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Educação permanente para Educação permanente para prescrição racionalprescrição racional
Consulta à literatura científica • Periódicos CapesPeriódicos Capeshttp://periodicos.capes.gov.br/http://qualis.capes.gov.br/webqualis/• PubMedPubMedhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/• Portal da pesquisaPortal da pesquisahttp://portaldapesquisa.com.br/• MicromedexMicromedexhttps://www.thomsonhc.com/micromedex2/
librarian/CS/F5F8CF/PFActionId/pf.HomePage/ssl/true
Imensa quantidade de literaturaImensa quantidade de literatura
...é preciso saber quais são as publicações de qualidade, então consulte os sites...
http://periodicos.capes.gov.br/http://qualis.capes.gov.br/webqualis/
Imensa quantidade de literaturaImensa quantidade de literatura
...mas é preciso ser seletivo e eficiente, porque há muita literatura, então consulte o site...
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/
Perguntas a serem feitas após Perguntas a serem feitas após leitura de artigo científicoleitura de artigo científico
• Os resultados representam a verdade?• Os resultados parecem ser acurados?• O texto confirma as conclusões? • Os métodos e as análises resistem ao
julgamento crítico?• As interpretações dos investigadores têm
sustentação?• Aplicam-se à minha população?• Aplicam-se à minha prática?
Ler artigos não é tarefa trivial e Ler artigos não é tarefa trivial e gasta tempogasta tempo
...mas, às vezes, a consulta tem que ser rápida, então consulte os sites...
http://portaldapesquisa.com.br
https://www.thomsonhc.com/micromedex2/librarian/CS/F5F8CF/PFActionId/
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FORÇA DA RECOMENDAÇÃOFORÇA DA RECOMENDAÇÃO
Classe I - RecomendadoUm exame ou um tratamento mostrou-se útil e deve ser
realizado ou administradoClasse IIa – Recomendado, na maioria dos casos
Um exame ou um tratamento é considerado geralmente útil e indicado na maioria dos casos
Classe IIb - Recomendado, em alguns casosUm exame ou um tratamento pode ser útil e está
indicado em alguns casos, mas não na maioriaClasse III - Não Recomendado
Um exame ou um tratamento não é útil e deve ser evitado
Classe Indeterminada – Evidência inconclusiva
FORÇA DA EVIDÊNCIAFORÇA DA EVIDÊNCIACATEGORIA A - evidências baseadas em:
– meta-análises de ensaios randomizados e controlados com homogeneidade qto a direção e magnitude dos resultados dos estudos
– vários ensaios clínicos randomizados, bem elaborados, com grande número de pacientes
CATEGORIA B – evidências baseadas em:– meta-análises de ensaios randomizados e controlados com resultados
conflitantes em relação à direção e magnitude dos resultados entre os diversos estudos
– ensaios randomizados e controlados, envolvendo poucos pacientes ou com falhas metodológicas significativas (viéses, perdas, erros de análise, etc)
– estudos não randomizados (ex:estudos longitudinais, caso-controle studies, estudos observacionais)
CATEGORIA C - evidências baseadas em opinião de especialistas, consenso, relatos de casos, série de casos
SEM EVIDÊNCIAS
Atenção para os interesses comerciais envolvidos !!!
Exemplo 1Exemplo 1• Estudo de avaliação da qualidade e do
registro de ensaios clínicos randomizados interrompidos precocemente por benefícios que parecem ter:
• 64% dos estudos interrompidos precocemente por relevar benefícios são financiados pela indústria
• neles, os benefícios são estimados com base em, apenas, 63% da amostra
• neles, os benefícios são estimados com base em, apenas, menos de 70 pacientes
JAMA. 2005;294:2203-2209
Exemplo 2Exemplo 2
• Características de estudos sobre Eficácia Comparativa (EC) de medicamentos, técnica que compara fármaco novo com fármaco antigo (e não com placebo):
• 224 (não EC) tinham probabilidade 3 vezes MAIOR de serem financiados por fontes comerciais do que os 104 EC
• ensaios que compararam fármaco novo vs fármaco antigo tem probabilidade MENOR de ter resultados favoráveis ao novo fármaco do que ensaios que compararam fármaco novo vs ingrediente inativo
JAMA. 2005;294:2203-2209
SOLUÇÕES PARA SOLUÇÕES PARA MELHORAR A PRESCRIÇÃOMELHORAR A PRESCRIÇÃO
• Prescrição conservadora:
• pense “além” dos fármacos• faça prescrição estratégica• cautela com novos fármacos • valorize a vigilância de efeitos adversos • compartilhe a agenda com os pacientes• pense nos efeitos de longo prazo
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
• Informatização, prescrição eletrônica, sistemas alerta
• Auditoria das altas hospitalares
• Protocolos
• Vigilância de eventos adversos e de erros
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
• Maximizar os benefícios dos tratamentos
• Farmacêuticos, enfermeiros e médicos, têm muito a FAZER em pról do uso racional de medicamentos
• Reduzir ao máximo os danos causados pela “fome de lucros”
• Combinar múltiplas estratégias, trabalhar muito e não esmorecer!!