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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS
CURSO DE ENGENHARIA METALÚRGICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
Autor: Mônica Silva Araújo
ESTUDO DO USO DE ROCHA POTÁSSICA COMO FERTILIZANTE
DE LIBERAÇÃO LENTA
Aprovado por:
_______________________________________
Flávio Teixeira da Silva, D.Sc.
_______________________________________
João Alves Sampaio, D.Sc.
_______________________________________
Adão Benvindo da Luz, D.Sc.
_______________________________________
Achilles Junqueira Bourdot Dutra, D.Sc.
Rio de Janeiro
Novembro de 2010
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ARAÚJO, MÔNICA SILVA
Estudo do Uso de Rocha Potássica como
Fertilizante de Liberação Lenta [Rio de Janeiro] 2010
Engenharia Metalúrgica
Projeto de Graduação
Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE
1. rocha potássica
2.fontes alternativas de potássio
3. fertilizantes de liberação lenta
I. COPPE/UFRJ
iii
Ao meu tio Beto, à tia Lucimar e ao eterno mestre Santos Filho Pois sem eles não haveria início
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por estar sempre ao meu lado durante esta caminhada, pelos
momentos em que tudo parecia tão complicado e Ele esteve sempre presente, amparando-me
e dando-me forças para seguir em frente.
A minha família por me permitir continuar os estudos, por me apoiarem todos estes
anos, pelo incentivo e verdadeira alegria a cada passo, por menor que fosse.
Ao meu namorado e sua família pelo carinho e atenção que me dedicam, obrigada por
fazerem parte desta conquista.
Ao Prof. Flavio Teixeira pela amizade durante os últimos anos do curso e por aceitar
assumir a orientação deste trabalho após um momento tão delicado e difícil.
Ao meu orientador João Alves Sampaio, pela convivência neste ultimo ano, a qual só
me fez admirá-lo e respeitá-lo ainda mais. Obrigada pelos ensinamentos acadêmicos e
pessoais, pela oportunidade, por acreditar no meu potencial e por me incentivar a cada dia,
mostrando-me a importância da pesquisa em engenharia.
Ao Dr. Adão Be nvindo da Luz, pelo seu exemplo como pesquisador. Agradeço pelos
conselhos e opiniões de grande valia, contribuições que não visam ao mérito pessoal, e sim da
equipe. Obrigada pela sua generosidade.
Aos meus amigos Diego Tonnesen, Alessandro Oliveira, Ricardo Nery, Mariana Martins
e tantos outros com os quais aprendi a conviver no Departamento de Engenharia Metalúrgica
e de Materiais. Lembrarei com carinho das conversas nos corredores, das festas, das
tardes/noites de estudo no LTM.
Ao professor Luis Carlos Bertolino pelas contribuições acadêmicas e técnicas dadas a
este trabalho.
Gostaria de fazer um agradecimento especial ao professor Tsunerahu Ogasawara, por
ter aceitado a orientação deste trabalho e por ter contribuído, durante todos estes anos para a
formação de inúme ros engenheiros, mestres e doutores pelo Departamento de Engenharia
Metalúrgica e de Materiais da UFRJ. O seu trabalho e dedicação não serão esquecidos por nós
nem pelos futuros estudantes.
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Resumo do Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Metalúrgica da Escola
Politécnica, Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Universidade Federal do Rio de
Janeiro como um dos requisitos necessários para a obtenção de grau de Engenheiro Metalúrgico.
ESTUDO DO USO DE ROCHA POTÁSSICA COMO FERTILIZANTE DE LIBERAÇÃO LENTA
Mônica Silva Araújo
Novembro/2010
Orientador: Flavio Teixeira da Silva
Co- orientador: João Alves Sampaio
Palavras-chave: rocha potássica, fontes alternativas de potássio, fertilizantes de liberação lenta
RESUMO
O potássio é um dos principais nutrientes ao processo de crescimento das plantas, utilizado em culturas como: cana-de-açúcar, batatas, frutas e cereais, entre outros. Os minerais de potássio mais importantes formadores de minérios mais explorados são a silvita (KCl) e a carnalita (KMgCl3.6H2O) (NASCIMENTO e LOUREIRO, 2004). No Brasil, existe apenas uma mina que produz KCl com base em silvinita (uma rocha que contem halita (NaCl) e silvita(KCl)). A produção nacional de potássio não é suficiente para suprir a demanda interna, em 2008 essa produção correspondeu apenas a 10% do consumo brasileiro.
As rochas ou minerais industriais que possuem elevados teores de potássio podem ser utilizados como fontes alternativas para a produção de termopotássio ou para aplicação direta no solo como fertilizantes de liberação lenta.
Neste trabalho, estudou-se a liberação de potássio em função da granulometria de uma rocha potássica do município de Poços de Caldas, MG, com foco na aplicação direta deste fertilizante. A rocha potássica em estudo possui 8,9% de potássio. O propósito deste trabalho é verificar o teor de potássio liberado pela rocha potássica com foco na sua utilização como fertilizante de liberação lenta na agricultura. Foram realizadas análises químicas, mineralógicas, granulométrica e ensaios de extração para otimizar a distribuição granulométrica do produto.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO _____________________________________________________ 1
1.1. Potássio ________________________________________________________ 1
1.2. Fontes Minerais de Potássio ________________________________________ 1
2. MERCADO MUNDIAL _______________________________________________ 2
3. FONTES ALTERNATIVAS DE POTÁSSIO __________________________________ 3
4. MATERIAIS E MÉTODOS _____________________________________________ 4
4.1. Preparação da Amostra ___________________________________________ 4
4.2. Curva de Moagem e Classificação Granulométrica ______________________ 6
4.3. Caracterização da Amostra _________________________________________ 6 4.3.1. Análise Mineralógica ___________________________________________ 6 4.3.2. Análise Química _______________________________________________ 7
4.4. Determinação do teor de íons K+ para troca iônica _____________________ 7
4.5.Ensaios de Liberação com Tratamento Térmico _________________________ 9
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES _________________________________________ 10
5.1. Curva de Moagem _______________________________________________ 10
5.2. Caracterização da Amostra ________________________________________ 10 5.2.1. Análise Mineralógica __________________________________________ 10 5.2.2. Análise química ______________________________________________ 12
5.3. Determinação do teor de íons K+ para troca iônica ____________________ 13
5.3. Ensaios de Liberação com Tratamento Térmico _______________________ 15
6. COMENTÁRIOS GERAIS _____________________________________________ 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______________________________________ 19
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Potássio
O potássio é um dos elementos essenciais na nutrição da planta e um dos três
que se encontra, na forma disponível, em pequenos teores nos solos tropicais muito
intemperizados, limitando o rendimento dos cultivos. É o cátion mais abundante nas
células, necessário para ativação de muitas enzimas que participam do metabolismo da
planta. O potássio é absorvido do solo pelas plantas na forma de K+ e não forma
compostos orgânicos nas mesmas. Sua função principal está relacionada
fundamentalmente a muitos e variados processos metabólicos.
As formas de ocorrência de potássio no solo são:
i) estrutural - contido nas fases minerais formadoras do solo;
ii) entre as camadas nas principais fases formadoras do solo;
iii) na forma solúvel, em contato com a matéria orgânica ou em minerais de potássio
de alta solubilidade.
1.2. Fontes Minerais de Potássio
Os minerais que contêm o potássio em maior abundância são os feldspatos
potássicos (ortoclásio e microclinas) e as micas (biotita e muscovita) (DIEST, 1979 em
DECHEN e NACHTIGALL, 2007). No entanto, quanto mais intemperizados os solos,
menos abundantes são esses minerais. Feldspatos potássicos são minerais muito comuns
e podem conter até 17% de K2O. São fontes potenciais de potássio para fertilizantes por
meio da produção de sais de potássio ou termofosfatos potássicos.
Os K-feldspatos como microclina e ortoclásio, muito abundantes na natureza,
podem conter 8-15% de K2O, mas a sua solubilização natural é muito lenta. Embora os
feldspatos constituam o maior grupo de minerais da crosta terrestre e a maioria deles
com teores elevados de potássio, não são considerados minerais de minério pela
dificuldade de extração do potássio. A maioria dos mineras com potássio em sua rede
cristalina (caso do grupo dos feldspatos e alguns do grupo da mica) é insolúvel e o
processo de dissolução só é possível por meio de ataque químico acompanhado de
tratamento térmico. Daí não serem considerados minerais de minério, para aplicação
direta como fertilizantes (NASCIMENTO e LAPIDO-LOUREIRO, 2004).
2
2. MERCADO MUNDIAL
Mais de 95% da produção mundial de sais de potássio é usada como fertilizante.
Outros usos dos compostos de potássio estão associados à indústria de detergentes,
cerâmicas, produtos químicos e farmacêuticos (GREENWELL, 1999).
Dos fertilizantes potássicos, o mais importante, considerando os volumes
produzidos e consumidos, é o cloreto de potássio (KCl). No Brasil, exige-se para a
comercialização do cloreto de potássio um teor de 58% de K2O, correspondendo a
91,81% de KCl.
Tabela I. Principais estatísticas - Brasil
Discriminação 2006 2007 2008
Produção (t.K2O) 403.080 423.850 383.257
Importação (t.K2O) 3.242.082 4.057.568 4.051.017
(103 US$-FOB) 950.347 1.500.130 3.828.779
Exportação (t.K2O) 3.538 8.384 10.316
(103 US$-FOB) 1.544 4.775 11.840
Consumo Aparente (1) (t.K2O) 3.641.624 4.473.034 4.423.958
Preços(2) (103 US$-FOB) 293,13 369,71 945,14
Fonte: MICT – SECEX/DNPM - DIPLAM Nota: Referente ao cloreto de potássio com 60,0% de K2O
(1) Produção + Importação - Exportação (2) Preço médio FOB anual das importações brasileiras
Em virtude da pequena produção interna, comparada à grande demanda interna pelo
produto, o Brasil situa-se no contexto mundial como grande importador de potássio
fertilizante, cujos principais fornecedores em 2008 foram: Canadá (33,0%), Bielorrússia
(29,0%), Alemanha (13,0%), Israel (12,0%) e Rússia (11,0%). Ao observar as
estatísticas do Comércio Exterior Brasileiro em 2008, nota-se uma pequena queda das
importações de potássio fertilizante em relação ao ano anterior. No entanto, houve um
significativo aumento do custo de importação, que está relacionado ao aumento do
preço do produto, Tabela I. A quantidade de cloreto de potássio fertilizante importada
em 2008 situou-se em torno de 0,16% abaixo da verificada em 2007, com um aumento
no valor de importação da ordem de 155% (OLIVEIRA, 2008), Tabela II.
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Tabela II. Evolução da produção interna de potássio 1997-2008.
Anos Bruta(*) (ROM) Concentrado (KCl) Contido (K2O)
1997 1.673.856 468.976 281.381 1998 2.035.701 544.148 326.486 1999 1.931.526 580.380 648.231 2000 2.290.408 588.611 353.618 2001 2.295.946 594.935 318.585 2002 2.448.423 627.310 337.266 2003 2.357.527 657.750 415.549 2004 2.286.810 638.020 403.080 2005 2.311.685 640.851 404.871 2006 2.843.741 777.442 491.165 2007 2.852.197 670.968 423.850 2008 2.562.000 606.707 383.257
Fonte: DNPM/DIDEM (*)Silvinita (run-of-mine)
3. FONTES ALTERNATIVAS DE POTÁSSIO
Países como Brasil, China e Índia, importantes produtores de alimentos, consomem
elevadas quantidades de fertilizantes potássicos. No Brasil, a produção interna satisfaz
pouco mais de 10% da demanda, portanto, há necessidade da importação de volumes
elevados a um custo superior a US$ 1,5 bilhão em 2007. Essa dependência de
importações, sempre crescente ao longo dos anos, evidencia a importância da realização
de estudos intensivos de depósitos já conhecidos, inclusive o desenvolvimento de
pesquisas sobre novas fontes e caminhos alternativos para produção de fertilizantes de
potássio (NASCIMENTO e LAPIDO-LOUREIRO, 2008).
A produção interna de potássio fertilizante encontra-se ainda muito abaixo da
demanda interna do produto. Em 2008, a produção doméstica de KCl situou-se em torno
de 8,7% do consumo interno.
Dada a carência de minérios de potássio no Brasil, torna-se determinante a
descoberta de novas jazidas tradicionais de sais de potássio, cujo sucesso será pouco
provável no Brasil, em decorrência do nosso ambiente geológico desfavorável. Assim,
recorre-se a descoberta de fontes alternativas de potássio com novas jazidas e/ou
desenvolvimento de tecnologias que tornem viáveis rochas potássicas como fertilizantes
4
alternativos na agricultura, exemplo, a aplicação de pó de rocha como fonte de potássio.
O projeto Agrominerais, desenvolvido pelo CETEM em parceria com outras instituições
promove a realização de estudos com foco na viabilidade de utilização de algumas
rochas como fontes alternativas de potássio para a agricultura. Desse modo, pode-se
assegurar sustentabilidade ao grande aumento previsto da produção brasileira de
biocombustíveis líquidos com visão de longo prazo, isto é, no âmbito dos cenários
futuros. Dentre as rochas em estudo está a rocha potássica.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
No planalto de Poços de Caldas, MG, a alteração hidrotermal (que corresponde aos
últimos estágios de atividade ígnea) provocou alterações nas rochas alcalinas dando
origem a rocha potássica, com aumento do teor médio de óxido de potássio de 7,7 para
12,8%. A reserva geológica chega a 3,2 bilhões de toneladas (VALARELLI e
GUARDANI, 1981), ou seja, 350 Mt de K2O.
4.1. Preparação da Amostra
Foi enviada ao CETEM uma amostra de 300 kg de rocha potássica, como pode ser
visto na Figura 1A. Esta amostra foi britada em um britador de mandíbulas (Figura 1B)
operando em circuito fechado com auxílio de uma peneira de 2,38 mm de abertura.
A
B
Figura 1. Em A, amostra de rocha potássica enviada ao CETEM para estudo. Em B, detalhes do britador de mandíbulas utilizado na preparação da amostra.
Após a britagem, o material foi homogeneizado em uma pilha, da qual coletaram-se
amostras de 20 kg. Na etapa seguinte foi feita nova pilha de homogeneização com as
amostras de 20 kg para coletar alíquotas de 1,0 kg, Figura 2. Essas amostras de 1,0 kg
foram utilizadas para obtenção da curva de moagem, análises químicas e mineralógicas.
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O diagrama de blocos, Figura 3, descreva as etapas de preparação da amostra
necessária a sua adequação à realização dos ensaios de extração.
Figura 2 . Pilha de homogeneização da amostra de rocha potássica.
Figura 3. Diagrama de blocos ilustrativo das etapas de preparação da amostra
> 2,38 < 2,38
Rocha Potássica (ROM)
Britador de Mandíbulas
Britador de Rolos Peneira 2,38 mm
Pilha de Homogeneização
Amostras de 20 kg
Pilha de Homogeneização
Amostras de 1 kg
Curva de Moagem Análise Química Análise Mineralógica
6
4.2. Curva de Moagem e Classificação Granulométrica
Para determinar o tempo ótimo de moagem a uma desejada granulometria,
realizaram-se ensaios de moagem a úmido em um moinho de barras de laboratório,
Figura 4A, fabricado em aço inoxidável, dimensões 300 x 165 mm, com 10 barras de 20
mm de diâmetro também fabricadas em aço inoxidável, 1,0 kg de material e 1,0 L de
água, variando-se apenas o tempo de moagem.
A
B
Figura 4 . Em A, moinho de barras de laboratório e, em B, peneirador vibratório, ambos utilizados na
preparação da amostra.
O material cominuído foi retirado do moinho e peneirado a úmido em um
peneirador vibratório, Figura 4B, equipado com a série Tyler de pene iras de abertura
desde 3,350 mm até 37 µm. Todas as frações das análises granulométricas foram secas
em estufa a 100°C e pesadas.
4.3. Caracterização da Amostra
4.3.1. Análise Mineralógica
Os minerais constituintes da rocha potássica foram determinados por análise do
difratograma de raios X (DRX) da amostra, obtido pelo método do pó, que foi coletado
em um equipamento Bruker-AXS D5005 equipado com espelho de Goebel para feixe
paralelo de raios X, nas seguintes condições de operação: radiação Co Kα (35 kV/40
mA); velocidade do goniômetro de 0,02o 2θ por passo com tempo de contagem de 1,0 s
por passo e coletados de 5 a 80º 2θ. A interpretação qualitativa de espectro foi efetuada
por comparação com padrões contidos no banco de dados PDF02 (ICDD, 1996) em
software Bruker DiffracPlus.
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4.3.2. Análise Química
A composição química da amostra foi determinada utilizando-se os métodos de
gravimetria, absorção molecular – uv visível e absorção atômica.
4.4. Determinação do Teor de Íons K+ para Troca Iônica
Os experimentos de extração de potássio têm o objetivo de quantificar o teor
disponível deste nutriente para o processo de troca iônica, uma vez que nem todo o
potássio contido na amostra encontra-se disponível. Desta forma, foram utilizadas
algumas soluções extratoras com o intuito de se obter este valor. Nos testes para
determinação do teor de íons K+ disponível para troca iônica foram utilizadas três
soluções extratoras diferentes, a saber:
(i) ácido Cítrico (C6H8O7 0,01 M);
(ii) ácido Nítrico (HNO3 0,01 M);
(iii)solução Mehlich – 1 (HCl 0,05 M + H2SO4 0,0125 M).
Para a realização dos estudos de extração de potássio, a amostra (5,0 g) foi transferida
para um erlenmeyer contendo 50 mL de solução extratora. Em seguida, o erlenmeyer foi
levado à mesa agitadora MARCONI modelo MA-420 com velocidade de 300 rpm, na
qual permaneceu por um tempo de contato definido (Figura 5). Os experimentos foram
realizados à temperatura ambiente. Ao final de cada experimento a solução extratora foi
filtrada e enviada para análise química por absorção atômica.
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A
B
Figura 4. Em A, mesa agitadora MARCONI MA-420 e, em B, filtragem da amostra,esses equipamentos foram utilizados nos ensaiso de laboratórios..
A princípio, o tempo de contato entre as soluções extratoras e o material foi de 3,0 h.
A segunda etapa consistiu na realização de ensaios de extração com maior tempo de
contato (variando entre 24 e 120 h) utilizando-se uma única solução extratora, no caso, a
solução de Mehlich-1. Foi repetido o mesmo procedimento experimental e a solução
filtrada foi analisada em um fotômetro de chama ANALYSER modelo 910, mostrado na
Figura 6.
Figura 6 . Fotômetro de Chama ANALYSER 910, utilizado nas análises químicas.
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4.5. Ensaios de Liberação com Tratamento Térmico
Foram realizados ensaios de extração de potássio em amostras que sofreram
tratamento térmico nas seguintes temperaturas: 800, 900 e 1000°C, e o aquecimento foi
feito em mufla, Figura 7.
Figura 7 . Forno mufla utilizado no tratamento térmico.
Nesta etapa do trabalho, utilizaram-se duas distribuições granulométricas, uma
amostra de 100 g de rocha potássica foi colocada em um cadinho cerâmico e submetida
à calcinação durante uma hora, para cada temperatura. O resfriamento das amostras deu-
se ao ar, e em seguida foram realizados os ensaios de extração utilizando a solução de
Mehlich-1.
Para a realização dos estudos de extração de potássio, a amostra calcinada foi pesada
(5,0 g) e transferida para um erlenmeyer contendo 50 mL de solução extratora. Em
seguida, o erlenmeyer foi levado à mesa agitadora MARCONI modelo MA-420 com
velocidade de 300 rpm., na qual permaneceu por 3,0 h. A solução filtrada foi analisada
em um fotômetro de chama ANALYSER modelo 910. Os ensaios foram feitos em
triplicata.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. Curva de Moagem
Com base, na variação do tempo de moagem, foram obtidas as distribuições
granulométricas, Figura 8. Assim, foi possível determinar o tempo de moagem
necessário à redução granulométrica de uma amostra de rocha potássica, para aquelas
condições operacionais do ensaio.
40
50
60
70
80
90
100
110
0 5 10 15 20 25 30
Tempo (min)
Acu
mul
ado
Pass
ante
(%
)
48#
65#
100#
150#
200#
270#
400#
Figura 8 . Curvas de moagem para a rocha potássica.
Foram selecionadas as distribuições correspondentes a 80% passante nas aberturas
2,0; 0,074; 0,053 e 0,037 mm. Estas distribuições foram utilizadas nos ensaios de
extração de potássio com tempo de contato variando entre 3 e 120 h.
5.2. Caracterização da Amostra
5.2.1. Análise Mineralógica
A análise da difração de raios x, Figura 9, permite a identificação dos minerais
constituintes da rocha potássica.
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Figura 9 . Resultados da análise por DRX da amostra total de rocha potássica.
A rocha potássica é composta principalmente pelos minerais microclina (feldspato)
e muscovita (mica), que são aluminossilicatos de estrutura tetraédrica, tectossilicato
(estrutura tridimensional) e filossilicato (estrutura de cadeia), respectivamente. Também
constituem a rocha potássica os minerais gibbsita e magnetita.
Na Figura 10 consta um diagrama esquemático da estrutura da muscovita.
Figura 10. Diagrama esquemático da estrutura da muscovita
Mic – Microclina
Gib – Gibbsita
Mag – Magnetita
Mus – Muscovita
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As micas, pela sua estrutura aberta e teores significativos de potássio, são bons
indicadores de rochas favoráveis à aplicação na remineralização de solos. Alguns teores
de K2O em micas: biotita (7-12%), flogopita (7-11%), muscovita (7-10%), ilita (4-8%),
glauconita (5-8%).
A unidade estrutural básica das micas forma uma espécie de sanduíche (lamela), na
qual duas camadas tetraédricas de sílica envolvem uma camada octaédrica de alumina.
Nas camadas de sílica, ocorre a substituição de silício por alumínio, ou seja, um dos
quatro átomos de silício (tetravalente) do tetraedro é substituído por um átomo de
alumínio (trivalente), gerando um excesso de carga elétrica negativa que é compensado
por átomos de potássio, cálcio, magnésio, lítio, sódio ou ferro, dependendo do tipo de
mica (ERNST, 1971). No caso da muscovita, o potássio exerce a função de cátion de
compensação, ficando entre as lamelas em posição equidistante a doze átomos de
oxigênio, sendo seis de cada lamela adjacente (VELHO et.al., 1998).
Dentro das camadas que compõem o sanduíche, as ligações covalentes de silício-
oxigênio e alumínio-oxigênio são bastante energéticas e, portanto, possuem dificuldade
de ruptura. Por sua vez, os sucessivos sanduíches são unidos por ligações frágeis
estabelecidas pelos cátions de compensação. Como consequência, as unidades
estruturais são facilmente separadas, resultando na clivagem perfeita.
A microclina é mais comumente encontrada em pegmatitos, veios hidrotermais e
em rochas metamórficas (HUANG, 1989 em ERNANI et al.,2007). Todo o potássio nos
feldspatos e nos feldspatóides é do tipo estrutural, ou seja, encontra-se no interior da
rede tridimensional de tetraedros de silício, e as ligações atômicas são fortes.
5.2.2. Análise química
O teor de potássio nas rochas é muito variável, bem como o grau de liberação dos
minerais que as formam. Por exemplo, nos granitos o teor é em média de 3,8% de K2O,
nos andesitos, 3,2% nas rochas basálticas, 0,7%. Nas rochas ultrabásicas os teores
variam entre 2 e 14% de K2O. Rochas alcalinas como os nefelina sienitos/fonolitos
podem enriquecer em potássio por metassomatismo, como é o caso do planalto de
Poços de Caldas, MG, onde se atingem teores de até 13% de K2O (NASCIMENTO E
LAPIDO-LOUREIRO, 2004).
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Na Tabela III constam os resultados da análise química da amostra ROM da rocha
potássica.
Tabela III. Composição química (em óxidos) da amostra de rocha potássica
Óxido Teor (%) Óxido Teor (%)
Al2O3 19,70 SiO2 54,80
CaO 0,14 P2O5 0,01
Na2O 0,67 MgO 0,29
Fe2O3 7,20 TiO2 0,87
K2O 8,90 Perda ao Fogo 5,80
5.3. Determinação do Teor de Íons K+ para Troca Iônica
Para os ensaios de extração foram utilizadas diferentes granulometrias, com o
propósito de verificar sua influência na liberação de potássio. As distribuições utilizadas
foram denominadas A, B, C e D, as quais estão registradas na Tabela IV.
Tabela IV . Distribuições granulométricas utilizadas
Abertura Acumulado Passante (%)
(mm) A B C D
3,36 100,0 100,0 100,0 100,0
2,38 100,0 100,0 100,0 100,0
2 96,0 100,0 100,0 100,0
1,41 73,1 100,0 100,0 100,0
0,841 65,4 100,0 100,0 100,0
0,595 48,0 100,0 100,0 100,0
0,5 39,7 100,0 100,0 100,0
0,297 34,6 100,0 100,0 100,0
0,21 28,7 100,0 100,0 100,0
0,149 25,6 97,5 100,0 100,0
0,105 21,3 90,1 99,7 100,0
0,074 17,5 78,2 98,2 99,9
0,053 13,1 52,2 92,4 95,8
0,037 2,5 50,0 74,5 83,5
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A avaliação da liberação de potássio foi levada a efeito por ensaios de extração em
amostras com várias distribuições granulométricas. Utilizando-se diferentes soluções
extratoras, foi obtido o teor de potássio liberado em função da granulometria da
amostra, para o tempo de contato de 3,0 h, Figura 11.
Figura 11. Potássio liberado para diferentes soluções extratoras (AC- ácido cítrico; AN- ácido nítrico; SM- solução mehlich-1).
As soluções extratoras ácidas utilizadas na primeira etapa deste trabalho (exceto a
solução de Mehlich-1) com concentração de 0,01 mol/L foram definidas com base nos
dados de literatura apresentados por CASTILHOS, et al., (2001).
No gráfico da Figura 11 consta a variação do teor de potássio em função do tamanho
de partícula. Entretanto, quando relacionada à concentração do potássio na amostra total,
esta variação não é significativa, ou seja, o teor de potássio liberado foi bem menor. Os
resultados obtidos foram similares para as três soluções extratoras.
Na segunda etapa do trabalho, foram utilizadas as mesmas distribuições
granulométricas, porém, para quantificação do teor de potássio disponível no material,
foi utilizada como extratora apenas a solução de Mehlich-1.
Na Figura 12 constam os resultados obtidos na segunda etapa do trabalho, quando
variou-se o tempo de contato de 24 a 120 h para cada granulometria (A; B; C e D).
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Figura 12. Potássio liberado em função do tempo de contato, para diferentes granulometrias.
Nota-se, Figura 12, que a liberação de potássio ocorre de maneira lenta, e mesmo
para tempos de contato mais longos não ocorre um aumento significativo, para a maioria
das distribuições granulométricas, do teor liberado. Isto ocorre, provavelmente, devido à
dificuldade de extração do K+, que se encontra fortemente ligado à estrutura dos
minerais.
Segundo Prezotti et al., para fins de avaliação da fertilidade do solo, o potássio que
consta nos resultados das análises é chamado genericamente de “extraível”, “disponível”
ou “trocável”. Essa forma inclui todo o potássio no solo, o potássio adsorvido
eletrostaticamente às cargas negativas (trocável) e, em algumas situações, uma pequena
fração de potássio não-trocável. Essas determinações correspondem à forma de potássio
no solo que mais se correlacionam com a quantidade absorvida pelas plantas (VILLA et
al.,2004).
5.3. Ensaios de Liberação com Tratamento Térmico
Nesta etapa, a amostra foi calcinada em forno de mufla, em várias temperaturas,
seguida de resfriamento ao ar. Para tanto, foram feitas algumas baterias de testes. As
amostras foram submetidas a ensaios de extração em água destilada e filtradas. A
solução obtida foi enviada para análise de K em fotômetro de chama.
Para avaliar o que ocorre na estrutura da rocha potássica em temperaturas elevadas,
realizou-se uma análise TGA/DTA. Com esse teste esperava-se distinguir diferenças na
estrutura e perceber mudanças de fase na estrutura da rocha que pudessem ser
interessantes para este estudo. O resultado da análise pode ser visto na Figura 13.
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Figura 16. Análise TGA/DTA para a rocha potássica
Ao avaliar o gráfico TGA/DTA pode-se notar um decréscimo no peso da amostra,
com pico em aproximadamente 900ºC, o que nos leva a crer que ocorra uma
modificação da sua estrutura a esta temperatura. Para verificar se essa possível alteração
estrutural facilita a extração do potássio foram realizados tratamentos térmicos nas
temperaturas: 800; 900 e 1000ºC.
As duas granulometrias utilizadas nos ensaios constam na Tabela VI.
Tabela VI. Distribuições granulométricas utilizadas nos ensaios com tratamento térmico
Abertura (mm)
Acumulado Passante (%) Abertura (mm)
Acumulado Passante (%) F G F G
3,360 100,00 89,11 0,297 100,00 39,45 2,380 100,00 60,69 0,210 100,00 36,92 2,000 100,00 53,20 0,149 97,50 34,67 1,410 100,00 51,40 0,105 90,10 32,32 0,841 100,00 47,81 0,074 78,20 30,03 0,595 100,00 45,29 0,053 52,20 27,08 0,500 100,00 43,03 0,037 50,00 21,23
17
Após a calcinação, foram feitos os ensaios de extração em mesa agitadora com
velocidade de 300 rpm, por 3,0 h. Após a filtração, a solução foi enviada para análise do
teor de potássio no fotômetro de chama. A Tabela VII contém os resultados das
análises.
Tabela VII. Teor de potássio liberado para amostras calcinadas
Temperatura de Calcinação (°C)
Teor de potássio extraído (%)
F G
800 0,94 1,10
900 0,96 1,14
1000 O,92 1,04
Pelo exame dos resultados nota-se que o teor de potássio extraído foi ligeiramente
superior para a amostra calcinada a 900°C. Este resultado possivelmente esteja
relacionado à alteração estrutural que ocorre na rocha potássica nesta mesma
temperatura, conforme análise do gráfico TGA/DTA (Figura 16). Apesar desses
resultados, deve-se estudar se o consumo de energia associado à calcinação da rocha
seria compensado pelo aumento obtido na extração do potássio. Para as outras
temperaturas, os resultados também foram melhores comparados àqueles com a amostra
não calcinada, isto equivale dizer que o tratamento térmico auxilia na extração do
potássio da rocha.
Uma possível alternativa para elevar a extração do potássio seria a ustulação salian
da rocha potássica com cloreto de cálcio (CaCl2) a elevadas temperaturas. Neste caso, o
cloreto de cálcio fundido interajiria com a rocha de modo que o Ca substitua o K da
estrutura da mesma. O potássio liberado da rocha reagiria com o cloro para formar KCl,
que é solúvel em água. Assim, se disponibilizaria o potássio para as plantas de forma
mais rápida e em proporções mais elevadas. O esperado é que o potássio que
eventualmente não reaja com o cloreto de cálcio seja liberado lentamente, em
decorrência da ação do intemperismo na rocha.
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6. COMENTÁRIOS GERAIS
Foram realizados testes de extração de potássio para verificar o teor disponível para
troca iônica. Obteve-se o teor máximo de 58,9 mg/L (distribuição granulométrica A)
para 120 h de extração, utilizando-se a solução de Mehlich-1. No entanto, mesmo para
tempos mais longos, não foi notado um aumento significativo na liberação de potássio.
Desse modo, para disponibilizar o potássio às plantas, esses minerais requerem
dissolução por meio das reações naturais de intemperismo químico que ocorrem durante
a formação e o desenvolvimento do solo. Isso demandaria um tempo significativo, já
que as ligações envolvendo o potássio na estrutura cristalina dos feldspatos e micas são
de alta energia.
Os resultados de extração foram ligeiramente melhores quando se utilizou o
tratamento térmico da rocha, mesmo sem a adição de CaCl2, o que é um indício de que
esta etapa deve ser estudada com mais detalhe. Espera-se que a adição de CaCl2
promova a formação de KCl por meio da troca entre K e Ca. O cloreto de potássio é
solúvel em água e por isso facilitaria a liberação mais rápida de K, quando o sal fosse
incorporado ao solo. A opção da ustulação salina com CaCl2 parece ser bastante
promissora, porém não foi avaliada neste trabalho.
Para a nutrição das plantas, as formas disponíveis no solo são a trocável e o K em
solução (rapidamente absorvível); o não-trocável atua como uma reserva do elemento
no solo. A rocha potássica possui potencial para ser utilizada como fertilizante de
liberação lenta, em culturas que demandem o potássio em longo prazo, como por
exemplo: cana-de-açúcar, café, etc.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Nascimento, M. e Lapido-Loureiro, F.E. Série estudos e documentos.
“Fertilizantes e Sustentabilidade: O potássio na Agricultura Brasileira”,
[http://www.cetem.gov.br/serie_sed.htm], 2004, 64p. Acesso em 20/09/2010 às
18h10min.
2. Dechen, A.R., Nachtigall, G.R. Elementos requeridos à nutrição das plantas.
Fertilidade do solo, 1ªedição, Viçosa, Minas Gerais, p.91-132, 2007
3. Greenwell, B. Canadian Minerals Yearbook - General review, disponível em
[http://www.nrcan-rncan.gc.ca/mms-smm/busi- indu/cmy-
amc/content/1999/01.pdf]. Acesso em 20/09/2010 às 18h15min.
4. Oliveira, L.A.M. Potássio. Disponível em
<https://sistemas.dnpm.gov.br/publicacao/mostra_imagem.asp?IDBancoArquivo
Arquivo=4004>. Acesso em 20/09/2010 às 17h40min
5. Nascimento, M.; Monte, M.B.M.; Lapido-Loureiro, F.E. Agrominerais –
Potássio. In: Luz, A.B. e Lins, F.A.F. (Ed.) Rochas e minerais industriais, 2ª. Ed.
Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2008, p.175-203.
6. Valarelli, J.V., Guardani, R., Estudos experimentais para utilização das rochjas
potássicas de Poços de Caldas como fertilizantes. Fertilizantes, v. 3, no 3:4-7,
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7. Ernst, W.G. Minerais e Rochas, Editora Edgard Blücher, 1971, 163 p.
8. Velho, J.; Gomes, C.; Romariz, C. (1998). Minerais Industriais. Universidade de
Aveiros, p. 101-110.
9. Ernani, P.R., Almeida, J.A., Santos, F.C. Potássio. Fertilidade do solo, 1ªedição,
Viçosa, Minas Gerais, p.551-594, 2007
10. Castilhos, R.M.V., Meurer, E.J. Cinética de liberação de potássio em planossolo
do estado do Rio Grande do Sul. Ciência Rural, v.31, p. 979-983, 2001.
20
11. Prezotti, Bras. Ci. Solo L.C., Defelipo, B.V., Venegas,V.H.A. e Barros, N.F.
Nível crítico de potássio no solo para a produção de mudas de eucalipto. R.
Bras. Ci. Solo, 12:165-70, 1988.
12. Villa, M.R., Fernandes, L.A., Faquin, V. Formas de potássio em solos de várzea
e sua disponibilidade para o feijoeiro. R. Bras. Ci. Solo, 28:649-658, 2004.