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CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO
Matéria: Fundamentos II
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ALIMENTAÇÃO
• Como sabemos, a alimentação é essencial para nossa saúdee bem-estar. O estado nutricional interfere diretamente nosdiversos processos orgânicos como, por exemplo, nocrescimento e desenvolvimento, nos mecanismos de defesaimunológica e resposta às infecções, na cicatrização deferidas e na evolução das doenças.
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ALIMENTAÇÃO
• A subnutrição - consequente de alimentação insuficiente,desequilibrada ou resultante de distúrbios associados à suaassimilação - vem cada vez mais atraindo a atenção deprofissionais de saúde que cuidam de pacientesambulatoriais ou internados em hospitais, certos de queapenas a terapêutica medicamentosa não é suficiente parase obter uma resposta orgânica satisfatória.
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ALIMENTAÇÃO
• O profissional de enfermagem tem a responsabilidade deacompanhar as pessoas de quem cuida, tanto no níveldomiciliar como no hospitalar, preparando o ambiente eauxiliando-as durante as refeições.
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ALIMENTAÇÃO
• É importante verificar se os pacientes estão aceitando adieta e identificar precocemente problemas como abandeja de refeição posta fora do alcance do mesmo e suaposterior retirada sem que ele tenha tido a possibilidade detocá-la.
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ALIMENTAÇÃO
• Os motivos desse tipo de ocorrência são creditados aoinsuficiente número de pessoal de enfermagem e ou aoenvolvimento dos profissionais com atividades consideradasmais urgentes.
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ALIMENTAÇÃO
• Além de causas estruturais como a falta de recursoshumanos e materiais, evidenciam-se valores culturaisfortemente arraigados no comportamento do profissional,como a supervalorização da tecnologia e dosprocedimentos mais especializados, o que, na prática, setraduz em dar atenção, por exemplo, ao preparo de umabomba de infusão ou material para um curativo, ao invés deauxiliar o paciente a alimentar-se.
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ALIMENTAÇÃO
• Coincidentemente, os horários das refeições se aproximamdo início e término do plantão, momentos em que hágrande preocupação da equipe em dar continuidade aoturno anterior ou encerrar o turno de plantão, aspecto querepresenta motivo adicional para o abandono do paciente.No entanto, os profissionais não devem eximir-se de talresponsabilidade, que muitas vezes compromete osresultados do próprio tratamento.
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ALIMENTAÇÃO
• Os pacientes impossibilitados de alimentar-se sozinhosdevem ser assistidos pela enfermagem, a qual deveprovidenciar os cuidados necessários de acordo com o graude dependência existente. Por exemplo, visando manter oconforto do paciente e incentivá-lo a comer, oferecer-lhe oalimento na boca, na ordem de sua preferência, em porçõespequenas e dadas uma de cada vez. Ao término da refeição,servir-lhe água e anotar a aceitação da dieta no prontuário.
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ALIMENTAÇÃO VIA ORAL
• Durante o processo, proteger o tórax do paciente comtoalha ou guardanapo, limpando-lhe a boca sempre quenecessário, são formas de manter a limpeza. Ao final,realizar a higiene oral.
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ALIMENTAÇÃO
• Visando evitar que o paciente se desidrate, a enfermagemdeve observar o atendimento de sua necessidade dehidratação. Desde que não haja impedimento para quereceba líquidos por via oral, cabe ao Serviço de Nutrição eDietética fornecer água potável em recipiente apresentávele de fácil limpeza, com tampa, passível de higienização ereposição diária, para evitar exposição desnecessária epossível contaminação.
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alimentação
• Nem sempre os pacientes atendem adequadamente ànecessidade de hidratação, por falta de hábito de ingerirsuficiente quantidade de água fato que, em situações dedoença, pode levá-lo facilmente à desidratação edesequilíbrio hidroeletrolítico.
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alimentação
• Considerando tal fato, é importante que a enfermagem ooriente e incentive a tomar água, ou lhe ofereça auxílio seapresentar dificuldades para fazê-lo sozinho.
• A posição sentada é a mais conveniente, porém, se isto nãofor possível, deve-se estar atento para evitar aspiraçãoacidental de líquido.
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Nutrição enteral
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Nutrição enteral
• Desde que a função do trato gastrintestinal estejapreservada, a nutrição enteral (NE) é indicada nos casos emque o paciente está impossibilitado de alimentar-seespontaneamente através de refeições normais.
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Nutrição enteral
• A nutrição enteral consiste na administração de nutrientespor meio de sondas:
- nasogástrica (introduzida pelo nariz, com posicionamentono estômago) ou
- nasoenteral (introduzida pelo nariz, com posicionamentono duodeno ou jejuno),
- gastrostomia ou jejunostomia.
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Objetivos das sondas
• A instalação da sonda tem como objetivos:
- Retirar os fluidos e gases do trato gastrintestinal(descompressão);
- Administrar medicamentos e alimentos (gastróclise)diretamente no trato gastrintestinal;
- Obter amostra de conteúdo gástrico para estudoslaboratoriais;
- Prevenir ou aliviar náuseas e vômitos.
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INSERINDO UMA SONDA NASOGÁSTRICA
• Material necessário:
- Sonda de calibre adequado
- Lubrificante hidrossolúvel (xilocaína a 2% semvasoconstritor)
- Gazes
- Seringa de 20 ml
- Toalha
- Recipiente com água
- Estetoscópio
- Luvas de procedimento
- Tiras de fita adesiva (esparadrapo, micropore, etc.) Par
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Sonda nasogástrica
• Para o paciente, a sonda nasogástrica pode representaruma experiência negativa devido à dor causada pormicrotraumatismos de mucosa e reflexo do vômito geradodurante sua introdução.
• Para minimizar seu sofrimento, é imprescindível orientá-loquanto à necessidade da sonda e etapas do processo.
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Sonda nasogástrica
• Como a sonda nasogástrica é um procedimento realizadosobre limites anatômicos externos, deve-se estar muitoatento para estabelecer o mais precisamente possível esseslimites descritos na técnica.
• O comprimento da sonda a ser introduzida deve ser medidocolocando-se a sua extremidade na ponta do nariz dopaciente, alongando-a até o lóbulo da orelha e, daí, até oapêndice xifóide; marcando esta delimitação com uma finatira de adesivo - marcação que assegurará a introdução e oalcance da sonda no estômago.
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Marcação sonda nasogástrica
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Sonda nasogástrica
• A sonda deve ser lubrificada com solução hidrossolúvel,antes de sua introdução na narina - o que facilita a manobrae atenua o traumatismo, pois diminui o atrito com a mucosanasal - e introduzida sempre aberta, o que permiteidentificar a saída do conteúdo gástrico ou ar.
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Sonda nasogástrica
• A realização da sondagem nasogástrica com o pacientesentado ou decúbito elevado previne a aspiração doconteúdo gástrico caso ocorra vômito.
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Sonda nasogástrica
• A posição de flexão da cabeça reduz a probabilidade dasonda penetrar na traquéia. Para passar a sonda doesfíncter cricofaríngeo para o esôfago, solicitar ao pacientepara que degluta, o que facilita a progressão no tubodigestivo.
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Sonda nasogástrica
• Caso o paciente apresente sinais de sufocamento, tosse,cianose ou agitação, deve-se suspender a manobra ereiniciá-la após sua melhora.
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Sonda nasogástrica
• A localização da sonda no interior do estômago deve sercertificada através dos testes de:
- Aspiração de suco gástrico;
- Ausculta do ruído em região epigástrica simultaneamente àintrodução de 10 ml de ar pela sonda;
- Mergulhando-se a extremidade da mesma em um copocom água: se borbulhar, a sonda provavelmente se encontranas vias respiratórias, devendo ser imediatamente retirada.
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Sonda nasogástrica
• A fixação da sonda nasogástrica deve ser segura, semcompressão, para evitar irritação e lesão cutânea.
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Sonda nasogástrica
• O volume e aspecto do conteúdo drenado pela sondaaberta deve ser anotado, pois permite avaliar a retirada oumanutenção da mesma e detecta anormalidades.
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Sonda nasogástrica
• Sempre que possível, orientar o paciente a manter-sepredominantemente em decúbito elevado, para evitar aocorrência de refluxo gastroesofágico durante o períodoque permanecer com a sonda.
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Sonda nasogástrica
• Se a sonda nasogástrica foi indicada para esvaziamentogástrico, deve ser mantida aberta e conectada a um sistemade drenagem. Se não houver drenagem e o pacienteapresentar náuseas, vômitos ou distensão abdominal,indica-se aspirar a sonda suavemente com uma seringa,pois pode estar obstruída.
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Sonda nasogástrica
• É comum que o paciente com sonda respire pela boca, oque pode vir a provocar ressecamento e fissuras nos lábios.Visando evitar tais ocorrências, a higiene oral e lubrificaçãodos lábios deve ser realizada no mínimo três vezes ao dia, oque promove o conforto e evita infecção, halitose e oressecamento da mucosa oral.
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Sonda nasogástrica
• A limpeza dos orifícios nasais do paciente, pelo menos umavez ao dia, retira as crostas que se acumulam ao redor dasonda; visando prevenir ulcerações, o profissional deenfermagem deve inspecionar o local e mantenha a sondalivre de pressão sobre a mucosa nasal.
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Sonda nasogástrica
• Quando de sua retirada a sonda nasogástrica deve estarsempre fechada, o que evita o escoamento do conteúdogástrico - pelos orifícios da sonda - no trato digestivo alto,fato que provoca irritação.
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Sonda nasoenteral
• É a introdução de uma sonda via nasal até a porção póspilórica.
• Deve ser realizada por médico ou enfermeiro.
• É indicada para melhorar o aporte nutricional do pacientepor meio de dietas especiais.
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Material para Sondagem nasoenteral
• Toalha de rosto;
• Copo com água;
• Luvas de procedimentos;
• Cuba-rim;
• Gaze;
• Estetoscópio;
• Xylocaína gel;
• Seringa de 20 ml;
• Adesivo;
• Sonda enteral;
• Biombo s/n.
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Descrição do procedimento
• Reunir o material;
• Higienizar as mãos;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Elevar a cabeceira em decúbito fowler ou semi-fowler.
• Proteger o tórax do paciente com uma toalha;
• Medir a sonda do nariz ao lóbulo inferior daorelha, descer até acicatriz umbilical;
• Marcar a medida com adesivo;
• Calçar a luva de procedimento;
• Injetar soro fisiológico na sonda sem retirar o fio-guia, paralumbrificá-la, favorecendo a retirada do fio-guia após suapassagem.
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Descrição do procedimento
• Iniciar a sondagem por uma das narinas;
• Orientar o paciente a respirar pela boca, facilitando aintrodução da sonda;
• Observar possiveis sinais de cianose ou desconforto, sehouver, retirar a sonda;
• Colocar o paciente em decubido lateral direito parafavorecer a peristalse gástrica, o que ajudará na progressãoda sonda até proximo a válvula pilórica;
• Retirar o fio-guia;
• Verificar se a sonda esta localizada no estomago, realizandoos testes já abordados;
• Fechar a sonda;
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Descrição do procedimento
• Fixar a sonda sem causar desconforto visual, retirar asluvas, higienizar as mãos e fazer anotação de Enfermagem;
• O médico ou o enfermeiro deve solicitar raio-X abdominalpara verificar o posicionamento da sonda, que deveráconfirmar-se pós pilórica antes de administrar a dieta;
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SONDA NASOENTERAL
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ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL
• A dieta enteral pode ser administrada por métodointermitente ou contínuo.
• Na administração intermitente o volume a seradministrado varia em torno de 350 ml/vez, de 4 a 6 vezesao dia.
• A introdução da alimentação pode ser feita com umaseringa, com fluxo lento, para evitar a ocorrência denáuseas, diarréia, aspiração, distensão e cólicas.
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ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL
• A administração contínua pode ser feita por meio degotejamento gravitacional.
• Neste caso, deve-se estabelecer rigoroso controle dogotejamento (aproximadamente a cada 30 minutos).
• A maneira mais segura é a administração por meio debomba de infusão, com fluxo de gotejamento constante -mais indicada quando do uso de sondas enteraisnasoenterais, haja vista que o duodeno e o jejuno são maissensíveis à concentração e ao volume do que o estômago
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ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• Conferir o rótulo da nutrição enteral - no qual devemconstar: nome do paciente, registro hospitalar, número doleito, composição qualitativa e quantitativa de todos oscomponentes, volume total, velocidade de administração,via de acesso, data e hora da manipulação, prazo devalidade, número sequencial de controle e condições detemperatura para conservação e nome e número doregistro profissional do responsável técnico pelo processo
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• Verificar a integridade da embalagem e o aspecto dasolução, observando se há alguma alteração visível(presença de elementos estranhos). Se houver, suspender adieta desse horário e comunicar o fato ao Serviço deNutrição e Dietética;
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• Checar as condições de limpeza e funcionamento da bombade infusão, antes de usá-la; •
• Testar o posicionamento da sonda e sua permeabilidade,antes de instalar a nutrição enteral;
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• Conectar o equipo de infusão no recipiente de nutriçãoenteral;
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• Ressalte-se que todo esse processo exige higiene e assepsiarigorosas, seja em nível hospitalar, ambulatorial oudomiciliar, pois a composição da nutrição enteral constituium meio propício ao desenvolvimento de bactérias.
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• Durante toda a administração da dieta e atéaproximadamente uma hora após, o paciente deve serposicionado - e mantido - com o tórax mais elevado que oresto do corpo, o que evita a ocorrência de refluxo gástricoe aspiração. Lembrar sempre que os pacientes muitodebilitados e inconscientes apresentam maiores riscos debroncoaspiração.
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• Após a alimentação intermitente, lave a sonda com 30 a50ml de água, para remover os resíduos aderidos à paredeinterna, evitando sua obstrução.
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• O controle do peso dos pacientes pode ser feitodiariamente, a cada 48-72 horas ou uma vez por semana,variando conforme a necessidade frente ao distúrbio queapresentam e a utilização desse dado para modificações daterapêutica utilizada (alteração de doses medicamentosas,tipo ou frequência da dieta, entre outras situações).
• A observação de sinais, sintomas de intercorrências ecomplicações e o adequado registro dos dados são outroscuidados indispensáveis a serem observados pelaenfermagem.
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Cuidados de enfermagem na administração da nutrição
• O paciente submetido à terapêutica nutricional necessita decontrole diário de peso. Gestantes e crianças nos primeirosanos de vida são sempre pesados nos retornos à consultamédica. As medidas de peso e altura são utilizadas paraidentificar transtornos nutricionais - que, junto com outrosparâmetros, como perímetro cefálico e torácico, sãoconsiderados indicadores antropométricos.
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COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
• Diarreia;
• Náuseas, vômitos, gases, empanturramento, cólicas;
• Obstipação
• Pneumonia aspirativa;
• Desidratação
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gastrostomia
• É uma intervenção cirúrgica que proporciona uma ligaçãodireta entre o exterior e o estomago.
• Seu objetivo é impedir que o alimento flua pela via normalem função de patologia ou disfunção anatômica.
• A alimentação pela gastrostomia é semelhante aalimentação pela sonda.
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gastrostomia
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gastrostomia
• O alimento pode ser administrado por uma bomba infusoraou através de seringa.
• O preparo e a porção da dieta deverá seguir orientaçõesmédicas.
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gastrostomia
• A higiene é fundamental para minimizar a contaminaçãoda dieta e conseqüentes complicações gastrointestinais.
• Antes do preparo da dieta é necessário realizar a lavagemdas mãos, dos alimentos e do todo material que seráutilizado, bem como dos utensílios e da bancada ondehaverá a manipulação.
• Depois da lavagem, recomenda-se friccionar álcool a 70%na bancada e utensílios.
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enterostomias
• As enterostomias (gastrostomia ou jejunostomia) devem serusadas nos pacientes que requerem suporte nutricional pormaior tempo.
• Recomenda-se que a partir de 6 semanas de dieta enteral,já seja benéfica a substituição da sonda pela enterostomia.
• Deve ser usada nos pacientes com menor risco deaspiração e tem vantagem de permitir alimentação embolos enquanto a jejunostomia, só permite infusãocontínua.
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gastrostomia
• Elimina o incomodo permanente da sonda no nariz quedificulta a respiração, a fala, e que pode lesionar a pele.
• A gastrostomia permite o alimento ser caseiro, batido noliquidificador e coado na peneira fina.
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Cuidados com a gastrostomia
• A ferida operatória deve ter aspecto saudável, limpo e secoe sem pruridos ou líquidos circundantes;
• As substancias drenadas para a bolsa coletora incluemenzimas digestivas muito agressivas, inclusive para a pele;
• Essas secreções em contato direto com a pele podemocasionar lesões com alto potencial infectante;
• O local não pode estar quente;
• O curativo deve ser trocado a cada 2 ou 3 dias ouconforme aspecto do curativo.
• Qualquer mudança no aspecto da ferida, comunicarimediatamente a equipe;
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Cuidados na alimentação
• Paciente deve estar com a cabeceira elevada;
• Examine o tubo procurando acotovelamento ou bloqueioque impeçam o fluxo do líquido.
• Lave a gastrostomia com água antes do uso;
• Conecte o equipo de bomba ou a seringa com a dieta;
• Após a dieta, lave novamente a gastrostomia com água;
• Feche o cateter de gastrostomia;
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gastrostomia
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Cuidados com a limpeza
• Lavar as mãos;
• Calce luvas de procedimento;
• Atente sempre para o número que aparece no tubopróximo ao local de saída;
• Limpe o estoma com sabão neutro e água morna usandogaze;
• remova gentilmente qualquer crosta em torno do estoma edo dispositivo de fixação;
• Seque o local cuidadosamente com panos macios ou gaze,sem fazer fricção;
• O estoma normalmente não precisa de cobertura;
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referências
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais noatendimento de enfermagem. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed,2007.
SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner e Suddarth: Tratado deEnfermagem Médico- Cirúrgica. 8ª ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1998.