UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Helcio de Lima Scardanzan
TREINAMENTO PARA ATLETAS JUVENIS DE FUTEBOLDE CAMPO
CURITIBA2005
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Helcio de Lima Scardanzan
TREINAMENTO PARAATLETAS JUVENIS DE FUTEBOLDE CAMPO
Trabalho de conclusao do Curso deEduca9iio Fisica, Faculdade deCiencias Biologicas e da Saude.Universidade Tuiuti do Parana, sob aorienta9iio do Professor EduardoMendont;a Scheeren.
CURITIBA2005
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOL6GICAS E DA SAUDE
CURSO DE EDUCAc;:AO FislCA
A comissao organizadora abaixo assinada aprova a trabalho de conciusaode curso.
TREINAMENTO PARA ATLETAS JUVENIS DE FUTEBOL DE CAMPO
Elaborado par Helcio de Lima Scardanzan
Como requisito parcial para obtenc;ao do grau de bacharelado e licenciatura
em Educac;ao Fisica, com aprofundamento em treinamento desportivo: Prof.
Eduardo Mendon~a Scheeren e Prof. Dr. Arno Krug T.O.C.C.
Prof. Eduardo Mendon~a Scheeren - Orientador
,~,,~-,,~7
Curitiba
2005
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, a Deus, que me permitiu estar aqui.
A minha esposa, Lorena, e ao meu filho, Augusto, que me incentivaram e
me ajudaram a realizar esse sonho. Dedico a eles minha conquista, pelos dias que
fiquei ausente.
A minha 509ra, minhas cunhadas e meu concunhado, que estiveram
presentes nessa caminhada.
Ao amigo Andre Ranzani, que me apoiou com sua experiencia e amizade.
Agrade90 ao professor e orientador Eduardo Mendon~ Scheeren pelo
acompanhamento e boa vontade.
SUMARIO
1 INTRODU~Ao1.1 JUSTIFICATIVA1.2 OBJETIVOS1.2.1 OBJETIVO GERAL1.2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS1.3 PROBLEMA1 REVISAo DE LlTERATURA1.1 FUTEBOL1.1.1 CAPACIDADES FislCAS1.1.1.1 QUALIDADES FlslCAS DO GOLEIRO1.1.1.2 QUALIDADES FlslCAS DOS ZAGUEIROS1.1.1.3 QUALIDADES FlslCAS DOS MEIOS DE CAMPO1.1.1.4 QUALIDADES FislCAS DOS PONTAS1.1.1.5 QUALIDADES FlslCAS DE TODOS OS JOGADORES1.2 CONCEITO DE TREINAMENTO1.3 TREINAMENTO1.3.1 VELOCIDADE1.3.2 FOR<;A1.3.3 RESIST~NCIA1.3.3.1 RESIST~NCIA AER6BICA1.3.3.2 RESISTENCIA ANAER6BICA1.3.3.3 RESIST~NCIA MUSCULAR LOCALIZADA1.3.4 FLEXIBILIDADE1.3.5 AGILIDADE1.3.6 COORDENA<;Ao1.3.7 EQUILIBRIO1.3.7.1 EQUILIBRIO DINAMICO1.3.7.2 EQUILIBRIO ESTATICO1.3.7.3 EQUILIBRIO RECUPERADO1.3.8 DESCONTRA<;AO3. METODOLOGIA3.1 TIPO DE PESQUISA3.2 POPULA<;AO3.3AMOSTRA3.4 INSTRUMENTO3.5 COLETA DE DADOS4. DISCUssAo DOS RESULTADOS5. CONCLUsAo6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICASAPENDICE
881010101011111212131313131314141515161616161717181818181820202020212122293032
RESUMO
TREINAMENTO PARA ATLETAS JUVENIS DE FUTEBOL DE CAMPO
Helcio de Lima ScardanzanOrientador: Eduardo Mendonc;aScheeren
Universidade Tuiuti do ParanaFaculdade de Ciencias Biologicas e daSaude. Curso de Educayao Fisica
o presente estudo versa sabre 0 treinamento para atletas juvenis de futebol
de campo, tendo como abjetivo contra star a lileratura cientifica com 0 treinamento
realizado par preparadores fisicos de clubes da capital, tendo como base
informa9oes fornecidas par eles. Tres profissionais responderam urn questionario
com 10 quest6es abertas sabre a forma: de treinamento adotada, dos testes
fisicos, da freqOenc;a e dural):ao dos treinos, do planejamento e da distribuic;:ao das
cargas. A analise dos resultados permitiu concluir que hit uma aplicac;:aolimitadados metodos considerados mais completos para atletas juvenis, predominando, no
planejamento, a experi€!:ncia passada dos profissionais, em detrimento de uma
abordagem cientifica.
Palavras-chave: Treinamento, Futebol de Campo, Atletas Juvenis
Endere~o: Rua Capitao Leonidas Marques, 2727 - casa 64 - Uberaba
1.INTRODUc;:Ao
TREINAMENTO PARA ATLETAS JUVENIS DE FUTEBOL
1.1 JUSTIFICATIVA
o futebol e a modalidade esportiva com menDS estudos realizados sobre
os efeilos das diferentes metodologias e formas de estrutura9ao de seus
treinamentos, tanto durante 0 processo de forma~ao como na alta competic;aoUma boa condi9ao competitiva para 0 futebolista depende da aplica9ao e
estrutura9ao dos conteudos de treinamento (MONTOVANI, 1999).
Segundo Barbanti (1994). denominam-se meios de treinamento todos os
auxilios aplicados ao desenvolvimento das capacidades de rendimento, assim
como os exercicios fisicos, alem dos meies audiovisuais, autogenos, psicol6gicose todas as formas de medic;oes e procedimentos de recupera<;c3o inerentes apratica competitiva de urn atleta.
a treino de resistemcia com orientayao geral e de fundamental importancia
no processo formativQ do atleta de futebol, que necessita de urn certo nivel de
desenvolvimento aer6bico. Bosco (1993) sugere que, apesar de 0 futebol nao
requerer nivel elevado de energia aer6bica, quando comparado com Qutrosesportes, um certo limiar deve ser mantido durante 0 desenrolar da partida. Esse
nivel basico e normal mente alcan9ado durante os primeiros an os do processo de
forma9ao, mantido ou melhorado no inicio de cada temporada de treinamento.
Na etapa de forma9ao do atleta juvenil, 0 treinamento dos sistemas de
ressintese energetica, incluindo 0 sistema aer6bico, deve ser feito em conjunto
com a anaer6bico, principalmente atraves de exercicios especificos e
competitivos. Dos 15 aos 17 anos deve-se ter muito cuidado com a forma9ao do
atleta, porque e 0 momento onde 0 ritmo de crescimento das qualidades motoras
e muito elevado. Os metodos utilizados para a forma98o das capacidades dos
atletas sao: resistencia, velocidade, flexibilidade e for,a.
Para alguns autores, como Barbanti (1994), Matveev (1996) e Tubino
(1979), a atleta juvenil desenvolve sua capacidade de resistencia com metodos
continuos, metodos intervalados e metodos de jogo. 0 treinamento objetiva a
melhoria da resistencia muscular, procurando corrigir possiveis falhas no
desenvolvimento da for,a maxima, for,a explosiva e for,a de resistencia.
Ja na velocidade, usa-se tecnica de corrida, for9a de explosao, velocidade
de sprint e velocidade ciclica maxima. Os exercicios de velocidade sao realizados
em conjunto com os exercicios tecnicos. Tambem nessa idade tern inicio a
flexibilidade passiva, aumentando a exigemcia gradualmente com a idade.
Diversos autores (BARBANTI, MATVEEV e TUBINO), recomendam a usa
dessa metodologia em atletas juvenis de futebol, para seu melhor
desenvolvimento neuromuscular e cardiopulmonar. Na idade dos 15 aos 17 anos e
quando ocorrem grandes transforrna90es musculares nos jovens e se perde urn
pouco da qualidade de movimentos, em termos de coordena9ao.
E imprescindivel tamar cuidado com as metodos utilizados para a formayao
da capacidade de flexibilidade, principalmente passiva, de forma a evitar uma
sobrecarga na coluna.
Nos esportes coletivos em geral houve um avanc;o no aperfei90amento da
performance das equipes, com a inclusao de profissionais de areas afins como
nutricionistas, psic61ogos, fisioterapeutas. Isto permitiu obter uma visao integral do
atleta, considerando as diferentes fatores que interferem no seu desempenho,
tornando ultrapassados metodos que desprezam a trabalho conjunto. Para a
preparador fisico isso representa maior responsabilidade no planejamento e
elabora9ao das sessoes de treinamentos, paiS alem do desempenho do atleta, a
preparador tambem responde pela preven,ao dos fatores regenerativos no
tratamento e recuperac;ao de traumas e lesoes.
Torna-se, portanto, importante analisar se as metod as em usa por
preparadores fisicos de atletas juvenis de futebol estao de acordo com esta visao
do planejamento e desenvolvimento das capacidades fisicas dos atletas.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
Analisar os treinamentos fisico-tecnicos para futebol de campo utilizados
em atletas juvenis.
1.2.2 Objetivos especificos
• Aplicar urn questionario para as preparadores fisicos;
• Comparar 0 treinamento fisico realizado pelos preparactores fisicos;
• AvaJiar como sao executados os treinamentos para atletas juvenis de
futebol em c1ubes de Curitiba;
• Analisar 0 treinamento realizado par cada preparador fisico.
1.3 PROBLEMA
Como sao executados as treinamentos para atletas juvenis de futebol?
2 REVISAo DE LITERATURA
2.1 FUTEBOL
Os jogos com bola, especialmente as praticados com as pes. existem
desde inicio da vida do homem no planeta. Algumas teorias antropol6gicas
[OLIVEIRA (1995) BORSARI e MESQUITA (1974), HISTORIA ILUSTRADA DO
FUTEBOL BRASILEIRO, (1968)] sugerem a pratica de jogos com uma bola de
granito na pre-historia, e que era pratica comum entre as primeiros homens a
diversao chutando frutas au mesmo cranios humanos. Essa forma de jogo pede
ser considerada como 0 mais remote antepassado do futebol, em sua forma mais
primitiva, e apesar de estas teorias carecerem de uma maior fundamentayao
cientifica, indicam uma forte atrac;ao do homem desde 0 inicio dos tempos par
objetos esfericos.
Ha registros do futebol no Brasil desde cerca de 1870, introduzido atraves
de marinheiros ingleses e/au holandeses. Ainda ha registros de que padres
jesuitas haviam trazido 0 jogo da Europa, ou de ingleses radicados no Brasil que
organizavam jogos aqui ou acola, ou ainda de diversos marinheiros de diversas
nacionalidades que teriam organizado partidas em horarios de folga (HISTORIA
ILUSTRADA DO FUTEBOL BRASILEIRO). Mas e a partir do trabalho de Charles
Miller que 0 futebol comel'a a ser, de fato, difundido.
Nascido em 1874, no Bras, zona leste de Sao Paulo, filho de pai ingles e
mae brasileira, Miller estuda na Inglaterra entre 1884 e 1894. Volta de la com as
regras, duas bolas de couro e uniformes para organizar os primeiros jogos na
varzea do Carmo (Bras). entre ingleses e brasileiros da companhia de gas do
London Bank e da Sao Paulo Railway. 0 jogo logo e difundido para os s6cios do
Sao Paulo Athletic Club e da Associal'ao Atletica Mackenzie College.
o Sport Club Rio Grande (Rio Grande, RS) e considerado oficialmente pela
Confederal'ao Brasileira de Futebol (CBF) 0 clube rna is antigo fundado
especial mente para 0 futebol, em 24/6/1900, 48 dias antes da fundayao da
Associayao Atletica Ponte Preta (Campinas, SP), em 11/8/1900. 0 Fluminense
Futebol Clube, mais antigo do Rio, surge em 1902.
Em 1901 e fundada a primeira entidade, a Liga Paulista de Futebol,
farmada par Sao Paulo, Mackenzie e Sport Club Germania. Em 1902 e disputado
a primeiro campeonato oficial; 0 prime ira campeonato carioca foi em 1906.
A primeira entidade arganizadora do futebol, na Inglaterra, e a Football
Association, de 1863; a segunda, a International Association Board, de 1886,
reunindo as quatra grandes entidades do Reino Unido: Inglaterra, Irlanda e Pais
de Gales.
Atualmente a FIFA reune seis confederal):6es continentais: a ConfederaC;2Io
Asiatica de Futebol (AFC), a Confederayao Africana de Futebol (CAF), a
Confederayao de Futebol Norte-Centra-Americana e do Caribe (CONCACAF), a
Confederayao Sui-americana de Futebol (CSF), a Confederayao de Futebol da
Oceania (OFC) e a Uniao das Associayoes Europeias de Futebol (UEFA); e estas,
par sua vez, agregam entidades de cada pais, que patrocinam cerca de 20
milhoes de jogos a cada ano, envolvendo 4 milhOes e100 mil clubes.
2.1.1 Capacidades Fisicas
No futebol, a parte especifica do treinamento devera ser par posic;ao e
utilizac;ao tecnica dos jogadores. Assim, cada situac;ao de treinamento poderc.%provocar algumas altera90es. Entretanto, existem algumas colocac;oes que podem
ser consideradas efetivas (TUBINO, 1990):
2.1.1.1 Qualidades fisicas do goleiro
- Velocidade de reayao;
Forc;aexplosiva dos membros superiores e inferiores;
- Coordenayao;
- Ritmo;
- Agilidade;
- Resistencia anaer6bica;
- Flexibilidade;
Descontra9ao diferencial;
Descantrayaa tatai.
Os 90leir05 necessitam de resistencia aer6bica, como pre-requisito para 0
desenvolvimento da resistemcia anaer6bica e outras qualidades fisicas.
2.1.1.2 Os zagueiros de area e as atacantes mais adiantados devem desenvolver
a for98 explosiva dos membros inferiores com mais enfase, embora e5sa valencia
fisica seja necessaria para todos as jog adores em escala.
2.1.1.3 Os jogadores de meio de campo devem desenvolver as mesmas
qualidades fisicas de corredores de fundo e meio fundo.
2.1.1.4 Os pontas devem ser submetidos aD treinamento das mesmas qualidades
fisicas dos corredores velocistas.
2.1.1.5 Todes as jogadores devem desenvolver a resistencia aer6bica
(endurance), a resistencia anaerobica, a flexibilidade e a descantrayaa total par
meios diretos.
2.1.1.6 Todos os jogadores, independente de posit;ao, necessitam de
coordenat;ao, ritmo e descontrat;ao diferencial, que sao valEmcias a serem
aperfeit;oadas com 0 treinamento tecnico.
2.1.1.7 Todos os jogadores necessitam das resistencias aer6bica e anaer6bica, e
muscular localizada nos membros inferiores.
2.2CONCEITO DE TREINAMENTO
Urn grande numero de estudiosos das diferentes escolas do treinamento
desportivo procuraram conceitua-Io, e para uma melhor analise selecionaram-se
alguns conceitos e defrnit;oes de diversos atores. Sao elas:
PIRES GON<;:ALVES (Brasil): a treinamenta pracura abter, atraves de uma
adaptat;aO organica lenta e gradual, a condit;ao fisica desejada para realizar
determinado esforc;o em epoca certa: a performance.
MA1VEIEV (Uniao Sovietica): treinamento desportivo, como fenomeno
pedagogica, e processo especializado da Educ8yao Fisica orientada, objetivando
alcan9ar elevados resultados desportivos. A prepara980 desportiva compreende 0
aproveitamento e todo 0 conjunto de meies que asseguram a obtenyao e a
eleva980 da predisposi980 para alcan9ar resultados desportivos.
BAYER (Alemanha): 0 treinamento desportivo e um meio encaminhado a
exercitar e coordenar as fun90es fisiol6gicas dos diferentes grupos museu lares do
organismo.
GIRALDES (Argentina): eo conjunto de atividades que tendem a desenvolver
as qualidades mentais e fisicas com 0 objetivo de alcanyar 0 maximo de
rendimento individual.
2.3TREINAMENTOS
2.3.1Velocidade
E a qualidade fisica particular do musculo e das coordena90es
neurornusculares que permite a execu9ao de uma sucessao fapida de ge5t05 que,
em seu encadeamento, constituem uma 56 e mesma aC;ao, de uma intensidade
maxima e de uma dura980 breve (FAUCONNIER apud TUBINO, 1990).
Segundo DANTAS (1998), e a qualidade fisica que permite realizar a a980
no menor tempo passivel. Apresenta-se de duas formas:
Velocidade de rea980: observada entre um estimulo e a respostacorrespondente (tiro e partida);
Velocidade de movimento: expressa pela rapidez de execuc;ao de uma
contra9ao muscular.
A velocidade do jogador de futebol e uma capacidade verdadeiramente
multipla a qual pertencem nao somente 0 reagir n3pido, a saida e a corrida
rapidas, a velocidade no tratamento com a bola, 0 sprint e a parada, mas tambem
o reconhecimento e a utilizayao rapida de certa situayao (BENEDEK, PALFAI,
1980).
2.3.2 Forya
Segundo MATHEWS, FOX (1986), forya ou tensao que urn grupo muscular
consegue exercer contra uma resist€mcia nurn esfofyo maximo.Para CARNAVAL (1995), a capacidade de forya e uma das mais
importantes no dia-a-dia dos homens, po is 85sa tern a influencia direta no
rendimento de outras valencias fisicas.De acordo com WEINECK (1999), por forya geral entende-se a forya de
todos as grupos museu lares indepenctentes de urn esporte. PDr farya especifica
entende-se a forya empregada em uma determinada modalidade esportiva, isto e,a farya desenvolvida par urn determinado rnovimento em uma modalidade
esportiva.
Para ZAKHAROV (1992), forya se relaciona com a capacidade de
superayao da resistencia externa e de contraC;c30a esta resistencia par meio dos
esfonyas musculares, au seja, quanta maior a capacidade do musculo de
desenvolver esfon;:os, maior farya ele tera.
2.3.3 Resistencia
WEINECK (1991) define como resistencia a fadiga da musculatura em
desempenhos de forya de longa durayao. Ja ZAKHAROV (1992) explicita como: a
capacidade do atleta de realizar durante urn tempo prolongado as exercicios com
pesos, mantendo as para metros do movimento.
E a qualidade fisica que permite um continuado esfor90, proveniente de
exercicios prolongados, durante urn determinado tempo (TUBINO, 1990).
E a qualidade fisica que permite ao corpo suportar um esforc;o de
determinada intensidade durante um certo tempo. A resistencia apresenta-se de
tres formas (DANTAS,1998):
2.3.3.1 Resistencia aer6bica: e aquela cuja principal caracteristica eapresentar uma intensidade pequena e um volume grande, ou seja, um longo
tempo de execu980 da atividade. Eo de manilesta980 global no organismo.
2.3.3.2 Resist€mcia anaer6bica: e aquela observada na realizayao de exercicios
de alta intensidade, por consequencia, de pequena durayao.
2.3.3.3 ResistEmcia muscular localizada (RML): observa-se ao nivel muscular ou
de grupo muscular e relere-se a capacidade deste grupo ou musculo de suportar
repetidas contrayoes.
A resistemcia caracteriza-se pera capacidade de manter determinado
desempenho pelo maior tempo possive!. Pode-se tambem definir esta propriedade
como sendo a capacidade de um sistema altamente dependente da intensidade
da solicita980 (VILLIGER et al., 1995).
Como resistencia entende-se a capacidade geral psicofisica de tolerilncia afadiga em sobrecargas de longa durar;ao, bem como a capacidade de uma rapida
recupera9ao ap6s estas sobrecargas. A resistencia psiquica representa a
capacidade de poder suportar um estimulo que exija a diminui9ao da intensidade
da atividade e por conseqOencia, retardar 0 quanta for passivel a interruP9ao de
uma sabrecarga. A resistencia fisica representa a capacidade de resistir a fadiga
do organisma como todo e de cada um de seus sistemas isoladamente
(WEINECK,2000).
2.3.4 Flexibilidade
E a qualidade fisica que candiciana a capacidade funcional das articulayoes
a mavimentarem-se dentro dos limites idea is de determinadas ayoes
(TUBINO,1990).
Para DANTAS (1998), e a qualidade lisica expressa pela maior amplitude
possivel do movimento voluntario de uma articulayao au cambinayoes de
articurayoes num determinado sentido, dentro dos limites morfal6gicos, e sem
provocar lesao.
Para WEINECK (2000), a mobilidade Eo a capacidade e a qualidade do
atleta de realizar movimentos com grandes amplitudes par SI proprio ou com a
influencia auxiliadora de foryas externas em uma ou mais articula90es.
Com 0 mesmo sentido, a defini980 para a mobilidade vale em geral para
flexibilidade, flexionamento e capacidade de alongamento (relativD aos musculos,
tendoes, ligamentos e capsulas). Portanto, elas devem ser entendidas como
componentes e, com isso, sub-defini9oes da mobilidade (FREY apud
WEINECK,2000).
2.3.5 Agilidade
E a qualidade fisica que permite mudar a posi<;:ao do corpo no menor tempo
possivel (TUBINO, 1990).
Valencia fisica que possibilita mudar a poslkli980 do corpo ou a dire980 do
movimento no menor espa90 de tempo possivel (DANTAS, 1998).
A agilidade e a capacidade de coordenar as movimentos de uma forma
rapida e certeira, com 0 objetivo de solucionar taretas inesperactas que sao
conseqO€mcias do jogo. Ela e urn complexo de fatares fisiol6gicos e psicol6gicos,
os quais representam, por conseguinte, 0 potencial psico-fisiologico (capacidade
de realiza980 de movimentos) (GOMES, 1999).
2.3.6 Coordena98o
E a quaJidade flsica que permite ao homem assumir a consciencia e a
execuc;:c3.o, levando-Q a uma integrac;ao progressiva de aquisityoes, favorecendo-o
a urna ayao 6tirna dos diversos grupos musculares na realizatyao de urna
sequencia de movimentos com urn maximo de eficielncia e economia (TUBINO,
1990).
Coordenatyao e a capacidade de realizar movimentos de forma 6tima com 0
maximo de eficacia e de economia de esfortyo. Mente e corpo propiciando a
combinatyao motora que permitira a realizaC;:Bode uma sarie de movimentos com 0
maximo de eficacia e economia (DANTAS, 1998).
Em geral, por coordenavao compreende-se a a<{80 conjunta do sistema
nervoso central e da musculatura esqueh§tica, dentro de uma sequemcia de
movimento objetivo (WEINECK, 2000).
As capacidades coordenativas sao capacidades determinadas
primariamente de forma coordenativa, isto e, atraves dos processos do controle e
regulal'ao do movimento (HIRTZ aput WEINECK, 2000). Elas habilitam 0
esportista a dominar al'oes motoras em situal'oes previstas (estereotipo) e
imprevistas (adaptal'ao) de forma segura e economica e a aprender relativamenle
n;pido movimentos esportivos (FREY aput WEINCK, 2000).
2.3.7 Equilibrio
E a qualidade fisica que e conseguida por uma combinavao de avoes
musculares com 0 propos ito de assumir e sustentar 0 corpo sobre uma base,
contra a lei da gravidade (TUBINO, 1990).
Consiste na manutenvao da projevao do centro de gravidade dentro da area
da superficie de apoio. Apresenta-se de Ires formas (DANTAS, 199B):
2.3.7.1 Equilibrio dinamico: e aquele mantido durante 0 movimento;
2.3.7.2 Equilibrio estatico: eo observado em repouso;
2.3.7.3 Equilibrio recuperado: e 0 que se situa no ponto em que ocorre a transivao
entre 0 repouso e 0 movimento, ou 0 movimento e 0 repouso.
2.3.B Descontral'ao
E a qualidade fisica compreendida como um fen6meno neuromuscular
resultante de uma redul'ao de tensao na musculatura esqueletica (TUBINO,1990).
Apresenta-se sob duas formas (DANTAS, 199B):
Descontravao total: quando 0 relaxamento da musculatura esqueletica
acontece em nivel global;
Descontraryao diferencial: quando 0 relaxamento da musculatura ocorre
durante 0 movimento. Nesta situavao pode-se observar 0 rnusGulo agonista
realizando um trabalho, ao passo que a antagonista se encontra descontraido.
Essa qualidade fisica e. basicamente, fruto de uma conscientiza<{aa motara.
3. METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Esta pesquisa se caracteriza como descritiva comparativa e foi baseada na
aplica9ao de um questionario com 10 questoes abertas. Segundo Santos (2002).
pesquisas descritivas constituem-se nurn "Ievantamento das caracteristicas
conhecidas, componentes do fato/fenomeno/processo" que e objeto de estudo. No
presente estudo, ah§m da descriryao, pretende-s8 fazer a comparayao entre
diferentes metodos de treinamento utilizados com atletas juvenis de futebo!.
3.2 POPULA<;AO
A popula98o deste trabalho foi formada por preparadores !isicos de futebol
de campo de Curitiba.
3.3AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi constituida par quatro preparadores fisicos de
clubes profissionais de Curitiba, sendo que urn deles naD respondeu as perguntas.
3.4INSTRUMENTO
Questionario com 10 quest6es abertas aplicado aos preparadores fisicos
(Ap€mdice, pagina 32). 0 questionario foi validado por tres especialistas (anexo 1).
3.5 COLETA DE DADOS
Os questioniuios foram encaminhados par e-mail aos profissionais, que as
devolve ram ap6s uma semana com as respostas, tambem via e-mail.
4. DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Em rela9ao as questoes (1) Qual seu grau de instru9ao (2) Ha quanta
tempo voce atua na area e (3) Voce se mantem atualizado em rela9ao a
prepara9ao fisica (Quadro 1), as respostas revelaram que as tres participantes
tern formayao de nivel superior, sendo que urn deles e especialista em
treinamento. Atuam profissionalmente como preparadores fisicos ha urn period a
que varia de tres a cinco anos. lodos afirmam que se mantem atualizados em
rela9ao a prepara9ao fisica e um deles detalhou que suas fontes de informa9ao
sao revistas cientificas e livros.
Quadra 1 - Respostas dos profissionais para as questoes 1, 2 e 3 do
questionario.
3 - Voce se rnantematualizado em relacaoa preparacao fisica?
PROFISSIONAL 2QUESTAO PRO FISSIONAL 1 PROFISSIONAL 31 - Qual e 0 seu grau Superiorde instruc;ao?
Gradua~o em Superior completeEduca~aoFfsica (UTP-2002)Especializayao emTreinamentoDesportivo (UEL·2003)
2 - Hi quanta tempovoce atua na area?
Cinco anos Aproximadamente tri!s Tres anosanos
Sim. Todes as Sim, por meio de livros Simprofissionais, em e revistas cientificasqualquer segmento,t~m que estaratualizados
Na questao 4 (Qual a metodo de treinamento que melhor se adapta ao
desenvolvimento do seu planejamento? - quadro 2), somente dois participantes
expuseram efetivamente a metoda de treinamento utilizado. Um deles refere-se ao
metoda fisico-tecnico. Observa-se que a profissional com especializaf):Elo detalha
melhor seu metoda, citando que divide 0 trabalho em period os de prepara9ao, de
competi9ao e de transi9ao, inserindo em cada um as fases basica, especifica,
de rendimento e fE~riase, em cada fase, os mesociclos e microciclos.
QUESTAO
Quadro 2 - Respostas dos profissionais para a questao 4 do questionario.
PRO FISSIONAL 3a Fisico·tecnico
de
PROFISSIONAL 1 PRO FISSIONAL 24 Qualmetodatreinamenta quemelhor se adapta00desenvolvimentodo seuplanejamento?
Planejamento um periodo de Estil0comandoprepara~o, de competigao e detransi~o, Inseridosnesses periodossubmete-se as fases basica,especlfica, rendimento e fMas. Emcada fase se encontram osmesociclos e microciclos, onde saodislribuidas as cargas deIreinamentoAnalisando a modalidade futebol,vemos que os jogos Sao quasesempre em finais de semana,portanto 0 microciclo ordinario seriao mais comum no pJanejamenlodacategoriajuveni!. 1510nao quer dizerqueeste e 0 marsimportantee sim 0rnais utilizado
Em rela9ao a questao 5 (Quais sao, na sua opiniao, as caracteristicas mais
importanles para um jogador de fulebol - quadro 3), os enlrevislados nao
coincidiram nas respostas. Um deles respondeu que todas as valencias fisicas sao
importantes. Dutro destacou for9a e velocidade - caracteristicas que sao
efetivamente as mais relevantes no futebol modema. E 0 terceiro - 0 prafissional
com espeeializal'ao - opinou que 0 perfil ideal e 0 do allela que tem exeelente
qualidade teeniea, boa nOl'ao e movimental'ao tatica, 6timo preparo fisico (biotipo
e condi980) e equilibria psicol6gico.
QUESTAO
Quadra 3 - Respostas dos profissionais para a questao 5 do questionaria.
PROFISSIONAL 3PROFISSIONAL 1 PROFISSIONAL 25 - Quais sao, na Todas as vah§ncias Atualmente 0 fulebe! tern exigidosua opiniao, as fisicas s~o muito dos atletas em lodos ascaracteristicas importantes sentidos.Sendoassim,sugere-semais importantes que 0 melhor perfil de urnpara urn jogador futebolista e aquele que possuide futeber? uma excelente qualidade tecnica,
boa noryao e movimentarrao tatica,6timo prepare ffsico (bi6lipo econdir;:ao) e tenha urn equilibriopsicol6gico
Forr;:avelocidade
Em resposta il questao 6 (Voce trabalha com ciclos de
treinamento/programa9ao? - quadro 4), as respostas indicaram que todos
possuem urn planejamento de meso ou microciclo, que podem ser adaptados
conforme a necessidade. E uma medida importante, uma vez que 0 planejamento
facilita a detec980 do grau de condicionamento fisico, tecnico e tatico do atleta e
da equipe e tambem se houve ou nao evolu980.
aUESTAO
Quadro 4 - Respostas dos profissionais para a questao 6 do questionario.
PROFISSIONAL 3PROFISSIONAL 1 PROFISSIONAL 26 - Voce trabalha Simcom ciclos detreinamento(programa~ao)?
Sim. Hi! uma sele~~10 de conteudos Mesocicloda area ffsica e tecnica e microcicloconseqOentemente a organiza'Yao eplanificacaa te6rica do planejamentade treinamento (perlodos, fases,m6dulos, mesas, micros, sessOes
Na questao 7 (Como e a rela9i!o entre preparador fisico e treinador? -
quadro 5), os tres entrevistados foram unanimes em destacar a importancia do
dialogo e da cumplicidade entre ambos os profissionais.
QUESTAO
Cuadro 5 - Respostas dos profissionais para a questao 7 do questionario.
PRO FISSIONAL 1 PROFISSIONAl27 - Como e a A melhor passivelrela~ao entrepreparador fisicoe trelnador?
PROFISSIONAL 3De di~dogocumplicidade
I Olima. Pa~ urna equipe ter suceS$Ona competl9llO e necessaria muitacomunicayao entre estesprofissionais. A sincronia entre apreparar;:ao flsica e a preparayaotecnica~tatica e urna virtude para aI performance desportiva.
Na questao 8 (Quais os testes fisicos realizados com os atletas, e quando?
- quadro 6) as profissionais entrevistados citaram varios, entre eles resistencia
aer6bica, velocidade, for~a e flexibilidade. Apenas urn, contudo, afirma serem
feitas repetic;:oes de dais em dois meses - intervalo que consideramos ideal para
aplicaC;:8o de protocolos de avaliaC;8o de alguns testes, como as de composiyao
corporal, limiar aer6bico, potencia, velocidade e impulsao vertical e horizontal. A
freqOencia maior na realizayao desses testes possibilita maior contrale sobre a
evoluyao praporcionada pelos treinamentos.
QUESTAO
Quadro 6 - Respostas dos profissionais para a questao 8 do questiomirio.
PROFISSIONAl38 - QUais os Antropometria,testes fisicos lactato, rast lest.realizados com Avalia90esos attetas, e realizadasquando? semestralmente
PROFISSIONAL 1 PROFISSIONAL 2Resistancia aer6bica: Cooper e Testes deYo·yo (LegerVelocidade: 15, 30, 60 metros;potancia: Wingate (30"), SaitoHorizontal e Saito Vertical;Forya: DinamOmetro Isocinetico(Cybex) e 1RM (Musculac;:ao);Flexibilidade: Banco de Wells;Resistencia Anaer6bica: Rast (06x 35 metros) e 300 mts (06 x 50metros).
resistancia aer6bica,velocidade, fore;:a,agilidade.Realizados na pre-temporada ereavaliayOesde doisem dois meses
Normalmente a aplicayao dasavalia90es e feila na prepara9ao,nos meados da competiyaocontrol!;!)e ao termino da mesma
Em rela~ao a questao 9 (Existe treinamento individualizado? Como efeito? - quadro 7), dois entrevistados informaram que acontecem apenas em
fuo<;aodas necessidades do atleta - 0 que sugere a individualiza~ao em casos,
por exemplo, de lesoes ou condicionado fisico inferior ao do restante do grupo.
Apenas 0 profissional com especializac;ao referiu-se a treinamentos
individualizados de acordo com a posi~ao de atuac;aono campo - providemciaque
e fundamental para assegurar 0 desempenho esperado.
Quadro 7 - Respostas dos profissionais para a questao 9 do questionario.
QUESTAO PROFISSIONAl 1 PROFISSIONAl2 PROFISSIONAl39 Existe Dependendo datreinamento necessidade doindividualizado? atletaComo e feito?
Sim. Ha varios objetivospara aplicar Sim, em funyaotreinamentos individualizados: nivel da necessidadede condicionamento abaixo do do atletarestantedo elenco; retorno de lesao(readaptayao e propriocepyao);contratayao no perlodo competitiv~(nao esta apto); especificidade daposiyao de atuayao no campo;cargas nos aparelhos demuscuJ~o (ob·etivo:')
As respostas a questao 10 (Oual a freqUencia e a durayao do treino? -
quadro 8) indicam que a programac;aovaria de cinco a nove sessoes semanais,
com durayao oscilando entre 60 e 120 minutos. Tal programayilo encontra-se de
acordo com as recomendac;oesda literatura, segundo as quais e necessario urn
minimo de tres sessoes semanais para que ocorram as mudanc;asdesejadas no
organismo do atleta.
Ouadro 8 - Respostas dos profissionais para a questao 10 do questionario.
QUESTAO PROFISSIONAl 1 PROFISSIONAL2 PROFISSIONAl310 - Qual a Em media duas Aproximadamente entre
cinco e sete sessOes detreinos semanais, comdura;ao variando entre 60 e120minutospor sessao
Na pre-temporada, novesessoes de treinamento nasemana,com durayao de 60a 90 minutos
frequimcia e a horasduracao dotreino?
5. CONCLUSAO E SUGESTOES
De acordo com 0 objetivo geral, que era analisar e comparar os
treinamentos para futebol de campo realizados com atletas juvenis, 0 trabalho
permitiu concluir que hit uma aplic8ltaO limitada dos metodos considerados mais
completos para atletas juvenis. Apenas 0 preparador de urn dos clubes
demonstrou basear seu trabalho numa abordagem cientific8. As respostas dos
demais sugerem que a trabalho e baseado predominantemente na experiEmcia
passada dos profissionais.
Em rela9ao ao primeiro objetivo especifico - aplicar urn questionario para
as preparadores fisicos -, foi parcialmente alcanc;;ado, uma vez que, dos quatro
profissionais que receberam as quest6es, tres responderam.
Em relayao ao segundo objetivo especifico - comparar 0 treinamento fisico
realizado pelos preparadores fisicos -, naD foi passivel realizar uma comparayao
mais aprofundada em razao da superficialidade de maio ria das respostas.
Em relayao ao terceiro objetivo especifico - avaliar como sao executados
os treinamentos para atletas juvenis de futebol em clubes de Curitiba - seu
alcance ficou prejudicado pelas respostas ao questiomlrio. Um dos entrevistados,
par exemplo, referiu-se a "estilo comando" como metodo de treinamento. Outro
informou apenas que utiliza 0 metodo ffsico-tecnico e apenas urn detalhou 0
metodo utilizado, impedindo cornparayoes mais aprofundadas.
Em relayao ao quarto objetivo especifico - Analisar 0 treinamento realizado
por cada preparadar fisico -, as respostas dificultararn uma analise mais extensa.
Ficou claro, entretanto - conforme ja destacado em relayao ao objetivo geral -,
que falta aos preparadores de atletas juvenis de futebol dos clubes de Curitiba
uma visao com melhor suporte cientffico.
A medida em que 0 trabalho foi sendo executado, tornou-se evidente a
necessidade de realizar estudos mais aprofundados sobre 0 tema. Sugere-se a
utilizagao de questiomirio com quest6es fechadas e aplicados pessoalmente
aos componentes da amostra, na forma de entrevista.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BOSCO, C. Aspectos Fisiologicos de la Preparacion del Futebolista.
Barcelona: Pai Da Tribo, 1993 - 311 p.
COOPER, K. H. Aptidao Fisica. 288 p.
DUARTE, C.R.; BRACCO, M. Fisiologia do Treinamento e Atividade Fisica.
Revista Brasileira de Ciancia e Movimento. Edi9aO Especial. 1999 - 80 p.
FOX, E.L & MATIEWS, OK Bases Fisiologicas da Educa~ao Fisica e dos
Desportos. 3 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1983 - 800 p.
FOX, E.L; BOWERS, RW.; FOSS, M.L. Bases Fisiologicas da Educa~ao Fisica
e dos Desportos. 4 ed. Guanabara Koogan, 1991 - 670 p.
GHORAYEB, N.; BARROS NETO, T.L. 0 Exercicio - Prepara~ao Fisiologica de
Avalia~ao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos. Sao Paulo: Ateneu,
1999.430 p.
GODOMAZOV, S. & SHIRVA, B. Futebol - Prepara~ao Fisica. 1 ed. Londrina:
Lazer Sport, 1997 -401 p.
GOMES, AC. Treinamento Desportivo - Estrutura~ao e Periodiza~ao. 1 ed.
Atmed, 2002 - 372 p.
LEITE, P.F. Fisiologia do Exercicio, Ergometria e Condicionamento Fisico -
Cardiologia Desportiva. 4 ed. Robe Editorial, 2000 - 457 p. \
MANTOVANI, M. A forma~ao do Atleta de Futebol, in: Treinamento
Desportivo. Vol. 1. 1996 - 505 p.
McARDLE, W.O.; KATCH, F.L; KATCH. V. Fisiologia do Exercicio - Energia,
Nutri~ao e Desempenho Humano. 4 ed. Guanabara Koogan, 1998 - 680 p.
SANTOS, AR Metodologia Cientifica - a constru~ao do conhecimento.
Quinta Edi9ao. DP&A Editora, 2002 - 168p.
STEGEMANN, J. Fisiologia do Esfor~o. Segunda Edi9ao. Rio de Janeiro: Cultura
Medica, 1979 - 347 p.
TUBINO, M.J.G. Metodologia Cientilica do Treinamento Oesportivo. Sao
Paulo: Ibrasa, 1979 - 390 p.
WEINEWCK, J. Manual de Treinamento Esportivo. 2 ed. Sao Paulo: Manole,
1986 - 495 p.
WEINECK, J. Fisiologia do Esfor~o. 9 ed. Sao Paulo: Manole - 809 p.
WILMORE, J.H.; COSTILL, DL Fisiologia do Esfor~o e do Desporto. Pai do
Tribo - 520 p.
WEINECK, J. Futebol Total, 0 treinamento lisico no futebo!. Sao Paulo:
Phorte, 2000 - 555 p.
APENDICE - QUESTIONARIO APLICADO AOS PREPARADORES
FislCOS
1. Qual e 0 seu grau de instru9ao?
2. Hit quanta tempo voce atua na area?
3. Voce se mantem atualizado em rela~aoa preparayao fisica?
4. Qual 0 metodo de treinamento que melhor se adapta ao
desenvolvimento do seu planejamento?
5. Quais sao, na sua opiniao, as caracteristicas mais importantes para urn
jogador de futebol?
6. Voce trabalha com ciclos de treinamento (programa9ao)?
7. Como e a relac;:ao entre preparador fisico e treinador?
8. Quais os testes fisicos realizados com as atletas, e quando?
9. Existe treinamento individualizado? Como e feita?
10. Qual e a frequencia e a dura9ao do treino?
ANEXO
vALIDA(:A.O DO INSTRUMENTO
Caro Especialista
Helcio de Lima Scardanzan. academico da Universidade Tuiuti do Parana, do curso
de graduayao em Educayao Fisica, pretendendo efeluar urn estudo denominado "Metodos
de treinamento mais utilizados para atletas juvenis de futebol de campo", solicita sua
valiosa colaboracyuo no sentido de analisar e opinar sabre 0 instrumento de amilise que visa
verificar quais melodos os prcparadores fisicos das catcgorias de base mais utilizam.
A sua coopera9ao principal rclaciona-se a opinar favonivel ou desfavoravelmente
aDs posicionamentos listados c/ou sugerir Qutras altemativas.
Agradccendo antecipadamente a sua atencyao. interesse c valiosa colaborac;:ao.
pedimos 0 retorno do dOCllmcnto com suas criticas c sugestOes com a maior brevidadc
possive!.
Cordial mente
Helcio de Lima SeardanzanRua Capita~ Leonidas Marques, 2727 - casa 64Uberaba - Curitiba-PR CEP 81.550-000E~mail:
1, - ~
Nome l'fU ~~1 1-.-(-0 --:-! ~H 0(:-" ;' 10--~(Forma~ao(eurso.area): r;:f \C!CAc; :/-J -t-7'j..--lC,~
Grau que detem: ( ) Licenciado ( ) Especialista () boutor () Meslre
(';'- ('de Olllubro de 2;~ \...{ C/"u CC{C{J \/ ~""7
Assmatura
YALIDACAO DO INSTRUMENTO
Caro Especialista
Heicio de Lima Scardanzan, academico da Universidade Tuiuti do Parana, do curso
de graduatyao em Educa((ao Fisica, prctcndendo efctuar urn estudo dcnominado "Metodos
de treinarnento mais utilizados para atletas juvenis de futebol de campo'" soHeita sua
valiosa colabora~ao no sentido de analisru:: e opinar sobre 0 instrumento de analise que visa
verificar quais metodos os prcparadorcs fisicos das categorias de base mais utilizam.
A sua cooperuyao principal relnciona-sc a opinar favonivel ou desfavoravelmente
aos posicionamentos lislados clOli sugerir outras altcmativas.
Agradeccndo antecipadamcntc a sua atcnyao. interesse e valiosa colaborayao.
pedimos 0 retorno do docurncnto com suas criticas e sugestoes com a maior brevidade
possive!.
Cordialmeme
Heldo de Lima SeardanzanRua Capilao Leonidas Marques, 2727 - casa 64Uberaba - Curitiba-PR CEP 81.550-000E-mail:
Nome: ~)'--~-L/!.!.1L~1.£::l::...·_--,-L~·_-L'7C':S~=::C/.-=6::::jC",G",y,-- _Fonn",;ao (curso. :irea): .::C=..2<:.-.-,-_T?L-.L-"!/<-· J.C"''4L- _Grau que detcm: ( ) Licenciado ) Especialista (x) Doutol?f'tJ.>( ) Mestre
Tempo dc servi~o: -j-- /<~) /1-·U)5
UnidadeolldealUa /",Y.c'/,:1' /.2~ /M?cXOpini.o: _-.i::V:c/L~.1~_---"AX.=:<,~"-t--"kf2'-L'-_"-."":f.-,~=,_~/=~"","O"-C"--,v~d."'.c;,,,,,/4;=,,'- _
de outubro de 2004
VALIDA<;:AO DO INSTRUMENTO
Cara Especialista
Helcio de Lima Scardanzan. academico da Universidade Tuiuti do Parana, do curso
de graduac;ao em Educal(ao Fisica. pretendendo cfetuar urn estudo denominado "Metodos
de treinamento mais utilizados para atletas juvenis de futebol de campo", solicita sua
valiosa colaboraC;3o no sentido de analisar e opinar sabre 0 instrumento de analise que visa
verificar quais metodos os preparadores fisicos das catcgoriac; de base mais utilizam.
A sua cooperal(ao principal rcJacionaMse a opinar favonivel ou dcsfavoravelmente
aos posicionarnentos listados cloll sugcrir outras allernativas.
Agradccendo antccipadamente a sua atcm;ao, interesse e valiosa colaboral(30,
pedimos 0 retorno do documento com suas criticas e sugestoes com a maior brevidade
passive I.
Cordialmcnte
Helcio de Lima ScardanzanRua Capitao Leonidas Marques. 2727 - casa 64Uberaba - Curitiba-PR CEP 81.550-000E-mail;
Nome (7- (I ( b CI /J L CL L-[ eX '\ h V IL Ih/Jr:hdFonna~ao(curso.area): ('/(/('::".-:(:.1,70 i' -; L'..-Ly.
Grau que detem: ( ) Licenciado ( ) Especiaiista ~ DOUlor
Tempo de servj~o: _--L--.:cIl---1LLlL"_'L _
( ) Mestre
Unidade onde arua: _--l~-L-1.~ _
Opiniao: Cc h S,' d<, I-C C /' t e 'iE-AtE- /11 S t I-r lYle? hfeVel I,-(01 /"'; I-I i c S<" j-
, '3{ de outubro de 2004,/----=.I Assinatura