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Colhedorasplataformadecorte
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SintoniatotalNew Holland
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"Assim, quanto maior for a velocidade do cilindro, menordeve ser a distância entre o cilindro e o côncavo"-
problemas podem ser minimizados pelo bommanejo e colheita na época adequada, desdeque não haja nenhum contratempo, tais comovento e chuva. Perdas no mecanismo de reco-
lhimento ou plataforma da colhedora: devem-se às falhas do molinete ou da barra de corte.
Estas perdas podem ser evitadas pela adequadaregulagem destes equipamentos.
Perdas de trilha e separação são devidas aofluxo de ar inadequado, orientação defeituosada corrente de ar,peneiras mal reguladas e fal-ta ou excessode trilha.
MECANISMOSEm safras como esta, deve-se dar especial
atenção aos seguintes mecanismos da colhedo-ra, bem como às suas regulagens.
MOLlNEfE
A função do molinete é conduzir as plan-tas contra a barra de corte e, logo após o corte,conduzi-Ias para o caracol de alimentação. Omolinete deve mover a cultura com suavidadee uniformidade, evitando batidas ou atritos
excessivosque possam causar debulha de espi-gas.
As regulagens de um molinete são as se-guintes:
'osI~ domollneteHorizontal: para um padrão de lavoura
normal, o eixo do molinete deve ficar desloca-do cerca de 15 a 20 cm à frente da barra de
corte, conforme mostra a Figura 1.Quando as plantas são muito altas, adian-
ta-se o molinete. Por outro lado, quando a la-voura apresenta plantas muito baixas, o moli-nete é retraído para perto do sem-fim de ali-mentação, conforme mostra a Figura 2.
Vertical:em lavouras de condição normal,a ponta do dente do molinete deve ser ajustada
Fevereiro2005
na cultura cerca de 5 cm abaixoda vagem maisbaixa, conforme mostra a Figura 3.
Quando houver plantas acamadas, o moli-nete deve ser deslocado bem para a frente dabarra de corte, cuidando-se para que a colheitaseja efetuada sempre na direção da inclinação.
VelocidadederotaçõoUma velocidade de rotação do molinete
(1M)adequada permite obter um segundo pon-to de apoio da planta no momento do corte e acolocaçãouniforme de material cortado no sem-fim de alimentação, sem provocar agitamentoexcessivoda planta e evitando debulha.
IndinaçõodosdentesdomolineteEm lavouras densas e com plantas altas, os
dentes do molinete devem estar na posiçãover-tical ou levemente inclinados para a frente. Emlavouras com plantas de porte normal, os den-tes devem permanecer na posiçãovertical. Paralavouras acamadas, deve-se regular a inclina-ção dos dentes para trás, adiantando todo omolinete para uma posição muito próxima daplataforma, conforme mostra a Figura 4. Osdentes devem passar cerca de 2,5 cm da barrade corte.
Cilindroecôncavo
Recebem parte da planta e as vagens, dan-do início à operação de trilha. A velocidade derotação do cilindro e a abertura do côncavo éque vão determinar a maior ou menor ação detrilha. Assim, quanto maior for a velocidade docilindro, menor deve ser a distância entre o ci-lindro e o côncavo. Nessa safra, monitorar a
qualidade do grão que está indo para o tanquegraneleiro é palavra de ordem. Regulando cor-retamente a abertura do côncavo e a rotação docilindro, menores são as chances de ocorreremperdas por dano mecânico no grãode soja.Lem-brar que a parte da frente da abertura entre ocilindro e o côncavo deve ser mais ou menos
cinco milímetros maior que a parte de trás. Éfundamental também observar o paralelismoentre o cilindro e o côncavo.
REGULAGENSDO CILINDRO
AberturaentrecilindroecôncavoA abertura entre o cilindro e o côncavo afe-
ta a qualidade da ação trilhadora e a quantida-de de grãos que é separada da palha pelo côn-cavo. A abertura entre o cilindro e o côncavo
deve ser maior na entrada do que na saída. Issoporque o maior volume de material encontra-se no começo da trilha. Essa concentração vaidiminuindo à medida que os grãos vão caindoatravés do côncavo.
A regulagem dessa abertura é efetuada deforma mecânica, elétrica ou hidráulica, depen-dendo do modelo de colhedora. Para que a tri-lha sejauniforme, é necessário que a abertura
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Figura 1 . Posição do molinete paracolheita de cultura com altura normal
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Figura2 .Posiçãodomolineteparacolheitade lavourascomplantasmuitobaixas
I./
Figura 3 .Posiçãovertical do molineteparacolheitasnormais
Figura4 .Regulagemdo molineteparacolheitade lavourascomplantasacamadas
Cilindro
Côncavo
Figura5 .Côncavoparalelocomo cilindro
l\1équlnas.--
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nA falta de ação trilhadora é causada tanto por rotação do cilindro muito
baixa como por abertura muito ampla entre o cilindro e o côncavo"-Porao cultura de sojo,sõo oconselhodosos seguintesíndicesde molinete (1M)
entre cilindro e côncavo sejaigual em ambos osextremos do cilindro, conforme mostra a figu-ra 5.
Quando a trilha é difícil, pode-se redu-zir a abertura entre o côncavo e o cilindro,para tornar mais delgada a camada de pa-lha, fazendo com que a maioria das vagensentrem em contato co~ o cilindro e hajamelhor ação de trilha. A medida que se au-menta o espaçamento entre o cilindro e ocôncavo, a trilha ocorre mais na parte tra-seira do côncavo e não há tempo para queos grãos sejam separados. Como resultado,estes caem sobre os saca-palhas, sobrecar-regando-os.
VeIocidodedod&ndro
A velocidade do cilindro areta a qualidadede grãos trilhados e elevaa quantidade de grãosquebrados. Segundo as condições da lavoura,deve-se estabelecer a velocidade tangencial docilindro, expressa em m/s, que é calculada daseguinte maneira:
veloddode tongenciol do cilindro = (2? / 60)x roiodocilindro(m) = m/I.
Conhecendo-se o diâmetro do cilindro, arotação do cilindro pode ser calculada por:
rpm do cilindro = Vt x 60/ 2? x Rc,onde: Vt = velocidade tangencial do ci-
lindro;Rc =raio do cilindro.
NÕ.J::.J::
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A~lriIhodoroA eficiência de trilha depende da abertura
entre o cilindro e o côncavo, da velocidade derotação do cilindro e das condições da lavoura,que podem variar ao longo da jornada de co-lheita. Assim, a abertura e a velocidade devemser reguladas conjuntamente.
Exmssodetrilha
O excessode açãotrilhadora é causado tantopor rotação elevada do cilindro como por pou-co espaçamento entre côncavo e cilindro. Essarotação poderá ser reduzida diminuindo-se avelocidadedo cilindro. Inicialmente, reduza emapenas 5% a rotação. Verifique os resultadosdessa mudança. Sea redução de rotação em até10% não resolvero problema, abra ligeiramen-te o côncavo. Se a ação trilhadora excessivanãofor resolvidapor essesmeios, diminua a veloci-dade de avanço da colhedora, reduzindo assimo volume de material que entra na máquina.
FoItadetrilhaA falta de ação trilhadora é causada tanto
por rotação do cilindro muito baixa como porabertura muito ampla entre o cilindro e o côn-cavo. Nesse caso, deve-se aumentar a rotaçãodo cilindro em 5%. Se isso não resolver,dimi-nua um pouco a abertura entre o cilindro e ocôncavo. Sobcertas condições de colheita (pou-ca palha), a falta de ação trilhadora poderá nãoser resolvida apenas com esses ajustes. Nessecaso, aumente a velocidade de trabalho da co-lhedora.
~ finaldogrãoO materialquejá foi trilhadoé conduzido
à áreade separação.Essaunidadeé composta
I Emanos com deficiência hídrica as plantas apresentam uma inser§ão de vagens baixa propiciandoum aumento no não recolhimento, exigindo regulagens especiais da máquina
-. l"Iéqulnas www.cullivor.inf.br
Divulgação
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Portella: "se as perdas com a colheita forem supe-riores a 1 sc/ha há o uso inadequado da máquina"
por batedor traseiro, pente do côncavo, corti-nas e saca-palhas.
Os grãos que não foram separados na tri-lha deverão ser separados na área de separação.O batedor traseiro é um defletor rotativo queexecuta uma segunda batida na palha contra opente do côncavo, deslocando-a para o saca-palhas onde é realizada a separação final.
As cortinas defletem o material joga-do pelo batedor traseiro, fazendo com queeste seja distribuído uniformemente so-bre o saca-palhas.
Após a operação de trilha, tem-se os seguin-tes produtos: grão trilhado e separado da pa-lha, grão trilhado, porém junto com a palhae grão não trilhado.
CONCLUSÃO
A colheita é a última etapa do pro-cesso produtivo. Apesar de ser uma ope-ração relativamente fácil, requer a toma-da de cuidados para que não ocorramperdas de grãos que, em alguns casos,chegam a ser o lucro do produtor.
Aceita-se que fique na lavoura em tor-no de um saco de soja por hectare, mes-mo com a máquina bem regulada. Noentanto o que se perde, em média, é mui-to mais que isto (2,3 sacos por hectare).Portanto mais de um saco por hectare ficana lavoura em razão do uso inadequadoe fal,ta de regulagem das colhedoras.
E correto afirmar que regulando e ope-rando adequadamente as colhedorasestare-mos transformando perdas em lucro. rn
José Antonio PorteI/a,EmbrapaTrigo
Fevereiro 2005
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jJj{i!ilI""'JII"'- li.""",.Altoedenso 1,00 Igualà velocidadedeovon\OdocoIhedoro
Normol 1,15-1,25 15o 25%moisrápidoqueo colhedoro
Boixoe rolo 1,35 35%maisrápidoqueo coIhedoro