BOLETIM VER-OS-DADOS
BOLETIM VER-OS-DADOS DO TURISMO PARAENSE
VOL. 1 - No. 1 - 2013
VOL. 2 - No.2 - 2013ISSN 2318-7484
BOLETIM VER-OS-DADOSDO TURISMO PARAENSE
SECRETARIA DE ESTADO DO TURISMO DO PARÁ
Indicadores econômicos do Turismo no Pará
A demanda turística no estado
Os principais segmentos
Fluxo turístico
Receita gerada
VOL. 2 No. 2 2013
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁSIMÃO JATENE
Governador
SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO - SETURADENAUER GÓES
Secretário
SECRETARIO ADJUNTO DE TURISMOALVARO DO ESPIRITO SANTO
Secretario Adjunto
DIRETORIA DE POLITICAS PARA O TURISMO – DPOTFÁTIMA GONÇALVES
Diretora
DIRETORIA DE PRODUTOS TURÍSTICOS - DPRTCONCEIÇÃO SILVA DA SILVA
Diretora
COORDENADORIA DE ESTUDOS, PESQUISAS E INFORMAÇÕES – CEPIADMILSON ALCANTARA
Coordenador
GERÊNCIA DE ESCRITORIOS REGIONAIS - GREGROSELY COROA
Gerente
GERÊNCIA DE ESTUDOS E PESQUISAS – GEPEJOÃO GABRIEL P. HÜFFNER
Gerente
EQUIPE EDITORIALAdmilson Alcantara da Silva
(Coordenador de Estudos, Pesquisas e Informações - CEPI)
João Gabriel P. Huffner(Gerente de Estudos e Pesquisas – GEPE)
Rosely Coroa(Gerente de Escritórios Regionais-GREG)
EDITORAÇÃO GRÁFICARenata Franco
(Núcleo de Comunicação)
SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO DO PARÁ
VOL. 2 No. 2 2013
BOLETIM VER-OS-DADOSDO TURISMO PARAENSE
ÍNDICE
1. EDITORIAL 5
2. O AMBIENTE ECONÔMICO DO TURISMO 6
3. 1º TRIMESTRE DE 2013
4. O TURISMO NO PARÁ 9
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
6. REFERÊNCIAS 12
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1.EDITORIAL
O boletim “Ver-os-Dados” é uma publicação semestral, que tem como objetivo principal, levar ao público interessado, informações, dados estat íst icos, pesquisas, estudos, programas, projetos e ações referentes ao desenvolvimento do setor turístico no Brasil, principalmente com recorte no estado do Pará. Neste número, são a p r e s e n t a d o s i n d i c a d o r e s d e
do Turismo no Brasil e no Pará, por m e i o d e d a d o s q u a l i t a t i v o s e quantitativos, que possibilitam analisar criticamente por meio de uma discussão critica os rumos da atividade, seu panorama atual e sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro.
(Equipe Coordenadoria de Estudos, Pesquisas, Estatísticas e Informações - SETUR)
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2. O AMBIENTE ECONÔMICO DO TURISMO
Segundo a OMT (2012) o fluxo de viagens internacionais cresceu cerca de 4,0% em 2012, ultrapassando a marca de um bilhão de viagens pelo mundo, o que desmistifica a previsão de queda do crescimento devido ao ambiente econômico mundial desfavorável permeado pela crise européia. A tabela a seguir expõe as taxas de crescimento do fluxo da entrada de turistas internacionais no Brasil e no Mundo, no período entre 2000 e 2012, demonstrando o crescimento representativo do setor no Brasil se compararmos a taxa média mundial com a brasileira.
Quadro 1: Fluxo de receptivo internacional e chegadas de turistas internacionais – 2000 a 2012
Fonte: OMT (2012)
Ou seja, o turismo mais de 5% em 2012, batendo um novo recorde com aproximadamente 5,7 milhões de viajantes estrangeiros entrando no país, e dentre os setores com maior dinamismo e crescimento, destaca-se o de Eventos. Segundo o Mtur (2013), esse segmento cresceu em torno entre 15 a 20% em 2012, a partir de uma análise sobre eventos realizados.. Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Salvador foram, nessa ordem, as cidades que mais receberam eventos internacionais. E no segmento de Lazer, os destinos com maior fluxo foram:
Gráfico 1: Fluxo turístico estrangeiro no Brasil
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No que tange aos recursos financeiros movimentados pela atividade turística, é evidente que com o crescimento do fluxo, a receita consequentemente cresça com isso, os números obtidos no fechamento do ano de 2012 confirmam a estabilidade do setor turístico no Brasil junto a realidade do mercado na América do Sul. Segundo a FIPE (2013):
a corrente cambial turística (representada pelo somatório das receitas e das despesas) detectou elevação de 3,8%: de US$ 27,819 bilhões, em 2011, para US$ 28,878 bilhões em 2012, mostrando significativo incremento detectado nos últimos dez anos. Cabe ressaltar que o único decréscimo da série (-3,2%), apurado de 2008 para 2009, deveu-se, em grande parte, à crise econômica e financeira mundial, que se refletiu significativamente sobre o fluxo turístico internacional e respectivos gastos e receitas. Entretanto, logo no ano seguinte (2010), a retomada no Brasil foi considerável, com a corrente cambial turística alcançando expansão de 36,5%.
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Neste primeiro ciclo avaliativo, referente aos três primeiros meses do ano de 2013, pode-se perceber em alguns aspectos a situação positiva do setor turístico brasileiro, tendo como indicador a expansão do faturamento. Para Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE (2013):
No primeiro trimestre de 2013 (comparativamente a out.-dez./2012), cinco dos sete segmentos componentes do setor de turismo apresentaram saldos correspondentes à expansão do faturamento. As expectativas quanto ao faturamento a ser auferido no segundo trimestre de 2013 são otimistas, revelando perspectivas de evolução favorável, tanto na comparação com o efetivamente observado em jan.-mar./2013, quanto no contraste com o segundo trimestre de 2012.
Gráfico 2: Faturamento do setor turístico no 1º trimestre 2013
3. 1º TRIMESTRE DE 2013
A comparação entre jan./mar. de 2013 e 2012, revela que o faturamento auferido pela maioria d a s e m p r e s a s d o s r a m o s componentes do ramo de turismo, obteve resultado favorável. O resultado consolidado das atividades turísticas indica 56% de assinalações de aumento, 10% de estabilidade e 34% de decréscimo, resultando num saldo de 22%, com variação média de 2,8% (FIPE, 2013).
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Crescimento da demanda corporativa, de negócios e eventos, aquecimento econômico do país e aumento dos postos de trabalho;
São apresentados, a seguir, os resultados do turismo no Brasil em 2012 e as perspectivas para 2013, com base na análise dos principais segmentos, descritos separadamente conforme a pesquisa realizada pela FIPE/ Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (2013).
Resultado de 2012 O faturamento das empresas do setor de turismo como um todo, em 2012, cresceu para 94% do mercado consultado, enquanto que a estabilidade foi detectada em 4% e redução em 2%, comparativamente ao auferido em 2011. Tal evolução é considerada bastante satisfatória, ainda mais se levando em conta que 2011 constitui uma base forte de comparação. Os principais motivos que proporcionaram aquecimento dos negócios em 2012 são explicitados nos itens a seguir relativos as principais atividades característica do turismo-ACT's:
Tabela 1: Segmentos turísticos em crescimento em 2012
Fonte: Adaptado de FGV – Fundação Getúlio Vargas, Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (2013)
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Agências de Viagens
Estabilidade econômica do setor, ampliação do número de viagens, expansão das agências on line, aquisição de serviços pela ascensão social de classes populares e melhorias na qualidade dos serviços prestados;
Meios de Hospedagem
Operadoras de Turismo
Ampliação da rede de distribuição, aumento das vendas de pacotes internacionais e maior oferta de produtos, com foco em novas segmentações; realização de ações específicas de marketing; aumento de viagens a negócios; e consumo de viagens por novas classes sociais.
Organizadoras de
Eventos
Imagem favorável do Brasil no exterior e maior visibilidade do País em razão dos mega eventos; maior número de empresas investindo em eventos, como forma de promoção e de treinamento de funcionários; e aumento do total de participantes inscritos nos eventos, facilitando a comercialização dos mesmos, como no caso da venda de estandes e na obtenção de patrocínios; e oportunidade da realização de eventos em cidades de médio e pequeno porte, absorvendo a demanda dos grandes centros.
Turismo Receptivo
Imagem positiva do Brasil no exterior; maior exposição do país nas mídias internacionais devido aos eventos mega esportivos; valorização do dólar ocorrida a partir de meados de 2011; retomada das viagens internacionais pelos turistas dos principais mercados emissores; e captação de clientes através de diferentes canais de comunicação e aumento de vendas pela internet.
Locadoras de Automóveis
Ampliação do ramo rent a car, em especial no âmbito dos negócios (inclusive com o uso da locação de veículos pelo Poder Público); ocorrência de uma mudança cultural, com o gradativo aumento tanto do aluguel direto de veículos por parte dos brasileiros ao viajar, como também em razão da tendência de terceirização da frota pelas empresas; movimentação dos negócios gerada com a proximidade dos mega eventos e estratégias de captação de clientes por parte do mercado; ampliação do consumo de viagens por novas classes sociais.
SEGMENTO FATORES
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Os dados descritos a seguir, apontam para o perfil do visitante no Pará e foram obtidos por meio de estimativas oriundas das pesquisas de contagem e perfil do Hóspede da hotelaria paraense realizadas em 2012, pois, tem-se como parâmetro que o setor de hospedagem pertence à base de sustentação do turismo no destino, e através dele pode-se obter um cenário fidedigno da realidade pesquisada.
Demanda turística do estado do Pará: - Procedência
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4. O TURISMO NO PARÁ
Tabela 2: Polos emissores de turistas para o Pará
NACIONAL INTERNACIONAL
Fonte: Setur (2012)
- Meio de Transporte Entre os visitantes brasileiros, o avião foi o principal meio de transporte utilizado, com 87,80% dentre o total, o que comprova os indicadores divulgados pela Infraero (2012) a cerca do fluxo de embarques e desembarques de passageiros nos aeroportos do Pará.
Gráfico 1: Meio de transporte utilizado – turistas nacionais
Fonte: Setur (2012)
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Dentre os visitantes estrangeiros, o avião também foi o meio de transporte mais utilizado, com (94,97%) do total, ou seja, confirma a afirmativa de o aeroporto ser o principal portão de entrada de turistas no Pará, tanto internos quanto externos.
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Fonte: Setur (2012)
- Motivação da Viagem Para os hóspedes brasileiros o motivo predominante da viagem foi os negócios (41,18%). Segmento principal do turismo no Pará.
Gráfico 2: Meio de transporte utilizado – turistas internacionais
Fonte: Setur (2012)
Fonte: Setur (2012)
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Diferente dos brasileiros, a maior parte dos hóspedes estrangeiros alegou como motivo predominante da viagem o lazer(52,23%). Este dado confirma o interesse do público estrangeiro mas belezas naturais e paisagísticas da amazônia.
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Fonte: Setur (2012)
Gráfico 4: Motivação da viagem –turistas internacionais
Fonte: Setur (2012)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados apresentados, referem-se a um resumo dos principais indicadores do turismo no Brasil e no Pará. Conforme o exposto, percebe-se o crescimento do setor, sua importância socio-econômica para o estado e suas possibilidades de desenvolvimento.
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6. REFERÊNCIAS
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