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Florentino Serranheira
Ergonomia
Ergonomia
Florentino Serranheira
Ergonomia
Conceptualizao:
Wojciech (Adalbert) Jastrebowski (1857), naturalista polaco, na sua obra Ensaios de Ergonomia ou Cincia do Trabalho:
cincia do trabalho ou da utilizao das foras e das capacidades humanas.
Reinveno:
Keith Frank Hywel Murrell (1949), psiclogo Gals:
estudo cientfico das relaes entre o Homem e o seu envolvimento de trabalho.
Trabalho
Ocupao
Leis / Regras
Estudo / Conhecimento
ERGON NOMOS
Florentino Serranheira
Sntese: Evoluo da Ergonomia
O estudo centrava-se sobre a mquina e o seu aperfeioamento, qual o trabalhador se tinha de adaptar (procurava-se seleccionar e formar o operador de acordo com as exigncias e caractersticas das mquinas);
Caractersticas humanas fsicas: o estudo passou a centrar-se no Homem (modificao das mquinas e interfaces tendo em considerao as capacidades e limites fsicos);
Anlise do Interface Homem-Sistema.
Erro humano Face aos problemas levantados pelo erro humano, o estudo passou a centrar-se na actividade mental (informao e resoluo de problemas)
Florentino Serranheira
Ergonomia
Europeia
Anglo-Saxnica/Americana
Human Factors
Ergonomics
centra-se sobre o Homem,
considerando-o como um
componente do sistema de
trabalho.
centra-se sobre a actividade humana, considera o Homem como um actor do sistema de trabalho.
Florentino Serranheira
Ergonomia
Foco no sistema em que o homem interage com o envolvimento;
Envolvimento um sistema complexo: Envolvimento fsico as coisas, objetos,
utenslios, equipamentos,
Envolvimento organizacional a forma como as tarefas so organizadas e controladas (ex.: hierarquias, tipos de organizao, )
Envolvimento social as pessoas, as culturas, as sociedades, as polticas,
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Ergonomia
analisa os processos mentais, a percepo, a memria, o raciocnio e a resposta motora, que afectam as interaces entre o Homem e outros elementos de um sistema.
estuda as caractersticas humanas anatmicas,
antropomtricas, fisiolgicas e biomecnicas
que se relacionam com a actividade fsica.
estuda a optimizao de sistemas sociotcnicos (antropotcnicos), incluindo as suas estruturas organizacionais, polticas e processos.
Ergonomia Fsica
Ergonomia Organizacional
Ergonomia Cognitiva
Florentino Serranheira
Ergonomia (IEA, 2000)
Tpicos: carga de trabalho mental, tomada de deciso, interaco homem-computador, fiabilidade humana, stress do trabalho e formao relacionados com a concepo homem-sistema.
Tpicos: posturas de trabalho, manipulao de materiais, movimentos repetitivos, layout do posto de trabalho, segurana e sade.
Tpicos: comunicao, gesto de recursos de equipas, concepo do trabalho, organizao do tempo de trabalho, trabalho em equipa, cultura organizacional e gesto da qualidade.
Ergonomia
Fsica
Ergonomia Organizacional
Ergonomia Cognitiva
Florentino Serranheira
Ergonomia
Homem em interao com o sistema (situao em que um conjunto de componentes interdependentes interage como um todo):
Sistema de servios (homem como utilizador de produtos num envolvimento onde o servio e/ou o produto so utilizados);
Sistema de trabalho (homem como trabalhador num envolvimento de trabalho).
Florentino Serranheira Florentino Serranheira
Ergonomia
Campos cientficos,
aplicaes especficas da ergonomia:
Ergonomia do produto,
Ergonomia industrial,
Ergonomia hospitalar,
Ergonomia escolar,
Ergonomia dos transportes,
Ergonomia do trabalho informatizado,
Ergonomia do software
...
Ergonomia
Ergonomia a cincia que estuda a actividade do Homem enquanto trabalhador
e/ou utilizador de produtos, no sentido de
definir as condies de realizao dessa
actividade que garantem a segurana, a
sade, o conforto e a produtividade.
(Faculdade de Motricidade Humana, 2008)
Florentino Serranheira
Ergonomia
e preveno de Doenas Profissionais (DP)
Florentino Serranheira
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Florentino Serranheira
TRABALHAR pressupe ATIVIDADE
MENTAL
(decises, iniciativas, estratgias, ...)
FSICA
(gestos, movimentos, posturas, ...) SOCIAL
(de relao com outros intervenientes, ...)
Ergonomia Relao Trabalho / Sade (Doena)
Florentino Serranheira
Trabalho
Doena
Sade
Relao Trabalho / Sade
(Doena) 2,2 milhes de pessoas morrem anualmente em resultado do
seu trabalho;
diariamente cerca de 1.000 pessoas vo trabalhar e no regressam a casa por terem sofrido um acidente de trabalho mortal;
anualmente cerca de 160 milhes de trabalhadores sofrem de doenas de alguma forma associadas ao seu trabalho (doenas ligadas ao trabalho);
anualmente ocorrem mais de 300 milhes de acidentes de trabalho, dos quais 350.000 so mortais;
os custos econmicos locais dos acidentes de trabalho e das doenas profissionais representam quase 4% do PIB (produto interno bruto) o que corresponde a cerca de vinte vezes mais do que o que se gasta na sua preveno.
Florentino Serranheira
ERGONOMIA
COMPREENDER O TRABALHO
ERGONOMIA
COMPREENDER O TRABALHO
O QUE SE FAZ O QUE SE FAZ
Aquilo que o
CONDICIONA
Aquilo que da
RESULTA
ERGONOMIA
COMPREENDER O TRABALHO
ERGONOMIA
COMPREENDER O TRABALHO
O QUE SE FAZ O QUE SE FAZ
Aquilo que o
CONDICIONA
Aquilo que da
RESULTA Florentino Serranheira
Compreender uma situao de trabalho
Caractersticas do
Trabalhador
Dispositivo
Tcnico
Ambiente
local
Condies
Organizacionais
Efeitos sobre
o trabalhador Efeitos sobre
o sistema
ACTIVIDADE O QUE faz
COMO o faz
PORQUE o faz
QUEM faz
O que TEM que fazer
ONDE e COM QU
O que RESULTA
Com que custos
Condies de
Execuo
Objectivos
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Factor de Risco
Risco
Probabilidade de ocorrncia de um efeito adverso
Elemento susceptvel de gerar um efeito adverso
Caractersticas do
Trabalhador
Dispositivo
Tcnico
Ambiente
local
Condies
Organizacionais
Efeitos sobre
o trabalhador Efeitos sobre
o sistema
ACTIVIDADE
O QUE faz
COMO o faz
PORQUE o faz
QUEM faz
O que TEM que fazer
ONDE e COM QU
O que RESULTA
Com que custos
Condies de
Execuo
Objectivos
Florentino Serranheira
Compreender uma situao de trabalho
Florentino Serranheira
Principais Factores de Risco de
LMELT (1) Actividade (2) Individuais (3) Organizacionais/psicossociais
Aplicao de fora Idade Ritmos intensos de trabalho
Levantamento e
transporte de cargas Sexo Monotonia das tarefas
Choques e impactos Peso Presso temporal
Repetitividade (gestos
e/ou movimentos)
Altura Estilo de chefia
Posturas estticas ou
repetidas no limite
articular
Histria clnica /
Situao de sade Avaliao do desempenho
Contacto com
ferramentas vibratrias Patologias (ex.:
diabetes) Exigncias de produtividade
Temperaturas
extremas - frio Estilos de vida no
saudveis (ex.:
tabagismo,
alcoolismo,..)
Trabalho por objectivos
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Posturas extremas / estticas
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Repetitividade
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Aplicaes de fora
+/- 45
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Estrutura de uma situao de trabalho - (modelo de referncia (Adapt. de Leplat, 1980)
Condicionantes
da
atividade
Aspectos a ter em conta no momento da
interveno
ergonmica.
Caractersticas
individuais do
trabalhador
(Observvel
e
No-Observvel)
OBJECTO CENTRAL
da anlise
ergonmica
RESPOSTA DO INDIVDUO
ao conjunto das
exigncias colocadas
pelo trabalho
Resultados
da
Actividade
Critrios essenciais
utilizados em Ergonomia
Efeitos sobre o prprio
trabalhador
(sade, segurana, ... )
Critrios
Complementares
Efeitos sobre
o sistema produtivo
(eficcia, acidentes,... )
Caracterizam a tarefa;
constituem as
exigncias do trabalho
OBJECTO
PRINCIPAL
da interveno
ergonmica
INTERNAS
EXTERNAS
Sobre o
TRABALHADOR
Sobre o
SISTEMA
I
II
III
Actividade
do
Trabalhador
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Florentino Serranheira
Leses Msculo-esquelticas Ligadas
ao Trabalho (LMELT) Florentino Serranheira
LME so leses ou doenas dos msculos, nervos,
tendes, ligamentos, articulaes, cartilagens e/ou discos intervertebrais.
LMELT o conceito doenas ligadas ao trabalho engloba todas
as situaes em que o trabalho tem interferncia na sade, em termos de efeitos adversos, independentemente da influncia se situar na etiologia, na evoluo, no desfecho ou no agravamento (Uva; Graa, 2004).
Definies
Florentino Serranheira
Designaes
Pas Designao
Work-related Musculoskeletal Disorders (WRMSDs) Work Musculoskeletal Disorders (WMSDs)
EUA Cumulative Trauma Disorders (CTD)
Canad Reino Unido
Repetitive Strain Injuries (RSI)
Austrlia Occupational Overuse Syndrome (OOS)
Japo Sucia
Cervicobrachial Syndrome Occupational Cervicobrachial Disorder (OCD)
Frana Canad
Troubles Musculosquelettiques (TMS) Lsions Attribuables aux Travaux Rptitifs (LART)
Brasil Leses por Esforos Repetitivos (LER) Distrbios Osteomusculares Relacionados com o Trabalho (DORT)
Portugal Leses Msculo-Esquelticas Ligadas ao Trabalho (LMELT) Leses Msculo-Esquelticas Relacionadas com o Trabalho (LMERT)
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LMEMSLT
Uma actividade realizada por um gesto que implique a
necessidade de posies angulares
extremas,
esforos excessivos,
elevada repetio,
associado falta de repouso,
integra os elementos de base para o surgimento destas leses.
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LMEMSLT Leses
Tendinosas
Leses
Nervosas
Leses
Musculares
Leses
Vasculares
Leses
Articulares
Leses
das
Bolsas
Tendinites,
tendinoses
peritendinites,
tenossinovites,
sinovites
Epicondilites
De Quervains
Dupuytrens
Dedo em
gatilho
Quistos
ganglionares
Sndrome
dos
canais:
Crpico
Cubital
Guyon
Radial
Torcico
Sndrome
cervical
Neurites
digitais
Sndrome de
tenso
cervical
Mialgias e
miosites
Leses
musculares
de tenso,
fora,
entorses e
sem
diagnstico
especfico
Sndrome
hipotenar do
martelo
Sndrome
de
Raynauds
Osteoartites
Osteoartroses
Bursites
(Agncia Europeia para a Segurana e a Sade no Trabalho, 2000). (Agncia Europeia para a Segurana e a Sade no Trabalho, 2000).
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Solicitaes Superiores s capacidades funcionais
tempo de recuperao insuficiente:
elevada probabilidade de LMELT
tempo de recuperao suficiente:
baixa probabilidade de LMELT
Solicitaes Inferiores ou =
capacidades funcionais
baixa probabilidade de
LMELT
origem Desequilbrio entre as solicitaes biomecnicas e fisiolgicas e as capacidades funcionais do trabalhador e os intervalos de recuperao.
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Florentino Serranheira
Importncia doenas ligadas ao trabalho
em 2001 a taxa de prevalncia era de 5.372/100.000 trabalhadores/ano;
53% so LMELT; 18% stress, depresso e sndromes ansiosos e 8% patologia respiratria;
350 milhes de dias perdidos por ano;
European Commission Work and Health in the EU. A statistical portrait (data 1994-2002), 2004.
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Imp
ort
n
cia
d
oe
n
as
li
ga
da
s a
o
tra
ba
lho
Musculoskeletal disorders in
Europe (EUROGIP, 2006)
MSD as a proportion of all cases of occupational diseases recognized between:1990 2004 and 2000 2004
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Profisses/actividades
profissionais mais atingidas
Profisses de maior risco:
............................................. msicos; alfaiates/costura; linhas de montagem/cad. impostas; desportistas; construo civil; carregadores; utiliz. de VDUs; ................................................
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Em Portugal:
Processos enviados e doenas msculo-esquelticas reconhecidas (CNPCRP, 2004)
Dimenso do Problema
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Sintomatologia de LMELT em dentistas (LOGES, 2004)
Dimenso das LMELT em Dentistas
Dimenso das LMELT em HO
Elevada prevalncia de sintomas de LMELT
Florentino Serranheira
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Dimenso das LMELT em HO
Zona anatmica Atividade Classea Sig. Odds Ratio IC (OR) 95%
Regio cervical
Higiene oral Muito frequente 0,073 4,361 [0,874-21,754]
Destartarizao Muito frequente 0,052 4,800 [0,989-23,292]
Alisamento radicular Muito frequente 0,045* 2,337 [1,021-5,351]
Polimento Muito frequente 0,043* 8,909 [1,073-73,959]
Ombros
Higiene oral Muito frequente 0,448 0,807 [0,464-1,403]
Destartarizao Muito frequente 0,120 3,500 [0,721-16,982]
Alisamento radicular Muito frequente 0,022* 2,758 [1,155-6,586]
Polimento Muito frequente 0,105 5,760 [0,694-47,815]
Punhos
Higiene oral Muito frequente 0,091 3,992 [0,800-19,911]
Destartarizao Muito frequente 0,032* 9,797 [1,214-79,088]
Alisamento radicular Muito frequente 0,029* 2,527 [1,098-5,820]
Polimento Muito frequente 0,077 6,764 [0,815-56,135]
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a Por comparao com a classe de referncia: ocasional
* Significativo
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Evidncia do Problema
Verifica-se uma significativa (p=0,001) relao entre os sintomas musculoesquelticos e as posies e posturas predominantes de trabalho dos HO (Duarte; Serranheira, 2015):
trabalho com os braos acima da altura dos ombros (=0,390),
inclinao dos ombros (=0,390),
inclinao do tronco (=0,505),
rotao do tronco (=0,479),
repetitividade dos movimentos dos braos (=0,457),
movimentos repetidos das mos e dedos (=0,428),
preciso com os dedos (=0,395) e
aplicao de foras com as mos e dedos (=0,425).
Florentino Serranheira
Evidncia do Problema
A actividade profissional em preveno e tratamento da cavidade oral caracteriza-se pelo carcter repetitivo de gestos e movimentos, frequentemente associados a posturas extremas e aplicao de fora (CARNEIRO,2005).
Gaspar e Reges (1999), verificaram que a dor na regio dos ombros e a nvel cervical est directamente relacionada com o aumento do tempo de trabalho e associada existncia de posturas extremas durante a clnica dos dentistas.
Segundo Hamann (2001) a sndrome do tnel crpico neste grupo profissional, superior prevalncia encontrada na populao.
Florentino Serranheira
Leses Msculo-Esquelticas do Membro Superior
Ligadas ao Trabalho (LMEMSLT)
Florentino Serranheira
Leses do Sistema Nervoso
Perifrico Ligadas ao Trabalho
(Membro Superior):
Sndromes Canaliculares
Florentino Serranheira
Sndrome do Desfiladeiro Torcico
A SDT neurovascular dolorosa em vrios locais anatmicos, nomeadamente, onde o plexo braquial e os vasos sub-claviculares se juntam na passagem do tronco (regio cervical) para o brao.
Caracteriza-se por sintomas de dor, fraqueza, perda de sensibilidade, fadiga no ombro, brao e na mo, originadas por compresso dos nervos e/ou dos vasos.
Causas: Actividades repetitivas com os braos
acima da altura dos ombros ou em flexo 90;
Postura com os ombros para baixo, dando origem a aumento da tenso muscular (cervical), comprimindo as artrias e nervos.
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Florentino Serranheira
Preveno do SDT
Evitar:
Levantar, puxar ou empurrar cargas;
Olhar para cima (extenso cervical);
Elevar os braos acima da altura dos ombros;
Carregar malas, sacos tiracolo.
Florentino Serranheira
Compresso do nervo radial no antebrao, junto ao cotovelo. sintomas de dor intensa na
rea do extensor/supinador do antebrao;
sinais dolorosos percusso ou compresso do canal radial;
dor com o esforo de extenso do dedo mdio;
sensibilidade mxima 4 dedos abaixo do epicndilo lateral.
Sndrome do Canal Radial
Causas: Supinao / pronao frequentes do punho / mo, com ou sem aplicao de fora;
Extenso frequente dos dedos;
Puxar ou empurrar objectos;
Agarrar frequente com a mo ou dedos, com ou sem aplicao de fora.
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Preveno da SCR
Evitar:
Movimentos de prono-supinao com o punho e o cotovelo em extenso
tipo de movimento: aparafusar com chave de fendas.
Aplicar repetidamente fora com a mo/dedos.
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Sndrome do Canal Cubital
Compresso do nervo cubital no antebrao, junto ao cotovelo.
Caracteriza-se por queixas de formigueiro e/ou entorpecimento nos 4 e 5 dedos e no bordo cubital da mo, com ou sem perda de fora (pode existir dor e sensibilidade no cotovelo com irradiao para a mo; piora de noite).
Florentino Serranheira
Sndrome do Canal de Guyon
Caracteriza-se por entorpecimento ou parestesias no 4 e 5 dedos, podendo existir dor na mo ou no antebrao.
Pode originar falta de destreza e preciso no ato da beliscadura.
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Sndrome do Tnel Crpico (STC)
A Sndrome do tnel crpico uma neuropatia perifrica, causada pelo encarceramento do nervo mediano por compresso, estiramento, frico ou angulao num espao confinado (tnel crpico), osteo-fibroso, limitado pela goteira crpica formada pelos ossos do carpo e o ligamento anular do carpo, que inextensvel.
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Sndrome do tnel crpico (STC)
Florentino Serranheira
Preveno da STC
Evitar: Posies articulares extremas e
movimentos do punho, quer em extenso ou em flexo palmar, prolongadas;
Apoio crpico repetido e/ou mantido;
Movimentos repetitivos de flexo/extenso dos dedos;
Aplicao de fora com os dedos.
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Leses tendinosas
ligadas ao trabalho
Tendinites e tenossinovites
(tendinopatias)
Florentino Serranheira
Florentino Serranheira
Leses tendinosas
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Tendinite da cintura escapular:
Tendinite da coifa dos rotadores
Tendinite bicipital
Irritao das estruturas no espao subacromial, devido a diminuio da vascularizao e alteraes degenerativas das estruturas localizadas sob o ligamento subacrmio-coracoideu.
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Tendinite da coifa dos rotadores
As actividades que exigem: elevao mantida (ou repetida) dos membros
superiores ao nvel dos ombros ou acima deles;
movimentos de circundao com os membros superiores elevados;
contraces estticas dos msculos do ombro,
provocam um conflito entre a coifa, principalmente do tendo do msculo supra-espinhoso, contra a arcada acrmio-coracoideia, provocando microtraumatismos do tendo e desencadeando um processo inflamatrio com a sua posterior degenerescncia (Pujol, 1993).
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TCR
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Preveno da TCR
Evitar:
Elevao e abduo repetida ou prolongada dos MS ao nvel ou acima dos ombros;
Movimentos de circundao dos MS;
Transporte de cargas sobre os ombros.
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Epicondilite
Os sintomas so definidos como uma dor intermitente na face lateral do cotovelo (epicondilite lateral extensores), ou na face mediana (epicondilite mediana ou epitrocleite flexores) acompanhada de um aumento da sensibilidade epicondiliana, ao toque e de dor no antebrao.
Florentino Serranheira
Epicondilite
Caracteriza-se por uma debilidade do gesto de agarrar, por dor ao levantar objectos, durante os movimentos de supinao / pronao e na extenso do cotovelo.
Florentino Serranheira
Preveno da epicondilite
Evitar:
Esforos estticos de preenso;
Movimentos ou manuteno do punho em extenso;
Movimentos de pronao/supinao frequentes.
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Epitroclete
Msculos Flexores
Epitrclea
Florentino Serranheira
Preveno da epitroclete
Evitar:
Movimentos de pronao forada do antebrao;
Flexo palmar activa;
Desvio cubital da mo com os dedos em flexo.
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Tenossinovites dos extensores
dos dedos
Caracterizam-se por inflamaes ao nvel dos tendes ou das bainhas sinoviais (tendes extensores dos dedos ao nvel do retinculo extensor - regio dorsal do punho).
Clnica: Dor localizada
Dor palpao
Tumefaco e diminuio da amplitude articular na extenso do punho
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Tenossinovite de De Quervain
A dor e a hipersensibilidade ao toque nos tendes so os sinais e os sintomas necessrios para o diagnstico.
A Doena de De Quervain resulta da inflamao do longo abdutor e do curto extensor do polegar, no 1 compartimento dorsal do punho.
Florentino Serranheira
Preveno de De Quervain
Evitar:
Movimentos de oposio frequente ou prolongada do polegar;
Aplicao de fora com o polegar (em oposio aos restantes dedos).
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Tendinite dos flexores dos dedos:
Caracteriza-se por inflamaes ao nvel dos tendes ou das bainhas sinoviais (tendes flexores dos dedos).
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Diagnstico e Gesto do Risco
de LMELT
ETAPAS
Florentino Serranheira Florentino Serranheira
Diagnstico da situao de risco:
processo global de estimativa da grandeza do risco e de deciso sobre a sua (in)aceitabilidade;
Gesto do risco: metodologia de interveno
(objectivos, processos e meios) sobre os factores (profissionais) de risco tendentes ao controlo do risco (reduo ou eliminao).
Diagnstico e gesto do risco de LMELT -
passos principais:
(Uva, 2006)
Florentino Serranheira
1. Anlise do trabalho
Avaliar: Caractersticas dos trabalhadores; Processo produtivo; Condies de trabalho:
Ambiente
Tipo de actividade: No repetitiva; Repetitiva:
Mecnicas Inspeco, qualidade ou observao.
Exigncias organizacionais: Produtividade Picos de produo,
Horrios de trabalho: Tempo de trabalho; Durao do ciclo de trabalho; Pausas e a sua repartio;
Opinio do trabalhador: Trabalho; Sade;
Modelo hierrquico; Dispositivo tcnico; Posto de trabalho:
ACTIVIDADE DE TRABALHO
EFEITOS Homem Sistema produtivo
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Sade Oral - Preveno
Tratamento de Dentisteria
Operatria ou Restaurao
Dentria
Tratamento de Endodontia
Tratamento de
Periodontologia
Implantologia
Prtese
Ortodontia
Higiene Oral
Medicina Dentria Oral
Odontopediatria
Ocluso
Cirurgia oral
Medicina Dentria Forense
Medicina Dentria Esttica
1. Anlise do trabalho
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2. Avaliao do risco de LMEMSLT
Florentino Serranheira
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Florentino Serranheira
Diagnstico do risco: processo global de estimativa da grandeza do
risco e de deciso sobre a sua (in)aceitabilidade
Gesto do risco (preveno): metodologia de interveno (objectivos, processos
e meios) sobre os factores (profissionais) de risco tendentes ao controlo do risco (reduo ou eliminao).
Diagnstico e gesto do risco de LMELT -
passos principais:
(Uva, 2006)
Florentino Serranheira
Gesto do risco
Estabelecer o contexto (avaliao organizacional)
Diagnstico (avaliao) do risco de LMELT;
Avaliao da disposio do posto de trabalho: Caractersticas dimensionais; Ferramentas; .
Identificao da experincia subjectiva e dos problemas dos trabalhadores
Avaliao ambiental: Temperatura
Temperaturas extremas;
Vibraes Utilizao de ferramentas vibrteis;
Iluminao
.
Modelo da situao de trabalho
.
Interveno ergonmica
Interveno Ergonmica 1. Sistema de trabalho (posto,)
2. Condicionantes da Actividade
3. Organizao (horrios, pausas,)
4. Trabalhador (formao,)
Florentino Serranheira
Gesto do risco
Interveno ergonmica
Interveno centrada
na ferramenta/objecto
Florentino Serranheira
Gesto do risco
Interveno ergonmica
Interveno centrada
na ferramenta/objecto
Florentino Serranheira
Interveno centrada
no posto
Gesto do risco
Interveno ergonmica
Florentino Serranheira
Interveno centrada
na organizao
Gesto do risco
Interveno ergonmica
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Formao e Informao dos
Trabalhadores
Leses Msculo-Esquelticas Ligadas ao Trabalho
Florentino Serranheira
Gesto do risco
Interveno ergonmica
Interveno centrada
na formao
do trabalhador
Florentino Serranheira
Gesto do risco - Preveno
Comunicao do risco (risk communication)
s se previne o que se conhece
factores de risco; nveis de risco; gesto do risco; ..............................
Percepo do risco (risk perception)
Comportamentos de preveno; Aco preventiva, tambm do indivduo
Formao e Informao dos Trabalhadores
Florentino Serranheira
Obrigado [email protected]