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introdução
noticias
A Esdi é uma unidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, oferecendo o
curso de graduação em Desenho Industrial e o mestrado em Design, além de desen-
volver atividades de pesquisa e extensão.
O design, ou desenho industrial, é a área do conhecimento que trata do pla-
nejamento, da programação e do projeto dos objetos com os quais o homem lida em
seu cotidiano, assim como dos ambientes em que mantém seu espaço de vida.
A atividade de design pode ser desenvolvida em vários níveis e especialida-
des, e é no sentido de proporcionar uma formação ampla, onde seu sentido básico
venha a ser compreendido sob forma aprofundada, que a Esdi vem operando em seus
mais de quarenta anos de existência.
O curso de graduação se desenvolve em cinco anos, oferecendo habilitação
integral em design (projeto de produto e comunicação visual). O ingresso é feito
anualmente através de concurso vestibular promovido pela Uerj.
A pós-graduação da Esdi oferece o curso de mestrado em Design, com ingresso
anual através de processo seletivo realizado no segundo semestre do ano ante-
rior. A Esdi está instalada em um conjunto de prédios na Lapa, centro do Rio,
onde possui, além de salas de aula, oficinas de madeira, metal, prototipagem
rápida, gráfica, laboratórios de fotografia e informática, biblioteca especia-
lizada e salas de pesquisa.
Protocolo de cooperação entre Esdi e Kaist e simpósio na Coréia
Foi assinado em Daejon, na Coréia do Sul, protocolo de co-
operação entre a Esdi e o Kaist (Korea Advanced Institute
of Science and Technology), uma das mais importantes insti-
tuições de ensino e pesquisa de toda a Ásia. Pelo acordo,
poderá ocorrer intercâmbio de professores e de estudantes
de graduação e pós-graduação. O protocolo foi firmado no dia
14 de dezembro de 2007, pelo professor Gabriel Patrocínio,
diretor da Esdi, e pelo chefe do departamento de desenho
industrial do Kaist, professor Kun-Pyo Lee, que em setembro
último visitou a Esdi, onde fez palestra.
Gabriel participou na Coréia do simpósio “Design Is-
sues in Emerging Markets”, que aconteceu no dia 13 de
dezembro de 2007, na sede do Kaist. Estiveram no evento,
juntamente com designers e professores do instituto, repre-
sentantes das maiores indústrias coreanas. Além do diretor
da Esdi, falaram no simpósio representantes de empresas
de design da China e da Índia e os professores Cai Jun,
chefe do departamento de design da Tsinghua University, de
Beijing, China, Ravi Poovaiah, chefe do Centro de Desenho
Industrial do Indian Institute of Technology, de Mumbai,
Índia, (o representante da Rússia não conseguiu estar pre-
sente), discutindo as perspectivas do design e da indústria
no contexto do “Bric”.
Carlos Minc faz aula inaugural da Esdi
O Secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc,
ministrou, no dia 14 de abril, a aula inaugural da Esdi em 2008. Em
sua atuação pública, como parlamentar, no executivo e nos movimentos
sociais, Minc tem sido há longos anos participante de ações em favor da
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental, temas que hoje são
componente fundamental da agenda dos designers das mais diversas habi-
litações. Em sua aula inaugural, Minc apresentou os programas ambien-
tais desenvolvidos pela secretaria sob seu comando. (abril de 2008)
Palestra “Design digital e perspectivas”
Mônica Correia, coordenadora do curso de Design 3D da Uni-
versidade de Iowa, nos Estados Unidos, ministrou, no dia
14 de março palestra em que mostrou o trabalho desenvolvido
naquele curso e discutiu a transição das formas tradicio-
nais de desenho e apresentação para as técnicas digitais,
incluindo a realidade virtual. (março de 2008)
Nova direção da Esdi
No dia 3 de março, foi dada posse, pelo reitor da Uerj, professor Ricardo Viei-
ralves de Castro, ao novo diretor da Esdi, professor Rodolfo Capeto. O novo
vice-diretor, professor André Monat, embora já iniciando suas atividades, será
empossado no dia 4 de abril. (março de 2008)
Carlos Minc, Secretário de Estado do Ambiente, apresenta aula inaugural na ESDI.
Mônica Correia apresenta palestra sobre design digital.
Professor Kun-Pyo Lee KAIST e Gabriel Patro-cinio ESDI firmam acordo de cooperação
ano 01 . edição 01
eventos recentes<Design digital: avanços e perspectivas>
Palestra de Mônica Correia, coordenadora do curso de Design 3D da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, na qual irá mostrar o trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos no curso que coordena. Mônica Correia é ar-quiteta formada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com MA e MFA em design pela Universidade de Iowa, e faz parte da geração de designers que necessitou migrar de formas tradicionais de desenho e apresentação para as técnicas digitais, incluindo a realidade vir-tual. Em sua palestra, Mônica dará um depoimento sobre como essa transição está ocorrendo e quais são seus be-nefícios e desafios. 14 de março de 2008, sexta-feira, às 11h30.
<Jogo de cena>, de Eduardo Coutinho
Pré-estréia do documentário de Eduardo Coutinho, apre-sentado recentemente no Festival do Rio e ainda inédito no circuito comercial. Depois da sessão haverá um bate--papo com o diretor. A entrada é gratuita, e devido ao número limitado de lugares, será necessária a retirada de senhas na Secretaria da Escola, disponíveis a partir da terça-feira, 16 de outubro, durante o horário de ex-pediente. Mais informações: www.esdi.uerj.br/noticias/etc/jogodecena.html. 17 de outubro de 2007, quarta--feira, às 19h00.
<Almir Mavignier, Memórias Concretas>
Exibição do documentário de Nina Galanternick, com coor-denação de pesquisa e argumento de Glaucia Villas Bôas, apresentando o trabalho do pintor e designer brasileiro Almir Mavignier, radicado há mais de 50 anos na Alemanha e um dos primeiros alunos da Hochschule für Gestaltung Ulm. 27 minutos. Mais informações: www.esdi.uerj.br/no-ticias/etc/mavignier.html. 4 de outubro de 2007, quinta--feira, às 11h30.
<Visualização de informações: o designer e um universo de dados>
Palestra de Fernanda Viégas, pesquisadora do Visual Com-munication Lab da IBM, em Cambridge, EUA, tratando das questões que o designer enfrenta ao lidar com grandes massas de dados, que, através da representação visual, podem revelar mensagens até então desconhecidas. Na pa-lestra, Fernanda mostrará como o uso da visualização de informações traz legibilidade ao conceito de comunidade virtual – desde o melhor entendimento da dinâmica social em sites como a Wikipedia até a visualização de redes sociais. Mais informações: www.esdi.uerj.br/noticias/etc/fviegas.html. 11 de setembro de 2007, terça-feira, às 11h30,
<Culture and design>
Palestra do designer coreano Kun-Pyo Lee, chefe do de-partamento de Projeto de Produto do Kaist (Korea Advan-ced Institute of Science and Technology), discutindo os novos paradigmas do design na cultura globalizada, em que a preocupação com aspectos culturais deve ultrapas-sar a ênfase nos estereótipos estéticos para incorporar aspectos como as interfaces, os comportamentos e os modelos mentais. A palestra apresentará também algumas ferramentas desenvolvidas no Human Centered Interaction Design Lab, dirigido por Lee, e um estudo de caso. Mais informações: www.esdi.uerj.br/noticias/etc/kplee.html. 10 de setembro de 2007, segunda-feira, às 18h00.
O texto acima é uma versão ligeira-
mente editada daquele originalmente
publicado como anexo ao “sinal” 246
(29.02 a 07.03.08).
<Mutum>, de Sandra Kogut
Pré-estréia do filme de Sandra Kogut, apresentado recen-temente no Festival do Rio e ainda inédito no circuito comercial. Depois da sessão haverá um bate-papo com a diretora. A entrada é gratuita, e devido ao número limi-tado de lugares, será necessária a retirada de senhas na Secretaria da Escola, disponíveis a partir da segunda--feira, 5 de novembro, durante o horário de expediente. Mais informações: www.esdi.uerj.br/noticias/etc/mutum.html. 7 de novembro de 2007, quarta-feira, às 19h00.
Palestra sobre gerenciamento de cores
Palestra de Gustavo Fernández Rico, engenheiro indus-trial e professor da Uade (Universidad Argentina de la Empresa) e das Escuelas Técnicas Raggio, tratando das temas como aspectos técnicos da cor, dispositivos de en-trada e de saída, análise da imagem e dos impressos, en-tre outros. 18 de setembro de 2007, terça-feira, às 11h30
eventos recentes
opinião
O último clic, por Rodolfo Capeto
Numa das cenas memoráveis do estranho filme de Bernardo Bertolucci, “La Luna”, o médico chamado no meio da noite pela cantora de ópera americana para tratar do filho em crise de abstinência recusa o pagamento. Em vez disso, saca rápido uma câmera e faz de sopetão uma foto instan-tânea da diva perplexa: na imagem quadrada, cercada por uma moldura branca, o rosto da cantora, esmaecido pelo flash, encara o doutor como uma mancha de boca aberta e olhos arregalados.
A câmera usada pelo médico de Bertolucci era uma Po-laroid SX-70, uma complicada estrutura que, fechada, fin-gia uma banalidade inócua de cigarreira, mas que, aberta, se transformava num grande inseto ameaçador, os élitros alçados em posição de ataque, pronto para, ao disparo do fotógrafo, fazer careta para o modelo e suavemente botar para fora a foto como uma língua zombeteira.
“Língua zombeteira” é expressão usada por outro ita-liano, Alberto Moravia, em seu romance Desideria, quando descreve a incestuosa paixão fotográfica de sua persona-gem, Viola, pela filha (adotiva) a quem, armada com sua SX-70, perseguia pela casa ou espreitava durante o sono, sempre atenta ao momento ideal de registrar os detalhes mais secretos da bela.
Se, na literatura e no cinema, a Polaroid muitas ve-zes pareceu ser território de perversos e descalibrados de toda ordem, será porque a imagem instantânea, auto--revelada, além de prover satisfação imediata à “pulsão escópica”, parecia ser o meio mais discreto de se docu-mentar o que acontecesse entre quatro paredes, a salvo do olhar curioso de algum abelhudo operador de laborató-rio. (Sem esquecer que a eliminação das demoradas etapas de revelação e ampliação fazia o andamento do roteiro fluir de modo bem mais rápido e simples – sendo o “Blowup” de Antonioni a majestosa exceção à regra.)
No entanto, perversos à parte, a Polaroid e a foto-grafia instantânea foram inventadas como a “foto da fa-mília”: prática, direta e fácil de usar. Quem na infância teve ocasionais férias na montanha documentadas de tempos em tempos com uma Polaroid lembrará da fascínio da imagem se formando do nada – como mágica de um gênio das mil e uma noites – e da cor da Polaroid. Naquelas fotos éramos tão corados, a grama em volta tão verdinha, que mesmo nos cafundós do Brasil podíamos ser o perfeito anúncio do Ame-rican way of life e de tudo o que ele prometia (diziam) de saúde, conforto, bem-estar e decência.
(Não seria por acaso que o Dr. Edwin Land, inventor da Polaroid, foi também quem propôs a “Retinex”, uma teoria alternativa da percepção de cor que pode levar a curiosos e contra-intuitivos experimentos luminoso-cromáticos.)
Entre os artistas, Andy Warhol e David Hockney, ambos catalogados como “pop”, foram alguns dos que exploraram a Polaroid, ou por sua objetividade neutra, deadpan, no caso do primeiro, ou, para o inglês, como recurso para uma multiplicação e recomposição quase cubista de pontos de vista sobre as coisas. O designer Charles Eames não só usou a fotografia instantânea como um dos veículos para a sua visão fotográfica hiperprecisa como fez um clássico filme sobre a SX-70, a single-lens reflex co-lapsável (projetada pelo designer Henry Dreyfuss) de que falei acima. O formato de foto desta câmera, quadrado, com sua moldura mais larga na parte inferior e estreita nos outros três lados, se tornou um ícone em si mesmo.
Para os fotógrafos profissionais, também, a Polaroid foi sempre uma assistente fiel. Quantas longas horas já passamos trancados no estúdio, confiantes nos backs Po-laroid que, acoplados às câmeras de médio e grande for-mato, davam uma aceitável garantia de que a luz estava correta e espantavam o fantasma das tediosas e caríssi-mas “refações”?
Não é preciso lembrar que tudo isso aconteceu antes de a fotografia digital ocupar o planeta.
Neste mês de fevereiro a Polaroid Corporation anun-ciou o fim da produção de filmes instantâneos. Ao longo deste ano as fábricas, nos Estados Unidos, México e Ho-landa, serão fechadas e em 2009 o produto não será mais oferecido. Já há vários anos a companhia, castigada pelo mercado, vem cambaleando. Em 2001 pediu concordata; em 2006 o próprio “sinal” noticiou o anúncio do fim dos fimes para a SX-70. Sempre achávamos que alguma coisa podia acontecer antes da queda definitiva. Depois de ter tido milhares de empregados nos anos 1970, a corporação, que começou em 1937 produzindo óculos polarizadores, se vê hoje reduzida a um número pequeno de funcionários e tenta atender ao mercado digital com, por exemplo, im-pressoras para... câmeras de celulares!
A empresa, nessa nova e modesta encarnação, pode sobreviver ainda por alguns anos, mas o conceito ini-mitável da fotografia química instantânea, esse parece que agora acabou de vez. Com algum desconforto, e sem a graça que esperávamos, a Polaroid, afinal, se despede do século que já não é o seu. Bye bye.
O texto acima é uma versão ligeira-
mente editada daquele originalmente
publicado como anexo ao “sinal” 246
(29.02 a 07.03.08).
ano 01 . edição 01
projeto gráfico
perfilDanielle Hirsch_tem 19 anos, é carioca e cursa o 3º ano_gosta de produto e um pouco de pv_”A ESDI é um lugar para se ter sonhos”__pontos posivitos: localização e nome no mercado__pontos negativos: duração e currículo antigo (não sei escrever isso melhor)_daqui a 5 anos, espera ser uma profissional de muito sucesso e com muito dinheiro no bolso
Carolina Munemasa_tem 22 anos, é brasileira e cursa o 3º ano_gosta de design gráfico, de superfície e fotografia_“A ESDI é a ESDI (brinks, vou desenvolver isso depois :3)”__pontos positivos: turmas pequenas, bastante convivência, liberdade__pontos negativos: falta de contato com o mundo externo e falta de interesse do corpo docente_daqui a 5 anos, espera estar fazendo Design
Mila de Choch Fonseca_tem 20 anos, é carioca e cursa o 3º ano_gosta de ilustração, design gráfico, tipografia, fotografia_”A ESDI é falta de sono, dedicação, amizade, cerveja, discussão e talvez um pouquinho de design.”__pontos positivos: ambiente aconchegante para discussões de aplicação do design para a vida, com pessoas e opiniões interessantes.__pontos negativos: esse ambiente é, na maioria das vezes, fora da aula._daquia 5 anos, espero estar sempre renovando o seu estilo com pessoas e lugares diferentes.
Ana Paula Menezes_tem 20 anos, é brasileira e cursa o 3° ano_gosta de produto, moda e arte_“A ESDI é....sei lá....um “caldeirão de ideais”__pontos positivos: localização, os alunos...__pontos negativos: descaso..._Daqui a 5 anos, espera estar trabalhando com algo de que goste e viajando muito
Mainah Felipeto_tem 20 anos, é brasileira e cursa o 3° ano_gosta de produto, moda e arte_“A ESDI é....sei lá....um “caldeirão de ideais”__pontos positivos: localização, os alunos...__pontos negativos: descaso..._Daqui a 5 anos, espera estar trabalhando com algo de que goste e viajando muito
Érika Sosa_tem 21 anos, é brasileira e cursa o 3° ano_gosta de fotografia, ilustração, design thinking e design gráfico_“A ESDI é... pequena demais pras mentes que contém__pontos positivos: bom meio para criar contatos, nome no mercado__pontos negativos: excesso de apoio no renome antigo e falta de preocupação em manter uma qualidade de ensino relativa aos tempos atuais_Daqui a 5 anos, espera ter decidido uma área de atuação que me permita não cair numa rotina e fazer trabalhos realmente significantes
Direção de criação e Design
Mariana Monteiro
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papel jornal, 2/2 cores.
noticias
A Esdi é uma unidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, oferecendo o
curso de graduação em Desenho Industrial e o mestrado em Design, além de desen-
volver atividades de pesquisa e extensão.
O design, ou desenho industrial, é a área do conhecimento que trata do pla-
nejamento, da programação e do projeto dos objetos com os quais o homem lida em
seu cotidiano, assim como dos ambientes em que mantém seu espaço de vida.
A atividade de design pode ser desenvolvida em vários níveis e especialida-
des, e é no sentido de proporcionar uma formação ampla, onde seu sentido básico
venha a ser compreendido sob forma aprofundada, que a Esdi vem operando em seus
mais de quarenta anos de existência.
O curso de graduação se desenvolve em cinco anos, oferecendo habilitação
integral em design (projeto de produto e comunicação visual). O ingresso é feito
anualmente através de concurso vestibular promovido pela Uerj.
A pós-graduação da Esdi oferece o curso de mestrado em Design, com ingresso
anual através de processo seletivo realizado no segundo semestre do ano ante-
rior. A Esdi está instalada em um conjunto de prédios na Lapa, centro do Rio,
onde possui, além de salas de aula, oficinas de madeira, metal, prototipagem
rápida, gráfica, laboratórios de fotografia e informática, biblioteca especia-
lizada e salas de pesquisa.