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Estudo da Fonética do Idioma Português
Profª Drª
Maria de Lourdes
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Fenômeno linguístico: natureza física e ordem intelectual
Fonética: o estudo da substância linguística (sons)⇔conhecimento da forma (fonemas);
Percepção de sons; Reconhecimento de signos
idiomáticos (códigos de comunicação social);
Sons articulados (código oral); Sons e letras (código oral e
código escrito).
O ato de fala compreende pelo menos a existência de:
- falante/ouvinte - conhecimento prévio de
um código que sema comum a ambos
- uma mensagem codificada/decodificada
- um contexto extralinguístico
- um canal, as moléculas de ar do meio ambiente
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código oral
falante........................mensagem................................ouvinte
moléculas de ar
1ª etapa: psíquica 1ª etapa: acústica
2ª etapa: fisiológica 2ª etapa: fisiológica
3ª etapa: acústica 3ª etapa: psíquica
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Aparelho fonador
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Aparelho articulador
Pulmões - principal fonte de ar para a produção de sons da fala. Os pulmões são conectados à traqueia por dois tubos bronquiais.
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Traqueia - é responsável pela maior fonte de energia para a produção dos sons da fala. É formada por anéis cartilaginosos que se mantêm unidos por uma membrana. A traqueia vai dos tubos bronquiais até a laringe.
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Laringe - trata-se de uma válvula cuja função principal é controlar o ar que sai e entra nos pulmões, além de impedir a entrada dos alimentos neles. É formada por várias cartilagens, que se movimentam entre elas e algumas delas se ligam às cordas vocais.
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Cordas vocais - não são cordas, mas ligamentos de tecido elástico que estão unidos às cartilagens aritenóides - na parte de trás, chamada de posterior, da laringe; e à tireóide - localizada na parte da frente, chamada de anterior, da laringe. Assim, as cordas vocais são fixas na tireóide e seu movimento de abertura se dá pelo movimento das cartilagens aritenóides. A abertura ou fechamento dessas cartilagens faz com que as cordas vocais se abram ou fechem em diferentes graus, provocando, dessa forma, alterações na corrente de ar que vem do pulmão.
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Glote - é o espaço, a abertura entre as cordas vocais. Tal abertura pode assumir deferentes formas, dependendo da posição das cordas vocais.
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Epiglote - cartilagem em forma de colher, cuja função é fechar a laringe de modo que o alimento não entre nela, logo, nos pulmões.
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Faringe - é um tubo muscular com forma de um cone invertido, que vai da glote à base do crânio. Através dele ocorre a passagem do ar para a respiração e para a fonação (via traquéia) e do alimento ingerido (via esôfago). Ela se divide em oro-faringe - que vai da glote até o véu palatino; e naso-faringe - do véu palatino até as fossas nasais.
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Véu palatino - também conhecido como palato mole. É a continuação do céu da boca. Esse tecido muscular termina na úvula. Ele se move para cima de modo a impedir a passagem do ar pela cavidade nasal, permitindo sua passagem apenas pela cavidade oral. Sendo assim, quando o véu palatino está abaixado, a passagem velo-faringal encontra-se aberta e o ar pode passar pela cavidade nasal.
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Úvula - trata-se de um prolongamento do véu palatino, é popularmente conhecida como "campainha"
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Cavidade nasal - o espaço entre a passagem velo-faringal e as fossas nasais. Quando o véu palatino está abaixado, o ar transita por essa passagem. É separado da cavidade oral pelo palato duro.
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Palato duro - parte superior da cavidade bucal, fica à frente do véu palatino, logo atrás da arcada alveolar. É fixa e óssea. Também é conhecida como abóbada. Ocupa dois terços do palato.
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Cavidade oral - formada pelos lábios, dentes, mandíbula e língua. Dentro dela destacam-se, ainda, os alvéolos.
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Arcada alveolar - parte óssea atrás dos dentes superiores, antes do palato duro.
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Dentes - influem na fonação porque podem impedir, total ou parcialmente, a passagem de ar.
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Lábios - duas pregas que marcam o final da cavidade oral e do trato vocal. Sua composição muscular permite grande plasticidade e mobilidade, alterando a forma da cavidade oral.
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Mandíbula - sua mobilidade permite alterações na cavidade oral.
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Língua - trata-se de um grande músculo extremamente móvel responsável pelas maiores modificações do volume e da geometria da cavidade oral.