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Morfologia Flexional: estuda as relaes entre diferentes formas de uma mesma palavra, isto , seu paradigma fexional. A fexo uma variao de carter morfossinttico: uma exigncia da concord!ncia nominal ou ver"al # $A%A&'(MA:)m paradigma constitui*se de um grupo de formas relacionadas fexionalmente com uma rai+ comum.Morfologia ,exical: A morfologia lexical trata da estrutura das palavras e dos seus processos de formao.-x.: ./(A%0 ./(A&/%Critrios que distinguem a Morfologia fexional da Morfologia lexical: 1. Obrigatoriedade: as fexes so resultados de exigncias sintticas. Os morfemas lexicais no. . !eneralidade e estabilidade sem"ntica: fexes so gerais quanto # a$licabilidade e sem$re signi%cam a mesma coisa. &. Mudan'a de classe gramatical: os morfemas fexionais no mudam a classe( ) os morfemas lexicais( ao contrrio( $odem mudar a classe de $ala*ra.1lassi2cao de Morfemas: 3oc"ulo formal ou morfol4gico * Formado por morfemas. +nidade m,nimasigni%cati*a: -eferencial 5 signi2cao externa 6 referente 7s noes do mundo o"8etivo 9aes, estados, :ualidades, of;cios, seres, etc.cleo do voc"ulo responsvel pela signi2cao externa da palavra. -x.: format-. ?. A2xos 9pre2xos ou su2xosmero, ver"ais?O /@OMO-A 3*aria'es de morfes6/lomor%a: 8...propriedadede um morfema ser representado por vrios morfes denominados alomorfes.EMorfemas fexionais nominais de gnero: / gnero, em portugus, :uando se evidencia na forma, pode exprimir*se por meio de:fexo (garoto/garotaJderivao (!onde/!ondessaJCeteron;mia (bode/!abra. O gnero: $roblema dos morfemas que ex$rimem a fexo de gnero B controvrsias com relao aos morfemas :ue representam as formas masculinas: $ara M. Camara :C:a . / :ue apoia essa perspectiva do morfema +ero so as palavras terminadas em :e (mestre/mestra. Mas nem todo o :e est ligado ao masculino: ponte, monte. "or essas e outras #ue $. %amara a!ha melhor !onsiderar o mas!ulino uma forma desprovida de &e'(o espe!)*!a, em oposi(o ao feminino, !ara!teri+adopela &e'(o -a. , vogal *nal das formas no mas!ulino seria !onsiderada uma vogal temtica. -ntretanto, a observa(o de alguns fatos pode nos levar a rever esta posi(o. -'.: mulher / mulherao !abea / !abealho. .uando se a!res!enta um su*'o terminado em -o a uma palavra feminina, essa palavra passa a ser mas!ulina. / ainda #ue se !onsiderar o falante !omum e a sua linguagem espont0nea, #ue: sempre asso!ia o morfe-oao mas!ulino1#uando !ria formas mas!ulinas sempre o fa+ utili+ando o-o. -'.: !oisa/!oiso. Essas observaes conduzem-nos concluso de que-o est intimamente associado noo de masculino. Nesse caso, a e!o de g"nero se reduziria a uma o#osio$ -o%-a,aroca: L ainda uma outra forma de entender as coisas... $ara ,aroca, o morfema masculino representado pelos alomorfes assim distri"u;dos: *o*e*M:C: ap4s consoante, ditongo ou vogal tKnica. -x.: leitor, patr(o, guri, peru.:e: num grupo restrito de su"stantivos masculinos. -x.: mestre, monge, infante, governante, parenteJ incluindo*se a:ui os pronomes ele, este, esse, a#uele.:o: nos demais contextos onde Couver a oposio fexional *o#*a. -x.: gato/gata, menino/menina. Nos ad8etivos terminados em *o, ocorre alomor2a do su2xo: *o 0 *on*. -'.: resmungo/resmungona, valento/valentona, bobo/bobona.(nero 'nerente: Na maioria dos substanti*os, o gnero inerente, no Cavendo, portanto, morfema :ue o represente. >e no 2 morfema( no 2 morfe $ara ser segmentado. -xemplos: pedra, &or, *lme, parede, !adeira, estojo, tapete, livro, et!. , e'pli!ita(o do gnero, nesses !asos, se d por meio da !on!ord0n!ia !om os determinantes e/ou !om os adjetivos #ue a!ompanham o substantivo em #uest(o. -'.:& #edra...'lor muito bonit a. ,!hei o quadro muito feio.OFAF)O ,-P'1A,: $odemos di+er :ue, na maioria dos casos, o status morfol4gico do gnero su"stantivo lexical 9evidenciado no lxico e no dicionrio< e no fexional. . os ad8etivos, na grande maioria dos casos, no tm um gnero pr4prio, imanente. Nesse caso, o gnero tem um status morfol4gico fexional. -'.:porta bonitasof bonito=< & @ exemplos de mudanas morfofonmicas exigidas por certas estruturas voca"ulares devido 7 fexo de n>mero.a. ditongao: animal9e< 0 animais 9passagem da vogal temtica #e# 7semivogal #Q# anoitecer %derivao parassin'i$a&, etc.$. Composioo Composio mor!ol()i$a [composio neocl%ssica ou erudita". Exemplos: psi- + -o- + -logo > psiclogo, agr- + -i- + cultura > agricultura, luso-brasileiro, etc. o Composio mor!ossin*i$a. Exemplos: couve-flor, operao-tartaruga, cirurgio-dentista, etc.o Re$omposio. Exemplos: telenovela, eurodeputado, etc.&. Pro$essos de!orma$ionaiso am*l)amas. Exemplos: portugus ' espanhol > portunhol, aborrecimento + adolescente > aborrescente, etc.o r#n$ao o# a+reviao vo$a+#lar. Exemplos: metropolitano > metr, otorrinolaringologia > otorrino, churrasco > churras, psicologia > psico, etc.o si)las e a$r,nimos. Exemplos: !"#, !$", %"&' [siglas"# '()'*%+, ,#-!ar [acr(nimos", etc.). Le"i$ali-ao de esr##raso Le"i$ali-ao de !ormas !le"ionadas. Exemplos: *o+ olhar,# *dar uma+ estudada, *dar uma+ limpada, *dar uma+ lida, *dar uma+ caminhada, etc.o Le"i$ali-ao de sina)mas *ou composto sintagm%tico+. Exemplos: casa de sa.de, boletim de ocorrncia, loja de convenincia, etc.o Le"i$ali-ao de #nidades dis$#rsivas. Exemplos: maria vai com as outras, bom de bico, sem noo, etc.-. E"enso sem.ni$a. Exemplos: chupeta, navegar, edif/cio inteligente, etc... Imporao de palavras. Exemplos: pizza, shopping, esc0ner, dumping, bife, etc.1lasses de palavras1 >ubstanti*oOegundo 1unCa e 1intra 9?XX=, p. =YYcleo de um sintagma nominal./utra peculiaridade :ue, :ual:uer outra classe gramatical, se antecedida por um determinante, como artigo e alguns pronomes 9demonstrativo, possessivo e inde2nidomero 9singular#plural


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