Download - Invenção do cinema - 200.19.254.174
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Principais máquinas da
história do cinema ou das
imagens em movimento
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No séc. XVII, Athanasius Kircher ( Alemanha, 1601 - 1680 ) enunciou os princípios da projeção de imagens com ilustrações gráficas na sua obra ARS MAGNA LUCIS ET UMBRAE (A Grande Arte da Luz e Sombra), tornando conhecida, em 1643, a sua Lanterna óptica.
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Lanterna Mágica
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Lanterna Mágica (séc XVII)
A lanterna mágica, invenção do
alemão Athanasius Kircher
(jesuíta, matemático, físico,
alquimista e inventor), era um
aparato que consistia em uma
caixa cilíndrica de grandes
proporções iluminada a vela, que
projetava em superfícies brancas,
dentro de um ambiente escuro, as
imagens pintadas em chapas de
vidro fino. A projeção se dava
através de um mecanismo de
lentes com uma iluminação
interna própria.
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Athanasius Kircher (1601-1680) também é considerado o pai da história da música e inventor de duas máquinas, uma para escrever e a outra para compor música.
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Lanterna Mágica (1646)
• As imagens da lanterna mágica são estáticas, sendo o seu deslocamento no interior do projetor o único artifício de movimento projetado numa tela.
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• O aparecimento da lanterna mágica remonta ao séc. XIII, quando o padre franciscano Roger Bacon fez a primeira descrição sobre o aparelho.
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A lanterna mágica de Kircher, “despertou grande interesse, levando os cientistas a explorar seu potencial como entretenimento” (LUCENA, 2001). A lanterna mágica pode ser considerada a primeira exibição animada. E a popularização desse meio de entretenimento fez com que um espetáculo de narrativa macabra permanecesse em cartaz durante anos. Fantasmagorie (1794) de Etienne Gaspard Robert utilizava de uma sala escura decorada com elementos fúnebres e projetada com espelho que aumentavam a ilusão das imagens fantasmagóricas, que eram exibidas pela lanterna mágica.
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• As lanternas mágicas não foram máquinas
preparadas para visualizar imagens em movimento, mas com os experimentos do oficial austríaco Franz Von Uchatius foi possível projetar imagens animadas numa tela.
• A experiência consistiu na projeção seqüencial de imagens através de uma série de lanternas colocadas em semicírculo, apontadas para a mesma tela, as quais projetavam uma após outra, imagens diferentes.
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Taumatrope (1827)
Dr. John Ayron Paris
O Taumatrope é um brinquedo que
ilustra o fenômeno de ilusão óptica.
É um jogo óptico que demonstra o
que é a persistência retiniana.
Quando se rodam os elásticos (ou
fios), entre os dedos e de um lado
para o outro, os desenhos nos
discos sobrepõem-se como se fosse
um só.
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O taumatrope foi um estímulo importante à realização das experiências posteriores sobre as imagens em movimento.
Este brinquedo óptico foi descrito pelo seu autor no livro “ Philosofy in Sport made Science in Earnest”: “ O thaumatrope era um brinquedo muito simples que ilustrava um fenómeno de ilusão óptica. Trata-se de um disco com uma figura de um lado e uma figura diferente do outro. Suponhamos : dum lado um pássaro e do outro uma gaiola em posição invertida. Fazendo girar rapidamente o disco sobre o seu eixo, o que se vê é um pássaro dentro de uma gaiola. ”
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Fenacistiscope (1832)
Joseph Plateau (físico belga)
Este jogo óptico estímulou a
realização de experiências com
imagens em movimento.
Ele dá a visão do movimento em
ação cíclica. Para se ver o efeito do
brinquedo óptico, deve-se furar o
disco no cento, e com o auxílio de
um pequeno suporte com um prego
na ponta, fazer girar o disco em
frente a um espelho e espreitar pelas
ranhuras do disco, olhando para o
espelho.
A sucessão de desenhos dá a
impressão de movimento.
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Fenacistiscope
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O Fenacisticope surgiu para estudar o fenômeno da retenção retiniana, mas a sua ilusão óptica tornou-o um brinquedo de sucesso comercial.
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• O Fenacistiscope é o primeiro brinquedo óptico a sugerir uma imagem animada, deve-se a sua origem aos experimentos do físico e químico inglês Michael Faraday, descrito em 1831, no Journal of the Royal Institution of Great Britan:
• “ Obtém-se uma curiosa ilusão quando se faz girar uma roda dentada diante de um espelho, colocando-nos a uma certa distância deste e observando a imagem refletida através do intervalo entre os dentes da roda. O que se vê, então, no espelho é a imagem de uma roda, com igual número de dentes, aparentemente imóvel; enquanto que se olhar diretamente para a roda, a girar rapidamente, nem sequer se lhe distinguem os dentes.”
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Zootropo (1834)
William-George Horner
É um aparelho simples com a
forma de cilindro pelo qual se
podiam ver imagens animadas.
Através das ranhuras, têm-se a
ilusão de movimento dada pelo
deslocamento do zootropo.
É de construção simples e
executável em vários materiais.
Os desenhos do zootropo
devem ser "animados" em ciclo.
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Zootrope
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Filioscope (1868)
• O Filioscope (flip-book) foi inventado por J. B. Linnet e consiste num livro em que as páginas são ilustradas com imagens organizadas de acordo com uma sequência determinada. Quando se desfolham rapidamente gera-se o efeito de animação das imagens.
• Este brinquedo, conhecido por flip-book, ainda hoje é usando com frequência durante a criação de desenhos animados.
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Praxinoscope (1877)
• Inventado pelo francês Émile Reynaud, surgiu da curiosidade do autor por fenômenos ópticos através de leituras da revista La Nature.
• Praxinoscope (do grego: praxis: movimento, skopein: examinar) é um brinquedo óptico que, em vez de fendas, tem um prisma de espelhos no interior do seu cilindro que reflete a animação. O observador vê as imagens refletidas através de uma janela.
• Adquiriu a possibilidade de projetar imagens numa tela, com a substituição de imagens opacas por transparentes e com a introdução de uma fonte luminosa associada a um jogo de lentes. Esta alteração permitiu ao praxinoscópio de projeção aumentar o número de espectadores e conseqüentemente a sua exploração comercial em sessões.
• Esta inovação só foi possível graças aos conhecimentos que Émile Reynaud adquiriu com o estudo das experiências de projeção de Franz Von Uchatius (lanterna mágica).
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Fotografia Sequencial (1882) Eadweard Muybridge
Em 1878, Muybridge conseguiu fotografar uma égua galopando com uma série de vinte quatro fotogramas. Cada uma das câmeras foi colocada de forma paralela ao trajeto da mesma e com um cabo ligado ao disparador de cada câmera que se interpunha no citado trajeto a fim de que durante o galope a égua fosse acionando as câmeras.
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Muybridge utilizou esta técnica em outras ocasiões para fotografar pessoas e animais, com a finalidade de estudar seus movimentos.
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Fuzil Cronofotográfico (1882)
Étienne-Jules Marey
O aparelho era uma câmera
fotográfica com uma objetiva que se
localizava ao longo de um cano, cuja
culatra era constituída por um tambor
onde existia um obturador circular
com fendas e que giravam a uma
frequência de 12 vezes por segundo.
Atrás do obturador situava-se uma
placa de vidro móvel (giratória)
recoberta com material
fotograficamente sensível. Tanto a
placa de vidro como o obturador
eram acionados por um mecanismo
de relojoaria.
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Cronofotógrafo (1890)
Étienne-Jules Marey
Cronofotografia é a
fixação fotográfica de
várias fases de um
corpo em movimento,
que é a própria base
do cinema.
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Kinetoscope (1894)
Thomas Edison
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Fantascope (1895)
Thomas Armant
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Cinematógrafo (1895)
Irmãos Lumiére
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SUGESTÃO DE ATIVIDADES A partir do conteúdo apresentado: Construir algumas das máquinas da história do cinema com base nos exemplos apresentados ou criar algum outro dispositivo que evidencie a ilusão de movimento. Disponibilizar essa experiência através de vídeo tutorial ou de demonstração do funcionamento dos aparelhos (re)criados. Objetivos: Proporcionar experiência pedagógica com os primeiros dispositivos de imagens em movimento; Possibilitar o primeiro contato com a linguagem do vídeo; Elaborar linguagem de vídeo educativa através da produção de tutorial.
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Serão avaliados os seguintes aspectos: Alcance dos objetivos propostos; Inovação na apresentação dos dispositivos criados; Participação e interesse.
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Referências:
us.geocities.com
www.webcine.com.br
www.wikipedia.org
www.mnemocine.com.br