1 CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS – 2018 – IFET – HISTÓRIA – MÓDULO I
1) O QUE É HISTÓRIA?
1.1) A narrativa histórica
-Narrar significa contar, descrever, relatar algum acontecimento ou aventura vivida por pessoas imaginárias ou reais.
-Nesse caso, as histórias narradas aconteceram realmente em vários lugares do mundo, em diferentes épocas pois possuem evidências ou comprovações históricas.
-A História se ocupa daquilo que realmente aconteceu no passado, tanto num tempo muito distante quanto bem mais recente.
-Quem eram e como viviam as pessoas em certa época e certo lugar? Que fez o quê? O que levou a determinados acontecimentos ou atitudes? O que mudou na vida das sociedades passadas? O que permaneceu como antes? Em que medida essas mudanças e permanências se refletem em nosso vida e na história que estamos construindo hoje?
1.1.1) Para que serve estudar História?
-Na língua dos gregos antigos, o significado da palavra história era “testemunho”, isto é, um relato do que havia acontecido, um registro desses eventos para contar aos outros.
-Estudar História abre o caminho para saber como viviam as pessoas, como elas enfrentaram suas dificuldades, em que acreditavam, o que produziam.
-Saber um pouco disso é muito importante para que cada um descubra quem é hoje e compreenda o mundo em que vivemos.
-Conhecer o passado também é conhecer a si mesmo, é saber qual é seu lugar no mundo.
1.1.2) História e cidadania
-Estudar História é dar um grande passo para compreender as mudanças e permanências da humanidade ao longo do tempo.
-A História ajuda a entender, nos dias de hoje, a diferença entre as pessoas, os comportamentos, os gostos e as preferências de cada indivíduo ou de cada grupo. Assim, ela nos ajuda a compreender os outros e a respeitar as diferenças.
-A compreensão das diferenças entre grupos, sociedades e indivíduos nos leva a respeitar o direito dos outros. Direito, antes de tudo, à liberdade e a um tratamento igual perante as leis do país. Estudar História, portanto, é essencial para a formação cidadã.
1.2) TEMPOS DA HISTÓRIA
1.2.1) Tempo diário
-Os momentos de cada dia fazem parte do tempo diário e da rotina de cada um. Entretanto, o tempo diário não registra apenas as etapas de nossa rotina individual. Os minutos e as horas também interessam à História da humanidade.
-O tempo do relógio ordena os breves episódios de um dia, informando que acontecimento veio depois de outro.
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-Mas há sociedades para as quais os horários não são importantes, como alguns grupos indígenas da América. O que mais importa para essas sociedades é o ciclo anual de plantação, colheita e armazenamento dos alimentos, o que se faz de acordo com as estações do ano.
-Para algumas, o sol dá a medida do tempo: sol nascente, sol do meio-dia, pôr do sol, noite.
-Para outras, como algumas sociedades rurais que vivem da agricultura, o mais importante é o tempo da natureza, as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
1.2.2) Tempo histórico e fato histórico
-O tempo histórico é importante porque permite organizar compreender os fatos históricos.
-Fato histórico:
* episódio que teve repercussão para alguma sociedade em particular ou até mesmo para o mundo.
* dependendo do assunto que se quer conhecer, qualquer fato do passado pode ser considerado histórico.
-Os fatos históricos de maior repercussão são, em geral, aqueles ligados à política: revoluções, guerras, políticas de governos.
-Há também fatos sociais de grande interesse histórico, como as revoltas populares.
-Há fatos econômicos importantes para a sociedade, como as inflações, isto é, o crescente aumento do preços, ocorridas em várias épocas.
-Há os fatos históricos ligados à tecnologia, como a invenção do telefone.
Há também os fatos da vida cultural das sociedades, como as comemorações, as festividades, as brincadeiras de roda e as apresentações de música e teatro.
1.2.3) Tempo do calendário
-No caso do tempo do calendário, o dia, o mês e o ano podem parecer detalhes, mas são importantes.
-Por meio dos registros cronológicos, podemos organizar os fatos históricos em uma linha do tempo e observar se há sequência e relação entre eles.
1.2.4) Tempo da cronologia
-A palavra cronologia é originada do nome do antigo deus Cronos. Significa uma sequência de fatos históricos organizados em uma linha do tempo.
-Um dos tipos de cronologia histórica é o que relaciona os fatos históricos de um mesmo assunto com os anos em que eles ocorreram.
-Dependendo do assunto, uma linha do tempo organizada em meses pode ser mais útil para se ter uma ideia exata do que ocorreu.
-Também é possível organizar uma linha do tempo histórico a partir dos dias de determinado mês. Isso é válido quando examinamos um fato muito particular sobre o qual existem muitas informações.
1.2.5) Década, século, milênio
-A cronologia histórica também pode ser organizada em períodos mais longos: décadas, séculos e até milênios.
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-Década: é o período de dez anos.
-Século: é o período de 100 anos. É costume utilizar números romanos para escrever os séculos. O século I (1), por exemplo, começa no ano 1 e termina no ano 100. O século X (10), começa no ano 901 e termina no ano 1000. O século XXI (21) começou no ano 2001 e vai terminar em 2100.
-Milênio é o período de 1000 anos.
1.2.6) Antes e depois de Jesus Cristo
-Os historiadores adotaram o calendário cristão para definir a cronologia geral da História, usando como referência o ano de nascimento de Jesus de Nazaré. Esse é o ano 1 da chamada “Era Cristã”.
-Assim, os registros dos episódio anteriores ao nascimento de Jesus, seja na Grécia Antiga, seja no Egito Antigo, são sempre seguidos de a.C., abreviatura que significa “antes de Cristo”.
-As datas posteriores ao nascimento de Jesus podem ser acompanhadas por d.C. (depois de Cristo).
-Nas passagens de tempo que se encontram no período chamado “antes de Cristo”, a sequência se faz em ordem decrescente (do maior número para o menor).
-Já no período chamado “depois de Cristo”, a sequência se faz em ordem crescente (do menor número para o maior).
1.2.7) Períodos da História
-Os historiadores dividiram a História em cinco grandes períodos. São eles:
*Pré-História: corresponde aos vários milênios em que viveu a humanidade desde que ela surgiu no planeta. Trata-se do longo processo de formação da humanidade.
*Idade Antiga: corresponde ao período que vai do surgimento da escrita, no IV milênio a.C., até a queda do Império Romano, no ano 476.
*Idade Média: corresponde ao período que vai da queda do Império Romano do Ocidente, em 476, até a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, em 1453.
*Idade Moderna: corresponde ao período que vai da queda de Constantinopla, em 1453, até a Revolução Francesa, em 1789.
*Idade Contemporânea: corresponde ao período que vai da Revolução Francesa, em 1789, aos dias atuais.
-A divisão cronológica da História em cinco grandes períodos foi estabelecida por historiadores europeus do século XIX, que escolheram fatos de grande importância segundo o ponto de vista deles. Mas essa divisão não é satisfatória. Muita coisa mudou de lá para cá.
-A escolha do surgimento da escrita como critério para separar a Pré-História da História sugere que os povos sem escrita não tiveram ou não têm história.
-A expressão Idade Média, que só serve para separar a Idade Antiga da Idade Moderna, não explica nada.
-A expressão Idade Contemporânea, usada para cobrir o período que vai da Revolução Francesa aos dias de hoje, perdeu o sentido, pois foram muitas as mudanças ocorridas na história mundial desde então.
-O problema dessa periodização, entretanto, é o fato de que toda a história é pensada a partir da Europa. É uma periodização eurocêntrica.
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Islamismo
Distinguir árabe de islâmico ou muçulmano;
Profeta: Maomé
- filho de mercador;
- transitava por conta do comércio;
- acesso ao Cristianismo e ao Judaísmo.
Quando: 610 d.C.;
Sequência do judaísmo e cristianismo;
ALÁ: Nome para Deus em árabe;
Assim como Jesus e Abraão, Maomé é reconhecido como o profeta de
Deus;
Alcorão: Livro sagrado dos muçulmanos;
Caaba: Principal centro de adoração a Deus, a partir da PEDRA NEGRA.
HÉGIRA (fuga de Maomé de MECA para MEDINA);
Em 622 (marco do calendário islâmico); Maomé convencido do monoteísmo vê MECA como santuário profano;
Sacerdotes se sentindo ameaçados expulsam Maomé.
Em MEDINA, Maomé prega a religião em campanha militar e consegue aliados; PRIMEIRA
Retoma MECA em 630d.C. GUERRA SANTA
Maomé morre em 632 sem deixar herdeiros.
DIVIDE O “IMPÉRIO” QUE É DEIXADO EM DOIS;
COLOCA A SUA FRENTE DOIS REPRESENTATES;
Liderança de ABU (amigo próximo) (SUNITA)
Liderança de Ali Fátima (familiares) (XIITA)
LEIS ISLÂMICAS:
Ir a Meca uma vez na vida; SUNITA: MODERADO FORMA ERRADA
Orar 5 vezes ao dia inclinados para Meca; XIITA: RADICAL DE CLASSIFICAÇÃO
Seguir o CORÃO;
Ajudar os pobres;
Entre outras.
“ Num momento de aflição espiritual, Maomé retira-se ao deserto para meditar. O arcanjo Gabriel aparece para
ele e diz que o mesmo seria o único profeta de Deus. Recita também os versículos (suratas) que seriam escritos e
formaria o ALCORÃO, que significa ao pé da letra A RECITAÇÃO. Num período de 10 anos, Maomé converte
apenas familiares e amigos próximos”.
Cada grupo segue essas leis prescritas, mas existe outra
forma de se portar diante do islamismo, é seguindo o
comportamento (SUNAS) do profeta.
(QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO).
Religião que mais cresce no mundo;
Religião do oriente médio;
Questão xenofóbica europeia;
Não prega a guerra;
Lado violento nas passagens;
Questão de interpretação.
As 1000 e uma noites, livro que
narra a vida de um sultão que
foi traído por sua esposa e
prometeu dormir com uma
mulher diferente por dia e
matá-la no dia subsequente.
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FEUDALISMO
(INÍCIO DA IDADE MÉDIA V-XV d.C.)
Sistema POLÍTICO, ECONÔMICO e SOCIAL
POLÍTICO: Poder descentralizado SENHOR FEUDAL (principal figura administrativa do feudo)
SUSERANIA – VASSALAGEM O vassalo deve ao seu suserano obediência, auxílio e proteção
DÁ A TERRA RECEBE A TERRA
ECONÔMICO:
- Feudo autossuficiente (SE PRODUZIA NO FEUDO O NECESSÁRIO PARA SUBSISTÊNCIA)
- Ruralizada (ECONOMIA DEPENDENTE DA TERRA)
- Sem moeda
- Mão de obra SERVIL (HERANÇA DOS POVOS GERMÂNICOS, CHAMAOS BÁRBAROS, VIKINGS)
SOCIAL: 3 GRANDES ORDENS
ORAR CLERO (PODER DO CRISTIANISMO CATÓLICO DENTRO DOS FEUDOS)
BATALHAR NOBREZA (TRABALHA DEFENDENDO O FEUDO)
TRABALHAR CAMPONÊS (SERVOS QUE ESTABELECEM RELAÇÃO DE SERVIDÃO)
SUSTENTA O SISTEMA
CRISE FEUDAL (XIV)
RENASCIMENTO COMERCIAL/URBANO
- CRUZADAS (Em busca da Terra Santa nas mãos dos orientais);
- DESARTICULAÇÃO DOS FEUDOS (Retornavam das batalhas carregados de produtos orientais)
- FORMAÇÃO DOS BURGOS
DESEQUILÍBRIO ECOLÓGICO
A PESTE NEGRA
A GRANDE FOME (CANIBALISMO E INFANTÍCIDIO)
REVOLTAS CAMPONESAS
RESULTOU EM ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS E ABSOLUTISMO
-união dos europeus em torno de uma líder – contra a intenção da igreja católica de
unificar o continente
-perfil dos líderes próximo ao dos reis absolutistas: concentração de poder nas mãos dos
reis,
representantes de Deus na terra, controle total da vida dos Estados, principal figura Luis
XIV.
-Sacros-Impérios Romano Germânicos e Estados Italianos permanecem com a estrutura feudal até no século XIX.
-1º estado a se formar -> Portugal (1140).
-poderes dos senhores feudais passando para aos reis, e estes senhores formando a aristocracia para não perder o
status.
FAMOSA
CRISE DO SÉC.
XIV
XIV
Rei Luis XIV, “O Estado sou
eu”
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-formação da burocracia política, administrativa, exércitos nacionais, impostos à população.
-financiamento de banqueiros e comerciantes -> capitalistas se tornando patronos do Estado.
-Estado absoluto entra em crise no século XIX com a Revolução Francesa.
O RENASCIMENTO (SÉCS. XIV – XVI) MODERNIDADE
PIONEIRISMO HERANÇA GRECO- ROMANA (CULTURA CLÁSSICA) PENÍNSULA ITÁLICA
ITALIANO CIDADES COMERCIAIS (BURGOS) / CONTATO COM O ORIENTE
O MECENATO (SFORZA – MILÃO)
+ (MÉDICI – FLORENÇA)
OS ARTISTAS
DANTE ALIGHIERI (Divina Comédia)
MAQUIAVEL (O Príncipe)
LEONARDO DA VINCI (Monalisa)
MICHELANGELO (Pietá)
RAFAEL (Escola de Atenas)
REFORMAS PROTESTANTES
Por que?
Abusos do CLERO A DIFUSÃO
- SIMONIA (favores) REI X IGREJA DO -INDULGÊNCIAS (PERDÃO) RENASCIMENTO
Os Reformadores
Martinho Luthero (1517): Salvação pela fé
Thomaz Munzer (1524): Críticas a burguesia
Henrique VIII (1534): O ato de supremacia
João Calvino (1535): Salvação pelas obras (PREDESTINAÇÃO)
CONTRA- REFORMA CATÓLICA
O Concílio de Trento ("sobre a fé e a disciplina da Igreja") Tribunal da Inquisição “SANTA INQUISIÇÃO”
Index de livros proibidos
Divulgar e espalhar a religião católica
AS GRANDES NAVEGAÇÕES
QUANDO: XV (período de transição)
ONDE: Portugal e Espanha
O QUE LEVOU: - Fechamento do Mediterrâneo (Monopólio Italiano)
lassicismo ntropocentrismo acionalismo ndividualismo aturalismo edonismo timismo
Vamos combater a
mentira do diabo, dia 31
de outubro não é dia das
bruxas, é dia da Reforma
Protestante. KKKK’
Pastor Meiqui
Perseguido: Galileu Galilei
(heliocentrismo)
Mortos: Joana D’arc (enviada por Deus p/
lutar no exército.
7 CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS – 2018 – IFET – HISTÓRIA – MÓDULO I
- Carência de Metais / Alimentos (Crise do séc. XIV)
- MERCANTILISMO
Por que Portugal e Espanha foram pioneiras no processo de expansão marítima? - Possuíam poder unificado nas mãos de um Rei em 1385; Grande capital acumulado proveniente da unificação dos
latifúndios (antigos feudos); Possuíam conhecimentos e entusiasmo no que diz respeita a navegar e por último,
porém não menos importante, a questão geográfica privilegiada. Estavam de frente para o Atlântico.
Quem quer a expansão e por quê…
NOBREZA: Terras (visão antiga/medievalista de latifúndios);
IGREJA : Novos fiéis (a Igreja perdeu grande número de fiéis durante a Reforma Protestante);
BURGUESIA: Capital (rota comercial, tráfico de escravos);
CAMPONESES: Moradia e alimentos (Crise do séc. XIV);
REI: Conciliar todos os interesses acima descritos.
BRASIL Período Colonial
Atualmente, o Brasil possui uma das maiores áreas florestais do planeta, com destaque para floresta Amazônica. Porém, o país ainda apresenta altos níveis de desmatamento e práticas predatórias de exploração responsáveis por danos ambientais. QUAIS SÃO AS RAÍZES DESSE PROCESSO?
Neste período as atenções da coroa e da burguesia lusitanas estavam voltadas para o comércio com o Oriente, que oferecia considerável lucratividade em função do monopólio exercido pelos portugueses. O desinteresse pelas terras brasileiras pode ser explicado pelas palavras de Americo Vespucio após a exploração do litoral: “podes-se dizer que não encontramos nada de proveito”. A produção de subsistência realizada pelos índios e a momentânea ausência de metais não despertaram a necessidade imediata de um domínio efetivo sobre o território. Por outro lado, a abundância do pau-brasil no território, madeira muito utilizada na Europa para
PORTUGAL ESPANHA
- Vasco da Gama chega às índias e retorna - Com quase um século de atraso, inicia-se as navegações
com as tão sonhadas especiarias, em 1498. Espanholas.
- O Rei satisfeito, organiza nova expedição e - Cristóvão Colombo, em 1492, lidera a tripulação com o intuito
coloca a sua frente Pedro Álvares Cabral. de chegar as índias dando a volta ao mundo. Tão rapidamente se
Em 22 de abril de 1500, Pedro se depara depara com novas terras, jurando ser a tão sonhada índia.
com terras desconhecidas.
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tingir tecidos e para construção de navios e móveis, estimulou o monopólio da coroa sobre seu comércio.
A ECONOMIA AÇUCAREIRA
Como parte das políticas mercantilistas europeias, a função de uma colônia era fornecer recursos econômicos para a metrópole. Isto significava que as atividades desenvolvidas no sentido de complementar a economia metropolitana
Por que produzir o açúcar?
CONDIÇÕES NATURAIS FAVÁVEIS: - havia, em certas regiões do Brasil, condições naturais favoráveis ao desenvolvimento da lavoura canavieira, como o clima quente e úmido e o solo do litoral nordestino.
EXPERIÊNCIA ANTERIOR PORTUGUESA E PROMESSA DE GRANDES LUCROS: - Os portugueses já dominavam o cultivo da cana de açúcar, implantados com sucesso em suas colônias na África. A metrópole sabia que poderia obter grandes lucros com a produção do açúcar, considerado então um bom produto de luxo, uma especiaria, que alcançava altos preços no mercado europeu.
O negócio açucareiro não ficou apenas nas mãos dos portugueses; contou também com a participação dos holandeses. Enquanto os portugueses dominaram a etapa de produção do açúcar, os holandeses controlaram sua distribuição come
rcial (transporte, refino e venda no mercado europeu).
APANHADO POLÍTICO DA ECONOMIA AÇUCAREIRA BRASILEIRA:
1° GOVERNO GERAL ( 1549 – 53) = Tomé de Souza, capital em Salvador - Forte entrada dos Jesuítas - Processo de aculturação indígena
2° GOVERNO GERAL (1553 - 58) = Duarte da Costa, capital em Salvador - Manteve-se na mesma linha de governo de Tomé de Souza - Baía de Guanabara (França Antártica)
GRANDES
NAVEGAÇÕES
X da QUESTÃO
QUEM QUER A EXPANSÃO E POR QUÊ?
NOBREZA: Terras! A
questão latifundiária
ainda era bem vista
(Novas conquistas, + latifúndios);
IGREJA: Novos fiéis!
(houve uma grande
queda no número de fiéis
com a contra reforma)
BURGUESIA: Novos
meios de arrecadação de capital!
CAMPONÊS: Em busca
de moradia! (Crise do séc. XIV)
REI: Conciliar todos os
interesses a cima
listados! (Títulos de
conquista)
PADROADO
VÍNCULO POLÍTICO E
RELIGIOSO ENTRE
IGREJA E GOVERNO.
MÉTODOS A SEREM
SEGUIDOS.
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3° GOVERNO GERAL (1558 – 62) = Mem de Sá, capital em Salvador - Lutou contra revoltas indígenas - Expulsou os franceses da Baía de Guanabara ao lado de seu sobrinho, Estácio de Sá.
DIVISÃO TERRITORIAL DOS
GOVERNOS - Grand
e extens
ão territorial CAPITAL = SALVADOR (norte) / RIO DE
JANEIRO (sul)
FUNCIONAMENTO DO ENGENHO
- PRESENÇA HOLANDESA (financiamento, transporte, refino, distribuição, entre outras atividades)
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA O AÇÚCAR...
- GEOGRÁFICA: litoral, terras produtivas - PRODUÇÃO: agricultura, privada no Sr. de engenho - MÃO DE OBRA: “Mãos e pés do Sr de engenho” pelo jesuíta José Antonil, escrava - MERCADO: externo, pacto colonial, monopólio comercial, METRÓPOLE/COLÔNIA - SOCIEDADE: fazendas litorâneas, estratificada
ALGUNS MOTIVOS PARA ESCRAVIDÃO AFRICANA:
- CULTURAL: os indígenas não estavam aptos ao trabalho na lavoura, pois tal atividade era exercida pelas mulheres antes da colonização. - EPIDEMIAS: não somente os europeus entraram em terras americanas, mas também seu estilo de vida. Trouxeram também doenças que os indígenas não possuíam resistência imunológica. - CONSTANTES GUERRAS: os indígenas não tiveram aceitação aos costumes europeus o que levou a grandes baixas de seu contingente. Deixando assim, os Senhores de engenhos receosos ao investirem nessa mão de obra. - LUCRO COM O TRÁFICO: Portugal com sua economia abalada lucrava com o tráfico negreiro tanto para Europa quanto para sua colônia.
SUGETÃO DE LEITURAS: Poema de CASTRO ALVES – O NAVIO NEGREIRO Stuart Schwartz: “Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial”