AtividadesJovens e AdultosJan–Mar 2019
Gulbenkian Descobrir.
2 3
EXPOSIÇÕES
TEMPOR ÁRIAS
A DECORRER
24 Estórias entre Vizinhos15
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-197315
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin16
Al Cartio e Constance Ruth Howes: de A a C17
Tudo o que tenho no saco… Eça e Os Maias18
Do Céu e da Terra. Rituais, cerimónias e costumes religiosos à volta do mundo19
A INAUGUR AR
Yto Barrada. Moi je suis la langue et vous êtes les dents 19
Francisco Tropa. O Pyrgus de Chaves 20
Cérebro, mais vasto que o céu21
Calouste: uma vida, não uma exposição21
DESTAQUES
Concurso: Quem é Calouste?22
Portas Abertas — Rising Stars22
Mulheres artistas, artistas mulheres 23
Cérebro, mais vasto que o céu25
Conversas na Biblioteca de Arte 25
VIS ITAS
Visitas orientadas27
À conversa…32
Duas obras em diálogo34
Visitas disponíveis por marcação35
OFIC INAS E CURSOS
Oficinas39
Cursos41
CONCERTOS
Concerto de Domingo45
Guias de Audição46
Concertos Promenade47
OUTROS EVENTOS
49
INFORMAÇÕES ÚTE IS
54
ATIVIDADESJAN–MAR 2019
JOVENS E ADULTOSMais um ano que começa, e com ele novas atividades para conhecer, usufruir e descobrir o universo Gulbenkian.
Para este primeiro trimestre de 2018, propomos-lhe que visite — caso não o tenha feito! — as exposições temporárias que ainda estão em cartaz. E aproveite estes últimos dias para usufruir das atividades relacionadas com cada uma. Das exposições temporárias, destacamos Tudo o que tenho no saco… Eça e Os Maias, que celebra a passagem dos 130 anos da publicação da obra magna de Eça de Queirós. Até 18 de fevereiro de 2019, pode contar com uma programação muito especial: visitas, conversas, mesas-redondas, ciclo de cinema, jantares queirosianos, leituras encenadas e espetáculos (ver página 18).
A partir de fevereiro, inauguram as novas exposições temporárias do Museu Calouste Gulbenkian: Yto Barrada. Moi je suis la langue et vous êtes le dents e Francisco Tropa. O Pyrgus de Chaves (ver páginas 19 e 20, respetivamente).
Março será um mês especial na Fundação, com duas grandes exposições a inaugurar: uma dedicada ao cérebro humano nas suas múltiplas representações, da ciência à arte e à filosofia — Cérebro, mais vasto que o céu —, outra dedicada às comemorações dos 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian — Calouste: uma vida, não uma exposição —, que dará a conhecer a vida e obra do Fundador (ver página 21).
Em redor de cada uma destas exposições, desenhámos programação que complementa as experiências de quem nos visita: desde visitas orientadas (gerais ou temáticas), conversas com curadores, artistas ou convidados, mesas-redondas, conferências e muito mais, que pode descobrir junto de cada exposição, folheando esta brochura.
Na área da música, continuamos com os Concertos de Domingo, pensados para
serem fruídos em família, e com os Guias de Audição, que antecedem alguns concertos da Temporada Gulbenkian Música. Sugerimos ainda os Concertos Promenade, que acontecem também aos domingos, mas em ambientes diferentes, como as galerias de exposições, proporcionando uma relação da música com diferentes contextos e épocas (ver página 47). Ainda na área da música, destacamos, a 10 de fevereiro, o evento gratuito Portas Abertas — Rising Stars, que contará com a participação de jovens e talentosos músicos, numa série de concertos, filmes e documentários (ver página 22).
Volvidos 110 anos sobre as primeiras comemorações do Dia da Mulher, continuam atuais as questões da identidade e da igualdade de género. Para celebrar esta efeméride, desenhámos três visitas para o mês de março e, para abril, um curso, intitulado As vozes caladas: mulheres compositoras na história da música ocidental (ver páginas 23 e 24).
A pensar num público mais jovem, lançámos o concurso Quem é Calouste?. O prazo de candidaturas começa logo a 3 de janeiro, e desafiamos os jovens dos 15 aos 25 anos a apresentarem, através de música, artes visuais, texto ou filme, as suas diferentes interpretações do senhor Gulbenkian. Para este primeiro trimestre de 2019, vão prosseguir os ciclos de desenho, em que convidamos os jovens dos 12 aos 18 anos a explorar diferentes técnicas e materiais de desenho e pintura (ver página 39).
Explore e folheie esta brochura para conhecer estas e muitas outras propostas, como o ciclo de Conversas na Biblioteca, os cursos, as visitas em língua gestual portuguesa e as visitas táteis com audiodescrição. Verá que não lhe faltarão motivos para nos visitar no ano que agora se inicia.
Ficamos à sua espera!
© GONÇALO BARRIGA
6 CALENDÁR IO 7
CALENDÁRIO
JANEIRO
5 SÁB
15:0 0
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinV IS I TA OR IENTADA
27
5 SÁB
16:0 0
Tudo o que tenho no saco… Eça e Os MaiasV IS I TA OR IENTADA
27
6 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — CanetaCICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO —
TÉCNIC AS SEC AS
39
6 DOM
12:0 0
Concerto PromenadeE XPOS IÇ ÃO POSE E
VA R IAÇÕES . ESCULTUR A
NO TEMPO DE RODIN
47
8 TER
18:0 0
As músicas de Os MaiasCONVERSAS /
MESAS -REDONDAS
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
51
9 QUA
13:30
Diálogo entre De A a C e o livro de artista MoerDUAS OBR AS
EM D IÁLOGO
34
9 QUA
18:0 0
The 1960s in Iraq: Art and CultureCONFERÊNCIA
E XPOS IÇ ÃO A RTE E
A RQUITETUR A ENTRE
L I SBOA E BAGDA DE.
A FUNDAÇ ÃO C A LOUSTE
GULBENK IA N NO IR AQUE,
1957-1973
49
11 SEX
18:30
O Mistério da Estrada de Sintra, de Jorge Paixão da CostaCICLO DE C INEM A
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
51
12 SÁB
10:0 0
Professor e artista: «Práticas colaborativas em sala de aula»CURSO TEÓR ICO-PR ÁT ICO
42
12 SÁB
16:0 0
Sobre a representação portuguesa na Bienal de São Paulo durante o Estado Novo: Um caminho aberto à internacionalização contemporânea da arte portuguesa II. Os anos de 1960À CONVERSA …
32
13 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — CarvãoCICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO —
TÉCNIC AS SEC AS
40
13 DOM
15:30
Formas de dizerPERFOR M A NCE / DANÇ A
E XPOS IÇ ÃO POSE E
VA R IAÇÕES . ESCULTUR A
NO TEMPO DE RODIN
49
14 SEG
17:0 0
Sobre An Exhibition in a Business Card Page, numa mica para cartões de visitaÀ CONVERSA …
32
14 SEG
18:30
Leitura encenadaLE I TUR AS / ESPETÁCULOS
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
52
15 TER
20:0 0
Jantar queirosianoE XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
52
17 QUI
17:0 0
Digestum vetus e fragmentos de Decretum GratianiCICLO DE SEM INÁR IOS
«TESOUROS EM
PERGA MINHO:
A COLEÇ ÃO DE
M ANUSCR ITOS
I LUMINADOS OCIDENTA IS
DE C ALOUSTE SARK IS
GULBENK IAN»
50
17 QUI
20:0 0
Hindemith, Beethoven GUIAS DE AUDIÇ ÃO
46
18 SEX
18:0 0
Hindemith, Beethoven GUIAS DE AUDIÇ ÃO
46
19 SÁB
10:0 0
Professor e artista: «Práticas colaborativas em sala de aula»CURSO TEÓR ICO-PR ÁT ICO
42
19 SÁB
15:0 0
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinV IS I TA OR IENTADA
27
19 SÁB
16:0 0
Sobre Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973À CONVERSA …
33
21 SEG
18:0 0
Das utopias: de Eça e de hojeCONVERSAS /
MESAS -REDONDAS
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
51
22 TER
20:0 0
Jantar queirosiano E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
52
25 SEX
17:0 0
Sobre Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinÀ CONVERSA …
33
26 SÁB
15:0 0
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973V IS I TA OR IENTADA
28
8 CALENDÁR IO CALENDÁR IO 9
26 SÁB
16:0 0
Tudo o que tenho no saco… Eça e Os MaiasV IS I TA OR IENTADA
27
27 DOM
12:0 0; 17:0 0
Sonho de Uma Noite de VerãoCONCERTOS
DE DOMINGO
45
28 SEG
18:30
Singularidades de Uma Rapariga Loura, de Manoel de OliveiraCICLO DE C INEM A
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
51
29 TER
17:30
Tradução & criaçãoCONFERÊNCIA
49
FEVEREIRO
1 SEX
18:0 0
Dvorák, Lindberg, BorodinGUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
2 SÁB
15:0 0
De corpo presente. Representações do corpo na Coleção ModernaV IS I TA TÁT I L COM
AUDIODESCR IÇ ÃO
28
2 SÁB
16:0 0
Tudo o que tenho no saco… Eça e Os MaiasV IS I TA OR IENTADA
27
3 DOM
12:0 0
Concerto PromenadeE XPOS IÇ ÃO POSE E
VA R IAÇÕES . ESCULTUR A
NO TEMPO DE RODIN
47
4 SEG
18:0 0
Eça: pintura e ilustração — os casos de Paula Rego e Rui Campos MatosCONVERSAS /
MESAS -REDONDAS
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
51
5 TER
17:30
Ilustradores das obras queirosianas no fundo documental da Biblioteca de ArteCONVERSAS /
MESAS -REDONDAS
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
51
8 SEX
17:0 0
Sobre Yto Barrada. Moi je suis la langue et vous êtes les dentsÀ CONVERSA …
33
8 SEX
20:0 0
Dvorák, Rodrigo, BrahmsGUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
9 SÁB
15:0 0
Os surdos viajam no tempoV IS I TA EM L ÍNGUA
GESTUAL PORTUGUESA
28
9 SÁB
18:0 0
Dvorák, Rodrigo, BrahmsGUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
10 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — PastelCICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO —
TÉCNIC AS SEC AS
40
10 DOM
11:0 0
Portas Abertas — Rising Stars22
13 QUA
13:30
Diálogo entre «a pele sem rosto» em J. J. Coplans e em F. CalhauDUAS OBR AS EM
D IÁLOGO
35
14 QUI
15:0 0
Libido arco--íris. Amores clássicos, mitos e variações de género na Coleção do FundadorV IS I TA OR IENTADA
29
14 QUI
20:0 0
Mozart, BeethovenGUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
15 SEX
18:0 0
Mozart, BeethovenGUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
16 SÁB
15:0 0
Os Maias, de João BotelhoCICLO DE C INEM A
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
51
16 SÁB
16:0 0
Libido arco--íris. Amores clássicos, mitos e variações de género na Coleção do FundadorV IS I TA OR IENTADA
29
16 SÁB
18:30
Eça de Queirós e a música. Entre o salão e a ÓperaESPETÁCULO
E XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
52
16 SÁB
20:0 0
Jantar queirosianoE XPOS IÇ ÃO TUDO O
QUE TENHO NO SACO…
EÇ A E OS M A IA S
52
17 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — Aguarela CICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO — TÉCNIC AS
HÚMIDAS E M ISTAS
40
21 QUI
17:0 0
Missal AcciaiuoliCICLO DE SEM INÁR IOS
«TESOUROS EM
PERGA MINHO:
A COLEÇ ÃO DE
M ANUSCR ITOS
I LUMINADOS OCIDENTA IS
DE C ALOUSTE SARK IS
GULBENK IAN»
50
23 SÁB
10:0 0
Aula no Jardim. Ensinar a aprender com a naturezaCURSO TEÓR ICO-PR ÁT ICO
42
23 SÁB
16:0 0
Ordem e caosV IS I TA OR IENTADA
E XPOS IÇ ÃO DO CÉU
E DA TERR A . R ITUA IS ,
CER IMÓNIA S E COSTUMES
REL IG IOSOS À VOLTA
DO MUNDO
29
24 DOM
12:0 0; 17:0 0
Danças popularesCONCERTOS
DE DOMINGO
45
MARÇO
1 SEX
17:0 0
Sobre Francisco Tropa. O Pyrgus de ChavesÀ CONVERSA …
34
3 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — Tinta-da-chinaCICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO — TÉCNIC AS
HÚMIDAS E M ISTAS
40
3 DOM
12:0 0
Concerto Promenade47
8 SEX
17:0 0
Sobre a memória e seu apagamento — uma visita à obra de Yto BarradaÀ CONVERSA ...
E XPOS IÇ ÃO Y TO
BA RR A DA . MOI J E SU IS
L A L A NGUE ET VOUS
ÊTES LES DENTS
23
9 SÁB
15:0 0
Francisco Tropa. O Pyrgus de ChavesV IS I TA OR IENTADA
29
9 SÁB
16:0 0
Sobre a representação portuguesa na Bienal de São Paulo durante o Estado Novo: Um caminho aberto à internacionalização contemporânea da arte portuguesa III. Os anos de 1970À CONVERSA …
34
10 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — Ecolines CICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO — TÉCNIC AS
HÚMIDAS E M ISTAS
41
10 DOM
12:0 0; 17:0 0
Romeu e JulietaCONCERTOS
DE DOMINGO
46
13 QUA
13:30
Diálogo entre Yto Barrada e Thérèse RivièreDUAS OBR AS
EM D IÁLOGO
35
14 QUI
17:0 0
O céu e o véu. Conversa sobre espiritualidade e ocultaçãoMESA-REDONDA
E XPOS IÇ ÃO DO CÉU
E DA TERR A . R ITUA IS ,
CER IMÓNIA S E COSTUMES
REL IG IOSOS À VOLTA
DO MUNDO
52
15 SEX
18:0 0
Gounod GUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
16 SÁB
15:0 0
O feminino na terra da abundância. Primavera mitológicaV IS I TA OR IENTADA
29
17 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — Técnicas mono-cromáticas CICLO DE OF IC INAS DE
DESENHO — TÉCNIC AS
HÚMIDAS E M ISTAS
41
17 DOM
17:0 0
Gounod GUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
21 QUI
15:0 0
O feminino na terra da abundância. Primavera mitológicaV IS I TA OR IENTADA
29
21 QUI
17:0 0
De Consolatione Philosophiae, LA136CICLO DE SEM INÁR IOS
«TESOUROS EM
PERGA MINHO:
A COLEÇ ÃO DE
M ANUSCR ITOS
I LUMINADOS OCIDENTA IS
DE C ALOUSTE SARK IS
GULBENK IAN»
50
21 QUI
20:0 0
Bach, Mozart, BeethovenGUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
22 SEX
18:0 0
Bach, Mozart, BeethovenGUIAS DE AUDIÇ ÃO
47
24 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — Técnicas policromáticas CICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO — TÉCNIC AS
HÚMIDAS E M ISTAS
41
30 SÁB
15:0 0
Francisco Tropa. O Pyrgus de ChavesV IS I TA OR IENTADA
29
31 DOM
10:30; 14:30
O desenho e o lugar — Técnicas húmidas e secasCICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO — TÉCNIC AS
HÚMIDAS E M ISTAS
41
10 CALENDÁR IO CALENDÁR IO 11
© MÁRCIA LESSA
E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS 1514
EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
A DECORRER
24 Estórias entre VizinhosATÉ 7 JAN
COLEÇÃO MODERNA , ESPAÇOS
ENVOLVENTES DA FUNDAÇÃO
E AVENIDAS NOVAS
24 Estórias entre Vizinhos é um projeto artístico de Ana João Romana, realizado com os participantes do projeto Entre Vizinhos, uma inicia-tiva do Museu Gulbenkian que, desde 2017, promove uma relação de proximidade com a população sénior que frequenta três centros de dia da freguesia das Avenidas Novas. Entre Vizinhos tem como objetivo reforçar laços de vizinhança participativa e criativa, assentes na ideia de que a aprendizagem se faz ao longo da vida e de que o Museu e as suas coleções são espaços de múltiplas vozes e leituras, de encontro, partilha, construção e afirmação identitária. Com este projeto, a Fundação inscreve-se na geografia pessoal destes moradores de forma renovada, e o trabalho desenvolvido pela Ana João
Romana em 2018 leva esta geografia relacional a uma nova dimensão, inscrevendo--a no espaço e tornando-a visível e partilhável. Nestas 24 Estórias entre Vizinhos encontramo-nos com as memórias dos participantes, que, através de uma insta-lação de 24 estórias escritas a partir dos depoimentos de cada um, se estendem da Fundação ao bairro, ocupando montras, lojas, janelas, pequenos espaços públicos da vida quotidiana das Avenidas Novas, bem como o espaço da Fundação e da sua Coleção Moderna. Este projeto materializa-se também numa publicação que, desenhada e construída a muitas mãos, inclui as estórias e os retratos dos participantes.
Criação: Ana João Romana e participantes no projeto Entre Vizinhos
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973 ATÉ 28 JAN
COLEÇÃO DO FUNDADOR —
GALER IA DO P ISO INFER IOR
Incluída no ciclo «Conversas», da programação do Museu Calouste Gulbenkian, a exposição Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade revisita a Semana Cultural de 1966 e o núcleo de arte iraquiana então reunido, tomando esse acontecimento como eixo central de uma reflexão sobre a estratégia de apoio ao desen-volvimento então ensaiada pela Fundação no Iraque, e analisando a importância que a prática adotada teve não só para aquele país em vias de modernização, mas também para uma institui-ção nascente e em busca de afirmação internacional, e no Médio Oriente com especial urgência. Uma seleção de obras de arte — muitas nunca apresentadas em Portugal — e de documentos originais dos Arquivos Gulbenkian ilustrará tanto a organiza-ção e montagem da Semana Cultural e a constituição do núcleo de arte iraquiana da Coleção Moderna, quanto o planeamento, desenho
E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS 1716 E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS
e realização do Centro Gulbenkian de Arte Moderna e do Estádio do Povo, objetos--chave da estratégia de diplo-macia soft power da Fundação e testemunhos de um período de intenso intercâmbio de culturas — artístico, arquite-tónico e tecnológico — entre Portugal e o Iraque. Projeto promovido pelo Museu Calouste Gulbenkian e pela Biblioteca de Arte e Arquivos Gulbenkian, com o apoio do Serviço de Bolsas e do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas.
Curadoria: Patrícia Rosas, Ricardo Agarez
À CONVERSA COM
OS CUR ADORES
19 JAN / SÁB / 16:0 0
Ver página 33.
CONFERÊNCIAS
The 1960s in Iraq: Art and Culture9 JAN / QUA / 18:0 0
Ver página 49.
VIS ITAS ORIENTADAS
26 JAN / SÁB / 15:0 0
Ver página 28.
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinATÉ 4 FE V
ED IF ÍC IO SEDE —
GALER IA PR INC IPAL
Cerca de três dezenas de esculturas das coleções do Museu Calouste Gulbenkian e da Ny Carlsberg Glyptotek de Copenhaga integrarão uma exposição inédita, dedicada à pose na escultura francesa do século xix. O conceito geral da exposição consiste numa abordagem da pose a partir de esculturas dos dois acervos, agrupando peças relacionadas e refletindo poses-padrão com que os artistas franceses se con-frontaram no início da sua formação. Esta apresentação pretende ainda perceber a forma como os nove autores representados na mostra adotaram e adaptaram certas poses nas suas criações, seja afastando-se dos cânones vigentes, seja seguindo o seu caminho pessoal a partir dos ensinamentos académicos. Cinco núcleos distintos de objetos darão assim corpo ao tema proposto, em que a figura humana é omni-presente, ora inspirando-se
na mitologia clássica, ora assumindo uma dimensão realista e/ou intimista, com expressão no próprio estágio das obras (a mostra inclui pequenos estudos em gesso, a par de versões finaliza-das). O público terá assim a oportunidade de tomar contacto com algumas das mais intemporais esculturas produzidas em França entre o final do século xviii e o início do século xx. Um conjunto de artistas maiores, entre os quais se contam Jean-Antoine Houdon, Aimé-Jules Dalou, Paul Dubois, Jean-Baptiste Carpeaux, Edgar Degas, Denys-Pierre Puech e, natu-ralmente, Auguste Rodin, consubstancia assim, nesta apresentação itinerante, a decorrer em Lisboa e em Copenhaga, uma seleção porventura inesperada de obras reunidas em vida por dois grandes colecionadores de arte do século xx: Carl Jacobsen (1842-1914) e Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955).
Curadoria: Luísa Sampaio
À CONVERSA COM OS
CUR ADORES E CONVIDADOS
25 JAN / SE X / 17:0 0
Ver página 33.
Concertos Promenade6 JAN; 3 FE V / DOM / 12:0 0
Ver página 47.
PERFORM ANCE / DANÇA
Formas de dizer13 JAN / DOM / 15:30
Ver página 49.
VIS ITAS ORIENTADAS
5, 19 JAN / SÁB / 15:0 0
Ver página 27.
Al Cartio e Constance Ruth Howes: de A a CATÉ 14 JAN
COLEÇÃO MODERNA —
ESPAÇO PROJETO
As obras de Al Cartio (n. 1951, Honolulu) e Constance Ruth Howes (n. 1947, Baltimore) parecem, à primeira vista, ter muito pouco em comum. Além do facto de ambos terem passado algum tempo em Portugal (Cartio em 1981 e Howes em 2015), pouco mais os liga ou relaciona estilística ou bio-graficamente. No entanto, ao observarmos com atenção as obras desta exposição, com curadoria de Ana Jotta e Ricardo Valentim, somos confrontados com ligações surpreendentes nos modos de ver e de considerar a realidade destes dois artistas. Por ocasião da exposição De A a C, a Fundação Calouste Gulbenkian publica um novo livro de Ana Jotta e Ricardo Valentim, intitulado Moer. A publicação, que inclui trabalhos, correspondência e materiais diversos, revela interesses e ideias comuns que os artistas vêm discu-tindo desde que travaram conhecimento em 2010.
Curadoria: Ana Jotta, Ricardo Valentim
À CONVERSA COM O ARTISTA
Sobre An Exhibition in a Business Card Page, numa mica para cartões de visita14 JAN / SEG / 17:0 0
Ver página 32.
DUAS OBR AS EM DIÁLOGO
Diálogo entre De A a C e o livro de artista Moer9 JAN / QUA / 13:30
Ver página 34.
E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS 1918 E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS
Tudo o que tenho no saco… Eça e Os MaiasATÉ 18 FE V
ED IF ÍC IO SEDE — GALER IA
DO P ISO INFER IOR
O ano de 1881 tinha apenas começado e, de Bristol, Inglaterra, José Maria d’Eça de Queirós escrevia ao seu amigo Ramalho Ortigão contando que tinha «o romance praticamente pronto». Decidira fazer «não só um “romance”, mas um romance em que pusesse tudo o que tenho no saco». O romance — «essa vaste machine [vasta máquina] com proporções enfadonhamente monumentais de pintura a fresco, toda trabalhada em tons pardos, pomposa e vã» — que em 1881 estava praticamente pronto só veria a luz do dia em 1888, sob o título de Os Maias. Episódios da Vida Romântica. A crítica foi feroz, mas às eventuais ofensas Eça respondeu sempre com humor. Nas bancas, os cinco mil exemplares publicados também não des-lumbraram. Só no século xx foram Os Maias reconhecidos como a obra-prima de Eça e como um clássico da litera-tura em língua portuguesa.Cento e trinta anos depois da publicação do romance, a Fundação Gulbenkian abre a porta para que se possa ver tudo o que Eça trazia no saco. Os Maias são o eixo central da mostra, mas à sua volta hão de gravitar outras obras do
autor. Mostram-se crónicas, romances, contos e muitas cartas, fotografias, pinturas, caricaturas, escultura, gravura, música da época e excertos de filmes, bem como objetos do seu espólio pessoal guardados na Casa de Tormes (propriedade da Fundação Eça de Queiroz) e nunca antes mostrados em Lisboa, como é o caso da secretária pessoal onde Eça escrevia, de pé, e a cabaia chinesa que lhe foi oferecida pelo conde de Arnoso. Poderão igual-mente ver-se muitas outras peças que remetem para a geografia física e ficcional daquele que falava de si dizendo ser «apenas um pobre homem da Póvoa de Varzim».Uma exposição organizada em colaboração com a Fundação Eça de Queiroz.
Comissária: Isabel Pires de Lima
C INEM A
O Mistério da Estrada de Sintra, de Jorge Paixão da Costa11 JAN / SE X / 18:30
Singularidades de Uma Rapariga Loura, de Manoel de Oliveira28 JAN / SEG / 18:30
Os Maias, de João Botelho16 FE V / SÁB / 15:0 0
Ver página 51.
CONVERSAS E
MESAS -REDONDAS
As músicas de Os Maias8 JAN / TER / 18:0 0
Das utopias: de Eça e de hoje21 JAN / SEG / 18:0 0
Eça: pintura e ilustração — os casos de Paula Rego e Rui Campos Matos4 FE V / SEG / 18:0 0
Ilustradores das obras queirosianas no fundo documental da Biblioteca de Arte5 FE V / TER / 17:30
Ver página 51.
LE ITUR AS E ESPETÁCULOS
Leitura encenada14 JAN / SEG / 18:30
Eça de Queirós e a música. Entre o salão e a Ópera 16 FE V / SÁB / 18:30
Ver página 52.
JANTARES QUEIROSIANOS
15, 22 JAN / TER / 20:0 0
16 FE V / SÁB / 20:0 0
Ver página 52.
VIS ITAS ORIENTADAS
5, 26 JAN; 2 FE V / SÁB / 16:0 0
Ver página 27.
Do Céu e da Terra. Rituais, cerimónias e costumes religiosos à volta do mundoATÉ 21 M AR
COLEÇÃO DO FUNDADOR
O que porventura distingue Calouste Sarkis Gulbenkian dos restantes colecionadores da primeira metade do século xx — os quais, no desejo de abranger todos os tempos e todas as catego-rias artísticas, adotaram um ecletismo enciclopedista — é o facto de ele ter dedicado idêntica atenção às artes produzidas em contexto islâmico, maioritariamente na Turquia otomana e no Médio Oriente, e aos núcleos de arte europeia. O visitante que percorra o Museu pressente a essência desta paridade no protagonismo dado às diferentes culturas e religiões representadas. Foi a partir deste conceito que desenhámos um itinerá-rio que, através das galerias do Museu, nos conduz ao encontro de objetos que nos falam de rituais, cerimónias ou costumes religiosos asso-ciados a comunidades de diferentes culturas e geogra-fias, percorrendo uma muito longa linha do tempo, do Egito faraónico à Bretanha de finais do século xix.
Curadoria: João Carvalho Dias
MESA-REDONDA
O céu e o véu. Conversa sobre espiritualidade e ocultação14 M AR / QUI / 17:0 0
Ver página 52.
VIS ITAS ORIENTADAS
Ordem e caos23 FE V / SÁB / 16:0 0
Ver página 29.
O feminino na terra da abundância. Primavera mitológica 16 M AR / SÁB / 15:0 0
21 M AR / QUI / 15:0 0
Ver página 24.
A INAUGUR AR
Yto Barrada. Moi je suis la langue et vous êtes les dents 8 FE V– 6 M A I
COLEÇÃO MODERNA —
ESPAÇO PROJETO
Yto Barrada (Paris, 1971) é uma artista franco-marro-quina que tem desenvolvido uma obra em grande medida determinada pela história e pela identidade (individual e coletiva), sobretudo a marroquina, na sua relação com o passado colonial e pós-colonial. Uma geografia africana que, fortemente marcada pela cultura islâmica, cruza em si o norte e o sul com o este e o oeste.Yto Barrada concebe para o Espaço Projeto um novo trabalho, que explora e prossegue o seu interesse pela figura histórica, singular e «trágica» de Thérèse Rivière (Paris, 1901-1970), etnóloga francesa que nos anos de 1930 partiu durante um ano para a Argélia para estudar a etnia berbere Chaouias, na região dos Aurès, mas cuja obra seria esquecida e «apagada», sendo este o mote que abre o espaço crítico do projeto às questões da identi-dade e da desigualdade de género.
E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS 2120 E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS
Yto Barrada, cofundadora da Cinemateca de Tânger, é uma artista com um assina-lável percurso internacional, com projetos apresentados no Witte de With (Roterdão), Fundació Tàpies (Barcelona), Jeu de Paume e Centre Georges Pompidou (Paris), Haus der Kunst (Munique), MoMA (São Francisco e Nova Iorque) e Bienal de Veneza (2007 e 2011).
Curadoria: Rita Fabiana
À CONVERSA COM A
CUR ADOR A E A ARTISTA
8 FE V / SE X / 17:0 0
Ver página 33.
À CONVERSA COM
A CUR ADOR A
8 M AR / SE X / 17:0 0
Ver página 23.
DUAS OBR AS EM DIÁLOGO
Diálogo entre Yto Barrada e Thérèse Rivière13 M AR / QUA / 13:30
Ver página 35.
Francisco Tropa. O Pyrgus de Chaves 22 FE V– 3 JUN
COLEÇÃO DO FUNDADOR —
GALER IA DO P ISO INFER IOR
Francisco Tropa (Lisboa, 1968) desenvolve para o Espaço «Conversas» um projeto de cruzamento entre a escultura contemporânea e a arqueologia, que conta com a colaboração do arqueólogo Sérgio Carneiro. O ponto de partida é o encontro, nas recém-descobertas Termas Romanas de Chaves, com um pyrgus ou turricula de bronze, um objeto escultórico único do período romano, que mais não é que uma torre para lançar dados de jogar. Um objeto que o artista replica e que coloca no centro de um projeto que convoca noções de tempo e origem (desde logo da própria escultura); história e acaso; corpo, jogo e morte. Francisco Tropa é um artista português com um
percurso nacional conso-lidado, iniciado nos anos de 1990. Nos últimos anos tem granjeado crescente atenção crítica institucional no circuito internacional, com participações na Bienal de Veneza (2011), Bienal de Istambul (2011), Manifesta (2000), Bienal de Melbourne (1999) e Bienal de São Paulo (1998).Uma exposição organizada em parceria com o Museu de Chaves.
Curadoria: Sérgio Carneiro
À CONVERSA COM O
CUR ADOR E O ARTISTA
1 M AR / SE X / 17:0 0
Ver página 34.
VIS ITAS ORIENTADAS
9, 30 M AR / SÁB / 15:0 0
Ver página 29.
Cérebro, mais vasto que o céu15 M AR–10 JUN
ED IF ÍC IO SEDE —
GALER IA PR INC IPAL
Compreender como funciona o cérebro contribui para um maior conhecimento de nós próprios, dos outros e do mundo que nos rodeia. Esta exposição celebra o cérebro humano nas suas múltiplas representações, da ciência à arte e à filosofia, numa exposição inovadora, fortemente interativa e cheia de janelas abertas para o universo da nossa própria mente.
C ICLO DE C INEMA
C ICLO DE CONFERÊNCIAS
VIS ITAS ORIENTADAS
Ver página 25.
Calouste: uma vida, não uma exposição24 M AR– ME ADOS DE DE Z
ED IF ÍC IO SEDE — GALER IA
DO P ISO INFER IOR
No dia 23 de março de 2019, data em que se assinalam os 150 anos do nasci-mento de Calouste Sarkis Gulbenkian, a Fundação Gulbenkian inaugura uma exposição dedicada à vida do seu Fundador. Nestas come-morações do seu nascimento, perguntamo-nos: Quem era Calouste Gulbenkian? E como expor uma vida, a sua vida? Como transfor-mar uma biografia numa exposição?
Curadoria: Paulo Pires do Vale
CONCURSO
Quem é Calouste?3 JAN –24 FE V
Ver página 22.
DESTAQUES 2322 DESTAQUES
Mostrem-nos, através da vossa arte, o espírito visionário de Calouste Sarkis Gulbenkian.Na comemoração dos 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian, a Fundação Gulbenkian lança o concurso Quem é Calouste?, com o objetivo de promover junto dos jovens a figura do seu Fundador. Os jovens de todo o país entre os 15 e os 25 anos são convidados a apresentar, através de música, artes visuais, texto ou filme, as suas diferentes interpre-tações da vida do sr. Calouste Sarkis Gulbenkian. O período de candidatura decorre entre 3 de janeiro e 24 de fevereiro.
Mais informações em gulbenkian.pt.
Concurso
QUEM É CALOUSTE?
PORTAS ABERTAS — RISING STARS
3 JAN –24 FE V
15 AOS 25 ANOS
M AR– ABR
MULHERES ARTISTAS, ARTISTAS MULHERES
À CONVERSA . . .
Sobre a memória e seu apagamento — uma visita à obra de Yto Barrada 8 M AR / SE X / 17:0 0
COLEÇÃO MODERNA —
ESPAÇO PROJETO
MÍN. 5 — M Á X . 25 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA
Neste dia, Rita Fabiana propõe-nos uma conversa na exposição Yto Barrada. Moi je suis la langue et vous êtes les dents, que tem como ponto de partida a vida da etnóloga francesa Thérèse Rivière (Paris, 1901-1970), cuja obra, dedicada ao estudo do quotidiano das comunidades berberes no norte da Argélia durante os anos de 1930, foi esquecida e «apagada» ao longo de décadas. Tal como Rivière, muitas outras histórias têm sido esquecidas e apagadas, e é por essa razão que é preciso expor, revisitar e dar voz a estes processos.
Com a curadora: Rita Fabiana
Volvidos 110 anos desde que se começou a comemorar o Dia da Mulher, continuam atuais as questões de identidade e da desigualdade de género. Para celebrar esta efeméride pensámos em duas visitas temáticas, uma no Espaço Projeto da Coleção Moderna, outra à Coleção do Fundador. E em abril teremos, também, um curso intitulado «As vozes caladas: mulheres compo-sitoras na história da música ocidental».
À conversa... CursoVisitas orientadas
A ECHO — European Concert Hall Organisation é uma rede europeia que reúne algumas das mais prestigiadas salas de concertos. Entre as instituições envolvidas nesta rede são selecionados anualmente jovens músicos de excecio-nal talento, que recebem formação no sentido de se tornarem mais aptos na gestão dos seus percursos artísticos. As atuações nos diversos palcos institu-cionais associados à ECHO constituem uma oportunidade de consolidar a sua experiência musical no período inicial das suas carreiras. Uma iniciativa que, ao longo de um dia intenso, convida o público a desfrutar de uma atmosfera musical festiva em ambiente informal com concertos, momentos lúdicos e educativos, filmes e documentários.
Mais informações em gulbenkian.pt.
Concertos FilmesOutros
10 FE V / DOM / VÁR IOS HOR ÁR IOS
ED IF ÍC IO SEDE — VÁR IOS ESPAÇOS
GR ATU ITO, COM LE VANTA MENTO
DE B I LHETE NO PRÓPR IO D IA ,
SUJE ITO À LOTAÇÃO DA SAL A
DESTAQUES 2524 DESTAQUES
Compreender como funciona o cérebro contribui para um maior conhecimento de nós próprios, dos outros e do mundo que nos rodeia. A Fundação Calouste Gulbenkian convida-o a visitar a exposição Cérebro, mais vasto que o céu, que celebra o cérebro humano nas suas múltiplas representações, da ciência à arte e à filosofia, numa exposição inovadora, fortemente interativa e cheia de janelas abertas para o universo da nossa própria mente. Esta exposição contará com um programa paralelo de atividades.
Mais informações em gulbenkian.pt.
Este é o segundo ciclo de Conversas na Biblioteca de Arte. Tal como no ciclo anterior, cada conversa é orientada por um convidado, a quem cabe apresentar o tema escolhido e lançar questões. Abre-se depois espaço para o debate e para a conversa, que se deseja parti-cipativa e onde o sentido especulativo possa ter lugar. Pretende-se entender melhor a arte dos séculos xx e xxi, e o ponto de partida é sempre o mesmo: um texto do catálogo da Biblioteca de Arte e Arquivos da Fundação e um leitor para o comentar. Acontece sempre à terça-feira, entre março e julho.
Curadoria: Sofia Nunes
Thomas Crow, «Modernism and Mass Culture in the Visual Arts»19 M AR / TER / 17:30 –18:30
B IBL IOTECA DE ARTE — ÁTR IO
MÍN. 10 — M Á X . 30
ENTR ADA L I VRE, SUJE ITA
À LOTAÇÃO DA SAL A
Com a convidada Mariana Pinto dos Santos — historiadora de arte e investigadora integrada no Instituto de História da Arte da FCSH--UNL — comenta o texto «Modernism and Mass Culture in the Visual Arts», do historiador de arte e crítico norte-americano Thomas Crow, publicado em 1983 no livro Modernism and Modernity.
Mais informações sobre as próximas conversas em gulbenkian.pt.
Ciclo de conversas
CÉREBRO, MAIS VASTO QUE O CÉU
CONVERSAS NA BIBLIOTECA DE ARTE
E XPOS IÇÃO TEMPOR ÁR IA
15 M AR–10 JUN
EDIF ÍC IO SEDE — GALER IA PR INC IPAL
M AR– JUL
O feminino na terra da abundância. Primavera mitológica16 M AR / SÁB / 15:0 0
21 M AR / QUI / 15:0 0
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X . 25 / 4€
No começo de todas as coisas, a Mãe Terra emergiu do Caos e gerou o seu filho Urano, enquanto se abandonava ao sono. Contemplando-a enternecido do cimo das montanhas, Urano fez jorrar uma chuva fértil sobre as suas fendas mais secretas, e ela gerou as plantas, as flores, as árvores e os animais. A mesma chuva fez correr rios e encheu de água os lugares mais côncavos, originando mares e lagoas. Rapidamente o universo foi alvo do poder feminino, e a sua demonstra-ção não tem limites. De Geia a Reia. De Deméter a Perséfone. De Afrodite a Clóris. Uma verdadeira odisseia mítica no feminino, que podemos (re)conhecer na Coleção e o no Jardim Gulbenkian.
Conceção e orientação: André Ferreira
As vozes caladas: mulheres compositoras na história da música ocidental 5, 8 E 9 ABR / SE X , SEG, TER
18:30 –20:30
DUR AÇÃO TOTAL 6H
(3 SESSÕES DE 2H)
ED IF ÍC IO SEDE — AUDITÓR IO 3
M ÍN. 10 — M Á X . 120 / 30 €
PÚBL ICO ADULTO,
INTERESSADO EM MÚS ICA
M AS NÃO ESPEC IAL ISTA
EM MUS ICOLOGIA
I — As devotas e as elegantes: da clausura conventual à distinção de corte II — As fadas do lar: senti-mentalidade romântica e espaço doméstico III — As insubmissas: mulheres compositoras na construção da modernidade.
Conceção e orientação: Rui Vieira Nery
Ciclo de cinemaCiclo de conferências Visitas orientadas
26 V IS I TAS 27
VISITAS
VIS ITAS ORIENTADAS
Partindo do património da Fundação, estas visitas procuram estimular os sentidos, estabelecendo uma atmosfera de diálogo com os participantes e utilizando materiais de exploração para promoverem uma análise vivenciada das obras, das situações e dos espaços envol-ventes. As visitas orientadas abordam conceitos-chave, que permitem contextualizar, descodificar, interpretar e relacionar os elementos em análise, sendo sempre orien-tadas por mediadores. Podem contemplar visitas às duas coleções do Museu Calouste Gulbenkian, bem como às exposições temporárias, ao Jardim, ao Edifício, ou a projetos especiais, incluindo ainda visitas em língua gestual portuguesa e visitas táteis com audiodescrição, específicas para públicos com necessidades educativas especiais.
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin5, 19 JAN / SÁB / 15:00
EDIFÍCIO SEDE —
GALER IA PR INCIPAL
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 6€
Uma exposição dedicada à pose na escultura francesa entre o final do século xviii e o início do século xx, que reúne obras de artistas como Jean-Antoine Houdon, Jean--Baptiste Carpeaux, Edgar Degas e Auguste Rodin. A figura humana é tema omnipresente, quer seja inspirada na mitologia clássica ou na realidade e intimidade. Nesta visita teremos a oportunidade de observar como alguns destes autores construíram o seu caminho pessoal, ora aproxi-mando-se, ora afastando-se dos cânones vigentes do aca-demismo clássico.
Conceção e orientação: Ana Rito, Hilda Frias, Raquel Feliciano, Ricardo Mendes, Sara Inácio
Tudo o que tenho no saco… Eça e Os Maias5, 26 JAN; 2 FE V / SÁB / 16:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — GALER IA
DO P ISO INFER IOR
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 2€
Assinalando a passagem dos 130 anos da publicação de Os Maias, esta exposição dá-nos a ver as razões pelas quais esta é de facto a obra magna de Eça de Queirós. Trata-se de uma exposição temática, que visa uma aproximação àquele que foi o romance de charneira na obra do autor, designadamente no que à interrogação do realismo diz respeito. Nesta visita, percorreremos a vida e a obra de Eça de Queirós tendo como eixo central o romance Os Maias, embora seja dada atenção ao conjunto da obra do autor, a partir das suas várias obras ficcionais.
Conceção e orientação: Cristina Campos, Hilda Frias, Susana Pires
28 V IS I TAS
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade26 JAN / SÁB / 15:0 0
COLEÇÃO DO FUNDADOR —
GALER IA P I SO INFER IOR
MÍN. 5 — M Á X . 25 / 4€
Esta exposição apresenta um núcleo de arte iraquiana modernista da Coleção Moderna e vários documen-tos da Biblioteca de Arte e dos Arquivos Gulbenkian relativos à construção de edifícios no Iraque, docu-mentos esses que refletem a estratégia de apoio ao desen-volvimento que a Fundação ensaiou naquele país entre 1957 e 1973. Uma visita que explorará temas de arte e arquitetura, abarcando questões de preservação e divulgação de património e revelando, por exemplo, a existência do inacessível e praticamente desconhecido Centro Gulbenkian de Arte Moderna de Bagdade.
Conceção e orientação: Carlos Carrilho
De corpo presente. Representações do corpo na Coleção Moderna 2 FE V / SÁB / 15:0 0
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 5 — M Á X. 16 / 2€
Ao entrarmos na nave da Coleção Moderna do Museu Gulbenkian deparamos com todo o espaço dedicado à escultura e à instalação, e, à medida que percorremos o espaço, avançamos mais de um século no tempo. Nesta visita, dedicamos a nossa atenção ao corpo e à sua representação, vendo e sentindo como os artistas o foram «retratando» ao longo dos séculos xx e xxi, e como estas diferentes formas de representação nos falam de mudanças de contexto histórico, de técnicas, de materiais e de perspetivas. A visita é feita com recurso a audiodescrição e permite a exploração tátil de algumas das peças, estando pensada para potenciar também o acesso do público com defi-ciência visual.
Conceção e orientação: AR Produções, Lda. (audiodescrição), Cristina Campos, Sílvia Moreira
Visita tátil com audiodescrição, que se realiza nos primeiros sábados de cada mês (a próxima será dia 6 de abril). Haverá também uma versão para famílias. Mais informações em gulbenkian.pt.
Os surdos viajam no tempo9 FEV / SÁB / 15:00
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X. 15 / 2€
Calouste Sarkis Gulbenkian reuniu um conjunto de objetos excecionais, por meio dos quais podemos fazer uma vasta viagem no tempo, percorrendo desde o Antigo Egito até ao século xx europeu. Nesta visita, além de explorar-mos alguns destes núcleos, daremos ênfase à cultura surda e à sua representação e evolução ao longo dos tempos. A visita será inteira-mente orientada em língua gestual por dois mediadores surdos, mas contará com interpretação para os visi-tantes ouvintes, de harmonia com o modelo inclusivo e participado.
Conceção e orientação: António Cabral, Iruênia Oliveira
Intérpretes: Márcio Antunes, Teresa Figueiredo
Com a colaboração de: Patrícia Roque Martins
Visita em língua gestual portuguesa, com interpretação para ouvintes.
Libido arco--íris. Amores clássicos, mitos e variações de género na Coleção do Fundador14 FE V / QUI / 15:0 0
16 FEV / SÁB / 16:00
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 4€
A mitologia clássica está recheada de amores dramá-ticos e intensos. No início do mundo, os andróginos homem-homem, mulher--mulher e homem-mulher viviam felizes e completos, até a ira dos deuses os condenar eternamente à busca da sua cara-metade. O amor mitológico não se compadece de género, idade ou grau de parentesco. Divindades como Apolo, Dioniso, Posídon, Zeus e Pã foram alvo das flechas de Eros, apaixonando-se quer por deuses quer por mortais. Na Coleção do Fundador, é possível seguir alguns destes seres mitológicos e conhecer as suas histórias amorosas, descobrindo que, no que toca ao amor, o género pode ter múltiplas variações.
Conceção e orientação: André Ferreira
Ordem e caos EXPOSIÇÃO DO CÉU E DA
TERR A . R ITUAIS, CERIMÓNIAS E
COSTUMES RELIGIOSOS À VOLTA
DO MUNDO
23 FEV / SÁB / 16:00
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 4€
Pitágoras teria sido o primeiro a usar o termo «cosmo» para designar a ordem do mundo. Oposto ao conceito de «caos», «cosmo» designa o universo visto como um sistema ordenado e complexo. A dicotomia entre ordem e caos é fun-damental em todas as civi-lizações. Nada assusta mais do que o caos! Quanto à ordem — tida como venerável e sagrada — devia ser assegu-rada por rituais e leis. Mas muitas cosmogonias referem um «caos primordial» de onde teria emergido o universo ordenado.Da Maat egípcia ao Carnaval de Veneza, da ordem imper-feita na arte islâmica à expulsão do Paraíso, da fúria classificadora iluminista ao horror da natureza selvagem, do dilúvio à teoria do caos aplicada à metereologia, esta visita aborda a Coleção do Fundador à luz da tensão entre ordem e caos.
Conceção e orientação: Raquel Feliciano
Francisco Tropa. O Pyrgus de Chaves 9, 30 M AR / SÁB / 15:0 0
COLEÇÃO DO FUNDADOR —
GALER IA P I SO INFER IOR
M ÍN. 5 — M Á X . 25 / 4€
Nas escavações arqueoló-gicas das Termas Romanas de Chaves, foi descoberto um pyrgus, ou turricula: um objeto em bronze, até agora único, do período romano e que servia para lançar dados de jogo. Este objeto é o ponto de partida de Francisco Tropa para a exposição do Espaço «Conversas», e conta com a colaboração do arqueólogo Sérgio Carneiro. Uma visita que convoca noções de tempo e origem, história e acaso, corpo, jogo e morte.
Conceção e orientação: Raquel Feliciano
O feminino na terra da abundância. Primavera mitológica16 M AR / SÁB / 15:0 0
21 M AR / QUI / 15:0 0
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X . 25 / 4€
Ver página 24 (Destaque «Mulheres artistas, artistas mulheres»).
V I S I TAS 29
© GONÇALO BARRIGA
À CONVERSA …
Estas visitas promovem um contacto direto com os responsáveis pelas exposi-ções e projetos em cartaz, oferecendo a oportunidade de, a partir dos seus relatos, conhecer mais a fundo as opções, os fios condutores, as obras e os artistas sele-cionados. Alguns destes encontros contam com a presença de artistas, de con-vidados especiais ou mesmo de especialistas ou profis-sionais, contribuindo para conversas mais alargadas e leituras mais abrangentes e aprofundadas.
Sobre a representação portuguesa na Bienal de São Paulo durante o Estado Novo: Um caminho aberto à internacionalização contemporânea da arte portuguesa II. Os anos de 196012 JAN / SÁB / 16:0 0
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 10 — M Á X . 25 / 4€
Esta é a segunda de três conversas dedicadas ao tema da participação de artistas portugueses nas Bienais de São Paulo. Focaremos em particular as representa-ções que ocorreram entre 1959 e 1966, que terão sido organi-zadas por uma nova direção do Secretariado Nacional de Informação, num período par-ticularmente turbulento das políticas internas e externas portuguesas e brasileiras.
Com a convidada Lígia Afonso
Sobre An Exhibition in a Business Card Page, numa mica para cartões de visita 14 JAN / SEG / 17:0 0
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 10 — M Á X . 20 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA
O artista Ricardo Valentim realizará uma visita à sua exposição patente numa mica para cartões de visita, no piso inferior da Coleção Moderna. A exposição é feita em coo-peração com Aaron Flint Jamison, Alejandro Cesarco, Ana Jotta, David Horvitz e Sol LeWitt.
Com o artista Ricardo Valentim
Sobre Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973 19 JAN / SÁB / 16:0 0
COLEÇÃO DO FUNDADOR —
GALER IA DO P ISO INFER IOR
MÍN. 5 — M Á X . 25 / 4€
Testemunho de um período de intenso intercâmbio de culturas — artístico, arquitetónico e tecnoló-gico — entre Portugal e o Iraque, a exposição propõe uma reflexão sobre a estra-tégia da Fundação Calouste Gulbenkian no apoio ao desenvolvimento daquele país, explorando o papel da instituição no fomento da prática artística e desportiva em Bagdade na década de 1960, visto pelo prisma das coleções Gulbenkian. Nesta conversa, ficaremos a saber mais sobre as formas e os objetos — os edifícios, os equipamentos e as obras de arte — que resultaram desta ação e sobre o modo como arquivos, documentos e peças hoje guardados em Portugal nos podem falar sobre aconte-cimentos, movimentos, patri-mónios e atores do Iraque nos últimos cinquenta anos.
Com os curadores Patrícia Rosas e Ricardo Agarez
Sobre Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin25 JAN / SE X / 17:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — GALER IA
PR INC IPAL
MÍN. 5 — M Á X . 25 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA
Nesta conversa será abordada a exposição e os seus conceitos a partir da partici-pação de vários autores dos textos do catálogo e de inves-tigadores especializados no campo da escultura francesa entre o final do século xviii e o início do século xx.
Com os curadores e convidados Penelope Curtis, Amélie Simier, François Blanchetière e Arie Hartog
Nota: A conversa será orientada em inglês e francês.
Sobre Yto Barrada. Moi je suis la langue et vous êtes les dents 8 FE V / SE X / 17:0 0
COLEÇÃO MODERNA —
ESPAÇO PROJETO
MÍN. 5 — M Á X . 25 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA
Yto Barrada traz ao Espaço Projeto um conjunto de trabalhos que explora e prossegue o seu interesse pela figura histórica, singular e «trágica» de Thérèse Rivière (Paris, 1901-1970), etnóloga francesa que entre 1934 e 1936 partiu para a Argélia para estudar a etnia berbere Chaouias (Aurès, Argélia), reunindo então anotações, desenhos, fotografias e uma coleção de objetos. Os seus estudos, que se centram no quotidiano das mulheres e crianças, serão esquecidos e «apagados». A artista, em conversa com a curadora, fala-nos destas narrativas e objetos «silenciados», que o seu trabalho resgata num gesto de identificação e resis-tência contra a desapropria-ção da palavra (da língua), seja ela a do sujeito colonizado ou a fundada na desigualdade de género. A esta trama da História, Yto entrelaça nar-rativas familiares, as da sua própria família, num vaivém constante entre as memórias coletivas e as individuais.
Com a curadora Rita Fabiana e a artista Yto Barrada
32 V IS I TAS V IS I TAS 33
Sobre Francisco Tropa. O Pyrgus de Chaves 1 M AR / SE X / 17:0 0
COLEÇÃO DO FUNDADOR —
GALER IA DO P ISO INFER IOR
MÍN. 5 — M Á X . 25 / 4€
Francisco Tropa desenvolve um projeto de cruzamento entre a escultura contempo-rânea e a arqueologia, que conta com a colaboração do arqueólogo Sérgio Carneiro. O ponto de partida é o encontro, nas recém-des-cobertas Termas Romanas de Chaves, com um pyrgus ou turricula de bronze, um objeto escultórico único do período romano, que mais não é que uma torre para lançar dados de jogar. Esta visita explora a exposição, pela mão do curador e do artista, que abordarão os seus eixos curatoriais.
Com o curador Sérgio Carneiro e o artista Francisco Tropa
Sobre a memória e seu apagamento — uma visita à obra de Yto BarradaEXPOSIÇÃO YTO BARR ADA.
MOI JE SUIS L A L ANGUE
ET VOUS ÊTES LES DENTS
8 M AR / SE X / 17:0 0
COLEÇÃO MODERNA —
ESPAÇO PROJETO
MÍN. 5 — M Á X . 25 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA
Ver página 23 (Destaque «Mulheres artistas, artistas mulheres»).
Sobre a representação portuguesa na Bienal de São Paulo durante o Estado Novo: Um caminho aberto à internacionalização contemporânea da arte portuguesa III. Os anos de 19709 M AR / SÁB / 16:0 0
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 10 — M Á X . 25 / 4€
Última das três conversas dedicadas ao tema da partici-pação de artistas portugueses nas Bienais de São Paulo. Serão abordadas as represen-tações que ocorreram entre 1969 e 1975, da Primavera Marcelista à Revolução de Abril, agora organizadas pela recém-nomeada Secretaria de Estado da Informação e Turismo, com progressiva colaboração associativa e institucional, em particu-lar da Fundação Calouste Gulbenkian, que assumirá, nas duas décadas posteriores, um crucial protagonismo na organização do evento.
Com a convidada Lígia Afonso
DUAS OBR AS EM DIÁLOGO
Neste início de ano propu-semos aos curadores uma incursão por temas intempo-rais através da arte moderna e contemporânea… Desde a metáfora da cegueira volun-tária, passando pelas proble-máticas próprias da história da arte, até às questões da identidade e da desigualdade de género.
Diálogo entre De A a C e o livro de artista MoerEXPOSIÇÃO AL CARTIO
E RUTH HOWES: DE A A C
9 JAN / QUA / 13:30
COLEÇÃO MODERNA —
ESPAÇO PROJETO
MÍN. 5 — M Á X . 25 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA*
Este é um diálogo entre duas obras inesperadas, ou seja, entre uma exposição, que é também um objeto escultó-rico, e um livro de artista, que é também uma exposição «provisória». Venha saber mais com Rita Fabiana, que acompanhou o processo de conceção e produção da exposição De A a C e do livro de artista Moer, projetos da autoria dos curadores e dos artistas (e dos artistas e curadores) Ana Jotta e Ricardo Valentim.
Conceção e orientação: Rita Fabiana
* Esta visita é gratuita por se realizar num espaço expositivo de acesso gratuito.
Diálogo entre… «a pele sem rosto» em J. J. Coplans e em F. Calhau13 FE V / QUA / 13:30
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 5 — M Á X . 25 / 2€
A pele sem rosto do corpo de John Coplans é densa e quase animal; a pele perfurada dos desenhos de Fernando Calhau está gravemente ferida. Ambas denunciam uma ausência do humano. Falaremos desse lugar vazio e da plenitude que se lhe pode opor.
Conceção e orientação: Leonor Nazaré
Diálogo entre Yto Barrada e Thérèse RivièreEXPOSIÇÃO YTO BARR ADA.
MOI JE SUIS L A L ANGUE
ET VOUS ÊTES LES DENTS
13 M AR / QUA / 13:30
COLEÇÃO MODERNA —
ESPAÇO PROJETO
MÍN. 5 — M Á X . 25 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA*
Yto Barrada traz ao Espaço Projeto um conjunto de trabalhos que explora e prossegue o seu interesse pela figura histórica, singular e «trágica» de Thérèse Rivière (Paris, 1901-1970), etnóloga francesa que entre 1934 e 1936 partiu para a Argélia para estudar a etnia berbere Chaouias (Aurès, Argélia). O estudo seria porém esquecido e «apagado». Conversa em torno das obras Objets Indociles e Telephone Books, que falam tanto destas narrativas coletivas e das individuais, como falam de (des)construção de memórias e das identidades. São estas narrativas e objetos «silencia-dos» que Yto Barrada resgata, num gesto de identificação e de resistência, contra a desapropriação da palavra (da língua falada e escrita), seja ela a do sujeito coloni-zado ou a fundada na desi-gualdade de género.
Conceção e orientação: Rita Fabiana
* Esta visita é gratuita por se realizar num espaço expositivo de acesso gratuito.
VIS ITAS DISPONÍVEIS
POR MARCAÇÃO
Biblioteca de Arte DATA A DEFINIR
B IBL IOTECA DE ARTE
HOR ÁRIO A DEFINIR
DUR AÇÃO 60 MIN
MÍN. 1 — M Á X. 15 / GR ATUITO
Visitas para estudantes (ensino profissional artístico e superior), professores, investigadores e profissionais que necessitem de infor-mação especializada nas áreas da história da arte, da arquitetura, das artes visuais e do design. Cada visita será preparada de acordo com o perfil dos participantes e com os requisitos solicitados. Terá lugar uma breve abordagem à história da Biblioteca de Arte, à constituição do seu fundo documental e à especificidade e valor patri-monial das suas coleções especiais. Estas visitas têm como objetivo aperfeiçoar os conhecimentos sobre os diversos recursos informa-tivos disponibilizados pela Biblioteca, com destaque para o catálogo, alargar o conhecimento em metodolo-gias de recuperação da infor-mação em geral, e divulgar características especiais de algumas coleções.
Conceção e orientação: Equipa da Biblioteca de Arte
Nota: Requer marcação prévia pelo e-mail [email protected].
34 V IS I TAS V IS I TAS 35
Edifício Gulbenkian* DATA A DEFINIR
EDIFÍCIO SEDE — JARDIM
HOR ÁRIO A DEFINIR
DUR AÇÃO 90 MIN
MÍN. 10 — M Á X. 25
8€ POR PESSOA
O conjunto Sede, Museu e Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian constitui uma obra de referência da arqui-tetura moderna em Portugal. A inovação que este projeto representou no panorama arquitetónico e paisagístico português dos anos 60, em termos de conceção e construção, aliada à manu-tenção do nível de excelên-cia ao longo dos anos, foi determinante para que este conjunto fosse classificado como Monumento Nacional. Com 60 anos, esta obra paradigmática do movimento moderno espelha ainda a personalidade do fundador, o génio da vasta equipa que a concebeu e um momento único na história da arquite-tura e cultura portuguesas.
Conceção e orientação: Equipa educativa do Jardim
Jardim Gulbenkian* DATA A DEFINIR
EDIFÍCIO SEDE — JARDIM
HOR ÁRIO A DEFINIR
DUR AÇÃO 90 MIN
MÍN. 10 — M Á X. 25
8€ POR PESSOA
«Na idealização deste jardim, procurou-se que a forma dos bosques e clareiras, a presença da água, o contraste da luz e da sombra respondessem ao apelo de uma cultura mediter-rânica e à essência das nossas paisagens.» gonçalo ribeiro telles
Esta visita explora o Jardim Gulbenkian e o seu projeto, revelando a relação sim-biótica do Jardim com os edifícios da Fundação e o modo como se concretiza esta obra-prima da arquite-tura paisagista do século xx.
Conceção e orientação: Equipa educativa do Jardim
Nota: A realização da atividade fica sujeita às condições atmosféricas.
Museu Calouste Gulbenkian* DATA A DEFINIR
COLEÇÃO DO FUNDADOR
COLEÇÃO MODERNA
HOR ÁRIO A DEFINIR
60 A 90 MIN
MÍN. 8 — M Á X. 25
16€ / 20€ POR PESSOA**
O Museu Calouste Gulbenkian engloba duas coleções distintas: a Coleção do Fundador, reunida por Calouste Gulbenkian em vida, e que apresenta peças de diferentes épocas, desde o Antigo Egito ao século xix, englobando cerâmica, mobi-liário, pintura e escultura; e a Coleção Moderna, que reúne obras de diferen-tes tipologias — desenho, pintura, fotografia, instalação e vídeo — dos séculos xx e xxi, maioritariamente portu-guesas, mas com importantes núcleos internacionais.
Conceção e orientação: Equipa educativa do Museu Calouste Gulbenkian
** É possível realizar visita a ambas as coleções ou apenas a uma, variando o preço conforme o caso.
* Requerem marcação pelo telefone 217 823 800 ou pelo e-mail [email protected]. Aconselhamos marcação com duas semanas de antecedência.
36 V IS I TAS
© MÁRCIA LESSA
38 OFIC INAS E CURSOS 39
OFICINASE CURSOS
OFIC INAS
Tendo como ideia de base a vivência do património da Fundação Calouste Gulbenkian, as oficinas são espaços para testar abor-dagens que, recorrendo ao contacto direto com a arte e com a natureza, promovem o conhecimento. Pela obser-vação, pela experiência, pelo questionamento e pela criatividade, os participantes têm oportunidade de expe-rimentar ideias, técnicas, materiais e ferramentas, e desenvolver ações criativas. Neste trimestre continuare-mos com os ciclos de desenho dedicados ao público jovem (dos 12 aos 18 anos), que acontecem entre o Jardim e o Edifício da Fundação e em que são exploradas diferen-tes técnicas e materiais de desenho e pintura. O ciclo de técnicas secas começou em finais de 2018 e vai prolon-gar-se até fevereiro, dando lugar ao segundo ciclo, que será dedicado às técnicas húmidas e mistas e decorrerá até março de 2019.
A DECORRER
CICLO DE OFIC INAS
DE DESENHO
O desenho e o lugar — técnicas secas6, 13 JAN; 10 FE V
10:30 –13:0 0; 14:30 –17:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — JARD IM
12 AOS 18 ANOS
M ÍN. 8 — M Á X . 15
10 € (SESSÃO) 50 € (C ICLO
INTE IRO)
O desenho é uma das formas mais atentas de olhar. Ler um espaço, uma paisagem, a arquite-tura através do desenho é também dialogar com o lugar, captar a sua essência. Este ciclo de desenho — que começou em dezembro de 2018 — tem lugar em vários cenários do património da Fundação — Edifício e Jardim. São seis oficinas de desenho e seis materiais dife-rentes, um em cada sessão. No final, cada participante fica a conhecer o Jardim e o Edifício Gulbenkian inti-mamente, e pode trabalhar as várias técnicas secas propostas, o que implica conhecer os materiais, as suas limitações e potencia-lidades, saber controlá-los, usar a habilidade motora e desenvolver a perceção através da prática, da atenção
e do foco. Um ciclo para todos os jovens que se inte-ressam pelo desenho — e por ver, perceber, criar, transformar. Para 2019, ficam por explorar as técnicas com caneta, carvão e pastel. Para as sessões respetivas, as inscrições podem ser feitas avulso.
Conceção e orientação: Mário Linhares
6 JAN / DOM
Caneta
Desenhar a caneta implica não poder apagar, por isso a observação tem de ser mais atenta. Um desenho apenas a preto é totalmente diferente de outro feito com marcado-res coloridos. Vamos explorar hipóteses e conjugar técnicas.
Materiais: canetas pretas e coloridas (esferográficas, feltro e marcadores) e diário gráfico ou papel.
40 OFIC INAS E CURSOS
13 JAN / DOM
Carvão
O carvão vegetal é geralmente madeira queimada. É um dos materiais mais antigos para o desenho. Os tipos de carvão mais usados pelos artistas para desenhar são o carvão de salgueiro, vinha e carvão comprimido. O carvão vegetal é usado com movimentos amplos do braço, é um excelente material para efeitos de sombreamento e é muito fácil de apagar.
Materiais: carvão (prensado e natural), borracha-pão e borracha branca, e diário gráfico ou papel.
10 FE V / DOM
Pastel
O pastel seco e o pastel de óleo são materiais coloridos que usam técnicas distintas e têm resultados também diferentes. Enquanto os pastéis secos são conhecidos pela sua textura aveludada, os pastéis oleosos proporcionam velaturas mais opacas, mais intensas e com capacidade de cobertura. Enquanto o pastel seco já era usado por Leonardo da Vinci, o pastel de óleo surgiu nos anos 60 e foi muito usado por pintores como Picasso, Degas e Turner.
Materiais: pastéis (secos e oleosos) e diário gráfico ou papel.
Nota: Parte das oficinas acontece no Jardim, independentemente das condições atmosféricas. Os participantes devem trazer vestuário e calçado adequados, bem como os materiais indicados para cada sessão.
A COMEÇAR
CICLO DE OFIC INAS
DE DESENHO
O desenho e o lugar — técnicas húmidas e mistas17 FE V; 3, 10, 17, 24,
31 M AR / DOM
10:30 –13:0 0; 14:30 –17:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — JARD IM
12 AOS 18 ANOS
M ÍN. 8 — M Á X . 15
10 € (SESSÃO) / 50 € (C ICLO
INTE IRO)
O desenho é uma das formas mais atentas de olhar. Ler um espaço, uma paisagem, a arquitetura através do desenho é também dialogar com o lugar, captar a sua essência. Este ciclo de desenho tem lugar em vários cenários do património da Fundação — Edifício e Jardim. São seis oficinas de desenho e seis materiais dife-rentes, um em cada sessão. Nas últimas quatro sessões serão trabalhadas técnicas mistas. Um ciclo para todos os que se interessam pelo desenho — e por ver, perceber, criar, transformar.
Conceção e orientação: Mário Linhares
17 FE V / DOM
Aguarela
A aguarela é uma técnica que surgiu há mais de 2000 anos, na China. Consiste num processo de pintura em que os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Esta técnica permite um trabalho muito complexo de cor e luz, tendo sido usada ao longo dos séculos por grandes mestres da pintura de paisagem.
Materiais: aguarela (em pastilha e em tubo), pincéis e diário gráfico e papel de aguarela.
3 M AR / DOM
Tinta-da-china
O desenho a tinta-da-china tem uma tradição milenar. Esta tinta é constituída por nanopartículas de carvão suspensas numa solução aquosa. Pode ser usada com água abundante, produ-zindo efeitos inesperados, ou então com pincel mais seco, sensível às qualidades de linha e textura.
Materiais: tinta-da-china (com aparo e pincel) e diário gráfico ou papel.
10 M AR / DOM
Ecolines
Ecoline é uma aguarela líquida e transparente, não resistente à água, que permite realizar ilustrações de cores vivas e brilhantes.
Materiais: Ecolines (com aparo e pincel), diário gráfico e papel de aguarela.
17 M AR / DOM
Técnicas monocromáticas
Vamos ensaiar um conjunto de técnicas mistas em que cruzamos materiais como grafite e canetas pretas ou tinta-da-china.
Materiais: grafite, canetas pretas, tinta-da-china, diário gráfico e papel de aguarela.
24 M AR / DOM
Técnicas policromáticas
Vamos trabalhar com cores quentes e frias, primárias, secundárias e complemen-tares, recorrendo a várias técnicas e materiais.
Materiais: pastel de óleo e seco, aguarela, lápis de cor, ecolines, diário gráfico e papel de aguarela.
31 M AR / DOM
Técnicas húmidas e secas
A utilização simultânea de técnicas húmidas e secas, dominando previamente cada uma das técnicas, permite chegar a resultados surpreen-dentes. Esta última oficina será também um laboratório de técnicas mistas, onde os participantes porão à prova a sua criatividade, exerci-tando as técnicas que apren-deram previamente.
Materiais: pastel de óleo, aguarela, tinta-da-china, diário gráfico e papel de aguarela.
Nota: Parte das oficinas acontece no Jardim, independentemente das condições atmosféricas. Os participantes devem trazer vestuário e calçado adequados, bem como os materiais indicados para cada sessão.
CURSOS
Os cursos têm formatos, horários e durações variados, de forma a servirem dife-rentes tipos de interesses, objetivos e disponibilidades. Incluem cursos teóricos ao final do dia, dirigidos a todos os interessados; cursos intensivos ao fim de semana, com uma compo-nente teórico-prática, para agentes de ação educativa; e cursos de caráter puramente oficinal de técnicas artís-ticas. Estão agrupados, de acordo com a sua natureza, em Cursos Livres e Cursos Teórico-práticos.
OFIC INAS E CURSOS 41
Professor e artista: «Práticas colaborativas em sala de aula» 12, 19 JAN / SÁB
10:0 0 –13:0 0, 14:30 –17:30
DUR AÇÃO TOTAL 12H
(2 SESSÕES DE 6 H)
ED IF ÍC IO SEDE — SAL A 1
M ÍN. 10 — M Á X . 20 / 40 €
PROFESSORES DE TODOS OS
N ÍVE IS DE ENS INO E OUTROS
PROFISS IONA IS DA ÁRE A
EDUCAT IVA
O que pode guardar o espaço escolar e da sala de aula além do currículo? Do ponto de vista criativo, tudo. Este curso apresenta um conjunto de pedagogias criativas, que nasceram de colaborações entre professores e artistas e que constituem um reper-tório variado de estratégias, metodologias e ferramentas passíveis de apropriação e de aplicação em diferentes contextos educativos e em diferentes disciplinas, para que o ato de ensinar e de aprender constitua uma experiência motivadora e significante. O jogo teatral, a voz, o corpo no espaço, a escrita autobiográfica, a observação, a escuta, o diálogo e o trabalho colabo-rativo são alguns dos tópicos a tratar nesta formação, que se pretende prática e reflexiva.
Conceção e orientação: Maria Gil, Sofia Cabrita
Aula no Jardim. Ensinar a aprender com a natureza 23 FE V, 4 M A I / SÁB
10:0 0 –13:0 0, 14:30 –17:30
DUR AÇÃO TOTAL 12H
(2 SESSÕES DE 6 H)
ED IF ÍC IO SEDE — JARD IM
MÍN. 10 — M Á X . 25 / 50 €
PROFESSORES DO 1.º E DO 2.º
C ICLOS DO ENS INO BÁS ICO
E OUTROS PROFISS IONA IS
DA ÁRE A EDUCAT IVA
A familiaridade das crianças com o mundo natural traz benefícios a muitos níveis, do educacional ao bem-estar físico e emocional. Sabemos que através da experiência, e do entusiasmo que dela brota, se consolidam apren-dizagens, e que com o despertar dos sentidos e o aguçar da curiosidade é possível estimular o desenvol-vimento psicológico, social, interpessoal e estético. Neste curso, que se inscreve numa filosofia de aprendiza-gem em contacto com a natureza e com o espaço exterior, propõe-se a explo-ração de estratégias práticas que levam o ensino
e a aprendizagem para fora da sala de aula. Tendo como ponto de partida alguns conteúdos curriculares do 1.º e do 2.º ciclos, leva-se a matemática, o português e as ciências ao encontro da arte, numa exploração direta ao ar livre. A natureza e os seus elementos tornam-se assim ferramenta e laboratório para a aquisição de conhecimentos de uma forma lúdica, criativa e experimentalista.
Conceção e orientação: Leonor Pêgo, Vanda Vilela
Nota: Grande parte do curso acontece no Jardim, independentemente das condições climatéricas. Os participantes devem trazer vestuário e calçado adequados.
42 OFIC INAS E CURSOS
© MÁRCIA LESSA
44 CONCERTOS 45
CONCERTOS
CONCERTOS DE DOMINGO
A ligação à música deve começar cedo e os Concertos de Domingo, comentados em ambiente descontraído e pensados para serem fruídos em família, fazem um convite claro a uma descoberta das obras, dos compositores e dos intérpretes. Em cada sessão, as interpretações são acom-panhadas por explicações, que ajudam a contextualizar, a descodificar e a criar uma relação com os sons.
Sonho de Uma Noite de Verão27 JAN / DOM
12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE —
GR ANDE AUDITÓR IO
+ 6 ANOS
B I LHETE IND IV IDUAL: 10 €
PASSE FA MIL IAR : 20 €
(2 ADULTOS + 1 CR IANÇA
ATÉ AOS 12 ANOS)
CR IANÇA AD IC IONAL 2,5€
PASSE D ISPONÍVEL APENAS NAS
B I LHETE IR AS DA FUNDAÇÃO
ORQUESTR A GULBENK IAN
M AESTR INA: T IANY I LU
V IOL INO: CAROL IN WIDM ANN
PIANO: VARVAR A
Felix Mendelssohn- -Barthóldy Sonho de Uma Noite de Verão, Abertura, Op. 21 Concerto para Violino e Orquestra, em Mi menor, Op. 64
Maurice Ravel Concerto para Piano e Orquestra em Sol maior
Eleita músico do ano em 2013 nos International Classical Music Awards, a violinista alemã Carolin Widmann destacou-se, numa primeira fase, pela sua execução primorosa de peças contemporâneas. Mas, como afirmou à The Strad, à medida que foi
recuando cronologicamente no repertório descobriu que não existe uma distância insuperável entre J. S. Bach e P. Boulez. «Vejo muitos idealistas em ambos os mundos, pessoas que não se regem pelo sucesso comercial de uma peça; antes procuram novas formas de trabalhar.» Widmann é neste concerto dirigida por Tianyi Lu, uma jovem artista que tem vindo a afirmar-se em todos os continentes, nomeadamente como maestrina assistente da Sinfónica de Melbourne.
Danças populares24 FE V / DOM
12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE —
GR ANDE AUDITÓR IO
+ 6 ANOS
B I LHETE IND IV IDUAL: 10 €
PASSE FA MIL IAR : 20 €
(2 ADULTOS + 1 CR IANÇA
ATÉ AOS 12 ANOS)
CR IANÇA AD IC IONAL 2,5€
PASSE D ISPONÍVEL APENAS NAS
B I LHETE IR AS DA FUNDAÇÃO
ORQUESTR A GULBENK IAN
M AESTRO: JOSÉ EDUARDO
GOMES
Johannes Brahms Três Danças Húngaras
Béla Bartók Danças Populares Romenas, Sz. 68
Alexander Borodin Danças Polovtsianas
Antonín Dvorák Duas Danças Eslavas, Op. 46
46 CONCERTOS CONCERTOS 47
A música popular das várias regiões sempre constituiu uma riquíssima fonte de ins-piração para os mais variados compositores, em particular as músicas centro-europeias e dos povos eslavos. Brahms e Bartók são dois bons exemplos da influência na música escrita das exuberan-tes sonoridades ciganas de países como a Hungria e a Roménia — Bartók dedicou--se, aliás, a uma extensa documentação de canções e danças regionais. As Danças Eslavas de Dvořák, por sua vez, foram diretamente ins-piradas nas Danças Húngaras de Brahms, baseando-se, no entanto, no folclore morávio.
Romeu e Julieta10 M AR / DOM
12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE —
GR ANDE AUDITÓR IO
+ 6 ANOS
B I LHETE IND IV IDUAL: 10 €
PASSE FA M IL IAR : 20 €
(2 ADULTOS + 1 CR IANÇA
ATÉ AOS 12 ANOS)
CR IANÇA AD IC IONAL 2,5€
PASSE D ISPONÍVEL APENAS NAS
B I LHETE IR AS DA FUNDAÇÃO
ORQUESTR A GULBENK IAN
M AESTRO: LORENZO V IOT T I
Piotr Ilitch Tchaikovsky Romeu e Julieta: Abertura-fantasia
Sergei Prokofiev Romeu e Julieta (seleção de Lorenzo Viotti)
Poucos autores terão sido tão inspiradores para todas as restantes artes quanto foi William Shakespeare. A obra do dramaturgo inglês deixou marcas profundas na criação musical, em particu-lar a história do amor trágico e condenado de Romeu e Julieta, tentando fazer vingar o amor sobre o ódio entre as duas famílias. A imensa paleta emocional de Shakespeare originou duas obras-primas em solo russo, assinadas por Tchaikovsky e Prokofiev, ainda hoje objeto de apaixonadas discussões sobre qual das duas capta com maior perfeição o mais famoso par de amantes de todos os tempos.
GUIAS DE AUDIÇÃO
ED IF ÍC IO SEDE
CERCA 40 M IN
MÍN. 10 — M Á X . 120
ENTR ADA L I VRE (SUJE ITA À
D ISPONIB I L IDADE DE LUGARES)
COMENTADORES A ANUNCIAR
+ 16 ANOS
Pretendem dar ao público uma informação complemen-tar acerca dos repertórios a apresentar nos concertos da Orquestra Gulbenkian. Estas intervenções permitem uma ampliação do conhecimento sobre as obras e os composi-tores, através de comentários e da audição de excertos musicais. Com início uma hora antes do concerto, e sem necessidade de levantamento de bilhete, as sessões têm lugar na Zona de Congressos ou em algum outro espaço do Edifício Sede.
17 JAN / QUI / 20:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — SAL A
DO FOYER
18 JAN / SE X / 18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — SAL A
DO FOYER
Paul Hindemith — Sinfonia Mathis, o Pintor
Ludwig van Beethoven — Concerto para Violino, em Ré maior, op. 61
1 FE V / SE X / 18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — ZONA
DE CONGRESSOS
Antonín Dvorák — Concerto para Violoncelo, em Si menor, op. 104
Magnus Lindberg — Triumf att finnas til (coencomenda Fundação Calouste Gulbenkian, estreia em Portugal)
Alexander Borodin — Prince Igor: Danças Polovtsianas
8 FE V / SE X / 20:0 0
9 FE V / SÁB / 18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — ZONA
DE CONGRESSOS
Antonín Dvorák — Carnaval, op. 92
Joaquín Rodrigo — Concerto de Aranjuez
Johannes Brahms — Sinfonia nº- 4, em Mi menor, op. 98
14 FE V / QUI / 20:0 0
15 FE V / SE X / 18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — ZONA
DE CONGRESSOS
Wolfgang Amadeus Mozart — Sinfonia nº- 25, em Sol menor, K. 183; Concerto para Piano e Orquestra nº- 13, em Dó maior, K. 415
Ludwig van Beethoven — Concerto para Piano nº- 1, em Dó maior, op. 15
15 M AR 2019 / SE X / 18:0 0
17 M AR 2019 / DOM / 17:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — ZONA
DE CONGRESSOS
Charles Gounod — Romeu e Julieta
21 M AR / QUI / 20:0 0
22 M AR / SE X / 18:0 0
ED IF ÍC IO SEDE — ZONA
DE CONGRESSOS
Johann Sebastian Bach — Suite nº- 3, em Ré maior, BWV 1068
Wolfgang Amadeus Mozart — Concerto para Piano e Orquestra nº- 26, em Ré maior, K. 537, Da Coroação
Ludwig van Beethoven — Sinfonia nº- 2, em Ré maior, op. 36
OUTROS CONCERTOS
Concertos Promenade6 JAN, 3 FE V / DOM / 12:0 0
ED IF ÍC IO SEDE —
GALER IA PR INC IPAL
3 M AR / DOM / 12:0 0
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 10 — M Á X . 40 OU 60
GR ATU ITO, COM
LE VANTA MENTO DE B I LHETE
NO PRÓPR IO D IA A PART IR
DAS 11:0 0 (M Á X IMO 2 B I LHETES
POR PESSOA)
O termo «promenade» (do francês se promener, «passear») começou a ser utilizado no século xix, em Londres, para apelidar os concertos reali-zados nos jardins, durante os quais o público podia passear enquanto apreciava música ao vivo. Em janeiro de 2016, o Museu Calouste Gulbenkian adotou este conceito, trans-ferindo os usuais concertos de domingo, anteriormente realizados no átrio do Museu e da Biblioteca, para as galerias, permitindo ao público usufruir de música ao vivo durante a sua visita. Na temporada de 2018-2019, optou-se por diversificar os espaços, pelo que em cada domingo os concertos terão lugar em diferentes galerias de exposição, proporcionando uma relação da música com diferentes contextos e épocas. Nos dias 6 de janeiro e 3 de fevereiro terão lugar na exposição Pose e Variações. Escultura no Tempo de Rodin.
Nota: Os concertos decorrem no primeiro domingo de cada mês, pelas 12:00. A entrada é gratuita e sujeita à lotação de cada espaço.
48 OUTROS E VENTOS 49
OUTROS EVENTOS
CONFERÊNCIAS
Tradução & criação29 JAN / TER / 17:30 –19:0 0
B IBL IOTECA DE ARTE — ÁTR IO
MÍN. 10 — M Á X . 80
ENTR ADA L I VRE, SUJE ITA
À LOTAÇÃO DA SAL A
Onde começa e onde termina o ato de traduzir? Se o gesto da tradução exceder — sem excluir — o simples exercício de mediação da linguagem escrita, circunscrita num espaço literário ou científico, passará a ser de novo um universal, a transposição livre de uma palavra numa imagem, de um material numa forma — e, no limite, de tudo em tudo. Na raiz dessa transposição só poderia então estar a arte, por princípio um processo de deslocação, e por isso também de tradução. Daí resulta uma pergunta: De que forma podem um escultor, um pintor, um fotógrafo ou um cineasta olhar a sua prática artística como um traduzir, e como imaginam essa tradução?
Organização: Bruno Duarte, Gianfranco Ferraro (FCSH-UNL)
Convidados: Maria Filomena Molder, Rui Chafes e Paulo Pires do Vale
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade.A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973
9 JAN / QUA / 18:0 0
The 1960s in Iraq: Art and CultureED IF ÍC IO SEDE — AUDITÓR IO 3
M ÍN. 10 — M Á X . 134
GR ATU ITO, COM LE VANTENTO
DE B I LHETE
Oradora: Nada Shabout
Nota: A conferência será em inglês sem tradução simultânea. Mais informação em gulbenkian.pt.
PERFORM ANCE / DANÇA
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin
13 JAN / DOM / 15:30 –17:0 0
Formas de dizerED IF ÍC IO SEDE —
GALER IA PR INC IPAL
M ÍN. 10 — M Á X . 60 / GR ATU ITO,
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA
Há uma tensão que se instala entre a escultura de poses humanas e a dança. A primeira parece transcen-der as dimensões em que se vê fisicamente confinada. Plasma-se em movimentos virtuais, emanando uma agonia latente na sua quietude. Por sua vez, a dança padece de uma condição efémera, como se a impossibilidade de se fixar no tempo lhe vaticinasse uma busca incessante, num eterno balanço entre inação e êxtase. É desta convivência dramática, entre movimento e plastici-dade, sempre focada no corpo enquanto veículo de expressão, que parte este exercício dos alunos da Faculdade de Motricidade Humana.
Participantes: Alunos do 3.º ano da licenciatura em Dança da Universidade de Lisboa — Faculdade de Motricidade Humana, da disciplina Práticas de Expressão e Comunicação I.
Professora responsável: Maria João Alves
Regente da disciplina: Margarida Moura
50 OUTROS E VENTOS OUTROS E VENTOS 51
C ICLO DE SEMINÁRIOS
«Tesouros em Pergaminho: A coleção de manuscritos iluminados ocidentais de Calouste Sarkis Gulbenkian»O ciclo de seminários que decidimos intitular «Tesouros em Pergaminho. A coleção de manuscritos ilumina-dos ocidentais de Calouste Sarkis Gulbenkian» resulta de uma parceria entre o Museu Calouste Gulbenkian e o Instituto de Estudos Medievais e pretende dar a conhecer a excelência dos códices e fragmentos reunidos pelo colecionador. Embora desde sempre aces-síveis aos investigadores, já estudados por especialistas e, muitos deles, divulgados em circuitos internacio-nais e exibidos no contexto da exposição A Imagem do Tempo. Livros manuscri-tos ocidentais (2000), esta coleção merece uma maior divulgação junto da comu-nidade científica nacional e do público em geral. Com este propósito, um grupo
de investigadores especiali-zados nesta área elegeu um conjunto significativo de manuscritos, cujos textos e imagens marcaram a Idade Média europeia. Em termos temáticos, é um grupo abran-gente de obras, textos de refe-rência no domínio da exegese bíblica, da espiritualidade, da filosofia, do direito, da liturgia e da literatura profana. Acresce ainda uma sessão sobre a problemática da conservação e restauro a que muitos deles foram sujeitos. Trata-se de um ciclo de seminários aberto e dirigido ao público em geral, mas reveste-se de particu-lar interesse para docentes, investigadores e estudantes na área de História da Arte Medieval.
Coordenação: Luís Correia de Sousa, Maria Adelaide Miranda
17 JAN / QUI / 17:0 0 –18:0 0
Digestum vetus e fragmentos de Decretum Gratiani COLEÇÃO DO FUNDADOR —
SAL A DO SETOR EDUCAT IVO
MÍN. 10 — M Á X . 20
ENTR ADA L I VRE
Oradores: Maria Alessandra Bilotta, José Domingues
21 FE V / QUI / 17:0 0 –18:0 0
Missal AcciaiuoliCOLEÇÃO DO FUNDADOR —
SAL A DO SETOR EDUCAT IVO
MÍN. 10 — M Á X . 20
ENTR ADA L I VRE
Orador: Tiago Moita
21 M AR / QUI / 17:0 0 –18:0 0
De Consolatione Philosophiae, LA136COLEÇÃO DO FUNDADOR —
SAL A DO SETOR EDUCAT IVO
MÍN. 10 — M Á X . 20
ENTR ADA L I VRE
Orador: José Meirinhos
Colaboração entre o Museu Calouste Gulbenkian e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
C INEMA / CONVERSAS /
JANTARES
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Tudo o que tenho no saco… Eça e Os Maias
C INEMA
11 JAN / SE X / 18:30
O Mistério da Estrada de Sintra, de Jorge Paixão da CostaED IF ÍC IO SEDE — AUDITÓR IO 3
GR ATU ITO, REQUER
LE VANTA MENTO DE B I LHETE
28 JAN / SEG / 18:30
Singularidades de Uma Rapariga Loura, de Manoel de Oliveira*ED IF ÍC IO SEDE — AUDITÓR IO 3
GR ATU ITO, REQUER
LE VANTA MENTO DE B I LHETE
* Seguido de conversa com Eduardo Paz Barroso e Isabel Pires de Lima
16 FE V / SÁB / 15:0 0
Os Maias, de João BotelhoED IF ÍC IO SEDE — AUDITÓR IO 3
GR ATU ITO, REQUER
LE VANTA MENTO DE B I LHETE
CONVERSAS E
MESAS -REDONDAS
8 JAN / TER / 18:0 0
As músicas de Os MaiasPOR RU I V I E I R A NERY
ED IF ÍC IO SEDE — SAL A 1
ENTR ADA L I VRE, SUJE ITA
À LOTAÇÃO DA SAL A
21 JAN / SEG / 18:0 0
Das utopias: de Eça e de hojePOR V IR IATO SOROMENHO
M ARQUES, FÁT IM A V IE I R A
E ANA NASC IMENTO P IEDADE
EDIF ÍC IO SEDE — AUDITÓR IO 3
ENTR ADA L I VRE, SUJE ITA
À LOTAÇÃO DA SAL A
4 FE V / SEG / 18:0 0
Eça: pintura e ilustração — os casos de Paula Rego e Rui Campos MatosPOR I SABEL P I RES DE L IM A
E RU I CA MPOS M ATOS
EDIF ÍC IO SEDE — AUDITÓR IO 3
ENTR ADA L I VRE, SUJE ITA
À LOTAÇÃO DA SAL A
5 FE V / TER / 17:30
Ilustradores das obras queirosianas no fundo documental da Biblioteca de ArtePOR VASCO ROSA
B IBL IOTECA DE ARTE — ÁTR IO
ENTR ADA L I VRE, SUJE ITA
À LOTAÇÃO DA SAL A
Palestra que versará sobre algumas obras de Eça de Queirós existentes no fundo documental da Biblioteca de Arte, que têm a particu-laridade de conterem ilus-trações de artistas nacionais, como Bernardo Marques, João Abel Manta e Lima de Freitas, e estrangeiros.
© MÁRCIA LESSA
LE ITUR AS E ESPETÁCULOS
14 JAN / SEG / 18:30
Leitura encenadaPOR JOSÉ PEDRO GOMES
E T IAGO RODR IGUES
ED IF ÍC IO SEDE — ESCADAR IA
DA ZONA DE CONGRESSOS
16 FE V / SÁB / 18:30
Eça de Queirós e a música. Entre o salão e a ÓperaPOR CATAR INA MOLDER ,
PEDRO V IE I R A DE AL ME IDA ,
SOFIA LOURENÇO
EDIF ÍC IO SEDE — ESCADAR IA
DA ZONA DE CONGRESSOS
OUTROS EVENTOS
15, 22 JAN / TER / 20:0 0
16 FE V / SÁB / 20:0 0
Jantares queirosianos com o chef Miguel Castro e SilvaED IF ÍC IO SEDE — SAL A
DO FOYER
M Á X . 25 / 25€ POR PESSOA
Mais informações em gulbenkian.pt
MESA-REDONDA
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Do Céu e da Terra. Rituais, cerimónias e costumes religiosos à volta do mundo
14 M AR / QUI / 17:0 0
O céu e o véu. Conversa sobre espiritualidade e ocultaçãoCOLEÇÃO DO FUNDADOR —
SAL A DO SETOR EDUCAT IVO
MÍN. 5 — M Á X . 25
GR ATU ITO, COM
LE VANTA MENTO DE B I LHETE
NO PRÓPR IO D IA
Esconder e revelar, ocultar e manifestar, cobrir e descobrir. Estas dicotomias e polaridades caracterizam, a vários níveis, todas as grandes religiões e formas de espiritualidade do mundo ao longo dos tempos. O próprio conceito de «revelação», assim como a prática de arte sagrada ou religiosa, estão profunda-mente envolvidos nesta fasci-nante e misteriosa dinâmica de ocultação e manifestação. Ao aproximar-se do início da primavera, logo do
reverdecer e reaparecer de cores e elementos da natureza que se ocultam durante o inverno, esta sessão pretende discutir e analisar, a partir da leitura e da reflexão sobre experiências e textos místicos e religiosos, a imagem e o símbolo do véu no contexto do sagrado.
Oradores convidados: Fabrizio Boscaglia (professor da área de Ciências das Religiões da Universidade Lusófona) e Paulo Borges (professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
52 OUTROS E VENTOS
54 55
ESTA BROCHURA CONTÉM A PROGRAMAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS, DE JANEIRO A MARÇO DE 2019
PARA CONHECER A PROGRAMAÇÃO COMPLETA CONSULTE GULBENKIAN.PT
VIS ITAS, CONCERTOS,
OFIC INAS E CURSOS
Os bilhetes podem ser comprados pelo telefone 217 823 700, pela Internet ou diretamente na bilhe-teira da Fundação Calouste Gulbenkian, e não requerem marcação prévia, exceto nos casos assinalados.
BILHETES
Para compras feitas na Internet, é fundamental o preenchimento do e-mail e do número de telefone, para facilitar o contacto em caso de necessidade. Consultar os preços junto de cada atividade. As atividades gratuitas requerem levanta-mento de bilhete no próprio dia em que se realizam.
DEVOLUÇÕES E TROCAS
Só há devoluções do valor do bilhete em caso de cancelamento da atividade. Aceitam-se trocas de bilhetes para outras atividades similares até 48 horas antes da sessão a que corresponde o bilhete.
NÃO SE ACE ITA M TROCAS
NEM DEVOLUÇÕES DO VALOR
DE BILHETES EM QUAISQUER
OUTR AS C IRCUNSTÂNCIAS .
RECOMENDAÇÕES
Observar o ponto de encontro indicado para a atividade. Não é permitida a entrada após o início da atividade. Nos concertos, os acompanhantes de crianças de idade inferior à recomendada deverão zelar pelo bom comportamento das mesmas, no sentido de não perturbarem os restantes espectadores.
ACESSIBILIDADES
Elevador, rampas e instalações sanitárias disponíveis para visitantes com necessidades especiais.
REGISTO DE IMAGENS
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz durante atividades e eventos do Descobrir, para a difusão e preservação coletiva da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected].
CONTACTOS
No ato de compra de bilhetes, a Fundação Calouste Gulbenkian solicita a todos os participantes em atividades e eventos do Descobrir que forneçam dados de contacto, a fim de que os serviços possam informar acerca de eventuais alterações à programação. Os dados de contacto servirão exclusivamente para efeitos de gestão da atividade, finda a qual a Fundação Calouste Gulbenkian procederá à sua eliminação. Excetuam-se a esta regra situações em que seja aplicável um prazo de retenção mais alargado, para efeitos de cumprimento de obrigações legais e/ou de prossecução de interesses legítimos no contexto de processos judiciais.
Caso o participante preste o seu consentimento expresso, os dados pessoais recolhidos poderão ainda ser utilizados para fins de divulgação e comunicação de outras atividades e outros eventos Descobrir e serão conservados até que seja solicitado o seu apagamento ou retificação. Os direitos de retificação, eliminação, limitação, oposição e o direito à portabilidade dos dados pessoais podem ser exercidos pelo seu titular a qualquer momento através do envio de e-mail para [email protected]. De igual modo, o titular pode exercer o seu direito a apresentar reclamação junto da autoridade de controlo competente, caso considere terem sido violados os seus direitos nesta matéria.
DÚVIDAS E INFOR M AÇÕES ÚTE IS
DESCOBR [email protected] T
A PROGR A M AÇÃO ESTÁ
SUJE ITA A ALTER AÇÕES.
HOR ÁRIOS
MUSEU CALOUSTE GULBENKIAN
Quarta a segunda, das 10:00 às 18:00 (encerra às terças e nos dias 25 de dezembro, 1 de janeiro, 1 de maio e Domingo de Páscoa)
BILHETE IR A
Segunda à sexta, das 10:00 às 19:00; sábados e feriados, das 10:00 às 17:30. Uma hora antes do início dos espetáculos, a bilheteira funciona exclusivamente para venda de bilhetes do espetáculo a realizar.
217 823 700
B I LHETE IR [email protected] T
COMO CHEGAR
TR ANSPORTES PÚBL ICOS
Metro: São Sebastião (linha azul e linha vermelha) / Praça de Espanha (linha azul)
Autocarros: 716, 756, 718, 726, 742, 746
GPS
38.737541, -9.154649
ESTACIONA MENTO
Parque Berna (subterrâneo)
Parque Valbom (subterrâneo)
Parque Praça de Espanha (exterior)
Parque da Fundação Calouste Gulbenkian (dias úteis a partir das 17:30; fins de semana a partir das 10:00). Tarifa: 2€
MOR ADAS
EDIF ÍC IO SEDE
E MUSEU CALOUSTE
GULBENKIAN —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
Av. de Berna, 45A 1067-001 Lisboa
MUSEU CALOUSTE
GULBENKIAN —
COLEÇÃO MODERNA
Rua Dr. Nicolau de Bettencourt 1050-078 Lisboa
5ANFITEATRO AO AR LIVRE
FUNDAÇÃOCALOUSTE GULBENKIAN
AVENIDA DE BERNA
RU
A M
ARQ
UÊS
SÁ
DA
BA
ND
E IR
A
AV
EN
IDA
AN
TÓ
NIO
AU
GU
ST
O D
E A
GU
IAR
RU
A D
R. N
ICO
LAU
BE
TT
EN
CO
UR
T
12
4
5
3
1EDIF ÍC IO SEDEAUDITÓR IOS,
B I LHETE IR A ,
C AFETAR IA ,
L I VR AR IA ,
LOJA , WC
2MUSEU CALOUSTE GULBENKIANCOLEÇÃO DO FUNDADORB I LHETE IR A ,
C AFETAR IA ,
LOJA , WC
3MUSEU CALOUSTE GULBENKIANCOLEÇÃO MODERNAB I LHETE IR A ,
C AFETAR IA ,
L I VR AR IA , WC
4C ENTRO INTERPRETATIVO GONÇALO R IBE IRO TELLESC AFETAR IA , WC
BIBLIOTECA DE ARTEDIRETOR
João Vieira
D IVULGAÇ ÃO
Ana Barata
GULBENKIAN MÚSICADIRETOR
Risto Nieminen
DIRETORES ADJUNTOS
Miguel Sobral CidJosé Pinto
EQUIPA EDUC AT IVA
Catarina Lobo(coordenadora)
MUSEU CALOUSTE GULBENKIAN
DIRETOR A
Penelope Curtis
EQUIPA EDUC AT IVA
Susana Gomes da Silva(coordenadora)Andreia Dias Diana Pereira Margarida Rodrigues Margarida Vieira Maria de Fátima Menezes
SERVIÇOS
CENTR AISDIRETOR
António Repolho Correia
D IRETORES ADJUNTOS
Maria João BotelhoPaulo Madruga
EQUIPA DESCOBR IR
Ana Maria LopesJorge SantosLuísa MonteiroTeresa Bolas
EQUIPA EDUC AT IVA DO
JARD IM GULBENK IAN
Paula Côrte-Real(coordenadora)Ana Figueiredo Santos
COMUNICAÇÃODIRETOR A
Elisabete Caramelo
MARKETING, S ISTEMAS E TR ANSFORMAÇÃO DIGITALDIRETOR
Nuno Prego
DIRETOR A ADJUNTA
Susana Prudêncio
Clara Vilar
FOTOGR AF IAS
Gonçalo BarrigaMárcia Lessa
DES IGN
Silvadesigners
COORDENAÇ ÃO
Ana Maria Lopes
RE V ISÃO
Conceição Candeias
COMPOS IÇ ÃO,
IMPRESSÃO e AC ABA MENTO
Jorge Fernandes, Lda.
T I R AGEM
6500 exemplares
DEPÓS ITO LEGAL
298 238/09
EDIF ÍC IO DA
FUNDAÇ ÃO
C ALOUSTE GULBENK IAN
Av. de Berna, 45A1067-001 LISBOA