Download - INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS
Ano VIII, N.º 02, Agosto de 2014.
Informe Técnico do ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
DE PLÁSTICOS
Autor Allisson David de Oliveira Martins1
Colaboração
Hamilton Reis Lima
Iara Amaral Lourenço
Leonardo Dias Lima
Paulo André Almeida Lopes
Roberto Jarllys Reis Lima
Revisão Vernacular
Hermano José Pinho
1 Mestre em Economia e Gerente de Produtos e Serviços do ETENE/BNB.
2
Apresentação
O Banco do Nordeste, por intermédio do seu Escritório Técnico de Estudos
Econômicos do Nordeste - ETENE vem elaborando, de forma sistemática, uma série de
análise setoriais focadas em importantes segmentos da economia regional. Assim, já foram
elaboradas análises de setores como: Cimento, Têxtil, Alimentos, Bebidas, Açúcar e
Álcool, além de uma gama de produtos/atividades que possuem relevância na economia
rural nordestina.
Neste contexto, o presente Informe Técnico, tem como objetivo analisar a indústria de
transformação de plásticos, e em especial, trazer informações importantes dessa indústria
na Região Nordeste, a exemplo de número de empresas e trabalhadores, localização dos
empreendimentos, produção industrial, comércio exterior, entre outros elementos. Vale
salientar que a indústria de reciclagem de materiais plásticos não será abordada no presente
estudo.
De forma a facilitar o entendimento deste trabalho, a análise da indústria de
transformados plásticos apresenta, além dessa apresentação, um breve panorama da
atividade, em que explica como a cadeia do plástico é “construída” e os principais
processos produtivos utilizados. No segundo tópico é apresentada a produção de plásticos
no mundo, bem como a participação relativa dos países/regiões nessa indústria. No tópico
3, será tratada a indústria de plástico no Brasil, a exemplos de produção, capacidade
instalada, faturamento nominal, número de empresas e geração de emprego. A região
Nordeste está presente no tópico 4, onde são apresentados os estados de maior relevância,
evolução da produção industrial, as classes industriais da indústria do plástico nordestina,
bem como algumas variáveis de emprego (saldo de empregos, pessoal ocupado assalariado
e folha de pagamento real). No tópico 5 é realizada análise da balança comercial brasileira e
nordestina, dos principais destinos das exportações e origens das importações de produtos
plásticos. O tópico 6 apresenta algumas perspectivas para a indústria de transformados
plásticos, a exemplo das expectativas de produção de plásticos em nível nacional e
regional, balança comercial e desafios para o setor. E por fim, são apresentadas as
referências bibliográficas.
3
1. Panorama da Atividade
Os produtos plásticos se tornaram parte essencial do nosso estilo de vida moderno, pois
estão materializados em diversos produtos, bem como incorporados em diversos segmentos
da indústria, dada a versatilidade de aplicação e facilidade na produção de artigos e/ou
artefatos plásticos. Sem os produtos e materiais plásticos, não poderíamos desfrutar
possivelmente de bens como computadores, smartphones, tablets, televisores, veículos,
eletrodomésticos, utilidades domésticas, entre outros.
A importância de analisar a indústria de transformados plásticos ganha relevância
atualmente, tendo em vista o aumento da competição nesta cadeia, tanto pelo lado das
indústrias a montante (resinas, equipamentos e moldes) como a jusante (embalagens,
utilidades domésticas, eletrônicos etc).
Anteriormente, de acordo com Fleury & Fleury (2011), as empresas transformadoras de
plástico brasileiras, atuavam de forma muito difusa, haja vista que estas escolhiam produtos
e mercados, apenas com o intuito de maximizar a utilização da capacidade instalada e
também de obter a maior lucratividade possível. Com a abertura dos mercados, e por
consequência, o aumento do fluxo internacional dos produtos, entre eles os produtos
plásticos, resultou na intensificação da competição entre as empresas desta indústria, de
modo que os empreendimentos dessa atividade foram “forçados” a otimizar sua produção,
por meio da priorização do seu core business.
Em nível nacional, a indústria de transformados plásticos apresenta uma configuração
de grupos de empresas com características específicas, das quais, de forma geral, são
“agrupados” em termos de produtos/materiais, destinados aos setores automobilístico,
eletroeletrônico, embalagens, utilidades domésticas e construção civil. Vale ressaltar que o
“alinhamento” das empresas não é perfeito, uma vez que existem empresas que resistem em
marcar terrritório em apenas uma cadeia de produção, bem como existem aquelas que não
atendem a requisitos de desempenho, e assim migram de uma cadeia para outra (FLEURY
e FLEURY, 2011).
A cadeia de transformação de plástico tem seu início a partir das resinas termofixas e
termoplásticas, bem como dos fabricantes de equipamentos e moldes para este setor. Na
continuidade da cadeia, as indústrias fabricam produtos a serem destinados a outras
indústrias de diversos setores, ou mesmo para o mercado consumidor, conforme podemos
visualizar na figura 1. Assim, em linhas gerais, a indústria do plástico destina produtos
finais aos consumidores/distribuidores, bem como fornece insumos às indústrias de bens de
consumo, como por exemplo as montadoras automotivas, alimentos e bebidas.
4
Figura 1 – Cadeia de Transformação de Plástico
Fonte: Fleury e Fleury (2011).
Nota: ETP = Empresa Transformadora de Plástico.
Entretanto, vale lembrar que o plástico tem sua origem na indústria petroquímica, que
transforma a nafta2 em insumos petroquímicos, que por sua vez são polimerizados em
resinas (polietileno, polipropileno, poliestireno, policloreto de vinila, tereftalato de
polietileno, copolímero de etileno, acetato de vinila, etc), sendo estas utilizadas como
materia-prima principal no processo de transformação do plástico (ABIPLAST, 2014a).
Os principais processos produtivos utilizados na produção de transformados plásticos
são a extrusão, injeção, rotomoldagem, emulsão e transformagem a vácuo. De forma geral,
no caso das resinas termoplásticas, todos esses processos relacionados consistem
basicamente de fundir as resinas, e transformá-las em um produto, a partir de um
molde/matriz.
Segundo o IBGE (BRASIL, 2012), somente os processos de extrusão e injeção
respondem por mais de 80% da produção de artigos plásticos no Brasil. A extrusão é um
processo executado especialmente para fabricação de perfis para esquadrias de janelas e
tubos (construção civil), tanques de combustível, fios e cabos elétricos recobertos (indústria
automobilística). O processo de injeção é destinado para produtos mais nobres, que
necessitam de detalhes específicos, como roscas, furos e encaixes perfeitos, a exemplo de
peças automobilísticas e aeroespaciais. Os processos de industrialização do plástico estão
em constante evolução, com máquinas cada vez mais precisas, moldes elaborados e
tecnologias mais sofisticadas.
2 derivado de petróleo utilizado principalmente como matéria-prima da indústria petroquímica (“nafta
petroquímica” ou “nafta não energética”) na produção de eteno e propeno, além de outras frações líquidas,
tais como buteno, benzeno, tolueno e xilenos.
5
2. A Indústria de Transformados Plásticos no Mundo
Segundo a Plastics Europe (2013), a indústria de plásticos mundial obteve taxa de
crescimento anual de 8,6%, no período de 1950 a 2012. Nesse período, os produtos
plásticos se tornaram universalmente utilizados, de forma que estão presentes nos mais
diversos segmentos, dos quais podemos citar: construção civil, alimentos e bebidas,
automóveis, máquinas, equipamentos, eletrônicos, entre outros. Destaque-se a área médica,
onde as mais recentes técnicas médicas usam plásticos para desbloquear os vasos
sanguíneos, aparelhos auditivos e até mesmo desenvolver córneas artificiais.
Gráfico 1A - Produção de Plásticos no Mundo -
1950 a 2012 (Milhões de
toneladas)
Fonte: Plastics Europe (2013)
Gráfico 1B – Participação (%) da Produção de
Plásticos no Mundo - 2012
Fonte: Plastics Europe (2013)
Nas últimas décadas, percebe-se que a produção mundial de plásticos vem obtendo
crescimento considerável, sendo a China a grande força motriz desta elevação na produção,
de forma que em 2012, este país figurou como grande produtor de plásticos no mundo com
cerca de 69 milhões de toneladas de artigos plásticos (23,9%). Na sequência, Europa
(20,4%), NAFTA3 (19,9%) e demais países da Ásia (15,8%), são as regiões/países de
grande relevância na indústria de transformados plásticos.
Muito embora o Brasil tenha segmentos de alta competitividade, a exemplo do
automotivo, alimentos e bebidas, apresenta participação de apenas 2,2% do volume
produzido mundialmente. O consumo per capita de plástico no País em 2013 foi de 33,9
Kg/habitante, enquanto a média mundial é de 40 Kg/habitante, segundo afirmações da
Abiplast (2014a).
3 North American Free Trade Agreement – NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio). Países
que compõem o NAFTA: Canadá, Estados Unidos e México.
6
3. A Indústria de Transformados Plásticos no Brasil
A indústria de transformados plásticos no Brasil, segundo informações da Relação
Anual de Informações Sociais – RAIS (BRASIL, 2012), destaca-se como intensiva em mão
de obra, por ser um dos setores maior empregador da indústria de transformação, atrás
apenas de confecção de vestuário e acessórios e abate e fabricação de carnes.
A localização das empresas da indústria de transformados plásticos ocorre por diversos
motivos, sendo a proximidade das centrais petroquímicas, fornecedores de
máquinas/equipamentos, moldes (montante) e os grandes mercados consumidores (jusante),
as principais razões para a decisão do local a ser instalada a planta industrial.
As regiões Sudeste e Sul concentram cerca de 57,1% e 27,6% de empresas, bem como
57,3% e 26,7% de empregados, respectivamente. A Região Nordeste possui apenas 9,7%
de empresas e 9,8% de empregados. Destaque-se o estado de São Paulo que possui 43,8%
do número de estabelecimentos, bem como 43,6% do número de trabalhadores do País
(BRASIL, 2012).
Gráfico 2A – Nº de trabalhadores na Indústria
de Transformados Plásticos de 2008 a 2012
Fonte: RAIS (BRASIL, 2012)
Gráfico 2B – Nº de estabelecimentos na Indústria
de Transformados Plásticos de 2008 a 2012
Fonte: RAIS (BRASIL, 2012)
Em termos de classes industriais, no ano de 2012, do total de 11.670 empresas e
352.739 trabalhadores da indústria de transformados plásticos, a Fabricação de artefatos de
material plástico participava com 64,7% de estabelecimentos e 57,2% de trabalhadores. Em
termos de representatividade, pela ordem, podemos destacar ainda as classes industriais de
fabricação de embalagens de material plástico, fabricação de laminados planos e
tubulares de material plástico e fabricação de tubos e acessórios de material plástico para
uso na construção.
A produção de transformados plásticos em 2013, conforme podemos visualizar no
gráfico 3A, alcançou a marca de 6,42 milhões de toneladas, registrando uma taxa de
crescimento anual de 2,5%, no período compreendido entre 2009 a 2013. Quando
7
comparado ao ano anterior, observou-se um leve crescimento de 0,16%, acompanhando o
resultado da indústria geral. Em termos de faturamento nominal (Gráfico 3B), o setor de
transformados plásticos cresceu a taxa anual de 9,6% nos últimos cinco anos. Em relação
ao ano anterior, o faturamento obteve elevação de 7,2%, sinalizando uma desaceleração
para esta variável.
Grafico 3A - Produção de Transformados
Plásticos de 2009 a 2013 - em
milhões de toneladas
Fonte: Abiplast (2014a), com base em PIA
Produto (BRASIL, 2012) e PIM-PF (IBGE,
2014a).
Gráfico 3B – Faturamento do Setor de
Transformados Plásticos de
2008 a 2013 - em bilhões de
reais
Fonte: Abiplast (2014a), com base em PIA Produto
(BRASIL, 2012) e PIM-PF (IBGE, 2014a).
Segundo informações da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (IBGE,
2014a), realizada pelo IBGE, a fabricação de produtos de material plástico, no acumulado
de 12 meses, registrou retração de 1,1% em junho de 2014, quando comparado ao mesmo
período anterior. Contribuíram para este resultado a fabricação de embalagens de material
plástico e laminados planos e tubulares de material plástico que apresentaram contração de
1,7% e 0,3%, respectivamente. Apenas a fabricação de tubos e acessórios de material
plástico para a construção civil, nesta mesma base de comparação, registrou elevação de
1,5% em junho do corrente ano. O desempenho dessa indústria, acompanhou o resultado
obtido pela indústria brasileira, que registrou redução de 0,6%, nessa mesma base de
comparação.
8
Gráfico 4 – Brasil: Fabricação de produtos de material plástico – Variação percentual acumulada nos
últimos 12 meses. (Período: Jun/2012 a Jun/2014)
Fonte: IBGE (2014a).
Nessa perspectiva, observa-se que a indústria de plástico, após um período de
expansão, entre meados de outubro de 2012 a abril de 2014, conforme podemos visualizar
no gráfico 4, apresenta tendência de redução na produção, sobretudo em razão dos ajustes
do estoques e desaquecimento da demanda.
Nesse mesmo sentido, observou-se redução na velocidade da criação de empregos
no 1º semestre do corrente ano, da indústria de plástico. Segundo informações do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados – CAGED (BRASIL, 2014a), no acumulado do
ano até junho/2014, foram criadas 3.111 vagas formais líquidas, enquanto que no mesmo
período do ano anterior, foram registradas 8.509 vagas, assinalando redução de 63,4% para
este indicador. A classe Fabricação de Artefatos de Material Plástico foi a que apresentou
o pior resultado para esta variável, haja vista a criação de 969 vagas no acumulado do ano
de 2014 até junho, enquanto que em 2013, foram registradas novas 5.261 vagas formais.
Conforme aponta a Confederação Nacional da Indústria – CNI (2014), através da
pesquisa de Sondagem Industrial4, em que tem como objetivo gerar indicadores de
tendência passada e futura, a expectativa dos empresários sobre a demanda (tendência
futura) da indústria de plástico, para os próximos seis meses em relação a realização da
pesquisa, o indicador vêm apresentando expansão nos últimos períodos, contudo, vem
apresentando desaceleração em relação a 2013. No tocante a produção da indústria de
plásticos (tendência passada), com exceção do mês de janeiro/2014, este indicador em 2014
encontra-se no campo negativo, sobretudo no mês de junho/2014, que com 35,4 pontos,
registrou o menor índice da série histórica, sinalizando na redução da produção da indústria
de transformados plásticos.
4 A Sondagem Industrial é uma sondagem de opinião empresarial realizada mensalmente e foi criada pela
Confederação Nacional da Indústria para monitorar a evolução da atividade industrial, do sentimento do
empresário e, consequentemente, da evolução futura da indústria. No caso dos indicadores de tendência ou
evolução, indicadores acima de 50 pontos indicam crescimento, e abaixo de 50 pontos, queda.
9
53,8
35,4
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
65,0
70,0
jun/
12
jul/
12
ago/
12
set/
12
out/
12
nov/
12
dez/
12
jan/
13
fev/
13
mar
/13
abr/
13
mai
/13
jun/
13
jul/
13
ago/
13
set/
13
out/
13
nov/
13
dez/
13
jan/
14
fev/
14
mar
/14
abr/
14
mai
/14
jun/
14
Demanda Produção Equilíbrio
Gráfico 5 – Sondagem Industrial – Demanda e Produção (Período: Jun/2012 a Jun/2014)
Fonte: CNI (2014).
Quando se verifica o nível de capacidade instalada da indústria de plástico no
período recente, podemos visualizar que o 2º semestre dos últimos dois anos, apresentou
aceleração, atingindo níveis máximos nos meses de novembro. Entretanto, conforme aponta
a sondagem da Confederação Nacional da Indústria – CNI, no indicador de estoques
efetivos/planejados, relativo ao mês de junho de 2014, apontou 51,7 pontos, o que expressa
acima do desejável (50 pontos), indicando perspectiva de redução da produção com vistas à
correção do nível de estoques, o que por sua vez acarretará na diminuição do nível da
capacidade instalada.
Gráfico 6 – Utilização média da capacidade instalada da indústria de transformação e indústria de
plásticos no Brasil (%) - Período: Jun/2012 a Jun/2014
Fonte: MDIC (BRASIL, 2014c).
10
O consumo aparente de transformados plásticos registrou taxa de crescimento anual
de 8,2%, no período compreendido entre 2007 e 2013, conforme apontam estimativas da
Abiplast (2014a). Em termos nominais, o consumo de plásticos que em 2007, foi de R$
38,2 bilhões, praticamente dobrou no final do período analisado, haja vista o consumo
aparente em 2013, ter registrado R$ 66,4 bilhões. O consumo dos produtos importados
representaram 12,3% do último ano, que apesar de não possuir participação relativa
expressiva, vem apresentando crescimento consistente desde 2011, quando possuía
participação relativa de 9,8%.
Gráfico 7 – Consumo aparente de transformados plásticos (em R$ bilhões) - Período: 2007 a 2013
Fonte: Abiplast (2014a), com base em PIA Produto (IBGE, 2012), Aliceweb (2014) e PIM-PF – IBGE
(2014).
Nota: 2013 – dados estimados
4. Indústria de Transformados Plásticos no Nordeste
Segundo informações da RAIS (BRASIL, 2012), a indústria de transformados plásticos
nordestina, registrou a existência de 1.130 estabelecimentos, com presença em todos os
estados da Região. Entretanto, vale salientar que as indústrias desta atividade concentram-
se basicamente nos estados da Bahia (298), Pernambuco (288) e Ceará (212). Em relação
ao número de trabalhadores, a Região Nordeste registrou 34.731 trabalhadores na indústria
de transformados plásticos.
A Bahia se destaca por possuir estabelecimentos em todos os segmentos dessa
atividade, notadamente na fabricação de artefatos de material plástico (167) e fabricação
de embalagens de material plástico (105), bem como possuir a maior quantidade de
trabalhadores (10.498) dessa indústria.
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Figura 2 – Número de estabelecimentos da indústria de transformados plásticos – Nordeste
Fonte: RAIS (BRASIL, 2012).
Conforme podemos visualizar no gráfico abaixo, a Região Nordeste vem apresentando
variação positiva no número de estabelecimentos industriais de plástico. No período de
2008 a 2012, verificou-se crescimento de 12,7% de estabelecimentos nessa atividade, com
destaque para a classe fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na
construção, que embora possua o menor valor absoluto, no período observado, foi aquela
que obteve o maior crescimento (74,1%), sobretudo em razão da elevação do nível de
atividade da construção civil. Em termos de importância, as classes de fabricação de
artefatos de material plástico e fabricação de embalagens de material plástico registraram
em 2012, participação relativa de 51,1% e 40,5%, respectivamente.
12
Gráfico 8 – Número de estabelecimentos da indústria de transformados plástico por classe de atividade –
Nordeste.
Fonte: RAIS (BRASIL, 2012).
No Nordeste, segundo informações da PIM-PF (IBGE, 2014a), a fabricação de
produtos de borracha e material plástico5, no ano de 2013, registrou retração de 1,4%, ao
passo que o Brasil, obteve leve crescimento de 0,7%, quando comparado ao ano anterior,
sendo resultado do baixo crescimento da indústria geral brasileira (2,0%), que trouxe
consequências para os demandantes de plástico, a exemplo do segmento de artefatos
diversos e embalagens para bebidas e alimentos. Entre outros motivos, como a perda de
ímpeto da demanda, podemos citar ainda problemas pontuais de fornecimento de energia
elétrica em 2013 no polo petroquímico de Camaçari na Bahia, que se caracteriza por ser
grande fornecedor de matérias-primas para a indústria do plástico.
5 A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física – PIM-PF do IBGE disponibiliza informações
regionalizadas da produção de plásticos conjuntamente com os produtos de borracha.
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Gráfico 9 – Nordeste: Fabricação de produtos de borracha e material plástico – Variação percentual
acumulada no ano (Base: igual período do ano anterior) (Período: Jan/2013 a
Jun/2014)
Fonte: PIM-PF Regional (IBGE, 2014a).
Após o ano de 2013 praticamente com a produção apresentando resultados negativos, o
ano de 2014, mais precisamente a partir do mês de fevereiro, quando este mês apresentou
crescimento de 8,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, a indústria nordestina de
produtos de borracha e material plástico começou a apresentar resultados positivos no
acumulado do ano, de forma que até junho/2014, registrou elevação de 3,4%, no acumulado
do ano.
No que diz respeito ao mercado de trabalho, em consonância com o observado em nível
nacional, a Região Nordeste apresentou redução de ímpeto na criação de empregos formais.
Conforme indica o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED (BRASIL,
2014a), no acumulado do ano até junho/2014, foram criadas 416 vagas formais líquidas,
enquanto que no mesmo período do ano anterior, foram registradas 893 vagas, assinalando
redução de 53,4% para este indicador. Nesse contexto, quatro dos nove estados da Região,
vêm apresentando redução líquida de vagas de trabalho no ano de 2014.
Com relação às variáveis atreladas ao emprego industrial dos segmentos de borracha e
plástico, abrangidos pela Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários –PIMES
(IBGE, 2014b), o total do pessoal ocupado assalariado na indústria nordestina, em
consonância com os números obtidos em nível nacional, observou-se variação negativa de
4,5% e 1,0%, no acumulado de 2013 e 2014 (junho), respectivamente. O Nordeste em 2013
foi a região que apresentou os piores resultados para essa variável, sendo as regiões Norte e
Centro-Oeste as únicas a apresentarem leve crescimento. Em sentido contrário, outra
variável pesquisada pela PIMES, a folha de pagamento real por trabalhador no Nordeste
apontou elevação 3,3% em 2013, registrando resultado superior ao Brasil (2,5%). No
acumulado do ano de 2014 (junho/14), esta variável para a Região também vem
apresentando resultados positivos (1,4%).
14
5. Comércio Exterior da Indústria de Plásticos no Brasil e Nordeste
A balança comercial brasileira dos produtos plásticos vem apresentando crescentes
resultados negativos nos últimos anos, ao passo que, a balança comercial nordestina, após
período de resultados favoráveis, a partir de 2013, registrou números deficitários, conforme
aponta informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – MDIC
(BRASIL, 2014d).
Em nível nacional, o déficit da balança comercial brasileira é resultado, sobretudo, da
elevação do nível de importações, que entre os anos de 2009 a 2013, apresentou taxa de
crescimento anual de 12,8%, enquanto que as exportações cresceram 2,9% ao ano no
mesmo período, elevando por sua vez a já deficitária balança comercial, que apresentou
resultado negativo de cerca de US$ 2,5 bilhões no final de 2013 (Gráfico 10A). Vale
observar que mesmo com a desvalorização cambial em 2013, quando comparado a 2012,
em que criou um ambiente de negócios mais propício, devido a possibilidade de elevação
das vendas e redução do ímpeto das importações, não foi suficiente para amortecer a
elevação do déficit comercial brasileiro.
Os produtos que se destacaram nos últimos anos na pauta de exportação brasileira
foram tubos de plásticos; chapas de plásticos estratificadas; e chapas de polímeros de
etileno. De outro lado, as importações de produtos plásticos se concentram em garrafas,
garrafões, frascos plásticos e artigos semelhantes; chapas, folhas, tiras autoadesivas de
plásticos; chapas de polímeros de etileno; rolhas e tampas de plásticos.
1.1
59
1.4
31
1.4
67
1.2
78
1.3
36
605
2.1
05 2.8
33
3.3
89
3.5
89
3.8
43
1.9
39
-946-1.402
-1.922-2.312
-2.507
-1.334
2009 2010 2011 2012 2013 2014 (Jun)
Exportação Importação Saldo
Gráfico 10A – Balança comercial brasileira de
produtos plásticos – 2009 a 2014 – US$ Milhões
Fonte: MDIC (BRASIL, 2014d).
126 141
192
166
157
6977
111
136
149
172
101
49
31
56
18
-15-32
2009 2010 2011 2012 2013 2014 (Jun)
Exportação Importação Saldo
Gráfico 10B – Balança comercial nordestina de
produtos plásticos – 2009 a 2014 – US$ Milhões
Fonte: MDIC (BRASIL, 2014d).
15
Na Região Nordeste, conforme podemos visualizar no gráfico 10B, as exportações após
um período de expansão, apresentaram no ano de 2011 um ponto de inflexão, de forma que
vêm apresentando resultados declinantes desde o referido ano. De 2011 a 2013, verificou-se
uma taxa de crescimento anual negativa de 6,5%.
Em outro sentido, as importações apresentaram consistentes avanços, de forma que de
2009 a 2013, apresentou taxa de crescimento anual de 17,4%, enquanto que as exportações
apresentaram crescimento 4,5%, no mesmo período, resultado este que ocasionou déficit
comercial na Região em 2013.
Tabela 01 – Exportações e Importações de Produtos Plásticos na Região Nordeste por Estado – Período: 2011
a 2014 (Junho) – US$
Exportação Importação Saldo Exportação Importação Saldo Exportação Importação Saldo Exportação Importação Saldo
Alagoas 1.210.911 2.728.472 -1.517.561 825.328 5.350.499 -4.525.171 516.708 10.695.370 -10.178.662 305.251 8.118.920 -7.813.669
Bahia 122.394.791 51.236.161 71.158.630 103.067.032 68.557.054 34.509.978 90.809.092 53.050.611 37.758.481 39.029.734 40.544.481 -1.514.747
Ceara 1.182.459 19.993.444 -18.810.985 761.306 0 761.306 706.652 30.796.699 -30.090.047 339.561 15.149.490 -14.809.929
Maranhao 0 354.897 -354.897 0 976.768 -976.768 0 4.499.132 -4.499.132 0 497.889 -497.889
Paraiba 676.111 11.074.468 -10.398.357 1.173.276 7.273.722 -6.100.446 556.319 7.695.113 -7.138.794 122.450 4.055.583 -3.933.133
Pernambuco 62.223.624 43.614.309 18.609.315 49.804.219 55.768.660 -5.964.441 54.211.222 54.470.713 -259.491 23.669.922 25.897.017 -2.227.095
Piaui 0 429.225 -429.225 42.638 1.015.121 -972.483 11 532.566 -532.555 0 1.635.014 -1.635.014
Rio grande do norte 4.420.378 4.718.180 -297.802 10.801.371 5.908.259 4.893.112 9.956.106 5.394.369 4.561.737 5.997.993 2.501.611 3.496.382
Sergipe 5.827 2.154.346 -2.148.519 2.827 3.666.781 -3.663.954 2.745 4.841.419 -4.838.674 15 2.881.602 -2.881.587
Total Nordeste 192.114.101 136.303.502 55.810.599 166.477.997 148.516.864 17.961.133 156.758.855 171.975.992 -15.217.137 69.464.926 101.281.607 -31.816.681
2014 (Jun)2012NORDESTE
2011 2013
Fonte: MDIC (BRASIL, 2014b).
Nota: Valores obtidos pelo Aliceweb (cap. 39 – Plásticos e suas obras e produtos plásticos classificados em
outros capítulos).
No último ano de 2013, conforme podemos visualizar na tabela acima, apenas os
estados da Bahia (57,9%) e Pernambuco (34,6%) concentram a quase totalidade das
exportações nordestinas de produtos plásticos. Contudo, vale ressaltar na comparação com
2012, somente o estado de Pernambuco registrou crescimento das vendas externas. No lado
das importações, Pernambuco (31,7%), Bahia (30,8%) e Ceará (17,9%) são responsáveis
por grande parte das compras externas nordestinas. Entre os estados da Região, enquanto os
estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte reduziram suas aquisições
externas dos produtos plásticos em 2013, os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba
e Sergipe assinalaram crescimento.
Em relação aos produtos, em valores correntes (US$), o Nordeste se destaca na
exportação dos seguintes produtos: tubos de plásticos; chapas de plásticos estratificadas;
chapas de tereftalato e polietileno; e chapas de polímeros de etileno. Por outro lado, a
Região Nordeste importa principalmente: outras obras de plásticos; outras chapas de
poliuretanos alveolares; outras chapas de polímeros de etileno; caixas e engradados de
plásticos; vestuário e seus acessórios de plásticos, inclusive luvas; chapas de polímeros de
etileno; e rolhas e tampas de plásticos.
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Tabela 02 – Principais destinos das exportações e origens das importações de produtos plástico –
Nordeste – 2013.
Exportações % US$ % Peso Importações % US$ % Peso
Estados Unidos 19,8% 18,6% Estados Unidos 19,9% 22,1%
Venezuela 15,9% 20,0% China 15,9% 13,0%
Paises Baixos 15,9% 3,6% Colombia 12,5% 20,7%
Argentina 15,2% 14,8% Alemanha 8,1% 4,0%
Bélgica 6,6% 8,4% Coreia do Sul 5,5% 5,5%
China 4,2% 7,9% Argentina 5,2% 7,4%
México 2,8% 4,3% Italia 3,7% 2,1%
Espanha 2,5% 2,9% Taiwan 3,4% 3,1%
Colômbia 1,7% 1,6% Japão 2,8% 2,1%
Outros 15,4% 18,0% Outros 23,0% 20,0% Fonte: MDIC (BRASIL, 2014d).
Elaboração: ETENE.
Nota: Dados obtidos no AliceWeb referente ao capítulo 39 – Plásticos e suas obras da Nomenclatura Comum
do Sul (NCM).
O maior parceiro comercial das exportações nordestinas de produtos plásticos, em
2013, foram os Estados Unidos (19,8%), seguido pela Venezuela e Países Baixos (15,9%) e
Argentina (15,2%). Pelo lado das importações, os Estados Unidos também figuram como
principal origem dos produtos plásticos, seguido pela China (15,9%), Colômbia (12,5%) e
Alemanha (8,1%).
6. Perspectivas
O mercado do plástico nacional apresentou expansão nos últimos anos, mesmo com a
desaceleração do consumo, contudo, observa-se maior acirramento na competição dos
produtos importados. Nesse sentido, percebe-se que o transformado plástico importado vem
ganhando participação no mercado nacional, quando se analisa tanto pela diferença entre as
quantidades produzidas e consumidas nacionalmente, quanto na balança comercial. Os
movimentos de apreciação cambial e o aumento dos preços de resinas, afetam diretamente
os preços relativos de custos de produção e vendas, fazendo com que as margens da
indústria de transformados plásticos sejam cada vez menores.
No horizonte de curto prazo, espera-se que o câmbio atue de forma positiva,
amenizando os efeitos dos produtos finais importados no mercado nacional; entretanto, as
margens de lucro do setor podem ser afetadas pelo custo das resinas, nas quais se
encontram no controle de grandes players globais.
A indústria de plásticos brasileira, no acumulado do ano de 2014 (junho), apresentou
retração no nível de atividade em 1,9%, quando comparado ao mesmo período do ano
anterior. Nessa perspectiva, deverá registrar redução na sua produção nos próximos meses,
em razão do arrefecimento do consumo interno; da persistência da inflação, que corroe as
margens de lucros, tendo em vista a dificuldade de elevação de preços nesses mercados; da
redução dos níveis de expectativas dos empresários e consumidores; de obstáculos na
retomada das exportações, a exemplo do câmbio em patamar desfavorável para o setor, e da
concorrência com os produtos originados da China, devido o efeito dos preços relativos;
além do nível de comprometimento de renda das famílias. A Região Nordeste deverá
acompanhar este movimento de retração da produção, haja vista acompanhar os
movimentos da indústria brasileira de plásticos.
17
Conforme ainda aponta a pesquisa Sondagem Industrial (CNI, 2014), os estoques
efetivos/planejados dos produtos plásticos estão elevados, de forma que a produção no 2º
semestre deverá apresentar retração, a exemplo, de utilidades domésticas, bem como na
indústria automobilista, que já obteve retração nas vendas em 7,9%, nos primeiros 6 meses
do ano, conforme Pesquisa Mensal do Comércio – PMC (IBGE, 2014c), além de redução
do saldo de crédito para veículos em 3,7%, segundo informações do Banco Central (2014)
no mesmo período.
Entretanto, espera-se que no médio prazo ocorra a reversão das expectativas, sobretudo
em razão do controle da inflação e redução das taxas de juros, bem como da manutenção do
nível de emprego e elevação da renda das famílias.
Em termos de consumo aparente de transformados plásticos, que levam em conta os
produtos nacionais e importados conjuntamente, a Abiplast (2014b) tem a expectativa de
crescimento da ordem de 9% em 2014, sobretudo, influenciado pelas grandes empresas
internacionais que estão atualmente em melhores condições de competitividade.
Entre os principais desafios para a indústria de transformação de plásticos, está a
melhoria da competitividade dos produtos brasileiros, sobretudo em termos de agregação de
valor, por meio da tecnologia e design. Acredita-se que a tendência para os produtos
plásticos será para materiais de maior resistência, mobilidade e visual (design) melhorados,
aliado a uma demanda cada vez mais exigente por produtos diversificados.
Por fim, a indústria do plástico pleiteia, de maneira a fazer frente aos produtos
importados e elevar o nível de competitividade, isonomia de impostos entre as matérias-
primas e produtos finais; revisão da forma de cobrança de impostos, a exemplo da resina
reciclada que é sobretaxada ao pagar os mesmos impostos da resina virgem, além de
melhores condições de acesso a matérias-primas no exterior.
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Referências
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Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2014. Disponível em:
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19
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FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Estratégias empresariais e formação
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