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Págs. 6 e 7
Pág. 12 e 13
Projeto interdisciplinarprepara para ensinoda cultura afro
Design e Editora UniRitter recuperampublicação histórica com projetoMadrugada da Modernidade (1926)
Pág. 8 e 9
Prêmios destacamacadêmicos doUniRitter
Págs. 4 e 11
Faculdade de Direitorecebe SeloOAB Recomenda
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Órgão Informativo do Centro Universitário Ritter dos Reis
Circulação Bimestral - Distribuição gratuita Tiragem: 8.000 exemplares
Coordenação da Assessoria de Comunicação Cláudia Mallmann
Editora ResponsávelSimone Lima - MTb 8540
Edição e RedaçãoEvelise Morais, Isabela Soarese Simone Lima
CapaArte de Fernando Bragança sobre capa da edição nº 3 da Revista Madrugada
EditoraçãoBruna Koefender, Cláudia Rodrigues e Fernando Bragança
RevisãoMaria Araujo Reginatto
ImpressãoEditora São MiguelAv. Alexandre Rizzo, 534 – Desvio RizzoCaxias do Sul RS – Fone: (54) 3220 3232
É permitida a reprodução parcial ou total de matérias aqui publicadas, desde que conservada a forma e citados a fonte e o autor. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
Fale Conosco: [email protected]
Fundado em 18 de outubro de 1971 pelo educador Dr. Romeu Ritter dos Reis
ReitorFlávio Romeu D’Almeida Reis
Vice-ReitoraHélvia Lúcia Krüger dos Reis
Pró-Reitora de EnsinoBeatriz Tricerri Felippe
Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e ExtensãoCélia Elizabete Caregnato
Diretora AdministrativaIvelone Nagel Reis
Campus Porto AlegreRua Orfanotrófio, 555 – Alto Teresópolis90840-440 – Porto Alegre RSFone: (51) 3230 3333
Campus CanoasRua Santos Dumont, 888 – NiteróiCaixa Postal 358 – 92120-110 – Canoas RSFone: (51) 3464 2000
www.uniritter.edu.br
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Palavra da Reitoria
Opinião
Psicopedagogia orienta aprendizagem de trabalho em equipe
Editora UniRitter valoriza produção cultural
Prêmios reconhecem qualificação de estudante e bacharéis
Faculdade de Informática firma convênios e parcerias
Selo OAB Recomenda destaca Curso de Direito do UniRitter
Responsabilidade SocialCurso prepara para o ensino da cultura afro
Comunidade acadêmica discute Avaliação Institucional
PerfilBacharel em Administração dedica-se à segurança pública
EntrevistaEducador estimula debate sobre o professor universitário
Docentes do UniRitter investem em mestrado e doutorado
Traço Livre / Espaço do Leitor
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Qualificação no UniRitter resulta em destaque social
O incentivo à qualificação de professores, o reconhecimento e o destaque social recebidos por cursos, bacharéis e acadêmicos
do UniRitter marcam de forma expressiva as reportagens da primeira edição da Revista Conexão de 2007.
Entregue a um seleto grupo de Instituições do país, a conquista do selo OAB Recomenda pelo Curso de Direito de Canoas é tema da Palavra da Reitoria e de reportagem da página 11.
O destaque merece ampla divulgação. Da avaliação feita pela Ordem dos Advogados do Brasil em 1.017 cursos, somente 87
graduações, em todo o país, receberam a distinção.
Inspiração para ousadia gráfica, a ilustração de nossa capa revela a riqueza e o valor histórico do projeto Madrugada da
Modernidade (1926), lançado em dezembro de 2006. Resultado de pesquisa da professora de Design Paula Ramos, o projeto foi registrado pela Editora UniRitter,
que já reserva expressivas novidades para 2007.
Apresentadas algumas das mais importantes notícias desta edição – que ainda traz leituras especiais
como a entrevista com o educador Sérgio Roberto Kieling Franco e a reportagem sobre o II Curso de
Capacitação de Educação Afro-brasileira – dese-jamos a todos uma boa leitura e um excelente
início de ano letivo!
Simone LimaEditora
Culto homenageia bacharéis do UniRitterReitoria, coordenação de cursos e formandos de graduações do Centro Universitário Ritter dos Reis 2006/2 reuniram-se em 21 de dezembro para cele-brar o Culto em Ação de Graças. O encontro reuniu também familiares e amigos na Igreja Adventista Central de Porto Alegre. O culto, uma tradição do UniRitter, é um reconhecimento e agradecimento ao esforço de professores e acadêmicos pelos anos de dedicação e esforço em busca de qualificação profissional. O Reitor do UniRitter, Flávio Romeu D’Almeida Reis, lembrou o difícil caminho percor-rido pelos bacharéis e elogiou a dedicação de mes-tres e familiares na caminhada rumo ao diploma.
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Hélvia Lúcia Krüger dos ReisVice-reitora do UniRitter
A Psicopedagogia, em sua abor-dagem institucional, tem gran-de contribuição a dar em uma
organização hospitalar. Temos aprendi-do em nossa prática supervisionada em psicopedagogia que as relações podem paralisar ou movimentar grupos, por-tanto não podem ser desprezadas. Em uma equipe de trabalho, a aprendiza-gem, e suas relações, é constante mes-mo que não seja percebida.
A aprendizagem é considerada um acontecimento individual e ao mesmo tempo social, pois abrange a interação e a singularização, portanto seu de-senvolvimento envolve tanto o sujeito quanto a equipe. A partir destas apren-dizagens, informações são congregadas e experiências vivenciadas, modificando o grupo na sua totalidade.
Partindo desse pressuposto, a Psico-pedagogia tem como papel analisar e apontar o que favorece ou não a apren-dizagem na instituição. Embora não se limite somente a isso, pretende auxiliar em mudanças significativas, elaborando projetos ou planos para seu sucesso.
Para que se possa prestar esse auxílio é necessário conhecer a instituição, sua história, organização, os sujeitos que dela fazem parte e como se vêem in-seridos na mesma. É importante ressal-tar a importância de um bom vínculo entre psicopedagogo, grupos e insti-tuição. É a partir dele que surge a con-
fiança e a liberdade para revelar o que realmente desagrada esta instituição e estes grupos. É sabido que nem tudo o que incomoda é verbalizado, por isso a atenção a todos os gestos, olhares e dizeres é importantíssima. Em uma ins-tituição hospitalar, a atenção redobra-da a esses detalhes é primordial, pois o tempo para diálogos é muito escasso devido às suas tarefas, onde o tempo é vida. Por isso optamos pela observação e por instrumento escrito para colher suas opiniões.
A partir das relações desconfortáveis e inquietantes transparecidas, surge o que denominamos queixa, o que faz com que a aprendizagem não se desen-volva como poderia. A função do psico-pedagogo, então, deve ser analisar essa queixa e detectar a sua demanda.
Em nossa experiência, percebemos um as-pecto importante, o conceito peculiar de erro, que no lugar de ser aprendizagem, apresenta-se como algo inadmissível. Em um ambiente hospitalar, o erro pode pro-vocar danos à saúde. Conseqüentemen-te, a cobrança de competência não ape-nas é necessária, ela é imprescindível para cumprir a função social da instituição.
Com o resultado de nossa análise, per-cebemos a necessidade de aprimorar o trabalho em equipe. Assim, definimos a demanda dos grupos observados e conse-qüentemente, o foco do nosso trabalho. Através do aprimoramento do trabalho
em equipe, cada indivíduo pode ser valorizado por suas peculiaridades e contribuições. Este processo possibilita a troca de conhecimentos e motiva o grupo a buscar, de forma coesa, os ob-jetivos traçados. O trabalho em equipe torna-se significativo por implicar o res-peito ao modo de ser de cada indivíduo, e pelo empenho para que não haja o sucesso individual e sim do grupo, ou seja, da instituição.
Após refletir sobre a importância da atuação em equipe, principalmente em uma instituição hospitalar, apresenta-mos um plano de ação com sugestões práticas visando aperfeiçoar os temas já citados com a expectativa de que ve-nham acrescentar e ajudar a aprimorar o trabalho já realizado na instituição.
O Curso de Direito do UniRitter, campus de Canoas*, foi objeto de avaliação pela Ordem dos
Advogados do Brasil, tendo recebido o denominado selo OAB Recomenda. Ape-nas 87 cursos de Direito do país alcança-ram tal distinção; destes, 11 têm sua sede no Rio Grande do Sul. Nos meios de co-municação, o fato repercutiu largamen-te; pessoas de diferentes estratos e pro-fissões vêm comentando o tema. Para o nosso Centro Universitário, no entanto, a recomendação significa bem mais do que uma boa notícia.
Em primeiro lugar, a repercussão na mídia amplia e revigora o debate nacional a res-peito da qualidade do Ensino Superior no Brasil. Nossa sociedade, de modo acertado e justo, anseia pelo aperfeiçoamento das instituições de ensino. Se não existir um sistema educacional dotado de padrões consistentes, o tão almejado desenvolvi-mento econômico reduzir-se-á à categoria das quimeras e ilusões. A consolidação do regime democrático, ademais, exige a uni-versalização do direito à educação.
O UniRitter, ao receber o selo OAB Reco-menda, reforça seu compromisso com a sociedade brasileira: estamos, o quanto possível, fazendo a nossa parte. Revigo-ra-se a convicção de que estamos no ca-
OAB RECOMENDAé mais do que uma boa
notíciaminho certo, cuja viga mestra é a respon-sabilidade social.
Em segundo lugar, a recomendação da OAB infunde alegria e contentamento em uma dimensão importantíssima de nossas existências. Os profissionais do UniRitter - gestores, professores e técnicos - exercem suas atividades com paixão. O reconheci-mento externo do trabalho que realiza-mos constitui, ao mesmo tempo, motivo de inspiração e felicidade. Nossos alunos demonstraram, uma vez mais, sua compe-tência. São, indubitavelmente, os continu-adores do nosso bom combate.
Cabe, ainda, registrar a particular satisfa-ção, experimentada por mim e por meu irmão, o Reitor Flávio Romeu D’Almeida Reis. Assistimos, há 35 anos, ao nascimen-to do Curso de Direito, obra de um ho-mem tenaz e idealista. O primeiro Curso de nossa Instituição - hoje podemos con-firmar - corresponde ao sonho de nosso pai, o educador Romeu Ritter dos Reis.
Ao nosso Reitor, agradecemos o zelo e os esforços dedicados, ao longo do tem-po, ao Curso de Direito. Para nós, é uma bênção estarmos à altura do homem que, nos difíceis e atribulados tempos atuais, dirige o UniRitter com tamanha competência.
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Ação psicopedagógica institucional
em organização hospitalar
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Ana Cristina F. Cavalheiro, Melissa Segobia e Paola L. ErwigEstagiárias de Psicopedagogia Institucional e alunas da 3ª turma do Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica - Abordagens Institucional e Terapêutica do UniRitter
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* O Curso de Direito do campus Porto Alegre, não tendo graduado a sua primeira turma, não foi submetido à avaliação da OAB.
Paola L. Erwige Ana Cristina F. Cavalheiro
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Com o lançamento do projeto Madrugada da Modernidade, a Editora UniRitter fechou 2006
com classe, estilo e muita ousadia. E o novo ano promete muito mais, de acordo com a responsável pela editora, professora Rejane Pivetta. A reedição do livro “Sobre Arquitetura”, de Lucio Costa, é um dos projetos mais ambicio-sos. Costa é conhecido mundialmente pelo Plano Piloto da cidade de Brasília, Capital Federal.
A edição das cinco versões fac-sími-le da Revista Madrugada, publicadas em 1926, juntamente com um volume contendo textos analíticos sobre a re-levância da publicação, feitos por es-pecialistas, foi uma iniciativa da Facul-dade de Design e da Editora UniRitter.
Editora UniRitter investe em lançamentos históricos e saber acadêmico
Texto: Isabela Soares / Fotos: Evelise Morais
O trabalho resgatou uma publicação gaúcha histórica de 1926. Célebre pelo espaço aberto a importantes autores e nomes da cultura do Estado, a Revista Madrugada foi reapresentada em se-minários e relançada em grande estilo no Studio Clio, em Porto Alegre.
O projeto, que surgiu de uma pesqui-sa, foi coordenado pela professora do Curso de Design do UniRitter Paula Ramos. O projeto Madrugada da Mo-dernidade (1926) recebeu benefício da Lei Rouanet, patrocínio da Copesul e apoio do Studio Clio.
Já a idéia de reeditar o livro sobre Lucio Costa, organizado por Alberto Xavier, em 1962, e editado pela Facul-dade de Arquitetura da UFRGS, partiu
Faculdade de Direito, lançada durante as comemorações dos 35 anos do Cen-tro Universitário.
O cronograma de publicações prosse-gue com cerca de 10 títulos da coleção Experiência Acadêmica e uma nova coleção, a Novos Conhecimentos, de-dicada a diferentes experiências aca-dêmicas de docentes do UniRitter. “O edital para que os professores possam apresentar propostas, resultado de dis-sertações, pesquisas, teses e reflexões sobre pedagogia universitária já está aberto”, afirma Rejane.
Além da segunda edição da ComUni – Revista Interdisciplinar de Extensão Universitária – em versão digital (veja quadro ao lado), deve ser relançada ainda este ano a Palávora. Iniciativa do Curso de Letras, a Palávora será uma revista dedicada a obras acadêmicas, artísticas e literárias de todos os cur-sos. Serão artigos, monografias, contos, crônicas, poesias, desenhos e croquis, entre outros. Tudo disponível no site do UniRitter. Os trabalhos serão indicados pelos professores e passarão pelo crivo do Conselho Editorial.
Confira os lançamentos:
Coleção Experiência Acadêmica
Ética em Marketing e o Novo Consumi-dor Brasileiro
Programação com Visual Basic.NET 2005 Design: experimentos em desenho Aprendizagem de Língua e Literatura
Periódicos:
Revista da Faculdade de Direito UniRitter - Vol. 7 Revista Educação e Cidadania - Vol. 8 Nonada - Letras em Revista - Vol. 9
Revistas:
Madrugada da Modernidade
Publicações de Responsabilidade Social:
Viajando com a Leitura
O Rio que Banha Nosso Bairro
Revista ComUni
A Editora UniRitter lançou em outubro, durante a II SEPesq – Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação, a Revista Interdisciplinar de Extensão Universitária - ComUni. Por meio de seus artigos, a revista disponibiliza à comunidade elementos para o debate, reflexão e intercâmbio de experiências de extensão universitária. O primeiro número da ComUni apresenta seis artigos sobre aspectos da atuação extensionista do Centro Universitário, que trazem contribuições para o avanço acadêmico da atividade de extensão.
A Editora UniRitter tem como objetivo principal publicar obras de indiscutível valor científico e cultural, produzidas por professores e especialistas reconhecidos pela comunidade acadêmica. Seu princi-pal objetivo, segundo Rejane, é cumprir com a responsabilidade de promover e divulgar o saber produzido no meio universitário.
Criada para mexer com os padrões culturais de sua época,
a publicação contava com o traço e o desenho requintado de Sotéro Cósme,
que nos dois últimos números dividiu o trabalho com João Fahrion
da professora arquiteta Anna Paula Canez. A intenção é dar continuida-de à edição de material histórico que possibilite a pesquisadores novas perspectivas de estudo, a exemplo da Revista Madrugada. “O livro contém textos de Lucio Costa, publicações suas em livros, jornais, impressões pessoais, enfim, mostra muito sobre a obra e a personalidade dele”, conta a editora Rejane Pivetta. A publicação está prevista para abril deste ano.
Em 2006, a Editora UniRitter lançou no mercado outras nove publicações nas mais diversas áreas como Direito, Marketing, Design, Língua e Literatu-ra e História. Entre elas estão quatro exemplares da Coleção Experiência Acadêmica e o volume 7 da Revista da
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Lançamento da Madrugada foi prestigiado pela Reitoria e convidados no Studio Clio, em Porto Alegre
Texto: Isabela SoaresFotos: Evelise Morais
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Prêmios reconhecem qualidade de profissionais formados pelo UniRitter
Trabalho “Requalificação da Pedreira do Morro Santana”, em Porto Alegre, um dos cinco premiados, foi orientado pelo Profº Arquiteto José Carlos Marques, da FAU/UniRitter
Três bacharéis e um estudante do UniRitter receberam, em 2006, prêmios de desta-que em âmbito nacional e regional nas
áreas da Arquitetura e Urbanismo e do Direito.
Autora do projeto “Requalificação da Pedrei-ra do Morro Santana”, a arquiteta e urbanista Marta Floriani Volkmer conquistou o Prêmio Ópera Prima 2006. O Concurso Nacional de Trabalhos Finais de Graduação em Arquitetura e Urbanismo premiou cinco trabalhos e concedeu menção honrosa a 20 projetos. Entre os con-templados com menção honrosa, está o Santu-ário Mãe de Deus, projeto do arquiteto Gabriel Castilho Paranhos, que, assim como Marta, foi orientado pelo professor José Carlos Marques.
Apaixonada pela profissão, Marta reconhece os obstáculos impostos pelo mercado, mas enfatiza que pretende trabalhar segundo seus ideais.
“O prêmio foi um grande estímulo e me fez acre-ditar que é possível lutar pela realização de um sonho ainda maior, que é contribuir com a arqui-tetura do Estado”.
O Ópera Prima recebeu 476 trabalhos de 107 escolas de arquitetura de todo o País. Cem foram selecionados regionalmente para a fase final, na qual 25 receberam destaque. Em seu trabalho, Marta propôs a requalifica-ção de uma área com a criação de edifício, que destaca-se por solucionar um problema de natureza paisagística e ambiental em lo-cal constituído por cavidades decorrentes das atividades de uma antiga pedreira.
O sítio que tematiza este projeto está no mor-ro mais elevado de Porto Alegre. A autora criou um edifício em forma de ponte, que, estruturado por elementos metálicos, abriga o programa de um centro cultural. Em seu en-torno, o trabalho propõe o estabelecimento de um parque ambiental.
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COnCuRSO nacional de Trabalhos Finais de Graduação em Arquitetura e urbanismo PRêMiO ÓPERA PRiMA 2006
PROMOçãO instituto de Arquitetos do Brasil e Revista Projeto DesignPATROCíniO: Braskem
PREMiADAMarta Floriani Volkmer
MEnçãO HOnROSAGabriel Castilho Paranhos
PRêMiO Ajuris de Direitos Humanos 2006 MEnçãO HOnROSA
PROMOçãO AJuRiS
PREMiADORangel Oliveira Trindade
LáuREA Engenheiro do Ano 2006
PROMOçãO Sociedade de Engenharia do RS
PREMiADA Marcela Scarpetti Rodrigues
Graduada em julho de 2006, a arquiteta Mar-cela Scarpetti Rodrigues foi a única represen-tante da área de Arquitetura e Urbanismo do Estado a receber a Láurea Engenheiro do Ano. Considerado o mais importante evento da Sociedade de Engenharia do RS (SERGS), a premiação ocorreu em dezembro passado, agraciando acadêmicos de sete Instituições de Ensino Superior das faculdades de Engenharia e Arquitetura e Urbanismo. A distinção foi con-cedida à Marcela em função de seu desempe-nho ao longo de toda a graduação.
“Só tenho a agradecer ao UniRitter e aos pro-fessores pelo reconhecimento e pelo apoio no decorrer do meu curso, além da SERGS, pela valorização de profissionais que estão recém ingressando no mercado de trabalho. Encerro com chave de ouro uma grande e feliz etapa em minha vida”, comemora a arquiteta.
Pesquisador de iniciação cien-tífica, o acadêmico do sétimo semestre de Direito, Rangel Oliveira Trindade foi um dos destaques do Prêmio Ajuris de Direitos Humanos 2006, conquistando o segundo lugar e menção honrosa com a tra-balho “Os Direitos Humanos como fundamentação para a ‘Quebra de Patentes’ dos Me-dicamentos para a AIDS: Posi-ção do Brasil. Para realizar o projeto, o estu-dante contou com o apoio do UniRitter e do Laboratório de Pesquisa em Bio-ética e Ética na Ciência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Ainda em 2006, Trindade recebeu Destaque do XVIII Salão de Iniciação Científica da UFRGS e foi finalista do Prêmio Jovem Pesquisador do XVIII SIC UFRGS, área de Ciências Sociais Apli-cadas, com o trabalho “Análise dos Requisitos Jurídicos que fundamentam a Posição do Brasil para ‘Quebra de Patentes’ de Medicamentos para AIDS”.
“A experiência de ter participado foi única e muito recompensadora, ao colocar em debate, com os prêmios, a possibilidade da ‘quebra de patentes’ pelo governo para o acesso a medi-camentos para o tratamento da AIDS, reduzin-do custos e melhorando a saúde pública”, diz o acadêmico de 21 anos.
O prêmio principal e as duas menções honrosas concedidas pela Ajuris foram entregues no dia 8 de dezembro pelo concurso que tem como propósito incentivar a produção científica e fo-mentar o debate sobre Direitos Humanos entre os estudantes de graduação em Direito no Rio Grande do Sul.
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Texto: Simone Lima
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Intermediados pela Coordenação da Faculdade de Informática, ao longo de 2006, foram firmados
convênios entre o UniRitter, empresas de Tecnologia de Informação e insti-tutos de treinamento na área. As par-cerias trarão descontos, intercâmbio técnico e científico e acesso a cursos oficiais de treinamento do setor para as graduações do Centro Universitá-rio Ritter dos Reis. Os cursos desen-volverão conceitos teóricos e práticos da Tecnologia da Informação, capaci-tando os acadêmicos às exigências do mercado corporativo.
Uma das empresas conveniadas é a TargetTrust - Treinamento e Tecnolo-gia, que ministra cursos em diversas tecnologias, entre elas Java, Oracle, NET, PHP e Web Designer. Alunos do UniRitter terão desconto nas tabelas promocionais dos cursos ministrados pela empresa. As aulas serão realiza-das no campus Porto Alegre ou na TargetTrust. Nos cursos realizados na Instituição, a cada turma fechada, duas vagas serão disponibilizadas gra-
tuitamente aos alunos e professores da Faculdade de Informática.
Outros dois importantes convênios foram firmados com o Instituto LE-XIA e com a Aquasoft para oferecer cursos de extensão no campus Porto Alegre, com descontos e bolsas aca-dêmicas para os alunos da Faculdade de Informática.
O convênio com a Aquasoft permitirá o acesso dos acadêmicos da Faculda-de de Informática aos cursos oficiais Borland Learning Partner, no campus da Capital e na Aquasoft, com valores diferenciados.
A empresa, que ministra treinamentos oficiais no Estado, realizou em 2006 uma palestra na IV Semana Acadêmica e o curso de Desenvolvimento de Aplicações em Delphi, na Escola de Verão 2007. A e-Core Software Development é ou-tra empresa conveniada à Instituição. No ano passado realizou aulas inau-gurais da Faculdade de Informática
do UniRitter. Assim como a Aquasoft, participará do curso de Pós-Gradua-ção de Tecnologias Aplicadas a Siste-mas de Informação.
A Faculdade de Informática formalizou ainda a criação de uma academia local dentro do Programa Cisco Networking Academy, associando-se à AINET – As-sociação dos Instrutores NetAcademy. O primeiro módulo do programa CCNA (Cisco Certified Networking Associate) terá início em março deste ano, integra-do às disciplinas do Curso de Bacharela-do em Sistemas de Informação.
Além dos cursos, o UniRitter filiou-se à Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e criou em seu campus uma dele-gacia institucional da SBC.
Outro convênio em processo de nego-ciação está sendo realizado com a em-presa Progress, que distribui o Sistema Gerência de Banco de Dados Progress. Para essa parceria estão previstos cur-sos sobre Progress nas dependências do UniRitter. (Evelise Morais)
Convênios ampliam caminhos
da tecnologia de informação
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encontra-se em www.oab.org.br). Entre os Estados brasileiros com maior núme-ro de Faculdades de Direito referenda-das pela OAB, estão, em primeiro lugar, Minas Gerais, com 14 instituições, em segundo aparece São Paulo, com 12, e, em terceiro, o Rio Grande do Sul, com 11 faculdades consideradas de maior qualidade.
Para o coordenador do Curso de Di-reito no campus Canoas, professor Rodrigo Valin, é extremamente bené-fica a inclusão do UniRitter no rol dos melhores do País. O coordenador des-taca que nos últimos dez anos o curso passou por modificações significativas, com melhoria no corpo docente, con-tratações de professores com perfil acadêmico e comprometimento com atividades de pesquisa, extensão e
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O Curso de Direito do UniRitter está entre os 87 recomenda-dos pelo Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A lista de instituições que receberão o selo OAB Recomenda resulta de ava-liação que é realizada a cada três anos pela Ordem. Em sua terceira edição, o exame aferiu 322 cursos de Direito de um total de 1.017 em funcionamento em todo o País.
A OAB leva em conta a avaliação do MEC (o último Provão) e os conceitos de várias edições do exame da Ordem de cada Estado. Para receber o OAB Re-comenda, a faculdade deve estar acima da média do seu Estado. A Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB também considerou os resultados decorrentes de uma série histórica do desempenho dos cursos.
Das instituições que oferecem o Cur-so de Direito em Porto Alegre e Região
Metropolitana, receberam destaque UniRitter, UFRGS e PUCRS. Mais
oito instituições no Interior do Estado ficaram entre as
mais conceitua-das do País (a
lista com todos os
cursos
com sua qualificação. “Com um proje-to pedagógico, biblioteca e acesso aos laboratórios, estamos empenhados no oferecimento das melhores condições de estudo e trabalho”, disse Valin.
Seguindo uma pedagogia moderna, a integração entre teoria e prática consti-tui-se ponto central no UniRitter. A pes-quisa desenvolve-se em diversos níveis, dela participando alunos e professores.
A extensão revela forte sentido de res-ponsabilidade social. “Conservamos, de todo modo, os valores, que foram cons-truídos em 35 anos de existência. Nos-so contentamento reside na consciência de que estamos, embora modestamen-te, contribuindo para o aprimoramento do ensino jurídico brasileiro”, ressalta o coordenador. (Simone Lima)
Direito do UniRitter recebe selo de qualidade da OAB
O Núcleo de Relações Internacionais
(NRI) do UniRitter venceu por una-
nimidade, no dia 11 de fevereiro,
a etapa 2007 Brasileira da Philip C.
Jessup International Law Moot Court
Competition (Competição de Direi-
to Internacional). O evento ocorreu
entre os dias 8 e 11 de fevereiro nas
Faculdades Integradas do Oeste de
Minas (FADOM).
Coordenado pelo Prof. Felipe Nagel
Reis, o NRI levou cinco integrantes a
Minas: José Tinen (Orientador), Menon
Machado (Orador), Gabriel Freitas (Ora-
dor), Natália Siqueira e Filipe Fredo.
Direito do UniRitter vence etapa brasileira do Jessup 2007
O Philip C. Jessup International Law Moot
Court Competition é a maior e mais im-
portante competição de corte simulada
existente no mundo.
Das três premiações oferecidas, o Uni-
Ritter ganhou a principal e o Best Me-
morial (defesa escrita). Participaram
desta edição as faculdades de Direito da
UFRGS, USP, UFMG, UniSantos, UniTau-
baté, UniRitter e Fadom. A etapa final
será disputada em Washington (EUA),
em março, com mais de cem equipes
de todo o mundo. Confira na próxima
edição da Revista Conexão uma repor-
tagem especial sobre o prêmio.
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Um passeio pelo tempo nas ruas de Porto Alegre foi o desfecho do II Curso de Capacitação de
Educação Afro-brasileira – “Aspectos Lingüísticos, Literários e Culturais” re-alizado no Centro Universitário Ritter dos Reis, entre os dias 23 e 24 de no-vembro, em parceria com a Secretaria Estadual da Educação (SEC). O evento é o pioneiro de um termo de coope-ração técnica entre universidades e governo do Estado para levar a lite-ratura, a história e a cultura de países africanos de língua portuguesa para dentro das salas de aula.
Durante o trajeto, os participantes per-correram antigos redutos quilombolas para saber mais sobre a vida dos pri-meiros negros habitantes da Capital, no final do século XIX. A viagem pela história da cidade incluiu passagens por locais por muitos desconhecidos, como o Quilombo Areal da Baronesa, localizado na Rua Barão do Gravataí, no bairro Cidade Baixa, marco da re-sistência negra excluída logo após a abolição da escravidão no País.
Como nos dias atuais, a cidade reser-vava sua periferia a esse grupo de moradores. Hoje habitados predo-minantemente por brancos, bairros como o Rio Branco e a Cidade Baixa
foram, na época, os espaços impos-tos. Atualmente moram no quilombo cerca de 300 famílias. “Esta comuni-dade resistiu a várias investidas para retirá-los de suas casas”, conta o pro-fessor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter, Maturino da Luz. Além dele, há outro quilombo na Capital, no bairro Mont Serrat.
O percurso pela cidade encerrou a programação do curso, que contou com palestras, oficinas e apresenta-ções artísticas. Orientaram a última atividade os professores da FAU/Uni-Ritter Udo Mohr e Maturino da Luz. Os professores de História Giovanni Mesquita e Luiz Cláudio Knerim enri-queceram a viagem com dados sobre a presença negra em Porto Alegre.
O grupo também visitou a Igreja das Dores, na frente da qual ficava o Pe-lourinho, onde os negros considera-dos indisciplinados eram castigados com açoites todas as sextas-feiras. Em seguida, foi a vez de conhecer o Lar-go da Forca, hoje uma aprazível pra-ça próxima à Usina do Gasômetro.
Mais de 60 professores da rede esta-dual de ensino participaram da Capa-citação, nascida de Pesquisa Coletiva e Interdisciplinar do Curso de Letras do
Um passeio pela história do negro em Porto Alegre
Professores de todo o Interior
visitaram o Morro da
Apamecor, o Quilombo do Areal da
Baronesa e a Igreja das Dores
(sentido horário)
Texto: Isabela Soares
1 – O grupo passou pelo Morro Teresópolis, também conheci-do como da Apamecor, onde conheceu o marco geodésico (ponto geográfico referência para as modificações arquitetô-nicas na cidade)
2 – Rua dos Andradas (Rua da Praia) – Largo da Forca, Igreja das Dores, Pelourinho
3 – Rua Barão do Gravataí – Areal da Baronesa
4 – Travessa dos Venezianos
5 – Largo Zumbi dos Palmares
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UniRitter, coordenada pela professora Regina da Costa da Silveira junto às professoras Maria José Blaskovski Viei-ra (UniRitter), Ana Lúcia Tettamanzy e Jane Tutikian (UFRGS). Professores de 30 coordenadorias inscritos pela SEC/RS vêm sendo capacitados, desde mar-ço de 2006, quando ocorreu a primeira edição do Curso no UniRitter. O proje-to tem como propósito divulgar a lite-ratura, a história e a cultura de países africanos de língua portuguesa.
O objetivo da qualificação foi au-xiliar os professores, que atuarão como multiplicadores no ensino da cultura afro-brasileira nas escolas públicas estaduais, em atenção à lei 10639/2003 do Ministério da Educa-ção. O Curso teve o apoio do CNPq (Conselho Nacional do Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico) e participação da UFRGS.
Participaram do passeio também aca-dêmicas que completaram o ciclo de palestras Sexta-feira do Professor, desenvolvido durante o ano de 2006 no UniRitter. “Foi uma bela forma de encerrar as atividades com um olhar sobre a cidade, promovendo a refle-xão sobre a literatura, a história e a cultura afro no Rio Grande do Sul”, disse a professora Regina.
Um dos bairros mais boêmios da capital gaúcha, a Cidade Baixa, mantém viva a memória dos primeiros negros libertos de Porto Alegre (à esquerda)
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Entusiasmado, Tenente-coronel quer melhorar a segurança no RS
Cursar administração é preparar-se para a vida. Assim define o curso o Tenente-coronel Flávio da Silva Lopes,
atual diretor do Departamento de Relações Institucionais da Secretaria da Justiça e da Segurança e bacharel pela Faculdade de Ad-ministração do Centro Universitário Ritter dos Reis.
Para o Tenente-coronel, o curso de Adminis-tração, constitui-se em conhecimento básico para o exercício de qualquer outra profissão. Baseado nesse princípio, Lopes investiu na formação de forma inusitada, cursando ao mesmo tempo uma graduação e uma pós-graduação. Ambas baseadas no gerencia-mento de pessoal.
O entusiasmo foi encontra-do em alguns profes-
sores do UniRitter. No curso de Pós-graduação em Gestão de Ta-lentos Huma-nos a inspi-ração maior veio do pro-fessor Jorge Elias. Por
causa dele, Lopes buscou
a graduação na mesma área. O
Curso de Forma-ção de Oficiais da
Brigada Militar foi sua preparação inicial.
“A dedicação, os procedimentos di-dáticos e a forma como ele tratava
os assuntos relativos à Adminis-tração de Pessoal levou-me a buscar mais informações so-
A difícil arte de administrar pessoas
bre o tema, despertando um interesse ainda maior”, conta. “Mesmo antes de encerrar a pós-graduação, o UniRitter lançou o Curso de Administração com ênfase em Talentos Humanos e não tive dúvidas, prestei vestibu-lar e por um semestre fui, ao mesmo tempo, aluno de uma graduação e de uma pós”.
Lopes viveu o importante período em que a Instituição conquistou o status de Centro Universitário, em 2003. “A expectativa vivi-da e as auditorias pelo MEC envolveram toda aquela geração de alunos”, conta o poli-cial militar. Os maiores desafios no período acadêmico foram conciliar aula e atividade profissional. Na época, Lopes administrava o Hospital da Brigada Militar.
O equilíbrio e a contínua atualização são considerados essenciais para a tomada de decisões deste gestor, que comanda um de-partamento estratégico, com foco na Tecno-logia da Informação, na Secretaria da Justi-ça e da Segurança. Sua missão é ambiciosa: permitir uma melhor qualidade de vida aos gaúchos, com mais ações na área da segu-rança pública.
“Tenho, como projeto profissional, assesso-rar o Sr. Secretário da Justiça e da Segurança, Dr. Enio Bacci, da forma mais efetiva possível, para que possa realizar uma profícua gestão no comando dos destinos da segurança pú-blica do Estado”, afirma. Natural de Cacho-eira do Sul, Lopes tem como projeto pessoal atingir o último posto da carreira, o de Coro-nel da Brigada Militar.
Casado, pai de uma filha de 21 anos, amante da MPB, leitor ávido de clássicos de Filosofia e apreciador de filmes de arte, Lopes dá uma dica: conhecer o interior do RS. “Existem coi-sas maravilhosas para serem descobertas no nosso Estado”, aconselha. (Isabela Soares)
Avaliação Institucional mostra resultados do UniRitterDestinada a promover ações ava-
liativas dos segmentos que com-põem o UniRitter, desde suas es-
truturas, nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão até aspectos de gestão e relacionamento, a Comissão Própria de Avaliação do UniRitter realiza, periodi-camente, eventos com o propósito de divulgar os resultados da Auto-avalia-ção Institucional.
Dando início às atividades de 2007, a Coordenação de Avaliação Institucional realizou, em janeiro, o II Seminário de Avaliação Institucional. Durante o en-contro, foram apresentados os resultados das auto-avaliações 2005/2006, realizadas com docentes, acadêmicos e funcionários da Instituição.
Participaram do seminário a Reitoria, coordenadores de curso, coordenadores setoriais, professores, alunos e represen-tantes de turma e do DCE e DAs, coor-denadores de setores administrativos e funcionários, estagiários e monitores. As avaliações foram realizadas nas áreas do Ensino, Pesquisa, Extensão, Pós-Gradua-ção, Produção e Divulgação Acadêmica, Responsabilidade Social, Comunicação com a Sociedade, Política de Pessoal, Organização e Gestão, Infra-estrutura, Planejamento e Avaliação, Políticas de Atendimento aos Estudantes e Sustenta-bilidade Financeira.
Em cada um dos itens foram analisadas potencialidades, fragilidades e incorpo-ração de resultados já obtidos por repre-sentantes docentes que participaram do trabalho. A avaliação do grau de satis-fação contou com a participação de 95
professores, 184 colaboradores e 1.493 acadêmicos de ambos os campi.
Após a apresentação dos resultados da pesquisa, houve momento para debates e discussão de propostas para alguns dos problemas apresentados. “O objetivo da avaliação é levantar as potencialidades e dificuldades na Instituição de Ensino, com o propósito de buscar alternativas para as áreas que necessitam de um aprimora-mento”, explicou a coordenadora da Co-missão Própria de Avaliação do UniRitter, professora Denise Helena La Salvia.
A Auto-Avaliação Institucional do Uni-Ritter é um processo coletivo de refle-xão sobre a sua prática, os seus com-promissos com a sociedade e as suas diferentes atividades na busca perma-nente e sistemática de sua excelência acadêmica. (Isabela Soares)
Professores e colaboradores conheceram pontos fortes da Instituição e as ações que estão sendo implementadas para melhorar a qualidade do ensino
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dos Reis ao debate sobre o real papel do professor universitário.
O encontro ocorreu durante o VII Semi-nário de Pedagogia Universitária, entre os dias 9 e 11 de janeiro, no campus Porto Alegre do UniRitter. Filósofo e Doutor em Educação, Kieling instigou os docentes e colaboradores do UniRitter a discutir ques-
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Avaliações nas Instituições de Ensino Superior
Quando comecei a atuar no aspecto mais admi-nistrativo da universidade, na gestão e na po-lítica educacional, percebi que não existe linha divisória entre ser professor de sala de aula e ser gestor da educação. O próprio ato pedagógico é um ato de gestão. Hoje, atuando como gestor, considero importante estimular a reflexão sobre a necessidade de um exame mais acurado das condições de ensino. A educação é uma prática social que precisa ser regulada socialmente. Por isso, o MEC está criando um banco de avalia-dores. Até 2006, o Ministério trabalhava com 2 mil avaliadores. Em 2007, a pretensão é chegar a 11 mil.
O professor universitário
O professor universitário é antes de tudo um professor. Tem as características de um profes-sor como todos os outros. Já foi reconhecido como o erudito da comunidade, nos anos ini-ciais. Era uma referência. Mas, historicamente o que se percebe é a proletarização do pro-fessor. É um sujeito que vai cumprir seu de-ver, bater ponto, fazer suas obrigações. Muito facilmente caímos nos velhos proletários do saber. E esta proletarização normalmente faz com que se perca a qualidade de autor do que se ensina.
Sérgio Roberto Kieling Franco
Quem entra no ensino superior hoje
Há dois problemas básicos no aluno que chega ao Ensino Superior. O primeiro deles é a própria preparação. Muitos são oriundos de um Ensino Básico deficiente. Em segundo lugar, vemos que a metade das vagas oferecidas formalmente pelas Instituições não estão preenchidas. O aumento de vagas não redundou em crescimento no número de cursos. Apenas cursos diferenciados continu-am com boa procura, o que necessariamente não significa que sejam cursos de qualidade, daí a im-portância de incrementar a avaliação.
O desafio da Educação a Distância
Um dos grandes desafios dos próximos anos será a proliferação dos cursos de Educação a Distância, por isso a relevância de se caracterizar claramente a profissão de professor universitário, que é di-ferente da de um tutor, que é responsável pelas aulas a distância. O papel do professor no ensino a distância deve ser o de facilitador das relações. Mas, certas relações presenciais ainda são funda-mentais. Por isso, pensamos que um curso de for-mação inicial não pode ser totalmente a distância. Mesmo que o futuro nos reserve o fim da distin-ção entre aulas presenciais e a distância, a relação entre professor e aluno não poderá ser apenas mediada pela tecnologia. A sala de aula não vai desaparecer. Vão continuar existindo momentos coletivos, os quais são muito importantes.
tões atuais relacionadas ao Ensino Supe-rior, como a avaliação das Instituições, as implicações da reforma universitária no País, o processo de ensino-aprendizagem e o ensino a distância.
Confira ao lado alguns trechos do coló-quio, que envolveu a platéia durante qua-se um dia de encontro.
Presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Supe-rior (CONAES) do Ministério da
Educação, com atuação importante na preparação da nova equipe de avalia-dores das Instituições Superiores, criada pelo MEC, o psicólogo Sérgio Roberto Kieling Franco estimulou mais de 170 professores do Centro Universitário Ritter
“O ato pedagógico é um ato de gestão”
Texto: Isabela SoaresFotos: Evelise Morais
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Investimento na qualificação pedagógica dos professores com
cursos e seminários é uma das principais metas da Pró-Reitoria
de Ensino
Desenvolvido pela Pró-Reitoria de En-sino do UniRitter, o Programa Ins-titucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente confirma a valorização do UniRitter quanto ao aprimora-mento de seus professores. Como resultado, a cada semestre, mais docentes comemoram suas titulações ou dão início a novas etapas de estudo em nível de Pós-Graduação Stricto Sensu. Em 2006, este processo não foi dife-rente e a Instituição começa um novo ano le-tivo com 21 novos mestres e doutores.
Segundo a Pró-reitora de Ensino, Beatriz Tricerri Felippe, a política institucional envolve o apoio concreto aos docentes em três dimensões: auxí-lio na formação de pós-graduação (Stricto Sen-su), apoio à qualificação didático-pedagógica e na participação em eventos técnico-científicos. “Não existe no País uma instituição sequer que prepare um professor para a educação supe-rior. A única exigência feita pelo Ministério da Educação é que o docente tenha Mestrado e Doutorado”, afirma Beatriz.
Investindo no permanente aprimoramento, o UniRitter apóia tanto a formação (titulação), quanto a qualificação pedagógica de seus professores. Existe apoio financeiro, na forma de flexibilidade na carga horária e em progra-mas como os seminários de qualificação pe-dagógica com periodicidade semestral. “Ser professor é uma profissão que exige instru-mental próprio. A pedagogia universitária é uma ciência com paradigmas a serem segui-dos”, ressalta a Pró-reitora. (Isabela Soares)
UniRitter inicia semestre com 21 novos doutores e mestres
Confira nossos novos mestres e doutores:ADMiniSTRAçãOMestradoGuilherme Bergmann Borges Vieira - Universidad Pontificia Comillas - Espanha
ARQuiTETuRA E uRBAniSMODoutoradoMarta Peixoto (UFRGS)Anna Paula Canez (UFRGS)Raquel Lima (PUCRS)
DESiGnMestradoMario Furtado Fontanive (UFRGS)
DiREiTO DoutoradoEduardo Silva (UFRGS)
MestradoAlessandra de Moraes Vieira Russo (Unisinos)Carin Simone Prediger (UFRGS)Cássio Machado Cavalli (PUCRS) Daisson Flach (UFRGS)Diego Vivian Leite (PUCRS)Júlio César Tricot Santos (PUCRS)Leonardo Tricot Saldanha (UFRGS)Luiz Otávio Escalier Braga (UFRGS)Marcos Aurélio Dusso (UFRGS)Rafael Braude Canterji (PUCRS)Rafael Madeira (UFRGS)Ronaldo Villa Laux (USP)Simone Schroeder (PUCRS)
LETRAS MestradoAnelise Teixeira Burmeister (UFRGS)
PEDAGOGiAMestradoMaria Ângela Gandolfo (UFRGS)
inFORMáTiCADoutoradoSidnei Renato Silveira (UFRGS)
MestradoÁtila Bohlke Vasconcelos (UFRGS)
A Revista Conexão UniRitter não se responsabiliza por idéias e conceitos emitidos em
artigos, cartas e e-mails assinados, que expressam apenas o pensamento dos autores,
não representando necessariamente a opinião da revista. Por motivos de espaço e
clareza, as cartas e artigos poderão ser resumidos.
@ Sou formado por essa instituição. Apenas gosta-ria de parabenizá-los pela conquista do selo de qualidade conferido pela OAB. Vejo que o Uni-Ritter continua na sua trajetória de bem atender o corpo discente e a sociedade em geral. Sinto-me orgulhoso de ter convivido nesta instituição. Mais uma vez, parabéns!
João Evair, ex-acadêmico da Faculdade
de Direito do UniRitter (por e-mail)
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Diferentemente do que foi publicado na edição nº 14 da Revista Conexão, o nome do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho que participou da seção Entrevista é Gelson de Azevedo. C
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Participe deste espaço através do [email protected].
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