MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios
Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro [email protected]
Agregados
AGREGADOS
Material granular inerte (não reativo);
Oriundos de rochas fragmentadas;
FUNÇÃO DOS AGREGADOS NO CONCRETO
Enchimento (acrescenta volume à pasta de cimento);
Redução de custos de produção do concreto;
A pasta de cimento tem como função envolver as
partículas de agregados, preenchendo os vazios entre
os grãos destes;
Os agregados ocupam percentuais entre 60 e 80 % do
volume total do concreto, variando de acordo com o
tipo de traço.
FUNÇÃO DOS AGREGADOS NO CONCRETO
Redução da retração
FUNÇÃO DOS AGREGADOS NO CONCRETO
Redução da fluência
Redução da abrasão
ORIGEM DOS AGREGADOS
Naturais:
Encontrados diretamente na natureza no formato em que serão utilizados
(ex.: areia de rios e cavas, seixos,...)
ORIGEM DOS AGREGADOS
Artificial
Necessitam de beneficiamento para serem utilizados como agregado (ex.:
rochas britadas, areias artificiais, pó de pedra,...).
DIMENSÕES DOS AGREGADOS
Agregado graúdo
São os agregados cujos grãos passam pela peneira com abertura de 75 mm
e são retidos na peneira com abertura de 4,75 mm.
DIMENSÕES DOS AGREGADOS
Agregado miúdo
São aqueles cujos grãos são passantes na peneira # 4,75 mm e ficam quase
que totalmente retidos na peneira # 75 µm, em ensaio realizado segundo a
norma NBR NM 248.
AGREGADOS
A norma NBR 7211 – Agregados para concreto – Especificação – estabelece os
requisitos exigíveis para o recebimento e a produção dos agregados miúdos e
graúdos destinados a produção de concreto de cimento Portland.
Este documento define os ensaios de caracterização necessários aos dois
tipos de agregado, bem como os valores aceitáveis para cada análise.
AGREGADOS
Todos os ensaios realizados com os agregados para concreto devem ter as
amostras do material compostas segundo a norma NBR NM 26 – Agregados –
Amostragem.
Este documento define os procedimentos de formação das amostras
desde a extração, passando pela redução, armazenamento e transporte.
AGREGADO MIÚDO
A NBR NM 52 – Agregado miúdo – Determinação da massa específica e massa
específica aparente
Massa específica real
É a massa do agregado seco por unidade de volume excluindo deste os
vazios permeáveis e os vazios entre os grãos
Utilizada para dosagem do concreto
Determinada através do frasco de Chapman
AGREGADO MIÚDO
A NBR NM 52 – Agregado miúdo – Determinação da massa específica e massa
específica aparente
Massa específica aparente
É a massa por unidade de volume incluindo neste os vazios permeáveis ou
impermeáveis contidos nos grãos.
AGREGADO MIÚDO
Teor de umidade e absorção
NBR NM 30 – Agregado miúdo – Determinação da absorção de água
AGREGADO MIÚDO
Teor de umidade e absorção
Secagem por aquecimento
Massa inicial da amostra
Massa do agregado seco
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
A composição granulométrica ou granulometria de um agregado miúdo é a
proporção relativa, expressa de forma percentual, dos diferentes
tamanhos dos grãos que constituem uma determinada amostra.
A norma brasileira NBR NM 248 – Agregados – Determinação da
composição granulométrica – estabelece a metodologia de estudo da
granulometria dos agregados.
A NBR NM-ISSO 3310-1 e 3310-2 – Peneiras de ensaio – Requisitos, define
um conjunto de peneiras sucessivas denominadas série normal e
intermediária, com aberturas de malhas conforme apresentado a seguir:
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
A análise granulométrica é realizada conforme as seguintes etapas:
Coleta-se uma amostra de areia conforme as recomendações da NBR NM
26 – Agregados – Amostragem e, em laboratório, divide-se o material em
duas amostras, conforme a NBR NM 27 - Agregados – Redução da amostra
de campo para ensaios de laboratório;
As duas amostras de ensaio deverão ser secas em estufa e após,
determinadas as massas m1 e m2;
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
As peneiras normatizadas, previamente limpas, deverão ser colocadas em
ordem crescente de abertura da malha da base para o topo;
Colocar o material de massa m1 a ser ensaiado no conjunto e proceder a
agitação, mecânica ou manual;
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
Proceder a verificação da quantidade de massa retida em cada uma das
peneiras;
Repetir o peneiramento para a amostra de massa m2;
Calcular os percentuais médios, retidos e acumulados, em cada peneira.
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
Curva granulométrica
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
Curva granulométrica
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
Módulo de finura: obtido através da razão da soma das porcentagens
retidas acumuladas nas peneiras da série normal por 100.
MF = 2,54
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
Areia Grossa
Areia Fina
AGREGADO MIÚDO
Granulometria
Dimensão máxima característica: Grandeza associada à distribuição
granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal, em
milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária na qual
o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou
imediatamente inferior a 5% em massa.
DMC = # 2,4 mm
AGREGADO MIÚDO
Substâncias nocivas ao concreto
Materiais pulverulentos: são classificados como o material fino que passa através
da peneira de abertura de malha de 75 µm por meio de lavagem.
Torrões de argila
Materiais friáveis: são aqueles que podem ser quebrados ou reduzidos a pó com
facilidade.
Impurezas orgânicas: formadas por partículas de matéria orgânica depositada no
solo, resultante da decomposição de vegetais e animais, e exercem uma ação
prejudicial sobre as reações de endurecimento das argamassas e concretos.
AGREGADO MIÚDO
Substâncias nocivas ao concreto
A tabela abaixo apresenta os limites máximos admissíveis de impurezas nos
agregados miúdos.
AGREGADO GRAÚDO
Massa específica e absorção de água
As especificações para a determinação destas propriedades do agregado graúdo
são feitas pela norma NBR NM 53 – Agregado graúdo – Determinação de massa
específica, massa específica aparente e absorção de água.
Massa específica do agregado seco
AGREGADO GRAÚDO
Massa específica e absorção de água
Massa específica do agregado na condição saturado superfície seca
Massa específica aparente
AGREGADO GRAÚDO
Massa específica e absorção de água
Absorção de água
AGREGADO GRAÚDO
Granulometria
A norma brasileira NBR NM 248 – Agregados – Determinação da composição
granulométrica – estabelece a metodologia de estudo da granulometria dos
agregados.
AGREGADO GRAÚDO
Granulometria
A tabela e a figura apresentam um exemplo de determinação da composição granulométrica
de uma brita classificada comercialmente como Brita 01, extraída da região de Capão do Leão
– RS e amplamente utilizada nas obras portuárias da região de Rio Grande – RS.
AGREGADO GRAÚDO
Granulometria
Comercialmente, os agregados graúdos são nomeados como brita 0, 1, 2, e assim por diante.
Esta denominação permite uma maior facilidade de diferenciação entre os mesmos por parte
dos usuários. Como exemplo, as britas 0, 1 e 2 apresentam dimensão máxima característica
igual a 9,5; 19,0 e 25,0 mm, respectivamente.
AGREGADO GRAÚDO
Substâncias nocivas
AGREGADO GRAÚDO
Resistência ao desgaste por abrasão
Este ensaio é especificado segundo a norma NBR NM 51 – Agregado graúdo – Ensaio de
abrasão “Los Angeles”, apresentando os requisitos de equipamentos para a análise que prevê
o comportamento do agregado quando submetido à abrasão; como por exemplo, a
proporcionada pelo tráfego de veículos pesados em pisos ou pavimentos de concreto.
A norma brasileira NBR 7211 especifica em 50 %, em massa, o índice de desgaste por abrasão
“Los Angeles” máximo para os agregados graúdos a serem utilizado no concreto.
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