AGENDA 1. INTRODUÇÃO
i. UMA NOVA ECONOMIA PARA OS PLÁSTICOS –
PORQUÊ?
2. ESTRATÉGIA EUROPEIA PARA OS PLÁSTICOS – VISÃO,
ABORDAGEM, INICIATIVAS
3. A TRAJETÓRIA NACIONAL
i. DESAFIOS PARA PORTUGAL
4. DESAFIOS PARA OS SGRUS. O CASO LIPOR
5. SÍNTESE
UMA NOVA ECONOMIA PARA OS
PLÁSTICOS – PORQUÊ?
4
Os plásticos são um material omnipresente da economia moderna:
propriedades funcionais múltiplas e singulares baixo custo utilização transversal
CONTUDO
São responsáveis por importantes impactes económicos eambientais.
POR ISSOExiste uma necessidade imperiosa de enfrentar os problemasambientais associados à produção, uso e consumo deplásticos.
UMA NOVA ECONOMIA PARA OS
PLÁSTICOS – PORQUÊ?
6
Cerca de 25,8 milhões de toneladas deresíduos de plástico são geradas na Europa,anualmente.
Menos de 30% desses resíduos sãoencaminhados para reciclagem.
Fonte: 2016 PlasticsEurope.
UMA NOVA ECONOMIA PARA OS
PLÁSTICOS – PORQUÊ?
7
A maioria das embalagens plásticas é usada apenas umavez.
Muitas embalagens de plástico acabam depositadas nomeio ambiente, gerando externalidades negativas,degradação dos ecossistemas naturais e emissões degases de efeito estufa.
UMA NOVA ECONOMIA PARA OS
PLÁSTICOS – PORQUÊ?
8
Globalmente, 5 a 13 milhões de toneladas deplásticos, 1,5 a 4% da produção global deplásticos, acabam nos oceanos todos os anos.
Estima-se que o plástico é responsável pormais de 80% do lixo marinho.
Na UE, 150.000 a 500.000 toneladas deresíduos de plástico entram nos oceanostodos os anos.
Os itens de plástico de uso único estão entreos itens mais comumente encontrados naspraias, e representam cerca de 50% do lixomarinho.
ESTRATÉGIA EUROPEIA PARA OS PLÁSTICOS
10
UMA NOVA ECONOMIA PARA OS PLÁSTICOS
Uma Estratégia Europeia para os Plásticos na Economia Circular
Uma visão para a economia circular dos plásticos na
Europa
11
Os plásticos e os produtos que contêm plástico são concebidos de modo apermitir uma maior durabilidade e reutilização, e uma reciclagem de altaqualidade. Conceção para reciclagem.
Em 2030, todas as embalagens de plástico colocadas no mercado da UE devemser reutilizáveis ou podem ser recicladas de forma económica e eficiente.
Em 2030, mais de metade dos resíduos de plástico produzidos na Europa seráreciclada.
Uma visão para a economia circular dos plásticos na Europa
12
Os cidadãos responsáveis fazem escolhas conscientes.Padrões de consumo mais sustentáveis.
Promoção do ecodesign, novos modelos de negócios eprodutos inovadores.
Os resíduos de plástico são tratados de forma adequada.Incremento das recolhas seletivas de qualidade.
Promoção da procura de plástico reciclado. Compras públicas
ecológicas
Partilha e disseminação de boas práticas.
Uma visão para a economia circular dos plásticos na Europa
13
10 October 2018 The European Parliament's Committee on Environment, Public Health and Food Safety
(ENVI) voted on the European Commission’s single-use plastic proposal.
Key highlights include: The establishment of extended producer responsibility (EPR) schemes. Producers of
single-use plastic packaging will be required to support the costs of cleaning up the litter that results from these products.
A full ban on lightweight plastic bags, and food and beverage containers made of styrofoam.
Collection and properly disposal of 90% of plastic bottles produced in the EU by 2025, such as deposit-refund schemes.
Require a 35 per cent share of recycled material in plastic beverage containers from 2025.
A minimum annual collection rate of 50% for fishing gear containing plastic starting in 2025 and a minimum recycling target of 15% for fishing gear containing plastic by 2025.
A TRAJETÓRIA NACIONAL
15
A recolha indiferenciada (Portugal Continental) atingiu um montante de3,9 milhões de toneladas (APA, 2016), o que significa que cerca de 448.500toneladas de resíduos de plástico (de produção urbana) foramdepositados diretamente em aterro ou incinerados.
A caracterização física dos RU produzidos em 2016 indica que 11,3% sãomateriais plásticos, sendo que a Caracterização Física da recolhaindiferenciada apresenta para o fluxo Plásticos um valor de 11,5%.
Metade dos SGRU (n=11) recolhe seletivamente menos de 10% do totalde resíduos que produz.
A TRAJETÓRIA NACIONAL
17
Estabilização dos quantitativos recolhidos seletivamente e encaminhados paravalorização multimaterial.
Em termos globais verifica-se que a preparação para reutilização e reciclagemcorrespondeu, em 2016, a 38 %, ainda distante dos 50 % estabelecidos para 2020como meta de preparação para reutilização e reciclagem.
10 SGRUs com taxas < 25%, PERSU 2020 como situação de referência é de 25 %(dados de 2012),
Em 2016, verificou-se, em Portugal Continental, uma retoma de 36 kg/hab.anona Recolha Seletiva (3F).
O regime de tributação dos sacos de plástico através de uma contribuição queincide sobre os sacos de plásticos leves, levou a uma redução substancial doconsumo deste tipo de sacos, contribuindo também para a prevenção daprodução de resíduos.
DESAFIOS PARA PORTUGAL
19
A adoção da Estratégia dos Plásticos exige um claro comprometimento dePortugal, priorizando a prevenção e a reciclagem de resíduos. É necessárioinverter uma política de gestão de RU assente na recolha indiferenciada.
Necessário apostar decididamente em recolhas seletivas de qualidade para osresíduos plásticos, incluindo a recolha seletiva de plásticos não embalagem.
Expandir e modernizar a capacidade de triagem e reciclagem.
Promover a aquisição de plásticos reutilizáveis/reciclados/recicláveis atravésdas Compras Públicas Ecológicas (aumentar a procura, desenvolver o mercadodos materiais reciclados/recicláveis).
DESAFIOS PARA PORTUGAL
20
Desenvolver e adotar medidas para restringir/reduzir o uso de objetosplásticos descartáveis e a utilização de embalagens de uso único (foram já
apresentadas propostas no Parlamento).
Desenvolver e implementar uma estratégia de combate ao LixoMarinho.
Promoção de campanhas de sensibilização para a problemáticaassociada ao uso intensivo de plásticos – uma sociedade de consumoinformada é fundamental para promover a mudança.
Consagrar a RAP como um mecanismo de promoção de uma novaeconomia para os plásticos.
DESAFIOS PARA PORTUGAL
21
Promover os mercados de matérias secundárias.
Apostar na Inovação e na criação de valor.
Promover iniciativas envolvendo os vários agentes da cadeia devalor / simbioses industriais.
A revisitação do PERSU 2020 deve contemplar as medidaspreconizadas na Estratégia Europeia para os Plásticos,nomeadamente na definição de metas ambiciosas para aReciclagem e numa recolha seletiva de qualidade.
8Municípios
1%Área Geográfica
1.000.000Habitantes
12 %Resíduos Urbanos produzidos
10 %População
500.000 tResíduos Urbanos tratados
O NOSSO RETRATO
25
1,42 €/cidadão
Investimento Educação Ambiental
650kg CO2e/t resíduos urbanos rececionados
Emissões Gases de Efeito de Estufa
50.911 tResíduos encaminhados para Valorização Orgânica
47.304 tResíduos encaminhados para Valorização Multimaterial
395.643 tResíduos encaminhados para Valorização Energética
11.134 t 47.304 t 197.940 MWh*
* Composto produzido
PONTO DE SITUAÇÃO RELATIVO À PROMOÇÃO DA RECICLAGEM/COMPOSTAGEM SISTEMA LIPOR
E n t r a d a s Sistema Lipor
2017
Proveniente Recolha Seletiva20,6%
Proveniente Recolha Indiferenciada79,4%
11,5% Multimaterial 9,1% Bioresíduos
Expansão da Recolha Seletiva Porta-a-Porta Residencial
Multimaterial;
Expansão da Recolha Seletiva Porta-a-Porta Não Residencial Multimaterial;
Implementação e Expansão da Recolha Seletiva Multimaterial em Eventos,Feiras e Romarias, Administração Pública e Polidesportivos;
Conceção, desenvolvimento e implementação de um sistema demonitorização [Data Center Lipor]
Implementação de um Sistema de Gestão de Recolhas assente naTecnologia UHF;
Comunicação e Sensibilização.
PRINCIPAIS INICIATIVAS
RECOLHA SELETIVA
RECOLHASELETIVAPORTA-A-PORTA
Equipamentos de deposição
CidadãosViaturas de
recolhaInfraestruturas
de Apoio LIPOR
Sistema de Monitorização Online – DATA CENTER LIPOR - Estatística
Equipados com identificadores
eletrónicos (RFID UHF)
Sensibilização e Comunicação
Acompanhamento em contínuo
Aquisição de novas viaturas
Instrumentadas com sistema de monitorização
Construção de Estações de
Transferência
Construção de Ecocentro
Póvoa
Modernizaçãodas Unidades
de Triagem
RECOLHASELETIVAPORTA-A-PORTA
Estrutura com
contentores de 40LContentores de 40L
Contentores de 140L
10 toneladas
recolhidos seletivamente no 1º semestre de 2018(8 Municípios – 14 Festas)
Resultados Recolha Seletiva 3F
FESTAS&ROMARIAS
• 328 pontos comerciais alvo de
sensibilização presencial
• 14 Festas e Romarias
EVENTOS
34 toneladas
recolhidos seletivamente no 1º semestre de 2018(8 Municípios- 4 eventos)
Resultados Recolha Seletiva 3F
• 4 eventos
• Presença no NOS PRIMAVERASOUND; EDP Beach Party;Queima das Fitas do Porto;Concurso FAP.
12 toneladas
recolhidos seletivamente em 2017(4 Municípios)
Resultados Recolha Seletiva 3F
EDÍFICIOS PÚBLICOS FEIRAS
Resultados Recolha Seletiva 3F
27 Feiras
500 Feirantes/Feira
dados do ano 2017
RECOLHASELETIVAPORTA-A-PORTA
Capitações 3F (embalagens, papel e vidro)
Solu
ção
Tr
adic
ion
al
(eco
po
nto
)
Recolha média de 30 kg/hab.ano
Solu
ção
LIP
OR
(p
ort
a-a-
po
rta)
Recolha média de 70 kg/hab.ano(incluído o Não Residencial)
CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO
Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva no setor residencial e não residencial
2.595**
Visitas de sensibilização
209*
Ações de sensibilização
3.266*
Participantes
865**
Certificações
3**
Fases de implementação
115.350Alcance de população
*1ºSEMESTRE 2018
**resultado acumulado
10.319*
Fogos contactados
25.797*
Cidadãos abrangidos
A Estratégia como suporte para o sucesso dos resultados;
A “importância” de Monitorização dos Produtores;
A necessidade de Integração de diferentes soluções;
A Comunicação e Sensibilização direcionadas;
Uma estratégia integrada e com uma abordagem estruturada para os diferentes fluxos de resíduos.
Pensada, Planeada e Implementada com os municípios;
Não basta entregar equipamentos. É preciso monitorizar a adesão dos utentes;
Elemento de suporte à Otimização e Eficiência dos sistemas em baixa.
Não é possível, face às diferentes identidades existentes em cada município garantir “one solution fits all.”
Elemento estruturante de todo o projeto.
Fatores
críticos
para o
sucesso ENVOLVIMENTO DE TODOS OS AGENTES; COMUNICAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO; QUALIDADE DOS MATERIAIS; SOLUÇÕES À MEDIDA / FLEXÍVEIS
INSTRUMENTOS ECONÓMICO-FINANCEIROS
GESTÃO DA INFORMAÇÃO – DATACENTER; INOVAÇÃO;
SÍNTESE
52
URGENTE REPENSAR O FUTURO
Consumidor
informado
Inovação
Upcycling Ecodesign
Educação
Ambiental
Novos materiais
Cooperação
Reutilização
Simbioses Industriais
Novos
Padrões de Consumo
Muito Obrigada!
Susana Lopes
www.Lipor.pt