Download - C.A.S.A. Magazine N°6
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A equipa do CASA Magazine apresenta as suas despedidas ao conselheiro so-cial da embaixada de Portugal, Dr. Carlos Correia e ao Sr. Cônsul Geral de Portugal José Rosas, personalidades que muito fizeram pela comunidade portuguesa. Duas pessoas ilustres que deram tudo o que puderam e nos deixam muitas sau-dades. Com a mesma simplicidade que caracteriza os mesmos deixamos assim sendo, registado o nosso Imenso Obriga-do e desejos dos maiores sucessos para projectos futuros.
A todos os nossos leitores desejamos umas excelentes férias para aqueles que o podem; para os que não têm a mesma sorte, fiquem connosco e aproveite o tranquilidade que o Luxemburgo oferece nesta época.
E porque este período antecipa um ano novo, e se aproxima o nosso primeiro aniversário, tentamos, com o tempo, evoluir e inovar. Por isso, a partir de Setembro, os nossos leitores poderão tirar proveito de uma revista repleta de novidades. Neste número, poderão antecipar pormenores para as próximas edições e aguardar a saída da nossa próxima edição de Setembro para descobrir.
Um bem-haja a todos
Equipa C.A.S.A. Magazine
Editorial
PROPRIEDADE Fundação Comendador José Ferreira Trindade
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DIRECTOR GERALComendador José Ferreira Trindade
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O C.A.S.A. Magazine é de total imparcialidade para com tendências político-partidárias, de índole desportiva ou
clubística e de quaisquer religiões.
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06C.A.S.A. MAgAzineconteúdoS
FEStEJAR PORtUGAL Cá DENtRO
FEIERDEEG zU LëtzEbUERG
MAIS PERtO DE qUEM EStá ISOLADO
PIqUENIqUE DO C.A.S.A
UM CANtINhO DE PORtUGAL AO ALCANCE DE tODOS
“AU PLAISIR DU VIN”
“A tRAMADA EStRELA” VASCO RICARDO
PORqUE RECICLAR COMEçA SE DESDE PEqUENO
FILIPA SOUSA
UM ANO DEPOIS
CIDADE DOS JOGOS OLíMPICOS
“qUERO EStAR PRESENtE NA REALIDADE, CONhECER AS PES-SOAS PESSOALMENtE”
“qUINtA DAS báGEIRAS”
GRUPO DANçAS E CANtARES ALDEIAS DE PORtUGAL
“WASAbI”
A MODALIDADE DO VERãO, CI-CLISMO
Comemorações & Festividades
Mundo do Trabalho
novos Talentos
eventos
exclusivo
Futuro Associativo
Lazer
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As férias chegaram, assim como o cheiro a verão, o sol, a praia…Com as férias chegam também outras preocupações : para uns, as preocu-pações com a viagem e respectivas férias. Para outros, « fiquei sem trabalho, como fazer nos próximos tempos ? ». Os que tiverem direito ao fundo de desemprego, têm como contradicção ou bem vão de férias e perderem direito ao pagamento dos dias que estiverem ausentes, ou bem ficam cá no Luxemburgo e recebem a indeminização sem cortes.Para outras pessoas a continuação da procura de trabalho serão as férias mais adequadas a passar neste país.Mesmo este estando em repouso absoluto, pois desde o dia 9 de Julho que o trânsito já está mais calmo. Desde o dia 13 que acabou o ano escolar. As férias colectivas da construção a 27 de Julho, assim como as judiciais. Automáticamente as administrações e outros serviços públicos estarão em repouso. Ou seja, até meados de Setembro o Luxemburgo estará a funcionar a meio-gás.Desta feita, dirijo-me em especial àqueles que vão visitar as suas origens ao nosso querido Portugal.Toda a precaução na estrada é pouca, pois como conductores temos de fazer atenção também aos outros. O descanso e repouso são fundamentais, assim como a velocidade.Quando chegarem a Portugal as novidades não serão as mais animadoras, todas as pessoas que encontrarem irão contar os seus disabores sobre a situação da crise. O que para nós emigrantes não é novidade, pois também sentimo-la cá a todos os níveis, mas os que lá vivem nem sempre acrediam nisso.Por isso, para estas férias tenho um pedido especial a fazer a toda a comu-nidade emigrante que vai de férias. Este pedido é importante, pois uma coisa é nós vermos as entidades governamentais a manifestar algum tipo de preocupação e a promover iniciativas informativas, outra coisa são os nossos testemunhos pessoais ou histórias reais de insucesso contadas em primeira mão.E é precisamente nesse sentido que vos manifesto a minha preocupação de não darem falsas esperanças ou fazerem promessas sem terem certezas absolutas de conseguirem ou não ajudar os vossos familiares, amigos ou vizinhos.Se cada um de vós alertar as pessoas que tenham o desejo de sair do país convenientemente, será um favor que estarão a fazer para o bem da Hu-manidade.Pois todos os dias a Vossa instituição CASA está a ajudar pessoas recém-chegadas que estão a dormir na rua ou nos carros, a ajudar outras que já não têm meios financeiros para regressarem, dámos-lhes um bilhete de re-gresso e até mesmo um pouco de dinheiro para se alimentarem na viagem. Isto para vos dizer que as próprias autoridades (consulado e embaixada) nos procuram para facultar este tipo de ajuda. Existe um ditado que diz que cada família portuguesa que vai de férias a Portugal, que tráz mais um novo emigrante na bagagem. Peço-vos muito sinceramente que não se responsabilizem por trazer nin-guém.É com tristeza que vos transmito estes meus votos para as férias de verão de 2012.
Comendador José Ferreira TrindadePresidente do Conselho de Administração da Fundação C.A.S.A.
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comemorações & Festividades
FeSTejAr PorTugAL Cá denTroAs festividades estiveram espalhadas pelo país, representando a união da comunidade e impondo--se no país que os acolhe com braços abertos
o Dia de Portugal,
de Camões e das
Comunidades
Portuguesas mar-
cou presença no
Grão-Ducado do Luxemburgo
ao longo de 4 dias.
Estas festividades contaram
com a união das diferentes
associações que existem para
ajudar os luso-descendentes,
nomeadamente o C.A.S.A.
e a CCPL, em colaboração
com a Embaixada de Portugal
no Luxemburgo e o Instituto
Camões.
Luxemburgo
5L A N D P O R T U G A L 2 2 5
No dia 7 de Junho foi inaugu-
rada na Mediateca da Caixa
Geral de Depósitos no Luxem-
burgo a exposição “De Terra
e de Fogo - a arte do azulejo
revisitada”, de Teresa Ribeiro e
Margarida Girão.
Seguiram-se dois dias de festa
(dias 9 e 10 de junho) na Pra-
ça Guillaume, no Luxemburgo,
a cargo do C.A.S.A.
É importante juntar todos os
portugueses que vivem neste
país.
Como é habitual nestes dias
de festa, matamos saudades
das tradicionais sardinhas
assadas servidas com o típico
caldo-verde e broa, para além
das tradicionais docarias
portuguesas e outros manjares
típicos.
Divertimo-nos ao som das mú-
sicas que animam as roma-
rias, como ranchos, cavaqui-
nhos , tendo as festividades
contado igualmente com a
presença das majoretas, e
artistas de renome.
A fim de podermos festejar o
dia de Portugal da melhor for-
ma, o desporto que une mais
portugueses não podia deixar
de fazer parte da festa, sendo
que todos juntos torcemos
pela selecção nacional no seu
primeiro jogo do Euro 2012.
Um jogo que testou os nervos
dos presentes. Os que estive-
ram presentes estes dois dias
aproveitarem as actuações
dos artistas, como Ana Ritta
e Filipa Sousa, Mike da Gaita,
ou ainda Paula Soares. Uma
praça cheia e bem anima-
da que atraiu pessoas de
outras nacionalidades. As
festividades contaram com a
presença das figuras ilustres
do Luxemburgo bem como da
embaixadora Maria Rita Ferro,
oficialmente a sua primeira
participação em funções, o
ainda Consul José Rosas, o
“burgmester” Xavier Vettel,
e outras entidades a quem
o C.A.S.A. homenageou
por todo o trabalho que têm
desenvolvido em prol da
comunidade portuguesa.
As festividades prosseguiram-
-se no dia 11 de junho com
uma homenagem ao poeta,
a entrega de uma coroa de
flores pela embaixadora de
Portugal no Luxemburgo, Ma-
ria Rita Ferro, junto ao busto
de Luís Vaz de Camões, em
uma homenagem ao poeta, com a entrega de uma coroa de flores, pela embaixadora de Portugal no Luxemburgo, Maria rita Ferro
Bonnevoie-Luxemburgo, e
no dia 14 de junho, a apre-
sentação, na Mediateca da
Caixa Geral de Depósitos no
Luxemburgo, do livro bilingue
(português/ francês) de prosa
poética “Como um rio/ Comme
un fleuve”, de São Gonçalves.
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C omo vem
sendo hábi-
to, o C.A.S.A.
representou a
comunidade
portuguesa nas festividades
da festa nacional luxembur-
guesa.
A fim de, uma vez mais,
proporcionar aos portugue-
ses o festejo dessa data de
modo convivial, o C.A.S.A.
animou a praça junto à
Igreja da Sacré-Coeur com
comes e bebes e música,
com a presença de Rosette,
ranchos e todos os que
participaram no desfile.
Para alguns dos presentes,
esta festa, com o C.A.S.A.,
uma sardinha assada e boa
música, é mais do que a
festa do país que os aco-
lhe, é o S. João, mas sem
martelos e alho porro.
O Comendador José Fer-
reira Trindade é o repre-
sentante português mais
presente na comunidade
Feierdeegzu Lëtzebuerg
comemorações & Festividades
Festa nacional Luxemburguesa
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luxemburguesa, sendo o
seu trabalho devidamente
valorizado por estes, e,
enquanto convidado, a estar
junto das personalidades
do país, é um orgulho para
todos os portugueses. No
entanto, não esquecer que
este evento é o resultado de
anos dedicados à comuni-
dade portuguesa, deixando,
muitas vezes a sua vida
privada para segundo plano,
porque o C.A.S.A. é a sua
vida, e ajudar os outros a
sua força de vida.
Sendo este apenas um
passo para a união entre
as diferentes comunidades,
este passo será dos mais
importantes para a integra-
ção dos lusófonos.
Por seu lado, o C.A.S.A.
marcou também a sua pre-
sença no desfile com o seu
toque português, contando
com o Grupo Folclórico da
Mocidade Portuguesa, os
Cavaquinhos e igualmente
o seu carro alegórico em
forma de barco e marchas
populares.
Um trabalho de sema-
nas que foi devidamente
compensado com o sorriso
estampado na cara dos
nossos soberanos ( a família
Grão-Ducal) que apreciou,
mais uma vez a manifesta-
ção portuguesa.
Todos os presentes apre-
ciaram o momento passado
nesta festa, e era visível nos
curiosos que apreciavam o
desfile que a comunidade
portuguesa é muito aprecia-
da pela sua música, seus
costumes e trajes.
É o dever de todos os portu-
gueses participarem na festa
nacional, que também é
nossa, e valorizar tudo o que
este país tem a oferecer.
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Pessoas a quem a vida impôs um destino menos sorridente e a quem o c.A.S.A. faz questão de alegrar, por momentos, as suas vidas.
A infelicidade da vida leva pessoas a agirem de modo incon-
trolado e pouco racional, levando a cometer erros irreparáveis e que acabam por pagar uma dívida pe-sada na prisão.Um dia por ano a associa-ção sabe que alegra a vida
C.A.S.A. visita reclusos Lusófonos no Luxemburgo
comemorações & Festividades
daqueles que lutam para um dia voltar à civilização. De facto, a visita à prisão, para além de controlada e restrita, é apenas acessível aos prisioneiros cujo bom comportamento tenha sido patente ao longo do ano.
Neste momento os prisioneiros lusófonos escolhidos têm a possibi-
lidade de tirar proveito da gastronomia portuguesa e de boa música. Este ano o Café Barros ofereceu o leitão servido e apreciado por todos os presentes. Para adoçar a vida destes reclusos, a PrimaveraPan permitiu-lhes matar sau-dades de alguma doçaria portuguesa. Este ano, a animação ficou a cargo do
grupo de RAP “JMP”, estilo musical que cuja mensa-gem é retratar a vida da rua o que serviu de ligação entre o exterior e a prisão.
Esta visita é unicamente uma forma de permitir um momento mais alegre e de convívio, uma forma de fazer esses reclusos ganharem amor à vida em comunidade e uma forma de os motivar para a sociedade que os espera. Este evento é igualmente o resultado das visitas sema-nais do C.A.S.A. à prisão para ajudar aqueles que o solicitam.
É um momento especial, onde não há olhares críticos que os julgam sem sequer ouvir a histórias daqueles a quem, por um motivo ou outro, estão privados de liberdade. Momentos em que todos os presentes podem tirar lições de vida e onde o convívio deixa de ter esta-tuto e riqueza pois todos estão no mesmo patamar.
Mais perto de quem está isolado
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C.A.S.A. visita reclusos Lusófonos no Luxemburgo
Piquenique do C.A.S.A.“depois da tempestade vem sempre a bonança”, foi com este sentimento que todos aqueles que quiseram honrar a sua presença no tradicional piquenique do c.A.S.A. fizeram a festa.
Até S. Pedro fez ques-tão de não faltar a este evento anual
– exemplo que nem todos seguiram.Apesar da chuva que se fez sentir sobre Bonnevoie, a festa teve lugar e com a perseverança de todos foi bastante animada.Contando com a presença de Laurent Mosar, presi-dente da Câmara dos De-putados, Claude Wiseler, ministro dos transportes, Rui Monteiro, novo Cônsul de Portugal no Luxembur-
go, e com outras entidades que têm acompanhado o C.A.S.A. ao longo das suas diversas actividades.Depois da bênção tradi-cional, este encontro que honrava o dia dedicado às pessoas que sofrem de deficiência, foi muito especial, pois a alegria dos presentes era marcante e emotiva, seguiram-se das habituais homenagens a todos aqueles que com o C.A.S.A. ajudam no bem--estar de todos os que aqui vivem.A equipa do CASA Maga-zine também fez questão
de homenagear com uma pequena lembrança a ami-zade que a liga ao Comen-dador José Trindade.Uma ligação que já conta com a sua primeira vela e que tem vindo a con-solidar-se. Uma pequena homenagem a uma pessoa que merece um grão do que deu e continua a dar pela sua causa.O piquenique continuou com festa, e como se torna imprescindível, com a actuação dos ranchos fol-clóricos presentes e com as Love Dance que lutaram contra a chuva mostrando que “quem corre por gosto não cansa”.Esperando que um novo ano virá, que um novo pi-quenique se concretizará, o C.A.S.A. tentará não esquecer de perder o convite a São Pedro para tornar deste dia uma festa ao agrado de todos e com ainda
maior participação dos que fazem parte desta casa.
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esta poderia ser a frase de eleição para definir o estabelecimento do Senhor Alberto e da dona Rosa Maria, situado num ponto estratégico da cidade do Luxemburgo: em frente à Gare central, mais precisamente no Shopping Galerie Kons. “A Regional Berto Vila Verde” revela a origem dos seus proprietários, que trazem um pouco de tudo no seu negócio, há muito apreciado no Luxemburgo.
descobrir o que de melhor este espaço tem para oferecer. Desde franceses, luxemburgueses a alemães e imensos cabo-verdianos, este comércio continua a atrair pela sua originalida-de. Com efeito, Rosa Maria afirma que se preocupa em encontrar produtos novos e sempre que regressa a Portugal, visita armazéns, adquirindo modelos novos, de acordo com as neces-sidades dos seus clientes. Para além desta vasta gama de produtos, estão disponíveis artigos de vestuário para comunhões e baptizados, aumentando cada vez mais a oferta disponível.
Algo que surpreende sem-pre os clientes é a venda de bolo-rei e pão-de-ló em épocas festivas, como o Natal e a Páscoa.
Não deixe de (re)descobrir este espaço: de segunda a sábado, das 9h30 às 18h30 e aos domingos e feriados, das 9h00 às 12h00 – onde Por-tugal nos faz um sorriso!
Aberto há 21 anos, este es-tabelecimento acolhe produ-tos tipicamen-
te portugueses e variedade é a palavra de ordem. Os clientes podem gabar--se de encontrar diversida-de e com certeza artigos de qualidade. Destacam-se o artesanato português, os bordados, as porcelanas, os tapetes, baús, loiças de barro, mas também artigos desporti-vos e religiosos, sempre bastante apreciados dos emigrantes, linhas de croché, bijutarias, CDs e cassetes e até revistas, obviamente, tudo em por-tuguês! Rosa Maria sublinha que as cerâmicas, os artigos desportivos, a música portuguesa, assim como os bordados continuam a ser os artigos mais procu-rados. Mas desengane-se quem pensa que os clien-tes são apenas portugue-ses, pois o dinamismo dos proprietários faz com que imensos curiosos de diferentes nacionalida-des sintam a tentação de
Mundo do trabalho
um cantinho de Portugal ao alcance de todos
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um cantinho de Portugal ao alcance de todos
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“Au Plaisir du Vin”, entes de ser um espaço comercial, é um espaço, interactivo e pedagógico, que complementa o portefólio da gama e de todos os vinhos Portugueses que representam, em especial.
“Au Plaisir du Vin”Paulo Martins & jorge Bitos
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Mundo do trabalho
É uma loja a pensar no consumidor mais exigen-te, o verda-
deiro enófilo, é um espaço interactivo, pois vai complemen-tar a parte das provas de vinhos semanais, onde se quer focar, ou uma região, ou uma
casta, ou um produ-tor.E uma constante, informação detalhada sobre o que se passa no mundo vitivinícola, novas técni-cas, novas leis, novas produções e novos produtos, na área, pedagogia, a formação, vai haver cursos de iniciação a prova de vinhos, ou ainda cursos de 1º ao 3º nível, estarão disponí-veis, com inscrições antecipadas e sempre em pequenos grupos, para dar a conhecer regiões e as suas características e suas especificações, mi-croclimas e castas.É um projecto inova-dor e empreendedor, que sai de uma bela
amizade entre Paulo Martins e Jorge Bitos, um enólogo especiali-zado e qualificado.
É um espaço a pensar no consumidor final, que tem como objec-tivo a exposição do vasto portefólio, numa selecção, de produtos importados, no qual participam na produ-ção, com os vários produtores e regiões de Portugal.
Dando um pequeno destaque a alguns vinhos como Mesa
redonda, Paulo Laureano e Vinho do Porto e não estando a menosprezar as outras qualidades de vinhos que faz parte deste vasto espó-lio que se encontra ao dispor de todos amantes de um bom vinho
Mesa Redonda: “O mesa redonda é um produto, feito por nos e marca nossa, temos a versão em garrafa 750 ml,
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“Au Plaisir du Vin”Paulo Martins & jorge Bitos
Bag-in-box, de 5 e 10 litros em branco e tinto, tem a classifi-cação, de vinho de mesa, isto porque loteamos 80% do vinho é feito no Alentejo, e 20% é vinho proveniente da região do Tejo, Santarém”. BRANCO; De cor branco citrino, notas aromáticas para fruta madura, e algum floral, na prova apresenta--se, fresco, frutado, e com alguma acidez, no final uma leve
persistência.
TINTO; De cor vermelho vivo, notas para fruta como amora, e ameixa, na prova de boca vinho muito redondo, con-sensual, fresco, e um final de boca persis-tência mas redondo. Vinhos de Paulo Laureano:
“Os vinhos deste, enólogo de produção própria, é sem dúvida uma das referências
de grande qualidade dos vinhos alenteja-nos.O Paulo Laureano, também não neces-sita de apresenta-ções, pois a nível Português, como a nível internacional, é reconhecido no meu da sua especialidade, acrescenta ainda a sua consultadoria em vários regiões de Por-tugal, como também a sua filosofia de só trabalhar com castas Portuguesas.Com a sua adega em Vidigueira, o berço das castas “Antão-Vaz e Aragonês”, que tem como base os seus vinhos com as carac-terísticas próprias.É também conhecido, como o “Pai”, da cas-
ta “Alicante Buchet”. Objectivo, desta mar-ca, é conseguir co-locar e promover, no mercado Luxembur-guês como um ícone dos vinhos Português neste mercado.” “A linha de entrada é a “Classic”, em versão Branco e Tinto, segue a versão “Pri-mium”, só em Tinto, e em anos excep-cionais, e por último a linha “Reserva”, Branco e Tinto.” Estes vinhos e outros são importados em exclusivo e unicamen-te por Paulo Martins e Jorge Bitos, para o mercado Luxembur-guês.
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novos talentos
A Tramada estrela “enquanto uma negra conspiração se vai expandindo por algumas cidades europeias, três adolescentes divertem-se, navegando pela Internet, tentando decifrar mistérios e crimes até então irresolúveis.dana, Mark e Rohan são provenientes de nações distintas mas os seus interesses e suas motivações convergem.”
Foi, em finais de Junho, reco-mendado por Marcelo Rebelo de Sousa na
sua rubrica semanal de domingo e tem sido elo-giado em vários blogues especializados na literatura. Trata-se de ‘A Trama da Estrela’, da autoria do estreante Vasco Ricardo, recentemente lançado pelaPastelaria Studios Editora.
Nascido em França, em 1981, Vasco Ricardo sem-pre teve gosto pelas letras, apesar de, academica-mente, ter enveredado pela engenharia. Porém, durante a noite e nos tempos livres, deixa de parte o seu lado mais objectivo e conciso e assu-me o papel de criativo esonhador.
Aos sete anos de idade Vasco Ricardo regressou a Portugal, tendo vivido emMatosinhos, Viana do Cas-telo e VN Famalicão, onde actualmente reside.Assume-se como uma pes-soa pacata e observadora,
mas com umaincrível vontade de deixar a sua marca. Define-se como sendo simples e intelectualmente ambicioso.
Foi numa esplanada com vista para o rio Douro que a ideia de ‘A Trama da Estre-la’ surgiu. Esse foi o primeiro momen-to de vida de ‘A Trama da Estrela’ e o autor registou-o num vulgar guardanapo reciclado, temendo que a ideia se perdesse pelo tempo. Longe estava ele de saber que aquele pensamento não mais o largaria nos três meses seguintes.
Audaz no conteúdo, sombrio por um lado, mas rebelde por outro, ‘A Trama da Estrela’ narra uma série de acontecimentos que sucede em vários países europeus. Aparentementesem ligações entre eles, crimes violentos e estra-nhos, cujas motivações são desconhecidas, vão ocor-rendo em várias cidades.
A Tramada Estrela
de Vasco Ricardo idade: 31 anos
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 240
Editor: Pastelaria Studios Editora
Vasco ricardo.
Paralelamente, três jovens, provenientes de nações distintas que contactam através da Internet, acabam por tropeçar nesta trama.
Houve quem classificasse este livro como estando ao nível dos melhores do gé-nero e quem o consideras-se como podendo ser lido por toda a gente, indepen-dentemente da idade, tal a versatilidade da escrita de Vasco Ricardo.
‘A Trama da Estrela’ pode ser encontrada à venda nos sites da editora, Wook eBertrand, e terá distribuição física pelas lojas de todo o país a partir de Agosto.
Quem quiser pode consul-tar mais acerca do autor no seu blogue oficial:
http://vascoricardo.blog.com
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yrcea Pardal levou-nos a conhecer o projecto
desenvolvido ao longo de 3 anos pelo Foyer Diddel-famill en Dudelange. Um espaço que se en-contra numa zona que é mal vista por alguns mas
que dá provas da sua união e do seu empenho na construção de um mundo melhor.No que respeita aos mais pequenos, o projecto “Reciclar” tem vindo a ser desenvolvido de for-ma a poderem dar o seu pequeno contributo para o meio ambiente, não desperdiçando as ma-térias que, ludicamente, podem ser reutilizadas.Ao longo dos últimos anos foram desenvolvi-das com as crianças do Foyer diversas activi-dades didácticas em prol do meio ambiente, desde criação de deco-rações interiores com jornal de papel, ou rolhas de plástico e de papel entre outros. Incutiram, igualmente, a utilidade de materiais, muitas vezes deitados simples-mente ao lixo, mas que com alguma imaginação podem ser muito úteis, como utilizar as caixas dos ovos como isolante sonoro.Para o culminar deste tra-balho, Myrcea, Rachel e Andrée organizaram, com ajuda de algumas mães,
um desfile de moda com matérias recicláveis. Esta colecção era constituída por roupas em sacos de plástico furados, de rolos de papel, ou de papel jor-nal, camisolas em cápsu-las de café, ou ainda de chapéus em embalagens de sumo. Todos os ma-teriais foram reutilizados, mesmo as roupas que serviram de base para al-gumas das criações eram reutilizados.Esta colecção está em exposição no Centro de Migração Humana em Dudelange, de modo a que todos possam aperceber se de todas as coisas possíveis com um pouco de imaginários.Os projectos futuros des-te centro ainda estão por definir, mas considera-se ponto importante no seu desenvolvimento a inte-racção com os pais.
eventos
reciclar: começa-se desde pequeno.
Foi com muita alegria que as crianças de dudelange desfila-ram em favor do meio ambiente, e juntamente com os pais que todos se divertiram nesta festa de fim de ano especial.
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reciclar: começa-se desde pequeno.
Filipa SousaLeva consigo o calor do Algarve onde quer que vá, com a sua presença e a sua voz calorosas.
cantora, que ficou conhecida publicamente na Operação
Triunfo, mas localmente já tinha o seu cantinho no Algarve.Embora a sua voz se enquadre em diferentes estilos musicais, encan-tando ao som de todos os estilos, a sua alma fadista sobrepõe se a qualquer outro reportório. A experiência que viveu ao representar Portugal na Festival da Cançou come-çou com a descontracção própria de Filipa. De facto,
para ela é importante experimentar novos estilos, e, gostando do grupo e da música, por que não arriscar...A verdade é que o sucesso da música depressa se fez sentir, estando-lhe atri-buído o peso de levar as cores de Portugal a Baku.E porque o Festival da Canção é muito mais do que um simples espectácu-lo, esta experiência exigiu de Filipa uma enorme dis-ponibilidade e amor pela causa. Sendo uma cantora que não se cansa do que faz, com com a sua simpa-tia e o seu sorriso caloroso
que apresentou a música Vida Minha nos diferentes países da Europa.Em Baku foi considerada uma das músicas favoritas, mas ao contrário do espe-rado, não passou à final. Mas foi com muito orgulho que Filipa regressou, pois foi com amor e com o seu melhor que representou Portugal.
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eventos
A 25 de Junho de 2011 caía a notícia, An-gélico sofreu um grave aci-
dente de carro e encontra--se em estado grave. Em 28 de Junho veio a confirmar-se a morte do actor e cantor.
A dor sentida durante esses dias foi intensa, mui-tos fãs e amigos fizeram questão de acompanhar Angélico nestes seus últi-mos dias no meio de nós.Angélico, apesar da sua fama, não era uma “Star”, era uma pessoa inteira que nos ensinava o verdadeiro sentido da palavra DAR. Ele dava sempre tudo, bens materiais mas dava da sua pessoa, num abra-ço, num olhar, num sorriso.
Sempre com um sorriso na cara conseguia detectar um olhar triste no meio da multidão, o que fazia que, sem dar conta, por vezes, surgisse do nada e fizesse qualquer rosto se iluminar em segundos.Sempre com a cabeça em cima dos ombros, vivia a vida ao máximo. Sabia que tudo na vida é efémero, pelo que tentava aproveitar da melhor forma tudo o que lhe era ofere-cido.
Era um apaixonado pela vida, pelo que queria sempre mais. Por isso
hoje, quando falamos de Angélico, relembramos o seu mote “Eu acredito”, porque realmente foi o que mais marcou as pessoas que tiveram a oportunidade de privar com ele, porque como ele dizia, para os ou-tros acreditarem em ti, tens de o fazer em primeiro, acreditar que tudo é possí-vel, que os sonhos podem tornar-se numa realidade.
Ele sentia isso de uma for-ma tão intensa que as pes-soas à sua volta facilmente sentiam confiança em si e nas suas capacidades.Angélico era amigo dos amigos, mas também dos inimigos. Não gostava de ver ninguém chateado, nem gostava de conflitos, pelo que tentava sempre agradar a todos, fazendo a vontade a todos, mesmo se para isso tivesse de se prejudicar a si mesmo.
Na sua última estadia no Luxemburgo, onde actuou no Fever em 2010, Angé-lico sentiu-se bem aqui, adorou o calor que sentiu por parte dos portugueses e gostou muito do país.Ele queria ficar mais uns dias por cá, e foi embora um pouco ao empurrão, mas com a promessa de cá voltar, o que não
conseguiu cumprir.
Ele adorava carros, princi-palmente os carros de alta cilindrada. Não era o seu primeiro acidente. Errou ao não considerar a velocida-de excessiva um perigo. Quanto ao acidente, ficou ilibado dos custos das vítimas e da auto-estrada, mas o processo Augusto Fernandes (dono do stand que emprestou o veículo a Angélico) – Filomena ainda decorre em Tribunal. Armanda, que também se-guia no veículo, recuperou mas o seu estado mantém--se delicado.Um ano depois do seu desaparecimento, Angélico continua presente na vida de todos os que o pude-ram conhecer, sendo que ainda é difícil falar dele no passado, mas quando é recordado é sempre recor-dado com um sorriso.
um ano depois
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um ano depois
“O Angélico era um
ser muito especial.
Tão especial que,
muitas vezes, che-
go a pensar que não
era deste mundo. Foi
um ser que nos deu
o privilégio de fazer
parte das nossas vidas e,
depois, voltou para o lugar
a que pertence.
Era uma estrela, mas
nunca
teve compor-
tamento de
estrela. Gosta-
va de falar com
toda a gente e,
muito especial-
mte, com as
pessoas mais
humildes. Quan-
do ia à agência,
ficava que tempos
a falar com o
Carlos, o velhote
que é arrumador
de carros lá da
rua. Levava-o a
lanchar ao café,
cantava para
ele… Durante o
tempo em que o
Angélico esteve
no hospital o
Carlos não
apareceu
por aqui.
Disse-
-me,
depois,
que tinha
ficado a
rezar…
O Angé-
lico era
assim,
fazia
amigos
por onde
passava.
Pouco
depois
de ele ter
partido sonhei com ele. Estava a
fazer-me uma festa na cabeça,
gesto que era muito frequente.
E, quando se foi embora, deixou
ao lado da minha cama uma
caixa com um grande laço. Andei
muito tempo a pensar neste
sonho e depois percebi que
aquele grande laço era a grande
amizade que nos unia, atada por
um laço sem igual.
Era uma pessoa tão sensível,
sempre tão preocupado com os
outros… Numa
das vezes
em que viajámos juntos fomos
ao Brasil, a Maceió, e uma
das primeiras coisas que nos
disseram foi que tivéssemos
muito cuidado com os bandos de
crianças que andavam a pedir na
rua. Não valeu de nada, porque
um dia em que andávamos os
dois a passear, um grupo desses
meninos de rua veio ter connos-
co e o Angélico começou logo a
conversar com eles. Quando dei
por isso, já andávamos com os
miúdos de loja em loja
e o Angélico a comprar-lhes
roupa. Depois, foi com eles para
a praia, tocou viola e cantou para
eles e, no fim do dia, fomos os
dois jantar com aquelas crianças
ao melhor restaurante da cidade.
Aqueles meninos
nunca tiveram um dia tão feliz e
esse, tenho a certeza, também
foi um dia muito feliz para o
Angélico.
Estava sempre a pensar nos
outros e não poupava esforços
para os fazer felizes. Quan-
do íamos para o Algarve, ele
parava sempre numa estação de
serviço a meio do caminho para
ir cumprimentar a cozinheira. A
senhora era fã dele e o Angélico
era incapaz de ir para o Algarve
sem parar ali, entrar na cozinha
e ir dar beijos e abraços àquela
senhora. Numa dessas viagens
ao Algarve, conheceu um polícia,
a mulher e a filha e ficou logo
amigo deles. Pegava na miúda
ao colo e dizia-me: «Cris, estás
a ver? Ela é pequenina mas já
gosta de mim». Estávamos para
voltar no dia seguinte e ficámos
quatro dias. Eu dizia-lhe: «Angé-
lico, temos que ir embora…» E
ele respondia: «Vamos amanhã,
Cris! Não vais deixar o preto aqui
sozinho…»
Isto não é um comportamento de
estrela! Não conheço ninguém
que faça coisas destas… Da
mesma maneira que não
é um
com-
portamento
de estrela o que ele fez
com o Edmundo.
O Angélico protegia-o imenso e
quis que eu o agenciasse. Mas,
quando me falou nisso, eu disse-
-lhe: «Angélico, o Edmundo está
um bocadinho gordinho…». E ele
respondeu imediatamente: «Cris,
não te preocupes que eu trato
dele!» E tratou! Ia para o ginásio
com o Edmudo e punho a
malhar enquanto ele ia para o
bar fazer telefonemas e comer.
Depois ligava-me:
«Cris, o Edmundo está ali a
malhar e eu vim comer qualquer
coisinha porque tenho que me
alimentar», e ria-se…
Não o deixava beber refrigeran-
tes nem comer porcarias. Mas o
Edmundo ficou com aquela figu-
raça que hoje tem e vinham aqui
os dois e o Angélico dizia-lhe:
«Edmundo, levanta a t-shirt e
mostra essa barriga de chocolate
à Cris!». «Mas o Edmundo não
tem barriga de chocolate que ele
não é moreno como tu.».
«A dele é de chocolate braco».
Nunca rec
sava uma
presença e, às vezes, não queria
que eu cobrasse o cachet porque
as pessoas que o convidavam
eram amigas dele. E eu tinha de
o lembrar que aquilo fazia parte
do trabalho dele e que quem o
convidava também tinha ganho
dinheiro, que era uma questão
de princípio e ele respondia-me:
«Mas eles são tão meus amigos,
Cris. Até tenho vergonha de ter
cobrado o cachet…».
Comecei a agenciá-lo logo no
início dos Morangos com Açúcar
e, um dia, ele ia comigo e com
o meu ex-marido no carro
e comçou a cantar
uma música linda
que eu
nunca
tinha
ouvido.
«O que é isso,
Angélico?»
E ele disse que não era nada,
que tinha inventado naquele
momento. Foi a primeira vez, de
muitas, em que assisti a isso,
a essa inspiração repentina,
em que as canções lhe saiam
assim… Tinha um enorme talento
e fazia tudo muito bem feito e
sempre melhor. Queria sempre
aprender mais e por isso teve
lições de canto e de dança.
Era um amigo fantástico e
dedicado. Numa fase muito
complicada da minha vida, num
dia em que eu estava especial-
mente mal, o Angélico veio de
Lisboa, de propósito, para estar
comigo, para me ajudar. Isso é
inesquecível…
Foi um ser muito especial que
passou pelas nossas vidas…
penso muito nisso e penso
muito numa coisa que o Angélico
fazia muitas vezes: punha-se de
joelhos, com os braços abertos e
a olhar para o céu e parecia que
deixava de estar aqui. Tínhamos
de o chamar porque ele não
estava cá… Vi-o fazer isso várias
vezes e, uma vez, perguntei-lhe:
«Acreditas em Deus, Angélico?»
E ele respondeu: «Claro que
acredito em Deus! Não andamos
cá sozinhos».
Disse-me muitas vezes: «Gosto
tanto de ti!» e eu vivo com a
enorme amargura de nunca lhe
ter dito o quanto gostava dele.
O quanto ainda gosto. Amava-o
como a um irmão e só me dei
conta disso quando ele partiu…”
(poema)
Cristina Paiva
Agente de Angélico Vieira
20
jogos olímpicos
serão seguidos
dos Jogos Pa-
raolímpicos de
Verão de 2012,
que se realizarão entre 29 de
Agosto e 9 de Setembro.
Toda a publicidade em volta
destes jogos promete um
evento memorável, tendo
por base o slogan Inspire a
Generation (Inspirando Uma
Geração).
De notar que este ano esta-
rão ausentes Naide Gomes,
Francis Obikwelu and Rui
Silva devido a lesões. No
entando, o comité português
estará presente em 13 mo-
dalidades, desde o ciclismo,
atletismo, natação, badmin-
ton ou judo, entre outros.
De volta ao passado: Lon-
dres foi a primeira cidade a
sediar oficialmente os Jogos
Olímpicos da Era Moderna
por três vezes - as anterio-
res foram em 1908 e 1948.
Os Jogos Olímpicos da
Antiguidade eram um festival
religioso e atlético da Grécia
Antiga, que se realizava de
quatro em quatro anos no
santuário de Olímpia, em
honra de Zeus.
A data tradicional atribuída
à primeira edição dos Jogos
Olímpicos é 776 a.C.
Originalmente, os Jogos
Olímpicos da Antiguidade
foram realizados em Olím-
pia, na Grécia, do século
VIII a.C. ao século V d.C. No
século XIX, o Barão Pierre de
Coubertin fundou o Comitê
Olímpico Internacional (COI)
em 1894.
O Lema Olímpico Citius,
Altius, Fortius (Mais rápido,
Mais alto, Mais forte) foi pro-
posto pelo Barão Pierre de
Coubertin quando da criação
do Comitê Olímpico Interna-
cional em 1894
O Comité Olímpico de
Portugal (COP) desenvol-
veu um pin para assinalar a
sua participação nos Jogos
Olímpicos.
Este pin, para além de
assinalar a presença de Por-
tugal nos Jogos Olímpicos
Londres 2012, presta home-
nagem ao país organizador,
através da utilização de
um dos símbolos nacionais
ingleses, a Rosa.
A forma escolhida obedece
à linguagem arrojada
como foi criado o
logótipo para os
Jogos de 2012,
através da
estilização
de formas,
propondo-se à
construção de
uma rosa muito
particular.
Para tal,
foi utilizado
como elemento de
referência a Cruz de Cristo
presente no símbolo do COP.
As mascotes que são a ima-
gem de marca denominam-
-se Wenlock e Mandeville
são animações feitas para
representar duas gotas
de aço polido que foram
utilizadas para a constru-
ção do Estadio Olímpico de
Londres. As mascotes têm
apenas um olho e uma luz
amarela na cabeça inspirada
pelos taxis de Londres.
Cidade dos jogos olímpicos
eventos
21
Modalidade Atleta ou Quota COP Prova Método de Quali�cação Data e Local Observações
Vera Santos 20km Marcha 1.29.55 09/04/2011 Rio Maior Mínimo AInês Henriques 20km Marcha 1.30.29 01/05/2011 Sesto san Giovanni, ITA Mínimo AAna Cabecinha 20km Marcha 1.31.08 20/03/2011 Lugano, SUI Mínimo AJéssica Augusto Maratona 2.24.33 17/04/2011 Londres, GBR Mínimo A
Maratona 2.26.30 17/04/2011 Viena, AUT Mínimo A10.000m 31.33.42 02/04/2011 Pontevedra, ESP Mínimo A5.000m 15.11.97 09/06/2011 Oslo, NOR Mínimo A10.000m 31.39.11 04/06/2011 Oslo, NOR Mínimo A
Marisa Barros Maratona 2.25.04 20/02/2011 Yokohama, JPN Mínimo AMarco Fortes Lançamento do Peso 20.89m 11/08/2011 Copenhaga, DEN Mínimo AMarcos Chuva Salto em Comprimento 8,34m 09/08/2011 Tallin, EST Mínimo APatrícia Mamona Triplo Salto 14,42m 31/07/2011 EU Lisboa Mínimo AMaria Leonor Tavares Salto com Vara 4,50m 29/07/2011 Albi, FRA Mínimo A
50km Marcha 3h45,17 04/03/2012 Pontevedra, ESP Mínimo A20km Marcha 1h22,11 13/05/2012 Saransk, RUS Mínimo A
Alberto Paulo 3.000m Obstáculos 8.22,41 29/08/2011 Daegu, KOR Mínimo ARui Pedro Silva Maratona 2.12.15 15/04/2012 Viena, AUT Mínimo AIrina Rodrigues Disco 62,91m 20/05/2012 Halle, GER Mínimo AJoão Almeida 110m Barreiras 13,47 09/07/2012 Lisboa Mínimo AClarisse Cruz 3.000m Obstáculos 9.40,30 28/06/2012 Helsínquia Mínimo BJorge Paula 400m Barreiras 49,72 01/07/2011 Albertville, FRA Mínimo BVânia Silva Lançamento do Martelo 69,55m 29/05/2011 Vila Real Sto. António Mínimo BEdi Maia Salto com Vara 5,64m 26/02/2012 Pombal Mínimo BVera Barbosa 400m Barreiras 55.81 16/07/2011 Ostrava, CZE Mínimo BArnaldo Abrantes 200m 20.61 03/07/2011 Chaux-de-Fonds, FRA Mínimo B
Telma Santos Singulares Femininos 36º do Ranking de Apuramento OlímpicoPedro Martins Singulares Masculinos 32ª do Ranking de Apuramento Olímpico
K1 200m 6º Campeonato do Mundo 21/08/2011 Szeged, HUNK1 500m 6º Campeonato do Mundo 20/08/2011 Szeged, HUN
Joana VasconcelosBeatriz GomesFernando PimentaEmanuel SilvaFernando PimentaEmanuel SilvaTeresa PortelaJoana VasconcelosBeatriz GomesHelena Rodrigues
David Rosa BTT 25º Ranking UCI de Qualificação Olímpica Ranking de Nações de 23 de Maio 2012Nelson Oliveira Contra-relógioManuel CardosoNelson OliveiraRui Costa
Luciana Diniz Salto de Obstáculos IndividualGonçalo Carvalho Ensino Individual
Manuel Campos Artística Masculina 39º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 10/01/2012 Londres, GBRZoi Lima Artística Feminina 67º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 11/01/2012 Londres, GBRDiogo Ganchinho Trampolim Masculino 8º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 13/01/2012 Londres, GBRAna Rente Trampolim Feminino 3º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 13/01/2012 Londres, GBR
João Pina -73kg 11º Ranking MundialTelma Monteiro -57kg 3º Ranking MundialJoana Ramos -52kg 13º Ranking MundialYahima Ramirez -78kg 22º Ranking Mundial (Quota Continental)
200m Estilos 1.59.51 07/04/2011 Eindhoven, NED Mínimo A400m Estilos 4.18.08 31/07/2011 Xangai, CHN Mínimo B200m Mariposa 1.58,50 14/08/2011 Schenzen, CHN Mínimo B200m Costas 1.59.72 25/05/2012 Debrecen, HUN Mínimo B
Carlos Almeida 100m Bruços 1.01.19 21/05/2012 Debrecen, HUN Mínimo BTiago Venâncio 200m Livres 1.49,44 03/03/2012 Londres, GBR Mínimo BSimão Morgado 100m Mariposa 52,95 07/04/2011 Eindhoven, NED Mínimo BAna Rodrigues 100m Bruços 1.09,92 05/04/2012 Coimbra Mínimo B
100m Mariposa 59.19 09/04/2011 Eindhoven, NED Mínimo B200m Mariposa 2.10,96 03/03/2012 Londres, GBR Mínimo B
Arseniy Lavrentyev 10km Águas Abertas 9º Evento de Qualificação Olímpica 10/06/2012 Setúbal
Pedro FragaNuno Mendes
João Pedro Monteiro Singulares Vencedor Poule Torneio Europeu de Qualificação 13/04/2012 Kirchberg, LUXMarcos Freitas Singulares Vencedor Poule Torneio Europeu de Qualificação 13/04/2012 Kirchberg, LUXTiago Apolónia Equipas Vencedor Torneio Mundial de Qualificação 13/05/2012 Doha, QATLei Mendes Singulares 8º Torneio Mundial de Qualificação 13/05/2012 Doha, QAT
Pistola Ar Comprimido 10m 6º Campeonato do Mundo 03/08/2010 - Munique, GERPistola Livre 50mPistola Ar Comprimido 10m 11º Campeonato do Mundo 19/02/2012 - Vierumaki, FINPistola 25m
João Silva Individual Masculino 11º Ranking de Apuramento OlímpicoBruno Pais Individual Masculino 32º Ranking de Apuramento Olímpico
Sara Carmo Laser Radial 29º país no Campeonato do Mundo 11/12/2011 Perth, AUSCarolina Borges RS:X Feminino 27º país no Campeonato do Mundo 29/03/2011 Cádiz, ESPGustavo Lima Laser 22º no Campeonato do Mundo 10/05/2012 Boltenhagen, GERJoão Rodrigues RS:X Masculino 8º país no Campeonato do Mundo 18/12/2011 Perth, AUSAfonso DomingosFrederico MeloFrancisco AndradeBernardo FreitasÁlvaro MarinhoMiguel NunesRita GonçalvesDiana NevesMariana Lobato
TOTAL MODALIDADES TOTAL ATLETAS MASCULINOS % ATLETAS MASCULINOS13 42 56
TOTAL ATLETAS TOTAL ATLETAS FEMININOS % ATLETAS FEMININOS75 33 44
K2 200m Inerência pela Qualificação no K2 1000m 17/05/2012 Poznan, POL
Remo (2)
Vela (13)
Ténis de Mesa (4)
Triatlo (2)
João Costa
Joana Castelão
Star
49er
13/12/2011 Perth, AUS
11/12/2011 Perth, AUS470 Masculino 13º país no Campeonato do Mundo
Match Racing Feminino 9º país no Campeonato do Mundo
14º país no Campeonato do Mundo 18/12/2011 Perth, AUS
7º Campeonato do Mundo 18/08/2011 Szeged, HUN
Ranking de Apuramento Olímpico de 1 de Março de 2012
3º Europe Tour Ranking de Nações de Novembro 2011
Ranking Mundial de 8 de Maio de 2012
10º Campeonato do Mundo
Ranking de Apuramento Olímpico de 8 de Junho de 2012
Inerência por quali�cação na prova de Pistola Ar Comprimido 10m
10º país no Campeonato do Mundo 17/12/2011 Perth, AUS
Inerência por quali�cação na prova de Pistola Ar Comprimido 10m
04/09/2011 Bled, SLO
Natação (8)
Pedro Oliveira
Sara Oliveira
Badminton (2)
Canoagem (6)
Atletismo (22)
Dulce Félix
Sara Moreira
João Vieira
Teresa Portela
K2 1000m
Ranking de Apuramento Olímpico de 3 de Maio de 2012
Tiro (2)
LM2x
K2 500m Participação por via da qualificação do K4 500m 18/05/2011 Szeged, HUN
K4 500m
Prova de EstradaCiclismo (4)
1º Evento de Qualificação Europeia 17/05/2012 Poznan, POL
Diogo Carvalho
Ginástica (4)
Equestre (2)
Judo (4)
Quali�cações Olímpicas Missão Londres 2012
22
exclusivo
“Quero estar presente na realidade, conhecer as pessoas pessoalmente”
Maria Rita Ferro acolheu o C.A.S.A. Magazine
na Embaixada de Portugal no Luxemburgo com a sua boa disposição, apesar de uma agenda preenchida.
Em conversa, a embaixa-dora explicou-nos que o motivo da sua chegada tardia ao Luxemburgo “tem a ver com uma certa reorganização da rede diplomática portuguesa, pensou-se que embaixadas conservar e, portanto, não fazia sentido estar a nome-ar pessoas, mas só depois de concluído como é que ficaria a rede definitivamen-te reorganizada, por isso é que houve um hiato mais longo do que o habitual, mas nunca esteve em causa fechar o consulado como se disse”, e “porque com o peso da comunida-
de aqui e a sua importância não fazia sentido” ser de outra forma, acrescenta.
Contrariamente ao que se ouviu, Maria Rita Ferro esclarece que “houve realmente um órgão de comunicação social que tentou entrevistar-me en-quanto embaixadora aqui no Luxemburgo quando ainda estava em funções na embaixada da Tunísia e tendo eu dito que não podia ser entrevistada fez como se eu tivesse sido entrevistada, tornaram uma entrevista de contex-to escolar numa pseudo entrevista”. Atitude que incomodou a Embaixadora por não res-peitar a ética do jornalismo e porque não pode “dar en-trevistas nem aparecer em cerimónias oficiais enquan-to não apresentei as cartas que me acreditam e não tem nada a ver com proce-
dimentos portugueses, tem a ver com procedimentos diplomáticos que se apli-cam em todos os países do mundo; se tivesse dado uma entrevista enquanto embaixadora no Luxem-burgo sem o ser ficaria mal perante as autoridades portuguesas, as autorida-des luxemburguesas e a Tunísia, país onde exercia funções”.Confrontada com a ques-tão das críticas ao funcio-namento do Consulado devido, ao tempo de es-pera, à falta de motivação por parte de funcionários ou à perda de tempo por assuntos que se revelam impossíveis de tratar no dia, Maria Rita Ferro cons-tata que “no atendimento também não sabem o que as pessoas vêm tratar, por-que o sistema tem várias vertentes, o sistema normal e o sistema, por exemplo, dos passaportes e bilhe-tes de entidade que é um sistema especial”. Quanto ao cartão do cida-dão que demora muito tem-po a chegar “os dados são aqui colhidos mas o cartão não é aqui feito, a demora não tem nada a ver com o consulado, as vezes tem a ver com o envio, as vezes com a informática” explica. “Hoje em dia os bilhetes de entidade como os passa-portes são objectos que tem de ter dispositivos de segurança muito sofistica-dos porque senão qualquer um pode fazer, é como as notas de euro, não se podem fazer aqui”.Maria Rita Ferro fala-nos da
sua chegada ao Luxem-burgo e das suas primeiras impressões. Confia que “não custa, a única coisa que custa é a mudança de clima, eu devo dizer que não estava a espera de encontrar, nas autoridades luxemburgue-sas, tanta abertura, tanto calor, tão bom acolhimento, espontaneidade, franque-za; é uma coisa que me tem impressionado positi-vamente. Estou encantada. É a primeira vez em que estou num pais em que um quinto da população é por-tuguesa, ir às compras e ouvir falar português, para mim era uma raridade, mas já percebi que faz parte da vida quotidiana. Depois gosto da cidade, é bonita, limpa, organizada, a vida aqui é muito fácil e portanto tem sido uma boa surpresa”. O tempo em que esteve no Luxemburgo sem poder participar nas festas oficiais permitiu-a ler, informar se sobre o país e o funciona-mento da embaixada e do consulado. Mais, no pouco tempo que está no Luxemburgo, percebeu a posição da comunidade portuguesa no Luxemburgo e a situação deste país na União Eu-ropeia “tudo se passa, há muito teatro, muita cultura, muito cinema e música de todos os sítios do mundo, o papel do Luxemburgo é realmente muito importante na Europa, que está em movimento, é muito impor-tante o que se faz ou o que
23
se diz aqui. Entre os membros do governo há em primeiro um conhecimento da impor-tância da comunidade, depois o reconhecimento de que a comunidade é uma comunidade trabalha-dora esforçada, honesta, que não cria problemas e, depois, há também uma grande atenção àquilo que são algumas dificuldades específicas da comunidade portuguesa nomeadamente o problema da língua, é
uma questão difícil de se resolver mas todos estão muito conscientes disso”.
Quanto a este ponto sensível que preocupa a Embaixadora admite que “a rede da cultura e do ensino do português devem ser reforçadas mas há que fazer um grande esforço para falar ao menos uma das línguas do país”
É com tristeza e preocu-pação que a questão do
desemprego qualificado se resume a um “sinal de que são meninos que não tendo encontrado emprego prolongaram a sua vida escolar enquanto os pais podem para não estarem desempregados sem fazer nada”.
Querendo ter um papel ac-tivo na comunidade Maria Rita Ferro deixa a seguinte mensagem “a embaixada e o consulado estão aqui atentos, receptivos a todas
as sugestões, a todos os contactos, tanto eu como o Dr. Rui Monteiro estamos abertos a contactar as pessoas para conhecermos a realidade, para podermos melhorar aquilo que seja de melhorar, para podermos representar condignamen-te o país e a comunidade na sua realidade, pedindo às pessoas que as quei-xas que tenham ou que pensem vir a ter que sejam queixas objectivas, concre-tas”.
24
exclusivo
F oi em 1989 que
a Quinta das
Bágeiras iniciou
o engarrafamen-
to dos vinhos
produzidos na exploração.
Um vinho tinto – reserva 1987
– 3.º prémio nacional no 51.º
concurso do IVV “O Melhor Vi-
nho na Produção”, e um vinho
branco, “Menção Honrosa”
no concurso da Confraria dos
Enófilos da Bairrada colheita
1989.
O 2.º prémio nacional no
concurso “Jovem Agricultor
Português 1989” atribuído
ao produtor foi o corolário
do trabalho desenvolvido e
do objectivo fixado por este
produtor.
Em 1990, assinalando a
comemoração dos 100 anos
do espumante na Bairrada,
onde a Quinta das Bágeiras
proporcionou uma prova
experimental de espumante,
tendo este servido como
fermento impulsionador para
novos engarrafamentos e para
a apresentação de um novo
projecto.
Foi então, novamente, dis-
tinguido com o 2.º prémio
nacional no concurso “Jovem
Agricultor Português 1991”.
Este novo projecto consistia
na construção de uma cave
que decididamente possibili-
tou o arranque definitivo para
a produção de espumante.
É o resultado do trabalho de três gerações.
A importante região vitivinícola
via assim nascer uma nova
CAVE, a primeira de há vinte
anos atrás.
Com todas estas distinções
e investimentos , comseguiu
chegar ao objectivo inicial-
mente traçado: “A QUALIDA-
DE”.
Passo a passo, e sempre com
um forte espírito de equipa, a
Quinta das Bágeiras aumen-
tou e melhorou a área da
vinha, melhorando as condi-
ções da adega, com o intuito
de produzir cada vez melhor.
Em consequência deste es-
forço e dedicação, o produtor
tem vindo a merecer, ao longo
destes anos, elevadas notas
por parte da crítica especiali-
zada, bem como a admiração
dos consumidores.
A Quinta das Bágeiras conti-
nua, como no início, a produ-
zir apenas espumantes BRU-
TOS NATURAIS (sem adição
de açúcar, pois a lei permite
nos espumantes BRUTOS
um máximo de 15 gramas de
açúcar por litro), vinhos tintos
fermentados em lagar, sem
desengace, engarrafados sem
qualquer colagem ou filtragem
e vinhos brancos de grande
longevidade.
Com este estilo tradicional
não procura uniformizar o
vinho, pois a diversidade é a
sua paixão.
Como recompensa pelo seu
percurso, este produtor foi
premiado pelo Ministério da
Agricultura, em 2004, com o
título de “Agricultor do Ano em
Portugal”.
Esta exploração pretende
continuar com os seus vinhos,
espumantes e aguardentes
a fim de prestigiar a nobre
região demarcada, a “BAIR-
RADA”.
A região da Bairrada está as-
sim mais uma vez em grande
destaque pelo mundo, desta
feita nos Estados Unidos da
América.
De facto, a Quinta das Bágei-
ras aparece no top 100 WI-
NERIES da Revista americana
Wine&Spirits em 2011.
Na base deste prémio esti-
veram as provas realizadas
ao longo do ano pelo painel
de especialistas da revista
Wine&Spirits.
Dois critérios estiveram na
base da selecção das 100
25
melhores empresas a nível
mundial:
1° Produtores cujos vinhos
obtiveram individualmente as
pontuações mais elevadas
2° E que na sua globalidade
foram mais vezes recomenda-
dos pelo painel de provado-
res.
Assim sendo, encontravam-se
alguns vinhos da Quinta das
Bágeiras, que obtiveram as
seguintes classificações:
Vinho branco colheita 1994,
96 pontos;
Vinho branco garrafeira 2004,
95 pontos;
Vinho tinto garrafeira 2005, 93
pontos;
Vinho tinto garrafeira 2004, 91
pontos,
(É de referir que a pontuação
vai de 0 a 100 pontos).
A Quinta das Bágeiras volta
a ser notícia, pelas melhores
razões, mas desta vez em
Portugal.
É um facto, a região não po-
deria ficar indiferente ao vinho
“Garrafeira branco 2009” que
foi considerado pelo conceitu-
ado crítico de vinhos portu-
guês, Rui Falcão, “o melhor
vinho do ano 2012”.
No guia de vinhos que anual-
mente edita, Rui Falcão con-
siderou nesta edição de 2012
(primeiro ano em que publica
o capítulo dedicado ao Melhor
Vinho do Ano) e depois de
classificar 4300 vinhos, que
o “Garrafeira branco 2009,
da Quinta das Bágeiras” “se
eleva, por direito próprio, ao
ponto mais alto da hierarquia
qualitativa dos vinhos portu-
gueses”.
Um branco que Rui Falcão
considerou ser “impressio-
nante em todos os sentidos,
do nariz à boca, da finura à
precisão”.
Nos seus comentários, diz
ainda que “a escolha
recaiu sobre um vinho
branco, curiosamente de
uma das regiões menos
estimada pelos portu-
gueses” considerando
a Quinta das Bágeiras
“um dos guardiões das
tradições da região”,
responsável pela
produção de “um
número assom-
broso de vinhos
excepcionais,
repletos de ca-
rácter, repartidos
equitativamente
entre brancos e
tintos”.
O produtor Mário
Sérgio Nuno,
não nos pára de
surpreender. Em
homenagem a seu
pai, lançou um
vinho intitulado
Quinta das Bágeiras
Pai Abel. Trata-se de um bran-
co Bairrada apresentado na
Revista de Vinhos de Janeiro.
“Numa casa que nunca teve
mais do que uma marca”, o
lançamento de um novo vinho
branco “trata-se, sem dúvida,
de um acontecimento”, escre-
ve a Revista de Vinhos.
O Pai Abel “é um vinho que
espelha o extraordinário per-
curso deste pequeno-grande
produtor, cujo respeito pelo
passado lhe abre, hoje, mais
do que nunca, caminhos de
futuro”.
Abel Dias Nuno, com 74 anos,
é o pai de Mário Sérgio Nuno
que, em 1987, lhe propôs
uma autêntica “revolução na
vida familiar: deixar de fazer
vinhos para vender para as
Caves da região e começar
a engarrafar com a marca da
casa”.
O desafio foi bem aceite.
Após transformar a Quinta
das Bágeiras numa marca de
referência da Bairrada, vinte
anos depois, Mário Sérgio
“decidiu agradecer ao pai
com um vinho”, pelo voto de
confiança que o levou, aos
23 anos, ficar à frente do
negócio.
O vinho Pai Abel branco
é um aperfeiçoamento
do Quinta das Bágeiras
Garrafeira branco iniciado
na vindima de 2001. A
este néctar a Revista
de Vinhos atribuiu 18
valores. Considerado
Boa Compra 2012, a
nota de prova revela
que se trata de um
branco com “fruto
seco e cozido num
aroma profundo,
com leve fumado e
mineral, excelente
prova de boca,
estruturado, acidez
muito firme, corpo
gordo e solidez, leve
tanino a dar secura,
perfil sóbrio e muito
sério”.
A médio prazo, para
o mercado, sairá o
tinto Pai Abel 2009,
“que já está dentro
da garrafa mas ainda muito
nervoso para o gosto do pro-
dutor”
Quinta das Bágeiras
Fogueira
3780-523 Sangalhos
gPS: 40.485172,-8.49932
Telefone: (+351) 234742102
Fax: (+351) 234738177
Web: www.quintadasbageiras.pt
email: [email protected]
26
“Paparazzi Lux”
27
28
mos também a originalidade,
procuramos que ao nos verem
identifiquem cada região por
menos conhecida que seja, ten-
tamos sempre dar a conhecer e a
divulgar os trajes mais pitorescos
nos quais se enquadram, a linda
nazarena das 7 saias com o seu
pescador ambos descalços, o
folegar campino com a sua meia
de renda e a sua vara e a sua
companheira com a linda saia de
favos bem vermelha, a tricana de
Coimbra com o seu xaile traçado
e o tradicional estudante de
Coimbra com a sua capa praxa-
da, o lindo traje domingueiro da
mulher de Lafões, não esque-
cemos também de representar
a nossa linda ilha da Madeira
com o seu traje inconfundível, o
pastor da serra de Montemuro
com a sua croça (capa de palha)
e o seu cajado e a pastora com
a cesta da merenda com o
guedelho da lã de ovelha para
fiar pelos montes com a roca e o
fuso, acompanha a sempre a sua
Começamos este
grupo com um grupo
de cantares que
pouco tempo depois
caiu por terra com a
formação do gruo folclórico que
preciste com altos e baixos mas
com muita força de vontade de
vencer.
Como o próprio nome o diz, re-
presentamos aldeias de Portugal,
tentamos ser genuínos nos trajes
das diferentes regiões e também
na danças.
Por cá já passaram alguns
ensaiadores de várias regiões
de Portugal o que fez com que
este grupo tenha influências
musicais de várias regiões,
vamos procurando diversificar
as nossas danças para que os
nossos compatriotas radicados
no Luxemburgo das diferentes
regiões revejam neste grupo
recordações da sua infância das
aldeias onde viveram, sejam elas
no sul ou no norte.
Nos nossos trajes procura-
“Esta sedeado na vila de Steinfort no Luxemburgo, foi ideia de um casal habitan-te desta vila e oriundo da bela região de Lafões, S. Pedro do Sul, (Viseu).Formaram este grupo com a ideia de divulgar as raízes portuguesas e incutir, o gosto pela nossa cultura aos nossos jovens longe do nosso pais, precisamos de beber cultura e abstrairmo-nos do cotidiano rotinoso que vivemos.Este grupo foi fundado em 2002 na vila de Steinfort com os nossos compatriotas desta vila e vindos também de outras vilas com um gosto em comum, o gosto pelo folclore e os catares portugueses”.
capa de burel tradicional nesta
região muito fria da beira alta a
dita Capucha.
Não podíamos de deixar de
representar o tão vistoso traje de
Viana e a mordoma minhota, a
peixeira abastada de Aveiro, o tra-
je da gandaresa de Cantanhede
grupo danças e Cantares Aldeias de Portugal
Futuro Associativo
29
e entre outros fatos de trabalho e
também domingueiros aqui não
referidos.
Temos um que desperta todas
as atenções, que é um traje que
remonta ao tempo dos romanos
e que é genuíno e original da
beira litoral, o par dos sargaceiros
de Apúlia, a mulher com a sua
carrela para transportar o sargaço
que o homem vai buscar ao mar
com o seu galhapão ( rede com
cabo enorme) e trajado com uma
espécie de vestido (Branqueta)
curto de lã muito grosso para
fazer frente às águas frias do mar
do norte.
Sendo a nossa ultima aquisição
também se tornou um pouco a
nossa mascote conjuntamente
com o par de pastores com a cro-
ça e a capucha da serra do Mon-
temuro ( Castro Daire ; Lamego
) e também o par dos fogaceiros
da região do vale do Zêzere (
Maçãs de Dona Maria ; Alvaiázere
). A particularidade deste traje é
que a mulher leva à cabeça um
tabuleiro de andares engalana-
do e rechiado de produtos das
colheitas de todo o ano, em
forma de agradecimento à Santa
padroeira pela boa produtividade
do ano. No dia da festa desfilam
dezenas de fogaças engalana-
das de várias cores à cabeça na
procissão, promessas das gentes
desta terra.
Como acabaram de ler neste
depoimento ainda estamos longe
de representar todas as nossas
regiões, mas como responsável
pela pesquisa dos trajes, espero
encontrar mais regiões e dançari-
nos para as representarem.
Falando de dançarinos, somos
em média sessenta, em alturas
a estarmos perto dos setenta e
outras dos cinquenta, mas há
sempre uma boa média de mem-
bros, pois o grupo não são só
os dançarinos, compõe-se pela
tocata, o coro os cantadores so-
listas e também algum figurinos.
Todos são importantes para que
se possam fazer boas atuações,
que têm sido por este pais fora e
até alem fronteiras.
Nestes poucos anos de vida, já
fomos até Paris duas vezes, a
Alemanha e já passamos as fron-
teiras várias vezes com o nosso
grupo também para a França e
Bélgica. Em Portugal no mês de
agosto, mês em que a maioria
faz férias no nosso país, todos
os anos temos sido convidados
para atuar em diferentes regiões.
Jà estivemos em Carreiras de São
Miguel ( Vila Verde 2006), Valdreu
( Vila Verde 2007) , Candal ( São
Pedro do Sul 2008), São Martinho
de Gandra ( Ponte de Lima 2010),
Maçãs de Dona Maria ( Alvaiázere
2011) e para este ano de 2012 es-
tamos também convidados para
Carvalhais - Maiorca ( Figueira
da Foz) .
Alguns destes convites são
intercâmbios, outros não. Inter-
câmbios porque todos os anos
fizemos um festival de folclore
que para o qual convidamos um
grupo folclórico vindo de Portu-
gal, e do qual guardamos sempre
boas recordações. Fazemos la-
ços de amizade e acolhemos com
muita generosidade. Começamos
por os acolher em nossas casas
o que nos dava muito prazer e um
contacto mais próximo com os
grupos, mas também nos redo-
brava a organização e trabalho.
O receio de alguma insatisfação
dos membros, decidimos fazer
um esforço financeiro crescido,
para que todos tenham o mesmo
tratamento que para nós é muito
importante que todos os mem-
bros dos grupos convidados vão
de cá satisfeitos, o que penso
que temos conseguido pois todos
os grupos nos querem retribuir os
miminhos.
Acabei de vos falar de uma festa
muito importante para nós , se
não a mais importante, mas não
quero deixar de salientar outra
festa também muito enriquecedo-
ra para nós e para todos aqueles
que a presenceiam, a nossa
DESFOLHADA.
Somos o grupo pioneiro nesta
festa, e único a fazer esta repre-
sentação no Luxemburgo. Pelo
mês de Setembro ou Outubro,
costumamos fazer numa sala de
festas a DESFOLHADA, e passo
a descrever. Iniciamos com um
jantar tipicamente português e
em seguida passamos a uma
simbólica representação de uma
desfolhada como antigamente
nas aldeias. Com um monte de
milho já à espera, lá nos vamos
aproximando, entoando cantigas
alusivas e já apostos lá vamos
desfolhando o milho cantando
e brincando como se fosse na
Eira, lá estão as crianças de volta
a saltar a corda a saltar com as
bonecas de trapos ou os rapazes
a jogar as pedrinhas e ao pião.
A dona do milho também anda de
roda a dar de beber o saboroso
vinho pela malga em forma de
agradecimento, pelo trabalho
prestado e nem faltam os se-
randeiros de volta das raparigas
solteiras escondidos em mantas
de trapos para que os pais destas
não os reconheçam e não corram
com eles. Em quanto os pais e os
amigos desfolham o milho e se
divertem trabalhando ao mesmo
tempo. Quando encontram o
milho rei ( Espiga vermelha ), que
alegria, lá vão correndo a roda a
cumprimentarem-se se for rapaz
cumprimenta as raparigas, se for
rapariga cumprimenta os rapazes.
No fim da desfolhada estende- se
a toalha de linho e divide-se a
merenda que a dona do milho
oferece e que é sempre muito
apetitosa. Com joaquinzinhos
fritos, marmelada, presunto e não
esquecendo uma boa broa de
milho e vamos partilhando esta
merenda com quem nos está a
ver e a aplaudir, é sem duvida o
momento alto desta festa.
Merenda comida o grupo
prepara-se para presentear os
presentes com uma atuação com
as danças e cantares habituais
com o senário do milho no meio.”
“Biografia da autoria do
Grupo de danças e
cantares de Portugal”
30
Viajar pelo oriente sem sair do Luxemburgo
LazerLazer
menu completo, partindo desde
diárias a 10€ com uma escolha
diversificada, a um menu à carta
ainda assim acessível.
Naturalmente, na hora de
almoço os clientes habituais são
directamente relacionados com
as horas de almoço, no entanto,
à noite e ao fim de semana, o
restaurante tem como principal
clientela um leque de naciona-
lidades diferentes, vindas de
partes diferentes, mas essen-
cialmente luxemburgueses e
franceses, alguns, como nos
confia Fátima, fazem quilóme-
Wasabi é um
restaurante
familiar e
acolhedor.
Especia-
listas na comida asiática, aqui
podemos encontrar comida
japonesa, chinesa, tailandesa,
entre outros.
Tang Wing Cheong, proprietário
e chef, começou a sua carreira
relativamente cedo.
Procurou ter alguma experiência
na pastelaria japonesa, mas
foi nos pratos tradicionais que
encontrou o seu bem-estar.
Tendo começado, no Luxem-
burgo, na abertura de outro
restaurante, foi mais tarde que,
com um associado, abrir o seu
restaurante em Roodt.
Sendo aberto em 2002, o Wasa-
bi hoje é gerido por Tang Wing
Cheong e a sua esposa Fátima
Cerqueira Fernandes que se-
guem esta via de forma natural
e com muito sucesso.
O restaurante, hoje localizado
na rua de Remich, em Moutfort,
recebe os seus cliente de forma
calorosa e inspiradora.
Um ambiente próprio da cultura
que este restaurante promove.
Fátima confia-nos que “o que
faz mais sucesso é o sushi,
mas temos mais escolhas que
também são do agrado dos
nossos clientes”, e, de facto, um
A comida asiática é apreciada por de muitos e desperta, cada vez mais, a curiosidade dos aventureiros de sabores
31
o restaurante permite-lhe, assim, passar um momento agradável, relaxante e de muito conforto na companhia de uma equipa jovem, fresca e muito profissional.
tros para poderem aproveitar
destas iguarias.
Sendo, portanto, necessário e
aconselhável reservar antes de
se deslocar.
O restaurante também conta
com eventos, como aniversá-
rios, jantares de empresa ou
despedidas de solteiro, sendo
possível organizar uma festa
privada na sua sala tipicamente
japonesa.
Um espaço que encanta os
apaixonados da cultura asiática.
Para esses momentos, o chef
disponibiliza um menu à escolha
bem como faz um bolo de frutas
que, segundo clientes, é um
sucesso.
31
104 rue de remich L-5330 Moutfort
(Mutfert) LuXeMBourgTél. : 35 72 81
Fax : 26 35 04 20www.wasabi.lu
32
A modalidade do Verão, ciclismo
Lazer
oTour que este ano começou em Liège a 30 de Junho de
2012, e termina pela etapa mítica em Paris a 22 de Julho de 2012. Sendo que a Gala terá lugar no Luxemburgo dia 5 de Agosto, um dia de folia em que os adeptos conseguem aproximar os seus atletas favoritos.
Vários são os motivos de orgulho para os luso luxemburgueses, não só pelo facto de que ser um orgulho luxemburguês ter muitos bons atletas a representá-los (algo que este ano não se verifica, sendo Franck Schleck o represen-tante do país), mas porque estão presen-tes dois atletas portu-gueses: Rui Costa da, da equipa Movistar, e Sérgio Paulinho, da
o Tour de França, seguido por milhares de adeptos é a prova mãe do ciclismo. Para a comunidade luso no Luxemburgo é a modalidade que os Luxemburgueses mais seguem, mas é, também, uma forma de antecipar a Volta a Portugal.
33
equipa Saxo Bank.No entanto esta mo-dalidade tem a sua complexidade para aquele que não segue todas as corridas, nem a modalidade em si, e neste momento em que ciclismo é o des-porto corrente, perce-ba as cores atribuídas ao longo do Tour:
A Camisola amarela premeia o líder da classificação geral, calculado pela soma dos tempos obtidos em cada etapa bem como quaisquer boni-ficações ganhas nos sprints intermédios ou linha chegada.
A Camisola verde identifica o líder da classificação por pontos. Os pontos em questão são concedi-dos de acordo com a ordem de passagem nos sprints intermé-dios e na linha de chegada.
A Camisola branca com pontos vermelhos identifica o melhor tre-pador. Os pontos de contagem para a clas-sificação de montanha são atribuídas com base da ordem passa-gem na parte superior das subidas.
A camisola branca identifica o primeiro corredor jovem até 25 anos de idade na clas-sificação geral.
O dorsal amarelo é usada pelos líderes da classificação geral da equipa (total de tempo dos primeiros três corredores em cada etapa).
O dorsal vermelho é concedido no final de cada etapa por um júri composto por oito especialistas em ciclismo. O prémio “super-combativo” é designado após a úl-tima etapa do Tour ao melhor ciclista comba-tivo da corrida.
A volta a Portugal terá início em 15 de Agosto de 2012, em Castelo Branco, e termina em 26 de Agosto de 2012, em Lisboa.
www.volta-portugal.comwww.letour.fr
34
A FINAL O QUE É A PSICOLO-GIA : Como perceber o
trabalho de um psicólogo ?O artigo deste número pretende ser um pouco diferente dos anteriores, visto que cada vez mais sefala de psicologia. Mas o que é ?E qual é o trabalho de um psicólogo e as àreas onde este podeintervir ?A psicologia não é mais uma « modernice » que só apareceu agora. O primeiro laboratório depsicologia científica data de 1879, na Universidade de Leipzig na Alemanha.Quantas vezes já desejá-mos perceber porque é que aquela pessoa, que aparentemente conhece-mostão bem, reagiu de uma maneira tão inesperada? Ou, pelo contrário, voltou a incorrer no mesmoerro depois de já ter sabo-reado o seu amargo resul-tado vezes sem conta? Quantas outras vezesnos questionámos acerca de nós próprios, do porquê de nos sentirmos desta ou daquela forma ou de ter-mos reagido assim e não “assado”? E a diferença intrigante na maneira como uma pessoa age quando está sozinha em comparação com as situações em que está com outras pessoas? Já para não entrar no cam-po das relações amorosas e familiares... quantas e quantas interrogações já
tivemos noque toca às relações com os outros?A Psicologia é uma ciência que tem como objectivo dar resposta a estas e mui-tas outras questões. De uma forma muito sim-plista, podemos definir a psicologia como a ciência que estuda o comporta-mento,procurando princípios ge-rais que o expliquem.A Psicoterapia pode, re-almente, lhe trazer muitos benefícios, mas é impor-tante que se saiba que isso leva tempo e exige esforço e disciplina do paciente. É um processo muitas vezes doloroso, mas que traz como recompensa o amadurecimento, cresci-mento e desenvolvimento pessoal. A procura pelo auxílio de um psicólogo pode se dar pelos mais diversos motivos que vão desde problemasemergenciais muito bem focalizados, orientações e esclarecimentos, dificulda-des existenciais ou mesmo pela busca de autoconhe-cimento.Entre tais motivos pode-mos destacar:- Perdas (de um ente que-rido, emprego, separação conjugal, etc).- Problemas de relaciona-mento interpessoal com a família, amigos, colegas de trabalho, cônjuge...- Timidez- Depressão- Stress- Insegurança- Dificuldades Afetivas- Incapacidade para lidar com mudanças- Fobias- Pânico- Alterações frequentes de humor- Perturbações de ansie-dade- Perturbações obsessivo--compulsivo- Perturbações alimentares
(anorexia ; bulimia)- Problemas sexuais- Doenças psicossomáti-cas- Problemas de aprendiza-gem- Orientação vocacional- Crises de transição das fases da vida como adolescência, maturidade, envelhecimento, etcQuanto mais cedo se procura ajuda, mais cedo se diagnostica e se trata o problema. E cada caso é umcaso diferente.O psicólogo vai escutá-lo e ajudá-lo a identificar suas dificuldades e necessida-des, a refletir a respeito delas e de suas causas criando meios para tratar estes conflitos, gerando, assim modificações positi-vas na sua vida.Alguns benefícios que um bom processo psicotera-pêutico poderá trazer:- De início, pode-se dizer que o simples compartilhar desses conflitos já ajuda a aliviar a pressão causadora de sofrimento.- Em seguida, durante o processo psicoterapêutico, você passará a compreen-der progressivamente seus conteúdos internos e suas atitudes. Assim, poderá ver as coi-sas por outros ângulos ecompreender o que antes era desconhecido para si mesmo.- Será mais fácil, por exem-plo, perceber de que forma e em que intensidade se deixa atingir pelo seu am-biente, pelas pessoas ou por sua história de vida.- Proporcionará analisar com maior clareza de que maneira você leva a vida, como lida com seus limi-tes, sentimentos, frustra-ções.- Aumentará sua percep-ção a respeito das suas qualidades positivas e negativas de forma a poder utilizá-las mais a seu favor.
- Auxiliará na modificação de comportamentos e hábitos prejudiciais.- Favorecerá a libertação de sentimentos indesejá-veis, ilusões, racionaliza-ções e equívocos sobre simesmo e sobre os outros.- Resgatará a auto-estima.- Permitirá a tomada de decisões mais conscien-tes para sua vida porque ampliará a visualização de outras possibilidades.- Ajuda a promover a que-bra do círculo vicioso de comportamentos padrão, sentimentos, pensamentose atitudes que você insiste em repetir e nem se dá conta.- Ajudará a lidar com as insatisfações e frustrações.- Cuidará de problemas específicos que o estão a incomodar, entre outros.É um investimento na sua qualidade de vida e no seu crescimento pessoal.Fazer psicoterapia é reser-var um espaço e um tempo na sua vida para cuidar de si próprio.
Com esta informação pre-tendo desmistificar a falsa ideia de que o psicólogo só trata « maluquinhos »…Esperando que a informa-ção deste número seja de muita utlilidade, desejo a todos uma férias saudáveis e felizes.
Um grande bem-haja a todos e até à próxima edição de « Cada caso é um caso ».
Se desejar alguma informação com o máximo sigilo e confidencialidade basta contactar-me pelonúmero de telemóvel 691 980 029 ou para o endereço: C.A.S.A. MAGAZINEÀ atenção da Dra. Marlène RODRIGUES« Cada Caso é um Caso »15, Montée de ClausenL-1343 Luxembourg
Cada Caso
É
Um Caso.
35
35
asso o tempo a contar
quantos dias faltam
para voltar
Parece que ainda foi
ontem que te deixei
Com o olhar embargado de tristeza
E alma despedaçada viajei…
Na memória ficaram as recordações
de pequenina
Dos sonhos que sonhei, daqueles
que nem mesmo realizei
Dos segredos que te contei quando
subia a calçada ,
a passo lento contava cada pedra
que teimava
em cantarolar me a tua historia, de
aldeia velhinha
mas eu manhosa corria, corria para
ver se te fugia
Hoje não escuto cada hora que o
sino toca
Nem vejo tantas vezes as pedras da
calçada
Que tantas vezes fintei.
Mas morro de saudades daquele
baile de Verão
Daquela mocidade que tal como eu
sonhavam em partir
E que hoje regressam a sorrir…
Aldeia velhinha do meu coração
Deixei te um dia
Sem querer saber da tua historia,
mas prometo te
Que um dia a calçada vou subir
E escuta lá cantarolar, sem correr,
sem a fintar
Nem que seja quando também eu for
velhinha
“Aldeia velhinha”
Publicidade
Prometo te por ai ficar…
Passo o tempo a contar, quanto tempo
falta
Para de novo te poder abraçar
Mesmo que não o faça com a inocên-
cia de outros tempos
Quando procurava tesouros escon-
didos
Nos teus monumentos…
Quando fugia para escrever poemas
Escondida do mundo, mesmo até de
ti…
Corria ao som da brisa do vento
Embalada no silencio… da aldeia
velhinha…
Choro de Saudade da solidão com
que vives
Há já tantos anos mas não admites
Fugi à tua realidade mas na verdade
nunca dai sai…
Já me falta pouco para de novo te
tocar
Agora mais também eu velhinha ,sem a
malícia de menina
Mas com a mesma alegria que outrora
subia a calçada
Num passo acelerado, meio em
surdina
Sussurrava te segredos que jamais
poderia contar
A não ser a ti mina Aldeia Velhinha…
A equipa do C.A.S.A Magazine deseja
lhe um feliz regresso à
também sua
Aldeia Velhinha…
Patricia Ferreira (Poetiza Popular)
36
Em 2007, fiz um casting para a RTP e fui seleccio-nada e apresentada como um dos 10 novos rostos na RTP, numa altura em esta celebrava 50 anos. Foi então em Junho 2007 que comecei esta minha aventura na caixinha mágica, enquanto a Sónia Araújo representava Portu-gal no festival europeu de dança fui convidada para apresentar o programa “Praça da Alegria” com o Helder Reis.Mais tarde, iniciei a minha participação como repór-ter no programa Portugal no Coração, RTP1 e até hoje colaborei como repórter nos programas “Verão Total”, “Programa das vindimas”; apresentei o programa Hora da Sorte, “Especial 7 maravilhas no mundo”; colaborei como apresentadora no programa “Programa das Festas”, colaborei como co-apresentadora no pro-grama “Luar”, TV galicia; participei na Série “Um Lugar para Viver”, RTP1; e participei no sketch de Humor especial “Natal dos Hospital.
“Made In Portugal, by Ana Viriato”É a minha rubrica nesta revista e contará com notícias fresquinhas, his-tórias encantadores dos
mais lindos recantos de Portugal, entrevistas aos mais reconhecidos artistas portugueses...e muito, muito mais!A partir de setembro vou levar a todos os corações portugueses, um miminho de Portugal!
Vai ser rubrica divertida, vou ser uma espécie de contadora de histórias, uma mensageira de notí-cias boas e curiosas. Talvez vos faça uma visita em breve...:))Beijinhos no coraçãoAna Viriato
olá, meu nome é Ana Viriato, sou apresentadora/repórter na RTP…
Mas não foi bem pela tele-visão que tudo começou, o meu percurso foi muito aventureiro e diversifica-do…Fui sempre uma pes-soa muito comunicativa, contam os meus pais que desde pequena demonstro esta capacidade, desde as festas em família, como nas festas da escola, era sempre eu a animadora principal.
Sou natural de Gandra, Paredes, cresci numa família muito tradicional, e fui a única dos 11 netos que envergou pela carreira artística.Formei-me em Educação Física Saúde e Desporto, fiz Formação artística (tea-tro, musica, dança, canto, desporto…) e em 2004, quando terminei o meu curso fui para Londres reforçar a minha formação.O gosto pela dança e pelo teatro, levaram-me a aprender Dança Jazz, Hip-Hop e Dança Con-temporânea na escola de dança “Pineapple Studios” e Danças Modernas e Phy-sical Theatre na escola de dança “The Place”, ambas em Londres;
4/5 ou Sábado/Domingo seguintes Festas de S.Domingos – Fonte Arcada - Penafiel
7 ou no Domingo próximo Festa de Nossa Srª das Neves – Aver-o-Mar - Póvoa de Varzim
7 a 10 Festas do Concelho de Paredes de Coura – Paredes de Coura - Viana do Castelo
7 a 9 Romaria de Nossa Senhora da Saúde – Saudel - S. Lourenço - Sabrosa - Vila RealUma das mais antigas e importantes romarias da região. Romaria de Santa Marta de Portuzelo – Santa Marta de Portuzelo - Viana do CasteloRomaria carregada de simbolismo religioso, com Mordomas ricamente trajadas e carregadas de ouro. Procissão única com um enorme andor a ser levado em ombros por dezenas homens com promessas.
8 a 12 Festas em honra de Nª Sª do Resgate – Touguinhó - Vila do CondeMomento mais alto: 12 de Agosto - 15h - Procissão solene
10 Romaria de S. Lourenço da Armada – Armada - Ponte de Lima
10, 11 e 12 Festas de Cabrela em honra de Nossa Senhora da Conceição – Cabrela / Montemor-o-Novo / ÉvoraHá sempre Ranchos Folclóricos e Bandas de Música
10 a 15 Festa de Santo António – Aldeia da Ponte - Sabugal - GuardaCapeia Raiana
13 Romaria de S. Bento da Porta Aberta – Rio Caldo - Gerês
13 a 16 de Agosto de 2010 Festejos em honra de Nª Sª da Saúde – Famalicão - Cortes - LeiriaProcissão, Folclore, Filarmónica e Bandas.
13 a 15 Festas em honra de S. Tomé – Mangoeiro - Gondarém - Vila Nova de CerveiraGrande procissão no dia 15, com centenas de figurantes. Romaria da Senhora da Aparecida – Torno - Lousada - PortoEsta “Grandiosa Romaria” realiza-se no Santuário da Senhora Aparecida, entre 13 e 15 de Agosto. O “Andor Grande” da procissão, geralmente organizada no 2º dia de festa, dizem que é o maior de Portugal, sendo
transportado por cerca de 80 homens. Tem 20,26 metros de altura e pesa 1300 quilos. Em 2007, a paróquia desta freguesia candidatou-se ao famoso livro de recordes Guiness, para registá-lo oficialmente como o maior andor do mundo. É ainda importante pelas “rusgas” que se juntam na mesma.
14 Festas em honra de S. Mamede – Lugar Casal Pedro - Junqueira - Vila do CondeMomento mais alto: 14 de Agosto - 21h - Procissão de velas
14 e 15 Festa de Nosso Senhor dos Aflitos – Lordelo, Vila Real
Segundo fim-de semana Festas em honra de Sta Rita de CássiaFestas do Concelho de Caminha
14 e 15 Arraial de Nossa Senhora do Monte – MadeiraA noite de 14 para 15 de Agosto é especial para muitos milhares de pessoas, por ser a «véspera da Festa do Monte», um dos maiores arraiais madeirenses e que, desde há muitos anos, constitui uma tradição que nem a evolução dos tempos conseguiu apagar. Antigamente, milhares de romeiros de to-dos os pontos da ilha convergiam para esta localidade a pé, cantando acompanhados por instrumentos musicais tradicionais, como os rajões e as braguinhas.
15 Romaria de Nª Sº de La Salete – Vila Cova (Região da Campeã) - Vila RealProcissão com romeiros vestidos de branco. Festa em honra de Nossa Senhora do Azevedo – Cabração - Ponte de Lima - Viana do CasteloProcissão religiosa, folclore, bailarico, fogo-de-artifício, tasquinhas. Festa de Santa Ana – Ramalheira - Freixi-anda - OurémProcissão, música, folclore, fogo-de-artifício, tasquinhas. Nª Sª da Natividade (ou Nª Sª do Rio de Couros) – Rio de Couros - OurémProcissão, música, bailaricos, tasquinhas Festas de Nª Sª da Assunção – Póvoa de VarzimProcissão com rituais muito característicos
15 a 19Festa da Senhora da Boa Viagem – Ericeira - MafraFesta dos Pescadores. Procissão. Os barcos saem em procissão para o mar devidamente enfeitados e levando consigo os andores com os respectivos santos. No sábado é a procissão de velas, e ao mar, onde só vai a imagem da Padroeira dos Pescadores. No domingo, é a procissão solene, com vários andores, entre eles, o da padroeira dos Pescadores da Ericeira (Nossa Senhora da Boa Viagem), e o do padroeiro da Vila (S. Pedro). O ponto alto
vão ser as procissões: ao mar, no dia 18, seguido de fogo de artificio, e a procissão pela vila, no dia 19.
17 a 20 de Agosto – Festa da Nossa Senhora da Agonia (Viana do Castelo) (Sexta-Feira - Procissão Solene, Sábado - Procissão ao Mar e ao Rio, Domingo - Cortejo Histórico / Etnográfico dedicado à cidade do Vinho;
Fim-de-semana entre 18 e 23 Festa em honra de Nossa Senhora da Saúde – Famalicão - Cortes - Leiria
3º Domingo Festa/Romaria da Freixianda – Freixianda - OurémProcissão, música, bailaricos, tasquinhas Festa do Senhor dos Perdidos – Calheiros - Ponte de Lima
19 e 24 Romaria de S. BartolomeuFestas do Concelho de Ponte da BarcaUma semana onde não vão faltar as tradições, usos e costumes mais genuínos desta região do Minho, como a comida tradicional, a Feira das Tasquinhas e do Artesanato, a Feira do Linho, os Jogos Tradicionais, a Corrida de Cavalos, as Rusgas, o Folclore, as Concertinas e os Cantares ao desafio, entre muitas outras actividades.
23 e 24 Festas de S. Bartolomeu – PenafielA feira de S.Bartolomeu, conhecida com a “Feira das Cebolas”, é comemorada nos dias 23 e 24 de Agosto. Na noite de 23, é ponto obrigatório de passeio, o parque do Sameiro, onde se vendem as cebolas e as mais variadas frutas, sendo o melão apimentado o mais procurado. No dia 24, o dia propriamente dito da feira, além de outras transacções comerciais, há o impor-tantíssimo mercado das cebolas.
24 Romaria de S. Bartolomeu do Mar – S. Bartolomeu do Mar - EsposendeTradições
25 Romaria “Milagre de Urgueira” – Urgueira - Macieira de Alcôba - Águeda - AveiroLenda e tradições
Último Domingo Romaria de Nª Sª dos Aflitos – Pegarinhos - AlijóRomaria de Sta Ana – Campeã - Vila RealProcissão com dezenas de figuras bíblicas. Romaria do Senhor da Serra – Belas - SintraFeira, artesanato, romaria, folclore.
28 e 29 Romaria de S. João d’Arga – Arga de S. João - Caminha
Festas e Romarias de Agosto Calendario
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Publicidade
81, 78, R. de Bonnevoie, L-1260 Luxembourg * / * Tel.: 27 99 59 66 / 27 99 20 19
Proprietários Martinez Angel & Abilen
“Casa Das Bifanas”Pode contar todos os dias da semana com prato do dia a
preços convidativos e vários petiscos tradicionais.Um espaço convidativo ao convívio e eventos.
“Los Amigos”Um ponto de encontro para os amantes de desporto.com um serviço exclusivo de multimédia televisiva.
SALADA NUTRITIVA DE VERÃO
Barato 30 M Fácil
Receita: Modo de preparo:Na travessa, misture a couve flor, as cenouras, as batatas, a salsinha e tempere com sal a gosto. Espalhe o tomate picado e a cebola por cima e decore com os ovos cozidos. Sirva e tempere diretamente no pratos, de acordo com o gosto de cada um. Para o tempero: Azeite ; Molho; inglês; Maionese
Nota: Quanto aos ingredientes, você pode variar, acrescentar outros.Até a próxima!
Ingredientes:1 bouquet de couve flor pequeno cozido e picado4 batatas médias cozidas al dente e cortadas em cubos3 cenouras pequenas cozidas e cortadas em palitos1 tomate grande picado em cubos1 cebola pequena cortada em rodelas finas1 xícara (chá) de salsinha bem picadaSal a gosto2 ovos cozidos e cortados
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Humor &
Divertimento
1° - Qual é coisa, qual é ela, que quanto mais se tira, maior fica?
2° -O que será, que será, que fala e ouve,mas não é gente?
3° - Qual é coisa, qual é ela,que tem cabeça mas não é gente,e tem dente, mas não é pente? O que sou?
Humor Passatempo
Resultados: revista 04
Adivinhas:
4° - Qual é coisa, qual é ela,que cai de muito alto mas nunca se aleija?
Adivinhas:
1° - ESPELHO
2° - A TOALHA
3° - OS DIAS DA SEMANA
4° - A CHUVA
5° - O CORRIMÃO
6° - A ESCURIDÃO
Descubra as diferencias: 7
5° - Qual é coisa, qual é ela,que fica cheio de boca para baixo,e vazio de boca para cima?
6° - O que será, que será,que mesmo sendo nosso,é mais usado pelos outros?
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-Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado?
A região do Países Baixos, na Europa, possui metade do seu território a menos de um metro ac-ima do nível do mar e a outra parte fica abaixo do nível do mar. Os Países Baixos têm altitude limitada e aproximadamente 60% de sua população vive abaixo do nível do mar.
Apenas uma gota de óleo faz com que 25 litros de água se tornem impróprios para o consumo.
-É impossível espirrar com os olhos abertos.
Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não se lembram onde eles as esconderam?
As escovas de dente azuis são mais usadas que as vermelhas?
Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua?
Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de reconhecerem a si mesmos na frente de um espelho.
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Super -Tombola08.07.2012
Fête des Handicapés au Parc Anatole-France à Bonnevoie
1er Prix: 0050 - 1 billet d’avion Luxembourg-Porto aller-retour offert par LUXAIR
2ème Prix: 0110 - 1 semaine de voiture cat. A au Portugal offert par TÁKI-TÁLÁ
3ème Prix: 0058 - 1 billet de bus Luxembourg-Portugal aller-retour offert par FLIBCO (Sales Lentz)
4ème Prix: 0132 - 1 Porcelet Rôti offert par Restaurant Barros, Erpeldange
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Super -Tombola
A la Place Cunégonde (près de l’église)
Rentrée des festivités sócio-culturelles du C.A.S.A.
11h00: Animation musical 12h30: Gastronomie typique portugaise 13h30: Ouverture de la 6ième fête du quartier Folklore : Estrelas do Minho Folklore : Tricanas de Differdange Groupe de danse : Sexto Sentido Groupe de danse : Love danse Groupe de Chante : Cantares de Gilsdorf Folklore : Grupo de Folclore da Nazaré Groupe de Concertinas: Os Borguinhas Groupe de danse: River Crew
17h00-Tirage de la Super-Tombola annuel du C.A.S.A.
Collaboration: Embaixada e Consulado-Geral de Portugal + Rádio-Latina + Jornal Contacto + Jornal Correio !!!! toutes les personnes sont bien venues à cette fête d’amitié!!!!
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Números Úteis
Policia 113Urgências Ambulâncias, Bombeiros, Proteção civil, Hospitais, Médicos, farmácias e veterinários de serviço 112Embaixada de Portugal 46 61 90 1Consulado Geral de Portugal 45 33 47 11Instituto Camões 46 33 71 1Santa Casa da Misericórdia 26 43 19 51Missão Católica Portuguesa Lux. 47 15 52 Missão Católica Portuguesa Esch/Alzette 54 06 69União dos consumidores 57 49 61 / 49 60 22 1LCGB 49 94 24OGBL 54 05 45 1 / 26 54 37 77SOS Dépannage et Remorquage 37 88 37 1ACL 45 00 45 1SERVIOR – Séniores 47 20 21 1RBS – Séniores 36 04 78 HELP – Cruz Vermelha 26 70 26 SOS Détresse ajuda por telefone 45 45 45 Femmes en Détresse 40 73 35Femmes en Détresse - informação, ajuda e suporte 12344 Ajuda a crianças 12345Europa Donna – ajuda ao cancro da mama 26561323/621478394Parlamento Europeu 4300 1Comissão das Comunidades Europeias 4301 1Caisse Nationale de Sante 2757 1Caisse Nationale des Prestations Familiales 477153 1Adem Lux. 247 85 300 Esch/Alzette. 247 75 401 Diekirch. 802929 1OLAI – Office Luxembourg de l’accuiel et de l’Intégration 247 85 700Fonds nationale de Solidarité 49 10 81 -1Ministère des Affaires Etrangères et de l’Immigration Direction de l’Immigration 247-84 040
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Informações e reservas: Tel. 29 95 96-202
Grande Noite de Gala com jantar incluído
“20 Anos Radio Latina”
Convidado de honra: André Sardet com a sua banda
Sexta-Feira, dia 12 de Outubro 2012 no Casino 2000 em Mondorf-les-Bains
tel.: 29 95 96-1 | tel. studio: 1363No SMS: 64342www.radiolatina.lu facebook/radiolatinalux
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Ligne régulière low cost Luxembourg - Portugal
55 €*à partir de• 4 départs par semaine
(Lux.-Port. mardi & samedi / Port.-Lux. dimanche & jeudi)
• 7 points de départ au Grand-Duché
• 28 destinations au Portugal
• Classe Premium 12 sièges extralarges espacés de 1 m
• Autocar haut de gamme Volvo Écrans multimédia intégrés: fi lms, musique, jeux, internet, ...
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Informations et conditionsService Center (L) 900 75 700 (0,55/min)Service Center (P) +351 261 95 10 10Lu-Ve 8.00-18.00
Prix par personne et par trajet simple au départ du Luxembourg (resp. au départ du Portugal)
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