O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
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ANÁLISE DA BACIA HIDROGRÁFICA COMO RECURSO DIDÁTICO PARA O
APRENDIZADO DE GEOGRAFIA: ESTUDO DE CASO DA BACIA DO RIO SÃO
JORGE
Professor PDE: Manoel Angelo Prochmann
Resumo
Desde a antiguidade a humanidade vem se preocupando em conhecer os recursos hídricos do
planeta Terra. No entanto, nos últimos anos temos assistindo a verdadeiras tragédias
provocadas pela poluição ambiental. A busca pela água potável passou a ser um grande
desafio a ser enfrentado pela população mundial. Diante dessa situação as nações começaram
a reavaliar o verdadeiro valor da água e sua importância estratégica para o desenvolvimento
econômico e para a sobrevivência da humanidade. Contudo, o elevado consumo de água e a
poluição dos mananciais por esgoto doméstico e industrial prenunciam um futuro próximo
com sérios problemas em relação aos recursos hídricos. A opção de estudar o lençol
subterrâneo e as fontes de água da Bacia do Rio São Jorge, na cidade de Ponta Grossa, no
Estado do Paraná, se deve ao fato de que a cidade a cada ano que passa aumenta
gradativamente o nível de poluição devido ao seu crescimento desordenado em sua
organização espacial o que, consequentemente, contribui para a contaminação das águas
subterrâneas do perímetro urbano. O objetivo é diagnosticar a condição atual de degradação
dos recursos hídricos da Bacia do Rio São Jorge, por meio de uma pesquisa de intervenção
com alguns alunos do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Professor Meneleu
de Almeida Torres. Como estratégias de ação, pretende-se sair a campo e fazer levantamentos
físicos, cartográficos e métodos geofísicos da região em estudo. Pretende-se fazer uma análise
descritiva e analítica dos dados coletados.
Palavras-chave: Recursos hídricos, Bacia Rio São Jorge, sustentabilidade hídrica
ANÁLISE DA BACIA HIDROGRÁFICA COMO RECURSO DIDÁTICO PARA O
APRENDIZADO DE GEOGRAFIA: ESTUDO DE CASO DA BACIA DO RIO SÃO
JORGE
Professor PDE: Manoel Angelo Prochmann
1. INTRODUÇÃO
Tem-se assistido nas últimas décadas a uma acelerada expansão das edificações
urbanas nas cidades. Esse crescimento desordenado, no município de Ponta Grossa, no
Estado do Paraná, durante décadas, vem determinando prejuízos contínuos ao bem estar da
população e, consequentemente, tem aumentado os problemas ambientais, principalmente, no
tocante à poluição hídrica dos seus mananciais.
A água de um manancial é resultado da drenagem da bacia correspondente e sua
qualidade será a resultante das ações que se realizarem no solo dessa bacia. Assim, as
atividades que se desenvolvem nas proximidades dos cursos d’água e os resultados do uso
incorreto da ocupação do solo das bacias hidrográficas causam a poluição dos recursos
hídricos e levam à degradação, as quais tendem a se agravar a médio e longo prazo.
Conforme, Lara (2003, p. 387), ''os mananciais de abastecimento são áreas especiais
onde a principal prioridade é o fornecimento de abastecimento de água de boa qualidade à
população''.
A busca por água potável passou a ser um grande desafio para a população mundial
em que as nações começaram a reavaliar o verdadeiro valor da água e sua importância
estratégica para o desenvolvimento econômico e para a sobrevivência da humanidade.
O elevado consumo de água e a poluição dos mananciais por esgotos domésticos e
industriais prenunciam para um futuro próximo sérios problemas nos recursos hídricos
urbanos.
A destruição dos mananciais em áreas que ocorrem as nascentes de corpos d’água,
que devem ser ocupadas com vegetação natural é um dos fatores da dificuldade de se obter
águas superficiais.
De acordo com Crea-PR (2002, p.21), “a água subterrânea é a alternativa do futuro”.
Enfatiza, ainda, que conforme dados estatísticos divulgados pelo IBGE (apud Crea-PR, 2002,
p.21) “no Brasil, 61% da população se abastecem com água subterrânea, distribuída da
seguinte forma: 43% por intermédio de águas tubulares, 12% por meio de poços e, 6% através
de fontes”.
Ainda para Magnoli, et al (1997, p. 232), ''muitas cidades já dependem da água
subterrânea para suprir as suas necessidades básicas”. Dessa forma, no dizer da autora
(MAGNOLI et al, 1997, p. 232), “o excesso de poços e o bombeamento, dessa água, causam
novas alterações no ciclo hidrológico”. Para a autora, “grande parte dos rios depende do
lençol freático para manter os seus cursos e, o bombeamento em excesso, causa a diminuição
da vazão fluvial”.
De acordo com Agência Nacional da Água - ANA (2002, p. 22), ''O Estado do
Paraná, possui 45% do volume de águas subterrâneas do país. Boa parte da população, cerca
de 80% das sedes municipais, é abastecida pelos dez aquíferos localizados no Estado do
Paraná.
A utilização de águas subterrâneas como alternativa às águas superficiais é uma
tendência cada vez mais forte. As necessidades de água aumentam dia a dia, mas há, também,
providências em relação às águas subterrâneas, no sentido de manter a sua disponibilidade.
Embora a tecnologia tenha expandido a capacidade humana de encontrar novas
formas de obtenção e aproveitamento dos recursos aquíferos de captar água, a disponibilidade
relativa tornou-se critica. E, para isso, é preciso um programa permanente e coordenado de
observações e estudos científicos.
As reservas de água doce são muito restritas no subsolo do que na superfície e,
justamente, por não serem vistas é possível que faça um juízo reduzido delas. Por ter a
exploração dessas águas subterrâneas uma importância muito grande, é preciso que ela não
seja utilizada de maneira desordenada. Por outro lado, quando se considera o problema da
qualidade da água, vê-se que também é necessário uma pesquisa científica.
Assim, procurou-se integrar o trabalho com base nos documentos já existentes,
formando grupos de discussão, com o conteúdo administrado em sala de aula abordando
temas interdisciplinares como: Cartografia, Hidrografia, Geologia, Climatologia e introdução
à Geofísica.
2. CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA DA ÁREA DE ESTUDO
A insistência do homem em ocupar a terra sem levar em conta o suporte
geoecológico vem provocando problemas ambientais de variadas grandezas. Desde a mais
remota antiguidade a humanidade vem se preocupando em conhecer os recursos Hídricos do
planeta.
No entanto, nos últimos anos temos assistindo a verdadeiras tragédias provocadas
pela poluição ambiental. A busca pela água potável passou a ser um grande desafio a ser
enfrentado pela população mundial. Diante dessa situação as nações começaram a reavaliar o
verdadeiro valor da água e sua importância estratégica para o desenvolvimento econômico e
para a sobrevivência da Humanidade.
Contudo, o elevado consumo de água e a poluição dos mananciais por esgoto
doméstico e industrial prenunciam um futuro próximo com sérios problemas em relação aos
recursos hídricos. A opção de estudar o lençol subterrâneo e as fontes de água da Bacia do Rio
São Jorge no município de Ponta Grossa, no Estado do Paraná, se deve ao fato de que a
cidade, a cada ano que passa, aumenta gradativamente o nível de poluição devido ao seu
crescimento desordenado em sua organização espacial o que, consequentemente, contribui
para a contaminação das águas subterrâneas do perímetro urbano.
As Bacias Hidrográficas são apontadas “como a unidade ambiental mais adequada
para o tratamento dos componentes e da dinâmica das inter-relações concernentes ao
planejamento e à gestão do desenvolvimento, especialmente no âmbito regional”
(CARVALHO, 2005, p. 35).
Por Bacia Hidrográfica entende-se a área drenada por um determinado rio ou por um
sistema fluvial caracteriza a bacia de drenagem. Ainda para Christofoletti (1980, p.65), “os
rios constituem os agentes mais importantes no transporte dos materiais intemperizados das
áreas elevadas para as mais baixas e dos continentes para o mar”. Para o referido autor (1980,
p.65), “Os rios funcionam como canais de escoamento. O escoamento fluvial faz parte
integrante do ciclo hidrológico e sua alimentação se processa através das águas superficiais e
das subterrâneas”.
A água subterrânea, o lençol d’àgua, formado pela infiltração das águas superficiais,
é denominado lençol freático.
A Bacia Hidrográfica do Rio São Jorge, está situada no município de Ponta Grossa,
Paraná, localizada na região dos Campos Gerais, a nordeste do perímetro urbano do
município.
Bacia Hidrográfica do Rio São Jorge
Fonte: SILVA, H.C;PROCHMANN, M.A; OLIVEIRA, S. de. Proposta de Monitoramento Ambiental do Rio São
Jorge: uma contribuição para a política ambiental de Ponta Grossa. Ponta Grossa, 2005, 14f . Monografia (Pós
Graduação em Educação Ambiental)- Instituto Brasileiro de Pós Graduação e Extensão- IBPEX.
Segundo Rocha (1995, p. 20), ''A bacia do rio São Jorge, está localizada a 12 Km, a
leste da cidade de Ponta Grossa, no limite oriental dos Campos Gerais”, unidade fisiográfica
identificada como Segundo Planalto Paranaense.
Ainda, segundo descreve Rocha (1995, p. 20), “As coordenadas geográficas,
aproximadas para as nascentes e a foz do rio são, respectivamente: 25º06'13''S/49º59'06''W e
25º01'29''S/50º04'00''W”.
Rocha (1995, p. 20), aponta que:
As nascentes localizam-se junto ao reverso da Escapa Devoniana, próximo
ao morro da Coroa, numa altitude aproximada de 1.100m, tendo sua foz
junto ao rio Pitangui em cota aproximada de 875m. Esta bacia compreende
superfície de drenagem de 2.671ha e está incluída nos mananciais de
captação de água para o abastecimento urbano de Ponta Grossa.
A seguir apresenta-se a vista da “nascente do Rio São Jorge”, área de reflorestamento
encobrindo a fonte.
Fonte: SILVA, H.C;PROCHMANN, M.A; OLIVEIRA, S. de. Proposta de Monitoramento Ambiental do Rio São
Jorge: uma contribuição para a política ambiental de Ponta Grossa. Ponta Grossa, 2005, 21f. Monografia (Pós
Graduação em Educação Ambiental)- Instituto Brasileiro de Pós Graduação e Extensão- IBPEX.
Esse curso d’água corre em direção norte-nordeste (NNO-SE), na maior parte de seu
trajeto ele está fortemente encaixado em seo leito, formando um total de 23 tributários
(pequenos cursos d’água que compõem sua bacia hidrográfica), de Acordo com seu padrão de
drenagem é afluente do rio Pitangui e subafluente da Bacia do Rio Tibagi.
2.1 CARACTERÍSTICA HIDROGEOLÓGICA DA BACIA DO RIO SÃO JORGE
De acordo com a MINEROPAR (1990, p. 94), em estudo intitulado “Programa
Levantamento das Potencialidades Minerais dos Municípios”, “os aquíferos ocorrentes no
município de Ponta Grossa podem ser subdivididos, regionalmente, em três unidades
hidrogeológicas: Pré-Cambriana, Paleozóica e Cenozóica”.
Fonte: MINEROPAR, Minerais do Paraná S/A. Gerência de fomento e economia mineral. Levantamento das
potencialidades minerais do município de Ponta Grossa, Curitiba1990.
MINEROPAR (1990, p. 94), ainda destaca que “A unidade Paleozóica é representada
pelas Formações Furnas e Formação Ponta Grossa do Grupo Paraná e pelos depósitos flúvio-
glaciais da Formação Campo do Tenente (Grupo Itararé)”.
A Bacia do rio São Jorge está inserida no Aquífero Furnas e, a área do afloramento
do aquífero corresponde a uma faixa contínua de direção NW-SE. A Formação Furnas é a
parte inferior do Grupo Paraná. No município, constitui a porção basal da bacia sedimentar do
Estado do Paraná. É constituída predominantemente por arenitos médios a grossos de
coloração clara, relativamente homogênios, com grãos angulosos a subangulosos, cimentados
por caulinita e ilita (MELO, 2009).
Fonte: SILVA, H.C;PROCHMANN, M.A; OLIVEIRA, S. de. Proposta de Monitoramento Ambiental do Rio São
Jorge: uma contribuição para a política ambiental de Ponta Grossa. Ponta Grossa, 2005, 17f. Monografia (Pós
Graduação em Educação Ambiental)- Instituto Brasileiro de Pós Graduação e Extensão- IBPEX.
3. PRÁTICA DE CAMPO NO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO
Um dos objetivos do ensino da Geografia é promover o conhecimento da
problemática presente nas relações e interrelações do homem com o espaço geográfico. O
conhecimento sobre o espaço geográfico foi e continua sendo construído em um processo
histórico.
Portanto, conhecer esse espaço de vivência significa entender seu funcionamento. A
interdependência dos vários elementos que compõem seu quadro físico, bem como as relações
de apropriação, que o homem estabelece com ele, definem o ambiente e suas permanentes
transformações.
O Espaço Geográfico, objeto de estudo da Geografia, é dinâmico, não se apresenta
pronto e acabado. É necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de
construção do espaço (CALLAI apud DCE, 2008).
As transformações do Espaço Geográfico podem ser percebidas através do estudo do
meio. Assim, o conhecimento geográfico resulta de um trabalho coletivo que envolve o
conhecimento de outras áreas. Decorre daí a necessidade de transcender seus limites
conceituais e buscar a interatividade com outras ciências sem perder sua identidade e
especificidade.
Procurou-se, portanto, integrar a prática de campo que é de fundamental importância
no aprendizado de Geografia às áreas correlatas, como a Geologia e a Geofísica. A aula de
campo é um importante encaminhamento metodológico para analisar a área em estudo (DCE,
2008). É na pratica de campo que os alunos poderão perceber e aprender as diferentes
maneiras que envolvem o estudo dessas ciências, tanto na área social quanto na natural.
3.1. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS ADOTADOS NAS ATIVIDADES DE CAMPO
A Geografia procura explicar como os homens ocupam a superfície terrestre para
produzir a sociedade que existe hoje. Possibilita, ainda, prever como essa ocupação tenderá a
evoluir no futuro, o que dá margem às iniciativas de planejamentos e manejos do espaço
geográfico.
Entende-se que na organização do espaço geográfico não basta, apenas, um
aprofundamento teórico, mas, também um contato direto do investigador com o campo de
estudo, com o intuito de: observar, identificar, reconhecer, localizar, perceber, compreender e
analisar o espaço geográfico e a dinâmica de sua organização, por meio do trabalho de campo.
Por isso, pode-se dizer que o trabalho de campo tem por objeto possibilitar a prática
dos conceitos utilizados na ciência geográfica através da observação direta do meio em que se
encontra. Vale apontar que o trabalho de campo é um instrumento didático-pedagógico
fundamental para o ensino da Geografia. É no campo que o aluno poderá perceber e apreender
os vários aspectos que envolvem o seu estudo, tanto Físicos quanto Humanos.
Rodrigues et al (2001, p. 36) afirma que “o trabalho de campo como recurso
didático é de primordial importância, porque oferece potencialidades formativas que devem
ser levadas em conta no processo ensino-aprendizagem como uma das técnicas pedagógicas
mais acessíveis e eficazes ao professor”.
Esta proposta de intervenção pedagógica na escola tem por objetivo diagnosticar a
condição atual de degradação dos recursos hídricos da Bacia do Rio São Jorge. Para tanto,
pretende-se sair a campo, com um grupo de alunos das 1º séries do Ensino Médio do Colégio
Estadual Professor Meneleu de Almeida Torres e fazer levantamentos referentes a fisiografia
da Bacia Hidrográfica do Rio São Jorge, no município de Ponta Grossa, Paraná. Isto deverá
resultar em uma análise descritiva dos dados coletados.
A intenção do professor PDE, nesta intervenção, é propor aos alunos um trabalho em
que terão a oportunidade de aliar os conceitos teóricos estudados em sala de aula, vivenciando
a realidade estudada na prática. Serão utilizadas diferentes alternativas metodológicas. Dessa
forma “os resultados de uma experiência sejam úteis, completos e plenamente dignos de
confiança, deve-se acompanhar uma relação de passos de procedimentos’’ (SANTOS, 2009,
p.13)
No processo de intervenção pedagógica, os alunos, sujeitos desta pesquisa, terão aos
sábados, alternadamente, aulas expositivas e aulas práticas de campo sobre a condição atual
de degradação dos recursos hídricos da Bacia do rio São Jorge.
Nas aulas de campo os alunos serão levados, por meio das orientações do professor, a
elaborarem registros de campo e a manusearem aparelhos específicos para:
Caracterizar a fisiografia da área da Bacia;
Identificar os conflitos ambientais ao longo da zona de preservação permanente
do rio São Jorge;
Realizar três análises de água em parceria com o laboratório de análise clínica da
UEPG;
Produzir um mapa do uso e ocupação do solo, com base nas observações das
equipes de alunos;
Durante as aulas teóricas, os alunos converterão os dados levantados no campo, em
parâmetros para a elaboração de dados estatísticos. Esses dados serão discutidos em sala de
aula com a mediação do professor PDE. De posse aos resultados e as análise feita pelos
alunos, será produzido um artigo científico para ser divulgado no “Portal Dia a Dia Educação
do estado do Paraná”, aos interessados no assunto.
Essas estratégias de ação se justificam pelo prescrito nas Diretrizes Curriculares
Estaduais do Estado do Paraná (DCE, 2009), que apregoam a necessidade de o professor de
Geografia trabalhar a referida disciplina de forma que essa venha a contribuir para o
entendimento das inter-relações entre homem e natureza, homem e sociedade. O objetivo está
em esclarecer a importância dessas inter-relações para que o aluno entenda o espaço de
vigência e as contradições do mundo atual, levando-o a fazer uma reflexão crítica sobre os
problemas ambientais.
Nesta pesquisa serão utilizados equipamentos de campo, tais como: GPS para foto-
interpretação, levantamento topográfico e elaboração de um bloco diagrama da bacia;
peagâmetro para medir o PH da água, resistivímetro para a elaboração de um mapa do lençol
freático da região; Disco de Secchi para medir a turbidez (a transparência da água).
Todavia, para que o professor possa organizar uma aula de campo, é importante que,
além de dominar o assunto a ser trabalhado com os alunos, conheça muito bem o lugar onde
se devem realizar as observações. O estudo desse espaço, com antecedência, é fundamental
para poder dirigir o trabalho com os alunos.
4. RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espera-se que a presente proposta de intervenção pedagógica, venha contribuir para
o melhoramento do ensino de Geografia dentro das escolas. Pois, quando o aluno é levado a
vivenciar experiências de situações reais ele se motiva e aprende com maior facilidade
aquilo que parecia ser difícil. Quando o professor solicita aos alunos que caracterizem a
fisiografia da Bacia Hidrográfica do Rio São Jorge, apenas com a exposição teórica feita por
ele em sala de aula, pode não surtir o mesmo efeito, de quando o professor leva os alunos a
vivenciarem no campo a situação solicitada.
5. BIBLIOGRAFIA
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SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da
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SILVA, H.C;PROCHMANN, M.A; OLIVEIRA, S. de. Proposta de Monitoramento
Ambiental do Rio São Jorge: uma contribuição para a política ambiental de Ponta
Grossa. Ponta Grossa, 2005, 14f , 17f e 21f. Monografia (Pós Graduação em Educação
Ambiental)- Instituto Brasileiro de Pós Graduação e Extensão- IBPEX.