Umbigo Para se evitar agentes causadores de infecções localizadas (onfalites e artrites) ou generalizadas (septicemia) recomenda-‐se que logo após o nascimento seja feita a ligadura e o corte do umbigo de forma higiênica, utilizando-‐se tesoura cirúrgica desinfetada. Para realizar a antissepsia o do umbigo, necessita-‐se de frasco de boca larga contendo iodo a 2 a 5%.
Universidade Federal Rural da Amazônia
Pró-‐Reitoria de Ensino Programa Educação tutorial em Medicina Veterinária
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“Manejo de leitões”. Publicação PETVet, Ano 1, n. 4, 2014
(Distribuição gratuita) Disponível também no site. Realização: Grupo PET de Medicina Veterinária/UFRA Alan Diego Moura Alef Rodrigo Prata Moreira Ana Carla Oliveira Ferreira Ana Claudete Serra da Silva Átila Carvalho Guerreiro Caio Cesar Rocha Mendes Danielle Cristina Cruz Góes Elen Júlia Pimentel da Rocha Gabriel Sousa Furtado da Silva Henrique Piram Rocha Joévelyn Jacqueline da Silva Priscila Del Aguila da Silva Samantha Silva da Silva Verena Maciel da Costa Walberson Dias da Silva Rinaldo Batista Viana Contato [email protected]
Apoio:
Manejo de leitões
Joévelyn Jacqueline Santos da Silva
Maria Beatriz Machado Freitas João Gabriel do Espirito Santo Lima
Rinaldo Batista Viana Maria Cristina Manno
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Cuidados ao nascer Os leitões, assim como qualquer animal neonato, necessitam de cuidados após seu nascimento visando promover a sua sobrevivência e assegurar seu desenvolvimento. Entre os cuidados preconizados destaca-‐se:
Colostagem Caudectomia Corte dos dentes Manutenção da temperatura corpórea Limpeza do umbigo
A medida em que os leitões forem nascendo, adotar os seguintes procedimentos: • Limpar e secar as narinas e a boca dos leitões;
massagea-‐los na região lombar, amarrar o umbigo no comprimento de 4-‐5 cm, cortar 1 cm abaixo da amarração e realizar antissepsia com tintura de iodo a 2%. Orientar os leitões nas mamadas dando atenção especial para os menores que devem ser colocados nas tetas dianteiras;
• Práticas dolorosas como o corte dos dentes e cauda não devem ser realizadas durante a parição, e sim após sua finalização.
Colostragem O colostro é de suma importância para os leitões, pois passa ao neonato imunoglobulinas capazes de protege-‐los de vários agentes infecciosos. Os recém-‐nascidos devem ser colocados para mamar o colostro, imediatamente após o nascimento. Deve se atentar para os filhotes mais fracos, assegurando que estes também mamem uma quantidade adequada de colostro.
Caudectomia Deve ser realizada até o terceiro dia após o nascimento com muita atenção para que o procedimento não atinja a vértebra da cauda. O objetivo é evitar o canibalismo da cauda entre os leitões.
Corte dos dentes É importante realizar o corte dos dentes para evitar
lesões nos tetos das matrizes e também lesões decorrentes de brigas entre os filhotes. O corte pode ser feito com um alicate próprio para tal procedimento ou desgastados com uma pedra porosa rotativa (degastador).
Manutenção da Temperatura A importância da manutenção da temperatura corpórea em leitões está relacionada diretamente com a ingestão do colostro, ou seja, quanto menor a temperatura menos colostro os leitões ingerem, levando a menores ganho de peso e vigor do animal. Deve se ter o cuidado de não deixar a temperatura corpórea diminuir muito, colocando os leitões no úbere das mães o mais rápido possível. Recomenda-‐se sempre que possível o uso do escamoteador, ou algo semelhante, para prover aquecimento artificial aos leitões. Em regiões tropicais acredita-‐se que, por ser quente, não haja necessidade de aquecimento artificial dos leitões, todavia mesmo nestas condições, essa medida traz benefícios para os leitões, pelo menos pelos primeiros 10 dias de vida.
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