Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 74 – Novembro/2012 1
“Em toda tarefa, lembra-te do Cristo e passa adiante com o teu esforço sincero. Não te perturbem as desconfianças, a calúnia e a má-fé, atento a que Jesus
venceu galhardamente tudo isso”!... Emmanuel
EVENTOS ESPÍRITAS
II FÓRUM DA MEDIUNIDADE Promoção: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
Apoio: AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba Data: 15 de novembro de 2012
Horário: Das 8h às 18h Local: Auditório A do Centro
Educacional da UFTM (Av. Frei
Paulino nº 30 – Abadia – Uberaba-MG).
Programação: 8h – Abertura e
Apresentação Musical. 8h30min – 1º Tema:
“Fenômeno Anímico e Fenômeno Mediúnico” –
Palestrante: Jacobson Santana Trovão –
Goiânia-GO 9h45min – Intervalo
10h – 2º Tema: “Mediunidade Espírita:
Consequências Éticas
para a Transcendência do Indivíduo” – Palestrante: Luiz Claudio Souza – Uberlândia-MG
11h15min – Almoço (livre) 13h30min – Recomeço dos trabalhos e Apresentação Musical
14h – 3º Tema: “O Papel da Mediunidade na Transição Planetária” – Palestrante: Geraldo Lemos Neto – Belo Horizonte-MG
15h15min – Intervalo
Ano 6 – nº 74 – Novembro /2012 – Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil)
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15h30min – 4º Tema: “Mediunidade e Obsessão” – Palestrante: Edson de Souza
Marquez – Uberaba-MG 16h45min – Seção de Perguntas e Respostas com os palestrantes
18h – Sorteio de Livros / Encerramento
II MOSTRA DE ARTE ESPÍRITA
Programação: Apresentações Musicais, Teatrais,
Artísticas, dentre outras atrações; Sorteio de Livros; e, Confraternização.
Data: 24 de novembro de 2012 (sábado) Horário: 19h30min
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos)
Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
1º ELUCIDAR – ENCONTRO DE JUVENTUDE ESPÍRITA DE UBERABA. Data: 11 de novembro de 2012 – domingo
Horário: Das 8h às 17h30min Programação:
8h às 8h45min – Café da manhã e animação com
música 8h45min às 9h – Prece abertura
9h às 9h50min – Palestra de abertura: O conhecimento de si mesmo nos três aspectos doutrina
espírita (Aluízio Elias) 9h50min às 11h30min – Workshops: 1º encontro
11h30min às 13h – Almoço (será oferecido pela organização do evento)
13h às 13h30min – Música 13h30min às 15h – Workshops: 2º encontro
15h às 15h30min – Lanche 15h30min às 16h20min – Palestra de encerramento:
O espiritismo e a visão neurológica da busca da felicidade (Liliane Além-Mar)
16h20min às 17h – Momento de Reflexão
17h às 17h30min – Apresentação teatral e encerramento
Inscrições e informações: http://encontroelucidar.blogspot.com.br/
III ENCONTRO DE PREPARAÇÃO DE MONITORES DE ESDE Data: 20 de novembro de 2012 (terça-feira – feriado)
Local: Centro Espírita José Horta (Rua Maestro José Maria nº 417 – Abadia – Uberaba)
Programação: 8h – Acolhimento com músicas – Jonas
8h15min – Abertura 8h30min – Palestra: Metodologia e Ação Didática no ESDE
9h45min – Lanche fraterno 10h – Aula Prática: Livro ESDE Tomo I, Módulo I, Introdução ao
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Estudo do Espiritismo, Roteiro 4: Pontos Principais da Doutrina Espírita
11h30min – Avaliação e encerramento Inscrições:
E-mail: [email protected] Livraria Espírita Emmanuel (Rua Artur Machado nº 288, Sala 4)
Banca do Livro Espírita Maria Dolores (Pça. Henrique Kruger) Livraria da Comunhão Espírita Cristã (Rua Prof. Eurípedes Barsanulfo nº 185)
Informações: Nereu (9960-1710)
CONGRESSO DA JUVENTUDE ESPÍRITA EM UBERLÂNDIA
O Conselho Regional Espírita Zona Norte do Triângulo Mineiro (CRE 1ª Região – Uberlândia) e a Aliança Municipal Espírita (AME) de Uberlândia realizam dias 10 e 11 de
novembro de 2012, na sede da AME Uberlândia (Avenida Getúlio Vargas, 1727 – Tabajaras o primeiro Congresso da Juventude Espírita do CRE Norte.
O Congresso representa um momento de culminância do Projeto Revitalização da Juventude Espírita, desenvolvido ao longo de 2012 pela AME Uberlândia, e que
possibilitará o encontro de todos os envolvidos no Projeto para uma reflexão em conjunto. Por essa razão, tem como público alvo os jovens, os coordenadores de
juventudes espíritas, os dirigentes, as famílias dos jovens e demais interessados.
Programação: Sábado, dia 10/11/2012 17h00min – Credenciamento
18h – Abertura e apresentações artísticas
19h – Palestra com Júlio César Patrus 20h30min – Apresentações artísticas
21h30min – encerramento das atividades do dia Domingo, dia 11/11/2012 09h00min – Abertura e
apresentações artísticas 10h – Palestra Afonso Chagas
11h40min – Mostra de vídeos 12h – Almoço no local
13h30min – Dinâmicas 14h – Workshops
16h10min – Encerramento
EM DIA COM O ESPIRITISMO
SETE MINUTOS COM EMMANUEL
A FEB – Federação Espírita Brasileira, lançou um programa de
intitulado “SETE MINUTOS COM EMMANUEL”, que está em seu site.
Neste programa, os espíritas podem ouvir vários textos de
Emmanuel, de diversas obras, que são lidos e comentados por Haroldo
Dutra Dias, com lindas músicas de fundo musical.
Até o momento, a FEB já lançou 20 textos de Emmanuel. Fale a pena conferir, no site:
http://www.febnet.org.br/blog/geral/audio/sete-minutos-com-emmanuel-001/
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7º CONGRESSO ESPÍRITA MUNDIAL
Com a realização dos Congressos Espíritas Mundiais, o Conselho Espírita Internacional procura consolidar um espaço no âmbito internacional para a divulgação
dos ensinos espíritas em todos os países. A presença de reconhecidos oradores de diferentes nacionalidades, programas e temários sempre atuais e a presença crescente
de milhares de congressistas, dentre outros destaques, fazem de cada Congresso Espírita Mundial um evento único.
O primeiro congresso,realizado pelo CEI, ocorreu em Brasília, no ano de 1995. O
segundo foi em Portugal na capital Lisboa, no ano de 1998. A cidade de Guatemala em Guatemala foi em 2001 sede do terceiro congresso espírita mundial. O 4º congresso, em
homenagem ao bicentenário de Allan Kardec, em 2004, foi realizado em Paris, na França, e em 2007, no ano de comemoração dos 150 anos do lançamento do Livro dos
Espíritos, a cidade de Cartagena, na Colômbia foi palco do 5° Congresso. O último foi o 6º Congresso Espírita Mundial, que se realizou em Valencia, na
Espanha. O 7º. Congresso Espírita Mundial será realizado em Havana – Cuba, de 22 a 24 de
março de 2013 e terá como tema central: “A Educação Espiritual e a Caridade na Construção de um Mundo de Paz” -150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo.
Mais informações no site oficial do Congresso: www.7cem.org.
BIBLIA DO CAMINHO A “Biblia do Caminho” é uma compilação de
todas as obras de Allan Kardec e de Francisco Cândido Xavier e uma versão completa do Antigo e
Novo Testamentos, sendo todos os livros e textos
inter-relacionados através de um Índice temático. A última versão da “Bíblia do Caminho” traz o
ESDE – Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita, versão completa.
Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você pode acessar
também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.
CAMPANHA CONTRA O ABORTO
ABORTAR O FETO ANENCÉFALO É MATAR QUEM
MUITO PRECISA DA NOSSA AJUDA “O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção?
--- Há sempre crime, quando se transgride a lei de Deus. “A mãe, ou qualquer
pessoa, cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o
instrumento”. (Questão 358, de “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec)
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Dentro da lógica e da evidência da realidade, não temos dúvidas em concluir que
somos Espíritos eternos, criados por Deus na simplicidade e na ignorância, tendo como objetivo atingir a perfeição, onde lograremos usufruir da paz e da felicidade que tanto
almejamos. Mas, no contexto dessa longa jornada, que nos conduzirá do estado inferior à
angelitude, fazemos uso do livre arbítrio e do esforço próprio. A Providência Divina, no âmbito da sua sabedoria,
fraternidade e justiça, nos aquinhoa com os recursos e
mecanismos de que temos necessidade, visando a concretização da nossa proposta de evolução, mas a
tarefa de crescer espiritualmente é totalmente nossa. Somos absolutamente livres para decidir e
escolher caminhos, devendo apenas, dentro da lei de ação e reação e de causa e efeito, colher os reflexos de
cada ação praticada. “Do que plantares, colherás” ( Paulo, Gálatas, 6,8).
Em relação ao abordo, esse lamentável e covarde gesto de aniquilar o corpo em formação, de quem não
tem como se defender, podemos imaginar a seguinte comparação:
Um familiar querido, numa ação equivocada, desobedecendo as leis de trânsito sofre um grave
acidente, ficando com visíveis seqüelas em seu corpo.
Necessita dos serviços hábeis de médicos competentes, remédios adequados, hospital bem equipado e corpo de
enfermagem bem estruturado, para que recupere a normalidade do seu físico ferido.
Qualquer um de nós que amamos a criatura do exemplo citado, faremos o máximo esforço e nos dedicaremos ao extremo para vê-la refeita e saudável. Movimentaremos
toda a nossa potencialidade em favor da sua recuperação. Deixá-la à própria sorte seria comportamento desumano e infeliz.
Diante do familiar recuperado nos exultaremos de alegria e contentamento e ele se desdobrará em agradecimentos por todos que o socorreram.
Vislumbremos, agora, na tela da imaginação, o sofrimento de um Espírito, também querido familiar nosso, depois de ter falido na sua existência física, deixando o
mundo material pelas nefastas via do suicídio, mediante o disparo de uma arma de fogo contra a sua cabeça.
O ferimento provocado no corpo físico, por deliberação própria, em momento de
aflição e desespero, deixando fortes seqüelas em seu corpo espiritual, ao ponto de remetê-lo ao mundo dos desencarnados em grave estado de perturbação e
desequilíbrio, somente poderá ser sanado com a volta do Espírito, numa nova reencarnação, para reparar na matéria, os danos perpretados.
Precisa ele de um novo corpo, a se formar no ventre de uma mãe que possa entender as suas dores e angústias. Acontece, então, a gravidez e esse Espírito ferido,
desarrumado, perturbado e sofrido, cheio de esperança na harmonização emocional, psíquica e física, comanda a formação do novo corpo, que tem como modelo o seu
perispírito. No entanto, o seu perispírito, devido ao suicídio de ontem, encontra-se
estrambelhado o que determinará a formação de um corpo também estrambelhado, dando origem ao um feto anencéfalo. Mas, nessas condições, quanto mais tempo o
Espírito ficar ligado à matéria mais condições tem de reparar os danos perispirituais.
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Assim, mesmo que o feto do anencéfalo viva tão somente até ao seu nascimento
ou quem sabe um pouco mais, terá o Espírito reencarnante feito um valioso trabalho de reequilibrio mental e emocional.
Abortá-lo será negar-lhe a possibilidade de recuperação. Isso acontecendo, o Espírito ferido vê suas esperanças esvaírem.
Onde, então, os nossos princípios cristãos? Onde o nosso amor e fraternidade por um familiar necessitado? Como determinar a morte de um ser amado, cujas mãos
suplicantes nos imploram socorro?
Abortar o feto anencéfalo... em nome do amor, não façamos isso... W. A. Cuin – Transcrito do site:
http://www.mocidadesespiritas.com.br/modules.php?name=Conteudo&pa=showpage&pid=1528
CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE
HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM PEDE AJUDA
Conhecido por espíritas e não-espíritas por seu trabalho de auxílio ao próximo, sobretudo a portadores
da grave doença dermatológica pênfigo-foliáceo, o popularmente chamado “fogo-selvagem”, o Lar da
Caridade, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, está enfrentando sérias dificuldades.
Fundado em 1957, vive hoje um dos seus
momentos mais delicados, sobretudo por conta da crise mundial, que levou muitos colaboradores a suspenderem
as suas contribuições. Para se ter uma idéia da gravidade da situação, a folha de pagamento da
instituição está em aberto desde janeiro e as dívidas ao mês podem
chegar a R$55 mil.
Se algo não for
feito rápido, o futuro do Lar pode até estar ameaçado.
O Lar da Caridade – Hospital do Fogo Selvagem é presidido atualmente por Ivone
Aparecida Vieira da Silva, neta de Dona
Aparecida, cuja instituição está localizada na Rua João Alfredo, 437 – Abadia – CEP
38025-300 Uberaba, MG. Doações, de qualquer valor,
podem ser feitas pelas seguintes contas-correntes: 3724-9, agência 3278-6, do Banco do Brasil; e 14572-6, agência 0264-0, do Bradesco. O CNPJ da instituição é
25440835/0001-93. Outras informações, pelo telefone (34) 3318-2900 ou através dos correios eletrônicos [email protected] e [email protected].
O SANATÓRIO ESPÍRITA PEDE SOCORRO!!!
O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, foi fundado em 31/12/1933, pela estimada Maria Modesta Cravo. Atualmente o Sanatório possui 120 leitos e com uma média de
130 internações por mês.
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Para garantir todo esse tratamento, o Sanatório conta com uma equipe de 92
funcionários, além das 12 equipes de médiuns passistas que fazem o tratamento espiritual de
segunda-feira a sábado nos períodos matutino e noturno.
O Sanatório está passando por dificuldades financeiras, por isso, lançou a
campanha “O Sanatório Espírita Pede
Socorro”. Se você desejar ajudar o Sanatório
Espírita de Uberaba, faça sua doação: Conta Poupança do Sanatório Espírita de
Uberaba – Caixa Econômica Federal – Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6.
Conta Corrente do Sanatório Espírita de Uberaba – Banco do Brasil – Agencia –
3278-6 – Conta Corrente– 3763-X Para efetuar transferência bancárias, o
CNPJ é: 25.445.347/0002-50. Outras informações pelo telefone (34)
3312-1869 com Marcio Roberto Arduni – Diretor Administrativo do Sanatório Espírita de Uberaba.
ESTUDO
A ARTE ESPÍRITA É DIVINA POR EXCELÊNCIA A arte foi um dos primeiros meios de comunicação entre os homens. A arte é um
aglomerado de ciência, magia e técnica, uma janela para o conhecimento sensível
do mundo. Em sua polissemia, revela a
diversidade da natureza, suas singularidades, sendo avessa a
resultados orientados pela medida e pela utilidade.
O artista traduz o mundo sensível e imaterial em formas, sabores, cores,
texturas, volumes e odores.
A arte é capaz de extrair formas outras daquilo que se mostra aparente,
de mergulhar no que é mais desconhecido, de romper a mera
percepção e de considerar a imaginação como capacidade humana para a criação.
Porém, ela só pode ser essencial, se puder contribuir para a elevação do ser
humano como ser imortal.
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Em toda a história da humanidade, é marcante
a evidente participação da arte no contexto social. Na pré-história, ela fora utilizada como instrumento
mágico, ajudando o homem a garantir a sobrevivência da raça, por meio de desenhos nas paredes das
cavernas e grutas, quando, mais tarde, por sons rítmicos e movimentação corporal. O ser humano foi
desenvolvendo, gradualmente, sua capacidade
criativa e artística ao longo dos tempos. Na Idade Média, a arte reflete as potências latentes do ser
espiritual e imortal da época. Com a chegada da Idade Moderna, novos caminhos a orientam e ela
resplandece em liberdade de temas e técnicas. Surge a figura do artista, em sua majestosa veste de
núpcias, aproximando o divino celeste à natureza humana. Os séculos vindouros reinventam o fazer
artístico. Os movimentos, oriundos das quebras conceituais, que surgem no início do século XX,
perfazem uma arte que questiona a vida e a própria arte. Das vanguardas, resultam os conceitos
referentes ao que denominamos, hoje, de arte contemporânea, alvo de calorosas discussões acerca
de suas verdades.
Nesse contexto, temos uma grande variedade de conceitos, porque são diferenças resultantes da
pluralidade cultural e da liberdade de nossos pensamentos. Alguns respiram poéticas intuitivas e
espirituais, outros, respiram pensamentos menos transcendentes e buscas sensoriais. Dentre os
conceitos filosóficos transcendentais e atuais, a Arte Espírita se compromete a restaurar os princípios
iluminativos nas manifestações artísticas. Ressalte-se o termo “Arte Espírita”, embora entenda que seja um
termo de difícil definição, evocamos a tese do termo para que o movimento doutrinário, no Brasil, possa,
definitivamente, consolidar a efetiva “arte espírita”. Até porque, o artista espírita não veio negar o acervo
atribuído ao longo dos séculos, pois, também, utiliza-
os em suas variadas linguagens. Seus conceitos, estes sim, estão definidos de acordo com a causa que
abraçam. “A arte pura é a mais elevada contemplação
espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina
manifestação do “mais além”, que polariza as esperanças das almas. O artista verdadeiro é sempre
o “médium” das belezas eternas, e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas vibráteis do
sentimento humano, alçando-o da Terra para o infinito e abrindo, em todos os caminhos, a ânsia dos
corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, sabedoria, paz e amor”. (1)
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A Arte Espírita não deve agir, apenas, no contexto das casas espíritas, ou ter um
específico público para dialogar. Ela deve ir além, a todo coração que se dispuser a conhecer suas verdades, sejam simpatizantes ou, simplesmente, indiferentes à Doutrina
Espírita. Sobre a prática artística e sua atuação no Espiritismo, é preciso
romper com velhos preconceitos, ainda existentes no movimento doutrinário.
Toda arte de sentimentos nobres é
grande voo da criação, capaz de nos atingir, profundamente, e, nesse
contexto, recordemos que o Brasil é o país que abriga a maior quantidade de
artistas e de produções de artes espíritas.
A criatividade artística é sempre um processo inacabado, um eterno vir
a ser, uma ideia em expansão. O artista deforma a realidade,
transmutando-a em artifícios que desestruturam a fixidez das sociedades, desintegram o pensamento ortodoxo, e que se
quer único. É preciso não esquecer que a arte é um eterno diálogo entre artista e público. As relações que os unem têm duplo sentido: o artista inspirando seu público e o
público, por sua vez, reagindo sobre o artista, impondo-lhe seus gostos e seus desejos.
“A estética religiosa criou obras primas em todos os domínios; teve parte ativa na revelação de Arte e de beleza que prossegue pelos séculos além. A Arte grega criara
maravilhas; a Arte cristã atingiu o sublime nas catedrais góticas, que se erguem, bíblias de pedra, sob o céu, com as suas altaneiras torres esculpidas, as suas naves
imponentes, cheias de vibrações dos órgãos e dos cantos sagrados, as suas altas ogivas, de onde a luz desce em ondas e se derrama pelos afrescos e pelas estátuas”. (2)
Cremos que a estética espírita deve limitar-se a enunciar julgamentos da realidade, a estudar as correlações entre as formas artísticas e as formas espirituais e
sociais, sem tanger o sectarismo e os
dogmas normativos, que, obviamente,
dizem respeito à teologia e à filosofia.
O Espiritismo,
moralizando os homens, exerceu,
exerce e exercerá uma grande influência sobre
a arte em si e, particularmente, a música. Produzirá mais compositores virtuosos, que comunicarão as suas virtudes, fazendo ouvir as suas composições. André Luiz descreve,
em sua obra Nosso Lar, (3) o Campo da Música, em cujas cercanias há Luzes de indescritível beleza, banhando extenso parque, onde se ostentam encantamentos de
verdadeiro conto de fadas. Fontes luminosas traçam quadros surpreendentes de um espetáculo paradisíaco.
André comenta, em suas narrativas sobre a Colônia Espiritual, que, em gracioso coreto, um corpo orquestral de reduzidas figuras executa música ligeira. Nas
extremidades do Campo da Música, há certas manifestações que atendem ao gosto pessoal de cada grupo dos que, ainda, não podem entender a arte sublime; mas, no
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centro, ouve-se a música universal e divina, a arte santificada, por excelência. Platão já
ensinava que “a música é uma lei moral. Dá alma ao universo, asas ao pensamento, saída à imaginação, encanto à tristeza, alegria e vida a todas as coisas. Ela é a essência
da ordem e eleva em direção a tudo o que é bom, justo e belo, e do qual ela é a forma invisível mas, no entanto, deslumbrante, apaixonada... eterna”.
“Assim como a arte cristã sucedeu a arte pagã, transformando-a, a arte espírita será o complemento e a transformação da arte cristã”. (4) Posto que a arte espírita é,
por definição e por princípio, a arte universal, a rigor, onde reflita a beleza da harmonia
Divina, podemos identificar a arte espírita na essência. Sobretudo, quando ela atinge o objetivo de levar à humanidade o consolo, o desejo de auto-reforma, o bem, a caridade,
o amor. Pintores, escultores, compositores, poetas, rogarão as suas inspirações ao Espiritismo, e ele as
fornecerá, porque é rico, é inesgotável.
Muito mais importante do que o
auxilio que a arte pode oferecer ao
Espiritismo, é a transformação que a
Doutrina Espírita causará, e já está
causando, na arte. (5)
As primeiras expressões artísticas identificadas com a doutrina espírita surgem em 1858, pouco após o lançamento de O Livro dos Espíritos. Observa-se, nesse primeiro
período, uma forte identificação entre arte e mediunidade. A edição de maio, de 1859, da Revista Espírita, traz uma matéria sobre o fragmento de uma sonata atribuída ao
espírito de Mozart, pelo médium Bryon-Dorgeval. (6) Em 1860, Kardec utiliza, pela primeira vez, a expressão Arte Espírita, propondo-a como o terceiro elemento de uma
tríade formada, também, pela arte pagã e pela arte cristã. O Espiritismo não poderia negar ou dispensar a atividade artística; ao contrário, os conceitos e concepções que
traz, ajudam-nos a ampliar nossa visão acerca da arte, vista como elemento importante no movimento de elevação das almas, rumo ao porvir feliz e venturoso de equilíbrio
espiritual. É perfeitamente possível e verdadeiro o propósito de sensibilizar corações com a
mensagem espírita, através da arte. Para isso, entretanto, é preciso se assumir o compromisso de FIDELIDADE com o Espiritismo. O espírita precisa burilar,
incansavelmente, as obras artísticas de qualquer gênero e colaborar na Cristianização
da Arte, sempre que se lhe apresentar ocasião, lembrando que a Arte deve ser o Belo, criando o Bem. “O artista espírita deve preferir as composições artísticas de feitura
espírita integral, preservando-se a PUREZA DOUTRINÁRIA. A arte enobrecida estende o poder do amor”. (7) (destaque meu)
A arte é excelente ferramenta para trabalhar a intuição e a sensibilidade, além de promover a inter-relação alegre e harmoniosa entre as pessoas. É, sem dúvida,
expressão de harmonia, de aprimoramento e de beleza. Quem a transmite consegue estabelecer contato com a natureza e com o seu Criador. Nós vamos entender que
Deus, ao criar a vida, não se afastou da beleza, da harmonia e da perfeição. Que o Espiritismo seja a base das apresentações artísticas para quem trabalha
com arte voltada para a divulgação e engrandecimento, posto que, é através da arte que o ser interage com o ambiente em que vive; e, principalmente, como forma de
expressão, de materialização de ideias, sentimentos e percepções, em consonância com o patamar evolutivo em que se encontra.
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Diante do exposto, convidamos os artistas espíritas a estudarem, mais
profundamente, a maravilha de doutrina que temos ao nosso alcance, para dar a qualidade devida à Arte Espírita. Aos literatos e poetas, que refinem a poesia; aos
pintores, que burilem a pintura; aos músicos, aos atores e aos dançarinos, que aperfeiçoem seus
talentos, incansavelmente.
Dessa forma, a
Arte, aliada ao Espiritismo,
assentará seus pilares e
consolidará seu lugar, para
fortalecer, ainda mais, o movimento
espírita brasileiro, espalhando mais talentos por todos os cantos do mundo, sem jactâncias, sem pieguismos, sectarismos, fanatismos e tantos “esquisitismos” estranhos
que teimam invadir nossas hostes através dos misticismos inócuos. Por Jorge Hessen / E-mail: [email protected] / Site:
http://jorgehessen.net FONTES:
(1) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de
Jeneiro: Ed FEB , 2001, pag. 100, perg. 161 (2) Denis, Léon. O Problema do Ser, do Destino e Da Dor, Rio de Janeiro: Ed FEB , 1999
(3) Xavier , Francisco Cândido. Nosso Lar, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB 2001, Cap. 45
(4) Kardec, Allan. Obras Póstumas, Rio de Janeiro, Ed FEB, 1992 (5) Artigo de Flávio Fonseca editado na Revista Cristã de Espiritismo nº 1
(6) Kardec, Allan. Revista Espírita, edição de maio de 1859, Brasília: Edicel, 2001, (7) Vieira ,Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed
FEB, 1992
JUVENTUDE
AS DROGAS E SUAS IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS Um dos problemas mais graves da
sociedade humana, na atualidade, é o consumo
indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas,
também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das
grandes cidades. A situação é tão preocupante, que
cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em
drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas
fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos.”
Diante de tal flagelo e de suas terríveis conseqüências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua
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dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que
trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio
e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a
entidades desencarnadas em
desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos
sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a
que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada
evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós espíritas, não
só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de
tudo, entender e atender aos apelos velados que estes amigos espirituais nos enviam com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de
envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no
seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal. A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as
células, principalmente as neuroniais. Na obra “Missionários da Luz” — André Luiz (pág. 221 — Edição FEB), lemos: “O
corpo perispiritual, que dá forma aos elementos
celulares, está fortemente radicado no sangue. O
sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo
perispiritual”. Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo
autor espiritual revela-nos
que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações destas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas
regiões correlatas do corpo perispiritual em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria
aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona em
relação a este, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispíríto para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros
de força. A ação dos Espíritos inferiores junto ao viciado
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Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do
viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na
condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores. Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que
pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a
que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e necessidade de
consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que irá variar, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como
Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente para saciar sua necessidade, valendo-se
para tal do recurso, ou da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver
sendo consumida. “O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se
acha submetido, no outro lado da vida, sente a desejo e a necessidade de consumir a droga”.
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de este ter suas funções alteradas, com consequente queda no rendimento físico, intelectual e
emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através
de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as
impregnações fluídicas maléficas daqueles, deixando o viciado enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência
dos seus verdadeiros desejos”. Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas
desenvolvido pelos Benfeitores Espirituais As Casas Espíritas, como Pronto-Socorro espirituais, muito podem contribuir com
os Espíritos Superiores
no trabalho de
prevenção e auxílio às
vítimas das drogas nos
dois lados da
vida. Com certeza, esta
contribuição poderia ocorrer através de medidas que, no dia-a-dia da instituição ensejassem:
Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não o
tenha implantado. Estimular seus freqüentadores, em particular a família do viciado em tratamento,
à prática do Evangelho no Lar. Estas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às
entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no
seu propósito de libertar-se das drogas ou a dar o primeiro passo nesse sentido.
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Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da
mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmo as desencarnadas.
No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, desobsessão, água
fluidificada e reforma íntima. Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a
orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, com fundamentação doutrinária, ao
viciado e a seus familiares. Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana,
enredada no vício das drogas, geradores de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar esta realidade, nem
tampouco deixar de concorrer para a erradicação deste terrível flagelo que hoje assola a Humanidade.
Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também,
criemos outros mecanismos de ação mais específicos neste campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão
espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida. Por Xerxes Pessoa de Luna
Enviada por Amigos Espíritas – http://amigosespiritas.blig.ig.com.br/ Retirado do site: http://juventudeaveluz.blogspot.com/2009/07/as-drogas-e-
as-suas-implicacoes.html
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 33 – PEDINDO ESMOLA PARA ENTERRAR O EX-PATRÃO Chico levantara-se cedo e, ao sair, de charrete, para a Fazenda, encontrase no
caminho com o Flaviano, que lhe diz: — Sabe quem morreu?
— Não!... — O Juca, seu ex-patrão. Morreu na miséria, Chico, sem ter
nem o que comer. — Coitado! E Chico tira do bolso o lenço e enxuga os olhos.
— A que horas é o enterro? — Creio que vão enterrá-lo a qualquer hora, como
indigente, no caixão da Prefeitura, isto é, no rabecão... Chico medita, emocionado, e pede:
— Flaviano, faça-me um favor: vá à casa onde ele
desencarnou e peça para esperarem um pouco. Vou ver se lhe arranjo um caixão, mesmo barato.
Flaviano despede-se e parte. Chico desce da charrete. Manda um recado para seu Chefe.
Recorda seu ex-patrão, figura humilde de bom servidor, que tanto bem lhe fizera. E ali mesmo, no caminho, envia uma prece a Jesus: “Senhor, trata-se de meu ex-
patrão, a quem tanto devo; que me socorreu nos momentos mais angustiosos; que me deu emprego com o qual socorri minha família; que tanto sofreu por minha causa.
Que eu lhe pague, em parte, a gratidão que lhe devo. Ajude-me, Senhor”. E, tirando o chapéu da cabeça e virando-o de copa para baixo, à guisa de sacola,
foi bater de porta em porta, pedindo uma esmola para comprar um caixão para enterrar o extinto amigo.
Daí a pouco, toda Pedro Leopoldo sabia do sucedido e estava perplexa, senão comovida com o ato do Chico.
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Seu pai soube e veio ao seu encontro, tentando demovê-lo daquele peditório.
— Não, meu pai, não posso deixar de pagar tão grande dívida a quem tanto colaborou conosco.
Um pobre cego, muito conhecido em Pedro Leopoldo, é inteirado da nobre ação do Chico, a quem estima.
Esbarra com ele: — Por que tanta pressa, Chico?
— Meu NEGO, estou pedindo esmolas para enterrar meu ex-patrão.
— Seu Juca? Já soube. Coitado, tão bom! Espere aí, então, Chico. Tenho aqui algum dinheiro que me deram de esmolas ontem e hoje.
E despejou no chapéu do Chico tudo o que havia arrecadado ate ali... Chico olhou-lhe os olhos mortos e sem luz. Viu-os cheios de lágrimas.
Comoveu-se mais. — Obrigado, meu NEGO! Que Jesus lhe pague o sacrifício.
Comprou com o dinheiro esmolado o caixão. Providenciou o enterro. Acompanhou-o até o cemitério.
E já tarde, regressou à casa. Tinha vivido um grande dia.
Sentou-se à entrada da porta. Lá dentro, os irmãos e o pai, observavam-no comovidos.
Em prece muda, agradeceu a Jesus. Emmanuel lhe aparece e lhe sorri. O sorriso de seu bondoso Guia lhe diz tudo.
Chico o entende.
Ganhara o dia, pagara uma dívida e dera de si um testemunho de humildade, de gratidão e de amor ao Divino Mestre.
Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
EXPERIMENTE HOJE
Agradecer a Deus os benefícios da vida e valorizar os recursos do próprio corpo.
Trabalhar e servir além do próprio dever,
quanto lhe seja possível. Observar, ainda mesmo por instantes, a
beleza da paisagem que lhe emoldura a presença. Nada reclamar.
Comentar unicamente os assuntos edificantes.
Refletir nas qualidades nobres de alguma pessoa com a qual os seus sentimentos ainda não
se afinem. Falar sem azedume e sem agressividade na voz.
Ler algum trecho construtivo. Praticar, pelo menos, uma boa ação, sem contar isso a pessoa alguma.
Cultivar tolerância para com a liberdade dos outros sem atrapalhar a ninguém. Atendamos diariamente a semelhante receita de atitude e, em breve tempo,
realizaremos a conquista da paz.
Do livro “Busca e acharás”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Emmanuel e André Luiz
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TRABALHO IMPORTANTE
CRUZADA DOS MILITARES ESPÍRITAS – CME
A Cruzada dos Militares Espíritas – CME é uma sociedade civil, legalmente constituída, fundada em 10 de dezembro de 1944, que objetiva especificamente atuar
nas Forças Armadas e nas Forças Auxiliares, procurando congregar, sob sua bandeira, os militares que professam o Espiritismo, conforme
definido na Codificação Kardequiana, e que vivem dispersos por todo país.
Possuindo personalidade jurídica própria, tem seus estatutos devidamente registrados, os quais afirmam
haver ela nascido “da vontade de um grupo de militares de afirmar, publicamente, a sua crença, no viver sem
dispersão, em comunhão evangélica”. A CME é filiada à Federação Espírita Brasileira, tendo
assento no Conselho Federativo Nacional dessa entidade desde 6 de novembro de 1987, na qualidade de Entidade
Especializada de âmbito Nacional, e se faz presente em
todo o território brasileiro, nas três Forças Armadas e nas Polícias Militares, operacionalizando sua atuação através
de seus Representantes, Núcleos e Delegados. Os Representantes atuam em determinada Unidade da
Federação ou área geográfica específica, representando a instituição junto às autoridades civis e militares, órgãos
federativos do movimento espírita organizado, sociedades espíritas, ou onde a presença da CME se fizer necessária.
Cabe ainda a estes, amparar, orientar ou ativar Núcleos e GED em suas áreas de atuação.
Os Núcleos funcionam como entidades (casas) espíritas em Guarnições ou Organizações Militares que ofereçam condições materiais e de pessoal para viabilizá-los.
Os Delegados são os representantes da CME nas diferentes Organizações Militares (OM), elos de ligação entre a entidade e a comunidade espírita de suas OM. São designados
por seus Comandantes, Chefes ou Diretores, a pedido da Cruzada, ou têm seus nomes
levados pela Cruzada àquelas autoridades, para devida consideração e acolhimento. Os Delegados são orientados pela Cruzada no sentido de criarem e coordenarem
os Grupos de Estudos Doutrinários (GED), com a devida autorização de seus Comandantes, Chefes ou Diretores. Os GED se reúnem em horários fora do expediente
ou em horários estabelecidos para os cultos religiosos pela 2ª Seção das OM, para a oração e o estudo da Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto: filosófico, científico e
religioso.Os membros da CME, designados Cruzados, compõem o seu quadro social. Admite-se para tal, militares da ativa, da reserva ou reformados, sem distinção de
posto ou graduação, e civis que participem dos trabalhos dos Núcleos ou GED. O interessado deve preencher uma proposta de sócio e encaminhá-la à CME (Sede no Rio
de Janeiro), não havendo nenhum tipo de contribuição obrigatória por parte do associado.
Conforme consta do preâmbulo de seu estatuto, “é a CRUZADA DOS MILITARES ESPíRITAS, obra de fraternidade. Não divide os homens; nem semeia ódios ou
controvérsias pessoais. Não há imposição, nem dogmas. Pregar-se-á para quem quiser
ouvir e apontar-se-á para os que têm olhos para ver. A expressão moral-espiritual da CRUZADA reside na liberdade de crer e no
respeito a todas as demais crenças ou religiões. Não disputamos honras nem grandezas
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humanas, mas acreditamos no amor de DEUS e propagaremos as verdades
evangélicas”. Grupo de Estudos Doutrinários – GED
GED – Grupo de Estudos Doutrinários – é uma atividade de cunho evangélico-doutrinário, realizada com regularidade dentro de uma Organização Militar. O Grupo é
constituído por espíritas e simpatizantes do espiritismo, sejam oficiais, praças ou funcionários civis.
Na criação de um GED é planificada a atuação de um Delegado, já que é o melhor
serviço que pode prestar aos companheiros e à própria Cruzada, pois abre perspectivas que permitem a aglutinação dos militares espíritas, o estudo do Evangelho e da Doutrina
Espírita, e o fortalecimento dos laços de solidariedade e fraternidade entre os companheiros.
Os GED funcionam pelo menos uma vez por semana, com reuniões de duração entre 30 minutos a uma hora, nos moldes de um culto cristão no lar. Em geral, constam
das reuniões estudos de tópicos de “O Livro dos Espíritos” e do “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, leitura de páginas doutrinárias e preces de abertura e encerramento.
Atualmente, funcionam em diversas Organizações Militares espalhadas por todo o Brasil, cerca de 150 GED, levando a mensagem da Codificação para membros das
Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e Forças Auxiliares (Polícia-Militar e Corpo de Bombeiros).
PERSONALIDADES DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
FRANCISCO ANTÔNIO BASTOS
Nascido em São Paulo, no dia 6 de janeiro de 1850 e desencarnado no dia 19 de agosto de 1929, com a idade de 79 anos.
Muito jovem dedicou- se aos trabalhos altruísticos ao lado da grande missionária Anália Franco, fazendo
as escritas fiscais de mais de 70 obras assistenciais por ela fundadas no Estado de São Paulo, abrangendo
Escolas Maternais, Escolas Elementares, Albergues Noturnos, Colônia Regeneradora, vinte e três lares para
crianças abandonadas e um Patronato Agrícola.
A convivência de Anália Franco e Francisco
Antônio Bastos no trabalho cristão e espírita da assistência social era tão antigo que, no ano de 1906,
apesar de ambos terem mais de 50 anos de idade, resolveram casar- se, unindo assim os seus esforços
para que a obra não viesse a sofrer solução de continuidade.
No decurso da I Guerra Mundial profunda crise avassalou as instituições mantidas pelo casal, devido
aos cortes nas subvenções oficiais e outros auxílios recebidos da população. Essa situação de emergência fez com que o casal promovesse
extensa excursão artística pelas cidades do interior do Estado, levando a “Banda Musical Feminina Regente Feijó”, composta por suas educandas e por um Grupo Dramático
formado pelas participantes da “Colônia Regeneradora D. Romualdo”. Deste modo foram
conseguidos os recursos necessários para a manutenção daquelas instituições: duzentos e trinta contos de réis, pequena fortuna naquela época.
Anália Franco, que após o seu consórcio acrescentou ao seu nome o sobrenome Bastos, imortalizou- se como figura máxima de mulher dedicada e bondosa,
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conseguindo projetar seu nome em todo o Brasil, dado o seu trabalho infatigável e
entrecortado de idealismo. Francisco Antônio Bastos foi o seu assessor mais dedicado, desde os primórdios do seu trabalho, apagando- se na humildade e dando os mais vivos
testemunhos na singular prova de amor espiritual, que o ligava àquela renomada seareira.
Após a desencarnação de Anália, ocorrida no dia 13 de janeiro de 1919, como prova de sua dedicação e afeto, fundou o “Asilo de Órfãos Anália Franco”, na cidade
mineira de Juiz de Fora, fato ocorrido em junho desse mesmo ano, tudo com o objetivo
de perseverar na difusão dos benefícios que sua esposa se acostumara a realizar e dos quais o seu magnânimo coração era vasto celeiro.
Na cidade de Juiz de Fora sofreu a incompreensão da população. Encontrou na cidade a mais tenaz resistência, pois dada a sua condição de espírita, esbarrou com a
intolerância religiosa ali prevalecente. O povo somente acatava solicitações feitas pela religião majoritária. Batalhador infatigável sofreu toda a sorte de perseguições,
inspiradas pelo pároco da igreja local, vendo-se finalmente na dura contingência de transferir a sede da instituição para o Rio de Janeiro, onde se instalou em maio de 1922,
no bairro do Méier. Com a ajuda de um grupo dedicado de auxiliares, conseguiu receber o apoio irrestrito de muitos, e sem qualquer espírito de hegemonia, elevou a simpática
instituição a uma situação bastante privilegiada. Com o decorrer do tempo conseguiu adquirir bela e acolhedora casa na Rua da
Figueira, hoje Avenida Marechal Rondon, no bairro do Rocha, onde a instituição se consolidou de forma definitiva.
É digno de registro que a fundação do Lar dos Órfãos em Juiz de Fora, como
salutar exemplo de desprendimento desse grande apóstolo da caridade, deve- se inteiramente ao montepio legado por sua esposa, na importância de dezesseis contos de
réis que, num gesto liberal muito do seu feitio, doou à instituição, fazendo questão que essa doação constasse de uma das atas de sua diretoria, lavrada em fins de 1922.
Francisco Antônio Bastos era intimorato empreendedor de obras sociais, deixando entrever o seu espírito sonhador, arguto e realizador, assessorando Anália Franco na
disseminação de numerosas obras assistenciais que passaram a constituir uma das mais monumentais realizações da época.
Contagiado pelo espírito de luta de sua companheira desencarnada, ele adquiriu a virtude de tudo vencer sem esmorecimento. Organizou numerosas instituições espíritas
onde atuou como dirigente; editou duas revistas: “Nova Revelação” e “Natalício de Jesus”, tornando-se o seu redator- chefe, órgãos esses que pertenciam à Colônia
Regeneradora D. Romualdo. Sua incrível operosidade, espírito de sacrifício, energia e perseverança no bem, traduziram- se em autênticas conquistas espirituais. Foi também
dedicado trabalhador no campo da difusão doutrinária do Espiritismo, proferindo
conferências e encetando tarefas de diversos matizes. Foi verdadeiro “pai” para as crianças abrigadas no “Anália Franco”, as quais o estimavam e respeitavam
sobremaneira, dispensando-lhe carinho e gratidão. Seu regresso ao plano espiritual foi precedido de insidiosa enfermidade que o
prendeu ao leito por vários dias. O venerando velhinho de longas barbas e grande coração foi autêntico seguidor de Jesus Cristo, pois tudo o que fez ele, aprendeu a fazê-
lo nas páginas dos Evangelhos, assim como os consoladores ensinamentos que sabia espargir, ele os assimilou nas obras básicas da Doutrina Espírita.
(Subsídios fornecidos por Antônio de Souza Lucena) Transcrito do site: http://www.espirito.org.br/portal/biografias/francisco-
antonio.html
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DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
MÊS DE OUTUBRO
Dia 01 de 1923 – Em 1923, em Buenos Aires, Argentina, fundação da revista La Idea, por Angel Scarnichia.
Dia 01 de 2003 – Em 2003, é criado o Momento em Casa, oferecendo a possibilidade de receber, aos que se cadastrem
através do site do Momento Espírita, de
segunda a sexta, de 3 a 4 textos, selecionados a partir dos transmitidos,
na semana, através das Rádios, na Capital do Estado.
Dia 02 de 1860 – Em 1860, nasce em Ayerbe, província de Huesca na
Espanha, Angel Aguarod. Desencarna em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em
13 de novembro de 1932. Dia 02 de 1920 – Em 1920, em
Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, fundado o Centro Espírita União e Caridade.
Dia 03 de 1804 – Em 1804, nasce em Lyon, França, Hippolyte Léon Denizard Rivail, cognominado Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. Desencarna em Paris, França,
no dia 31 de março de 1869.
Dia 03 de 1947 – Em 1947, realizado o 1º Congresso Espírita Panamericano. Dia 03 de 1950 – Em 1950, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Francisco Cândido
Xavier recebe mensagem de São Francisco de Assis, dirigida ao médium Divaldo Pereira Franco.
Dia 05 de 1939 – Em 1939, em Juiz de Fora, Minas Gerais, fundada a Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora.
Dia 05 de 1949 – Em 1949, no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, assinado o Pacto Áureo, com vistas à Unificação do Movimento Espírita, depois de aceitos os 18 itens
apresentados pelo Presidente da Federação Espírita Brasileira, Dr. Antônio Wantuil de Freitas.
Dia 05 de 1951 – Em 1951, editado, pela Federação Espírita Brasileira - FEB, o romance Há dois mil anos, do Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido
Xavier. Dia 09 de 1900 – Em 1900, nasce no Recife, PE, Djalma Montenegro de Farias, orador,
jornalista espírita e por três vezes Presidente da Federação Espírita Pernambucana.
Desencarna em 6 de maio de 1950. Dia 12 de 1985 – Em 1985, em Buenos Aires, Argentina, abertura do 1º Congresso de
Periodistas e Escritores Espíritas. Dia 13 de 1990 – Em 1990, abertura da 4ª Jornada para Estudo da Reencarnação, em
Buenos Aires, Argentina, promovida pela Sociedade Espírita Victor Hugo, sob a presidência de Mário Bruno.
Dia 14 de 1881 – Em 1881, nasce em Liège, Bélgica, José Lhome, divulgador do Espiritismo, Presidente da Federação Espírita da Bélgica. Desencarna em 3 de maio de
1949, na mesma cidade. Dia 15 de 1953 – Em 1953, em Salvador, Bahia, na região dos Alagados, Divaldo
Pereira Franco funda a Casa de Jesus, de taipa, com a ajuda de colaboradores, destinada a acolher doentes e moribundos sem recursos, e que encerrou suas atividades
em 1962, em virtude da sua destruição pelas chuvas.
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Dia 17 de 1841 – Em 1841, nasce em São Luís, Capital do Maranhão, Francisco
Raimundo Ewerton Quadros, que foi o primeiro Presidente da Federação Espírita Brasileira. Desencarna no Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1919.
Dia 18 de 1859 – Em 1859, nasce em Paris, França, Henri Bergson, Presidente da Psychical Research de Londres. Desencarna em 5 de janeiro de 1941, em Londres,
Inglaterra. Dia 18 de 1918 – Em 1918, nasce em Congonhas do Campo, MG, o médium José
Pedro de Freitas, conhecido como Zé Arigó. Desencarna em desastre automobilístico em
11 de janeiro de 1971. Dia 20 de 1950 – Em 1950, em Teresina, Piauí, fundada a Federação Espírita
Piauiense. Dia 22 de 1922 – Em 1922, nasce Irma de Castro Rocha, conhecida como Meimei, em
Mateus Leme, Minas Gerais. Desencarna no mesmo Estado, em Belo Horizonte, a 1º de outubro de 1946.
Dia 30 de 1950 – Em 1950, em São Luís, Maranhão, fundada a Federação Espírita do Estado do Maranhão, sendo fundador e primeiro Presidente Antônio Alves Martins.
Dia 31 de 1949 – Em 1949, partindo do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, inicia-se a Caravana da Fraternidade, composta por Leopoldo Machado, Lins de Vasconcelos, Carlos
Jordão da Silva, Ary Casadio e Francisco Spinelli, com destino a todo Norte e Nordeste, criando os órgãos Federativos Estaduais.
LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES
Rua Artur Machado nº. 288 – sala 04 – Centro Telefone: 3312-8327 – E.mail: [email protected]
COLHENDO BÊNÇÃOS – Pelo Espírito Basílio – Psicografado por Roberto de Carvalho
De casamento marcado e cheio de planos para o futuro, Juliano começa a apresentar sintomas de doença terminal e fica preso a uma
cadeira de rodas, mas exames clínicos em moderno hospital nada acusam. Quando tudo parece perdido, Flora, sua dedicada noiva, é
orientada durante o sono a procurar ajuda espiritual. Em um centro
espírita, o rapaz é submetido a caridoso tratamento que desvendará a perseguição imposta por vingadores invisíveis. Diante dessa nova
realidade, o casal muda radicalmente a maneira de encarar o mundo e suas vidas passam por profundas transformações.
RENUNCIANDO POR AMOR – Izoldino Resende Este romance proporcionará a você, caro leitor, uma visão profunda
sobre o que é realmente o amor, o sublimado amor que um dia conduzirá a todos ao encontro da verdadeira felicidade - “O amor que resiste às
dificuldades, à distância e, principalmente, ao tempo!”
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FAMÍLIA, LABORATÓRIO DAS ALMAS – Joamar Zanolini Nazareth
Abordagem de temas atualíssimos relacionados à família. Ampliando o grande sucesso editorial UM DESAFIO CHAMADO
FAMÍLIA propõe uma reflexão sobre as principais dificuldades e os grandes desafios do lar: Educação das emoções e dos sentimentos,
doenças, paternidade involuntária, mídia x educação e muito mais.
SINAL VERDE (BOLSO) – Pelo Espírito de André Luiz – Psicografado
por Francisco Cândido Xavier Agora em tamanho de bolso, a consagrada obra ficou muito mais prática
para o manuseio. Composto por 50 lições de leitura rápida com reflexões, cujo objetivo é melhorar a sua vida e a vida daqueles que o cercam. O
conhecido autor espiritual, com sua sabedoria e objetividade, traz valiosos ensinos para o cotidiano.
SINAL VERDE (ÁUDIO LIVRO / MP3) – Pelo Espírito de André Luiz – Psicografado por Francisco Cândido Xavier
Agora em áudio livro MP3, a consagrada obra ficou muito mais prática para o manuseio. Composto por 50 lições com reflexões, cujo objetivo é
melhorar a sua vida e a vida daqueles que o cercam. O conhecido autor
espiritual, com sua sabedoria e objetividade, traz valiosos ensinos para o cotidiano.
SUGESTÃO DE LEITURA
GIGANTE DEITADO, A HISTÓRIA DE JERÔNIMO MENDONÇA – Alex Guimarães
História que apresenta, de forma simples e agradável, o "Gigante Deitado" Jerônimo Mendonça Ribeiro. Uma boa leitura, não somente
para as crianças, mas também os adultos que ainda não conhecem um homem que existiu entre nós, sendo cego, com fortes dores
pelo corpo e que movia apenas a cabeça, mas, que mesmo assim cantava, sorria e evangelizava.
APOSTILAS DA VIDA – Pelo Espírito de André Luiz – Psicografado
por Francisco Cândido Xavier Preleções que o Espírito André Luiz proferia no plano espiritual aos
candidatos a uma nova encarnação. Preciosas orientações também aos encarnados, na busca da paz e felicidade. Por serem aulas de
compreensão e bondade, tratam-se de apostilas da vida.
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 74 – Novembro/2012 22
CONVERSANDO COM OS MÉDIUNS – Pelo Espírito de Odilon
Fernandes – Psicografado por Carlos A. Baccelli Obra escrita com muita propriedade, denotando grande conhecimento da
mediunidade pelo autor espiritual Odilon Fernandes. Este é o primeiro livro da Editora Leepp que estreia com grande trabalho,abordando
aspectos da vida diária dos médiuns, seja no momento do transe, nas reuniões de desobsessão, nos trabalhos de cura, na psicografia, sutilezas
da mediunidade inconsciente, dentre outros assuntos sempre bem
comentados e explicitados em todos os detalhes.
HUMOR ESPÍRITA