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7/26/2019 Evoluo do Ensino de Fisica No Brasil
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HISTRICO DO ENSINO DE FSICA NO BRASIL
Nos dias de hoje podemos notar uma evoluo na produo acadmica acerca do
ensino de Fsica no Brasil. Isso se deve a existncia de um nmero considervel de
pesquisadores principalmente a partir da d!cada de "# que atuam em vrios $rupos
contri%uindo ativamente para a consolidao dessa rea atrav!s da or$ani&ao de
meios para divul$ar seus tra%alhos como revistas e sites so%re o assunto eventos
voltados para a rea e um nmero crescente de cursos de p's($raduao latu sensue
stricto sensupelo pas.
No )im dos anos *# e incio dos anos +# )oram o%servadas vrias a,es que )acilitaram
a construo dos primeiros $rupos de pesquisa de ensino de )sica tais como na
-niversidade Federal do io /rande do 0ul e na -niversidade Federal de 0o 1aulo
que possuem re$istros comprovando o incio de suas atua,es na rea. No ano de2"*3 temos a normati&ao do ensino criao do 04N56 70ervio Nacional de
5prendi&a$em 6omercial8 e o sur$imento do IB446 7Instituto Brasileiro de 4ducao
6incia e 6ultura8 que )oram apontados pelos entrevistados como umas das cria,es
importantes na constituio da rea pois implantou vrios projetos de cincias no pas.
4ntre os perodos de 2"+# a 2"9# houve uma evoluo considervel da pesquisa aqui
no pas. 6om a instituio do ensino p%lico no Brasil a partir de 2":9 at! a d!cada de+# a $rande maioria dos livros direcionados ao ensino secundrio na rea de cincias
era uma mera traduo dos modelos europeus e tudo era aprendido so% a 'tica de
ensino desses pases limitando assim os pro)essores e alunos a metodolo$ia europeia.
5 situao comeou a mudar com o sur$imento do IB446 em 2"*3 pois o instituto
toma a liderana e comea a produ&ir materiais didticos na rea de ensino de
cincias al!m de proporcionar a implantao de vrios projetos como )eiras de
cincias clu%e de cincias e criao de museus incentivo a pesquisas e treinamento
de pro)essores. 4m 2"+; sur$em os primeiros materiais produ&idos pelo IB466< =its de
qumica para o ensino m!dio e em 2"++ ! desenvolvido um projeto de iniciao
cient)ica destinado a criao de =its de >umica Fsica e Biolo$ia que seriam diri$idos
aos cursos primrios e secundrios. Nessa )ase os projetos tiveram o apoio da
Fundao oc=e)eller e do ?inist!rio da 4ducao.
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5t! a d!cada de sessenta so encontradas evidncias de que o ensino de Fsica era
@tradicional e ver%alista@. ?udanas ocorreram a partir de 2"3* com a introduo do
1hAsical 0cience 0tudA 6ommittee ou 1006 projeto or$ani&ado na d!cada de
cinquenta nos 4-5. 5s mudanas re)erem(se tentativa de tornar relevante o
contedo que permita aos alunos entender a estrutura %sica da Fsica e tam%!m o
m!todo cient)ico. Foi dada relevCncia aprendi&a$em por desco%erta e ao ensino
experimental. 1ara ?oreira 72"93 p. *38 a orientao )ornecida pelo 1006 identi)ica(
se com a n)ase curricular da @estrutura da cincia@ onde a Fsica ! vista no como um
conjunto de )atos mas como um processo em evoluo por meio do qual os homens
procuram compreender a nature&a do mundo )sico. D 1006 )oi utili&ado no se$undo
$rau das escolas %rasileiras entre 2"3* e 2"E2 aproximadamente. ?uitos pro%lemasre)erentes ao ensino de Fsica no )oram solucionados com a implementao desse
projeto e um dos )atores tidos como determinante deste relativo insucesso )oram as
di)erenas socioeconmicas e culturais existentes entre 4-5 e Brasil. 5ssim em 2"E#
)oram requisitadas ver%as para a implementao de novos projetos a$ora nacionais
para o ensino de Fsica.
5inda na d!cada de 3# numa reunio dos secretrios executivos das comiss,es da
-N406D o Brasil ! escolhido como sede para a implantao de um novo m!todo de
ensino chamado Gnovos m!todos e t!cnicas de ensino de )sicaH. 4sse )oi o primeiro
passo de um pro$rama de cincias reali&ado pela -N406D em vrios pases do
mundo e aca%ou colocando o IB446 na dianteira do ensino de cincias e o elevou a
modelo que )oi se$uido por vrios outros pases como a 6olm%ia e a ene&uela
devido ao sucesso do m!todo de ensino implantado.4m 2"3+ so criados seis centros
de cincias pelo ?46 que tinham como o%jetivo treinar pro)essores produ&ir e
distri%uir livros(texto e materiais de la%orat'rio para as escolas de seus respectivos
centros. 4m 2"3E ! criado o F-NB46 que se ocupa de industriali&ar todo o material
produ&ido al!m de criar cursos para pro)issionais do ensino primrio e pro$ramas
espec)icos para o ensino superior. 5t! o )inal dos anos 3# )oram criados ao todo 2+
projetos para o ensino primrio e secundrio no pas sendo a maioria tradu,es de
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projetos americanos e in$leses. 5t! 2"3+ )oram produ&idos cerca de ;+.### =its entre
nacionais e internacionais.
Dutro projeto importante no desenvolvimento do movimento curricular )oi a instituio
do 14?4N 71rojeto Nacional para a ?elhoria do 4nsino de 6incias8. 4ste projeto
sur$e com a promul$ao da Jei +3";KE2 que criou o ensino pro)issionali&ante tendo
como o%jetivos ajudar nas novas exi$ncias impostas pelas modi)ica,es curriculares
pela qual o pas passava. D pro$rama contou com o apoio da -05IL e do ?46
criando : importantes projetos< D 1rojeto de 4nsino de Fsica do Instituto de Fsica da
-01 em 2"E; o 1rojeto Nacional de 4nsino de >umica de ;M $rau li$ado ao 646IN4
72"E;8 e o 1rojeto de 4nsino de 6incias 71468 li$ado ao 646I0 entre outros que
)oram )inanciados at! o )im dos anos E#.
Fa&endo uma anlise dos trinta anos de )uncionamento do IB446 F-NB46 e do
14?4N perce%e(se que a participao desses movimentos curriculares na criao
de projetos na rea de ensino de cincias )oi extremamente importante para o
desenvolvimento do ensino no pas. 5 atuao dos projetos )oi enorme identi)icados
no total *; projetos curriculares nos quais )oram produ&idos materiais dos mais
diversos tipos. 0e$undo Barra e Jorent& 72"938 na anlise das atividades dessas
institui,es existiram dois momentos de renovao curricular no ensino de 6incias no
Brasil que vai de 2"+# a 2"9#< o primeiro )oi o de traduo de o%ras americanas e
in$lesas e lo$o depois a criao de o%ras $enuinamente nacionais que se adequassem
as necessidades das escolas %rasileiras no que di& respeito a cincia. Num primeiro
momento os )atores que in)luenciaram as mudanas no ensino do Brasil )oram
externos com a introduo e auxlio da -N406D e )unda,es americanas. 6om o
passar do tempo devido a di)iculdade de adaptao dos projetos estran$eiros houve
um interesse interno em modi)icar a estrutura em ensino de cincias sur$indo os
projetos nacionais que tornaram tais materiais didticos mais e)icientes por estarem
adequados a realidade das escolas %rasileiras. 4ssa )ase coincide com o sur$imento
dos primeiros $rupos de ensino de Fsica em que so desenvolvidos os primeiros
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de textos e materiais didticos e participa,es em con$ressos e simp'sios no Brasil. 5
implantao no incio )oi di)icultada pois a 6Cmara de p's($raduao da -niversidade
de 0o 1aulo jul$ava necessria a participao da Faculdade de 4ducao com o
Lepartamento de Fsica. 5 implantao de)initiva do curso ocorreu em 2"E: quando
se$uindo recomenda,es da 6Cmara o ento Instituto de Fsica das -01 e a
Faculdade de 4ducao 7F4-018 entraram em acordo colocando em )uncionamento
curso de p's($raduao em 4nsino de 6incias ( modalidade Fsica sendo na !poca
um dos poucos cursos envolvendo campos de cincias exatas e humanas.
6om a consolidao da pesquisa e da p's($raduao em ensino de cincias houve
uma intensi)icao da atuao na rea por parte dos pro)essores de cincias e )sica. D
F5I aconteceu na d!cada de 2"E# atrav!s do /4O4F 7/rupo de 4studo em Oecnolo$iade 4nsino de Fsica8 em )orma de instruo pro$ramada tendo $rande penetrao nas
escolas da !poca. D terceiro projeto para o ensino de )sica )oi o 1B4F 71rojeto
Brasileiro para o 4nsino de Fsica8 desenvolvido pela F-NB46.
Nessa mesma d!cada mais precisamente em 2"E# sur$e o primeiro 0imp'sio
Nacional de ensino de Fsica 70N4F8 encontro que passou a ocorrer a cada trs anos
onde participantes de vrios locais do Brasil se renem tentando assim contri%uir para
a melhoria do ensino. Ds simp'sios devido ao seu sucesso existem at! hoje tentando
assim melhorar e mudar a viso tradicional do ensino.
ENSINO DE FISICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
5 despeito de sua importCncia do interesse que possa despertar e da variedade de
temas que envolvem o ensino de 6incias Naturais tem sido )requentemente condu&ido
de )orma desinteressante e pouco compreensvel.5s teorias cient)icas por sua complexidade e alto nvel de a%strao no so
passveis de comunicao direta aos alunos de ensino )undamental. 0o $randes
snteses distantes das ideias de senso comum. 0eu ensino sempre requer adequao
e seleo de contedos pois no ! mesmo possvel ensinar o conjunto de
conhecimentos cient)icos acumulados.
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5 a%orda$em dos conhecimentos por meio de de)ini,es e classi)ica,es estanques
que devem ser decoradas pelo estudante contraria as principais concep,es de
aprendi&a$em humana como por exemplo aquela que a compreende como
construo de si$ni)icados pelo sujeito da aprendi&a$em de%atida no documento de
Introduo aos 1arCmetros 6urriculares Nacionais. Oorna(se de )ato di)cil para os
estudantes apreenderem o conhecimento cient)ico que muitas ve&es discorda das
o%serva,es cotidianas e do senso comum. 1or exemplo o conceito de adaptao dos
seres vivos. 4xprime uma ideia di)erente do uso cotidiano do termo ao se di&er que um
vaso de planta est %em adaptado numa janela.
5 o%servao do caminho dirio do 0ol em relao ao hori&onte )a& pensar que nossa)onte de lu& $ira ao redor do lu$ar onde vivemos uma ideia di)erente do que prop,e a
6incia. 0o inmeras as pesquisas %uscando contri%uir para o ensino que
investi$aram como crianas e jovens pensam di)erentes contedos e ela%oram ideias
cient)icas demonstrando seu modo de pensar distinto do adulto. 5 mo%ili&ao de
conhecimentos adquiridos pela vivncia e pela cultura relacionada a muitos contedos
em situa,es de aprendi&a$em na escola ! um pressuposto %sico para a
aprendi&a$em si$ni)icativa.
5ssim o estudo das 6incias Naturais de )orma exclusivamente livresca sem
interao direta com os )enmenos naturais ou tecnol'$icos deixa enorme lacuna na
)ormao dos estudantes. 0one$a as di)erentes intera,es que podem ter com seu
mundo so% orientao do pro)essor. 5o contrrio di)erentes m!todos ativos com a
utili&ao de o%serva,es experimentao jo$os di)erentes )ontes textuais para o%ter
e comparar in)orma,es por exemplo despertam o interesse dos estudantes pelos
contedos e con)erem sentidos nature&a e cincia que no so possveis ao se
estudar 6incias Naturais apenas em um livro.
5s intera,es entre os )enmenos e destes com di)erentes aspectos da cultura no
momento atual ou no passado estudadas recentemente com maior n)ase nas
6incias Naturais esto ausentes.
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5 compreenso do que ! 6incia por meio desta perspectiva enciclop!dica livre e
)ra$mentada no re)lete sua nature&a dinCmica articulada hist'rica e no neutra
con)orme ! colocada atualmente. 4st ausente a perspectiva da 6incia como
aventura do sa%er humano )undada em procedimentos necessidades e di)erentes
interesses e valores.
Buscando superar a a%orda$em )ra$mentada das 6incias Naturais di)erentes
propostas tm su$erido o tra%alho com temas que do contexto aos contedos e
permitem uma a%orda$em das disciplinas cient)icas de modo inter(relacionando
%uscando(se a interdisciplinaridade possvel dentro da rea de 6incias Naturais.
514NLIP5/4? 0I/NIFI65OI5 LD0 6DNO4QLD0 L4 6IRN6I50 N5O-5I0
1ara pensar so%re o currculo e so%re o ensino de 6incias Naturais o conhecimentocient)ico ! )undamental mas no su)iciente. S essencial considerar o desenvolvimento
co$nitivo dos estudantes relacionado a suas experincias sua idade sua identidade
cultural e social e os di)erentes si$ni)icados e valores que as 6incias Naturais podem
ter para eles para que a aprendi&a$em seja si$ni)icativa.
1or meio de temas de tra%alho o processo de ensino e aprendi&a$em na rea de
6incias Naturais pode ser desenvolvido dentro de contextos social e culturalmente
relevantes que potenciali&am a aprendi&a$em si$ni)icativa. Ds temas devem ser
)lexveis o su)iciente para a%ri$ar a curiosidade e as dvidas dos estudantes
proporcionando a sistemati&ao dos di)erentes contedos e seu desenvolvimento
hist'rico con)orme as caractersticas e necessidades das classes de alunos nos
di)erentes ciclos.
D interesse e a curiosidade dos estudantes pela nature&a pela 6incia pela Oecnolo$ia
e pela realidade local e universal conhecidos tam%!m pelos meios de comunicao
)avorecem o envolvimento e o clima de interao que precisa haver para o sucesso das
atividades pois neles encontram mais )acilmente si$ni)icado.
Orata(se portanto de or$ani&ar atividades interessantes que permitam a explorao e
a sistemati&ao de conhecimentos compatveis ao nvel de desenvolvimento
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intelectual dos estudantes em di)erentes momentos do desenvolvimento. Leste modo
! possvel en)ati&ar as rela,es no Cm%ito da vida do -niverso do am%iente e dos
equipamentos tecnol'$icos que podero melhor situar o estudante em seu mundo.
Li&er que o aluno ! sujeito de sua aprendi&a$em si$ni)ica a)irmar que ! dele o
movimento de ressi$ni)icar o mundo isto ! de construir explica,es mediado pela
interao com o pro)essor e outros estudantes e pelos instrumentos culturais pr'prios
do conhecimento cient)ico. ?as esse movimento no ! espontCneoT ! construdo com
a interveno )undamental do pro)essor.
S sempre essencial a atuao do pro)essor in)ormando apontando rela,es
questionando a classe com per$untas e pro%lemas desa)iadores tra&endo exemplosor$ani&ando o tra%alho com vrios materiais< coisas da nature&a da tecnolo$ia textos
variados ilustra,es etc. Neste momento os estudantes expressam seu conhecimento
pr!vio de ori$em escolar ou no e esto reela%orando seu entendimento das coisas.
?uitas ve&es as primeiras explica,es so construdas no de%ate entre os estudantes
e o pro)essor.
S importante portanto que o pro)essor tenha claro que o ensino de 6incias Naturais
no se resume na apresentao de de)ini,es cient)icas como em muitos livros
didticos em $eral )ora do alcance da compreenso dos alunos. Le)ini,es so o
ponto de che$ada do processo de ensino aquilo que se pretende que o estudante
compreenda e sistemati&e ao lon$o ou ao )inal de suas investi$a,es. 5o planejar
cada tema seleciona pro%lemas que correspondem a situa,es interessantes a
interpretar.
Nos primeiros ciclos por meio de di)erentes atividades os estudantes conhecem
)enmenos processos explica,es e nomes de%atendo diversos pro%lemas e
or$ani&ando vrias rela,es.
Nos 1arCmetros 6urriculares Nacionais de 6incias Naturais os alcances de
aprendi&a$em dos di)erentes conceitos esto explicitados nos textos voltados aos
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contedos de cada ciclo. 6on)orme pressuposto $eral dos 1arCmetros 6urriculares
Nacionais explicitando no seu documento de Introduo da mesma )orma que os
conceitos 7os contedos explicativos das 6incias Naturais8 tam%!m so contedos
para planejamento e ensino e aprendi&a$em os procedimentos as atitudes e os
valores humanos.
4m 6incias Naturais os procedimentos correspondem aos modos de %uscar
or$ani&ar e comunicar conhecimentos.
D ensino de procedimentos s' ! possvel pelo tra%alho com di)erentes temas de
6incias Naturais que sero investi$ados de )ormas distintas com ateno para
aqueles que permitem ampliar a compreenso da realidade local. No contexto da
aprendi&a$em si$ni)icativa os alunos so convidados a praticar os procedimentos noincio a partir de modelos o)erecidos pelo pro)essor e aos poucos tornando(se
autnomos. 1or exemplo ao tra%alhar o desenho de o%servao o pro)essor inicia a
atividade desenhando no quadro conversando com a classe so%re os detalhes de
cores e )ormas que permitem que o desenho cient)ico seja uma representao do
o%jeto ori$inal.
4m se$uida os alunos podem )a&er seu pr'prio desenho de o%servao esperando se
que esse primeiro desenho se assemelhe ao do pro)essor. 4m outras oportunidades
podero comear o desenho de o%servao sem o modelo do pro)essor que ainda
assim conversa com os alunos so%re detalhes necessrios ao desenho.
4m momento posterior os alunos j )a&em a interpretao do texto sem ajuda mas
ainda necessitam de auxlio para a ela%orao de texto )inal. 5t! que completando a
escolaridade tanto o roteiro como a pesquisa em si podem ser )eitos inteiramente
pelos pr'prios alunos sem a inter)erncia do pro)essor que ainda assim discute o
tema esclarece o o%jetivo da pesquisa levanta a %i%lio$ra)ia e orienta a ela%orao do
texto )inal.
Nos ciclos )inais salientam(se a produo de textos in)ormativos e esquemas
crescentemente mais complexos e outros procedimentos para a explorao e a
comunicao dos temas e pro%lemas em estudo sempre com crescente autonomia.
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>uanto ao ensino de atitudes e valores explicitamente ou no o processo
educacional as prticas escolares e a postura do pro)essor estaro sempre
sinali&ando coi%indo e le$itimando atitudes e valores.
4m 6incias Naturais o desenvolvimento de posturas e valores envolve muitos
aspectos da vida social da cultura do sistema produtivo e das rela,es entre o ser
humano e a nature&a. Incentivo s atitudes de curiosidade de persistncia na %usca e
compreenso das in)orma,es de preservao do am%iente e sua apreciao est!tica
de apreo e respeito individualidade e coletividade tem lu$ar no processo de ensino
e aprendi&a$em.
No planejamento e no desenvolvimento dos temas de 6incias Naturais em sala de
aula cada uma das dimens,es dos contedos )atos conceitos procedimentosatitudes e valores devem estar explicitamente tratados. S tam%!m essencial que sejam
levadas em conta por ocasio das avalia,es de )orma compatvel com o sentido
amplo que se adotou para os contedos do aprendi&ado.
Ds o%jetivos de 6incias Naturais no ensino )undamental so conce%idos para que o
aluno desenvolva competncias que lhe permitam compreender o mundo e atuar como
indivduo e como cidado utili&ando conhecimentos de nature&a cient)ica e
tecnol'$ica. 4sses o%jetivos de rea so coerentes com os o%jetivos $erais
esta%elecidos para o ensino )undamental.
D ensino de 6incias Naturais dever ento se or$ani&ar de )orma que ao )inal do
ensino )undamental os alunos tenham desenvolvido as se$uintes capacidadesumica /era 4ducao e Incluso
,
?ecCnica >uCntica I Fsica ?oderna I
Ja%orat'rio de Fsica ?odernaF-NL5?4NOD0 L5 JVN/-5B50IJ4I5 L4 0IN5I0
Oeoria 4letroma$n!tica II 1DB5BIJIL5L4 4 40O5OI0OI65
4voluo do 6onhecimento 6ient)ico 4st$io 0upervisionado I
?ecCnica 5naltica
-
Fsica 4statstica Instrumentao para o 4nsino I
?ecCnica >uCntica II Fsica ?oderna II
4strutura da ?at!ria 5vanada 1ro$ramao I
Ja%orat'rio de 4strutura da ?at!ria5vanada 4st$io 0upervisionado II
?ono$ra)ia I
?ecCnica >uCntica III Ja%orat'rio de Fsica ?oderna
?ono$ra)ia II ?ecCnica
Instrumentao para o 4nsino II
4st$io supervisionado II
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4voluo do 6onhecimento 6ient)ico
?ono$ra)ia I
Instrumentao para o 4nsino III
4st$io 0upervisionado I
'0
1esquisa e 1rtica 1eda$'$ica no 4nsinode Fsica
4letroma$netismo
?ono$ra)ia II
4st$io 0upervisionado
4ssas so as $rades curriculares de am%as as modalidades do curso de )sica
da -F40. 5s disciplinas marcadas de a&ul so comuns aos dois cursos as marcadasde violeta so exclusivas do %acharel 7disciplinas de exatas8 as verdes vermelhas e
amarelas so as exclusivas da licenciatura 7verdes< est$iosT amarelas< peda$'$icas
ou para al$uns tam%!m conhecidas como humanasT vermelho< exatas8. 5trav!s da
ta%ela conse$uimos ver %em semelhanas e di)erenas entre as $rades curriculares e
podemos em nmeros o%ter.
Ba!are" L#e$#a%&ra
2* 2*:
+
;:
6omparando apenas em quantidades de disciplinas pode se notar que mais de
+#] da $rade curricular ! comum as duas modalidades tornado %oa parte das
modalidades similares.0e considerarmos que as trs disciplinas de exatas da
licenciatura7vermelho8 equivalem a trs do %acharel com ementa similar temos que o
%acharel cursa 22 disciplinas a mais de exatas7)sica matemtica e la%orat'rios8 que a
licenciatura. 5ssim a $rade de %acharel tem 33] aproximadamente de semelhana
com a licenciatura. D que leva a pensar< 0er que estas duas modalidades realmente
esto distantes umas das outrasU
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0o modalidades similares por!m com o%jetivos di)erentes uma com o%jetivo
de )ormar pesquisadores e outra com o%jetivo de )ormar pro)essores. 1or!m se
esquece que o %acharel muitas ve&es se torna pro)essor sem ter passado pelas
experincias que as mat!rias peda$'$icas e est$ios supervisionados podem lhes
o)erecer para lecionarem.
>uanto a car$a horria podemos o%servar na ta%ela a se$uir