FUNDAMENTOS DO CUIDADO HUMANO I – ENF.01.001
História da Enfermagem
Período de Identidade Profissional
Período de Independência Profissional
Enfermagem no Brasil
Escola de Enfermagem – UFRGS Professor Vanderlei Carraro Acadêmica Isadora da Silva Lempek – Mat: 1680/01-7
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Monitora
Período Profissional Florence Fundadora da Enfermagem Moderna Além do cuidado do paciente, observou a importância da Assepsia,
Nutrição,
Recreação e Higiene como condições indispensáveis para uma boa
Enfermagem
ou bom cuidado de Enfermagem.
Reformadora dos hospitais e da Enfermagem.
fundou a 1ª escola para enfermeiras no hospital Saint Thomas – Inglaterra
(09/07/1860).
Critérios de Seleção jovens educadas de elevada posição social
dar à Enfermagem a categoria e a posição que lhe cabia
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escolas para enfermeiras deveriam ser dirigidas por enfermeiras.
A 1ª escola foi dirigida por uma senhora viúva que recebia orientação de
Florence (saúde frágil).
Objetivo da escola formar enfermeiras para difundir o sistema Nightingale.
Primeiros livros – textos e manuais de Enfermagem (1860).
O envolvimento das enfermeiras com o destino da profissão.
Aplicar princípios científicos
Formular filosofias para servir de base à prática e a educação de Enfermagem
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Identidade Profissional
Período de Identidade Profissional
Características do período quanto a :
# Ensino:
difusão de novas escolas dirigidas por enfermeiras.
ensino de Enfermagem voltado para as doenças em função do avanço
técnico-científico (medicina).
# Assistência:
ênfase no cuidado físico-clínico homem doente.
preocupação de alguns grupos com o cuidado holístico.
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aplicação dos princípios científicos – Porque dos Procedimentos.
formação de pessoal auxiliar para integrar a equipe de Enfermagem.
# Papel do Enfermeiro:
administrador do serviço.
executor de ordens médicas (sem autonomia de ação).
1ª pesquisas em Enfermagem busca de uma filosofia de seu ente e das
bases científicas determinar as funções da Enfermagem.
criação dos primeiros órgãos de classe CIE, ANA, ABEN.
# Visão social do Enfermeiro:
desconhecida pela comunidade porque pouco atuava junto ao paciente.
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Período de Independência profissional Características do período quanto a:
# Ensino:
currículo voltado para o homem em sua trajetória vital atendimento de suas
necessidades no ciclo saúde-doença.
voltado para prevenção e promoção da saúde, logo com ênfase de trabalho na
comunidade.
# Assistência:
holismo cuidado do homem como um todo.
integração dos serviços de Saúde: Prevenção e Reabilitação.
sistematização dos cuidados através da aplicação do processo de
Enfermagem delegação de tarefas de forma racional e científica.
formação do pessoal auxiliar e de treinamento especial.
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a Enfermagem como profissão independente (demanda cada vez maior pelos
recursos de saúde).
Enfermagem no Brasil
Primeiros hospitais com a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, cada
uma delas tinha uma Santa Casa:
doentes
órfãos
pobres
1ª Santa Casa do Brasil 1543 (Santos)
terapêutica através de plantas medicinais
Pe. Anchieta: professor
médico
enfermeiro
A enfermagem era executada por:
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jesuítas
auxiliares fiéis
escravos Aos poucos, as religiosas tomaram conta da assistência de Enfermagem.
1ª voluntária não religiosa Francisca de Sande
1830 na Escola de Medicina da Bahia são conferidos os primeiros diplomas
de Parteiras.
1874 proposto curso de 2 anos para formação de parteiras pela Faculdade
de Medicina do Rio de Janeiro, considerando o risco que as parturientes
corriam nas mãos de curiosas.
Enfermagem não tinha caráter técnico-científico.
1890 criação da Escola Alfredo Pinto em decorrência da necessidade de
preparo de pessoal para o cuidado dos doentes, com conhecimento técnico-
científico.
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Escola estabelecida em bases rudimentares desconheciam a difusão do
sistema Nightingale em outros países.
Ana Nery civil voluntária na Guerra do Paraguai
- improvisava hospitais
- tratava dos feridos
Cruz Vermelha Brasileira
1ª tentativa: 1907
definitiva: 1908
1º Presidente: Osvaldo Cruz
1914 – 1918 curso para voluntárias que queriam atuar na 1ª Guerra Mundial
1918 gripe espanhola ampla atuação da Cruz Vermelha
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necessidade de formação de Enfermeiras (os)
Setor feminino da Cruz Vermelha iniciou o curso em março / 1916 com dois
anos de duração, inicialmente; depois com três anos de duração. Situada em
São Paulo atuavam em calamidades
1920 instituído o Curso de Visitadoras Sanitárias no Departamento Nacional de
Saúde Pública (diretor: Carlos Chagas), que tinha por objetivo inicial atenção à
Saúde (Tuberculose).
1921 Curso intensivo para enfermeiras visitadoras sanitárias ministrado por
uma enfermeira americana. Após a realização desse, ficou a cargo das
enfermeiras formadas pela Escola Ana Nery (a partir de 1923).
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1ª Diretora Brasileira Raquel Haddok Lobo – formada na 1ª turma da Escola
Ana Nery Sistema Nightingale.
2ª Diretora: Laís dos Reys organizou a Semana de Enfermagem (de 12 a 20 de maio)
nascimento de Florence morte de Ana Nery
1º Livros de Enfermagem brasileiros Zaira Cintra Vidal
1926 Criada a ABEn
1946 iniciou o curso de pós-graduação na Escola Ana Nery
Primeira Escola a entrar para a Universidade
Enfermeiras em todo o Brasil, onde se criaram novas escolas:
- São Paulo
- Rio Grande do Sul
- Minas Gerais
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1936 1º Curso de Auxiliares de Enfermagem na escola Carlos Chagas, em Belo
Horizonte.
1942 criado o Serviço Especial de Saúde Pública:
- estimulou a formação e aperfeiçoamento de profissionais de enfermagem.
- até hoje contribui para o progresso da enfermagem no Brasil.
06 / agosto / 1949 expedida a lei nº 775 que dispõe sobre o ensino de
Enfermagem no país. Assinada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra.
Atualmente
14 / novembro / 1949 decreto nº 27.426 regulamenta a lei Aumento do número de Escolas de Enfermagem no Brasil
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Criação de novos cursos de pós-graduação
Fatores que influem no desenvolvimento da Enfermagem:
1º Fator
- Mudanças sociais que ocorrem no século XX
- Industrialização
- Mobilidade da População
- Desintegração de grupos sociais. Ex: família
- Aumento de hospitalizações
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- Proliferação dos serviços de saúde
2º Fator
- Rápido crescimento da população
Proporcionalmente maior em número de crianças
- Longevidade
Aumento do número de enfermidades degenerativas e crônicas
Mudanças nos serviços de saúde – desenvolvimento da geriatria
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3º Fator
- Explosão de conhecimentos científicos que têm caracterizado a segunda
metade do século XX.
Hospitalização mais breve
Redução da permanência no leito
Modificação do atendimento ao paciente
Antibióticos
Novos anestésicos
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Atendimento de pacientes graves
Alta hospitalar – Atendimento domiciliar
4º Fator
- Aumento de conhecimentos no campo do controle do meio ambiente.
Ecologia
Saneamento
Higiene
Imunizações
5º Fator
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- Idéias sociais modernas atribuem grande valor à vida humana – indivíduo
Estender os serviços de saúde a um número cada vez maior de
indivíduos.
Concepção mais ampla no conceito de Enfermagem
Mercado de Trabalho – enfermeiro – membro da equipe
Novas idéias em reabilitação
Pacientes idosos e crônicos
Criação de novos serviços
Outros Fatores
- Status do enfermeiro
- Desenvolvimento científico
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- Necessidades nacionais e regionais de saúde
- Quantidade e qualidade do pessoal de enfermagem
- Integração dos serviços médico - social – assistencial
Problemas
# A fuga do exercício da enfermagem pelo enfermeiro (a).
Desconhecimento do que é Enfermagem
Ausência de uma filosofia de Enfermagem
Delegação assistemática de tarefas ao pessoal auxiliar # Dicotomia entre educação e serviço de Enfermagem
Ausência de uma filosofia de educação em Enfermagem e do serviço de
Enfermagem
Ausência de um marco estrutural e conceptual
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Incongruência entre teoria e prática
Falhas de comunicação escolas – serviços
Ausência de modelo profissional # Desequilíbrio entre os recursos e as necessidades de ensino
Poucos e insuficientes recursos humanos
Pressões das estruturas sociais
Demanda de alunos em qualidade e quantidade
Enfoque administrativo ausente do ser humano
Falta de recursos bibliográficos em português
# Tradicionalismo no ensino da enfermagem
Ênfase no doente
Ênfase no tecnicismo, na obediência a rituais
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Mitos da Enfermagem
Métodos tradicionais no ensino
Soluções
Definir uma filosofia de Enfermagem e de educação em Enfermagem
Aproximação do indivíduo – cuidado integral
Estabelecer teorias e conceitos que expliquem a enfermagem
Preparar o enfermeiro para seus novos papéis
Aperfeiçoamento profissional
# Cursos de atualização, reciclagem, educação permanente
Pós – graduação
Senso Lato Aperfeiçoamento
Especialização
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Senso Strito Mestrado
Doutorado
Preparo do pessoal
Conquistas Legislativas – Lei do exercício profissional
Responsabilidade profissional: administração, ensino, processo de
enfermagem
Prevenção primária Prevenção secundária Prevenção terciária # Consulta de enfermagem - autonomia
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Tendências
● Concepção holística das profissões da saúde – centro de atenção – o homem
– ser bio-psico-social.
● No ciclo vital a doença não é um episódio isolado no contexto do homem.
● Necessidade de aproximar ao ser humano pelo enfoque integral contrapondo-
se ao cuidado funcional
● Delegação de tarefas ao pessoal auxiliar de maneira racional e sistematizada
com o objetivo de melhorar a qualidade do cuidado de enfermagem
● Expansão dos papéis da Enfermagem com dois possíveis caminhos:
► Acréscimo de funções médicas delegadas.
►Desenvolvimento e aprofundamento da Enfermagem como ciência, com
seu corpo de conhecimentos próprios organizados e sistematizados.
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● Crescente diversificação dos profissionais da saúde, que exige de todos –
mas em especial da Enfermagem – constante revisão e adaptação a novas
funções.
● Papel do enfermeiro:
► extensão e aplicação dos papéis da Enfermagem através da
aplicação do processo de enfermagem.
► novos campos de atuação do enfermeiro (creches, indústrias,
fisioterapia, reabilitação)
► legislação
► criação de órgãos de classe Coren, sindicato
► a formação profissional (generalista, especialista, mestrado,
doutorado)
● Visão social do enfermeiro vem se alterando em função da modificação da
aproximação do enfermeiro com o paciente (aplicação do processo de