Cardiologia
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PNS
2 Desgloses
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Tema 1Fisiologia do sistema cardiovascular
Biologia básica do sistema cardiovascular
P87 PNS 2013
Em relação à cianose e hipoxia, assinale a afi r-
mação VERDADEIRA:
a) Em geral, a cianose torna-se aparente quan-
do a concentração de hemoglobina reduzida
no sangue capilar excede 20 g/L (2 g/dL).
b) Nos doentes com anemia grave e dessatu-
ração arterial a cianose aparece mais preco-
cemente do que nos doentes não anémicos
com o mesmo grau de dessaturação.
c) A subida a uma altitude de 3000 m raramen-
te faz baixar a pressão alveolar de oxigénio
abaixo dos 80 mm Hg.
d) Na telangiectasia hemorrágica hereditária
pode ocorrer cianose central, condicionada
por fístulas arterio-venosas pulmonares.
e) edema pulmonar não causa cianose central.
P91 PNS 2013
Relativamente à biologia cardiovascular, assi-
nale a afi rmação FALSA:
a) Segundo a lei de Laplace a tensão na fi bra
miocárdica apresenta uma relação direta
com a espessura da parede ventricular, assim
como uma relação ersa com o raio da cavida-
de ventricular.
b) A disfunção endotelial pode provocar vaso-
constrição paradoxal.
c) A taxa de captação de cálcio pelo retículo
sarcoplasmático é fundamental no relaxa-
mento e contração do músculo cardíaco.
d) No seu estado inativo, o interior da célula
miocárdica mantém um potencial elétrico
negativo relativamente ao exterior, com um
potencial transmembrana entre — 80 mV e
— 100 mV.
e) Durante os períodos de jejum, a captação de
ácidos gordos pelo músculo cardíaco é mais
elevada.
P18 PNS 2009
Assinale a afi rmação falsa relativamente à fi -
siologia cardíaca:
a) A função diastólica pode ser avaliada por
ecografi a medindo continuamente a veloci-
dade do sangue através da válvula aórtica.
b) A resposta integrada do exercício ilustra a
interacção entre os três determinantes do
volume sistólico: pré-carga. pós-carga e contractilidade.
c) O débito cardíaco e o volume sistólico po-
dem estar preservados na insufi ciência car-
díaca.
d) As medições do débito cardíaco e da fracção
e ejecção estão limitadas pelas condições de
carga ventricular e o mesmo se passa com os
volumes ventriculares.
e) As necessidades energéticas cardíacas re-
presentam 15% do consumo de oxigénio de
todo o organismo.
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3Desgloses
Cardiologia
Tema 2Epidemiologia das doenças cardiovasculares
Transição epidemiológica
P32 PNS 2012
Qual das seguintes afi rmações NÃO se aplica
apropriadamente à epidemiologia da doença
cardiovascular aterosclerótica?
a) As taxas de doença cardiovascular estão em
declínio nos países desenvolvidos.
b) A “transição epidemiológica» é um fenóme-
no epidemiológico global.
c) A escala global, estima-se que a hipercoles-
terolemia explique mais de 90% dos casos de
cardiopatia isquémica.
d) Nos países em desenvolvimento o consumo
médio de calorias per capita aumenta.
e) A hipertensão arterial é um marcador preco-
ce da "transição epidemiológica".
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Tema 3Semiologia cardíaca
Abordagem ao doente com possível doença cardiovascular
P87 PNS 2014
Em relação à dispneia, assinale a opção FALSA:
a) A dispneia noturna sugere insufi ciência car-
díaca ou asma.
b) A síndrome hepatopulmonar não condiciona
platipneia.
c) A disfunção diastólica pode condicionar
dispneia acentuada para esforços relativa-
mente pequenos.
d) No trombo-embolismo pulmonar e nas doen-
ças primárias da circulação pulmonar a dispneia
ocorre pelo aumento da pressão arterial pulmo-
nar e estimulação de receptores pulmonares.
e) Na pericardite constritiva o aumento a pres-
são intracardíaca e da pressão vascular pul-
monar contribui para a dispneia.
P69 PNS 2011
A propósito de dispneia, seleccione qual a afi r-
mação FALSA:
a) As sensações respiratórias são a consequên-
cia da interacção entre a estimulação eferen-
te motora e a estimulação aferente sensorial.
b) A síndrome de Guillain-Barré pode aumentar
o esforço ventilatório.
c) Os quimioreceptores carotídeos e da medula
são activados pela hipoxemia, pela hipercap-
nia aguda e pela alcalose.
d) A aspirina pode causar dispneia mesmo na
ausência de doenca respiratória.
e) A disfunção diastólica secundária à hiperten-
são é uma causa de dispneia de esforço.
P71 PNS 2011
A propósito da abordagem do doente cardio-
vascular, escolha a afi rmação FALSA:
a) Os indivíduos em classe III da New York Heart
Association (NYHA) presentam sintomas em
repouso.
b) A dispneia e o desconforto torácico que sur-
ge com a actividade física são característicos
da doença cardíaca.
c) Em indivíduos assintomáticos é importante
avaliar o risco global de doença coronária
pois a primeira manífestação pode ser catas-
trófi ca.
d) Os sinais e sintomas das arritmias geralmen-
te surgem abruptamente.
e) Na doença valvular anatomicamente grave
os indivíduos ligeiramente sintomáticos de-
vem ser reavaliados periodicamente cada 6
a 12 meses.
P53 PNS 2007
Depois de um diagnóstico cardíaco completo
ter sido estabelecido, é falso que:
a) Na ausência de evidências de doença cardía-
ca o doente não deverá ser solicitado a fazer
exames a intervalos regulares.
b) Na ausência de evidências de doença car-
diovascular, mas na presença de um ou
mais factores de risco para doença coroná-
ria, o doente deverá ser controlado regular-
mente.
c) Doentes assintomáticos ou ligeiramente
sintomáticos portadores de doença valvular
cardíaca severa, deverão ser avaliados cada
2 anos através de exames clínicos e não in-
vasivos.
d) Na doença valvular cardíaca, o agravamen-
to da disfunção ventricular, pode implicar,
nalguns casos, a necessidade de terapêutica
cirúrgica de forma a evitar sintomas incapa-
citantes, lesão miocárdica irreversível, ou um
risco cirúrgico excessivo.
e) É muito importante defi nir a forma de tra-
tamento do doente com doença coronária
(médico, cirúrgico, ou intervenção coronária
percutânea).
P64 PNS 2007
Numa mulher de 28 anos, com sopro cardíaco
sistólico, em que situação não está indicado re-
alizar mais exames diagnósticos?
a) Sopro de Grau IV.
b) Sopro holosistólico.
c) Cardiomegália na Radiografi a do Tórax.
d) Sopro de grau II, assintomático com RX Tórax
e ECG sem alterações.
e) ECG com bloqueio de ramo.
P22 PNS 2006 JUN
Num indivíduo adulto cujo exame físico revela
sopro cardíaco e tendo em mente a realização
ou não de ecocardiograma, assinale a afi rma-
ção verdadeira.
a) Não se justifi ca se não houver sintomas ou
outras manifestações de doença associadas.
b) Só se justifi ca se o sopro for diastólico ou
contínuo.
c) É justifi cada se o sopro for sistólico tardio in-
dependentemente da presença de sintomas
ou de outros sinais de doença cardíaca.
d) É obrigatória desde logo se o sopro for de
grau II e mesosistólico.
e) Mesmo na ausência de outras manifestações
subjectivas ou objectivas de doença, incluin-
do a normalidade do ECG e da radiografi a do
tórax, está sempre indicada.
P20 PNS 2006 JUN
A estimativa da capacidade funcional do doente
cardíaco é um passo importante da sua avaliação
e podemos fazê-lo na clínica relacionando sinto-
mas com grau de actividade física que os deter-
mina, como preconiza a classifi cação funcional da
NYHA. Assim sendo, assinale a afi rmação certa:
a) Na avaliação funcional do doente, o padrão
de referência deve ser a capacidade funcional
Cardiologia
5Desgloses
de um indivíduo adulto sem doença cardíaca,
de 75 kg de peso, moderadamente activo.
b) Para avaliar a capacidade funcional do doen-
te, a actividade física de referência deve ser
aquela que ele executava regularmente sem
queixas antes do aparecimento do sintoma
que o traz ao médico.
c) A estimativa da capacidade funcional pode
ser útil para a avaliação inicial da gravidade
da doença, mas é destituída de interesse
para seguir a respectiva evolução.
d) O conhecimento da terapêutica em curso
não tem interesse para a valorização do re-
sultado da avaliação da capacidade funcio-
nal do doente.
e) A classifi cação funcional da NYHA agrupa os
doentes em 5 classes correspondendo a últi-
ma presença de sintomas em repouso.
P33 PNS 2005 JUN
Num doente assintomático de 40 anos com
sopro diastólico de baixa frequência mais au-
dível no ápex:
a) Deve ser sempre utilizada a digoxina para
melhoria sintomática.
b) Deve ser submetido a cateterismo cardíaco
para esclarecimento diagnóstico.
c) Pode apresentar um eritema malar com um
fácies azulado.
d) Pode chegar aos 60 anos assintomático, es-
pecialmente se viver no mundo ocidental.
e) Todos os doentes devem ser submetidos a
cirurgia para evitar o risco de embolização.
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Tema 4Exploração física cardiovascular
Exame físico do sistema cardiovascular
P89 PNS 2010
Em relação ao exame físico do sistema cardio-
vascular, assinale a afi rmação falsa:
a) O sopro sistólico da miocardiopatia hipertró-
fi ca toma-se mais intenso durante a manobra
de Valsalva.
b) O pulso bisferiens, que apresenta 2 picos sis-
tólicos, é característico da regurgitação mi-
tral e da miocardiopatia hipertrófi ca.
c) A depressão x no pulso venoso jugular deve-
-se ao relaxamento auricular e ao desloca-
mento inferior da válvula tricúspide durante
a sístole ventricular.
d) O sopro de regurgitação tricúspide associado
a hipertensão pulmonar é holossistólico e fre-
quentemente aumenta durante a ínspiração.
e) O 4.º som cardiaco (S4) ocorre quando a dlr-
nlnuicáo da complacência (compilancventri-
cular aumenta a resistencia ao enchimento
ventricular.
P95 PNS 2010
A propósito do exame objectivo cardiovascu-
lar, qual a afi rmação verdadeira:
a) O atrito pericárdico ausculta-se melhor em
decúbito e com a inspiração.
b) A pericardite constritiva deve ser considera-
da quando a ascite é proporcional ao edema
periférico.
c) O índice tornozelo-braço é igual à razão en-
tre a pressão arterlal sistólica no tornozelo e
a maior das pressoes arteriais sistólicas dos
dois braços.
d) O pulso bisferiens sugere uma obstrução
fi xa do tracto de saída do ventrículo es-
querdo.
e) A manobra de Valsalva diminui o sopro sistó-
lico na miocardiopatia hipertrófi ca.
P6 PNS 2009
Em relação ao exame físico do doente com
suspeita de cardiopatia, assinale a afi rmação
falsa:
a) O atrito pericárdico é melhor audível com o
doente em decúbito dorsal.
b) O teste de refl uxo abdomino-jugular pode
ser útil em doentes com suspeita de disfun-
ção ventricular direita e pressão venosa cen-
tral normal em repouso.
c) O sopro de insufi ciência tricúspide associada
a hipertensão pulmonar é holossistólico e
frequentemente aumenta com a inspiração.
d) O sopro sistólico do prolapso da válvula mi-
tral e da miocardiopatia hipertrófi ca obstruti-
va aumenta de intensidade durante a mano-
bra de Valsalva.
e) O sopro diastólico de insufi ciência aórtica
aumenta com manobras que provoquem
subida aguda dos valores de pressão arte-
rial.
P54 PNS 2007
Em relação à auscultação cardíaca, e particu-
larmente à presença de um quarto tom cardí-
aco (S4), é verdade que:
a) O S4 pode surgir na presença de fi brilhação
auricular.
b) O S4 é pré-diastólico e é produzido durante o
enchimento ventricular esquerdo.
c) O S4 é produzido quando a compliance ven-
tricular está aumentada.
d) O S4 pode surgir na presença de hipotensão
arterial.
e) Um S4 ventricular direito pode surgir na pre-
sença de estenose pulmonar.
P17 PNS 2005 JUN
A manobra de Valsalva aumenta a intensidade
do sopro numa das seguintes situações:
a) Estenose aórtica.
b) Insufi ciência aórtica.
c) Cardiomiopatia hipertrófi ca.
d) Estenose mitral.
e) Comunicação interventricular.
P18 PNS 2005 JUN
O pulso alternante é característico de uma das
seguintes situações:
a) Contracção ventricular prematura.
b) Estenose aórtica.
c) Disfunção ventricular esquerda grave.
d) Estenose mitral.
e) Tamponamento cardíaco.
P19 PNS 2005 JUN
Um sopro holissistólico pode auscultar-se em
todas as situações referidas, excepto uma:
a) Regurgitação tricúspide.
b) Comunicação interventricular.
c) Estenose aórtica.
d) Regurgitação mitral.
e) Alguns shunts aorto-pulmonares.
P17 PNS 2003
Um sopro contínuo pode ser auscultado em
todas as situações enumeradas, excepto
uma:
a) Persistência de canal arterial.
b) Fístula artério-venosa intercostal.
c) Zumbido venoso cervical.
d) Rotura de aneurisma do seio de valsava.
e) Doença valvular aórtica.
Cardiologia
7Desgloses
P18 PNS 2003
O ruído de abertura é um som habitualmente
audível numa das seguintes situações:
a) Estenose mitral.
b) Cardiopatia hipertrófi ca.
c) Estenose subvalvular aórtica.
d) Estenose valvular pulmonar.
e) Estenose valvular aórtica.
8 Desgloses
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Tema 5Métodos não invasivos de adquisição de imagem
cardíaca: ecocardiografia, cardiologia nuclear e TC/RM
Cardiologia nuclear
P92 PNS 2014
A cintigrafi a de perfusão miocárdica com ra-
dionuclidos é um método frequentemente
utilizado na suspeita de doença coronária. As-
sinale a opção VERDADEIRA:
a) Em geral as imagens da perfusão são interpre-
tadas automaticamente através de software
dedicado.
b) A especifi cidade da cintigrafi a é superior à da
tomografi a por emissão de positrões.
c) Uma cintigrafi a com perfusão normal tem
escasso valor prognóstico.
d) Os radiofármacos utilizados requerem mio-
cárdio viável para que haja captação.
e) A captação do radiofármaco é inversamente
proporcional ao fl uxo sanguíneo.
RM e TC
P86 PNS 2014
Em relação à imagiologia cardíaca não invasi-
va, assinale a opção VERDADEIRA:
a) Os grandes vasos não podem ser visualiza-
dos na ressonância magnética se utilização
de agente de contraste.
b) A angiografi a por ressonância magnética
nuclear não permite a avaliação de shunts
intracardíacos.
c) A fase inicial da disfunção diastólica, em
que há primariamente uma perturbação
do relaxamento ventricular, não pode ser
identifi cada por ecocardiografi a com Do-
ppler.
d) Na TAC cardíaca o grua de calcifi cação coro-
nária (score coronário de cálcio) não tem re-
lação com o prognóstico.
e) A TAC cardíaca é útil na avaliação de doentes
com suspeita de displasia arritmogénica do
ventrículo direito.
P85 PNS 2013
Em relação à imagiologia cardíaca não invasi-
va, assinale a opção FALSA:
a) Na ecocardiografi a com Doppler os gradien-
tes de pressão intracardíacos são avaliados
através da equação de Bernoulli modifi cada.
b) A ausência de calcifi cação coronária deteta-
da por TAC cardíaca não exclui doença epi-
cárdica coronária signifi cativa.
c) A ressonância magnética cardíaca com ad-
ministração de gadolínio permite avaliar a
perfusão miocárdica.
d) Em doentes com insufi ciência renal, a admi-
nistração de gadolínio pode originar fi brose
sistémica nefrogénica.
e) A ressonância nuclear magnética é um método
de grande utilidade na abordagem das cardio-
patias congénitas de elevada complexidade.
P92 PNS 2013
A propósito da tomografi a computorizada car-
díaca multidetetor (TC-cardíace da ressonân-
cia magnética cardíaca (RM-cardíaca), assinale
a opção CORRETA:
a) A RM não permite a visualização de grandes
vasos sem o uso de contraste (gadolínio).
b) A RM não permite a distinção entre trombos
intracardíacos e outras massas.
c) A TC apresenta pouca utilidade na investiga-
ção da displasia arritmogénica do ventrículo
direito.
d) A TC é pouco sensível na deteção de calcifi -
cação coronária.
e) A angiografi a por TC é particularmente útil
para excluir doença coronária signifi cativa,
tendo em conta a sua elevada especifi cidade.
P64 PNS 2011
Em relação a imagiologia cardíaca não invasi-
va, assinale a afi rmação FALSA:
a) A tomografi a computorizada (Tcardíaca tem
baixa sensibilidade para detecção de calcifi -
cação nas artérias coronárias.
b) A ecocardiografi a de sobrecarga farmacoló-
gica com dobutamina pode ser utilizada para
detecção de viabilidade miocárdica, em do-
entes com doença coronária e depressão da
função sistólica.
c) O débito cardíaco pode ser estimado de for-
ma não invasiva, através da ecocardiografi a
Doppler.
d) A angiografi a de radionuclídeos de equilibrio
pode ser usada para avaliação da função sis-
tólica do ventrículo esquerdo.
e) A ressonância magnética cardíaca, com utiliza-
ção de meio de contraste de gadolínio, pode
permitir a avaliação da perfusão miocárdica.
Desgloses
9Desgloses
Cardiologia
Tema 6Electrocardiografia
Electrocardiografi a
P85 PNS 2014
Em relação ao eletrocardiograma, assinale a
opção VERDADEIRA:
a) O bloqueio bifascicular crónico associa-se a
risco elevado de progressão para bloqueio
aurículo-ventricular de alto grau, mesmo em
doentes assintomáticos.
b) Os digitálicos diminuem o intervalo QT.
c) Os enfartes subendocárdicos (não transmu-
rais) não podem originar ondas Q patológicas.
d) A hemorragia subaracnoídea pode condicio-
nar diminuição do intervalo QT e inversão
das ondas T.
e) No bloqueio completo de ramo esquerdo a
fase tardia da despolarização ventricular não
está afetada.
P26 PNS 2012
Em relação ao electrocardiograma (ECG), assi-
nale a opção FALSA:
a) A amplitude da onda U pode estar diminuída
no contexto de medicaço com dofetilide ou
quinidina.
b) Num ECG normal a onda P em V1 pode ser
bifásica.
c) No ECG normal, o eixo do QRS habitualmen-
te varia entre -30° e +100°.
d) Em crianças pode ocorrer desvio direito do
eixo do QRS como variante do normal.
e) A inverso da onda U nas derivações precor-
diais é anormal.
P72 PNS 2011
A propósito da electrocardiografi a nas síndro-
mes coronarias agudas, escolha a afi rmação
FALSA:
a) Sob o ponto de vista clínico, a divisão dos
enfartes do miocárdio em elevação ST e sem
elevação ST é importante, dada a indicação
para terapêutica aguda de reperfusão no pri-
meiro grupo.
b) A isquemia da parede posterior pode ser
indirectamente reconhecida por depressão
recíproca do segmento ST nas derivações V1
a V3.
c) A síndrome da miocardiopatia de Tako-Tsubo
pode provocar elevações transitórias do seg-
mento ST, sem desenvolvimento de ondas Q.
d) A normalização completa do ECG após um
enfarte do miocardio com elevação do seg-
mento ST é frequente.
e) A hipotermia e hipercaliemia fazem diagnós-
tico diferencial na elevação do segmento ST.
P96 PNS 2010
A propósito da electrocardiografi a, assinale a
afi rmação incorrecta:
a) A hipercalcemia encurta o intervalo QT.
b) O corpulmonale crónico não produz, habitu-
almente, os critérios clássicos de hipertrofi a ventricular direita.
c) A sensibilidade do ECG para detectar hiper-
trofi a ventricular esquerda está diminuida
em fumadores e obesos.
d) Em individuos sem cardiopatia estrutural, o
bloqueio incompleto de ramo direito é mais
raro que o esquerdo.
e) Na síndrome de Wolf-Parkinson-White a trí-ade diagnóstica consiste num intervalo PR
relativamente curto, um complexo QRS alar-
gado e uma onda delta.
P17 PNS 2009
Assinale qual das afi rmações relativamente ao
electrocardiograma (ECG) é falsa:
a) Em indivíduos sem insufi ciência renal cró-
nica a hipercaliemia cursa tardiamente com
ondas T altas e apiculadas, de aparecimento
tardio.
b) Na avaliação do doente cardíaco o traçado
do ECG convencional é de 12 derivações di-
vididas em 6 précordiais e 6 dos membros
periféricos.
c) A estenose mitral pode causar uma sobrecar-
ga auricular esquerda que apresenta tipica-
mente ondas P bifásicas em V1.
d) Um dos critérios utilizados para avaliar a hi-
pertrofi a ventricular esquerda secundária à
hipertensão arterial é a presença de ondas
R altas nas derivações précordiais esquerdas
e ondas S profundas nas précordiais direitas
[Ex.: SV1 + (RV5 ou RV6) > 35 mm]
e) Os enfartes do miocárdio podem cursar sem
ondas-Q mesmo sendo transmurais.
P20 PNS 2006 JUN
Considerando o diagnóstico electrocardiográ-
fi co das perturbações da condução intraventri-
cular, assinale a afi rmação errada:
a) A presença de PR prolongado (bloqueio
A-V do primeiro grau) e de bloqueio bifas-
cicular é sinal seguro de bloqueio trifasci-
cular.
b) No bloqueio do ramo direito do feixe de His
o vector terminal do QRS aponta para a re-
gião do miocárdio que é sede do atraso de
condução.
c) No bloqueio do ramo esquerdo, a activação
septal está alterada e processa-se da direita
para a esquerda, i.e., em sentido inverso do
habitual.
d) O desvio do eixo eléctrico médio em presen-
ça de bloqueio do ramo direito indicia hiper-
trofi a ventricular direita ou bloqueio fascicu-
lar esquerdo posterior associados.
e) A morfologia do QRS resultante da implan-
tação habitual do electrocateter de pace-
maker endocavitário no apex do ventrículo
direito é idêntica à do bloqueio do ramo
esquerdo.
Cardiologia
10 Desgloses
P21 PNS 2006 JAN
Em qual das seguintes situações se verifi ca en-
curtamento do QT no ECG de superfície?
a) Hipotermia sistémica.
b) Hipercalcemia.
c) Hemorragia subaracnóideia.
d) Fármacos anti-arrítmicos classe I (ex., quinidi-
na, disopiramida).
e) Amiodarona.
P22 PNS 2005
Todos os seguintes são critérios de hipertrofi a
ventricular esquerda, no electrocardiograma,
excepto um, qual?
a) Sv1 + Rv5 ou Rv6 ≥ 35 mm.
b) Rv5 ou Rv6 ≥ 25 mm.
c) R a VF ≥ 20 mm.
d) R ≥ S em V1.
e) RI + SIII ≥ 25 mm.
P23 PNS 2005 JUN
A hipercaliemia pode gerar no electrocardio-
grama todas as alterações seguintes, excepto
uma:
a) Ondas-T acuminadas (em tenda).
b) Prolongamento do intervalo QT.
c) Alterações da condução AV.
d) Diminuição da amplitude da onda-P.
e) Alargamento do QRS.
P24 PNS 2005 JUN
O supradesnivelamento do segmento ST pode
surgir em todas as situações, excepto uma:
a) Pericardite aguda.
b) Hipertermia.
c) Enfarte agudo do miocárdio.
d) Repolarização precoce (variante do padrão
normal).
e) Miocardite.
P20 PNS 2004
odas as situações abaixo mencionadas prolon-
gam o intervalo QT, excepto uma:
a) Hemorragia sub-aracnoideia.
b) Intoxicação digitálica.
c) Hipotermia.
d) Hipocaliemia.
e) Antidepressivos tricíclicos.
P21 PNS 2003
No electrocardiograma, a elevação do seg-
mento ST pode ocorrer em todas as situações
excepto uma:
a) Variante de normal (padrão de repolarização
precoce).
b) Intoxicação digitálica.
c) Miocardite.
d) Pericardite aguda.
e) Isquémia aguda do miocárdio.
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11Desgloses
Cardiologia
Tema 7Edema, insuficiência cardíaca e cor pulmonale
Edema
P31 PNS 2012
Relativamente à fi siopatologia do edema, assi-
nale a opção ERRADA:
a) O edema associado à doença de Graves é devido em parte a uma deposiço anormal de
ácido hialurónico nos tecidos.
b) O fl uido intersticial pode estar expandido em
vários litros, sem que se note edema signifi -
cativo.
c) A maior parte da água corporal total encon-
tra-se no espaço intracelular.
d) A retenço renal de sódio, mediada em parte
pelos mecanimos de feedback tubuloglome-
rular, desempenha um papel central no de-
senvolvimento do edema.
e) Nos estados edematosos associados à glo-
merulonefrite aguda, tal como na insufi ciên-
cia cardíaca, o débito cardíaco está habitual-
mente diminuído.
P81 PNS 2010
Relativamente a fi siopatologia e ao diagnósti-
co do edema, assinale a resposta falsa:
a) A ausência de proteinúria não exclui a sín-
drome nefrótica como causa de edema.
b) A lesão do endotélio capilar è uma causa
possível de edema.
c) Em muitas formas de edema a volemia arte-
rial efectiva está reduzida.
d) Os níveis elevados de endotelina em situa-
cões de insufi ciência cardíaca podem contri-
buir para vasoconstricão renal, retenção de
sódio e edema.
e) O edema resultante da hipoproteinemia
tende a ser mais acentuado no período ma-
tinal.
Insufi ciência cardíaca e cor pulmonale
P90 PNS 2014
90. Relativamente à insufi ciência cardíaca, as-
sinale a afi rmação FALSA:
a) As veias pleurais drenam quer para as veias
sistémicas quer para as pulmonares, pelo
que os derrames pleurais são mais frequen-
tes na falência biventricular.
b) Os derrames pleurais na insufi ciência cardía-
ca são frequentemente bilaterais.
c) Um electrocardiograma normal praticamen-
te exclui disfunção sistólica ventricular es-
querda.
d) Os níveis de BNP podem estar falsamente
elevados nos doentes obesos.
e) A respiração de Cheyne-Stokes está presente
em cerca de 40% dos doentes com insufi ci-
ência cardíaca avançada.
P86 PNS 2013
Em relação à insufi ciência cardíaca, assinale a
opção FALSA:
a) Os benefícios da terapêutica de ressincroni-
zação cardíaca em doentes com fi brilhação
auricular ainda não estão claramente estabe-
lecidos.
b) Cerca de um terço dos doentes com fração de
ejeção ventricular esquerda diminuída e insu-
fi ciência cardíaca classe III ou IV NYHA apre-
sentam QRS com duração superior a 120 ms.
c) A implantação de cardioversor-desfi bri-
lhador deve ser considerada em doentes
em classe II ou III da NYHA com fração de
ejeção ventricular esquerda inferior a 35 %
que estejam sob terapêutica médica otimi-
zada.
d) Os beta-bloqueantes demonstraram dimi-
nuir a mortalidade em doentes com insufi -
ciência cardíaca apenas nos casos assinto-
máticos com fração de ejeção ventricular
esquerda preservada.
e) A milrinona é um inibidor da fosfodiestera-
se III.
P27 PNS 2012
Em relação à terapêutica da insufi ciência cardí-
aca, assinale a opção VERDADEIRA:
a) A amiodarona diminui o INR em doentes an-
ticoagulados com varfarina.
b) Os diuréticos de ansa provocam um aumen-
to de 20 a 25% na excreção fraccional de
sódio.
c) Os antagonistas dos receptores da angioten-
sina provocam hipercaliemia com menos fre-
quência do que os inibidores da enzima de
conversão da angiotensina.
d) Os doentes diabéticos com fracção de ejec-
ção ventricular esquerda inferior a 40% não
têm indicação para beta-bloqueante se esti-
veram assintomáticos.
e) Na maioria dos doentes a dose de digoxina
utilizada deve ser 0,25 mg por dia.
P75 PNS 2011
A propósito da insufi ciência cardíaca, assinale
a opção INCORRECTA:
a) A remodelagem do ventrículo esquerdo desen-
volve-se através de várias alterações celulares
que incluem a hipertrofi a do miócito, as altera-
ções da contractilidade e a perda progressiva
de miócitos por apoptose, entre outras.
b) A utilização de inibidores da ciclo-oxigenase
2 não está recomendada.
c) O exercício isotónico regular deve ser enco-
rajado nos doentes euvolémicos.
Cardiologia
12 Desgloses
d) A titulação da dose dos inibidores da enzi-
ma de conversão da angiotensina é relativa-
mente rápida quando comparada com a dos
beta-bloqueantes.
e) A utilização de antagonistas da aldosterona
está apenas recomendada em doentes em
classe I ou classe II da New York Heart Asso-
ciation com depressão da fracção de ejecção
inferi or a 50 % e que estão a receber tera-
pêutica médica padrão.
P98 PNS 2010
A propósito da insufi ciência cardíaca, assinale
a opção verdadeira:
a) Um electrocardiograma normal não exclui
disfunção sistólica do ventrículo esquerdo.
b) Cerca de 30% dos doentes apresentan uma
fracção de ejeção do ventrículo esquerdo su-
perior a 40%.
c) Nos países desenvolvidos a diabetes mellitus
tornou-se a principal causa de insufi ciência
cardíaca.
d) A forma idiopática ocorre em menos de 5%
dos casos.
e) A mortalidade no primeiro ano após o diag-
nóstico é de 30-40%, chegando aos 60-70%
aos cinco anos.
P4 PNS 2009
Em relação à terapêutica da insufi ciência cardí-
aca crónica, assinale a opção falsa: (2009)
a) O uso de anti-infl amatórios não esteróides
pode precipitar uma descompensação agu-
da da insufi ciência cardíaca num doente pre-
viamente estável.
b) Os doentes assintomáticos com depressão
da função sistólica ventricular esquerda, os
inibidores de enzima de conversão devem
ser utilizados.
c) Os antagonistas da aldosterona são reco-
mendados em doentes em classe III ou IV
da NYHA com função sistólica ventricular
esquerda inferior a 35% e tratados com tera-
pêutica convencional.
d) A terapêutica de ressincronização cardíaca
está indicada em doentes em ritmo sinusal,
com fracção de ejecção ventricular esquer-
da inferior a 35% e QRS > 120 ms, e que se
mantenham sintomáticos (classe III ou IV da
NYHsob terapêutica médica optimiza
e) Em doentes com insufi ciência cardíaca e epi-
sódios recorrentes de taquicardia ventricular
mantida só deve ser considerada a implan-
tação de cardioversor-desfi brilhador se os
fármacos anti-arrítmicos não forem efi cazes.
P77 PNS 2008 NOV
Relativamente ao exame objectivo dos doen-
tes com insufi ciência cardíaca, assinale a op-
ção verdadeira:
a) O 4.º som cardíaco está habitualmente pre-
sente na disfunção diastólica.
b) A avaliação das veias jugulares estima a pres-
são na aurícula esquerda.
c) 3.º som cardíaco está habitualmente presen-
te quando existe baixa pressão venosa cen-
tral e bradicardia.
d) O 4.º som cardíaco é um indicador específi co
de insufi ciência cardíaca.
e) O 3.º som cardíaco não se relaciona habi-
tualmente com compromisso hemodinâ-
mico.
P76 PNS 2008 NOV
Relativamente aos fármacos com um papel
importante na optimização terapêutica da
insufi ciência cardíaca, assinale a hipótese
falsa:
a) Furosemida.
b) Bisoprolol.
c) Diltiazem.
d) Ramipril.
e) Candesartan.
P65 PNS 2007
A mortalidade de um doente com insufi ciência
cardíaca sintomática resistente à terapêutica,
pode ser aos 6 meses, de cerca de:
a) 5%.
b) 10%.
c) 20%.
d) 30%.
e) 50%.
P66 PNS 2007
Os doentes com insufi ciência cardíaca des-
compensada, em classe IV da NYHA, não deve-
rão iniciar de uma forma abrupta:
a) Captopril 6,25 mg 3id.
b) Carvedilol 25 mg 2id.
c) Furosemido 80 mg id.
d) Digoxina 0,25 mg id.
e) Espironolactona 25 mg id.
P56 PNS 2007
São todos critérios Framingham major de
diagnóstico de insufi ciência cardíaca conges-
tiva, excepto:
a) Distensão das veias do pescoço.
b) Cardiomegalia.
c) Presença de quarto tom (S4).
d) Aumento da pressão venosa (>16 cm H2O).
e) Presença de refl uxo hepatojugular.
P24 PNS 2006 DEZ
No diagnóstico clínico de insufi ciência cardía-
ca, assinale o critério major da classifi cação de
Framingham:
a) Dispneia paroxística nocturna.
b) Dispneia de esforço.
c) Taquicardia (≥ 120 pulsações por minuto).
d) Hepatomegália.
e) Edemas periféricos.
P25 PNS 2006 DEZ
Dos seguintes fármacos beta-bloqueantes
qual é aquele que não se deve utilizar na insu-
fi ciência cardíaca?
a) Carvedilol.
b) Metroprolol.
c) Metroprolol CR/XL.
d) Bisoprolol.
e) Propanolol.
P33 PNS 2006 DEZ
Todos são factores envolvidos no crescimento
celular associado à remodelação ventricular
esquerda na insufi ciência cardíaca, excepto:
a) Angiotensina II.
b) Catecolaminas.
c) TNF.
d) Aldosterona.
e) Estiramento mecânico.
P28 PNS 2006 JAN
Em relação à insufi ciência cardíaca assinale a
resposta errada:
Cardiologia
13Desgloses
a) Nos EUA e na Europa ocidental em ¾ dos
casos a etiologia é a doença isquémica car-
díaca.
b) As infecções, o aumento de ingestão de só-
dio e a descontinuação dos fármacos prescri-
tos para o tratamento são algumas das mais
frequentes causas precipitantes.
c) O ecocardiograma-2D é pouco relevante na
avaliação diagnóstica.
d) Os inibidores da enzima de conversão da an-
giotensina desempenham um papel central
na prevenção e tratamento.
e) A sobrevivência pode ser de apenas 50%
aos 6 meses em doentes com sintomas re-
fractários.
P29 PNS 2006 JAN
Relativamente à insufi ciência cardíaca por dis-
função diastólica, só uma das afi rmações está
correcta:
a) A principal anomalia é a incapacidade dos
ventrículos de contraírem normalmente.
b) As principais manifestações clínicas relacio-
nam-se com a hipoperfusão.
c) Ocorre mais frequentemente nas mulheres
idosas com hipertensão.
d) A fracção de ejecção é < 50%.
e) Deve liberalizar-se a ingestão de sódio e res-
tringir os diuréticos.
P30 PNS 2006 JAN
Relativamente aos critérios de Framingham
de diagnóstico de insufi ciência cardíaca, todos
são critérios major, excepto um:
a) Tosse nocturna.
b) Distenção das veias do pescoço.
c) Galope S3.
d) Dispneia paroxística nocturna.
e) Cardiomegalia.
P31 PNS 2006 JAN
Os beta-bloqueantes estão contra-indicados
em todas as situações, excepto uma:
a) Insufi ciência cardíaca classe II – III.
b) Doentes hipotensos com TA sistólica < 90
mmHg.
c) Doentes com sobrecarga hídrica grave.
d) Bradicárdia sinusal.
e) Broncospasmo.
P32 PNS 2006 JAN
Qual das situações não determina o apareci-
mento de cor pulmonale:
a) Doença pulmonar crónica obstrutiva.
b) Tromboembolismo pulmonar repetido.
c) Falência ventricular esquerda.
d) Hipertensão pulmonar primária.
e) Vasoconstrição pulmonar secundária à alti-
tude.
P33 PNS 2006 JAN
O diagnóstico diferencial do edema periférico
não inclui a avaliação:
a) Da função ventricular esquerda por ecocar-
diograma.
b) Da presença de hipoproteinemia grave por
desnutrição e/ou síndrome nefrótica.
c) Do consumo de anti-infl amatórios não este-
róides.
d) Da terapêutica com inibidores dos canais de
cálcio.
e) Da presença de dislipidemia mista.
P23 PNS 2005 DEZ
A caquexia cardíaca ocorre em situações de
insufi ciência cardíaca grave devido a todos os
mecanismos seguintes, excepto:
a) Elevação de citoquinas circulantes.
b) Hipermetabolismo devido a níveis elevados
de hormona tiroideia.
c) Protein – losing entheropathy (enteropatia ex-
sudativa).
d) Diminuição da absorção intestinal por estase
das veias intestinais.
e) Anorexia, náuseas e vómitos por hepato-
megalia congestiva e distensão abdomi-
nal.
P24 PNS 2005 DEZ
Num doente com insufi ciência cardíaca em
que situação está indicado fazer anticoagula-
ção:
a) Hipertiroidismo.
b) Insufi ciência mitral grave.
c) DPOC.
d) Fibrilhação auricular.
e) Flutter auricular.
P25 PNS 2005 DEZ
Todas as situações abaixo mencionadas pre-
dispõem à redução da tolerância ao digitálico,
excepto uma:
a) Idade avançada.
b) Hipertiroidismo.
c) Insufi ciência renal.
d) Hipocaliemia.
e) Enfarte agudo do miocárdio.
P27 PNS 2005 JUN
Um doente de 70 anos com insufi ciência cardí-
aca diastólica aguda:
a) Tem um ecocardiograma com fracção de
ejecção superior a 50%.
b) Deverá sempre fazer um IECA.
c) É mais frequente em homens com cardiopa-
tia isquémica.
d) O pró-BNP é normalmente baixo ao contrário
da insufi ciência cardíaca sistólica.
e) Os digitálicos são fundamentais na melhoria
sintomática destes doentes.
P29 PNS 2005 JUN
Num doente com insufi ciência cardíaca qual
das seguintes é falsa:
a) A dieta deste doente deve ser hipossalina,
para evitar a retenção hídrica e aumentar a
efi cácia dos diuréticos.
b) A vacina da gripe e pneumococica são im-
portantes na prevenção das infecções respi-
ratórias.
c) Tem indicação para fazer anticoagulação.
d) Os ARA’s podem substituir os IECA’s no caso
de intolerância, pois são igualmente efi cazes.
e) Os beta-bloqueantes melhoram o prognós-
tico e devem ser administrados em doentes
em classe II/III da NYHA.
P23 PNS 2004
As medidas terapêuticas gerais da insufi ciên-
cia cardíaca crónica incluem todas as seguin-
tes, excepto uma. Identifi que-a:
a) Restrição da ingestão de sódio.
b) Exercício físico moderado.
c) Drogas anti-arrítmicas para as arritmias as-
sintomáticas.
Cardiologia
14 Desgloses
d) Imunização contra a gripe e as infecções
pneumocócicas.
e) Evitar os anti-infl amatórios não esteróides.
P24 PNS 2004
Das várias arritmias que podem surgir na into-
xicação digitálica, qual a que é característica?
a) Extrassistolia ventricular.
b) Taquicardia auricular não paroxística com
bloqueio aurículo-ventricular variável.
c) Taquicárdia ventricular.
d) Bloqueio aurículo-ventricular.
e) Fibrilhação ventricular.
P24 PNS 2003
Os sinais mais precoces de intoxicação digitá-
lica são:
a) Arritmias cardíacas.
b) Perda de peso.
c) Anorexia, náuseas e vómitos.
d) Visão amarela.
e) Ginecomastia.
P25 PNS 2003
Em doentes com insufi ciência cardíaca, qual é
a causa mais frequente de intoxicação digitá-
lica?
a) Idade avançada.
b) Cardioversão eléctrica.
c) Deplecção de magnésio.
d) Deplecção de potássio.
e) Hipercalcémia.
P26 PNS 2003
No tratamento das arritmias na insufi ciência
cardíaca avançada, assinale a afi rmação incor-
recta.
a) Deve começar pela correcção das alterações
electrolíticas e do equilíbrio ácido-base.
b) Deve incluir o despiste e tratamento da into-
xicação digitálica.
c) A amiodarona é a droga de escolha nos do-
entes com insufi ciência cardíaca e fi brilhação
auricular.
d) Os doentes ressuscitados de morte cardíaca
ou com síncope por arritmias ventriculares,
e nos quais seja induzida taquicárdia ven-
tricular no estudo electrofi siológico, devem
implantar desfi brilhador automático.
e) Inclui o tratamento com anti-arrítmicos da
classe I, como quinidina, fl ecainida e procai-
namida.
P27 PNS 2003
Todas as afi rmações relativamente à adminis-
tração de beta-bloqueantes na insufi ciência
cardíaca, estão correctas, excepto uma:
a) A sua instituição deve ser lenta e gradual ao
longo de semanas.
b) Devem ser iniciados com o doente em classe
II/III da NYHA.
c) Melhoram os sintomas da insufi ciência car-
díaca.
d) Reduzem a mortalidade cardiovascular.
e) Devem ser instituídos no enfarte agudo do
miocárdio logo que surgem os primeiros sin-
tomas de insufi ciência cardíaca.
Desgloses
15Desgloses
Cardiologia
Tema 8Críticos cardiovasculares: shock cardiogénico, parada cardiorrespiratória, transplante de coração e circulação extracorpórea
Choque cardiogénico e edema pulmonar
P37 PNS 2006 JAN
No edema pulmonar agudo que medida tera-
pêutica é, hoje em dia, raramente utilizada:
a) Administrar furosemida iv.
b) Administrar nitratos.
c) Sentar o doente.
d) Proporcionar suporte de oxigenação e ven-
tilação.
e) Administrar digitálicos.
P38 PNS 2006 JAN
Relativamente ao choque cardiogénico assina-
le a afi rmação errada:
a) A causa mais frequente é o enfarte agudo do
miocárdio.
b) O ecocardiograma-2D com Doppler com co-
difi cação colorida de fl uxos é um utensílio
diagnóstico muito importante.
c) O cateterismo esquerdo e a coronariografi a
estão frequentemente indicados no choque
complicando o enfarte do miocárdio.
d) Em doentes com tensão arterial sistólica
< 70 mmHg a nitroglicerina iv e o fármaco de
primeira eleição.
e) É fundamental a correcção da hipoxemia e
da acidose.
P39 PNS 2005 JUN
O Edema Pulmonar por aumento da pressão
capilar pulmonar pode decorrer de todas as
situações, excepto uma:
a) Estenose mitral.
b) Insufi ciência ventricular esquerda.
c) Insufi ciência tricúspide.
d) Estenose aórtica.
e) Crise hipertensiva.
Colapso cardiovascular, paragem cardíaca e norte cardíaca súbita
P26 PNS 2006 JUN
Em relação à morte súbita cardíaca (MSC), assi-
nale a afi rmação errada:
a) Atinge, no grupo de adolescentes e adul-
tos jovens, aproximadamente 1 em cada
1.000.000 de indivíduos por ano
b) Nas culturas ocidentais, a doença coronária
aterosclerótica é a alteração estrutural mais
frequentemente associada à MSC nos adul-
tos a partir da meia-idade.
c) Há factores hereditários que contribuem
para o risco de MSC.
d) A prevenção secundária diz respeito a medi-
das tomadas no sentido de prevenir paragem
cardíaca recorrente ou morte, em indivíduos
que sobreviveram a paragem cardíaca prévia.
e) Nas primeiras 48 horas da fase aguda do en-
farte do miocárdio, o risco de paragem cardí-
aca pode ser de 15 a 20%.
P63 PNS 2004
Assinale a afi rmação errada relativa ao suporte
avançado de vida, num doente em paragem
cardiorespiratória:
a) Os passos prioritários consistem na intuba-
ção endotraqueal, desfi brilhação/cardiover-
são, colocação de acesso venoso e ventilação
com O2.
b) Após tentativas inefi cazes de desfi brilhação
deve administrar-se adrenalina.
c) É prioritária a instituição precoce de NaHCO3
em todos os doentes.
d) Tem como objectivo alcançar uma ventilação
adequada e controlar as arritmias.
e) Tem como objectivo restaurar a perfusão dos
órgãos.
Transplante cardíaco e circulação assistida prolongada
P29 PNS 2012
Relativamente ao transplante cardíaco, assina-
le a resposta FALSA:
a) Durante o primeiro ano após transplante car-
díaco, as infecções são a principal causa de
morte.
b) As estatinas não diminuem a incidencia de
doença coronária no coração transplantado.
c) O diagnóstico de rejeição do aloenxerto é
habitualmente efectuado através da biopsia
endomiocárdica.
d) Os imunossupressores actualmente utiliza-
dos aumentam a susceptibilidade a tumores
malignos.
e) A doença coronária do coração transplan-
tado é habitualmente um processo difuso e
concêntrico.
P35 PNS 2006 JAN
Relativamente à transplantação cardíaca, refi -
ra a resposta errada:
a) Os candidatos e este tipo de cirurgia são
certos tipos de doentes jovens, seleccio-
nados, com insufi ciência cardíaca terminal
refractária ao tratamento médico máximo
tolerado e sem co-morbilidades signifi ca-
tivas.
b) A resposta fi siológica do coração desnerva-
do ao esforço não é adequada ao desenvolvi-
mento de uma actividade física normal.
Cardiologia
16 Desgloses
c) A sobrevivência um ano após a transplanta-
ção é de 87% e aos 3 anos é de 76%. A quali-
dade de vida é excelente.
d) Os doentes transplantados são submetidos a
um regime imunossupressor de duração ili-
mitada que na maioria dos programas faz re-
curso a uma combinação tripla de inibidores
da calcineurina (ciclosporina ou tacrolimus),
inibidores da proliferação das células T (aza-
tioprina, ete corticoides.
e) Os problemas mais comuns após a trans-
plantação incluem as infecções, os episódios
de rejeição do enxerto, a doença coronária
do enxerto e as neoplasias.
Desgloses
17Desgloses
Cardiologia
Tema 9Cardiopatía isquémica e factores de risco cardiovascular:
arteriosclerose. Síndrome metabólico
Patogenia, prevenção e tratamento da aterosclerose
P93 PNS 2014
A respeito da aterosclerose, assinale a afi rma-
ção FALSA:
a) Afeta preferencialmente algumas regiões do
sistema circulatório.
b) A acumulação de leucócitos é característica
da fase inicial da formação de lesões ateros-
cleróticas.
c) É a principal causa de morte e incapacidade
prematura nas sociedades desenvolvidas.
d) Nem todas as placas de ateroma exibem a
mesma propensão para a rutura.
e) A formação de placas ateroscleróticas é um
processo continuo e linear.
P93 PNS 2013
Qual das seguintes afi rmações é VERDADEIRA, re-
lativamente aos fatores de risco ateroscleróticos?
a) As estratégias terapêuticas dirigidas à redução
do colesterol-LDL exercem o seu efeito benéfi -
co através de uma marcada redução da carga
de doença obstrutiva (grau de estenose).
b) A redução efi caz dos níveis de LDL previne a
maior parte dos eventos vasculares.
c) O papel dos triglicéridos como fator de risco
independente para doença vascular ateros-
clerótica está bem estabelecido.
d) A proteína C-reativa tem um papel ativo dire-
to na génese da aterosclerose.
e) Não existe evidência de benefício clínico na
terapêutica da doença coronária com vitami-
nas antioxidantes.
P77 PNS 2011
A propósito da ateroesclerose, assinale a afi r-
mação INCORRECTA:
a) A presença de doença coronaria num fami-
liar de primeiro grau, do género masculino,
com menos de 55 anos, constitui factor de
risco importante pam efeitos de prevenção.
b) Em individuos com dois factores de risco e
um risco estimado de desenvolverem doen-
ça coronária aos 10 anos inferior a 10% não
se recomendam fármacos com níveis de co-
lesterol LDL abaixo dos 160 mg/dL.
c) Em mulheres, a recomendação para o uso
de aspirina em baixas doscs na prevenção
primária existe se o risco estimado de desen-
volverem doenca coronária aos 10 anos for
superior a 10 %.
d) Os níveis plasmáticos de proteína C reactiva
de alta sensibilidade correlacionam-se com o
risco de enfarte do miocárdio.
e) A ulceração profunda de uma placa de ate-
roma carotídeo pode provocar acidentes is-
quémicos transitorios.
P36 PNS 2006 DEZ
Acerca dos factores de risco para o desenvolvi-
mento de aterosclerose é verdade que:
a) Nos doentes com doença coronária o valor
desejável de LDL é de < 100mg/dl.
b) Um índice de massa corporal < 30 kg/m2 é un
factor de risco.
c) A homocisteína não é um factor de risco.
d) A Liproteína (é protectora.
e) O estudo 4S não demonstrou qualquer be-
nefício na redução do colesterol.
P23 PNS 2006 JUN
Num indivíduo com apenas um factor de risco
de doença aterosclerótica coronária, deve ser
considerado iniciar terapêutica farmacológica
se o colesterol LDL for:
a) ≥ 100 mg/dl.
b) ≥ 130 mg/dl.
c) ≥ 160 mg/dl.
d) ≥ 190 mg/dl.
e) ≥ 200 mg/dl.
P60 PNS 2005 DEZ
As actuais recomendações ATP III, aconselham
o rastreio do colesterol em todos os adultos
com mais de:
a) 20 anos.
b) 30 anos.
c) 35 anos.
d) 40 anos.
e) 45 anos.
Síndrome metabólica
P94 PNS 2014
A respeito do tratamento dos doentes com sín-
drome metabólica, assinale a afi rmação FALSA:
a) Os doentes de alto risco devem ser alvo de
estratifi cação formal do risco cardiovascular
antes de iniciar um programa de atividade
física.
b) O orlistat (um fármaco inibidor da absorção
de gorduras) mostrou reduzir a incidência de
diabetes tipo 2.
c) As estatinas em geral elevam de forma signi-
fi cativa os níveis de HDL-colesterol.
d) Em doentes com anomalia da glicemia em
jejum, as medidas dietéticas e o exercício físi-
co reduzem a incidência de diabetes mellitus
tipo 2.
e) A restrição calórica é mais importante do que
a atividade física para a perda de peso duran-
te a fase inicial do tratamento.
P34 PNS 2012
Qual das seguintes combinações de factores de
risco defi ne a síndrome metabólica num indiví-
duo do sexo masculino, de acordo com os crité-
Cardiologia
18 Desgloses
rios do National Cholesterol Education Program:
Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII)?
a) Proteína C-reactiva > 10 mg/dl, HDL-coles-
terol < 50 mg/dl e glicemia em jejum > 100
mg/dl.
b) Pressão arterial > 130/85 mmHg, trigliceride-
mia > 150 mg/dl e glicemia em jejum > 100
mg/dl.
c) Tabagismo, trigliceridemia > 100 mg/dl e
LDL-colesterol > 140 mg/dl.
d) Obesidade central, trigliceridemia > 200 mg/dl
e pressão arterial > 100/60 mmHg.
e) Obesidade central, trigliceridemia > 100 mg/dl
e glicemia em jejum > 110 mg/dl.
P63 PNS 2011
Em relação a síndrome metabólica, assinale a
afi rmação FALSA:
a) As suas características principais são obe-
sidade central, hipertrigliceridemia, níveis
baixos de colesterol-HDL, hiperglicemia e
hipertensão arterial.
b) Em geral a prevalência da síndrome metabó-
lica aumenta com a idade.
c) Em doentes com síndrome metabólica e in-
tolerância à glicose em jejum, a terapêutica
com metformina foi superior às intervenções
sobre o estilo de vida na redução da incidên-
cia de diabetes mellitus.
d) A hipótese mais aceite em relação à fi siopa-
tologia da síndrome metabólica é a presença
de resistência à insulina.
e) Em doentes com síndrome metabólica sem
diabetes mellitus, o tratamento anti-hiper-
tensor de 1.ª linha deve ser um inibidor da
enzima de conversão da angiotensina ou
um bloqueador dos receptores da angio-
tensina II.
P13 PNS 2009
No que respeita à síndrome metabólica, assi-
nale a resposta verdadeira:
a) A pressão aérea positiva contínua em indiví-
duos com a síndrome de apneia do sono não
melhora a sensibilidade à insulina.
b) A difi nição baseia-se na obesidade central,
hipercolesterolemia, baixo colesterol LDL,
hiperglicemia e hipertensão.
c) Apenas uma pequena proporção de doentes
diabéticos tipo 2 apresenta síndrome meta-
bólica.
d) Com o aumento do tecido adiposo visceral
os ácidos gordos livres com origem no teci-
do adiposo são redirigidos do fígado para a
periferia.
e) As tiazolidinedionas actuam no mecanismo
fi siopatológico primário que é a resistência à
insulina.
Cardiopatia isquémica
P94 PNS 2013
Relativamente à cardiopatia isquémica, assi-
nale a afi rmação INCORRETA:
a) Ao nível tecidular, a isquemia manifesta-se
mais precocemente e de forma mais intensa
no miocárdio subepicárdico.
b) A maior parte dos casos de morte súbita em
doentes com cardiopatia isquémica deve-se
a taquidisritmias ventriculares induzidas por
isquemia
c) O exame físico é frequentemente normal em
doentes assintomáticos.
d) A estenose aórtica deve sempre ser excluída
em doentes com angina típica.
e) O doseamento da proteína C-reativa de alta
sensibilidade importante na estratifi cação de
risco.
P35 PNS 2012
Qual das seguintes manifestações clínicas NÃO
é característica da angina estável típica?
a) Alívio após o uso de nitroglicerina sublin-
gual.
b) Localização retro-esternal, com ou sem irra-
diação.
c) Duração entre 2 e 5 minutos.
d) Indução dos sintomas por um limiar de esfor-
ço relativamente fi xo.
e) Reprodução da sintomatologia pela palpa-
ção torácica.
P78 PNS 2011
A propósito da doença cardíaca isquémica, as-
sinale a afi rmação FALSA:
a) No grau II da Canadian Cardiovascutar Socie-
ty classifi cam-se aqueles doentes cujas acti-
vidades físicas comuns provocam sintomas.
b) A sensibilidade geral da prova de esforco é
inferior a 60 %.
c) A angiografi a coronária está indicada em do-
entes com possível angina que sobreviveram
a uma paragem cardíaca.
d) A angioplastia coronária bem sucedida
produz alivio da angina em mais de 95 %
dos casos, demonstrando-se mais efi caz
que a terapêutica médica até aos dois
anos.
e) A cirurgia coronaria deve ser considerada
como o método inicial de revascularização
nos individuos com doença de três vasos e
disfunção ventricular esquerda ou diabetes
mellitus.
P67 PNS 2008 NOV
Relativamente às situações determinantes de
aumento da incidência de testes falsos-positi-
vos nas provas de esforço, assinale a hipótese
falsa:
a) Doentes que tomam terapêutica digitálica.
b) Homens assintomáticos com idade inferior a
40 anos.
c) Perturbações da condução intraventricular
no ECG em repouso.
d) Alterações do segmento ST e da onda T no
ECG em repouso.
e) Mulheres na pós-menopausa com factores
de risco para aterosclerose.
P59 PNS 2007
Quando a ecocardiografi a de stress e a cinti-
grafi a de perfusão miocárdica se comparam
no diagnóstico da doença coronária, é falso
que:
a) A ecocardiografi a tem uma especifi cidade
maior.
b) A cintigrafi a tem maior sensibilidade.
c) A ecocardiografi a é mais barata.
d) A cintigrafi a tem uma menor taxa de sucesso
técnico.
e) A ecocardiografi a é mais conveniente.
P60 PNS 2007
Nas recomendações para o tratamento da an-
gina crónica estável, as indicações de classe I
para o tratamento cirúrgico, incluem todos ex-
cepto:
a) Doença coronária de 3 vasos com boa frac-
ção de ejecção (> 50%).
b) Doença do tronco comum.
Cardiologia
19Desgloses
c) Doença coronária de 2 vasos, incluindo a
descendente anterior, e redução da fracção
de ejecção do ventrículo esquerdo.
d) Doença coronária de 3 vasos em doentes
com elevado risco para intervenção coro-
nária percutânea, teste de stress anormal de
elevado risco, ou diabetes.
e) Doentes com antecedentes de cirurgia ou in-
tervenção percutânea coronária prévia, com
restenose recorrente e teste não invasivo de
elevado risco.
P61 PNS 2007
Quando comparamos as vantagens dos proce-
dimentos de revascularização no tratamento
da doença multivaso, é falso que:
a) A intervenção coronária percutânea é menos
invasiva.
b) A intervenção coronária percutânea tem um
maior custo inicial.
c) A intervenção coronária percutânea é efi caz
na redução dos sintomas.
d) A cirurgia coronária é efi caz na redução dos
sintomas.
e) A cirurgia coronária melhora a sobrevida em
certos grupos de doentes.
P96 PNS 2006 DEZ
Relativamente às diferenças entre homens e
mulheres, em relação à doença isquémica do
coração, qual das afi rmações é a correcta?
a) A incidência da doença isquémica do cora-
ção é maior nas mulheres que nos homens.
b) O sintoma inicial mais frequente costuma ser
a angina de peito na mulher e o enfarte do
miocárdio no homem.
c) A morbilidade e a mortalidade do enfarte do
miocárdio é menor na mulher que no homem.
d) A mortabilidade perioperatória após cirurgia
de pontagem aorto-coronária é menor na
mulher do que no homem.
e) Durante a terapêutica anti-trombótica os
homens têm mais problemas secundários a
complicações hemorrágicas que as mulheres.
P28 PNS 2006 DEZ
No tratamento do doente com angina de peito
estável, indique a situação em que não está in-
dicada a revascularização coronária:
a) Doente com angina estável classe II – III, a
fazer apenas nitratos, com prova de esforço
negativa para isquémia e ventrículo esquer-
do com função sistólica normal.
b) Doente com lesão signifi cativa do tronco co-
mum da artéria coronária esquerda.
c) Doente com doença de 3 artérias e disfunção
sistólica do ventrículo esquerdo (FE ≤ 50%).
d) Doente diabético com lesão de 3 artérias e
prova de esforço anormal (alto risco).
e) Doente com lesão de 2 artérias (incluindo arté-
ria coronária anterior descendente disfunção
sistólica do ventrículo esquerdo (FE ≤ 50%).
P37 PNS 2006 JUN
Nos doentes com angina estável crónica, todos
os fármacos estão indicados em primeira linha,
excepto:
a) Nitratos para alívio dos sintomas.
b) Beta-bloqueantes.
c) Aspirina.
d) Clopidogrel.
e) Hipolipemiantes.
P38 PNS 2006 JUN
Na terapêutica da angina estável crónica uma
das afi rmações é incorrecta:
a) Os nitratos podem ser utilizados preventiva-
mente, cinco minutos antes do doente iniciar o
esforço que supostamente desencadeará a dor.
b) Os nitratos de longa acção devem ser admi-
nistrados com intervalo livre para evitar a
tolerância.
c) Os beta-bloqueantes são um importante
componente do tratamento e preferivel-
mente devem usar-se os cardio selectivos
(especifi cidade para os B1) particularmente
nos doentes com asma ligeira ou claudicação
intermitente.
d) Os antagonistas do cálcio classe verapamil e
diltiazem são muito vantajosos e tão efecti-
vos como os beta-bloqueantes podendo a
eles associar-se sem contra-indicação.
e) Os antagonistas do cálcio estão absoluta-
mente indicados na angina de Prinzmetal.
P27 PNS 2005 DEZ
No estudo da doença das artérias coronárias a
principal vantagem da ecocardiografi a de so-
brecarga em relação à cintigrafi a de perfusão
miocárdica de sobrecarga é:
a) Maior número de trabalhos publicados, es-
pecialmente em relação à avaliação do prog-
nóstico.
b) Maior taxa de sucesso técnico.
c) Maior acuidade na avaliação de isquemia
quando há múltiplas alterações da motili-
dade segmentar do ventrículo esquerdo em
repouso.
d) Maior especifi cidade.
e) Maior sensibilidade-especialmente no estu-
do de doença de um vaso envolvendo a ar-
téria circunfl exa.
P30 PNS 2005 DEZ
A mortalidade operatória na cirurgia de revas-
cularização miocárdica é infl uenciada por to-
dos os factores, excepto um:
a) Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e/
ou insufi ciência cardíaca congestiva.
b) Idade superior a 80 anos.
c) Presença de diabetes mellitus.
d) Necessidade de cirurgia urgente ou reopera-
ção.
e) Doença do tronco comum.
P26 PNS 2004
Qual é o teste mais largamente utilizado para
diagnóstico e prognóstico da doença cardíaca
isquémica?
a) Electrocardiograma.
b) Registo de Holter de 24 horas.
c) Prova de esforço.
d) Cintigrafi a de perfusão miocárdica.
e) Ecocardiografi a.
P98 PNS 2003
Todas as situações contra-indicam o uso de
beta-bloqueantes no contexto de doença co-
ronária, excepto uma:
a) Doença do nódulo sinusal.
b) Transtornos da condução aurículo-ventricu-
lar signifi cativos.
c) Asma brônquica.
d) Insufi ciência cardíaca.
e) Doença vascular periférica sintomática.
20 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 10Estudo do paciente com dor torácico: angina de pecho instável e síndrome coronario agudo sem elevação do ST
Dor torácica
P31 PNS 2006 JUN
No diagnóstico diferencial da dor torácica uma
das afi rmações é incorrecta:
a) A dor na pericardite é em pontada, acutilan-
te, pode durar horas ou dias, aliviando com a
fl exão anterior do tronco.
b) O espasmo esofágico acompanha-se de dor
retroesternal que pode demorar até 30 mi-
nutos e não alivia com a terapêutica anti-
-anginosa.
c) Na dissecção aórtica a dor tem um começo
abrupto, em “facada”, rasgadura, podendo ir-
radiar para o dorso.
d) A dor anginosa é retroesternal, maxilar ou
escapular, em queimadura ou “pressão”,
desencadeada pelo exercício e durando de
2-10 minutos, aliviando com nitratos sublin-
guais.
e) A dor musculo esquelética tem localização
variável, em ardor e com duração variável,
agravada pelo movimento.
Angina instável e enfarte do miocárdio sem supradesnivelamento de ST
P95 PNS 2014
A respeito da investigação de doentes com sus-
peita de doença coronária e dor torácica, assi-
nale a afi rmação VERDADEIRA:
a) Na cintigrafi a com sestamibi-tecnécio-99m, o
desenvolvimento de um defeito de perfusão
fi xo signifi ca que há isquemia.
b) A coronariografi a está indicada em doentes
do sexo masculino com mais de 45 anos que
tenham indicação para cirurgia cardíaca val-
vular.
c) A coronariografi a não é necessária em doen-
tes com sintomas típicos e um diagnóstico
estabelecido de cardiomiopatia hipertrófi ca.
d) A coronariografi a por tomografi a cardíaca
(angio-TC) não constitui uma alternativa váli-
da à coronariografi a invasiva clássica.
e) O infradesnivelamento do segmento ST em
rampa ascendente durante a realização de
uma prova de esforço clássica é considerado
diagnóstico de doença coronária.
P96 PNS 2014
Relativamente à síndrome coronária aguda
(SCA) sem elevação do segmento ST, assinale a
afi rmação VERDADEIRA:
a) O benefi cio do tratamento continuado com
clopidogrel e aspirina após uma SCA obser-
va-se apenas nos doentes submetidos a an-
gioplastia.
b) O benefi cio da estratégia invasiva precoce é
independente do risco.
c) Pequenas elevações da troponina-I em doentes
com sintomas equívocos constituem critério
de diagnóstico de síndrome coronária aguda.
d) A utilização de ticagrelor não demonstrou
superioridade em relação ao clopidogrel, au-
mentando inclusivamente o risco de compli-
cações hemorrágicas.
e) Em doentes submetidos a intervenção coro-
nária percutânea, o uso de bivalirudina apre-
senta menos complicações hemorrágicas do
que a associação de heparina com um inibi-
dor da glicoproteína IIb/IIIa.
P6 PNS 2013
Constituem indicações para uma estratégia in-
vasiva precoce em doentes com síndrome coro-
nária aguda (SCsem elevação do segmento ST
todas as seguintes, EXCETO uma. Assinale-a:
a) Revascularização percutânea recente.
b) Diabetes mellitus.
c) Angina recorrente.
d) Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo
(fração de ejeção ventricular inferior a 40 %).
e) ECG com depressão do segmento ST, previa-
mente inexistente.
P95 PNS 2013
Qual das seguintes medidas terapêuticas NÃO se
associa a um aumento da esperança de vida por
redução de eventos coronários major (mortali-
dade de causa coronária ou enfarte do miocár-
dio) em doentes com doença coronária estável?
a) Cessação tabágica.
b) Utilização de antagonistas dos canais de cálcio.
c) Terapêutica prolongada com estatinas.
d) Uso de inibidores da enzima de conversão
da angiotensina-II na presença de disfunção
ventricular esquerda.
e) Revascularização miocárdica cirúrgica.
P36 PNS 2012
Assinale a afi rmação INCORRECTA a propósito
da angina instável:
a) O diagnóstico é largamente baseado na
apresentação clínica.
b) A rotura ou erosão de uma placa ateroscleró-
tica, com formação de um trombo não oclu-
sivo, é provavelmente o mecanismo fi siopa-
tológico mais frequente.
c) Pode ser causada por aterosclerose rapida-
mente progressiva ou reestenose de stent.
d) A depressão do segmento ST é sugestiva de
angina de Prinzmetal.
e) O electrocardiograma mostra alterações em
até 50% dos casos.
P79 PNS 2011
A propósito do enfarte do miocárdio com su-
pradesnivelamento do segmento ST, assinale a
afi rmação VERDADEIRA:
Cardiologia
21Desgloses
a) As placas coronárias susceptíveis de rotura
são as que apresentam um núcleo lipídico
rico e uma capa fi brosa espessa.
b) Os picos séricos de troponina e de CK MB são
atingidos em intervalos de tempo semelhan-
tes.
c) A administração de antagonistas dos canais
de cálcio, na fase aguda, está associada a
uma redução da mortalidade.
d) Antecedentes de um acidente vascular cere-
bral não hemorrágico nos últimos 24 meses
constituem contra-indicação para fi brinólise.
e) Doentes com disfunção ventricular esquerda
grave apresentam risco acrescido de trom-
boembolismo sistémico ou pulmonar.
P65 PNS 2011
Em relação à angina instável (Al) e ao enfarte
do miocárdio sem elevação do segmento ST,
assinale a afi rmação FALSA:
a) Cerca de 10 % dos doentes com Al ou enfarte
do miocárdio sem elevação do segmento ST
submetidos a angiografi a cororária não apre-
sentam estenoses coronarias críticas.
b) A hipotensão ou o uso de sildenafi l nas 24
horas prévias são contra-indicuções absolu-
tas para utilizacão de nitratos.
c) Em doentes de baixo risco, a estratégia
conservadora (incluindo medicação anti-
-isquémica e anti-trombótictem resultados
sobreponíveis aos da estratégia invasiva
precoce.
d) O tratamento prolongado (cerca de um ano)
com clopidogrel e aspirina demonstrou be-
nefício apenas nos doentes submetidos a
angioplastia coronária.
e) Na angina de Prinzmetal a aspirina pode au-
mentar a gravidade dos eventos isquémicos.
P84 PNS 2010
Em relacáo aos doentes com angina instável
ou enfarte do miocárdio sem elevacáo do seg-
mento ST, assinale a afi rrnacáo falsa:
a) Em varíes estucos a enoxaparina foi superior
a heparina nao fraccionada na reducáo de
eventos cardiacos isquémicos recorrentes,
em especial nos doentes tratados de forma
conservadora.
b) Nao há uma relacáo directa entre o grau de
elevacáo da troponina e a mortalidade.
c) Os niveis de proteinaereactiva e os niveis de
péptido natriuréticotipo B relacionam-se in-
dependentementecom o aumento da mor-
talidade.
d) Nestes doentes deve ser efectuada rnedica-
cáo beta-bloqueante endovenosa seguida
de medicacáo beta-bloqueante oral.
e) Nos doentes de alto risco a terapéutica inva-
siva precoce lo superior a terapéutica conser-
vadora.
P14 PNS 2009
Assinale a opção falsa no que respeita à angina
instável:
a) A angina de Prinzmetal tem um excelente
prognóstico aos 5 anos.
b) O TIMI Risk Score calcula o risco baseado em
7 parâmetros que incluem ausência de me-
dicação com beta-bloqueantes nos 7 dias
anteriores.
c) Em geral os quatro maiores instrumentos
diagnósticos são a história clínica, o electro-
cardiograma, os biomarcadores e os testes
de sobrecarga.
d) Se a dor persiste apesar da administração de
nitratos endovenosos e de beta-bloqueantes
a administração de sulfato de morfi na pode
ser útil.
e) Os pré-tratamentos com clopidogrel na dose
de carga de 300 ou 600 mg está indicado nas
recomendações de intervenção coronária
percutânea.
P66 PNS 2008 NOV
Relativamente aos processos fi topatológicos
que podem contribuir para a angina instá-
vel/enfarte do miocárdio sem supra desni-
velamento do segmento ST, assinale a opção
falsa:
a) Espasmo coronário.
b) Ruptura da placa com sobreposição de trom-
bo totalmente oclusivo.
c) Restenose após angioplastia coronária.
d) Taquicardia.
e) Anemia.
P62 PNS 2007
Em relação à angina de Prinzmetal, é verdade
que:
a) Se caracteriza por infradesnivelamento do
segmento ST.
b) Ataques prolongados desta angina nunca
provocam elevação de CK-MB.
c) A acetilcolina induz vasodilatação coronária
nestes casos.
d) A hiperventilação pode induzir a sintoma-
tologia e as alterações electrocardiográfi -
cas.
e) O enfarte agudo do miocárdio não fatal pode
acontecer em cerca de 80% dos doentes nos
primeiros 5 anos.
P69 PNS 2007
Num doente no serviço de urgência, com pre-
cordialgia recente e um ECG inicial não diag-
nóstico para síndrome coronária aguda, qual
o intervalo de tempo que se recomenda para
repetir os biomarcadores e o ECG:
a) ½ hora.
b) 1 hora.
c) 3 horas.
d) 6 horas.
e) 12 horas.
P40 PNS 2006 JUN
No contexto de angina instável/enfarte agudo
do miocárdio sem supradesnivelamento de ST,
a abordagem invasiva precoce está indicada
em todas as situações excepto:
a) Angor recorrente em repouso.
b) Manifestações de insufi ciência cardíaca.
c) Elevação da troponina T ou I.
d) TV não sustida.
e) Antecedentes de cirurgia de revasculariza-
ção miocárdica.
P32 PNS 2005 JUN
Nos enfartes do miocárdio sem supradesnive-
lamento do segmento ST, qual das seguintes
condições não é recomendação Classe I para
uma estratégia invasiva precoce?
a) Diminuição da tensão arterial.
b) Elevação da troponina T.
c) Fracção de ejecção < 40 %.
d) Depressão do ST de novo.
e) Intervenção coronária percutânea (PCI) há
mais de 6 meses.
Cardiologia
22 Desgloses
P29 PNS 2004
Todas as seguintes medidas terapêuticas po-
dem estar indicadas nos sindromes coronárias
agudas sem elevação do segmento ST, excepto
uma. Indique-a.
a) Aspirina.
b) Trombólise.
c) Heparina de baixo peso molecular.
d) Nitratos.
e) Beta-bloqueantes.
Desgloses
23Desgloses
Cardiologia
Tema 11Enfarte agudo de miocardio com elevação do ST. Cateterismo coronario e angiografía diagnóstica e outros métodos intervencionistas
Enfarte do miocárdio com supradesnivelamento de ST
P97 PNS 2014
A respeito de doentes com dor torácica e sus-
peita de enfarte agudo do miocárdio (EAM),
assinale a afi rmação FALSA:
a) As troponinas cardíacas T e I são os biomar-
cadores sanguíneos preferidos, por serem
de todos os que se elevam mais precoce-
mente.
b) Alterações da contatilidade estão quase
sempre presentes em doentes com EAM com
elevação do segmento ST.
c) Cerca de metade dos doentes com enfartes
da parede inferior mostram sinais físicos de
hiperatividade parassimpática.
d) A miocardite pode provocar elevação dos ní-
veis de CK.
e) A oclusão completa de uma artéria coronária
epicárdica manifesta-se habitualmente com
elevação do segmento ST no electrocardio-
grama.
P98 PNS 2014
A respeito das complicações potenciais no
enfarte agudo do miocárdio com elevação do
segmento ST, assinale a afi rmação VERDADEI-
RA:
a) A pericardite não constitui uma limitação ao
uso de anticoagulantes.
b) A maior parte dos doentes que desenvolve
choque cardiogénico apresenta-se desde iní-
cio com este quadro clínico.
c) A extensão ao ventrículo direito ocorre em
mais de dois terços dos doentes com enfarte
da parede inferior.
d) As embolias sistémicas com origem cardíaca
são frequentemente silenciosas do ponto de
vista clínico.
e) A angina recorrente é mais frequente em do-
entes tratados com fi brinólise, mas raramen-
te representa extensão da área de enfarte.
P97 PNS 2013
Um doente do sexo masculino de 64 anos de ida-
de, com história prévia de hipertensão arterial
e hemorragia subaracnóidea (sete anos antes)
chega ao serviço de urgência com dor precor-
dial típica com cerca de 90 minutos de evolu-
ção. o eletrocardiograma mostra elevação do
segmento ST de 4 mm nas derivações V2-V6. A
tensão arterial na admissão é de 87/56 mm Hg, a
frequência cardíaca é de 94/min e o doente está
obnubilado. O hospital não dispõe de capacida-
de para efetuar angioplastia primária. Assinale a
afi rmação CORRETA a respeito da orientação te-
rapêutica do paciente descrito neste caso clínico:
a) Recomenda-se a administração de um beta-
-bloqueante (oral ou intravenoso) uma vez
que reduz o risco de fi brilhação ventricular e a
frequência cardíaca é muito superior a 60/min.
b) Deve ser efetuada fi brinólise com um agente
fi brina-específi co uma vez que o doente se
apresenta com quadro de choque cardiogé-
nico e a evolução é muito precoce.
c) Idealmente, deve ser administrado um inibi-
dor da GP IIb//IIIa.
d) O doente deverá ser transportado para uma
unidade hospitalar onde seja possível a reali-
zação de angioplastia primária.
e) O alívio da dor poderá ser obtido com nitra-
tos.
P37 PNS 2012
A propósito do enfarte agudo do miocárdio
com elevação do segmento ST (EAM-ESST),
assinale a afi rmação INCORRECTA:
a) A extensão da área de miocárdio lesada de-
pende do grau de presença de vasculariza-
ção colateral.
b) Mais de metade dos casos fatais ocorrem
precocemente após a alta bospitalar.
c) As placas mais propensas a erosão superfi cial
são mais ricas em lípidos.
d) A cascata da coagulação é activada pela ex-
posição ao factor tecidular.
e) A oclusão arterial pode ser devida a emboli-
zação de massas intracardíacas.
P38 PNS 2012
Assinale a afi rmação CORRECTA a propósito da
abordagem aos doentes com enfarte do mio-
cárdio:
a) A implantação de um cardioversor-desfi -
brilhador implantável (CDI) é recomendada
para os doentes com fracção de ejecção do
VE entre 40 e 50%, e em classe I NYHA.
b) A deambulação precoce ao 4.º dia após o
enfarte do miocárdio está em geral desacon-
selhada.
c) Os novos inibidores do receptor plaquetar
P2Y12 são mais efi cazes do que o clopido-
grel na redução de eventos isquémicos, sem
aumentar signifi cativamente o risco hemor-
rágico.
d) Ritmo idioventricular acelerado (TV lentem
geral não requer tratamento.
e) Uso de lidocaína de maneira profi láctica pode
reduzir a ocorrência de fi brilhaçao ventricular
e a mortalidade relacionada com o enfarte.
P15 PNS 2009
O enfarte agudo do miocárdio com supra-des-
nivelamento ST (EAMSST) é um dos diagnósti-
cos mais comuns em países industrializados.
Assinale a opção verdadeira:
a) Os antagonistas do cálcio são recomendados
no EAMSST.
b) Menos de metade das mortes por EAMSST
ocorrem antes de o indivíduo chegar ao hos-
pital.
Cardiologia
24 Desgloses
c) O prognóstico está largamento relacionado
com as complicações eléctricas e mecânicas.
d) A dor não está uniformemente presente em
doentes com EAMSST e deve ser diferencia-
da de doentes com embolia cerebral, disse-
cação aórtica aguda, pericardite aguda, cos-
tocondrite e patologia gastrointestinal.
e) A troponina cardíaca específi ca é o biomar-
cador miocárdico que menos tempo perma-
nece aumentado.
P64 PNS 2008 NOV
Relativamente à terapêutica fi brinolítica no
enfarte do miocárdio com supra desnivela-
mento do segmento ST, assinale a opção falsa:
a) Reduz o risco relativo de morte intra-hospi-
talar em 50% se administrada na 1ª hora de
sintomas.
b) Reduz o tamanho do enfarte.
c) Aumenta a incidência de ruptura septal.
d) Limita a disfunção do ventrículo esquerdo.
e) Diminui a incidência de arritmias ventricula-
res malignas.
P65 PNS 2008 NOV
Relativamente às características que, no con-
texto da síndrome coronária aguda, podem le-
var à suspeita clínica de enfarte do ventrículo
direito, assinale a opção falsa:
a) Enfarte lateral no ECG.
b) Enfarte inferior no ECG.
c) Pressão venosa jugular aumentada.
d) Ausência de estase pulmonar.
e) Hipotensão arterial.
P10 PNS 2006 DEZ
Na sindrome coronária aguda com ST elevado o
intervalo de tempo que medeia entre a chegada
do doente ao hospital e o início da terapêutica
trombolítica (door-to-needlnão deve ultrapassar:
a) 15 minutos.
b) 30 minutos.
c) 45 minutos.
d) 60 minutos.
e) 90 minutos.
P29 PNS 2006 DEZ
O score TIMI de risco para complicações no
enfarto agudo do miocárdio sem ST elevado/
angina instável inclui todos, excepto um dos
seguintes critérios:
a) Elevação dos biomarcadores cardíacos.
b) Utilização da aspirina nos últimos 7 dias.
c) Pelo menos 3 factores de risco para ateros-
clerose coronária.
d) Pelo menos 2 episódios de angina, nas últi-
mas 24 horas.
e) Idade superior a 45 anos
P30 PNS 2006 DEZ
Após enfarte agudo com ST elevado da pa-
rede anterior, o doente deve fazer como pre-
venção secundária, as seguintes interven-
ções, excepto:
a) Controlo dos factores de risco.
b) Aspirina.
c) Beta-bloqueante.
d) IECA (inibidor do enzima de conversão da
angiotensina).
e) Antagonista de cálcio.
P37 PNS 2006 DEZ
Em relação ao tratamento do enfarte do mio-
cárdio com supradesnivelamento do segmen-
to ST, é verdade que:
a) A terapêutica do enfarte do ventrículo di-
reito é dar expansores do volume sanguí-
neo.
b) É recomendada a terapêutica antiarrítmica
profi lática em todos os casos.
c) Os anticoagulantes deverão ser continuados
em doentes com pericardite pós-enfarte.
d) A detecção de um trombo intraventricular
após o enfarte do miocárdio não justifi ca o
início de anticoagulação oral.
e) Os doentes com enfarte do ventrículo direito
e bloqueio aurículo ventricular completo be-
nefi ciam da implantação de um pacemaker
defi nitivo com um único eléctrodo no ventrí-
culo direito.
P30 PNS 2005 JUN
Em relação aos marcadores cardíacos no con-
texto de síndrome coronária aguda, qual das
seguintes afi rmações está incorrecta:
a) Há uma correlação muito forte entre a con-
centração máxima de enzimas e o tamanho
do enfarte.
b) Verifi ca-se elevação da creatinofosfoquinase
às 4 – 8 horas de enfarte voltando ao normal
às 48 – 72 horas.
c) Os níveis de troponina I e T podem permane-
cer elevados até 7 a 10 dias pós enfarte.
d) A mioglobina é o marcador mais precoce de
necrose, voltando a valores normais às 24
horas.
e) A recanalização coronária (espontânea ou
provocadcondiciona uma elevação maior e
mais precoce dos marcadores (cerca de 8 a
12 horas após reperfusão).
P31 PNS 2005 JUN
Em que circunstâncias a fi brinólise não está
contra-indicada no contexto do enfarte agudo
do miocárdio:
a) História de AVC não hemorrágico no último
ano.
b) Doente com menstruação activa.
c) TA > 180 (sistólice > 110 (diastólica).
d) Dissecção aguda da aorta.
e) Hemorragia digestiva alta.
P30 PNS 2004
Os benefícios da reperfusão tardia no enfarte
agudo do miocárdio são todos os seguintes,
excepto um. Identifi que-o.
a) Redução da área de enfarte.
b) Prevenção da expansão do enfarte.
c) Melhoria do fl uxo colateral.
d) Melhoria da função contráctil.
e) Redução da tendência para instabilidade
eléctrica.
P31 PNS 2004
Todas as seguintes situações podem ocorrer
como complicação do enfarte agudo do mio-
cárdio, excepto uma:
a) Rotura da parede livre do ventrículo esquer-
do.
b) Insufi ciência mitral aguda.
c) Insufi ciência aórtica aguda.
d) Pericardite.
e) Tromboembolismo.
P30 PNS 2003
No contexto de enfarte de miocárdio de loca-
lização inferior, o aparecimento de ingurgita-
Cardiologia
25Desgloses
mento jugular, hepatomegália e hipotensão,
pode levantar a suspeita de:
a) Regurgitação mitral por disfunção de múscu-
lo papilar.
b) Rotura do septo interventricular.
c) Extensão do enfarte ao ventrículo direito.
d) Pericardite epistenocárdica.
e) Rotura em parede livre.
Angiografi a e cateterismo cardíaco diagnóstico
P33 PNS 2012
Qual das seguintes afi rmações está INCORREC-
TA a propósito do cateterismo cardíaco?
a) As resistencias de um determinado leito vas-
cular (pulmonar ou sistémico) so calculadas
através do quociente entre a presso sistólica
e a presso de encravamento (wedge pressure).
b) A angiografi a coronária é considerada o gold
standard para a avaliaço da anatomia coro-
nária.
c) O risco de enfarte ou AVC associado a pro-
cedimentos diagnósticos invasivos é inferior
a 1%.
d) A sua realizaço antes da cirurgia cardíaca no
é mandatória em doentes jovens, com car-
diopatia congénita bem defi nida pela avalia-
ço no-invasiva.
e) Durante a diástole, na ausência de valvulopa-
tia, as aurículas e os ventrículos so considera-
dos como uma «câmara única».
P73 PNS 2011
A propósito do cateterismo cardíaco, assinale
a opção FALSA:
a) O risco de morte nos exames electivos é de
cerca de 1 em 10000 (0,0 1 %).
b) As reacções alérgicas, ligeiras a graves, aos
contrastes iodados ocorrem em cerca de 1 %
dos doentes.
c) A possibilidade de disfunção renal transitória
pode ser reduzida pela utilização de contras-
tes isosmolares.
d) Nos casos de cateterismo por suspeita de do-
ença coronaria, o pré-tratamento com aspiri-
na está habitualmente recomendado.
e) Com o advento da angiografi a computoriza-
da por multidetectores (angio-TC cardíaca), a
arteriografi a coronária invasiva deixou de ser
o exame de eleição na avaliação da anatomia
coronária.
P11 PNS 2009
A angiografi a e a cateterização cardíacas são
hoje amplamente utilizadas em complemento
das técnicas não invasivas. Assinale a afi rma-
ção falsa:
a) A avaliação de lesões intermédias angiográ-
fi cas, com diâmetro de estenose entre 40% e
70% calibre coronário, pode ser complemen-
tada pela avaliação do gradiente de pressão
entre os segmentos proximal e distal à lesão.
b) A diminuição transitória da função renal
após angiografi a pode ser reduzida pela
hidratação prévia, pela administração de N-
-acetilcisteína e pelo uso de agentes de con-
traste isosmolares.
c) Para minimizar o risco hemorrágico no local
de punção, os doentes anticoagulados com
varfarina devem suspender o fármaco an-
ticoagulante pelo menos 48 horas antes do
procedimento.
d) As curvas hemodinâmicas invasivas realiza-
das com a cateterização do coração direito
e esquerdo são frequentemente utilizadas
para caracterizar as valvulopatias.
e) A utilização da ecografi a intra-coronária tem
a vantagem de analisar a placa coronária
subjacente bem como determinar precisa-
mente a área luminal mínima.
P55 PNS 2007
São todas contra indicações relativas para a re-
alização de cateterismo cardíaco e angiografi a,
excepto:
a) Irritabilidade ventricular não controlável.
b) Hipocaliemia não corrigida ou toxicidade por
digitálicos.
c) Doença febril intercorrente.
d) Alergia severa ao produto de contraste.
e) Tempo de protrombina < 18 s.
Intervenção coronária percutânea
P98 PNS 2013
Relativamente à intervenção coronária per-
cutânea no tratamento da doença coronária,
qual das seguintes afi rmações está CORRETA?
a) Durante a intervenção, em geral, não é ne-
cessário o uso de anticoagulantes.
b) A angioplastia de balão funciona através da
desagregação e embolização distal da placa
aterosclerótica.
c) A angioplastia coronária em doentes com
doença coronária multivaso demonstrou ser
superior à cirurgia de revascularização coro-
nária na maioria dos doentes.
d) A mortalidade associada ao procedimento
oscila entre 1 % e 10 %.
e) A introdução de stents revestidos com fár-
macos antiproliferativos permitiu reduções
signifi cativas da taxa de restenose.
P85 PNS 2010
Em relação a angioplastia coronária por vía
percutanea (ACP), assinale a opção verdadeira:
a) Após ACP com implantação de stent reves-
tido com fármaco deve ser efectuada tera-
pêutica com clopidogrel e aspirina durante
1 mês, seguida de apenas aspirina durante
pelo menos 1 ano.
b) Em doentes com síndromes coronárias agu-
das a ACP não está associada a redução da
mortalidade e do enfarte, embora melhore a
sintomatologia.
c) Em doentes com enfarte do miocárdio com
elevação do segmento ST a angioplastia pri-
mária apresenta taxas de mortalidade e de
reenfarte não fatal semelhantes as da tera-
pêutica trombolítica.
d) As artérias coronárias com oclusões crónicas
totais não são acessíveis ao tratamento por
angioplastia.
e) A mortalidade da ACP electiva é inferior a 0,3%.
P16 PNS 2009
A revascularização coronária pode melhorar a
sintomatologia cardíaca e deve ser associada à
modifi cação dos factores de risco e à terapêu-
tica médica. Assinale a opção falsa:
a) A cirurgia cardíaca realizada por equipas
experientes apresenta uma taxa de mortali-
dade inferior a 1% em doentes sem co-mor-
bilidades graves e boa função ventricular
esquerda.
b) A angioplastia coronária é empregue em do-
entes sintomáticos com doenças de 2 e 3 va-
sos e mesmo em doentes seleccionados com
doenças de 3 vasos pode oferecer vantagens
sobre a cirurgia.
Cardiologia
26 Desgloses
c) A angioplastia coronária tem um sucesso de
95% no alívio da angina e neste aspecto de-
monstrou ser mais efi caz que a terapêutica
médica até aos 2 anos de seguimento.
d) A terapêutica anti-plaquetária após angio-
plastia coronária é habitualmente realizada
mantendo aspirina indefi nidamente.
e) O benefício relativo na sobrevida conferido
pela cirurgia coronária em indivíduos com
doença do tronco comum é maior naqueles
com fracção superior a 50%.
Desgloses
27Desgloses
Cardiologia
Tema 12Estudo de pacientes com palpitações.
Bradiarritmias. Taquiarritmias
Palpitações
P91 PNS 2014
De entre as seguintes, assinale a afi rmação
FALSA a respeito das manifestações clínicas
das arritmias cardíacas:
a) É frequente a associação entre palpitações e
quadros de ansiedade.
b) A tireotoxicose/hipertiroidismo pode causar
palpitações.
c) Na maioria das vezes, as palpitações têm ori-
gem psicogénica.
d) A maior parte das arritmias não se associa a
palpitações.
e) O principal objetivo da avaliação do doente
com palpitações é determinar se o sintoma
se deve a uma arritmia potencialmente fatal.
P70 PNS 2011
A propósito de palpitações, todas são verdadei-
ras, excepto uma. Escolha a afi rmação FALSA:
a) As palpitações intermitentes são frequente-
mente causadas por batimentos cardíacos
prematuros auriculares ou ventriculares.
b) A maior parte das arritmias não estão asso-
ciadas a palpitações.
c) As palpitações de causa psiquiátrica têm
habitualmente durações superiores a 15
minutos e são acompanhadas de sintomas
diversos.
d) As palpitações de origem cardíaca não são as
mais frequentes.
e) A associação de palpitações a sintomas de
compromisso hemodinámico suporta o
diagnóstico de arritmia com risco de vida.
P19 PNS 2009
Relativamente às palpitações, escolha a opção
falsa:
a) A tireotoxicose é uma das possíveis causas
de palpitações.
b) Segundo uma grande série a causa mais fre-
quente de palpitações é cardíaca.
c) A maior parte das arritmias não se associam
a palpitações.
d) As palpitações que são posicionais podem
reflectir uma patologia estrutural como o
mixoma auricular ou a massa mediastíni-
ca.
e) Uma causa de palpitação intermitente é de-
vida à sensibilidade do indivíduo ao aumen-
to do volume tele-sistólico após a pausa do
ciclo cardíaco e à potenciação pós-extrassis-
tólica.
As bradiarritmias
P21 PNS 2011
Em relação ás bradiarritmias, assinale a opção
FALSA:
a) A disfunço do nódulo sinusal no está asso-
ciada a aumento da mortalidade, pelo que o
objetivo da terapêutica é o alívio de sintomas.
b) A implantaço de pacemaker deve ser efec-
tuada em qualquer doente com bradicardia
sintomática e bloqueio aurículo- ventricular
irreversível de 2.º ou 3.º grau, independente-
mente da causa ou do nível do bloqueio no
sistema de conduço.
c) A hipersensibilidade do seio carotídeo, se
acompanhada de um signifi cativo compo-
nente cardioinibitório responde bem à im-
plantaço de pacemaker.
d) No enfarte agudo do miocárdio pode ocorrer
bloqueio aurículo-ventricular transitório em
10-25% dos doentes.
e) O aumento do tónus vagal durante o sono
ou em atletas pode estar associado a blo-
queio aurículo-ventricular de 1.º ou 2.º grau,
mas no a bloqueio aurículo-ventricular de 3.º grau.
P74 PNS 2011
A propósito da bradicardia, assinale a opção
INCORRECTA:
a) Em até cerca de um quarto dos doentes com
doença do nódulo sinusal coexiste doença
de condução do nódulo AV.
b) A disfunção do nódulo sinusal, mesmo num
doente sem comorbilidades, está geralmen-
te associada a um aumento da mortalidade.
c) O pacíng transcutâneo é efi caz na fase aguda
mas a sua utilização prolongada encontra-se
limitada pelo desconforto do doente.
d) Têm indicação para implantação de pace-
maker doentes com bloqueio aurículo-ven-
tricular de 3.° grau apresentando, quando
vigis, períodos de assistolia superiores a 3 se-
gundos ou ritmos de escape registados em
número inferior a 40 por minuto.
e) Os modos de pacing que preservam a sincro-
nia aurículo-ventricular parecem associar-se
a uma menor incidencia de síndrome do pa-
cemaker.
P97 PNS 2010
A propósito da bradicardia, assinale a opcao
falsa:
a) Dos doentes com a variante bradi-taqui da
doença do nódulo sinusal têm um risco de
trombembolismo similar ao dos doentes em
fi brilhaçao auricular.
b) A forma autossómica dominante da doença
do nódulo sinusal que se conjuga com ta-
quicardia supraventricular tem sido ligada
a mutacões no gene HCN4 do cromossoma
17.
c) Bloquio transitório da condução aurículo-
-ventricular relaciona-se com o tonus vagal e
observa-se em 10% dos adultos jovens.
d) As causas mais comuns de bradicardia pa-
tológica são a doença do nódulo sinusal e o
bloqueio da condução aurículo-ventricular.
Cardiologia
28 Desgloses
e) Metade a um terço dos individuos com do-
ença do nódulo sinusal evolui para taquicar-
dia supraventricular, habitualmente fi brilha-
ção ou fl utter auricular.
P12 PNS 2009
No que respeita às bradiarritmias, assinale a
opção verdadeira:
a) Os pacemaker utilizam um código de 5 letras:
a primeira letra indica a câmara cardíaca na
qual se detecta o ritmo, a segunda a câma-
ra que é estimulada, a terceira a resposta ao
evento detectado, a quarta a programação e
a quinta a presença de funções.
b) Menos de um terço dos doentes com doença
do nódulo sinual desenvolve fi rbrilhação ou
fl utter auricular.
c) A circulação coronária que supre o nódulo
aurículo-ventricular provém da artéria nodal
aurículo-ventricular e do segundo ramo per-
furante septal.
d) Quando o bloqueio aurículo-ventricular é a
2:1 pode ser difícil distinguir o bloqueio de
2.º grau Mobitz tipo I do Mobitz tipo II.
e) O bloqueio aurículo-ventricular de 3.º grau
causado pelo enfarte agudo do miocárdio é
mais frequente naqueles de localização infe-
rior e é habitualmente permanente.
P22 PNS 2006 DEZ
Num doente com síncope recorrente e pertur-
bação de condução aurículo-ventricular, que
achado no estudo electrofi siológico é indica-
ção para pacemaker?
a) Intervalo AH de 60 ms.
b) Intervalo AH de 120 ms.
c) Intervalo HV de 50 ms.
d) Intervalo HV de 105 ms.
e) Intervalo AH de 120 ms e HV de 50 ms.
P31 PNS 2006 DEZ
Não é característico do bloqueio auriculoven-
tricular do 2º grau Mobitz I:
a) A pausa que segue a onda “P” bloqueada é
menor que a soma da duração de dois ciclos
sinusais normais.
b) Habitualmente, a diferença entre PR mais
longo e o PR mais curto é menor que 100
ms.
c) O QRS é normalmente estreito.
d) Pode surgir em indivíduos vagotónicos.
e) Pode associar-se a bloqueio de ramo.
P32 PNS 2006 DEZ
Todas as seguintes situações são indicações de
Classe I para a implantação de pacemaker defi -
nitivo excepto:
a) Bloqueio AV 2º grau Mobitz II persistente e
sintomático no enfarte agudo do miocár-
dio.
b) Bloqueio de ramo intermitente.
c) Doença do nódulo sinusal, associada a bradi-
cardia sintomática.
d) Bloqueio AV 2º grau avançado, associado a
doença neuromuscular.
e) Incompetência cronotrópica sintomática.
P29 PNS 2006 JUN
O bloqueio aurículo ventricular (BAV) pode es-
tar associado a transmissão genética. De entre
as seguintes causas de BAV qual é transmitida
geneticamente?
a) Doença de Lev.
b) Lúpus eritematoso disseminado materno.
c) Doença de Lenegre.
d) Estenose mitral e/ou aórtica.
e) Síndrome Holt-Oram.
P32 PNS 2006 JUN
Todas as seguintes situações são indicação
absoluta para pacemaker permanente, excep-
to:
a) Bloqueio AV avançado de 2º grau com bradi-
cárdia sintomática.
b) Bloqueio AV de 3º grau intermitente.
c) Bloqueio bifascicular crónico com bloqueio
de ramo alternante.
d) Bloqueio trifascicular com bloqueio AV de 3º
grau intermitente.
e) Após enfarte agudo do miocárdio, bloqueio
AV de 2º grau persistente e sintomático.
P22 PNS 2006 JAN
O estudo electrofi siológico invasivo deve ser
efectuado em doentes:
a) Com sintomas de disfunção do nódulo SA
mas sem documentação de arritmia, após
monitorização prolongada.
b) Doentes assintomáticos com bradicardia si-
nusal.
c) Doentes sintomáticos com assistolia ou blo-
queio SA documentados por ECG.
d) Doentes sintomáticos sob medicação com
beta-bloqueantes,
e) Doentes assintomáticos com bloqueio bifas-
cicular.
P25 PNS 2005 JUN
No contexto de enfarte agudo do miocárdio,
qual das seguintes situações clínicas é indica-
ção clara (classe I) para implantação de pace-
maker defi nitivo?
a) Bloqueio auriculoventricular, de segundo ou
terceiro grau, persistente e sintomático.
b) Bloqueio auriculoventricular nodal, de se-
gundo ou terceiro grau, persistente.
c) Bloqueio auriculoventricular de primeiro
grau persistente, na presença de bloqueio de
ramo antigo.
d) Bloqueio fascicular anterior esquerdo adqui-
rido, na ausência de bloqueio auriculoventri-
cular.
e) Bloqueio auriculoventricular transitório, na
presença de bloqueio fascicular anterior es-
querdo isolado.
P21 PNS 2004
Relativamente à disfunção sino-auricular ou
doença do nódulo sinusal uma afi rmação é in-
correcta:
a) Síndrome de bradicárdia-taquicárdia é uma
forma de apresentação.
b) Tonturas, fadiga, síncope e insufi ciência car-
díaca são sintomas acompanhantes.
c) Bradicárdia sinusal, bloqueio sino-auricular,
paragem sinusal e fi brilhação auricular po-
dem aparecer de forma intermitente.
d) A administração de fármacos anti-arritmicos
é a forma de tratamento mais indicada.
e) A implantação de pacemaker defi nitivo é o
tratamento de eleição em doentes sintomá-
ticos.
Taquiarritmias
P81 PNS 2014
Em relação à fi brilação auricular (FA), assinale a
afi rmação FALSA:
Cardiologia
29Desgloses
a) Em doentes com fi brilação auricular com mais
de 24-48 horas de duração que não estejam
adequadamente anticoagulados previamen-
te deve ser efectuado um ecocardiograma
tranesofágico para exclusão de trombos na
aurícula esquerda, antes da cardioversão far-
macológica ou não farmacológica.
b) A administração endovenosa de amiodarona
ou procainamida tem elevada taxa de sucesso
na cardioversão farmacológica a ritmo sinusal.
c) A dronedarona não deve ser utilizada para
prevenir recorrência de fi brilação auricular
em doentes com depressão grave da função
sistólica ventricular esquerda e sintomas de
insufi ciência cardíaca.
d) Na ablação de FA por cateter é expectável uma
taxa de eliminação da FA entre 50% e 80% dos
doentes, dependendo da sua cronicidade.
e) A fi brilação auricular pode ser desencadeada
por outras taquicardias supra-ventriculares,
como a taquicardia por reentrada do nódulo
aurículo-ventricular.
P89 PNS 2014
Em relação aos fármacos antiarrítmicos, assi-
nale a resposta FALSA:
a) O verapamil não deve ser utilizado no trata-
mento da taquicardia auricular multifocal.
b) A taquicardia ventricular bidirecional é rara na
ausência de intoxicação digitálica.
c) Na síndrome adquirida de QT longo a lidoca-
ína pode ser usada, mas é frequentemente
inefi caz.
d) A administração endovenosa de 6 mg a 12 mg
de adenosina é frequentemente efi caz no tra-
tamento agudo da taquicardia de reentrada
do nódulo aurículo-ventricular.
e) A mexiletina pode provocar ataxia e tremor.
P81 PNS 2013
Em relação às arritmias ventriculares, assinale
a afi rmação VERDADEIRA:
a) Os complexos prematuros ventriculares são
raros, mas a sua incidência aumenta coma
idade e com a presença de cardiopatia estru-
tural.
b) Mesmo na ausência de cardiopatia estrutural
os complexos prematuros ventriculares asso-
ciam-se a um prognóstico adverso.
c) A maior parte das taquicardias ventriculares
não respondem à massagem do seio carotí-
deo nem à manobra de Valsalva, mas respon-
dem frequentemente à administração de
adenosina.
d) A taquicardia ventricular em doentes com
cardiopatia estrutural é quase sempre trata-
da com a implantação de um cardioversor-
-desfi brilhador implantável (CDI).
e) Em doentes com história de taquicardia
ventricular, após implantação de CDI, o tra-
tamento concomitante com fármacos antiar-
rítmicos torna-se desnecessário.
P68 PNS 2011
Em relação à terapêutica das taquiarritmias su-
praventriculares, assinale a afi rmação FALSA:
a) Os fármacos antiarrítmicos de classe IC po-
dem eliminar as sístoles prematuras auricula-
res, mas devem ser evitados na presença de
cardiopatia estrutural.
b) Nos doentes anticoagulados por fi brilhação
auricular o INR alvo é entre 2,0 e 3,0.
c) Os doentes com fl utter auricular típico tém
reduzido risco tromboembólico, pelo que a
estratégia de anticoagulação é diferente da
dos doentes com fi brilhação auricular.
d) A adenosina administrada por via endove-
nosa pode ser utilizada no tratamento agu-
do da taquicardia de reentrada do nódulo
aurículo-ventricular.
e) A terapêutica de ablação por catéter na ta-
quicardia de reentrada do nódulo aurículo-
-ventricular apresenta taxas de cura superio-
res a 95 %.
P88 PNS 2010
Em relação a terapêutica da fi brilhação auricu-
lar (FA), assinale a resposta verdadeira:
a) Embora os seus resultados dependam da
cronicidade da FA, a ablação por cateter afe-
rece uma alternativa terapêutica com uma
taxa de sucesso superior a 80%.
b) Num doente nao anticoagulado, com sin-
tomas há mais de 48 horas, se o risco trom-
boembólico de carcioversão eléctrica não
puder ser avaliado por ecocardiograma tran-
sesofágico, deve ser tentada cardioversão
farmacológica.
c) Um único episodio de FA exige a instituição
de terapêutica antiarrítmica, após cardiover-
são a ritmo sinusal.
d) A terapêutica com sotalol ou dofelitide pode
provocar redução do intervalo QT e originar
taquicardia ventricular polimórfi ca.
e) A estratégia de ablação do nódulo AV e im-
plantação de pacemaker pode justifi car a im-
plantação de pacemaker biventricular.
P92 PNS 2010
Em relação as taquiarritmias ventriculares, as-
sinale a resposta falsa:
a) A terapêutica de ablação de taquicardia ven-
tricular por cateter, em doentes sem cardio-
patia estrutural, apresenta taxas de cura su-
periores a 90%.
b) Os doentes com síndrome de Brugada res-
pondem favoravelmente a medicação com
fármacos beta-bloqueantes.
c) A maioria das taquicardias ventriculares não
responde a estimulaçáo vagal por massagem
do seio carotideo nem a adminístração de
adenosina.
d) O ritmo idioventricular acelerado pode
acorrer na ausência de cardiopatia estru-
tural.
e) A intoxicação digitálica pode condicionar ta-
quicardia ventricular bidireccional.
P5 PNS 2009
Relativamente à fi brilhação auricular, assinale
a opção falsa:
a) O sotalol pode ter efeito pró-arrítmico.
b) A fi brilhação auricular é uma arritmia rara nas
crianças.
c) O hipertiroidismo e a anemia são causas re-
versíveis de fi brilhação auricular.
d) Após cardioversão a ritmo sinusal os fárma-
cos anti-arrítmicos asseguram habitualmen-
te uma baixa incidência de recidiva de fi bri-
lhação auricular.
e) Em geral, nos doentes em que está indi-
cada a anticoagulação, o INR é entre 2,0
e 3,0.
P45 PNS 2008 DEZ
No diagnóstico diferencial electrocardiográfi -
co entre sístole permatura auricular com aber-
rância e sístole prematura ventricular, escolha
a afi rmação verdadeira:
a) As sístoles prematuras ventriculares asso-
ciam-se mais frequentemente a pausas não
compensadoras.
b) Nas sístoles prematuras auriculares a onda-P
é sempre identifi cável.
Cardiologia
30 Desgloses
c) Nas sístoles prematuras auriculares o QRS
tem morfología de bloqueio de ramo direito
ou esquerdo.
d) Nas sístole prematuras auriculares observa-
-se uma onda- P retrógrada.
e) Nas sístoles prematuras auriculares, a dura-
ção do QRS é inferior a 0,12 seg.
P46 PNS 2008 DEZ
Relativamente ao mecanismo subjacente à gé-
nese das seguintes taquidisritmias, qual não se
debe a reentrada?
a) Torsade de pointes.
b) Taquicárdia supraventricular no Wolf-Pakir-
son-White.
c) Fibrilhão ventricular no enfarte agudo de
miocárdio.
d) Taquicardia ventricular na síndrome de Bru-
gada.
e) Taquicardia ventricular na síndrome do QT
longo.
P51 PNS 2008 DEZ
No que diz respeito ao diagnóstico diferencial
entre taquicardia supraventricular com aber-
rância e taquicardia ventricular, assinale o cri-
tério que não favorece o diagnóstico de taqui-
cardia ventricular:
a) Duração do QRS < 140 mseg.
b) Desvio direito e superior do eixo eléctrico do
QRS.
c) Morfologia do QRS bizarro e não típico de
bloqueio de ramo.
d) Atraso da activação na fase/porção fi nal do QRS.
e) Dissociação aurículo-ventricular.
P52 PNS 2008 DEZ
No que diz respeito à caracterização do ritmo idio-
ventricular acelerado, assinale a afi rmação falsa:
a) Ritmo ventricular com frequência entre 40 e
120/mm.
b) Início e fi m súbitos.
c) Breve e autolimitado.
d) Frequente na intoxicação digitálica.
e) Frequente na miocardite aguda.
P53 PNS 2008 DEZ
Na terapêutica da fi brilhação auricular de du-
ração indeterminada, qual a afi rmação falsa:
a) Pode estar indicada a cardioversão externa ime-
diata, se houver compromiso hemodinámico.
b) A amiodarona endovenosa e alternativa a
cardioversão.
c) A cardioversão externa imediata debe ser pre-
cedida de ecocardiograma transesofágico.
d) A cardioversão externa electiva debe ser
precedida de anticoagulação durante três
semanas.
e) Após a cardioversão, não é neccessária anti-
coagulação.
P54 PNS 2008 DEZ
Em doentes com fi brilhação auricular, existe
indicação para anticoagulação se a duração
da arritmia for superior a 12 horas e estiverem
presentes factores de risco para acidente vas-
cular cerebral cardioembólico. Entre as seguin-
tes factores de risco, qual é falso?
a) Estenose mitral.
b) Dilatação marcada da aurícula esquerda (>
5,0 cm) no ecocardiograma.
c) Hipertensão arterial.
d) Idade < 65 anos.
e) Disfunção ventricular esquerda.
P55 PNS 2008 DEZ
Na taquicardia aurículo-ventricular reentrante
qual é afi rmação falsa?
a) Mais frequente no sexo feminino .
b) Manifesta-se habitualmente entre a 2ª e a 4ª
décadas.
c) Tende a ocorrer em associação a cardiopatía
estructural.
d) É habitualmente bem tolerada.
e) Pode determinar síncope se houver disfun-
ção diastólica do ventrículo esquerdo.
P79 PNS 2008 NOV
Relativamente às taquidisritmias que depen-
dem fundamentalmente de um mecanismo de
reentrada, indique a hipótese falsa:
a) Taquicardia supraventricular na síndrome de
Wolff -Parkinson-White.
b) Taquicardia ventricular na síndrome de Bru-
gada.
c) Taquicardia ventricular polimorfa catecola-
minérgica.
d) Taquicardia ventricular na síndrome do QT
longo.
e) Arritmia ventricular de tipo torsade de
pointes.
P78 PNS 2008 NOV
Relativamente à taquicardia nodal aurículo-
ventricular de reentrada, típica, assinale a afi r-
mação falsa:
a) Existem duas vias electrofi siológicas distintas
no nódulo auriculo-ventricular.
b) A via mais rápida tem período refractário
mais longo.
c) O circuito reentrante pode desenvolver-se
em resposta a uma estimulação prematura.
d) Quando em ritmo sinusal o intervalo PR é
normal.
e) A sístole prematura auricular que inicia a ta-
quicardia tem um PR curto.
P23 PNS 2006 DEZ
Num homem de 32 anos, assintomático, com
exame físico normal, bem como com ECG e
ECO sem alterações, a quem se detecta sístoles
prematuras ventriculares frequentes, a tera-
pêutica farmacológica indicada é:
a) Beta-bloqueante.
b) Sotalol.
c) Propafenoma.
d) Amiodarona.
e) Nenhuma.
P95 PNS 2006 DEZ
Relativamente ao tratamento das arritmias no
contexto da insufi ciência cardíaca sistólica é
falso que:
a) A morte súbita é responsável por cerca de
metade das mortes.
b) A fl ecainida está contra-indicada no trata-
mento de arritmias.
c) A amiodarona é o anti-arritmico de 1ª es-
colha no tratamento da fi brilhação ventri-
cular.
d) Os doentes com síncope associada a disrit-
mia ventricular deverão receber um cardio-
versor-desfi brilhador.
e) O estudo MADIT II demonstrou uma redu-
ção de 30% da mortalidade global quando
doentes com uma fracção de ejecção < 30%
após enfarte agudo do miocárdio foram sub-
metidos à implantação de um cardioversor-
-desfi brilhador.
Cardiologia
31Desgloses
P28 PNS 2006 JUN
Um doente com taquicardia ventricular com
instabilidade hemodinâmica, deve (assinale a
errada):
a) Ser imediatamente submetido a cardioversão.
b) Ser submetido a análises para rastreio de al-
terações metabólicas.
c) Ser avaliado quanto à presença de cardiopa-
tia isquémica.
d) Efectuar o diagnóstico diferencial com taqui-
cardia supra-ventricular com aberração da
condução intra-ventricular.
e) Colocar de imediato um cardioversor desfi -
brilhador.
P33 PNS 2006 JUN
Em presença de fi brilhação auricular qual dos
factores não se associa com alto risco de aci-
dente vascular cerebral:
a) Diabetes Mellitus.
b) Hipertensão.
c) Insufi ciência cardíaca congestiva.
d) Idade < 65 anos.
e) D. cardíaca reumática.
P23 PNS 2006 JAN
Todas as situações referidas podem precipitar um
episódio de fi brilhação auricular excepto uma:
a) Pneumonia.
b) Febre.
c) Pericardite.
d) Hipotiroidismo.
e) Intoxicação alcoólica.
P24 PNS 2006 JAN
Relativamente ao fl utter auricular, uma das
afi rmações é incorrecta:
a) A frequência auricular é superior a 350 ppm.
b) A frequência ventricular é, tipicamente, me-
tade da auricular.
c) As ondas de fl utter, morfologia em dente de
serra, são mais evidentes nas derivações in-
feriores.
d) Quando a frequência ventricular é regular
sugere bloqueio AV e pode ser uma manifes-
tação de intoxicação digitálica.
e) O tratamento mais efi caz é a cardioversão
eléctrica com choque de baixa energia.
P25 PNS 2006 JAN
A morbilidade associada à fi brilhação auricular
inclui todas as seguintes excepto:
a) Síncope.
b) Embolização sistémica.
c) Agravamento da insufi ciência cardíaca.
d) Ansiedade.
e) Hipertensão.
P26 PNS 2006 JAN
Se existir instabilidade hemodinâmica, o trata-
mento de escolha para a fi brilhação auricular é:
a) Beta-bloqueantes.
b) Inibidores dos canais de cálcio.
c) Digitálicos ev.
d) Cardioversão eléctrica.
e) Amiodarona.
P27 PNS 2006 JAN
Um doente com fi brilhação auricular crónica
tem indicação para iniciar anticoagulação de
longa duração, excepto se:
a) Tiver < 65 anos e tiver factores de risco para AVC.
b) Todos os doentes com > 75 anos.
c) Tiver entre 65 e 75 anos com factores de risco
associados.
d) Tiver < 65 anos e não tiver factores de risco
associados.
e) Tiver 45 anos e prótese aórtica mecânica.
P20 PNS 2005 DEZ
Em que situações está indicada a colocação
dum cardioversor-desfi brilhador:
a) Taquicardia paroxística supra-ventricular re-
corrente.
b) Doentes com síncope no contexto de blo-
queio aurículo-ventricular completo.
c) Pós enfarte do miocárdio com fracção de
ejecção residual ≤ 30%.
d) Miocardiopatia dilatada não isquémica com
fracção de ejecção ≤ 30%.
e) Tamponamento cardíaco em doente com má
função ventricular esquerda.
P21 PNS 2005 DEZ
Relativamente à síndrome de pré-excitação –
WPW – indique qual a afi rmação incorrecta:
a) O intervalo P-Q é curto, < 0,12 segundos.
b) Existe empastamento inicial de QRS consti-
tuindo a onda delta.
c) Complexo QRS alargado.
d) Durante os episódios de taquicardia paro-
xística supra ventricular o impulso usual-
mente tem condução anterógrada pela via
anómala e retrogradamente pela via nor-
mal.
e) O fl utter e fi brilhação auriculares ocorrem fre-
quentemente nestes doentes.
P26 PNS 2005 JUN
Em relação à fi brilhação auricular, assinale a
afi rmação errada:
a) É caracterizada por actividade auricular desor-
ganizada, sem ondas-P no electrocardiograma.
b) Há ausência das ondas-C no pulso venoso
jugular.
c) O primeiro som cardíaco tem habitualmente
intensidade variável.
d) Nos casos com indicação para hipocoagu-
lação e cardioversão eléctrica, a hipocoagu-
lação deve ser efectuada algumas semanas
antes e mantida algumas semanas após a
cardioversão.
e) O objectivo do tratamento, quando não se
consegue reverter a fi brilhação auricular a
ritmo sinusal é o controlo da resposta ven-
tricular.
P22 PNS 2003
No que se refere ao fl utter auricular, uma das
seguintes afi rmações está incorrecta:
a) Ocorre a maioria das vezes associada a doen-
ça cardíaca orgânica.
b) Pode ser paroxística associada a doença res-
piratória aguda.
c) É muito comum na primeira semana pós
cirurgia cardíaca sob circulação extra-cor-
poral.
d) A embolização sistémica é mais comum que
na fi brilhação auricular.
e) O tratamento mais efi caz é a cardioversão
eléctrica com choque de baixa voltagem.
32 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 13Cardiopatia valvular
Cardiopatia valvular
P88 PNS 2013
Em relação às doenças valvulares, assinale a
resposta FALSA:
a) A degenerescência estrutural de uma prótese
biológica pode ser acelerada pela gravidez.
b) A endocardite da válvula pulmonar é rara.
c) Nos doentes com regurgitação tricúspide
grave, o débito cardíaco está habitualmente
reduzido.
d) Na regurgitação aórtica grave crónica a pres-
são arterial sistólica deve ser mantida abaixo
de 140 mmHg.
e) Na cirurgia de substituição da válvula tri-
cúspide é preferível utilizar uma prótese
mecânica, dada a elevada taxa de dege-
nerescência das próteses biológicas nesta
posição.
P83 PNS 2013
Relativamente às doenças valvulares, assinale
a opção FALSA:
a) Nos adultos normais a área do orifício valvu-
lar mitral varia entre 4 cm2 e 6 cm2.
b) A pressão diastólica do ventrículo esquerdo
(Ve a fração de ejeção do VE são normais na
estenose mitral isolada.
c) O balão de contrapulsação aórtica pode ser
utilizado na regurgitação aórtica grave agu-
da, para melhoria das condições hemodinâ-
micas pré-cirúrgicas.
d) Nos doentes com prolapso da válvula mitral,
a profi laxia da endocardite infeciosa só está
recomendada nos doentes com história pré-
via de endocardite.
e) Em doentes com regurgitação aórtica cró-
nica grave, o débito cardíaco efetivo é habi-
tualmente normal ou apenas ligeiramente
diminuído em repouso.
P30 PNS 2012
Relativamente à estenose aórtica, assinale a
afi rmação VERDADEIRA:
a) Em doentes adultos com estenose aórtica
grave, à data da cirurgia valvular aórtica, a
incidência de doença coronária signifi cativa
concomitante é de cerca de 30%.
b) A profi laxia da endocardite está indicada, in-
dependentemente de haver história prévia
de endocardite.
c) A estenose aórtica de etioIogia reumática
está quase sempre associada a envolvimento
da válvula mitral mas habitualmente não se
associa a regurgitação aórtica.
d) A válvula aórtica bicúspide é a cardiopatia
congénita valvular mais frequente.
e) Nos doentes com válvula aórtica bicúspide
e aneurisma da aorta ascendente, as dimen-
sões do aneurisma estão relacionadas com a
gravidade hemodinâmica da lesão valvular.
P23 PNS 2011
Relativamente à insufi ciência mitral (IM) assi-
nale a opção FALSA:
a) Na presença de regurgitação tricúspide con-
comitante, o ecocardiograma transtorácico
não permite a estimativa da pressão sistólica
na artéria pulmonar.
b) A pressão diastólica ventricular esquerda está
aumentada desde a fase inicial da doença.
c) A cirurgia de reparação valvular mitral em
doentes com IM grave no contexto de mio-
cardiopatia dilatada não demonstrou pro-
longar a sobrevida.
d) Os vasodilatadores são benéfi cos no trata-
mento da regurgitação mitral crónica grave
com função ventricular esquerda conserva-
da, mesmo na ausência de hipertensão arte-
rial sistémica.
e) Um doente com IM grave não isquémica e
fracção de ejecção do ventrículo esquerdo
entre 65 e 70% tem indicação cirúrgica, mes-
mo que esteja assintomático.
P66 PNS 2011
Em relação à regurgitação mitral, assinale a
opção VERDADEIRA:
a) A pos-carga (afterloado ventrículo esquerdo
está aumentada em doentes com regurgita-
ção mitral.
b) Na regurgitação mitral crónica a intensidade
do 1.º som cardíaco (S1) está habitualmente
aumentada.
c) A efi cácia da terapêutica com fármacos vasodi-
latadores está comprovada no contexto da re-
gurgitação mitral crónica grave isolada, mesmo
na ausência de hipertensão arterial sistémica.
d) Na regurgitação mitral crónica grave deve
ser sempre efectuada terapêutica anticoagu-
lante, pelo elevado risco embólico.
e) Na regurgitação mitral crónica grave está
indicado o tratamento cirúrgico após o apa-
recimento dos primeiros síntomas, se a inter-
venção cirúrgica for possível.
P61 PNS 2011
Em relação à estenose valvular aórtica, assina-
le a afi rmação FALSA:
a) A estenose aórtica de etiologia reumática
está quase sempre associada a envolvimento
concomitante da válvula mitral e a regurgita-
ção aórtica.
b) O débito cardiaco em repouso está diminuí-
do na maior parte dos doentes com estenose
aórtica.
c) A ausência de sinais de hipertrofi a ventricu-
lar esquerda no electrocardiograma não ex-
cluí estenose aórtica grave .
d) Os doentes com estenose aórtica grave e
depressão da função sistólica ventricular
esquerda devem ser operados mesmo que
estejam assintomáticos.
Cardiologia
33Desgloses
e) A valvuloplastia aórtica de balão por via
percutânea apresenta elevada taxa de rees-
tenose.
P82 PNS 2010
Relativamente ao prolapso da válvula mitral
(PVM), assinale a resposta verdadeira:
a) Em doentes com PVM que sofram acidente
isquémico transitório, nao está preconizada
terapéutica com antiagregantes plaquetár-
los, devendo ser instituida de imediato anti-
coaqulacáo oral.
b) OPVM ocorre em mais de metade dos doen-
tes com comunicação auricular de tipo os-
tium secundum.
c) A morte súbita é uma cornplicação muito
rara em doentes com PVM, ocorrendo mais
frequentemente em doentes com insufi ciên-
cia mitral grave e depressão da função sistó-
lica ventricular esquerda.
d) Muitos doentes referem dar torácica, que
surge tipicamente durante o esforço.
e) O electrocardiograma é quase sempre anormal.
P90 PNS 2010
Em relacáo a regurgitação aórtica, assinale a
afi rmação verdadeira:
a) O exercicio isométrico pode ser benéfi co em
doentes com regurgitação aórtica grave.
b) A etiologia reumática é muito frequente,
mesmo que não haja envolvimento conco-
mitante da válvula mitral.
c) A isquemia do miocárdio só ocorre em doen-
tes com regurgitação aórtica se houver do-
ença coronária concomitante.
d) O electrocardiograma é habitualmente nor-
mal, mesmo em doentes com regurgitação
aórtica crónica grave.
e) Os doentes com regurgitação aórtica grave
devem ser submetidos a cirurgia valvular se
a fracção de ejecção do ventriculo esquerdo
for inferior a 50%, mesmo que estejam assin-
tomáticos.
P10 PNS 2009
Em relação à fi siopatologia da insufi ciência mi-
tral (IM), assinale a afi rmação falsa:
a) O cateterismo cardíaco esquerdo e direito
não é utilizado por rotina na avaliação da
gravidade da insufi ciência miral.
b) Uma fracção de ejecção ventricular esquerda
de 50% pode já refl ectir disfunção sistólica
signifi cativa.
c) O ecocardiograma pode fornecer informa-
ção quantitativa sobre a área do orifício re-
gurgitante efectivo, o volume regurgitante, a
pressão sistólica na artéria pulmonar e a frac-
ção de ejecção ventricular esquerda.
d) A ressonância magnética cardíaca não forne-
ce informação quantitativa sobre a IM.
e) O volume regurgitante varia directamente
com a pressão sistólica no ventrículo esquer-
do e com o tamanho do orifício regurgitante.
P9 PNS 2009
No que respeita à avaliação e tratamento da
estenose aórtica grave, assinale a afi rmação
falsa:
a) A terapêutica com beta-bloqueadores não
está sempre contra-indicada.
b) Os doentes assintomáticos com disfunção
sistólica ventricular esquerda ligeira devem
ser submetidos a cirurgia.
c) A cirurgia está indicada em todos os doentes
com área valvular inferior a 0,6 cm2/m2 de su-
perfície corporal.
d) A prova de esforço não está contra-indicada
na avaliação destes doentes.
e) A valvuloplastia aórtica percutânea com balão
apresenta uma elevada taxa de reestenose.
P44 PNS 2008 DEZ
Na estenose valvular aórtica, entre as indica-
ções para substituição valvular por prótese,
assinale a hipótese falsa:
a) Estenose grave sintomática (angina, dispe-
nea, sincope de esforço, insufi ciência cardí-
aca).
b) Estenose grave assinomática com disfunção
ventricular esquerda.
c) Estenose moderada ou grave e necessidade
de bypass aorto-coronário.
d) Calcifi cação valvular mais frequente em as-
sociação aos traumatismos não penetrantes
do tórax.
e) Estenose aórtica grave com raíz da aorta
aneurismática.
P47 PNS 2008 DEZ
Relativamente à regurgitação tricúspide, assi-
nale a afi rmação falsa:
a) A regurgitação tricúspide funcional é a
situação mais frequente.
b) Quando a etiología é reumatismal, associa-se
habitualmente a lesão mitral.
c) Pode asociar-se a malformação de Ebstein.
d) Pode ser causada por enfarte de músculo pa-
pilar direito.
e) Pode ocorrer em assiciação ao pacing auricu-
lar permanente.
P48 PNS 2008 DEZ
No que diz respeito a etioligia da insufi ciên-
cia aórtica, assinale qual a afi rmação verda-
deira:
a) Quando isolada, a etiología é a febre reumá-
tica em cerca de 2/3 dos casos.
b) As fenestrações congénitas das válvulas pro-
duzem ocasionalemente insufi ciência grave.
c) A insufi ciência aórtica causada pela sífi lis
dev-se únicamente ao atingimento da raíz
aórtica.
d) É a lesão valvular mais frequente em associação
aos traumatismos não penetrantes do tórax.
e) O prolapso de uma das cúspides aórticas
ocorre nas comunicações inter-auriculares.
P49 PNS 2008 DEZ
Relativamente aos criterios de valvulotomia
mitral bem sucedida, assinale a afi rmação falsa:
a) Aumento da área da válvula mitral para 1
cm2.
b) Redução do gradiente de pressões valvular
mitral em 50%.
c) Melhoria sintomática.
d) Melhoria da sobrevida.
e) Melhoria das alterações hemodinámicas.
P50 PNS 2008 DEZ
Relativamente às manifestações clínicas típicas
da estenose mitral, assinale a afi rmação falsa:
a) Insufi ciência cardíaca.
b) Palpitações.
c) Síncope de esforço.
d) Hemoptises.
e) Embolia sistémica.
P57 PNS 2008 DEZ
Na insufi ciência aórtica grave, qual dos dados
auscultatórios é falso?
Cardiologia
34 Desgloses
a) Sopro diastólico de alta frequência no 3.º es-
paço intercostal esquerdo, no bordo esquer-
do do esterno.
b) Componente aórtico do 2.º som apagado ou
ausente.
c) Sopro sistólico de ejecção na base.
d) Menor intensidade de sopros com o hangrip.
e) Sobro de Austin Flint.
P59 PNS 2008 DEZ
Na auscultação cardíaca verifi ca-se maior in-
tensidade do 1º som cardíaco (S1) em algumas
situações. Assinale a opção errada:
a) Diástole curta por taquicardia.
b) Fluxo aurículo-ventricular aumentado por
débito cardíaco aumentado.
c) Fluxo aurículo-ventricular prolongado por
estenose mitral.
d) Intervalo PR curto.
e) Folheto anterior da válvula mitral calcifi cado
e imóvel.
P75 PNS 2008 NOV
Relativamente à etiologia da insufi ciência tri-
cúspide, assinale a afi rmação falsa:
a) Pode ocorrer na malformação de Ebstein.
b) É frequentemente secundária a dilatação do
anel valvular tricúspide.
c) Na cardiopatia reumatismal associa-se fre-
quentemente à estenose tricúspide.
d) Pode ser determinada pelo enfarte de mús-
culo papilar ventricular direito.
e) Pede surgir na sequência de tratamento por
pacing auricular.
P74 PNS 2008 NOV
Relativamente às possíveis complicações tar-
dias das próteses valvulares mecânicas, assi-
nale a hipótese falsa:
a) Tromboembolismo.
b) Tamponamento cardíaco.
c) Endocardite infecciosa.
d) Passagem de sangue (leakagparavalvular.
e) Hemorragias devido à anticoagulação.
P73 PNS 2008 NOV
Relativamente à fi siopatologia da insufi ciên-
cia aórtica crónica grave, assinale a afi rmação
falsa:
a) A pré-carga ventricular esquerda está au-
mentada.
b) O débito cardíaco não aumenta adequada-
mente com o esforço.
c) Pode ocorrer isquemia miocárdica sem do-
ença coronária.
d) A compensação hemodinâmica major con-
siste no aumento do volume telediastólico
ventricular esquerdo.
e) A pós-carga ventricular esquerda está dimi-
nuída.
P72 PNS 2008 NOV
Relativamente às manifestações da estenose
aórtica grave, não submetida a tratamento ci-
rúrgico, associadas a sobrevida inferior a três
anos, assinale a resposta falsa:
a) Angina de esforço.
b) Palpitações rápidas paroxísticas.
c) Dispneia de esforço.
d) Insufi ciência cardíaca congestiva.
e) Síncope de esforço.
P67 PNS 2007
A valvulopatia clinicamente signifi cativa que
ocorre em cerca de 1/4 dos doentes com doen-
ça cardíaca valvular crónica é:
a) Aperto mitral.
b) Insufi ciência mitral.
c) Aperto aórtico.
d) Insufi ciência aórtica.
e) Insufi ciência pulmonar.
P68 PNS 2007
Nos EUA a causa mais frequente de cirurgia
valvular na insufi ciência mitral isolada é:
a) Prolapso da válvula mitral.
b) Cardiopatia isquémica.
c) Cardiopatia hipertensiva.
d) Valvulopatia reumática.
e) Calcifi cação do anel mitral.
P26 PNS 2006 DEZ
Na estenose aórtica calcifi cada degenerativa,
qual é o fármaco que poderá retardar a pro-
gressão da doença?
a) Digoxina.
b) Diurético.
c) Nitratos.
d) Estatinas.
e) Captopril.
P34 PNS 2006 JUN
No prolapso da válvula mitral, é falso que:
a) A mulher é mais afectada que o homem.
b) Se pode auscultar um click e/ou sopro proto-
-sistólico de regurgitação mitral.
c) A redução do volume ventricular aumenta o
prolapso mitral.
d) O exercício isométrico diminui ou faz desa-
parecer o sopro de regurgitação mitral.
e) Para o diagnóstico ecocardiográfi co do pro-
lapso mitral contribui a presença de um fo-
lheto que prolapsa para a aurícula durante
a sístole ventricular, devendo esta excursão
ser superior a 2 mm acima do anel mitral, na
janela paraesternal.
P35 PNS 2006 JUN
Relativamente à insufi ciência mitral uma das
afi rmações é incorrecta:
a) A causa mais frequente responsável por
1/3 dos casos é a doença reumática do co-
ração.
b) A dispneia de esforço e ortopneia são os sin-
tomas mais comuns.
c) O choque de ponta do coração está frequen-
temente deslocado lateralmente.
d) Na curva de pressão da aurícula esquerda a
onda-V está aplanada.
e) Na radiografi a do tórax a aurícula esquerda
e o ventrículo esquerdo são as câmaras do-
minantes.
P36 PNS 2006 JUN
Relativamente à regurgitação tricúspide, uma
das afi rmações é incorrecta:
a) A causa mais comum é a doença cardíaca
reumática.
b) Frequentemente é funcional e devida a dila-
tação do anel tricúspide.
c) Pode ocorrer na sequência dum enfarte do
ventrículo direito, envolvendo os músculos
papilares.
d) Os sintomas clínicos são decorrentes da insu-
fi ciência cardíaca direita.
e) No ecocardiograma visualiza-se o ventrículo
direito dilatado.
Cardiologia
35Desgloses
P28 PNS 2005 DEZ
Num doente com aperto valvular aórtico, em
qual das seguintes situações não está indicada
terapêutica cirúrgica:
a) Doente sintomático com área valvular < 1,0 cm2.
b) Doente assintomático com área valvular <
1,0 cm2 e fracção de ejecção de 35 %.
c) Doente com doença coronária concomitante
que vai ser submetido a cirurgia coronária e
estenose aórtica grave.
d) Doente assintomático com estenose aórtica
calcifi cada grave (área < 1,0 cm2) e boa função
ventricular esquerda (fracção de ejecção > 50%).
e) Doente assintomático com dilatação pro-
gressiva da raiz da aorta pós-estenótica.
P31 PNS 2005 DEZ
Em relação à estenose valvular aórtica, assina-
le a afi rmação correcta.
a) A estenose aórtica cursa desde as fases pre-
coces com arritmias.
b) O aparecimento de angina em fases iniciais
da doença é frequente.
c) A calcifi cação da válvula está associada à pre-
sença de um clique.
d) A estenose aórtica isolada habitualmente é
de origem reumática.
e) A presença de fi brilhação auricular sugere a
possibilidade de existir associada doença da
válvula mitral.
P32 PNS 2005 DEZ
No que diz respeito à regurgitação aórtica cró-
nica, assinale a afi rmação correcta.
a) É uma patologia que desde cedo cursa com
sintomas.
b) A angina é uma situação clínica que pode
surgir quer em repouso quer com o exercício.
c) É uma patologia que afecta predominante-
mente o sexo feminino.
d) O prolapso de uma das cúspides associa-se
frequentemente à comunicação interauricu-
lar.
e) Nenhuma das afi rmações anteriores está cor-
recta.
P33 PNS 2005 DEZ
Em relação ao tratamento da estenose mitral
assinale a afi rmação correcta.
a) O tratamento cirúrgico é sempre a melhor
indicação.
b) Nos doentes com válvula mitral muito calci-
fi cada está indicado efectuar uma valvuloto-
mia percutânea.
c) Os doentes com estenose mitral e ritmo sinu-
sal têm indicação para digitálicos.
d) O ecocardiograma pode ser dispensado an-
tes da valvulotomia percutânea.
e) Nenhuma das afi rmações está correcta.
P34 PNS 2005 DEZ
Relativamente à estenose aórtica indique qual
a afi rmação incorrecta:
a) Actualmente a causa mais comum em adul-
tos é a degenerescência calcifi ca relacionada
com a idade.
b) A estenose aórtica de etiologia reumática
está raramente associada a envolvimento da
válvula mitral.
c) A tríade sintomática característica é consti-
tuída por dispneia, angina pectoris e síncope
de esforço.
d) À auscultação o 2.º ruído está diminuído
quando a válvula está calcifi cada.
e) Não há correlação entre as alterações no
electrocardiograma e a gravidade da obstru-
ção.
P32 PNS 2004
Em relação à regurgitação aórtica, qual a afi r-
mação incorrecta?
a) Pode ser causada por doença primária da vál-
vula aórtica.
b) Pode ser causada por doença primária da raiz
da aorta.
c) Pode ser secundária a necrose quística da
média da aorta ascendente.
d) A regurgitação aórtica pura ou predominan-
te é mais frequente no sexo feminino.
e) É menos frequente uma causa reumática em
doentes com regurgitação aórtica isolada.
P33 PNS 2004
Relativamente ao prolapso valvular mitral,
uma das afi rmações é incorrecta:
a) É um achado frequente nas doenças heredi-
tárias do tecido conjuntivo.
b) Pode ocorrer como sequela de febre reumá-
tica.
c) O sopro sistólico aumenta com a posição de
cócoras.
d) É mais comum no sexo feminino.
e) As arritmias são uma complicação frequente.
P34 PNS 2004
No que respeita à estenose da válvula aórtica,
assinale a afi rmação correcta:
a) A terapêutica vasodilatadora para a insufi ci-
ência cardíaca tem pouco valor e pode ser
deletéria.
b) A restrição de sódio e administração de diu-
réticos estão indicados no tratamento quan-
do surge insufi ciência cardíaca e podem ser
administrados sem restrições.
c) A valvuloplastia percutânea com balão é
muito efi caz e tem um baixo índice de rees-
tenose.
d) A insufi ciência cardíaca não surge na evolu-
ção natural da doença.
e) Quando surge a síncope, o tempo médio até
à morte é de cinco anos.
P35 PNS 2004
Relativamente à insufi ciência aórtica, uma das
afi rmações é incorrecta:
a) Pode auscultar-se um sopro sistólico de ejec-
ção na área aórtica.
b) O pulso dícroto é característico desta situação.
c) Existe aumento da pressão de pulso.
d) Em 2/3 dos casos a etiologia é reumática.
e) O aumento do volume telediastólico do ven-
trículo esquerdo é a resposta à sobrecarga
hemodinâmica.
P31 PNS 2003
A regurgitação mitral grave aguda pode ocor-
rer em todas as seguintes situações clínicas,
excepto numa. Identifi que-a.
a) Traumatismo torácico.
b) Dissecção da aorta.
c) Rotura de músculo papilar como complica-
ção de EAM.
d) Endocardite infecciosa.
e) Rotura de corda tendinosa.
P40 PNS 2003
Identifi que a afi rmação incorrecta. Na esteno-
se mitral:
Cardiologia
36 Desgloses
a) Dois terços dos doentes são do sexo femini-
no.
b) A sua incidência tem diminuído nos últimos
anos nos países desenvolvidos.
c) Pode ocorrer formação de trombos e embo-
lização arterial.
d) A etiologia é reumática na grande maioria
dos casos.
e) É rara a sua ocorrência isolada, não acompa-
nhada por outras lesões valvulares.
P41 PNS 2003
Qual a situação menos frequente associada à
estenose mitral:
a) Endocardite bacteriana.
b) Dispneia de esforço.
c) Dispneia paroxística nocturna.
d) Arritmias auriculares.
e) Hemoptises
P24 PNS 2003
A causa mais comum de regurgitação tricúspi-
de é:
a) Regurgitação congénita por deformação das
cuspídes.
b) Regurgitação associada a defeitos do canal
átrio-ventricular.
c) Doença de Ebstein.
d) Regurgitação funcional secundária a dila-
tação do ventrículo direito e anel tricúspi-
de.
e) Regurgitação por degenerescência mixo-
matosa da válvula – prolapso valvular tri-
cúspide.
Desgloses
37Desgloses
Cardiologia
Tema 14Cardiopatias congénitas do adulto
Cardiopatias congénitas no adulto
P83 PNS 2014
Relativamente às cardiopatias congénitas, as-
sinale a resposta VERDADEIRA:
a) A comunicação inter-auricular de tipo ostium
primum é rara na síndrome de Down.
b) Os doentes com comunicação inter-auricular
de tipo sinus venosus morrem frequentemen-
te antes da 5º década de vida.
c) Na origem anómala da artéria coronária es-
querda a partir da artéria pulmonar, o enfarte
do miocárdio é raro no primeiro ano de vida.
d) Na tetralogia de Fallot, existe arco aórtico di-
reito em cerca de 25% dos casos.
e) A comunicação inter-auricular de tipo sinus
venosus associa-se raramente a retorno ve-
noso pulmonar anómalo.
P24 PNS 2012
Relativamente às cardiopatias congénitas, as-
sinale a desposta FALSA:
a) Na comunicação interauricular de tipo os-
tium secundum o electrocardiograma mos-
tra habitualmente desvio esquerdo do eixo
e padrão rSr› nas derivações precordiais di-
reitas.
b) Na comunicação interventricular a cirurgia
não está recomendada se o shunt for pe-
queño e a pressão arterial pulmonar for nor-
mal.
c) Na tetralogia de Fallot, o quadro clínico é de-
terminado pelo grau de obstrução do trato
de saída do ventrículo direito.
d) A gravidez está contra-indicada em mulheres
com síndrome de Eisenmenger.
e) Os doentes com tetralogia de Fallot cons-
tituem um grupo de risco de endocardite,
mesmo após correcção cirúrgica.
P99 PNS 2010
A propósito da cardiopatias congénitas do
adulto, assinale a opção falsa:
a) O defeito do septo interventricular e a obs-
trução do tracto de saida do ventriculo di-
reito integram a defi nição da tetralogia de
Fallot.
b) O correm ern 4% dos descendentes das mu-
lheres com cardiopatia congénita.
c) Existem aberrações cromossómicas reconhe-
cidas e mutações genéticas em menos de
10% das malformações cardiacas.
d) A coartação da aorta e o aneurisma do seio
de Valsalva são considerados de elevada
complexidade.
e) A fl ebotomia terapêutica é raramente neces-
sária na eritrocitose compensada.
P57 PNS 2007
A gravidez é bem tolerada em todos os seguin-
tes doentes com malformações congénitas
cardíacas, excepto:
a) Insufi ciência aórtica ligeira a moderada.
b) Insufi ciência pulmonar severa sem hiperten-
são pulmonar.
c) Estenose pulmonar ligeira a moderada.
d) Tetralogia de Fallot não reparada.
e) Shunt esquerdo-direito sem hipertensão pul-
monar.
P34 PNS 2006 JUN
Uma das seguintes cardiopatias congénitas é
cianótica, indique-a:
a) Comunicação interauricular com estenose
mitral.
b) Comunicação interventricular com regurgi-
tação aórtica.
c) Comunicação interauricular tipo ostium pri-
mum.
d) Atrésia da válvula tricúspide.
e) Cor triatriatum.
P36 PNS 2006 JAN
Relativamente à coartação da aorta, uma das
afi rmações é incorrecta:
a) A constrição é mais comum após a origem da
artéria subclávia esquerda.
b) É duas vezes mais comum nas mulheres.
c) É comum a associação da válvula aórtica bi-
cúspide.
d) Muitos adultos jovens são assintomáticos.
e) O sinal do “3” na radiografi a de tórax é quase
patognomónico.
P29 PNS 2005 DEZ
Em qual das seguintes situações clínicas a
gravidez não representa um risco substancial
acrescido:
a) Síndrome de Marfan.
b) Insufi ciência valvular aórtica.
c) Hipertensão pulmonar com Eisenmenguer.
d) Estenose valvular mitral.
e) Estenose valvular aórtica.
P36 PNS 2005 DEZ
Em relação à coarctação da aorta, assinale a
afi rmação correcta:
a) A localização do aperto do lúmen da aorta é
mais frequente na origem proximal da arté-
ria subclávia.
b) A maior parte dos jovens adultos têm sintomas.
c) É uma patologia que ocorre com mais fre-
quência no sexo masculino do que no femi-
nino.
d) O ecocardiograma bidimensional não identi-
fi ca o local da obstrução.
e) A palpação dos vasos interescapulares pos-
teriores não ajuda no diagnóstico.
Cardiologia
38 Desgloses
P27 PNS 2004
Qual é a cardiopatia congénita que se ma-
nifesta do seguinte modo: frequentemente
assintomática na infância no adulto jovem,
traduz-se por hipertensão arterial associada
a sopro e alterações ósseas na radiografi a do
tórax.
a) Estenose aórtica.
b) Coarctação da aorta.
c) Válvula aórtica bicúspide.
d) Comunicação inter-ventricular.
e) Comunicação inter-auricular.
P28 PNS 2004
A cianose diferencial é um sinal físico que pode
ser observado num adulto com cardiopatia
congénita. Indique qual:
a) Comunicação interauricular.
b) Comunicação interventricular.
c) Anomalia de Ebstein.
d) Persistência de canal arterial.
e) Coarctação da aorta.
P29 PNS 2003
Qual é a cardiopatia congénita que se associa
a desdobramento fi xo do 2.º som, padrão rSr’
nas derivações precordiais direitas no ECG,
acentuação do retículo vascular e dilatação
da artéria pulmonar na radiografi a do tórax,
e ventrículo direito dilatado com movimento
paradoxal do septo interventricular no ecocar-
diograma?
a) Comunicação interventricular.
b) Comunicação interauricular.
c) Estenose aórtica.
d) Coarctação da aorta.
e) Bicuspídia aórtica.
Desgloses
39Desgloses
Cardiologia
Tema 15Cardiomiopatia e miocardite
Cardiomiopatia e miocardite
P82 PNS 2014
Em relação à terapêutica das doenças do mio-
cárdio, assinale a opção VERDADEIRA:
a) A miomectomia cirúrgica e a terapêutica de
ablação septal por cateter aumentam a so-
brevida em casos de miocardiopatia hiper-
trófi ca obstrutiva com gradiente intraventri-
cular elevado.
b) O tratamento da não compactação do ven-
trículo esquerdo geralmente não inclui anti-
coagulação.
c) Na miocardiopatia hipertrófi ca os bloquea-
dores beta-adrenérgicos e o verapamil não
devem ser utilizados na terapêutica farmaco-
lógica inicial.
d) Na miocardiopatia viral subaguda os estudos
randomizados demonstraram benefi cio na
terapêutica imunosupressora.
e) Na hemocromatose cardíaca o tratamento
com desferrioxamina pode melhorar a fun-
ção cardíaca.
P90 PNS 2013
Relativamente à miocardiopatia hipertrófi ca,
assinale a afi rmação FALSA:
a) A sua prevalência é de 1 em 500 adultos.
b) A espessura septal superior a 30 mm é um
fator de risco para morte súbita.
c) A dor torácica ocorre em menos de metade
dos doentes sintomáticos.
d) A amiodarona pode melhorar os sintomas.
e) O transplante cardíaco tem indicação em
menos de 5 % dos doentes.
P22 PNS 2012
Em relação as miocardiopatias e miocardites,
assinale a opção FALSA:
a) A terapéutica oncológica com o anticorpo
monoclonal trastuzumab pode associar-se a
toxicidade cardíaca não reversível.
b) Na maior parte das miocardiopatias familia-
res o padrão de hereditariedade é autossó-
mico dominante.
c) Nas miocardiopatias, a identifi cação do
defeito genético pode infl uenciar o prog-
nóstico e em alguns casos contribuir para a
indicação para implantação de cardioversor-
-desfi brilhador.
d) A miocardite de células gigantes é mais fre-
quente do que a sarcoidose cardíaca, contri-
buindo para cerca de 25 a 30% dos casos de
miocardite com biopsia positiva.
e) Em casos de toxicidade cardíaca por antra-
ciclinas, a biopsia endomiocárdica revela
alterações histológicas características, com
degenerescência vacuolar e perda de miofi -
brilhas.
P100 PNS 2010
A propósito da miocardiopatia, assinale a op-
ção verdadeira:
a) Na miocardiopatia hipertrófica os sinto-
mas não se relacionam com a gravidade
do gradiente de pressão na cámara de
saída.
b) A displasia arritmogénica do ventrículo
direito transmite-se principalmente sob a
forma de hereditariedade autossómica re-
cessiva.
c) A síndrome de Tako-Tsubo evolui frequen-
temente para disfunção cardíaca, a longo
prazo.
d) A terapêutica da não compactação do ven-
triculo esquerdo é a utilizada na insufi ciência
cardíaca crónica, exceptuando a antícoa-
qulação dado o risco de hemorragia intramí-
ocárdica.
e) Um ecocardiograma normal na infância ex-
clui desde logo a presença de miocardiopatia
hipertrófi ca.
P1 PNS 2009
Relativamente às miocardiopatias, assinale a
afi rmação verdadeira:
a) A não compactação ventricular é uma mio-
cardiopatia congénita em que o risco de
complicações trombo-embólicas é baixo,
pelo que não está indicada anticoagulação
oral.
b) A miocardiopatia de Tako-Tsubo apresenta-
-se com dor retroesternal intensa mas sem
alterações signifi cativas no electrocardio-
grama.
c) Na miocardiopatia hipertrófi ca cerca de
80% dos doentes apresentam gradiente
câmara de saída ventricular esquerda em
repouso.
d) A miocardiopatia hipertrófi ca é a causa mais
comum de morte súbita cardíaca em atletas
de alta competição jovem.
e) Na ataxia de Friedreich o envolvimento car-
díaco é raro.
P42 PNS 2008 DEZ
Na terapêutica da miocardiopatia hipertrófi ca,
qual a afi rmação verdadeira?
a) A amiodarona é inefi caz na redução das arrit-
mias ventriculares.
b) Os beta-bloqueantes melhoram as queixas
de angina e síncope.
c) Na forma obstructiva, todos os antagonistas
do cálcio estão indicados.
d) Na forma obstructiva, os diuréticos são fár-
macos de primeira linha.
e) O uso de cardioversores-desfi brilhadores
implantados não faz parte das opções tera-
pêuticas.
P43 PNS 2008 DEZ
Relativamente às formas familiares de miocar-
diopatia dilatada, qual a afi rmação verdadeira?
Cardiologia
40 Desgloses
a) As formas familiares ocorrem em cerca de
80% dos casos.
b) A maioiria das mutações identifi cadas é de
transmissão autosómica recessiva.
c) Não estão identifi cadas mutações genéticas
associadas a norte súbita.
d) Não estão associadas a miopatías esqueléticas.
e) As mutações de genes que codifi cam proteí-
nas sarcoméricas são muito comuns.
P56 PNS 2008 DEZ
Na miocardiopatia associada à amiloidose,
qual a apresentação clínica que não é caracte-
rística?
a) Disfunção diastólica do ventrículo esquerdo.
b) Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo.
c) Angina de decúbito.
d) Arritmias e alterações da condução.
e) Hipotensão ortostática.
P58 PNS 2008 DEZ
No que diz respeito à miocardiopatia dilatada
alcoólica, qual a afi rmação falsa?
a) A forma DD do polimorfi smo da enzima de
conversão da angiotensina aumento o seu
risco.
b) Está associada a consumos de álcool da or-
dem dos 25 g/dia.
c) Pode manifestar-se na forma de taquiarrrit-
mias supraventriculares ou ventriculares.
d) O prognóstico é reservado se ocorre insufi ci-
ência cardíaca.
e) A suspensão de ingestão alcoólica pode le-
var à reversibilidade do quadro de miocar-
diopatia.
P69 PNS 2008 NOV
Relativamente à miocardiopatia/displasia ar-
ritmogénica do ventrículo direito, assinale a
afi rmação verdadeira:
a) Ocorrem dilatação e alterações da motilida-
de do ventrículo direito.
b) A infi ltração fi brolipídica do ventrículo direi-
to não constitui característica típica.
c) A transmissão hereditária é mais frequente-
mente autossómica recessiva.
d) Os episódios de taquicardia ventricular típi-
cos têm padrão de bloqueio de ramo direito.
e) A biopsia endomiocárdica confi rma sempre
o diagnóstico.
P70 PNS 2008 NOV
Relativamente à avaliação diagnóstica da mio-
cardiopatia dilatada, assinale a afi rmação falsa:
a) Os níveis de BNP (péptido natriurético cere-
bral) estão habitualmente elevados.
b) A coronariografi a é frequentemente efectua-
da para excluir cardiopatia isquémica.
c) A tomografi a computorizada cardíaca não
contribui para a avaliação etiológica.
d) A ecocardiografi a revela dilatação e disfun-
ção sistólica do ventrículo esquerdo.
e) A biópsia endomiocárdica pode contribuir
para identifi car miocardiopatias secundárias.
P71 PNS 2008 NOV
Relativamente à fi siopatologia da miocardio-
patia hipertrófi ca, qual das afi rmações é falsa?
a) A disfunção diastó1ica é uma alteração ca-
racterística.
b) Na forma obstructiva não se observa regur-
gitação mitral.
c) Há marcadas variações na extensão regional
da hipertrofi a.
d) Na maioria dos doentes a espessura do septo
interventricular está desproporcionalmente
aumentada em relação à da parede ventricu-
lar livre.
e) Existe um gradiente de pressão subaórtico
em repouso em 1/3 dos casos.
P35 PNS 2006 DEZ
São todas causas de miocardite excepto:
a) Vírus da imunodefi ciência humana.
b) Difteria.
c) Trypanosoma cruzi.
d) Doença de Lyme.
e) Ataxia de Friedreich.
P37 PNS 2006 DEZ
Um padrão ecocardiográfi co mostrando hi-
pertrofi a septal assimétrica e movimento
sistólico anterior da válvula mitral, sugere a
existência de:
a) Miocardiopatia restritiva.
b) Miocardiopatia dilatada.
c) Miocardiopatia hipertrófi ca.
d) Miocardite.
e) Fibrose endomiocárdica.
P27 PNS 2006 JUN
Qual das seguintes afi rmações é incorrecta, em
relação à miocardiopatia hipertrófi ca:
a) Cerca de metade dos doentes têm história fa-
miliar, sendo a mutação mais frequente a que
ocorre na cadeia pesada de beta miosina.
b) O aparecimento de sintomas é determinado
pela gravidade do gradiente no tracto de sa-
ída do ventrículo esquerdo.
c) O ECG é geralmente anormal, demonstrando
hipertrofi a ventricular esquerda e ondas Q
patológicas.
d) O meio complementar de diagnóstico mais
sensível para o diagnóstico é o Ecocardiograma.
e) Os betabloqueantes melhoram a sintoma-
tologia mas não protegem contra a morte
súbita.
P45 PNS 2006 JAN
A propósito da miocardiopatia hipertrófi ca as-
sinale a afi rmação errada:
a) Esta patologia caracteriza-se por hipertrofi a
ventricular esquerda (com um ventrículo ti-
picamente não dilatado) na ausência de uma
causa óbvia como seja a hipertensão arterial
ou a estenose aórtica.
b) A anomalia patofi siológica principal é a dis-
função diastólica do ventrículo esquerdo.
c) Estudos ecocardiográfi cos revelaram que o
atingimento dos familiares do 1.º grau é in-
ferior a 1%.
d) O sintoma mais frequente é a dispneia. Ou-
tros sintomas incluem o angor e a síncope.
e) A morte súbita é a principal causa de óbito
destes doentes.
P46 PNS 2006 JAN
Assinale a resposta errada. Nos doentes com
miocardiopatia dilatada:
a) Os sintomas de insufi ciência cardíaca esquer-
da e direita são comuns.
b) Alguns doentes passam por um período de
dilatação ventricular esquerda assintomática.
c) O ecocardiograma-2D mostra dilatação do
ventrículo e disfunção ventricular esquerda
sistólica.
d) A biópsia endomiocárdica é geralmente ne-
cessária.
e) Podem recorrer arritmias ventriculares e em-
bolismo sistémico.
Cardiologia
41Desgloses
P55 PNS 2004
O gradiente de pressão da cardiomiopatia hi-
pertrófi ca aumenta em todas as situações se-
guintes, excepto numa. Indique-a.
a) Exercício.
b) Aminas simpaticomiméticas.
c) Squatting.
d) Nitroglicerina.
e) Manobra de Valsalva.
P49 PNS 2003
Relativamente à cardiopatia hipertrófi ca, to-
das as afi rmações são verdadeiras excepto
uma:
a) Existe hipertrofi a ventricular esquerda hete-
rogénea preferencialmente do septo inter-
ventricular.
b) Há obstrução fi xa intraventricular resultante
do estreitamento da área sub-aórtica.
c) Cerca de 50% dos doentes têm história fami-
liar.
d) O curso clínico é muito variável.
e) A primeira manifestação da doença pode ser
a morte súbita
42 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 16Doenças do pericárdio
Doenças do pericárdio
P88 PNS 2014
Relativamente à percicardite constritiva, assi-
nale a opção VERDADEIRA:
a) A dispneia de esforço é um sintoma frequen-
te na pericardite constritiva.
b) A arteriografi a coronária deve ser efetuada
em todos os doentes antes da pericardiec-
tomia para excluir doença coronária conco-
mitante.
c) A fi brilação auricular ocorre em mais de 70%
dos doentes.
d) A restrição de sódio na dieta e a utilização de
diuréticos não têm utilidade antes da peri-
cardiectomia.
e) O enchimento ventricular está comprometi-
do durante toda a diástole.
P82 PNS 2013
Em relação às doenças do pericárdio, assinale
a opção FALSA:
a) No tamponamento cardíaco a tríade de Beck
inclui hipotensão, atenuação dos sons cardí-
acos e distensão venosa jugular, com descida
y proeminente.
b) O pulso paradoxal pode ocorrer em cerca de
um terço dos doentes com pericardite cons-
tritiva.
c) A colchicina pode prevenir recorrências de
pericardite aguda idiopática.
d) A fi brilhação auricular está presente em cer-
ca de um terço dos doentes com pericardite
constritiva crónica.
e) O derrame pericárdico mixedematoso quase
nunca provoca tamponamento cardíaco e
responde à terapêutica de substituição hor-
monal tiroideia.
P87 PNS 2010
Em relação as doenças do pericárdio, assinale
a afi rmação falsa:
a) Na presença de tamponamento cardíaco o
estudo ecocardiográfi co com Doppler revela
um aumento marcado das velocidades dos
fl uxos valvulares tricúspide e pulmonar du-
rante a expiração.
b) Na pericardite aguda o derrame pericárdi-
co pode evoluir para tamponamento car-
diaco.
c) O pulso paradoxal pode estar presente em
cerca de um terço dos doentes com pericar-
dite constritiva.
d) O sinal de Kussmaul é frequente na pericar-
dite constritiva crónica mas pode também
ocorrer na estenose tricúspide, no enfarte do
ventrículo direito e na cardiopatia restrítiva.
e) O tumor maligno primário do pericárdio
mais frequente é o mesotelioma.
P68 PNS 2008 NOV
Relativamente à fi siopatologia da pericardite
constritiva, qual das seguintes afi rmações é
falsa?
a) Na curva de pressão auricular a descida Y
está diminuída ou ausente.
b) O processo fi brótico pode-se estender ao
miocárdio.
c) O enchimento ventricular é normal na fase
inicial da diástole.
d) Nos dois ventrículos a pressão telediastólica
está elevada e é semelhante.
e) O volume sistólico está diminuído.
P1 PNS 2006 DEZ
A igualização das pressões diastólicas nos ven-
trículos direito e esquerdo leva a suspeitar de:
a) Pericardite constritiva.
b) Aperto aórtico.
c) Síndrome carcinóide.
d) Hipertensão pulmonar primária.
e) Miocardiopatia dilatada.
P54 PNS 2005 DEZ
Num doente com suspeita de pericardite cons-
tritiva, qual das seguintes afi rmações está er-
rada:
a) Os sintomas mais frequentes são fadiga, as-
tenia, aumento de peso, aumento de volume
do abdómen e edemas periféricos.
b) A presença de ascite é frequente.
c) Há ingurgitamento jugular com sinal de Kus-
smaul presente.
d) O RX Tórax revela, geralmente, cardiomegália
importante.
e) O ECG mostra baixa voltagem do QRS com
ondas T achatadas ou invertidas.
P55 PNS 2005 DEZ
Em relação à pericardite aguda, assinale a afi r-
mação correcta.
a) Os estudos serológicos são sempre positivos.
b) Não se associa a derrames pleurais.
c) Habitualmente não surgem recorrências.
d) Há tratamento específi co.
e) As alterações da onda-T no ECG podem per-
sistir durante muito tempo.
P56 PNS 2005 DEZ
Indique qual das seguintes situações não
está habitualmente na etiologia duma peri-
cardite:
a) Tuberculose.
b) Neoplasia.
Cardiologia
43Desgloses
c) Hipertiroidismo.
d) Pós radiações.
e) Enfarte agudo do miocárdio.
P51 PNS 2003
A pericardite constritiva pode apresentar-se
com um quadro clínico sugerindo cirrose he-
pática. Diga qual o sinal clínico que deve fazer
suspeitar de causa cardíaca.
a) Distensão das veias do pescoço.
b) Astenia e fadiga fácil.
c) Ascite.
d) Edema dos membros inferiores.
e) Dor abdominal.
P52 PNS 2003
No que respeita à pericardite aguda, uma das
afi rmações é incorrecta:
a) A dor torácica aumenta com o decúbito dor-
sal.
b) O atrito pericárdico é um achado constante
na auscultação.
c) Existe supradesnivelamento do segmento ST
em várias derivações.
d) A etiologia viral é frequente.
e) Pode ocorrer elevação da creatina fosfoqui-
nase.
44 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 17Doença vascular hipertensiva
Doença vascular hipertensiva
P99 PNS 2014
Qual das seguintes condições NÃO se associa
a hipertensão arterial com pressão de pulso
aumentada:
a) Regurgitação aórtica.
b) Persistência do canal arterial.
c) Hipotiroidismo.
d) Febre.
e) Fístula arteriovenosa.
P99 PNS 2013
Assinale a afi rmação CORRETA, relativamente
à abordagem diagnóstica e ao tratamento de
doentes com hipertensão arterial:
a) O doseamento da excreção urinária de
cortisol nas 24 horas não é um teste ade-
quado para o despiste da síndrome da
Cushing.
b) Os beta-bloqueantes cardioseletivos são em
geral anti-hipertensores mais efi cazes do
que os não-seletivos.
c) O potássio sérico encontra-se normal em cerca
de 25 % dos doentes hipertensos em quem
subsequentemente se vem a diagnosticar um
adenoma produtor de aldosterona.
d) As crises hipertensivas devem ser tratadas
agressivamente, mesmo na ausência de si-
nais de lesão aguda de órgão alvo.
e) A hipertensão arterial no contexto de hiper-
plasia suprarenal bilateral responde bem ao
tratamento cirúrgico.
P39 PNS 2012
Qual das seguintes afi rmações MELHOR se
aplica aos mecanismos fi siopatológicos da hi-
pertensão arterial (HTe às suas consequências
patológicas?
a) A hipertrofi a ventricular esquerda secundá-
ria á HTA apresenta uma grande variabilida-
dé individual, mas não parecem existir deter-
minantes genéticos dessa resposta.
b) Uma signifi cativa proporção das pessoas
afectadas apresenta alterações genéticas es-
pecífi cas com padrão de transmissão tipica-
mente mendeliana.
c) O efeito do sódio na pressão arterial está re-
lacionado com a ingestão concomitante de
cloro.
d) A microalbuminúria defi nida com uma rela-
cão entre albumina urinária e creatinina <30
mg/g é um marcador precoce de lesão renal.
e) A estenose da artéria renal devida a fi brodis-
plasia é mais frequente em mulheres acima
dos 50 anos de idade.
P80 PNS 2011
A propósito da doença vascular hipertensiva,
todas são correctas, excepto uma. Assinale a
afi rmação FALSA:
a) Agravidade da hipertensão arterial não se cor-
relaciona com a gravidade da apneia do sono.
b) A razão entre a concentração plasmática de
aldosterona e a actividade plasmática da re-
nina é útil como rastreio em doentes hiper-
tensos com hipocaliemia.
c) O electrocardiograma é um teste básico na
avaliação inicial.
d) A hipertensão resistente é aquela em que os
valores tensionais são persistentemente su-
periores a 140/90 mmHg, apesar da associa-
ção de três fármacos em doses terapêuticas,
incluindo um diurético.
e) O tratamento com fentolamina ou nitroprus-
siato é utilizado preferencialmente no trata-
mento de crises adrenérgicas.
P62 PNS 2011
Em relação à hipertensão pulmonar, assinale a
resposta FALSA:
a) O electrocardiograma é habitualmente nor-
mal.
b) O sintoma mais habitual na hipertensão pul-
monar é a dispneia de esforço.
c) Como resposta ao aumento da resistência na
circuíação pulmonar, a pressão sistólica no
ventrículo direito eleva-se para preservar o
débito cardíaco.
d) A cateterização cardíaca é mandatória
para uma avaliação precisa da pressão
artéria pulmonar, do débito cardíaco, da
pressão de enchimento do ventrículo es-
querdo e para exclusão de shunt intracar-
díaco.
e) A terapêutica com varfarina aumenta a so-
brevida dos doentes com hipertensão arte-
rial pulmonar.
P3 PNS 2009
Relativamente à hipertensão arterial, assinale
a opção falsa:
a) A maior parte dos doentes com hipertensão
não têm sintomas específi cos relacionados
com a elevação da pressão arterial.
b) A hipertensão arterial está presente em mais
de 80% dos doentes com insufi ciência renal
crónica.
c) A displasia fi bromuscular é uma causa mais
frequente de hipertensão arterial reno-vas-
cular em mulheres jovens.
d) No tratamento da encefalopatia hipertensiva
podem ser utilizados o nitroprussiato, a ni-
cardipina e o labetalol.
e) A doença poliquística do rim é uma causa de
hipertensão arterial com transmissão autos-
sómica recessiva.
P41 PNS 2008 DEZ
Relativamente à terapêutica da hipertensão
arterial e no que diz repeito à acção anti-hiper-
tensora da espironolactona, qual a afi rmação
verdadeira?
Cardiologia
45Desgloses
a) É efi caz na hipertensão essencial hiporre-
ninémica.
b) É pouco efi caz na hipertensão resistente.
c) É inefi caz no hiperaldosteronismo primário.
d) Não debe asociar-se a um diurético tiazídico.
e) Não debe utilizar-se isoladamente.
P63 PNS 2007
Não é factor de risco de mau prognóstico na
hipertensão arterial:
a) Sexo feminino.
b) Raça negra.
c) Obesidade.
d) Alcoolismo.
e) Insufi ciência renal.
P71 PNS 2007
Uma mulher de 35 anos, grávida de 31 sema-
nas, é admitida no hospital com uma pressão
arterial de 170/115, edemas bilaterais, fer-
vores de estase bilaterais, proteinúria (6 gra-
mas/24 horas). Qual a terapêutica de escolha
para controlar a hipertensão arterial?
a) Sulfato de Magnésio e.v..
b) Hidralazina e.v..
c) Diazepan e.v..
d) Losartan oral.
e) Captopril oral.
P38 PNS 2006 DEZ
Em relação à terapêutica da hipertensão arte-
rial, é verdade que:
a) Os diuréticos tiazídicos iniciam o seu efeito
ao fi m de 3 a 4 semanas.
b) Após o início dos inibidores da enzima de
conversão da angiotensina pode ocorrer um
aumento da creatinina.
c) As dihidropiridinas actuam sobre os canais
de cálcio do tipo T e N.
d) O nadolol é um bloqueador beta adrenérgi-
co selectivo.
e) A clonidina aumenta o débito cardíaco e a
frequência cardíaca.
P24 PNS 2006 JUN
É verdade que:
a) A hipertensão essencial associada a baixa
actividade de renina plasmática é menos
frequente em doentes de raça africana, dia-
béticos e idosos do que noutro tipo de popu-
lação hipertensa.
b) Os indivíduos com hipertensão essencial ditos
nonmodulators, constituem 25 a 30% dos do-
entes hipertensos e caracterizam-se por uma
resposta exagerada à modulação pelo sódio
das respostas dos tecidos à angiotensina II.
c) Considerando a população geral, cerca de
14% dos doentes hipertensos têm aumento
do ratio plasmático aldosterona/renina e hi-
pocalemia, podendo ter poliúria, polidipsia e
astenia.
d) A resistência à insulina (e consequente hipe-
rinsulinemia), associa-se à hipertensão arte-
rial porque pode aumentar a actividade do
sistema nervoso simpático e a retenção de
sódio e causar hipertrofi a das células muscu-
lares lisas vasculares.
e) A hipertensão monogénica designada por
hipertensão mediada por glucocorticóide
tem melhor prognóstico não só porque apa-
rece numa fase tardia da vida mas também
porque se associa a uma menor incidência
de acidente vascular cerebral.
P25 PNS 2006 JUN
Escolha a afi rmação mais correcta:
a) Num doente com dor interescapular intensa,
pulso radial esquerdo impalpável, pressão
arterial 190/112 mmHg e alargamento do
mediastino (telerradiografi a do tórax) está
contra-indicada a associação de esmolol e ni-
troprussiato de sódio (ambos administrados
por via endovenosa).
b) Num doente com hipertensão estadio 2,
diabetes tipo 2, história de angina e insu-
fi ciência cardíaca classe II (NYH(sem cre-
pitações na auscultação pulmonar e sem
edemas) a associação ramipril, bisoprolol e
amlodipina tem mais interesse terapêutico
deo que a associação enalapril, indapamida
e amlodipina.
c) Num doente hipertenso, com história de
asma e com um clearance de creatinina de
25 mL/min a associação de hidroclorotiazida
com irbesartan é mais efi caz do que a asso-
ciação fosinopril e isradipina ou a associação
metolazona e felodipina.
d) Num doente de 68 anos hipertenso e com
história de bronquite crónica a associação
de verapamil com hidroclorotiazida é mais
efi caz e melhor tolerada do que a associação
de bisoprolol com o losartan.
e) A hipercalemia pode surgir na sequência do
tratamento da hipertensão arterial com eple-
renona, lisinopril, valsartan e hidralazina.
P35 PNS 2005 DEZ
Todas as afi rmações são correctas relativamen-
te ao tratamento da hipertensão arterial (HTA),
excepto uma:
a) Nos diabéticos hipertensos os níveis de pres-
são arterial devem estar ≤ 130 de sistólica e ≤
85 mHg de diastólica.
b) A modifi cação do estilo de vida, dieta e redu-
ção do peso não é necessária nos hiperten-
sos lábeis e na hipertensão da bata branca.
c) Os IECAs induzem rápida deterioração da
função renal em presença de estenose da ar-
téria renal bilateral.
d) Tal como os IECAs, os antagonistas dos re-
ceptores da angiotensina II, reduzem a pro-
gressão da nefropatia diabética.
e) Os idosos com HTA sistólica isolada devem
ser medicados.
P34 PNS 2005 JUN
Num doente com hipertensão arterial quais
dos seguintes testes não fazem parte da ava-
liação inicial:
a) ECG.
b) Ureia e creatinina séricas.
c) Potássio sérico.
d) Urina II.
e) Clearance de creatinina.
P35 PNS 2005 JUN
Num doente com má resposta à terapêutica
anti-hipertensora todos os seguintes factores
deverão ser excluídos, excepto:
a) Má adesão à terapêutica.
b) Uso de antidiabéticos orais.
c) Uso de contraceptivos orais.
d) Uso de corticosteróides.
e) Uso de simpaticométicos orais.
P36 PNS 2005 JUN
Relativamente a dados epidemiológicos e fi -
siopatológicos é verdade que:
a) A frequência da hipertensão arterial secun-
dária é de cerca de 18% na população geral.
Cardiologia
46 Desgloses
b) Na população geral, a prevalência da hiper-
tensão arterial é inferior a 16% (mesmo em
Portugal).
c) Na 6.ª década de vida, a prevalência de hi-
pertensão arterial em mulheres é idêntica à
prevalência estimada nos homens.
d) Cerca de 60% dos doentes com hipertensão
arterial essencial são sensíveis à ingestão de
sal.
e) A hipertensão arterial de causa endócrina
associa-se a um aumento signifi cativo da
pressão de pulso.
P37 PNS 2005 JUN
Escolha a afi rmação mais correcta:
a) A hipertensão arterial acelerada caracteriza-
-se por se associar a lesões agudas de órgão
alvo e fundo de olho grau IV (classifi cação de
Keith-Wagner-Barker).
b) Na investigação da possível causa da hiper-
tensão arterial, a presença de um pulso femo-
ral de características normais exclui a neces-
sidade de medição da pressão arterial num
doente hipertenso com 28 anos de idade.
c) Uma pressão arterial sistólica média de 138
mmHg obtida durante a monitorização am-
bulatória durante 24h (MAPassocia-se a um
risco cardiovascular 4 vezes superior, que
será ainda mais elevado nos casos de o do-
ente ser um hipertenso non-dipper.
d) Num doente diabético com pressões arte-
riais de 182/76 mmHg sustentadas devem
ser excluídas causas de hipertensão arterial
secundária antes de se proceder ao início do
tratamento com lisinopril.
e) Num doente hipertenso de alto risco, deve
ser considerada a hipótese de iniciar trata-
mento combinado com baixas doses de um
inibidor da enzima conversora da angiotensi-
na e de um antagonista do cálcio.
P36 PNS 2004
Na avaliação inicial do doente com hiperten-
são arterial devem requisitar-se todos os exa-
mes complementares de diagnóstico, excepto
um:
a) Electrocardiograma.
b) Doseamento das catecolaminas e metanefri-
nas urinárias.
c) Ureia e creatinina plasmáticas.
d) Ionograma sérico.
e) Análise microscópica da urina.
P32 PNS 2003
Em relação à hipertensão arterial, identifi que a
afi rmação correcta:
a) Uma história familiar carregada, juntamente
com elevação intermitente da tensão arterial
no passado, favorece o diagnóstico de hiper-
tensão arterial essencial.
b) A hipertensão arterial maligna é defi nida
pelo valor absoluto da TA.
c) Os sintomas na hipertensão são frequentes,
específi cos e produzidos pela elevação ten-
sional.
d) A hipertensão arterial secundária frequen-
temente desenvolve-se entre os 35 e os 55
anos.
e) Uma subida da TA diastólica quando o doen-
te passa da posição supina para a posição de
pé sugere HTA secundária.
Desgloses
47Desgloses
Cardiologia
Tema 18Manifestações cardíacas de doenças sistémicas
Manifestações cardíacas de doenças sistémicas
P86 PNS 2010
Em relação as manifestações cardiacas das
doenças sistémicas, assinale a afi rmação ver-
dadeira:
a) O envolvimento cardíaco no tumor carcinói-
de maligno manifesta-se habitualmente por
regurgitação mitral, regurgitação aórtica ou
ambas.
b) O envolvimento cardíaco em doentes com
lúpus eritematoso sistémico é raro.
c) As manifestações cardiovasculares da defi -
ciência de tiamina (beribéri) incluem insufi -
ciência cardíaca de alto débito, taquicardia
e pressões de enchimento dos ventriculos
esquerdo e direito frequentemente elevadas.
d) Embora cerca de um terço dos doentes com
acromegália apresente doença cardíaca as-
sociada, o risco de morte cardiovascular não
está signifi cativamente aumentado.
e) Cerca de um terço dos doentes com hipo-
tiroidismo apresenta derrame pericárdico,
sendo frequente a proqressão para tampo-
namento cardíaco.
P60 PNS 2008 DEZ
Relativamente à infl uência da hormona tiroi-
dea no sistema cardiovascular, é falso que:
a) As manifestações cardiovasculares de hiper-
tiroidismo incluem hipertensão sistólica e
fadiga
b) A taquicardia sinusual está presente em cer-
ca de 40% dos doentes com hipertiroidismo
c) A fi brilhação auricular está presente em cer-
ca de 15% dos doentes com hipertiroidismo
d) Derrames pericárdicos estão presentes em
1/3 dos doentes com hipertiroidismo
e) Pacientes com hipotiroidismo frequente-
mente têm elevações do colesterol e dos
triglicéridos.
P39 PNS 2006 JUN
As manifestações clínicas do hipotiroidismo
não incluem:
a) Diminuição da pressão arterial.
b) Cardiomegália.
c) Taquicardia sinusal.
d) Tons cardíacos diminuídos de intensidade.
e) Derrame pericárdio.
48 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 19Endocardite infecciosa
Endocardite infecciosa
P80 PNS 2008 NOV
Relativamente às lesões cardíacas de alto risco
de endocardite para as quais a profi laxia an-
tibiótica esta indicada antes dos tratamentos
dentários, assinale a resposta falsa:
a) Próteses valvulares cardíacas.
b) Cardiopatias congénitas cianóticas não cor-
rigidas.
c) Endocardite prévia.
d) Defeitos cardíacos congénitos totalmente
corrigidos, durante 6 meses após a interven-
ção.
e) Miopericardite prévia.
P81 PNS 2008 NOV
Relativamente às endocardites, assinale a afi r-
mação verdadeira:
a) O Streptococcus bovis é proveniente do tubo
digestivo e está associado a pólipos e tumo-
res do cólon.
b) O aparelho genito-urinário não constitui por-
ta de entrada para os enterococcus.
c) Entre 25% e 30% dos doentes com endocar-
dite têm hemoculturas negativas.
d) As endocardites a Tropheryma whipplei cur-
sam, habitualmente, com curso hiperagudo
e febre muito elevada.
e) As endocardites que ocorrem nos toxico-
dependentes são geralmente causadas por
Streptococcus viridans.
Desgloses
49Desgloses
Cardiologia
Tema 20Hipertensão pulmonar
Endocardite infecciosa
P100 PNS 2013
Assinale a opção CORRETA, a respeito da hiper-
tensão pulmonar:
a) Durante o cateterismo cardíaco, as pres-
sões devem ser registadas durante a inspi-
ração.
b) As lesões plexiformes são uma caraterística
histopatológica de doentes com hipertensão
pulmonar arterial.
c) Na doença pulmonar veno-oclusiva a pres-
são capilar encravada está normal.
d) A infeção pelo VIII é uma das causas de hiper-
tensão pulmonar venosa.
e) A proporção de doentes que responde ao
tratamento com bloqueadores dos canais de
cálcio é elevada.
P28 PNS 2012
Relativamente ao cor pulmonale, assinale a op-
ção FALSA:
a) A fl ebotomia pode estar indicada em casos
extremos de policitemia.
b) A dispneia é o sintoma mais comum do cor
pulmonale crónico.
c) A cianose é um sinal tardio no cor pulmonale.
d) Os níveis de BNP e de BNP N-terminal estão
elevados.
e) A ecocardiografi a Doppler não pode ser uti-
lizada para estimar a pressão na artéria pul-
monar.
P91 PNS 2010
Em relação a hipertensão pulmonar, assinale a
resposta falsa:
a) A hemangiomatose capilar pulmonar é uma
forma rara de hipertensão pulmonar, de
prognóstico favorável, pela sua boa resposta
á terapêutica médica.
b) O exarne fi sico revela habitualmente aumen-
to da pressão venosa jugular, diminulção do
pulso carotídeo e um impulso palpável do
ventriculo directo.
c) A classe funcional é um importante preditor
da sobrevida.
d) Em ensaios clínicos aleatorizados, o sildenafi l
demonstrou melhoria da sintomatologia e
da tolerância ao exercício.
e) A terapêutica com bosentan associa-se fre-
quentemente a alterações dos testes de fun-
ção hepática.
P2 PNS 2009
Relativamente à hipertensão pulmonar, assi-
nale a resposta verdadeira:
a) O bosentan é um antagonista selectivo dos
receptores da endotelina e deve ser utilizado
nos doentes em classe II.
b) O electrocardiograma revela habitualmen-
te desvio esquerdo do eixo e hipertrofi a do
ventrículo direito.
c) A prevalência de alterações das provas fun-
cionais tiroideias em doentes com hiperten-
são pulmonar idiopática é elevada.
d) A hipertensão pulmonar idiopática é na
maioria dos casos uma doença familiar com
transmissão autossómica dominante.
e) Os antagonistas dos canais de cálcio são os
fármacos de primeira linha no tratamento da
hipertensão pulmonar em todos os doentes.
P62 PNS 2008 NOV
Relativamente à terapêutica da hipertensão
pulmonar, assinale a opção falsa:
a) A terapêutica anticoagulante está indicada
em todos as doentes.
b) Sildenafi l está indicado em associação com
os nitratos.
c) Sildenafi l está indicado no tratamento dos
doentes em classes funcionais NYHA II e III.
d) Bosentan está indicado no tratamento dos
doentes em classes funcionais NYHA III e IV.
e) Iloprost está indicado no tratamento dos do-
entes em classes funcionais NYHA III e IV.
P48 PNS 2005 DEZ
Em relação à hipertensão pulmonar primária,
qual das seguintes afi rmações é incorrecta:
a) É mais frequente no sexo feminino entre os
40 – 50 anos.
b) A forma familiar é autossómica dominante
de penetrância incompleta.
c) O prognóstico é determinado pela classe
funcional.
d) A terapêutica anticoagulante está indicada
apenas nos doentes sintomáticos.
e) A maioria dos doentes não responde à tera-
pêutica com antagonistas do cálcio.
P46 PNS 2004
Todas as situações são causa de hipertensão
pulmonar, excepto uma:
a) Comunicação interauricular.
b) Comunicação interventricular.
c) Estenose da válvula pulmonar.
d) Estenose da válvula mitral.
e) Doença tromboembólica pulmonar.
P47 PNS 2004
Em relação ao quadro clínico-imagiológico da
hipertensão pulmonar primária, assinale a res-
posta errada:
a) Diminuição do pulso carotídeo.
b) Engurgitamento central das artérias pulmonares.
c) Rarefacção dos campos pulmonares.
d) Aumento da pressão venosa jugular.
e) Hipocratismo digital.
50 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 21Febre reumática aguda
Febre reumática aguda
P37 PNS 2004
Todos os seguintes são critérios major de febre
reumática, excepto um. Indique-o.
a) Cardite.
b) Nódulos subcutâneos.
c) Intervalo PR prolongado (no ECG).
d) Coreia de Sydenham.
e) Eritema marginado.
Desgloses
51Desgloses
Cardiologia
Tema 22Tumores e traumatismos cardíacos
Tumores e lesões traumáticas no coração
P13 PNS 2013
Em relação à lesão cardíaca traumática, assina-
le a afi rmação VERDADEIRA:
a) A lesão de contusão miocárdica é patologi-
camente similar à lesão do enfarte do mio-
cárdio.
b) O tratamento do commotio cordis consiste
na cardioversão elétrica sincronizada eletiva.
c) A contusão miocárdica pode condicionar
arritmias ventriculares mas não condiciona
arritmias auriculares.
d) A perfuração iatrogénica cardíaca ou coroná-
ria tem pior prognóstico do que a perfuração
condicionada por outras formas de trauma-
tismo cardíaco.
e) A rotura traumática do miocárdio pode con-
dicionar hemopericárdio e tamponamento,
mas não shunt intracardíaco.
P58 PNS 2013
Em relação aos tumores primários cardíacos,
assinale a opção FALSA:
a) Os mixomas familiares podem ocorrer como
parte do complexo de Carney.
b) Após excisão cirúrgica os mixoinas esporádi-
cos recorrem em 1 %-2 % dos casos.
c) Os randomiomas são múltiplos em menos de
20% dos casos.
d) Os randontiomas só têm indicação para res-
secção cirúrgica se causarem obstrução.
e) Os linfosarcomas cardíacos podem respon-
der a urna combinação de radioterapia e qui-
mioterapia.
P25 PNS 2012
Em relação aos tumores cardíacos, assinale a
opção FALSA:
a) Após excição cirúrgica os mixomas familiares
recorrem mais frequentemente do que os es-
porádicos.
b) Cerca de três quartos dos tumores cardíacos
primarios histologicamente benignos.
c) Os fi broelastomas papilares são habitual-
mente clínicamente silenciosos, pelo que só
devem ser removidos cirurgicamente em do-
entes sintomáticos.
d) Os mixomas têm indicação para remoção
cirúrgica, independentemente do seu ta-
manho.
e) Os hemangiomas e os mesoteliomas tém
habitualmente localização intramiocárdi-
ca.
P76 PNS 2011
A propósito de tumores e traumatismos cardí-
acos, assinale a afi rmação CORRECTA:
a) Cerca de 75 % dos tumores cardíacos prima-
rios são malignos.
b) O diagnóstico precoce é imperativo pois mui-
tos dos tumores primários são curáveis por
cirurgia.
c) A presença de neurofi bromas mixóides faz
parte da síndrome LAMB.
d) Os tumores cardíacos metastáticos são mais
raros que os primários.
e) A síndrome de commotio cordis resulta pro-
vavelmente de um impacto na parede toráci-
ca durante a fase susceptível da despolariza-
ção ventricular.
P8 PNS 2009
Relativamente aos tumores cardíacos, assinale
a afi rmação falsa:
a) Os sarcomas envolvem mais frequentemente
o coração direito.
b) Os tumores cardíacos malignos primários
são maioritariamente sarcomas.
c) Os mixomas são mais frequentes nas mulhe-
res entre a 3.ª e a 6.ª década de vida.
d) Cerca de 30% dos mixomas são familiares,
com transmissão autossómica dominante.
e) Em termos absolutos as localizações primá-
rias mais frequentes dos tumores metastáti-
cos cardíacos são a mama e o pulmão.
P58 PNS 2007
Dentro dos tumores cardíacos benignos iden-
tifi que o menos frequente:
a) Mixoma.
b) Rabdomioma.
c) Fibroma.
d) Hemangioma.
e) Hamartoma miocítico.
P57 PNS 2004
Relativamente aos tumores cardíacos, uma das
afi rmações é incorrecta:
a) Os mixomas são os tumores primários mais
comuns.
b) Cerca de 7% dos mixomas são familiares.
c) Os fi broelastomas papilares das válvulas são
comuns no exame necrópsico, mas raramen-
te são sintomáticos.
d) Os tumores mestastáticos mais frequentes
são os da mama, pulmão e melanoma.
e) Os sarcomas cardíacos na maior parte das ve-
zes envolvem o coração esquerdo.
52 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 23Doenças da aorta
Doenças da aorta
P84 PNS 2014
Em relação às doenças da aorta, assinale a op-
ção VERDADEIRA:
a) A maioria dos hematomas intramurais agu-
dos da aorta ocorrem na aorta ascendente.
b) As úlceras ateroscleróticas penetrantes da
aorta são localizadas e não progridem para
formação de falso aneurisma ou rotura da
aorta.
c) A ecocardiografi a transtorácica tem uma
sensibilidade entre 60% e 85% para o diag-
nóstico de dissecção aórtica.
d) Na dissecção da aorta ascendente, o derrame
pleural, quando presente, localiza-se habitu-
almente à direita.
e) Os bloqueadores beta-adrenérgicos estão
contraindicados nos doentes com síndrome
de Marfan e aneurisma da aorta torácica,
porque podem agravar a regurgitação aór-
tica.
P100 PNS 2014
O risco de dissecção aórtica está aumentado
em todas as seguintes situações, EXCETO uma.
Assinale-a:
a) Estenose aórtica degenerativa.
b) Bicuspidia aórtica.
c) Coartação aórtica.
d) Arterite de Takayasu.
e) Síndrome de Ehlers-Danlos.
P40 PNS 2012
Assinale a afi rmação CORRECTA a respeito da
patologia da aorta:
a) A aortite associada à artrite reumatóide en-
volve, em geral, a aorta ascendente.
b) As anomalias congénitas da aorta em geral
envolvem a aorta torácica descendente e são
na maior parte das vezes assintomáticas.
c) A dissecção do tipo A (classifi cação de Stan-
forpor defi nição ocorre na aorta descendente.
d) O risco de dissecção da aorta durante a gravi-
dez aumenta no primeiro trimestre.
e) A reparação electiva dos aneurismas da aorta
abdominal em doentes assintomáticos está
recomendada quando o diâmetro excede os
4 cm.
P67 PNS 2011
Em relação as doenças da aorta, assinale a afi r-
mação FALSA:
a) Nos aneurismas assintomáticos da aorta abdo-
minal a correcção cirúrgica está indicada se o
diâmetro do aneurisma for superior a 55 mm.
b) A dissecção da aorta é a principal causa de
mortalidade e morbilidade em doentes com
síndrome de Marfan.
c) O risco de dissecção da aorta está aumenta-
do nas mulheres durante o 3.° trimestre da
gravidez.
d) Embora a ecocardiografi a, a ressonância
magnética e a TAC da aorta sejam úteis no
diagnóstico de dissecção da aorta, a aorto-
grafi a deve ser sempre efectuada se houver
indicação cirúrgica.
e) O tratamento preferencial para o hematoma
intra-mural envolvendo a aorta ascendente é
a corrcecção cirúrgica urgente ou emergente.
P83 PNS 2010
Assinale a afírmação verdadeíra em relação as
doenças da aorta:
a) A cirurgia urgente ou emergente é o trata
mento de primeira linha para todas as dís-
secções agudas de tipo B.
b) A necrose quistica da média é uma causa rara
de aneurisma da aorta ascendente.
c) 3. O risco de ruptura da aorta não está rela-
cionado com as dimensões do aneurisma.
d) Em doentes com aneurisma da aorta torácica
associada a síndrome de Marfan ou a bicu-
soidia valvular aórtica deve ser considerada
cirurgia do aneurisma se o diámetro oeste for
superior a 5 cm.
e) O hematoma intramural agudo da aorta
acorre com maior frequência na aorta torá-
cica ascendente.
P7 PNS 2009
Em relação às síndromes aórticas agudas, assi-
nale a afi rmação falsa:
a) As técnicas são invasivas (ecocardiograma
transesofágico, ressonância magnética e
TAsão úteis no diagnóstico de dissecção
da aorta mas não dispensam o recurso à
aortografi a.
b) A maior parte dos hematomas intra-murais
agudos ocorrem na aorta torácica descendente.
c) As úlceras penetrantes ateroscleróticas po-
dem progredir para formação de falso aneu-
risma da aorta ou rotura.
d) A ecocardiografi a transtorácica tem uma
baixa sensibilidade para detecção de dis-
secção a nível do arco aórtico e da aorta
descendente.
e) A insufi ciência aórtica aguda é uma compli-
cação frequente da dissecção da aorta pro-
ximal.
P63 PNS 2008 NOV
Relativamente a possíveis complicações da
dissecção aguda da aorta do tipo A de Stan-
ford, assinale a opção falsa:
a) Isquemia do miocárdio.
b) Derrame pleural.
c) Hemoptise.
d) Hemopericárdio.
e) Insufi ciência aórtica aguda.
Cardiologia
53Desgloses
P38 PNS 2005 JUN
Escolha a afi rmação mais correcta:
a) Os doentes com espondilite anquilosante,
ou artrite reumatóide, ou artrite psoriática,
ou com síndrome de Reiter, podem ter asso-
ciadamente dilatação da aorta ascendente e
da aorta descendente.
b) A maioria dos aneurismas da aorta torácica
são assintomáticos e têm indicação para re-
paração cirúrgica, na generalidade dos doen-
tes, se tiverem um diâmetro maior do que 6
cm e nos doentes com síndrome de Marfan
se este for maior do que 5 cm.
c) A dissecção aórtica tipo B (classifi cação de
Stanfortem habitualmente indicação cirúr-
gica que no entanto pode ser diferida por
vários dias.
d) A aortite sifi lítica tem como lesão inicial uma
lesão granulomatosa que envolve a íntima e
a média parede da aorta.
e) A artrite de células gigantes embora pos-
sa estar associada a polimialgia reumática
não se complica de insufi ciência valvular
aórtica e é muitas vezes resistente à corti-
coterapia.
P33 PNS 2003
Qual a etiologia mais frequente do aneurisma
da aorta abdminal?
a) Arterite de Takayasu.
b) Tuberculose.
c) Aterosclerose.
d) Necrose quística da média.
e) Sífi lis.
54 Desgloses
DesglosesCardiologia
Tema 24Doenças vasculares dos membros
Doenças vasculares dos membros
P72 PNS 2007
Em relação ao ateroembolismo arterial dos
membros inferiores, diga qual a afi rmação falsa:
a) Em regra é uma situação benigna e de fácil
tratamento.
b) Em regra é associada a placas de ateroescle-
rose que fazem protusão na aorta.
c) Pode ocorrer como complicação de catete-
rismo arterial.
d) Pode dar o sindroma dos dedos azuis (blue
toe).
e) A biopsia da pele ou do músculo pode mos-
trar cristais de colesterol.