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MARÇO/ABRIL 2015 - ANO 3 - NÚMERO 10

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www.acitaubate.com.br 02

Olá, amigos. Chegamos a nossa segunda edição da INFORMACIT de 2015. Nesta

comemoramos os 116 anos da nossa Associação. São anos de luta e batalha em prol da

classe empresarial de Taubaté. Trabalhamos com afinco para que Taubaté tenha um

comércio forte. Tudo isto com bastante unidade e colaboração de todos vocês,

associados.O mês de março ainda celebra a mulher. Guerreira por natureza, vem cada

vez mais conquistando seu espaço na sociedade. Mãe, filha, empresária, trabalhadora,

amiga. Alguns dos tantos predicados para definir o que é a mulher. Dedico essa edição

da INFORMACIT a todas nós, mulheres. Uma boa leitura e até a próxima!

Distribuição dirigida

Jornalista responsávelCristian MartinsMTB/SP 69779

Projeto gráfico e diagramaçãoMarília LüdkeRafael Fioreto

ColaboradorPaulo Bento

Departamento de ComunicaçãoTel.: (12) 2125-8227

ImpressãoResolução Gráfica

Tiragem3 mil exemplares

Edição festiva da INFORMACIT. Afinal, 116 anos devem ser

comemorados com bastante festa, não é mesmo? Por isso

estamos até na matéria de capa. Sabia que o dia 4 de março é

tem bastante importância para Taubaté? Um dos motivos é a

fundação da ACIT. O outro você descobre lendo a matéria.

Ah, claro que não poderíamos esquecer de prestar nossa

homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Você vai

conhecer a história de duas mulheres que, certamente, são

orgulhos para a cidade. Ainda tem um alerta contra a

Dengue, a história de Seu Dirceu da empresa "Valparaíba" e

da cantora de Taubaté sucesso no The Voice Brasil, Twyla

Correia.

Desejamos uma boa leitura, amigos!

03. Destaque EmpresarialSeu Dirceu e a Valparaíba

04 e 05. Prata da CasaEntrevista exclusiva com a talentosa Twyla Correia

06 e 07. ACIT 116 anos e 4 de marçoDois momentos históricos da cidade aconteceram nessa época

08 e 09. CoachingEntrevista Paulo Bento, um dois mais renomados coaches do país

10 e 11. Aconteceu ACITConfira as fotos dos último eventos

12 e 13. Tribo das mulheres fortesEntrevista com Marina Beringh e Kátia Rico

14. DengueUma luta de todos nós!

16. e 17.CulturaAbril: mês de orgulho para Taubaté! Conheça Mazzaropi e Monteiro

Lobato

18. ConvêniosConfira em quais estabelecimentos você tem descontos

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03 www.acitaubate.com.br Destaque Empresarial

INFORMACIT: Curioso que, mesmo sendo da área de exatas, seja tão comunicativo. Sempre foi assim?DIRCEU: O mais engraçado é que sempre tive vocação para relações humanas. O que mais gosto até hoje é de gente, de contato . Tanto que fui presidente de várias entidades que participei; Diretório Acadêmico de Direito, Grêmio Estudantil do colégio e, também, da ACIT durante muitos anos.

INFORMACIT: Fale um pouco mais sobre essa experiência à frente da ACIT.DIRCEU: Meu pai sempre foi sócio da ACIT e eu mantive isso. Estive na Associação por mais de 20 anos como diretor, vice-presidente e presidente. Até perdi uma meia dúzia de cliente (risos). Porque sempre vinham me procurar e eu estava lá na Associação. Foi quando, em 1985, assumi a presidência da ACIT. Fiquei lá até 1995. Tivemos muitas conquistas nesse período, porém encontramos também muita dificuldade.

INFORMACIT: Como vê a ACIT hoje?DIRCEU: A Associação é a total representação da classe. Eu enxergava isso naquela época e ainda hoje enxergo assim. A representação junto a orgãos públicos, a outras entidades de classe, etc. Mesmo não estando lá diretamente, vejo que a ACIT vem desempenhando muito bem seu papel.

INFORMACIT: Deve ter algum segredo para se manter tanto tempo no mercado. Conte para nós.DIRCEU: Quando me perguntam o segredo da longevidade da empresa digo que é por conta do atendimento. Hoje em dia se fala muito sobre isso e sempre trabalhamos dessa maneira. Talvez empiricamente, mas sempre vimos que o bom atendimento é diferencial. Eu gosto de abraçar meu cliente, o funcionário dele. Esse é nosso segredo. E, claro, muita honestidade.

E nós, da ACIT, desejamos muito sucesso e muitas décadas mais ao Seu Dirceu e a

Valparaíba!

São quase cem anos de história e de atendimento no ramo contábil. Essa á a Valparaíba, uma das dez empresa contábeis mais antigas do país. "Meu pai fundou a empresa em 1920, com apenas 20 anos de idade". Quem conta é Dirceu Ortiz Gomes, diretor da empresa e filho de Tancredo Gomes Toledo. Bom de papo e cheio de histórias, é impossível não se deixar levar pela conversa fácil e riso frouxo. "Em outubro passado, aos 75 anos, viajei pra Europa. Aluguei um carro e percorri vários países", conta orgulhoso da aventura. Dirceu se tornou sócio do pai ainda na década de 1970 consolidando de vez a Valparaíba como referência em excelência na área contábil. Mas nada melhor que o próprio Dirceu para nos contar essa "quase" centenaria história.

INFORMACIT: Como se deu o início da empresa?DIRCEU: Antigamente não existia empresa contábil. Os contadores eram chamados popularmente de "Guarda-livros". E foi como guarda-livros que meu pai, Tancredo Gomes Toledo, começou na profissão ainda muito garoto. Após conseguir uma licença do conselho regional de contabilidade, fundou a empresa "Escritório de Contabilidade Tancredo Gomes Toledo".

INFORMACIT: Então você acompanhou essa história desde criança, não é? Em que momento começou a trabalhar na empresa?DIRCEU: Eu entrei em 1959. Depois que terminei o antigo colegial, antes de ir pra Faculdade, fiz mais três anos na Escola do Comércio. Tudo para ajudar meu pai no escritório na década de 60, que já estava muito doente. Depois disso cursei Economia em São José dos Campos. Quando voltei para Taubaté, fui para Ciências Contábeis. Nesse momento eu já gostava bastante da área de contabilidade. Entrei como office-boy e passei por todas as áreas da empresa.

INFORMACIT: Nessa época a empresa ainda se chamava "Escritório de Contabilidade Tancredo Gomes Toledo". Em que momento passou a se chamar " Valparaíba"?DIRCEU: O nome Valparaíba veio na década de 1970 após minha entrada como sócio. Éramos únicos no Vale, por isso o nome de Valparaíba. Depois disso abriram várias empresas no ramo e em outras cidades da região. Mas por um bom tempo nós atendemos quase todo o Vale do Paraíba. Hoje em dia ainda atendemos empresas de várias cidades, principalmente pela facilidade da internet. Mas a maioria acaba preferindo escritórios de suas cidades.

Dirceu Gomes e a "Valparaíba" são os protagonistas do "Destaque Empresarial" desta edição

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Vale a pena liquidar?

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Twyla Correia é destaque em programa de televisão com voz forte e marcante

Na primeira nota, dois viraram. Pronto! Ela já estava dentro. A canção continua e a conquista dos dois últimos técnicos não demora. "Cadeia de Tolos" é a tradução de Chain of Fools, canção imortalizada por Aretha Franklin. Foi justamente essa canção que a taubateana Twila Correa, de 28 anos, escolheu como possível passaporte para o The Voice Brasil, reality show musical da rede Globo. Mas, convenhamos, tolos mesmo seriam os jurados se perdessem tamanho talento.São 16 anos dedicados a música. Isso porque a cantora vem de uma família bastante musical."Nasci em uma família de músicos. Portanto, a música faz parte do meu cotidiano, desde o meu nascimento", diz.Conheça agora um pouco mais sobre Twilla Correa.

INFORMACIT - Há quanta tempo canta e como começou sua história com música?Twyla: Nasci em uma família de músicos. Portanto, a música faz parte do meu cotidiano, desde o meu nascimento. Comecei a cantar de brincadeira, nos ensaios da banda dos meus pais, e, com 12 anos, fazia pequenas “canjas”, em alguns eventos. Até que assumi o posto de backing vocal aos 14 anos de idade. Portanto, são 16 anos de trabalho com muita luta e aprendizado.

INFORMACIT - Você tem um estilo bem rock n roll. Sempre foi assim ou foi se descobrindo "rockeira"?Twyla: O rock sempre foi bem presente na minha vida. Graças a Deus, todos em casa gostam de rock. Mas, minha paixão foi tão grande, que adotei esse ritmo como um estilo de vida, apesar de gostar de outros ritmos, como: Blues, Jazz, Mpb, Reggae e Forró Pé-de-serra. (rs)

INFORMACIT - Já pensou ou já fez algo profissionalmente que não fosse música? Teve um sonho ou pressão pra ter uma "carreira tradicional"?Twyla: Já, sim. Estudei até o quarto ano de Medicina Veterinária. Além de cantora, sou protetora de animais. Optei por esse curso por amor a eles, embora, a música sempre tenha sido o meio de conseguir recursos para mantê-los.

Prata da Casa

‘’O The Voice foi um presente de Deus na minha vida. Eu sempre tive esse sonho, porém não acreditei que um dia eu conseguiria entrar nesse programa.’’

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INFORMACIT - Você, além de cantora, tem que ser empreendedora para tocar a própria carreira, ganhos e etc. Como é ter que lidar com esse lado administrador da cantora Twyla?Twyla: Antes do programa The Voice, eu mesma negociava as minhas apresentações. Depois de minha participação no programa, tive que me dedicar mais aos meus shows, e, consequentemente, precisei de um produtor, para cuidar dos meus negócios. Isto facilitou muito a minha vida e a minha carreira.

INFORMACIT - Como aconteceu o The Voice pra você? Era um objetivo?Twyla: O The Voice foi um presente de Deus na minha vida. Eu sempre tive esse sonho, porém, não acreditei que um dia eu conseguiria entrar nesse programa, já que o meu estilo (rock) não é muito popular no Brasil, infelizmente. Até que no último dia das inscrições, restando apenas 20 minutos para serem encerradas, minhas amigas Monique Alvez e Simone Sene (da Anti-pop fotografia) resolveram me inscrever e me mandaram uma foto da ficha de inscrição do programa. Eu dei muita risada e liguei agradecendo a elas. Pensei que não me chamariam. Alguns dias depois meu celular tocou e veio a grande surpresa: era a equipe do programa me chamando para a primeira seletiva do The Voice.

A taubateana, Twyla Correia no programa The Voice Brasil, em 2014.

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INFORMACIT -O que mudou depois do programa?

Twyla: Tudo mudou! O The Voice é um programa com um alcance

incrível, pois é transmitido no Brasil e também no exterior. Então

você deixa de ser uma cantora desconhecida e passa a ser uma

referência e um exemplo para muitas pessoas. É um pouco

assustador no começo, mas o carinho e o reconhecimento do

público tornam esta mudança mais fácil e agradável.

INFORMACIT -E hoje, quais são os planos, o que está acontecendo

com a Twyla Correia?

Twyla: Por enquanto ainda preciso manter esse suspense (Risos).

Mas vem coisa boa por aí! Estou acompanhada de uma banda

maravilhosa, composta por músicos extremamente talentosos e

bem conhecidos na região do Vale do Paraíba. Estamos

trabalhando bastante num projeto bem promissor que eu espero

agradar a todos. Mas a proposta é a mesma: sempre muito alto

astral e com o bom e velho rock 'n' roll.

INFORMACIT -Twila, deixe um recado para seu fãs.

Twyla: Gostaria de agradecer a todas as pessoas que confiaram no

meu empenho e, também, a todos os profissionais da mídia que

divulgaram com muita expressão o meu trabalho. Quero

ainda agradecer àqueles que votaram, torceram e se emocionaram

com a minha jornada no programa. Que Deus os abençoe hoje e

sempre!

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Mês de março. Mês que marca o fim do verão, mês do dia das

mulheres. Para Taubaté, o mês de março também é muito

significativo, principalmente o dia 4. Nesse dia, há mais de 100

anos, dois fatos importantes na história de Taubaté aconteceram.

Dois momentos que mostram a visão de vanguarda do município.

O primeiro foi 4 de março de 1888, quando Taubaté, à frente do

restante do país, extinguiu a escravidão no município. O fato

repercutiu tanto que pouco tempo depois uma rua da cidade foi

batizada com o nome de “4 de Março”.

“4 de março é a data da publicação da lei que 'considera redimido

do serviço escravo o Município de Taubaté. É a data oficial da

libertação dos escravos da cidade. A rua recebeu o nome pouco

tempo depois e a praça onde a rua começa recebeu o nome de

Largo da Liberdade. Ali era um dos perímetros considerado o limite

urbano de Taubaté. A região da Praça Santa Teresinha, por

exemplo, era considerada área rural”. Quem conta é Angelo Rubim,

historiador de Taubaté e um dos editores do Almanaque Urupês,

periódico que conta a história de Taubaté e de taubateanos.

Claro que muitos fatores foram determinantes para a abolição da

escravatura por aqui. Fatores políticos e econômicos comuns em

todos os cantos do Brasil.

“A crise financeira foi fator determinante para isso. O trabalho

escravo se tornou improdutivo, pois era preciso um grande número

de escravos para produzir a mesma quantidade que um

trabalhador assalariado. Antes mesmo da publicação de 4 de

março, alguns escravos da cidade haviam sido convertidos em

servos assalariados.

Ao longo da história mundial é fácil notar que o sistema

escravocrata tem grandes limitações e, quando chegam a uma

proporção como foi aqui, em algum momento se esgota e passa a

atravancar o desenvolvimento econômico e social. Isso é prejuízo.

A questão da escravidão em Taubaté era tão crítica, que naquele

ano os escravos fugidos sequer eram recapturados pelos donos,

que simplesmente não se interessava em reaver suas propriedades,

pois eram onerosas. A lei de 4 de março libertou os escravos mas

não livrou aqueles que pagavam dívidas com os antigos donos”.

O fato é que Taubaté, independentemente dos motivos da época,

acabou meses antes com um dos momentos mais negros e

vergonhosos da história do Brasil.

Dois momentos históricos da cidade aconteceram nessa época

ACIT 116 anos

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Cidade grande tem comércio forteAlguns tempo depois, mais precisamente 12 anos, Taubaté se vê

novamente buscando o desenvolvimento da cidade. As coisas

ainda não estavam fluindo bem e a necessidade de se buscar

soluções econômicas eram urgentes.

Foi então que, no dia 4 de março de 1899, nasce a Associação

Comercial de Taubaté."A fundação da Associação Comercial está

inserida em um outro momento de crise. A política andava mal das

pernas, pois os mecanismos sociais e financeiros ainda não

estavam completamente compreendidos, a República era muito

jovem e encontrava muitas frentes de resistência, sobretudo da

elite cafeeira. A entidade foi uma necessidade. Surgiu por

iniciativa de um comerciante, Barnabé Ferreira de Abreu, e

funcionou por cerca de oito anos. Há um hiato 26 anos entre o

fechamento da primeira Associação Comercial e a fundação da

ACIT. Essa última fundada por Francisco de Barros, em 1934".A

unidade dos empresários do comércio foi vista com bons olhos

pela população que, nesta época, já estava vindo morar nos

centros urbanos.

Félix Guisard e a ACITSe Taubaté se tornou grandiosa, principalmente no final do século

XIX e começo do século XX, o mineiro Félix Guisard é um dos

grandes responsáveis por isso. Guisard conheceu a cidade através

de um amigo industrial, Rodrigo Nazaret, e viu aqui um grande

potencial de desenvolvimento. Algo que os próprios taubateanos

não enxergaram.Em alguns anos, Félix Guisard se tornou um dos

homens mais importantes de Taubaté. E, talvez por isso, tenha

sido convidado por Barnabé Ferreira para colaborar com a

Associação Comercial de Taubaté.Guisard aceitou o convite e foi o

primeiro presidente da Associação.

"Ele foi o primeiro presidente da Associação Comercial em 1899,

esteve na segunda reunião do grupo e foi considerado um dos

fundadores da entidade. Ele era um dos únicos empresários com

negócios prósperos na época, simbolizava o sucesso".

Hoje, 116 anos depois, a Associação Comercial e Industrial de

Taubaté continua sendo referência na cidade como entidade

representativa do comércio e da indústria.

Ao longo dos anos se tornou muito mais dinâmica e moderna,

buscando excelência no atendimento aos seus associados e à

população em geral. Se temos mais de um século de vida é por

que, definitivamente, juntos somos mais fortes.

Parabéns, ACIT pelos 116 anos!

7 www.acitaubate.com.br ACIT 116 anos

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08www.acitaubate.com.brCoaching

A ideia era simples: Ser jogador de futebol e ser o orgulho da família.Dinheiro? “Eu pensava em ter o suficiente para encher a geladeira de iogurte”. Presidente e idealizador do Instituto Performance.

A infância não foi nada fácil para Paulo, porém ainda pequeno a sorte parecia lhe ter sorrido. Junto com a vontade de ser jogador de futebol, a vocação para o esporte era notória.Paulo começou a se destacar desde cedo nas categorias de base por onde passou. Foi artilheiro em competições. Parecia que seu destino estava traçado no futebol. Parecia!De repente a falta de coordenação motora começou a se tornar evidente. As pernas e braços já não estavam tão afinados. É diagnosticado um câncer que comprometeu suas funções motoras. Era o fim da carreira promissora no futebol.

E agora? Como dar orgulho a família? Como comprar os iogurtes, tão almejados e tão em falta na infância?“Quando descobri o câncer comecei a buscar formas de conquistar aquilo que tanto queria. E descobri que poderia estudar”, conta Paulo. “Então cursei administração, fiz especialização em docência no ensino superior. Logo após dei aula de graça para poder pegar bagagem, para poder me fazer necessário. Foi quando escrevi meu livro que é o “Faça-se necessário”. “Comecei a entender que a diferença entre o excesso de gentileza e o resultado era muito grande. Existem várias pessoas que se perdem com o excesso de gentileza e, sinceramente, o mercado está mais preocupado com resultado”.Foi assim que Paulo viu a necessidade de passar isso para os outros. Cursou cinco instituições de formação de coaching no Brasil e outras fora do país. “Depois que busquei esse conhecimento montamos quarenta e seis turmas em Goiânia e fomos distribuindo isso pro Brasil inteiro”. Uma coisa é certa; o objetivo é o mesmo.

Assim como em Taubaté, que teve o começo de 2015 bem atípico. Mais de 100 líderes, executivos e gerentes da cidade investiram tempo e dinheiro em capacitação visando dias melhores para suas empresas e, consequentemente, melhores resultados de suas equipes. Tudo isto em tempos de crise, principalmente no último ano.

Por isso que, em suas passagens por Taubaté e região, Paulo Bento tem arrebatado para seus treinamentos grandes líderes e gerentes das maiores empresas. Inclusive da ACIT. Seu principal treinamento é o LCE-Leader Coaching Executivo. Voltado exclusivamente para líderes executivos. “Cada vez mais eu vejo o quanto é importante o desenvolvimento dos líderes. Por que muitos deles se perdem por não saber como lidar com sua equipe. Não saber lidar com o tipo de maturidade de cada pessoa do seu time. Por isso a importância dos líderes buscarem esse desenvolvimento, para poder extrair o melhor de cada pessoa da equipe de acordo com sua personalidade. Sempre uso uma metáfora que é a seguinte: Eu não posso cobrar que a galinha me dê leite. Eu posso cobrar e esperar os melhores ovos, mas não leite”.

Mas nem só líderes executivos podem se beneficiar com os conhecimentos de um coach. Aqueles que têm perfil empreendedor ou que querem mudar suas realidades em busca da realização profissional também fazem parte desse público. São pessoas talentosas ou que têm vocação para empreender.Segundo Paulo, existe uma diferença entre talento e vocação. "Talento é o conjunto de conhecimento, habilidade atitude juntamente com o amor pelo que faz. Vocação é a pré-disposição nata para determinada coisa. De onde vem isso depende da crença de cada um.

INFORMACIT entrevista Paulo Bento, um dois mais renomados coaches do país

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9 www.acitaubate.com.br

Essa frase eu costumo usar como uma espécie de brincadeira nos treinamentos: “Tire essa cara de pobre!”. Refiro-me às máscaras que colocamos ao longo da existência, não significa que estejam relacionadas apenas ao dinheiro. Nós brincamos no treinamento: “Será que você está usando a cara de pobre? Será que tiramos a cara de pobre?”.

O que é essa “cara de pobre”? É a vontade que temos de colocar a luz debaixo da mesa, limitando-a. Assim, eu só cresceria até o teto que é o meu topo. É um limite para o nosso crescimento – é o que a minha “cara de pobre” me permite.

A cara de pobre é a mesa. São as crenças limitantes. Você perceberá, caro leitor, ao longo da leitura deste livro, que essa “cara de pobre” é uma escolha. Eduardo Galeano (2007) nos traz uma frase, um pensamento fantástico: “Somos o que fazemos; mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos”. Nós fazemos a nossa escolha e as nossas escolhas definem o nosso tamanho.

A sua cara de pobre é justamente o limite do seu filtro; essa é a forma como você interpreta o mundo. Porém, eu trouxe este assunto para falarmos neste capítulo por que acho que é importantíssimo avaliarmos, no estado atual, o quanto nossas crenças têm nos impedido. Perceba suas crenças agora – a crença é tudo aquilo em que acreditamos. Se você acredita que manga com leite faz mal, o seu sistema de crenças vai mandar mensagem ao seu cérebro dizendo que manga com leite faz mal; e mesmo que você queira chupar manga e tomar leite, muito provavelmente você vai se sentir mal.

E para finalizar essa matéria, segue um texto escrito por Paulo Bento:

Por isso que creio ser empreendedor desde criança. Por onde passei sempre queria aumentar a empresa, queria ter o meu próprio negócio".

Se você não tem vocação, calma! O talento pode ser aprendido.

“Se a pessoa não tem a vocação ela, necessariamente, precisa adquirir o talento. Nosso trabalho é exatamente ajudar a desenvolver esse talento. Até porque quem tem essa vocação não necessariamente terá sucesso. Sem desenvolvimento é como uma pedra bruta que precisa ser lapidada.’’

Quem quiser conhecer mais sobre o trabalho de Paulo Bento e do instituto Performance pode acessar o site WWW.insitutoperformance .com. lá você encontra vários matérias inclusive disponíveis nas redes sociais.

A grande proposta aqui é uma nova mentalidade, uma mentalidade em que você possa definir o seu piloto automático. Perceba agora quais são os seus limites; perceba agora como você se encontra no estado atual, um pouco mais sobre este momento, sobre esta situação, porque agora começaremos a alçar o nosso voo.

Prepare-se. Está chegando o momento em que começamos a nos permitir alcançar os nossos sonhos e atingir os nossos propósitos.

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Aconteceu ACIT

Aconteceu�ACIT

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a ganhadora Juliana Vieira e Marli Aparecida, da Estillo Fashion.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com o ganhador Ailton Moura, pela One Store - Renata Modas.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a ganhadora Valdirene, pela loja Depósito Santos Vale Construir.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com o ganhador Wesley Rodrigues e Vanessa Vaz, da M H T Confecções.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com o ganhador Jaubert Marcondes e Sr. Wilson da loja Speed Motos e Peças.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a ganhadora Silvia Francisca e Elisângela Aparecida, da Modas Claudia & Emanuel.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com o ganhador Rafael Bello e Marye Ellen, da Tabua de Frios

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a ganhadora Marina Evangelista e Miriam Cursino, da Jô Calçados.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a vendedora Claudia Elaine, da Penna Elétrica.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a ganhadora Silvia Helenice pelo deposito Bonfim.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a ganhadora Maria Angelica eJaqueline, da Patvan Modas.

Premiação - Natal - Taubaté Mania - com a ganhadora Silvia de Oliveira e Valéria Caramel, da loja Mel.

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Aconteceu ACIT

Reunião entre Diretoria e Gerente da ACIT e Prefeito Ortiz Júnior.

Diretora de Capacitação Profissional, Renata Kellen, em entrevista com TV Vanguarda.

Evento da NRF, em São Paulo - a Diretora, Renata Kellen, Presidente da ACIT - Sandra Teixeira, e a Gerente, Carmola Bastos.

Jeremias Rodrigues, proprietário da empresa Jeremias Rodrigues Imóveis de Alto Padrão e Cristian Martins, jornalista da ACIT.

Tina Lopes, Diretora do Museu Histórico, do Monteiro Lobato, e Carmola Bastos, gerente da ACIT. No encontro para parcerias para a Semana Monteiro Lobato de 2015.

A gerente da ACIT, Carmola Bastos, recebeu representantes do NUPES, Unitau, Ciesp, Sebrae para a realização de uma pesquisa única em Taubaté.

Palestrante Paulo Bento no Workshop - "Como ser um Líder Alpinista" realizado no auditório da ACIT.

Workshop - "Como ser um Líder Alpinista" realizado no auditório da ACIT.

Votação do Concurso Cultural de Fotos‘’Com que roupa eu vou?’’ em homenagem ao Carnaval - Debora Rondinelli, publicitária e Rosane Guimarães da Ophicina do Corpo.

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Dia da mulher www.acitaubate.com.br 12

Foi lá em Nova Iorque, em 1857, que o Dia Internacional da Mulher teve sua origem. Nessa data mulheres, que reivindicavam seus direitos, foram brutalmente reprimidas sendo carbonizadas em um ato desumano e cruel.Devido a isso, em 1910, a data 8 de março foi decretada pela ONU como o Dia Internacional da Mulher. O mundo todo presta homenagens às suas mulheres neste dia. E nós não poderíamos deixar passar essa data tão significativa. Principalmente com o grande números de mulheres importantes que temos em Taubaté.

Dentre algumas que ficaram famosas, temos a apresentadora Hebe Camargo, filha do maestro Fêgo Camargo. Hebe até hoje é conhecida como a rainha da televisão brasileira. A cantora Celly Campello é outra filha ilustra de nossa cidade. Ao lado do irmão Tony Campello, foi uma das precursoras do rock in roll nacional. Estrelando programas de rádio e, também, na Tv Record e Tupi.Como forma de homenagear todas as taubateanas, trazemos as histórias de duas mulheres que, certamente, são motivos de orgulho para nossa cidade.Conheça agora a história de Marina Miranda Beringhs e Kátia Rico.

«Taubaté tem um fraco por mim e eu por Taubaté". É assim que dona Marina Miranda Beringhs define seu relacionamento com a cidade que a acolheu aos 10 anos.Sobre a idade atual? "Olha, coloca aí que passei dos 80". A vivacidade e inteligência de Dona Marina é algo notório. São 8 livros escritos -até agora- e muitos outros trabalhos junto a igreja. Dona Marina é ministra de Eucaristia há muitos anos.Mas a história começa lá atrás, quando veio de Minas Gerais para cá."Sou mineira de Ouro Fino, mas vim pra Taubaté muito criança. Meu pai era e médico, Doutor Miranda, veio para ficar um ano. Acabou ficando cinquenta. Ele era médico sanitarista", conta ela.A lembrança da infância vem a todo momento durante os relatos."Eu cresci atrás da catedral, onde hoje em dia tem muitas boutiques. Vivemos ali por 20 anos.»

Por isso que Marina Beringhs so considera uma legítima taubateana."Taubaté tem um fraco por mim e eu por Taubaté.A começar que me casei com um "moço" daqui. Sou a única bandeirante viva de Taubaté. Recebi essa homenagem da prefeitura e também sou comendadora.Essa homenagem recebi da câmara de Taubaté. Essa cidade é muito bondosa comigo", lembra contente Dona Marina.Formada em Filosofia e Letras, ingressou na faculdade aos 38 anos.

Apaixonada por Taubaté

«Taubaté não tinha universidade na época em que eu teria que escolher alguma profissão. Me casei com 22 anos e, aos 38 anos, entrei na faculdade de Filosofia e Letras. Também estudei inglês e espanhol. Tudo isto já casada e com filhos".

Sobre o casamento, Marina Miranda herdou o sobrenome Beringhs após se casar com Emílio Amadei Beringhs Filho, responsável pelo desenvolvimento da Rádio Difusora."Fiquei 50 anos juntos com o Emílio. Namorei seis anos e noivei um. Quando ele morreu fazia 43 anos que estávamos casados. Deste casamento tivemos três filhos; Emílio Neto, Marcelo e Ricardo".O pai de seu Marido, Emílio Amadei Beringhs, foi o criador da rádio. Até então apenas um hobby, já que trabalhava na CTI - Companhia Taubaté Industrial." O Emílio Filho, meu marido, queria fazer faculdade de engenharia em Itajubá. Mas o Seu pai não gostou de ter o filho morando longe. Ele disse que fundou a rádio e queria que o filho a 'tocasse'".Aos 18 anos Emilio Amadei Beringhs filho passou a administrar a rádio. "Naquela época a única coisa que havia na rádio era uma máquina de escrever. Foi uma vida de luta, mas posso dizer que o ajudei a subir, construir um patrimônio. Foram 50 anos à frente da rádio".Hoje a rádio se tornou uma Rede, a "Rede Difusora" e é administrada pelos filhos Ricardo e Marcelo. São 73 anos em atividade.

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Com a empresa bem consolidada e administrada pelos filhos, sobra tempo para o lado escritora de Dona Marina. De colunista do pequeno jornal da igreja a autoria de 8 livros." Comecei a escrever no jornal Rosa Mística, uma publicação mensal criada pelo pároco da igreja do Rosário em 2001. Após o ataque às Torres Gêmeas, neste mesmo ano, escrevi um artigo sobre essa tragédia. O Padre elogiou meus textos e disse que as pessoas estavam gostando muito da minha escrita. Ele então perguntou se não pensava em escrever um livro. Foi aí que comecei a amadurecer essa ideia".

São mais de 15 anos pesquisando sobre os indígenas do Vale do Paraíba. Costumes, tradições e, principalmente, um momento triste da história; a escravização dos indígenas no Brasil.Esse é um dos trabalhos de destaque de Kátia Rico, graduada em história e Geografia pela Universidade de Taubaté e mestra em História Social pela Universidade de São Paulo.Natural de Taubaté, é hoje professora e pesquisadora da cultura e história regional. Também atua como gestora cultural, elaborando exposições, simpósios e workshops.Kátia se dedica, ainda, a trabalhos artísticos como esculturas em gesso e decoração de interiores."Amo artesanato. No momento estou trabalhando com pintura e esculturas em gesso. A maioria dos trabalhos são voltados para decoração de jardins e interiores. Também trabalho com restauro de imagens em gesso", conta Kátia.As várias atividades desenvolvidas por ela mostram uma mulher multifacetada (aliás, como toda mulher) e determinada já que, de sua pesquisa sobre os indígenas, saiu seu trabalho de mestrado. Foi então que Kátia viu que suas pesquisas e materiais encontrados não poderiam se deter apenas a uma obra acadêmica. Resolveu então lançar um livro chamado "Escravidão Indígena no Vale do Paraíba"."Nos livros didáticos de história pouco se estuda sobre este relacionamento entre os indígenas e os colonos europeus que viveram aqui no Brasil. Na nossa região do Vale do Paraíba apenas o Professor Paulo Pereira dos Reis escreveu sobre o cotidiano desses indígenas. Temos praticamente poucos trabalhos desenvolvidos nesta temática. No que diz respeito a região de São Paulo o professor Doutor John Monteiro fez um trabalho de pesquisa bem profundo “Negros da Terra” que foi um dos teóricos no qual me embasei para fazer a pesquisa. Outro professor, o Doutor Pedro Puntoni que foi meu orientador no mestrado na USP, fez uma rica e profunda pesquisa sobre os indígenas da região Nordeste do Brasil".

Sobre a região de Taubaté, muitas curiosidades foram tratadas pela historiadora em seu livro. Como, por exemplo, a história do Convento Santa Clara."Curiosidades são várias, como a doação do terreno e construção do Convento de Santa Clara, em 1674, pelos franciscanos e também seu relacionamento com os indígenas.Os caminhos criados em busca do ouro, pedras preciosas, a formação das aldeias, o bioma (meio ambiente)da época. Cartas de alforria. Tudo isto é encontrado no livro".As mulheres indígenas não poderiam ficar de fora desse trabalho. "Naquele período, as mulheres indígenas eram comercializadas pelo seus Principais da tribo com os colonos e missionários da região para trabalhar nas lavouras, pois na tribo indígena quem faz o trabalho de plantio e colheita são as mulheres e as crianças. Geralmente os homens preparavam a terra e protegiam a aldeia".Sobre a dificuldade de lançar um livro por conta própria, Kátia cita a dificuldade em conseguir apoio e investimento para livros e outros materiais que resgatam a memória da região."A dificuldade é muito grande pois ainda não há um olhar para o investimento em cultura ou na história regional. Mas tudo que fazemos para preservar a memória é válido. Nós precisamos de uma referência para entender o hoje. Nossos antepassados construíram tudo o que herdamos. E quanto mais aprendemos sobre nossas raízes, passamos a respeitar nossos ancestrais e a valorizar todo o trabalho árduo que foi feito e deixado por eles", lembra a autora.O livro "Escravidão Indígena no Vale do Paraíba" é vendido pela própria Kátia Rico. Quem se interessar e quiser comprar seu exemplar, basta ligar para (12) 99774-1148 ou mandar email para o s e n d e r e ç o s k a t i a r i c o @ i g . c o m . b r e [email protected].

Historiadora, artista, professora e escritora. Conheça a taubateana e sua pesquisa sobre os indígenas do Vale

Ainda demorou alguns anos para o primeiro livro ser escrito e editado. "Meu primeiro livro se esgotou rapidamente. Se chama "Uma caminhada para luz". Escrevi em 2006. É um livro de poesia escrito em versos", conta. Hoje em dia Dona Marina escreve um livro por ano, sempre exaltando em seus livros sua religiosidade."Sabe, eu me sinto abençoada. E como não cobro pelos livros, eu faço

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Como sempre as águas de março vêm fechando o verão e, com elas, a preocupação com um problema antigo: A Dengue!Sobre a doença e sua forma de transmissão muitas informações são divulgadas. É de conhecimento de todos.Mas, se por acaso, ainda não saiba bem o que é, aqui vão algumas informações:

O que é Dengue?

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais, como o Brasil.Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.

Em Taubaté, mesmo com o combate intenso dos profissionais responsáveis, o número de casos de dengue é grande. São vários os fatores que levam a cidade a esse nível alarmante.Veja o que diz José Antônio dos Santos Cardoso ,médico veterinário e coordenador do Controle de Animais Sinantrópicos - CAS.

INFORMACIT: Época de chuva é o período mais preocupante?José Antônio: As epidemias de dengue dependem de alguns fatores. Hoje a chuva não é mais fator tão determinante assim. Mesmo em épocas de estiagem, Taubaté teve aumento significativo no número de mosquitos. Mesmo com água não tão limpa, escassez de chuva, o instinto de sobrevivência dele fez ele se adaptar em condições adversas. Por isso é tão dinâmica essa luta”.

INFORMACIT: Qual o período do ano mais crítico?José Antônio: Começa em março e vai até maio e junho.

INFORMACIT: Muito se ouve falar sobre os criadores do mosquito. Quais são os principais lugares que devemos ter atenção?José Antônio: Nos ralos, vasos de plantas, recipientes vazios, vasos sanitários de área exterior. Temos encontrado focos com larvas em muitos condomínios de luxo por conta do cultivo de bromélias. Por isso que é tão importante a participação e conscientização de toda população. É um trabalho de que tem que ser feito o ano todo.

INFORMACIT: Taubaté terá uma nova epidemia de dengue?José Antônio: Quando o número de casos no final do ano é grande, a chance de se ter volumes de caso nos primeiros meses é maior. Nós tivemos baixa quantidade de casos no final do ano. Agora estamos entrando no período de maior risco, que vai até maio e junho.

INFORMACIT: Vale lembrar que os cuidados no ambiente de trabalho também devem ser os mesmo, não é?José Antônio: Com certeza. É preciso que o empresário delegue função para um funcionário ou uma equipe, dependendo do tamanho da empresa. Uma boa vistoria leva no máximo 10 minutos. É olhar o ralo, colocar sal grosso ou cloro, colocar uma tela no ralo, não deixar água parada. Essas coisas que todo mundo sabe, mas que esquece, principalmente ao longo do ano.

INFORMACIT: Além da dengue tivemos relatos de outra doença transmitida pelo mosquito, a febre chikungunya. O que é e qual a diferença?José Antônio: É uma doença parecida com a dengue, menos letal, porém com um período de infecção muito maior. Podendo se estender até seis meses. É uma doença que vem da Índia e da África, mas com casos na América Central.

INFORMACIT: Doutor, qual a recomendação para que o infectado possa se recuperar mais rápido?José Antônio: A recomendação é ir imediatamente a um posto de saúde ou hospital assim que sentir algum dos sintomas, principalmente febre. É muito mais fácil o diagnóstico.

INFORMACIT: Para comunicar sobre focos, casos da doença ou outras informações, como a população deve proceder?José Antônio: Pelo site da prefeitura, www.taubate.sp.gov.br, tem a página da Secretaria de Saúde onde podem ser feitas denúncias e notificações.

A Associação Comercial e Industrial de Taubaté faz parte do Conselho Municipal de Combate a Dengue e divulga várias vezes na semana, em seus meios de comunicação, avisos, dicas, informações da equipe de combate à dengue, entre outras informações que visam conscientizar população e associados da importância do combate ao mosquito.Você também pode acompanhar pela n o s s a f a n p a g e n o Fa c e b o o k : www.facebook.com/acitaubate.

Dr. José Antônio dos Santos Cardoso Coordenador do CAS

14www.acitaubate.com.brContra a dengue

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16www.acitaubate.com.brAbril de orgulho

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Mazzaropi nasceu no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. Aos 14 anos, deixou a casa paterna, à revelia dos pais, para acompanhar o Circo La Paz. Para isso contou com a ajuda do faquir Ferris, que alterou a idade do garoto no documento de identidade. Viajando pelo interior do país, teve a idéia de fazer o papel de caipira. Em 1935, criou a sua Companhia de Teatro de Emergência, que atuava no chamado Pavilhão Mazzaropi, um barracão de zinco que montava e desmontava.

Depois, criou a Trupe Mazzaropi, com repertório fixo. Em 1946, foi contratado pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde trabalhou no programa "Rancho Alegre", dirigido por Cassiano Gabus Mendes.

Convidado pela Vera Cruz, em 1951, fez seu primeiro filme: "Sai da Frente". Em 1958, com recursos próprios, comprou uma fazenda em Taubaté e montou a Produções Amácio Mazzaropi - Pam Filmes. O primeiro filme que fez foi "Chofer de Praça".

No ano seguinte, com "Jeca Tatu", encarnando o personagem criado por Monteiro Lobato, o típico caipira de calças pula-brejo, paletó apertado, camisa xadrez e botinas, conquistou a maior bilheteria do cinema nacional. O sucesso persistiu nas décadas de 1960 e 1970.

Ao todo, Mazzaropi fez 32 longas-metragens, contando histórias que abordavam o racismo, a religião, a política e até a ecologia, com simplicidade e bom humor, falando "a língua do povo", para o povo que o adorava. Mesmo sendo considerado superficial pela crítica e pela elite intelectual, deixou uma marca indelével na cultura nacional. Seus filmes ainda atraem o público no interior do país e são encontráveis em vídeo e DVD.

Em 1992 foi criado o Museu Mazzaropi nas dependências do Hotel Fazenda Mazzaropi, em Taubaté, SP, onde, na década de 70 até meados de 80, existiam os estúdios de cinema de Mazzaropi.

Após a morte do artista e cineasta, em 1981, o patrimônio construído por ele durante uma bem sucedida carreira não teve continuidade e tudo o que havia nos estúdios – câmeras, equipamentos, figurinos, cenários, fotos, carros equipados para externas – foi leiloado, vendido ou extraviado. Nada restou além das construções. Depois da aquisição do local, em 1985, e de sua recuperação para uso como hotel, os proprietários, antigos conhecidos de Mazzaropi, deram início ao resgate da história da PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi) e criaram o Museu Mazzaropi para expor o acervo que, pouco a pouco, foi sendo recuperado por meio de aquisições, doações de fãs e de pessoas que trabalharam com o cineasta.De terça-feira a domingo, bilheteria das 8h30 às 12h, permanência no Museu até às 12h30.Fechado às segundas-feiras. T elefone: (12) 3634-3447Endereço: Estrada Municipal Amácio Mazzaropi, 249 - Itaim, Taubaté

Fonte: Museu Mazzaropi

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Monteiro LobatoUm dos nomes mais conhecidos da literatura nacional, o escritor taubateano é estudado em suas múltiplas facetas. Desconstruído e reconstruído inúmeras vezes e em incontáveis biografias, artigos e monografias, tem uma trajetória das mais conhecidas entre estudiosos da literatura mundial. Arriscamos aqui, em poucas frases, reunir algumas curiosidades sobre o ilustre escritor, fragmentos, em mais uma desconstrução sobre o autor das mais famosas personagens da literatura infantil, de alguns dos mais intensos questionamentos sociais na literatura adulta e um dos mais críticos articulistas da imprensa brasileira.

Nasceu em 18 de abril de 1882, mas jurava de pé junto ter nascido em 1884

Era filho de Olímpia Monteiro, era filha “legitimada” de José Francisco Monteiro, o Visconde do Tremembé.

Foi alfabetizado na infância pela mãe. Era um aluno mediano. Chegou a ser reprovado em língua portuguesa.

Ficou órfão de pai e mãe aos 17 anos e passou a ter o visconde como tutor.

Por determinação do avô, formou-se em direito em 1904.

Em 1905, foi nomeado promotor interino de Taubaté e, em, 1907, promotor público na cidade de Areias.

Na adolescência, namorou a artista plástica Georgina de Albuquerque. Mas, casou-se com Maria Pureza Natividade, em 1908, com quem teve 4 filhos: Marta, Edgard, Guilherme e Ruth.

Com a morte do avô, em 1911, herdou a fazenda do Buquira, localizada no atual município de Monteiro Lobato.

Dezenas de livros, textos e contos formam a obra infanto juvenil de Monteiro Lobato. Estudos apontam que “D´après nature”, conto publicado em 1903, marcou sua estréia no gênero. A saga do sítio começou em 1931.

Era “viciado” em café com farinha, rapadura e içá torrado.

Pintura e fotografia eram hobbies. Lobato não resistia a um selfie (auto-retrato).

Teve uma “vida cigana”: morou em Taubaté, Areias, Caçapava, São Paulo, Rio de Janeiro, Estados Unidos e Buenos Aires.

Era fã do empresário americano Henry Ford, do escritor

O Sítio do Picapau Amarelo é um marco na literatura infantil brasileira, cenário para as inúmeras histórias dos personagens Emília, Narizinho, Pedrinho, Vovó Benta e Tia Anastácia.Mas, mais do que fantasia, o local foi berço do escritor Monteiro Lobato que nasceu em Taubaté e passou sua infância brincando no casarão e entre as árvores centenárias.

O sítio de 20 mil m² possui um parque, um coreto e um casarão colonial que atualmente abriga o Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato. A paisagem é formada por árvores frutíferas, cafezais, pastos e cocheira.

O local ainda possui exposições permanentes sobre a vida e a obra de Lobato, mostras de artistas plásticos regionais, e apresentações constantes dos personagens do Sítio. Os personagens ficam passeando pelo sítio, apresentando as dependências aos visitantes, brincando e se divertindo com todos. Aborde-os sempre que quiser.Para visitas individuais ou familiares não é preciso agendar, atente para os dias e horários de funcionamento e venha se divertir.

Para grupos somente agendando pelo telefone, de terça a sexta das 9h às 12h, nesse contato poderá obter todas as informações que desejar. (12) 3625-5062 O Museu fica aberto de terça a domingo das 9h ás 17h.Teatro no final de semana às 11h e 16h, se houver público mínimo de 20 pessoas, e é necessário chegar meia hora antes para retirar senha. O museu não possui hospedagem, restaurante ou lanchonete, leve um lanche para um piquenique.

Endereço: Avenida Monteiro Lobato, s/nº - Chácara do Fonte: Almanaque Urupês

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