Download - Infotrans 112 Janeiro
Uma transportadora instalada numa imensa área verde, com 306 mil m2 de área total. Mesmo que
a maior parte, 196 mil m2 seja destinada à preserva-ção da natureza, ainda restaram 110 mil m2 para a utilização da empresa. E foi neste exuberante cenário verde que a Transjoi, empresa de transporte de car-gas rodoviárias, passou a construir a nova sede, em Joinville. Foram necessários cinco anos para con-cluir a obra, e os detalhes nos cuidados com o meio ambiente chamam atenção. “Nos preocupamos cada vez mais com a Responsabilidade Ambiental. É preciso ter nosso planeta limpo e saudável onde as pessoas possam fazer valer o direito de viverem dig-namente”, esclarece um dos proprietários, Altaídes Isotton, mais conhecido como Pipo. Acompanhe nas páginas 4 e 5.
Elair
Flor
iano
Responsabilidade ambiental na nova sede da Transjoi
Fachada das novas instalações da empresa, com horta orgânica, cultivada na cobertura.
Informativo das Empresas de Transporte de Cargas e de Operações Logísticas de Joinville - Setracajo Janeiro 2014 No 112 Ano 12
EXPEDIENTE:
Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Joinville - Rua Ottokar Doerffel, 401, esquina com Rua Araçá Bairro: Anita Garibaldi - Joinville/SC - CEP 89203-307 Fone/Fax: (47) 3028-3158/3028-3159E-mail: [email protected] Responsável: Elair Floriano- SC-1167-JPReportagem e Diagramação: Elair FlorianoConselho Editorial: Luiz Carlos Lopes e Irineu SpathTiragem: 2000 exemplaresImpressão: Ipiranga - Fone (47) 3433.7533
2 informativo Setracajo janeiro 2014
O ano de 2014 será atípico, a começar pela realização da copa do mundo de futebol, que é motivo de comemoração para muitos, mas para outros pode não ser. O evento é de resultados práticos discutíveis para o País, porém gerador de uma conta generosa que já está sendo paga pelos contribuintes alcançados pelos tributos existentes. Neste ano, também teremos mais uma eleição, na qual deveria ser questionado o modelo administrativo exaurido e insustentável. Entretanto, permanece e garante popularidade para aqueles que detêm e fazem parte do poder, por meio da concessão de benesses oficiais, sem a contrapartida dos mesmos no cumprimento das obrigações, no papel
que assumiram. É preocupante 2014, pois haverá menos tempo para buscar os objetivos, que contribuam para o reinício de um período de avanços sustentáveis na atividade econômica. Até o carnaval, evento que determina popularmente o início oficial do ano, só vai ocorrer em março, postergando a largada pela busca dos resultados. Desse modo, podemos deduzir que será mais um ano de pouco crescimento econômico, no qual as obras de infraestrutura continuarão inacabadas, dificultando toda a cadeia logística. Olhando sem ilusões, é possível visualizar que os gargalos não serão eliminados e o PIB não apresentará crescimento expressivo. Enfim, somente as
promessas oficiais continuarão projetando um futuro maravilhoso. Este é o detalhe, as promessas são para o futuro porque, neste ano, a copa e as eleições serão o pano de fundo, justificando tudo a qualquer preço, na lógica de que os fins, afinal, justificam os meios e o projeto de poder. E a banda toca para animar... Ânimo é bom, só não podemos ficar hipnotizados sem perceber todo este contexto.
VIVER 2014
Ari Rabaiolli - Presidente
CURSOS FEVEREIRO
Mopp:50 horas - 3 a 14 Horário: das 18h30 às 22h30Investimento: R$ 260,00
Atualização Mopp: 16 horas - 22 e 23Horário: sábado, das 8 às 17, e domingo, das 8 às 12 horas Investimento: R$ 160,00
Contato:[email protected]
O desperdício causado pelas precárias condições da in-
fraestrutura de transporte, na Região Sul do Brasil, vai
atingir a cifra de R$ 27,2 bilhões, deste ano até 2020.
Rodovias estreitas, ferrovias ineficientes e portos esgo-
tados significam para quem
precisa transportar seus
produtos uma fatura anual
de R$ 3,4 bilhões. Levanta-
mento feito pela consultoria
Macrologística revelou que o
dinheiro queimado com a ineficiência do transporte
já representa o dobro dos recursos que seriam gastos
com a conclusão de 49 obras consideradas prioritárias
para o Sul do País. O investimento nesses projetos es-
senciais consumiria R$ 14 bilhões. Ou seja: para cada
real não aplicado na solução dos problemas logísticos
da Região Sul, a economia regional gasta dois para
enfrentá-los. Das 177 obras apontadas como funda-
mentais para a solução do transporte regional, ape-
nas 10 foram concluídas, segundo o último relatório
do projeto Sul Competitivo.
Treze obras seguem em ritmo
considerado “bom”, mas 44
projetos tiveram a evolução
abaixo do ritmo definido em
cronograma e outras 110 es-
tão paradas. Do rol de obras consideradas essenciais e
que resultariam numa economia de R$ 27,2 bilhões
até 2020 a situação é ainda mais dramática. O coor-
denador do projeto informa que no último relatório de
atualização das 51 obras apontadas como salvadoras,
só duas foram concluídas.
SUl dESpERdIça R$ 27 bI COm Falta dE InFRaEStRUtURaJOVEM APRENDIZ
O Setracajo está atualizando o cadastro de currículos de jovens aprendizes. O banco de dados ficará à disposição dos associados que desejem contratá-los, conforme prevê a legislação.
editorial
Estad
o de S
P
“Para cada real não aplicado na solução dos problemas logísticos da Região Sul, a economia regional gasta dois para enfrentá-los.”
Segurança Agilidade e Confiança é a frase que identifica o estilo de trabalho da Transjoi, fundada em 1979. Porém, a partir do funcionamento da nova sede,
“com consciência verde” poderia naturalmente ser adicionado ao slogan. Instalada na Estrada Anaburgo, 6708, próximo à BR 101, em Joinville, está em operação desde dezembro de 2013. Todo o projeto da nova empresa foi pensado levando em conta reduzir impactos de poluição, seja sonora, hídrica, do solo ou atmosférica. Conheça os cuidados presentes na nova instalação, que vai passar a funcionar como matriz, recebendo as operações da sede, que ficava em Porto Alegre. Outras unidades estão instaladas em Caxias do Sul, Curitiba, Osasco e Campinas.
TraNsjoI: CoNsCIêNCIa vErDE
informativo Setracajo janeiro 2014 3
especial CAPA
Elair
Flor
iano
Pimentão, melancia, pepino, abóbora, beterraba, radiche, alface, berinjela, jiló, quiabo, rabanete, milho verde, repolho, couve, tomate, aipim. Tudo isso pode ser colhido na cobertura da empresa. O terraço, onde também está instalada uma área de eventos aproveitada pelos colaboradores,
surpreende pela quantidade de verduras, cultivadas por Pedro Antonio Lopes, que ganhou esta tarefa especial por ser o primeiro motorista a ser admitido quando a empresa foi fundada. Além de legumes frescos, o teto verde favorece a economia de energia ao absorver o calor do sol.
mEdIdaS dE SUStEntabIlIdadE
CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA
Um sistema de captação da água da chuva permite armazenar numa cisterna 280 mil litros de água. Este volume passa por uma estação de tratamento e é utilizado na lavação dos veículos da frota (com xampus isentos de poluentes), nos vasos sanitários e mictórios. Uma ação sustentável contribuindo com a comunidade, pois reduz a necessidade de captar água da rede. A areia contaminada da área de lavação é recolhida em uma central de resíduos a serem tratados.
Horta orgânica e área de eventos na cobertura
Jardim interno: plantas no espaço da escada que dá acesso ao terraço.
Transjoi Transportes JoinvilleEstrada Anaburgo, 6708 Distrito Industrial - Joinville/SCFonte: 4009-5600www.transjoi.com.br
ONDE FICA
O mais antigo motorista, Pedro, hoje cuida da horta. A área de eventos da empresa também fica no terraço.
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PREVENÇÃO E PRESERVAÇÃO
CONTROLE
a Participação no Programa Ambiental do Transporte.a Motoristas treinados para conduzir o veículo com menor gasto com combustível e cuidado na conservação.
Os escritórios recebem iluminação natural, proporcionando conforto térmi-co, bem-estar nos colaboradores e economia de energia, principalmente no
uso do ar condicionado. No horário de verão, é possível manter as luzes desligadas por 12 horas, aproveitando a iluminação do sol. A água quente dos chuveiros dos vestiários e das torneiras é gerada por painéis solares instalados na cobertura.
IlumINação NaTural E ENErGIa solar
a Sistematicamente, é feita a revisão preventiva de motores, bicos e bombas injetoras, testes de aferição do nível de poluentes com o uso do opacímetro, e o combustível utilizado é o Biodiesel S.
a Para medir possíveis contaminações do solo, estão instalados no pátio oito sondas de monitoramento.
a São utilizados tanques aéreos, favorecendo a segurança operacional e a proteção ao meio ambiente. Uma Bacia de Contenção é importante para reter eventual vazamento.
a A coleta seletiva de lixo está presente em todos os ambientes da empresa, incentivando a separação do que se pode reciclar.
Todo estacionamento dos funcionários, com mais de 200 vagas, é coberto com redes, que, em breve, estarão preenchi-das com as trepadeiras plantadas no local, proporcionando sombra.
Sombra de plantas
Logo na entrada da empresa, um piso dife-renciado no estacionamento de visitantes chama atenção. Enquanto o concreto e asfal-to têm coeficiente de escoamento em torno de 95%, este pavimento ecológico contribui para a infiltração da água da chuva. Na for-mação do ecopavimento se utiliza brita, man-tida delimitada e organizada por uma grelha.
Ecopavimento
Tanques aéreos, ao fundo, garantem maior segurança.
geral
jK: mElHor CoNCEssIoNÁrIoBrIDGEsToNE BaNDaG Do BrasIl
A JK Pneus encerrou 2013 de forma especial. A empresa foi contem-
plada como Melhor Concessionário Bridgestone Bandag do Brasil. A pre-miação foi durante a Convenção Nacio-nal de Vendas Bridgestone 2013, “Rede Mais Forte”. Realizada em Campinas
(SP), reuniu revendedores de todo o país, em dezembro do ano passado. Foi a primeira vitória da JK nesta categoria, porém, de 2005 a 2008, ganhou, con-secutivamente, o Prêmio de melhor Re-venda do Brasil, por meio do programa Circuito Premiado, direcionado à rede
exclusiva de revendedores Bridgestone Firestone no Brasil. Pedidos fatura-dos e meta da revenda, treinamento da equipe de vendas e técnica, check list e fidelização foram os critérios avaliados, na definição do ganhador do Prêmio Melhor Recapador Bandag do Brasil. “Fiquei feliz e honrado. A Bandag é a melhor empresa de produtos para reca-pagens no mundo, e a Bridgestone é a maior fabricante de pneus no mundo. Ser considerado o primeiro pela maior e a melhor mostra comprometimento da JK Pneus com seus clientes e for-necedores”, declarou o presidente da JK Pneus, Jaime Kolling. De acordo com Jaime, a JK é o maior revendedor Bridgestone da América Latina, e em tão pouco tempo de reformador Ban-dag (5 anos) ganhar este destaque for-talece para continuar no caminho da excelência.
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Da esquerda: Ariel Depascuali, presidente da Bridgestone do Brasil; Jaime Kolling, presidente da JK Pneus; Alexandre Araújo Lopes, diretor de Vendas e Marketing e Marcos Aoki, diretor de Vendas Comercial.
jk pneusA JK Pneus está no mercado há 29 anos, tendo como filosofia zelar pelo seu ativo mais importante: as pessoas e o público envolvido em seu negócio. Está presente em quatro Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.
BridgestoneCom sede em Tóquio (Japão), a Bridgestone é a maior empresa de pneus e borracha do mundo. A companhia também produz uma vasta gama de produtos diversificados que incluem borracha industrial, produtos químicos e artigos desportivos. Seus produtos são vendidos em mais de 150 países e territórios pelo mundo.
BandagFundada em 1957, a Bandag é uma multinacional norte-americana de propriedade da Bridgestone Américas Holding Incorporation. Produz materiais e equipamentos para recapagem de pneus. Líder mundial no setor de recapagem, a companhia possui 1.300 concessionários e 18 fábricas em todo o mundo.
EXamE ToXIColóGICo Para moTorIsTas
APOIADORES ESATRAN
O exame toxicológico de larga escala, que vai passar a ser exigido
a partir de 30 de junho, deve colocar os motoristas em alerta. A determinação partiu da Resolução 460 do Contran, e está em vigor desde o dia 1º de janeiro. O objetivo com o exame, que pode ser feito com cabelos, pelos ou unhas, é identificar o uso de substâncias psicoativas, entre alas maconha e derivados, cocaína e derivados (incluindo crack e merla), opiáceos (incluindo codeína, morfina e heroína), ecstasy, anfetamina e metanfetamina. O
exame será exigido para fazer ou renovar a habilitação nas categorias C, D e E. E deverão apresentar resultados negativos para um período mínimo de 90 dias retroativos à data da coleta. Se o exame acusar o consumo de qualquer uma das substâncias, o candidato ficará inapto temporariamente, podendo realizar novo exame toxicológico somente após 90 dias após o primeiro. Com o resultado negativo, o candidato será considerado apto novamente. Quem não apresentar o exame toxicológico de larga janela de detecção será
considerado inapto e inabilitado. Por outro lado, a realização do exame e a identificação de substâncias psicoativas não constitui por si a inaptidão. Os motoristas podem estar utilizando medicamentos, sob prescrição médica, que possuam em sua composição algum elemento detectado pelo exame. Por esta razão, a quantidade e a duração do uso identificadas no exame deverão ser submetidas à avaliação médica, em clínica credenciada, que emitirá o laudo final de aptidão do candidato a condutor.
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Quem não apresentar o exame toxicológico de larga janela de detecção será considerado inapto e inabilitado. O exame será exigido para fazer ou renovar a habilitação nas categorias C, D e E.
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legislação