigível a Longo Prazo forma o Passivo Não Circulante;
e) As contas de “Resultados de Exercícios Futuros” e “Participações de Acionistas
Minoritários” são constituintes do Patrimônio Líquido;
14
f) Fez-se Análise Vertical e Horizontal em duas partes (2000 a 2007 e 2008 a 2014) e
quando foi necessário a comparação entre essas partes, fez-se ponderando os itens anteriores;
g) Fez-se também Análise Horizontal do Balanço Patrimonial e Demonstrativo de
Resultado de todos os anos (2000 a 2014), mas apenas com os grupos de contas comparáveis,
ponderados pelos itens a), b), c), d) e e).
A figura 1, apresentada abaixo, sistematiza a metodologia deste estudo.
Figura 1 - Metodologia da pesquisa.
Fonte: Do autor.
Estrutura de apresentação do trabalho
Este trabalho está organizado em 6 seções: esta seção introdutória, os capítulos 1 e
2 com o referencial teórico, o capítulo 3 com o estudo de caso, uma seção com as considerações
finais e outra seção com os anexos e apêndices.
Esta seção introdutória apresenta as motivações, objetivos, justificativas e
metodologia para a realização deste trabalho. O capítulo 1 discute os motivos, justificativas e
formas para a avaliação de desempenho das organizações. O capítulo 2 apresenta a
fundamentação dos métodos e indicadores para estruturar uma avaliação de desempenho
econômico-financeiro. No capítulo 3 é realizado o desenvolvimento dos objetivos do estudo de
caso. Em continuidade, na seção seguinte, são tecidas as considerações finais e apresentados os
anexos e apêndices na última seção.
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa Documental
Formulação de
Indicadores
Plotagem Gráfica de Indicadores e Discussão
Integração das
conclusões dos
indicadores
15
CAPÍTULO 1 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS
ORGANIZACÕES
Neste Capítulo 1 será feita a fundamentação dos pressupostos que estruturam a
avaliação de desempenho nas organizações, incluindo a avaliação de desempenho econômico
financeira. Pretende-se, até o fim desta seção, estabelecer bases teóricas que justifiquem avaliar
o desempenho de uma organização, a forma de fazê-lo e as motivações para a avaliação
econômica e financeira. Dessa forma, este capítulo está organizado em três subseções: a
primeira dedica-se a expor as definições de autores acerca da temática, a segunda destina-se a
apresentar os indicadores de desempenho como método de avaliação e gestão de
empreendimentos e a terceira une os conceitos até então construídos com os fundamentos da
avaliação de desempenho econômico-financeiro.
1.1 Conceitos Iniciais
O padrão rigoroso de eficiência que tem imperado sobre as empresas e que advém
de transformações de mercado nacional e internacional exige que elas realizem esforços no
sentido de monitorar o seu desempenho, conforme é apresentado por Carvalho e Bialoskorski
Neto (2008). Corroborando, Lacerda, Enslin L. e Enslin S. R. (2012) considera que a garantia
da diferenciação necessária nesse competitivo ambiente de negócios pode ser alcançada com a
contribuição da avaliação de desempenho para o desenvolvimento, a estruturação e a
reinvenção dos recursos de um empreendimento. Além disso, em tempos de crise econômica e
financeira, a análise de desempenho se fortalece enquanto prática organizacional pois contribui
para a busca pelo aumento da eficiência (REBELO, MATIAS, CARRASCO, 2013).
Sendo assim, os sistemas de avaliação do desempenho se justificam, nesse contexto
de globalização dos negócios, para mensurar a efetividade de resultados, demonstrando
oportunidades de atuação e as reais contribuições alcançadas. São, portanto, meios para a
construção de conhecimento em quem decide, no sentido de identificar, organizar e mensurar
os impactos das ações tomadas e o seu gerenciamento para a obtenção dos resultados esperados
(LACERDA, ENSLIN, L.,ENSLIN, S. R, 2012).
Ferreira (2012), em seu trabalho sobre Governança Corporativa e Desempenho,
adiciona mais um fator na discussão acerca da importância da governança na construção do
16
desempenho organizacional. Sua pesquisa baseia-se em indicadores que procuram certificar
essa relação e que, também, permitam avaliar as práticas de governança as quais se desdobram
em um desempenho esperado da organização. Entretanto, concluiu-se que no espectro de
setores empresariais analisados não se constatou desempenho superior das empresas listadas no
segmento de governança corporativa em relação às que não estão listadas.
Alonso (1999), em seu trabalho sobre custos governamentais, correlaciona a
melhoria de desempenho como apresentação de resultados, de forma que se pode concluir que
a análise de desempenho é fundamental para que uma organização gere os resultados esperados.
Por isso, esse mesmo autor enfatiza que a orientação para resultados não prescinde de sistemas
que promovam a avaliação do desempenho presente e o apontamento de desempenhos futuros,
ratificando o que foi apresentado por Lacerda, Enslin, L., Enslin, S. R (2012).
Em adição, Lima Neto (2011) apresenta dois conceitos complementares acerca da
avaliação de desempenho: um deles trata de comparações entre o resultado esperado e o
resultado alcançado, enquanto o outro aponta que é o valor gerado e absorvido pela organização.
Nesse sentido, a primeira definição é mais adequada às organizações cujo objetivo é o lucro,
enquanto a segunda definição é mais ampla, contemplando tanto a distribuição do lucro quanto
o seu reinvestimento.
1.2 Indicadores de Desempenho
Nesse âmbito de discussão, a implementação de mecanismos para operacionalizar
a avaliação organizacional pressupõe a atribuição de um valor quantitativo e/ou qualitativo
sobre os aspectos de resultado econômico ou não econômicos como qualidade, satisfação, etc
(CARVALHO, BIALOSKORSKI NETO, 2008). Essa atribuição de valor tem sido amplamente
utilizada por meio de indicadores de desempenho, os quais, conforme Alonso (1999) e Carvalho
e Bialiskorski Neto (2008), exercem importante papel de percepção da realidade baseada na sua
identificação e análise que, por consequência, identifica impactos das decisões administrativas
tomadas e promove os grandes processos de mudanças organizacionais. Ou seja, o desempenho
organizacional avaliado a partir de indicadores oferece a oportunidade de os gestores tomarem
decisões adequadas à medida que possuem as informações específicas e necessárias. Sendo
assim, as metas tornam-se as obrigações dos administradores e a avaliação de desempenho
refere-se à verificação do cumprimento dessas obrigações e, consequentemente, dos efeitos que
17
as decisões tomadas tiveram na empresa (FERREIRA, 2012). “[...]A divulgação dos
indicadores de resultado e de custos servem de guia para a mudança organizacional e, ao mesmo
tempo, de poderoso incentivo para os agentes de mudança, pois materializam a percepção da
mudança. ” (ALONSO, 1999, p. 44).
Os indicadores no âmbito da análise de desempenho cumprem o papel de
possibilitar a detecção de situações, analisar tendências - inclusive com a combinação de
técnicas estatísticas - e subsidiar esforços de correção ou ratificar a manutenção das estratégias
(FERREIRA, 2012).
Tendo em vista esses benefícios apresentados, há também a necessidade de
cuidados, conforme diversos autores apontam a seguir, quanto à forma de emprego de
metodologias de avaliação de desempenho baseado em indicadores no que se refere à seleção
de indicadores e definição de padrões de comparação.
São importantes a convicção e o critério de seletividade acerca da escolha de
indicadores realmente significativos para a qualidade da descrição da situação da empresa, sob
risco de a quantidade não ser suficiente para conclusões ou ainda ser excessiva para
compreensão do que é significativo. O foco deve estar na facilidade de interpretação e garantir
a avaliação do empreendimento em diversas dimensões (NASCIMENTO et al, 2012).
A efetividade da gestão está na capacidade de as estratégias tomadas gerarem os
resultados esperados e isso é avaliado no confronto de indicadores planejados e observados –
análise de desempenho. (ALONSO, 1999; LIMA NETO, 2011; NASCIMENTO et al, 2012)
Além disso, os índices que suportam as avaliações devem ter padrões para permitir
comparações e atribuir importância relativa (CARVALHO, BIALOSKORSKI NETO, 2008).
Quando se fala em análise de indicadores no longo prazo, o trabalho de pesquisa de
Khatchatourian e Treter (2010) traz a contribuição da Lógica Fuzzy para integrar diversos
indicadores que se modificam dinamicamente e simultaneamente ao longo do tempo e, por isso,
dificultam uma atribuição qualitativa quanto ao desempenho global de uma organização.
Para os autores Züge e Chaves Neto (1999) a avaliação de desempenho
organizacional pode ocorrer nos âmbitos financeiro e administrativo voltando-se a ações
corretivas, corroborando com Carvalho e Bialoskorski Neto (2008), Ferreira (2012) e Alonso
(1999). No âmbito financeiro, os indicadores identificam pontos fracos através de análise de
18
demonstrativos contábeis e, no âmbito administrativo, a identificação ocorre através dos atos
da própria gestão administrativa.
O desempenho das empresas é, normalmente, mensurado por métricas de valor de
mercado (por exemplo, o Q de Tobin e o Valor da Empresa sobre o Ativo Total) e de
rentabilidade (como, por exemplo, o Retorno sobre o Ativo, o Retorno sobre o
Patrimônio Líquido e o Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e
Amortização). Medidas não financeiras, como a eficiência técnica, vêm também
sendo utilizadas como indicadores de medidas de desempenho futuro, em substituição
às medidas financeiras (FERREIRA, 2012, p. 19).
No contexto financeiro de avaliação de desempenho, Lima Neto (2011), em seu
trabalho sobre a situação econômico-financeira de hospitais, apresenta que o sucesso de uma
organização está na habilidade em gerar fluxo de caixa positivo – independentemente de
tamanho ou objetivo organizacional, pois refere-se à sobrevivência da organização - e, para
isso, os empreendimentos se constituem como sistemas de decisões administrativas que
acionam atividades financeiras. Sendo este o objetivo organizacional a ser almejado, é de
fundamental importância a mensuração dos aspectos financeiros de uma empresa, provendo
dados e informações a fim de subsidiar a tomada de decisão.
Segundo Cunha, Martins e Assaf Neto (2012), a análise de desempenho nesse
campo econômico-financeiro tem por objetivo ponderar a efetividade das políticas
operacionais, as de investimento – aplicação de recursos -, as de financiamento – captação de
recursos - e as de dividendos – alocação de resultado líquido -, as quais são desenvolvidas para
gerar crescimento e rentabilidade, dois objetivos que determinam o valor de uma firma. Logo,
os indicadores de desempenho proporcionam a aferição da criação ou destruição de valor de
um empreendimento, ou seja, da capacidade de gerar continuamente benefícios no presente e
no futuro, sustentando o que foi apresentado por Lima Neto (2011) acerca da relação entre
sucesso e a geração de caixa positivo. Para Corrêa et al (2012), a Moderna Teoria Financeira
põe a Administração voltada para a geração de riqueza de forma que as decisões devem
maximizar a riqueza dos proprietários.
As informações fornecidas pelos sistemas de avaliação de desempenho econômico-
financeiro subsidiam o processo de tomada de decisão de forma que se conclui que, de forma
encadeada, a continuidade de uma firma depende da continuidade na geração de valor a qual é
consequência da qualidade das decisões tomadas com uso das informações provenientes das
análises de desempenho (ASSAF NETO, 1997).
19
No que concerne a esse tema, torna-se também relevante a precisão e a qualidade
da informação fornecida sob risco de não cumprir os objetivos organizacionais (LIMA NETO,
2011), conforme também foi apresentado por Nascimento et al (2012) para um contexto geral
de análise de desempenho.
1.3 Avaliação de Desempenho Econômico-Financeiro
Até então foi apresentado a importância da avaliação de desempenho no ambiente
competitivo e globalizado da atualidade e, segundo Silva et al (2013), nesse ambiente de
negócios, a sobrevivência das organizações está fundamentalmente ligada à avaliação de
desempenho econômico-financeiro. Essa argumentação está conectada como o que foi dito por
Lima Neto (2011), na subseção anterior, que o sucesso e a sobrevivência de uma empresa são
determinados pela capacidade de geração positiva de caixa.
A avaliação econômico-financeira das empresas é feita a partir das relações entre
contas e grupo de contas das demonstrações contábeis divulgadas pelas empresas de onde são
formulados indicadores e comparados com padrões de forma a auxiliar com informações o
fornecimento de diagnósticos presentes ou futuros que contribuam para o processo decisório
das empresas, ou seja, são relatórios utilizados como meio de tomada de decisão para todas as
partes interessadas no negócio (gestores, acionistas, credores, investidores) (NASCIMENTO et
al, 2012; CARVALHO, BIALOSKORSKI NETO, 2008; FERREIRA, 2012; SILVA et al,
2013).
As duas principais características de análise de uma empresa são a comparação de
valores obtidos em determinado período com aqueles levantados em períodos
anteriores e o relacionamento desses valores com outros afins. Dessa maneira, pode-
se afirmar que o critério básico que norteia a análise de balanços é a comparação (sic)
(ASSAF NETO,2015, p. 113)
Os conceitos acerca da avaliação de desempenho econômico-financeiro são
ratificados por aqueles relacionados à avaliação de desempenho organizacional que foi
delineado na subseção anterior. Sendo assim, os indicadores provenientes das demonstrações
contábeis refletem os resultados de decisões operacionais no empreendimento e apresentam sua
situação patrimonial. Apesar de as demonstrações por si só já trazerem informações
importantes, somente por meio de sua análise e interpretação de indicadores é possível se obter
informações mais eficientes e melhores, ou seja, útil às partes interessadas (NASCIMENTO et
al, 2012; SILVA et al, 2013).
20
O processo de análise financeira consiste em transformar minunciosamente dados
apresentados nas demonstrações contábeis em informações que geram capacidade de decisão.
(NASCIMENTO et al, 2012; FERREIRA, 2012; SILVA et al, 2013) É mensurar os resultados
de ações adotadas em um período determinado e focar recursos para um planejamento
desenvolvido a partir da percepção da eficácia da gestão. (NASCIMENTO et al, 2012) A
avaliação econômica de uma organização mediante indicadores mensura o quanto se alcançou
o objetivo econômico (LIMA NETO, 2011).
Nas análises de desempenho econômico-financeiros, os indicadores se estabelecem
como a metodologia mais usada. Deve-se ter criticidade na quantidade de indicadores que
suportam as análises econômico-financeiras, pois os custos de obtenção da informação
aumentam, enquanto os benefícios marginais diminuem (CARVALHO, BIALOSKORSKI
NETO, 2008), ratificando o que foi mencionado por Nascimento et al, (2012). Lima Neto
(2011) enfatiza o processo de escolha dos índices que se caracterizam pela relevância em
descrever o desempenho financeiro das instituições avaliadas.
Khatchatourian e Treter (2010) pontuam a importância de, na análise de
desempenho econômico-financeiro, se contextualizar as organizações em seus mercados de
atuação. Nesse âmbito, enfatiza-se a importância de compatibilizar a escolha ou
desenvolvimento dos índices de análise econômico-financeira com o tipo de organização,
mercado e necessidade específica de análise (PLAIS, 2010).
Sendo uma medida numérica, os indicadores devem ser monitorados em intervalos
de tempo e comparados com um ou mais critérios. Além disso, é importante definir os
indicadores principais, os quais avaliam diretamente uma atividade, e os indicadores auxiliares,
que atuam na interpretação de tendências (SILVA et al, 2013), complementando a necessidade
de criticidade na escolha de indicadores que foi apresentado por Carvalho, Bialoskorski Neto
(2008).
Em seu trabalho sobre avaliação de desempenho econômico-financeiro das
empresas de economia mista do estado do Amazonas, Silva et al (2013) avalia séries históricas
de três empresas apresentando também interpretações no âmbito de regularidade de resultados
mediante uso de indicadores estatísticos de média e desvio-padrão dos indicadores econômico-
financeiros.
21
Züge e Chaves Neto (1999) procuram integrar a utilização da metodologia de
desempenho empresarial por meio de índices contábeis com metodologias estatísticas, no
sentido de melhorar as decisões de concessão de crédito. Eles partem do pressuposto de que a
maioria das demonstrações contábeis apresentam restrições e ressalvas importantes, ficando
uma certa margem para eventuais problemas futuros. No trabalho desenvolvido por Lima Neto
(2011), este relata as dificuldades com falta de padronização das demonstrações contábeis
divulgado ao longo dos anos, o que impossibilita comparações, e, portanto, descartaram a
análise de algumas dessas demonstrações.
22
CAPÍTULO 2 - METODOLOGIAS E INDICADORES
PARA A ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
Esta seção se volta a apresentar a estruturação da avaliação de desempenho
econômico-financeira das organizações mediante a fundamentação teórica das metodologias,
na primeira subseção, e dos indicadores, na subseção seguinte.
2.1 Metodologias para a Análise Econômico-Financeira
Em geral, a Contabilidade, através da técnica de análise de balanços, pode
diagnosticar a “saúde” financeira e econômica da empresa. Critérios como Retorno sobre o
capital Próprio, Capacidade de Pagamento e Estrutura de Capital permitem avaliar o
desempenho econômico-financeiro de uma organização, conforme fez Khatchatourian e Treter
(2010) em seu trabalho de análise em cooperativas, no qual a descrição da situação da
organização em cada critério é baseada em um conjunto de índices correspondentes a cada um
deles.
Matarazzo (2008) e Marion (2010), apresentam uma metodologia de análise de
balanços que tem como fundamento o raciocínio científico, conforme Figura 2, e é descrito por:
1. Elabora-se índices provenientes dos dados das demonstrações financeiras;
2. Faz-se comparações desses índices com padrões;
3. Avalia-se as informações e desenvolve-se a um diagnóstico;
4. Tomam-se decisões a partir do diagnóstico
Figura 2 - Metodologia de análise de balanços.
Fonte: (MATARAZZO, 2009, p. 19; MARION, 2010, p.32)
23
A análise das demonstrações contábeis, que se volta para a avaliação do
desempenho de uma organização, pode ser realizada utilizando-se das técnicas de: Análises
horizontal, Análise Vertical, Indicadores Econômicos Financeiros e/ou Diagramas de Índices.
(ASSAF NETO, 2015) São essas técnicas que serão a seguir discutidas.
Para Lima Neto (2011), os indicadores econômico-financeiros se voltam à análise
de Liquidez, da Lucratividade, da Eficiência de Ativos e da Estrutura de Capital. Para
Nascimento et al (2012), há quatro dimensões na análise de demonstrações: horizontal e
vertical, liquidez, endividamento e lucratividade. Já Silva et al (2013) afirma que os indicadores
se voltam para a definição dos aspectos econômicos e financeiros que se deseja avaliar, quais
são: estrutura de capital e liquidez (financeiro), rentabilidade (econômico). Plais (2010), além
de apresentar a constante evolução e as diversas possibilidades de relações entre contas do
balanço para a análise econômico-financeiras das empresas, destaca os índices tradicionais que
se referem à liquidez, rentabilidade, estrutura de capital, ciclo operacional, alavancagem
operacional e financeira.
A análise tradicional dos balanços (Balanço Patrimonial e da Demonstração de
Resultado) considera os índices de liquidez, os índices de endividamento, os índices
de estrutura dos capitais, entre outros, como parâmetros para avaliação da gestão e
desempenho das empresas. O Balanço Patrimonial representa uma “fotografia” da
empresa em determinado período, dividido em ativos e passivos de curto e longo
prazos. O Demonstrativo de Resultado demonstra os fluxos monetários, ou seja, as
receitas, os custos, as despesas, o lucro ou prejuízo durante certo período. Essa análise
permite evidenciar a situação patrimonial da empresa, mostrando sua capacidade de
transformar seus ativos em dinheiro para honrar seus compromissos do passivo, no
caso de sua liquidação. Por isso, é comumente usada para auxiliar os gerentes de
crédito na difícil tarefa de provisão e concessão de crédito, num cenário incerto, em
que predominam elevadas taxas de inadimplência pública e privada (ZÜGE,
CHAVES NETO, 1999, p. 103).
Verificando as definições das diferentes denominações de categorias de indicadores
de análise econômico-financeiras apresentadas por Lima Neto (2011), Nascimento et al (2012),
Silva et al (2013), Plais (2010) e Khatchatourian e Treter, (2010), apreende-se que estas podem
ser aglutinadas da seguinte forma:
a) Índices de estrutura de capital (ou endividamento): Conceitualmente, a estrutura de
capital é a relação entre capitais próprios, advindos dos sócios e acionistas, e de terceiros,
provenientes de absorção de dívidas. O monitoramento da estrutura de capital está diretamente
relacionado a como se encontra os níveis de endividamento, imobilização e alavancagem,
contribuindo com as decisões de obtenção e aplicação de recursos.
24
b) Índices de liquidez (ou capacidade de pagamento): A liquidez é a capacidade de
pagamento de compromissos constantes nos passivos circulantes e não-circulantes, ou seja, no
curto e no longo prazo.
c) Índices de rentabilidade (ou Eficiência de Ativos, ou Lucratividade): A
rentabilidade é uma métrica de avaliação do retorno econômico das operações da companhia,
ou seja, quão exitosos são os resultados econômicos, fornecendo significado de atratividade no
âmbito financeiro. Do mesmo modo, é uma avaliação comparativa se a remuneração do
investimento justifica os riscos tomados para operar o empreendimento. Trata-se, portanto, de
avaliação da capacidade de atrair aportes investidores e financiamentos.
Para Marion (2010), a alavancagem pode tanto ser classificada na categoria de
índice de Estrutura de Capital quanto na de Rentabilidade. O índice de alavancagem mensura o
quanto o endividamento aumenta ou diminui o lucro dos proprietários, portanto, está
relacionado a um equilíbrio entre proporção de capital de terceiros e próprios (estrutura de
capital) e geração de lucros aos proprietários (rentabilidade).
Assaf Neto (2015) apresenta a alavancagem corroborando com Marion (2010),
como a mensuração do potencial que as decisões financeiras têm em elevar o resultado
operacional e líquido da empresa. Mas, o autor também divide esse conceito de alavancagem
em duas categorias: a alavancagem operacional e a alavancagem financeira.
A primeira, permite avaliar a variabilidade dos resultados diante da natureza cíclica
do negócio, ou seja, apresenta como a variação de volume de vendas impacta o lucro
operacional. Dessa forma, a estrutura de custos fixos é determinante no resultado da
alavancagem operacional à medida que maiores estruturas de custos fixos em relação ao total
de custos significam maior potencial de a variação positiva de vendas alavancar os lucros
operacionais, pois a maior parte do acréscimo de receitas com vendas não é direcionado para
cobrir aumentos proporcionais de custos variáveis. Sob outro ponto de vista, maiores custos
fixos significam maior risco operacional em caso de decréscimo no nível de atividade, tendo
em vista o risco de ser incapaz de cobrir os altos custos fixos (ASSAF NETO, 2015).
Já a segunda avalia a contribuição do endividamento na geração de lucros aos
proprietários. Quando o custo de captação de recursos de terceiros é menor que a taxa de retorno
dos recursos aplicados na empresa, há uma alavancagem dos lucros dos proprietários. O
25
contrário constitui-se como uma diminuição da taxa de retorno para os sócios das atividades do
empreendimento (ASSAF NETO, 2015).
Apesar dessas duas tipologias de alavancagem, elas se complementam informando
a alavancagem total, ou seja, o quanto o lucro é influenciado pelas variações da atividade,
considerando um determinado nível de endividamento (ASSAF NETO, 2015).
Quanto às análises verticais e horizontais, conforme Marion (2010), estas tratam-se
de duas técnicas de análise do desempenho econômico-financeiro que complementam a
metodologia de indicadores. A análise vertical é a análise de elementos e relações entre eles das
demonstrações contábeis dentro de um único período e a análise horizontal é aplicada a vários
períodos de forma que demonstrará as tendências dos resultados à medida que mostra a
evolução período a período.
Diante disto, a análise horizontal se configura como uma série histórica cujos dados
serão comparados em diferentes exercícios. Essa comparação pode ser realizada mediante
verificação de aumento ou diminuição do indicador ao longo dos exercícios – em relação a um
exercício-base ou, ainda, em relação ao exercício anterior. Dessa forma, trata-se de um método
adequado ao objetivo de investigar as estratégias tomadas pelo empreendimento e atribuir juízo
de valor a elas, pois com ela verifica-se tendências passadas e futuras (ARANTES et al, 2012;
MATARAZZO, 2008; ASSAF NETO, 2015).
A análise vertical está relacionada a demonstrar a representatividade de uma conta
ou grupo delas em relação ao todo, permitindo inferir como se configura a alocação de recursos
da empresa em um determinado período e, assim, comparar com a alocação de recursos de
empresas do mesmo setor ou da própria empresa em períodos prévios de forma a identificar
anormalidades (ARANTES et al, 2012; MATARAZZO, 2008; ASSAF NETO, 2015).
De fato, analisar demonstrações contábeis é essencialmente fazer comparações
entre períodos (temporal) e/ou entre empresas de um mercado específico ou geral
(interempresarial), pois, independentemente do método ou técnica utilizada, valores isolados
não fornecem informações úteis para a tomada de decisão (ASSAF NETO, 2015).
Então, considerando:
a) Que avaliar economicamente e financeiramente um empreendimento é
interpretar indicadores provenientes das relações entre contas e grupos de contas das
26
demonstrações contábeis (NASCIMENTO et al, 2012; CARVALHO, BIALOSKORSKI
NETO, 2008; FERREIRA, 2012; SILVA et al, 2013), entre empresas e/ou entre períodos
(ASSAF NETO, 2015);
b) Que a premissa anterior conduz à afirmação de que há várias
possibilidades de relações entre contas e grupos de contas das demonstrações contábeis (PLAIS,
2010) e, portanto, de desenvolvimento de diversos indicadores;
c) E que os indicadores são conceitualmente agrupados em categorias, as
quais comunicam o objetivo de análise e se firmam como conhecimento consolidado na teoria
econômico-financeira
Infere-se que conhecer a situação econômico-financeira de uma organização por
meio da avaliação de suas demonstrações contábeis fundamenta-se em metodologias que
buscam abordar três aspectos que a definem economicamente: liquidez, rentabilidade e
endividamento. (MARION, 2010) Os indicadores necessários – dentre a variedade de
possibilidades (PLAIS, 2010) – para fazer essa abordagem dependerão do objetivo de análise,
mas sempre versarão sobre um ou mais de um desses aspectos.
Nesse sentido, conforme Marion (2010) apresenta, há um conjunto de indicadores
que permitem descrever de forma básica o desempenho econômico empresarial, mas é o
objetivo de análise que irá determinar a necessidade de detalhar esse desempenho em níveis
intermediário e/ou avançado.
Nível Introdutório Nível Intermediário
Liquidez: Corrente, Seca e Geral Modelo Du Pont
Rentabilidade: da empresa e do empresário Produtividade e outros
Endividamento: quantidade e qualidade Lucratividade
Necessidade de capital de giro e outros
Análise de fluxo de caixa
Rotatividade (atividade)
Análise de Doar
Alavancagem Financeira
Outros índices de endividamento
Tabela 1 - Indicadores de nível introdutório e nível intermediário. Fonte: Marion (2010)
Assim, considerando o problema e o objetivo desta pesquisa respaldados na
descrição da situação econômica, nos níveis de endividamento e estado de liquidez da Petróleo
Brasileiro S/A, os indicadores que se melhor se ajustam são aqueles que comportam a análise
27
em âmbito global e o aprofundamento no âmbito do endividamento e liquidez. Para tanto,
baseados na Tabela 1, serão utilizados todos os indicadores de nível introdutório – para fins de
análise global - e os indicadores intermediários de Necessidade de Capital de Giro e
Alavancagem Financeira – para fins de aprofundamento da compreensão. O princípio de
investigação de relações de causa e efeito que caracteriza o Modelo de Du Pont serão
transversais a todos os indicadores aplicáveis, ou seja, desdobrar os indicadores até verificar os
elementos dos demonstrativos que afetam as mudanças nos indicadores (FERNANDES,
FERREIRA, RODRIGUES, 2014).
2.2 Indicadores para a Análise Econômico-Financeira
2.2.1 Indicadores de Endividamento
Conforme Marion (2010), os indicadores de endividamento existem no sentido de
atribuir valor para a quantidade e a qualidade da dívida de uma organização. Excesso de uso de
capitais de terceiros torna a empresa sensível a mudanças e, se esse endividamento for com
recursos de curto prazo, os riscos de insolvência são ainda maiores.
Segundo Matarazzo (2008), o limite da quantidade de dívida é definido pelo limite
dos recebimentos de recursos pelas vendas, pelo limite da capacidade de redução de despesas,
pelas incertezas de receitas, despesas e lucros e pela garantia de renovação da dívida de longo
prazo pelos bancos.
Matarazzo (2008), Marion (2010) e Assaf Neto (2015) apresentam diversos
indicadores para acompanhamento do endividamento. Um deles, chamado por Marion (2010)
como indicador Grau da Dívida e por Assaf Neto (2015) como indicador de Endividamento,
avalia a quantidade de capitais de terceiros mediante a razão entre Capitais de Terceiros e
Patrimônio Líquido.
𝐺𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑎 𝑑í𝑣𝑖𝑑𝑎 =𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (1)
Outro indicador de quantidade verifica a participação de capitais de terceiros no
total do passivo Marion (2010), chamado por Assaf Neto (2015) como indicador de
Dependência Financeira.
28
𝐷𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎 = 𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙+𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (2)
Esses dois indicadores e outros possíveis para avaliar a quantidade de dívida de uma
organização trazem informações de mesma natureza, conforme Matarazzo (2008). Entretanto,
conforme esse mesmo autor, o indicador grau da dívida é preferível em virtude de sua maior
sensibilidade em evidenciar aumentos de endividamento. No indicador de Dependência
Financeira, aumentos de dívida acrescem tanto o numerador quanto o denominador, atenuando
os efeitos.
No que se refere a avaliar a qualidade da dívida, os indicadores se voltam a verificar
a composição do endividamento, ou seja, a participação de capitais de curto prazo na dívida
total (MARION, 2010).
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (3)
O indicador de Imobilização dos Capitais Permanentes apresentado por Assaf Neto
(2015) mensura o quanto do ativo permanente é financiado por recursos de longo prazo, ou seja,
se os recursos de longo prazo são o bastante para financiar o ativo permanente.
𝐼𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ==𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜+𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 (4)
2.2.2 Indicadores de Liquidez Tradicional
Os indicadores de liquidez se apresentam no intuito de permitir conhecer a situação
financeira de uma organização, o que significa verificar a capacidade de honrar as obrigações
financeiras no curto, médio e longo prazo (MARION, 2010; ASSAF NETO, 2015).
O indicador de Liquidez Corrente verifica essa capacidade no curto prazo pela
relação entre Ativo Circulante e o Passivo Circulante, ou seja, o quanto tem de recursos de curto
prazo para cada recurso de dívida (MARION, 2010; ASSAF NETO, 2015).
𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝐿𝐶) = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 (5)
A Liquidez Seca verifica essa mesma capacidade considerando recursos de mais
liquidez, no caso, excluindo os estoques tendo em vista que estes sofrem de perecibilidade, de
29
obsolescência e podem ser manipulados para melhorar indicadores (MARION, 2010; ASSAF
NETO, 2015).
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝑆𝑒𝑐𝑎 (𝐿𝑆) = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒−𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 (6)
A mensuração da capacidade de uma organização honrar todos os compromissos
de curto prazo apenas com os recursos imediatos é chamada de Liquidez Imediata. Trata-se,
portanto, de indicador que relaciona disponibilidades com o passivo circulante. Geralmente, as
organizações não obtêm altos índices desse indicador, pois não é interessante economicamente
manter altos volumes de recursos financeiros disponíveis (MARION, 2010; ASSAF NETO,
2015).
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎 (𝐿𝐼) = 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 (𝐶𝑎𝑖𝑥𝑎+𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜𝑠+𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜)
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 (7)
A Liquidez Geral é um indicador de avaliação de longo prazo da capacidade de a
empresa honrar todas as suas dívidas, relacionando recursos e dívidas de curto e longo prazos
(MARION, 2010; ASSAF NETO, 2015).
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 (𝐿𝐺) = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒+𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒+𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 (8)
2.2.3 Modelo de Flueriet
O modelo de Fleuriet é uma nova abordagem acerca da avaliação da liquidez em
contraponto ao modelo de indicadores de liquidez tradicional, mas, conforme Kitzberger e
Padoveze (2004), os modelos de análise de liquidez tradicional e de análise de Flueriet são
complementares.
No modelo de Flueriet, parte-se do pressuposto que há uma inadequação do modelo
tradicional na definição da situação financeira de uma empresa devido ao fato de relacionar
conjuntos de contas do circulante que possuem naturezas distintas, ou seja, que algumas das
contas são construídas e desconstruídas de forma não diretamente relacionada ao ciclo
operacional, o que pode caracterizar uma falsa situação de solvência (AMBROZINI, MATIAS,
PIMENTA JUNIOR, 2014; KITZBERGER, PADOVEZE, 2004).
Nesse sentido, para o desenvolvimento do modelo, apresenta-se um novo modelo
de balanço no qual separam-se as contas do circulante em dois subgrupos relacionados com a
30
atividade operacional (ativo e passivo operacionais) das contas cujas naturezas são financeiras
(ativo e passivo financeiro). As outras contas do ativo e do passivo são agrupadas como ativo
permanente e passivo permanente, respectivamente (AMBROZINI, MATIAS, PIMENTA
JUNIOR, 2014; KITZBERGER, PADOVEZE, 2004).
A diferença entre o valor do Ativo Operacional (AO) e o Passivo Operacional (PO)
determina as necessidades de recursos para financiar o giro dos negócios, as Necessidades de
Capital de Giro (NCG).
𝑁𝐶𝐺 = 𝐴𝑂 − 𝑃𝑂 (9)
A diferença entre o Passivo Permanente (PP) e o Ativo Permanente (AP) define os
recursos que irão financiar o NCG, ou seja, o Capital de Giro (CDG).
𝐶𝐷𝐺 = 𝑃𝑃 − 𝐴𝑃 (10)
E a diferença entre o Ativo Financeiro (AF) e Passivo Financeiro (PF) caracteriza
a sobra ou não de recursos do CDG após este financiar o NCG, ou seja, o Saldo de Tesouraria
(ST).
𝑆𝑇 = 𝐴𝐹 − 𝑃𝐹 (11)
O ST positivo ou não estabelece a situação de liquidez da organização como
saudável ou não, respectivamente (AMBROZINI, MATIAS, PIMENTA JUNIOR, 2014;
KITZBERGER, PADOVEZE, 2004). Um contínuo e crescente ST negativo caracteriza um
fenômeno conhecido por Efeito Tesouro, quando as NCG exigem mais CDG que o disponível,
e que levam a financiar as atividades operacionais (permanentes) com recursos de curto prazo.
Aumentos de imobilização de recursos de longo prazo (redução do CDG disponível) e/ou
crescimento das atividades operacionais (aumento de NCG por overtrade) são as principais
causas desse efeito (ASSAF NETO, 2015). As possíveis combinações que as NCG, o CDG e o
ST se apresentam são apontadas na Figura 3.
31
Figura 3 - As seis possíveis estruturas patrimoniais em relação ao capital de giro.
Fonte: (AMBROZINI, MATIAS, PIMENTA JUNIOR, 2014)
2.2.4 Indicadores de Rentabilidade
A análise de rentabilidade tem por objetivo atribuir valor à situação econômica da
organização, ou seja, à eficiência da composição do ativo organizacional em gerar resultado,
lucro, e em remunerar o capital próprio. Por isso, há dois indicadores relacionados: Retorno
sobre Investimento (ROI) e Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE). O ROI mensura a
rentabilidade do negócio, das operações da organização, enquanto o ROE mensura a
rentabilidade do capital próprio.
Conforme apresentado por Marion (2010) e Matarazzo (2008), há diversas
formulações para o cálculo do ROI em virtude da complexidade de se alcançar a exata taxa de
retorno operacional, que exclui os efeitos de atividades financeiras. Portanto, essas formulações
se diferenciam pelos conceitos do lucro (lucro líquido, lucro bruto, lucro operacional, etc.) e do
32
investimento (patrimônio líquido, ativo operacional, ativo total) e, consequentemente, por
resultados de taxas de retorno mais ou menos representativos. Entretanto, quanto mais
representativos, mais complexo o processo de obtenção, de forma que Marion (2010) utiliza o
princípio de coerência: utilizar lucro líquido se utilizar ativo total, utilizar lucro operacional se
utilizar ativo operacional. Assim, o ROI, para Marion (2010) é determinado pela razão entre o
Lucro Líquido e o Ativo Total e o ROE pela razão entre o Lucro Líquido e o Patrimônio
Líquido.
𝑅𝑂𝐼 =𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (12)
𝑅𝑂𝐸 =𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (13)
Além disso, o ROI de uma companhia é alcançado mediante a composição de outros
dois elementos: a margem de lucro ou lucratividade e o giro do ativo ou produtividade. O
primeiro trata-se da quantidade de lucro gerado para cada unidade de receita de venda
alcançada. E o segundo, de quantas vezes a receita representa o ativo ou, em outras palavras,
quantas vezes o ativo girou gerando receitas. Portanto, avaliar o ROI é verificar tanto o
comportamento das receitas, despesas e custos (margem de lucro) como a eficiência dos
investimentos realizados (giro do ativo) (MARION, 2010; ASSAF NETO, 2015).
𝑅𝑂𝐼 =𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑋
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (14)
Outro indicador importante no âmbito da análise de rentabilidade é o Grau de
Alavancagem Financeira que verifica o impacto dos financiamentos de terceiros na
remuneração do patrimônio líquido, provocado pela diferença entre retorno e o custo da dívida.
Custos da dívida menores que ROI incrementam o ROE. Custos da dívida maiores que o ROI
decrescem o ROE. Sendo assim, o Grau de Alavancagem é dado pela razão entre o ROE e o
ROI de forma que, quando maior que 1, significa alavancagem dos rendimentos proprietários
(MARION, 2010; ASSAF NETO, 2015).
𝐺𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝐴𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑔𝑒𝑚 =𝑅𝑂𝐸
𝑅𝑂𝐼 (15)
33
CAPÍTULO 3 - DESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE DE
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Esta seção faz a apresentação das análises do desempenho econômico-financeiro da
Petróleo Brasileiro S/A e, para isso, está dividido em 5 subseções: Contextualização da
organização, Análise de endividamento, Análise de liquidez, Análise de rentabilidade e
Discussão dos resultados.
3.1 Contextualização da Organização
A Petróleo Brasileiro S/A é uma companhia com 65 anos de existência que atua como
empresa integrada de energia nos setores de exploração e produção, refino, comercialização,
transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e
biocombustíveis. Trata-se de uma sociedade de economia mista cujo maior acionista é a União
Federal e líder do setor petrolífero brasileiro.
No período de trabalho desta pesquisa (ano 2000 a 2014), a empresa esteve sob gestão
de três diferentes governos federais: o primeiro de 2000 a 2002, o segundo de 2003 a 2010 e o
terceiro de 2011 a 2014. Também teve, nesse período, 5 presidentes: o primeiro de 2000 a 2001,
o segundo de 2002 a 2003, o terceiro de 2003 a 2005, o quarto de 2005 a 2012 e o quinto de
2012 a 2014.
Em 2007 foi descoberta a maior jazida de petróleo do Brasil, em águas ultra profundas
e em camada pré-sal. Para fazer frente aos investimentos dessa nova fronteira petrolífera, a
companhia realiza em 2010 o maior aumento de capital do mundo no montante de R$ 120,2
bilhões mediante comercialização de novas ações em bolsa de valores.
Apesar dessa capitalização, a dívida da Petrobras atinge em 2014 o valor total de US$
132.158,00 milhões. Em avaliação dessa dívida, as agências de risco rebaixaram as notas da
companhia.
34
3.2 Análise de Endividamento/Estrutura de Capital
3.2.1 Grau da Dívida
O indicador de Grau da Dívida mostra a proporção de capitais de terceiros em
relação a capitais próprios (equação 1). A trajetória desse indicador na Petrobras é demonstrada
no Gráfico 1. Entre 2000 e 2002 apresenta variações acentuadas entre os maiores índices de
todo o histórico. A partir de 2003 até 2007 (ano de descoberta das reservas de petróleo do Pré-
Sal) mantém tendência de redução por aumento em maiores proporções dos capitais próprios –
especialmente, reservas de lucros e capital social, conforme Análise Horizontal (Apêndice H).
Entre 2007 e 2009, verifica-se aumento na participação de capitais de terceiros, que, conforme
Análise Horizontal (Apêndice F e Apêndice I) deve-se a aumentos em maiores proporções de
passivos não circulantes – especificamente, empréstimo. Em 2010 aumenta a participação de
capitais próprios, reduzindo a proporção de capitais de terceiros. Esse aumento de capitais
próprios deve-se ao aumento de capital ocorrido em 2010 com a emissão de novas ações em
bolsa como medida de financiamento para os investimentos de exploração das reservas
descobertas da camada Pré-Sal. Mesmo com essa fonte de financiamento, a partir de então, o
grau da dívida mantém crescimento – baseado em empréstimos no passivo não circulante -
atingindo em 2014 o mesmo grau de dívida de 2001, ou seja, para cada R$ 1,00 real de capital
próprio, a companhia tinha 1,55 de capitais de terceiros. Em outras palavras, as dívidas
representam nesse ano 155% do capital próprio.
Gráfico 1 - Grau da dívida.
Fonte: Do autor.
1,66
1,55
1,85
1,66
1,44
1,15
1,000,90
1,05
1,10
0,67
0,80
1,02
1,16
1,55
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
35
3.2.2 Imobilização de Capitais Permanentes
O indicador de Imobilização de Capitais Permanentes busca verificar quanto dos capitais
permanentes está financiando o ativo permanente (equação 4). Quanto maior for, menos
recursos disponíveis para financiar o ativo circulante, ou seja, menos capital de giro. Trata-se
de uma forma de avaliar a qualidade de financiamento do ativo. O Gráfico 2 mostra trajetória
desse indicador. Desde 2001 até 2007 verifica-se a tendência de crescimento do uso dos
recursos de longo prazo para financiamento do ativo permanente, com consequente redução da
disponibilização de capital de giro. Há uma relativa estabilização desse indicador a partir de
2007, atingindo em 2014 uma imobilização de 86% dos recursos de longo prazo, ou seja, com
disponibilização de 14% de recursos de capital de giro. O fato é que, entre 2000 e 2014, houve
um aumento de imobilização de recursos permanentes em 53,6% ou, em outras palavras,
redução do financiamento de ativo circulante em 68,18%. Isso sugere que havia uma grande
ociosidade de capital de giro no início do período de análise ou que, ao longo do período de
análise, construiu-se uma situação financeira restrita para financiamento das necessidades de
giro.
Gráfico 2 - Imobilização de capitais permanentes.
Fonte. Do autor.
0,56
0,55
0,620,68
0,76
0,77
0,780,85
0,86
0,82
0,81
0,82
0,85
0,87
0,86
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
36
3.2.3 Composição do Endividamento
Todos os indicadores anteriores exerceram a função de avaliar a quantidade de
dívida e precisam ser complementados por uma avaliação da qualidade dessa dívida, ou seja,
do quanto é dívida de curto prazo e longo prazo. O indicador Composição do Endividamento
apresenta isso mediante a verificação de quanto do capital de terceiros é composto por passivos
circulantes (equação 3). O Gráfico 3 mostra a trajetória desse indicador e demonstra a tendência
no longo prazo de menor participação de recursos de curto prazo na composição da dívida,
representando 17% em 2014, quando era 48% em 2000. Isso significa que no ano de 2014 83%
da dívida era composta por recursos de longo prazo, enquanto em 2000 era 52%. A análise
horizontal (Apêndice F) permite afirmar que a diminuição do indicador é em virtude de aumento
de dívida de longo prazo (1851% desde 2000) em proporções muito maiores que as de curto
prazo (410% desde 2000).
Gráfico 3 - Composição da dívida.
Fonte: Do autor.
Apesar de a tendência geral apresentada pelo gráfico ser de redução da participação
de recursos de curto prazo, verifica-se que entre 2004 e 2006 há um aumento dessa participação,
orientado pela redução dos passíveis exigíveis de longo prazo – principalmente, empréstimos –
com aumento do passivo circulante nesse período, conforme Análise Horizontal (Apêndice H).
A análise vertical do balanço ao longo dos anos (Apêndice B e Apêndice C) permite
também verificar que os recursos do passivo circulante possuem relativa constância da
distribuição de valores entre as contas e o passivo não circulante é predominantemente
0,48 0,480,46
0,43
0,38
0,43
0,460,43
0,39
0,300,27
0,260,21
0,200,17
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
37
representado por recursos de empréstimos e financiamentos. Logo, os aumentos de dívida de
longo prazo ocorreram devido ao aumento na conta de empréstimos.
3.3 Análise de Liquidez
3.3.1 Liquidez Corrente
A análise de liquidez corrente volta-se a avaliar globalmente a situação da
disponibilidade de recursos de curto prazo capazes de honrar os compromissos também de curto
prazo (equação 5). O Gráfico 4 mostra o comportamento desse indicador ao longo dos anos
entre 2000 e 2014. Durante esse período de análise, a companhia sempre apresentou o indicador
maior que 1,00, o que significa que sempre manteve uma margem de segurança de recursos
para atenuar variações de receitas ou despesas que pudessem ocorrer, prejudicando a solvência
da empresa no curto prazo, ou seja, possuía capital circulante líquido positivo. Mesmo assim,
esse capital circulante líquido variou bastante no decorrer dos anos deste estudo.
Nos anos de 2007 e 2008, a companhia alcançou os menores índices de liquidez
corrente do período de análise, quando praticamente igualou os montantes do ativo circulante e
do passivo circulante: 1,12 e 1,06, respectivamente. Isso corresponde a um comprometimento
de 89,3% e 94,3%, respectivamente, do ativo circulante com o passivo circulante. Nos 7 anos
anteriores (2000-2006), esse comprometimento se manteve entre 64,5% (2001) e 82,6% (2000),
mantendo-se com pequenas variabilidades de 2003 a 2006: entre 69,4% (2004) e 71,4% (2006).
Em 2010, ano de emissão de novas ações em bolsa, a empresa alcança o maior valor desse
indicador (1,89), ou seja, o menor nível de comprometimento do ativo circulante (52,9%).
38
Gráfico 4 - Liquidez Corrente.
Fonte: Do autor.
A análise horizontal (Apêndice F, Apêndice H e Apêndice I) complementada por
gráficos permite algumas afirmações:
a) Pelo Gráfico 5 verifica-se que as reduções acentuadas do indicador nos anos de
2007 e 2008 estão relacionadas, respectivamente, com redução de ativo circulante –
especificamente, conta disponibilidades, conforme Gráfico 6 – e com aumentos maiores nas
contas do passivo circulante que nas contas do ativo circulante.
b) Pelo Gráfico 5, entre 2009 e 2010 o aumento acentuado do indicador deve-se ao
crescimento do ativo circulante – especificamente, aplicações financeiras, conforme Gráfico 7.
1,21
1,55
1,31
1,41
1,44
1,42
1,40
1,121,06
1,35
1,891,78
1,70
1,49
1,63
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
39
Gráfico 5 - Ativo Circulante x Passivo Circulante.
Fonte: Do autor.
Gráfico 6 - Contas do ativo circulante 2000 – 2007.
Fonte: Do autor.
-
20.000.000,00
40.000.000,00
60.000.000,00
80.000.000,00
100.000.000,00
120.000.000,00
140.000.000,00
160.000.000,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7
MIL
HA
RES
Disponibilidades Valores a Receber Estoques Outros Ativos Circulantes
40
Gráfico 7 - Contas do Ativo Circulante 2008-2014.
Fonte: Do autor.
3.3.2 Liquidez Seca
A liquidez seca (equação 6) procura mensurar a capacidade de a empresa honrar
compromissos de curto prazo eliminando da análise o item de Estoque, em virtude de suas
incertezas inerentes relacionadas à perecibilidade, obsolescência e manipulação no balanço, o
que o torna com menor liquidez. O comportamento desse índice ao longo do tempo é
apresentado no Gráfico 8 e pode-se perceber que é similar ao indicador anterior ao expor pontos
de inflexão semelhantes, demonstrando que a conta estoque pouco impacta no perfil de liquidez
da companhia. Contudo, os valores absolutos dos indicadores diminuíram, de forma que, em 15
anos de análise, 4 anos (2000, 2002, 2007, 2008) tiveram valores menores que 1. Considerando
que essa situação não é constante e que as obrigações possuem vencimentos em diversos prazos,
a situação financeira da empresa, em âmbito geral, não se altera em relação ao que fora
apresentado com o indicador de liquidez corrente.
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4
MIL
HA
RES
Disponibilidades Aplicações Financeiras Valores a Receber
Estoques Outros Ativos Circulantes
41
Gráfico 8 - Liquidez Seca.
Fonte: Do autor.
3.3.3 Liquidez Imediata
A liquidez imediata verifica a liquidez da empresa considerando apenas as
disponibilidades imediatas em comparação ao passivo circulante (equação 7). O Gráfico 9
demonstra a evolução desse indicador entre 2000 e 2014 e evidencia que sempre se apresenta
menor que 1, situação comum por não ser atrativo economicamente manter recursos financeiros
em caixa em grandes montantes. Além disso, o gráfico ratifica a importância das
disponibilidades para a acentuada redução dos indicadores de liquidez anteriores nos anos de
2007 e 2008
0,88
1,22
0,90
1,12
1,05
1,10
1,06
0,750,75
1,00
1,54
1,36
1,27
1,09
1,27
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
42
Gráfico 9 - Liquidez Imediata.
Fonte: Do autor.
3.3.4 Liquidez Geral
O indicador Liquidez Geral (equação 8) avaliar a capacidade de a empresa honrar
seus compromissos de curto e longo prazo à medida que relaciona tudo que se transformará em
dinheiro (em curto e longo prazo) com todas as dívidas (de curto e longo prazo). O
comportamento desse indicador, apresentado no Gráfico 10, mostra a tendência de decréscimo
da capacidade de liquidez da empresa diante de seus compromissos totais.
Gráfico 10 - Liquidez Geral.
Fonte: Do autor.
0,57
0,78
0,41
0,68
0,54
0,55 0,58
0,27 0,28
0,53 0,53 0,52
0,400,45
0,54
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
0,98
1,00
0,87
0,81
0,70
0,76
0,80
0,69
0,61
0,60 0,69
0,61
0,46 0,410,38
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
43
Considerando que a análise de liquidez de curto prazo apresentada nos indicadores
anteriores não demonstra esse comportamento de inclinação negativa, a causa para a diminuição
da liquidez geral está nos ativos e passivos de longo prazo. Ainda, como o grau de
endividamento cresceu no período, principalmente, em virtude de aumento de dívida de longo
prazo – conforme, demonstrado na análise de endividamento –, infere-se que a redução da
liquidez geral deve-se ao aumento do passível exigível a longo prazo, especificamente,
empréstimos e financiamentos. O Gráfico 11 e a análise horizontal do ativo realizável a longo
prazo e do passivo exigível a longo prazo (Apêndice F) comprovam essa inferência. A Análise
Vertical de todos os anos deste estudo (Apêndice B e Apêndice C) também demonstra que a
representatividade do Passível Exigível à longo Prazo no total de Passivo aumentou de 32,3%
para 50,4%, enquanto o passivo circulante diminuiu de 30,1% para 10,4%. Nota-se também
uma mudança na taxa de crescimento do Passivo Exigível a Longo Prazo a partir do ano
imediatamente posterior à descoberta das reservas do Pré-sal (2008), vinculando o aumento
desse item de balanço aos investimentos para prospecção dessas reservas.
Gráfico 11 - Ativo Realizável a Longo Prazo x Passivo Exigível a Longo Prazo.
Fonte: Do autor.
3.3.5 Modelo de Flueriet
Para a análise de liquidez utilizando o método de Fleuriet fez-se necessário
configurar o balanço conforme as premissas do método: separando o ativo e passivo circulantes
em ativos e passivos operacionais e financeiros, ou seja, nos ativos e passivos resultantes diretos
das atividades operacionais e nos ativos e passivos de natureza financeira (Apêndice M). Com
R$-
R$50.000.000,00
R$100.000.000,00
R$150.000.000,00
R$200.000.000,00
R$250.000.000,00
R$300.000.000,00
R$350.000.000,00
R$400.000.000,00
R$450.000.000,00
ATIVO REALIZÁVEL LP PASSIVO EXÍGIVEL LP
44
isso, determina-se os indicadores de Necessidades de Capital de Giro (NCG), Capital de Giro
(CDG), Saldo de Tesouraria (ST) e Índice de Liquidez (IL), conforme equações 9, 10 e 11,
respectivamente.
O Gráfico 12 mostra a relação das NCG e do CDG no período de 2000 a 2014. O
CDG mantem-se suficiente e superior às NCG entre 2000 e 2006. Nos anos de 2007 e 2008 há
uma acentuada diminuição do CDG disponível a ponto de não suprir às NCG, alcançando ST
negativo, corroborando com o aumento de imobilização dos capitais de longo prazo apresentado
na análise de endividamento. Isso significa que nesses anos recursos não cíclicos, considerados
de curto prazo, financiaram atividades cíclicas, consideradas de longo prazo, ou seja, os
recursos operacionais não conseguiram financiar as atividades operacionais. Há uma melhora
dessa relação em 2009, seguida por acentuado aumento de CDG em 2010, ano em que ocorre
o aumento de capital da companhia. A partir de então, há sempre ST positivo, o que denota a
existência de recursos para suprir necessidades de crescimento operacional.
Gráfico 12 - Necessidades de Capital de Giro x Capital de Giro.
Fonte: Do autor.
Verificando o Gráfico 13, percebe-se que a redução de CDG ocorrida em 2007 e
2008 deve-se a aumento de ativo permanente, especificamente em imobilização já que este
possui maior representatividade no ativo permanente, conforme Análise Vertical dos
respectivos anos (Apêndice B e Apêndice C, respectivamente). Mais uma vez, essa informação
corrobora com o aumento de imobilização de recursos de longo prazo identificado na análise
de endividamento. E a correção em 2009 dessa situação ocorreu por aumento de dívida de longo
-
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
200020012002200320042005200620072008200920102011201220132014
Necessidade de Capital de Giro Capital de Giro
45
prazo, seguida por aumento de capital em 2010 e continuidade de aumento de dívida nos anos
seguintes.
Gráfico 13 - Ativo Permanente x Passivo Permanente.
Fonte: Do autor.
3.4 Análise de Rentabilidade
3.4.1 Retorno sobre Investimento (ROI)
Este indicador verifica a capacidade de a organização gerar retorno para cada valor
investido, ou seja, quanto ganha de lucro por valor investido no ativo, ou, ainda, a eficiência do
negócio (equação 12). O Gráfico 14 abaixo mostra a trajetória desse indicador no período de
análise e demonstra o seguinte:
a) Entre 2000 e 2008, o indicador varia entre 14,84% e 8,33%, mas não apresenta
tendências de aumento ou diminuição;
b) A partir de 2009, a tendência de trajetória do indicador é negativa, apresentando
valores menores a cada ano, atingindo em 2010 o menor valor até então e, em 2014, o menor
de todo o período desta análise.
Com isso, apreende-se que, a despeito de variações do indicador entre 2000 e 2008,
a partir de 2009 – dois anos após à descoberta das reservas de petróleo do Pré-Sal –, há uma
constante deterioração da capacidade de a empresa gerar valor.
110.000.000,00
130.000.000,00
150.000.000,00
170.000.000,00
190.000.000,00
210.000.000,00
230.000.000,00
250.000.000,00
2005 2006 2007 2008
ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE
46
Avaliando o Gráfico 15, comparativo do crescimento percentual acumulado a partir
de 2000 das variáveis que compõem o ROI (Lucro Líquido e Ativo), e a própria análise
horizontal desses itens de balanço (Apêndice F e Apêndice G), percebe-se que a causa dessa
deterioração verificada no Gráfico 14, está em aumentos acentuados do ativo sem contrapartida
de aumentos ao menos proporcionais de lucro líquido. Entretanto, a partir de 2007, já se percebe
timidamente que os lucros já não acompanham o ativo e é acentuado a partir de 2010.
Gráfico 14 -Retorno sobre Investimentos.
Fonte: Do autor.
Gráfico 15 - Lucro Líquido x Ativo.
Fonte: Do autor.
14,84%
13,13%
8,33%
13,06%
10,26%
12,93%
12,31%
9,30%
10,57%
9,52%
6,94%
5,53%
3,13% 3,06%
-2,76%
-4,00%
-2,00%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
14,00%
16,00%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
-400%
-200%
0%
200%
400%
600%
800%
1000%
1200%
1400%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Lucro Líquido Ativo
47
Além disso, o ROI é também influenciado por outros dois indicadores que
contribuem no aprofundamento da análise: a margem de lucro líquido e o giro do ativo (equação
14). O Gráfico 16 apresenta a trajetória de ambos e demonstra que:
a) A maior parte do ROI da empresa advém do giro do ativo;
b) Não há grandes variações da margem de lucro da organização em análise, mas, entre
2010 e 2012, há uma leve tendência de queda, com estabilização em 2013 e acentuado
decréscimo em 2014;
c) E o giro do ativo decresce acentuadamente em 2009 e 2010, seguindo
controladamente outro nível de valores a partir de então.
Disso se entende que a redução do ROI a partir de 2009 se dá inicialmente da
redução significativa do nível giro do ativo combinado, posteriormente, a partir de 2010 até
2012, com leves reduções da margem de lucro e que foi acentuada em 2014. Sendo o giro do
ativo o componente mais representativo do ROI da empresa, reduções dele significam reduções
acentuadas do ROI.
Gráfico 16 - Margem de Lucro x Giro do ativo.
Fonte: Do autor.
O Gráfico 17 compara o crescimento percentual acumulado a partir de 2000 das
variáveis que compõem o Giro do Ativo (Receita de Vendas e Ativo) e a Margem de Lucro
(Lucro Líquido e Receita de Vendas). A análise desse gráfico em conjunto com as análises
anteriores permite verificar que:
0,20 0,17
0,12
0,19
0,15
0,17 0,16
0,13
0,140,18 0,17
0,14
0,070,08
-0,07
0,74 0,77
0,71
0,70
0,67
0,74
0,75
0,740,74
0,52
0,41
0,41 0,42 0,40 0,43
-0,20
-0,10
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Margem Giro
48
a) Em 2009, a redução do ROI se deve à redução do Giro do Ativo em virtude de
diminuição da receita de vendas combinado à aumento do ativo;
b) Em 2010, a redução do ROI se deve à redução do Giro do Ativo por aumento do
ativo – capitalização da empresa na bolsa;
c) Em 2011 e 2012, a redução do ROI se deve à redução da Margem de Lucro por
redução do lucro líquido;
d) Em 2012 e 2013, o ROI mantém relativamente estável devido à crescimento
relativamente proporcional das variáveis apresentadas no Gráfico 17;
e) Em 2014, a redução da Margem de Lucro ocorre por redução do lucro líquido.
Gráfico 17 - Receita de vendas x Ativo Total x Lucro Líquido.
Fonte: Do autor.
A análise vertical e horizontal (Apêndice E e Apêndice K, respectivamente) dos
anos de 2010, 2011, 2012 e 2014 permite verificar que a redução do lucro líquidos entre 2010
e 2012 ocorreu em virtude de maiores custos dos produtos e aumento de despesas financeiras,
enquanto a redução em 2014 ocorreu devido a aumento de despesas operacionais.
Além disso, o Gráfico 16 evidencia que a principal causa da redução do ROI da
organização está na redução de nível de giro do ativo devido, predominantemente, ao aumento
do ativo em proporções maiores que as receitas de vendas. Esta, conforme Gráfico 17, diminui
seu patamar a partir de 2009, contribuindo com a redução do giro.
-400%
-200%
0%
200%
400%
600%
800%
1000%
1200%
1400%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
ATIVO TOTAL RECEITA DE VENDAS LUCRO LÍQUIDO
49
3.4.2 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
O Gráfico 18 apresenta o comportamento do indicador Retorno sobre Patrimônio
Líquido (ROE) no intuito de avaliar a trajetória de retornos para o capital investido pelos
acionistas (equação 13). É possível constatar que, no geral, a tendência do indicador foi de
redução ao longo do tempo. O Gráfico 19 compara o crescimento percentual acumulado a partir
do ano 2000 das variáveis que compõem o ROE (Lucro Líquido e Patrimônio Líquido) e mostra
que a tendência de queda do ROE se apresenta devido a aumentos acentuados do patrimônio
líquido aliado a lucros líquidos que não acompanharam proporcionalmente esse crescimento.
Gráfico 18 - Retorno sobre o patrimônio líquido.
Fonte: Do autor.
Gráfico 19 - Lucro líquido x Patrimônio Líquido.
Fonte: Do autor.
39,86%
34,06%
23,59%
36,05%
27,18%
30,11%
26,58%
18,89%
21,63%
19,98%
11,58%
9,97% 6,34%6,59%
-7,06%-10,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
-400%
-200%
0%
200%
400%
600%
800%
1000%
1200%
1400%
1600%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
50
3.4.3 Alavancagem Financeira
A comparação do ROE e do ROI (equação 15) possibilita avaliar se os capitais de
terceiros estão ou não contribuindo para o aumento da remuneração dos capitais próprios. O
Gráfico 20 apresenta o comportamento da alavancagem entre 2000 e 2014 e demonstra que, ao
longo desse período, a alavancagem foi sempre superior a 1,00, o que significa que os capitais
de terceiros sempre contribuíram para o aumento da remuneração do patrimônio líquido. Por
consequência, pode-se afirmar que o custo dos capitais de terceiros foi sempre menor que o
ROI e essa diferença – ponderada pela razão da dívida e do patrimônio líquido – remunerou os
capitais próprios.
Gráfico 20 - Grau de Alavancagem Financeira.
Fonte: Do autor.
A análise conjunta do Gráfico 20 e do Gráfico 21 – que compara o crescimento
percentual acumulado a partir do ano 2000 das variáveis Ativo Total e Patrimônio Líquido –
permite afirmar que a tendência de diminuição da alavancagem entre 2004 e 2007 é devido à
diminuição do ritmo de crescimento do ativo, retomado entre 2007 e 2009, motivo da
estabilidade da alavancagem. Esta, em 2010, reduz-se acentuadamente em virtude do aumento
do capital ocorrido nesse ano pela emissão de novas ações. Entre 2010 e 2014, a alavancagem
sobe continuamente em virtude de crescimento mais eminente do ativo.
2,69
2,59
2,83
2,76
2,65
2,332,16
2,03
2,05
2,10 1,671,80
2,02 2,16
2,55
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
51
Gráfico 21 - Ativo Total x Patrimônio Líquido.
Fonte: Do autor.
3.4 Discussão dos resultados
No âmbito da análise de Endividamento, a investigação do comportamento dos
indicadores de Grau de Endividamento, Composição do Endividamento e Imobilização de
Capitais Permanentes permitiu abstrair os períodos apresentados na Tabela 2.
ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAL
ANOS INICIAIS ANOS
INTERMEDIÁRIOS DESCOBERTA DO
PRÉ-SAL AUMENTO DE
CAPITAL ANOS FINAIS
2000 A 2002 2002 A 2007 APÓS 2007 APÓS 2010 2011-2014
- Maiores graus de endividamento de baixa qualidade – forte participação de recursos de curto prazo; - Alta disponibilidade de capital de giro em virtude menor imobilização de capitais de longo prazo.
- Constante redução do grau da dívida. Mantém Perfil de de curto prazo; - Decréscimo da disponibilização de capital de giro devido ao crescimento da imobilização de capitas de longo prazo
- Iniciado aumento do grau de endividamento com diminuição da participação das dívidas de curto prazo; - Maiores índices de imobilização de capitais de longo prazo, até então.
- Redução do grau de endividamento em virtude do aumento de capital; - Perfil de melhor qualidade – dívidas de longo prazo; - Manutenção de alta imobilização de capitais de longo prazo.
- Constante aumento do grau de endividamento; - Perfil de melhor qualidade – dívidas de longo prazo; - Manutenção de alta imobilização de capitais de longo prazo.
Tabela 2 - Trajetória do endividamento/estrutura de capital entre 2000 e 2014 Fonte: Do autor.
0%
200%
400%
600%
800%
1000%
1200%
1400%
1600%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ativo Patrimônio Líquido
52
No que se refere à análise de Liquidez mediante os indicadores de Liquidez Corrente,
Liquidez Seca, Liquidez Imediata, Liquidez Geral e do Modelo de Fleuriet apreende-se as
informações da Tabela 3.
LIQUIDEZ
ANOS INICIAIS ANOS
INTERMEDIÁRIOS DESCOBERTA DO
PRÉ-SAL AUMENTO DE
CAPITAL ANOS FINAIS
2000 A 2003 2003 A 2006 APÓS 2006 2010 2011 A 2014
CU
RTO
PR
AZO
Forte variação nos índices
Estabilidade com índices em condições razoáveis
- Piora das condições em virtude de diminuição do ativo circulante. Trata-se de um efeito de diminuição de capital de giro por aumento de imobilização de capital de longo prazo; - Regulariza a partir de 2009, com aumento de dívida de Longo Prazo.
Expressiva melhora das
condições devido ao aumento de
capital com parte direcionada para
Aplicações Financeiras (não impacta liquidez
imediata)
Trajetória em condições razoáveis.
GER
AL
Tendência de queda em virtude do aumento das dívidas de longo prazo
Tabela 3 – Trajetória da Liquidez entre 2000 e 2014 Fonte: Do autor.
Os indicadores de rentabilidade ROI, ROE e alavancagem demonstram:
RENTABILIDADE
ANOS INICIAIS ANOS
INTERMEDIÁRIOS DESCOBERTA DO PRÉ-
SAL AUMENTO DE
CAPITAL ANOS FINAIS
2000 A 2007 APÓS 2007 2011 A 2014
Rentabilidade alta, mas com ROE já se deteriorando a partir de 2004
em virtude de aumento de patrimônio líquido em proporção
maior que os de lucros.
Rentabilidade decrescente em virtude de aumentos de ativo e patrimônio líquido em proporção maior que os de receita e
lucros.
Rentabilidade Baixa
Tabela 4 - Trajetória da rentabilidade entre 2000 e 2014. Fonte: Do autor.
53
Em suma, essa trajetória do desempenho econômico financeiro da Petróleo
Brasileiro S/A pode ser sistematizada conforme Figura 4.
Figura 4- Trajetória do desempenho econômico da Petróleo Brasileiro S/A entre os anos 2000 e 2014.
Fonte: Do autor.
Nos anos iniciais, a alta disponibilidade de capital de giro, devido à baixa imobilização
de capitais de longo prazo, e o alto grau de endividamento de curto prazo são dois aspectos
ligados à liquidez instável, mas compensados por uma alta rentabilidade que contribui com
lucros não distribuídos para melhorar o perfil e o grau da dívida e a liquidez.
Anos Iniciais
•Alto grau de endividamento de curto prazo
•Baixa imobilização de capitais de longo prazo
•Liquidez Instável
•Rentabilidade alta, com ROE se deteriorando a partir de 2004
Anos Intermediários
•Redução do grau de endividamento e mantém perfil de dívidas de curto prazo
• Imobilização crescente de capitais de longo prazo
•Liquidez Estável
•Rentabilidade alta, com ROE se deteriorano a partir de 2004
Descoberta do Pré-sal
• Iniciado aumento do grau de endividamento com perfil de longo prazo
•Maiores índices de imobilização de capitais de longo prazo
•Piora condições de liquidez
•Rentabilidade decrescente
Aumento de Capital
•Redução do grau de endividamento
•Manutenção de índices de imobilização de capitas de longo prazo
•Melhora das condições de liquidez
•Rentabilidade decrescente
Anos Finais
•Alto grau de endividamento de longo prazo
•Alta imobilização de capitais de longo prazo
•Trajetória de liquidez em condições razoáveis
•Rentabilidade baixa
54
Nos anos seguintes, a situação evolui reduzindo o grau de endividamento, diminuindo
a disponibilização de capital de giro, em virtude do aumento da imobilização de capitais de
longo prazo, e com a liquidez estabilizadas e rentabilidade garantida.
Depois, quando são descobertas as reservas de petróleo do pré-sal, inicia-se aumento do
endividamento novamente, mas agora com perfil de dívida de longo prazo. Nesse período, a
rentabilidade começa a decrescer e atinge-se os maiores índices de imobilização de capitais de
longo prazo, ou seja, os menores índices de disponibilização de capital de giro, de forma que
pioram consideravelmente as condições de liquidez.
Em seguida, a companhia implementa o aumento de capital por meio de venda de ações
e, como consequência, reduz o grau de endividamento e melhoram as condições de liquidez.
Entretanto, mantem o nível de imobilização dos capitais permanentes e a rentabilidade continua
decrescente.
Nos anos finais que se seguem, o grau de endividamento continua a crescer e retoma
índices dos anos iniciais, apesar de agora o perfil ser de longo prazo. As condições de liquidez
são razoáveis, as imobilizações de capitais permanentes se mantem alta e a rentabilidade
continua a diminuir.
O fato é que a situação atual se constitui na associação de alto grau de
endividamento com baixa rentabilidade, o que não é saudável pois retira perspectivas de
redução tanto do grau quanto dos valores absolutos da própria dívida, conforme o índice de
Liquidez Geral já demonstra com sua tendência negativa. Essa situação é apenas aceitável no
caso do grau de endividamento se justificar por perspectivas de aumento de receitas, em
proporções compatíveis com posterior capacidade de pagamento das dívidas, e aumento de
lucros, também em proporções compatíveis com a redução do grau de endividamento e
capacidade.
55
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em uma abordagem de conhecimento do passado para entendimento do presente,
este trabalho de pesquisa se pôs a conhecer a trajetória de desempenho econômico-financeiro
da Petróleo Brasileiro S/A entre os anos 2000 e 2014, contribuindo com a compreensão da atual
situação da companhia.
Nesse sentido, foram utilizados no desenvolvimento conceitos de avaliação de
desempenho organizacional em virtude de, por serem utilizados na busca da eficiência e
competitividade das organizações, exercerem um importante papel de descrever cenários de
resultados de uma empresa. Esse papel se coadunou com os objetivos deste estudo de tal modo
que a operacionalização da avaliação a que este trabalho se propôs requereu a utilização de
indicadores como mecanismo de atribuição de valor aos aspectos e períodos que se definiu para
análise, pois indicadores se adequam aos processos de detectar causas e analisar tendências.
Sendo assim, como a avaliação de desempenho desta pesquisa se voltou ao âmbito
econômico-financeiro, os indicadores descreveram os cenários de performance a partir dos
dados apresentados em cada balanço patrimonial e demonstrativo de resultados da companhia
dos anos 2000 a 2014. A investigação pormenorizada dos indicadores foi desenvolvida para
entendimento das mudanças de cenários apresentadas.
Em adição, os indicadores escolhidos abrangeram todos os aspectos definidos pela
teoria como determinantes da situação econômico-financeira de uma organização (estrutura de
capital, liquidez e endividamento), como também suas inter-relações. Ao mesmo tempo
considerou-se o próprio contexto em que se insere a empresa no período de análise e que norteia
o problema de pesquisa: as mudanças de gestão, as mudanças de governo, a descoberta de novas
reservas de petróleo em águas profundas na camada pré-sal, a constituição do capital, o aumento
de capital em bolsa, o endividamento, as avaliações das agências de risco.
Assim, para cada aspecto de análise da situação econômico-financeira foram
aplicados os indicadores definidos, de forma que se permitiu a comparação entre eles ao longo
do período determinado para diagnóstico. Logo, os períodos anteriores foram a base de
comparação para a atribuição de importância relativa e, assim, obteve-se informação útil para
objetivo.
56
Essa análise temporal demonstrou que a empresa tomou decisões de investimentos
que hoje formam um portfólio de ativos de baixa rentabilidade. Enquanto esse portfólio não
significar aumentos de receitas e lucros compatíveis com os investimentos, essa situação
materializa o risco do negócio que é imputado à companhia nas decisões de financiamento por
endividamento quando há a possibilidade de frustação de receitas e de lucros aliados à
possibilidade de não haver flexibilidade de corte de despesas proporcionais às frustações e/ou
de não haver interesse pelos bancos para renovação das dívidas. Estoque de dívida não se
caracteriza problema quando há o fluxo de pagamento requerido por ele, portanto, a baixa
rentabilidade aponta para fluxo de pagamentos restritos.
Essa conclusão atribui juízo de valor dos resultados em comparação referencial com
períodos anteriores da própria companhia, mas não permite fazer o mesmo no que se refere à
razoabilidade dos resultados dentro do mercado de atuação, o que também significa compará-
los com empresas de mesmo porte e de alcance mundial. Dessa forma, sugere-se como pesquisa
complementar, a definição de padrões de indicadores do setor a fim de construir comparativos
e verificar o posicionamento da companhia no contexto em que atua.
Ainda, como melhoria, é recomendável que se desenvolva o indicador de
rentabilidade dos ativos (ROI) da companhia com a complexidade necessária à obtenção dos
resultados operacionais que excluem os efeitos das atividades financeiras. O mesmo também
pode ser feito na obtenção do grau de alavancagem, mediante formulação dos indicadores de
alavancagem operacional e alavancagem financeira. Em adição, pode-se desenvolver análises
de fluxo de caixa a fim de inferir conclusões acerca da capacidade de pagamento pela
companhia do nível de estoque de dívida atual.
57
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ZÜGE, Marlene; CHAVES NETO, Anselmo. Utilização de métodos estatísticos
multivariados na avaliação do desempenho empresarial. R. paran. Desenv., Curitiba, n.
97, p. 101-112, set./dez., 1999.
61
APÊNDICES
Apêndice A – Indicadores de Estrutura Financeira, Liquidez e Rentabilidade de 2000 a 2014
ESTR
UTU
RA
FIN
AN
CEI
RA
INDICADORES Definição Fórmula 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Grau da dívida Relação entre Capitais de terceiros e Capitais próprios (Quantidade)
(PC + PELP)/PL 1,66 1,55 1,85 1,66 1,44 1,15 1,00 0,90 1,05 1,10 0,67 0,80 1,02 1,16 1,55
Composição do endividamento
Relação entre dívida de CP e LP (Qualidade)
PC/(PC+PELP) 0,48 0,48 0,46 0,43 0,38 0,43 0,46 0,43 0,39 0,30 0,27 0,26 0,21 0,20 0,17
Imobilização de capitais permanentes
Quanto do ativo permanente é
financiado por recursos de LP
AP/(PELP+PL) 0,56 0,55 0,62 0,68 0,76 0,77 0,78 0,85 0,86 0,82 0,81 0,82 0,85 0,87 0,86
LIQ
UID
EZ
ENFO
QU
E TR
AD
ICIO
NA
L
INDICADORES
Definição Fórmula 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Liquidez Geral
Situação Financeira da Empresa no LP
(AC + RLP)/(PC +ELP)
0,98 1,00 0,87 0,81 0,70 0,76 0,80 0,69 0,61 0,60 0,69 0,61 0,46 0,41 0,38
Liquidez Corrente
Situação Financeira de CP
AC/PC 1,21 1,55 1,31 1,41 1,44 1,42 1,40 1,12 1,06 1,35 1,89 1,78 1,70 1,49 1,63
Liquidez seca
Situação financeira de CP mais exigente
(AC- Estoque)/PC 0,88 1,22 0,90 1,12 1,05 1,10 1,06 0,75 0,75 1,00 1,54 1,36 1,27 1,09 1,27
Liquidez Imediata
Capacidade de honrar compromissos só com os fundos imediatos
Disponibilidades/PC
0,57 0,78 0,41 0,68 0,54 0,55 0,58 0,27 0,28 0,53 0,53 0,52 0,40 0,45 0,54
62
LIQ
UID
EZ
FLU
RIE
T
INDICADORES Fórmula 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Necessidade de Capital de Giro
AO - PO 3.390.165,00 2.687.340,00 6.206.348,00 3.884.001,00 10.020.057,00 12.126.876,00 11.651.840,00 7.829.693,00
Capital de Giro
PP - AP 4.215.444,00 12.068.996,00 9.203.971,00 14.971.429,00 16.060.313,00 17.875.040,00 19.062.000,00 5.818.755,00
Saldo de Tesouraria
CDG - NCG 825.279,00 9.381.656,00 2.997.623,00 11.087.428,00 6.040.256,00 5.748.164,00 7.410.160,00 - 2.010.938,00
LIQ
UID
EZ
FLU
RIE
T
INDICADORES Fórmula 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2008
Necessidade de Capital de Giro
AO - PO 7.829.693,00 16.704.822,00 13.978.111,00 19.847.425,00 31.612.630,00 26.870.745,00 32.041.277,00 31.836.000,00
Capital de Giro
PP - AP 5.818.755,00 3.741.345,00 19.211.647,00 49.954.555,00 52.951.349,00 48.481.229,00 40.825.848,00 52.364.000,00
Saldo de Tesouraria
CDG - NCG - 2.010.938,00 - 12.963.477,00 5.233.536,00 30.107.130,00 21.338.719,00 21.610.484,00 8.784.571,00 20.528.000,00
REN
TAB
ILID
AD
E
INDICADORES Definição Fórmula 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
ROI Rentabilidade da empresa
LL/Ativo 14,84% 13,13% 8,33% 13,06% 10,26% 12,93% 12,31% 9,30% 10,57% 9,52% 6,94% 5,53% 3,13% 3,06% -
2,76%
ROE Rentabilidade
dos proprietários
LL/PL 39,86% 34,06% 23,59% 36,05% 27,18% 30,11% 26,58% 18,89% 21,63% 19,98% 11,58% 9,97% 6,34% 6,59% -
7,06%
Margem Margem de
lucro LL/Receita 0,20 0,17 0,12 0,19 0,15 0,17 0,16 0,13 0,14 0,18 0,17 0,14 0,07 0,08 -0,07
Giro Giro dos
ativos Receita/Ativo 0,74 0,77 0,71 0,70 0,67 0,74 0,75 0,74 0,74 0,52 0,41 0,41 0,42 0,40 0,43
Grau de alavancagem financeira
ROE/ROI 2,69 2,59 2,83 2,76 2,65 2,33 2,16 2,03 2,05 2,10 1,67 1,80 2,02 2,16 2,55
63
Apêndice B – Análise Vertical de Balanços Patrimoniais dos Exercícios 2000 a 2007
BALANÇO PATRIMONIAL
(R$ 000)31/12/2000 AV 31/12/2001 AV 31/12/2002 AV 31/12/2003 AV 31/12/2004 AV 31/12/2005 AV 31/12/2006 AV 31/12/2007 AV
ATIVO TOTAL 66.979.136 100,0% 75.158.596 100,0% 97.260.082 100,0% 136.234.363 100,0% 164.666.366 100,0% 183.521.108 100,0% 210.538.129 100,0% 231.227.800 100,0%
ATIVO CIRCULANTE 24.357.184 36,4% 33.933.154 45,1% 38.430.991 39,5% 51.869.293 38,1% 52.786.200 32,1% 60.235.190 32,8% 67.219.423 31,9% 53.373.766 23,1%
Disponibilidades 11.391.418 17,0% 17.107.625 22,8% 11.874.829 12,2% 24.952.544 18,3% 19.986.848 12,1% 23.417.040 12,8% 27.829.105 13,2% 13.070.849 5,7%
Valores a Receber 4.323.546 6,5% 6.451.503 8,6% 7.993.424 8,2% 8.664.501 6,4% 10.977.519 6,7% 14.148.064 7,7% 14.412.159 6,8% 11.328.967 4,9%
Estoques 6.560.016 9,8% 7.165.857 9,5% 12.208.932 12,6% 10.395.149 7,6% 14.263.518 8,7% 13.606.679 7,4% 15.941.033 7,6% 17.599.001 7,6%
Outros Ativos
Circulantes2.082.204 3,1% 3.208.169 4,3% 6.353.806 6,5% 7.857.099 5,8% 7.558.315 4,6% 9.063.407 4,9% 9.037.126 4,3% 11.374.949 4,9%
ATIVO REALIZÁVEL A
LONGO PRAZO16.612.874 24,8% 11.686.970 15,5% 16.560.856 17,0% 16.948.940 12,4% 14.908.508 9,1% 14.102.228 7,7% 16.360.511 7,8% 22.022.837 9,5%
Créditos Diversos 10.724.038 16,0% 1.669.414 2,2% 2.799.229 2,9% 4.385.256 3,2% 3.142.674 1,9% 2.439.865 1,3% 2.146.457 1,0% 6.776.599 2,9%
Créditos com Coligadas
e Controladas167.804 0,3% 611.583 0,8% 1.388.906 1,4% 0 0,0% 711.364 0,4% 538.975 0,3% 174.429 0,1% 848.752 0,4%
Outros Ativos de
Longo Prazo5.721.032 8,5% 9.405.973 12,5% 12.372.721 12,7% 12.563.684 9,2% 11.054.470 6,7% 11.123.388 6,1% 14.039.625 6,7% 14.397.486 6,2%
ATIVO PERMANENTE 26.009.078 38,8% 29.538.472 39,3% 42.268.235 43,5% 67.416.130 49,5% 96.971.658 58,9% 109.183.690 59,5% 126.958.195 60,3% 155.831.197 67,4%
Investimentos 846.687 1,3% 1.357.699 1,8% 637.289 0,7% 2.022.657 1,5% 2.078.758 1,3% 2.280.702 1,2% 4.755.148 2,3% 7.822.074 3,4%
Imobilizado (valor
líquido)24.527.356 36,6% 27.742.308 36,9% 40.786.229 41,9% 64.778.774 47,5% 93.323.224 56,7% 105.429.354 57,4% 115.340.798 54,8% 139.940.726 60,5%
Diferido (valor líquido) 635.035 0,9% 438.465 0,6% 844.717 0,9% 614.699 0,5% 1.569.676 1,0% 1.473.634 0,8% 6.862.249 3,3% 8.068.397 3,5%
64
PASSIVO TOTAL E
PATRIMÔNIO LÍQUIDO66.979.136 100,0% 75.158.596 100,0% 97.260.082 100,0% 136.234.363 100,0% 164.666.366 100,0% 183.521.108 100,0% 210.538.129 100,0% 231.227.800 100,0%
PASSIVO CIRCULANTE 20.141.740 30,1% 21.864.158 29,1% 29.227.020 30,1% 36.897.864 27,1% 36.725.887 22,3% 42.360.150 23,1% 48.157.423 22,9% 47.555.011 20,6%
Empréstimos e
Financiamentos8.082.574 12,1% 5.132.491 6,8% 6.015.764 6,2% 8.132.071 6,0% 8.805.229 5,3% 10.502.998 5,7% 12.522.276 5,9% 8.501.230 3,7%
Debêntures 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Fornecedores 3.908.460 5,8% 4.396.646 5,8% 6.442.000 6,6% 7.039.312 5,2% 9.054.723 5,5% 8.976.359 4,9% 11.510.166 5,5% 13.791.198 6,0%
Impostos, Taxas e
Contribuições a Pagar3.048.215 4,6% 4.858.459 6,5% 7.035.587 7,2% 7.323.763 5,4% 7.854.014 4,8% 8.931.341 4,9% 8.413.040 4,0% 10.006.272 4,3%
Dividendos a Pagar 2.453.221 3,7% 2.557.124 3,4% 2.812.302 2,9% 5.659.187 4,2% 5.141.363 3,1% 7.165.878 3,9% 7.896.669 3,8% 6.580.557 2,8%
Provisões de Curto
Prazo612.149 0,9% 1.022.380 1,4% 2.498.089 2,6% 2.528.825 1,9% 1.213.173 0,7% 1.363.926 0,7% 1.920.481 0,9% 3.634.869 1,6%
Dívidas com Coligadas
e Controladas30.344 0,0% 36.354 0,0% 49.140 0,1% 73.858 0,1% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Outros Passivos de
Curto Prazo2.006.777 3,0% 3.860.704 5,1% 4.374.138 4,5% 6.140.848 4,5% 4.657.385 2,8% 5.419.648 3,0% 5.894.791 2,8% 5.040.885 2,2%
PASSIVO EXIGÍVEL A
LONGO PRAZO21.612.956 32,3% 23.806.631 31,7% 33.908.922 34,9% 48.038.065 35,3% 60.496.824 36,7% 55.713.594 30,4% 56.961.281 27,1% 62.120.777 26,9%
Empréstimos e
Financiamentos9.195.891 13,7% 13.702.646 18,2% 24.786.003 25,5% 34.115.878 25,0% 42.976.885 26,1% 34.439.489 18,8% 31.542.849 15,0% 29.806.589 12,9%
Debêntures 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Provisões de Longo
Prazo3.169.493 4,7% 3.796.118 5,1% 4.164.059 4,3% 11.795.603 8,7% 14.476.779 8,8% 18.005.588 9,8% 21.097.111 10,0% 24.825.051 10,7%
Dívidas com Coligadas
e Controladas20.676 0,0% 21.995 0,0% 24.711 0,0% 17.453 0,0% 276.328 0,2% 39.954 0,0% 46.555 0,0% 94.664 0,0%
Outros Passivos de
Longo Prazo9.226.896 13,8% 6.285.872 8,4% 4.934.149 5,1% 2.109.131 1,5% 2.766.832 1,7% 3.228.563 1,8% 4.274.766 2,0% 7.394.473 3,2%
RESULTADOS DE
EXERCÍCIOS FUTUROS0 0,0% 478.843 0,6% 404.456 0,4% 311.735 0,2% 502.171 0,3% 483.274 0,3% 413.378 0,2% 1.391.788 0,6%
PARTICIPAÇÕES DE
ACIONISTAS
MINORITÁRIOS
278.801 0,4% 42.461 0,1% -605.222 -0,6% 1.619.370 1,2% 4.811.315 2,9% 6.178.854 3,4% 7.475.399 3,6% 6.306.097 2,7%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24.945.639 37,2% 28.966.503 38,5% 34.324.906 35,3% 49.367.329 36,2% 62.130.169 37,7% 78.785.236 42,9% 97.530.648 46,3% 113.854.127 49,2%
Capital Social 13.372.556 20,0% 13.372.556 17,8% 16.630.868 17,1% 20.201.941 14,8% 33.235.445 20,2% 33.235.445 18,1% 48.263.983 22,9% 52.644.460 22,8%
Reservas de Capital 72.893 0,1% 296.916 0,4% 312.775 0,3% 339.865 0,2% 354.673 0,2% 372.064 0,2% 372.064 0,2% 1.553.831 0,7%
Reservas de
Reavaliação103.780 0,2% 102.641 0,1% 93.756 0,1% 72.029 0,1% 69.094 0,0% 60.120 0,0% 66.422 0,0% 61.520 0,0%
Reservas de Lucros 11.396.410 17,0% 15.194.390 20,2% 17.287.507 17,8% 28.753.494 21,1% 28.470.957 17,3% 45.117.607 24,6% 48.828.179 23,2% 59.594.316 25,8%
Lucros/Prejuízos
Acumulados0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
65
Apêndice C – Análise Vertical de Balanços Patrimoniais dos Exercícios 2008 a 2014
BALANÇO PATRIMONIAL 2008 AV 2009 AV 2010 AV 2011 AV 2012 AV 2013 AV 2014 AV
ATIVO TOTAL 292.275.006 100,0% 350.418.897 100,0% 516.845.748 100,0% 599.149.983 100,0% 669.031.561 100,0% 752.966.638 100,0% 793.375.000 100,0%
ATIVO CIRCULANTE 62.048.337 21,2% 74.373.574 21,2% 105.902.186 20,5% 121.163.683 20,2% 118.101.812 17,7% 123.350.379 16,4% 135.023.000 17,0%
Disponibilidades 16.099.008 5,5% 29.034.228 8,3% 29.416.189 5,7% 35.747.240 6,0% 27.628.003 4,1% 37.171.824 4,9% 44.239.000 5,6%
Aplicações Financeiras 288.751 0,1% 123.824 0,0% 26.013.381 5,0% 16.808.467 2,8% 21.315.726 3,2% 9.100.565 1,2% 24.763.000 3,1%
Valores a Receber 14.968.941 5,1% 14.062.355 4,0% 17.776.638 3,4% 21.974.701 3,7% 22.680.509 3,4% 22.652.362 3,0% 21.167.000 2,7%
Estoques 18.391.281 6,3% 19.447.693 5,5% 19.675.123 3,8% 28.446.924 4,7% 29.735.948 4,4% 33.323.520 4,4% 30.457.000 3,8%
Outros Ativos Circulantes 12.300.356 4,2% 11.705.474 3,3% 13.020.855 2,5% 18.186.351 3,0% 16.741.626 2,5% 21.102.108 2,8% 14.397.000 1,8%
ATIVO NÃO CIRCULANTE 230.226.669 78,8% 276.045.323 78,8% 410.943.562 79,5% 477.986.300 79,8% 550.929.749 82,3% 629.616.259 83,6% 658.352.000 83,0%
Ativo Realizável a Longo Prazo 29.172.727 10,0% 34.923.056 10,0% 37.718.356 7,3% 41.187.318 6,9% 38.530.460 5,8% 43.999.364 5,8% 50.104.000 6,3%
Ativo Permanente 201.053.942 68,8% 241.122.267 68,8% 373.225.206 72,2% 436.798.982 72,9% 512.399.289 76,6% 585.616.895 77,8% 608.248.000 76,7%
Investimentos 5.767.899 2,0% 5.771.979 1,6% 11.591.644 2,2% 12.248.080 2,0% 12.476.892 1,9% 15.615.384 2,1% 15.282.000 1,9%
Imobilizado 185.693.589 63,5% 227.079.424 64,8% 280.094.834 54,2% 342.266.918 57,1% 418.715.641 62,6% 533.880.314 70,9% 580.990.000 73,2%
Intangível 9.592.454 3,3% 8.270.864 2,4% 81.538.728 15,8% 82.283.984 13,7% 81.206.756 12,1% 36.121.197 4,8% 11.976.000 1,5%
2008 AV 2009 AV 2010 AV 2011 AV 2012 AV 2013 AV 2014 AV
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 292.275.006 100,0% 350.418.897 100,0% 516.845.748 100,0% 599.149.983 100,0% 669.031.561 100,0% 752.966.638 100,0% 793.375.000 100,0%
PASSIVO CIRCULANTE 58.306.992 19,9% 55.161.927 15,7% 55.947.631 10,8% 68.212.334 11,4% 69.620.583 10,4% 82.524.531 11,0% 82.659.000 10,4%
Obrigações Sociais e Trabalhistas 2.027.008 0,7% 2.303.943 0,7% 2.551.065 0,5% 3.182.067 0,5% 4.420.579 0,7% 4.806.121 0,6% 5.489.000 0,7%
Fornecedores 17.168.421 5,9% 17.081.600 4,9% 16.710.444 3,2% 21.417.528 3,6% 23.735.510 3,5% 26.721.401 3,5% 25.924.000 3,3%
Obrigações Fiscais 8.554.625 2,9% 10.590.142 3,0% 10.060.495 1,9% 10.968.716 1,8% 12.521.622 1,9% 11.596.803 1,5% 657.000 0,1%
Empréstimos e Financiamentos 14.224.740 4,9% 15.555.787 4,4% 15.089.475 2,9% 18.966.329 3,2% 15.319.805 2,3% 18.782.899 2,5% 31.565.000 4,0%
Outros Passivos de Curto Prazo 15.126.496 5,2% 8.368.729 2,4% 10.232.965 2,0% 12.250.659 2,0% 12.013.440 1,8% 16.191.082 2,2% 16.909.000 2,1%
Provisões 1.205.702 0,4% 1.261.726 0,4% 1.303.187 0,3% 1.427.035 0,2% 1.609.627 0,2% 1.912.388 0,3% 2.115.000 0,3%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 2.513.837 0,3% 0 0,0%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 91.126.551 31,2% 128.363.834 36,6% 151.069.842 29,2% 198.714.038 33,2% 268.635.593 40,2% 321.108.423 42,6% 399.994.000 50,4%
Passivo Exigível a Longo Prazo 91.126.551 31,2% 128.363.834 36,6% 151.069.842 29,2% 198.714.038 33,2% 268.635.593 40,2% 321.108.423 42,6% 399.994.000 50,4%
Empréstimos e Financiamentos 51.967.091 17,8% 86.894.761 24,8% 100.857.665 19,5% 136.588.365 22,8% 180.993.544 27,1% 249.037.996 33,1% 319.470.000 40,3%
Tributos Diferidos 17.641.665 6,0% 20.457.784 5,8% 25.898.357 5,0% 33.268.472 5,6% 24.472.199 3,7% 23.206.032 3,1% 8.052.000 1,0%
Provisões de Longo Prazo 19.507.766 6,7% 19.820.142 5,7% 23.047.701 4,5% 26.853.786 4,5% 61.593.240 9,2% 47.168.671 6,3% 72.472.000 9,1%
Outros Passivos de Longo Prazo 2.010.029 0,7% 1.191.147 0,3% 1.266.119 0,2% 2.003.415 0,3% 1.576.610 0,2% 1.695.724 0,2% 0 0,0%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Lucros e Receitas a Apropriar 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 142.841.463 48,9% 166.893.136 47,6% 309.828.275 59,9% 332.223.611 55,4% 330.775.385 49,4% 349.333.684 46,4% 310.722.000 39,2%
Capital Social 78.966.691 27,0% 78.966.691 22,5% 205.357.103 39,7% 205.379.729 34,3% 205.392.137 30,7% 205.410.905 27,3% 205.432.000 25,9%
Reservas de Capital 514.857 0,2% 1.937.392 0,6% -6.257 0,0% 562.643 0,1% 630.288 0,1% 736.885 0,1% -646.000 -0,1%
Reservas de Reavaliação 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Reservas de Lucros 63.504.333 21,7% 84.726.550 24,2% 101.323.731 19,6% 122.624.124 20,5% 134.928.829 20,2% 149.035.709 19,8% 149.015.000 18,8%
Ajustes de Avaliação Patrimonial -308.781 -0,1% 96.526 0,0% 287.084 0,1% 345.700 0,1% -14.453.626 -2,2% -12.439.537 -1,7% 0 0,0%
Lucros/Prejuízos acumulados -1.889.649 -0,6% -1.247.335 -0,4% 0 0,0% 0 0,0% -154.132 0,0% 0 0,0% -21.577.000 -2,7%
Participação de acionistas não controladores 2.054.012 0,7% 2.576.659 0,7% 3.063.093 0,6% 2.384.730 0,4% 2.353.980 0,4% 1.393.791 0,2% 1.874.000 0,2%
Ajustes Acumulados de Conversão 0 0,0% -163.347 0,0% -196.479 0,0% 926.685 0,2% 2.077.909 0,3% 5.195.931 0,7% 0 0,0%
Outros Resultados 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% -23.376.000 -2,9%
66
Apêndice D – Análise Vertical de Demonstrativos de Resultados dos Exercícios 2000 a 2007
DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO 31/12/2000 AV 31/12/2001 AV 31/12/2002 AV 31/12/2003 AV 31/12/2004 AV 31/12/2005 AV 31/12/2006 AV 31/12/2007 AV
RECEITA BRUTA DE VENDAS 64.261.852 129% 79.906.204 139% 99.164.118 143% 131.988.260 138% 150.440.159 135% 179.065.284 131% 205.403.037 130% 218.254.174 128%
(-) Deduções -14.479.407 -29% -22.394.611 -39% -29.987.963 -43% -36.245.558 -38% -39.312.400 -35% -42.460.206 -31% -47.164.218 -30% -47.676.449 -28%
(=) RECEITA LÍQUIDA DE
VENDAS49.782.445 100% 57.511.593 100% 69.176.155 100% 95.742.702 100% 111.127.759 100% 136.605.078 100% 158.238.819 100% 170.577.725 100%
(-) Custo dos Produtos
Vendidos-28.938.308 -58% -34.855.659 -61% -44.205.250 -64% -52.893.317 -55% -65.069.329 -59% -77.107.946 -56% -94.665.842 -60% -104.398.043 -61%
(=) RESULTADO BRUTO 20.844.137 42% 22.655.934 39% 24.970.905 36% 42.849.385 45% 46.058.430 41% 59.497.132 44% 63.572.977 40% 66.179.682 39%
(-) Despesas Operacionais -2.738.384 -6% -4.080.130 -7% -5.200.263 -8% -6.534.095 -7% -10.217.020 -9% -12.919.233 -9% -11.578.813 -7% -12.487.626 -7%
Despesas com Vendas -1.570.633 -3% -2.307.093 -4% -2.941.423 -4% -3.364.418 -4% -4.751.890 -4% -5.477.419 -4% -5.790.648 -4% -6.059.734 -4%
Despesas Gerais e
Administrativas-1.167.751 -2% -1.773.037 -3% -2.258.840 -3% -3.169.677 -3% -5.465.130 -5% -7.441.814 -5% -5.788.165 -4% -6.427.892 -4%
(+) Receitas Financeiras 2.027.558 4% 3.159.535 5% 3.628.776 5% 1.817.356 2% 1.276.134 1% 1.351.410 1% 2.378.793 2% 2.506.543 1%
(+/-) Resultado de
Equivalência Patrimonial257.460 1% 198.115 0% 1.426.327 2% -1.009.121 -1% -144.661 0% -250.124 0% -233.215 0% -680.655 0%
(+) Outras Receitas
Operacionais0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
(-) Outras Despesas
Operacionais-4.680.792 -9% -7.152.330 -12% -10.292.956 -15% -6.054.568 -6% -5.327.924 -5% -6.434.515 -5% -9.746.903 -6% -16.248.138 -10%
(=) RESULTADO ANTES
DOS JUROS E NÃO
OPERACIONAL
15.709.979 32% 14.781.124 26% 14.532.789 21% 31.068.957 32% 31.644.959 28% 41.244.670 30% 44.392.839 28% 39.269.806 23%
(-) Despesas Financeiras -1.718.095 -3% -2.126.598 -4% -2.462.598 -4% -3.195.132 -3% -5.180.059 -5% -4.564.773 -3% -3.720.347 -2% -3.292.002 -2%
(-) Juros sobre Capital
Próprio0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
(+/-) Resultado Não
Operacional346.313 1% 1.256.838 2% -170.101 0% -484.708 -1% -207.309 0% -124.531 0% -66.950 0% -438.517 0%
(=) RESULTADO ANTES
IR/CSSL E DEDUÇÕES14.338.197 29% 13.911.364 24% 11.900.090 17% 27.389.117 29% 26.257.591 24% 36.555.366 27% 40.605.542 26% 35.539.287 21%
(-) Provisão para IR e
CSLL-2.995.479 -6% -3.256.376 -6% -3.902.949 -6% -8.153.714 -9% -5.845.573 -5% -10.300.520 -8% -11.130.072 -7% -10.795.524 -6%
(-) IR Diferido -1.366.062 -3% -618.989 -1% -105.835 0% 338.017 0% -1.058.296 -1% -501.636 0% -766.329 0% -477.234 0%
(-)
Participações/Contribuiçõ
es Estatutárias
-209.598 0% -416.454 -1% -444.094 -1% -894.442 -1% -783.224 -1% -1.005.564 -1% -1.196.918 -1% -1.011.914 -1%
(+) Reversão dos Juros
sobre Capital Próprio0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
(-) Participações
Minoritárias175.334 0% 247.493 0% 650.579 1% -884.309 -1% -1.683.100 -2% -1.022.923 -1% -1.593.303 -1% -1.742.826 -1%
(=) RESULTADO LÍQUIDO
DO EXERCÍCIO9.942.392 20% 9.867.038 17% 8.097.791 12% 17.794.669 19% 16.887.398 15% 23.724.723 17% 25.918.920 16% 21.511.789 13%
67
Apêndice E – Análise Vertical de Demonstrativos de Resultados dos Exercícios 2008 a 2014
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2008 AV 2009 AV 2010 AV 2011 AV 2012 AV 2013 AV 2014 AV
(=) RECEITA DE VENDAS 215.118.536 100,0% 182.833.794 100,0% 211.841.891 100,0% 244.176.142 100,0% 281.379.482 100,0% 304.889.934 100,0% 337.260.000 100,0%
(-) Custo dos bens e serviços vendidos (141.623.359) -65,8% (108.706.571) -59,5% (135.617.039) -64,0% (166.939.260) -68,4% (210.472.129) -74,8% (233.725.952) -76,7% (256.823.000) -76,1%
(=) RESULTADO BRUTO 73.495.177 34,2% 74.127.223 40,5% 76.224.852 36,0% 77.236.882 31,6% 70.907.353 25,2% 71.163.982 23,3% 80.437.000 23,9%
(-) Despesas Operacionais (29.763.688) -13,8% (29.689.814) -16,2% (30.936.698) -14,6% (33.008.162) -13,5% (39.431.322) -14,0% (36.807.522) -12,1% (102.353.000) -30,3%
Despesas com Vendas (7.162.264) -3,3% (7.374.489) -4,0% (8.556.639) -4,0% (8.950.043) -3,7% (9.603.629) -3,4% (10.601.040) -3,5% (15.974.000) -4,7%
Despesas Gerais e Administrativas (7.247.358) -3,4% (7.392.342) -4,0% (7.802.129) -3,7% (8.646.758) -3,5% (9.842.321) -3,5% (10.751.129) -3,5% (11.223.000) -3,3%
Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos (933.088) -0,4% (542.700) -0,3% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0%
Outras Receitas Operacionais - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0%
Outras Despesas Operacionais (13.546.760) -6,3% (14.315.477) -7,8% (15.162.748) -7,2% (15.797.229) -6,5% (20.069.414) -7,1% (16.550.337) -5,4% (75.607.000) -22,4%
Resultado da Equivalência Patrimonial (874.218) -0,4% (64.806) 0,0% 584.818 0,3% 385.868 0,2% 84.042 0,0% 1.094.984 0,4% 451.000 0,1%
(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 43.731.489 20,3% 44.437.409 24,3% 45.288.154 21,4% 44.228.720 18,1% 31.476.031 11,2% 34.356.460 11,3% (21.916.000) -6,5%
(+) Receitas Financeiras 7.321.918 3,4% 3.508.966 1,9% 5.765.447 2,7% 6.542.637 2,7% 7.241.157 2,6% 3.910.801 1,3% 5.355.000 1,6%
(-) Despesas Financeiras (4.193.135) -1,9% (3.671.349) -2,0% (3.144.887) -1,5% (6.420.417) -2,6% (10.963.717) -3,9% (10.112.986) -3,3% (9.255.000) -2,7%
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 46.860.272 21,8% 44.275.026 24,2% 47.908.714 22,6% 44.350.940 18,2% 27.753.471 9,9% 28.154.275 9,2% (25.816.000) -7,7%
(-) Provisão para IR e CSLL (15.961.977) -7,4% (10.930.954) -6,0% (12.027.382) -5,7% (11.241.328) -4,6% (6.794.109) -2,4% (5.147.390) -1,7% 3.892.000 1,2%
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 30.898.295 14,4% 33.344.072 18,2% 35.881.332 16,9% 33.109.612 13,6% 20.959.362 7,4% 23.006.885 7,5% (21.924.000) -6,5%
(+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0%
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 30.898.295 14,4% 33.344.072 18,2% 35.881.332 16,9% 33.109.612 13,6% 20.959.362 7,4% 23.006.885 7,5% (21.924.000) -6,5%
68
Apêndice F – Análise Horizontal de Balanços Patrimoniais dos Exercícios 2000 a 2014
BALANÇO PATRIMONIAL (R$ 000)
2000 AH 2001 AH 2002 AH 2003 AH 2004 AH 2005 AH 2006 AH 2007 AH
ATIVO TOTAL 66.979.136,00 100% 75.158.596,00 112% 97.260.082,00 145% 136.234.363,00 203% 164.666.366,00 246% 183.521.108,00 274% 210.538.129,00 314% 231.227.800,00 345%
ATIVO CIRCULANTE 24.357.184,00 100% 33.933.154,00 139% 38.430.991,00 158% 51.869.293,00 213% 52.786.200,00 217% 60.235.190,00 247% 67.219.423,00 276% 53.373.766,00 219%
ATIVO NÃO CIRCULANTE 42.621.952,00 100% 41.225.442,00 97% 58.829.091,00 138% 84.365.070,00 198% 111.880.166,00 262% 123.285.918,00 289% 143.318.706,00 336% 177.854.034,00 417%
Ativo Realizável a Longo
Prazo 16.612.874,00 100% 11.686.970,00 70% 16.560.856,00 100% 16.948.940,00 102% 14.908.508,00 90% 14.102.228,00 85% 16.360.511,00 98% 22.022.837,00 133%
Ativo Permanente 26.009.078,00 100% 29.538.472,00 114% 42.268.235,00 163% 67.416.130,00 259% 96.971.658,00 373% 109.183.690,00 420% 126.958.195,00 488% 155.831.197,00 599%
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
66.979.136,00 100% 75.158.596,00 112% 97.260.082,00 145% 136.234.363,00 203% 164.666.366,00 246% 183.521.108,00 274% 210.538.129,00 314% 231.227.800,00 345%
PASSIVO CIRCULANTE 20.141.740,00 100% 21.864.158,00 109% 29.227.020,00 145% 36.897.864,00 183% 36.725.887,00 182% 42.360.150,00 210% 48.157.423,00 239% 47.555.011,00 236%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
21.612.956,00 100% 23.806.631,00 110% 33.908.922,00 157% 48.038.065,00 222% 60.496.824,00 280% 55.713.594,00 258% 56.961.281,00 264% 62.120.777,00 287%
Passivo Exigível a Longo Prazo
21.612.956,00 100% 23.806.631,00 110% 33.908.922,00 157% 48.038.065,00 222% 60.496.824,00 280% 55.713.594,00 258% 56.961.281,00 264% 62.120.777,00 287%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 25.224.440,00 100% 29.487.807,00 117% 34.124.140,00 135% 51.298.434,00 203% 67.443.655,00 267% 85.447.364,00 339% 105.419.425,00 418% 121.552.012,00 482%
BALANÇO PATRIMONIAL (R$ 000)
2008 AH 2009 AH 2010 AH 2011 AH 2012 AH 2013 AH 2014 AH
ATIVO TOTAL 292.275.006,00 436% 350.418.897,00 523% 516.845.748,00 772% 599.149.983,00 895% 669.031.561,00 999% 752.966.638,00 1124% 793.375.000,00 1185%
ATIVO CIRCULANTE 62.048.337,00 255% 74.373.574,00 305% 105.902.186,00 435% 121.163.683,00 497% 118.101.812,00 485% 123.350.379,00 506% 135.023.000,00 554%
ATIVO NÃO CIRCULANTE
230.226.669,00 540% 276.045.323,00 648% 410.943.562,00 964% 477.986.300,00 1121% 550.929.749,00 1293% 629.616.259,00 1477% 658.352.000,00 1545%
Ativo Realizável a Longo Prazo
29.172.727,00 176% 34.923.056,00 210% 37.718.356,00 227% 41.187.318,00 248% 38.530.460,00 232% 43.999.364,00 265% 50.104.000,00 302%
Ativo Permanente 201.053.942,00 773% 241.122.267,00 927% 373.225.206,00 1435% 436.798.982,00 1679% 512.399.289,00 1970% 585.616.895,00 2252% 608.248.000,00 2339%
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
292.275.006,00 436% 350.418.897,00 523% 516.845.748,00 772% 599.149.983,00 895% 669.031.561,00 999% 752.966.638,00 1124% 793.375.000,00 1185%
PASSIVO CIRCULANTE 58.306.992,00 289% 55.161.927,00 274% 55.947.631,00 278% 68.212.334,00 339% 69.620.583,00 346% 82.524.531,00 410% 82.659.000,00 410%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
91.126.551,00 422% 128.363.834,00 594% 151.069.842,00 699% 198.714.038,00 919% 268.635.593,00 1243% 321.108.423,00 1486% 399.994.000,00 1851%
Passivo Exigível a Longo Prazo
91.126.551,00 422% 128.363.834,00 594% 151.069.842,00 699% 198.714.038,00 919% 268.635.593,00 1243% 321.108.423,00 1486% 399.994.000,00 1851%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 142.841.463,00 566% 166.893.136,00 662% 309.828.275,00 1228% 332.223.611,00 1317% 330.775.385,00 1311% 349.333.684,00 1385% 310.722.000,00 1232%
69
Apêndice G – Análise Horizontal de Demonstrativos de Resultados dos Exercícios 2000 a 2014
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2000 AH 2001 AH 2002 AH 2003 AH 2004 AH 2005 AH 2006 AH 2007 AH
(=) RECEITA DE VENDAS 49.782.445 100% 57.511.593 116% 69.176.155 139% 95.742.702 192% 111.127.759 223% 136.605.078 274% 158.238.819 318% 170.577.725 343%
(-) Custo dos bens e serviços vendidos -28.938.308 100% -34.855.659 120% -44.205.250 153% -52.893.317 183% -65.069.329 225% -77.107.946 266% -94.665.842 327% -104.398.043 361%
(=) RESULTADO BRUTO 20.844.137 100% 22.655.934 109% 24.970.905 120% 42.849.385 206% 46.058.430 221% 59.497.132 285% 63.572.977 305% 66.179.682 317%
(-) Despesas Operacionais -2.738.384 100% -4.080.130 149% -5.200.263 190% -6.534.095 239% -10.217.020 373% -12.919.233 472% -11.578.813 423% -12.487.626 456%
Despesas com Vendas -1.570.633 100% -2.307.093 147% -2.941.423 187% -3.364.418 214% -4.751.890 303% -5.477.419 349% -5.790.648 369% -6.059.734 386%
Despesas Gerais e Administrativas -1.167.751 100% -1.773.037 152% -2.258.840 193% -3.169.677 271% -5.465.130 468% -7.441.814 637% -5.788.165 496% -6.427.892 550%
Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras Despesas Operacionais -4.680.792 100% -7.152.330 153% -10.292.956 220% -6.054.568 129% -5.327.924 114% -6.434.515 137% -9.746.903 208% -16.248.138 347%
Resultado da Equivalência Patrimonial 257.460 100% 198.115 77% 1.426.327 554% -1.009.121 -392% -144.661 -56% -250.124 -97% -233.215 -91% -680.655 -264%
(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 15.709.979 100% 14.781.124 94% 14.532.789 93% 31.068.957 198% 31.644.959 201% 41.244.670 263% 44.392.839 283% 39.269.806 250%
(+) Receitas Financeiras 2.027.558 100% 3.159.535 156% 3.628.776 179% 1.817.356 90% 1.276.134 63% 1.351.410 67% 2.378.793 117% 2.506.543 124%
(-) Despesas Financeiras -1.718.095 100% -2.126.598 124% -2.462.598 143% -3.195.132 186% -5.180.059 302% -4.564.773 266% -3.720.347 217% -3.292.002 192%
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 14.338.197 100% 13.911.364 97% 11.900.090 83% 27.389.117 191% 26.257.591 183% 36.555.366 255% 40.605.542 283% 35.539.287 248%
(-) Provisão para IR e CSLL -2.995.479 100% -3.256.376 109% -3.902.949 130% -8.153.714 272% -5.845.573 195% -10.300.520 344% -11.130.072 372% -10.795.524 360%
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
(+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 9.942.392 100% 9.867.038 99% 8.097.791 81% 17.794.669 179% 16.887.398 170% 23.724.723 239% 25.918.920 261% 21.511.789 216%
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2008 AH 2009 AH 2010 AH 2011 AH 2012 AH 2013 AH 2014 AH
(=) RECEITA DE VENDAS 215.118.536,00 432% 182.833.794,00 367% 211.841.891,00 426% 244.176.142,00 490% 281.379.482,00 565% 304.889.934,00 612% 337.260.000,00 677%
(-) Custo dos bens e serviços vendidos - 141.623.359,00 489% - 108.706.571,00 376% - 135.617.039,00 469% - 166.939.260,00 577% - 210.472.129,00 727% - 233.725.952,00 808% - 256.823.000,00 887%
(=) RESULTADO BRUTO 73.495.177,00 353% 74.127.223,00 356% 76.224.852,00 366% 77.236.882,00 371% 70.907.353,00 340% 71.163.982,00 341% 80.437.000,00 386%
(-) Despesas Operacionais - 29.763.688,00 1087% - 29.689.814,00 1084% - 30.936.698,00 1130% - 33.008.162,00 1205% - 39.431.322,00 1440% - 36.807.522,00 1344% - 102.353.000,00 3738%
Despesas com Vendas - 7.162.264,00 456% - 7.374.489,00 470% - 8.556.639,00 545% - 8.950.043,00 570% - 9.603.629,00 611% - 10.601.040,00 675% - 15.974.000,00 1017%
Despesas Gerais e Administrativas - 7.247.358,00 621% - 7.392.342,00 633% - 7.802.129,00 668% - 8.646.758,00 740% - 9.842.321,00 843% - 10.751.129,00 921% - 11.223.000,00 961%
Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Outras Receitas Operacionais - - - - - - -
Outras Despesas Operacionais - 13.546.760,00 289% - 14.315.477,00 306% - 15.162.748,00 324% - 15.797.229,00 337% - 20.069.414,00 429% - 16.550.337,00 354% - 75.607.000,00 1615%
Resultado da Equivalência Patrimonial - 874.218,00 -340% - 64.806,00 -25% 584.818,00 227% 385.868,00 150% 84.042,00 33% 1.094.984,00 425% 451.000,00 175%
(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 43.731.489,00 278% 44.437.409,00 283% 45.288.154,00 288% 44.228.720,00 282% 31.476.031,00 200% 34.356.460,00 219% - 21.916.000,00 -140%
(+) Receitas Financeiras 7.321.918,00 361% 3.508.966,00 173% 5.765.447,00 284% 6.542.637,00 323% 7.241.157,00 357% 3.910.801,00 193% 5.355.000,00 264%
(-) Despesas Financeiras - 4.193.135,00 244% - 3.671.349,00 214% - 3.144.887,00 183% - 6.420.417,00 374% - 10.963.717,00 638% - 10.112.986,00 589% - 9.255.000,00 539%
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 46.860.272,00 327% 44.275.026,00 309% 47.908.714,00 334% 44.350.940,00 309% 27.753.471,00 194% 28.154.275,00 196% - 25.816.000,00 -180%
(-) Provisão para IR e CSLL - 15.961.977,00 533% - 10.930.954,00 365% - 12.027.382,00 402% - 11.241.328,00 375% - 6.794.109,00 227% - 5.147.390,00 172% 3.892.000,00 -130%
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
(+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 30.898.295,00 311% 33.344.072,00 335% 35.881.332,00 361% 33.109.612,00 333% 20.959.362,00 211% 23.006.885,00 231% - 21.924.000,00 -221%
NA: Não aplicável – conta existente apenas em um dos períodos (2000-2007 ou 2008-2014)
70
Apêndice H – Análise Horizontal de Balanços Patrimoniais dos Exercícios 2000 a 2007
BALANÇO PATRIMONIAL (R$
000)31/12/2000 AH 31/12/2001 AH 31/12/2002 AH 31/12/2003 AH 31/12/2004 AH 31/12/2005 AH 31/12/2006 AH 31/12/2007 AH
ATIVO TOTAL 66.979.136 100,0% 75.158.596 112,2% 97.260.082 145,2% 136.234.363 203,4% 164.666.366 245,8% 183.521.108 274,0% 210.538.129 314,3% 231.227.800 345,2%
ATIVO CIRCULANTE 24.357.184 100,0% 33.933.154 139,3% 38.430.991 157,8% 51.869.293 213,0% 52.786.200 216,7% 60.235.190 247,3% 67.219.423 276,0% 53.373.766 219,1%
Disponibilidades 11.391.418 100,0% 17.107.625 150,2% 11.874.829 104,2% 24.952.544 219,0% 19.986.848 175,5% 23.417.040 205,6% 27.829.105 244,3% 13.070.849 114,7%
Valores a Receber 4.323.546 100,0% 6.451.503 149,2% 7.993.424 184,9% 8.664.501 200,4% 10.977.519 253,9% 14.148.064 327,2% 14.412.159 333,3% 11.328.967 262,0%
Estoques 6.560.016 100,0% 7.165.857 109,2% 12.208.932 186,1% 10.395.149 158,5% 14.263.518 217,4% 13.606.679 207,4% 15.941.033 243,0% 17.599.001 268,3%
Outros Ativos Circulantes 2.082.204 100,0% 3.208.169 154,1% 6.353.806 305,1% 7.857.099 377,3% 7.558.315 363,0% 9.063.407 435,3% 9.037.126 434,0% 11.374.949 546,3%
ATIVO REALIZÁVEL A
LONGO PRAZO16.612.874 100,0% 11.686.970 70,3% 16.560.856 99,7% 16.948.940 102,0% 14.908.508 89,7% 14.102.228 84,9% 16.360.511 98,5% 22.022.837 132,6%
Créditos Diversos 10.724.038 100,0% 1.669.414 15,6% 2.799.229 26,1% 4.385.256 40,9% 3.142.674 29,3% 2.439.865 22,8% 2.146.457 20,0% 6.776.599 63,2%
Créditos com Coligadas e
Controladas167.804 100,0% 611.583 364,5% 1.388.906 827,7% 0 0,0% 711.364 423,9% 538.975 321,2% 174.429 103,9% 848.752 505,8%
Outros Ativos de Longo
Prazo5.721.032 100,0% 9.405.973 164,4% 12.372.721 216,3% 12.563.684 219,6% 11.054.470 193,2% 11.123.388 194,4% 14.039.625 245,4% 14.397.486 251,7%
ATIVO PERMANENTE 26.009.078 100,0% 29.538.472 113,6% 42.268.235 162,5% 67.416.130 259,2% 96.971.658 372,8% 109.183.690 419,8% 126.958.195 488,1% 155.831.197 599,1%
Investimentos 846.687 100,0% 1.357.699 160,4% 637.289 75,3% 2.022.657 238,9% 2.078.758 245,5% 2.280.702 269,4% 4.755.148 561,6% 7.822.074 923,8%
Imobilizado (valor líquido) 24.527.356 100,0% 27.742.308 113,1% 40.786.229 166,3% 64.778.774 264,1% 93.323.224 380,5% 105.429.354 429,8% 115.340.798 470,3% 139.940.726 570,5%
Diferido (valor líquido) 635.035 100,0% 438.465 69,0% 844.717 133,0% 614.699 96,8% 1.569.676 247,2% 1.473.634 232,1% 6.862.249 1080,6% 8.068.397 1270,5%
71
PASSIVO TOTAL E
PATRIMÔNIO LÍQUIDO66.979.136 100,0% 75.158.596 112,2% 97.260.082 145,2% 136.234.363 203,4% 164.666.366 245,8% 183.521.108 274,0% 210.538.129 314,3% 231.227.800 345,2%
PASSIVO CIRCULANTE 20.141.740 100,0% 21.864.158 108,6% 29.227.020 145,1% 36.897.864 183,2% 36.725.887 182,3% 42.360.150 210,3% 48.157.423 239,1% 47.555.011 236,1%
Empréstimos e
Financiamentos8.082.574 100,0% 5.132.491 63,5% 6.015.764 74,4% 8.132.071 100,6% 8.805.229 108,9% 10.502.998 129,9% 12.522.276 154,9% 8.501.230 105,2%
Debêntures 0 0 0 0 0 0 0 0
Fornecedores 3.908.460 100,0% 4.396.646 112,5% 6.442.000 164,8% 7.039.312 180,1% 9.054.723 231,7% 8.976.359 229,7% 11.510.166 294,5% 13.791.198 352,9%
Impostos, Taxas e
Contribuições a Pagar3.048.215 100,0% 4.858.459 159,4% 7.035.587 230,8% 7.323.763 240,3% 7.854.014 257,7% 8.931.341 293,0% 8.413.040 276,0% 10.006.272 328,3%
Dividendos a Pagar 2.453.221 100,0% 2.557.124 104,2% 2.812.302 114,6% 5.659.187 230,7% 5.141.363 209,6% 7.165.878 292,1% 7.896.669 321,9% 6.580.557 268,2%
Provisões de Curto Prazo 612.149 100,0% 1.022.380 167,0% 2.498.089 408,1% 2.528.825 413,1% 1.213.173 198,2% 1.363.926 222,8% 1.920.481 313,7% 3.634.869 593,8%
Dívidas com Coligadas e
Controladas30.344 100,0% 36.354 119,8% 49.140 161,9% 73.858 243,4% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Outros Passivos de Curto
Prazo2.006.777 100,0% 3.860.704 192,4% 4.374.138 218,0% 6.140.848 306,0% 4.657.385 232,1% 5.419.648 270,1% 5.894.791 293,7% 5.040.885 251,2%
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO
PRAZO21.612.956 100,0% 23.806.631 110,1% 33.908.922 156,9% 48.038.065 222,3% 60.496.824 279,9% 55.713.594 257,8% 56.961.281 263,6% 62.120.777 287,4%
Empréstimos e
Financiamentos9.195.891 100,0% 13.702.646 149,0% 24.786.003 269,5% 34.115.878 371,0% 42.976.885 467,3% 34.439.489 374,5% 31.542.849 343,0% 29.806.589 324,1%
Debêntures 0 0 0 0 0 0 0 0
Provisões de Longo
Prazo3.169.493 100,0% 3.796.118 119,8% 4.164.059 131,4% 11.795.603 372,2% 14.476.779 456,8% 18.005.588 568,1% 21.097.111 665,6% 24.825.051 783,2%
Dívidas com Coligadas e
Controladas20.676 100,0% 21.995 106,4% 24.711 119,5% 17.453 84,4% 276.328 1336,5% 39.954 193,2% 46.555 225,2% 94.664 457,8%
Outros Passivos de
Longo Prazo9.226.896 100,0% 6.285.872 68,1% 4.934.149 53,5% 2.109.131 22,9% 2.766.832 30,0% 3.228.563 35,0% 4.274.766 46,3% 7.394.473 80,1%
RESULTADOS DE
EXERCÍCIOS FUTUROS0 478.843 404.456 311.735 502.171 483.274 413.378 1.391.788
PARTICIPAÇÕES DE
ACIONISTAS MINORITÁRIOS278.801 100,0% 42.461 15,2% -605.222 -217,1% 1.619.370 580,8% 4.811.315 1725,7% 6.178.854 2216,2% 7.475.399 2681,3% 6.306.097 2261,9%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24.945.639 100,0% 28.966.503 116,1% 34.324.906 137,6% 49.367.329 197,9% 62.130.169 249,1% 78.785.236 315,8% 97.530.648 391,0% 113.854.127 456,4%
Capital Social 13.372.556 100,0% 13.372.556 100,0% 16.630.868 124,4% 20.201.941 151,1% 33.235.445 248,5% 33.235.445 248,5% 48.263.983 360,9% 52.644.460 393,7%
Reservas de Capital 72.893 100,0% 296.916 407,3% 312.775 429,1% 339.865 466,3% 354.673 486,6% 372.064 510,4% 372.064 510,4% 1.553.831 2131,7%
Reservas de ReAHaliação 103.780 100,0% 102.641 98,9% 93.756 90,3% 72.029 69,4% 69.094 66,6% 60.120 57,9% 66.422 64,0% 61.520 59,3%
Reservas de Lucros 11.396.410 100,0% 15.194.390 133,3% 17.287.507 151,7% 28.753.494 252,3% 28.470.957 249,8% 45.117.607 395,9% 48.828.179 428,5% 59.594.316 522,9%
Lucros/Prejuízos
Acumulados0 0 0 0 0 0 0 0
72
Apêndice I – Análise Horizontal de Balanços Patrimoniais dos Exercícios 2008 a 2014
BALANÇO PATRIMONIAL 2008 AH 2009 AH 2010 AH 2011 AH 2012 AH 2013 AH 2014 AH
ATIVO TOTAL 292.275.006 100,0% 350.418.897 119,9% 516.845.748 176,8% 599.149.983 205,0% 669.031.561 228,9% 752.966.638 257,6% 793.375.000 271,4%
ATIVO CIRCULANTE 62.048.337 100,0% 74.373.574 119,9% 105.902.186 170,7% 121.163.683 195,3% 118.101.812 190,3% 123.350.379 198,8% 135.023.000 217,6%
Disponibilidades 16.099.008 100,0% 29.034.228 180,3% 29.416.189 182,7% 35.747.240 222,0% 27.628.003 171,6% 37.171.824 230,9% 44.239.000 274,8%
Aplicações Financeiras 288.751 100,0% 123.824 42,9% 26.013.381 9008,9% 16.808.467 5821,1% 21.315.726 7382,0% 9.100.565 3151,7% 24.763.000 8575,9%
Valores a Receber 14.968.941 100,0% 14.062.355 93,9% 17.776.638 118,8% 21.974.701 146,8% 22.680.509 151,5% 22.652.362 151,3% 21.167.000 141,4%
Estoques 18.391.281 100,0% 19.447.693 105,7% 19.675.123 107,0% 28.446.924 154,7% 29.735.948 161,7% 33.323.520 181,2% 30.457.000 165,6%
Outros Ativos Circulantes 12.300.356 100,0% 11.705.474 95,2% 13.020.855 105,9% 18.186.351 147,9% 16.741.626 136,1% 21.102.108 171,6% 14.397.000 117,0%
ATIVO NÃO CIRCULANTE 230.226.669 100,0% 276.045.323 119,9% 410.943.562 178,5% 477.986.300 207,6% 550.929.749 239,3% 629.616.259 273,5% 658.352.000 286,0%
Ativo Realizável a Longo Prazo 29.172.727 100,0% 34.923.056 119,7% 37.718.356 129,3% 41.187.318 141,2% 38.530.460 132,1% 43.999.364 150,8% 50.104.000 171,7%
Ativo Permanente 201.053.942 100,0% 241.122.267 119,9% 373.225.206 185,6% 436.798.982 217,3% 512.399.289 254,9% 585.616.895 291,3% 608.248.000 302,5%
Investimentos 5.767.899 100,0% 5.771.979 100,1% 11.591.644 201,0% 12.248.080 212,3% 12.476.892 216,3% 15.615.384 270,7% 15.282.000 264,9%
Imobilizado 185.693.589 100,0% 227.079.424 122,3% 280.094.834 150,8% 342.266.918 184,3% 418.715.641 225,5% 533.880.314 287,5% 580.990.000 312,9%
Intangível 9.592.454 100,0% 8.270.864 86,2% 81.538.728 850,0% 82.283.984 857,8% 81.206.756 846,6% 36.121.197 376,6% 11.976.000 124,8%
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 292.275.006 100,0% 350.418.897 119,9% 516.845.748 176,8% 599.149.983 205,0% 669.031.561 228,9% 752.966.638 257,6% 793.375.000 271,4%
PASSIVO CIRCULANTE 58.306.992 100,0% 55.161.927 94,6% 55.947.631 96,0% 68.212.334 117,0% 69.620.583 119,4% 82.524.531 141,5% 82.659.000 141,8%
Obrigações Sociais e Trabalhistas 2.027.008 100,0% 2.303.943 113,7% 2.551.065 125,9% 3.182.067 157,0% 4.420.579 218,1% 4.806.121 237,1% 5.489.000 270,8%
Fornecedores 17.168.421 100,0% 17.081.600 99,5% 16.710.444 97,3% 21.417.528 124,7% 23.735.510 138,3% 26.721.401 155,6% 25.924.000 151,0%
Obrigações Fiscais 8.554.625 100,0% 10.590.142 123,8% 10.060.495 117,6% 10.968.716 128,2% 12.521.622 146,4% 11.596.803 135,6% 657.000 7,7%
Empréstimos e Financiamentos 14.224.740 100,0% 15.555.787 109,4% 15.089.475 106,1% 18.966.329 133,3% 15.319.805 107,7% 18.782.899 132,0% 31.565.000 221,9%
Outros Passivos de Curto Prazo 15.126.496 100,0% 8.368.729 55,3% 10.232.965 67,6% 12.250.659 81,0% 12.013.440 79,4% 16.191.082 107,0% 16.909.000 111,8%
Provisões 1.205.702 100,0% 1.261.726 104,6% 1.303.187 108,1% 1.427.035 118,4% 1.609.627 133,5% 1.912.388 158,6% 2.115.000 175,4%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 2.513.837 0
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 91.126.551 100,0% 128.363.834 140,9% 151.069.842 165,8% 198.714.038 218,1% 268.635.593 294,8% 321.108.423 352,4% 399.994.000 438,9%
Passivo Exigível a Longo Prazo 91.126.551 100,0% 128.363.834 140,9% 151.069.842 165,8% 198.714.038 218,1% 268.635.593 294,8% 321.108.423 352,4% 399.994.000 438,9%
Empréstimos e Financiamentos 51.967.091 100,0% 86.894.761 167,2% 100.857.665 194,1% 136.588.365 262,8% 180.993.544 348,3% 249.037.996 479,2% 319.470.000 614,8%
Tributos Diferidos 17.641.665 100,0% 20.457.784 116,0% 25.898.357 146,8% 33.268.472 188,6% 24.472.199 138,7% 23.206.032 131,5% 8.052.000 45,6%
Provisões de Longo Prazo 19.507.766 100,0% 19.820.142 101,6% 23.047.701 118,1% 26.853.786 137,7% 61.593.240 315,7% 47.168.671 241,8% 72.472.000 371,5%
Outros Passivos de Longo Prazo 2.010.029 100,0% 1.191.147 59,3% 1.266.119 63,0% 2.003.415 99,7% 1.576.610 78,4% 1.695.724 84,4% 0 0,0%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 0 0
Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 0 0 0 0
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 142.841.463 100,0% 166.893.136 116,8% 309.828.275 216,9% 332.223.611 232,6% 330.775.385 231,6% 349.333.684 244,6% 310.722.000 217,5%
Capital Social 78.966.691 100,0% 78.966.691 100,0% 205.357.103 260,1% 205.379.729 260,1% 205.392.137 260,1% 205.410.905 260,1% 205.432.000 260,2%
Reservas de Capital 514.857 100,0% 1.937.392 376,3% -6.257 -1,2% 562.643 109,3% 630.288 122,4% 736.885 143,1% -646.000 -125,5%
Reservas de ReAHaliação 0 0 0 0 0 0 0
Reservas de Lucros 63.504.333 100,0% 84.726.550 133,4% 101.323.731 159,6% 122.624.124 193,1% 134.928.829 212,5% 149.035.709 234,7% 149.015.000 234,7%
Ajustes de AHaliação Patrimonial -308.781 100,0% 96.526 -31,3% 287.084 -93,0% 345.700 -112,0% -14.453.626 4680,9% -12.439.537 4028,6% 0 0,0%
Lucros/Prejuízos acumulados -1.889.649 100,0% -1.247.335 66,0% 0 0,0% 0 0,0% -154.132 8,2% 0 0,0% -21.577.000 1141,9%
Participação de acionistas não controladores 2.054.012 100,0% 2.576.659 125,4% 3.063.093 149,1% 2.384.730 116,1% 2.353.980 114,6% 1.393.791 67,9% 1.874.000 91,2%
Ajustes Acumulados de Conversão 0 -163.347 -196.479 926.685 2.077.909 5.195.931 0
Outros Resultados 0 0 0 0 0 0 -23.376.000
73
Apêndice J – Análise Horizontal dos Demonstrativos de Resultado dos Exercícios 2000 a 2007
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
31/12/2000 AH 31/12/2001 AH 31/12/2002 AH 31/12/2003 AH 31/12/2004 AH 31/12/2005 AH 31/12/2006 AH 31/12/2007 AH
RECEITA BRUTA DE VENDAS 64.261.852 100,0% 79.906.204 124,3% 99.164.118 154,3% 131.988.260 205,4% 150.440.159 234,1% 179.065.284 278,6% 205.403.037 319,6% 218.254.174 339,6%
(-) Deduções -14.479.407 100,0% -22.394.611 154,7% -29.987.963 207,1% -36.245.558 250,3% -39.312.400 271,5% -42.460.206 293,2% -47.164.218 325,7% -47.676.449 329,3%
(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
49.782.445 100,0% 57.511.593 115,5% 69.176.155 139,0% 95.742.702 192,3% 111.127.759 223,2% 136.605.078 274,4% 158.238.819 317,9% 170.577.725 342,6%
(-) Custo dos Produtos Vendidos
-28.938.308 100,0% -34.855.659 120,4% -44.205.250 152,8% -52.893.317 182,8% -65.069.329 224,9% -77.107.946 266,5% -94.665.842 327,1% -104.398.043 360,8%
(=) RESULTADO BRUTO 20.844.137 100,0% 22.655.934 108,7% 24.970.905 119,8% 42.849.385 205,6% 46.058.430 221,0% 59.497.132 285,4% 63.572.977 305,0% 66.179.682 317,5%
(-) Despesas Operacionais -2.738.384 100,0% -4.080.130 149,0% -5.200.263 189,9% -6.534.095 238,6% -10.217.020 373,1% -12.919.233 471,8% -11.578.813 422,8% -12.487.626 456,0%
Despesas com Vendas -1.570.633 100,0% -2.307.093 146,9% -2.941.423 187,3% -3.364.418 214,2% -4.751.890 302,5% -5.477.419 348,7% -5.790.648 368,7% -6.059.734 385,8%
Despesas Gerais e Administrativas
-1.167.751 100,0% -1.773.037 151,8% -2.258.840 193,4% -3.169.677 271,4% -5.465.130 468,0% -7.441.814 637,3% -5.788.165 495,7% -6.427.892 550,5%
(+) Receitas Financeiras 2.027.558 100,0% 3.159.535 155,8% 3.628.776 179,0% 1.817.356 89,6% 1.276.134 62,9% 1.351.410 66,7% 2.378.793 117,3% 2.506.543 123,6%
(+/-) Resultado de Equivalência Patrimonial
257.460 100,0% 198.115 76,9% 1.426.327 554,0% -1.009.121 -392,0% -144.661 -56,2% -250.124 -97,2% -233.215 -90,6% -680.655 -264,4%
(+) Outras Receitas Operacionais
0 0 0 0 0 0 0 0
(-) Outras Despesas
Operacionais -4.680.792 100,0% -7.152.330 152,8% -10.292.956 219,9% -6.054.568 129,3% -5.327.924 113,8% -6.434.515 137,5% -9.746.903 208,2% -16.248.138 347,1%
(=) RESULTADO ANTES DOS
JUROS E NÃO OPERACIONAL
15.709.979 100,0% 14.781.124 94,1% 14.532.789 92,5% 31.068.957 197,8% 31.644.959 201,4% 41.244.670 262,5% 44.392.839 282,6% 39.269.806 250,0%
(-) Despesas Financeiras -1.718.095 100,0% -2.126.598 123,8% -2.462.598 143,3% -3.195.132 186,0% -5.180.059 301,5% -4.564.773 265,7% -3.720.347 216,5% -3.292.002 191,6%
(-) Juros sobre Capital Próprio
0 0 0 0 0 0 0 0
(+/-) Resultado Não Operacional
346.313 100,0% 1.256.838 362,9% -170.101 -49,1% -484.708 -140,0% -207.309 -59,9% -124.531 -36,0% -66.950 -19,3% -438.517 -126,6%
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES
14.338.197 100,0% 13.911.364 97,0% 11.900.090 83,0% 27.389.117 191,0% 26.257.591 183,1% 36.555.366 255,0% 40.605.542 283,2% 35.539.287 247,9%
(-) Provisão para IR e CSLL -2.995.479 100,0% -3.256.376 108,7% -3.902.949 130,3% -8.153.714 272,2% -5.845.573 195,1% -10.300.520 343,9% -11.130.072 371,6% -10.795.524 360,4%
(-) IR Diferido -1.366.062 100,0% -618.989 45,3% -105.835 7,7% 338.017 -24,7% -1.058.296 77,5% -501.636 36,7% -766.329 56,1% -477.234 34,9%
(-)
Participações/Contribuições Estatutárias
-209.598 100,0% -416.454 198,7% -444.094 211,9% -894.442 426,7% -783.224 373,7% -1.005.564 479,8% -1.196.918 571,1% -1.011.914 482,8%
(+) Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0 0 0 0 0 0 0 0
(-) Participações
Minoritárias 175.334 100,0% 247.493 141,2% 650.579 371,1% -884.309 -504,4% -1.683.100 -959,9% -1.022.923 -583,4% -1.593.303 -908,7% -1.742.826 -994,0%
(=) RESULTADO LÍQUIDO
DO EXERCÍCIO 9.942.392 100,0% 9.867.038 99,2% 8.097.791 81,4% 17.794.669 179,0% 16.887.398 169,9% 23.724.723 238,6% 25.918.920 260,7% 21.511.789 216,4%
74
Apêndice K – Análise Horizontal dos Demonstrativos de Resultado dos Exercícios 2008 a 2014
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2008 AH 2009 AH 2010 AH 2011 AH 2012 AH 2013 AH 2014 AH
(=) RECEITA DE VENDAS
215.118.536
100,0
%
182.833.794 85,0%
211.841.891 98,5%
244.176.142
113,5
%
281.379.482
130,8
%
304.889.934
141,7
%
337.260.000
156,8
%
(-) Custo dos bens e serviços vendidos
(141.623.359)
100,0%
(108.706.571) 76,8%
(135.617.039) 95,8%
(166.939.260)
117,9%
(210.472.129)
148,6%
(233.725.952)
165,0%
(256.823.000)
181,3%
(=) RESULTADO BRUTO 73.495.177
100,0%
74.127.223
100,9%
76.224.852
103,7%
77.236.882
105,1%
70.907.353 96,5%
71.163.982 96,8%
80.437.000
109,4%
(-) Despesas Operacionais (29.763.688)
100,0%
(29.689.814) 99,8%
(30.936.698)
103,9%
(33.008.162)
110,9%
(39.431.322)
132,5%
(36.807.522)
123,7%
(102.353.000)
343,9%
Despesas com Vendas (7.162.264)
100,0%
(7.374.489)
103,0%
(8.556.639)
119,5%
(8.950.043)
125,0%
(9.603.629)
134,1%
(10.601.040)
148,0%
(15.974.000)
223,0%
Despesas Gerais e Administrativas (7.247.358)
100,0%
(7.392.342)
102,0%
(7.802.129)
107,7%
(8.646.758)
119,3%
(9.842.321)
135,8%
(10.751.129)
148,3%
(11.223.000)
154,9%
Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos (933.088)
100,0%
(542.700) 58,2% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0%
Outras Receitas Operacionais - - - - - - -
Outras Despesas Operacionais (13.546.760)
100,0%
(14.315.477)
105,7%
(15.162.748)
111,9%
(15.797.229)
116,6%
(20.069.414)
148,1%
(16.550.337)
122,2%
(75.607.000)
558,1%
Resultado da Equivalência Patrimonial
(874.218)
100,0
%
(64.806) 7,4%
584.818
-
66,9%
385.868
-
44,1%
84.042 -9,6%
1.094.984
-125,3
%
451.000
-
51,6%
(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL
43.731.489
100,0%
44.437.409
101,6%
45.288.154
103,6%
44.228.720
101,1%
31.476.031 72,0%
34.356.460 78,6%
(21.916.000)
-50,1%
(+) Receitas Financeiras 7.321.918
100,0%
3.508.966 47,9%
5.765.447 78,7%
6.542.637 89,4%
7.241.157 98,9%
3.910.801 53,4%
5.355.000 73,1%
(-) Despesas Financeiras (4.193.135)
100,0%
(3.671.349) 87,6%
(3.144.887) 75,0%
(6.420.417)
153,1%
(10.963.717)
261,5%
(10.112.986)
241,2%
(9.255.000)
220,7%
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 46.860.272
100,0%
44.275.026 94,5%
47.908.714
102,2%
44.350.940 94,6%
27.753.471 59,2%
28.154.275 60,1%
(25.816.000)
-55,1%
(-) Provisão para IR e CSLL (15.961.977)
100,0%
(10.930.954) 68,5%
(12.027.382) 75,4%
(11.241.328) 70,4%
(6.794.109) 42,6%
(5.147.390) 32,2%
3.892.000
-24,4%
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS
30.898.295
100,0%
33.344.072
107,9%
35.881.332
116,1%
33.109.612
107,2%
20.959.362 67,8%
23.006.885 74,5%
(21.924.000)
-71,0%
(+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - - - - - - -
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 30.898.295
100,0%
33.344.072
107,9%
35.881.332
116,1%
33.109.612
107,2%
20.959.362 67,8%
23.006.885 74,5%
(21.924.000)
-71,0%
75
Apêndice L – Balanços Patrimoniais de 2000 a 20007 segundo Modelo de Flueriet
BALANÇO PATRIMONIAL (R$ 000) 31/12/2000 31/12/2001 31/12/2002 31/12/2003 31/12/2004 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2007
ATIVO TOTAL 66.979.136 75.158.596 97.260.082 136.234.363 164.666.366 183.521.108 210.538.129 231.227.800
ATIVO OPERACIONAL 12.965.766 16.825.529 26.556.162 26.916.749 32.799.352 36.818.150 39.390.318 40.302.917
Valores a Receber 4.323.546 6.451.503 7.993.424 8.664.501 10.977.519 14.148.064 14.412.159 11.328.967
Estoques 6.560.016 7.165.857 12.208.932 10.395.149 14.263.518 13.606.679 15.941.033 17.599.001
Outros Ativos Circulantes 2.082.204 3.208.169 6.353.806 7.857.099 7.558.315 9.063.407 9.037.126 11.374.949
ATIVO FINANCEIRO 11.391.418 17.107.625 11.874.829 24.952.544 19.986.848 23.417.040 27.829.105 13.070.849
Disponibilidades 11.391.418 17.107.625 11.874.829 24.952.544 19.986.848 23.417.040 27.829.105 13.070.849
ATIVO PERMANENTE 42.621.952 41.225.442 58.829.091 84.365.070 111.880.166 123.285.918 143.318.706 177.854.034
Créditos Diversos 10.724.038 1.669.414 2.799.229 4.385.256 3.142.674 2.439.865 2.146.457 6.776.599
Créditos com Coligadas e Controladas 167.804 611.583 1.388.906 0 711.364 538.975 174.429 848.752
Outros Ativos de Longo Prazo 5.721.032 9.405.973 12.372.721 12.563.684 11.054.470 11.123.388 14.039.625 14.397.486
Investimentos 846.687 1.357.699 637.289 2.022.657 2.078.758 2.280.702 4.755.148 7.822.074
Imobilizado (valor líquido) 24.527.356 27.742.308 40.786.229 64.778.774 93.323.224 105.429.354 115.340.798 139.940.726
Diferido (valor líquido) 635.035 438.465 844.717 614.699 1.569.676 1.473.634 6.862.249 8.068.397
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 66.979.136 75.158.596 97.260.082 136.234.363 164.666.366 183.521.108 210.538.129 231.227.800
PASSIVO OPERACIONAL 9.575.601 14.138.189 20.349.814 23.032.748 22.779.295 24.691.274 27.738.478 32.473.224
Fornecedores 3.908.460 4.396.646 6.442.000 7.039.312 9.054.723 8.976.359 11.510.166 13.791.198
Impostos, Taxas e Contribuições a Pagar 3.048.215 4.858.459 7.035.587 7.323.763 7.854.014 8.931.341 8.413.040 10.006.272
Provisões de Curto Prazo 612.149 1.022.380 2.498.089 2.528.825 1.213.173 1.363.926 1.920.481 3.634.869
Outros Passivos de Curto Prazo 2.006.777 3.860.704 4.374.138 6.140.848 4.657.385 5.419.648 5.894.791 5.040.885
PASSIVO FINANCEIRO 10.566.139 7.725.969 8.877.206 13.865.116 13.946.592 17.668.876 20.418.945 15.081.787
Empréstimos e Financiamentos 8.082.574 5.132.491 6.015.764 8.132.071 8.805.229 10.502.998 12.522.276 8.501.230
Debêntures 0 0 0 0 0 0 0 0
Dividendos a Pagar 2.453.221 2.557.124 2.812.302 5.659.187 5.141.363 7.165.878 7.896.669 6.580.557
Dívidas com Coligadas e Controladas 30.344 36.354 49.140 73.858 0 0 0 0
PASSIVO PERMANENTE 46.837.396 53.294.438 68.033.062 99.336.499 127.940.479 141.160.958 162.380.706 183.672.789
Empréstimos e Financiamentos 9.195.891 13.702.646 24.786.003 34.115.878 42.976.885 34.439.489 31.542.849 29.806.589
Debêntures 0 0 0 0 0 0 0 0
Provisões de Longo Prazo 3.169.493 3.796.118 4.164.059 11.795.603 14.476.779 18.005.588 21.097.111 24.825.051
Dívidas com Coligadas e Controladas 20.676 21.995 24.711 17.453 276.328 39.954 46.555 94.664
Outros Passivos de Longo Prazo 9.226.896 6.285.872 4.934.149 2.109.131 2.766.832 3.228.563 4.274.766 7.394.473
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 0 478.843 404.456 311.735 502.171 483.274 413.378 1.391.788
PARTICIPAÇÕES DE ACIONISTAS
MINORITÁRIOS278.801 42.461 -605.222 1.619.370 4.811.315 6.178.854 7.475.399 6.306.097
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24.945.639 28.966.503 34.324.906 49.367.329 62.130.169 78.785.236 97.530.648 113.854.127
76
Apêndice M – Balanços Patrimoniais de 2008 a 2014 segundo Modelo de Flueriet
BALANÇO PATRIMONIAL 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
ATIVO TOTAL 292.275.006 350.418.897 516.845.748 599.149.983 669.031.561 752.966.638 793.375.000
ATIVO OPERACIONAL 45.660.578 45.215.522 50.472.616 68.607.976 69.158.083 77.077.990 66.021.000
Valores a Receber 14.968.941 14.062.355 17.776.638 21.974.701 22.680.509 22.652.362 21.167.000
Estoques 18.391.281 19.447.693 19.675.123 28.446.924 29.735.948 33.323.520 30.457.000
Outros Ativos Circulantes 12.300.356 11.705.474 13.020.855 18.186.351 16.741.626 21.102.108 14.397.000
ATIVO FINANCEIRO 16.387.759 29.158.052 55.429.570 52.555.707 48.943.729 46.272.389 69.002.000
Disponibilidades 16.099.008 29.034.228 29.416.189 35.747.240 27.628.003 37.171.824 44.239.000
Aplicações Financeiras 288.751 123.824 26.013.381 16.808.467 21.315.726 9.100.565 24.763.000
ATIVO PERMANENTE 230.226.669 276.045.323 410.943.562 477.986.300 550.929.749 629.616.259 658.352.000
Ativo Realizável a Longo Prazo 29.172.727 34.923.056 37.718.356 41.187.318 38.530.460 43.999.364 50.104.000
Ativo Permanente 201.053.942 241.122.267 373.225.206 436.798.982 512.399.289 585.616.895 608.248.000
Investimentos 5.767.899 5.771.979 11.591.644 12.248.080 12.476.892 15.615.384 15.282.000
Imobilizado 185.693.589 227.079.424 280.094.834 342.266.918 418.715.641 533.880.314 580.990.000
Intangível 9.592.454 8.270.864 81.538.728 82.283.984 81.206.756 36.121.197 11.976.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 292.275.006 350.418.897 516.845.748 599.149.983 669.031.561 752.966.638 793.375.000
PASSIVO OPERACIONAL 28.955.756 31.237.411 30.625.191 36.995.346 42.287.338 45.036.713 34.185.000
Obrigações Sociais e Trabalhistas 2.027.008 2.303.943 2.551.065 3.182.067 4.420.579 4.806.121 5.489.000
Fornecedores 17.168.421 17.081.600 16.710.444 21.417.528 23.735.510 26.721.401 25.924.000
Obrigações Fiscais 8.554.625 10.590.142 10.060.495 10.968.716 12.521.622 11.596.803 657.000
Provisões 1.205.702 1.261.726 1.303.187 1.427.035 1.609.627 1.912.388 2.115.000
PASSIVO FINANCEIRO 29.351.236 23.924.516 25.322.440 31.216.988 27.333.245 37.487.818 48.474.000
Empréstimos e Financiamentos 14.224.740 15.555.787 15.089.475 18.966.329 15.319.805 18.782.899 31.565.000
Outros Passivos de Curto Prazo 15.126.496 8.368.729 10.232.965 12.250.659 12.013.440 16.191.082 16.909.000
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 2.513.837 0
PASSIVO PERMANENTE 233.968.014 295.256.970 460.898.117 530.937.649 599.410.978 670.442.107 710.716.000
Passivo Exigível a Longo Prazo 91.126.551 128.363.834 151.069.842 198.714.038 268.635.593 321.108.423 399.994.000
Empréstimos e Financiamentos 51.967.091 86.894.761 100.857.665 136.588.365 180.993.544 249.037.996 319.470.000
Tributos Diferidos 17.641.665 20.457.784 25.898.357 33.268.472 24.472.199 23.206.032 8.052.000
Provisões de Longo Prazo 19.507.766 19.820.142 23.047.701 26.853.786 61.593.240 47.168.671 72.472.000
Outros Passivos de Longo Prazo 2.010.029 1.191.147 1.266.119 2.003.415 1.576.610 1.695.724 0
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 0 0
Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 0 0 0 0
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 142.841.463 166.893.136 309.828.275 332.223.611 330.775.385 349.333.684 310.722.000
Capital Social 78.966.691 78.966.691 205.357.103 205.379.729 205.392.137 205.410.905 205.432.000
Reservas de Capital 514.857 1.937.392 -6.257 562.643 630.288 736.885 -646.000
Reservas de Reavaliação 0 0 0 0 0 0 0
Reservas de Lucros 63.504.333 84.726.550 101.323.731 122.624.124 134.928.829 149.035.709 149.015.000
Ajustes de Avaliação Patrimonial -308.781 96.526 287.084 345.700 -14.453.626 -12.439.537 0
Lucros/Prejuízos acumulados -1.889.649 -1.247.335 0 0 -154.132 0 -21.577.000
Participação de acionistas não controladores 2.054.012 2.576.659 3.063.093 2.384.730 2.353.980 1.393.791 1.874.000
Ajustes Acumulados de Conversão 0 -163.347 -196.479 926.685 2.077.909 5.195.931 0
Outros Resultados 0 0 0 0 0 0 -23.376.000
77
ANEXOS
Anexo A – Balanços Patrimoniais dos exercícios 2000 a 2007
BALANÇO PATRIMONIAL (R$ 000) 31/12/2000 31/12/2001 31/12/2002 31/12/2003 31/12/2004 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2007
ATIVO TOTAL 66.979.136 75.158.596 97.260.082 136.234.363 164.666.366 183.521.108 210.538.129 231.227.800
ATIVO CIRCULANTE 24.357.184 33.933.154 38.430.991 51.869.293 52.786.200 60.235.190 67.219.423 53.373.766
Disponibilidades 11.391.418 17.107.625 11.874.829 24.952.544 19.986.848 23.417.040 27.829.105 13.070.849
Valores a Receber 4.323.546 6.451.503 7.993.424 8.664.501 10.977.519 14.148.064 14.412.159 11.328.967
Estoques 6.560.016 7.165.857 12.208.932 10.395.149 14.263.518 13.606.679 15.941.033 17.599.001
Outros Ativos Circulantes 2.082.204 3.208.169 6.353.806 7.857.099 7.558.315 9.063.407 9.037.126 11.374.949
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 16.612.874 11.686.970 16.560.856 16.948.940 14.908.508 14.102.228 16.360.511 22.022.837
Créditos Diversos 10.724.038 1.669.414 2.799.229 4.385.256 3.142.674 2.439.865 2.146.457 6.776.599
Créditos com Coligadas e Controladas 167.804 611.583 1.388.906 0 711.364 538.975 174.429 848.752
Outros Ativos de Longo Prazo 5.721.032 9.405.973 12.372.721 12.563.684 11.054.470 11.123.388 14.039.625 14.397.486
ATIVO PERMANENTE 26.009.078 29.538.472 42.268.235 67.416.130 96.971.658 109.183.690 126.958.195 155.831.197
Investimentos 846.687 1.357.699 637.289 2.022.657 2.078.758 2.280.702 4.755.148 7.822.074
Imobilizado (valor líquido) 24.527.356 27.742.308 40.786.229 64.778.774 93.323.224 105.429.354 115.340.798 139.940.726
Diferido (valor líquido) 635.035 438.465 844.717 614.699 1.569.676 1.473.634 6.862.249 8.068.397
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 66.979.136 75.158.596 97.260.082 136.234.363 164.666.366 183.521.108 210.538.129 231.227.800
PASSIVO CIRCULANTE 20.141.740 21.864.158 29.227.020 36.897.864 36.725.887 42.360.150 48.157.423 47.555.011
Empréstimos e Financiamentos 8.082.574 5.132.491 6.015.764 8.132.071 8.805.229 10.502.998 12.522.276 8.501.230
Debêntures 0 0 0 0 0 0 0 0
Fornecedores 3.908.460 4.396.646 6.442.000 7.039.312 9.054.723 8.976.359 11.510.166 13.791.198
Impostos, Taxas e Contribuições a Pagar 3.048.215 4.858.459 7.035.587 7.323.763 7.854.014 8.931.341 8.413.040 10.006.272
Dividendos a Pagar 2.453.221 2.557.124 2.812.302 5.659.187 5.141.363 7.165.878 7.896.669 6.580.557
Provisões de Curto Prazo 612.149 1.022.380 2.498.089 2.528.825 1.213.173 1.363.926 1.920.481 3.634.869
Dívidas com Coligadas e Controladas 30.344 36.354 49.140 73.858 0 0 0 0
Outros Passivos de Curto Prazo 2.006.777 3.860.704 4.374.138 6.140.848 4.657.385 5.419.648 5.894.791 5.040.885
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 21.612.956 23.806.631 33.908.922 48.038.065 60.496.824 55.713.594 56.961.281 62.120.777
Empréstimos e Financiamentos 9.195.891 13.702.646 24.786.003 34.115.878 42.976.885 34.439.489 31.542.849 29.806.589
Debêntures 0 0 0 0 0 0 0 0
Provisões de Longo Prazo 3.169.493 3.796.118 4.164.059 11.795.603 14.476.779 18.005.588 21.097.111 24.825.051
Dívidas com Coligadas e Controladas 20.676 21.995 24.711 17.453 276.328 39.954 46.555 94.664
Outros Passivos de Longo Prazo 9.226.896 6.285.872 4.934.149 2.109.131 2.766.832 3.228.563 4.274.766 7.394.473
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 0 478.843 404.456 311.735 502.171 483.274 413.378 1.391.788
PARTICIPAÇÕES DE ACIONISTAS
MINORITÁRIOS278.801 42.461 -605.222 1.619.370 4.811.315 6.178.854 7.475.399 6.306.097
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24.945.639 28.966.503 34.324.906 49.367.329 62.130.169 78.785.236 97.530.648 113.854.127
Capital Social 13.372.556 13.372.556 16.630.868 20.201.941 33.235.445 33.235.445 48.263.983 52.644.460
Reservas de Capital 72.893 296.916 312.775 339.865 354.673 372.064 372.064 1.553.831
Reservas de Reavaliação 103.780 102.641 93.756 72.029 69.094 60.120 66.422 61.520
Reservas de Lucros 11.396.410 15.194.390 17.287.507 28.753.494 28.470.957 45.117.607 48.828.179 59.594.316
Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0 0 0 0 0 0
78
Anexo B – Balanços Patrimoniais dos exercícios 2008 a 2014
BALANÇO PATRIMONIAL 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008
ATIVO TOTAL 793.375.000 752.966.638 669.031.561 599.149.983 516.845.748 350.418.897 292.275.006
ATIVO CIRCULANTE 135.023.000 123.350.379 118.101.812 121.163.683 105.902.186 74.373.574 62.048.337
Disponibilidades 44.239.000 37.171.824 27.628.003 35.747.240 29.416.189 29.034.228 16.099.008
Aplicações Financeiras 24.763.000 9.100.565 21.315.726 16.808.467 26.013.381 123.824 288.751
Valores a Receber 21.167.000 22.652.362 22.680.509 21.974.701 17.776.638 14.062.355 14.968.941
Estoques 30.457.000 33.323.520 29.735.948 28.446.924 19.675.123 19.447.693 18.391.281
Outros Ativos Circulantes 14.397.000 21.102.108 16.741.626 18.186.351 13.020.855 11.705.474 12.300.356
ATIVO NÃO CIRCULANTE 658.352.000 629.616.259 550.929.749 477.986.300 410.943.562 276.045.323 230.226.669
Ativo Realizável a Longo Prazo 50.104.000 43.999.364 38.530.460 41.187.318 37.718.356 34.923.056 29.172.727
Ativo Permanente 608.248.000 585.616.895 512.399.289 436.798.982 373.225.206 241.122.267 201.053.942
Investimentos 15.282.000 15.615.384 12.476.892 12.248.080 11.591.644 5.771.979 5.767.899
Imobilizado 580.990.000 533.880.314 418.715.641 342.266.918 280.094.834 227.079.424 185.693.589
Intangível 11.976.000 36.121.197 81.206.756 82.283.984 81.538.728 8.270.864 9.592.454
2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 793.375.000 752.966.638 669.031.561 599.149.983 516.845.748 350.418.897 292.275.006
PASSIVO CIRCULANTE 82.659.000 82.524.531 69.620.583 68.212.334 55.947.631 55.161.927 58.306.992
Obrigações Sociais e Trabalhistas 5.489.000 4.806.121 4.420.579 3.182.067 2.551.065 2.303.943 2.027.008
Fornecedores 25.924.000 26.721.401 23.735.510 21.417.528 16.710.444 17.081.600 17.168.421
Obrigações Fiscais 657.000 11.596.803 12.521.622 10.968.716 10.060.495 10.590.142 8.554.625
Empréstimos e Financiamentos 31.565.000 18.782.899 15.319.805 18.966.329 15.089.475 15.555.787 14.224.740
Outros Passivos de Curto Prazo 16.909.000 16.191.082 12.013.440 12.250.659 10.232.965 8.368.729 15.126.496
Provisões 2.115.000 1.912.388 1.609.627 1.427.035 1.303.187 1.261.726 1.205.702
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 2.513.837 0 0 0 0 0
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 399.994.000 321.108.423 268.635.593 198.714.038 151.069.842 128.363.834 91.126.551
Passivo Exigível a Longo Prazo 399.994.000 321.108.423 268.635.593 198.714.038 151.069.842 128.363.834 91.126.551
Empréstimos e Financiamentos 319.470.000 249.037.996 180.993.544 136.588.365 100.857.665 86.894.761 51.967.091
Tributos Diferidos 8.052.000 23.206.032 24.472.199 33.268.472 25.898.357 20.457.784 17.641.665
Provisões de Longo Prazo 72.472.000 47.168.671 61.593.240 26.853.786 23.047.701 19.820.142 19.507.766
Outros Passivos de Longo Prazo 0 1.695.724 1.576.610 2.003.415 1.266.119 1.191.147 2.010.029
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 0 0
Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 0 0 0 0
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 310.722.000 349.333.684 330.775.385 332.223.611 309.828.275 166.893.136 142.841.463
Capital Social 205.432.000 205.410.905 205.392.137 205.379.729 205.357.103 78.966.691 78.966.691
Reservas de Capital -646.000 736.885 630.288 562.643 -6.257 1.937.392 514.857
Reservas de Reavaliação 0 0 0 0 0 0 0
Reservas de Lucros 149.015.000 149.035.709 134.928.829 122.624.124 101.323.731 84.726.550 63.504.333
Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 -12.439.537 -14.453.626 345.700 287.084 96.526 -308.781
Lucros/Prejuízos acumulados -21.577.000 0 -154.132 0 0 -1.247.335 -1.889.649
Participação de acionistas não controladores 1.874.000 1.393.791 2.353.980 2.384.730 3.063.093 2.576.659 2.054.012
Ajustes Acumulados de Conversão 0 5.195.931 2.077.909 926.685 -196.479 -163.347 0
Outros Resultados -23.376.000 0 0 0 0 0 0
79
Anexo C – Demonstrativos de Resultado dos exercícios 2000 a 2007
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 31/12/2000 31/12/2001 31/12/2002 31/12/2003 31/12/2004 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2007
RECEITA BRUTA DE VENDAS 64.261.852 79.906.204 99.164.118 131.988.260 150.440.159 179.065.284 205.403.037 218.254.174
(-) Deduções -14.479.407 -22.394.611 -29.987.963 -36.245.558 -39.312.400 -42.460.206 -47.164.218 -47.676.449
(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 49.782.445 57.511.593 69.176.155 95.742.702 111.127.759 136.605.078 158.238.819 170.577.725
(-) Custo dos Produtos Vendidos -28.938.308 -34.855.659 -44.205.250 -52.893.317 -65.069.329 -77.107.946 -94.665.842 -104.398.043
(=) RESULTADO BRUTO 20.844.137 22.655.934 24.970.905 42.849.385 46.058.430 59.497.132 63.572.977 66.179.682
(-) Despesas Operacionais -2.738.384 -4.080.130 -5.200.263 -6.534.095 -10.217.020 -12.919.233 -11.578.813 -12.487.626
Despesas com Vendas -1.570.633 -2.307.093 -2.941.423 -3.364.418 -4.751.890 -5.477.419 -5.790.648 -6.059.734
Despesas Gerais e Administrativas -1.167.751 -1.773.037 -2.258.840 -3.169.677 -5.465.130 -7.441.814 -5.788.165 -6.427.892
(+) Receitas Financeiras 2.027.558 3.159.535 3.628.776 1.817.356 1.276.134 1.351.410 2.378.793 2.506.543
(+/-) Resultado de Equivalência Patrimonial 257.460 198.115 1.426.327 -1.009.121 -144.661 -250.124 -233.215 -680.655
(+) Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0
(-) Outras Despesas Operacionais -4.680.792 -7.152.330 -10.292.956 -6.054.568 -5.327.924 -6.434.515 -9.746.903 -16.248.138
(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO
OPERACIONAL15.709.979 14.781.124 14.532.789 31.068.957 31.644.959 41.244.670 44.392.839 39.269.806
(-) Despesas Financeiras -1.718.095 -2.126.598 -2.462.598 -3.195.132 -5.180.059 -4.564.773 -3.720.347 -3.292.002
(-) Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0 0
(+/-) Resultado Não Operacional 346.313 1.256.838 -170.101 -484.708 -207.309 -124.531 -66.950 -438.517
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 14.338.197 13.911.364 11.900.090 27.389.117 26.257.591 36.555.366 40.605.542 35.539.287
(-) Provisão para IR e CSLL -2.995.479 -3.256.376 -3.902.949 -8.153.714 -5.845.573 -10.300.520 -11.130.072 -10.795.524
(-) IR Diferido -1.366.062 -618.989 -105.835 338.017 -1.058.296 -501.636 -766.329 -477.234
(-) Participações/Contribuições Estatutárias -209.598 -416.454 -444.094 -894.442 -783.224 -1.005.564 -1.196.918 -1.011.914
(+) Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0 0
(-) Participações Minoritárias 175.334 247.493 650.579 -884.309 -1.683.100 -1.022.923 -1.593.303 -1.742.826
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 9.942.392 9.867.038 8.097.791 17.794.669 16.887.398 23.724.723 25.918.920 21.511.789
80
Anexo D – Demonstrativos de Resultado dos exercícios 2008 a 2014
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008
(=) RECEITA DE VENDAS 337.260.000 304.889.934 281.379.482 244.176.142 211.841.891 182.833.794 215.118.536
(-) Custo dos bens e serviços vendidos (256.823.000) (233.725.952) (210.472.129) (166.939.260) (135.617.039) (108.706.571) (141.623.359)
(=) RESULTADO BRUTO 80.437.000 71.163.982 70.907.353 77.236.882 76.224.852 74.127.223 73.495.177
(-) Despesas Operacionais (102.353.000) (36.807.522) (39.431.322) (33.008.162) (30.936.698) (29.689.814) (29.763.688)
Despesas com Vendas (15.974.000) (10.601.040) (9.603.629) (8.950.043) (8.556.639) (7.374.489) (7.162.264)
Despesas Gerais e Administrativas (11.223.000) (10.751.129) (9.842.321) (8.646.758) (7.802.129) (7.392.342) (7.247.358)
Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos - - - - - (542.700) (933.088)
Outras Receitas Operacionais - - - - - - -
Outras Despesas Operacionais (75.607.000) (16.550.337) (20.069.414) (15.797.229) (15.162.748) (14.315.477) (13.546.760)
Resultado da Equivalência Patrimonial 451.000 1.094.984 84.042 385.868 584.818 (64.806) (874.218)
(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL (21.916.000) 34.356.460 31.476.031 44.228.720 45.288.154 44.437.409 43.731.489
(+) Receitas Financeiras 5.355.000 3.910.801 7.241.157 6.542.637 5.765.447 3.508.966 7.321.918
(-) Despesas Financeiras (9.255.000) (10.112.986) (10.963.717) (6.420.417) (3.144.887) (3.671.349) (4.193.135)
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES (25.816.000) 28.154.275 27.753.471 44.350.940 47.908.714 44.275.026 46.860.272
(-) Provisão para IR e CSLL 3.892.000 (5.147.390) (6.794.109) (11.241.328) (12.027.382) (10.930.954) (15.961.977)
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (21.924.000) 23.006.885 20.959.362 33.109.612 35.881.332 33.344.072 30.898.295
(+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - - - - - - -
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (21.924.000) 23.006.885 20.959.362 33.109.612 35.881.332 33.344.072 30.898.295
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