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MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO ELÉTRICO
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Daniel Perira SilveiraEngenheiro Controle e Automação
01 – Dados do Estabelecimento
Estabelecimento: Residência
Endereço: Rua. Mobral, 341 – Maria Luiza – Cascavel – Paraná
02- Objetivo
O presente memorial descritivo tem o objetivo de descrever os serviços
relacionados a instalações elétricas da Residência.
No caso de haver incompatibilidade entre as especificações do projeto e do
memorial descritivo, prevalece a descrição do memorial descritivo.
Estão em anexo as planilhas dos cálculos.
03- Garantias
A garantia dos materiais empregados deverá ser de no mínimo um ano (ou a do
fabricante se for maior) e dos serviços deverá ser cinco anos, a contar da data do
recebimento da obra.
Mesmo que não conste no projeto e respectivo memorial descritivo, entende-se
como incluído no orçamento da contratada, todos os materiais, mão de obra, encargos
trabalhistas, taxas, emolumentos, etc. para a completa execução dos serviços projetados,
assim como a rigorosa obediência as prescrições das Normas Técnicas cabíveis, bom
acabamento técnico e em pleno e perfeito funcionamento.
04- Modificações do Projeto
As eventuais modificações no projeto, ou substituição dos materiais especificados,
poderão ser aceitas desde que solicitadas por escrito e estarem muito bem embasadas e
sua aprovação dependerá de análise por parte do projetista.
Se a contratada deixar de comunicar previamente as ocorrências que,
eventualmente venham a comprometer em todo ou em parte, a qualidade da obra ou
serviço, considerar-se-á que os mesmos foram executados de forma irregular e, portanto,
será exigida a correção, reconstrução e/ou substituição desses serviços, sem qualquer
ônus ao dono da obra.
Ao final da execução deverá ser entregue os projetos elétricos AS-BUILT
considerando todas as modificações que foram realizadas no projeto e os diagramas
unifilar atualizados.
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05- Equipamento de Segurança
É de inteira responsabilidade da empresa contratada a observação e adoção dos
equipamentos de segurança que se fizerem necessários, conforme normas vigentes,
visando não permitir a ocorrência de danos físicos e materiais, não só com relação aos
seus funcionários, como também, com relação a terceiros.
A contratada será responsável pela manutenção e pela preservação das condições
de segurança da obra, estando obrigada a cumprir as exigências legais da NR 10 –
Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade
A contratada deverá fornecer, entre outros, os seguintes elementos de proteção
individual, de uso obrigatório pelos empregados: capacetes de segurança, botas de
borracha e luvas de borracha para trabalho em circuitos e equipamentos elétricos, etc.
06- MATERIAL
Todos os materiais a serem utilizados serão novos, de primeira qualidade,
resistentes e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às
especificações do presente memorial, as normas da ABNT, no que couber, e na falta
destas, ter suas características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por
laboratórios tecnológicos idôneos.
Nota: Caso a contratada utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere a qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
contratada, se solicitado pela fiscalização da contratante.
07- Serviços Irregulares.
A fiscalização do engenheiro responsavel, poderá mandar reparar, corrigir,
remover, demolir, reconstituir ou substituir no total ou em parte, qualquer serviço que não
esteja de acordo com as condições deste memorial e projeto, obrigando-se a contratada a
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iniciar o cumprimento das exigências do mesmo, dentro do prazo por este determinado,
ficando as respectivas despesas por suas expensas.
08- Recomendação e Normas.
As Instalações Elétricas cumpre as seguintes normas:
- NBR 5410 da ABNT – Instalações elétricas de baixa tensão;
09- Descrição do Serviço.
Caberá à CONTRATADA o fornecimento de todo o material e mão-de-obra
especializado necessário à execução das instalações elétricas, determinadas no projeto
e especificações, bem como o fornecimento de todo EPI (Equipamento de Proteção
Individual) utilizado em serviços com eletricidade conforme a NR-6.
A instalação elétrica da residência será sobre um teto de gesso conforme memorial
arquitetônico, sendo que os circuitos elétricos saem do QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
COPEL oriundo da concessionária local de energia elétrica.
Característica da entrada do Quadro de Distribuição de Energia é:
Tensão de Entrada: trifásico em 220V
Carga Instalada: 30,00 KVA
Entrada Trifásica padrão Copel.
Para a demanda foi aplicado os seguintes fatores:
item Carga Carga Instalada
Em VA
Fator de
Demanda
Demanda em
VA
01 Iluminação 500,00 0,86 430,00
02 Tomadas de uso
geral
4.300,00 0,1 430,00
03 Aparelhos
eletrodomésticos
25.200,00 0,5 12.600,00
Total da carga instalada 30.000,00 Total da
demanda
13.460,00
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As tomadas médias devem ficar a 1,2 metros do piso acabado.
a. Cálculo do condutor pelo método da capacidade da corrente
Potência = 13,38 kVA
Fator de correção de temperatura (40°) = 0,87
Em Ampère (A)
CONDUTOR FASE NEUTRO TERRA TENSÃO DISJUNTOR
Cobre –
750v
10 mm2 10 mm2 10 mm2 220 3x50
b. Cálculo do condutor pelo método da queda de tensão
l = Comprimento do trecho 9.75 metros = 0,00975 km
Em Ampère (A)
CONDUTOR FASE NEUTRO TERRA TENSÃO DISJUNTOR
Cobre –
750v
10 mm2 10 mm2 10 mm2 220 3x50
O caso a é o mais critico então a bitola dos condutores e feita por ele.
A entrada de energia deste quadro será através de 3 fases de 10 mm2, um neutro
de 10mm2 e um terra de 10 mm2. Não será admitido bitola do neutro inferior a fase tendo
em vista as harmônicas e ao coeficiente de agrupamento de circuitos.
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O circuito da entrada do quadro de distribuição será protegido através de 1 (um)
disjuntor termomagnético tripolar de 50A.
Os reatores nas instalações elétrica do presente projeto serão todos de alto fator
de potência, sendo que para efeito de cálculo foi adotado no máximo 10% do consumo
das lâmpadas fluorescentes.
A entrada de energia deste quadro será através de 3 fases de 10 mm2, um neutro
de 10 mm2 e um terra de 10 mm2.
10- Considerações Finais
Todos os circuitos deverão ser identificados com anilhas, no quadro de distribuição
para as fases, neutro e terra de cada circuito.
Todos os condutores flexíveis deverão ter suas emendas estranhadas e depois
isoladas com dupla camada, sendo a primeira com fita autofusão, em seguida recoberta
com fita isolante.
Não será permitido reduzir as bitolas dos cabos em nenhum trecho de circuito.
Todas as caixas deverão ter as rebarbas removidas e os eletrodutos serem
dotados de buchas e arruelas nas conexões.
Para realização de mudanças de direção, deverão ser adotados obrigatoriamente
acessórios pré-fabricados, tais como curvas, Tês, terminais, emendas, saídas, etc, não
sendo aceito outros processos. Todos os acessórios deverão ser da mesma linha de
produtos do mesmo fabricante, não sendo admitidos soluções “caseiras” ou improvisos
adaptados a obra, que prejudiquem o acabamento das instalações e possam afetar o
cabeamento dos diversos sistemas.
Todas as partes metálicas não sujeitas à tensão elétrica, tais como eletrocalhas,
quadros, caixas, deverão ser conectados ao aterramento da instalação.
Os condutores (fase, neutro e terra) deverão ser identificados através de
isolamento de cores diferentes, sendo a cor preta para as fases, azul claro para o neutro e
verde para o condutor terra.
É recomendável que o executor dos serviços visite o local previamente à
formulação de proposta de execução.
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11- Descrição do Material Elétrico adotado.
1. Luminárias
As luminárias no HUOP foram escolhida para atender o ambiente quanto a
qualidade de iluminação e eficiência energética. Deverá ser aproveitado as 2
luminárias de 1 x 32W mostrado na figura 1.
Figura 1- Luminária padrão existente do HUOP.
a. Luminária Spot para lâmpada fluorescentes compacta de 23W
Luminária Embutir fixa com vidro jateado 80% para lâmpada fluorescente compacta
integrada de 23W, furo interno 115mm, diâmetro externo 135mm, altura 190mm, cor
Branca destinado aos banheiros.
Figura 3 – Spot para lâmpada fluorescentes compacta integrada de 23W
2. Reatores
a. Reator eletrônico para uma lâmpada fluorescente tubular de 32W.
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Reator eletrônico simples para lâmpadas fluorescentes T8 de 32 W / 127 V / 60 Hz;
partida instantânea; fator de potência maior que 0,98; fator de fluxo 1,0; distorção
harmônica total menor ou igual a 12%; invólucro metálico galvanizado com furação
para circulação de ar; equipado com capacitores eletrolíticos dimensionados para
longa vida útil, termistor de entrada e capacitores de saída com isolante em
polipropileno; reator com fiação rígida que possibilite a conexão com os soquetes
sem a utilização de emendas; em conformidade com as normas da ABNT: NBR 14417
e NBR 14418. (Padrão HUOP).
Figura 4 – Reatores eletrônicos para uma ou duas lâmpadas fluorescentes tubular de 32w.
3. Lâmpadas
a. Lâmpadas Fluorescentes compactas integradas de 23W.
Lâmpada fluorescente compacta de 23W e 127V com acendimento instantâneo. A vida
útil 8 anos com um acendimento diário de 3 horas. IRC 78. em BT devem operar entre
103 e 132V. (Padrão HUOP).
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Figura 6 – Lâmpada Fluorescente compacta integrada de 23W.
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b. Lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W.
Lâmpada fluorescente tubular de bulbo 28 mm com potência nominal de 36 W; fluxo
luminoso igual ou superior a 2400 lumens; índice de reprodução de cor (IRC) igual ou
superior a 95%; temperatura de cor igual ou superior a 4000 K, vida útil igual ou superior
a 7.500 horas.
Figura 8 – Lâmpada Fluorescente tubular de 36W.
4. Interruptor de seção
Interruptor para uma seção, com caixa para embutir em alvenaria 4x2 e
espelho.
5. Tomadas
a. Tomada 2P+T
Tomadas 2P + T e universal, 10A – 127V, com caixa para embutir em
alvenaria 4”x2” e espelho na cor branca.
Figura 9 – tomada 2P + T
b. Tomada 2P + T + Interruptor de uma seção.
Tomadas 2P + T e universal + interruptor de uma seção, 10A – 127V, com
caixa para embutir em alvenaria 4”x2” e espelho na cor branca.
6. Condutor
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Condutor de cobre flexível, bitolas 2,5 mm2 e 4 mm2 deverão ter isolação de
PVC, 750V, 70°C em serviço contínuo, 100°C em sobrecarga e 160°C em curto-
circuito, sendo que os condutores (fase, neutro e terra) deverão ser identificados
através de isolamento de cores diferentes, adotando-se a cor preta para as fases, azul
claro para o neutro e verde para o terra.
Condutor de cobre flexível, bitolas 10 mm2 deve ter isolação de PVC, 1kV, 70°C
em serviço contínuo, 100°C em sobrecarga e 160°C em curto-circuito.
7. Eletroduto e acessórios
Figura 10 – Eletroduto de PVC
7.1 Identificação:
Cada eletroduto deve ser adequadamente marcado, de forma visível e indelével, no
mínimo, com: marca do fabricante; diâmetro nominal e classe B;
7.2 Acabamento:
Os eletrodutos devem ter seção conforme a figura e paredes de espessura
uniforme ao longo de todo o seu comprimento. As superfícies externa e interna devem
ser isentas de irregularidades, saliências, reentrâncias e não devem ter bolhas e nem
vazios. São permitidos estrias longitudinais, não substanciais.
7.3 Cor do eletroduto:
Preta.
7.4 Material:
Eletroduto de Policloreto de vinila não plastificado, classe B ou polipropileno, rígido
de seção circular, tipo rosqueavel, tamanho 20 (3/4”), 25 (1”) e 32 (1 1/4”) de
acordo com a norma NBR 6150.
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Acessórios
8. Curva:
Segmento de eletroduto curvado, tendo a rosca externa nas suas extremidades.
Figura 11 – Curva 90° em PVC
8.1 Identificação:
Cada curva 90o deve ser adequadamente marcada, de forma visível e indelével, no
mínimo, com: marca do fabricante e diâmetro nominal;
8.2 Acabamento:
As curvas 90o devem ter seção e formato conforme a figura e paredes de
espessura uniforme ao longo de seu comprimento. As superfícies externas e internas
devem ser isentas de irregularidades, saliências, reentrâncias e não devem ter bolhas
e nem vazios.
8.3 Cor da curva 90o:
Preta.
8.4 Material:
Curva de 90° de Policloreto de vinila não plastificado, classe B ou polipropileno,
tamanho ¾” de acordo com a NBR 6150
9. Arruelas
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Figura 12 - Arruela
9.1 Identificação:
A identificação das arruelas para eletrodutos deve constar, no mínimo, de: nome ou
marca do fabricante
9.2 Acabamento:
As arruelas devem ter superfícies lisas, contínuas e uniformes, evitando-se
saliências pontiagudas e arestas cortantes ou outras imperfeições. As rugosidades
máximas das superfícies devem estar de acordo com a NBR 7261
9.3 Material:
Arruela para eletroduto em alumíno silício.
9.4 Proteção superficial:
A arruela para eletroduto deve ser anodizada, evitando assim sua oxidação.
10.Bucha para eletroduto
Figura 13 – Bucha de PVC
10.1 Identificação:
A identificação das buchas para eletrodutos deve constar, no mínimo, de:
- nome ou marca do fabricante.
10.2 Acabamento:
As arruelas devem ter superfícies lisas, contínuas e uniformes, evitando-se
saliências pontiagudas e arestas cortantes ou outras imperfeições. As rugosidades
máximas das superfícies devem estar de acordo com a NBR 7261.
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10.3 Material:
Bucha para eletroduto em alumíno silício.
10.4 Proteção superficial:
A bucha para eletroduto deve ser anodizada, evitando assim sua oxidação.
11.Luva
Acessório cilíndrico rosqueado internamente destinado à conexão de duas seções
de eletrodutos.
Figura 14 – Luva em PVC
11.1 Identificação:
Cada luva deve ser adequadamente marcada, de forma visível e indelével, no
mínimo, com marca do fabricante e diâmetro nominal.
11.2 Acabamento:
As luvas devem ter seção circular e estar isentas de imperfeições superficiais que
afetem a sua utilização prática.
11.3 Cor da luva:
Preta.
11.4 Material:
Luva de Policloreto de Vinila não plastificado, classe B ou polipropileno.
12.Quadro de Distribuição
Os quadros de distribuição serão de chapa de aço com tratamento de banho químico
(desengraxe e fosfotização por fosfato de ferro) com grau de proteção no mínimo IP-55,
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pintura epóxi a pó, com porta basculante com fechadura e trilhos e/ou placa de
montagem. A caixa metálica deverá ter garantias de 5 anos contra corrosão.
Os Quadros de Distribuição deverão suportar efeitos térmicos e dinâmicos de corrente
de curto-circuito e deverão ter placa de identificação em sua tampa e placa de advertência
“Perigo Quadro Energizado”.
a. Quadro de distribuição com até 25 módulos
b.
Deverão ter o dimensionamento de 500x400x200 mm de embutir com acessórios,
placa de acrílico e barramento para 50A e com placa (tampa) de acrílico (padrão existente
no HUOP)
13.Disjuntor
Os disjuntores termomagnéticos monopolares, biploares e tripolares deverão ser
aplicados em instalação abrigada, devendo ser adequados para operação em
temperatura entre -5°C e 40°C e à altitude máxima de 2000 m
O disjuntor deve possuir, indelevelmente marcados em lugar visível, as seguintes
indicações:
Nome ou marca do fabricante;
Designação de tipo ou modelo;
Tensão nominal (V);
Corrente nominal (A);
Capacidade de interrupção em curto-circuito referida às tensões nominais (kA);
Nota :A indicação da Corrente nominal deverá ser feita preferencialmente na alavanca do
disjuntor e ser frontalmente visível quando o mesmo estiver instalado.
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Figura 15 – disjuntor termomagnético
Os disjuntores deverão possuir uma única alavanca de comando. Poderão ser
aceitos disjuntores bipolares e tripolares com 2 ou 3 alavancas, respectivamente,
intertravadas mecanicamente entre si, devendo o dispositivo de intertravamento ser
irremovível e inviolável. Neste caso, o acionamento eventual em qualquer um dos pólos
deve garantir o acionamento no(s) outro(s) pólo(s) simultaneamente, nas operações de
“liga” e de “desliga”, através de intertravamento interno.
Os disjuntores deverão ser de abertura livre. Os disjuntores bipolares e tripolares
dotados de uma única alavanca de operação, deverão possuir internamente um
dispositivo de intertravamento de modo a assegurar a abertura simultânea de todos os
pólos, tanto por acionamento manual como por acionamento devido a curto-circuito ou
sobrecarga.
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