Evolução dos Tensoativos Evolução dos Tensoativos ççDetergentes em CosméticosDetergentes em Cosméticos
Juliana LeiteEspecialista em Cosmetologia
São Paulo14/10/2016
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Minicursos 2016
Especialista em Cosmetologia 14/10/2016
Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Minicursos 2016
TópicosTópicos
I. Sistemas Detergentes
pp
‐ Evolução dos produtos de higiene e limpeza‐ Classificações e tipos de sistemas detergentes‐ Estrutura de formulação
II. Tensoativos Detergentes‐Mecanismos de limpeza e sua interação com a pele e cabelosTipos de tensoativos detergentes‐ Tipos de tensoativos detergentes
‐ Desempenho dos tensoativos detergentes
III. Visão de Mercado e Perspectiva do Consumidorp‐Mito e realidade sobre o uso de sais na formulação‐ Shampoo Anti‐resíduos x Convencionais‐ Relação entre Resultados de Tratamentos e LimpezaRelação entre Resultados de Tratamentos e Limpeza‐ Tendências: No Poo, Low Poo e Low Damage
IV. Desenvolvimento de Formulação Sulfate‐Free‐Mecanismos de espessamento da formulação‐ Parâmetros de avaliação de qualidade e eficácia em produtos de limpeza
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
O termo detergente originou‐se do latim “detergere”, que significalimpar, fazer desaparecer.
ANIÔNICO
PRINCIPAL FUNÇÃO
Detergência e formação de espuma
TENSOATIVO / CARGA
CATIÔNICO
Ó
Condicionamento, ação bactericida
ANFÓTERO
ZWITERIÔNICO
Característica dependente do pH
Característica independente do pH
NÃO‐IÔNICO Emulsionante, solubilizante, detergente
As saponinas são glicosídeos presentes em plantas, caracterizados pelaformação de espuma. São compostos formados por uma parte hidrofílica
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e outra parte lipofílica, tendo propriedades detergentes e emulsionantes.
I. Sistemas DetergentesI. Sistemas DetergentesggEvolução dos Produtos de Higiene e Limpeza
2800 a.C.Fabricação do primeiro
“sabão” na antiga Babilônia
3500 a.C.Banhos de leite c/ altas concentrações de ácido
1500 a.C.
“sabão” na antiga Babilônia c/ gorduras, cinzas e água
concentrações de ácido lático ‐ esfoliação da pele
500 a.C.Papiros do Egito Antigo indicavam os egípcios utilizavam misturas de óleos vegetais com sais alcalinos para tratar d d l t bé b h
2700 a.C.Chineses utilizam o sal para fins medicinais
doenças de pele e também para banhos
312 a.C.Em Roma, os banhos eram
776 a.C.Estrígil: utilizado pelos gregos e Em Roma, os banhos eram
luxuosos e tornaram‐se muito populares
Estrígil: utilizado pelos gregos e romanos para remover a sujeira, oleosidade e suor antes do banho
Século XVIIBanhos tornam‐se populares na Europa. Surgem pequenos
1476 d.C.Queda de Roma – falta dehigiene doenças
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fabricantes de sabãoSéculo XIV – Peste Negra
Curiosidade Curiosidade -- OlímpiadasOlímpiadaspp
Durante as Olímpiadas, os gregos faziam um ritual comum e obrigatóriona época antes de competir e em alguns casos durante o treinamento:
Ungiam seus corpos com óleos perfumados oug p pazeite.
O óleo perfumado escondia os maus odores dostl t t i d j i tatletas, protegia da sujeira e ao mesmo tempoexaltava a musculatura.O corpo untado também dificultava o combatedo adversário, pois a pele ficava escorregadia.
Após a competição, antes do banho, elesi ól d
Aríbalo
raspavam a poeira, óleo e suor do corpo com oestrígil.
Os gregos tomavam banho todos os dias, mesmo que fosse apenas umavez. O óleo servia para proteger o corpo da sujeira e o estrígil pararemover essa sujeira já que até então se desconhecia o uso do sabão
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remover essa sujeira, já que até então se desconhecia o uso do sabão.
I. Sistemas DetergentesI. Sistemas DetergentesggEvolução dos Produtos de Higiene e Limpeza
Século XVIIINicolas Leblanc patenteia em 1791 o processo para produção
Século XIXMichel Eugène Chevreul descobre o processo de1791 o processo para produção
de carbonato de sódio descobre o processo de
saponificação
Século XIX Século XXDomier descobre como recuperar a
glicerina do processo de saponificação. Em 1879 foi desenvolvido o sabão
perfumado: sabonete
Século XXPrimeiro detergente é desenvolvido por uma empresa alemã em 1907perfumado: sabonete empresa alemã em 1907
1938Primeiros shampoos
1920‐1930Surgem os primeiros detergentes Primeiros shampoos
com tensoativos sintéticos
Surgem os primeiros detergentes sintéticos: óleos sulfonados que possuem
melhor desempenho em água dura
1945Os irmãos Lever instalam em
Baltimore uma usina de processo
1953Primeiro sabão em pó é fabricado pela Lever. Era muito semelhante
bõ b
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pcontínuo de saponificação aos sabões em barra, mas era
granulado
I. Sistemas DetergentesI. Sistemas DetergentesggEvolução dos Produtos de Higiene e Limpeza
Anos 1950Produção dos tensoativos
l
1965Novas leis de proteção ambiental
limitam a fabricação deetoxilados limitam a fabricação de tensoativos sintéticos
1970 19801970No Brasil, sabonetes e shampoos invadem o mercado substituindo
os sabões no banho
1980Tensoativos anfóteros aparecem como alternativa para shampoos
de baixa irritabilidade
1990Grande diversificação de
2000Foco em sustentabilidade – substituição de tensoativos de origem petroquímica
formulações. Surgem produtos específicos para cada parte do corpo
de tensoativos de origem petroquímica por tensoativos com maior percentual de matérias‐primas de origem vegetal
2007‐2010Conhecimento sobre os danos causados
a pele e cabelos pelos tensoativos. Fó l fi i t
2015Consumidor consciente. Produtos
No Poo, Low‐Poo, Co‐Wash. Sulfate Free retoma força
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Fórmulas pouco eficientes Sulfate‐Free retoma força
Curiosidade: Creme RinseCuriosidade: Creme Rinse
Em 1980 os tensoativos catiônicos (em formulações de amaciantes deEm 1980, os tensoativos catiônicos (em formulações de amaciantes deroupas e condicionadores de cabelo) passam a ser utilizados emgrande escala pelos consumidores domésticos.
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
Sabão
1. Classificação Baseada na Natureza Química e Suavidade
SabãoSais de ácidos graxos. Se o álcali utilizado for a base de sódio, potássioou amônio, será formado um sabão solúvel em água, enquanto queg q qzinco e magnésio formam sabões insolúveis em água, chamados sabõesmetálicos. Os sabões utilizados para limpeza da pele são os solúveis emágua e apresentam pH entre 9 5 e 11 sendo potencialmente irritantes àágua e apresentam pH entre 9,5 e 11, sendo potencialmente irritantes àpele. São moléculas anfifílicas e possuem um grupamento hidrofílico eoutro lipofílico, sendo solúvel tanto em água como em óleo. Sãop gtensoativos aniônicos. Sabões são conhecidos como tensoativosnaturais, pois os óleos e gorduras utilizados para sua produção sãoencontrados na naturezaencontrados na natureza.
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
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Curiosidade: SabãoCuriosidade: Sabão
De acordo com uma antigaDe acordo com uma antigalenda romana, o nome “sabão”teve origem no Monte Sapo,l l d lilocal onde se realizavamsacrifícios de animais. A águada chuva levava a mistura desebo animal derretido comcinzas para as margens do rioTibre e as mulheres queqlavavam roupas nas margensdeste rio descobriram que elasficavam limpas com menorficavam limpas com menoresforço.
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
1. Classificação Baseada na Natureza Química e Suavidade
Detergente SintéticoSã lé l fifíli i d d i il bõ é
1. Classificação Baseada na Natureza Química e Suavidade
São moléculas anfifílicas com propriedades similares aos sabões, porémmuito mais suaves para a pele em função da diferença na sua estruturaquímica e pH do produto final (possibilidade de ajuste ao pH fisiológico).qu ca e p do p oduto a (poss b dade de ajuste ao p s o óg co)Os utilizados com maior frequência são os aniônicos e podem seraplicados em diversas formas cosméticas.
Afinidade por compostos lipofílicos
Afinidade por compostos hidrofílicos
Cadeia Apolar Cadeia Polar
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
1. Classificação Baseada na Natureza Química e Suavidade
SolventesP d l ifi d l i l l P d l
1. Classificação Baseada na Natureza Química e Suavidade
Podem ser classificados em polar, semipolar e apolar. Produtos apolarespodem conter o óleo mineral. Produto semipolar contém álcool eproduto polar contém água.p oduto po a co té água
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
2 Classificação Baseada no Poder de Espumação
Alta Espumação
2. Classificação Baseada no Poder de Espumação
p çContém uma concentração significativa de tensoativos espumógenos.São muito populares por proporcionar maior sensação de frescor após ali d t h éi d d h b tlimpeza em produtos como shampoos, géis de ducha, sabonetes embarra/líquidos para corpo e rosto. São soluções de tensoativos, géis,esfoliantes ou emulsões O/A com alto poder de limpeza. Esse tipo de/ p p pproduto contém tensoativos aniônicos combinados com tensoativosanfóteros e não‐iônicos, que diminui seu potencial de irritabilidade.P d t d lt ã ã t d d t f i iProdutos de alta espumação são encontrados em produtos faciais,corporais e capilares.
Exemplo: Shampoo
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
2 Cl ifi ã B d P d d E ã
Baixa Espumação
2. Classificação Baseada no Poder de Espumação
Baixa EspumaçãoContém uma concentração baixa de tensoativos espumógenos, sendomais suaves para a pele e cabelos. São utilizados na forma de loções,é f l d d é ãgéis, esfoliantes e cremes. Esse tipo de produto contém tensoativos não‐iônicos frequentemente combinados com tensoativos anfóteros queespumam quando misturados a água. Produtos de baixa espumação sãoespumam quando misturados a água. Produtos de baixa espumação sãomais encontrados em produtos faciais, e atualmente em produtoscapilares.
Exemplo: Co‐Wash
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
l ifi ã d d d ã
Sem Espumação
2. Classificação Baseada no Poder de Espumação
Sem EspumaçãoSão preparações de limpeza à base de solventes, como tônicos faciais,cremes de limpeza para remoção de maquiagem e sanitizadores demãos. São utilizados na forma de soluções, loções, cremes, óleos debanho, sais de banho e tônicos. Emulsões de limpeza contém umaaltíssima carga de óleos p/auxiliar na dissolução de sujidades da pele ealtíssima carga de óleos p/auxiliar na dissolução de sujidades da pele eao mesmo tempo auxiliar na hidratação, pois parte dele é retido na peleapós o enxágue. Produtos de sem espumação são indicados para pele oucabelos secos/desidratados, não sendo recomendado para peles oleosasou com propensão a acne.
Exemplo: No Poo
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
3 Classificação Baseada no Tipo de Produto3. Classificação Baseada no Tipo de Produto
Sólidos
Líquidos‐ Soluções de tensoativo
l õ lí id‐ Sabonete em barra‐ Sais de banho
B b d b h
‐ Emulsões líquidas‐ Tônicos‐ Limpadores bifásicos‐ Bombas de banho
‐ Lenços de limpeza‐ Shampoo seco
Limpadores bifásicos‐ Espumas
p‐ Sabonete em pó‐ Sabonete comprimido
Semissólidos‐ Cremes
P t (Má F i i )‐ Pastas (Máscaras Faciais)‐ Géis‐ Esfoliantes
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
Tipos de Sistemas Detergentes
Limpadores Faciais‐ Remoção de sujidades e maquiagens‐ Promove esfoliação‐ Remoção de microrganismos nocivos a pele‐ Formas cosméticas: soluções espumas emulsõesFormas cosméticas: soluções, espumas, emulsões,géis, esfoliantes, sabonetes, syndets, tônicos,máscaras e lenços
Produtos para Banho e Chuveiro‐ Remoção de sujidades, suor, células mortas‐Melhorar a experiência do banho‐ Traz maciez, suavidade e hidratação a pelePromove relaxamento deixa a pele limpa e fresca‐ Promove relaxamento, deixa a pele limpa e fresca
‐ Formas cosméticas: sabonetes em barra, sais debanho, bombas de banho, óleos de banho,
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espumas de banho e géis de ducha
I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
Tipos de Sistemas DetergentesTipos de Sistemas Detergentes
Limpadores de Mãosp‐ Similar aos produtos de limpeza facial e banho‐ Aditivado com ativos hidratantesF éti l b t‐ Formas cosméticas: lenços, sabonetes
líquidos, sabonetes em barra, sabonetes Syndet
Sanitizadores de mãos‐ Específico para a remoção de microrganismos
f õ‐ Prevenir infecções‐ Diminuir a proliferação de doenças infecciosas‐ Formas cosméticas: sabonetes em barra,Formas cosméticas: sabonetes em barra,sabonetes líquidos, géis (com ou sem álcool),loções, cremes e lenços
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Curiosidade: Sanitizadores de MãosCuriosidade: Sanitizadores de Mãos
A preocupação de sanitizar as mãos surgiu após o controle de umainfecção que surgiu na década de 1800 num hospital em Viena, graçasao Dr. Ignaz Semmelweis, conhecido como o “Salvador das Mães”.
Havia uma alta incidência de mulheres cominfecção após o parto ou aborto, queteoricamente era causada por “veneno no ar”.p
O hospital tinha 2 alas de obstetrícia: uma (A)para médicos e médicos em residência, que
f ó i d hã àcostumavam fazer autópsias de manhã e partos àtarde; e outra (B) onde as parteiras aprendiamsua profissão.
El b h i l ã i id d dDr. Ignaz Semmelweis
A incidência de mortes por essa infecção era altana ala A e baixa na ala B.
Ele percebeu que havia alguma conexão entre as atividades executadasna ala A e ordenou que as mãos fossem lavadas com uma solução decloro antes de examinar as mulheres. Após esse procedimento o número
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cloro antes de examinar as mulheres. Após esse procedimento o númerode infecções baixou significativamente.
I. Sistemas DetergentesI. Sistemas Detergentesgg
Tipos de Sistemas Detergentes
Limpadores capilaresSimilar aos produtos de limpeza facial e banho‐ Similar aos produtos de limpeza facial e banho
‐ Aditivado com ativos hidratantes‐ Formas cosméticas: espumas, shampoo líquido, shampoo em pó, shampoo creme, No Poo, Low Poo e Co‐Wash
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I. Sistemas DetergentesI. Sistemas DetergentesggEstrutura de Formulação de Shampoo ou Sabonete LíquidoFUNÇÃO FAIXA DE USO (%)FUNÇÃO FAIXA DE USO (%)
Veículo q.s.p. 100
Sequestrante de Íons 0 10 0 20Sequestrante de Íons 0,10 – 0,20
Umectante 1,00 – 3,00
Detergente (sol. 27 – 30%) 10,00 – 40,00g ( ) , ,
Co‐detergente (sol. 30%) 1,00 – 5,00
Sobreengordurante 1,00 – 3,00
Espessante 0,20 – 3,00
Aditivos (corantes, perolizantes, esferas de vitaminas esfoliantes etc )
q.s.de vitaminas, esfoliantes etc.)
Protetor de Cor 0,05 – 0,20
Ativos q.s.
Suspensor de partículas q.s.
Conservante q.s.
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Fragrância q.s.
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Obrigatoriamente, todos os tipos de tensoativos apresentam a mesmaestrutura, denominadamolécula anfifílica:
+CatiônicoCorpo
(Apolar‐Lipofílico)
Não‐iônico +Aniônico
Anfóteros
‐Cabeça
(Polar Hidrofílica)(Polar‐Hidrofílica)
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Palmeirenses e Tensãocorintianos são inimigos mortais
Tensão Interfacial: força que separa os
dois
Tensoativos agem como conciliadores, mantendo
palmeirenses e i i jcorintianos juntos
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Como os tensoativos funcionam?Como os tensoativos funcionam?
Micela
Tensão Interfacial
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos DetergentesÁgua em óleo
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Óleo em água
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Concentração Crítica Micelar (CMC)
Pequena Micela
ç ( )
Micela
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Sol. Ext. Diluída Sol. Diluída Sol. na CMC Sol. acima da CMC
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Formação de Espuma
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Efeito de Detergência dos Tensoativos
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
E l ifi ã ã
gg
Mecanismo de Limpeza na PeleEmulsificação e remoção
das sujidades da peleCamada GranulosaCamada LúcidaCamada Córnea Moléculas de detergente
Camada Espinhosa
Gotículas de óleo, poeira, etc
Camada Basal/Germinativa
Membrana Basal CeramidaColesterolMembrana Basal
Ácido
CeramidaGlicosilada
Colesterol
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Diferenciação celular Região intercelular Estrutura em camadas
Ácido graxo
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Interação com a Pele e Cabelos
gg
A limpeza da pele e cabelos é fundamental para manter sua beleza easpecto saudável sendo o primeiro passo para qualquer tratamento
ç
aspecto saudável, sendo o primeiro passo para qualquer tratamentocosmético.
Muitos produtos para limpeza solubilizam os lipídeos encontrados naMuitos produtos para limpeza solubilizam os lipídeos encontrados nasuperfície da pele, resultando na perna de componentes do NMF.
O i d ó óOs tensoativos podem permanecer no estrato córneo mesmo após oenxágue do produto com água, enfraquecendo sua função barreira.
A penetração do tensoativo pode causar irritação e inflamação, bemcomo alterar o processo de diferenciação celular, afetando o processo dediferenciação e descamação dos queratinócitosdiferenciação e descamação dos queratinócitos.
Nos cabelos, a perda dos lipídios naturais causa perda dehidrofobicidade da fibra tornando‐a mais frágil e suscetível à quebra
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hidrofobicidade da fibra, tornando a mais frágil e suscetível à quebra.
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Interação com a Pele e Cabelos
gg
Interação com a Pele e Cabelos
A tendência dos tensoativos danificarem as proteínas está relacionadaA tendência dos tensoativos danificarem as proteínas está relacionadacom a densidade de carga dos agregados do tensoativo. Por isso, opotencial de irritação dos tensoativos segue a ordem abaixo:
Tensoativo Aniônico > Tensoativo Anfótero > Tensoativo Não‐Iônico
O pH também contribui para danificar o estrato córneo. Sabonetes embarra possuem pH alcalino, mas existe a alternativa de Syndets(Synthetic Detergents Detergentes Sintéticos) que podem ser neutros(Synthetic Detergents ‐ Detergentes Sintéticos), que podem ser neutros,levemente ácidos, ou ainda os semi‐syndets, que é a mistura dedetergentes sintéticos com os sabões que possibilita um pH menosg q p palcalino no produto final.
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Curiosidade: TribologiaCuriosidade: Tribologiagg
“É a ciência que estuda a tecnologia da interação de superfícies em movimento.”
A tribologia une os campos da mecânica, física, química, materiais e os conhecimentos em lubrificação atrito e desgaste materiais e os conhecimentos em lubrificação, atrito e desgaste
para predizer o comportamento de sistemas físicos.
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Curiosidade: TribologiaCuriosidade: TribologiaggTipos de Cabelo
CABELO AFRICANOForma: AchatadaN° Camadas de Cutícula: 6-7Espessura da Cutícula: 0 30Espessura da Cutícula: 0,30-0,50µDiâmetro: 89-44µ
CABELO CAUCASIANOForma: ElípticaN° Camadas de Cutícula: 6 7N Camadas de Cutícula: 6-7Espessura da Cutícula: 0,30-0,50µDiâmetro: 74-47µ
CABELO ASIÁTICOForma: EsféricaN° C d d C tí l 5 6N° Camadas de Cutícula: 5-6Espessura da Cutícula: 0,30-0,50µDiâmetro: 92-71µ
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â et o 9 µ
Curiosidade: TribologiaCuriosidade: Tribologiagg
AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO NÚMERO DE CAMADAS DAS
0
AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO NÚMERO DE CAMADAS DAS CUTÍCULAS DE UM CABELO FEMININO POR MVE
0cmPróximo a raiz 20cm
7 camadas1 camada
10cm 30cm
4 camadas
Próximo às pontas
0 camada4 camadas 0 camada
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Interação com a Pele e Cabelos
gg
IRRITAÇÃO DA PELE
Ciclo de danos:
ORIGEM DO TENSOATIVO
IRRITAÇÃO DA PELE INDUZIDA PELO TENSOATIVO
FATORES QUE INFLUÊNCIAM NA IRRITAÇÃO DA PELE
DISFUNÇÃO DA BARREIRA EPIDÉRMICA
• Produtos de limpeza• Detergentes lava‐ • Ligação das proteínas do EC • Fatores mecânicos
• Condições climáticas
• Desenvolvimento de DCg
louças• Cosméticos de
higiene e cuidados pessoais
• Desnaturação das proteínas EC• Deslipidação do EC• Permeação no EC
• Condições climáticas• Estresse oxidativo• Suscetibilidade
individual
• Agravamento de desordens dermatológicas existentes
C ó it
A t d TEWL Lib ã d Cit i E ti l ã d i fl tó i t / t t id ti
ECCorneócitos
Camada Lípidica
Aumento da TEWL Liberação de Citocinas Estimulação do processo inflamatório em cascata/resposta ao estresse oxidativo
Deterioração da Integridade da Barreira Cutânea
Abreviações:EC: Estrato Córneo DC: Dermatite de ContatoTEWL: Transepidermal Water Loss (Perda Transepidérmica de Água)
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TEWL: Transepidermal Water Loss (Perda Transepidérmica de Água)
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Patologias que podem ser agravadas devido ao tipo de tensoativo
gg
g q p g pdetergente utilizado:
Acne Dermatite Seborréica
XeroseSeborréica
Dermatite/Eczema de Contato
PsoríaseDermatite/Eczema Atópica
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Reações:
gg
IRRITAÇÃO: Alteração das proteínas e lipídeos do estrato córneo
CITOTOXICIDADE: Lise celular e aumento da permeabilidade do estrato córneo
ç
p p
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Tipos de Tensoativos: Sabões
gg
Sal do ácido carboxílico derivado de óleos ou gorduras. São produzidospela saponificação de óleos vegetais ou gorduras animais ricos em
p
pela saponificação de óleos vegetais ou gorduras animais ricos emtriglicérides. A reação ocorre em duas etapas: a quebra do triglicéridesna presença de água (hidrólise) formando ácidos graxos e glicerina e asaponificação (neutralização) do ácido graxo pelo hidróxido de sódio ououtro agente alcalinizante.
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Tipos de Tensoativos: Sabões
gg
Composição % aproximada de ácidos graxos de vários triglicéridesnaturais:
Ácido N° de Carbonos/ co ndoa
ndoim
oja iva
lho
ma
nha
bo teiga
Ácido N° de Ligações Duplas Co
Amên
Amen So Oli
Mil
Pal
Ban
Seb
Man
t
Caprílico C8/0 7 4 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 1
Cáprico C10/0 8 4 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 3
Laurílico C12/0 48 50 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 4
Mirístico C14/0 17 16 ‐ ‐ ‐ ‐ 1 1 2 12/
Palmítico C16/0 9 8 11 11 14 12 46 26 35 29
Estearíco C18/0 2 2 3 4 3 2 4 11 16 11
Ol íli C18/1 6 12 46 25 68 27 38 49 44 25Oleílico C18/1 6 12 46 25 68 27 38 49 44 25
Linoleico C18/2 3 3 31 59 13 57 10 12 2 2
Linolênico C18/3 ‐ ‐ 2 8 ‐ 1 ‐ 1 ‐ ‐
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Tipos de Tensoativos
gg
SulfatosTensoativo aniônico obtido de álcoois graxos com excelente poder deTensoativo aniônico obtido de álcoois graxos, com excelente poder deespuma, detergência, facilidade de resposta aos espessamentos. Classede tensoativos mais utilizada no mercado devido ao seu custo‐benefício.
SulfoccinatosTensoativo aniônico suave com alta compatibilidade dérmica, muitoTensoativo aniônico suave com alta compatibilidade dérmica, muitoutilizado em produtos infantis. Devido a sua baixa resposta aoespessamento, é muito utilizado em associação aos sulfatos.
TauratosTensoativo aniônico suave com excelentes propriedades de detergência,p p g ,espuma, molhabilidade e dispersão. Muito utilizado em dentifrícios eenxaguantes bucais.
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentes
Tipos de Tensoativos
gg
Tipos de Tensoativos
SarcosinatosT i iô i b id d i á id li dTensoativo aniônico obtido da sarcosina e ácidos graxos, neutralizadocom sódio. Apresenta limpeza e espuma suaves.
LactilatosTensoativo aniônico obtido da reação entre o ácido lático e ácidosgraxos Apresenta excelentes propriedades de espuma e detergênciagraxos. Apresenta excelentes propriedades de espuma e detergênciacom baixo potencial de irritação.
I iIsetionatosTensoativo aniônico obtido do ácido graxo de coco. Apresentam altacompatibilidade dérmica, sendo muito utilizados em sabonetescompatibilidade dérmica, sendo muito utilizados em sabonetescremosos hidratantes, sabonetes em barra e shampoos.
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos DetergentesTipos de TensoativosAl il li l íd
gg
AlquilpoliglucosídeosTensoativos não‐iônicos obtidos por acetilação da glucose do milho.Apresentam excelente poder de espuma e detergência, sendop p p g ,amplamente utilizados como co‐detergentes em shampoos, produtosfaciais e infantis.
AlquilglutamatosTensoativo aniônico obtido do ácido glutâmico e óleo de palma.Apresenta excelente compatibilidade dérmica e ocular com poder deApresenta excelente compatibilidade dérmica e ocular com poder deespuma comparável ao LESS. Por ser derivado de aminoácidos, possuicerta característica zwiteriônica, que proporciona limpeza econdicionamento simultaneamente.Alquilglicinatos
óTensoativo obtido da glicina e óleo de palma. Apresenta excelentecapacidade de formação de espuma, mesmo em presença de óleos,sendo muito utilizado para o desenvolvimento de sabonetes em creme e
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sendo muito utilizado para o desenvolvimento de sabonetes em creme eespumas de limpeza.
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes Comparação de citotoxicidade entre alguns tensoativos:
TEA-Cocoyl Glutamate
Dodium Cocoyl Glutamate
Sodium Cocoyl Glutamate(and) Disodium Cocoyl Glutamate
pHTEA-Cocoyl Glutamate 5,8Sodium Cocoyl Glutamate (and) Disodium Co 5,8Disodium Cocoyl Glutamate 6,3Sodium Lauroyl Sarcosinate 6,3Sodium Lauroyl Methylaminopropionate 5,8Sodium Methyl Cocoyl Taurate 6,3Decyl Glucoside 7,0Cocamidopropyl Betaine (CAPB) 7,0
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Suavep py ( ) ,
Sodium Laureth Sulfate (SLES) 7,0Sodium Myreth Sulfate (SMES) 7,0
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes Comparação de citotoxicidade entre alguns tensoativos:
Formulações comTestes:
Total 18.0%
ControleSodium laureth sulfate 15.0Cocamidopropyl betaine 3.0Disodium Cocoyl Glutamate -
Formulações comTensoativos Suaves11.3 11.32.2 2.24.0 (ativo) -
4 5 ( ti ) (ativo)Water balance balance balance
yTensoativos Suaves -Citric acid q.s.
( )- 4.5 (ativo)
q.s. q.s.
Total 100.0 100.0 100.0pH 5 8 5 8 5 8
Suavidade
Resultados:
5.8 5.8 5.8
Disodium Cocoyl Decyl Sodium Lauryl Sodium Cocoyl Cocoyl Methyl
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Disodium CocoylGlutamate
Controle DecylGlucoside
Sodium LaurylSarciosinate
Sodium CocoylIsethionate
Cocoyl MethylTaurate
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes Comparação de formação de espuma entre tensoativos:
Controle Disodium Cocoyl Glutamate
DG SLS SCI CMT
Estrutura da BolhaEstrutura da Bolha
Disodium Cocoyl
Controle Decyl Sodium Sodium Cocoyl
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CocoylGlutamate
(DCG)
Glucoside(DG)
LaurylSarciosinate
(SLS)
CocoylIsethionate
(SCI)
MethylTaurate (CMT)
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes Comparação de estabilidade de espuma entre tensoativos:
Estabilidade da Espuma em Água Deionizada
1.8 %
4.5 %
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Controle DG SLS SCI CMTDCG
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes p gIrritabilidade em pele humana
Hideo Nakayama et. al. realizou testes de irritabilidade cutânea com Alquil glutamatos (AGS) em voluntários com e sem patologias na pele
Os resultados abaixo mostraram que os AGS são tensoativos Os resultados abaixo mostraram que os AGS são tensoativos t t lt t l
Aplicações sucessivas 48 voluntários saudáveis Nenhuma alteração5.0% aq.
Resumo:extremamente suaves para a peleextremamente suaves para a pele
AGS, sabonete em barrap ç ç5.0% aq.
Patch test Avaliação da Irritabilidade primária
(3 vezes) 0.1 - 5.0% aq. 0.1% AGS: apresentou o mesmo efeito da água5.0%AGS : levemente irritante
Sensibilização AGS b b
48 voluntários saudáveisAGS, sabonete em barra
SensibilizaçãoFototoxicidade
Fotosensibilização48 voluntários saudáveis
AGS, sabonete em barraNenhuma alteração0.1 - 5.0% aq.
Patch test47 voluntários com
dermatiteAGS, SLS, sabonete em barra
AGS e base de sabonete apresentaramo mesmo efeito da água
1 5% aq LESS é i i it tdermatite 1.5% aq. LESS é mais irritante
Uso a longo prazo
48 voluntários saudáveis Sabonete syndet com AGS Nenhuma alteração
Voluntários com dermatite atópica Sabonete syndet com AGS Suave
Voluntários com dermatite Sabonete syndet com AGS Suave
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H. Nakano, “Function and action of N-Acyl glutamatic acid”, Fragrance Journal, No.68, 14-20(1984)
Voluntários com dermatite Sabonete syndet com AGS Suave
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentesd ã d d ã d l
Método Tape StrippingAdesivo Tape Stripp
Redução da adsorção de LESS na pele:
Testes:LESS (sol. 27%) 37%LESS (sol. 27%) 37% + 6% de Sodium CocoylGlutamate (Sol 30%)
Remoção da camada do Estrato CórneoEstrato Córneo
10x
Resultados:
Glutamate (Sol. 30%)pH5.5, corrigido com NaOH ou HCl
e LE
SS,
rippi
ng)
mean ± S.D.
1 0
1.5
Reduz em 36% a dsor
ção
deso
ma
de 1
0 st
0.5
1.0
64%
100%
78%
117%
adsorção de LESS+Disodium
Cocoyl Glutamate
Ad (s
LESS0.0
+DecylGlucoside
+Sodium Lauryl Sarcosinate
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Glutamate
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes d ã d d ã d lRedução da adsorção de LESS na pele:
E b t i i LESS Com a adição de Disodium Cocoyl GlutamateEm sabonetes convencionais o LESSfica adsorvido na pele, causandoirritação. Como a barreira lipídica éremovida, parte do NMF é eluído,
Com a adição de Disodium Cocoyl Glutamate,forma-se uma barreira que bloqueia parcialmente aadsorção de LESS. Como não hácomprometimento da barreira cutânea, nesta etapatambém é possível repor nutrientes do NMF, p ,
ressecando ainda mais a pele.também é possível repor nutrientes do NMFperdidos durante a lavagem.
PCA & Aminoácidos Dodium
CocoylGl t tGlutamate
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes
Efeito dos tensoativos detergentes em cabelos danificados:Efeito dos tensoativos detergentes em cabelos danificados:
Procedimento:
Irradiação Supersônica
Cabelo Alisado
Cabelo Descolorido
10% tensoativo
ç p200W, 26kHz/1h
Medição da Resistência a Tração
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Enxágue e secagemç
25oC, 40%R.H.
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes p gEfeito dos tensoativos detergentes em cabelos danificados:
N=15
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes Denaturação de proteínas
Água5%
DCG5%
LESS
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II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos DetergentesggDesempenho de Tensoativos Detergentes
Desbotamento e fragmentação de cutículas
N=5 mean ± S D
Figure. 1 Color Wash-Off Left: SLES, Right: AMISOFT CT-12S
Figure.2 Rinsed off Cuticle Fragments Left: SLES, Right: AMISOFT CT-12S
Test FormulationN=5, mean ± S.D. SLES 15.0 (active) -
AMISOFT CT-12S - 15.0 (active)Polyquaternium-10 0.2 0.2Citric acid q.s. -Mehtylparaben 0 2 0 2
More cuticle lossM l l
Mehtylparaben 0.2 0.2Water balance balanceTotal 100.0 100.0
pH 5.2 5.2
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More color loss Figure.3 Transmittance of Rinse Water
II. Tensoativos DetergentesII. Tensoativos Detergentesgg
Desempenho de Tensoativos Detergentes
Combing Test of Dyed Hair / Microscopic Observation:
Avaliação de MVE na Superfície de Cabelos Tingidos
Figure. SEM Images of Hair after Extensive Combing (x 3,000)
<Test Formulas>
a SLES b DCG
MVE – Microscopia de Varredura Eletrônica
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a. SLES b. DCG
III. Mercado e Perspectiva do ConsumidorIII. Mercado e Perspectiva do Consumidorpp
Mito e Realidade Sobre o Uso de Sais na Formulação
O que são formulações Salt‐Free*?
Consumidor Salt‐Free = *Sodium Chloride‐Free*Sem adição de sal
O sal danifica os cabelos?
Condicionadores têm sal?
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III. Mercado e Perspectiva do ConsumidorIII. Mercado e Perspectiva do Consumidor
Diferenças entre Shampoo Convencional e Anti‐resíduos
SHAMPOO CONVENCIONAL SHAMPOO ANTI‐RESÍDUOS
Estrutura de fórmula enriquecida com Estrutura básica de sistema detergente comativos e aditivos que trazem benefícios específicos aos cabelos
Estrutura básica de sistema detergente, com o mínimo de ingredientes possível
Seu aspecto geralmente é perolado, pois Seu aspecto é transparente, pois a intençãoSeu aspecto geralmente é perolado, pois o consumidor associa o aspecto cremoso
com hidratação
Seu aspecto é transparente, pois a intenção do consumidor é remover todo e qualquer
resíduo depositado nos fios
O pH é alcalino facilitando a abertura dasO pH é levemente ácido a neutro O pH é alcalino, facilitando a abertura das cutículas e a remoção dos resíduos
Aditivado com condicionadores, Não são utilizados aditivos, pois o propósito polímeros e silicones que doam
condicionamento aos fios, facilitando o desembaraço durante a lavagem
do produto é remover resíduos depositados na fibra e alguns aditivos podem causar
build up
A concentração de sobreengordurantes varia de acordo com o tipo de cabelo.
Ex.: normais, secos e oleosos
A concentração de sobreengordurantes é mínima, utilizada apenas para auxiliar no
aumento da viscosidade
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Curiosidade: Polímeros CatiônicosCuriosidade: Polímeros Catiônicos
São agentes de condicionante compatíveis com os sistemas aniônicos:
Polyquaternium-7
Polyquaternium-37
yq
Polyquaternium-10
Guar Hydroxypropyltrimonium Chloride
Acrylamydopropyltrimonium Chloride /Acrylamide Copolymer
Hydroxypropyl Guar Hydroxypropyltrimonium Chloride
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y y p py / y p y
III. Mercado e Perspectiva do ConsumidorIII. Mercado e Perspectiva do ConsumidorppDiferença entre No Poo, Low Poo e Low Damage
CARACTERÍSTICAS NO POO LOW POO LOW DAMAGE
TIPO DE CABELO Cabelos crespos e Cabelos crespos e Cabelos danificadosTIPO DE CABELO cacheados cacheados Cabelos danificados
Nenhum shampoo Pouco shampooBoa detergência, sem aumentar oPROPRIEDADE Nenhum shampoo
Sem detergênciaPouco shampooLeve detergência
sem aumentar o nível de dano da fibra capilar
Limpeza porMECANISMO DE AÇÃO
Limpeza por dissolução
Limpeza por dissolução e leve
detergência
Limpeza pordetergência
INGREDIENTES PROIBIDOS
Silicones, derivadosde petróleo, dentre outros emolientes
l i
Sulfatos Sulfatos
oclusivos
INGREDIENTES CHAVE
Alta carga de emolientes
Tensoativos anfóteros e Combinação de
aniônicos suaves
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CHAVE emolientes não‐iônicos aniônicos suaves
III. Mercado e Perspectiva do ConsumidorIII. Mercado e Perspectiva do Consumidorpp
Produtos de Mercado
Deva Curl Decadence No
Eico CachosExtraordinários
Trate FiosC h
Yenzah Bomb Garnier Fructis Deva Curl No‐Poo Decadence No‐Poo Zero
Lather Ultra Moisturizing Milk Cleanser
ExtraordináriosLow Poo Shampoo
CachosMagníficosLow Poo Shampoo
Cream Whey Shampoo Low Poo
CachosPoderososHydra Poo
Curls Activator Cl i
Conditioning Cleanser
Milk Cleanser Cleansing Cream
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III. Mercado e Perspectiva do ConsumidorIII. Mercado e Perspectiva do Consumidorpp
Produtos de Mercado
L'Oréal ElseveSupreme
YenzahSou+Cachos Low
YamáY t l
Bio Extratus Lola Cosmetics Embelleze NovexSupreme Control 4D
Light‐Poo All‐in‐1 Intelligent
Cleansing
Sou+Cachos Low Poo Sulfate‐Free
Shampoo
YamasterolLess Poo Gentle
Shampoo
BoticaCachosPerfeitos
MicroqueratiV t l
Abaixo a Ditadura dos Lisos Curly
Wurly Low Poo Sh
Meus CachosReVitay Low Poo No
Poo Kit
Cleansing Cream
na Vegetal e Baobá Low
Poo Shampoo
Shampoo
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III. Mercado e Perspectiva do ConsumidorIII. Mercado e Perspectiva do Consumidorpp
Produtos de Mercado
The Éh! MaisCor, Por Favor! (More Colour,
Eco Cosmetics Repair Shampoo, Jun 2015, França,
AcquafloraS.O.S
Reparação
Baby Est Shampoo, Ago 2014, Brasil,
Beleza Natural Cachos Suaves
Shampoo Set 2014Please!), May 2015, Brasil,
$5,11
ç$7,76
ReparaçãoProfundaShampoo, Ago 2014,
Brasil, $12,00
, ,$10,57
Shampoo, Set 2014, Brasil, $5,93
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III. Mercado e Perspectiva do ConsumidorIII. Mercado e Perspectiva do ConsumidorppRelação entre Resultado de Tratamentos e Limpeza
Pensamento Atual:Shampoos tradicionais causam
Tendência:C i f l õ f tiShampoos tradicionais causam
ressecamento, não há comoevitar. A solução é recuperar oscabelos com as máscaras de
Criar formulações efetivas quelimpem sem agredir os cabelos,mantendo sua hidratação
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cabelos com as máscaras detratamento. durante e após as lavagens.
IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Mecanismos de EspessamentoOs shampoos são soluções de tensoativos associadas a estruturas demicelas bem definidas para formar micelas cilíndricas. Também é
í l l lí l f fpossível utilizar polímeros para gelificar a fase aquosa e incrementara viscosidade do sistema.Soluções de tensoativo detergente podem ser espessadas com aSoluções de tensoativo detergente podem ser espessadas com aadição de NaCl devido a alteração no tamanho da micela.
As micelas possuem alta repulsão entre si os sais reduzem essa forçaAs micelas possuem alta repulsão entre si, os sais reduzem essa forçade repulsão entre as cargas, diminuindo a densidade de carga dasmesmas, que por sua vez diminui a CMC e aumenta o tamanho damicela.A viscosidade depende do tamanho e empacotamento da estruturad i l l t d i id d tdas micelas; se elas se tornarem grandes, a viscosidade aumenta.
A viscosidade aumenta até certo ponto (curva de viscosidade); sehouver excesso de sal a viscosidade reduz drasticamente
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houver excesso de sal, a viscosidade reduz drasticamente.
IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Mecanismos de Espessamento ‐ Alquil Glutamatos
E OE.O. Hipótese:
DISSODIUM COCOYL GLUTAMATE
LESS Adição de DCG
Forte repulsão
Amisoft forma micelas esféricas:MoléculaForte repulsão de DCG
Positivo
Viscosidade baixa Redução de viscosidade
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Curvatura
IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Mecanismos de Espessamento ‐ Alquil Glutamatosp q
)DCG 20 0
10000(wt%)
(mP
a·s)DCG
Glyceryl LaurateMgCl2·6H2O
20.08.0
0-4.51000
sida
de (g 2 2
Aqua Balance100.0
100
Visc
os1
10DCG
+
Concentração de MgCl2·6H2O
10 2 4 6
+Tensoativo não-iônico
+Sal divalente
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Concentração de MgCl2 6H2OSal divalente
IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Mecanismos de Espessamento ‐ Alquil Glutamatos
DCG/tensoativo não iônico/sal/meio aquosoDCG/tensoativo não‐iônico/sal/meio aquoso
1. Combinação entre DCG e tensoativo não-iônicoç
2. Combinação entre DCG e sal divalente
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IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Mecanismos de Espessamento ‐ Alquil Glutamatos
GlycerylGlycerylLaurate Mg2+
Micela esférica
Micelaem bastão Micela “Worm‐like”
DCGCristal líquido(Hexagonal)
Forte força de repulsão
Interface
Fraca força de repulsão
Curvatura NegativoPositivo
Baixa viscosidade Alta viscosidadeBaixa viscosidade Alta viscosidade
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Aumento da micela ou conexãoDesestabilizaçãoEmaranhamentoMicela em bastão
IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Mecanismos de Espessamento ‐ Alquil GlutamatosMecanismos de Espessamento Alquil Glutamatos
Tensoativos que possuem influência no aumento de viscosidade:
Glyceryl CaprateGlyceryl LaurateGlyceryl MyristateLaureth‐2,3 ou 4P l Gl l SPropylene Glycol StearateButylene Glycol LaurateCocamide Methyl MEA
tTendência a aumentar a
viscosidadeetc…
Glyceryl StearateGl l
viscosidade
Glyceryl IsostearatePolyglyceryl‐3 LauratePolyglyceryl‐5 Laurate
t
Sem efeito no aumento da viscosidade
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etc…
IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Mecanismos de Espessamento ‐ Alquil Glutamatos
Test Formula (wt%)Sais divalentes que auxiliam no controle e estabilidade da micela:
DCGGlyceryl LaurateSaltWater
35.015.0
0~3.0Balance
MgCl2
10000
Water Balance100.0
Mg2+
MgSO4CaCl2Zinco PCAS di PCA
1000
Mg
Ca2+
mPa
∙s)
Sodium PCAetc…
Na+MgCl2CaCl2NaClid
ade(m
100
Conc Sal
Viscosi
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100 0.005
Conc. Sal(mol/L)
0.0030.001 0.0040.002
IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
FASE INCI NAME % (w/w) FUNÇÃO
A 100 00 V í lAqua q.s.p. 100,00 Veículo
Disodium EDTA 0,10 Sequestrante de íons
Umectante, hidratante e A Sodium PCA 3,50
,condicionante. Auxilia no aumento da viscosidade
Cocoamidopropyl Betaine 5,00 Co‐detergenteCocoamidopropyl Betaine 5,00 Co detergente
Disodium Cocoyl Glutamate 27,00 Detergente
Decyl Glucoside 3,00 Detergente
B
Cocamide DEA 3,00 Sobreengordurante
Laureth‐2 0,85 Espessante
Glyceryl Laurate 2 50 EspessanteGlyceryl Laurate 2,50 Espessante
PEG‐150 Pentaerythrityl Tetraestearate 0,45 Espessante
Parfum q.s. PerfumeC
q
Conservante q.s. Conservante
D Citric Acid q.s. pH= 6‐7 Ajustar pH, acidulante
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IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Parâmetros de Avaliação de Qualidade e Eficácia em Produtos de Limpeza
PARÂMETRO TIPO DE PRODUTO
Espalhabilidade Todas as categoriasEspalhabilidade Todas as categorias
Capacidade de escoamento Todas as categorias
Textura e firmeza Cremes, loções e géis
Dureza Bombas de banho
Tempo de dissolução Bombas de banho, sais de banho, esferas de banho
Tempo de desintegração Bombas de banho, sais de banho, esferas de banho
Propriedades de espuma Todas as categorias
Eficácia do conservante Todas as categoriasEficácia do conservante Todas as categorias
Viscosidade Todas as categorias, exceto sólidos
pH Todas as categoriasp g
Atividade antimicrobiana Sanitizantes para mãos e limpadores bactericidas
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IV. Desenvolvimento de Formulação IV. Desenvolvimento de Formulação SulfateSulfate--FreeFree
Considerações ao desenvolver uma formulação:
PARÂMETROS TÉCNICOS DESEJOS & NECESSIDADES DO CONSUMIDOR
Estabilidade a longo prazo Cor e odor agradável ou neutroEstabilidade a longo prazo Cor e odor agradável ou neutro
Sem crescimento ou contaminação microbiológica
Produto rico em ativos e extratos vegetais, como mínimo possível ou livre de conservantes
Propriedades reológicas adequadas Alta viscosidade, fácil de aplicar e espalhar
Atividade de espuma adequada Alta formação de espuma é fundamental
Desempenho apropriado ‐ limpeza Hidratar a pele enquanto limpa
pH adequado (fisiológico quando possível) Sabonete em barra hidratante com baixo custo
Dermatologicamente seguro Ser bem tolerado pela pele e não‐alergênico
Textura macia Não deixar resíduos na pele ou cabelos
Condicionamento Sensorial não oleoso, não comedogênico
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Considerações FinaisConsiderações FinaisSistemas detergentes são produtos que contêm tensoativos com
propriedade de detergência emulsionando componentes insolúveis empropriedade de detergência, emulsionando componentes insolúveis emágua em micelas que são removidas facilmente com enxágue.
Sã tili d j i i tSão utilizados para remover sujeira, maquiagem, germes e outrassujidades da pele e cabelos, tais como oleosidade, células mortas,partículas de poluição.
Podem ser classificados de diversas maneiras, incluindo mecanismode limpeza natureza química suavidade e forma cosmética
p p ç
O sistema ideal não deve danificar a barreira cutânea, que podel lh d l d
de limpeza, natureza química, suavidade e forma cosmética.
resultar em irritação, ressecamento, vermelhidão e coceira, alterandosuas funções primárias.
Seu desempenho é mensurado por aspectos como: capacidadedetergente, formação e estabilidade de espuma, suavidade à pele efacilidade de remoção da sujeira.
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facilidade de remoção da sujeira.
ReferênciasReferências1. BORSATO, D., MOREIRA, I., GALÃO, O. F. Detergentes naturais e sintéticos: um guia técnico,
Londrina, EDUEL, 2°edição, 2004., , ç ,
2. DALTIN, D. Tensoativos: química, propriedades e aplicações, São Paulo, Blucher, 2011.
3. BAKI, G. ALEXANDER K. S. Skin cleansing products: introduction to cosmetic formulation andtechnology,Wiley,2015.
4 TADROS T F Applied Surfactants Principles and applications: surfactants in personal care4. TADROS , T. F. Applied Surfactants ‐ Principles and applications: surfactants in personal careand cosmetics, Wiley‐VCH, 2005.
5. CRAWFORD, C., ZIRWAS, M. Laundry detergents and skin irritancy – a Comprehensive, , , y g y pReview. SKINMED. Jan/Fev 2014, p.23‐31, Disponível em:<http://issuu.com/pulsemarketing/docs/skinmed_v12i1_l?e=5397957/6884092>. Acesso em:19 maio, 2015.
6. WALTERS, R. M., MAO, G., GUNN, E. T., HORNBY, S. Cleansing formulations that respect skinbarrier integrity. Dermatology Research and Practice.
7. TELOFSKI, L.S., MORELLO III, A. P., CORREA, M.C.M., STAMATAS, G.N. The infant skin barrier:can we preserve, protect, and enhance the barrier? Dermatology Research and Practice.
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ReferênciasReferências8. Seguindo os passos da história. Olímpiadas e Jogos Olímpicos.<http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2012/08/olimpia‐e‐os‐jogos‐olimpicos.html>.p // g p g p / / / p j g pAcesso em: 25 de Setembro de 2016.
9. BUSHAN, B. Biophysics of Human Hair: Structural, Nanomechanical and NanotribologicalStudies, Springer (2010)
10. Ajinomoto Co., Inc. Japan, Technical Data Sheet.
11. ROBBINS, C. R. Chemical and Physical Behavior of Human Hair, 5th Edition, Springer (2012)
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Obrigada pela atenção!!!Obrigada pela atenção!!!g p çg p ç
Juliana LeiteEspecialista em Cosmetologia
Contato: E‐mail: [email protected] @g
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