Download - Livro sobre arte glossário de arte
GLOSSÁRIO DE ARTE
PINTURA
Cristina Calderini Tognelli
PATRÍCIA CARLA VILAR Silvia Marina Caldiron Rezende
Glossário de Arte
Pintura
1ª Edição
2002
NETRA
SÃO PAULO
NETRA (NÚCLEO DE ESTUDOS DE TRADUÇÃO) 2002
CENTRO UNIVERSITÁRIO IBERO-AMERICANO
AV. BRIGADEIRO LUÍS ANTÔNIO, 871 CEP 01317-001
Tel.: 3188-6700
CENTRO UNIVERSITÁRIO IBERO-AMERICANO
CURSO: LETRAS E TRADUTORES E INTÉRPRETES
5º PERÍODO 2º SEMESTRE MATUTINO
PROFESSORA RESPONSÁVEL: VALDEREZ CARNEIRO DA SILVA
COORDENADORA DO NETRA: VALDEREZ CARNEIRO DA SILVA
GLOSSÁRIO EXTRAÍDO DO LIVRO: Monet DE William C. Seitz
Cristina Calderini Tognelli
PATRÍCIA CARLA VILAR
SILVIA MARINA CALDIRON REZENDE
VII
ÍNDICE
Apresentação………………………………………………………………………………….. IX
Prefácio………………………………………………………………………………………... XI
Sumário Inglês/Português………………………………………………………………….... XIII
Sumário Português/Inglês………………………………………………………………….. LXI
Letra A………………………………………………………………………………………….. 1
Letra B………………………………………………………………………………………….. 5
Letra C………………………………………………………………………………………….. 9
Letra D………………………………………………………………………………………… 15
Letra E………………………………………………………………………………………… 20
Letra F………………………………………………………………………………………… 23
Letra G………………………………………………………………………………………… 28
Letra H………………………………………………………………………………………… 32
Letra I…………………………………………………………………………………………. 35
Letra J…………………………………………………………………………………………. 39
Letra K………………………………………………………………………………………… 41
Letra L………………………………………………………………………………………… 43
Letra M………………………………………………………………………………………... 47
Letra N………………………………………………………………………………………… 53
Letra O………………………………………………………………………………………… 56
Letra P………………………………………………………………………………………… 60
Letra Q………………………………………………………………………………………… 69
Letra R………………………………………………………………………………………… 71
Letra S………………………………………………………………………………………… 77
Letra T………………………………………………………………………………………… 89
Letra U………………………………………………………………………………………… 95
Letra V………………………………………………………………………………………… 98
Letra W………………………………………………………………………………………. 102
Letra X………………………………………………………………………………………. 106
Letra Y………………………………………………………………………………………. 108
Letra Z……………………………………………………………………………………….. 110
Bibliografia………………………………………………………………………………….. 112
Dados do Informante………………………………………………………………………… 113
IX
APRESENTAÇÃO
Belas Artes é a “denominação tradicional dada às artes plásticas, sobretudo à pintura,
escultura e desenho, em oposição às artes aplicadas ou menores.”, assim define o Dicionário
de Termos Artísticos (Marcondes, 1998, p. 39). Pode-se considerar a pintura uma das artes
mais antigas da civilização. As primeiras pinturas e gravuras encontradas nas paredes e nos
tetos das cavernas, embora não se tenha certeza de que tivessem uma intenção artística, datam
de 20.000 a. C (Roberts, 2001, p.27). Assim, o homem trabalha com as tintas há milhares de
anos e é sobre os termos ligados à esta forma de expressão que elaboramos este glossário.
Com um enorme salto no tempo, vamos ao final do século XIX. Em 1874, um quadro
de Claude Monet intitulado Impression, soleil levant, inaugura o Impressionismo, movimento
de pintores franceses que surgiu como reação à arte acadêmica e é considerado o ponto de
partida da arte contemporânea. Os impressionistas escolheram a pintura ao ar livre e temas da
vida cotidiana com o objetivo de conseguir uma representação espontânea e direta do mundo.
Para tal, concentraram-se nos efeitos da luz natural sobre os cenários e modelos. As
principais figuras do movimento foram Edgar Degas, Berthe Morisot, Camille Pissarro,
Auguste Renoir, Alfred Sisley e, claro, Claude Monet (Enciclopédia Encarta, 2001). O livro
no qual nos baseamos para retirarmos termos relativos à pintura trata da vida e obra de Monet.
Claro, o glossário lista termos da pintura em geral, mas a maioria dos termos e escolas que
aparecem definidos são relativos ou posteriores à esta época.
Esperamos que, de alguma maneira, ele auxilie no trabalho dos tradutores que
precisem consultá-lo. Para nós foi um prazer entrar em contato com as obras e histórias desta
escola que até hoje encanta milhares de pessoas em todo o mundo.
As Alunas
XI
PREFÁCIO
O presente glossário foi elaborado a partir do livro Monet de William C. Seitz. O livro trata da vida e obra do
pintor Claude Monet, um dos expoentes da pintura impressionista.
Por se tratar de um livro que, além de retratar a vida do famoso pintor, também se
propõe a descrever algumas de suas obras, as alunas puderam destacar termos relacionados a
técnicas de pintura, materiais e instrumentos empregados, assim como períodos artísticos.
Organizado de maneira objetiva, com explicações bastante claras, este glossário
destina-se àqueles que precisam conhecer os principais termos técnicos relacionados à pintura
e à gravura.
FERNANDO FERRAZ GUERRA
112
BIBLIOGRAFIA
ENCICLOPÉDIA ENCARTA. [S.l.]: Microsoft Elsevier, 2001.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. [S.l.]:
Lexikon Informática Ltda., 1999.
MARCONDES, Luis Fernando Cruz. Dicionário de termos artísticos: com equivalências em
inglês, espanhol e francês. Rio de Janeiro: Edições Pinakotheke, 1998. 381 p.
MICHAELIS SOFT INGLÊS-PORTUGUÊS. Dicionário eletrônico. [S.l.], [2002?].
ROBERTS, J. M. O livro de outro da história do mundo: da pré-história à idade
contemporânea. 5. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 812 p.
SEITZ, William C. Monet. New York: Harry N. Abrams Incorporated Publishers, 1982. 127
p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. rev. ampl. São
Paulo: Cortez, 2000. 278 p.
113
DADOS DO INFORMANTE
FERNANDO FERRAZ GUERRA
Rua Ademar de Azevedo Marques, 64 – Tucuruvi
São Paulo – SP
CEP 02256-070 Tel.: (11)202-6807 resid./ 9309-7200 cel.
e-mail: [email protected]
24 anos
Formação
ARQUITETO URBANISTA
FACULDADE DE BELAS ARTES DE SÃO PAULO
Concluído em Dez./2000
Aluno do curso de Especialização em Conservação
Integrada Urbana e Territorial na América Latina
ITUC/AL – V CÁTEDRA UNESCO
Pós-Graduação “latu senso” em Desenvolvimento Urbano
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Iniciado em Março/2002
Aluno Especial do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo
Pós-Graduação em Estruturas Ambientais Urbanas
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Mar./2002 – Jun./2002
Experiência Profissional
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico,
Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo
Out./01 – atualmente
Arquiteto
ARQUÉTIPO ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO LTDA
Arquiteto
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
DPH - Departamento do Patrimônio Histórico
Estagiário
CURSOS
Metodologia de Projeto de Restauração
Departamento do Patrimônio Histórico – Fev./1999
Restauração de Construções em Madeira
Fundação Japão – Ago./1999
LXI
Montagem e Curadoria de Exposições
Departamento do Patrimônio Histórico – Out./1999
Seminários
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL NA
AMÉRICA DO SUL: DESAFIOS E SOLUções
World Monuments Fund - São Paulo – Abr./2002
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO
DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Secretaria de Estado da Cultura e Arquivo do Estado – São
Paulo – Mai./2002
SEMINÁRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO ÂMBITO MUNICIPAL
Secretaria de Estado da Cultura e CONDEPHAAT – São Paulo
– Jul./2002
LXI
SUMÁRIO PORTUGUÊS/INGLÊS
A
ABAIXAMENTO DEADEN 16
ABAIXAMENTO DIMINUTION 17
ABSTRAÇÃO ABSTRACTION 2
ABSTRAÇÃO LÍRICA LYRICAL ABSTRACTION 46
ABSTRACIONISMO ABSTRACT PAINTING 2
AÇAFRÃO SAFFRON 78
ACENTUAR ACCENT 2
ACESSÓRIOS SIDE SCENES 81
ACROMÁTICO ACHROMATIC COLOR 2
ADERÊNCIA ADHERENCE 2
AGLUTINANTE BINDER 6
AGUADA WATER-GLASS PAINTING 103
ALAMBICADO AIRY 3
ALAMBICADO TURGID 94
ALIVIAR SOFTEN 82
ALMA FULL LIFE 26
ALMA MILIEU 49
ALTO RICH COLORING 74
ALVAIADE FLAKE WHITE 24
AMBIENTE AMBIANCE 3
LXIII
AMBIENTE ENVIRONMET 22
AMBIENTE SURROUNDING 88
AMBIGÜIDADE AMBIGUITY 3
AMORTECIDOS DULLNESS 19
AMORTECIDOS MUTED 52
AMORTECIDOS PALE COLORS 62
ÂNGULO ANGLE 3
ANÔNIMO UNKNOWN ARTIST 97
APINCELAR FEATHER, TO BRUSHSTROKE 24
AQUARELA WATERCOLOR PAINTING 103
AR LIVRE OPEN-AIR PAINTING 57
AR LIVRE OUTDOOR PAINTING 58
AR LIVRE PAINT IN THE OPEN 61
AR, ATMOSFERA ATMOSPHERE 4
ARQUITETURAS ARCHITECTURAL SETTING 4
ARRÍCIO BROWN COAT 7
ARTE ABSTRATA ABSTRACT ART 2
ARTE CONCEITUAL CONCEPTUAL ART 13
ARTE DE DESENHO DESIGN 17
ASSIMETRIA ASYMMETRY 4
ASSUNTO SUBJECT 88
ATELIÊ STUDIO 86
LXV
ATELIÊ DE... STUDIO OF... 86
ATELIER-LIBRE OPEN STUDIO 58
AUTO-RETRATO SELF-PORTRAIT 80
AVANÇAMENTO, AVOAMENTO TAIL 90
AVIVAR HEIGHTEN 33
AZEBRE CHROME GREEN 11
B
BAÇA DULL 19
BAÇA MISTY 49
BARROCO BAROQUE 6
BELAS ARTES VISUAL ARTS 101
BIDIMENSIONAL TWO-DIMENSIONAL 94
BORRADOR NOTEBOOK 55
BORRADOR SKETCHBOOK 81
BORRIFADO SPATTER 83
BRANCO UNTOUCHED PAPER 97
BRANCO DE PRATA WHITE LEAD 104
BRILHANTE BRIGHT 7
BRILHANTE SHINING 80
BRILHO BRILLIANCE 7
BROXA ROUND 75
LXVII
BROXANTE STUDIO BOY 86
BRUMOSO HAZE 33
BRUMOSO MUDDY 51
BURACO VOID 101
C
CAMADA WASH 103
CAMADA PICTÓRICA PELLICLE 64
CAMADA SUBJACENTE UNDERLAYER OF PAINT 96
CAMBIANTES GRADUATED COLORS 30
CARICATURA CARICATURE 10
CARMIM CRIMSON 14
CAVALETE EASEL 21
CAVALETE DE ATELIÊ STUDIO EASEL 86
CENA SCENE 79
CENA SETTING 80
CENAS GALANTES FÊTE GALANTE 24
CERCADURA SURROUND 88
CERÚLEO CERULEAN 10
CERÚLEO SKY BLUE 81
CHANGEANT SHOT COLORS 80
CHAPA SIDE-GRAIN BLOCK 81
CHATO FLAT 25
LXIX
CINZA COLORIDO COLORED GRAY 12
CINZA NEUTRO NEUTRAL GRAY 55
CINZAS ÓTICOS OPTICAL GREYS 58
CINZEL FLAT CHISEL 25
CÍRCULO CROMÁTICO COLOR WHEEL 12
CLARABÓIA SKYLIGHT 82
CLAREAR TINT 91
CLARO-ESCURO CHIARO-SCURO 10
CLAROS HIGHLIGHTS 33
CLÁSSICO CLASSIC 11
COLOFÔNIA COLOPHONY 11
COLORISTA COLORIST 12
COLUNA COLUMN 12
COMISSIONAR COMMISSION 12
COMPOSIÇÃO COMPOSITION 13
COMPOSIÇÃO PIRAMIDAL TRIANGULAR COMPOSITION 94
CONDENSAÇÃO BLANCHING 6
CONSOLO INVERTIDO RAISED MOLDING 72
CONTORNO CONTOUR 13
CONTORNO NÍTIDO MARKED CONTOUR 48
CONTRAPOSIÇÃO COUNTERBALANCE 14
CONTRASTE CONTRAST 14
LXXI
CÓPIA COPY 14
COR COLOR 11
COR ADJACENTE RELATED COLOR 73
COR BÁSICA TRUE COLOR 94
COR CHAPADA FLAT AREA 25
COR COMPLEMENTAR ACCIDENTAL COLOR 2
COR COMPLEMENTAR COMPLEMENTARY COLOR 13
COR CONCEITUAL CONCEPTUAL COLOR 13
COR FRIA COOL COLOR 14
COR LISA FLAT COLOR 25
COR NEUTRA NEUTRAL COLOR 54
COR ÓTICA BROKEN COLOR 7
COR PRIMÁRIA SIMPLE COLOR 81
COR QUENTE WARM COLOR 103
COR SECUNDÁRIA SECONDARY COLOR 79
CORES ANÁLOGAS ANALOGOUS COLORS 3
CORES CROMÁTICAS CHROMATIC COLORS 11
CORES EVANESCENTES FUGITIVE COLORS 26
CRÈME CREAM 14
CRIBLÉ DOTTED MANNER 18
CRÍTICA DE ARTE ART CRITICISM 4
CRÍTICO CRITIC 14
LXXIII
CUBISMO CUBISM 14
CUNHAL ANGLE 3
CURVA CATENÁRIA CATENARY CURVE 10
D
D‟APRÈS NATURE TRUTH TO NATURE 94
DEBUXO TRACING 93
DECORAÇÃO DECORATION 16
DEGRADAÇÃO GRADATION 30
DELICADA DELICATE 16
DESBOTADA DULLING 19
DESENHO DRAWING 19
DESENHO À MÃO LIVRE FREEHAND DRAWING 26
DESENHO A PINCEL BRUSH DRAWING 8
DESENHO CORRIDO UNBROKEN LINE 96
DESENVOLVIMENTO ENLARGEMENT 21
DESENVOLVIMENTO LARGE SCALE VERSION 44
DESENXABIDO UNINSPIRED 96
DESLAVADA PALER-TONED 62
DESMAIADA PALE 61
DESTACADA DETACHED 17
DETALHE DETAIL 17
DETURPAR ALTER 3
LXXV
DICROÍSMO DICHROISM 17
DILUENTE DILUENT 17
DILUENTE THINNER 91
DINTORNO DELINEATE 16
DIVISIONISMO DIVISIONISM 18
E
ÉBAUCHE ROUGH OUTLINE 75
ECOS DE LUZ REFLECTIONS OF LIGHT 73
EFEITO EFFECT 21
EIXO AXIS 4
ELEMENTARISMO ELEMENTARISM 21
ELUDÓRICO ELYDORIC PAINTING 21
EMBOÇO PRIMER 67
EMBOÇO ROUGHCAST 75
EMPASTADO IMPASTO 36
EMPASTADO LOADED BRUSH 45
EMPASTAMENTO IMPASTO 36
EMPASTAR IMPASTO, TO 36
EMPATIA EMPATHY 21
ENCARNADO FLESH COLOR 25
ENCÁUSTICA WAX PAINTING 104
ENCÁUSTICA FRIA SPIRIT FRESCO 83
LXXVII
ENCORPADOR EXTENDER 22
ENEGRECIDO BLACKISH 6
ENRUGAMENTO TEARDROPS 90
ESBATIMENTO TONAL VALUES 92
ESBOÇO SKETCH 81
ESCALA FULL LENGHT 26
ESCALA SCALE OF LIFE 78
ESCAMA SCALING 78
ESCAMAS SCALE PATTERN 78
ESCARLATE SCARLET 78
ESCULTURA SCULPTURE 79
ESCURECIMENTO DARKENING 16
ESCUROS DARKS 16
ESCUROS SHADOWS 80
ESFREGADO SCUMBLING 79
ESMAECER FADE, TO 24
ESPAÇO PICTÓRICO PICTURE SPACE 66
ESPÁTULA PAINTING KNIFE 61
ESPÁTULA PALETTE KNIFE 62
ESPECTRO SPECTRUM 83
ESPONTÂNEO ROUGHLY 75
ESQUISSE UNDERPAINTING 96
ESTADO, ESTÁGIO STATE 84
LXXIX
ESTAMPA IMPRESSION 37
ESTAMPAGEM STRIKING 85
ESTENDER JUXTAPOSITION 40
ESTÉTICA AESTHETIC 2
ESTILIZAÇÃO STYLIZATION 87
ESTILO STYLE 87
ESTILO STYLUS 87
ESTILO GEOMÉTRICO GEOMETRIC STYLE 29
ESTILO ROCOCÓ ROCOCO 74
ESTRIA STRIATION 85
ESTRUTURA DE UMA PINTURA STRUCTURE OF A PAINTING 85
ESTUDO STUDY 85
EXPRESSIONISMO EXPRESSIONISM 22
F
FÁBRICA FRAMING 26
FASE STAGE 84
FATURA FACTURE 24
FIGURA FIGURE 24
FIGURATIVO REPRESENTATIONAL ART 74
FINGIDO PAINTED EFFECTS 61
FORMA FORM 25
FORMA LIVRE FREE FORM 26
FORMADOR MOLDER 50
LXXXI
FORMALISM FORMALISM 26
FORMATO ESPECIAL SHAPED CANVAS 80
FORMATO HORIZONTAL HORIZONTAL FORMAT 34
FORMATO HORIZONTAL LANDSCAPE FORMAT 44
FORMATO VERTICAL VERTICAL PICTURE 100
FORTE STRONG COLOR 85
FRAGMENTO FRAGMENT 26
FRUSTO WEATHERED 104
FUNDIDO FUSED 27
FUNDO BACKGROUND 6
G
GABLETE GABLE 29
GALERIA GALLERY 29
GARÇO GREENISH 31
GÊNERO GENRE PAINTING 29
GESSO PLASTER 66
GLACIS VEIL 100
GODÊ DIPPER 18
GÓTICO GOTHIC ART 29
GÓTICO FLAMEJANTE FLAMBOYANT STYLE 24
GRADAÇÃO GRADATION 30
GRAMINHO MARKING GAUGE 48
LXXXIII
GRANULAÇÃO GRANULATION 30
GRANULADO GRAINY 30
GRAVURA PRINT 68
GRAVURA A ÁGUA DE FLUIR ROUGH AQUATINT 75
GRAVURA DE ARTE ORIGINAL ORIGINAL PRINT 58
GRAVURA EM RELEVO EM
MADEIRA WHITE LINE ENGRAVING 105
GRAVURA TREMIDA DOTTED PRINT 18
GRITANTE STRIDENT 85
GUACHE POSTER PAINT 67
H
HABILIDADE ARTÍSTICA ARTISTRY 4
HARMONIA HARMONY 33
HÍBRIDA HYBRID 34
I
ILUMINAÇÃO LATERAL SIDE LIGHTING 80
ILUMINAR ENLIGHTEN 22
ILUMINURA ILLUMINATION 36
ILUSTRAÇÃO ILLUSTRATION 36
IMAGEM IMAGE 36
IMAGEM ESPECULAR MIRROR IMAGE 49
IMBRICAÇÃO SCALE ORNAMENT 78
IMPRECISO WEAK OUTLINES 104
LXXXV
IMPRESSÃO IMPRESSION 37
IMPRESSIONISMO IMPRESSIONISM 37
IMPREVISTO UNEXPECTED 96
IMPRIMIDURA COLORED GROUND 12
INCOLOR UNCOLORED 96
INCOLOR WEAK 104
INDIVIDUALISTAS INDIVIDUALISTS 38
INIMIGAS CLASHING COLORS 11
INSTALAÇÃO INSTALLATION 38
INTENSO DEEP 16
INVENÇÃO CREATION 14
INVENÇÃO ORIGINAL COMPOSITION 58
IRRADIAÇÃO RADIATING LIGHT 72
J
JOCOSO JOYOUS 40
L
LÁPIS PENCIL 64
LEGENDA RETRÓGRADA BACKWARD 6
LETRISMO TYPEWRITER 94
LÍNGUA DE GATO SQUARE BURIN 83
LINHA LINE 45
LINHA DO / DE HORIZONTE EYE LEVEL 22
LINHA DO / DE HORIZONTE HORIZON LINE 33
LXXXVII
LINHA FUGIDIA, LINHA DE FUGA RECEDING LINE 72
LISO PLAIN 66
LITOFOTOGRAFIA PHOTOLITOGRAPHY 65
LITOGRAFIA LITHOGRAPHY 45
LONGES RECEDING PLANES 72
LUCE DI SOTTO LUCE DI SOTTO 46
LUME LIGHT 44
LUMINOSIDADE LIGHTNESS 45
LUMINOSIDADE LUMINOSITY 46
LUMINOSO LUMINOUS 46
LUZ DIFUSA DIFFUSE LIGHT 17
LUZ RASANTE RAKING LIGHT 72
M
MAÇONARIA MASONRY 48
MANCHA PATCHES 64
MANCHA STAIN 84
MANEIRA STYLE OF... 87
MANEIRA GROSSA BROAD MANNER 7
MANEIRISMO MANNERISM 48
MÃO HANDLING 33
MAQUETA PREPARATORY SKETCH 67
MARCA D’ ÁGUA WATERMARK 104
MARCAÇÃO RETICULADA SQUARING UP 84
LXXXIX
MARINHA MARINE PAINTING 48
MARINHA WATER-SCAPE 104
MASSA MASS 48
MATIZ HUE 34
MEIA-TINTA TONE 92
MEMÓRIA MEMORY 49
MESCLA BLENDED 7
MÉTODO DIRETO ALLA PRIMA 3
MODELAÇÃO, MODELADO MODELLED 50
MODELO MODEL 50
MODERNISMO MODERN MOVEMENT 50
MOLDURA FRAME 26
MONOCROMÁTICO, MONOCROMO MONOCHROME 50
MONÓLITO MONOLITH 50
MONUMENTAL MONUMENTAL 51
MORBIDEZ, MORBIDEZA SOFTNESS 82
MORTE-COR LAY-IN 44
MOSAICO MOSAIC 51
MOTIVO KEYNOTE 42
MOTIVO MOTIF 51
MOTIVO TEMPLATE 91
MOVIMENTO MOVEMENT 51
MURAL MURAL 51
XCI
MUSEU MUSEUM 52
N
NANQUIM CHINESE INK 10
NATURALISMO NATURALISM 54
NATUREZA NATURE 54
NATUREZA MORTA STILL LIFE 84
NEO-IMPRESSIONISMO NEO-IMPRESSIONISM 54
NEUTRO NEUTRAL COLOR 54
NUA UNDRESSED 96
NUANÇA NUANCE 55
NUANÇA OVERTONE 59
O
OBJETO OBJET D‟ART 57
OBRA OEUVRE 57
OBRA-PRIMA MASTERPIECE 48
OBTURAÇÃO STOPPING 85
OCRE, OCRA RUSSET 76
OCRE AMARELO YELLOW OCHER 109
OFICINA WORKSHOP 105
ÓLEO OILS 57
ÓLEO SOBRE MAGRO THIN TO THICK 91
ONDAS UNDULATING MOLDING 96
XCIII
ONDULAÇÃO UNDULATIONS 96
ONDULAR WRINKLE, TO 105
OP ART PERCEPTUAL ABSTRACTION 64
OPACO OPAQUE 57
OPALESCÊNCIA BLOOM 7
OPALESCÊNCIA OPALESCENCE 57
ORAGO PATRON SAINT 64
ORIGINAL ORIGINAL 58
ORNAMENTO ORNAMENT 58
P
PADRÃO PATTERN 64
PAINEL PANEL 62
PAISAGEM LANDSCAPE 44
PAISAGISTA LANDSCAPIST 44
PALETA PALETTE 62
PANEJAMENTO DRAPERY 19
PANORAMA PANORAMIC VIEW 62
PANTEÃO PANTHEON 62
PAPEL CANSON PASTEL PAPER 63
PASSAGEM PASSAGE 63
PASSEPARTOU MUSEUM BOARD 52
PASTEL PASTEL PAINTING 63
XCV
PASTEL PASTEL PENCIL 63
PECILOCROMÁTICO VARIEGATED 100
PEQUENO FORMATO SMALL-SCALE PAINTING 82
PERFIL PROFILE 68
PÉROLA PEARL 64
PERSPECTIVA PERSPECTIVE 65
PERSPECTIVA LINEAR LINEAR PERSPECTIVE 45
PERTOS FOREGROUND 25
PESADO HEAVY 33
PICTÓRICO PICTORIAL 65
PICTURAL PAINTERLY 61
PIGMENTO PIGMENT 66
PINCEL BRUSH 8
PINCEL BRUSHWORK 8
PINCEL DE ESBATIMENTO BADGER BLENDER 6
PINCELAR BRUSH STROKES 8
PINCELAR STROKING 85
PINTOR DE MANCHA SPLOTCHY PAINTER 83
PINTURA PAINTING 61
PINTURA A ÓLEO OIL PAINT 57
PINTURA ANEDÓTICA NARRATIVE PAINTING 54
PINTURA ARQUITETÔNICA ARCHITECTURAL PAINTING 4
PINTURA CALIGRÁFICA CALLIGRAPHIC PAINTING 10
XCVII
PINTURA DE CAVALETE EASEL PICTURE 21
PINTURA HISTÓRICA HISTORY PAINTING 33
PINTURA METAFÍSICA METAPHYSICAL PAINTING 49
PINTURA MURAL MURAL PAINTING 51
PINTURA MURAL WALL PAINTING 103
PLANO ZONES OF RECESSION 111
PLANO BÁSICO SCHEMA 79
PLANO DO QUADRO PICTURE PLANE 65
PLASMAR MODEL , TO 50
PLÁSTICA PLASTIC 66
PLÁSTICA PLASTICITY 66
POLICROMIA VARICOLORED 99
PONTO DE FUGA VANISH POINT 99
PONTO DE VISTA VIEWPOINT 101
PÓS-IMPRESSIONISMO POST-IMPRESSIONISM 67
POUPAR STAGING-OUT TECHINIQUE 84
PRECISAR HIGHLIGHT 33
PROCURADO SOUGHT 82
PROFUNDIDADE DEPTH 16
PROTÓTIPO PROTOTYPE 68
PROVA PROOF 68
PROVA TRIAL PROOF 93
PROVA DE ESTADO, PROVA DE
ESTÁGIO WORKING PROOF 105
XCIX
Q
QUADRO-RIPORTATO QUADRO-RIPORTATO 70
QUALIDADE QUALITY 70
R
RAIO-DE-LUZ STREAK 85
RASPADEIRA, RASPADOR SPRING SCRAPER 83
REALÇAR WHITE HIGHTEN, TO 104
REALISMO REALISM 72
RECORTADO JAGGED CONTOUR 40
RECUO RECESSION 73
REFLEXO REFLECTED COLOR 73
REGRAXO TRANSLUCID PAINTING 93
RELEVO NEGATIVE IMAGE 54
RELEVO PICTURAL PICTORIAL RELIEF 65
REPINTE OVERPAINT 59
RÉPLICA REPLICA 73
RESPIRAÇÃO DO SUPORTE STAGING OUT 84
RETOCAR PROVA TOUCH PROOF, TO 92
RETRATISTA PORTRAIT PAINTER 67
RETRATÍSTICA PORTRAIT PAINTING 67
RETRATO PORTRAIT 66
RITMO RHYTHM 74
CI
ROMANTISMO ROMANTICISM 74
ROSÁCEA ROSE 74
RÚSTICO RUSTIC 76
S
SALÃO SALON JURY 78
SARAPINTADO DAPPLED 16
SARAPINTADO SPOTTED 83
SAUCE BROWN SAUCE 8
SECO UNGAINLY 96
SÉRIE SERIES 80
SÉRIE SUITE 88
SILHUETA SILHOUETTE 81
SIMBOLISMO SYMBOLISM 88
SIMETRIA SYMMETRY 88
SOBRECARREGADO SPACELESS 82
SOMBREAR SHADE 80
SUAVE SOFT 82
SULCADO RIDGING 74
SUPORTE SUPPORT 88
SURDO LOW-KEYED 46
T
TÁBUA BOARD 7
CIII
TAMANHO NATURAL FULL SCALE 27
TAMANHO NATURAL LIFE-SIZED 44
TARJA BORDER 7
TÉCNICA TECHNIQUE 90
TÉCNICA MISTA MIXED TECHNIQUE 49
TELA CANVAS 10
TEMA THEME 91
TÊMPERA TEMPER 90
TENRO TENDER 91
TENTO MAULSTICK 49
TEREBINTINA WHITE SPIRIT 105
TERRA VERDE GREEN EARTH 30
TEXTURA TEXTURE 91
TINTA PAINT 61
TIPOLOGIA TYPOLOGY 94
TOM TONE 92
TONALIDADE HIGH-KEY 33
TONALIDADE KEY 42
TONALIDADE TONALITY 91
TOPO APEX 4
TOPO TOP 92
TOQUE TOUCH 92
CV
TOQUES DE LUZ FLECKS OF LIGHT 25
TORTURAR TORTURE, TO 92
TRABALHO DO NATURAL DIRECT PAINTING 18
TRAÇAR TRACE OUT, TO 92
TRACEJAR DASH, TO 16
TRACERIA TRACERY 92
TRAÇO LINE 45
TRAINEL SCREEN 79
TRANSPARÊNCIA TRANSPARENCY 93
TRANSPARENTE TRANSPARENT COLOR 93
TRANSPORTE TRANSFERENCE 93
TRASFOLIAR TRACE OVER, TO 92
TRICROMIA THREE-COLOR PROCESS 91
TRICROMIA TRICHROMIC 94
TRINCHA FLAT BRUSH 25
V
VALORES VALUES 99
VALORES TÁTEIS TACTILE VALUES 90
VARIANTE VARIANT 99
VAZIO WANTING 103
VEÍCULO VEHICLE 100
VELADURA, VELATURA GLAZE 29
CVII
VERDACHO VERDACCIO 100
VERMELHÃO BRIGHT RED 7
VERMELHÃO VERMILION 100
VERNIZ MOLE SOFT ETCHING 82
VERSÃO VERSION 100
VIBRANTE VIBRANCY 100
VIGOROSO SPIRITUAL 83
VIGOROSO TRENCHANT 93
VIGOROSO VIGOROUS 101
VINHETA TAILPIECE 90
VIOLETA VIOLET 101
VISTA VIEW 100
VIVO VERISIMILITUDE 100
VOLANTE WING 105
VOLUME VOLUME 101
X
XILOGRAVURA XYLOGRAPHY 107
2
ABSTRACTION ABSTRAÇÃO
Em geral, entende-se como abstração toda atitude geral que se
afasta ou prescinde do mundo objetivo e de seus múltiplos
aspectos. Refere-se, por extensão, no que tange à obra de arte
e ao processo de criação, suas motivações e origens, a toda
forma de expressão que se afasta da imagem figurativa.
ABSTRACT ART ARTE ABSTRATA
Nome genérico aplicado à obra plástica que se vale
exclusivamente dos elementos puros: formas, linhas, cores,
despojados de toda imagem figurativa; uma arte não objetiva
e independente do mundo externo.
ABSTRACT PAINTING ABSTRACIONISMO
Princípios ou ideais da arte abstrata.
ACCENT ACENTUAR
Chamar atenção para um detalhe, pôr em evidência os claros,
um plano, uma mancha cromática etc.
ACCIDENTAL COLOR COR COMPLEMENTAR
Denominação das cores que se encontram em posições opostas
no círculo cromático: vermelho e verde, amarelo e violeta,
azul e laranja, as quais, se mescladas na proporção correta,
produzem cinza, e, quando colocadas uma junto à outra, se
realçam mutuamente e parecem oscilar quando os olhos
tentam diferenciá-las.
ACHROMATIC COLOR ACROMÁTICO
Diz-se do que é incolor, carente de cor. Refere-se ao preto, ao
branco e ao cinza, que só têm possibilidade de clarear ou
escurecer uma cor, mas não mudam sua natureza.
ADHERENCE ADERÊNCIA
Qualidade de uma tinta de unir-se a um suporte, formando
uma superfície estável e permanente.
AESTHETIC ESTÉTICA
Ciência que, com base em critérios visuais, morais e sociais,
se ocupa da teoria do belo e da apreciação da beleza, incluindo
3
a avaliação das obras de arte.
AIRY ALAMBICADO
Pintura muito afetada, rebuscada.
ALLA PRIMA MÉTODO DIRETO
Técnica de executar uma pintura em apenas uma sessão, sem
correções, hesitação ou recurso a estudos preparatórios. O
termo referia-se originalmente à pintura a óleo, quando as
cores eram aplicadas com referências imediatas a seu efeito
terminado, em contraste com o processo gradual de cores e
tons que se modificam em sucessivas demãos.
ALTER DETURPAR
Diz-se dos retoques em obras de arte feitos por pessoas não
habilitadas, que terminam por alterar e desfigurar o original.
AMBIANCE AMBIENTE
Designa-se com este termo a atmosfera em que estão dispostas
as figuras representadas em um quadro. Diz-se também da
representação correta da perspectiva aérea.
AMBIGUITY AMBIGÜIDADE
Diz-se daquelas formas ou figuras cuja estrutura apresenta
alternativamente distintos aspectos formais, que podem ser
lidos sem que predomine definitivamente nenhum deles.
ANALOGOUS COLORS CORES ANÁLOGAS
Cores situadas muito perto ou em seqüência no círculo
cromático e que são, por isso, relacionadas e harmônicas,
como é o caso do azul e de uma série sucessiva de verdes
azulados.
ANGLE ÂNGULO
Figura formada por duas semi-retas que partem do mesmo
ponto.
CUNHAL
Ângulo saliente formado pelo encontro de duas paredes
convergentes, geralmente reforçado por pilastras ou colunas
embebidas.
4
APEX TOPO
Cimo, remate de uma peça artística.
ARCHITECTURAL
PAINTING
PINTURA ARQUITETÔNICA
Representação de construções como tema principal, que veio a
tornar-se um gênero independente no século XVI.
ARCHITECTURAL
SETTING
ARQUITETURAS
Denominação da representação de elementos arquitetônicos
nas artes plásticas.
ART CRITICISM CRÍTICA DE ARTE
Análise da produção artística contemporânea com o objetivo
de selecionar as correntes e artistas atuais que manifestam um
real valor. A crítica de arte surgiu em meados do século
XVIII, com os salons franceses, e distingue-se da História da
Arte, que só analisa obras do passado.
ARTISTRY HABILIDADE ARTÍSTICA
Obra ou trabalho artístico; capacidade, vocação ou talento
artístico.
ASYMMETRY ASSIMETRIA
É a rejeição dos preceitos formais de simetria e equilíbrio.
Descrição de uma figura ou de uma composição que,
presumindo-se um eixo central através dela, demonstra um
arranjo que não está necessariamente fora de equilíbrio, mas
este não depende da similaridade entre as partes componentes
e suas posições relativas quanto à estrutura geral.
ATMOSPHERE AR, ATMOSFERA
Denominação do espaço em que estão as figuras num quadro.
AXIS EIXO
Linha vertical imaginária que passa através do centro de uma
forma ou composição e em torno da qual os elementos são
dispostos com um grau de equilíbrio ou de simetria.
40
BACKGROUND FUNDO
1. Em uma composição pictórica, o último plano, de cor
uniforme, representando interiores ou paisagem. 2. Diz-se de
toda e qualquer superfície preparada para receber uma pintura
ou ornato.
BACKWARD LEGENDA RETRÓGRADA
Diz-se daquela que é escrita em sentido contrário ao normal.
BADGER BLENDER PINCEL DE ESBATIMENTO
Tipo de pincel largo, que é próprio para misturar e espalhar as
tintas sobre o suporte, mas não é adequado para a aplicação
delas.
BAROQUE BARROCO
Denominação de período artístico que prevaleceu do fim do
século XVI ao fim do século XVIII, caracterizado pelo
exagero dos adornos.
BINDER AGLUTINANTE
Substância que entra na composição das tintas com a função
de ligar e fixar as partículas de pigmento de forma que se
possa usar para pintar. O aglutinante serve também para que a
tinta, ao secar, adira à base. Nas pinturas a óleo, o mais
comum é o de linhaça, nas aquarelas e guaches, a goma
arábica, já na têmpera é muito empregada à gema de ovo.
BLACKISH ENEGRECIDO
Que se tornou negro, escurecido. Em pintura, quando se
acrescenta preto, se enegrece, a determinado matiz, este se
torna mais escuro, e essas gradações são chamadas escalas
tonais.
BLANCHING CONDENSAÇÃO
Diz-se da formação de um véu opaco na superfície de uma
pintura, que se deve à penetração de umidade no verniz, dando
um efeito cinza embaciado ou azul esbranquiçado.
41
BLENDED MESCLA
Mistura de tintas que o pintor geralmente faz na paleta para
conseguir a cor que pretende.
BLOOM OPALESCÊNCIA
Ver BLANCHING.
BOARD TÁBUA
Designação de pintura feita sobre suporte de madeira.
BORDER TARJA
Denominação de uma moldura desenhada, pintada ou
esculpida, sobreposta a um membro arquitetônico para cercar
uma área com uma inscrição, um escudo de armas etc.
BRIGHT BRILHANTE
Diz-se do efeito geral ou de trechos de uma pintura, em que há
reflexos vivos, variados e luminosos.
BRIGHT RED VERMELHÃO
Pigmento vermelho vivo que é uma forma de sulfureto de
mercúrio produzido artificialmente, freqüentemente usado em
aquarela em camadas leves para se ver o papel do fundo.
BRILLIANCE BRILHO
Diz-se da tonalidade brilhante e da riqueza das cores de certas
partes de uma pintura.
BROAD MANNER MANEIRA GROSSA
Estilo de gravura do Renascimento italiano, pelo qual a
imagem é realizada em uma combinação de linhas largas, que
dão um efeito de negrito.
BROKEN COLOR COR ÓTICA
Cor aplicada em pequenas pinceladas de diferentes tons, que
se misturam nos olhos do espectador, procedimento
largamente utilizado na pintura pontilista.
BROWN COAT ARRÍCIO
Segunda camada de revestimento na preparação de um
afresco, que é aplicada três dias antes do início da pintura.
42
BROWN SAUCE SAUCE
Palavra de uso corrente na França do século XIX, para indicar
a cor fluida e diluída que se aplicava no ébauche e que era
normalmente uma mescla transparente, pardo-avermelhada, à
qual se agregava terebintina e, às vezes, um óleo secante. Na
segunda metade do século, sauce passou a ser usada
depreciativamente, para referir-se a quadros dominados pelos
marrons escuros, que pareciam pintados com molho.
BRUSH PINCEL
Instrumento construído por um tufo de pelos ou cerdas presos
a um cabo que serve para pintar ou para desenhar com tintas.
BRUSH DRAWING DESENHO A PINCEL
Técnica de desenhar de maneira total ou principalmente com o
uso do pincel.
BRUSH STROKES PINCELAR
Pintar com pequenos toques de pincel.
BRUSHWORK PINCEL
1. Diz-se da maneira peculiar de cada pintor. 2.
Metaforicamente, referência a um pintor.
44
CALLIGRAPHIC
PAINTING
PINTURA CALIGRÁFICA
Modalidade de arte moderna geralmente abstrata, surgida na
década de 1940 que valoriza a semelhança das pinceladas
com a caligrafia oriental.
CANVAS TELA
Suporte de uma pintura que é feito de tecido, o qual pode ser
de algodão, cânhamo ou linho, esticado sobre um chassis. Por
extensão, a palavra passou a denominar a própria pintura feita
sobre este suporte.
CARICATURE CARICATURA
Representação exagerada dos traços ou características de uma
ou várias pessoas para produzir um efeito cômico ou crítico a
seu respeito ou de fatos em que estejam envolvidas.
Desenvolve-se como forma artística própria a partir do século
XVIII.
CATENARY CURVE CURVA CATENÁRIA
Curva plana cuja forma é a que assume um fio homogêneo,
de espessura desprezível, perfeitamente flexível e
inextensível, quando suspenso por seus dois extremos e sob a
ação única do próprio peso; lugar geométrico plano do foco
de uma parábola que rola, sem deslizar, ao longo de uma reta
do seu plano.
CERULEAN CERÚLEO
Azul claro, transparente, da cor do céu.
CHIARO-SCURO CLARO-ESCURO
Em pintura é o contraste equilibrado de luzes e sombras que
servem para dar relevo às formas e criar um efeito de espaço e
de profundidade na composição.
CHINESE INK NANQUIM
Tinta preta usada em desenho, disponível em forma líquida ou
em bastão. Sua composição tradicional é o pigmento negro-
de-fumo com um aglutinante pegajoso líquido, mas há várias
fórmulas contendo ingredientes diferentes.
45
CHROMATIC COLORS CORES CROMÁTICAS
Denominação que abrange todas as cores que fazem parte do
espectro solar, à exceção de preto, branco e cinza.
CHROME GREEN AZEBRE
Pigmento cinza-azulado, hoje obsoleto, formado pela ação do
ácido acético sobre o cobre, também chamado verdete de
cobre.
CLASHING COLORS INIMIGAS
Diz-se das cores que produzem um tom duro e desagradável
quando justapostas.
CLASSIC CLÁSSICO
1. Designação que, em um sentido estrito, abarca apenas a
arte grega e romana da Antigüidade, especialmente os séculos
V e IV a.C., período áureo da arte grega. 2. Em um sentido
mais amplo, aplica-se a obras mais recentes que contenham
as qualidades de harmonia, simetria e equilíbrio daquelas,
tomadas como modelo. 3. Descrição aplicável, ainda, a uma
fase em que um dado estilo está em seu apogeu.
COLOPHONY COLOFÔNIA
Resina natural que é o resíduo da destilação da terebintina,
não sendo adequada como ingrediente de aglutinantes ou de
vernizes para pintura, mas que serve para gravuras a água-
forte.
COLOR
COR
Diz-se da sensação visual produzida no espectador pelos raios
luminosos refletidos ou refratados pelos corpos e que
independe das suas formas. As cores são classificadas
tradicionalmente em primárias ou básicas (vermelho, amarelo
e azul), secundárias (quando resultantes da adição de duas
primárias) e terciárias (se provenientes da mistura de uma
primária com outra secundária).
46
COLORED GRAY CINZA COLORIDO
Denominação de um cinza obtido pela mistura de cores
complementares, tal como vermelho com verde, azul com
laranja e amarelo com violeta. Na verdade, pelos padrões
convencionais, não se trata de um cinza, dado o
comportamento dos pigmentos relativamente impuros quando
mesclados, resultando em uma gama de cinzas esverdeados,
cores de malva e marrons baços.
COLORED GROUND IMPRIMIDURA
Fina camada de tinta aplicada sobre o fundo branco da tela ou
de outro suporte antes da execução de uma pintura, o que,
além de torná-lo menos absorvente, estabelece um meio-tom,
seja quente – vermelho, marrom – ou frio – azul, verde –
contra o qual uma gama completa de tons claros e escuros
pode ser desenvolvida.
COLORIST COLORISTA
Termo empregado para os artistas que têm particular
habilidade na aplicação das cores e na manipulação de seus
efeitos em suas composições.
COLOR WHEEL CÍRCULO CROMÁTICO
Denominação de um diagrama utilizado para apresentar as
relações entre as cores primárias e as cores secundárias e as
outras cores ou tons resultantes de suas misturas, de forma a
demonstrar seu relacionamento seqüencial.
COLUMN COLUNA
Suporte vertical de seção circular ou poligonal, composto
geralmente de base, fuste e capitel, às vezes usado apenas com
fins decorativos, podendo ser monolítico ou formado por
várias peças em materiais diferentes, como madeira, pedra,
tijolo, metal.
COMMISSION COMISSIONAR
Encomendar um trabalho artístico.
47
COMPLEMENTARY
COLOR
COR COMPLEMENTAR
Ver ACCIDENTAL COLOR.
COMPOSITION COMPOSIÇÃO
Organização dos diferentes elementos da estrutura global de
uma obra de arte, com vista a um resultado integrado e
harmônico. Na pintura, a composição refere-se tanto à
distribuição de linhas, massas de luz e sombra e de cores para
formar uma imagem coerente, como ao arranjo do tema
dentro do quadro.
CONCEPTUAL ART ARTE CONCEITUAL
Tendência contemporânea das décadas de 1960, 70 e 80, que
defende a tese de que o importante numa obra de arte é a
idéia e não a obra em si; desta forma, ela não necessita ser
concretizada, bastando que se aprecie a exposição de suas
propostas de base, o que pode ser feito por meio de texto,
notas, filmes, vídeos, gráficos etc.
CONCEPTUAL COLOR COR CONCEITUAL
Diz-se da cor usada em pintura figurativa que é simbólica ou
expressiva, em vez de ser realista.
CONTOUR CONTORNO
Em desenho, pintura ou gravura, o limite a partir do qual uma
forma adquire separação do fundo ou campo que a rodeia. A
área marcada pelo contorno, expresso como uma linha em
torno dela, na realidade descreve mais do que o simples
formato de um objeto, podendo dar também indicações a
respeito de seu volume, realces e textura. Na técnica da
pintura, o contorno pode ser obtido sublinhando-o com traços
que delimitem rigorosamente a cor, o contorno nítido, ou
deixando a mancha daquela, através de tonalidades
graduadas, sugerir a fronteira de modo difuso, o contorno
impreciso. Conforme um pintor cuida mais do grafismo do
contorno ou da mancha cromática, é classificado como pintor
de traço ou pintor de mancha.
48
CONTRAST CONTRASTE
Oposição intencional de massas, cores, claro-escuro, que faz
ressaltar os diversos valores plásticos de uma obra.
COOL COLOR COR FRIA
Cor situada no setor do espectro correspondente às longitudes
de onda mínimas, próximas ao ultravioleta,; cor que absorve
luz, como o azul, o verde, o violeta. Em pintura, uma cor fria
sugere profundidade.
COPY CÓPIA
Reprodução de uma obra de arte feita por encomenda ou como
estudo e sem intenção de falsificação, geralmente em escala
diferente do original.
COUNTERBALANCE CONTRAPOSIÇÃO
Variação das linhas, das atitudes das figuras ou da luz em uma
pintura, baixo-relevo ou ornato mantendo um equilíbrio.
CREAM CREME
Amarelo-claro, da cor do creme.
CREATION INVENÇÃO
Diz-se da composição original de um artista.
CRIMSON CARMIM
Cor de púrpura (vermelho escuro).
CRITIC CRÍTICO
Pessoa que pratica a crítica.
CUBISM CUBISMO
Movimento artístico surgido no final da primeira década do
século XX como uma reação ao impressionismo e à sua
concepção intelectual de forma e cor; buscava a representação
simultânea de todas as formas do objeto no espaço,
abandonando a perspectiva convencional.
50
DAPPLED SARAPINTADO
Mesclado com cores variadas e disparatadas.
DARKENING ESCURECIMENTO
Degradação de certas tintas em uma pintura, as quais, com o
tempo, escurecem.
DARKS ESCUROS
Diz-se das partes de uma pintura em que não incide a luz.
DASH, TO TRACEJAR
Termo empregado em desenho para indicar o uso de linhas ou
traços paralelos com que é costume representar o sombreado
em desenho. Também se pode usar em pintura para indicar o
uso de traços paralelos e agrupados feitos com o pincel.
DEADEN ABAIXAMENTO
Consiste na redução da intensidade de um tom pela mistura
de uma cor escura.
DECORATION DECORAÇÃO
Diz-se tanto da arte de ornamentar, quanto do próprio
conjunto de ornamentos de uma peça ou obra artística.
DEEP INTENSO
Diz-se do colorido forte em tons que fazem sobressair o
modelado em uma pintura.
DELICATE DELICADA
Diz-se, em pintura, de uma cor leve, de grande frescura.
DELINEATE DINTORNO
Delineamento de uma figura demarcada pelo traço de
contorno. Contorno interno.
DEPTH PROFUNDIDADE
Diz-se, nas artes representativas, da sugestão de distâncias
entre o primeiro plano e os planos do fundo, o que é obtido
pela aplicação de recursos técnicos, como a perspectiva e o
escorço, o que leva a representar em tamanho reduzido as
figuras e objetos aparentemente mais afastados do espectador,
à diminuição da claridade e à menor definição dos detalhes
nas vistas mais longínquas e à contração das formas
representadas em ângulo reto em relação ao plano do quadro.
51
DESIGN ARTE DE DESENHO
A arte e a técnica de representar, com lápis, pincel, pena, etc.,
um tema real ou imaginário, expressando a forma e
geralmente abandonando a cor. O desenho tende a representar
o tema racionalmente, configurando ou sugerindo seus
limites, enquanto a cor tende a transmitir valores de ordem
emotiva.
DETACHED DESTACADA
1. Diz-se da figura que sobressai em uma composição. 2.
Termo usado igualmente para uma pintura retirada do suporte
original e transferida para outro.
DETAIL DETALHE
Diz-se, de maneira geral, dos atributos, dos panejamentos e
de outros acessórios em uma composição.
DICHROISM DICROÍSMO
Propriedade que possuem certas substâncias de apresentar
duas cores diferentes, conforme o ângulo do qual são
observadas, pois estarão refletindo ou refratando a luz. Isto
pode ocorrer com o pigmento de uma tinta, que terá uma
coloração quando aplicada de maneira opaca e outra
tonalidade se usada em uma velatura transparente.
DIFFUSE LIGHT LUZ DIFUSA
Tipo de iluminação uniforme e neutra produzida por um céu
encoberto, mas brilhante, sem luz solar direta e, portanto, sem
sombras. Este era um dos tipos de luz preferidos pelos
impressionistas, pois sob esta iluminação, os tons têm um
valor parecido, sem extremos de claro e escuro e as cores
locais aparecem puras e sem modificação.
DILUENT DILUENTE
Líquido usado para afinar uma tinta ou um verniz, alterando-
lhe a fluidez.
DIMINUTION ABAIXAMENTO
Consiste na redução da intensidade de um tom pela mistura
de uma cor escura.
52
DIPPER GODÊ
Pequeno recipiente para guardar e misturar tintas usado pelos
pintores.
DIRECT PAINTING TRABALHO DO NATURAL
Pintar ou desenhar uma figura humana a partir da observação
direta de um modelo vivo, em oposição a trabalhar de
memória, sem modelo, ou a partir de outra obra de arte. Para
os impressionistas significava geralmente trabalhar ao ar
livre, ao contrário das paisagens pintadas no estúdio.
DIVISIONISM DIVISIONISMO
Denominação dada ao método neo-impressionista de aplicação
das cores de maneira pura, sem empastes nem misturas, sob a
forma de pontos, vírgulas e pequenos traços. Este
procedimento se fundamenta nas leis das cores
complementares de modo que a fusão delas não se realizava
no quadro, mas na retina do espectador. Também chamado
pontilhismo.
DOTTED MANNER CRIBLÉ
Técnica de produzir uma imagem impressa a partir de uma
chapa metálica na qual ela foi gravada por meio de conjuntos
de pequenas perfurações com um buril. Freqüentemente este
processo é combinado com outros e pode ser impresso com
pontos pretos em fundo branco ou pontos brancos em fundo
negro. Também chamada GRAVURA TREMIDA. Ver
DOTTED PRINT.
DOTTED PRINT GRAVURA TREMIDA
Processo em que a gravura é feita com pontos ou pequenos
traços interrompidos marcados na chapa com um punção
amartelado, os quais podem ser como encavo, o que resulta,
na impressão, em pontos negros sobre fundo brando, ou como
relevo, que dará pontos brancos sobre fundo negro.
Geralmente é combinado com os processos de gravura a água-
forte e gravura em ponta seca.
53
DRAPERY PANEJAMENTO
1. Denominação do conjunto de panos que vestem as figuras
pintadas ou esculpidas. 2. Diz-se da maneira como o artista
representa os trajes das figuras, tirando efeitos plásticos de
suas cores e texturas, de seu pragueado e caimento, etc.
Também chamado Drapejar.
DRAWING DESENHO
Representação em que predomina o traço sobre a cor,
constituindo-se em obra de arte independente ou em uma fase
da pintura. Vários são os materiais empregados, dependendo
da qualidade pretendida: traços finos requerem o uso da pena
e da ponta de prata; os não muito finos são obtidos com lápis
ou carvão e os mais espessos demandam o pastel. Os suportes
também são variáveis, mas desde a invenção do papel, no
século XIV, este, pelo menos no mundo ocidental, tornou-se
dominante. Em que pesem inúmeras manifestações ao longo
da história, só a partir do século XVI é que o desenho se
desenvolve como obra artística.
DULL BAÇA
1. Diz-se, em pintura, da cor esbatida, embaciada. 2. Em
geral, aplica-se a um objeto ou cor que perdeu o brilho.
DULLING DESBOTADA
Diz-se da pintura que perdeu a viveza do colorido original.
Também chamada Descolorida ou Descorada.
DULLNESS AMORTECIDOS
Designação dos tons com pouco brilho em uma pintura.
55
EASEL CAVALETE
Armação, geralmente de madeira, que seve para apoiar uma
pintura em ângulo adequado e na altura conveniente durante
sua execução.
EASEL PICTURE PINTURA DE CAVALETE
Expressão usada para referir-se a certo tipo de pintura
realizada em ateliê, feita sobre um suporte independente,
constituindo um quadro, com ou sem moldura, que se
desenvolveu durante a Renascença e popularizou-se no século
XVII, quando aumentou a procura por parte da classe média
de pinturas portáteis e de dimensões mais moderadas,
estabelecendo uma diferença com a pintura decorativa, ou
murais e afrescos fixados em uma parede.
EFFECT EFEITO
Impressão conseguida por uma obra de arte sobre seus
observadores. Impressão produzida, em pintura, pela oposição
de cores, de sombras, de luz, etc.
ELEMENTARISM ELEMENTARISMO
Dissidência do neoplasticismo comandada por Theo van
Doesburg que começou a formular as idéias que iriam norteá-
lo em 1924, embora o termo só tenha sido usado dois anos
depois quando apareceu em uma retrospectiva em De Stijl.
ELYDORIC PAINTING ELUDÓRICO
Denominação de um processo setecentista de pintura a óleo
em que o pincel, carregado de tinta, é mergulhado em água
antes da pincelada.
EMPATHY EMPATIA
Diz-se do estabelecimento de um laço emocional entre o
espectador e a obra de arte. Também se diz Endopatia ou
Introjeção.
ENLARGEMENT DESENVOLVIMENTO
Estudo em maior escala feito pelo artista, aperfeiçoando os
primeiros desenhos ou modelos feitos em escala reduzida.
Composição bem proporcionada, bem tratada.
56
ENLIGHTEN ILUMINAR
1. Distribuir a luz em uma pintura. 2. Colorir superfícies
limitadas por um contorno. 3. Decorar uma iluminura.
ENVIRONMET AMBIENTE
Ver AMBIANCE.
EXPRESSIONISM EXPRESSIONISMO
Movimento artístico surgido no final do século XIX em
oposição ao realismo, que caracterizava o Impressionismo,
preocupando-se menos com a reprodução do mundo exterior,
de suas formas e harmonias, e mais com a transferência para a
obra de arte do impacto emocional, dos sentimentos e das
vivências interiores do artista. Procura refletir, de um modo
brusco e inquietante, as angústias do homem diante das
incertezas do mundo contemporâneo, por meio de um
acentuado grafismo e cores fortes, marcado pela agressividade
resultante da tensão psicológica do pintor, expressa na
alteração de cores e na distorção das formas que, na figura
humana, atingem o caricatural.
EXTENDER ENCORPADOR
Diz-se de uma substância neutra que é adicionada às tintas
para dar-lhes mais corpo ou alterar sua textura, sempre que
não tenha cor ou opacidade própria, o que degradaria a cor e a
qualidade táctil da tinta.
EYE LEVEL LINHA DO / DE HORIZONTE
Em pintura ou em outra composição em duas dimensões, diz-
se de uma linha horizontal, real ou imaginária, que indica o
ponto de vista do artista em relação à imagem, sendo nela que
se localiza o ponto de fuga. Também chamada de Linha de
Terra.
58
FACTURE FATURA
Diz-se do uso peculiar de instrumentos e materiais
característicos do trabalho de um determinado artista e que o
individualiza.
FADE, TO ESMAECER
Designação de uma pintura sem intensidade de cor,
desmaiada.
FEATHER,TO
BRUSHSTROKE
APINCELAR
Usar o pincel com pequenos toques, diferentes dos normais.
FÊTE GALANTE CENAS GALANTES
Gênero freqüente no século XVIII, característico da arte
rocaille, que teve em Antoine Watteau seu grande expoente, e
que consiste na representação escultórica ou pictórica de
reuniões mundanas ou frivolidades das cortes de Luís XIV e
Luís XV. O termo aplica-se a uma variedade de cenas que
incluem concertos, bailes, galanteios e folguedos levados a
cabo em jardins idílicos ou ambientes rurais com particular
destaque para a natureza romântica das festividades. Também
chamado Frívolo.
FIGURE FIGURA
Representação de uma pessoa ou de um animal em pintura ou
escultura.
FLAKE WHITE ALVAIADE
Hidrocarbonato básico de chumbo usado como pigmento
branco ou carga na pintura a óleo, sendo venenoso e
enegrecendo com as emanações do gás sulfídrico. Também
chamado de Branco de Espanha.
FLAMBOYANT STYLE GÓTICO FLAMEJANTE
Última fase da arquitetura do Gótico francês, em meados do
século XV, caracterizada pelas formas curvilíneas, altamente
decorativas, particularmente na traceria das janelas, em forma
de chamas, com pouco apego à racionalidade ou ao formato
básico da própria janela. Também chamado Estilo Flamejante.
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FLAT CHATO
Diz-se do mau tratamento de volumes numa obra; de um
modelado sem relevo, causando um efeito plano.
FLAT AREA COR CHAPADA
Expressão que designa uma área de cor lisa, plana.
FLAT BRUSH TRINCHA
Broxa larga e chata própria para a aplicação de tintas ou, em
gravura, para passar verniz na parte inferior da chapa
destinada à mordedura. Também chamado Pincel Espalmado.
FLAT CHISEL CINZEL
Instrumento de ferro ou de aço usado por escultores e
gravadores com uma das extremidades cortante e a outra
própria para ser golpeada com maços de madeira ou metal. A
espessura varia e seu uso depende do tipo de corte que se
deseja obter.
FLAT COLOR COR LISA
Em pintura, diz-se de uma área de um quadro pintada com
uma camada de cor aplicada de maneira opaca, igual, sem
marcas de pinceladas nem qualquer mudança de tonalidade ou
matiz em toda a extensão da camada pictórica. Também
chamada Cor Plana.
FLECKS OF LIGHT TOQUES DE LUZ
São aquelas partes de um desenho ou pintura diretamente
iluminadas pelos raios de luz. Normalmente, são pintados com
tinta opaca empastada de cor creme ou esbranquiçada.
FLESH COLOR ENCARNADO
Cor avermelhada que se assemelha à da carne.
FOREGROUND PERTOS
Diz-se, em uma obra com perspectiva, dos objetos
representados em primeiro plano.
FORM FORMA
Configuração, aspecto, volumes e suas relações, quando
representados em uma obra de arte, seja ela abstrata ou
figurativa.
60
FORMALISM FORMALISMO
Em arte, o apego às soluções já consagradas, aos aspectos
formais, em detrimento dos conteúdos expressivos.
FRAGMENT FRAGMENTO
Pedaço de uma peça que foi partida ou de um grupo que foi
desfeito. O que resta de uma obra.
FRAME MOLDURA
1. Motivo ornamental aplicado a um elemento arquitetônico.
2. Caixilho de madeira ou metálico que guarnece quadros de
pintura, desenho, gravura, etc.
FRAMING FÁBRICA
1. Diz-se da representação de uma construção ou de ruínas
nos fundos dos quadros. 2. Termo antigo para designar a
estrutura das estátuas.
FREEHAND DRAWING DESENHO À MÃO LIVRE
Desenho feito sem auxílio de compasso, de régua, de esquadro
ou de qualquer outro instrumento.
FREE FORM FORMA LIVRE
Diz-se, em pintura e escultura, das formas irregulares ou
assimétricas, especialmente daquelas curvilíneas.
FUGITIVE COLORS CORES EVANESCENTES
1. Diz-se dos pigmentos ou de outros materiais de pintura que
tendem a desbotar com o tempo, seja devido à exposição à
luz, seja por condições atmosféricas, como o calor ou a
umidade. 2. Também se emprega a mesma palavra para
designar pigmentos que perdem substancialmente seu
colorido quando misturados com outras substâncias.
FULL LENGHT ESCALA
Representação pintada ou esculpida de uma figura em
tamanho igual às dimensões do original.
FULL LIFE ALMA
Designação aplicada nas artes representativas à expressividade
das figuras pintadas ou esculpidas.
61
FULL SCALE TAMANHO NATURAL
Descrição de uma figura pintada ou esculpida na mesma
escala de suas dimensões e proporções reais. Também
conhecido como ESCALA. Ver FULL LENGHT.
FUSED FUNDIDO
Termo empregado em pintura geralmente com referência à
prática acadêmica de justapor pinceladas até que as gradações
de tom e as marcas do pincel se tornem imperceptíveis. O
método mais recomendado era o de fundir os tons mediante
uma pincelada de cada um deles. No século XIX foi
introduzido o blaireau, pincel projetado especialmente para
facilitar este processo.
63
GABLE GABLETE
Remate em forma de frontão triangular muito aguçado, usado
com freqüência nas construções medievais.
GALLERY GALERIA
Salão ou corredor extenso provido de iluminação adequada
onde são expostas obras de arte.
GENRE PAINTING GÊNERO
1. Espécie de uma obra de arte classificada de acordo com
aspectos estilísticos, temáticos ou técnicos. 2. Em pintura, a
representação de cenas da vida quotidiana. Também chamada
de Pintura de Costumes.
GEOMETRIC STYLE ESTILO GEOMÉTRICO
A arte grega entre os séculos X e VII a. C., fase em que
predominou a pintura de vasos com padrões geométricos.
GLAZE VELADURA, VELATURA
Aplicação de uma demão de tinta transparente ou de óleo
sobre uma camada pictórica para suavizar a tonalidade, ajustar
e unificar as cores, usada especialmente na pintura a óleo. Em
geral, era uma técnica associada com a prática acadêmica e os
impressionistas tendiam a evitá-la. Normalmente, era o passo
final na execução de uma obra, já que as velaturas contêm
muito óleo e não se pode aplicar por cima uma tinta menos
oleosa que a anterior sem risco para a pintura.
GOTHIC ART GÓTICO
Nome que originalmente significou, depreciativamente, arte
dos godos, arte dos bárbaros, por contraste com a serenidade
harmônica da arte italiana e que designa o estilo que sucedeu
ao Românico e irradiou-se, a partir da França, a toda a Europa,
entre os séculos XII e XVI. Sob a influência dos cruzados,
chegou ao Oriente Próximo e, na sua fase terminal, com a
expansão dos reinos ibéricos, ao norte da África e ao
continente americano.
64
GRADATION GRADAÇÃO
1. Diz-se da transição entre as cores ou os tons sem que
ocorram mudanças bruscas nem tampouco limites muito
definidos. 2. O termo é aplicado também à variação
progressiva no tratamento dos elementos de uma composição
pictórica ou escultórica de maneira que as figuras principais se
tornem preeminentes em relação às restantes, que tendem a
fundir-se no conjunto da obra conforme se afastam do centro
da ação.
DEGRADAÇÃO
Gradação, em desenho ou pintura, dos volumes, tons, luzes e
sombras de um quadro segundo as regras da perspectiva.
GRADUATED COLORS CAMBIANTES
Variedade de cores numa pintura. Gradação de cores.
GRANULATION GRANULAÇÃO
Técnica de decoração de superfícies com minúsculas bolinhas
de ouro, conhecida desde o terceiro milênio antes da era
cristã, e que foi empregada principalmente pelos etruscos.
GRAINY GRANULADO
Diz-se da leve aspereza, da superfície rugosa de uma tela ou
de outro suporte que permite à tinta ou lápis aderir com mais
firmeza.
GREEN EARTH TERRA VERDE
Pigmento que é obtido de uma terra que contém ferro e
manganês e que é usado tradicionalmente para pintar a base de
tons cor de carne, estabelecendo áreas de sombra a serem
subseqüentemente cobertas com as tintas cor de carne e com
velaturas de cores quentes. Suas várias formas recebem nomes
como cipriota, boêmio, tirolês, Verona e suas tonalidades vão
do verde amarelado ao verde puro, verde azulado e verde
acinzentado.
65
GREENISH GARÇO
Uma cor verde-amarelada ou um verde azulado. Não se deve
confundir, em espanhol, garzo, de mesma pronúncia, que é cor
azulada e que se usa especificamente quanto à cor dos olhos.
67
HANDLING MÃO
Características de uma obra de arte que mostram a técnica e
o método empregados pelo artista identificando seu estilo
peculiar.
Também pode ser FATURA. Ver FACTURE.
HARMONY HARMONIA
Princípio estético intimamente relacionado com a unidade da
obra quanto à simetria, o equilíbrio e a proporção.
HAZE BRUMOSO
Denominação do efeito de névoa na pintura de paisagem.
Diz-se também dos longes indistintos.
HEAVY PESADO
Na pintura, diz-se do tom muito carregado.
HEIGHTEN AVIVAR
Em pintura, significa intensificar cores desmaiadas, ao passo
que em uma gravura, é acentuar o traço por meio do buril.
HIGH-KEY TONALIDADE
Ver KEY.
HIGHLIGHT PRECISAR
Diz-se, nas artes plásticas, da ação de realçar partes da
composição, de determinar os contornos.
HIGHLIGHTS CLAROS
Pontos em que a luz é mais intensa em um quadro. Também
chamado Altas Luzes.
HISTORY PAINTING PINTURA HISTÓRICA
Representação de eventos históricos ou lendários de uma
maneira grandiosa, que alcançou o apogeu nos séculos XVIII
e XIX como uma das disciplinas a que o ensino acadêmico e o
romantismo atribuíram importância quase igual à da pintura
sacra.
HORIZON LINE LINHA DO / DE HORIZONTE
Ver EYE LEVEL.
68
HORIZONTAL FORMAT FORMATO HORIZONTAL
Classificação de qualquer quadro em que a largura excede a
altura. A correta indicação em um catálogo ou em outras
publicações é feita com a medida da altura precedendo à da
largura, o que permite saber de antemão, sem ver a obra ou
reprodução, qual o seu formato.
HUE MATIZ
Cada uma das gradações quase imperceptíveis de uma cor
sem que perca suas características próprias e
individualizadoras.
HYBRID HÍBRIDA
Diz-se da obra que mistura elementos de estilos diferentes
que não combinam bem e põem em evidência a falta de
unidade de conceito e de realização.
70
ILLUMINATION ILUMINURA
Denominação da arte de ilustrar a cores um texto manuscrito
que era usual até a difusão da imprensa e que abrangia desde
pequenas decorações de vinhetas ou capitulares às páginas
completas.
ILLUSTRATION ILUSTRAÇÃO
Nome da estampa, gravura ou desenho que acompanha um
texto. Alguns autores, como Bernard Berenson, restringem seu
uso àquelas diretamente relacionadas com o conteúdo,
opondo-se ao mero ornato.
IMAGE IMAGEM
Termo genérico para designar a representação de um ser ou
objeto por meio do desenho, gravura, pintura, escultura, etc.
IMPASTO
IMPASTO
IMPASTO, TO
EMPASTADO
1. Tinta aplicada em toques espessos e com volume que dá
um efeito de baixo-relevo no suporte e na qual as marcas do
pincel, da espátula ou de instrumentos similares são
usualmente visíveis. Este efeito pode ser obtido tanto na
pintura a óleo, com tinta acrílica, na encáustica, quanto com
guache, desde que a tinta tenha corpo suficiente para reter a
textura e suportar o peso, ao passo que aquarelas e têmperas
são geralmente muito fluidas para isto. 2. Contornos largos,
gordos de um desenho. 3. Em gravura, manchas negras
causadas por traços muito juntos.
EMPASTAMENTO
Designação do emprego de uma camada espessa de tintas na
superfície de uma tela que dá relevo aos objetos
representados e que serve, principalmente, para acentuar o
brilho das partes luminosas.
EMPASTAR
Técnica de pintar com pincel carregado de tinta espessa para
produzir efeito de empastamento.
71
IMPRESSION
IMPRESSION
ESTAMPA
1. Denominação da imagem impressa por qualquer dos
processos de gravura. 2. Diz-se também da gravura isolada,
intercalada entre as páginas de um livro.
IMPRESSÃO
1. Diz-se tanto do efeito produzido por uma obra de arte
sobre o espectador como de um desenho ou de uma pintura
sem detalhe, no qual estão apenas apontados os volumes
básicos. 2. Em seus estudos de paisagens, os artistas do
século XIX tratavam de captar o impacto que uma cena lhes
causava com os efeitos fugazes da luz e da cor ao ar livre. Os
impressionistas tratavam de conservar em suas pinturas esta
qualidade da primeira impressão imediata, inclusive em obras
que não eram pintadas em uma só sessão, pois pretendiam
encontrar uma linguagem visual que transmitisse uma
aparência de espontaneidade.
IMPRESSIONISM IMPRESSIONISMO
Movimento artístico francês que deve seu nome a um quadro
de Monet intitulado “Impression, soleil levant”, cuja primeira
de oito exposições foi efetuada em 1874 e reuniu um variado
grupo de pintores, estando entre os mais importantes o
próprio Monet, Renoir, Sisley Pissarro, Degas e Boudin.
Considerada a mais importante contestação à corrente
acadêmica do século XIX, interessou-se pelas descobertas da
física no campo da cor, passando a usar uma paleta reduzida
às cores claras e puras e a justapor as primárias às suas
complementares, de modo a obter a fusão de tons na visão do
observador. Rompendo com a tradição, seus integrantes
abandonaram os estúdios para pintar ao ar livre, em especial
no bosque de Fontainebleau, tendo por meta captar a
impressão instantânea em que predomina o feérico da luz e
do colorido.
72
INDIVIDUALISTS INDIVIDUALISTAS
Denominação dos artistas chineses do século XVII que, após a
queda da dinastia Ming, abandonaram as escolas oficiais e
passaram a pintar por conta própria como um protesto contra o
domínio manchu.
INSTALLATION INSTALAÇÃO
Termo que se aplica às modalidades de arte em que a obra
consiste em uma construção ou montagem de materiais em
caráter permanente ou temporário, às vezes em escala
suficientemente grande para que o espectador possa nela
entrar ou passar-lhe através.
74
JAGGED CONTOUR RECORTADO
Designação do contorno, da cor ou do plano demasiadamente
marcado em uma obra plástica.
JOYOUS JOCOSO
Em pintura, designação do tema ou motivo irreverente e
alegre.
JUXTAPOSITION ESTENDER
Diz-se na pintura a aquarela da aplicação de pinceladas iguais,
oblíquas.
76
KEY TONALIDADE
Designa a variação clara ou escura do matiz de uma cor que
pode dar lugar a um efeito específico de profundidade. Diz-se
também do tom dominante em uma composição (High-key ou
Low-key).
KEYNOTE MOTIVO
Ver MOTIF.
78
LANDSCAPE PAISAGEM
Quadro em que o tema principal é uma representação de
formas naturais, de lugares campestres, seja parque ou
floresta, freqüentemente abarcando uma considerável área e
distâncias, podendo incluir figuras para dar uma sensação de
escala, mas é inteiramente subordinada à vista como um todo.
A data da realização da mais antiga paisagem é discutível,
embora reproduzi-la artisticamente como um fundo seja do
tempo da civilização grega. Através da Idade Média a
paisagem permaneceu como fundo para outros temas e ainda
que Leonardo tenha dado grande importância ao estudo de
aspectos naturais e à perspectiva aérea, não foi antes dos
paisagistas holandeses do século XVII que ela realmente
emergiu como um tema independente. Desde então, muitas
teorias e técnicas têm buscado captar os aspectos naturais das
sempre mutáveis condições do ar, da luz e do tempo.
LANDSCAPE FORMAT FORMATO HORIZONTAL
Ver HORIZONTAL FORMAT.
LANDSCAPIST PAISAGISTA
Diz-se de um pintor especializado em paisagens.
LARGE SCALE VERSION DESENVOLVIMENTO
Ver ENLARGEMENT.
LAY-IN MORTE-COR
1. Denominação da pintura em gesso com sombreados muito
leves que deixam apenas entrever os objetos. 2. Diz-se das
primeiras camadas de tinta clara espalhadas em um quadro,
geralmente marrom, verde ou cinza.
LIFE-SIZED TAMANHO NATURAL
Descrição de uma figura pintada ou esculpida na mesma
escala de suas dimensões e proporções reais.
LIGHT LUME
Diz-se da cor viva em uma pintura.
79
LIGHTNESS LUMINOSIDADE
1. Qualidade de uma pintura de representar adequadamente a
luz. 2. Efeito obtido pela pintura de veladuras escuras sobre
fundos mais claros de forma que a superfície assim tratada tem
a qualidade de refletir a luce di sotto.
LINEAR PERSPECTIVE PERSPECTIVA LINEAR
Construção geométrica aplicada na elaboração de uma pintura
ou de um desenho em que as linhas paralelas e verticais à
superfície convergem para um ponto de fuga situado no
infinito, o qual tanto pode ficar na linha do horizonte, como
acima ou abaixo dela determinando as dimensões da figura
conforme se situam ou se afastam do primeiro plano e do
ponto de vista onde é suposto estar o observador.
LINE LINHA
Denominação das obras artística, especialmente de pintura, em
que predominam sensivelmente o desenho e o contorno sobre
as cores.
TRAÇO
1. Linha feita com carvão, pincel, lápis, ponta seca, buril ou
algum outro objeto sobre uma superfície. 2. Diz-se da maneira
característica de desenhar.
LITHOGRAPHY LITOGRAFIA
1. Gravura cuja matriz é uma placa de pedra desenhada com
lápis gorduroso ou com tinta oleosa. No primeiro caso, a
imagem fica em relevo e a placa é mergulhada em ácido que
corrói as zonas não protegidas pelo lápis. No segundo, a
imagem executada com a tinta gordurosa é plana. Suas
tiragens são pequenas porque a nitidez do desenho desaparece
ao fim de poucas cópias. 2. Estampa tirada por este processo.
LOADED BRUSH EMPASTADO
Ver IMPASTO.
80
LOW-KEYED SURDO
1. Designação do tom escurecido de uma cor. 2. Diz-se do
aspecto de uma pintura em que predominam as sombras ou
tons escuros.
LUCE DI SOTTO LUCE DI SOTTO
Expressão italiana que significa luz de baixo e que serve para
designar em uma pintura o brilho refletido pelas camadas
subjacentes.
LUMINOSITY LUMINOSIDADE
1. Qualidade de uma pintura de representar adequadamente a
luz. 2. Efeito obtido pela pintura de veladuras escuras sobre
fundos mais claros, de forma que a superfície assim tratada
tem a qualidade de refletir a luce di sotto.
LUMINOUS LUMINOSOS
Diz-se dos tons claros e brilhantes em uma pintura.
LYRICAL ABSTRACTION ABSTRAÇÃO LÍRICA
Denominação da vertente européia, especialmente francesa, do
abstracionismo. Embora no final tenha prevalecido outro
título, ela deriva do nome dado inicialmente a uma exposição
coletiva realizada em Paris reunindo, em dezembro de 1974,
obra de Wols, Hartung, Mathieu, Riopelle, Bryen e outros.
82
MANNERISM MANEIRISMO
Designação adotada no século XX para denominar o estilo
que, a partir da Itália, estende-se com variada cronologia ao
resto da Europa entre 1515 e 1610 e que se caracteriza
genericamente pela insistente busca de efeitos insólitos e
ambíguos. Na pintura e na escultura, manifesta-se em
composições com figuras fora do eixo, alongadas e
serpentinas, ou com acentuado contraposto, havendo maior
preocupação com o estilo do que com o conteúdo. Nas artes
decorativas, em que a gravura assume o papel de divulgadora,
o seu impacto foi especialmente sobre o mobiliário e a
ourivesaria. De forma geral, o termo tornou-se sinônimo de
afetação no estilo.
MARINE PAINTING MARINHA
Representação desenhada, gravada ou pintada de objetos e
motivos marítimos ou vistos do mar que surgiu como gênero
independente na Holanda no século XVII.
MARKED CONTOUR CONTORNO NÍTIDO
Ver CONTOUR.
MARKING GAUGE GRAMINHO
Ferramenta usada por gravadores para traçar riscos paralelos
na madeira.
MASONRY MAÇONARIA
Denominação que abrange trabalhos de talha, relevo ou de
bordado com fios de metal precioso.
MASS MASSA
Em pintura, as partes que formam o conjunto da composição,
prescindindo dos detalhes.
MASTERPIECE OBRA-PRIMA
1. Obra capital; a melhor obra de um artista. 2. Trabalho
artístico considerado excelente em qualquer período ou
gênero.
83
MAULSTICK TENTO
Vara com uma almofada redonda em uma das pontas usada
para firmar a mão que segura o pincel durante a execução de
detalhes ou para longos períodos de trabalho, sendo sustentada
pela mão livre, com a boneca de pano repousando sobre a tela
ou outro suporte.
MEMORY MEMÓRIA
Obra arquitetônica ou escultórica destinada a transmitir à
posteridade a memória de uma pessoa ou de um
acontecimento. O mesmo que monumento.
METAPHYSICAL
PAINTING
PINTURA METAFÍSICA
Movimento fundado em 1917, na cidade de Ferrara, pelos
pintores Giorgio de Chirico e Carlo Carrà, quando
convalesciam no hospital militar. Rechaçam o funcionalismo e
a glorificação da técnica por parte dos futuristas, regressando à
representação figurativa em que os seres e objetos, acentuados
por nítidos contornos e fortemente iluminados, misturam-se
num mundo misterioso. Apesar da curta duração do
movimento, dissolvido na década de 1930, suas formulações
alcançaram a plenitude no Surrealismo.
MILIEU ALMA
Ver FULL LIFE.
MIRROR IMAGE IMAGEM ESPECULAR
Diz-se dos temas ou motivos reproduzidos em sentido inverso
do original. O mesmo que invertido.
MISTY BAÇA
Ver DULL.
MIXED TECHNIQUE TÉCNICA MISTA
1. Diz-se do emprego em uma só pintura de tintas à base de
dois ou mais aglutinantes diferentes, o que impõe o uso de
técnicas diversas para sua aplicação, como é o caso de uma
velatura a óleo sobre uma composição executada a têmpera. 2.
Tipo de gravura que utiliza mais de um processo em conjunto
84
para produzir uma só estampa, combinando, por exemplo,
água-forte com verniz mole. 3. Também se aplica o termo à
combinação de diferentes tipos de materiais.
MODEL MODELO
Pequena figura que o artista toma como seu padrão para ter
uma idéia do trabalho final. Peça feita pelo artista, seja em
tamanho natural, seja em escala, destinada a ser passada a
outra matéria, como o bronze ou a pedra, por exemplo. Alguns
modelos que, não raro, alcançam um alto nível artístico, são
de valor histórico incalculável, pois mostram a idéia original
do artista.
MODEL, TO PLASMAR
Processo de executar diretamente com os dedos a modelação.
MODELLED MODELAÇÃO, MODELADO
Em pintura ou desenho, é a representação da forma
tridimensional, usando-se geralmente zonas de luz e sombra
para obter efeito de relevo.
MODERN MOVEMENT MODERNISMO
Designação genérica que abrange os movimentos de
vanguarda do século XX. Também Modernism.
MOLDER FORMADOR
Artífice que confecciona a forma e executa as peças a partir do
modelo realizado pelo artista.
MONOCHROME MONOCROMÁTICO, MONOCROMO
Denominação de um objeto ou de uma obra, em especial de
uma pintura, um desenho ou uma gravura, de uma só cor ou
em tons de uma só cor.
MONOLITH MONÓLITO
Diz-se de estátua, coluna ou pilar feitos de um só bloco de
pedra.
85
MONUMENTAL MONUMENTAL
No contexto da teoria e da história da arte, termo usado para
descrever uma obra que, a despeito de suas dimensões ou
período, tem as qualidades de equilíbrio, simplicidade e
permanência inerente à grande arquitetura.
MOSAIC MOSAICO
Técnica de decoração usada no revestimento de paredes,
abóbadas e pisos, executada com tesselas ligadas por
argamassa, justapostas de maneira a formar uma composição
ornamental ou figurada. A imagem dos mosaicos é
essencialmente plana e linear com contornos pronunciados. A
animação é alcançada pelo jogo da luz nas bordas das tesselas,
que são deixadas deliberadamente desiguais com este objetivo.
A partir do século XIII, dá lugar à pintura mural.
MOTIF MOTIVO
O tema principal ou assunto de uma obra de arte; um elemento
distinto, dominante em uma composição.
MOVEMENT MOVIMENTO
Diz-se da qualidade que o artista transmite em sua obra,
denotando espontaneidade e facilidade de execução.
MUDDY BRUMOSO
Ver HAZE.
MURAL MURAL
1. Pintura ou imagem pictórica executada diretamente na
superfície de uma parede. 2. Pintura de grandes proporções
realizada em tela ou madeira para ser afixada de forma
permanente a uma parede.
MURAL PAINTING PINTURA MURAL
Diz-se tanto da pintura executada diretamente sobre uma
parede quanto daquela realizada sobre outro suporte, mas
aderida de maneira permanente a uma parede. Originalmente,
as técnicas empregadas eram fresco, têmpera, encáustica,
mosaico e esgrafito, mas, a partir do século XIX, a aparição de
86
tintas industriais tem ensejado a decoração de grandes
superfícies sobre cimento com efeitos aproximados aos do
fresco.
MUSEUM MUSEU
Estabelecimento onde são expostos, de modo permanente,
coleções e objetos de história, arte e ciência.
MUSEUM BOARD PASSEPARTOU
1. Cartão em que se prende uma gravura ou desenho, deixando
uma margem. 2. Papelão grosso colocado entre os caixilhos e
o suporte de um quadro.
MUTED AMORTECIDOS
Ver DULLNESS.
88
NARRATIVE PAINTING PINTURA ANEDÓTICA
Diz-se daquela cujo objetivo maior reside em contar uma
história.
NATURALISM NATURALISMO
Representação de objetos, figuras e formas naturais
observados direta e acuradamente como de fato parecem, sem
interpretações teóricas ou simbólicas, o que não implica,
contudo, a cópia fiel postulada pelo Realismo, com o qual
costuma ser confundido.
NATURE NATUREZA
Pintura que representa objetos ou assuntos da natureza.
NEGATIVE IMAGE RELEVO
A impressão ou ilusão de três dimensões dada por uma
pintura.
NEO-IMPRESSIONISM NEO-IMPRESSIONISMO
Variante do Impressionismo adotada por um grupo de
pintores, a partir de 1884, que adaptaram suas técnicas,
principalmente as do divisionismo, a composições formais e
rígidas, distanciando-se do espontaneísmo impressionista.
Georges Seurat foi seu iniciador sendo seguido por Paul
Signac e, durante algum tempo, por Camille Pissarro.
NEUTRAL COLOR COR NEUTRA
Diz-se das colorações apagadas, indeterminadas; usualmente,
uma gama de cinzas e beges. Em geral, o fundo de um quadro
é preparado com cor neutra.
NEUTRO
Diz-se, em pintura, das colorações apagadas, vagas, em que
não se percebe com clareza uma cor ou tonalidade.
89
NEUTRAL GRAY CINZA NEUTRO
Aquele resultante da mistura de preto com branco.
NOTEBOOK BORRADOR
Livro ou caderno destinado aos primeiros apontamentos de um
artista plástico.
NUANCE NUANÇA
Ver HUE.
91
OBJET D’ART OBJETO
Em arte, tudo o que se oferece à vista e pode ser imitado.
OEUVRE OBRA
Denominação de todos os trabalhos executados por um artista
durante sua vida produtiva, incluindo, além das obras maiores,
os estudos, esboços, gravuras, modelos, etc.
OILS ÓLEO
Tinta que consiste de pigmentos homogeneamente dispersos
em um óleo secante que é geralmente o óleo de linhaça. O
óleo é o veículo e o aglutinante para os pigmentos e a tinta
seca de maneira a formar uma flexível, mas resistente, película
aderida ao suporte, na qual as cores retêm sua riqueza.
OIL PAINT PINTURA A ÓLEO
Técnica de pintura com tinta a óleo desenvolvida a partir do
século XV, tornou-se o processo predominante nas obras de
maior tamanho e importância. O óleo era aplicado sobre
suporte de madeira com preparação e, já no final daquele
século, sobre tela, pergaminho, cobre e papel.
OPALESCENCE OPALESCÊNCIA
Ver BLOOM.
OPAQUE OPACO
Descrição de um material que reflete a luz em vez de
transmiti-la, isto é, não é transparente nem translúcido. Certos
pigmentos são naturalmente opacos quando se aglutinam em
óleo, entre eles alguns terras e o branco de prata.
OPEN-AIR PAINTING AR LIVRE
Termo aplicado à prática da pintura diante da natureza para
captar diretamente os efeitos da luz e da atmosfera. Surgiu na
segunda metade do século XIX, em oposição à pintura de
ateliê. Os paisagistas franceses da Escola de Barbizon são os
mais ilustres representantes desta modalidade, que rompeu a
tradição de fazer esboços e tomar notas em locais abertos para
depois usá-los como referência para pinturas executadas em
estúdio.
92
OPEN STUDIO ATELIER-LIBRE
Estúdio em que artistas e estudantes podem trabalhar mediante
pagamento de uma pequena contribuição que cobre as
despesas de contratação de um modelo para desenho ou
pintura ao vivo, mas onde nenhum ensino é ministrado. Este
sistema foi particularmente importante para o
desenvolvimento da pintura na França no século XIX. O mais
conhecido foi o Atelier Suisse, estabelecido em Paris na
década de 1820, que foi usado por Courbet e Delacroix e, mais
tarde, por muitos dos impressionistas.
OPTICAL GREYS CINZAS ÓTICOS
Na pintura a óleo, os cinzas óticos são obtidos aplicando-se
um fino véu de cor opaca e clara sobre uma cor mais escura e
já seca que, embora siga sendo vista, fica modificada pela cor
de cima. Podem-se criar efeitos quentes aplicando uma tênue
velatura translúcida de uma cor mais escura sobre outra mais
clara.
ORIGINAL ORIGINAL
Diz-se de uma obra autêntica executada pelo próprio artista: o
oposto de cópia.
ORIGINAL
COMPOSITION
INVENÇÃO
Diz-se da composição original de um artista.
ORIGINAL PRINT GRAVURA DE ARTE ORIGINAL
Diz-se da gravura que foi tirada de uma matriz desenhada
diretamente na pedra ou placa pelo artista. Quando isto não
ocorre, cabendo a um artesão a tarefa de passar a imagem para
a matriz, tem-se uma gravura de reprodução.
ORNAMENT ORNAMENTO
1. Em arquitetura, todo elemento que não exerce funções
essenciais, mas serve para o embelezamento da construção. 2.
Todo tipo de decoração ou enfeite em uma obra de arte.
OUTDOOR PAINTING AR LIVRE
Ver OPEN-AIR PAINTING.
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OVERPAINT REPINTE
Ação de aplicar uma camada de tinta sobre uma pintura mais
antiga, cobrindo-se total ou parcialmente de maneira a avivar-
lhe as cores ou corrigir-lhe uma falha.
OVERTONE NUANÇA
Ver HUE.
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PAINT TINTA
Matéria corante para pintar que pode ser diluída em água, em
óleo, em cera ou em outros aglutinantes. Também se diz do
grau de intensidade de uma cor em pintura.
PAINT IN THE OPEN AR LIVRE
Ver OPEN-AIR PAINTING.
PAINTED EFFECTS FINGIDO
Diz-se de uma pintura ilusionista. Em geral, parece um
elemento arquitetônico, quando, na realidade, trata-se de uma
pintura.
PAINTERLY PICTURAL
Diz-se do modo de pintar em que a imagem é definida por
transições suaves entre massas de cores e de tonalidades e não
por marcados contornos e linhas.
PAINTING PINTURA
1. Qualquer uma das técnicas ou processos de aplicar tintas
sobre uma superfície par produzir uma imagem e que se
distingue das outras artes plásticas, principalmente do desenho
e da gravura, por depender especificamente do emprego da
cor. 2. Diz-se da própria obra pictórica.
PAINTING KNIFE ESPÁTULA
Instrumento simples de madeira, marfim ou metal, com uma
lâmina espalmada e arredondada nas extremidades que os
pintores utilizam para preparar suas tintas e suas telas e os
escultores usam para trabalhar materiais maleáveis como o
gesso, a cera, argila e outros. É utilizada também para a
pintura a espátula que constitui na aplicação de largas
camadas de tinta no quadro.
PALE DESMAIADA
Ver DULLING.
96
PALE COLORS AMORTECIDOS
Ver DULLNESS.
PALER-TONED DESLAVADA
Diz-se da pintura pálida, desbotada, em que as cores
enfraqueceram.
PALETTE PALETA
Peça feita, geralmente, de madeira fina, com formato elíptico
ou retangular, provida de um orifício numa das extremidades
para introduzir o polegar, usada pelos pintores para colocar
tintas e misturar cores. Em um sentido mais geral, pode-se
usar o termo com referência à gama de cores preferidas de um
determinado artista ou características de um grupo ou escola
artística.
PALETTE KNIFE ESPÁTULA
Ver PAINTING KNIFE.
PANEL PAINEL
1. Superfície emoldurada em uma obra arquitetônica. 2.
Baixo-relevo enquadrado em uma superfície arquitetônica ou
em um monumento escultórico.
PANORAMIC VIEW PANORAMA
Pintura perspectivada de grandes dimensões, geralmente de
paisagens ou cenas urbanas, colocada envolvendo as paredes
do interior de uma sala, ou de um espaço circular, de forma a
cercar o espectador dando-lhe a sensação de estar num ponto
elevado, dominando uma vasta paisagem. Inventada por
Robert Barker, em 1788, tornou-se um entretenimento popular
no final do século XVIII e início do XIX.
PANTHEON PANTEÃO
1. Templo romano de forma circular dedicado a todos os
deuses. 2. Edifício em que se guardam os restos mortais de
personagens ilustres.
97
PASSAGE PASSAGEM
1. Diz-se, em pintura, da transição gradual de uma cor ou de
um tom para outro. 2. Uma área de destaque em uma obra de
arte, particularmente em uma pintura, notável pelo tema, pela
técnica ou por um elemento formal como um tom ou uma cor.
PASTEL PAINTING PASTEL
Pintura feita a seco sobre tela, papel, pergaminho ou outra
superfície rugosa, cujas cores não se alteram nem perdem
luminosidade e são facilmente fundíveis, o que as torna
apropriadas para retratos e paisagens. Embora seja um meio de
desenho, no que se refere à sua forma em bastão e de uso a
seco, o pastel tem sido tradicionalmente associado à pintura,
uma vez que a sua técnica usa manchas de cor em vez de
traços.
PASTEL PAPER PAPEL CANSON
Categoria de papel de superfície granulosa que é adequado
para a execução de trabalhos com giz, crayon ou pastel e
encontrável, além do branco, em uma diversidade de cores.
PASTEL PENCIL PASTEL
Lápis de cor usado desde o século XV para colorir desenhos e,
posteriormente, em diversos gêneros de pintura. Consiste de
pigmentos pulverizados misturados com gesso e um mínimo
de goma, o suficiente para manter unidas as partículas. Sendo
os pigmentos instáveis, quando aplicado sobre um suporte, o
pastel se esfarela e adere mal ao suporte, o que torna
necessário que os trabalhos sejam terminados com uma
camada de fixador ou protegidos com vidro. Suas cores podem
ser bastante brilhantes, mas é difícil controlar a gradação das
tonalidades por meio de misturas, o que obriga o seu
fornecimento em uma ampla variedade de tons e matizes.
Alguns pastéis são solúveis em água e podem ser aplicados em
pinceladas com um pincel molhado em água limpa. A carência
de aglutinante faz com que os pastéis sejam o meio mais
opaco de todos os que são empregados para pintar.
98
PATCHES MANCHA
Diz-se da pintura executada com destreza e rápidas
pinceladas, feita muitas vezes no primeiro impulso.
PATRON SAINT ORAGO
Santo a quem é dedicado e dá seu nome a um templo, capela
ou freguesia.
PATTERN PADRÃO
Um arranjo de linhas, de formas, de cores ou de motivos;
modelo ou molde para a reprodução de objetos em quantidade
indeterminada.
PEARL PÉROLA
Ornato constituído por pequenas contas postas em fila como
em um colar.
PELLICLE CAMADA PICTÓRICA
1. Termo empregado para indicar uma cor intangível, como o
azul atmosférico do céu ou a cor refletida na superfície da
água. É diferente da cor de superfície, que é a que se vê na
parte externa dos objetos tangíveis. 2. Uma fina membrana ou
camada superficial que se forma na pintura a óleo quando a
tinta seca.
PENCIL LÁPIS
1. Carboneto de ferro muito brando de aspecto metálico e de
cor escura, cujo nome científico é plumbagina ou grafite e que
serve para desenhar. 2. Diz-se do desenho ou pintura feitos
com lápis.
PERCEPTUAL
ABSTRACTION
OP ART
Abreviatura inglesa de Optical Art, arte ótica, uma tendência
de arte abstrata surgida na década de 1960 que procura
explorar vários efeitos óticos, evidenciando em formas
puramente geométricas aspectos alternantes de luzes e cores.
Victor Vasarely e Bridget Riley estão entre os artistas mais
destacados desta tendência.
99
PERSPECTIVE PERSPECTIVA
1. Técnica de representar objetos tridimensionais sobre uma
superfície plana ou de fraco relevo, dando a ilusão de
espessura e profundidade tal como eles se apresentam à vista.
Mediante um determinado procedimento de projeção pelo qual
todas as linhas paralelas convergem para um ponto de fuga, os
objetos aparecem menores por seu progressivo distanciamento
do plano do quadro. 2. Desenho ou pintura com base em um
projeto arquitetônico que o representa de forma
tridimensional, abrangendo os efeitos sobre as áreas
circunvizinhas.
PHOTOLITOGRAPHY LITOFOTOGRAFIA
Processo de impressão litográfica em que a fotografia substitui
o desenho direto.
PICTORIAL PICTÓRICO
Designação de algo que é visualmente expresso como uma
imagem, motivo ou símbolo em duas dimensões. O termo
abrange várias formas de relevo em que os elementos da
composição são dispostos como se fora uma superfície plana.
PICTORIAL RELIEF RELEVO PICTURAL
Denominação do relevo cuja composição tem perspectiva. É
obtido com a diminuição progressiva dos volumes situados
nos planos mais afastados, com a execução do primeiro plano,
geralmente, em alto-relevo e do segundo plano em baixo-
relevo.
PICTURE PLANE PLANO DO QUADRO
Diz-se da superfície vertical da tela em relação à qual foram
arranjados os vários elementos de uma pintura. Embora
corresponda a uma coisa concreta, básica para a aplicação da
perspectiva, trata-se de algo mais de valor conceitual do que
real, uma vez que na pintura ilusionista, as imagens alcançam
conotações virtuais, parecendo ora afastar-se do plano do
quadro, ora flutuar à frente dele.
100
PICTURE SPACE ESPAÇO PICTÓRICO
É a ilusão de espaço criada „mais além‟ do plano pictórico que
sugere um espaço e uma profundidade „reais‟ e é criada pelo
uso da perspectiva e de outros recursos.
PIGMENT PIGMENTO
Matéria corante em pó com que se faz as tintas quando
misturada a um aglutinante. Pigmentos podem ser inorgânicos,
de origem mineral, ou orgânicos, que procedem
principalmente de fontes vegetais. Embora possam ser
também de origem animal, com tendência a ser menos estáveis
que os inorgânicos. Na atualidade, quase todos os pigmentos
são artificialmente produzidos.
PLAIN LISO
Diz-se da superfície arquitetônica ou escultórica desprovida de
molduras, ressaltos ou ornatos.
PLASTER GESSO
Massa feita com pó de gesso que tem diversos usos em arte,
na modelação ou moldagem de esculturas, na douradura, ou
preparação para a pintura, a têmpera ou óleo, sobre madeira.
PLASTIC PLÁSTICA
1. Diz-se da arte de modelar objetos em materiais maleáveis e
brandos. 2. Designação de toda substância natural ou sintética
que seja apropriada para modelação ou moldagem.
PLASTICITY PLÁSTICA
Conjunto das qualidades que tornam uma obra de arte
expressiva.
PORTRAIT RETRATO
Denominação da imagem em duas ou em três dimensões de
uma pessoa real. Desenhada, pintada, gravada, esculpida ou
fotografada, pode abranger somente a cabeça, mostrar uma
parte do corpo ou ainda a pessoa por inteiro.
101
PORTRAIT PAINTING RETRATÍSTICA
Denominação que abrange, de forma ampla, as obras
executadas em qualquer técnica que têm as características de
retrato.
PORTRAIT PAINTER RETRATISTA
Artista que se especializa em executar retratos.
POSTER PAINT GUACHE
Processo de pintura que utiliza tinta opaca diluída em água
que contém os mesmos ingredientes que a aquarela, sem ficar
transparente, porque tem, ademais, pigmento branco. Isto faz
com que as cores ocultem o suporte e possam ser superpostas.
Sendo opacas refletem mais luz, em comparação com a rica
luminosidade das aquarelas sobre papel branco.
POST-IMPRESSIONISM PÓS-IMPRESSIONISMO
Designação cunhada, em 1914, pelo crítico inglês Roger Fry
quanto a diversos pintores do século XIX de diferentes
características, entre os quais Cézanne, Gauguin, Van Gogh e
Toulouse-Lautrec, de importância fundamental para o
desenvolvimento da pintura no século XX. O Pós-
Impressionismo caracterizou-se por uma preocupação maior
com as sensações formais e tácteis contra o predomínio da
sensação visual do Impressionismo.
PREPARATORY SKETCH MAQUETA
1. Pequeno modelo feito de gesso, de cera, de argila, de
plástico ou de outros materiais, e em escala, de uma
construção, de uma escultura, de um cenário ou de uma área
urbana. 2. Um esboço ou representação esquemática precisa
de um livro.
PRIMER EMBOÇO
Primeira demão que cobre a superfície de um quadro e onde
assenta o colorido.
102
PRINT GRAVURA
Método de produção de estampas mediante a obtenção prévia
de uma matriz, que pode ser uma composição original,
inventada ou gravada pelo próprio artista, ou uma gravura
reproduzida de outra obra de arte por um gravador. Quanto à
matriz, tem-se a xilogravura, feita sobre madeira, a
calcografia, sobre metal, a litografia, em pedra ou a serigrafia,
em tela de seda. Cada exemplar de uma tiragem é assinado e
numerado a lápis pelo autor, de acordo com a ordem em que
foi impresso, indicando, também, o número total de cópias.
Desta foram, 1/25 é a primeira cópia de uma tiragem de 25.
PROFILE PERFIL
1. Contorno linear de uma figura ou de qualquer objeto. 2.
Representação de uma das metades laterais de um ser ou
objeto, ficando a outra completamente oculta.
PROOF PROVA
Estampa que o gravador tira em qualquer estágio do trabalho
sobre chapa, forma ou pedra, de maneira que o artista possa
verificar o acabamento da matriz, ver o progresso da imagem
e fazer os necessários ajustes para a impressão final.
PROTOTYPE PROTÓTIPO
1. Denominação do primeiro exemplar ou modelo original das
obras a serem reproduzidas. 2. Diz-se de uma norma ou
padrão adotados.
104
QUADRO-RIPORTATO QUADRO-RIPORTATO
Uma pintura para decoração de tetos que é executada com a
perspectiva que teria se fosse ser pendurada na vertical em
uma parede, embora o local em que irá ser realmente vista
desde baixo seja necessariamente horizontal e até mesmo
anguloso.
QUALITY QUALIDADE
Propriedade, atributo ou condição de uma obra capaz de
distingui-la das outras e de lhe determinar a natureza.
106
RADIATING LIGHT IRRADIAÇÃO
Ornato formado com raios divergentes que partem de um
centro.
RAISED MOLDING CONSOLO INVERTIDO
Moldura arquitetônica que dissimula a junção de dois
elementos cujas superfícies estão em níveis diferentes.
RAKING LIGHT LUZ RASANTE
Processo que é empregado no exame técnico de pinturas e de
relevos muito fracos ou erodidos e que consiste na colocação
de uma luz com um ângulo que varia entre 3 e 7 graus do lado
da superfície examinada, o que faz ressaltar suas
descontinuidades.
REALISM REALISMO
1. Movimento dinamizado por Gustave Courbet que organizou
a primeira exposição realista, em Paris, em 1875, opondo-se
ao naturalismo acadêmico, que imperou na primeira metade
do século XIX. 2. Termo usado para a arte que representa um
tema com acuidade, não só no que tange às aparências, mas
que, ao contrário do naturalismo, preocupa-se apenas com a
transcrição acurada da natureza. Leva em conta,
principalmente, um juízo de valor, por parte do artista, a
respeito da realidade interpretada que concerne mais a
acontecimentos quotidianos e a condições sociais do que a
uma visão literária e tradicional.
RECEDING LINE LINHA FUGIDIA, LINHA DE FUGA
Aquela que se afasta em profundidade, em direção ao ponto de
fuga.
RECEDING PLANES LONGES
Denominação dos planos mais afastados em uma composição
perspectivada.
107
RECESSION RECUO
Em pintura, o afastamento que deve ser dado, em perspectiva,
para a boa impressão do conjunto.
REFLECTED COLOR REFLEXO
O reflexo é a luz que rebate de uma superfície e, portanto, é
indireta. Se a superfície é de cor, a luz se tinge desta cor,
alterando a de qualquer objeto sobre o qual o reflexo incidir.
As paredes dos estúdios do século XIX eram costumeiramente
revestidas de tons apagados para impedir que a luz refletida
alterasse os semitons e as sombras do modelo. Os artistas
acadêmicos tratavam de evitar os reflexos, posto que eles
modificam as cores dos objetos. Os impressionistas, no
entanto, tendiam a buscar os reflexos de luz e cor que se
encontram naturalmente ao ar livre. Nas obras pintadas em
estúdio, a supressão deste efeito termina produzindo um
resultado artificial, estático ou apagado.
REFLECTIONS OF LIGHT ECOS DE LUZ
Denominação das manchas de luz distribuídas em uma
pintura, que são distintas da luz dominante ou principal, mas
que se integram na unidade do efeito.
RELATED COLOR COR ADJACENTE
Denominação da cor imediatamente vizinha a outra no círculo
cromático, como é o caso do vermelho e suas adjacentes
laranja e violeta.
REPLICA RÉPLICA
1. Repetição ou duplicação de uma escultura ou pintura feita
pelo próprio artista. 2. Repetição de uma composição plástica,
com ligeiras variantes, feita pelo seu autor. 3. Repetição feita
por outro artista. 4. Em um sentido mais amplo, uma de duas
versões de uma pintura, quando não se sabe qual dela é a
original.
108
REPRESENTATIONAL
ART
FIGURATIVO
Termo genérico aplicado à representação plástica que mostra
formas reconhecíveis como objetos, pessoas, animais,
paisagens, ainda que estejam bastante interpretados e não
necessariamente reproduzidos de maneira acurada. O oposto
de abstrato.
RHYTHM RITMO
Em artes plásticas, a relação harmoniosa entre os elementos
constitutivos de uma obra.
RICH COLORING ALTO
1. Designação dada em pintura ao colorido excessivamente
intenso, berrante. 2. Diz-se, também, dos traços negros que,
numa gravura, põem em realce as partes claras.
RIDGING SULCADO
Técnica utilizada para criar textura em uma camada de tinta
úmida, que consiste em passar-lhe um instrumento dentado de
madeira, plástico ou couro.
ROCOCO ESTILO ROCOCÓ
Designação que decorre de uma corruptela caricatural do
termo rocaille. O Rococó corresponde à fase terminal do
Barroco, durante o reinado de Luís XV, caracterizada pelo uso
de decorações com motivos derivados de conchas, pedras e
plantas.
ROMANTICISM ROMANTISMO
Movimento cultural do final do século XVIII e primeira parte
do XIX, caracterizado pela reação contra o academismo de
então e, sobretudo, o neoclássico, procurando fontes de
inspiração nos estilos do passado. Na pintura, resultou em uma
grande valorização da cor, em detrimento da forma.
ROSE ROSÁCEA
Em pintura e escultura, um motivo ornamental com formato
de rosa.
109
ROUGH AQUATINT GRAVURA A ÁGUA DE FLUIR
Técnica usada no século XIX e que consiste em uma variante
da gravura a água-forte, na qual são obtidos tons cinzentos
muito finos, atacando com ácido a placa revestida de verniz e
constantemente movimentada para que o ácido penetre nos
menores entalhes.
ROUGHCAST EMBOÇO
Primeira camada de revestimento estendida sobre uma parede
como preparação para um afresco.
ROUGHLY ESPONTÂNEO
1. Diz-se do trabalho executado de uma vez só, em uma única
sessão. 2. O termo serve igualmente para denominar um
quadro cuja execução não denota grande procura.
ROUGH OUTLINE ÉBAUCHE
Estágio inicial de uma pintura no qual a composição é
delineada toscamente sobre o suporte. Qualquer rascunho,
esboço ou plano de uma composição. É o pré-pintado ou
primeira definição de linhas, amplas massas de luz, sombra e
os semitons, que serve de base para a pintura definitiva. O
ébauche era deixado secar por completo e depois raspado
antes de se começar o processo final de pintura e acabamento.
Normalmente, o ébauche acadêmico se executava em tons de
terra, sombrios, que iam desde os marrons escuros aos cremes
claros. Os primeiros eram transparentes e os últimos sempre
opacos. Os artistas progressistas independentes, como os
impressionistas, evitaram o ébauche escuro, começando suas
obras com cores brilhantes, relacionadas com a cor local de
seus temas.
ROUND BROXA
Pincel largo, achatado, feito com pelos ou cerdas curtas, de
igual comprimento, configurando uma linha reta na ponta e
que serve, em pintura, para aplicar a primeira camada de cor.
110
RUSSET OCRE, OCRA
Tipo de terra fina que contém argila e óxido de ferro hidratado
e que apresenta várias cores que vão o amarelo ao marrom
avermelhado, passando pelo marrom claro. Usadas em pintura,
pois são pigmentos permanentes, confiáveis e relativamente
opacos.
RUSTIC RÚSTICO
Estilo ornamental que busca dar a impressão de um
acabamento tosco, descuidado.
112
SAFFRON AÇAFRÃO
Corante amarelo-laranja obtido do açafrão.
SALON JURY SALÃO
1. Designação dada às exposições artísticas oficiais de Paris e
que advém do fato de as primeiras terem sido no Salon Carré,
do Louvre. Desde 1667, a Academia o rotulara como o „centro
respeitável‟ em que podiam ser exibidas obras de arte. A partir
de 1831, passou a ser realizado anualmente e apenas em 1848,
por causa da revolução, não houve um júri que regulasse a
admissão das obras. Em 1863, foi realizado um “Salon des
Refusés”, uma exposição das obras rechaçadas pelo Salão,
mas enfrentou reação hostil tanto do público quanto da crítica
e não contribuiu para melhorar a situação dos artistas
independentes, como Manet, que nele expuseram. O caráter
reacionário do Salão acadêmico ocasionou, finalmente, a
aparição de exposições alternativas, como as do grupo
impressionista, a partir de 1874 e, em 1884, o Salão dos
Artistas Independentes. 2. Sala de exposições periódicas.
SCALE OF LIFE ESCALA
Ver FULL LENGHT.
SCALE ORNAMENT IMBRICAÇÃO
Ornato imitando escamas que se superpõem.
SCALE PATTERN ESCAMAS
Ornato assemelhado a fileiras de escamas superpostas.
SCALING ESCAMA
Parte da superfície de uma camada pictórica que se desprende
com a forma de escama.
SCARLET ESCARLATE
Cor vermelha muito viva e rutilante.
Também conhecida como Escarlata.
113
SCENE CENA
Denominação, em arte, para designar um conjunto de figuras
representadas em atitude de participação, de um modo ou de
outro, no que está sendo feito, em contraste com a
representação de figuras isoladas que não têm relação de ação
entre si.
SCHEMA PLANO BÁSICO
Esboço geométrico sobre o qual se traça o esquema geral de
uma composição.
SCREEN TRAINEL
Diz-se de uma espécie de parede delgada que pode ser fixa ou
móvel, de madeira ou de algum outro material, que é utilizada
tanto para dividir salas em galerias ou museus, quanto para
nela dependurar obras de arte em exposição ou depósito.
Também chamado de painel.
SCULPTURE ESCULTURA
Arte de criação de formas em três dimensões para o que
existem várias técnicas, como esculpir, talhar, modelar, o
repuxado etc. A tendência para o esculpido predomina
atualmente sobre a do modelado, pois este implica a execução
preliminar de outras etapas.
SCUMBLING ESFREGADO
Aplicação de uma cor opaca sobre uma camada anterior de
tinta (ou sobre a base) para modificar sua cor. Embora a tinta
esfregada seja opaca, ela é aplicada tão esmaecida que termina
translúcida, vendo-se a cor que está embaixo como se for
através de um véu. Os esfregados são aplicados com um
pincel de cerda e com movimentos irregulares, deixando ver
as marcas da pincelada.
SECONDARY COLOR COR SECUNDÁRIA
Cor obtida pela mistura de duas cores primárias. Assim, o
laranja é produzido pelo vermelho e o amarelo, o verde pelo
amarelo com o azul e o violeta pelo azul com o vermelho.
114
SELF-PORTRAIT AUTO-RETRATO
Retrato de um artista executado por ele mesmo.
SERIES SÉRIE
Diz-se de uma coleção de pinturas, desenhos ou gravuras
organizada a partir de uma afinidade como o tema, o estilo ou
a escola.
SETTING CENA
Ver SCENE.
SHADE SOMBREAR
Técnica de dispor as sombras em um desenho, numa gravura
ou em uma pintura.
SHADOWS ESCUROS
Ver DARKS.
SHAPED CANVAS FORMATO ESPECIAL
Diz-se de uma tela que não é retangular. Também conhecida
como Tela Facetada.
SHINING BRILHANTE
Ver BRIGHT.
SHOT COLORS CHANGEANT
Furta-cor, cambiante; que apresenta cores diversas segundo as
variações da luz projetada.
SIDE LIGHTING ILUMINAÇÃO LATERAL
Diz-se daquela produzida pela luz que entra pela direita ou
pela esquerda dos objetos, realçando o sentido de forma ao
criar zonas equilibradas de luz e sombra com semitons
graduais entre elas. Este era o tipo de iluminação preferido
pelos pintores acadêmicos.
115
SIDE SCENES ACESSÓRIOS
1. Figuras ou objetos que, não sendo essenciais para a
compreensão do tema representado, servem para torná-lo mais
expressivo, devendo ser tratados com mais sobriedade que o
elemento principal. 2. Elementos que são colocados em cada
lado do quadro, especialmente de uma paisagem, de maneira a
dirigir a atenção para o centro.
SIDE-GRAIN BLOCK CHAPA
Denominação da placa ou lâmina de metal ou madeira que,
gravada, vai constituir a matriz de uma gravura.
SILHOUETTE SILHUETA
1. Desenho ou pintura do perfil de uma figura recortado em
cartão ou papel preto ou executado na parte interna totalmente
negra que deve sua denominação ao político francês do século
XVIII Etienne de Silhouette e esteve em moda nos séculos
XVIII e XIX. 2. Por analogia, qualquer objeto ou cena
representados em negro, sem detalhes dentro de seu contorno.
SIMPLE COLOR COR PRIMÁRIA
Denominação de cada uma das três cores básicas, amarelo,
azul e vermelho, que não podem ser decompostas e, de cuja
combinação, derivam todas as demais cores.
SKETCHBOOK BORRADOR
Ver NOTEBOOK.
SKETCH ESBOÇO
Projeto inicial de qualquer obra artística feito rápida e
improvisadamente, no qual, geralmente, faltam os
pormenores. O processo mais freqüente de fazer um esboço é
o desenho, mas ele pode ser pintado ou, no caso de uma
escultura, plasmado em barro.
SKY BLUE CERÚLEO
Ver CERULEAN.
116
SKYLIGHT CLARABÓIA
Abertura no telhado de edifícios, ou na parede externa de uma
casa, fechada por caixilho de vidros, para dar claridade
interior.
SMALL-SCALE
PAINTING
PEQUENO FORMATO
Diz-se das pinturas executadas sobre suportes cujas dimensões
são iguais ou inferiores às dos menores formatos
convencionais. Também conhecido como Small Painting.
SOFT SUAVE
Designação do efeito harmonioso numa composição cujos
tons estão bem fundidos e os contornos não têm dureza. É o
oposto de seco.
SOFTEN ALIVIAR
Abrandar as sombras de um desenho, atenuar as cores de um
quadro.
SOFTNESS MORBIDEZ, MORBIDEZA
Suave textura pictórica ou escultórica conseguida no
tratamento das carnações de uma peça.
SOFT ETCHING VERNIZ MOLE
Técnica de gravura em que se emprega uma chapa metálica
revestida de uma fina camada de cera misturada com graxa ou
gordura, sobre a qual é colocada uma folha de papel em que se
desenha com um lápis a imagem que se deseja gravar. A
seguir, essa chapa é mergulhada em um banho de ácido que
vai morder nos locais em que houve pressão do lápis sobre a
cera. Também chamada de gravura a lápis.
SOUGHT PROCURADO
Diz-se de um efeito realizado intencionalmente, premeditado.
SPACELESS SOBRECARREGADO
Diz-se de uma composição com excesso de figuras, de
adereços e outros detalhes.
117
SPATTER BORRIFADO
1. Técnica de aplicação de tinta sobre uma superfície irregular
com um pincel de cerdas duras que são flexionadas de forma a
salpicar o suporte com a tinta. 2. Efeito similar obtido com
aerógrafo por meio da diminuição da pressão do ar
comprimido, o que torna o jato de tinta grosso e desigual.
SPECTRUM ESPECTRO
Denominação do conjunto de raios coloridos que resultam da
decomposição da luz por meio de um prisma.
SPIRITUAL VIGOROSO
Diz-se do caráter enérgico, mas natural, sem exageros, de uma
representação pictórica ou escultórica. O termo é usado
também quanto ao estilo de um artista.
SPIRIT FRESCO ENCÁUSTICA FRIA
Diz-se de uma técnica de pintura a cera em que os pigmentos,
misturados com resina, são dissolvidos em óleo e em essência
de terebintina. Também chamada de Pseudo-encáustica.
SPLOTCHY PAINTER PINTOR DE MANCHA
Ver CONTOUR.
SPOTTED SARAPINTADO
Ver DAPPLED.
SPRING SCRAPER RASPADEIRA, RASPADOR
1. Instrumento com forma de uma barra chata de metal com
dentes piramidais pontiagudos provida de um cabo, que serve
para raspar as mais diversas superfícies, desde a pedra à
camada de tinta. 2. Instrumento de aço muito cortante que
serve para rasgar os entalhos da gravura em ponta-seca.
SQUARE BURIN LÍNGUA DE GATO
Espécie de buril-escopo que serve para trabalhar as placas de
xilogravura.
118
SQUARING UP MARCAÇÃO RETICULADA
Processo de ampliação de uma composição por meio da
aplicação sobre ela de um quadriculado e a cópia em ponto
maior, a seguir, do conteúdo delimitado por cada um de seus
quadrinhos em quadrados de maiores dimensões em outro
suporte.
STAGE FASE
Em gravura, a condição da placa em cada etapa do trabalho. O
mesmo que STATE.
STAGING OUT RESPIRAÇÃO DO SUPORTE
Técnica de pintura em que os brancos utilizados são aqueles
da própria tela.
STAGING-OUT
TECHINIQUE
POUPAR
Diz-se, em pintura e gravura, da ação de deixar partes em
branco para alcançar maior efeito de luminosidade.
STAIN MANCHA
Ver PATCHES.
STATE ESTADO, ESTÁGIO
Diz-se das diversas etapas por que passam os processos de
execução de gravuras, cada uma delas evidenciando um
avanço ou uma deliberada alteração da imagem.
STILL LIFE NATUREZA MORTA
Denominação de um quadro ou de outra representação de
seres inanimados. Sua individualização, como gênero
independente data do século XVI, tornando-se popular em
toda a Europa a partir do século XVII e mesmo na atualidade
segue encontrando praticantes.
119
STOPPING OBTURAÇÃO
Técnica de restauro de pinturas que consiste no fechamento de
um buraco ou no nivelamento de uma depressão na tela de um
quadro.
STREAK RAIO-DE-LUZ
Toque de luz, vivo, brilhante, que acentua o modelado das
figuras pintadas.
STRIATION ESTRIA
Denominação de cada um dos sulcos paralelos em uma
superfície. O mesmo que canelura.
STRIDENT GRITANTE
Diz-se, em pintura, do efeito produzido por cores muito vivas
e mal distribuídas.
STRIKING ESTAMPAGEM
Processo de formar uma imagem em relevo por deformação
plástica a frio e com auxílio de matrizes.
STROKING PINCELAR
Ver BRUSHSTROKES.
STRONG COLOR FORTE
Diz-se, em pintura, das cores firmes. Também chamado de
Strong Tone.
STRUCTURE OF A
PAINTING
ESTRUTURA DE UMA PINTURA
Uma pintura a óleo é constituída de uma série de camadas. De
fora para dentro, tem-se, normalmente, uma camada de verniz;
veladuras de cor; uma camada de pintura com partículas de
pigmento em aglutinante; a base ou preparação; uma camada
de cola e, finalmente, o suporte. Geralmente, se a pintura foi
executada pelo método tradicional, as camadas podem ser
assim identificadas; no entanto, se foi com método direto,
pode-se ter menor número de camadas. Os impressionistas,
por exemplo, empregavam estas técnicas, mas preferiam não
envernizar seus quadros.
Também chamada de Anatomia de uma pintura a óleo.
STUDY ESTUDO
Cuidadoso desenho, pintura ou modelação de detalhes tais
120
como panejamentos, folhagens ou partes do corpo feitos como
referência ou para integrarem uma composição maior. Não
pode ser confundido com o esboço, tanto por não abranger a
composição por inteiro quanto pelo aspecto minucioso que
alcança. Na pintura acadêmica de figuras, o esquisse pintado
era a parte mais livre e espontaneamente executada, ao passo
que os estudos – desenhos ou pinturas de elementos
individuais da composição – eram feitos com mais vagar,
trabalhados cuidadosamente sob uma iluminação estática de
estúdio. Na pintura de paisagens, no entanto, o estudo era a
fase mais livre, em que o artista expressava sua resposta ao
efeito natural. Os estudos de paisagem eram executados ao ar
livre e era fundamental ser rápido para captar os fugazes
efeitos de luz que havia que traduzir em pintura. Na pintura
acadêmica de paisagens, estes pequenos estudos do natural
formavam a matéria-prima que ajudava a memória do artista
ao pintar a obra definitiva no estúdio.
STUDIO ATELIÊ
Na França do século XIX, a palavra ateliê tinha dois
significados: o estúdio em que um mestre orientava o
aprendizado de seus discípulos e o local onde um artista
levava a cabo seu trabalho. A maioria dos estúdios do século
XIX era especificamente projetada para estas funções, com
tetos altos e a luz vindo do norte, a preferida dos pintores
acadêmicos. Os pintores mais pobres usavam sótãos que eram
menores, mas tinham boa iluminação e custavam mais barato.
STUDIO OF... ATELIÊ DE...
Maneira de indicar que uma obra foi executada sob a
supervisão pessoal do artista cujo nome seque, mas que tem
pouco ou nada de trabalho diretamente seu.
STUDIO BOY BROXANTE
Auxiliar de pintor.
STUDIO EASEL CAVALETE DE ATELIÊ
Cavalete de madeira, reto e pesado, usado para sustentar
121
grandes telas ou painéis que consiste de uma estrutura
retangular montada verticalmente sobre uma base resistente,
com uma escora vertical no centro e um travessão ajustável
horizontal em que repousa a pintura. Embora possa ter
rodízios para movimentar-se e possua pequenas margens de
ajustes no ângulo e na altura, este tipo de cavalete é um
aparelho fixo permanente, não podendo ser desarmado ou
dobrado quando fora de uso.
STYLE ESTILO
Maneira de expressão característica e diferenciadora de um
artista ou de um grupo, em qualquer arte. Desde o século
XVIII, a análise estilística, que inclui o estudo dos motivos ou
imagens utilizados, das técnicas empregadas, dos materiais
usados, da distribuição das cores e de outros aspectos técnicos,
não se limitou à determinação de estilos individuais, mas
também à definição de características comuns em um período,
em uma localidade, uma escola ou nacionalidade.
Possibilitando, assim, o progresso da História da Arte em
épocas nas quais a ausência de documentação tornou o estilo a
maneira principal e quase única de pesquisa.
STYLE OF... MANEIRA
Na expressão à maneira de, indica que o autor, desconhecido,
imitou o estilo do artista mencionado.
STYLIZATION ESTILIZAÇÃO
Diz-se da representação figurativa que simplifica as formas, as
proporções e os contornos de um corpo, de acordo com
critérios idealizados, resultando em uma imagem
reconhecível, embora não essencialmente realista.
STYLUS ESTILO
Instrumento metálico e pontiagudo usado para marcar de
maneira muito leve o esboço de um trabalho em tela, papel e
outras superfícies.
122
SUBJECT ASSUNTO
Diz-se do tema ou motivo nas artes representativas. Com o
advento da arte abstrata, a classificação tradicional dos
assuntos em: histórico, sacro, de gênero, alegoria, paisagem,
marinha, retrato, perdeu muito de sua aplicabilidade.
SUITE SÉRIE
Ver SERIES.
SUPPORT SUPORTE
Superfície física sobre a qual se executa uma pintura ou
desenho na qual são aplicadas as tintas ou materiais de
desenho e que é geralmente de tela, madeira, papel ou cartão,
mas pode ser também de marfim, metal, gesso ou de outro
material adequado.
SURROUND CERCADURA
O mesmo que moldura. Barra que envolve a composição num
mural, painel de azulejos, tapeçaria, etc.
SURROUNDING AMBIENTE
Ver AMBIANCE.
SYMBOLISM SIMBOLISMO
1. O uso sistemático de símbolos, concretos ou abstratos, em
uma imagem ou em uma coleção de imagens, para representar
objetos reais ou idéias abstratas. 2. Tendência da pintura
européia no final do século XIX para expressar as emoções ,
os sonhos e outras sensações por meio de elementos visuais
que os sugerissem. O Simbolismo francês foi considerado o
mais representativo.
SYMMETRY SIMETRIA
Descrição de uma figura ou de uma composição que, supondo-
se um eixo vertical passando por seu centro, denota um
perfeito equilíbrio de componentes similares em torno ou de
cada lado do eixo.
124
TACTILE VALUES VALORES TÁTEIS
Classificação de autoria do historiador de arte Bernard
Berenson, das qualidades por meio das quais uma pintura ou
desenho evoca uma sensação de palpabilidade que o próprio
objeto representado teria se fosse diretamente manuseado.
TAIL AVANÇAMENTO, AVOAMENTO
Diz-se do ressalto ou saliência de qualquer elemento ou
moldura em relação ao plano onde se encontra embebido.
TAILPIECE VINHETA
Gravura, desenho ou ornato que decora as páginas de um
livro, especialmente a de rosto e as iniciais e finais de
capítulos. Figurinhas ilustrativas de livros ou fotografias cujas
bordas gradualmente se desvanecem.
TEARDROPS ENRUGAMENTO
Defeito na superfície de uma camada de tinta ou de verniz que
foi aplicada em forma líquida sobre um suporte em posição
vertical e que consiste em um efeito de linhas curvas
horizontais causado pelo escorrimento desigual do líquido,
mantido após sua secagem.
TECHNIQUE TÉCNICA
Conjunto dos métodos e pormenores práticos essenciais à
execução perfeita de uma arte ou profissão.
TEMPER TÊMPERA
1. Tinta opaca e de rápida secagem resultante da mistura de
pigmentos com gema de ovo, posteriormente, diluída em água
e cuja aplicação gera uma película resistente, impermeável e
que mantém o brilho original das cores. O uso mais tradicional
para a têmpera é na pintura mural, sobre um fundo de gesso. 2.
De maneira mais ampla, o termo passou a designar tintas à
base de água cujo aglutinante pode ser cola ou caseína.
125
TEMPLATE MOTIVO
Unidade do esboço que é repetida para formar um padrão
decorativo ou para realçar um tema.
TENDER TENRO
Em pintura, o colorido suave e harmonioso.
TERTIARY COLOR COR TERCIÁRIA
Uma cor produzida pela mistura de duas cores secundárias em
qualquer proporção. Dependendo das cores originais e das
proproções empregadas nas misturas, as cores terciárias
constituem uma variedade de marrons, cinzas e negros.
Também conhecida como Intermediate color.
TEXTURE TEXTURA
Em pintura, diz-se da disposição das pinceladas e da gradação
dos tons.
THEME TEMA
Assunto sobre o qual versa uma obra de arte e é interpretado
pelo artista.
THIN TO THICK ÓLEO SOBRE MAGRO
Maneira arcaica de referir-se à pintura a óleo, por mencionar
que a camada de pigmentos misturados ao óleo era aplicada
sobre aquela mais diluída.
THINNER DILUENTE
Ver DILUENT.
THREE-COLOR PROCESS TRICROMIA
1. Processo gráfico de impressão que emprega as três cores
primárias. 2. Diz-se da gravura ou estampa feita por este
processo.
TINT CLAREAR
Tornar um tom menos sombrio ou menos carregado.
TONALITY TONALIDADE
Ver KEY.
126
TONAL VALUES ESBATIMENTO
Numa pintura, a disposição graduada dos volumes, sombras e
claro-escuro. Também GRADAÇÃO. Ver GRADATION.
TONE TOM
1. Resultado da mistura de diferentes espécies de cores. 2.
Grau de intensidade e de brilho nas tintas.
MEIA-TINTA
Tom intermediário de uma cor entre a luz e a sombra que
serve para harmonizar a transição dos claros aos escuros,
criando uma ilusão de relevo nas formas. Também chamado
de Meios-tons.
TOP TOPO
Cimo, remate de uma peça artística.
TORTURE, TO TORTURAR
Em pintura, denominação de uma obra muito trabalhada,
muito procurada.
TOUCH TOQUE
1. Diz-se da maneira como o artista espalha as cores, traça,
cinzela ou molda. 2. Em pintura, sinônimo de pincelada.
TOUCH PROOF, TO RETOCAR PROVA
Uma prova de gravura que mostra evidências de desenhos ou
de correções feitas à mão pelo artista.
TRACE OUT, TO TRAÇAR
1. Sinônimo de traça. 2. Desenho a traço, representado por
meio de traços.
TRACE OVER, TO TRASFOLIAR
Processo de copiar um desenho em papel transparente
colocado sobre o original. Também chamado de Lucidar.
TRACERY TRACERIA
Decoração arquitetônica em pedra ou madeira lavrada,
característica do Gótico, que forma um reticulado que é usado
para preencher vãos de janelas e de arcadas ou para criar
paredes vazadas em vez de sólidas.
127
TRACING DEBUXO
Sinônimo de esboço. Ver SKETCH.
TRANSFERENCE TRANSPORTE
1. Técnica de restauração que consiste na transferência de uma
pintura cujo suporte estava deteriorado para outro. É feito
mediante a fixação temporária da película pintada, pela sua
face externa, em um papel apropriado, sendo retirado o
suporte estragado pela face posterior e, a seguir, por
compressão, passada para o novo. 2. Esta operação pode ser
realizada não apenas com pinturas de cavalete, mas, também,
com murais.
TRANSLUCID PAINTING REGRAXO
Denominação da pintura feita sobre um objeto dourado ou
prateado cuja cor fica a transparecer.
TRANSPARENCY TRANSPARÊNCIA
É a qualidade de uma substância que transmite em vez de
refletir luz, isto é, pode-se ver através dela. Uma cor
transparente se deixa atravessar pela luz. Como propriedade
de uma tinta, o termo significa que sua cor não oculta
inteiramente a superfície sobre a qual é aplicada e pode ser
usada para pintar veladuras que produzem uma fusão ótica de
sua cor com aquela da camada de baixo. Os impressionistas
raras vezes usavam cores transparentes, preferindo misturá-las
com branco para torná-las opacas e para que refletissem a luz,
representando melhor os efeitos naturais na atmosfera.
TRANSPARENT COLOR TRANSPARENTE
Em pintura, diz-se da cor que deixa ver outra, subjacente.
TRENCHANT VIGOROSO
Diz-se do caráter enérgico, mas natural, sem exageros, de uma
representação pictórica ou escultórica. O termo é usado
também quanto ao estilo de um artista.
TRIAL PROOF PROVA
Ver PROOF.
128
TRIANGULAR
COMPOSITION
COMPOSIÇÃO PIRAMIDAL
Em pintura, diz-se da disposição das figuras e objetos
representados formando um triângulo, método muito utilizado
por Rafael.
TRICHROMIC TRICROMIA
Ver THREE-COLOR PROCESS.
TRUE COLOR COR BÁSICA
Denominação do amarelo, do azul e do vermelho, de cuja
combinação derivam todas as demais cores.
TRUTH TO NATURE D’APRÈS NATURE
Locução francesa que é usada para designar uma obra de arte
copiada diretamente da natureza.
TURGID ALAMBICADO
Ver AIRY.
TWO-DIMENSIONAL BIDIMENSIONAL
Designação do modo de representar um corpo só por altura e
largura, sem o sentido de profundidade.
TYPEWRITER LETRISMO
Expressão que se usa desde a década de 1950 para denominar
obras de arte que empregam palavras, letras e sinais para criar
efeitos puramente visuais, sem qualquer conotação com os
seus significados.
TYPOLOGY TIPOLOGIA
Técnica que tem por objetivo classificar as representações
segundo sua forma.
130
UNBROKEN LINE DESENHO CORRIDO
Diz-se dos ornatos esculpidos ou pintados que se repetem sem
interrupção ao longo de uma moldura arquitetônica.
UNCOLORED INCOLOR
Diz-se do objeto ou superfície desprovido de cor.
UNDERLAYER OF PAINT CAMADA SUBJACENTE
Ver WASH.
UNDERPAINTING ESQUISSE
É o desenho ou pintura em que se estabelece a composição,
definindo a primeira idéia ou bosquejo do artista para a pintura
definitiva. O esquisse pintado era parte do procedimento
acadêmico. Normalmente, era precedido de esboços
desenhados. Depois do esquisse pintado, e antes de começar
aversão definitiva, o artista desenhava e pintava estudos dos
principais elementos da composição. Por fim, a composição
era transferida à tela e começava o lento e meticuloso processo
de executar o quadro.
Também IMPRIMIDURA. Ver COLORED GROUND.
UNDRESSED NUA
Designação da superfície plana, sem ornatos.
UNDULATING MOLDING ONDAS
Adorno imitando ondas do mar.
UNDULATIONS ONDULAÇÃO
Diz-se da sugestão de movimento das massas, contorno ou
iluminação.
UNEXPECTED IMPREVISTO
Diz-se do conjunto de colorido harmonioso e quente, feito
com certa largueza de fatura.
UNGAINLY SECO
Designação aplicada nas artes plásticas à falta de harmonia na
modelação de planos.
UNINSPIRED DESENXABIDO
Diz-se de um quadro insípido, sem graça, de pouca inspiração.
131
UNKNOWN ARTIST ANÔNIMO
Diz-se do autor desconhecido de uma ou várias obras. Quando
são identificadas nas obras características comuns e
suficientemente marcantes para definir sua produção, a
designação de anônimo é substituída pela palavra mestre,
seguida pelo nome da localidade onde se encontra a obra mais
importante ou o maior número delas, pelo título de uma obra
ou por uma peculiaridade de estilo.
UNTOUCHED PAPER BRANCO
Diz-se da parte de uma aquarela deixada por colorir.
133
VALUES VALORES
Diz-se, em pintura, do grau de luminosidade ou intensidade de
uma cor, em uma escala que vai do brando ao negro. O valor
de uma cor indica sua posição nesta escala: uma cor de valor
alto será muito clara, pois algo significa próximo ao branco,
estando os tons claros dominados pela presença do brando. Os
valores de tom são estabelecidos na relação de uma parte do
trabalho para outra, independentemente da cor real do objeto
envolvido. Os valores das cores, por outro lado, dependem da
significância de cada área de cor em relação com o global da
obra e uma combinação dos dois deve ser levada em
consideração na apreciação de uma pintura.
Também TOM. Ver TONE.
VANISH POINT PONTO DE FUGA
Ponto na linha do horizonte para o qual, na profundidade do
quadro, parecem confluir as linhas que se originam no
primeiro plano. Os artistas que fizeram experiências com
perspectiva, no século XV, acabaram por adotar um só ponto
de fuga. Mais tarde, outros chegaram à conclusão de que eram
necessários diversos pontos de fuga para capturar a realidade
do mundo natural.
VARIANT VARIANTE
Diz-se do desenho, pintura ou escultura que é uma versão de
outra obra, bastante semelhante ao original, mas com
pequenas diferenças na composição ou na técnica de execução
e que pode tanto ter sido realizada pelo mesmo artista como
por assistentes sob sua supervisão ou até por outro artista sem
qualquer vínculo com ele.
VARICOLORED POLICROMIA
Designação de um conjunto de várias cores. Diz-se da camada
pictórica que reveste uma escultura.
134
VARIEGATED PECILOCROMÁTICO
Diz-se do que é pintado de várias cores; variegado.
VEHICLE VEÍCULO
O mesmo que AGLUTINANTE. Ver BINDER.
VEIL GLACIS
Sinônimo de VELATURA. Ver GLAZE.
VERDACCIO VERDACHO
Designação de uma tinta de cor marrom esverdeado que é
obtida por meio de uma mistura de cores e não diretamente de
um pigmento, assim, sua coloração varia de uma pintura para
outra, sendo sua utilização adequada para contornos e
imprimiduras.
VERISIMILITUDE VIVO
Em pintura, termo que se aplica tanto ao retrato muito
semelhante ao modelo quanto ao colorido muito intenso.
VERMILION VERMELHÃO
Ver BRIGHT RED.
VERSION VERSÃO
O mesmo que VARIANTE. Ver VARIANT.
VERTICAL PICTURE FORMATO VERTICAL
Classificação de qualquer quadro em que a medida da altura
supera àquela da largura. Indicações a respeito de suas
medidas são feitas com a altura precedendo à largura.
VIBRANCY VIBRANTE
Diz-se do efeito conseguido em uma pintura com colorido
vivo e bem contrastado.
VIEW VISTA
Diz-se de uma pintura ou desenho que mostra um panorama
ou aspectos de cidade.
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VIEWPOINT PONTO DE VISTA
Denominação do trecho, em uma composição pictórica, para o
qual os olhos retornam com mais naturalidade. Na arte
figurativa, com o emprego de perspectiva linear, é,
geralmente, mas nem sempre, o ponto de fuga.
VIGOROUS VIGOROSO
Ver TRENCHANT.
VIOLET VIOLETA
Cor que resulta da mistura de vermelho com azul.
VISUAL ARTS BELAS ARTES
Denominação tradicional dada às artes plásticas, sobretudo à
pintura, escultura e desenho, em oposição às artes aplicadas ou
menores. Originalmente, a classificação incluía também a
música e a poesia.
VOID BURACO
Expressão usada em pintura quando há um vazio na
composição, seja pela má distribuição do que é representado,
seja pela demasiada acentuação de um tom escuro em face de
outros mais claros.
VOLUME VOLUME
1. A massa de uma forma tridimensional como pode ser
avaliada em termos do espaço real que ocupa. O termo pode
ser usado tanto com referência à forma global de uma
escultura como com referência a apenas uma parte dela que
tem uma forma e massa diferenciada. 2. Ilusão de volume em
uma composição em duas dimensões: desenho, gravura ou
pintura.
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WALL PAINTING PINTURA MURAL
Ver MURAL PAINTING.
WANTING VAZIO
Em pintura, um modelado falho, insuficiente, sem
consistência. Diz-se também do espaço mal aproveitado de
uma composição.
WARM COLOR COR QUENTE
Denominação da cor que expande luz; qualquer cor incluída
entre os matizes do vermelho, vermelho-púrpura, laranja ou
laranja-amarelo, das quais se pode dizer que têm um aparente
calor.
WASH CAMADA
É a demão de tinta de variável espessura que o artista aplica ao
executar um quadro. Não inclui nem a base, ou camada de
preparação, nem, tampouco, a camada final de verniz. Uma
pintura pode ter sobre a preparação uma ou várias camadas de
tinta sobrepostas – camadas subjacentes – sob a camada
superficial.
WATERCOLOR
PAINTING
AQUARELA
Técnica de pintura que emprega tinta translúcida, cujos
pigmentos são os mesmos do óleo e do guache, ligados com
goma e diluídos em água. É aplicada em camadas
transparentes sobre papel e, menos freqüentemente, sobre
outros suportes, sem uso de cores opacas para realçar
contornos ou dar volume. Apesar de ser um processo antigo e
amplamente utilizado, a aquarela distinta do guache só
começa a ser praticada no início do século XVIII.
WATER-GLASS
PAINTING
AGUADA
Diz-se da aplicação de uma fina camada de qualquer tinta
bastante diluída em água sobre um suporte, em geral com
execução mais rápida e menos detalhada.
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WATERMARK MARCA D’ ÁGUA
Letras ou figuras que se tornam visíveis em uma folha de
papel quando posta contra a luz, são a identificação do
fabricante. Também conhecida como filigrana, é usada desde
o século XIII constituindo um meio auxiliar importante no
exame e datação de desenhos e gravuras.
WATER-SCAPE MARINHA
Ver MARINE PAINTING.
WAX PAINTING ENCÁUSTICA
1. Antiga técnica de pintura usada pelos gregos desde o século
V a. C., na qual as cores são diluídas em cera líquida que é
mantida aquecida para facilitar sua manipulação, sendo
aplicadas com espátula ou pincel. Os mais antigos exemplares
de encáustica conhecidos são os retratos de Fayum. 2. Diz-se,
também, de uma preparação de cera que é impregnada no
mármore de uma estátua para preservá-la de musgos.
WEAK INCOLOR
Designação de uma pintura cujo colorido é fraco ou
esmaecido.
WEAK OUTLINES IMPRECISO
Designação, em pintura, desenho e gravura, do contorno ou
modelado pouco nítido.
WEATHERED FRUSTO
Designação aplicada à obra plástica carcomida pela ação do
tempo.
WHITE HIGHTEN, TO REALÇAR
Fazer com que as zonas claras de uma pintura sobressaiam,
contrastando com os escuros.
WHITE LEAD BRANCO DE PRATA
Pigmento usado na fabricação de tinta branca a partir do óxido
de chumbo.
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WHITE LINE
ENGRAVING
GRAVURA EM RELEVO EM MADEIRA
Xilogravura em que a imagem é entalhada em um bloco de
madeira, o qual é tintado, de maneira que, ao se imprimir,
resulta em uma imagem em linhas brancas sobre um fundo
totalmente negro.
WHITE SPIRIT TEREBINTINA
Um líquido oleoso, volátil e incolor, destilado da espessa seiva
resinosa do pinheiro e de outras coníferas semelhantes, usado
como diluente e solvente para tintas a óleo.
WING VOLANTE
Denominação do painel lateral de um retábulo no qual há
representações pintadas ou esculpidas em um ou nos dois
lados. Gira em dobradiças, fechando-se sobre o painel central,
permitindo exibir ambas as faces.
WORKING PROOF PROVA DE ESTADO, PROVA DE ESTÁGIO
Prova que é tirada em cada um dos estágios por que passam os
processos de gravura.
WORKSHOP OFICINA
1. Lugar onde se exerce um ofício. No que se refere às artes
plásticas, é mais corrente o uso do termo ateliê. 2. Conjunto de
colaboradores dirigidos por um mestre.
WRINKLE, TO ONDULAR
Em pintura, diz-se do efeito causado pela umidade da aquarela
ou da aguada sobre papel mal esticado.
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XYLOGRAPHY XILOGRAVURA
1. Processo de gravura a partir de matrizes de madeira, no qual
se faz o desenho em uma tábua lisa, que é depois desbastada
com formão de maneira a sobrarem as partes que se quer
imprimir. A matriz resultante é tintada com um rolo e
pressionada com uma prensa sobre papel umedecido. Deste
modo se consegue a gravura como cópia impressa. 2. Com
matrizes complementares, que devem ser confeccionadas em
separado para cada cor, pode-se imprimir uma gravura
policrômica.
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YELLOW OCHER OCRE AMARELO
Uma cor terra que dá um amarelo permanente em uma grande
variedade de tonalidades.
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ZONES OF RECESSION PLANO
Em pintura, cada uma das diversas superfícies verticais
paralelas à superfície da tela que, pelo efeito da perspectiva,
parecem estar mais próximas, como o primeiro plano, ou,
sucessivamente, mais afastadas do observador, como o
segundo plano e o fundo.