1 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
DIRETORIA DE GRADUAO
PROJETO PEDAGGICO CURSO DE BACHARELADO
EM EDUCAO FSICA
ARACAJU
2018
2 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
SUMRIO
1. APRESENTAO..............................................................................................................06
2. DADOS GERAIS SOBRE A UNIVERSIDADE TIRADENTES...................................09
2.1 Histrico da Instituio.......................................................................................................09
2.1.1 Campi, Infraestrutura e Cursos........................................................................................10
2.2 Misso, Valores, Princpios e Objetivos da Unit................................................................12
2.3 Organograma da Instituio................................................................................................14
2.4 Estrutura Acadmica Administrativa..................................................................................15
3. ASPECTOS FSICOS, ECONMICOS E EDUCACIONAIS DE SERGIPE.............17
3.1. Aspectos Fsicos e Demogrficos......................................................................................17
3.2. Aspectos Econmicos 1......................................................................................................19
3.3. Aspectos Educacionais2.....................................................................................................21
3.4 Dados sobre a Sade...........................................................................................................22
3.5 A Unit frente ao desenvolvimento do Estado e da Regio.................................................26
3.6 Polticas Institucionais no mbito do Curso.......................................................................27
3.7 Polticas de Ensino..............................................................................................................27
3.8 Polticas de Pesquisa...........................................................................................................28
3.9 Polticas de Extenso..........................................................................................................29
4. DADOS FORMAIS DO CURSO.......................................................................................33
5. DADOS CONCEITUAIS DO CURSO.............................................................................35
5.1 Contextualizao e justificativa da oferta do curso............................................................35
5.2 Objetivos do Curso..............................................................................................................37
5.2.1 Objetivo Geral..................................................................................................................37
5.2.2 Objetivos Especificos.......................................................................................................37
5.3 Perfil Profissiogrfico.........................................................................................................38
5.4 Perfil do Curso por Perodo................................................................................................39
5.5 Campo de Atuao..............................................................................................................43
6. ORGANIZAO CURRICULAR E METODOLGICA DO CURSO......................45
6.1 Outras caractersticas da estrutura curricular......................................................................48
6.1.1 Acessibilidade Metodolgica...........................................................................................48
1 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php 2 BRASIL. Ministrio da Educao - MEC. Censo Escolar 2012. Braslia, DF. Site: www.seed.se.gov.br/
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6.1.2 Flexibilizao na Estrutura Curricular.............................................................................49
6.1.3 Interdisciplinaridade na Estrutura Curricular...................................................................50
6.1.4 Educao das Relaes tnico-Raciais e o Ensino Da Histria e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indgena ..................................................................................................................51
6.1.5 Educao Ambiental .......................................................................................................51
6.1.6 Educao em Direitos Humanos......................................................................................52
6.2 Estrutura Curricular.............................................................................................................52
6.3 Eixos Estruturantes.............................................................................................................56
6.3.1 O Eixo de Fenmenos e Processos Bsicos.....................................................................56
6.3.2 O Eixo de Formao Especfica.......................................................................................57
6.3.3 O Eixo de Prticas Pesquisas ..........................................................................................57
6.3.4 O Eixo de Prticas Profissionais......................................................................................58
6.3.5 O Eixo de Formao Complementar................................................................................58
6.4 Temas Transversais.............................................................................................................58
6.5 Atividades Complementares...............................................................................................59
6.6 Atividades Prticas Supervisionadas APS ......................................................................60
6.7 Integrao Ensino/ Pesquisa/ Extenso / Ncleos de Pesquisa e Geradores de Extenso..62
6.8 Programas/ Projetos/ Atividades de Iniciao Cientfica....................................................66
6.9 Interao Teoria e Prtica - Princpios e Orientaes quanto as Prticas Pedaggicas......68
6.10 Prticas Profissionais e Estgio.........................................................................................70
6.10.1 Estgio Curricular Supervisionado Obrigatrio.............................................................70
6.10.2 Estgio No Obrigatrio ...............................................................................................72
6.10.3 Projetos Integradores......................................................................................................73
6.10.4 Trabalho de Concluso de Curso TCC.......................................................................75
6.11 Sistemas de Avaliao .....................................................................................................76
6.11.1 Procedimentos e acompanhamento dos processos de avaliao de ensino e
aprendizagem............................................................................................................................76
6.11.2 Avaliao do processo ensino/aprendizagem ...............................................................78
6.11.3 Articulao da Auto Avaliao do curso com a Auto Avaliao Institucional .............79
6.11.4 ENADE .........................................................................................................................82
7. PARTICIPAO DOS CORPOS DOCENTE E DISCENTE NOPROCESSO..........83
7.1 Ncleo Docente Estruturante - NDE...................................................................................85
7.2 Colegiado de Curso.............................................................................................................87
8. CORPO SOCIAL................................................................................................................89
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8.1Corpo Docente.....................................................................................................................89
8.2 Corpo Tcnico Administrativo............................................................................................91
9. FORMAS DE ATUALIZAO E REFLEXO.............................................................93
9.1 Modos de Integrao entre a Graduao e a Ps Graduao..............................................94
10. APOIO AO DISCENTE..................................................................................................96
10.1 Ncleo de Atendimento Pedaggico e Psicossocial - NAPPS..........................................96
10.2 Programa de Formao Complementar e de Nivelamento Discente ...............................98
10.3 Programa de Integrao de Calouros ...............................................................................99
10.4 Monitoria.........................................................................................................................100
10.5 Internacionalizao.........................................................................................................101
10.6 Unit Carreiras .................................................................................................................101
10.7 Programa de Bolsas ........................................................................................................102
10.8 Ouvidoria .......................................................................................................................103
10.9 Acompanhamento dos Egressos .....................................................................................103
10.10 As Tecnologias de Informao e Comunicao TICs no processo ensino
aprendizagem..........................................................................................................................106
10.11 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).................................................................107
11. CONTEDOS CURRICULARES ...............................................................................110
11.1 Adequao e Atualizao................................................................................................110
11.2 Dimensionamento da Carga Horria das Disciplinas......................................................110
11.3 Adequao e Atualizao das Ementas e Planos de Ensino...........................................110
11.4 Adequao, Atualizao e Relevncia da Bibliografia...................................................111
11.4.1. Bibliografia Bsica......................................................................................................111
11.4.2 Bibliografia Complementar..........................................................................................112
11.4.3 Peridicos Especializados............................................................................................113
11.5 PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ................................................................113
12. PLANO DE AO E DESENVOLVIMENTO DO CURSO.....................................341
13. INSTALAES DO CURSO........................................................................................347
13.1 Salas de Aula...................................................................................................................347
13.2 Instalaes Administrativas............................................................................................347
13.3 Instalaes para docentes Sala de Professores, Salas de Reunies e Gabinetes de
Trabalho..................................................................................................................................348
13.3.1 Espao de trabalho para docentes em Tempo Integral TI.........................................348
13.3.2. Espao de trabalho para o coordenador......................................................................348
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13.3.3. Sala coletiva de professores........................................................................................349
13.4 Auditrio/Sala de Conferncia........................................................................................349
13.5 Instalaes Sanitrias Adequao e limpeza ...............................................................350
13.6 Condies de acesso para portadores de necessidades especiais....................................351
13.7 Infraestrutura de Segurana............................................................................................351
14. BIBLIOTECA.................................................................................................................355
14.1 Estrutura Fsica...............................................................................................................357
14.2 Informatizao da Biblioteca..........................................................................................360
14.3 Acervo Total da Biblioteca.............................................................................................361
14.4 Poltica de Aquisio, Expanso e Atualizao do Acervo............................................366
14.5 Servios...........................................................................................................................368
14.6 Servio de Acesso ao Acervo..........................................................................................369
14.7 Servios Oferecidos........................................................................................................371
14.8 Indexao........................................................................................................................373
14.9 Apoio na Elaborao de Trabalhos Academicos............................................................377
15. LABORATRIOS ESPECFICOS..............................................................................377
15.1 Laboratrios Biotrio......................................................................................................378
15.2 Laboratrios de Esterilizao e Mini Almoxarifado.......................................................379
15.3 Laboratrios de Anotomia (I e II)...................................................................................381
15.4 Laboratrios de Histopatologia I, II e III........................................................................386
15.5 Laboratrio de Biologia..................................................................................................397
15.6 Laboratrio de Fisiologia e Biofsica..............................................................................400
15.7 Laboratrio de Informtica.............................................................................................404
15.8 Laboratrio de Aptido fsica e desempenho humano....................................................405
16. CONDIES DE CONSERVAO DAS INSTALAES.....................................405
16.1. Manuteno e Conservao dos Equipamentos.............................................................405
REFERNCIAS....................................................................................................................406
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6 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
1. APRESENTAO
O Projeto Pedaggico do Curso (PPC) de Educao Fsica da Universidade Tiradentes
Unit resultado da construo das diretrizes organizacionais, estruturais e pedaggicas, com
a participao do corpo docente do curso por meio de seus representantes no Ncleo Docente
Estruturante (NDE) e Colegiado. Encontra-se articulado com as bases legais e a concepo de
formao profissional que favorea o desenvolvimento de competncias e habilidades
necessrias ao exerccio profissional, como a capacidade de observao, criticidade e
questionamento, sintonizada com a dinmica da sociedade nas suas demandas locais,
regionais e nacionais, assim como com os avanos cientficos e tecnolgicos.
O Projeto Pedaggico do Curso de Educao Fsica Bacharelado da Universidade
Tiradentes Unit est em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de formao de professores, Projeto Pedaggico Institucional da Unit PPI e seu Plano
de Desenvolvimento Institucional PDI, fundamentado nas necessidades socioeconmicas,
polticas, educacionais, demanda do mercado de trabalho no Estado de Sergipe e as condies
institucionais da IES para expanso da oferta de cursos.
Cnscia de sua responsabilidade com a sociedade e com o desenvolvimento de Sergipe
e do Nordeste, a Unit mantm o Curso de Educao Fsica tendo por base os princpios
preconizados na Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que enfatiza a importncia da
construo dos conhecimentos mediante polticas e planejamentos educacionais, capazes de
garantir o padro de qualidade no ensino, flexibilizando a ao educativa, valorizando a
experincia do aluno, respeitando o pluralismo de ideias e princpios bsicos da democracia.
O PPC est organizado de modo a contemplar os critrios indispensveis formao
de um educador dotado das competncias essenciais para o exerccio profissional frente ao
contexto scio-econmico-cultural e poltico da regio e do pas.
A proposta conceitual e metodolgica entendida como um conjunto de cenrios em
que h a construo do perfil do estudante a partir da aprendizagem significativa, que
promove e produz sentidos. Esta proposta est em conformidade com os princpios da
UNESCO, isto , educar para fazer, para aprender, para sentir e para ser; busca-se a
construo de uma viso da realidade e de situaes excepcionais e singulares na qual atuar o
futuro profissional com o compromisso de transformar a realidade em que vive.
Nesse contexto, a Unit se compromete com a oferta de um curso de relevncia social
que assegura a qualidade na formao acadmica, vistas a atender as necessidades tanto da
7 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
cidade de Aracaju quanto da regio circunvizinha considerando a educao como um dos
pilares essenciais para a construo da cidadania.
A proposta do Curso de Educao Fsica da Universidade Tiradentes educar o ser
humano para o exerccio consciente e crtico da cidadania contribuindo para o
desenvolvimento da sociedade por meio do ensino, da pesquisa e da extenso de servios
comunidade, indo ao encontro da necessidade de contribuir para que paradoxos sociais
existentes em um Pas de dimenses continentais, sejam, se no totalmente solucionados, no
mnimo atenuados por meio de proposies conscientes e comprometidas com os valores de
uma sociedade mais justa e fraterna.
Nesse contexto, a Unit se compromete com a oferta de um curso de relevncia
social que assegura a qualidade na formao acadmica, vistas a atender as necessidades de
formao de professores a educao como pilares essenciais para a construo da cidadania.
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Contexto Institucional
9 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
2. DADOS GERAIS SOBRE A UNIVERSIDADE
2.1 Histrico Institucional
A Universidade Tiradentes - Unit mantida pela Sociedade de Educao Tiradentes
S/S Ltda., tambm identificada pela sigla SET, sociedade simples, com sede e foro na cidade
de Aracaju/SE, registrada no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas do 10 Ofcio na
mesma Cidade sob n 2232, Livro A-15, fls. 42 a 45, em 9 de dezembro de 1971. Localizada
na Avenida Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia. A Universidade Tiradentes iniciou a sua
histria com o Colgio Tiradentes em 1962, ofertando o Ensino Fundamental e Mdio
Profissionalizante: Pedaggico e Contabilidade. Em 1972, a Instituio foi autorizada pelo
Ministrio da Educao e do Desporto a ofertar os cursos de Graduao em Cincias
Contbeis, Administrao e Cincias Econmicas, sendo cognominada Faculdade Integrada
Tiradentes (FITs), mantida pela Associao Sergipana de Administrao ASA, na poca
entidade de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida pela comunidade sergipana. Em
25 de agosto de 1994, a FITs foi reconhecida como Universidade atravs da Portaria
Ministerial n 1.274 publicada no Dirio Oficial da Unio n.164 em 26 de agosto de 1994,
denominando-se Universidade Tiradentes Unit.
Em 2000, a Universidade Tiradentes passou a ofertar Educao a Distncia - EAD,
com a finalidade de proporcionar formao superior de qualidade s comunidades que dela
necessitam. Desde ento, desenvolve aes no sentido de dispor cursos de graduao, de
extenso e disciplinas nos cursos presenciais (Portaria n 2253/MEC/2003) nessa modalidade
de ensino. Com esse credenciamento e visando necessidade de qualificar profissionais do
interior do Estado, atravs de convnios com prefeituras municipais, a Unit vem implantando,
desde outubro de 2004, polos de Educao Distncia em Sergipe, nas cidades de: Aracaju,
Carmpolis, Estncia, Nossa Senhora da Glria, Itabaiana, Lagarto, Nepolis, Poo Verde,
Porto da Folha, Propri, Simo Dias, Nossa Senhora do Socorro, Tobias Barreto e Umbaba
alm dos polos em outros Estados.
No ano de 2004, a IES foi credenciada para ofertar o Programa Especial de Formao
Pedaggica para Portadores de Diploma de Educao Superior PROFOPE, destinado aos
professores da Educao Bsica, nas reas de Letras/Portugus e Matemtica, que quisessem
obter o registro profissional equivalente licenciatura.
Atualmente, a Instituio, com 55 (cinquenta e cinco) anos de existncia, disponibiliza
um portflio com 44 (quarenta e quatro) opes de cursos nas reas de Humanas e Sociais,
10 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
Exatas e Biolgicas e da Sade, dos quais 29 (vinte e nove) so bacharelados, 06 (seis)
licenciaturas e 09 (nove) so tecnolgicos, ministrados em cinco campi: Aracaju - capital
(Centro e Farolndia) e interior do Estado de Sergipe: Estncia, Itabaiana e Propri.
A autonomia universitria permitiu a expanso da IES tambm no campo da Ps-
Graduao. Na modalidade Lato Sensu, a comunidade sergipana dispe de 42 (quarenta e
dois) cursos nas mais diversas reas de conhecimento; 05 (cinco) cursos Stricto Sensu nas
reas de Engenharia de Processos, Sade e Ambiente, Educao, Direitos Humanos e
Biotecnologia, alm de 04 (quatro) doutorados em Engenharia de Processos, Educao, Sade
e Ambiente e Biotecnologia Industrial em parceria com a Associao de Instituies de
Ensino e Pesquisa da Regio Nordeste do Brasil.
A Universidade Tiradentes, em sua macroestrutura, dispe do Centro de Sade e
Educao Ninota Garcia, do Laboratrio Central de Biomedicina, do Centro de Memria
Lourival Batista, do Memorial de Sergipe, do Instituto Tobias Barreto de Menezes, da
Farmcia-Escola e da Clnica de Odontologia, com o objetivo de apoiar as atividades de
ensino, pesquisa e extenso, possibilitando aos acadmicos os conhecimentos indispensveis
sua formao, alm de despertar e fomentar habilidades e aptides para a produo de cultura.
A IES ainda conta com o Complexo de Comunicao Social - CCS, que faz parte da
estrutura do campus da Farolndia, disponibilizado para os alunos dos cursos de Jornalismo,
Publicidade e Propaganda e Design Grfico um dos mais completos centros de udio e vdeo
das escolas de comunicao do Pas; a Clnica de Psicologia, que objetiva oferecer orientao
de estgio aos alunos, prestar servios na rea organizacional e no atendimento comunidade;
e com o Ncleo de Prticas Jurdicas do Curso de Direito, que funciona como escritrio
modelo, oportunizando aos discentes a prtica profissional na rea jurdica, atravs da
prestao de servios jurdicos gratuitos sociedade.
Para atender ao contexto apresentado, a Unit mantm um amplo quadro de
colaboradores distribudos em diversos departamentos e setores, alm dos docentes; todos
empenhados em promover um ensino de qualidade, prestar atendimento acadmico aos
discentes e manter em andamento os diversos projetos sociais, culturais e esportivos da
Instituio, visando sempre o desenvolvimento regional.
2.1.1 Campi, Infraestrutura e Cursos.
Campus Aracaju Centro Localizado Rua Lagarto, n 264, Centro, CEP: 49010-390
telefax: (79) 3218-2100 Aracaju/SE; tem Biblioteca Setorial, Teatro Tiradentes, o Auditrio
11 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
Geraldo Chagas, laboratrios de Informtica e laboratrios especficos para os cursos de
Licenciaturas em Letras- Ingls, Pedagogia e Histria.
Campus Aracaju Farolndia Localizado av. Murilo Dantas, 300, Farolndia, CEP
49032-490, telefax: (79) 3218- 2100 - Aracaju/SE. Foi implantado em 1994; tem uma Vila
Olmpica com quadras poliesportivas, pista de atletismo, campo de futebol, piscinas;
laboratrios de Informtica; Complexo Laboratorial Interdisciplinar para as reas de Cincias
Biolgicas e da Sade, Cincias Humanas e Sociais Aplicadas e Cincias Exatas e
Tecnolgicas. Nesse campus tambm est localizado, o Instituto de Tecnologia e Pesquisa
ITP, integrante do seleto grupo dos Institutos do Milnio/CNPq, que facilita o
desenvolvimento da pesquisa e tecnologia da Instituio.
Atualmente o campus tem em funcionamento os seguintes cursos: Bacharelado em
Engenharia Civil, Engenharia de Petrleo, Engenharia Qumica, Engenharia de Produo,
Engenharia Mecatrnica, Engenharia Mecnica, Engenharia Eltrica, Engenharia Ambiental,
Cincias da Computao, Sistema de Informao, Administrao, Servio Social, Arquitetura
e Urbanismo, Cincias Contbeis, Comunicao Social - Jornalismo, Comunicao Social -
Publicidade e Propaganda, Design Grfico, Direito, Medicina, Biomedicina, Cincias
Biolgicas, Enfermagem, Farmcia, Fisioterapia, Nutrio, Odontologia, Psicologia e
Educao Fsica, Licenciatura nas reas de: Pedagogia, Histria, Letras, Cincias Biolgicas,
Educao Fsica e Matemtica, alm dos cursos Tecnolgicos em: Design de Interiores,
Gastronomia, Petrleo e Gs, Esttica e Cosmtica, Jogos Digitais, Radiologia, Redes de
Computadores, Sistemas para Internet e Design de Moda, todos na modalidade presencial.
Na modalidade a distncia os cursos de Administrao, Gesto de Recursos
Humanos, Letras Portugus/Espanhol, Cincias Contbeis, Gesto Pblica, Pedagogia, Gesto
Comercial, Histria e Servio Social, na rea de Humanas e Sociais e ainda os cursos de
Informtica e Segurana no trabalho, estes da rea de exatas.
Campus Estncia Localizado Travessa Tenente Eloi, s/n CEP: 49200-000, telefax: (79)
3522-3030 e (79) 3522-1775, Estncia/SE (a 68 km de Aracaju). Foi implantado no segundo
semestre de 1999. Dispe de uma sede que privilegia uma ampla infraestrutura composta por:
mini shopping com lojas de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial; laboratrios;
auditrio; amplas salas de aula e rea de convivncia. Oferta os cursos de Direito,
Administrao, Nutrio e Enfermagem.
12 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
Campus Itabaiana Localizado rua Jos Paulo Santana, 1.254, bairro Stio Porto, CEP:
49500-000, telefax: (79) 3431-5050, Itabaiana/SE (a 57 km de Aracaju), foi implantado em 25
de fevereiro 2002. Tem uma sede constituda por uma ampla infraestrutura composta por:
mini shopping com lojas de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial; laboratrio de
informtica; amplas salas de aula e rea de convivncia. Os cursos em funcionamento so:
Direito e Enfermagem.
Campus Propri Localizado praa, Santa Luzia, n 105, Centro, CEP: 49900-000,
telefax: (79) 3322-2774, Propri/SE, foi implantado no 1 semestre de 2004. Oferta dos cursos
de Direito e Administrao. E a sua infraestrutura contempla mini shopping com lojas de
convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial; laboratrio de informtica; amplas salas de
aula, auditrio e rea de convivncia.
2.2. Misso, Valores e Objetivos da Unit
Misso da Instituio
Inspirar as pessoas a ampliar horizontes por meio do ensino, pesquisa e extenso, com
tica e compromisso com o desenvolvimento social.
Valores
Valorizao do Ser Humano;
tica;
Humildade;
Inovao;
Cooperao;
Responsabilidade Social.
Seus princpios norteadores expressam-se por meio das seguintes diretrizes:
a) Autonomia universitria;
b) Fomento indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extenso;
c) Gesto participativa e eficiente;
d) Pluralidade de ideias;
e) Compromisso com a qualidade da oferta educacional;
13 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
f) Interao constante com a comunidade;
g) Insero regional, nacional e internacional;
h) Respeito diversidade e direitos humanos;
i) Atuao voltada ao desenvolvimento sustentvel.
Objetivos da Unit
A Universidade Tiradentes est apta para ministrar cursos de graduao nas
modalidades presencial e Educao a Distncia (EAD), sequenciais, superiores de tecnologia,
de psgraduao Lato Sensu (presencial e EAD), Stricto Sensu e de extenso,
fundamentados no desenvolvimento de pesquisas, estmulos criao cultural e ao
desenvolvimento cientfico, embasados no pensamento reflexivo, que propicie a promoo de
intercmbio e cooperao com instituies educacionais, cientficas, tcnicas e culturais,
nacionais e internacionais. Em seu Estatuto, no Art. 2, estabelece como objetivos:
- formar profissionais e especialistas em nvel superior;
- promover a criao e transmisso do saber e da cultura em todas as suas manifestaes;
- participar do desenvolvimento socioeconmico do Pas, em particular do Estado de Sergipe
e da Regio Nordeste.
14 Cdigo de Acervo Acadmico 122.1
2.3 Organograma da instituio
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 15
2.4 Estrutura Acadmica e Administrativa
IDENTIFICAO QUALIFICAO ACADMICA
Reitor: Jouberto Ucha de Mendona Especialista em Administrao e Gerncia de
Unidade de Ensino FITs/SE/1992.
Vice-Reitora: Amlia Maria Cerqueira
Ucha
Especialista em Administrao e Gerncia de
Unidade de Ensino - FITs/SE/1992.
Vice-Reitora Adjunta: Marlia Cerqueira
Ucha Santa Rosa
Especialista em Medicina Preventiva e Social
HCFMRP/USP/1995.
Superintendente Acadmico: Temisson Jos
dos Santos
Doutor em Engenharia Qumica pela
Universidade Federal do rio de Janeiro
(2000)
Diretora de Graduao Arleide Barreto
Silva
Mestrado em Administrao pela
Universidade Federal da Paraba, 2003.
Diretora de Pesquisa: Juliana Cordeiro
Cardoso
Doutorado em Cincias Farmacuticas pela
USP.
Coordenador de Extenso: Geraldo
Calasans Barreto Junior
Especializao em para Gestores de
Instituies de Ensino Tcnico UFSC,
2000.
Diretor do Sistema de Bibliotecas: Maria
Eveli Pieruzi de Barros Freire
Especialista em Administrao /
Universidade So Judas Tadeu SP, 1988.
Diretor de Sade: Hesmoney Ramos de
Santa Rosa Mestre em Sade e Ambiente Unit, 2009.
Coordenador da Clnica Odontolgica:
Guilherme de Oliveira Macedo
Doutor em Periodontia, 2009
Coordenador dos Laboratrios da rea de
Cincias Biolgicas e da Sade: Lilian Lima
de Barros
Tcnica em Qumica
Diretor da Clnica de Psicologia: Jacqueline
Maria de Santana Caldeira
Especializao em Didtica do Ensino
Superior - Faculdade Pio Dcimo, 2010.
Coordenadora Administrativa do
Laboratrio Central de Biomedicina:
Simone Almeida Santos Rodrigues
Graduada em Administrao Faculdade
So Judas Tadeu.
Responsvel Tcnica do Laboratrio
Central de Biomedicina: Aline Cristina
Santos Reis
Especialista em Gesto Laboratorial
Universidade Tiradentes, 2014.
Coordenador do Curso: Lisane Teixeira
Dantas Menezes
Mestrado em Educao Universidade
Federal da Paraba/UFPB, 2002.
Quadro 01: Estrutura Acadmica e Administrativa da UNIT
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 16
Contexto Regional
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 17
3. ASPECTOS FSICOS, ECONMICOS E EDUCACIONAIS DO ESTADO DE
SERGIPE.
3.1 Aspectos Fsicos e Demogrficos
O Estado de Sergipe, localizado no Nordeste do Brasil, tem uma rea de 21.910,3
km, o equivalente a 0,26% do territrio nacional e 1,4% da regio Nordeste. Limita-se ao
norte com o Estado de Alagoas, separado pelo Rio So Francisco, ao sul e a oeste pelo Estado
da Bahia e ao leste com o Oceano Atlntico. O Estado possui 75 municpios agrupados pelo
IBGE em 13 microrregies poltico administrativas, que fazem parte de 3 mesorregies.
Aracaju, capital sergipana, conta com 35 km de litoral. beira-mar, sobretudo
nos bairros Atalaia e Coroa do Meio e nas praias do litoral sul, esto os hotis e casas de
veraneio. Os prdios baixos no litoral facilitam a circulao de ar por toda a cidade.
Sergipe se caracterizou pela mestiagem resultante de presena de vrios
elementos tnicos. Assim pode-se dizer que sua populao no possui um nico elemento
tnico j que em seu histrico esto presentes indivduos de cor brancas, indgenas e negros,
alm de tipos humanos vindos do mundo inteiro.
Algumas vantagens do Estado o potencializam como o porto de entrada para o
turismo no Nordeste, tais como: posio geogrfica, riqueza de patrimnio histrico e
construdo, beleza natural e paisagstica e variada cultura popular. A vegetao predominante
o manguezal, que se concentra s margens dos rios. Alm de mangues, tambm so
consideradas reas de preservao ambiental algumas restingas e o Morro do Urubu, um dos
ltimos remanescentes de Mata Atlntica que atraem turistas de todas as partes do Brasil e do
mundo.
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 18
Fonte: Sergipe em Dados 2011
O Estado de Sergipe possui como caracterstica climtica principal a
distribuio espacial da precipitao pluviomtrica decrescente do Litoral Leste para o Serto
Semirido.
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 19
3.2. Aspectos Econmicos 3
Apesar de sua pequena dimenso territorial Sergipe um estado diferenciado
dentro do Nordeste e possui os melhores indicadores econmicos e sociais da regio. Nos
ltimos anos, tem apresentado desempenho superior mdia do Brasil e do Nordeste em
vrias dimenses do desenvolvimento devido ao importante processo de transformao por
que vem passando.
Sergipe, conforme dados censitrios divulgados pelo IBGE, tem nos setores de
servios e indstria, sua principal fonte de gerao de riqueza. A participao destes setores
no Valor Adicionado Bruto VAB respectivamente, de 66,8% e 28,6%. O setor
agropecurio, com menor expressividade, aparece com um percentual de 4,6%.
Distribuio de riquezas por setores no Estado de Sergipe
Fonte: Contas Regionais 2010, IBGE (2012)
A extrao de riquezas minerais como o petrleo e gs natural, alm de outros
minrios como a silvinita e a carnalita, matrias-primas fundamentais para a fabricao de
fertilizantes tem sido um dos fatores de crescimento do Estado. Sergipe dispe tambm de
importantes jazidas de calcrio, que o tornaram o maior produtor de cimento do Nordeste e o
sexto maior do Brasil. Ao lado da riqueza mineral, que propiciou a formao de uma
importante cadeia produtiva minero-qumica, Sergipe conta ainda com um parque produtivo
diversificado, em que se destacam os segmentos de alimentos e bebidas; txtil, calados e
confeces; produtos metalrgicos e material eltrico.
Em pesquisa divulgada pelo IBGE, no ano de 2014 Sergipe registrou o maior PIB
per capita do Nordeste e um crescimento quatro vezes maior que o PIB do pas. Enquanto o
3 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 20
Brasil obteve um crescimento real de 0,9% no PIB, Sergipe alcanou 3,6%. Comparado ao
restante dos Estados nordestinos, o PIB per capita de Sergipe, de R$ 13.180. o coloca como o
maior PIB per capita do Nordeste. importante ressaltar que o PIB per capita do Brasil foi de
R$ 22.402 e o da Regio Nordeste, de R$ 11.044. Conforme os rgos de estatstica de todas
as unidades da federao, o estudo sobre a composio do Produto Interno Bruto mostrou que
o PIB sergipano somou R$ 27,82 bilhes, representando 0,6% do PIB nacional. Os setores
responsveis pelos bons ndices econmicos do estado foram servios, indstria e
agropecuria.
No que se refere ao clculo de tudo o que Sergipe produziu dividido pela sua
populao os dados mostram que o sergipano obteve a maior renda mdia do Nordeste. Com
uma populao de 2.110.867 habitantes, o PIB per capita do estado alcanou R$ 13.180,93,
sendo superior dos outros oito estados do Nordeste e deixando para trs estados maiores
como Pernambuco (R$ 13.138,48) e Bahia (R$ 11.832,33). O setor industrial foi o maior
responsvel pelo desempenho de Sergipe, com um valor corrente de R$ 7,08 bilhes e uma
taxa de crescimento de 5,6%. Dentre as atividades que compem o setor, merece destaque a
construo civil, com incremento de 12,8%.
O setor de servios somou R$ 16,41 bilhes, apresentando uma taxa de
crescimento de 3,0%. Todas as atividades apresentaram avano. A atividade de comrcio
aumentou 6,4%, registrando um valor de R$ 2,787 bilhes. Esses avanos se refletem na
expanso do mercado de trabalho com crescimento real da massa salarial expandiu o crdito
ao consumo, sustentando o crescimento das vendas no comrcio varejista. O Governo do
Estado, por meio do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), vem
incentivando a implantao e crescimento do parque industrial de Sergipe. O Conselho de
Desenvolvimento Industrial (CDI) aprovou mais 6 novas indstrias para Sergipe, alm dos
novos empreendimentos, foram analisados tambm os processos de ampliao de produtos.
Visualizamos com isso, que em Sergipe, a proposta da criao do Curso de Graduao
em Educao Fsica na capital teve a sua concepo na demanda do prprio mercado de
trabalho que se encontra em plena expanso, bem como das necessidades socioeconmicas,
polticas, culturais e educacionais da regio.
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 21
3.3. Aspectos Educacionais4
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) a
frequncia do Ensino Mdio entre os adolescentes sergipanos cresceu e que 40,9% deles esto
cursando o Ensino Mdio. Na faixa etria de 6 a 14 anos, Sergipe est mais prximo da
universalizao: 98,1% de frequncia escolar. No grupo de 0 a 5 anos, a frequncia maior
entre aqueles com idade de 4 e 5 anos (87,2%) e muito menor no grupo de 0 a 3 anos (15,2%).
A proporo de jovens estudantes com idade de 18 a 24 anos que cursavam o nvel superior
cresceu de 27% em 2001 para 51,3% em 2011. Outra informao registrada pelo estudo que
jovens estudantes pretos e pardos aumentaram a frequncia no Ensino Superior de 10,2%
em 2001 para 35,8% em 2011 percentuais muito abaixo da proporo de jovens brancos, de
39,6% em 2001 para 65,7% em 2011. Tais ndices mostram a democratizao do acesso
educao e o investimento que vem sendo demandado para rea. Com relao ao ensino
superior, o Plano Nacional de Educao prope como meta, matricular 33% dos jovens entre
18 e 24 anos na educao superior at o ano 2016, o que representa mais do que dobrar os
nmeros hoje existentes.
Das 20 metas do Plano Nacional de Educao, trs so dedicadas ao tema. Hoje o
Brasil tem cerca de 11% dos adultos com idade entre 35 e 44 anos, com formao
universitria, nmero muito defasado em relao a outros pases, no Chile, esse percentual
de 27% e, nos Estados Unidos, chega a 43%. Conforme pesquisa do Inep, os nmeros abaixo
apresentam o crescimento das matrculas no Brasil, de 1995 a 2011, o qual se reflete na
melhora da taxa lquida, que passou de 5,9% para 14,9%.
O Plano Nacional de Educao - PNE prope como meta universalizar at 2016, o
atendimento escolar da populao de 4 e 5 anos, e ampliar a oferta de educao infantil de
forma a atender a 50% da populao de at 3 anos. Trata-se de objetivo imprescindvel para
assegurar aprendizado efetivo no ensino fundamental e mdio, reduzindo a repetncia e
aumentando a taxa de sucesso na educao bsica. Ainda na educao bsica, prev-se, como
meta 2, universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda populao de 6 a 14 anos;
e, como meta 3, universalizar, at 2016, o atendimento escolar para toda a populao de 15 a
17 anos e elevar, at o final da dcada, a taxa lquida de matrculas no ensino mdio para
85%, nesta faixa etria.
4 BRASIL. Ministrio da Educao - MEC. Censo Escolar 2012. Braslia, DF. Site: www.seed.se.gov.br/
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 22
Educao Superior Matrculas por faixa etria
Fonte: INEP 2011
Atualmente, segundo dados fornecidos pela Secretaria de estado da Educao
SEED, o Estado de Sergipe atendeu ao nmero de 57.582 matrculas no ensino mdio. Desta
forma, contamos com os inmeros concludentes do ensino mdio que ainda no tiveram
acesso ao ensino superior. Isso, sem levar em conta os portadores de diploma que j se
encontram inseridos no mercado de trabalho, mas que buscam outra graduao e/ou ps-
graduao como forma de requalificao e ascenso na carreira profissional.
3.4 Dados sobre a Sade
Segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado do Planejamento a expanso
da rede de ateno sade e na melhoria da gesto do SUS impactou fortemente nos
indicadores de sade em Sergipe. O nmero de casos de doenas associadas misria, como
tuberculose, hansenase, meningite, doenas diarreicas, entre outras, vem diminuindo
constantemente. A mortalidade infantil sofreu uma queda de 57,2% na ltima dcada, estando
muito prxima de atingir, antecipadamente, a meta dos Objetivos do Milnio (ODM) at
2015.
A esperana de vida ao nascer da populao sergipana passou de 68,8 anos em
2001 para 72,2 anos em 2011, um incremento de 3,4 anos. A populao sergipana continua
crescendo segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Um dado que
comprova este crescimento demostrado em 2013 atravs do nmero de habitantes
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 23
correspondente a 2.195.662, comparado ao ano anterior que chegou a marca de 2.110.867
pessoas, perfazendo um aumento de 4%.
Os cinco municpios mais populosos so Aracaju com 614.577 habitantes so
Nossa Senhora do Socorro, com 172.547 pessoas, Lagarto com 100.330, Itabaiana tem 91.873
habitantes, So Cristvo com 84.620 pessoas. O maior crescimento absoluto da populao
foi registrado na capital sergipana, um aumento de 26.876 habitantes, sendo que o maior
crescimento relativo foi verificado na cidade de Carmpolis, com acrscimo de 807 na
populao.
Ainda segundo dados fornecidos pela Secretaria de Planejamento, o aumento da
esperana de vida dos sergipanos consequncia da melhoria das condies e vida e no
acesso a servios de sade, observado praticamente em todos os estados do nordeste, com
destaque para Bahia e Sergipe que apresentam as maiores expectativas de vida da regio,
aproximando-se, na ltima dcada, da mdia nacional.
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 24
Aes de preveno e controle desenvolvidas pelas secretarias municipais e
estaduais de sade, com equipes multidisciplinares vm colaborando para mudanas de
hbitos da populao, tais aes evidenciam a reduo nos ndices de mortalidade por AVC
no estado que tem como fatores de risco a idade avanada, hipertenso arterial e hbitos no
saudveis, a mortalidade por AVC - Acidente Vascular Cerebral vem caindo nos ltimos
cinco anos. A mortalidade causada por este acidente, na faixa etria de at 70 anos, saiu de
8,26 em 2005, para 5,89 em 2010, representando uma queda de 28,7% no perodo.
No que se refere reduo da mortalidade infantil no Estado de Sergipe se
aproxima da meta de reduo da mortalidade definida pelos Objetivos de Desenvolvimento do
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 25
Milnio ODM, a taxa de mortalidade infantil (menores de um ano de idade), recuou de 37,6
bitos por mil nascidos vivos, em 2001, para 16,1 por mil, em 2011. Com este resultado,
Sergipe praticamente atingiu a meta da ODM, estipulada em 15,7 bitos por mil nascidos
vivos.
Fonte: MS/SVS - sistema de informaes sobre nascidos vivos SINASC
Fonte: MS/SVS - sistema de informaes sobre nascidos vivos SIM
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 26
O declnio na mortalidade infantil pode ser observado em todos os estados do
Nordeste. No ano 2001 a mdia de bitos da regio, que girava em torno de 40 por mil
nascidos vivos, cai para cerca de 15 por mil nascidos vivos em 2011, uma reduo de mais de
62%. A taxa de reduo mdia em Sergipe ficou em torno de 5,7% (a.a.).
Tambm muito significativo foi a diminuio no ndice de mortalidade materna
estadual, o nmero de bitos por mortalidade materna diminui entre os anos de 2002 e 2010, a
taxa saiu de 79,22 para 67,57, por 100 mil, com queda de 14,7% no perodo. Esta reduo
ainda mais significativa se considerada a melhora na identificao dos bitos associados
gravidez no estado, com o expressivo aumento de bitos investigados de mulheres em idade
frtil entre 2008 e 2010, saindo de 9 casos para 554 casos.
Diante de tal cenrio, manter e melhorar ainda mais os ndices apresentados torna-
se um desafio para os administradores municipais e para o governo estadual, identifica-se que
o estado de Sergipe vive um momento favorvel para o desenvolvimento de polticas pblicas
de sade o que trona imprescindvel a necessidade de profissionais capacitados.
3.5 A Unit Frente ao Desenvolvimento do Estado e da Regio
O estado de Sergipe, conta com 14 instituies de ensino superior, das quais uma
universidade pblica, uma universidade particular (Unit) e um Instituto Federal de Educao,
sendo as demais constitudas por Faculdades.
Dentro deste cenrio destacamos a atuao da Universidade Tiradentes na
formao de profissionais das diversas reas do saber, preparando-os para se destacarem pela
excelncia de sua capacitao. Atualmente so ofertados pela Instituio 29 cursos de
Bacharelado, entre eles o curso de Educao Fsica.
A Unit tem sede na Capital do Estado de Sergipe, onde se localizam os Campi
Aracaju Centro e Aracaju Farolndia. Atua tambm no interior do Estado atravs de campi
avanados, na cidade de Estncia, regio sul de Sergipe; no municpio de Itabaiana, leste
sergipano e em Prpria, cidade fronteiria situada na regio norte do Estado.
Conforme demonstrado, a Instituio se destaca no cenrio regional e local, na
medida em que busca atualizar-se constantemente face s demandas requeridas pelo progresso
e bem-estar da populao, notabilizando-se inclusive como propulsora do desenvolvimento do
estado por constituir-se numa agncia de fomento e gerao de emprego e renda no espao
urbano em que atua. Um exemplo ilustrativo dessa sua vocao empreendedora est na
prpria instalao de um dos seus campi. O Campus Aracaju - Farolndia provocou uma
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 27
exploso demogrfica no bairro que leva o mesmo nome, dada a construo de diversos
edifcios e instalao de pontos comerciais, concebidos quase que exclusivamente para
atender a demanda estudantil da instituio. H indcios de que esse mesmo processo de
reordenamento urbano vem ocorrendo nas cidades interioranas que sediam outros campi da
Universidade Tiradentes.
3.6 Polticas Institucionais no mbito do Curso
A Universidade Tiradentes - Unit, em consonncia com o contexto atual e atenta
s novas tendncias educacionais e profissionais, assume em seu Projeto Pedaggico o
compromisso de formar profissionais dotados de um saber que se alicera nas mais recentes
teorizaes da cincia, integradas com o desenvolvimento e melhoria das condies de vida
das comunidades onde atua. Para tanto, busca na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extenso, o embasamento para uma atuao pedaggica qualificada. Nesta perspectiva
concebe:
Ensino como processo de socializao e produo coletiva do conhecimento.
Pesquisa como princpio educativo a permear todas as aes acadmicas da
Universidade, bem como as atividades desenvolvidas no mbito da iniciao cientfica.
Extenso como processo de interao com a comunidade, a partir de aes
contextualizadas da aprendizagem e o cumprimento da funo social da Instituio.
Ao assumir o desafio de promover a educao para a autonomia, prope o
questionamento sistemtico, crtico e criativo pelos agentes formadores e em formao dos
processos e das prticas a serem empreendidas. Em consonncia com o Projeto Pedaggico
Institucional, que preconiza a articulao entre teoria e prtica, o Bacharelado em Educao
Fsica contempla, desde os primeiros perodos, aes que visam colocar o aluno em contato
com a realidade social e profissional em que ir atuar.
3.7 Polticas de Ensino
A Universidade Tiradentes, focada numa premissa norteadora, prope uma
educao capaz da promoo de situaes de ensino e aprendizagem sintonizados na
construo de conhecimentos e no desenvolvimento de competncias. Nessa perspectiva,
aliam, na realizao das situaes de ensino e vivncias acadmicas, abordagens que
propiciem:
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 28
O desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado.
A busca da unidade entre teoria e prtica.
A integrao entre ensino, pesquisa e extenso.
A integrao dos conhecimentos efetivada nos nveis interdisciplinar e
transdisciplinar.
A construo permanente da qualidade de ensino.
Desse modo, no mbito do curso de Educao Fsica, sero propiciadas situaes
que favoream o desenvolvimento de profissionais capacitados para atender s necessidades e
expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competncia para formular,
sistematizar e socializar conhecimentos em sua rea de atuao. Para tal, sero desenvolvidas
aes, dentre as quais: adoo dos princpios pedaggicos da educao baseada em
competncias, capacitao didtico-pedaggica permanente do corpo docente do curso;
valorizao dos princpios ticos, flexibilizao dos currculos, de forma a proporcionar ao
aluno a maior medida possvel de autonomia na sua formao acadmica, atualizao
permanente do projeto pedaggico, levando em considerao as DCNs, a dinmica do perfil
profissiogrfico do curso.
3.8 Polticas de Pesquisa
A pesquisa na Unit se constitui princpio pedaggico, de modo a incentivar a
busca de informaes nas atividades acadmicas, assim como a realizao de prticas
investigativas por meio do Programa de Iniciao Cientfica. Desse modo, visa desenvolver
uma ao contnua que, por meio da educao, da cultura e da cincia, busca unir o ensino e a
investigao, propiciando, atravs dos seus resultados, uma ao transformadora entre a
academia e a populao.
Neste sentido, sero incentivadas as prticas investigativas que propiciem:
Fomento ao aprofundamento do conhecimento cientfico, tcnico, cultural e
artstico por meio do incentivo permanente, em todas as prticas acadmicas,
da busca de informaes nas mais diversas fontes de consulta disponveis, de
modo a desenvolver a curiosidade cientfica e o esprito investigativo dos
alunos, dentre os quais:
Estmulo e incentivo ao pensar crtico em qualquer atividade didtico
pedaggica.
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 29
Fomento realizao de prticas de investigao focada na temtica da regio
onde a Unit se insere.
Manuteno de servios de apoio indispensveis s prticas de investigao,
tais como, biblioteca, documentao e divulgao cientfica.
Promoo de iniciao cientfica atravs do Programa de Bolsas de Iniciao
Cientfica PROBIC e Programa Voluntrio de Iniciao Cientfica
PROVIC.
Fomento s parcerias e convnios com organizaes pblicas e privadas para a
realizao das prticas investigativas de interesse mtuo.
Incentivo programao de eventos cientficos e participao em congressos,
simpsios, seminrios e encontros, tais como a Semana de Pesquisa e de
Extenso-SEMPESQ.
Apoio divulgao dos trabalhos que foram e/ou esto sendo desenvolvidos
em parceria entre os alunos e os professores.
No mbito do curso de Bacharelado em Educao Fsica, so incentivadas as
atividades de pesquisa, por meio de diversos mecanismos institucionais, a exemplo de
atribuio pela IES de carga horria para orientao das atividades de iniciao cientfica.
Ademais, haver promoo e incentivo apresentao de produo tcnica e cientfica em
eventos a exemplo da Mostra de Pesquisa e Extenso entre outros.
Para o corpo discente, a Universidade Tiradentes oferece bolsas de iniciao
cientfica, bem como os alunos podero ser beneficiados com bolsas destinadas por rgos
conveniados. Considerando situaes em que essa oferta no contemple a todos os alunos
inscritos, a Instituio ir estimular a participao voluntria, sem prejuzo da legitimidade
institucional do projeto de pesquisa, regida pelo Programa Voluntrio de Iniciao Cientfica
PROVIC.
3.9 Polticas de Extenso
A extenso concebida como processo educativo, cultural e cientfico que se
articula com o ensino e a investigao de forma indissocivel, viabilizando a relao
transformadora entre a Instituio e a sociedade. Nessa direo, sero implementadas aes,
pautadas nas seguintes diretrizes:
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 30
Fomento ao desenvolvimento de competncias de discentes possibilitando
condies para que esses ampliem, na prtica, os aspectos tericos e tcnicos aprendidos e
trabalhados ao longo do curso atravs das disciplinas e contedos programticos.
Estmulo participao dos discentes nos projetos idealizados para o curso e
para a Instituio de modo geral, possibilitando a interdisciplinaridade e transversalidade do
conhecimento.
Garantia da oferta de atividades de extenso de diferentes modalidades.
Estabelecimento de diretrizes de valorizao da participao do aluno em
atividades extensionistas.
Concretizao de aes relativas responsabilidade social da Universidade
Tiradentes.
Nessa direo, a extenso ocorre mediante articulao com o ensino e a pesquisa,
sob a forma de atividades em projetos, garantindo a disponibilidade de algumas atividades de
forma gratuita para a populao de baixa renda, em especial para as comunidades
circunvizinhas, reafirmando assim seu compromisso com uma incluso social e com o
desenvolvimento regional.
Pautada nestas diretrizes sustenta-se que a articulao entre a Instituio e a
sociedade por meio da extenso um processo que permite a socializao e a transformao
dos conhecimentos produzidos com as atividades de ensino e a pesquisa, recuperando e (re)
significando saberes gerados a partir das prticas sociais, contribuindo para o
desenvolvimento regional.
Estmulo participao dos discentes nos projetos idealizados para o curso e
para a Instituio de modo geral, possibilitando a interdisciplinaridade e
transversalidade do conhecimento.
Garantia da oferta de atividades de extenso de diferentes modalidades.
Estabelecimento de diretrizes de valorizao da participao do aluno em
atividades extensionistas.
Concretizao de aes relativas responsabilidade social da Universidade
Tiradentes.
Nessa direo, a extenso ocorre mediante articulao com o ensino e a pesquisa,
sob a forma de atividades em projetos, garantindo a disponibilidade de algumas atividades de
forma gratuita para a populao de baixa renda, em especial para as comunidades
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circunvizinhas, reafirmando assim seu compromisso com uma incluso social e com o
desenvolvimento regional.
Pautada nestas diretrizes sustenta-se que a articulao entre a Instituio e a
sociedade por meio da extenso um processo que permite a socializao e a transformao
dos conhecimentos produzidos com as atividades de ensino e a pesquisa, recuperando e (re)
significando saberes gerados a partir das prticas sociais, contribuindo para o
desenvolvimento regional.
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 32
Proposta Pedaggica do Curso de Educao Fsica
- Bacharelado
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 33
4. DADOS FORMAIS DO CURSO
INSTITUIO MANTENEDORA
Nome: Sociedade de Educao Tiradentes
Endereo: Rua Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia.
Cidade: Aracaju
Estado: Sergipe
CEP: 49032-490
Tel: (079) 3218-2133 / 3218-2134
Home Page: http://www.unit.br
E mail: [email protected]
INSTITUIO MANTIDA
Nome: Universidade Tiradentes
Endereo: Rua Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia.
Cidade: Aracaju
Estado: Sergipe
CEP: 49032 - 490
Tel: (079) 3218-2189
Home Page: http://www.unit.br
DADOS GERAIS DO CURSO DE GRADUAO EM EDUCAO FSICA
Coordenador: Lisane Teixeira Dantas Menezes
Identificao: Curso de Graduao em Educao Fsica.
Habilitao: Bacharel em Educao Fsica
Modalidade: Presencial
Vagas: 240 vagas anuais
Turno: Matutino e Noturno
Regime de Matrcula: Semestral
Durao: 04 anos
Carga Horria Total: O curso tem 3.640 horas, distribudas em 08 semestres.
Tempo de Integralizao: Durao mnima de 04 (quatro) anos e o mximo de 08
(oito) anos.
http://www.unit.br/
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 34
ATO LEGAL DE AUTORIZAO, RECONHECIMENTO E
RENOVAO DE RECONHECIMENTO
O Curso de Bacharelado em Educao Fsica da Unit foi autorizado pela
Resoluo do Conselho Superior de Administrao/CONSAD-Unit N 05/08 de 18/04/2008 e
reconhecido pela Portaria n 2052, do MEC, de 29 de novembro de 2010. Teve sua
Renovao de Reconhecimento pela Portaria SERES/MEC N 133, de 01/03/2018. DOU n
42 de 01/03/2018
LEGISLAO E NORMAS QUE REGEM O CURSO
- Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional/LDBN (Lei n 9.393/96)
- Parecer CNE/CES 0058/2004, de 18/02/2004;
- Carta Brasileira de Educao Fsica do CONFEF;
- Decreto n 5.296/2004 que regulamenta as Leis n 10.048/2000, que d
prioridade de atendimento s pessoas que especifica, e n10. 098/2000, que estabelece normas
gerais e critrios bsicos para promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficincias.
- Decreto n 5.626/2005 que regulamenta a Lei n10436/2002, que dispes sobre a
Lngua Brasileira de Sinais, Libras, e o artigo 18 da Lei n10098/2000.
- Resoluo 01/2012 que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educao em
Direitos Humanos.
- Resoluo n 01 de 17/06/2010 da Comisso Nacional de Avaliao da
Educao Superior que normatiza o Ncleo Docente Estruturante.
- Resoluo CNE n 1/2004 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
- Lei 11.645/2008 que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para
incluir no currculo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temtica Histria e Cultura
Afro- Brasileira e Indgena.
- Lei 9.795/99 que dispe sobre a Educao Ambiental, institui a Poltica
Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias.
- Decreto 4.281/2002 que regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que
institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental, e d outras providncias.
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 35
FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O acesso s informaes do Curso de Graduao em Educao Fsica ocorre
atravs do site da Universidade Tiradentes - UNIT www.unit.br disponibilizando no
Catlogo do curso os objetivos, o perfil do egresso, administrao acadmica, campo de
atuao, estrutura fsica, e valor da mensalidade do curso; bem como atravs do telefone
(079) 3218-2116 e do e-mail: [email protected].
Para ingressar no Curso de Graduao em Educao Fsica, o candidato poder
concorrer ao Processo Seletivo a ser realizado semestralmente que vem sendo organizado pela
Comisso Permanente de Processo Seletivo da Instituio; como portador de diploma ou
ainda solicitar transferncia externa ou interna. Essas vagas sero definidas por meio de
poltica institucional consubstanciada pela Reitoria da Universidade Tiradentes, Coordenao
Acadmica e gerenciadas, pelo Departamento de Assuntos Acadmicos e Financeiros
DAAF e pela Coordenao de Curso.
5. DADOS CONCEITUAIS DO CURSO
5.1 Contextualizao e Justificativa da Oferta do Curso
A Educao Fsica como uma profisso deve se apoiar em
profissionais que no possuem apenas a habilidade de executar, mas a
capacidade de passar essas habilidades a outras pessoas com o
objetivo de lev-las ao pleno desenvolvimento de suas capacidades
motoras... (Pellegrini, 1988, p.254)
Nos ltimos anos, a Universidade Tiradentes vem expandindo seus espaos,
equipamentos, recursos humanos e aes de ensino. A criao dos cursos de Bacharelado em
Educao Fsica vem neste sentido atender a um novo perfil de profissional. Em Sergipe,
apenas uma instituio de ensino superior oferecia o curso de graduao em Educao Fsica,
o que refletia a carncia de profissionais para atuao na rea, com a formao que a
comunidade passava a exigir.
A viso tradicional de uma ocupao largamente fundamentada nas prticas de
habilidades motoras do profissional deu lugar a uma concepo onde o aspecto essencial a
posse de um corpo de conhecimento para compreender a atividade motora e desenvolver
http://www.unit.br/mailto:[email protected]
Cdigo de Acervo Acadmico 122.1 36
meios e tecnologias para a promoo da sade. A Educao Fsica deve preocupar-se em
justificar a prtica de qualquer atividade motora e, portanto, de qualquer movimento que
envolva o corpo humano interagindo com o meio.
A Universidade Tiradentes, atenta as transformaes e preocupada com o
desenvolvimento Regional e do Estado de Sergipe, implantou no 2 semestre de 1996, o
Curso de Educao Fsica mediante autorizao da resoluo CONSAD/UNIT 09/94 de 29 de
dezembro de 1994, baseada no Parecer n 031/94-MEC. Nesse perodo, o curso habilitava
profissionais para rea no-escolar e escolar. No ano de 2008, a Universidade Tiradentes,
apresenta uma nova proposta pedaggica para implantao do Curso de Educao Fsica -
Bacharelado tomando como referencial a Resoluo n 7, de 31 de maro de 2004, que
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduao em Educao
Fsica (Parecer aprovado em 18/02/2004).
O Curso de Bacharelado em Educao Fsica da Unit, no intuito de contemplar a
realidade regional, elaborou e implantou um projeto pedaggico que proporciona aos
discentes exercer suas atividades em diversos campos de atuao profissional, capaz de
analisar criticamente a realidade social, para nela intervir acadmica e profissionalmente.
Diante desta conscincia, o profissional de Educao Fsica formado pela
Universidade Tiradentes ir atuar desenvolvendo suas atividades nas suas diversas
manifestaes sociais e culturais como: ginsticas, desportos, jogos, lutas, danas, atividades
rtmicas, expressivas e acrobticas, exerccios compensatrios alm de outras prticas
corporais que favoream o desenvolvimento da educao e da sade, contribuindo para a
capacitao e/ou reestabelecimento de nveis adequados de desempenho e condicionamento
fsico, observando os preceitos de responsabilidade, segurana, qualidade tcnica e tica no
atendimento individual e coletivo.
Com uma formao generalista, humanista e crtica, qualificadora da interveno
acadmico-profissional, fundamentada no rigor cientfico, na reflexo filosfica e na conduta
tica, a formao do bacharel em Educao Fsica egresso da Universidade Tiradentes foi
concebida, planejada, operacionalizada e avaliada visando aquisio e desenvolvimento de
competncias, que permitam dominar os conhecimentos, procedimentos e atitudes
especficas, orientadas por valores sociais, morais, ticos e estticos prprios de uma
sociedade plural e democrtica.
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5.2 Objetivos do Curso
5.2.1 Objetivo Geral
Possibilitar o domnio de conhecimentos acadmico-profissionais prprios da rea, de modo a
compreender, refletir e atuar frente s dinmicas culturais e profissionais do campo da
Educao Fsica, sendo capazes de dirigir atividades individuais e/ou grupos-alvo, de
diferentes faixas etrias, portadores de diferentes condies corporais e/ou com necessidades
de atendimentos em equipe multiprofissional, por meio da prtica adequada, sistemtica e
regular de diferentes expresses e manifestaes da cultura do movimento humano.
5.2.2 Objetivos Especficos
Adquirir as habilidades relacionadas aos conhecimentos da prtica de exerccio fsico
no mbito da promoo da sade da pessoa e do coletivo, identificando a importncia
do professor de Educao Fsica na prescrio e acompanhamento dessas;
Adquirir as habilidades relacionadas aos conhecimentos de diagnsticos perfis
epidemiolgicos;
Adquirir as habilidades relacionadas aos conhecimentos de elaborao, execuo,
avaliao, gesto e formulao de polticas, programas e projetos em sade;
Dominar as habilidades relacionadas aos conhecimentos de elaborao, planejamento,
orientao e execuo de programas recreativos;
Adquirir as habilidades relacionadas aos conhecimentos da recreao e lazer, nos
processos de prescrio, e na orientao demonstrar domnio do entendimento da
importncia do uso correto do tempo livre do trabalho;
Dominar as habilidades relacionadas elaborao, planejamento, orientao, e
execuo de programas de ginstica laboral em empresas e indstrias, da ginstica em
academia, como tambm, para os programas personalizados em diferentes ambientes e
no esttico.
Desenvolver aes em programas especficos com a primeira infncia, avaliando e
diagnosticando as necessidades motoras nessa fase;
Dominar as habilidades relacionadas a planejamento, prescrio, execuo e
avaliao de todos os procedimentos para atender de forma adequada as necessidades
do idoso e da pessoa com deficincia em programas especficos;
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Considerar as caractersticas, os interesses e as necessidades das pessoas no
planejamento, na aplicao e na avaliao dos programas de interveno profissional
onde estiverem sendo aplicadas as prticas corporais sistematizadas;
Planejar, organizar, conduzir e avaliar processos de ensino e formao nas diversas
manifestaes do esporte em suas diferentes etapas evolutivas e em equipes
esportivas.
Interagir em equipe multiprofissional no processo de ensino e formao de
especializao e rendimento;
Implementar aes para o processo de promoo de talentos;
Dominar as habilidades relacionadas aos conhecimentos de elaborao, organizao e
implementao de projetos e eventos esportivos, como tambm, gerenciar
rgos/setores pblicos e privados, e coordenar grupos de trabalho no mbito do
esporte.
5.3 Perfil do Egresso
O Bacharel em Educao Fsica formado pela Unit estar qualificado para intervir
em contextos de diversas manifestaes culturais do movimento humano, aonde estejam
presentes os exerccios fsicos, a ginstica, o jogo, o esporte, a luta/arte marcial, a dana,
visando formao, ampliao e ao enriquecimento cultural das pessoas para aumentar as
possibilidades de adoo de um estilo de vida fisicamente ativo e saudvel, por meio de
interveno pedaggica, pautada pelos princpios da tica democrtica, utilizando-se de
mtodos e tcnicas especficas e desenvolvida de forma criativa e crtica, considerando e
reconhecendo o contexto sociocultural dos locais onde atua. Devendo esse profissional atuar
no mundo do trabalho diversificado e em expanso (instituies de administrao e prtica
desportiva, empresas, centros e laboratrios de pesquisa, academias, clubes, associaes
esportivas, hotis, centros de recreao, clnicas, condomnios, rgos de sade, SPAs, navios
de cruzeiro, hospitais, creches, logradouros pblicos, etc.). Alm disso, realiza pesquisas em
diferentes sub-reas da Educao Fsica, coordena e supervisiona equipes de trabalho em
aes e programas que tematizem as prticas corporais sistematizadas, resolvendo problemas
concretos da prtica profissional e da dinmica das instituies afins.
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5.4 Perfil do Curso por Perodo
O modelo por competncias tem como premissa que o processo de formao
profissional ocorrer de maneira interdisciplinar e gradativa. Os resultados a serem obtidos
norteiam o processo educacional. As aes didtico-pedaggicas devem privilegiar o
desenvolvimento e o aprimoramento de competncias essenciais ao exerccio profissional.
Visando preparar a transio, com sucesso, para o mundo do trabalho, considerando os
diferentes graus de maturidade do aluno em sua trajetria acadmica, so designadas
competncias a serem desenvolvidas pelos alunos em cada perodo, numa perspectiva
interdisciplinar. Segue abaixo os perfis por perodo do curso:
1 PERODO
Os alunos que finalizam o primeiro semestre no curso de Educao Fsica sero
capazes de desenvolver habilidades interpessoais por meio de trabalho em equipe, respeitando
a tica e a qualidade do trabalho, envolvendo capacidade de comunicao, abstrao, anlise e
sntese, bem como, apropriar-se dos conhecimentos morfo-funcionais gerais dos sistemas
orgnicos e fisiologia dos rgos e sistemas, identificando a importncia da correlao
existente entre a anatomofisiologia e as prticas corporais. Reconhecer a importncia dos
eixos de atuao de sua profisso, identificando as diversas reas da educao fsica, de uma
forma geral, para melhor aproximao com a profisso. Conhecer os procedimentos
metodolgicos apropriados organizao do trabalho direcionados para diferentes setores da
sociedade com a natao e o atletismo. Alm disso, dever ser capaz de aplicar os processos
pedaggicos no ensino quanto ao planejamento, orientao, execuo, avaliao e
desempenho, estudo das regras e normas competitivas das provas de Atletismo e Natao.
Como tambm, capacidade de enfretamento e resolues dos problemas com criatividade e
otimizao.
2 PERODO
Ao final do segundo perodo no curso de Educao Fsica os alunos sero capazes
aprimorar as habilidades interpessoais atravs de trabalho em equipe, respeitando a tica e a
qualidade do trabalho. Como tambm, compreenso dos fenmenos biolgicos, o
conhecimento dos procedimentos metodolgicos apropriados organizao do trabalho
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direcionados para diferentes setores da sociedade com o jogo e Jud, em um universo
pedaggico, desvinculando-se das concepes mecanicista que permeiam a Educao Fsica.
Desenvolver um conhecimento geral das aplicaes da Fisiologia do Esforo s atividades
fsicas. Resolver situaes-problema atravs da seleo, organizao, interpretao de dados e
informaes representadas de diferentes maneiras com vistas tomada de decises.
3 PERODO
Os alunos que finalizam o terceiro semestre no curso de Educao Fsica sero
capazes identificar os conhecimentos sobre a aprendizagem, tcnicas e habilidades que
possibilitem a sua atuao profissional no campo do esporte Handebol e Capoeira.
Desenvolver uma postura questionadora e crtica considerando os aspectos polticos e
econmicos, e tambm ticos e humansticos, em atendimento aos interesses da sociedade.
Capacidade de avaliao no diagnstico das necessidades motoras na primeira infncia, como
tambm apresentar domnio de planejamento, orientao e execuo de programas especficos
nos processos de aprimoramento e desenvolvimento motor destes. Discutir os movimentos
simples e complexos possibilitando subsidiar decises relacionadas avaliao, prescrio,
controle e aperfeioamento de atividades fsico-esportivas. Avaliar a importncia do trato
metodolgico para o desenvolvimento da prtica pedaggica, enfatizando as competncias
essncias para o exerccio da docncia. Domnio dos procedimentos de ensino relacionados
seleo de contedos, objetivos, critrios e instrumentos de avaliao no processo de
organizao da aprendizagem. Resolver situaes-problema por meio da seleo, organizao,
interpretao de dados e informaes representadas de diferentes maneiras com vistas
tomada de decises na rea da sade.
4 PERODO
Ao final do quarto perodo o aluno dever ser capaz conhecer as tendncias
seculares do treinamento desportivo e dominar as formas de preparao para o treinamento.
Capacidade de planejar, organizar, conduzir e avaliar processos de treinamento
(fsico/tcnico/ttico/moral/volitivo) de atletas e de equipes esportivas. Capacidade de
construir e aplicar baterias de testes para diversas realidades, relacionadas a exerccio e
atividades fsicas. Apropriar-se dos conhecimentos que permita a construo de modos de
anlise da influncia dos mtodos ginsticos e da musculao. Entender que tica profissional
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um conjunto de normas de conduta que devero ser postas em prtica no exerccio de
qualquer profisso. Como tambm, tero capacidades de planejar, coordenar e gerenciar
eventos fsico-esportivos e do lazer, analisando criticamente os procedimentos
administrativos, com o intuito de detectar erros, apontado melhoria dentro dos princpios
ticos. Utilizar interpretao de dados e informaes com vistas tomada de decises,
aprimorando suas capacidades e habilidades de resolues de problemas.
Avaliar a importncia dos procedimentos metodolgicos apropriados vivncia e
organizao da prescrio e superviso em musculao, voltado para a obteno da
performance esportiva, condicionamento fsico, qualidade de vida e sade.
5 PERODO
Ao final do quinto perodo o aluno dever ser capaz de avaliar e formular
programas e projetos especficos para ginstica em academia, tendo iniciativa e tomando
decises, visando gesto de pessoas, de equipamentos, de materiais, de procedimentos e de
prticas de interveno, diagnstico das necessidades fsicas, objetivos e propsitos dos
sujeitos ao se inserir em programas. Aplicar criticamente os conhecimentos sobre a
aprendizagem, tcnicas e habilidades que possibilitem a sua atuao profissional no campo do
esporte Basquete e de diagnsticos de perfis epidemiolgicos. Planejamento, execuo e
avaliao de aes de prticas corporais voltadas ateno em sade do coletivo e do
rendimento fsico no mbito da Educao Fsica. Alm disso, ter competncia de planejar,
prescrever, executar e avaliar todos os procedimentos de programas especficos do trabalho
com idoso (na preveno e promoo da sade, frente aos processos de envelhecimento do
organismo humano).
6 PERODO
Ao final do sexto perodo no curso Educao Fsica os alunos sero capazes de
utilizar as TICs como comunicao, compreendendo a relevncia e a necessidade do respeito
aos princpios ticos acerca da autoria das tecnologias de informaes para sua rea de
interveno. Aplicar criticamente os conhecimentos sobre a aprendizagem, tcnicas e
habilidades que possibilitem a sua atuao profissional no campo do esporte Voleibol e
Futebol, com uma postura questionadora e crtica considerando os aspectos polticos e
econmicos, e tambm ticos e humansticos, em atendimento aos interesses da sociedade. Do
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mesmo modo tero capacidade de planejamento, orientao e execuo de programas de
ginstica laboral em empresas e indstrias na preveno das enfermidades oriundas das
diferentes atividades profissionais. Como tambm, domnio das alteraes fisiolgicas e
bioqumicas que envolvem a nutrio e a atividade fsica. Resolver situaes-problema
atravs da seleo, organizao, interpretao de dados e informaes representadas de
diferentes maneiras com vistas tomada de decises.
7 PERODO
Os alunos que finalizam o stimo semestre no curso de Educao Fsica sero
capazes de demonstrar liderana junto as pessoas, clareza e objetividade de comunicao
verbal e no-verbal, desenvoltura no fazer especficos s atividades de prticas corporais a
partir de uma inteno educacional nas formas de exerccios ginsticos, jogos, esportes,
danas, lutas, as prticas corporais de aventura. Do mesmo modo tero competncia de
planejar, coordenar e gerenciar eventos fsico-esportivos e do lazer, analisando criticamente
os procedimentos administrativos, com o intuito de detectar erros, apontado melhoria dentro
dos princpios ticos. Construir argumentos utilizando-se de informaes e conhecimentos
disponveis em situaes concretas sobre a legislao, as polticas de esporte e lazer no Brasil
e suas interferncias nos campos de atuao do profissional de Educao Fsica. Desenvolver
a criticidade sobre as informaes e experincias recebidas e vivenciadas. Aplicar
criticamente os conhecimentos sobre a aprendizagem, tcnicas e habilidades que possibilitem
a sua atuao profissional no campo do esporte Tnis e Futsal.
8 PERODO
Os alunos que conclurem o oitavo perodo tero capacidade de avaliao e
formulao de polticas, programas e projetos em sade, tendo iniciativa e tomando decises,
visando gesto de pessoas, de equipamentos, de materiais, de procedimentos e de prticas de
cuidado. Capacidade de Interagir em equipe multiprofissional no processo de especializao e
rendimento esportivo e na sade. Desenvolver a criticidade sobre as informaes e
experincias recebidas e vivenciadas. Planejar, prescrever, executar e avaliar todos os
procedimentos para atender de forma adequada as necessidades da pessoa com deficincia em
programas de atividades fsicas e do esporte adaptado. Dominar os fundamentos bsicos para
elaborao de progresses artsticas e didticas de movimentos corporais relacionadas a temas
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e ritmos no fazer pedaggico da Educao Fsica. Produzir trabalhos de concluso de cursos
voltado para a rea, demonstrando capacidade de leitura e sntese de texto tcnico cientfico e
Habilidade na escrita formal para elaborao de artigos cientfico e apresentao em pblico.
5.5 Campo de Atuao
O profissional do Curso de Bacharelado em Educao Fsica atuar na aplicao
do movimento humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exerccio fsico, da
ginstica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dana, nas perspectivas da preveno de
problemas de agravo da sade, promoo, proteo e reabilitao da sade, da formao
cultural, da educao e reeducao motora do rendimento fsico esportivo, do lazer, da gesto
de empreendimentos relacionados s atividades fsicas, recreativas e esportivas, alm de
outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prtica de atividades fsicas,
recreativas e esportivas.
O Bacharelado em educao Fsica da UNIT atuar nos campos:
- Promoo e Preveno da Sade
Prescrio, orientao de exerccios fsicos (preveno, promoo e recuperao da sade),
visando contribuir para uma melhoria na qualidade de vida.
- Esportiva
Desenvolvem suas funes em uma determinada modalidade esportiva, seja em um esporte
individual ou coletivo, da iniciao ao alto nvel, do competitivo ao recreativo. Na iniciao
esportiva atua na formao de cidados e futuros atletas, amadores ou profissionais, na
possibilidade de revelar talentos.
No Esporte de alto rendimento, pode atuar como:
- tcnico que funo variam conforme a estrutura da equipe. Em equipes com menos recursos
(humanos, financeiros, materiais e fsicos), seleciona atletas, dirige, planeja, prescreve,
executa e avalia todos os procedimentos. Em equipes com melhores recursos, que contam com
uma equipe multidisciplinar, contando com auxiliares tcnicos, preparadores fsicos,
mdicos, fisioterapeutas, psiclogos, massagistas, dentre outros, todos com suas funes
especficas;
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- preparador Fsico, planejamento e avaliao individual de atividades fsica e montagem de
programas de exerccios para emagrecimento, ganho de massa muscular, desenvolvimento de
resistncia, entre outras metas;
- fisiologista atua especificamente na mensurao e avaliao de parmetros fisiolgicos, de
forma a possibilitar o planejamento de atividades fsicas especficas para as necessidades e
possibilidades dos sujeitos. Atua principalmente agregado a comisses tcnicas de equipes
esportivas competitivas profissionais, (futebol, voleibol, basquetebol), mas tambm em
academias, salas de musculao, clnicas de esttica e institutos ou laboratrios de pesquisa
em atividades fsicas e esporte;
- Avaliador diagnosticando as necessidades fsicas, objetivos e propsitos dos sujeitos com o
exerccio fsico, promovendo um ponto de partida para o incio do treinamento, buscando
detalhar de forma sistemtica onde, quando e como deve-se iniciar a programao do
treinamento, seja visando a sade, a esttica ou mesmo a competio.
- Recreao e lazer
Planejar, orienta e executa os programas recreativos capazes de atrair e mobilizar pessoas sob
a forma de programaes fixas, regulares e de eventos. Na recreao e no lazer, os processos
de prescrio, bem como na orientao deve apresentar aos sujeitos o uso correto do tempo
livre do trabalho.
- Prticas Sistematizadas de exerccio fsico, da ginstica, do jogo, do esporte, luta/arte
marcial e da dana.
Prestao de servios que favoream o desenvolvimento da sade, contribuindo para a
capacitao e/ou restabelecimento de nveis adequados de desempenho e condicionamento
fsico-corporal dos seus beneficirios. Como tambm consecuo do bem-estar e da
qualidade de vida, da conscincia, da expresso e esttica do movimento, da preveno de
doenas, de acidentes, de problemas posturais, da compensao de distrbios funcionais,
contribuindo ainda para o fomento da autonomia, da autoestima, da cooperao, da
solidariedade, da integrao, da cidadania, das relaes sociais e a preservao do meio
ambiente.
Na educao e reeducao motora em programas especficos com a primeira infncia (nos
processos de aprimoramento e desenvolvimento motor destes); em programas de atividades
fsicas, recreativas e esportivas (na incluso e no desenvolvimento motor e intelectual das
pessoas com deficincia).
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- Gesto de empreendimentos relacionados s atividades fsicas e esportivas
Atuando no gerenciamento, na direo, na gesto de pessoas e de recursos humanos, materiais
e financeiros de academias, clubes e entidades esportivas, das mais variadas razes sociais,
que prestam servios na rea de atividade fsica e/ou de esportes. Consultoria e prestao de
servios a rgos pblicos, empreendimentos particulares e aos meios de comunicao de
massa, no que se relacionar atividade fsica e ao esporte.
6. ORGANIZAO CURRICULAR E METODOLGICA DO CURSO
O currculo neste Projeto Pedaggico concebido como uma instncia dinmica e
flexvel, alimentada pela avaliao constante do processo de aprendizagem e do curso. Busca-
se, superar a ao formativa escolarizada limitada ao que se encontra presa em uma ideia de
"grade curricular", concebendo o currculo como um conjunto de aes que cooperam para a
formao humana em suas mltiplas dimenses.
As referncias didtico-pedaggicas do curso de Educao Fsica encontram-se
pautadas no Projeto Pedaggico Institucional (PPI) que ressalta a articulao constante das
atividades de ensino, pesquisa e extenso e no desenvolvimento de habilidades e
competncias. Estes, por sua vez, caracterizam-se pelo exerccio de aes que possibilitam e
estimulam a aplicao dos saberes, conhecimentos, contedos e tcnicas para interveno na
realidade profissional e social, na resoluo de problemas e nos encaminhamentos criativos
demandados por fatores especficos. Esto entre essas habilidades e competncias, o
enfrentamento e resoluo de problemas, construo de argumentaes tcnicas, trabalho em
equipe, tomada de deciso, entre outras.
A interdisciplinaridade, marco referencial da organizao metodolgica e
curricular busca estabelecer um dilogo constante das unidades programticas de um mesmo
ou de diferentes campos do saber, cujas prticas possibilitam a diminuio da fragmentao
dos conhecimentos e saberes, em prol de um conhecimento relacional e aplicado.
No Curso de Educao Fsica Bacharelado esse paradigma concebido como uma
nova postura frente ao conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e prpria
organizao curricular, e sua prtica exige a troca e sistematizao de ideias, a integrao de
diferentes componentes curriculares para a construo do conhecimento, em um processo de
constante interao.
A escolha das disciplinas se deu no sentido de que se fizesse opo pelo
fundamento prtico-terico, sem, no entanto, deixar de lado a formao humanstica e cidad.
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O currculo pleno proposto guarda congruncia com a filosofia da prtica
profissionalizante, ao absorver disciplinas de formao humanstica ao mesmo tempo em que
aprofunda estudos na rea das disciplinas profissionaliz