MONITORIZAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA NA ENVOLVENTE À CENTRAL DE TRATAMENTO DE RSU DE SÃO JOÃO DA TALHA
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO REFERENTE ÀS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO 2010-2012
Lisboa, Jan.2013
Universidade de Lisboa Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina (Director: Prof. Doutor J. Pereira Miguel)
Grande Oficial da Ordem de S. Tiago de Espada
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Por decisão dos autores, o texto deste Relatório não segue o novo Acordo Ortográfico.
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ÍNDICE
Lista das tabelas em anexo............................................................................................................................................................................ 5
Índice das figuras do texto ............................................................................................................................................................................ 8
1. ENQUADRAMENTO, JUSTIFICAÇÃO E OBJECTIVOS DO PROGRAMA ............................................................................................. 11
2. METODOLOGIA ......................................................................................................................................................................................... 13
2. 1. Monitorizações da componente de Vigilância Biológica............................................................................................................. 14
2. 1. 1. Grupos de estudo e projectos de monitorização...................................................................................................................... 14
2. 1. 2. Amostragem e recolha de amostras e de dados...................................................................................................................... 15
2. 1. 3. Variáveis ................................................................................................................................................................................... 17
2. 1. 4. Tratamento e análise de dados ................................................................................................................................................ 17
2. 2. Monitorizações da componente de Vigilância de Efeitos Adversos .......................................................................................... 19
2. 2. 1. Projecto de monitorização da mortalidade por cancro ............................................................................................................. 20
2. 2. 2. Projecto de monitorização da frequência de alterações da reprodução .................................................................................. 22
2. 2. 2. 1. Monitorização de óbitos associáveis a malformações fetais..........................................................................................22
2. 2. 2. 2. Monitorização da mortalidade infantil e perinatal ...........................................................................................................23
2. 2. 2. 3. Monitorização do baixo peso à nascença e do parto pré-termo ....................................................................................24
3. RESULTADOS............................................................................................................................................................................................ 26
3. 1. Projectos de Vigilância Biológica .................................................................................................................................................. 26
3. 1. 1. Monitorização de metais pesados e de dioxinas em adultos da população geral ................................................................... 26
3. 1. 1. 1. Caracterização da amostra de estudo............................................................................................................................26
3. 1. 1. 2. Biomarcadores de exposição .........................................................................................................................................27
3. 1. 1. 3. Factores associados aos teores determinados para os biomarcadores de exposição..................................................35
3. 1. 1. 4. Factores associados a alterações dos parâmetros de funções biológicas ....................................................................38
3. 1. 2. Monitorização de chumbo e de dioxinas em pares mãe/recém-nascido ................................................................................. 40
3. 1. 2. 1. Caracterização da amostra de estudo............................................................................................................................40
3. 1. 2. 2. Biomarcadores de exposição .........................................................................................................................................42
3. 1. 2. 3. Factores associados aos teores de chumbo no sangue de grávidas ............................................................................46
3. 1. 2. 4. Factores associados aos teores de dioxinas no leite materno.......................................................................................50
3. 1. 2. 5. Factores associados a parâmetros de desenvolvimento dos nascituros .......................................................................52
3. 2. Projectos de Vigilância de Efeitos Adversos................................................................................................................................ 57
3. 2. 1. Monitorização da mortalidade por cancro ................................................................................................................................ 57
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3. 2. 2. Monitorização da frequência de alterações da reprodução ..................................................................................................... 68
3. 2. 2. 1. Óbitos associáveis a malformações fetais .....................................................................................................................68
3. 2. 2. 2. Mortalidade infantil e perinatal........................................................................................................................................71
3. 2. 2. 3. Baixo peso à nascença e parto pré-termo......................................................................................................................73
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..................................................................................................................................................... 75
5. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................................................................... 79
6. ANEXO - Tabelas ....................................................................................................................................................................................... 81
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LISTA DAS TABELAS EM ANEXO
Tabela 1 - Número de habitantes residentes nas freguesias em estudo, por zona de controlo e zona exposta
Tabela 2- População-padrão (população residente em Portugal em 2001)
Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos,
relativamente às variáveis de caracterização
Tabela 4 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de
caracterização da amostra
Tabela 5 - Níveis de exposição a cádmio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de
caracterização da amostra
Tabela 6 - Níveis de exposição a mercúrio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de
caracterização da amostra
Tabela 7 - Evolução dos teores de Pb, Ca e Hg na avaliação de potenciais impactes específicos (µg/dl)
Tabela 8 - Correlação entre os níveis dos biomarcadores (BM) de exposição determinados na amostra de estudo (N=180) e potenciais
determinantes
Tabela 9 - Análise de associação entre os níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=180) e características da
amostra (potenciais determinantes desses níveis)
Tabela 10 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão linear múltipla referentes aos níveis de biomarcadores (BM)
determinados na amostra de estudo (N=180)
Tabela 11 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nos níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo
(N=180)
Tabela 12 - Análise de associação entre as alterações de parâmetros biológicos determinados na amostra de estudo (N=180) e potenciais
determinantes dessas alterações
Tabela 13 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão logística múltipla referentes às alterações de parâmetros de função
biológica determinados na amostra de estudo (N=180)
Tabela 14 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nas alterações de parâmetros de função biológica determinados na
amostra de estudo (N=180)
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Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos,
relativamente às variáveis de caracterização
Tabela 16 - Características dos nascituros da amostra de estudo (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos,
relativamente às variáveis de caracterização
Tabela 17 - Estatísticas dos biomarcadores chumbo no sangue e dioxinas em leite materno em expostos, não expostos e na amostra
global
Tabela 18 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da
amostra de estudo (N=60)
Tabela 19 - Análise de associação entre os níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=60) e potenciais
determinantes desses níveis
Tabela 20 - Correlação entre os níveis dos biomarcadores (BM) de exposição determinados na amostra de estudo (N=60) e potenciais
determinantes
Tabela 21 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão linear múltipla referentes aos níveis de biomarcadores (BM)
determinados na amostra de estudo (N=60)
Tabela 22 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nos níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo
(N=60)
Tabela 23 - Níveis de exposição a dioxinas relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de
estudo (N=60)
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer
recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Tabela 25 - Correlação entre as características dos nascituros (N=60) e potenciais determinantes
Tabela 26 - Análise de associação entre parâmetros do desenvolvimento recodificados pela mediana e características dos nascituros
(N=60)
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar ao 1º
minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
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Tabela 28 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão logística múltipla referentes aos parâmetros do desenvolvimento dos nascituros recodificados pela mediana (N=60)
Tabela 29 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nos parâmetros do desenvolvimento dos nascituros recodificados pela mediana (N=60)
Tabela 30 - Taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes) em 2009, por sexo e grupos etários quinquenais, para Portugal,
para a área da Grande Lisboa e para zonas exposta e de controlo
Tabela 31 - Taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes) em 2010, por sexo e grupos etários quinquenais, para Portugal,
para a área da Grande Lisboa e para zonas exposta e de controlo
Tabela 32 - Taxas padronizadas médias da mortalidade por tumores malignos (por 100.000 residentes), entre os períodos 1991-1999 e
2000-2010, para a zona exposta e para a zona de controlo, e variação percentual entre o período de referência e o período de vigilância
Tabela 33 - Proporção dos óbitos por afecções congénitas e por outras causas seleccionadas, entre os óbitos em crianças com menos de
1 ano (1991-2010)
Tabela 34 - Número de óbitos perinatais em Portugal Continental, na zona da Grande Lisboa, na zona exposta e na zona de controlo
(1991-1999 e 2000-2010)
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ÍNDICE DAS FIGURAS DO TEXTO
Figura 1 – Distribuição dos níveis de chumbo no sangue dos participantes estratificados por área de exposição....................................... 28
Figura 2 – Distribuição dos teores de chumbo no sangue da amostra global ................................................................................................ 28
Figura 3 – Distribuição dos níveis sanguíneos de chumbo nos participantes estratificados por género ....................................................... 29
Figura 4 – Distribuição dos níveis de cádmio no sangue da amostra estratificada por área de exposição ................................................... 30
Figura 5 – Distribuição dos teores de cádmio no sangue da amostra global ................................................................................................. 30
Figura 6 – Distribuição dos níveis de cádmio no sangue da amostra estratificada por género...................................................................... 31
Figura 7 – Distribuição dos níveis sanguíneos de mercúrio na amostra estratificada por área de exposição ............................................... 32
Figura 8 – Distribuição dos teores de mercúrio no sangue da amostra global ............................................................................................... 32
Figura 9 – Distribuição dos níveis sanguíneos de mercúrio estratificados por género................................................................................... 33
Figura 10 – Evolução temporal dos teores sanguíneos de Pb, Cd e Hg na amostra global relativamente à situação basal ........................ 34
Figura 11 - Efeito da idade na plumbémia da amostra global......................................................................................................................... 35
Figura 12 - Efeito da idade nos teores de mercúrio da amostra global .......................................................................................................... 36
Figura 13 - Efeito da idade nos teores de cádmio da amostra global............................................................................................................. 36
Figura 14 – OR e IC95% dos determinantes das alterações de parâmetros de função biológica na amostra de estudo................................ 39
Figura 15 – Distribuição dos teores de chumbo no sangue das grávidas ...................................................................................................... 43
Figura 16 – Evolução temporal dos teores sanguíneos de Pb em grávidas................................................................................................... 43
Figura 17 - Distribuição dos teores de dioxinas no leite materno ................................................................................................................... 44
Figura 18 – Evolução temporal dos teores de dioxinas no leite materno ....................................................................................................... 45
Figura 19 – Perfil dos congéneres de PCDD/Fs determinados em leite materno no actual momento de observação.................................. 45
Figura 20 - “Perfil de risco” de todos os congéneres e dos congéneres mais relevantes de PCDD/Fs determinados em leite materno ...... 46
Figura 21 – Teores sanguíneos de Pb, em grávidas, por área de exposição ................................................................................................ 47
Figura 22 – Efeito da idade na plumbémia nas mulheres............................................................................................................................... 49
Figura 23 – Efeito da idade nos teores de PCDD/Fs nas mulheres ............................................................................................................... 51
Figura 24 - OR e IC95% dos determinantes do peso ao nascer recodificado pela mediana na amostra de estudo ..................................... 55
Figura 25 - OR e IC95% dos determinantes do índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pela mediana na amostra de estudo .................. 56
Figura 26 – Perfil das Taxas Padronizadas de Mortalidade por cancro, de 2000 a 20010, nas zonas em estudo (ambos os sexos incluídos)
.............................................................................................................................................................................................................. 57
Figura 27 (1/4) – Evolução cronológica das taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes), por tumores malignos, nas zonas
expostas e de controlo (ambos os sexos incluídos)............................................................................................................................. 58
Figura 28 (1/4) – Perfis anuais das taxas padronizadas de mortalidade por cancro (por 100 000 residentes), nas áreas geográficas em
estudo, entre 2000 e 2010.................................................................................................................................................................... 63
Figura 29 – Evolução cronológica das taxas de mortalidade infantil por causas específicas, entre 1991 e 2010 ......................................... 69
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Figura 30 – Evolução cronológica das taxas de mortalidade infantil (por 1 000 nados vivos), por afecções congénitas e outras causas
seleccionadas (ambos os sexos incluídos) .......................................................................................................................................... 71
Figura 31 - Evolução cronológica da taxa de mortalidade infantil em Portugal, na Grande Lisboa, e nas Zonas Exposta e de Controlo..... 72
Figura 32 - Evolução cronológica da taxa de mortalidade perinatal em Portugal, na Grande Lisboa, e nas Zonas Exposta e de Controlo . 72
Figura 33 – Evolução cronológica das taxas de muito baixo peso e de baixo peso à nascença no período de referência, em Portugal, na
Grande Lisboa e nas Zonas Exposta e de Controlo ............................................................................................................................ 74
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O presente documento constitui o Relatório Circunstanciado de Monitorização da Saúde
Pública na envolvente à Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (CTRSU) de S.
João da Talha, relativa ao período 2010-2012. A sua elaboração visou apresentar e interpretar
os resultados das actividades decorrentes do Programa de Monitorização da Saúde Pública na
envolvente da CTRSU, no período 2010-2012 e, quando justificado, desde o início da
monitorização, com o objectivo de avaliar a tendência evolutiva dos indicadores em análise.
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1. ENQUADRAMENTO, JUSTIFICAÇÃO E OBJECTIVOS DO PROGRAMA
As emissões dos processos de incineração, em particular as emissões das chaminés, incluem uma variedade de
substâncias que, embora emitidas a níveis baixos, podem constituir perigos e gerar impactes negativos para o
ambiente, com subsequentes riscos directos para a saúde. De facto, os estudos toxicológicos têm, desde há
muito, vindo a demonstrar que a maioria dos poluentes potencialmente emitidos em resultado dos processos de
incineração têm potencial cancerígeno e propriedades tóxicas, designadamente para o sistema nervoso central,
sistema reprodutivo, fígado, rins, coração, entre outros órgãos e sistemas-alvo (Harrad & Harrison, 1996;
Rushton, 2003; WHO, 2007a). É também amplamente reconhecido que, uma vez libertados para o ambiente, a
exposição humana a esta tipo de poluentes pode ocorrer de forma directa – por exemplo, através da inalação –
ou indirecta, sobretudo através da ingestão de alimentos e/ou água contendo estas substâncias (Alssop, Costner
& Johnston, 2001).
Duma maneira geral, os riscos para a saúde podem ser desproporcionados em relação às quantidades emitidas
devido a três ordens de razões: por um lado, os poluentes incluídos nas emissões adicionam-se aos níveis de
poluição ambiental existente; por outro lado, a característica de persistência ambiental da maioria destes
químicos faz aumentar as oportunidades de exposição, a consequente bioacumulação e bioamplificação e a
inerente toxicidade, para além de aumentar o risco dos efeitos de exposições mais elevadas; por outro lado
ainda, existe evidência científica crescente de efeitos adversos da exposição continuada a níveis mesmo que
reduzidos de alguns destes poluentes (Reis, 2011).
São inúmeros os estudos epidemiológicos que têm revelado associação entre a exposição a concentrações
elevadas dos poluentes potencialmente emitidos pelas incineradoras e o aumento de mortalidade por todas as
causas, principalmente devido ao aumento da morbilidade e mortalidade neoplásica, cardiovascular e
respiratória (WHO, 2007a). Esta associação é especialmente relevante em crianças, idosos e doentes crónicos
(Morgan et al, 1998; Hoek et al, 2001; Rushton, 2003; Sigle-Rushton, 2003). As malformações congénitas
parecem igualmente integrar a lista de problemas de saúde associáveis a este tipo de exposição (Thompson &
Anthony, 2008). Para além disso, tem-se acumulado evidência crescente quanto à associação entre exposição
continuada a baixas concentrações destes poluentes e o agravamento de problemas crónicos de saúde,
nomeadamente bronquite e outras patologias de foro respiratório, ou redução da esperança de vida (WHO,
2000; WHO, 2007a). Por isso, sobretudo as emissões atmosféricas decorrentes dos processos de incineração,
potencialmente muito reduzidas nas instalações modernas – desde que construídas com as melhores
tecnologias disponíveis e cumprindo rigorosamente os protocolos adequados de operação e manutenção –,
continuam, apesar de tudo, a constituir motivo de preocupação para o público em geral, comunidade científica,
entidades reguladoras e organizações ambientalistas. De uma maneira ou de outra, todos continuam a sentir e a
manifestar inquietação quanto à exposição a estes poluentes e correspondentes efeitos na saúde humana (US-
EPA, 2007; GAIA, 2008; EIP, 2010; Marimow, 2011).
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Estes factores têm vindo a gerar um consenso alargado de que principalmente os químicos como os metais
pesados e as dioxinas, mesmo aos actuais níveis reduzidos, podem ser responsáveis pelo agravamento da
morbilidade, especialmente respiratória e cardiovascular, e pelo aumento das mortes prematuras, apontando
para a necessidade de monitorizar impactes e efeitos (Thompson & Anthony, 2008). Esta monitorização deve ser
realizada não só numa perspectiva de precaução, mas também pela extraordinária relevância do acervo de
dados que se for constituindo, para a correcta interpretação do que possa vir a registar-se num futuro que pode
não ser muito longínquo.
Realizar este tipo de monitorizações e, por esta via, estabelecer a magnitude do risco para as populações
residentes nas proximidades de centrais de incineração não é, contudo, tarefa fácil, nomeadamente devido a
dois factores: por um lado, as dificuldades metodológicas inerentes ao estudo da exposição (Vineis, 2007) e
sobretudo dos efeitos que lhe estão associados tornam difícil tirar conclusões relativamente às relações de
causalidade entre os fenómenos de redução da saúde nas envolventes e as emissões das incineradoras
(Thompson & Anthony, 2008; Martuzzi et al, 2010); por outro lado, esses efeitos, a existirem, implicam
normalmente um longo período de latência (WHO, 2007b; Thompson & Anthony, 2008). Isto leva a que seja
necessário utilizar, no estudo da exposição, indicadores de dose interna determinados por biomonitorização
humana (Angerer, 2002; Angerer, 2010; Angerer, 2011; Reis, 2011; Kolossa-Gehring, 2012) – os marcadores
mais adequados e, por isso, os mais vantajosos, tendo em vista a satisfação dos objectivos a atingir, mas
também geralmente os mais onerosos pelos recursos que envolvem – e adoptar, para o estudo dos efeitos, um
conjunto de indicadores de saúde que sejam potencialmente sensíveis, considerando o tipo de exposição em
causa e a geralmente longa latência dos efeitos previsíveis (Thompson & Anthony, 2008; Martuzzi et al, 2010).
O conhecimento criado com base nos dados recolhidos ao longo de monitorizações deste tipo tem por premissa
epistemológica que o estudo do efeito da poluição (nomeadamente atmosférica) na saúde individual e pública é
sujeito a diversos factores de confundimento, que obrigam a uma análise criteriosa e a uma interpretação muito
prudente. Bastará, a título exemplificativo, realçar que os locais com níveis de poluição mais elevados são
geralmente os mesmos onde se encontram estruturas socioeconómicas mais desfavorecidas, onde a
percentagem dos fumadores é mais elevada e onde a qualidade da alimentação é menos boa (Rylander and
Mégevand, 1993).
Procurando responder às questões que se colocam em relação aos riscos de exposição e efeitos associáveis
das populações da envolvente da CTRSU, o Programa de Monitorização da Saúde Pública, em curso desde
1999, tem vindo a ser desenvolvido com os seguintes objectivos gerais:
1. Contribuir para a salvaguarda da saúde das populações na região de influência da Central;
2. Contribuir para fundamentar adequadamente futuras conclusões sobre os potenciais impactes da
unidade de incineração, à luz e no contexto do que a evolução do conhecimento científico for
evidenciando;
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3. Contribuir para dar suporte à estratégia de comunicação do risco, através da demonstração,
cientificamente fundamentada, da eficácia da estratégia de prevenção e de efectivo controlo dos
potenciais impactes negativos da Central.
Especificamente, o Programa tem por objectivo desenvolver e dar continuidade a um conjunto de projectos de
monitorização, dirigidos concretamente à exposição aos poluentes potencialmente emitidos durante os
processos de incineração e que recolhem maior percepção de risco da parte da população (nomeadamente
metais pesados e dioxinas) e aos efeitos associados a essa exposição, designadamente os oncológicos e os
tóxicos, estes últimos relativos à saúde reprodutiva e neonatal.
2. METODOLOGIA
O Programa de Monitorização da Saúde Pública na envolvente da CTRSU adopta o modelo de vigilância
epidemiológica ambiental, sendo, por isso, designado por Programa de Vigilância Epidemiológica Ambiental (de
acrónimo ProVEpA) da CTRSU.
O desenvolvimento do ProVEpA faz-se através de diferentes projectos específicos, individualizados sobretudo
pelo grupo de risco a que respeitam ou pelas metodologias de observação e recolha de dados que utilizam, e
assenta no pressuposto de que a maiores distâncias da CTRSU de S. João da Talha correspondem menores
níveis de exposição aos poluentes eventualmente emitidos durante os processos de incineração de resíduos
sólidos urbanos que têm lugar na Central e consequentemente valores mais reduzidos nos potenciais efeitos
adversos na saúde das populações abrangidas. Daqui decorre a definição de duas áreas de estudo: uma
eventualmente exposta, definida por um raio de 5 km relativamente à CTRSU, e outra não exposta (ou de
controlo), na área para além desse raio, o mais possível semelhante à exposta, nomeadamente nas
características sócio-culturais e demográficas mais relevantes das populações e fora da potencial influência
ambiental atribuível à CTRSU.
De um modo geral, os procedimentos adoptados para o desenvolvimento do ProVEpA envolvem a recolha,
processamento, integração, análise, interpretação e avaliação sistemática de dados de exposição e/ou de saúde
nas populações potencialmente exposta e de controlo e, directa ou indirectamente, a divulgação atempada da
informação resultante aos principais responsáveis pela prevenção e controlo, quer da exposição, quer dos
efeitos que lhe podem estar associados. Sempre que se justifica, são elaboradas recomendações, tendo em
vista o desenvolvimento de medidas correctivas (preventivas, legislativas, educativas, entre outras) que se
julguem necessárias.
Na lógica de vigilância que lhes está subjacente, cada projecto incluído no ProVEpA é desenvolvido em duas
fases: uma para estabelecimento da situação basal ou de referência e outra, longitudinal, para avaliação de
potenciais impactes específicos. Assim, a estrutura temporal dos diferentes projectos é uma observação seriada
no tempo, com diversos momentos de observação, sendo que o primeiro, o tempo basal, corresponde à
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caracterização da situação de referência, e os subsequentes, à avaliação de potenciais impactes ao longo do
tempo, realizada com periodicidade que pode ser diferente de projecto para projecto, em função das respectivas
especificidades.
A hipótese em teste no desenvolvimento de cada projecto é a de que, estando os processos de incineração
controlados, quer a exposição humana aos poluentes mais críticos, quer os efeitos adversos na saúde que lhe
podem estar associados não diferem entre a população potencialmente exposta e a outra, considerada não
exposta, que é tomada para controlo. Por isso, em cada projecto, promove-se a análise comparativa, entre
expostos e não expostos, de indicadores específicos de exposição ou das condições de saúde ou patologias
associáveis à exposição, consoante o projecto seja dirigido à exposição ou aos efeitos. Desta forma, o Programa
é desenvolvido em duas vertentes, nomeadamente a vertente de Vigilância Biológica e a de Vigilância de
Efeitos Adversos, no âmbito das quais se realizam as monitorizações dirigidas respectivamente à exposição
aos poluentes mais críticos e aos mais relevantes efeitos adversos na saúde associáveis a essas exposições.
Para a análise, assegurando-se o controlo do quadro multifactorial da relação exposição / potencial efeito
adverso, assume-se que as diferenças que vierem a ser encontradas nas comparações entre expostos e não
expostos (quer para a exposição, quer para as patologias ou condições de saúde) serão resultado de exposições
distintas aos factores ambientais associados ao normal funcionamento da CTRSU e com potencial desigual
distribuição entre as áreas potencialmente exposta e de controlo.
Em contextos de monitorização epidemiológica, a noção de multicausalidade associada aos potenciais efeitos da
exposição aos poluentes das emissões fundamenta a necessidade de um desenho de investigação longitudinal
comparativo. Assim, na vigilância de efeitos adversos, para além de se compararem directamente os indicadores
da zona de influência da CTRSU com os de outras regiões do país, é o estudo da variação temporal que,
acompanhado do mesmo estudo, em paralelo, dedicado à zona de controlo escolhida (por ser à partida,
semelhante do ponto de vista socio-económico e cultural) mais garantias dá de se apreender, de forma válida,
quaisquer efeitos da incineradora, em termos de alterações na saúde comunitária local.
2. 1. Monitorizações da componente de Vigilância Biológica
2. 1. 1. Grupos de estudo e projectos de monitorização
No âmbito da Vigilância Biológica, os projectos de monitorização da exposição incluem a biomonitorização de
metais pesados e de dioxinas, em fluidos e tecidos biológicos de indivíduos incluídos em amostras de
conveniência de dois grupos distintos da população adulta, estratificados por exposição de acordo com a
condição de viver e/ou trabalhar na área geográfica determinada pelo raio pré-definido de 5 km (grupo exposto),
ou viver e trabalhar a distâncias acima desse raio (grupo de controlo ou não exposto).
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Um desses grupos populacionais é o dos adultos da população geral, onde se promove a biomonitorização de
chumbo (Pb), mercúrio (Hg) e cádmio (Cd) e também de dioxinas no sangue de participantes voluntários. Os
projectos no âmbito dos quais estas monitorizações são desenvolvidas designam-se respectivamente por
monitorização de metais pesados na população geral e monitorização de dioxinas na população geral.
O outro grupo populacional incluído nesta vertente de monitorização é constituído por pares mãe/recém-
nascido, sendo que os materiais biológicos (sangue e leite materno) em que se baseia a biomonitorização são
recolhidos exclusivamente na mãe, ainda que as conclusões relativas à exposição a chumbo e a dioxinas sejam
interpretadas fundamentalmente, ainda que não exclusivamente, em termos da avaliação da exposição fetal e
infantil, como factor de risco dos efeitos que lhe estão associados. Os projectos correspondentes tomam
respectivamente as designações de monitorização de chumbo em pares mãe/recém-nascido e monitorização de
dioxinas em pares mãe/recém-nascido.
2. 1. 2. Amostragem e recolha de amostras e de dados
Entre 1999 e 2009, as monitorizações relativas aos projectos de vigilância biológica foram realizadas
anualmente. No entanto, a relativa estabilidade, ou até mesmo a tendência que se tem vindo a registar para a
redução nos níveis dos indicadores monitorizados, evidenciaram como desnecessária essa frequência para as
observações, levando a que, nesta vertente de vigilância, a monitorização passasse a ter o triénio como base.
Por outro lado, a evidência acumulada relativamente a qualquer das monitorizações desta vertente de vigilância
tem demonstrado que não são significativas as diferenças entre os níveis encontrados nos grupos
potencialmente exposto e de controlo e em todos os grupos populacionais considerados. Por isso, as
observações realizadas no triénio 2010-2012 incidiram apenas sobre indivíduos da zona considerada
potencialmente exposta, tendo o “grupo de controlo” de cada monitorização passado a ser uma amostra de
dimensão igual à dos expostos, aleatória e estratificada por faixa etária e, quando adequado, por sexo, que foi
construída a partir do acervo histórico das monitorizações efectuadas no âmbito do ProVEpA, entre 1999 e 2009.
Para a selecção dos elementos de cada amostra de não expostos, foram considerados apenas os indivíduos
para os quais as bases de dados contêm (cumulativamente) dados para os diferentes marcadores em estudo e
para as variáveis apuradas pelos respectivos questionários de caracterização.
Desta forma e de acordo com o contrato celebrado para o período 2010-2012, a caracterização dos potenciais
impactes específicos da CTRSU em termos de exposição humana envolveu, para a monitorização de metais
pesados e de dioxinas no sangue de adultos da população geral, o recrutamento de uma amostra de
conveniência de indivíduos adultos (18 a 64 anos), residentes e/ou trabalhadores na zona exposta, num total de
90, emparelhados por género em cada um dos 3 grupos etários previamente definidos (18-35, 36-45 e >45
anos). Como vem sendo habitual, o recrutamento foi realizado entre dadores de sangue (voluntários) elegíveis
para o estudo, uma vez que são pessoas fortemente motivadas para este tipo de actividades e, por esta razão,
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tornam menos difícil a sempre problemática obtenção de amostras de sangue. O facto de serem dadores
também assegura e até potencia, à partida, um dos critérios de inclusão (nomeadamente o de os participantes
serem aparentemente saudáveis), visto que a condição de bom estado de saúde é não só aparente como
também comprovada por testes clínicos prévios a cada doação. Estando “naturalmente recrutados”, estes
participantes possibilitam também o emparelhamento mais rigoroso por idade e género, relativamente à zona de
estudo.
Em cada indivíduo que consentiu em ser incluído na amostra (através do preenchimento e assinatura do
consentimento informado), foi realizada uma recolha de sangue, que foi utilizada para a determinação dos três
metais pesados de maior relevância toxicológica, respectivamente Pb, Cd e Hg, e de dioxinas e furanos
(colectivamente designados por dioxinas) e ainda de parâmetros clínicos tanto quanto possível representativos
das funções biológicas cujas alterações podem ser associadas a potenciais efeitos da exposição aos poluentes
em estudo. A informação individual relativa aos doseamentos e aos parâmetros clínicos foi complementada com
a de outros indicadores de caracterização, obtidos por entrevista, através do questionário que tem vindo a ser
aplicado nas observações dos anos anteriores. Os dados recolhidos são relativos a estilos de vida, hábitos
alimentares, estado geral de saúde e factores sócio-económicos, entre outros, de forma a permitir avaliar a
similaridade das características dos grupos em estudo e poder vir a controlar eventuais factores confundentes.
A monitorização de chumbo e de dioxinas em pares mãe/recém-nascido envolveu o recrutamento duma amostra
de conveniência constituída por 30 mulheres grávidas, aparentemente saudáveis, que residem e/ou trabalham
na zona exposta e que tinham, à altura da entrada no estudo, uma idade compreendida entre os 18 e 45 anos.
Para efeitos de comparação no âmbito do estudo, as mulheres foram seleccionadas de forma a ficarem
igualmente distribuídas pelos 2 grupos etários previamente definidos (18-29 e 30-45 anos).
O recrutamento foi realizado entre as utentes elegíveis de Unidades de Saúde da zona exposta, nomeadamente
do Centro de Saúde de Póvoa de Santa Iria, das Unidades de Saúde Familiar de Vila Longa, de Forte da Casa e
de São João da Talha e da Clínica de Santo António de Sacavém, ao abrigo de protocolos de colaboração
previamente celebrados, sendo a amostra construída a partir das mulheres grávidas que se disponibilizaram a
participar e, para tal, preencheram e assinaram o consentimento informado.
Em cada mulher incluída na amostra de estudo, foi realizada uma recolha de sangue aquando do recrutamento
e, aproximadamente 30 dias após o parto, foi realizada a recolha domiciliária de uma amostra de leite materno.
Os materiais recolhidos foram utilizados respectivamente para a determinação da plumbémia e do teor de
dioxinas. A informação individual relativa aos doseamentos foi complementada com a de outros indicadores
relevantes sobre a mulher e o recém-nascido, nomeadamente dados pessoais e de estilos de vida da mãe,
dados relativos à gravidez e às características do nascituro, obtidos por entrevista, através do questionário que
tem vindo a ser aplicado desde o início desta monitorização.
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2. 1. 3. Variáveis
Na perspectiva da avaliação da exposição humana aos poluentes potencialmente emitidos pelos processos de
incineração, as variáveis dependentes consideradas de maior interesse para os respectivos estudos foram os
teores sanguíneos dos biomarcadores seleccionados, nomeadamente Pb e dioxinas e furanos, nos 2 grupos
populacionais, e Cd e Hg, no grupo dos adultos da população geral.
Na perspectiva da sua avaliação como indicadores de potencial efeito da exposição (potenciais biomarcadores
de efeito), foram consideradas como mais relevantes as variáveis dependentes referentes a alterações de
funções biológicas, que foram avaliadas pelos parâmetros clínicos na monitorização da população geral, e as
variáveis relativas a características do desenvolvimento do nascituro, nomeadamente peso ao nascer e índice de
Apgar ao 1º minuto, avaliadas na monitorização dos pares mãe/recém-nascido.
Como variáveis independentes, foram identificadas, em ambos os grupos, as variáveis de caracterização sócio-
demográfica, antropométrica, de hábitos alimentares e tabágicos, de estilos de vida, de saúde e, mais
especificamente para os pares mãe/recém-nascido, as variáveis relativas a aspectos relacionados com a
maternidade.
2. 1. 4. Tratamento e análise de dados
Os dados recolhidos por questionário e resultantes das análises químicas (e clínicas, quando existentes) foram
codificados e introduzidos em bases de dados, sendo submetidos a processos de validação adequados, que
incluem rotinas de validação automática durante o carregamento. Quando necessário e tendo em vista os testes
estatísticos a utilizar, procedeu-se à recodificação de variáveis, ou criaram-se novas, por integração de variáveis
concorrentes para melhor definição de uma dada característica da amostra. Sempre que se justificou, foi
realizada a integração dos dados obtidos na actual observação com os referentes a observações anteriores,
para investigação de tendências temporais.
A estratégia analítica incluiu, numa primeira fase, a caracterização de cada amostra de estudo, quer estratificada
por área de exposição, quer globalmente considerada.
Numa segunda fase, procedeu-se à investigação da homogeneidade entre expostos e não expostos
relativamente às principais características da amostra. Sempre que se verificou homogeneidade entre os grupos,
efectuou-se a caracterização dos níveis dos diferentes biomarcadores na amostra global e a comparação destes
níveis entre os diferentes sub-grupos/estratos definidos nas variáveis independentes mais relevantes.
Por fim e para investigar factores associados (potenciais determinantes) às principais variáveis dependentes em
estudo – nomeadamente, a exposição humana aos poluentes de interesse, conforme determinada pelos níveis
dos biomarcadores considerados, as alterações biológicas avaliadas pelos parâmetros clínicos analisados e
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alguns dos mais relevantes indicadores do desenvolvimento dos nascituros –, foram efectuadas análises bi- e
multivariável.
A análise estatística foi efectuada através do SPSS 20.0 (versão Windows), tendo sido utilizados os modelos
mais apropriados aos objectivos de cada projecto e às suas variáveis específicas (Aguiar, 2007; Rothman,
2008).
Para a análise descritiva, determinaram-se as frequências absolutas e relativas (respectivamente contagens e
percentagens) para as variáveis categóricas, e, para as numéricas, medidas de tendência central (média e
mediana) e de dispersão (desvio padrão e amplitude de variação, com máximo e mínimo, e percentis P25 e
P75).
As variáveis referentes aos níveis dos diferentes biomarcadores foram também descritas pela média geométrica
e respectivo intervalo de confiança a 95% e percentis P10, P90, P95 e P98. A média geométrica representa a
medida de tendência central “ideal” no caso de distribuições log-normais e os percentis da gama superior
enfatizam as exposições mais elevadas e, por isso, de maior interesse em termos de prevenção.
A análise comparativa entre variáveis numéricas foi realizada por análise de correlação de Pearson ou
Spearman, conforme adequado, tendo-se utilizado o teste t de Student, a análise de variância (ANOVA) e
análises não paramétricas (Mann-Whitney e Kruskal-Wallis) para comparar os teores dos biomarcadores
(variáveis numéricas) entre os sub-grupos ou estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da
amostra. Para comparações relativas a variáveis categóricas, foram utilizados os testes de qui-quadrado (χ2) e
exacto de Fisher.
A magnitude das associações foi medida, conforme adequado, através da razão entre as medianas, coeficientes
de correlação, de regressão e odds ratios e respectivos intervalos de confiança a 95% e ainda por análise de
regressão logística bivariável. Nos testes estatísticos de hipóteses foi adoptado o nível de significância de 5%.
A abordagem multivariável envolveu análise de regressão linear múltipla, para os níveis (numéricos) dos
biomarcadores em estudo, e análise de regressão logística múltipla, para as alterações biológicas recodificadas
em termos da presença (sim / não) dessas alterações, ou para indicadores do desenvolvimento dos nascituros
recodificados pela respectiva mediana, em normal (sim / não), consoante ≥ ou < que a mediana. Para entrarem
nos modelos, foram seleccionadas as variáveis independentes que, para além de não evidenciarem existência
de colinearidade, satisfaziam cumulativamente as condições de p<0,20 na análise bivariável e percentagem de
valores omissos inferior a 10%. As variáveis que não satisfaziam estas condições mas se revestiam de grande
relevância para os objectivos do estudo foram também incluídas nos modelos. A selecção das variáveis a
permanecer em cada modelo seguiu o método Backward controlado pelo investigador, que permite excluir, em
cada passo, uma única variável, pelo critério de p mais elevado (com p>0,10) e, em caso de igual valor de p,
pelo menor valor absoluto do coeficiente de correlação parcial ajustado para as outras variáveis independentes
do modelo (nas regressões lineares mútiplas) ou pelo valor de OR (nas regressões logísticas mútiplas).
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2. 2. Monitorizações da componente de Vigilância de Efeitos Adversos
Na vertente de Vigilância de Efeitos Adversos, promove-se a monitorização de um conjunto de indicadores de
saúde (nomeadamente mortalidade por cancro e frequência de alterações de reprodução), cujos dados são
obtidos através de sistemas de busca activa de informação (designadamente por consulta a bases de dados de
saúde e demográficos). O acesso a dados adequados – em termos de nível de desagregação geo-temporal e
susceptíveis de possibilitar o cálculo dos diferentes indicadores incluídos na análise, que são imprescindíveis
para o cumprimento dos objectivos estabelecidos nesta vertente de vigilância do ProVEpA – só é possível
graças a um protocolo de colaboração, celebrado em Outubro de 2004 com o Instituto Nacional de
Estatística (INE), sendo de salientar a excelente colaboração que desde então se tem vindo a manter.
Os indicadores utilizados na análise epidemiológica incluída nesta vertente de monitorização foram
seleccionados com base na respectiva sensibilidade esperada ou já comprovada, a curto ou mais longo prazo,
para os potenciais impactes negativos da CTRSU.
Em termos de desenho de investigação, as monitorizações desta vertente seguem o paradigma das da vertente
de vigilância biológica, segundo um programa de natureza longitudinal e comparativa, que tem por base a
delimitação de duas áreas geodemográficas, numa lógica de comparação entre o grupo potencialmente exposto
(os expostos) e o grupo de controlo (os não expostos).
Dado que os dados são obtidos a partir de registos com base nas freguesias, é considerada como zona exposta
o conjunto das freguesias incluídas na região abrangida por um raio de cinco quilómetros à volta da CTRSU e
das que têm mais de 40% do seu território no interior desta região. A zona de controlo foi definida por similitude
da zona exposta em termos geodemográficos, nomeadamente no que se refere à dimensão geográfica, à
distribuição etária, aos estilos de vida (incluindo hábitos alimentares e ocupação profissional), ao ambiente físico
(nomeadamente, a altitude, as condições climáticas, a área geográfica, o tipo de alojamentos familiares) e à
frequência e distribuição de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços e acessibilidades. A estes
critérios foi ainda adicionado o da vizinhança/contiguidade com a zona exposta.
Em termos gerais, as zonas seleccionadas para o estudo abrangem a totalidade do território geográfico dos
concelhos de Vila Franca de Xira, Loures e Odivelas, como se apresenta na (Tabela 1). A avaliação de
potenciais impactos em relação ao período de referência estabelecido no contexto do ProVEpA é feita através da
comparação, ao longo do tempo de estudo, dos mesmos indicadores nas zonas de estudo consideradas.
No que se refere aos intervalos temporais de monitorização, foram estabelecidos dois marcos: o período de
referência (de 1991 a 1999, e portanto anterior ao funcionamento regular da Central), que possibilita a
comparação entre as áreas geográficas e os períodos temporais de interesse, e, numa lógica de desenho de
investigação longitudinal, a data de início da vigilância epidemiológica, o ano de 2000. O período temporal de
monitorização dos potenciais impactes específicos da CTRSU, analisado no âmbito das monitorizações
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anteriores, foi o que decorreu de 2000 a 2008. A presente observação, incluindo os dados disponíveis relativos a
2009 e 2010, alarga em dois anos o período de vigilância e leva a que, pela primeira vez neste programa de
monitorização, o período de vigilância dos indicadores em estudo seja mais dilatado no tempo (11 anos) do que
o período de referência (9 anos).
A análise estatística na vertente de Vigilância de Efeitos Adversos foi efectuada utilizando o SPSS 20.0 e o
EXCEL XP.
Nas secções seguintes, para cada projecto de monitorização são apresentados os indicadores em análise e
respectivas fontes, bem como as variáveis de estudo e respectivas fórmulas de cálculo.
2. 2. 1. Projecto de monitorização da mortalidade por cancro
Indicadores e respectivas fontes
No contexto desta componente de monitorização, promove-se a comparação das taxas de mortalidade
padronizada por cancro, entre a população exposta e a população de controlo, com o objectivo de confirmar a
hipótese de diferença significativa, não só do ponto de vista estatístico, mas também numa perspectiva de
relevância clínica, entre as duas populações (exposta e de controlo) e ao longo do tempo.
Como indicadores de vigilância, consideraram-se a totalidade de mortes por cancro nos períodos considerados
(os tumores malignos estão compreendidos, no International Classification of Diseases (ICD): no ICD-9, entre os
códigos 1500 e 2399 e, no ICD-10, entre os códigos C00 e C97)1 e os óbitos pelos seguintes tipos de tumores:
� tumores malignos do aparelho digestivo (ICD-9: 1500-1599); ICD-10: C15.0-C26.9;
� tumores malignos do estômago (ICD-9: 1510-1519; ICD-10: C16.0-C16.9);
� tumores malignos do cólon (ICD-9: 1530-1539; ICD-10: C18.0-C18.9);
� tumores malignos do aparelho respiratório (ICD-9: 1600-1659; ICD-10: C30.0-C39.9);
� tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão (ICD-9: 1620-1629; ICD-10: C33.0-C34.9);
� tumores malignos dos ossos, pele e mama (ICD-9: 1700-1769; ICD-10: C40.0-C41.9 + C43.0-C44.9 +
C50.0-C50.9);
� tumores malignos da mama feminina (ICD-9: 1740-1749; ICD-10: C50.0-C50.9);
� tumores malignos do aparelho genito-urinário (ICD-9: 1790-1899; ICD-10: C51.0-C58.0 + C60.0-C63.9
+ C64.0-C68.9);
1 O ICD (OMS, 1990) define os critérios nosológicos aceites pela comunidade científica para classificação dos tumores malignos, atendendo à sua localização e morfologia. Apesar de o ICD estar já na sua 10ª edição, os dados oficiais de mortalidade (registados em base de dados pelo Instituto Nacional de Estatística), relativos ao período entre 1991 e 2001, utilizam ainda a classificação do ICD-9.
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� tumores malignos da próstata (ICD-9: 1850-1859; ICD-10: C61);
� tumores malignos de outras localizações (ICD-9: 1900-1999; ICD-10: C76.0-C76.8);
� tumores malignos dos tecidos linfático e hematopoiético (ICD-9: 2000-2089; ICD-10: C81.0-C96.9).
Variáveis de estudo e fórmulas de cálculo
Sendo consensual que a mortalidade por cancro está associada a muitas outras variáveis para além dos factores
de risco ambientais em estudo, é fundamental que a avaliação de taxas de mortalidade mantenha sob controlo
(ou, dito de outra forma, neutralize), na medida do possível, o efeito de variáveis que se sabe à partida serem
diferentes entre os dois grupos populacionais e que podem influenciar, de forma independente, essas taxas2. Por
exemplo, é de esperar que populações mais idosas apresentem taxas brutas de mortalidade mais elevadas do
que populações mais jovens, apenas pelo efeito da idade e não por eventuais factores de risco associáveis à
região. Por esta razão, é adequado padronizar as taxas por sexos e por grupos etários, de forma a anular o
efeito independente destas duas variáveis.
Para esta padronização foi adoptado o método directo (Stone et al, 1996; Aguiar, 2007; Rothman, 2008), por
sexo e grupos etários quinquenais (para as diferentes unidades geo-demográficas em estudo), para a análise
comparativa das taxas de mortalidade por cancro entre a população exposta e a de controlo. Como se utilizou
uma população-padrão de escolha arbitrária, as taxas obtidas são valores também eles arbitrários, com utilidade
relativa (ou seja, só para efeitos de comparação), que não têm contudo significado absoluto. A população-padrão
escolhida foi a da população portuguesa, estratificada por sexos e pelos grupos etários quinquenais dos Censos
de 2001 (Tabela 2), dada a indisponibilidade, à altura da realização deste estudo, dos resultados definitivos dos
Censos de 2011.
O estudo de comparação de taxas de mortalidade por cancro entre população exposta e população de controlo é
orientado para a detecção de eventuais diferenças significativas entre as duas populações, mas apenas no que
se refere ao modo como as taxas evoluem no tempo, uma vez que o único tipo de estudo que faz sentido neste
caso é o que se realiza numa lógica de análise longitudinal.
O período temporal em análise na actual observação termina em 2010 devido a que os dados definitivos
relativos a cada ano são disponibilizados pelo INE com um atraso de cerca de 2 anos e o trabalho de análise foi
efectuado até final de 2012. Em termos de futuro, estando assegurada a continuidade do protocolo com o INE,
prevê-se que a obtenção de dados relativos aos próximos anos não apresente dificuldades de maior, para se
2 Importa referir que a inferência de relações causais entre fenómenos de saúde (como morbilidade e/ou mortalidade) é um exercício sempre susceptível
de vieses resultantes do facto de não ser possível o controlo de todas as variáveis moderadoras e mediadoras de tal complexidade. Contudo, para
efeitos comparativos, importa que os grupos populacionais em estudo sejam semelhantes relativamente a aspectos biológicos básicos (como sexo e
idade), reconhecidos como determinantes major das prevalências de morbilidade e mortalidade.
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poder realizar a monitorização dos impactes específicos para períodos cada vez mais amplos. Na presente
obervação, a monitorização da mortalidade por cancro foi realizada através do estudo evolutivo de taxas de
óbitos associados a tumores malignos, em ambas as áreas em estudo, nos intervalos temporais de 1991 a 1999
(período de referência) e de 2000 a 2010 (período de monitorização).
Para o cálculo das taxas padronizadas, foram incluídas, para além da causa de óbito, variáveis como o género
do falecido, a idade à data do óbito e a freguesia de residência, provenientes da Base de Dados de Óbitos do
INE, para os dados sobre indivíduos diagnosticados com tumores malignos em cada ano, de 1991 a 2010, e dos
Censos populacionais de 2001.
2. 2. 2. Projecto de monitorização da frequência de alterações da reprodução
Para a monitorização da frequência de alterações da reprodução, os pressupostos e estratégia de análise são
idênticos aos referidos para a monitorização de mortalidade por cancro. Por isso, o período de referência, pano
de fundo para detecção de desvios em anos futuros, estende-se de 1991 a 1999 e o ano de 2000 é também
considerado como o início do período de vigilância de potenciais impactes específicos que, nesta observação, se
estende até ao ano de 2010. De igual forma, consegue-se, nesta observação, ter pela primeira vez, um período
de vigilância de maior amplitude que o período de referência.
Na monitorização da frequência de alterações da reprodução são incluídos vários indicadores de saúde neonatal
e reprodutiva, nomeadamente óbitos associáveis a malformações fetais, mortalidade infantil e perinatal e baixo
peso à nascença e do parto pré-termo, pelas suas características de sensibilidade esperada ou já comprovada, a
curto ou mais longo prazo, para os potenciais impactes negativos da CTRSU, em função dos objectivos do
estudo.
2. 2. 2. 1. Monitorização de óbitos associáveis a malformações fetais
Indicadores e respectivas fontes
No âmbito desta monitorização, foram analisados os óbitos associáveis a malformações fetais através da
consulta da base de dados de óbitos do INE relativa a crianças com menos de 1 ano (mortalidade infantil),
durante o período de 1991 a 2010. Para o cálculo destes indicadores foram também tidos em conta os dados
provenientes do INE relativos ao número de nados-vivos para as várias áreas geográficas em estudo. Isto
significa que, para o cálculo das taxas de mortalidade, foram consultadas:
� a base de dados de óbitos do INE, relativa aos anos entre 1991 e 2010, nas áreas em estudo;
� a base de dados de nascimentos do INE, de 1991 a 2010, nas mesmas áreas.
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Consideram-se como indicadores de vigilância de mortalidade associável a malformação fetal os casos de morte
infantil pelas seguintes causas (e respectivos códigos do ICD-9 e do ICD-10 – este últimos aplicados aos óbitos
referentes aos anos entre 2002 e 2010):
� afecções congénitas (ICD-9: 7400-7599; ICD-10: Q00-Q99);
� afecções perinatais (ICD-9: 7600-7799; ICD-10: P00-P96);
� doenças do aparelho respiratório (ICD-9: 4600-5199; ICD-10: J00-J98);
� doenças do sistema nervoso (ICD-9: 3200-3899; ICD-10: G00-G98);
� sinais e sintomas mal definidos (ICD-9: 7800-7999; ICD-10: R00-R99).
Variáveis de estudo e fórmulas de cálculo
As variáveis em estudo foram: a causa da morte da criança, o sexo, a idade à altura da morte e a freguesia de
residência.
Para o cálculo das taxas brutas de mortalidade infantil por causa específica utilizou-se a seguinte fórmula:
2. 2. 2. 2. Monitorização da mortalidade infantil e perinatal
Indicadores e respectivas fontes
A taxa de mortalidade infantil e a taxa perinatal são indicadores epidemiológicos muito relevantes em termos de
saúde pública por serem sensíveis a determinantes de saúde e patologia ao nível comunitário, incluindo factores
sócio-económicos e ambientais. Por definição, a taxa de mortalidade infantil expressa a mortalidade em crianças
durante o primeiro ano de vida e a taxa de mortalidade perinatal refere-se ao conjunto de óbitos de fetos com
mais de 28 semanas de gestão e de recém-nascidos até os 7 dias de vida (inclusive). Um aumento significativo
da taxa de qualquer destes marcadores epidemiológicos constitui um sinal de alarme em termos de saúde
pública, que requer de imediato o estudo sobre as causas prováveis, assim como acções preventivas
(Beaglehole et al, 1993).
Variáveis de estudo e fórmulas de cálculo
Para o cálculo da taxa de mortalidade infantil, foram consultadas a base de dados de óbitos do INE, relativa aos
anos entre 1991 e 2010, nas áreas em estudo (tendo sido consideradas todas os óbitos de indivíduos com
menos de um ano de vida), e a base de dados de nascimentos do INE, de 1991 a 2010, nas mesmas áreas.
x 1000
Nº de óbitos até ao primeiro ano de vida, num determinado período, por determinada causa
Nº de nados vivos durante esse período Taxa (bruta) de mortalidade =
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As variáveis em estudo foram a idade à altura da morte da criança e a freguesia de residência e, para o cálculo
desta taxa, foi utilizada a seguinte fórmula:
Para o cálculo das taxas de mortalidade perinatal, foram utilizadas as variáveis sexo, idade (à altura da morte)
do recém nascido e freguesia de residência, obtidos a partir da consulta às seguintes fontes:
� a base de dados de óbitos perinatais do INE, relativa aos anos 1991 a 2010
� a base de dados de óbitos do INE, relativa aos anos 1991 a 2010
� a base de dados de nascimentos, de 1991 a 2010,
tendo-se utilizado a seguinte fórmula:
2. 2. 2. 3. Monitorização do baixo peso à nascença e do parto pré-termo
Indicadores e respectivas fontes
O baixo peso à nascença é um dos maiores problemas da saúde pública actual, quer nos países desenvolvidos,
quer nos países em vias de desenvolvimento. Para além de se assistir, nos países desenvolvidos, a um aumento
da taxa deste indicador, as taxas de mortalidade e de morbilidade em períodos perinatais e infantis são
significativamente mais elevadas em crianças com baixo peso à nascença, quando comparadas com crianças
que nascem com peso normal. É também um indicador de grande importância social, por reflectir o efeito de
diversos determinantes de saúde pública, como défice nutricional, hábitos tabágicos, múltiplas gestações, entre
outros (Grimmer et al, 2002). Não admira portanto que o baixo peso à nascença seja considerado como um dos
melhores determinantes da mortalidade infantil e em crianças na infância pré-escolar (1 a 4 anos), bem como um
importante indicador de risco ambiental. Alguns autores vão ainda mais longe, afirmando que este indicador é
mais sensível aos efeitos deletérios do ambiente do que a mortalidade infantil ou perinatal (Gould et al, 1998). A
importância da taxa de baixo peso à nascença para a avaliação da saúde pública é também expressa pelo facto
de ser um dos indicadores-chave do Plano Nacional de Saúde 2004-2010 (DGS, 2004).
x 1000
N.º de óbitos até ao primeiro ano de vida, num determinado período
N.º de nados vivos durante esse período Taxa de mortalidade infantil =
x 1000
N.º de mortes fetais com mais de 28 semanas de gestação e mortes até aos 7 dias, num determinado período de tempo
N.º de nados vivos e mortos fetais durante esse período Taxa de mortalidade perinatal =
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Atendendo à importância deste indicador de saúde pública, o projecto de monitorização de baixo peso à
nascença, no contexto do ProVEpA, inclui a monitorização da sua incidência anual, caracterizando-a em função
da exposição, de acordo com a área geográfica do feto. Em complemento, avalia-se também a taxa de partos
prematuros, por este ser um indicador de saúde também sensível a factores ambientais (Grimmer et al, 2002).
À semelhança do que foi feito para os outros indicadores de efeitos adversos associáveis ao funcionamento da
CTRSU, a evolução do baixo peso à nascença e do parto pré-termo foi estudada, nas diferentes áreas de estudo
consideradas, ao longo do período de referência considerado (de 1991 a 1999) e ao longo do período de
vigilância epidemiológica compreendido entre 2000 e 2010.
Considera-se situação de muito baixo peso à nascença quando o recém-nascido vivo tem um peso inferior a
1500 gramas, e baixo peso à nascença quando o peso se situa entre 1500 gramas e menos de 2500 gramas.
Variáveis de estudo e fórmulas de cálculo
Para o cálculo da taxas de baixo peso à nascença e de parto prematuro foi utilizada a base de dados de
nascimentos do INE, relativa aos anos entre 1991 e 2010.
As variáveis em estudo foram o número de semanas de gestação, o peso à nascença e a freguesia de
residência.
Para o cálculo das diferentes taxas foram utilizadas as seguintes fórmulas:
x 100
N.º de nados vivos que nasceram com peso inferior a 1500 gramas, num determinado período
N.º de nados vivos durante esse período Taxa de muito baixo peso à nascença =
x 100
N.º de nados vivos que nasceram com peso entre 1500 e 2500 gramas e, num determinado período
N.º de nados vivos durante esse período Taxa de baixo peso à nascença =
x 100
N.º de partos com tempo de gestação inferior a 37 semanas, num determinado período
N.º de partos de nados vivos durante esse período Taxa de partos prematuros =
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3. RESULTADOS
3. 1. Projectos de Vigilância Biológica
Os resultados da análise dos dados obtidos através do desenvolvimento da vertente de vigilância biológica no
período 2010-2012 são aqui apresentados, separadamente para as monitorizações na população geral e em
pares mãe/recém-nascido e tanto quanto possível de acordo com a sequência da estratégia analítica que foi
utilizada. Faz-se notar que os resultados da monitorização de dioxinas no sangue da população geral não
integram este documento, uma vez que as determinações analíticas não foram disponibilizadas pelo laboratório
em condições de poderem ser adequadamente analisadas.
3. 1. 1. Monitorização de metais pesados e de dioxinas em adultos da população geral
3. 1. 1. 1. Caracterização da amostra de estudo
A Tabela 3 mostra a caracterização da amostra de estudo, estratificada em expostos e não expostos e
globalmente considerada, e também a análise comparativa entre os grupos de exposição, relativamente às
variáveis de caracterização sociodemográfica, antropométrica, de hábitos alimentares, de hábitos tabágicos, de
estilos de vida, de saúde e de aspectos relativos à maternidade. Da observação desta tabela pode-se concluir
que as diferenças observadas entre os dois grupos não têm significado estatístico para a esmagadora maioria
dos indicadores, evidenciando acentuada homogeneidade entre os grupos em relação às suas principais
características. De notar que, na perspectiva da monitorização em causa, as diferenças registadas, quando
estatisticamente significativas, não só são, regra geral, mais penalizadoras para o grupo dos não expostos, não
tendo, por isso, relevância epidemiológica para os objectivos do estudo, como também apresentam amplitude
reduzida, revelando-se significativas devido ao tamanho amostral.
Por isso, em termos globais, a amostra de estudo, criteriosamente construída em relação ao género e à faixa
etária, pode caracterizar-se como um conjunto de indivíduos adultos, igualmente distribuídos entre homens e
mulheres e em cada um dos 3 grupos etários previamente definidos, com uma idade média/mediana muito
próxima dos 40 anos, a variar entre um mínimo de 18 e um máximo de 60.
Talvez porque a faixa etária da amostra não é muito elevada, a grande maioria dos participantes (85,2%)
referem não ter filhos, ou ter apenas 1, e numa proporção semelhante (81,4%) houve, no máximo, uma gravidez.
Na sua grande maioria, vivem há mais de 3 anos na residência indicada à data da aplicação do questionário,
consomem água da torneira (68,3%) e têm um regime alimentar que inclui o consumo diário de fruta (78,7%) e
de vegetais (59,1%), embora apenas 21% consuma estes alimentos de origem local. Ainda quanto aos hábitos
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alimentares, a esmagadora maioria consome leite (82,4%) e ovos (92,1%), cuja origem se desconhece, e
também peixe, embora só ocasionalmente (77,6%), sendo que cerca de metade consome carne diariamente.
Actualmente a maioria (71,1%) dos indivíduos inquiridos não são fumadores e mais de metade refere mesmo
nunca ter fumado. No entanto, no agregado familiar de quase um terço existe pelo menos um fumador, facto que
não parece ser muito valorizado, já que 92,7% do total dos participantes percepcionam como baixa a exposição
a fumo dos familiares. É também elevada a proporção dos que são de opinião de que têm uma exposição baixa
ou mesmo nula a químicos (68,3%), seja em casa ou no trabalho.
Do apuramento das questões acerca dos estilos de vida, conclui-se que apenas uma ligeira maioria (51,7%)
pratica desporto, embora a quase totalidade destes tenha uma prática semanal. A proporção dos que
actualmente consomem álcool abrange bastante mais do que metade da amostra (62,8%), sendo que quase
30% destes têm um consumo diário.
Mais de três quartos da amostra (77,8%) refere não ter qualquer doença, o que, de certa maneira, é reflectido
nos resultados da análise realizada a alguns dos mais relevantes parâmetros clínicos. De facto, a esmagadora
maioria da amostra não apresenta alterações nos parâmetros hematológicos, do equilíbrio eletrolítico, da função
renal, ou da função hepática. No entanto, a situação é diferente em relação aos parâmetros da função
cardiovascular, já que quase 80% da amostra apresenta alterações a este nível.
3. 1. 1. 2. Biomarcadores de exposição
As estatísticas dos biomarcadores de exposição, nomeadamente dos teores de Pb, Cd e Hg determinados no
sangue dos participantes, são apresentadas nas Tabelas 4, 5 e 6 em Anexo, para a amostra global da presente
monitorização e para os subgrupos ou estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra.
A análise relativa aos biomarcadores de exposição ao grupo de químicos aqui denominado como “metais
pesados” foi realizada com base nos dados destas Tabelas.
A distribuição dos níveis de chumbo no sangue, estratificados por área de exposição, e na amostra global é
apresentada respectivamente nas Figura 1 e 2.
A observação destas figuras permite concluir que o Pb apresenta teores significativamente mais elevados nos
indivíduos não expostos e que a sua distribuição na amostra global é não normal e assimétrica positiva, com
valores médios (medianos) de 4,1 (3,4) µg/dl, que variam entre um mínimo de 0,05 µg/dl e um máximo de 31,9
µg/dl.
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Figura 1 – Distribuição dos níveis de chumbo no sangue dos participantes estratificados por área de exposição
Figura 2 – Distribuição dos teores de chumbo no sangue da amostra global
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A análise comparativa destes teores entre homens e mulheres (Figura 3) permite concluir que, à semelhança
das observações anteriores e de acordo com o que é referido na literatura, os participantes do género masculino
apresentam plumbémias superiores (H: 4,3 ± 2,8µg/dl; M: 3,8 ± 3,4µg/dl), ainda que sem significado estatístico.
As distribuições para qualquer dos subgrupos são acentuadamente não normais e assimétricas à direita.
Figura 3 – Distribuição dos níveis sanguíneos de chumbo nos participantes estratificados por género
O mesmo tipo de análise comparativa relativamente aos estratos definidos noutras características relevantes da
amostra demonstra que os teores sanguíneos de Pb só apresentam diferenças com significado estatístico para o
tempo na residência actual e para algumas variáveis referentes aos hábitos alimentares, nomeadamente a
frequência do consumo de álcool, o consumo de água da torneira, a frequência do consumo de vegetais e o
consumo de vegetais de origem local. Para estas variáveis registam-se teores significativamente mais elevados
para os indivíduos que vivem há menos de 3 anos na residência actual, que consomem álcool diariamente, que
bebem mais água da torneira, que consomem vegetais diariamente e que consomem mais vegetais de origem
local.
Contrariamente ao que se verifica para o Pb, os teores de Cd registam valores mais elevados para os indivíduos
potencialmente expostos (Figura 4), sendo que a diferença tem significado estatístico. No entanto, é de salientar
que essa diferença é, por um lado, muito reduzida, e, por outro, corresponde a valores muito inferiores aos
valores máximos admissíveis, não se considerando, por isso, relevante na perspectiva desta monitorização.
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Figura 4 – Distribuição dos níveis de cádmio no sangue da amostra estratificada por área de exposição
Globalmente, os teores sanguíneos de Cd (Figura 5) apresentam uma distribuição assimétrica positiva, entre um
mínimo de 0,10 µg/dl e um máximo de 1,00 µg/dl, com valores médios (medianos) de 0,34 (0,30) µg/dl.
Figura 5 – Distribuição dos teores de cádmio no sangue da amostra global
Os teores de cádmio distribuem-se pelos indivíduos do género masculino e do género feminino duma forma
muito semelhante (Figura 6), registando-se valores médios que não diferem significativamente por grupo.
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Figura 6 – Distribuição dos níveis de cádmio no sangue da amostra estratificada por género
A análise comparativa entre os teores sanguíneos de Cd nos estratos definidos nas restantes variáveis
evidenciou diferenças estatisticamente significativas em algumas características, nomeadamente ao nível do
consumo de álcool, dos hábitos alimentares (principalmente nos consumos de carne e peixe), dos hábitos
tabágicos, e de questões relativas à natalidade e à saúde. Para estas variáveis registaram-se teores superiores
para os indivíduos que diariamente consomem álcool e carne e/ou peixe, designadamente para os que
consomem preferencialmente carne, e também para os que, de alguma maneira, estão mais expostos a fumo de
tabaco, como é, por exemplo, o caso dos que são fumadores actuais, fumam há mais de 10 anos, já alguma vez
fumaram, ou fumam mais que 20 cigarros por dia.
Os níveis sanguíneos de Cd mais elevados também são mais prevalentes nos participantes que não têm dentes
chumbados, tiveram duas ou mais gravidezes e referem não ter qualquer doença.
Como é evidente da observação da Figura 7 e contrariamente ao que se verificou para os biomarcadores de Pb
e Cd, a diferença entre os níveis de mercúrio determinados na sub-amostra potencialmente exposta e na não
exposta não tem significado estatístico. Por outro lado e a exemplo do que se registou para aqueles
biomarcadores, a distribuição dos níveis de Hg na amostra global (Figura 8) é acentuadamente assimétrica à
direita, apresentando o biomarcador de Hg um valor médio (mediano) de 0,40 µg/dl e intervalo de variação entre
0,10 µg/dl e 1,60 µg/dl.
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Figura 7 – Distribuição dos níveis sanguíneos de mercúrio na amostra estratificada por área de exposição
Figura 8 – Distribuição dos teores de mercúrio no sangue da amostra global
A análise comparativa dos teores de Hg por género (Figura 9) revela uma distribuição muito semelhante entre
homens e mulheres e valores médios (medianos) sem diferenças estatísticamente significativas.
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Figura 9 – Distribuição dos níveis sanguíneos de mercúrio estratificados por género
A análise comparativa relativamente aos estratos definidos noutras características relevantes da amostra
demonstra que os teores sanguíneos de Hg só apresentam diferenças com significado estatístico para a
exposição a químicos por hobby de familiar, parecendo que os indivíduos que não têm familiar com hobby em
que utilize químicos, têm teores sanguíneos de Hg mais elevados.
O estudo da evolução temporal dos teores orgânicos dos três biomarcadores de exposição a metais pesados
(Tabela 7) evidencia que, tanto para os indivíduos expostos, como para os não expostos, ou para a amostra
global e em qualquer momento temporal, os níveis sanguíneos de Pb, Cd e Hg encontram-se sempre bastante
abaixo dos limites ditos “normais” ou de “referência”. Assim, embora as diferenças observadas ao longo do
tempo sejam estatisticamente significativas (p<0,001), estas traduzem variações entre valores que não são
clínica-ou epidemiologicamente relevantes. É também evidente (Figura 10) que os valores de Pb e de Hg têm
vindo a diminuir (principalmente desde as duas últimas observações) e que os valores de Cd não têm
apresentado tendência temporal definida. No entanto, o facto da amplitude de oscilação destes teores ser
bastante reduzida e de os teores serem bastante mais reduzidos do que os valores de referência torna esta
oscilação irrelevante do ponto de vista epidemiológico.
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Figura 10 – Evolução temporal dos teores sanguíneos de Pb, Cd e Hg na amostra global relativamente à situação basal
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3. 1. 1. 3. Factores associados aos teores determinados para os biomarcadores de exposição
Estudo de associação por análise bivariável
Por intermédio de análise bivariável e no sentido de investigar potenciais determinantes (preditores ou variáveis
potencialmente mais influentes) dos níveis sanguíneos de cada um dos biomarcadores de exposição na amostra
global, estudou-se a associação entre cada variável apurada por questionário e os teores sanguíneos dos
biomarcadores determinados, sendo os resultados apresentados na Tabela 8, para as variáveis numéricas, e na
Tabela 9, para as categóricas. A análise foi também realizada considerando como potenciais factores
determinantes dos teores de cada biomarcador os teores dos outros biomarcadores determinados.
Em termos globais e no que respeita à plumbémia dos participantes globalmente considerados, a análise não
evidencia dependência dos teores determinados relativamente a qualquer das variáveis numéricas analisadas.
Para a idade, em que, dado o carácter cumulativo do chumbo, seria de esperar um aumento dos teores do metal
com o aumento na idade, a Figura 11 evidencia que, a haver alguma tendência para o aumento esperado, ela
não tem significado estatístico.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
17 22 27 32 37 42 47 52 57 62
Idade (anos)
Plu
mbé
mia
(µg
/dl)
r = 0,086(p=0,252)
Figura 11 – Efeito da idade na plumbémia da amostra global
O mesmo tipo de análise relativamente aos teores sanguíneos de mercúrio (Figura 12) evidencia uma ligeira
tendência para a diminuição com o aumento da idade que, contudo, também não é estatisticamente significativa.
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0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1,6
1,7
1,8
17 22 27 32 37 42 47 52 57 62
Idade (anos)
Teo
res
sang
uíne
os d
e m
ercú
rio (
µg/d
l)
r = - 0,075(p=0,319)
Figura 12 – Efeito da idade nos teores de mercúrio da amostra global
Quanto aos teores sanguíneos de Cd, parece existir uma tendência para valores mais elevados em indivíduos
mais velhos, a qual, a exemplo das anteriores, não tem significado estatístico (Figura 13).
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
17 22 27 32 37 42 47 52 57 62
Idade (anos)
Teo
res
sang
uíne
os d
e cá
dmio
(µg
/dl)
r = 0,125(p=0,093)
Figura 13 – Efeito da idade nos teores de cádmio da amostra global
No que respeita às variáveis categóricas, as únicas que se revelaram com interesse (p<0,05) são as que se
apresentam na Tabela 9 assinaladas com um asterisco.
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Estudo de associação por análise multivariável
No sentido de investigar as variáveis de maior interesse identificadas na análise bivariável, relativamente aos
seus efeitos, em simultâneo, sobre os níveis dos 3 biomarcadores de exposição considerados separadamente,
utilizou-se uma abordagem multivariável confirmatória, através de modelos de análise de regressão linear
múltipla.
As variáveis para entrar em cada modelo encontram-se listadas na Tabela 10, tendo sido seleccionadas com
base nos critérios previamente estabelecidos e anteriormente apresentados.
Os modelos finais optimizados, obtidos para os três biomarcadores de exposição estudados, são apresentados
na Tabela 11.
Por observação desta tabela verifica-se que, em relação ao Pb, o modelo de regressão linear múltipla, apesar de
estatisticamente significativo (p=0,011), não tem grande relevância na determinação (explicação) da plumbémia
(R2 = 7,2 %), eventualmente devido a que as variáveis, no seu conjunto, não influenciam de modo muito
acentuado os níveis de Pb. Verifica-se também que se confirma a associação estatisticamente significativa entre
a zona de potencial exposição e um menor nível sanguíneo de chumbo, com uma alteração média introduzida
pela exposição de 1,253 µg/dl após ajustamento para as outras co-variáveis. O efeito do género e da idade
sobre a plumbémia, que leva a valores mais elevados no sexo masculino e mais reduzidos com o aumento da
idade, não tem significado estatístico.
Relativamente aos níveis sanguíneos de Mercúrio, o modelo, embora estatisticamente significativo (p<0,001),
também não tem grande relevância na determinação (explicação) dos níveis observados (R2 = 13%). Segundo
este modelo, confirma-se a associação com significado estatístico com a área de exposição, sendo a alteração
média introduzida pela exposição apenas de 0,090 µg/dl após ajustamento para as outras co-variáveis
consideradas e verificando-se no sentido em que os teores de Hg no sangue dos participantes da zona de
controlo são mais elevados do que nos da zona potencialmente exposta. O efeito independente de cada uma
das co-variáveis do modelo optimizado tem, na sua maioria, significado estatístico e verifica-se no sentido de
que os teores de mercúrio são diminuem (embora muito pouco) com a idade e são mais elevados nos indivíduos
com maior índice de massa corporal e nos que têm maior tempo de exposição a fumo de tabaco.
No caso dos níveis sanguíneos de Cádmio, o modelo de regressão linear múltipla optimizado evidencia uma
associação significativa com a zona de exposição, no sentido de se verificar um nível superior de cádmio nos
participantes da zona potencialmente exposta e uma alteração média devida à exposição após ajustamento para
as outras co-variáveis com um valor de 0,126 µg/dl. De todos os outros factores com efeito estatisticamente
significativo na variação dos teores sanguíneos de Cd, os mais relevantes são os que se verificam para a
exposição ao fumo de tabaco do próprio, seja porque fuma actualmente, ou porque já alguma vez fumou, não só
pelo valor relativo da alteração média que, particularmente o fumo actual, induz (0,203 µg/dl) após ajustamento
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para as outras co-variáveis, mas também porque, sendo efeitos directos esperados, acabam por, em certa
medida, validar o modelo. Segundo este modelo, os teores sanguíneos de Cd são também mais elevados no
sexo feminino, nos mais velhos, nos que bebem álcool diariamente, não têm dentes chumbados, consomem
peixe diariamente e carne menos frequentemente.
Globalmente o modelo tem um nível que se pode considerar bastante aceitável na determinação (explicação)
dos níveis observados para o Cd no sangue (49%) e é estatisticamente significativo (p<0,001). Isto significa que,
no conjunto, as variáveis estudadas explicam razoavelmente bem os teores de Cádmio encontrados no sangue
dos participantes do estudo.
3. 1. 1. 4. Factores associados a alterações dos parâmetros de funções biológicas
Estudo de associação por análise bivariável
No sentido de investigar potenciais determinantes (preditores ou variáveis individuais potencialmente mais
influentes) de alterações em parâmetros relevantes de funções biológicas potencialmente afectadas por
exposição aos poluentes que podem ser emitidos durante os processos de incineração, estudou-se a associação
entre cada uma das possíveis co-variáveis com a provável alteração de cada uma das funções biológicas
consideradas mais relevantes no contexto do estudo. As co-variáveis consideradas incluiram as variáveis
relevantes apuradas por questionário e os níveis dos biomarcadores de exposição determinados na amostra
global.
O estudo de associação incluíu, numa primeira fase, a realização duma análise de associação bivariável
relativamente à existência ou não de alteração em cada função biológica, a que se seguiu uma abordagem
multivariável confirmatória, através de modelos de análise de regressão logística múltipla.
Os resultados da análise de associação bivariável entre as alterações dos parâmetros clínicos e potenciais
determinantes dessas alterações são apresentados na Tabela 12. A observação desta tabela permite verificar
que apenas para algumas variáveis (assinaladas com um asterisco) as diferenças entre os estratos são
estatisticamente significativas (p<0,05) e, por isso, com interesse para análise posterior.
Estudo de associação por análise multivariável
As variáveis para entrar em cada um dos modelos relativos à provável alteração de cada uma das funções
biológicas (nomeadamente função cardiovascular, função hepática, equilíbrio eletrolítico, função hematológica e
função renal) são as que se apresentam na Tabela 13, tendo sido seleccionadas com base nos critérios
previamente especificados.
Os modelos finais optimizados, obtidos para as cinco variáveis de estudo (Tabela 14), são, em todos os casos,
muito relevantes do ponto de vista estatístico, com um valor de p<0,05 no teste de verosimilhanças e com
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validade confirmada por elevadas taxas de previsão e valores elevados no teste de Hosmer and Lemeshow. A
Figura 14 mostra, de forma sintetizada, os resultados das análises de regressão logística múltipla realizadas.
Determinantes da ocorrência de alterações de parâme tros de função cardiovascular
OR/10 e IC/10
OR/10 e IC/10
0
1
2
3
4
5
6
7
Idade Género Frequênciaálcool
Consumocarne/peixe(1)
Consumocarne/peixe(2)
Fumador naresidência
Hg
Odd
s R
atio
s
Determinantes de ocorrência de alterações de parâme tros de função hepática
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Idade Género Hg IMC Frequência peixe
Odd
s R
atio
s
Determinantes de ocorrência de alterações de parâme tros do equilibrio electrolítico
0
5
10
15
20
25
30
35
Idade Género Fumador na residência Exposição a químicos(hobby familiar)
Odd
s R
atio
s
Determinantes de ocorrência de alterações de parâme tros hematológicos
OR/10 e IC/10
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
Idade Género Fumador na residência Tempo de fumo dofamiliar
Tem doenças
Odd
s R
atio
s
Determinantes de ocorrência de parâmetros de função renal
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
Idade Género Consumo água da torneira Área
Odd
s R
atio
s
Figura 14 – OR e IC95% dos determinantes das alterações de parâmetros de função biológica na amostra de estudo
O modelo relativo a possíveis alterações da função cardiovascular indica que a ocorrência destas alterações
está mais associada a ser mais velho (como seria de esperar), do sexo masculino, consumir álcool diariamente e
a consumir preferencialmente peixe (em alternativa à carne), sendo que o consumo preferencial de peixe se
revela como factor protector relativamente à ocorrência de alterações de parâmetros da função cardiovascular
(facto que é uma evidência científica amplamente demonstrada em vários estudos e que, em certa medida,
valida os resultados obtidos). Não ter familiar fumador na residência e ter níveis mais elevados de mercúrio são
factores também associados à ocorrência deste tipo de alterações. Verifica-se ainda que o risco mais elevado
está associado ao consumo diário de álcool (p=0,087; OR: 6,398; IC95%: [0,765;53,477]) (como também seria de
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esperar) e a um maior nível de mercúrio no sangue (p=0,073; OR: 7,367; IC95%: [0,832; 65,202]). No entanto,
apenas o consumo mais frequente de carne e a idade se revelaram estatisticamente significativos ao nível de
significância de 5%.Relativamente a possíveis alterações da função hepática, o modelo optimizado apresenta
uma validade de 89,5%, um valor bastante elevado de Hosmer e Lemeshow (0,546) e um nível de significância
<0,001. O modelo é sugestivo de um maior risco de alterações de parâmetros de função hepática nos mais
velhos, no género masculino, em indivíduos com menores teores sanguíneos de Hg e nos que consomem peixe
diariamente. No entanto, apenas o IMC e o consumo de peixe se revelaram como estatisticamente significativos,
sendo que este consumo diário é o que está associado a um maior risco (p=0,010; OR: 5,108; IC95%: [1,486;
17,562]).
O modelo optimizado relativo a alterações de parâmetros do equilíbrio eletrolítico indica que existe um maior
risco destas alterações em indivíduos mais velhos, do sexo masculino, que têm familiar fumador na residência e
que têm exposição a químicos devido a hobby de familiar. As associações são estatisticamente significativas,
com a exposição a químicos por hobby de familiar a evidenciar um maior risco (p=0,001; OR:9,099; IC95%:
[2,419; 34,218]). Este modelo é estatisticamente significativo (p<0,001) e tem uma validade de 88%.
O modelo a que se chegou relativamente às alterações de parâmetros hematológicos indica que uma idade mais
jovem, pertencer ao sexo feminino, não ter familiar fumador na residencia, o familiar fumar há menos que 10
anos e ter doença aumenta o risco de existência de alterações destes parâmetros. De realçar que apenas são
significativas (ao nível de 5%) as associações entre as alterações em estudo e as co-variáveis “Familiar fumador
na residência” e “Tempo de fumo do famiiar”. Este modelo tem relevância estatística (p=0,001) e uma taxa de
validade de 91%.
O modelo de alterações de parâmetros da função renal sugere que o aumento da idade, ser do género
masculino, não consumir água da torneira e viver na área não exposta, são condições que aumentam o risco de
alteração de parâmetros desta função. No entanto, a maioria destas associações podem ser devidas ao acaso,
uma vez que apenas a área de residência e o consumo de água da torneira se revelam significativos, sendo
também estes os factores que parecem aumentar mais o risco (p=0,015; OR: 5,066; IC95%: [1,378; 18,620]) e
(p=0,032; OR: 4,82; IC95%: [1,15; 20,31]). O modelo optimizado tem um nível de significância de 0,004 e uma
validade de 93,3%.
3. 1. 2. Monitorização de chumbo e de dioxinas em pares mãe/recém-nascido
3. 1. 2. 1. Caracterização da amostra de estudo
A caracterização da amostra de estudo, estratificada em mulheres expostas e não expostas e globalmente
considerada, é apresentada na Tabela 15, juntamente com a análise comparativa entre os grupos de exposição,
relativamente às variáveis de caracterização sociodemográfica, antropométrica, de hábitos alimentares e
tabágicos, de estilos de vida, de saúde e de aspectos relativos à maternidade. A análise dos dados mostra que
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as diferenças observadas entre os dois grupos não têm significado estatístico para a esmagadora maioria dos
indicadores, evidenciando acentuada homogeneidade entre os grupos relativamente às suas principais
características.
Globalmente, a amostra de estudo, criteriosamente construída em relação à faixa etária, apresenta igual
distribuição em cada um dos 2 grupos etários previamente definidos, com uma idade média muito próxima dos
30 anos, a variar entre um mínimo de 20 e um máximo de 40 anos. Relativamente às características
antropométricas, nomeadamente peso, altura e IMC, não se observam diferenças entre mulheres expostas e não
expostas. O IMC apresenta um valor médio de 26,1 Kg/m2 e uma mediana de 24,9 Kg/m2, variando entre 21,1 e
37,9 Kg/m2. Na sua maioria, as mulheres que participaram no estudo vivem há mais de 3 anos na residência
indicada à data da aplicação do questionário (57,6%) e não praticam desporto (81,7%).
Relativamente a hábitos alimentares, a maioria das participantes bebe água da torneira (66,7%), consome
ocasionalmente infusões (dos 71,2% que afirmam consumir infusões, 70,7% fá-lo ocasionalmente) e não
consome vegetais de origem local (73,3%). Embora todas as mulheres entrevistadas tenham afirmado consumir
fruta, carne, peixe e ovos, nem todas o fazem diariamente (cerca de 83,3% afirmam consumir fruta diariamente,
58,7% carne, 13,3% peixe e 2,2% ovos). Relativamente à preferência entre carne e peixe, a maioria das
mulheres afirmam ter um consumo preferencial de carne (70,0%) e apenas uma pequena parte afirma ter um
consumo preferencial de peixe (11,7%). A esmagadora maioria das mulheres afirmam consumir leite (93,6%) e a
maioria destas (93,0%) fá-lo diariamente.
No que respeita aos hábitos tabágicos, verifica-se que a prevalência de fumadoras actuais na amostra global é
de 13,3% e que, na sua maioria, estas fumam há menos de 10 anos e consomem actualmente menos de 10
cigarros por dia. Poucas mulheres fumaram na gravidez (10,6%), mas as que o fizeram fumaram durante pelo
menos 7 meses. No que respeita à prevalência de ex-fumadoras, existem algumas diferenças com significado
estatístico entre mulheres expostas e não expostas. Enquanto que cerca de um terço das mulheres não
expostas se assumem como ex-fumadoras, apenas 1 mulher exposta (3,3%) assume essa condição. Contudo,
na perspectiva da monitorização em causa, as diferenças registadas não são relevantes, pois são mais
penalizadoras para o grupo das mulheres não expostas.
A grande maioria das participantes não consome álcool (94,9%), nem se encontra exposta a químicos, nem por
via ocupacional (83,3%), nem por hobby próprio (95,0%) ou de familiar (85,0%). Verifica-se ainda que a maioria
das participantes não tem dentes chumbados (67,8%) e não tem doenças (70,0%). As doenças reportadas
incluiem diabetes (1,7%), asma (5,0%), doenças do sangue (5,0%), doença do fígado (1,7%), doença renal
(3,3%), HTA (1,7%), alergia (10,0%) e outras não especificadas (3,3%).
Em termos globais e no que respeita a aspectos relativos à maternidade, a maioria das participantes teve
gravidezes normais, com duração média de cerca de 39 semanas, a variar entre as 36 e as 42 semanas. No que
respeita aos partos, cerca de 75% foram eutócicos e cerca de 25% por cesariana. Na grande maioria dos casos,
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o exame físico não apresentava alterações (96,4%) e não foi necessária reanimação (95,0%). Para a maioria
das mulheres, esta não era a sua primeira gravidez (63,0%), tendo 45,7% tido uma gravidez antes da actual.
Cerca de metade das mulheres já tinham pelo menos um outro filho, com uma idade média muito próxima dos 6
anos, a variar entre um mínimo de 2 e um máximo de 13 anos.
A caracterização dos nascituros, estratificada por área de exposição e globalmente considerada, é apresentada
na Tabela 16, juntamente com a análise comparativa entre os grupos de exposição. Mais uma vez a análise dos
dados mostra que as diferenças observadas entre os dois grupos de exposição não têm significado estatístico e
que os grupos são homogéneos relativamente às principais características dos nascituros.
Os recém-nascidos apresentam um peso ao nascer com valor médio de 3248 ± 413 g e uma mediana de
3179 g, variando entre 2400 e 4060 g. Os 2 recém-nascidos que apresentam baixo peso ao nascer, possuem
valores muito próximos ao peso mínimo considerado normal (2400 e 2465 g). O comprimento ao nascer
apresenta média e mediana de 49 cm, com um desvio padrão de 2 cm, variando entre 42 e 55 cm, e o perímetro
cefálico apresenta uma média e mediana de cerca de 35 cm, com um desvio padrão de 2 cm, variando entre 32
e 45 cm. A maioria dos recém-nascidos apresentam um valor normal para o índice de Apgar ao 1º minuto de
vida (93,2%), apresentando este teste um valor médio de 8,6 (± 1,5) e uma mediana de 9,0, com um intervalo de
variação entre 6,0 e 10,0. De igual modo, a esmagadora maioria dos recém-nascidos apresentam valor normal
para o índice de Apgar ao 5º minuto de vida (98,3%), apresentando este teste um valor médio de 9,8 (± 0,6) e
uma mediana de 10,0, sendo o valor mínimo registado de 6,0.
3. 1. 2. 2. Biomarcadores de exposição
Da análise da Tabela 17, onde são apresentadas, globalmente e por área de exposição, as estatísticas dos
biomarcadores medidos (teores sanguíneos de chumbo e de congéneres de dioxinas e furanos em leite
materno), verifica-se que os teores obtidos para as mulheres expostas são, regra geral, inferiores aos teores
obtidos para as mulheres não expostas, sendo as únicas excepções os teores dos congéneres 2,3,7,8-Tetra-
CDF, 1,2,3,7,8,9-Hexa-CDF e 1,2,3,4,7,8,9-Hepta-CDF. No entanto, ainda que a diferença observada entre os 2
grupos seja estatisticamente significatica, não é relevante do ponto de vista epidemiológico, devido à reduzida
amplitude de variação dos valores observados para estes congéneres.
O gráfico da Figura 15 mostra a distribuição dos teores de chumbo no sangue das grávidas que participaram
neste estudo. Os parâmetros estatísticos que descrevem a distribuição dos níveis de chumbo no sangue das
grávidas mostram que a plumbémia das 60 grávidas que integram a amostra se caracteriza por valores de 3,04
(± 3,54), 1,25 e 1,38 µg/dl de sangue, respectivamente para média aritmética (± desvio padrão), mediana e
média geométrica, com um intervalo de variação entre 0,10 e 13,90 µg/dl de sangue e um IC95% para a média
geométrica, que varia entre 0,97 e 1,98 µg/dl. A distribuição é fortemente assimétrica à direita, com coeficiente
de assimetria de 1,38 e significância inferior a 0,05 no teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov.
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0
3
6
9
12
15
0,00,5
1,01,5
2,02,5
3,03,5
4,04,5
5,05,5
6,06,5
7,07,5
8,08,5
9,09,5
10,010,5
11,011,5
12,012,5
13,013,5
Plumbémia nas grávidas (µg/dl)
Fre
quên
cia
(n)
603,041,253,54
0,1 - 13,91,38
0,97-1,98
N =Média aritm. =
Mediana =DP =
Mín - Máx = Média geom. =
IC(95%) =
Figura 15 – Distribuição dos teores de chumbo no sangue das grávidas
Considerando a evolução temporal dos teores sanguíneos de chumbo (Figura 16) verifica-se que, à semelhança
dos momentos de observação anteriores, a tendência para redução dos teores médios de chumbo ao longo do
período de monitorização se mantêm, relativamente às plumbémias de 7,1 µg/dl e 7,3 µg/dl, registadas
respectivamente em T0 e T1.
-5
0
5
10
15
20
T0 T1 T2 T3 T4 T5 T6
Plu
mbé
mia
(µg
/dl)
Máx Média +/- DP Min
r = 0,497
Figura 16 – Evolução temporal dos teores sanguíneos de Pb em grávidas
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A distribuição dos teores de dioxinas no leite materno das puérperas que participaram neste estudo é
apresentada na Figura 17.
0
4
8
12
16
4,04,5
5,05,5
6,06,5
7,07,5
8,08,5
9,09,5
10,010,5
11,011,5
12,012,5
13,013,5
14,014,5
Teores de dioxinas no leite materno (pg de TEQ-WHO / g de gordura)
Fre
quên
cia
(n)
606,424,882,63
3,77 - 14,935,98
5,45 - 6,56
N =Média aritm. =
Mediana =DP =
Mín - Máx = Média geom. =
IC(95%) =
Figura 17 – Distribuição dos teores de dioxinas no leite materno
Os parâmetros estatísticos que descrevem a distribuição dos níveis de dioxinas no leite materno das puérperas
mostram que estes níveis nas 60 puérperas que integram a amostra se caracterizam por valores de 6,42 (±
2,63), 4,88 e 5,98 pg TEQ-WHO /g de gordura3, respectivamente para média aritmética (± desvio padrão),
mediana e média geométrica, com um intervalo de variação entre 3,77 e 14,93 pg TEQ-WHO /g de gordura e um
IC95% para a média geométrica que varia entre 5,45 e 6,56. A distribuição é fortemente assimétrica à direita,
com coeficiente de assimetria de 1,25 e significância inferior a 0,05 no teste de normalidade de Kolmogorov-
Smirnov.
A evolução temporal dos teores de dioxinas no leite materno4, apresentada na Figura 18, mostra que, embora a
diferença entre os teores registados nos vários momentos de observação não seja estatisticamente significativa,
a tendência para redução dos teores médios de dioxinas registada nos momentos de observação anteriores se
mantém.
3 Excepto quando indicado o contrário os teores de PCDD/Fs são apresentados em pg TEQ-WHO /g de gordura calculados utilizando os TEFs definidos
pela OMS em 2005.
4 Para efeitos de comparação com os momentos de observação anteriores os teores de PCDD/Fs são aqui apresentados em pg TEQ-WHO / g de gordura
calculados utilizando os TEFs definidos pela OMS em 1998.
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0
5
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20
25
T0 T1 T2 T3 T4 T5 T6
Teo
res
de d
ioxi
nas
no le
ite m
ater
no (
pg d
e T
EQ
-WH
O /
g de
gor
dura
)
Máx Média +/- DP Min
r = 0,966
Figura 18 – Evolução temporal dos teores de dioxinas no leite materno
O “perfil de risco” da exposição a dioxinas e furanos (Figura 19), avaliado em termos da contribuição percentual
dos PCDD/Fs que conferem maior carga tóxica ao leite materno, evidencia que o risco de exposição para a
população de estudo advém principalmente da presença dos congéneres 1,2,3,7,8-Penta-CDD, 2,3,4,7,8-Penta-
CDF, 1,2,3,6,7,8-Hexa-CDD e 2,3,7,8-Tetra-CDD, que, em conjunto, totalizam cerca de 81% da toxicidade total
devida aos 17 congéneres analisados.
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
2,3,7,8-Tetra-CDD
1,2,3,7,8-Penta-CDD
1,2,3,4,7,8-Hexa-CDD
1,2,3,6,7,8-Hexa-CDD
1,2,3,7,8,9-Hexa-CDD
1,2,3,4,6,7,8-Hepta-CDD
OCDD
2,3,7,8-Tetra-CDF
1,2,3,7,8-Penta-CDF
2,3,4,7,8-Penta-CDF
1,2,3,4,7,8-Hexa-CDF
1,2,3,6,7,8-Hexa-CDF
1,2,3,7,8,9-Hexa-CDF
2,3,4,6,7,8-Hexa-CDF
1,2,3,4,6,7,8-Hepta-CDF
1,2,3,4,7,8,9-Hepta-CDF
OCDF
Figura 19 – Perfil dos congéneres de PCDD/Fs determinados em leite materno no actual momento de observação
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Como se pode ver na Figura 20, o perfil dos congéneres de dioxinas tem-se mantido sem alteração relevante ao
longo das observações já realizadas e não difere significativamente dos perfis encontrados em populações e
estudos semelhantes.
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
2,3,7,8-Tetra-CDD
1,2,3,7,8-Penta-CDD
1,2,3,4,7,8-Hexa-CDD
1,2,3,6,7,8-Hexa-CDD
1,2,3,7,8,9-Hexa-CDD
1,2,3,4,6,7,8-Hepta-CDD
OCDD
2,3,7,8-Tetra-CDF
1,2,3,7,8-Penta-CDF
2,3,4,7,8-Penta-CDF
1,2,3,4,7,8-Hexa-CDF
1,2,3,6,7,8-Hexa-CDF
1,2,3,7,8,9-Hexa-CDF
2,3,4,6,7,8-Hexa-CDF
1,2,3,4,6,7,8-Hepta-CDF
1,2,3,4,7,8,9-Hepta-CDF
OCDF
Lisboa - T0Lisboa - T1Lisboa - T2Lisboa - T3Lisboa - T4Lisboa - T5Madeira - T0Lisboa - T6
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
2,3,7,8-Tetra-CDD
1,2,3,7,8-Penta-CDD
1,2,3,6,7,8-Hexa-CDD
2,3,4,7,8-Penta-CDF
Lisboa - T0
Lisboa - T1
Lisboa - T2
Lisboa - T3
Lisboa - T4
Lisboa - T5
Madeira - T0
Lipor 2001
Lisboa - T6
Figura 20 – “Perfil de risco” de todos os congéneres e dos congéneres mais relevantes de PCDD/Fs determinados em leite materno
3. 1. 2. 3. Factores associados aos teores de chumbo no sangue de grávidas
Estudo de associação por análise bivariável
No sentido de investigar potenciais determinantes (preditores ou variáveis individuais potencialmente mais
influentes) dos níveis sanguíneos de chumbo nas grávidas para a amostra global, realizou-se, no caso das
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variáveis categóricas, uma análise comparativa (testes não paramétricos de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis),
em que se testou o significado estatístico da diferença entre os níveis sanguíneos de chumbo encontrados para
os sub-grupos definidos pela estratificação de cada uma das variáveis apuradas por questionário, sendo os
resultados apresentados na Tabela 18.
A observação desta tabela permite concluir que, com excepção de algumas variáveis, a diferença entre as
plumbémias dos grupos populacionais definidos pela estratificação de variáveis potencialmente relevantes
apuradas por questionário não é estatisticamente significativa, o que quer dizer que, de entre as variáveis
analisadas, apenas se poderão considerar como potenciais determinantes dos níveis sanguíneos de chumbo
das mulheres incluídas no estudo as seguintes: área de estudo, consumo de álcool, consumo preferencial de
carne ou peixe, consumo de tabaco antes da gravidez, ser ex-fumadora, ter dentes chumbados e praticar
desporto.
Considerando a distribuição dos teores de chumbo no sangue das grávidas por área de exposição (Figura 21)
verifica-se que as diferenças encontradas entre os 2 grupos são estatisticamente significativas (p<0,001),
apresentando o grupo das não expostas valores superiores aos do grupo das expostas. No entanto, esta
diferença não é relevante do ponto de vista biológico, uma vez que, para ambos os grupos, os teores de chumbo
são inferiores ao actual valor máximo admissível (VMA) estabelecido pela OMS (WHO, 1995) para a
concentração de chumbo no sangue de crianças (10 µg/dl), que é também o VMA para grávidas, devido à
transferência praticamente “aberta” do metal através da placenta, durante a gravidez.
0
5
10
15
20
25
30
1,48 4,25 7,02 9,78 12,55 >
Plumbémia nas grávidas (µg/dl)
Fre
quên
cia
(n)
Não expostas Expostas
305,25,53,9
0,4 - 13,9
300,90,80,8
0,1 - 3,1
N =Média =
Mediana =DP =
Mín - Máx =
Figura 21 – Teores sanguíneos de Pb, em grávidas, por área de exposição
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Considerando a amostra global e as sub-amostras por área de exposição, calculou-se a percentagem de
resultados de chumbo no sangue das grávidas iguais ou superiores ao VMA e iguais ou superiores a 5 µg/dl,
atendendo a que a evidência científica mais recente (CDC, 2012) sugere que concentrações reduzidas de
chumbo podem, mesmo assim, ter efeitos neurotóxicos no desenvolvimento das crianças e que o VMA para este
metal tem estado a ser revisto. Verifica-se que todos os valores acima dos VMAs correspondem a mulheres da
área não exposta e que apenas 3 mulheres apresentam valores ligeiramente mais elevados do que o VMA de
10 µg/dl, respectivamente, 10,8, 12,4 e 13,9 µg/dl.
Relativamente à distribuição dos teores de chumbo no sangue das grávidas por consumo de álcool verifica-se
que as mulheres que consomem álcool apresentam teores superiores às que referem não consumir, sendo a
diferença observada estatisticamente significativa (p=0,008). O consumo de vegetais de origem local parece
estar associado a teores de chumbo mais elevados, embora a diferença observada não seja estatisticamente
significativa. No que respeita ao consumo preferencial de carne ou peixe, verifica-se que as mulheres que
consomem preferencialmente peixe apresentam teores de chumbo no sangue inferiores aos das mulheres que
consomem preferencialmente carne ou que não têm consumo preferencial, sendo a diferença observada
estatisticamente significativa (p=0,016). Consumir leite diariamente parece estar associado a menores teores de
chumbo no sangue, embora a diferença observada não seja estatisticamente significativa. Ser fumadora, ter
fumado antes da gravidez, ter fumado na gravidez, ser ex-fumadora, ter fumado alguma vez e ter familiar
fumador na residência são condições que parecem estar associadas a teores de chumbo mais elevados, embora
as diferenças observadas apenas sejam estatisticamente significativas para o consumo de tabaco antes da
gravidez (p=0,002), para a condição de ex-fumadora (p=0,004) e para ter fumado alguma vez (p=0,002). As
mulheres que não têm dentes chumbados e as que praticam desporto apresentam teores de chumbo mais
elevados, sendo as diferenças observadas estatisticamente significativas (p=0,003 e p=0,022, respectivamente).
No caso das variáveis categóricas, o estudo da magnitude das associações entre os níveis sanguíneos de
chumbo encontrados para os sub-grupos definidos pela estratificação de cada uma das variáveis foi efectuado
através do cálculo das respectivas forças de associação, sendo os resultados apresentados na Tabela 19. Os
valores mais elevados de forças de associação obtidos para as variáveis área de estudo, consumo de álcool,
consumo de vegetais de origem local, consumo preferencial de peixe, frequência de consumo de leite, consumo
de tabaco antes da gravidez, ser ex-fumadora, já alguma vez ter fumado, ter dentes chumbados e praticar
desporto confirmam os resultados obtidos na análise comparativa, encontrando-se assinaladas com um
asterisco as variáveis que apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os diferentes
estratos.
No caso das variáveis numéricas, a investigação de potenciais determinantes da plumbémia foi realizada através
do estudo da associação entre cada variável (numérica) apurada por questionário e a plumbémia (análise de
correlação de Spearman e regressão linear simples), sendo os resultados apresentados na Tabela 20. A
observação desta tabela mostra que, em termos globais, os níveis sanguíneos do metal em grávidas parecem
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não depender de qualquer das variáveis apuradas por questionário (idade e IMC das mulheres, idade e tempo
de amamentação do filho anterior e duração da gravidez). Dado o carácter cumulativo do chumbo seria de
esperar uma associação positiva entre a idade das mulheres e a plumbémia, mas os coeficientes de correlação
obtidos são baixos e sem significado estatístico (Figura 22). Esta aparente independência da plumbémia face à
idade pode ser devida à reduzida faixa etária das mulheres da amostra (20-40 anos) ou outro facto não
identificado. Por outro lado, existe uma associação moderada e estatisticamente significativa dos níveis
sanguíneos de chumbo com os níveis de dioxinas no leite materno, que poderá ser explicada considerando que
as mulheres mais expostas a chumbo são também mais expostas a dioxinas.
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
15 20 25 30 35 40 45
Idade da mulher (anos)
Plu
mbé
mia
(µg
/dl)
r = - 0,073p = 0,581
Figura 22 – Efeito da idade na plumbémia nas mulheres
Estudo de associação por análise multivariável
De forma a identificar as variáveis mais associadas à plumbémia das grávidas, efectuou-se uma análise de
regressão linear múltipla, considerando como variável dependente os níveis de chumbo nas grávidas e como
variáveis independentes aquelas que, para além de não evidenciarem existência de colinearidade, satisfaziam
cumulativamente as condições de p<0,20 na análise comparativa e percentagem de valores omissos inferior a
10%, isto é, variáveis que possuem dados suficientes (n ≥ 90% da amostra em estudo) para se poder fazer uma
análise multivariável. Foram também incluídas as variáveis que, não satisfazendo estas condições, têm grande
relevância para os objectivos do estudo. As variáveis inicialmente incluídas no modelo para análise da amostra
global são as que se apresentam na Tabela 21.
Os resultados finais da análise de regressão linear múltipla (Tabela 22) mostram que a área de exposição, o
consumo de água da torneira, o consumo preferencial de peixe, o consumo de álcool e ter dentes chumbados
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têm efeito estatisticamente significativo (p<0,001, p=0,032, p=0,047, p=0,001 e p=0,027, respectivamente) nos
níveis sanguíneos de chumbo das grávidas, com magnitude de alguma relevância, como evidenciado pelos
coeficientes de regressão e que há um efeito mínimo e estatisticamente não significativo da idade das mulheres
nos teores de chumbo no sangue. Assim, pertencer ao grupo das não expostas, não beber água da torneira,
consumir mais carne ou igual, consumir álcool e não ter dentes chumbados são as variáveis que estão
significativamente associadas aos teores de chumbo no sangue das grávidas. O modelo é estatisticamente
significativo (p<0,001) e bastante relevante na determinação (explicação) da plumbémia (R2ajustado=55,8% /
R2=60,4%).
3. 1. 2. 4. Factores associados aos teores de dioxinas no leite materno
Estudo de associação por análise bivariável
No caso das variáveis categóricas, a investigação de potenciais determinantes dos níveis de exposição a
dioxinas determinados pelos teores de dioxinas no leite materno foi realizada através de uma análise
comparativa, em que se testou o significado estatístico da diferença entre os teores de dioxinas encontrados
para os sub-grupos definidos pela estratificação de cada uma dessas variáveis. Dos resultados deste estudo,
apresentados na Tabela 23, verifica-se que para a maioria das variáveis consideradas a diferença entre os
teores de dioxinas nos grupos populacionais definidos pela estratificação de variáveis potencialmente relevantes
apuradas por questionário não têm significado estatístico. Assim, de entre as variáveis analisadas apenas se
poderão considerar como potenciais determinantes dos teores de dioxinas as seguintes: área de estudo, grupo
etário, consumo de álcool, consumo de vegetais de origem local, consumo de tabaco antes da gravidez, ser ex-
fumadora e ter fumado alguma vez.
Relativamente à distribuição dos teores de dioxinas por área de exposição verifica-se que o grupo das mulheres
não expostas apresenta valores superiores ao grupo das mulheres expostas, sendo a diferença observada
estatisticamente significativa (p<0,001). Na perspectiva da monitorização em causa a diferença registada não é
relevante, uma vez que os níveis de exposição a dioxinas são superiores para o grupo das mulheres não
expostas. No que respeita à distribuição dos teores de dioxinas por grupo etário verifica-se que, tal como
esperado dado o carácter cumulativo das dioxinas, os teores registados em mulheres mais velhas são mais
elevados e a diferença observada tem significado estatístico (p=0,013). Considerando a distribuição dos teores
de dioxinas por consumo de álcool verifica-se que as mulheres que consomem álcool apresentam teores
superiores, sendo a diferença observada estatisticamente significativa (p=0,039). Por outro lado, as mulheres
que consomem vegetais de origem local apresentam também teores de dioxinas mais elevados, tendo a
diferença observada significado estatístico (p=0,048). Ter fumado antes da gravidez, ser ex-fumadora, ter
fumado alguma vez e ter familiar fumador na residência estão associadas a teores de dioxinas mais elevados,
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embora as diferenças observadas apenas tenham significado estatístico para o consumo de tabaco antes da
gravidez (p=0,031), para ser ex-fumadora (p=0,003) e para ter fumado alguma vez (p=0,031).
Para as variáveis numéricas, a investigação de potenciais determinantes dos níveis de exposição a dioxinas foi
realizada através do estudo da associação entre cada variável (numérica) apurada por questionário e os teores
de dioxinas (análise de correlação de Spearman e regressão linear simples). Confirmando os resultados obtidos
para a variável grupo etário, verifica-se que existe uma associação moderada e estatisticamente significativa
entre os níveis de dioxinas no leite materno e a idade das participantes, como se pode ver na Figura 23.
Relativamente às outras variáveis apuradas por questionário consideradas (IMC das mulheres, idade e tempo de
amamentação do filho anterior e duração da gravidez) verifica-se que os níveis de dioxinas parecem não
depender destas.
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
15 20 25 30 35 40 45
Idade da mulher (anos)
Teo
res
de d
ioxi
nas
no le
ite m
ater
no(p
g de
TE
Q-W
HO
/ g
de g
ordu
ra)
r = 0,385p = 0,002
Figura 23 – Efeito da idade nos teores de PCDD/Fs nas mulheres
Os resultados do estudo da magnitude das associações entre os níveis de dioxinas encontrados para os sub-
grupos definidos pela estratificação de cada uma das variáveis são apresentados na Tabela 19, onde se
encontram assinaladas com um asterisco as variáveis que se revelaram com interesse, por terem apresentado
diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os diferentes estratos.
Estudo de associação por análise multivariável
Com vista à identificação das variáveis mais associadas aos teores de dioxinas, efectuou-se uma análise de
regressão linear múltipla, considerando como variável dependente os teores de dioxinas no leite materno e como
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variáveis independentes aquelas que satisfaziam os critérios de inclusão anteriormente estabelecidos (isto é,
para além de não evidenciarem existência de colinearidade, satisfaziam cumulativamente as condições de
p<0,20 na análise comparativa e percentagem de valores omissos inferior a 10% ou têm grande relevância para
os objectivos do estudo). Na Tabela 21 são apresentadas as variáveis inicialmente incluídas no modelo para
análise da amostra global.
Os resultados finais da análise de regressão linear múltipla e apresentados na Tabela 22 mostram que há um
efeito mínimo e estatisticamente não significativo da idade das mulheres nos teores de dioxinas no leite materno
e que o tempo de amamentação do filho anterior e a área de exposição têm efeito estatisticamente significativo
(p=0,004 e p<0,001, respectivamente) nos teores de dioxinas, tendo a área de exposição magnitude de alguma
relevância, como evidenciado pelos coeficientes de regressão. Assim, pertencer ao grupo das não expostas está
significativamente associado aos teores de dioxinas no leite. O modelo é estatisticamente significativo (p<0,001)
e bastante relevante na determinação (explicação) da plumbémia (R2ajustado=67,0% / R2=68,4 %).
3. 1. 2. 5. Factores associados a parâmetros de desenvolvimento dos nascituros
Dos parâmetros do desenvolvimento dos nascituros apurados por questionário, foram analisados, como
potenciais indicadores de efeito da exposição materno/fetal aos poluentes mais críticos potencialmente emitidos
pela CTRSU, o peso ao nascer e o índice de Apgar ao 1º minuto.
Estudo de associação por análise bivariável
Peso ao nascer
Para investigar potenciais determinantes do baixo peso ao nascer estratificado pelo critério da mediana, realizou-
se uma análise comparativa, em que se testou o significado estatístico da diferença entre os sub-grupos
definidos em cada uma das variáveis apuradas por questionário e nos níveis dos biomarcadores, relativamente
ao peso ao nascer inferior e igual ou superior à mediana. Os resultados destas análises são apresentados na
Tabela 24.
Os resultados mostram que a diferença entre o peso ao nascer dos grupos populacionais definidos pela
estratificação de variáveis potencialmente relevantes apuradas por questionário não tem significado estatístico
para a maioria das váriáveis analisadas, com excepção das seguintes: peso e IMC da mãe, consumo de
vegetais de origem local por parte da mãe, a mãe ter fumado antes da gravidez e já alguma vez ter fumado, ter
familiar fumador na residência, exposição da mãe a químicos e duração da gravidez.
Considerando a distribuição do peso ao nascer por área de exposição verifica-se que não existem diferenças
entre o grupo das não expostas e o grupo das expostas. De igual modo, não se observam diferenças entre os 2
grupos etários definidos. Os resultados mostram ainda que menores valores de peso, altura e IMC da mãe
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parecem estar associados a menor peso ao nascer, emboras as diferenças observadas apenas sejam
estatisticamente significativas para o peso (p=0,001) e IMC (p=0,017).
O consumo materno de água da torneira (p=0,100), de infusões (p=0,176) e de leite (p=0,095) parecem estar
associados a pesos à nascença mais elevados, embora as diferenças observadas não tenham significado
estatístico. O consumo de vegetais de origem local por parte da mãe está associado a menor peso ao nascer,
sendo a diferença observada estatisticamente significativa (p=0,020). Por outro lado, o consumo diário de peixe
por parte da mãe (p=0,067) parece estar associado a menor peso ao nascer, embora as diferenças observadas
não sejam estatisticamente significativas. Embora sem significado estatístico, a prática desportiva da mãe
(p=0,095) parece estar associada a maior peso ao nascer.
A mãe ser fumadora, ter fumado antes da gravidez, ter fumado durante a gravidez, ser ex-fumadora, já alguma
vez ter fumado e ter familiar fumador na residência são condições que parecem estar associadas a menores
valores do peso ao nascer, embora as diferenças observadas apenas sejam estatisticamente significativas para
ter fumado antes da gravidez, já alguma vez ter fumado e ter familiar fumador na residência (p=0,052, p=0,052 e
p=0,020, respectivamente). A exposição da mãe a químicos está associada a menor peso ao nascer (p=0,006),
tendo as diferenças observadas significado estatístico. Uma menor duração da gravidez está também
significativamente associada a menor peso ao nascer (p=0,013). É ainda de referir que os níveis de chumbo no
sangue e de dioxinas no leite materno não apresentam diferenças entre os grupos definidos pelo peso ao nascer
estratificado pelo critério da mediana.
Foi ainda realizado o estudo da associação entre cada variável numérica (variáveis apuradas por questionário e
níveis dos biomarcadores determinados no grupo populacional em estudo) e o peso ao nascer (análise de
correlação de Spearman e regressão linear simples), sendo os resultados apresentados na Tabela 25.
Os resultados mostram que existem associações positivas entre o peso e altura da mãe e o peso ao nascer,
sendo os coeficientes de correlação obtidos moderados e com significado estatístico, confirmando os resultados
obtidos na análise comparativa. Também confirmando o resultado obtido na análise comparativa, a duração da
gravidez apresenta uma associação moderada e com significado estatístico com o peso ao nascer. As análises
efectuadas mostram ainda que não parece existir associação quer entre os níveis de chumbo nas grávidas quer
entre os níveis de dioxinas no leite materno e o peso ao nascer.
No caso das variáveis numéricas, o estudo da magnitude das associações entre os grupos do peso ao nascer
estratificado pelo critério da mediana e as variáveis foi efectuado recorrendo aos Odds Ratio obtidos por análise
de regressão logística simples. No caso das variáveis categóricas, o estudo da magnitude das associações entre
os grupos do peso ao nascer estratificado pelo critério da mediana e os sub-grupos definidos pela estratificação
de cada uma das variáveis foi efectuado recorrendo aos Odds Ratio entre o peso ao nascer abaixo da mediana e
o peso ao nascer acima da mediana. Estes resultados são apresentados na Tabela 26.
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Os resultados obtidos mostram que, como seria de esperar, a duração da gravidez é um factor protector
relativamente ao peso ao nascer abaixo da mediana. Os Odds Ratio obtidos para o consumo de água da torneira
e de infusões por parte da mãe mostram que estes são também factores protectores, tal como a prática
desportiva da mãe. Por outro lado o consumo de vegetais de origem local por parte da mãe, a mãe ser
fumadora, ter fumado antes da gravidez, ser ex-fumadora, ter familiar fumador na residência e estar exposta a
químicos são factores de risco para a ocorrência de peso ao nascer abaixo da mediana. Os factores
significativamente associados à ocorrência de peso ao nascer abaixo da mediana são, por ordem decrescente
de força de associação, a exposição da mãe a químicos (OR=12,429) > consumo materno de vegetais de origem
local (OR=4,333) = ter familiar fumador na residência (OR=4,333) > duração da gravidez (OR=0,554).
Índice de Apgar ao 1º minuto
Investigaram-se os potenciais determinantes de índices de Apgar ao 1º minuto reduzidos através de uma análise
comparativa, em que se testou o significado estatístico da diferença entre os grupos definidos pelo índice de
Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério da mediana e, no caso das variáveis categóricas, os sub-grupos
definidos pela estratificação de cada uma das variáveis apuradas por questionário, sendo os resultados desta
análise apresentados na Tabela 27. No caso das variáveis numéricas foi testado o significado estatístico da
diferença entre os valores das variáveis apuradas por questionário e dos níveis dos biomarcadores encontrados
para os grupos definidos pelo índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério da mediana.
Os resultados mostram que menores índices de Apgar ao 1º minuto parecem estar associados a menor peso e
altura da mãe, embora as diferenças encontradas não sejam estatisticamente significativas. A exposição da mãe
a químicos por hobby próprio parece estar associada a menores índices de Apgar, embora as diferenças
observadas não tenham significado estatístico. Ter dentes chumbados está associado a menores índices de
Apgar, sendo as diferenças observadas estatisticamente significativas (p=0,041). Ter nascido de um parto por
cesariana ou ter necessitado de reanimação parecem estar associados a menores índices de Apgar, embora as
diferenças observadas não tenham significado estatístico.
Os resultados do estudo da associação entre cada variável númerica e o índice de Apgar ao 1º minuto mostram
que existe uma associação negativa fraca entre o peso e a altura da mãe e o índice de Apgar ao 1º minuto e que
não existe associação quer entre os níveis de chumbo nas grávidas quer entre os níveis de dioxinas no leite
materno e o índice de Apgar ao 1º minuto.
Foi também efectuado o estudo da magnitude das associações entre os grupos do índice de Apgar ao 1º minuto
recodificado pelo critério da mediana. Os resultados obtidos mostram que a mãe ter dentes chumbados, a
exposição da mãe a químicos por hobby próprio, o parto ter sido por cesariana e ter sido necessária reanimação
estão associados a menores índices de Apgar ao 1º minuto, embora apenas de modo estatisticamente
significativo para a variável a mãe ter dentes chumbados (p=0,041).
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Estudo de associação por análise multivariável
Peso ao nascer
Com vista à identificação das variáveis mais associadas ao peso ao nascer, efectuou-se uma análise de
regressão logística múltipla, considerando como variável dependente o peso ao nascer recodificado pelo critério
da mediana e como variáveis independentes aquelas que satisfaziam os critérios de inclusão anteriormente
estabelecidos. As variáveis inicialmente incluídas no modelo são as que se apresentam na Tabela 28.
Os resultados finais da análise de regressão logística efectuada para o peso ao nascer recodificado pelo critério
da mediana, apresentados na Tabela 29 e na Figura 24, mostram que das variáveis estudadas as que estão
significativamente associadas ao menor peso ao nascer são a menor duração da gravidez, o facto da mãe não
consumir água da torneira ou infusões, o consumo de vegetais de origem local e o consumo preferencial de
peixe por parte da mãe, ter familiar fumador na residência e a exposição da mãe a químicos. A idade da mãe
não revelou associação com o menor peso ao nascer. O modelo é estatisticamente significativo (p<0,001) e
bastante relevante na determinação do menor peso ao nascer, uma vez que a taxa de validade do modelo é de
81,4%.
OR/10 e IC/10
OR/10 e IC/10OR/10 e IC/10
OR/10 e IC/10
OR/10 e IC/10
OR/100 e IC/100
0
4
8
12
16
20
24
28
32
Idade da mãe Duraçãogravidez
Mãe nãoconsumirágua datorneira
Mãe nãoconsumirinfusões
Mãe consumirvegetais deorigem local
Mãe terconsumo
preferencialde peixe
Familiarfumador naresidência
Mãe expostaa químicos
Odd
s R
atio
s
Figura 24 – OR e IC95% dos determinantes do peso ao nascer recodificado pela mediana na amostra de estudo
Índice de Apgar ao 1º minuto
Também com vista à identificação das variáveis mais associadas aos índices de Apgar ao 1º minuto reduzidos
(abaixo da mediana), efectuou-se uma análise de regressão logística múltipla, considerando como variável
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dependente o índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério da mediana e como variáveis
independentes aquelas que satisfaziam os critérios de inclusão anteriormente estabelecidos.
Os resultados finais da análise de regressão logística efectuada para o índice de Apgar ao 1º minuto
recodificado pelo critério da mediana, apresentados na Figura 25, mostram que as únicas variáveís que
explicam significativamente menores índices de Apgar ao 1º minuto são mãe tem dentes chumbados (p=0,024) e
ter sido necessária reanimação (p=0,053). O modelo é estatisticamente significativo (p=0,033) e bastante
relevante na determinação de menores índices de Apgar ao 1º minuto, uma vez que a taxa de validade do
modelo é de 84,5%.
OR/10 e IC/10
0
5
10
15
20
25
30
Idade da mãe (anos) Mãe tem dentes chumbados Foi nece ssária reanimação
Odd
s R
atio
s
Figura 25 – OR e IC95% dos determinantes do índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pela mediana na amostra de estudo
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3. 2. Projectos de Vigilância de Efeitos Adversos
3. 2. 1. Monitorização da mortalidade por cancro
Nesta secção, são apresentadas as taxas de mortalidade por tumores malignos, padronizadas por sexo e grupos
etários quinquenais, entre o período de referência (1991-1999) e o período de monitorização (2000-2010) e os
resultados da respectiva análise comparativa.
Para esta análise e numa primeira fase, investigaram-se as variações dos indicadores em estudo no período
temporal considerado como de vigilância, no sentido de detectar, ao longo dos anos, eventuais fenómenos
epidemiológicos fora do normal.
Para se ter uma perspectiva geral da evolução destes indicadores, para ambas as zonas em estudo e ao longo
destes vinte anos de monitorização, são apresentadas as taxas padronizadas de mortalidade (TPM), ano a ano
(Figura 26 e Figura 27 – partes 1 a 4), e, em complemento, as taxas de mortalidade por tumores malignos,
padronizadas por sexo e grupos etários quinquenais, para as áreas geodemográficas de Portugal, Grande
Lisboa, Zona Exposta e Zona de Controlo (Tabela 30 e Tabela 31), e as mesmas taxas para os períodos
agrupados de referência (1991-1999) e de monitorização (2000-2010) (Tabela 32).
Figura 26 – Perfil das Taxas Padronizadas de Mortalidade por cancro, de 2000 a 20010, nas zonas em estudo (ambos os sexos incluídos)
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Figura 27 (1/4) – Evolução cronológica das taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes), por tumores
malignos, nas zonas expostas e de controlo (ambos os sexos incluídos)
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Figura 27 (2/4) – Evolução cronológica das taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes), por tumores
malignos, nas zonas expostas e de controlo (ambos os sexos incluídos)
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Figura 27 (3/4) – Evolução cronológica das taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes), por tumores
malignos, nas zonas expostas e de controlo (ambos os sexos incluídos)
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Figura 27 (4/4) – Evolução cronológica das taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes), por tumores
malignos, nas zonas expostas e de controlo (ambos os sexos incluídos)
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Observando o perfil das TPM, entre 2000 e 2010, verifica-se que a maior proporção de mortalidade (dados
padronizados) se deve claramente a tumores malignos do aparelho digestivo. Isto é válido quer para todo o
território nacional, quer para a zona exposta, quer de controlo. Verifica-se aliás, em todas as unidades
geográficas em análise, haver tendência para o crescimento (anual) da taxa de mortalidade por este tipo de
cancro. Os tumores malignos do aparelho respiratório e do aparelho genito-urinário têm também uma expressão
relevante no que se refere às causas de mortalidade para as unidades geográficas e temporais em estudo.
De uma forma geral, e como se pode observar também na Figura 28 – partes 1 a 4, a evolução das taxas de
mortalidade por cancro tem sido caracterizada por estabilidade e similitude de comportamento entre a Zona
Exposta e a de Controlo. Fogem a esta regra de estabilidade a tendência observável de crescimento (em ambas
as zonas em estudo) das taxas de mortalidade por todos os tumores e a já referida taxa de mortalidade por
tumores do aparelho digestivo. Em sentido contrário, observa-se redução acentuada de taxas de mortalidade por
tumores de outras localizações, observável a partir de 2002.
Comparando as taxas padronizadas médias de mortalidade para os dois períodos em análise, verifica-se que as
variações são (quer para a totalidade de óbitos por cancro, quer para a mortalidade associada à maioria dos
tipos de cancro) pouco relevantes do ponto de vista clínico. De qualquer modo, é de referir que se registam mais
oscilações com diferenças estatisticamente significativas (e superiores a 30%) na zona exposta do que na
zona de controlo (o que pode ser também explicado pelo facto dos denominadores populacionais serem mais
reduzidos na zona exposta do que na zona de controlo).
Na zona exposta, as variações mais acentuadas foram as seguintes (Tabela 32):
� diminuição de taxa de mortalidade por tumores malignos de outras localizações, em ambos os sexos (-
65,3%), nos homens (-66,2%) e nas mulheres (-59,3%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumores da traqueia, brônquios e pulmão em ambos os sexos
(40,2%);
� aumento de taxa de mortalidade por todos os tumores malignos, em ambos os sexos incluídos (68,2%),
nos homens (79,5%) e nas mulheres (43,0%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumores malignos do aparelho digestivo, em ambos os sexos
incluídos (66,9%) e nos homens (63,0%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumores do cólon, em ambos os sexos incluídos (77,2%) e nos
homens (45,7%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumores do aparelho genito-urinário, em ambos os sexos incluídos
(69.0%) e nos homens (32,0%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumores da próstata (80,7%);
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Figura 28 (1/4) – Perfis anuais das taxas padronizadas de mortalidade por cancro (por 100 000 residentes), nas áreas
geográficas em estudo, entre 2000 e 2010
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Figura 28 (2/4) – Perfis anuais das taxas padronizadas de mortalidade por cancro (por 100 000 residentes), nas áreas geográficas em estudo, entre 2000 e 2010
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Figura 28 (3/4) – Perfis anuais das taxas padronizadas de mortalidade por cancro (por 100 000 residentes), nas áreas
geográficas em estudo, entre 2000 e 2010
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Figura 28 (4/4) – Perfis anuais das taxas padronizadas de mortalidade por cancro (por 100 000 residentes), nas áreas
geográficas em estudo, entre 2000 e 2010
� aumento de taxa de mortalidade por tumores dos tecidos linfático e hematopoiético, em ambos os
sexos incluídos (74,8%) e nos homens (62,4%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumores do aparelho respiratório, em ambos os sexos incluídos
(49.0%).
Já na zona de controlo, as variações mais acentuadas são (Tabela 32):
� diminuição de taxa de mortalidade por tumores malignos de outras localizações, em ambos os sexos (-
0,1%), nos homens (-81,5%) e nas mulheres (-51,7%);
� aumento de taxa de mortalidade por todos os tumores malignos, em ambos os sexos incluídos (45,5%),
nos homens (51,4%) e nas mulheres (37,0%);
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� aumento de taxa de mortalidade por tumor maligno do cólon, em ambos os sexos incluídos (57,2%) e
nos homens (47,2%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão, em ambos os
sexos incluídos (65,1%) e nas mulheres (51,1%).
� aumento de taxa de mortalidade por tumor maligno do aparelho digestivo, em ambos os sexos incluídos
(42,8%), nos homens (46,3%) e nas mulheres (32,7%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumor maligno do aparelho respiratório, em ambos os sexos
incluídos (52,1%) e nas mulheres (39,1%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumor maligno do aparelho genito-urinário, em ambos os sexos
incluídos (38,3%) e nos homens (33,1%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumor maligno da próstata (49,2%);
� aumento de taxa de mortalidade por tumor maligno dos tecidos linfático e hematopoiético, em ambos os
sexos incluídos (43,6%) e nos homens (35,0%).
No que se refere às diferenças entre as taxas médias da zona de controlo e da zona exposta, no período de
vigilância (de 2000 a 2010), é de realçar:
• o indicador da taxa de mortalidade por tumor maligno do estômago (zona de controlo com taxa 30,4%
superior à zona exposta para ambos os sexos e 35,3% para as mulheres),
• o indicador da taxa de mortalidade por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão, nas mulheres
(zona de controlo com taxa 90,5% superior à zona exposta),
• o indicador da taxa de mortalidade por tumores malignos dos ossos, pele e mama (zona de controlo
com taxa 30,8% superior à zona exposta, ambos os sexos incluídos; 35,1 para homens),
• o indicador da taxa de mortalidade por tumor maligno da mama, nas mulheres (zona de controlo com
taxa 32,6% superior à zona exposta),
• o indicador da taxa de mortalidade por tumores malignos do aparelho genito-urinário, nos homens (zona
de controlo com taxa 41,3% superior à zona exposta).
Em termos de risco associado à exposição às emissões da CTRSU, também para o período de vigilância (de
2000 a 2010), é de realçar a diferença de risco de morte relacionada com tumores malignos de outras
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localizações, nos homens, expressas em fracção atribuível5: para o período entre 2000 e 2010, tendo-se
verificado 39,4% maior probabilidade de morte por esta causa na zona exposta do que na zona de controlo.
Importa recordar que estas variações, apesar de significativas do ponto de vista estatístico (teste z de
comparação entre proporções, ao nível de significância α=0,05) devem ser interpretadas de forma cautelosa do
ponto de vista clínico. De facto, as variações de mortalidade registadas estão associadas a poucos efectivos
(significando isto que se regista um número pequeno de casos nos intervalos temporais comparados, para as
zonas exposta e de controlo). Assim sendo, a diferença entre uma ou duas mortes por ano, apesar de
estabelecer significância por se tratar de amostras (i.e., denominadores) de grande dimensão, pode ser, em
grande parte, explicada pelo acaso e, portanto, o seu significado clínico fica seriamente comprometido. Para
além disso, aumentos de risco epidemiológico inferiores a 50% são de difícil interpretação quando se trata de
avaliar o impacto de poluentes ambientais, entre todos os outros factores biopsicossociais e ambientais, no
aumento da taxa de mortalidade por cancro (Boffetta et al, 2002).
3. 2. 2. Monitorização da frequência de alterações da reprodução
3. 2. 2. 1. Óbitos associáveis a malformações fetais
No âmbito desta monitorização e para dar resposta aos seus objectivos, foram calculadas, para as áreas
expostas e de controlo, as taxas da mortalidade associada a malformação congénita em crianças com menos do
que um ano de vida. De forma a facilitar a interpretação dos valores encontrados, foram também calculadas as
mesmas taxas para a totalidade do território nacional e para a área da Grande Lisboa.
Por outro lado, para facilitar a detecção de acontecimentos-alerta (aparecimento de “surtos” ou clusters de
malformações raras), foi analisado, ano a ano, o comportamento dos indicadores em estudo. A Tabela 33
resume a proporção de óbitos notificados em cada ano de monitorização entre 1991 e 2010, por tipo de
malformação congénita, em Portugal, na Grande Lisboa e nas áreas exposta e de controlo.
Como se pode verificar pela análise destes resultados, as afecções perinatais e as afecções congénitas são, no
seu conjunto, responsáveis pela maior proporção de óbitos infantis, em qualquer das unidades geodemográficas
em estudo.
Os gráficos da Figura 29 mostram a evolução cronológica (entre 1991 e 2010, ano a ano) das taxas de
mortalidade infantil para as causas consideradas relevantes para o estudo de óbitos associáveis a malformações
congénitas em Portugal, na Grande Lisboa, e nas Zonas Exposta e de Controlo.
5 A fracção atribuível é determinada dividindo o resultado da diferença entre a taxa de mortalidade da área exposta e a da área de controlo pela taxa de
mortalidade da área exposta. Em termos práticos, a fracção atribuível expressa a proporção da taxa de mortalidade que seria eliminada se não houvesse
exposição.
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Figura 29 – Evolução cronológica das taxas de mortalidade infantil por causas específicas, entre 1991 e 2010
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Como se pode observar, para praticamente todas as causas de mortalidade consideradas, a evolução
epidemiológica nos 20 anos em estudo é relativamente estável, embora se verifique tendência para redução
para alguns indicadores, mais acentuada no que se refere às taxas de mortalidade infantil (todas as causas
incluídas), ao nível do território nacional e da área da Grande Lisboa.
Nas zonas exposta e de controlo, apesar da redução das taxas ser também perceptível para a maioria dos
indicadores de mortalidade, a evolução é mais “acidentada”, por vezes com grandes oscilações de ano para ano,
fruto da maior expressão ao nível da taxa de uma ou duas mortes a mais ou a menos por ano. A estabilidade
temporal das taxas é também corroborada pelo facto de a oscilação que se verifica ano a ano nas curvas
epidemiológica das unidades geodemográficas mais pequenas – zona exposta e zona de controlo – ter sempre
numa amplitude relativamente pequena.
De forma a atenuar as oscilações anuais resultantes de denominadores geodemográficos de pouca magnitude e,
deste modo, compreender melhor a evolução destes indicadores epidemiológicos, os dados sobre óbitos infantis
foram agrupados em dois períodos temporais de igual amplitude: o período de referência (de 1991 a 1999) e o
período de vigilância epidemiológica (de 2000 a 2010).
Os dados assim agrupados são apresentados nos gráficos da Figura 30. Este agrupamento dos dados permite
observar, com mais facilidade, a tendência para redução das taxas de mortalidade infantil em análise, quer para
Portugal, quer para a área da Grande Lisboa.
Os dados agregados permitem também confirmar que a mesma tendência de redução de taxas é observável nas
áreas exposta e de controlo (para quase todos estes indicadores de mortalidade infantil), sendo de referir que as
diferenças entre as taxas de mortalidade infantil da zona exposta e as da zona de controlo são, para todas as
causas de morte aqui consideradas, estatisticamente significativas (teste z ao nível de significância α=0,05),
embora pouco relevantes do ponto de vista clínico. De facto, a variação das taxas oscila entre valores muito
próximos e muito baixos, a exemplo do que se verifica para a totalidade do território nacional.
A taxa bruta de mortalidade por afecções perinatais é a única que tem aumentado, sendo de notar que essa
variação se observa apenas para a zona exposta. De qualquer modo, continua a ser uma variação muito pouco
relevante do ponto de vista clínico e epidemiológico (são taxas muito baixas, inferiores às verificadas para a
totalidade do território nacional). No entanto, e embora este indicador esteja especialmente sujeito ao forte efeito
estatístico dos ainda poucos casos, importa continuar a seguir com atenção o seu comportamentos, até mesmo
porque só é possível apreciar devidamente uma tendência epidemiológica com pelo menos três observações de
igual amplitude temporal (e com cúmulos casuísticos – i.e., tamanhos amostrais – menos sujeitos ao acaso).
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Figura 30 – Evolução cronológica das taxas de mortalidade infantil (por 1 000 nados vivos), por afecções congénitas e outras causas seleccionadas (ambos os sexos incluídos)
3. 2. 2. 2. Mortalidade infantil e perinatal
Para a análise comparativa nesta monitorização, tem que se ter em conta que quer o número anual de
nascimentos, quer o número anual de óbitos de crianças com menos de um ano de vida constituem amostras
relativamente pequenas nas áreas exposta e de controlo. Este facto deriva obviamente da dimensão
geodemográfica também relativamente pequena, a que corresponde reduzida dinâmica populacional. De
qualquer modo e conforme foi já realçado, nesta observação e pela primeira vez ao longo do ProVEpA, o
intervalo temporal de vigilância supera, em número de anos, o intervalo temporal de referência, o que permite
que, agregando as casuísticas anuais, se consega ter já uma amostra que permite maior robustez estatística e,
por conseguinte, menor erro ao nível da interpretação dos dados (apesar de serem ainda números relativamente
pequenos, especialmente no que se refere à Zona Exposta – Tabela 34).
Como se pode observar nos gráficos da Figura 31 e da Figura 32, a tendência evolutiva da taxa de mortalidade
infantil e da mortalidade perinatal, no período entre 1991 e 2010, é de diminuição de óbitos, para qualquer das
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áreas em estudo (incluindo para a totalidade do território nacional), sendo que as diferenças entre a zona de
controlo e a zona exposta são estatisticamente significativas (teste z, com uma margem de erro de 5%) em cada
período temporal em estudo.
Figura 31 - Evolução cronológica da taxa de mortalidade infantil em Portugal, na Grande Lisboa, e nas Zonas Exposta e de
Controlo
Figura 32 - Evolução cronológica da taxa de mortalidade perinatal em Portugal, na Grande Lisboa, e nas Zonas Exposta e
de Controlo
Também de salientar que a taxa de mortalidade perinatal, no período de referência (1991-1999), passou de um
valor relativamente mais elevado na zona exposta, quando comparada com as outras unidades geodemográficas
em estudo, convergindo para valores praticamente idênticos aos encontrados nas zonas de comparação, no
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período de vigilância. Tal como referido para os óbitos relacionados com malformações fetais, a interpretação a
dar a estes dados deve ser cautelosa, por ser necessário, para se poder falar em tendência epidemiológica
(neste caso, decrescente), haver um terceiro ponto de análise temporal, com igual amplitude temporal.
3. 2. 2. 3. Baixo peso à nascença e parto pré-termo
Entre 1991 e 1999, foram identificados, em Portugal, 7.580 nados-vivos com muito baixo peso à nascença
(correspondento a 0,8% dos nados-vivos) e 65.690 com baixo peso à nascença (6,5% dos nados-vivos). No
mesmo intervalo temporal, foram também registados 77.021 partos pré-termo (7,6% dos partos com nados-
vivos). Ainda considerando o período de referência (de 1991 a 1999), a taxa de muito baixo peso à nascença foi
a mesma (0.8% dos nados-vivos) para as zonas exposta e de controlo e, no que se refere a baixo peso, as taxas
encontradas para esse período foram de 6.3% (zona exposta) e de 6.4% (zona de controlo). De realçar que
estes valores são ligeiramente superiores ao considerado como meta para 2010 (5,8%; DGS, 2004), embora
inferiores aos valores registados para Portugal (acima de 7%, desde 2001). Relativamente ao parto prematuro,
as taxas encontradas para o mesmo período temporal foram de 3,8%, para a zona exposta, e de 4,4%, para a
zona de controlo.
Com este cenário como referência temporal, é relevante salientar que, no período entre 2000 e 2010, na zona
exposta, se verifica uma ligeira subida da taxa de muito baixo à nascença (passando de 0,8% em 1991-1999,
para 1,1% em 2000-2010) e da taxa de baixo peso à nascença (passando de 6,1% em 1991-1999 para 8,1%
em 2000-2010). Na zona de controlo, verifica-se também um ligeiro aumento na taxa de muito baixo peso à
nascença (de 0,8% em 1991-1999 para 1,1% em 2000-2010) e um aumento um pouco mais pronunciado na taxa
de baixo peso à nascença (de 6,3% em 1991-1999 para 8,0% em 2000-2010). No que se refere às taxas de
parto prematuro, verifica-se um aumento significativo (do ponto de vista estatístico), embora pouco relevante do
ponto de vista clínico, nas taxas, quer na zona exposta (de 3,6% em 1991-1999 para 7,2% em 2000-2010), quer
na de controlo (de 4,3% em 1991-1999 para 7,2% em 2000-2010).
Para contextualizar os valores encontrados nas zonas exposta e de controlo, importa referir que, no que se
refere ao baixo peso à nascença (passou de 6,5% em 1991-1999 para 7,3% em 2000-2010), esta evolução
epidemiológica em sentido crescente segue a tendência encontrada para a totalidade do território nacional, e
que, em relação à taxa de muito baixo peso à nascença, a tendência nacional é também de ligeiro crescimento
entre estes dois períodos (de 0,7% em 1991-1999 para 0,9% em 2000-2010). Relativamente à taxa de parto
prematuro, a tendência a nível nacional é também de ligeiro crescimento (de 7,6% em 1991-1999 para 7,9% em
2000-2010). Resumindo, a evolução epidemiológica destes indicadores nas zonas em estudo no ProVEpA é
muito similar ao registado para a totalidade do território nacional.
O facto de se verificar uma tendência (apesar de pouco relevante do ponto de vista clínico) para aumento das
taxas de muito baixo peso à nascença, de baixo peso à nascença e de parto prematuro, nas zonas exposta e de
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controlo (também observável nos gráficos da Figura 33), sustenta a necessidade de dar continuidade à vigilância
epidemiológica destes indicadores.
Figura 33 – Evolução cronológica das taxas de muito baixo peso e de baixo peso à nascença no período de referência, em
Portugal, na Grande Lisboa e nas Zonas Exposta e de Controlo
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4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O presente Relatório circunstanciado, correspondente a 2010-2012, apresenta o ponto de situação das
actividades do ProVEpA desenvolvidas neste período, para avaliação de eventuais impactes específicos da
CTRSU, em termos da exposição humana aos poluentes considerados mais críticos e das patologias ou
condições de saúde que lhe podem estar associadas.
A análise dos dados recolhidos neste período foi feita, como habitualmente, na dupla perspectiva de identificar e
avaliar as tendências geográfica e temporal dos indicadores em estudo, através da sua comparação entre a
zona considerada potencialmente exposta e uma zona definida como não exposta, e do estudo da respectiva
evolução ao longo do tempo, a partir da situação basal ou de referência estabelecida no âmbito deste Programa.
A análise foi realizada separadamente em relação a duas vertentes do ProVEpA (designadamente Vigilância
Biológica e Vigilância de Efeitos Adversos), a primeira dirigida à vigilância da exposição humana aos poluentes
potencialmente emitidos pela CTRSU (factor de risco para os efeitos em saúde associáveis a esta exposição) e
a segunda, à vigilância das mais relevantes patologias e condições de saúde associáveis à exposição àqueles
poluentes.
Para o período 2010-2012 e no que se refere à vertente de Vigilância Biológica, a metodologia de amostragem
foi alterada relativamente à que se tinha adoptado nos períodos de monitorização anteriores, uma vez que os
recrutamentos para qualquer das monitorizações incluídas nesta vertente se realizaram, nesta última
observação, apenas nos indivíduos da zona considerada potencialmente exposta, sendo o “grupo de controlo”
uma amostra de dimensão igual à dos expostos, aleatória e estratificada por faixa etária e, quando adequado,
por sexo, que foi construída a partir do acervo histórico das monitorizações efectuadas, entre 1999 e 2009, no
âmbito do ProVEpA. Para a selecção de cada amostra de não expostos, foram considerados apenas os
indivíduos para os quais as bases de dados contêm (cumulativamente) dados para os diferentes marcadores em
estudo e para as variáveis apuradas pelos respectivos questionários de caracterização.
Desta forma, e de acordo com o contrato celebrado para o período 2010-2012, a caracterização dos potenciais
impactes específicos da CTRSU no referente à exposição humana envolveu, para as monitorizações na
população geral, o recrutamento de apenas uma amostra de conveniência de indivíduos adultos, residentes e/ou
trabalhadores na zona exposta, num total de 90, emparelhados por género em cada um dos 3 grupos etários
previamente definidos. A monitorização de chumbo e de dioxinas em pares mãe/recém-nascido envolveu o
recrutamento também de apenas uma amostra de conveniência constituída por 30 mulheres grávidas,
aparentemente saudáveis, residentes e/ou trabalhadoras na zona exposta e que tinham, à altura da entrada no
estudo, uma idade compreendida entre 18 e 45 anos. Para efeitos de comparação no âmbito do estudo, as
mulheres foram seleccionadas de forma a ficarem igualmente distribuídas pelos 2 grupos etários previamente
definidos.
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Considerando os resultados obtidos na vertente de vigilância biológica, não só para o último triénio, mas também
no período anterior, pode-se dizer que esses resultados sugerem um efectivo controlo da exposição humana na
envolvente da CTRSU de S. João da Talha, tanto a metais pesados como a dioxinas. De facto, as comparações
entre os vários grupos de exposição (comprovadamente bastante homogéneos) não evidenciaram, em geral,
diferenças com significado estatístico. Nos casos em que as diferenças foram estatisticamente significativas,
envolviam teores muito reduzidos, correspondendo geralmente a níveis médios próximos dos limites inferiores
dos intervalos de “referência” ou “normais” (quando estabelecidos) e, por isso, muito inferiores aos valores
máximos admissíveis, pelo que se podem considerar irrelevantes na perspectiva das monitorizações em curso.
Por outro lado, a análise longitudinal para avaliação de eventuais impactes específicos – através da
monitorização de metais e/ou dioxinas no sangue da população geral e no sangue e leite maternos –, evidencia
níveis que, na sua maioria, são sistematicamente inferiores aos determinados na situação de referência e que,
para além disso, parecem tendencialmente ter vindo a diminuir (embora com algumas pequenas oscilações) ao
longo dos sucessivos momentos de observação.
No que se refere às monitorizações da vigilância de efeitos adversos e pela primeira vez ao longo do ProVEpA,
foi possível, nesta última observação, ter como termo de comparação um intervalo temporal de monitorização
(de 2000 a 2010; 11 anos de vigilância) que supera o período de referência (de 1991 a 1999; 9 anos de
referência). A agregação dos dados nestas unidades temporais permite maior tamanho amostral para cada uma
das zonas em estudo e, por conseguinte, menor efeito do acaso e, assim, maior certeza interpretativa.
Em termos de resultados nesta vertente de monitorização, os obtidos pelo estudo da mortalidade por cancro nas
áreas em estudo e a sua evolução cronológica no período de referência (de 1991 a 1999) e no período de
vigilância epidemiológica (de 2000 a 2010) da potencial acção da CTRSU apontam para a estabilidade dos
indicadores. A aparente variabilidade, temporal ou espacial, encontrada nas taxas de alguns destes indicadores
não é clinicamente relevante e estará mais associada ao número relativamente reduzido de casos clínicos.
Os valores encontrados para a taxa de mortallidade infantil e para a taxa de mortalidade perinatal na zona
exposta também não diferem, de forma clinicamente relevante, das taxas correspondentes observáveis na zona
de controlo. Além disso, tal como verificado para a totalidade do território nacional, a tendência evolutiva destas
taxas, no período entre 1991 e 2010, é de diminuição de óbitos.
Em relação aos outros indicadores de alterações da reprodução, a evolução das taxas de baixo peso, de muito
baixo peso e de parto prematuro observáveis para a zona exposta tem sido paralela à da zona de controlo e sem
diferença clinicamente relevante. É de notar que os valores da taxa de partos pré-termo, substancialmente mais
elevados do que os da taxa de muito baixo peso à nascença, de forma sistemática, ao longo deste programa de
vigilância epidemiológica, corroboram a opinião dos que defendem alguma independência entre estas duas
variáveis e justificam a utilização da taxa de partos prematuros como indicador independente e com significado
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epidemiológico próprio, na avaliação do impacte ambiental, e não apenas como coadjuvante do estudo do baixo
peso à nascença.
Em síntese e relativamente à monitorização da exposição humana, pode-se dizer que:
1. até agora, em resultado do desenvolvimento do ProVEpA, há informação sugestiva de que o normal
funcionamento da CTRSU se encontra sob efectivo controlo, conforme decorre dos resultados das
determinações da exposição aos poluentes mais críticos (metais pesados e dioxinas) em amostras
populacionais de conveniência obtidas na envolvente à CTRSU de S. João da Talha.
2. Na sua globalidade, os resultados relativos às monitorizações incluídas na vertente de Vigilância de
Efeitos Adversos, no âmbito das quais se realizou um conjunto de investigações epidemiológicas,
também nas populações da envolvente à CTRSU, sugerem que o funcionamento da Central parece não
afectar, pelo menos por enquanto, a Saúde Pública na envolvente à CTRSU de S. João da Talha.
3. Estas duas conclusões satisfazem um dos objectivos do desenvolvimento deste Programa de Vigilância
Epidemiológica Ambiental, na medida em que contribuem “para dar suporte à estratégia de
comunicação do risco, através da demonstração, cientificamente fundamentada, da eficácia da
estratégia de prevenção e de efectivo controlo dos potenciais impactes negativos da Central”.
4. No entanto, e tendo em consideração:
a. a crescente evidência científica da importância da exposição a metais pesados e a dioxinas,
mesmo a níveis reduzidos, principalmente nas primeiras fases do desenvolvimento humano,
b. a perspectiva de exposição continuada a estes poluentes, ainda que a níveis muito reduzidos,
na população da envolvente da Central,
c. a evidência de que os efeitos associados a esta exposição poderão ser
detectáveis/mensuráveis muitos anos depois da exposição ter ocorrido,
d. a evidência de que o risco de saúde atribuível à exposição aos poluentes das emissões da
incineração de resíduos é certamente diluído no tempo, o que leva a que a análise de dados
agregados envolva intervalos de amplitude mínima idêntica à do período de referência, para
garantir um menor efeito das leis do acaso e o estabelecimento da tendência epidemiológica
dos indicadores em estudo,
e. a evidência de que, embora o período analisado tenha permitido já um cúmulo casuístico que
garante mais qualidade interpretativa, quer do ponto de vista estatístico, quer do ponto de vista
clínico, não é suficiente para garantir o mínimo de momentos de observação necessários e
com amplitude temporal igual ao período de referência para avaliar tendências
epidemiológicas e inferir um padrão epidemiológico temporal,
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os resultados obtidos pelas monitorizações até agora realizadas e as conclusões a que eles permitiram
chegar apontam para a necessidade de continuar este Programa, nomeadamente porque, por um lado,
numa lógica de vigilância, se impõe continuar a dar a atenção necessária aos biomarcadores de
exposição, através de processos susceptíveis de permitir relacionar adequadamente exposição e
efeitos; e, por outro lado, porque o conhecimento epidemiológico que resulta do conjunto de dados já
analisados se circunscreve aos efeitos observáveis no período considerado e não permite concluir
quanto ao efeito continuado de exposição durante períodos mais dilatados. No caso presente e em
concreto, e dada a quantidade anual de, por exemplo, casos de óbitos associáveis a alterações de
reprodução, ou de casos de baixo peso e de parto prematuro, a manutenção do exercício
epidemiológico durante, pelo menos, mais sete anos permitiria chegar aos indispensáveis dois períodos
de monitorização.
Dando continuidade às monitorizações (com periodicidade anual para a recolha de dados
epidemiológicos, numa perspectiva de identificação de eventuais “surtos” ou clusters de cada um dos
indicadores de saúde pública em estudo), é a forma de poder garantir o cumprimento continuado dos
restantes objectivos principais que, desde 1999, justificaram e nortearam o desenvolvimento do
Programa de Monitorização da Saúde Pública da CTRSU de São João da Talha:
• Contribuir para a salvaguarda da saúde das populações na região de influência da Central;
• Contribuir para fundamentar adequadamente futuras conclusões sobre os potenciais impactes
da unidade de incineração, à luz e no contexto do que a evolução do conhecimento científico
for evidenciando.
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IMP – Instituto de Medicina Preventiva / Faculdade de Medicina de Lisboa
Relatório de Monitorização da Saúde Pública / 2010-2012 Página 81 de 169
6. ANEXO - TABELAS
Homens Mulheres Homens Mulheres
(n) (n) (n) (n)
Apelação 2 990 3 053 Alhandra 3 442 3 763
Bobadela 4 180 4 397 Alverca do Ribatejo 14 275 14 811
Forte da Casa 5 425 5 554 Bucelas 2 358 2 452
Póvoa de Santa Iria 63 683 65 395 Cachoeiras 379 390
Sacavém 8 527 9 132 Calhandriz 416 431
Santa Iría da Azóia 8 740 8 831 Camarate 9 239 9 582
São João da Talha 8 878 9 092 Caneças 158 971 167 765
Unhos 5 284 5 247 Castanheira do Ribatejo 3 561 3 697
Vialonga 7 680 7 791 Famões 4 522 4 486
Fanhões 1 284 1 414
Frielas 1 321 1 355
Loures 11 796 12 441
Lousa 1 671 1 748
Moscavide 5 641 6 543
Odivelas (Lumiar e Carnide) 25 816 27 633
Olival Basto 2 979 3 267
Pontinha 11 712 12 311
Portela 7 566 7 875
Póvoa de Santo Adrião 7 141 7 563
Prior Velho 3 375 3 308
Ramada 7 769 8 001
Sto. Antão do Tojal 2 155 2 037
Sto. António dos Cavaleiros 10 506 11 441
São João dos Montes 2 187 2 222
São Julião do Tojal 1 774 1 826
Sobralinho 2 075 2 090
Vila Franca de Xira 8 753 9 689
Total 115 387 118 492 Total 309 242 330 141
Fonte: CENSOS 2001-INE.
Tabela 1 - Número de habitantes residentes nas freguesias em estudo, por zona de controlo e zona exposta
Freguesias expostas Freguesias de controlo
Página 82 de 169
Grupos etários HM H M
<5 539491 275969 263522
5 - 9 537521 275199 262322
10 -14 579590 296385 283205
15 - 19 688686 351422 337264
20 - 24 790901 400087 390814
25 - 29 814661 409243 405418
30 - 34 761457 379363 382094
35 - 39 770781 378783 391998
40 - 44 728518 357528 370990
45 - 49 686134 333382 352752
50 - 54 642516 309484 333032
55 - 59 571452 268899 302553
60 - 64 550916 256179 294737
65 - 69 538165 244230 293935
70 - 74 453962 196615 257347
75 - 79 348066 143439 204627
80 - 84 201706 76014 125692
≥85 151594 47920 103674
Total: 10356117 5000141 5355976
Tabela 2 - População-padrão (população residente em Portugal em 2001)
Fonte: CENSOS 2001-INE.
Página 83 de 169
Parte 1 de 9
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Masculino n; % 45 50,0% 45 50,0% 90 50,0%
Feminino n; % 45 50,0% 45 50,0% 90 50,0%
n 90 90 180
MA ± DP; Mediana 40,8 ± 10,3 40,0 40,4 ± 10,4 41,0 40,6 ± 10,3 40,0
P25 ; P75 35,0 50,0 32,0 49,0 33,0 49,5
Mín ; Máx 18,0 60,0 19,0 60,0 18,0 60,0
18-35 n; % 30 33,3% 30 33,3% 60 33,3%
36-45 n; % 30 33,3% 30 33,3% 60 33,3%
>45 n; % 30 33,3% 30 33,3% 60 33,3%
<1 n; % 4 4,4% 6 7,4% 10 5,8%
1 a 3 n; % 13 14,4% 12 14,8% 25 14,6%
4 a 5 n; % 3 3,3% 10 12,3% 13 7,6%
>5 n; % 70 77,8% 53 65,4% 123 71,9%
≤ 3 n; % 17 18,9% 18 22,2% 35 20,5%
> 3 n; % 73 81,1% 63 77,8% 136 79,5%
n 90 75** 165
MA ± DP; Mediana 71,8 ± 15,8 70,0 78,3 ± 13,6 76,0 74,8 ± 15,1 73,0
P25 ; P75 59,0 82,0 66,0 90,0 64,0 85,0
Mín ; Máx 48,0 116,0 55,0 105,0 48,0 116,0
n 90 74** 164
MA ± DP; Mediana 167,5 ± 9,3 165,5 169,4 ± 8,8 169,0 168,4 ± 9,1 168,0
P25 ; P75 160,0 173,0 164,0 175,0 162,0 174,0
Mín ; Máx 150,0 193,0 150,0 187,0 150,0 193,0
n 90 74** 164
MA ± DP; Mediana 25,4 ± 4,5 25,2 27,2 ± 4,3 26,4 26,2 ± 4,5 26,0
P25 ; P75 22,4 28,0 24,1 29,7 23,1 28,7
Mín ; Máx 18,1 46,5 19,9 38,7 18,1 46,5
Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Altura (cm)
0,090a 0,179b
IMC (Kg/m2)
0,010a 0,011b
Tempo que vive na residência actual
(rec.) (anos) 0,590
Peso (Kg)
0,003a 0,006b
Grupos etários (anos)
1,000
Tempo que vive na residência actual
(anos)
0,107
Género
1,000
Idade (anos)
0,841a 0,790b
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
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Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Mineral n; % 35 38,9% 22 24,4% 57 31,7%
Torneira n; % 38 42,2% 37 41,1% 75 41,7%
Mineral e torneira n; % 17 18,9% 31 34,4% 48 26,7%
Não n; % 35 38,9% 22 24,4% 57 31,7%
Sim n; % 55 61,1% 68 75,6% 123 68,3%
Não n; % 38 42,2% 45 50,0% 83 46,1%
Sim n; % 52 57,8% 45 50,0% 97 53,9%
Diariamente n; % 15 28,8% 14 31,1% 29 29,9%
Ocasionamente n; % 37 71,2% 31 68,9% 68 70,1%
Não n; % 3 3,3% 1 1,1% 4 2,2%
Sim n; % 87 96,7% 89 98,9% 176 97,8%
Diariamente n; % 45 51,7% 59 66,3% 104 59,1%
Ocasionalmente n; % 42 48,3% 30 33,7% 72 40,9%
Não n; % 70 80,5% 69 77,5% 139 79,0%
Sim n; % 17 19,5% 20 22,5% 37 21,0%
Não n; % 2 2,2% 0 0,0% 2 1,1%
Sim n; % 88 97,8% 90 100,0% 178 98,9%
Diariamente n; % 72 81,8% 68 75,6% 140 78,7%
Ocasionalmente n; % 16 18,2% 22 24,4% 38 21,3%
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 90 100,0% 89 100,0% 179 100,0%
Frequência do consumo de fruta
0,308
Consumo de carne
d
Consumo de vegetais de origem
local 0,633
Consumo de fruta
0,249c
Consumo de vegetais
0,310c
Frequência do consumo de vegetais
0,049
Consumo de infusões
0,295
Frequência do consumo de infusões
0,808
Tipo de água consumida
0,029
Consumo de água da torneira (rec.)
0,037
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Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Diariamente n; % 50 55,6% 33 44,0% 83 50,3%
Ocasionamente n; % 40 44,4% 42 56,0% 82 49,7%
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 90 100,0% 76 100,0% 166 100,0%
Diariamente n; % 21 23,3% 16 21,3% 37 22,4%
Ocasionamente n; % 69 76,7% 59 78,7% 128 77,6%
Carne n; % 60 66,7% 52 59,1% 112 62,9%
Peixe n; % 13 14,4% 15 17,0% 28 15,7%
Igual n; % 17 18,9% 21 23,9% 38 21,3%
Não n; % 73 81,1% 67 76,1% 140 78,7%
Sim n; % 17 18,9% 21 23,9% 38 21,3%
Não n; % 30 33,3% 36 40,9% 66 37,1%
Sim n; % 60 66,7% 52 59,1% 112 62,9%
Baixa n; % 48 53,3% 44 58,7% 92 55,8%
Elevada n; % 42 46,7% 31 41,3% 73 44,2%
Não n; % 4 4,4% 9 12,0% 13 7,9%
Sim n; % 86 95,6% 66 88,0% 152 92,1%
Diariamente n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Ocasionamente n; % 86 100,0% 66 100,0% 152 100,0%
Não n; % 14 15,6% 15 20,0% 29 17,6%
Sim n; % 76 84,4% 60 80,0% 136 82,4%
Frequência do consumo de ovos
d
Consumo de leite
0,455
Frequência de consumo de peixe,
carne e leite (rec.) 0,492
Consumo de ovos
0,073
Consumo preferencial de peixe (rec.)
0,418
Consumo preferencial de carne (rec.)
0,295
Frequência do consumo de peixe
0,759
Consumo preferencial de carne ou
peixe
0,573
Frequência do consumo de carne
0,139
Consumo de peixe
d
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Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Diariamente n; % 61 80,3% 48 80,0% 109 80,1%
Ocasionalmente n; % 15 19,7% 12 20,0% 27 19,9%
Não n; % 56 62,2% 72 80,0% 128 71,1%
Sim n; % 34 37,8% 18 20,0% 52 28,9%
≤10 n; % 4 11,8% 5 27,8% 9 17,3%
>10 n; % 30 88,2% 13 72,2% 43 82,7%
≤10 n; % 15 45,5% 8 44,4% 23 45,1%
>10 n; % 18 54,5% 10 55,6% 28 54,9%
≤10 n; % 51 56,7% 65 72,2% 116 64,4%
>10 n; % 39 43,3% 25 27,8% 64 35,6%
≤20 n; % 86 96,6% 87 96,7% 173 96,6%
>20 n; % 3 3,4% 3 3,3% 6 3,4%
Não n; % 76 84,4% 70 77,8% 146 81,1%
Sim n; % 14 15,6% 20 22,2% 34 18,9%
≤10 n; % 5 35,7% 8 40,0% 13 38,2%
>10 n; % 9 64,3% 12 60,0% 21 61,8%
≤10 n; % 2 14,3% 0 0,0% 2 5,9%
>10 n; % 12 85,7% 20 100,0% 32 94,1%
Não n; % 42 46,7% 52 57,8% 94 52,2%
Sim n; % 48 53,3% 38 42,2% 86 47,8%
Já alguma vez fumou (rec.)
0,136
Quantos cigarros fuma (todos os
participantes) (rec.) 1,000c
Tempo de fumo (de todos os
participantes) (rec.) (anos) 0,029
Tempo sem fumar (dos ex-
fumadores) (anos) 0,162c
Ex-fumador
0,253
Tempo de fumo anterior (dos ex-
fumadores) (anos) 0,800
Frequência do consumo de leite
0,970
Fumador actual
0,009
Tempo de fumo (dos fumadores)
(anos) 0,143cc
Nº de cigarros diários (dos
fumadores) 0,945
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Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Baixa n; % 86 96,6% 87 96,7% 173 96,6%
Elevada n; % 3 3,4% 3 3,3% 6 3,4%
Não n; % 61 67,8% 61 69,3% 122 68,5%
Sim n; % 29 32,2% 27 30,7% 56 31,5%
≤10 n; % 8 27,6% 6 24,0% 14 25,9%
>10 n; % 21 72,4% 19 76,0% 40 74,1%
≤10 n; % 16 55,2% 2 10,5% 18 37,5%
>10 n; % 13 44,8% 17 89,5% 30 62,5%
≤10 n; % 69 76,7% 67 77,9% 136 77,3%
>10 n; % 21 23,3% 19 22,1% 40 22,7%
≤20 n; % 86 95,6% 73 91,3% 159 93,5%
>20 n; % 4 4,4% 7 8,8% 11 6,5%
Baixa n; % 87 96,7% 77 88,5% 164 92,7%
Elevada n; % 3 3,3% 10 11,5% 13 7,3%
Não n; % 30 33,3% 37 41,1% 67 37,2%
Sim n; % 60 66,7% 53 58,9% 113 62,8%
Diariamente n; % 16 26,7% 17 32,1% 33 29,2%
Ocasionalmente n; % 44 73,3% 36 67,9% 80 70,8%
Diariamente n; % 16 17,8% 17 18,9% 33 18,3%
Ocasionalmente n; % 74 82,2% 73 81,1% 147 81,7%
Exposição a fumo do familiar (rec.)
0,037
Consumo actual de álcool
0,280
Frequência do consumo de álcool
(dos participantes que consomem) 0,528
Frequência do consumo de álcool de
todos os participantes 0,847
Tempo de fumo do familiar (todos os
participantes) (rec.) (anos) 0,844
Quantos cigarros familiar fuma
(todos os participantes) (rec.) 0,255
Tempo de fumo do familiar (dos
participentes que têm familiar
fumador) (anos) 0,764
Nº de cigarros diários do familiar
(dos participantes que têm familiar
fumador)0,002
Exposição a fumo próprio (rec.)
1,000c
Familiar fumador na residência
0,825
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Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Não n; % 50 55,6% 37 41,1% 87 48,3%
Sim n; % 40 44,4% 53 58,9% 93 51,7%
Semanalmente n; % 40 100,0% 51 96,2% 91 97,8%
Ocasionalmente n; % 0 0,0% 2 3,8% 2 2,2%
Não n; % 53 58,9% 70 77,8% 123 68,3%
Sim n; % 37 41,1% 20 22,2% 57 31,7%
Não n; % 80 88,9% 85 94,4% 165 91,7%
Sim n; % 10 11,1% 5 5,6% 15 8,3%
Não n; % 81 90,0% 81 90,0% 162 90,0%
Sim n; % 9 10,0% 9 10,0% 18 10,0%
Baixa/Nula n; % 53 58,9% 70 77,8% 123 68,3%
Elevada n; % 37 41,1% 20 22,2% 57 31,7%
Não n; % 37 41,1% 33 36,7% 70 38,9%
Sim n; % 53 58,9% 57 63,3% 110 61,1%
Não n; % 68 75,6% 72 80,0% 140 77,8%
Sim n; % 22 24,4% 18 20,0% 40 22,2%
Não n; % 89 98,9% 90 0,0% 179 99,4%
Sim n; % 1 1,1% 0 100,0% 1 0,6%
Não n; % 85 94,4% 88 97,8% 173 96,1%
Sim n; % 5 5,6% 2 2,2% 7 3,9%
Tem diabetes
0,500c
Tem asma
0,222c
Dentes chumbados
0,541
Tem doenças (rec.)
0,473
Exposição a químicos por hobby de
familiar 1,000
Exposição total+A199 a químicos
(rec.) 0,006
Exposição ocupacional a químicos
0,006
Exposição a químicos por hobby
próprio 0,178
Frequência da prática de desporto
0,322c
Pratica desporto
0,053
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Parte 7 de 9
p*
Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Não n; % 88 97,8% 90 100,0% 178 98,9%
Sim n; % 2 2,2% 0 0,0% 2 1,1%
Não n; % 88 97,8% 89 98,9% 177 98,3%
Sim n; % 2 2,2% 1 1,1% 3 1,7%
Não n; % 88 97,8% 90 100,0% 178 98,9%
Sim n; % 2 2,2% 0 0,0% 2 1,1%
Não n; % 90 100,0% 90 100,0% 180 100,0%
Sim n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Não n; % 89 98,9% 90 100,0% 179 99,4%
Sim n; % 1 1,1% 0 0,0% 1 0,6%
Não n; % 85 94,4% 77 85,6% 162 90,0%
Sim n; % 5 5,6% 13 14,4% 18 10,0%
Não n; % 90 100,0% 90 100,0% 180 100,0%
Sim n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Não n; % 88 97,8% 90 100,0% 178 98,9%
Sim n; % 2 2,2% 0 0,0% 2 1,1%
Não n; % 88 97,8% 87 96,7% 175 97,2%
Sim n; % 2 2,2% 3 3,3% 5 2,8%
Não n; % 80 88,9% 90 100,0% 170 94,4%
Sim n; % 10 11,1% 0 0,0% 10 5,6%
Tem doença pulmonar
0,500c
Tem alergia
0,001
Tem enxaqueca
d
Tem HTA
0,249c
Tem doença endócrina
0,500c
Tem outra doença
0,047
Tem doença do figado
0,249c
Tem doença renal
d
Tem doença do sangue
0,249c
Tem doença cardiovascular
0,500c
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Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Não n; % 39 86,7% 31 91,2% 70 88,6%
Sim n; % 6 13,3% 3 8,8% 9 11,4%
Não n; % 3 50,0% 1 33,3% 4 44,4%
Sim n; % 3 50,0% 2 66,7% 5 55,6%
Infertilidade Feminina n; % 2 66,7% 0 0,0% 2 50,0%
Infertilidade Masculina n; % 0 0,0% 1 100,0% 1 25,0%
Outro n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Não sabe/Não responde n; % 1 33,3% 0 0,0% 1 25,0%
Nenhuma n; % 10 22,2% 15 44,1% 25,00 31,60%
1 ou 2 n; % 25 55,6% 10 29,4% 35,00 44,30%
3 ou mais n; % 10 22,2% 9 26,5% 19,00 24,10%
≤ 1 n; % 20 57,1% 9 47,4% 29 53,70%
≥2 n; % 15 42,9% 10 52,6% 25 47,10%
≤ 1 n; % 70 77,8% 66 85,7% 136 81,4%
≥2 n; % 20 22,2% 11 14,3% 31 18,6%
≤ 1 n; % 75 83,3% 69 87,3% 144 85,2%
≥2 n; % 15 16,7% 10 12,7% 25 14,8%
Não n; % 81 90,0% 75 90,4% 156 90,2%
Sim n; % 9 10,0% 8 9,6% 17 9,8%
Não n; % 87 96,7% 80 89,9% 167 93,3%
Sim n; % 3 3,3% 9 10,1% 12 6,7%
Não n; % 78 87,6% 82 93,2% 160 90,4%
Sim n; % 11 12,4% 6 6,8% 17 9,6%
Alteração de parâmetros de função
renal 0,070
Alteração de parâmetros de função
hepática 0,211
Nº de gravidezes (de todos os
participantes) (rec.) 0,189
Alteração de parâmetros
hematológicos 0,936
Nº de filhos das mulheres que
tiveram gravidezes 0,492
Nº de filhos (de todos os
participantes) (rec.) 0,464
Problema associado à dificudade em
engravidar
e
Nº de gravidezes das mulheres
participantes0,048
Nº de mulheres que estiveram mais
de um ano a tentar engravidar sem
conseguir0,400c
Nº de mulheres que após um ano ou
mais conseguiu engravidar 0,323
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Tabela 3 - Caracterização da amostra de estudo na população geral (N=180) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Género
Variáveis Categorias EstatísticasValores
Expostos (n=90) Não expostos (n=90) Amostra global (N=180)
Não n; % 21 23,3% 16 17,8% 37 20,6%
Sim n; % 69 76,7% 74 82,2% 143 79,4%
Não n; % 82 91,1% 75 85,2% 157 88,2%
Sim n; % 8 8,9% 13 14,8% 21 11,8%
Legenda
Notas
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; n; %: Frequências absoluta (n) e relativa (%) na variável/categoria; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão; P25 e P75: Percentis a 25% e a 75% (valores abaixo dos quais se
situam 25% dos indivíduos e 75% dos indivíduos, respectivamente); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário; IMC: Índice de massa corporal (Kg/m2).
* Valor de p dado pelo teste do Qui-quadrado ( χ2), excepto quando referido especificamente; ** Sem informação para os restantes indivíduos; a Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney; b Valor de p dado pelo teste t de Student; c
Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher; d Tratamento estatístico não permitido porque a variável de origem é uma constante; e Teste do χ2 não é válido devido a frequências mínimas esperadas baixas.
Alteração de parâmetros de função
cardiovascular 0,356
Alteração de parâmetros de
equilíbrio electrolítico 0,224
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Parte 1 de 4
ICMín ICMáx
Níveis de Pb no sangue da amostra global 180 4,090 3,254 0,050 1,400 2,200 3,400 5,250 7,000 8,150 13,100 31,900 3,220 2,882 3,597
Exposta 90 3,392 1,935 0,050 1,400 2,100 3,100 4,100 5,800 7,000 7,800 13,100 2,855 2,477 3,289
Não exposta 90 4,788 4,070 0,100 1,450 2,300 4,300 5,800 7,900 12,200 14,300 31,900 3,632 3,071 4,295
18-35 60 4,068 4,125 0,700 1,550 2,400 3,450 4,650 5,700 6,400 13,100 31,900 3,267 2,794 3,820
36-45 60 3,706 2,571 0,050 1,200 1,850 3,000 5,250 7,400 7,750 9,800 13,400 2,733 2,141 3,488
>45 60 4,495 2,860 0,900 1,600 2,550 3,600 5,750 7,900 10,900 13,100 14,300 3,740 3,195 4,376
Masculino 90 4,338 2,765 0,050 1,550 2,400 3,600 5,500 7,550 9,800 13,100 13,400 3,460 2,938 4,075
Feminino 90 3,841 3,677 0,100 1,250 1,900 3,300 4,800 6,100 7,700 14,300 31,900 2,996 2,581 3,478
<1 10 6,350 9,125 1,500 1,950 2,600 3,200 5,700 19,450 31,900 31,900 31,900 4,011 2,371 6,784
1 a 3 25 3,234 2,673 0,050 1,100 2,100 3,000 3,500 4,500 6,600 14,300 14,300 2,395 1,630 3,519
4 a 5 13 3,185 2,309 0,100 0,300 1,600 2,600 4,700 6,500 7,700 7,700 7,700 2,046 1,041 4,020
>5 123 4,087 2,507 0,700 1,500 2,300 3,600 5,400 7,000 8,000 13,100 13,400 3,425 3,073 3,816
≤3 35 4,124 5,397 0,050 1,400 2,200 3,100 3,600 6,600 14,300 31,900 31,900 2,775 2,017 3,818
>3 136 4,001 2,495 0,100 1,400 2,100 3,550 5,300 7,000 8,000 13,100 13,400 3,260 2,895 3,671
Não 67 4,248 4,433 0,100 1,400 1,800 3,300 5,500 7,000 13,100 14,300 31,900 3,065 2,503 3,752
Sim 113 3,996 2,305 0,050 1,500 2,400 3,500 5,200 6,900 7,800 9,800 13,100 3,315 2,911 3,776
Diariamente 33 4,774 2,850 0,050 1,700 2,600 4,300 6,200 8,300 9,800 13,100 13,100 3,686 2,656 5,115
Ocasionalmente 80 3,675 1,972 0,700 1,350 2,250 3,400 4,700 6,250 7,200 7,800 12,200 3,174 2,801 3,596
Diariamente 33 4,774 2,850 0,050 1,700 2,600 4,300 6,200 8,300 9,800 13,100 13,100 3,686 2,656 5,115
Ocasionalmente 147 3,936 3,327 0,100 1,400 2,100 3,300 4,800 6,500 7,800 13,400 31,900 3,124 2,786 3,502
Não 57 3,287 1,797 0,050 1,200 2,100 3,000 3,800 5,900 7,300 7,800 8,000 2,715 2,228 3,310
Sim 123 4,462 3,689 0,100 1,400 2,300 3,600 5,600 7,500 9,800 13,400 31,900 3,484 3,053 3,977
Não 4 6,000 4,924 2,100 2,100 2,750 4,400 9,250 13,100 13,100 13,100 13,100 4,741 2,208 10,178
Sim 176 4,046 3,214 0,050 1,400 2,200 3,400 5,150 7,000 8,000 13,100 31,900 3,192 2,853 3,570
Consumo de vegetais
(p=0,415a)
Consumo de álcool
(p=0,324a)
Frequência do consumo de álcool (dos participantes que consomem)
(p=0,057a)
Frequência do consumo de álcool (todos os participantes) (rec.)
(p=0,041a)
Consumo de água da torneira (rec.)
(p=0,028a)
Grupos etários (anos)
(p=0,187a)
Género
(p=0,058a)
Tempo que vive na residência actual (anos)
(p=0,155b)
Tempo que vive na residência actual (rec.)
(anos)
(p=0,028a)
Máx MGIC 95%
Área de estudo
(p=0,007a)
P75 P90 P95 P98
Tabela 4 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N MA DP Mín P10 P25 P50
Página 93 de 169
Parte 2 de 4
ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 4 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N MA DP Mín P10 P25 P50
Diariamente 104 4,497 3,797 0,300 1,600 2,300 3,600 5,650 7,700 9,600 13,400 31,900 3,589 3,156 4,081
Ocasionalmente 72 3,395 1,953 0,050 1,100 2,100 3,200 4,400 5,900 7,500 7,600 9,800 2,694 2,215 3,278
Não 139 3,781 2,494 0,050 1,200 2,000 3,300 5,100 7,000 7,800 13,100 14,300 2,992 2,625 3,410
Sim 37 5,043 5,008 1,400 2,100 2,500 4,100 5,300 7,500 12,200 31,900 31,900 4,070 3,367 4,921
Diariamente 83 4,064 2,973 0,050 1,400 2,100 3,300 5,600 7,000 12,200 13,400 14,300 3,155 2,657 3,746
Ocasionamente 82 3,717 1,921 0,100 1,400 2,400 3,400 4,600 6,500 7,500 8,300 9,600 3,157 2,736 3,642
Diariamente 37 4,084 3,170 0,900 1,500 2,000 2,800 5,400 7,800 13,100 14,300 14,300 3,215 2,580 4,007
Ocasionamente 128 3,836 2,288 0,050 1,300 2,400 3,400 5,000 6,500 7,500 12,200 13,400 3,139 2,758 3,572
Carne 112 4,011 3,612 0,050 1,200 2,100 3,400 4,950 6,600 7,800 13,100 31,900 3,024 2,587 3,534
Peixe 28 3,886 2,239 0,900 1,200 2,200 3,400 5,600 7,300 8,000 9,600 9,600 3,260 2,580 4,119
Igual 38 4,224 2,350 1,500 1,800 2,500 3,950 5,400 7,000 8,300 13,100 13,100 3,690 3,122 4,361
Carne 112 4,011 3,612 0,050 1,200 2,100 3,400 4,950 6,600 7,800 13,100 31,900 3,024 2,587 3,534
Peixe ou igual 66 4,080 2,292 0,900 1,600 2,400 3,600 5,500 7,000 8,000 9,600 13,100 3,501 3,050 4,019
Carne ou igual 140 3,986 3,375 0,050 1,200 2,100 3,400 5,050 6,800 7,900 13,100 31,900 3,069 2,687 3,506
Peixe 38 4,224 2,350 1,500 1,800 2,500 3,950 5,400 7,000 8,300 13,100 13,100 3,690 3,122 4,361
Baixa 92 3,830 1,885 0,100 1,600 2,500 3,450 4,900 6,500 7,500 8,300 9,600 3,308 2,912 3,758
Elevada 73 3,969 3,128 0,050 1,200 2,000 2,800 5,300 7,000 13,100 13,400 14,300 2,974 2,449 3,612
Diariamente 109 3,719 2,500 0,050 1,200 2,100 3,200 4,700 6,500 7,600 13,100 13,400 2,946 2,539 3,420
Ocasionalmente 27 4,070 2,306 1,100 1,400 2,000 3,600 5,400 7,700 7,800 9,600 9,600 3,444 2,736 4,336
Não 128 4,080 3,507 0,100 1,400 2,100 3,350 5,000 7,000 8,000 13,100 31,900 3,198 2,819 3,630
Sim 52 4,114 2,556 0,050 1,500 2,400 3,500 5,800 7,000 8,300 9,800 14,300 3,273 2,609 4,106
≤10 9 3,267 1,502 1,100 1,100 2,400 3,400 4,500 5,500 5,500 5,500 5,500 2,916 2,056 4,136
>10 43 4,292 2,705 0,050 1,500 2,400 3,600 6,000 7,500 8,300 14,300 14,300 3,353 2,572 4,371
Fumador actual
(p=0,472a)
Tempo de fumo (dos fumadores) (anos)
(p=0,278c)
Consumo preferencial de peixe (rec.)
(p=0,265a)
Consumo preferencial de carne (rec.)
(p=0,320a)
Frequência de consumo de peixe, carne e leite (rec.)
(p=0,255a)
Frequência do consumo de leite
(p=0,358a)
Frequência do consumo de peixe
(p=0,599a)
Consumo preferencial de peixe ou carne
(p=0,510b)
Frequência do consumo de vegetais
(p=0,049a)
Consumo de vegetais de origem local
(p=0,048a)
Frequência do consumo de carne
(p=0,868a)
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Parte 3 de 4
ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 4 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N MA DP Mín P10 P25 P50
≤10 23 3,996 2,099 0,900 1,100 2,500 3,700 5,700 6,600 7,600 8,300 8,300 3,393 2,623 4,388
>10 28 4,238 2,950 0,050 1,500 2,250 3,450 5,950 7,500 9,800 14,300 14,300 3,173 2,195 4,587
≤10 116 4,086 3,541 0,100 1,400 2,150 3,400 5,050 6,900 8,000 13,100 31,900 3,196 2,794 3,657
>10 64 4,096 2,681 0,050 1,500 2,350 3,400 5,750 7,300 8,300 13,100 14,300 3,262 2,682 3,968
≤20 173 4,048 3,194 0,050 1,400 2,300 3,400 5,100 6,900 8,000 13,100 31,900 3,205 2,864 3,587
>20 6 5,400 5,076 1,500 1,500 1,500 3,800 7,500 14,300 14,300 14,300 14,300 3,638 1,648 8,027
Não 146 4,142 3,411 0,050 1,400 2,100 3,400 5,300 7,000 8,000 13,400 31,900 3,229 2,846 3,663
Sim 34 3,865 2,497 0,300 1,700 2,400 3,100 5,000 5,800 9,600 13,100 13,100 3,181 2,527 4,003
Não 94 4,157 3,815 0,100 1,400 2,100 3,400 5,000 7,000 8,000 13,400 31,900 3,205 2,754 3,729
Sim 86 4,016 2,521 0,050 1,500 2,400 3,400 5,500 7,000 8,300 13,100 14,300 3,236 2,748 3,811
Baixa 173 4,048 3,194 0,050 1,400 2,300 3,400 5,100 6,900 8,000 13,100 31,900 3,205 2,864 3,587
Elevada 6 5,400 5,076 1,500 1,500 1,500 3,800 7,500 14,300 14,300 14,300 14,300 3,638 1,648 8,027
Não 122 4,083 2,556 0,050 1,500 2,400 3,500 5,300 7,000 8,000 13,100 14,300 3,324 2,917 3,787
Sim 56 4,136 4,478 0,100 1,200 1,900 3,000 5,250 7,500 8,300 13,100 31,900 3,006 2,422 3,730
≤10 14 3,536 2,171 0,100 1,600 2,100 3,150 5,500 6,600 7,800 7,800 7,800 2,600 1,487 4,548
>10 40 4,318 5,086 1,000 1,300 1,900 2,850 4,950 7,200 10,400 31,900 31,900 3,161 2,529 3,950
≤10 18 2,783 1,230 1,100 1,200 1,900 2,550 3,400 5,200 5,300 5,300 5,300 2,533 2,054 3,125
>10 30 3,767 2,772 0,100 1,150 1,800 3,050 5,700 7,200 7,700 13,100 13,100 2,794 2,016 3,872
≤10 136 4,027 2,517 0,050 1,500 2,350 3,500 5,350 7,000 8,000 13,100 14,300 3,241 2,845 3,691
>10 40 4,318 5,086 1,000 1,300 1,900 2,850 4,950 7,200 10,400 31,900 31,900 3,161 2,529 3,950
≤20 159 3,915 2,425 0,050 1,400 2,300 3,400 5,100 6,600 7,800 12,200 14,300 3,178 2,830 3,569
>20 11 3,518 3,674 1,000 1,200 1,600 2,100 3,600 7,700 13,100 13,100 13,100 2,534 1,607 3,996
Baixa 164 3,922 2,421 0,050 1,400 2,250 3,400 5,150 6,600 7,800 12,200 14,300 3,187 2,845 3,571
Elevada 13 6,023 8,499 1,000 1,200 1,800 2,400 6,200 13,100 31,900 31,900 31,900 3,405 1,964 5,905
Quantos cigarros familiar fuma (de todos os participantes) (rec.)
(p=0,087a)
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes) (anos)
(p=0,293a)
Exposição a fumo do familiar (rec.)
(p=0,593a)
Exposição a fumo próprio (rec.)
(p=0,866a)
Familiar fumador na residência
(p=0,225a)
Tempo de fumo do familiar (dos participantes que têm familiar fumador) (anos)
(p=0,914a)
Nº de cigarros diários do familiar (dos participantes que têm familiar fumador)
(p=0,099c)
Já alguma vez fumou (rec.)
(p=0,667a)
Nº de cigarros diários (dos fumadores)
(p=0,872a)
Ex-fumador
(p=0,776a)
Tempo de fumo (de todos os participantes) (rec.) (anos)
(p=0,693a)
Quantos cigarros fuma (de todos os participantes) (rec.)
(p=0,866a)
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Parte 4 de 4
ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 4 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N MA DP Mín P10 P25 P50
Não 70 3,927 2,608 0,800 1,550 2,100 3,300 4,900 6,550 9,600 13,100 13,400 3,279 2,848 3,775
Sim 110 4,193 3,613 0,050 1,300 2,300 3,500 5,600 7,400 7,800 13,100 31,900 3,183 2,717 3,728
1 ou 2 35 3,469 2,456 0,900 1,200 1,900 3,100 4,000 5,700 7,000 14,300 14,300 2,887 2,363 3,527
3 ou mais 19 3,463 1,922 1,100 1,600 1,900 2,900 5,100 6,000 7,700 7,700 7,700 2,989 2,322 3,848
Nenhuma 25 3,292 2,025 0,100 1,100 1,800 2,600 4,500 6,500 6,600 8,000 8,000 2,540 1,788 3,607
≤1 29 3,686 2,552 1,100 1,400 2,100 3,200 4,500 6,000 7,000 14,300 14,300 3,116 2,530 3,838
≥2 25 3,212 1,895 0,900 1,100 1,800 2,300 5,000 5,900 6,000 7,700 7,700 2,713 2,144 3,434
≤1 136 4,067 2,670 0,050 1,400 2,400 3,450 5,250 7,300 9,600 13,100 14,300 3,231 2,830 3,688
≥2 31 3,342 1,826 0,900 1,600 1,800 3,000 5,100 5,700 6,000 7,700 7,700 2,863 2,334 3,513
≤1 144 4,025 2,627 0,050 1,400 2,400 3,400 5,250 7,000 8,300 13,100 14,300 3,211 2,829 3,645
≥2 25 3,212 1,895 0,900 1,100 1,800 2,300 5,000 5,900 6,000 7,700 7,700 2,713 2,144 3,434
Não 140 4,322 3,519 0,300 1,500 2,400 3,500 5,500 7,400 9,700 13,400 31,900 3,463 3,100 3,868
Sim 40 3,276 1,891 0,050 1,100 1,950 3,200 4,400 5,900 7,200 8,000 8,000 2,495 1,839 3,385
Não 123 4,237 3,500 0,100 1,400 2,300 3,600 5,300 6,600 8,000 13,100 31,900 3,367 2,965 3,823
Sim 57 3,771 2,646 0,050 1,200 2,100 3,000 5,100 7,600 8,300 12,200 13,400 2,924 2,353 3,633
Não 162 4,127 3,396 0,050 1,400 2,100 3,400 5,300 7,300 8,300 13,100 31,900 3,202 2,839 3,612
Sim 18 3,750 1,455 0,800 1,200 3,100 3,600 4,700 5,800 5,900 5,900 5,900 3,381 2,650 4,314
Não 165 4,124 3,351 0,050 1,400 2,200 3,400 5,300 7,000 8,000 13,100 31,900 3,217 2,858 3,622
Sim 15 3,713 1,922 0,900 1,600 2,400 3,400 4,800 5,900 8,300 8,300 8,300 3,245 2,440 4,316
Baixa/Nula 123 4,237 3,500 0,100 1,400 2,300 3,600 5,300 6,600 8,000 13,100 31,900 3,367 2,965 3,823
Elevada 57 3,771 2,646 0,050 1,200 2,100 3,000 5,100 7,600 8,300 12,200 13,400 2,924 2,353 3,633
Legenda
Notas
Tem doenças (rec.)
(p=0,092a)
a Teste de Mann-Whitney;
b Teste de Kruskal-Wallis;
c Teste t de Student.
Exposição ocupacional a químicos
(p=0,223a)
Exposição a químicos por hobby de familiar
(p=0,654a)
Exposição a químicos por hobby próprio
(p=0,934a)
Exposição total a químicos (rec.)
(p=0,223a)
p*: Valor de p para a análise comparativa entre os subgrupos/estratos definidos em cada uma das principais variáveis de caracterização da amostra; N: Número de indivíduos/elementos da amostra; MA: Média aritmética; DP: Desvio
padrão; P10, P25, P50, P75, P90, P95 e P98: Percentis a #% (valores abaixo dos quais se situam #% dos indivíduos, sendo # as percentagens dos percentis correspondentes); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; MG: Média geométrica; IC95%:
Intervalo de confiança a 95% para a média geométrica; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Dentes chumbados
(p=0,610a)
Nº de gravidezes das mulheres participantes
(p=0,982b)
Nº de filhos das mulheres que tiveram gravidezes
(p=0,435a)
Nº de filhos (de todos os participantes) (rec.)
(p=0,114a)
Nº de gravidezes (de todos os participantes) (rec.)
(p=0,176a)
Página 96 de 169
Parte 1 de 4
ICMín ICMáx
Níveis de Cd no sangue da amostra global 180 0,335 0,156 0,100 0,150 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,299 0,278 0,322
Exposta 90 0,398 0,134 0,200 0,300 0,300 0,400 0,400 0,550 0,700 0,800 1,000 0,380 0,357 0,404
Não exposta 90 0,272 0,151 0,100 0,100 0,200 0,200 0,300 0,500 0,600 0,700 0,800 0,235 0,210 0,264
18-35 60 0,315 0,122 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,500 0,550 0,600 0,600 0,290 0,260 0,323
36-45 60 0,318 0,151 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,550 0,800 0,800 0,281 0,246 0,322
>45 60 0,372 0,184 0,100 0,200 0,300 0,300 0,450 0,650 0,700 0,800 1,000 0,328 0,287 0,375
Masculino 90 0,319 0,140 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,287 0,259 0,317
Feminino 90 0,351 0,170 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,600 0,700 0,800 1,000 0,312 0,281 0,347
<1 10 0,250 0,085 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,400 0,400 0,235 0,185 0,299
1 a 3 25 0,336 0,166 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,600 0,600 0,700 0,700 0,294 0,236 0,366
4 a 5 13 0,285 0,080 0,100 0,200 0,300 0,300 0,300 0,400 0,400 0,400 0,400 0,271 0,222 0,329
>5 123 0,332 0,150 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,298 0,273 0,325
≤3 35 0,311 0,151 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,700 0,276 0,232 0,327
>3 136 0,327 0,145 0,100 0,100 0,250 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,295 0,272 0,320
Não 67 0,337 0,161 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,300 0,265 0,339
Sim 113 0,334 0,153 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 0,800 0,299 0,272 0,327
Diariamente 33 0,394 0,187 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 0,800 0,800 0,351 0,295 0,418
Ocasionalmente 80 0,309 0,130 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,500 0,700 0,700 0,279 0,251 0,310
Diariamente 33 0,394 0,187 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 0,800 0,800 0,351 0,295 0,418
Ocasionalmente 147 0,322 0,145 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,288 0,266 0,312
Não 57 0,332 0,130 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,500 0,500 0,600 0,700 0,304 0,271 0,341
Sim 123 0,337 0,167 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,600 0,700 0,800 1,000 0,297 0,271 0,326
Não 4 0,375 0,050 0,300 0,300 0,350 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400 0,372 0,323 0,429
Sim 176 0,334 0,157 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,298 0,276 0,321
Consumo de vegetais
(p=0,281a)
Consumo actual de álcool
(p=0,903a)
Frequência do consumo de álcool (dos participantes que consomem)
(p=0,270a)
Frequência do consumo de álcool (de todos os participantes)
(p=0,045a)
Consumo de água da torneira (rec.)
(p=0,765a)
Grupos etários (anos)
(p=0,214b)
Género
(p=0,299a)
Tempo que vive na residência actual (anos)
(p=0,199b)
Tempo que vive na residência actual (rec.)
(anos)
(p=0,421a)
Máx MGIC 95%
Área de estudo
(p<0,001a)
P75 P90 P95 P98
Tabela 5 - Níveis de exposição a cádmio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
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Parte 2 de 4
ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 5 - Níveis de exposição a cádmio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
Diariamente 104 0,321 0,138 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,700 0,291 0,266 0,318
Ocasionalmente 72 0,353 0,181 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,600 0,800 0,800 1,000 0,307 0,270 0,350
Não 139 0,343 0,162 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 1,000 0,305 0,280 0,332
Sim 37 0,300 0,135 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,600 0,800 0,800 0,272 0,234 0,316
Diariamente 83 0,365 0,138 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,500 0,600 0,800 0,800 0,338 0,308 0,370
Ocasionamente 82 0,283 0,145 0,100 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,700 1,000 0,251 0,225 0,280
Diariamente 37 0,357 0,142 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,500 0,700 0,700 0,700 0,325 0,279 0,378
Ocasionamente 128 0,315 0,147 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,282 0,259 0,307
Carne 112 0,354 0,160 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,318 0,291 0,348
Peixe 28 0,282 0,142 0,100 0,100 0,200 0,300 0,300 0,500 0,600 0,700 0,700 0,251 0,208 0,302
Igual 38 0,305 0,133 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,500 0,700 0,700 0,274 0,233 0,321
Carne 112 0,354 0,160 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,318 0,291 0,348
Peixe ou igual 66 0,295 0,136 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,500 0,700 0,700 0,264 0,234 0,298
Carne ou igual 140 0,339 0,159 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,303 0,279 0,329
Peixe 38 0,305 0,133 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,500 0,700 0,700 0,274 0,233 0,321
Baixa 92 0,301 0,146 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,500 0,800 1,000 0,269 0,243 0,297
Elevada 73 0,353 0,143 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,323 0,290 0,358
Diariamente 109 0,326 0,152 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,292 0,267 0,320
Ocasionalmente 27 0,330 0,127 0,100 0,100 0,300 0,300 0,400 0,500 0,500 0,600 0,600 0,300 0,250 0,360
Não 128 0,295 0,121 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,500 0,600 0,800 0,269 0,249 0,291
Sim 52 0,433 0,188 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 0,800 1,000 0,387 0,336 0,446
≤10 9 0,300 0,158 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,600 0,600 0,600 0,600 0,259 0,173 0,387
>10 43 0,460 0,183 0,100 0,300 0,300 0,400 0,600 0,700 0,800 1,000 1,000 0,421 0,366 0,483
Frequência de consumo de peixe, carne e leite
(p=0,006a)
Frequência do consumo de leite
(p=0,510a)
Fumador actual
(p<0,001a)
Tempo de fumo (dos fumadores) (anos)
(p=0,016a)
Frequência do consumo de peixe
(p=0,048a)
Consumo preferencial de peixe ou carne
(p=0,023b)
Consumo preferencial de peixe (rec.)
(p=0,346a)
Consumo preferencial de carne (rec.)
(p=0,011a)
Frequência do consumo de vegetais
(p=0,251a)
Consumo de vegetais de origem local
(p=0,123a)
Frequência do consumo de carne
(p<0,001a)
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Parte 3 de 4
ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 5 - Níveis de exposição a cádmio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
≤10 23 0,391 0,168 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,700 0,700 0,350 0,283 0,434
>10 28 0,471 0,200 0,100 0,300 0,350 0,450 0,600 0,800 0,800 1,000 1,000 0,424 0,350 0,513
≤10 116 0,298 0,126 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,500 0,600 0,800 0,270 0,248 0,294
>10 64 0,402 0,181 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 1,000 0,360 0,318 0,407
≤20 173 0,328 0,152 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,293 0,272 0,316
>20 6 0,550 0,138 0,400 0,400 0,500 0,500 0,600 0,800 0,800 0,800 0,800 0,537 0,445 0,648
Não 146 0,349 0,163 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,600 0,700 0,800 1,000 0,311 0,286 0,338
Sim 34 0,274 0,099 0,100 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,400 0,500 0,500 0,253 0,219 0,292
Não 94 0,303 0,127 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,500 0,700 0,800 0,276 0,251 0,303
Sim 86 0,370 0,176 0,100 0,200 0,300 0,300 0,500 0,600 0,700 0,800 1,000 0,327 0,293 0,366
Baixa 173 0,328 0,152 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,293 0,272 0,316
Elevada 6 0,550 0,138 0,400 0,400 0,500 0,500 0,600 0,800 0,800 0,800 0,800 0,537 0,445 0,648
Não 122 0,324 0,151 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,288 0,263 0,316
Sim 56 0,359 0,160 0,100 0,200 0,250 0,300 0,400 0,600 0,700 0,800 0,800 0,326 0,290 0,367
≤10 14 0,350 0,145 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,600 0,600 0,600 0,600 0,319 0,248 0,409
>10 40 0,368 0,169 0,100 0,200 0,250 0,300 0,400 0,650 0,750 0,800 0,800 0,333 0,290 0,383
≤10 18 0,356 0,120 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 0,600 0,600 0,333 0,276 0,401
>10 30 0,353 0,176 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,650 0,800 0,800 0,800 0,317 0,268 0,375
≤10 136 0,326 0,150 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,328 0,297 0,363
>10 40 0,368 0,169 0,100 0,200 0,250 0,300 0,400 0,650 0,750 0,800 0,800 0,359 0,297 0,435
≤20 159 0,333 0,151 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,299 0,277 0,323
>20 11 0,318 0,183 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,400 0,800 0,800 0,800 0,280 0,205 0,382
Baixa 164 0,334 0,152 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 0,299 0,277 0,323
Elevada 13 0,354 0,190 0,200 0,200 0,200 0,300 0,400 0,700 0,800 0,800 0,800 0,319 0,249 0,407
Nº de cigarros diários do familiar (dos participantes com familiar fumador)
(p=0,474a)
Já alguma vez fumou (rec.)
(p=0,008a)
Tempo de fumo do familiar (de todos os participantes) (rec.) (anos)
(p=0,264a)
Exposição a fumo do familiar (rec.)
(p=0,842a)
Exposição a fumo próprio (rec.)
(p=0,001a)
Quantos cigarros familiar fuma (todos os participantes) (rec.)
(p=0,440a)
Nº de cigarros diários (dos fumadores)
(p=0,132c)
Ex-fumador
(p=0,011a)
Familiar fumador na residência
(p=0,253a)
Tempo de fumo do familiar (dos participantes com familiar fumador) (anos)
(p=0,919a)
Quantos cigarros fuma (todos os participantes) (rec.)
(p=0,001a)
Tempo de fumo (de todos os participantes) (rec.) (anos)
(p<0,001a)
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Parte 4 de 4
ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 5 - Níveis de exposição a cádmio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
Não 70 0,379 0,164 0,100 0,200 0,300 0,350 0,500 0,600 0,700 0,800 1,000 0,346 0,312 0,383
Sim 110 0,307 0,144 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,500 0,700 0,800 0,273 0,248 0,300
1 ou 2 35 0,354 0,152 0,100 0,100 0,300 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 0,700 0,317 0,267 0,376
3 ou mais 19 0,363 0,189 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,600 1,000 1,000 1,000 0,327 0,265 0,404
nenhuma 25 0,284 0,134 0,100 0,200 0,200 0,300 0,300 0,400 0,400 0,800 0,800 0,260 0,220 0,307
≤1 29 0,355 0,157 0,100 0,100 0,300 0,300 0,400 0,600 0,700 0,700 0,700 0,318 0,263 0,383
≥2 25 0,360 0,176 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 1,000 1,000 0,324 0,268 0,392
≤1 136 0,317 0,142 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,285 0,263 0,309
≥2 31 0,374 0,169 0,100 0,300 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 1,000 1,000 0,337 0,284 0,401
≤1 144 0,320 0,143 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,288 0,266 0,311
≥2 25 0,360 0,176 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 1,000 1,000 0,324 0,268 0,392
Não 140 0,347 0,159 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,650 0,800 1,000 0,311 0,287 0,338
Sim 40 0,293 0,138 0,100 0,100 0,200 0,300 0,350 0,500 0,550 0,700 0,700 0,260 0,222 0,305
Não 123 0,327 0,154 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,290 0,264 0,317
Sim 57 0,353 0,159 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,320 0,285 0,360
Não 165 0,333 0,150 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,297 0,276 0,321
Sim 15 0,360 0,216 0,200 0,200 0,200 0,300 0,400 0,600 1,000 1,000 1,000 0,317 0,247 0,407
Não 162 0,335 0,150 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,300 0,278 0,324
Sim 18 0,339 0,203 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 1,000 1,000 1,000 0,293 0,226 0,379
Baixa/Nula 123 0,327 0,154 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,290 0,264 0,317
Elavada 57 0,353 0,159 0,100 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,600 0,800 1,000 0,320 0,285 0,360
Legenda
Notas
Nº de filhos de todos os participantes (rec.)
(p=0,240a)
Nº de gravidezes (de todos os participantes) (rec.)
(p=0,037a)
Exposição total a químicos (rec.)
(p=0,302a)
a Teste de Mann-Whitney;
b Teste de Kruskal-Wallis;
c Teste t de Student.
Tem doenças
(p=0,036a)
Exposição ocupacional a químicos
(p=0,302a)
Exposição a químicos por hobby próprio
(p=0,928a)
Exposição a químicos por hobby de familiar
(p=0,772a)
p*: Valor de p para a análise comparativa entre os subgrupos/estratos definidos em cada uma das principais variáveis de caracterização da amostra; N: Número de indivíduos/elementos da amostra; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão;
P10, P25, P50, P75, P90, P95 e P98: Percentis a #% (valores abaixo dos quais se situam #% dos indivíduos, sendo # as percentagens dos percentis correspondentes); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; MG: Média geométrica; IC95%: Intervalo de
confiança a 95% para a média geométrica; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Dentes chumbados
(p=0,004a)
Nº de gravidezes das mulheres participantes
(p=0,043b)
Nº de filhos das mulheres que tiveram gravidezes
(p=0,943a)
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Parte 1 de 4
ICMín ICMáx
Níveis de Hg no sangue da amostra global 180 0,401 0,244 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,336 0,307 0,368
Exposta 90 0,366 0,111 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,500 0,600 0,600 0,700 0,348 0,325 0,372
Não exposta 90 0,436 0,323 0,100 0,100 0,200 0,400 0,600 0,900 1,100 1,400 1,600 0,324 0,274 0,384
18-35 60 0,388 0,235 0,100 0,100 0,250 0,400 0,500 0,700 0,900 1,000 1,200 0,322 0,273 0,379
36-45 60 0,445 0,248 0,100 0,200 0,300 0,400 0,550 0,700 0,850 1,100 1,600 0,388 0,338 0,445
>45 60 0,368 0,245 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,600 0,850 1,100 1,400 0,304 0,258 0,357
Masculino 90 0,404 0,214 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 1,000 1,100 0,345 0,304 0,391
Feminino 90 0,397 0,272 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,700 1,000 1,400 1,600 0,327 0,288 0,373
<1 10 0,410 0,238 0,100 0,150 0,300 0,350 0,500 0,800 0,900 0,900 0,900 0,350 0,238 0,514
1 a 3 25 0,380 0,198 0,100 0,100 0,300 0,400 0,400 0,600 0,600 1,000 1,000 0,326 0,257 0,415
4 a 5 13 0,608 0,335 0,100 0,100 0,400 0,700 0,700 1,100 1,100 1,100 1,100 0,487 0,316 0,752
>5 123 0,389 0,215 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 1,600 0,340 0,309 0,374
≤3 35 0,389 0,207 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,600 0,900 1,000 1,000 0,333 0,272 0,407
> 3 136 0,410 0,237 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,352 0,320 0,388
Não 67 0,428 0,292 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 1,000 1,400 1,600 0,352 0,301 0,410
Sim 113 0,384 0,210 0,100 0,100 0,200 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 1,100 0,327 0,293 0,366
Diariamente 33 0,388 0,236 0,100 0,100 0,200 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,100 0,318 0,252 0,401
Ocasionalmente 80 0,383 0,200 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,000 1,100 0,331 0,292 0,375
Diariamente 33 0,388 0,236 0,100 0,100 0,200 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,100 0,318 0,252 0,401
Ocasionalmente 147 0,403 0,246 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,200 1,600 0,340 0,309 0,375
Não 57 0,356 0,178 0,100 0,100 0,300 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,000 0,313 0,272 0,360
Sim 123 0,421 0,267 0,100 0,100 0,200 0,400 0,500 0,700 1,000 1,200 1,600 0,347 0,309 0,389
Não 4 0,325 0,050 0,300 0,300 0,300 0,300 0,350 0,400 0,400 0,400 0,400 0,322 0,280 0,371
Sim 176 0,402 0,246 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,336 0,307 0,369
Consumo de vegetais
(p=0,518a)
Consumo de álcool
(p=0,685a)
Frequência do consumo de álcool (dos que consomem)
(p=0,997a)
Frequência do consumo de álcool (todos os participantes) (rec.)
(p=0,879a)
Consumo de água da torneira (rec.)
(p=0,140a)
Grupos etários (anos)
(p=0,074b)
Género
(p=0,234a)
Tempo que vive na residência actual (anos)
(p=0,072b)
Tempo que vive na residência actual (rec.)
(anos)
(p=0,820a)
Máx MGIC 95%
Área de estudo
(p=0,729a)
P75 P90 P95 P98
Tabela 6 - Níveis de exposição a mercúrio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
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Parte 2 de 4
ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 6 - Níveis de exposição a mercúrio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
Diariamente 104 0,412 0,253 0,100 0,100 0,200 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,400 0,339 0,298 0,384
Ocasionalmente 72 0,389 0,236 0,100 0,100 0,300 0,400 0,400 0,600 0,900 1,000 1,600 0,333 0,292 0,380
Não 139 0,394 0,242 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,332 0,300 0,367
Sim 37 0,432 0,264 0,100 0,100 0,300 0,400 0,600 0,700 1,100 1,200 1,200 0,353 0,283 0,441
Diariamente 83 0,428 0,212 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 1,100 1,200 0,380 0,341 0,424
Ocasionamente 82 0,391 0,251 0,100 0,100 0,200 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,326 0,285 0,373
Diariamente 37 0,414 0,196 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,100 1,100 0,368 0,312 0,434
Ocasionamente 128 0,409 0,242 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,348 0,314 0,385
Carne 112 0,390 0,222 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 1,000 1,200 0,329 0,293 0,369
Peixe 28 0,343 0,204 0,100 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,900 1,000 1,000 0,296 0,241 0,364
Igual 38 0,442 0,277 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 1,100 1,600 1,600 0,372 0,306 0,453
Carne 112 0,390 0,222 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 1,000 1,200 0,329 0,293 0,369
Peixe ou igual 66 0,400 0,252 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,600 0,900 1,100 1,600 0,338 0,292 0,390
Carne ou igual 140 0,381 0,219 0,100 0,100 0,250 0,350 0,450 0,700 0,850 1,000 1,200 0,322 0,291 0,356
Peixe 38 0,442 0,277 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 1,100 1,600 1,600 0,372 0,306 0,453
Baixa 92 0,402 0,255 0,100 0,100 0,300 0,350 0,500 0,700 1,000 1,100 1,600 0,336 0,295 0,381
Elevada 73 0,419 0,200 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 1,100 1,200 0,374 0,334 0,420
Diariamente 109 0,407 0,229 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 1,100 1,600 0,354 0,319 0,392
Ocasionalmente 27 0,411 0,250 0,100 0,100 0,200 0,400 0,600 0,700 0,900 1,100 1,100 0,337 0,260 0,436
Não 128 0,400 0,260 0,100 0,100 0,200 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,326 0,290 0,366
Sim 52 0,402 0,200 0,100 0,200 0,300 0,400 0,450 0,600 0,700 1,100 1,200 0,362 0,319 0,411
≤10 9 0,356 0,124 0,200 0,200 0,300 0,300 0,400 0,600 0,600 0,600 0,600 0,338 0,273 0,419
>10 43 0,412 0,213 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 1,200 1,200 0,367 0,317 0,425
Fumador actual
(p=0,572a)
Tempo de fumo (dos fumadores)
(p=0,383a)
Consumo preferencial de carne (rec.)
(p=0,993a)
Frequência de consumo de peixe, carne e leite (rec.)
(p=0,193a)
Frequência do consumo de leite
(p=0,989a)
Frequência do consumo de carne
(p=0,126a)
Frequência do consumo de peixe
(p=0,505a)
Consumo preferencial de peixe ou carne
(p=0,124b)
Consumo preferencial de peixe (rec.)
(p=0,120a)
Frequência do consumo de vegetais
(p=0,521a)
Consumo de vegetais de origem local
(p=0,366a)
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ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 6 - Níveis de exposição a mercúrio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
≤10 23 0,400 0,204 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,600 1,100 1,100 0,356 0,290 0,438
>10 28 0,404 0,205 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 0,700 0,700 1,200 1,200 0,366 0,310 0,432
≤10 116 0,380 0,231 0,100 0,100 0,200 0,300 0,500 0,700 0,800 1,000 1,400 0,315 0,280 0,354
>10 64 0,438 0,263 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 1,000 1,200 1,600 0,378 0,331 0,432
≤20 173 0,398 0,247 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,332 0,303 0,365
>20 6 0,467 0,151 0,300 0,300 0,400 0,400 0,600 0,700 0,700 0,700 0,700 0,448 0,349 0,574
Não 146 0,393 0,232 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,800 1,100 1,400 0,331 0,299 0,366
Sim 34 0,432 0,292 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 1,000 1,600 1,600 0,359 0,291 0,443
Não 94 0,388 0,248 0,100 0,100 0,200 0,350 0,500 0,700 0,900 1,100 1,400 0,315 0,274 0,361
Sim 86 0,414 0,240 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,900 1,200 1,600 0,361 0,323 0,404
Baixa 173 0,398 0,247 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,332 0,303 0,365
Elevada 6 0,467 0,151 0,300 0,300 0,400 0,400 0,600 0,700 0,700 0,700 0,700 0,448 0,349 0,574
Não 122 0,394 0,235 0,100 0,100 0,300 0,350 0,500 0,700 0,900 1,100 1,400 0,333 0,299 0,371
Sim 56 0,398 0,209 0,100 0,100 0,250 0,400 0,500 0,700 0,700 0,700 1,200 0,341 0,291 0,399
≤10 14 0,336 0,169 0,100 0,100 0,200 0,350 0,400 0,500 0,700 0,700 0,700 0,292 0,215 0,397
>10 40 0,420 0,220 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 1,200 1,200 0,359 0,297 0,435
≤10 18 0,350 0,150 0,100 0,200 0,200 0,350 0,400 0,600 0,700 0,700 0,700 0,318 0,256 0,395
>10 30 0,450 0,218 0,100 0,150 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 1,200 1,200 0,394 0,321 0,484
≤10 136 0,388 0,229 0,100 0,100 0,300 0,350 0,500 0,700 0,900 1,100 1,400 0,328 0,297 0,363
>10 40 0,420 0,220 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 1,200 1,200 0,359 0,297 0,435
≤20 159 0,401 0,229 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,400 0,343 0,313 0,375
>20 11 0,373 0,174 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,500 0,700 0,700 0,700 0,323 0,223 0,468
Baixa 164 0,396 0,228 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,400 0,336 0,307 0,369
Elevada 13 0,408 0,218 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 0,700 0,700 0,335 0,224 0,499
Quantos cigarros familiar fuma (todos os participantes) (rec.)
(p=0,949a)
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes) (anos) (rec.)
(p=0,180a)
Exposição a fumo do familiar (rec.)
(p=0,516a)
Exposição a fumo próprio (rec.)
(p=0,204a)
Familiar fumador na residência
(p=0,469a)
Tempo de fumo do familiar (anos)
(p=0,206a)
Nº de cigarros diários do familiar
(p=0,059c)
Já alguma vez fumou (rec.)
(p=0,345a)
Nº de cigarros diários (dos fumadores)
(p=0,922a)
Ex-fumador
(p=0,581a)
Tempo de fumo (de todos os participantes) (rec.) (anos)
(p=0,121a)
Quantos cigarros fuma (todos os participantes) (rec.)
(p=0,204a)
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ICMín ICMáxMáx MG
IC 95%P75 P90 P95 P98
Tabela 6 - Níveis de exposição a mercúrio (µg/dl) na amostra global e nos subgrupos/estratos definidos nas principais variáveis de caracterização da amostra
Variáveis (p*)
Categorias N AM SD Mín P10 P25 P50
Não 70 0,403 0,236 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 1,200 1,400 0,340 0,295 0,393
Sim 110 0,399 0,250 0,100 0,100 0,300 0,350 0,500 0,700 1,000 1,100 1,600 0,333 0,297 0,374
1 ou 2 35 0,400 0,296 0,100 0,200 0,200 0,300 0,400 0,600 1,100 1,600 1,600 0,334 0,275 0,405
3 ou mais 19 0,447 0,229 0,200 0,300 0,300 0,400 0,500 0,700 1,200 1,200 1,200 0,408 0,338 0,492
nenhuma 25 0,404 0,197 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,700 0,900 0,900 0,356 0,288 0,441
≤1 29 0,441 0,329 0,100 0,200 0,300 0,400 0,400 1,100 1,200 1,600 1,600 0,363 0,290 0,455
≥2 25 0,388 0,192 0,200 0,200 0,300 0,300 0,400 0,700 0,700 1,000 1,000 0,352 0,298 0,417
≤1 136 0,408 0,233 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,348 0,315 0,385
≥2 31 0,413 0,233 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 1,000 1,200 1,200 0,363 0,303 0,434
≤1 144 0,412 0,237 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,350 0,318 0,386
≥2 25 0,388 0,192 0,200 0,200 0,300 0,300 0,400 0,700 0,700 1,000 1,000 0,352 0,298 0,417
Não 140 0,411 0,240 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,950 1,100 1,400 0,345 0,311 0,382
Sim 40 0,365 0,258 0,100 0,100 0,250 0,300 0,400 0,550 0,800 1,600 1,600 0,307 0,256 0,369
Não 123 0,383 0,243 0,100 0,100 0,200 0,300 0,500 0,700 0,800 1,100 1,400 0,315 0,281 0,354
Sim 57 0,439 0,243 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,000 1,600 0,386 0,337 0,442
Não 165 0,402 0,248 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,335 0,304 0,369
Sim 15 0,387 0,200 0,200 0,200 0,200 0,300 0,500 0,600 0,900 0,900 0,900 0,347 0,273 0,440
Não 162 0,414 0,249 0,100 0,100 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,100 1,600 0,348 0,317 0,383
Sim 18 0,283 0,142 0,100 0,100 0,100 0,300 0,400 0,400 0,600 0,600 0,600 0,243 0,184 0,322
Baixa/Nula 123 0,383 0,243 0,100 0,100 0,200 0,300 0,500 0,700 0,800 1,100 1,400 0,315 0,281 0,354
Elavada 57 0,439 0,243 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,700 0,900 1,000 1,600 0,386 0,337 0,442
Legenda
Notas
Exposição total a químicos (rec.)
(p=0,054a)
p*: Valor de p para a análise comparativa entre os subgrupos/estratos definidos em cada uma das principais variáveis de caracterização da amostra; N: Número de indivíduos/elementos da amostra; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão;
P10, P25, P50, P75, P90, P95 e P98: Percentis a #% (valores abaixo dos quais se situam #% dos indivíduos, sendo # as percentagens dos percentis correspondentes); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; MG: Média geométrica; IC95%: Intervalo de
confiança a 95% para a média geométrica; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
a Teste de Mann-Whitney;
b Teste de Kruskal-Wallis;
c Teste t de Student.
Tem doenças (rec.)
(p=0,100a)
Exposição ocupacional a químicos
(p=0,054a)
Exposição a químicos por hobby próprio
(p=0,799a)
Exposição a químicos por hobby de familiar
(p=0,022a)
Dentes chumbados
(p=0,616a)
Nº de gravidezes das mulheres participantes
(p=0,332b)
Nº de filhos das mulheres que tiveram gravidezes
(p=0,715a)
Nº de filhos (de todos os participantes) (rec.)
(p=0,524a)
Nº de gravidezes (de todos os participantes) (rec.)
(p=0,907a)
Página 104 de 169
T0 T1 T2a T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 p*
N 168 72 150 150 180 180 180 180 180
MA 7,8 6,3 3,8 4,3 3,5 4 4,2 4,1 4,1
Mediana 6,3 5,6 2,4 3,4 2,8 3,5 3 3,4 3,4
DP 5,8 3,2 5,1 3,3 3 2,3 3,7 3,2 3,3
Mín - Máx 2,0 – 48,0 1,6-16,2 0,1-43,6 0,1-19,9 0,1 – 19,4 0,1 –12,6 0,1-23,0 0,1-25,0 0,05-31,9
N 167 72 150 150 180 180 180 180 180
MA 0,6 0,3 0,2 0,2 0,4 0,3 0,3 0,2 0,3
Mediana 0,6 0,3 0,2 0,2 0,4 0,3 0,3 0,2 0,3
DP 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,2 0,2
Mín - Máx 0,2 – 1,3 0,1-1,2 0,1-0,7 0,1-2,2 0,2 – 0,9 0,1 – 4,4 0,1-0,8 0,1-1,9 0,1-1,0
N 167 72 150 150 180 180 180 180 180
MA 1,1 0,5 0,5 0,3 1,1 0,3 0,5 0,4 0,4
Mediana 0,9 0,2 0,4 0,3 1 0,3 0,5 0,4 0,4
DP 0,7 0,6 0,4 0,3 0,8 0,3 0,3 0,3 0,2
Mín - Máx 0,2 – 4,6 0,1-2,6 0,1-2,1 0,1-1,2 0,1 – 4,1 0,1 – 2,4 0,1-1,8 0,1-1,5 0,1-1,6
N 138 34 75 75 90 90 90 90 90
MA 7,7 7,4 4,7 5,1 3,9 4,6 3,3 3,6 3,4
Mediana 6,4 6,9 3,1 3,8 3,3 4,1 2,8 2,8 3,1
DP 5,2 3,6 5,7 4,1 3 2,6 3,1 3,4 1,9
Mín - Máx 2,0 –36,4 2,5 – 16,2 0,4 – 43,6 0,4 – 19,9 0,1 – 13,7 0,1 – 12,6 0,1-23,0 0,1-25,0 0,05-13,1
N 137 34 75 75 90 90 90 90 90
MA 0,6 0,2 0,2 0,2 0,5 0,4 0,3 0,2 0,4
Mediana 0,6 0,2 0,2 0,2 0,5 0,4 0,3 0,2 0,4
DP 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,4 0,1 0,2 0,1
Mín - Máx 0,3 – 1,3 0,1 – 0,3 0,1 – 0,7 0,1 – 0,7 0,2 – 0,9 0,2 – 4,4 0,1-0,6 0,1-0,8 0,2-1,0
N 138 34 75 75 90 90 90 90 90
MA 1 0,7 0,5 0,3 1,3 0,4 0,4 0,5 0,4
Mediana 0,8 0,6 0,4 0,2 1,1 0,3 0,4 0,6 0,4
DP 0,7 0,6 0,4 0,2 0,7 0,3 0,3 0,2 0,1
Mín - Máx 0,2 – 4,6 0,1 – 1,8 0,1 – 1,8 0,1 – 1,1 0,1 – 4,0 0,1 – 2,4 0,1-1,8 0,1-1,3 0,1-0,7
N 30 38 75 75 90 90 90 90 90
MA 8,2 5,3 2,8 3,6 3,1 3,4 5 4,6 4,8
Mediana 6,1 5,2 1,4 3,2 2,4 3,1 4,2 3,8 4,3
DP 8,2 2,4 4,2 2,2 2,9 1,8 4,2 3,1 4,1
Mín - Máx 2,8 – 48,0 1,6 – 13,9 0,1 – 31,9 0,1 – 11,6 0,1 – 19,4 0,8 – 8,3 0,1-23,0 0,2-15,1 0,1-31,9
N 30 38 75 75 90 90 90 90 90
MA 0,7 0,5 0,2 0,2 0,4 0,2 0,3 0,2 0,3
Mediana 0,7 0,5 0,2 0,2 0,4 0,2 0,3 0,1 0,2
DP 0,3 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,3 0,2
Mín - Máx 0,2 – 1,3 0,2 – 1,2 0,1 – 0,5 0,1 – 2,2 0,2 – 0,9 0,1 – 0,5 0,1-0,8 0,1-1,9 0,1-0,8
N 29 38 75 75 90 90 90 90 90
MA 1,5 0,4 0,6 0,3 0,9 0,3 0,6 0,4 0,4
Mediana 1,4 0,1 0,4 0,3 0,6 0,3 0,6 0,3 0,4
DP 0,6 0,5 0,5 0,2 0,8 0,3 0,3 0,2 0,3
Mín - Máx 0,7 – 4,2 0,1 – 2,6 0,1 – 2,1 0,1 – 1,2 0,1 – 4,1 0,1 – 1,6 0,1-1,2 0,1-1,5 0,1-1,6
Legenda
* Teste de Kruskal-Wallis para comparação dos momentos temporais; a Os momentos de observação são designados por Ti, em que i é o número de ordem
da observação. Em T2 não foi possível reunir o número mínimo de participantes.
Notas:
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão; Mín: Mínimo; Máx: Máximo; Pb: Níveis de chumbo no sangue
(µg/dl); Cd: Níveis de cádmio no sangue (µg/dl); Hg: Níveis de mercúrio no sangue (µg/dl).
<0,001
Co
ntr
olo
s
Pb
Hg
Cd
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
Exp
ost
os
Pb
<0,001
Cd
<0,001
Hg
Tabela 7 - Evolução dos teores de Pb, Cd e Hg na avaliação de potenciais impactes específicos (µg/dl)
Monitorização de metais
pesados na�população geral
Po
pu
laçã
o G
lob
al
Pb
<0,001
Cd
<0,001
Hg
Página 105 de 169
Pb Cd Hg IdadeIMC
(n=164)
R: -0,020 R: -0,050 R: 0,086 R: 0,105
– (0,786)1 (0,505)1 (0,252)1 (0,182)1
(0,896)2 (0,606)2 (0,913)2 (0,266)2
R: 0,119 R: 0,125 R: -0,086
– – (0,112)1 (0,093)1 (0,271)1
(0,522)2 (0,050)2 (0,092)2
R: -0,075 R: 0,247
– – – (0,319)1 (0,001)1
(0,447)2 (0,004)2
R: 0,193
– – – – (0,013)1
(0,010)2
– – – – –
Legenda
Notas
Idade
IMC
(n=164)
N: Dimensão da amostra global; n: Dimensão da amostra na variável; Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Cd: Níveis de cádmio no sangue (µg/dl);
Hg: Níveis de mercúrio no sangue (µg/dl); Idade: Idade dos participantes (anos); IMC: Índice de massa corporal ( Kg/m2); R: Coeficiente de correlação de Spearman.
1 Valor de p para a análise de correlação de Spearman; 2 Valor de p para a análise de regressão linear.
Tabela 8 - Correlação entre os níveis dos biomarcadores (BM) de exposição determinados na amostra de estudo (N=180) e potenciais determinantes
Pb
Hg
Cd
Página 106 de 169
Parte 1 de 2
1,387*1 2,000* 1,000
0,007 2 <0,001 0,729
1,091 1,000 1,333
0,058 0,299 0,234
1,145* 1,000 1,000
0,028 0,421 0,820
1,061 1,000 1,000
0,324 0,903 0,685
1,303* 1,333* 1,000
0,041 0,045 0,879
1,200* 1,000 1,333
0,028 3 0,765 0,140
3
1,294 1,333 1,333
0,415 0,281 0,518
1,125* 1,333 1,000
0,049 0,251 0,521
1,242* 1,000 1,000
0,048 0,123 0,366
1,030 1,333* 1,000
0,868 <0,001 0,126
1,214 1,333* 1,000
0,599 0,048 0,505
1,059 1,000* 1,000
0,320 0,011 0,933
1,162 1,000 1,333
0,265 0,346 0,120
1,045 1,000* 1,000
0,472 <0,001 0,572
1,000 1,333* 1,333
0,693 <0,001 0,121
1,118 1,667* 1,000
0,866 0,001 0,204
1,097 0,889* 1,000
0,776 0,011 0,581
1,000 1,000* 1,143
0,667 0,008 0,345
1,118 1,667* 1,000
0,866 0,001 0,204
1,167 1,000 1,143
0,225 0,253 0,469
1,228 1,000 1,143
0,293 0,264 0,180
1,619 1,000 1,000
0,087 0,440 0,949
1,417 1,000 1,000
0,593 0,842 0,516
1,061 1,000* 1,143
0,610 0,004 0,616
1,150 1,000* 1,000
0,176 0,037 0,907
1,478 1,000 1,333
0,114 0,240 0,524
Dentes chumbados
Nº de filhos (de todos os participantes) (rec.)
Nº de gravidezes (de todos os participantes) (rec.)
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes) (rec.) (anos)
Quantos cigarros familiar fuma (todos os participantes) (rec.)
Exposição a fumo do familiar (rec.)
Exposição a fumo próprio (rec.)
Familiar fumador na residência
Já alguma vez fumou (rec.)
Tempo de fumo (de todos os participantes) (rec.) (anos)
Quantos cigarros fuma (todos os participantes) (rec.)
Fumador actual
Ex-fumador
Consumo preferencial de carne (rec.)
Consumo preferencial de peixe (rec.)
Frequência do consumo de carne
Frequência do consumo de peixe
Frequência do consumo de vegetais
Consumo de vegetais de origem local
Consumo de água da torneira (rec.)
Consumo de vegetais
Género
Tempo que vive na residência actual (rec.) (anos)
Consumo de álcool
Frequência do consumo de álcool (de todos os participantes)
Área de estudo
Tabela 9 - Análise de associação entre os níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=180)
e características da amostra (potenciais determinantes desses níveis)
Variáveis Pb HgCd
Página 107 de 169
Parte 2 de 2
Área de estudo
Tabela 9 - Análise de associação entre os níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=180)
e características da amostra (potenciais determinantes desses níveis)
Variáveis Pb HgCd
1,094 1,000* 1,333
0,092 0,036 0,100
1,200 1,000 1,333
0,223 0,302 0,054
1,000 1,000 1,333
0,934 0,928 0,799
1,059 1,000 1,333*
0,654 0,772 0,022
1,200 1,000 1,333
0,223 0,302 0,054
Legenda
Notas
* Variável com associação estatisticamente significativa; 1 Força de associação, medida através da razão entre as médias ou medianas de
cada categoria da variável; 2 Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney, excepto quando referido especificamente;
3 Teste de Kruskal-
Wallis.
Tem doenças (rec.)
Exposição ocupacional a químicos
Exposição a químicos por hobby próprio
Exposição a químicos por hobby de familiar
Exposição total a químicos (rec.)
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Cd: Níveis de cádmio no sangue (µg/dl); Hg: Níveis
de mercúrio no sangue (µg/dl); (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Página 108 de 169
1,387 1 2,000 1,000
0,007 2 <0,001 0,729
1,091 1,000
0,058 0,299
0,086 3 0,125 3 -0,075 3
0,252 4 0,093 4 0,319 4
0,247 3
0,001 4
1,145
0,028
1,303 1,333
0,041 0,045
1,200 1,333
0,028 5 0,140 5
1,242 1,000
0,048 0,123
1,333 1,000
<0,001 0,126
1,333 1,000
0,048 0,505
1,000
0,011
1,333
0,120
1,333
0,121
1,000
0,204
1,000
0,008
1,118 1,667
0,866 0,001
1,228 1,143
0,293 0,180
1,619 1,000
0,087 0,949
1,000
0,004
1,150 1,000
0,176 0,037
1,478
0,114
1,094 1,000 1,333
0,092 0,036 0,100
1,200 1,000 1,333
0,223 0,302 0,054
Legenda
Notas1 Força de associação, medida através da razão entre as médias ou medianas de cada categoria da variável, excepto quando referido
especificamente; 2 Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney, excepto quando referido especificamente; 3 Coeficiente de correlação de
Spearman; 4 Valor de p para a análise de correlação de Spearman; 5 Teste de Kruskal-Wallis.
Dentes chumbados
Nº de filhos (de todos os participantes) (rec.)
Nº de gravidezes (de todos os participantes) (rec.)
Tem doenças (rec.)
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Cd: Níveis de cádmio no sangue (µg/dl); Hg: Níveis de mercúrio no sangue (µg/dl); (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário; IMC: Índice de massa
corporal ( Kg/m2).
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes) (rec.) (anos)
Quantos cigarros familiar fuma (todos os participantes) (rec.)
Exposição a fumo próprio (rec.)
Exposição total a químicos (rec.)
Consumo preferencial de carne (rec.)
Consumo preferencial de peixe (rec.)
Já alguma vez fumou (rec.)
Tempo de fumo (de todos os participantes) (rec.) (anos)
Quantos cigarros fuma (todos os participantes) (rec.)
Frequência do consumo de carne
Frequência do consumo de peixe
Consumo de água da torneira (rec.)
Consumo de vegetais de origem local
Tempo que vive na residência actual (anos) (rec.)
Frequência do consumo de álcool (de todos os participantes)
Género
Idade
IMC
Área de estudo
Tabela 10 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão linear múltipla referentes aos níveis debiomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=180)
Variáveis Pb HgCd
Página 109 de 169
ICMín ICMáx ICMín ICMáx ICMín ICMáx
Género*Masculino
Feminino
Idade (anos) -0,001 -0,002 0,974 -0,046 0,045 0,002 0,120 0,119 0,000 0,003 -0,004 -0,160 0,043 -0,007 0,000Área
*Não expostaExposta
Exposição a fumo próprio (rec.)*Baixa
Elevada
Frequência do consumo de alcool (todos os participantes) *Diariamente
Ocasionalmente
Dentes chumbados*NãoSim
Consumo preferencial de carne (rec.)*Carne
Peixe ou igual
Já alguma vez fumou (rec.)*NãoSim
Frequência do consumo de peixe*Ocasionalmente
Diariamente
Tem doenças (rec.)*NãoSim
IMC (Kg/m2) – – – – – – – – – – 0,012 0,222 0,005 0,004 0,020Tempo de fumo (de todos os participantes)
*<10 anos≥10 anos
Consumo de água da torneira*NãoSim
R2ajustado / R
2
pmodelo
Legenda
Notas
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; B: Coeficiente de regressão; RParcial: Coeficiente de correlação parcial para uma dada variável independente e
ajustada para as outras variáveis independentes; p: Probabilidade da associação ser devida ao acaso; R2: Coeficiente de determinação do modelo; R2 ajustado:
Coeficiente de determinação do modelo ajustado para as variáveis independentes; IC95%: Intervalo de confiança a 95%; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx:
Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário; IMC: Índice de massa corporal ( Kg/m2).
–
* Categoria de referência.
0,456 / 0,490 0,103 / 0,130
<0,001 <0,001
2,009
0,005 / 0,072
0,011
0,173
– – – – – – – – –
–
– – – – – 0,098 0,201 0,011 0,023
–
-0,039 -0,148 0,068 0,089 0,312 – – – –
–
0,049 0,168 0,037 -0,091 -0,013 – – – –
–
0,042 0,186 0,021 -0,096 0,003 – – – –
–
-0,058 -0,218 0,004 0,091 0,315 – – – –
–
-0,062 -0,241 0,001 -0,097 -0,018 – – – –
–
-0,087 -0,247 0,001 -0,139 -0,035 – – – –
-0,019
0,203 0,265 0,000 -0,100 -0,024 – – – –
0,112
0,126 0,458 0,000 0,089 0,163 -0,090 -0,195 0,013 -0,160
IC (95)%
0,055 0,213 0,005 0,017 0,094 0,041 0,091 0,251 -0,029
Variáveis
Modelo Cádmio (n=163) Modelo Mercúrio (n=164)
B RParcial pIC (95)%
B RParcial p
Modelo Chumbo (n=180)
B RParcial pIC (95)%
0,403
-1,253 -0,194 0,010 -2,198 -0,308
-0,530 -0,084 0,264 -1,464
–
– – – – –
– – – –
–
– – – – –
– – – –
–
– – – – –
– – – –
–
– – – –
Tabela 11 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nos níveis dos biomarcadores (BM) determinadosna amostra de estudo (N=180)
0,988 0,143 0,058 -0,033
–
– – – –
Página 110 de 169
Parte 1 de 2
Variáveis Alterações de parâmetros
hematológicos
Alterações de parâmetros da função renal
Alterações de parâmetros da função hepática
Alterações de parâmetros da
função cardiovascular
Alterações de parâmetros do
equilíbrio electrolítico
1,042 1 0,307 1,927 0,710 0,563
0,936 2 0,070 0,211 0,356 0,224
3,792* 0,314 0,194* 0,343* 0,469
0,018 0,076 0,006 0,006 0,116
0,392 0,667 4,610 1,464 0,750
0,108 3 0,399 3 0,112 0,388 0,395 3
1,727 0,550 0,339 0,838 0,647
0,284 0,290 3 0,086 0,639 0,390
1,786 2,607 0,372 0,096* 0,496
0,355 3 0,312 3 0,070 3 0,006 0,148 3
0,890 0,305* 1,565 1,895 0,907
0,828 0,047 3 0,450 0,089 0,844
0,578▲
0,379▲
0,203 1,296 0,712▲
1,000 ▲ 1,000 ▲ 0,263 3 0,605 a 1,000 ▲
0,989 2,111 0,453 0,723 2,067
0,983 0,343 3 0,177 0,388 0,118
1,251 0,321 0,234 0,750 0,890
0,459 3 0,234 3 0,115 3 0,511 0,553 3
0,520 1,200 1,156 1,351 0,876
0,254 0,771 0,777 0,427 0,786
0,552 0,756 4,958* 0,832 0,618
0,352 3 0,535 3 0,003 3 0,675 0,342 3
0,653 1,230 2,675 0,831 0,822
0,441 0,478 3 0,052 0,073 0,690
0,453 0,317 2,235 1,956 0,844
0,240 3 0,229 3 0,119 3 0,073 0,515 3
0,743 0,807 3,214 1,236 0,799
0,580 0,480 3 0,091 3 0,594 0,613
0,506 1,879 0,527 1,944* 2,221
0,245 0,222 a 0,275 0,109 0,083
2,359 2,927 1,925 0,786 4,000
0,410 3 0,346 3 0,461 3 0,244 3 0,150 3
0,242 1,462 1,882 5,045* 1,379
0,124 3 0,407 3 0,206 3 0,019 0,370 3
0,718 1,559 0,755 1,666 1,534
0,522 0,460 0,585 0,174 0,359
2,359 2,927 1,925 2,185▲
4,000
0,410 3 0,346 3 0,461 3 0,488 ▲ 0,150 3
2,087 1,087 0,646 0,450 * 2,154
0,148 0,562 3 0,460 0,033 0,082
0,209 0,289* 1,064 0,709 1,133
0,085 3 0,192 3 0,562 3 0,418 0,506 3
1,000 1,480 0,547▲
0,127* 0,772
0,737 3 0,534 3 0,591 ▲ 0,002 3 0,640 3
0,893 0,713▲
0,894 0,388* 0,399▲
0,302 3 0,772 ▲ 0,250 3 0,107 3 0,389 ▲
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes) (rec.) (anos)
Quantos cigarros familiar fuma (todos os participantes) (rec.)
Exposição a fumo do familiar (rec.)
Exposição a fumo próprio (rec.)
Fumador actual
Ex-fumador
Familiar fumador na residência
Já alguma vez fumou (rec.)
Tempo de fumo (de todos os participantes) (rec.) (anos)
Quantos cigarros fuma (todos os participantes) (rec.)
Frequência do consumo de vegetais
Consumo de vegetais de origem local
Frequência do consumo de carne
Consumo preferencial de peixe (rec.)
Frequência do consumo de peixe
Consumo preferencial de carne (rec.)
Tabela 12 - Análise da associação entre as alterações de parâmetros de função biológica determinados na amostra de estudo (N=180)e potenciais determinantes dessas alterações
Área de estudo
Género
Tempo que vive na residência actual (rec.) (anos)
Consumo de álcool
Frequência do consumo de álcool (todos os participantes)
Consumo de água da torneira (rec.)
Consumo de vegetais
Página 111 de 169
Parte 2 de 2
Variáveis Alterações de parâmetros
hematológicos
Alterações de parâmetros da função renal
Alterações de parâmetros da função hepática
Alterações de parâmetros da
função cardiovascular
Alterações de parâmetros do
equilíbrio electrolítico
Tabela 12 - Análise da associação entre as alterações de parâmetros de função biológica determinados na amostra de estudo (N=180)e potenciais determinantes dessas alterações
Área de estudo 1,209 0,870 0,693 0,703 0,662
0,721 0,522 3 0,473 0,366 0,375
0,701 0,420 0,571 1,129 0,840
0,489 3 0,358 3 0,367 3 0,808 0,514 3
0,942 0,354▲
0,345 0,833 0,650
0,650 3 0,324 ▲ 0,260 3 0,721 0,441 3
3,444* 1,819 1,544 0,430* 1,447
0,020 3 0,266 3 0,309 3 0,034 0,321 3
1,123 0,407 2,625 0,957 0,631
0,828 0,202 3 0,054 0,911 0,276 3
0,634 0,994 2,071 3,907 2,014
0,552 0,735 3 0,435 3 0,143 3 0,252 3
0,328▲ 1,888 1,508 0,640 4,833*
0,280 ▲ 0,345 3 0,241 3 0,299 3 0,010 3
1,123 0,407 2,625 0,957 0,631
0,828 0,202 3 0,054 0,911 0,390
Idade 0,984 4
1,044 4 1,051 4* 1,050 4 * 1,062
4*
0,497 5 0,201 6 0,035 6 0,013 6 0,019 6
IMC 0,881 4
0,946 4
1,168 4
* 1,154 4
* 1,040 4
0,064 6 0,435 6 0,016 6 0,001 6 0,427 6
Pb 1,026 4 0,990 4
0,996 4
1,078 4 1,041
4
0,474 5 0,780 5 0,885 5 0,274 5 0,274 5
Hg 0,357 4* 0,023 4
0,170 4
* 5,801 4 0,065
4
0,486 5 0,061 5 0,249 5 0,088 5 0,088 5
Cd 3,009 4 0,023 4 0,131 4
0,752 4 0,176
4
0,355 5 0,079 5 0,422 5 0,978 5 0,978 5
Legenda
Notas
* Variável com associação estatisticamente significativa na análise bivariável (p<0,05); 1 Força de associação, medida através do Odds Ratio de cada variável,
excepto quando referido especificamente; 2 Valor de p dado pelo teste do Qui-quadrado ( χ2), excepto quando referido especificamente; 3 Valor de p dado pelo
teste exacto de Fisher; ▲Regressão logística exacta assumindo como referência o valor mais pequeno da categoria; 4 Força de associação, medida através do
Odds Ratio obtido numa análise de regressão logística; 5 Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney; 6 Valor de p dado pelo teste t de Student.
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; Idade: Idade dos participantes (anos); IMC: Índice de massa corporal (Kg/m2); Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Cd: Níveis de cádmio no sangue (µg/dl); Hg: Níveis de mercúrio no sangue (µg/dl); (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Exposição ocupacional a químicos
Exposição a químicos por hobby próprio
Exposição a químicos por hobby de familiar
Exposição total a químicos (rec.)
Dentes chumbados
Nº de filhos (todos os participantes) (rec.)
Nº de gravidezes (todos os participantes) (rec.)
Tem doenças (rec.)
Página 112 de 169
Parte 1 de 2
Variáveis Alterações de parâmetros
hematológicos
Alterações de parâmetros da função renal
Alterações de parâmetros da função hepática
Alterações de parâmetros da
função cardiovascular
Alterações de parâmetros do
equilíbrio electrolítico
1,042 1 0,307 0,710 0,563
0,936 2 0,070 0,356 0,224
3,790 0,314 0,194 0,343 0,469
0,018 0,076 0,006 0,006 0,116
0,392 4,610
0,108 3 0,112
0,372 0,096 0,496
0,07 3 0,006 0,148 3
0,305 1,895
0,047 3 0,089
0,234
0,115 3
4,958
0,003 3
2,675 0,831
0,052 0,073
2,235 1,956
0,119 3 0,073
1,944
0,109
1,666
0,1742,185
▲
0,488▲
2,087 0,450 2,154
0,148 0,033 0,082
0,209 0,289
0,085 3 0,192 3
0,547▲
0,591 ▲
0,388 0,399▲
0,107 3 0,389 ▲
0,354▲
0,324 ▲
3,444 0,430
0,020 3 0,034
0,328▲
4,833
0,280 ▲ 0,010 3
2,625
0,054Idade 0,984
41,044
4 1,062 4
0,497 5 0,201 6 0,019 6
IMC 0,881 4 1,168 1,154
4 1,040 4
0,064 6 0,016 6 0,001 6 0,427 6
Exposição a fumo próprio (rec.)
Nº de filhos (todos os participantes) (rec.)
Tem doenças (rec.)
Exposição a químicos por hobby de familiar
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes) (rec.) (anos)
Quantos cigarros familiar fuma (todos os participantes) (rec.)
Exposição a fumo do familiar (rec.)
Exposição total a químicos (rec.)
Consumo preferencial de carne (rec.)
Consumo preferencial de peixe (rec.)
Familiar fumador na residência
Já alguma vez fumou (rec.)
Tempo de fumo (de todos os participantes) (rec.) (anos)
Frequência do consumo de álcool (todos os participantes)
Consumo de água da torneira (rec.)
Consumo de vegetais de origem local
Frequência do consumo de peixe
Tabela 13 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão logística múltipla referentes às alterações dos parâmetros de função biológica determinados na amostra de estudo (N=180)
Área de estudo
Género
Tempo que vive na residência actual (rec.) (anos)
Página 113 de 169
Parte 2 de 2
Variáveis Alterações de parâmetros
hematológicos
Alterações de parâmetros da função renal
Alterações de parâmetros da função hepática
Alterações de parâmetros da
função cardiovascular
Alterações de parâmetros do
equilíbrio electrolítico
Tabela 13 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão logística múltipla referentes às alterações dos parâmetros de função biológica determinados na amostra de estudo (N=180)
Área de estudoPb 1,026 4 0,990 4
0,996 4
1,078 4
0,474 5 0,780 5 0,885 5 0,274 5
Hg 0,357 4 0,023 4
0,170 4
5,801 4 0,065
4
0,486 5 0,061 5 0,249 5 0,088 5 0,088 5
Cd 0,131 4
0,422 5
Legenda
Notas
1 Força de associação, medida através do Odds Ratio de cada variável, excepto quando referido especificamente; 2 Valor de p dado pelo teste do Qui-quadrado
( χ2), excepto quando referido especificamente; 3 Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher; ▲Regressão logística exacta assumindo como referência o valor
mais pequeno da categoria; 4 Força de associação, medida através do Odds Ratio obtido numa análise de regressão logística; 5 Valor de p dado pelo teste de
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; Idade: Idade dos participantes (anos); IMC: Índice de massa corporal (Kg/m2); Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Cd: Níveis de cádmio no sangue (µg/dl); Hg: Níveis de mercúrio no sangue (µg/dl); (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Página 114 de 169
Parte 1 de 2
ICMín ICMáx ICMín ICMáx ICMín ICMáxIdade (anos) 1,043 0,048 1,000 1,087 1,011 0,731 0,950 1,077 1,089 0,003 1,030 1,152
Género*1Feminino
Masculino
Frequência do consumo de álcool (todos os participantes)
*Ocasionalmente
Diariamente
Consumo preferencial de carne ou peixe*Carne
Peixe 0,307 0,027 0,108 0,874
Igual 1,461 0,517 0,464 4,594
Familiar fumador na residência*2Sim
Não
Hg 7,367 0,073 0,832 65,202 0,033 0,053 0,001 1,044 – – – –
IMC (Kg/m2) – – – – 1,170 0,022 1,023 1,337 – – – –
Frequência do consumo de peixe*Ocasionalmente
Diariamente
Exposição a químicos por hobbie de familiar*Não
Sim
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes)
*>10 anos
<=10anos
Tem doenças (rec.)*Não
Sim
Consumo de água da torneira*Sim
Não
Área*Expostos
Não expostos
pmodelo
Teste de Hosmer e Lemeshow
Taxa de validade do modelo
Legenda
Notas
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; OR: Odds Ratio; p: Teste de Wald da análise de regressão logística; IC (95%): Intervalo de confiança a 95%; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário; Hg:
Níveis de mercúrio no sangue (µg/dl); IMC: Índice de massa corporal ( Kg/m2);
0,225 0,546
* Categoria de referência; 1 Excepto para o modelo de alterações de parâmetros hematológicos, em que a categoria de referência foi "masculino"; 2 Excepto para o modelo de alterações de parâmetros do equilíbrio electrolítico, em que a categoria de referência foi "não".
79,0% 89,5% 88,0%
<0,001 <0,001 <0,001
Tabela 14 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nas alterações de parâmetros de funçãobiológica determinados na amostra de estudo (N=180)
– – –
– – –
0,452
– – –– – – – ––
–
– – – – – – –
– –
– –
– –
–
– – – – – – – – –
34,218
– – – – – – – – –
– 9,099 0,001 2,419
– – –
– – – – – – –
15,246
– – – – 5,108 0,010 1,486 17,562 –
– –
– – –
– – –
1,605
– – –
4,947 0,005–
– – –
2,240 0,077 0,915 5,484
0,028 1,146
–
10,932
– ––6,398 0,087 0,765 53,477 –
1,964 0,143 0,796 4,845 3,112 0,115 0,758 12,769 3,540
OR pIC (95)%
Variáveis
Alteração de parâmetros da função cardiovascular (n=176)
Alteração de parâmetros da função hepática (n=162)
Alterações de parâmetros do equilíbrio electrolítico (n=176)
OR pIC (95)%
OR pIC (95)%
Página 115 de 169
Parte 2 de 2
ICMín ICMáx ICMín ICMáxIdade (anos) 0,989 0,712 0,934 1,048 1,058 0,080 0,993 1,128
Género*1Feminino
Masculino
Frequência do consumo de álcool (todos os participantes)
*Ocasionalmente
Diariamente
Consumo preferencial de carne ou peixe(1)*Carne
Peixe
Igual
Familiar fumador na residência*2Sim
Não
Hg – – – – – – – –
IMC (Kg/m2) – – – – – – – –
Frequência do consumo de peixe*Ocasionalmente
Diariamente
Exposição a químicos por hobbie de familiar*Não
Sim
Tempo de fumo do familiar (todos os participantes)
*>10 anos
<=10anos
Tem doenças (rec.)*Não
Sim
Consumo de água da torneira*Sim
Não
Área*Expostos
Não expostos
pmodelo
Teste de Hosmer e Lemeshow
Taxa de validade do modelo
Legenda
Notas
* Categoria de referência; 1 Excepto para o modelo de alterações de parâmetros hematológicos, em que a categoria de
referência foi "masculino"; 2 Excepto para o modelo de alterações de parâmetros do equilíbrio electrolítico, em que a categoria de referência foi "não".
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; OR: Odds Ratio; p: Teste de Wald da análise de regressão logística; IC (95%): Intervalo de confiança a 95%; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável
recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário; Hg: Níveis de mercúrio no sangue (µg/dL); IMC:
Índice de massa corporal ( Kg/m2).
– – – –
0,223
91,0% 93,3%
4,824
Tabela 14 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nas alterações de parâmetros de função biológica determinados na amostra de estudo (N=180)
– –
– – – – 5,066 0,015 1,378 18,620
2,966 0,063 0,944 9,318 – –
– – – –21,325 0,009 2,153 211,234
– – – –– – – –
– –
– – – – – – – –
1,431 21,493 – –
–
– – – – – – – –
0,079 0,862 14,628
– – – – – – –
OR
2,569 0,149 0,712 9,268 3,550
5,545 0,013
0,004
0,695
20,3100,032 1,146
0,001
IC (95)%p
Variáveis
Alterações de parâmetros hematológicos (n=169)
Alteração de parâmetros da função renal (n=179)
OR pIC (95)%
Página 116 de 169
Parte 1 de 10
p*
n 30 30 0,690a 60
MA ± DP ; Mediana 29,2 ± 5,5 29,5 29,8 ±5,4 29,5 29,5 ± 5,4 29,5
P25 ; P75 25 34 25 35 25 34
Mín ; Máx 20 39 20 40 20 40
1,000
18-29 n; % 15 50,0% 15 50,0% 30 50,0%
30-45 n; % 15 50,0% 15 50,0% 30 50,0%
b
<1 n; % 5 17,2% 7 23,3% 12 20,3%
1 a 3 n; % 5 17,2% 8 26,7% 13 22,0%
4 a 5 n; % 4 13,8% 4 13,3% 8 13,6%
>5 n; % 15 51,7% 11 36,7% 26 44,1%
0,228
≤3 n; % 10 34,5% 15 50,0% 25 42,4%
>3 n; % 19 65,5% 15 50,0% 34 57,6%
n 30 16** 0,466a 46
MA ± DP ; Mediana 69,1 ±12,0 67,5 66,6 ± 8,7 65 68,2 ± 10,9 66,5
P25 ; P75 61 74 60 72,25 60 73
Mín ; Máx 52,8 101 52 88 52 101
n 30 16** 0,340a 46
MA ± DP ; Mediana 160,8 ± 6,9 160,5 162,9 ± 7,3 163,5 161,5 ± 7,1 161,5
P25 ; P75 155 165 157 166 156 165
Mín ; Máx 150 174 152 175 150 175
n 30 16** 0,375c 46
MA ± DP ; Mediana 26,7 ± 4,1 24,9 25,1 ± 2,4 25,0 26,1 ± 3,6 24,9
P25 ; P75 23,8 28,9 23,5 26,9 23,8 28,3
Mín ; Máx 22,0 37,9 21,1 28,9 21,1 37,9
0,239
Mineral n; % 13 43,3% 7 23,3% 20 33,3%
Torneira n; % 10 33,3% 15 50,0% 25 41,7%
Mineral e torneira n; % 7 23,3% 8 26,7% 15 25,0%
EstatísticasVariáveis Categorias
Grupos etários (anos)
Tempo que vive na residência actual
(anos)
Tempo que vive na residência actual
(rec.) (anos)
IMC (Kg/m2)
Tipo de água para consumo
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Peso (Kg)
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
Altura (cm)
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Parte 2 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
0,100
Não n; % 13 43,3% 7 23,3% 20 33,3%
Sim n; % 17 56,7% 23 76,7% 40 66,7%
0,054
Não n; % 12 40,0% 5 17,2% 17 28,8%
Sim n; % 18 60,0% 24 82,8% 42 71,2%
b
Raramente n; % 0 0,0% 6 0,3% 6 0,1%
Ocasionalmente n; % 17 94,4% 12 52,2% 29 70,7%
Diariamente n; % 1 5,6% 5 21,7% 6 14,6%
b
Raramente n; % 12 0,4% 12 0,4% 24 0,4%
Ocasionalmente n; % 17 56,7% 12 41,4% 29 49,2%
Diariamente n; % 1 3,3% 5 17,2% 6 10,2%
0,559
Não n; % 23 76,7% 21 70,0% 44 73,3%
Sim n; % 7 23,3% 9 30,0% 16 26,7%
0,823
Ocasionalmente n; % 14 46,7% 9 50,0% 23 47,9%
Diariamente n; % 16 53,3% 9 50,0% 25 52,1%
d
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 30 100,0% 18 100,0% 48 100,0%
0,016e
Ocasionalmente n; % 8 26,7% 0 0,0% 8 16,7%
Diariamente n; % 22 73,3% 18 100,0% 40 83,3%
d
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 30 100,0% 29 100,0% 59 100,0%
0,382
Ocasionalmente n; % 11 36,7% 8 50,0% 19 41,3%
Diariamente n; % 19 63,3% 8 50,0% 27 58,7%
Frequência do consumo de fruta
Consumo de carne
Consumo de fruta
Frequência do consumo de carne
Consumo de vegetais de origem
local
Frequência do consumo de vegetais
Consumo de infusões
Frequência do consumo de infusões
(todas as participantes)
Consumo de água da torneira
Frequência do consumo de infusões
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Parte 3 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
d
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 30 100,0% 22 100,0% 52 100,0%
0,358e
Ocasionalmente n; % 26 89,7% 13 81,3% 39 86,7%
Diariamente n; % 3 10,3% 3 18,8% 6 13,3%
b
Carne n; % 24 80,0% 18 60,0% 42 70,0%
Peixe n; % 4 13,3% 3 10,0% 7 11,7%
Igual n; % 2 6,7% 9 30,0% 11 18,3%
d
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 30 100,0% 16 100,0% 46 100,0%
0,644e
Ocasionalmente n; % 28 96,6% 16 100,0% 44 97,8%
Diariamente n; % 1 3,4% 0 0,0% 1 2,2%
0,706e
Não n; % 2 6,7% 1 5,9% 3 6,4%
Sim n; % 28 93,3% 16 94,1% 44 93,6%
0,725e
Ocasionalmente n; % 2 7,1% 1 6,7% 3 7,0%
Diariamente n; % 26 92,9% 14 93,3% 40 93,0%
b
0 n; % 2 7,1% 0 0,0% 2 4,7%
1 n; % 6 21,4% 9 60,0% 15 34,9%
2 n; % 18 64,3% 3 20,0% 21 48,8%
3 n; % 2 7,1% 3 20,0% 5 11,6%
0,045
Baixa n; % 8 28,6% 9 60,0% 17 39,5%
Elevada n; % 20 71,4% 6 40,0% 26 60,5%
Score de frequência de consumo de
peixe, carne e leite
Frequência de consumo de peixe,
carne e leite (rec.)
Frequência do consumo de leite
Consumo preferencial de carne ou
peixe
Frequência do consumo de ovos
Consumo de ovos
Consumo de peixe
Frequência do consumo de peixe
Consumo de leite
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Parte 4 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
0,353e
Sim n; % 27 90,0% 25 83,3% 52 86,7%
Não n; % 3 10,0% 5 16,7% 8 13,3%
b
1-5 n; % 0 0,0% 2 40,0% 2 25,0%
6-10 n; % 1 33,3% 3 60,0% 4 50,0%
>10 n; % 2 66,7% 0 0,0% 2 25,0%
0,107e
≤10 n; % 1 33,3% 5 100,0% 6 75,0%
>10 n; % 2 66,7% 0 0,0% 2 25,0%
0,246e
≤10 n; % 28 93,3% 30 100,0% 58 96,7%
>10 n; % 2 6,7% 0 0,0% 2 3,3%
b
<5 n; % 1 33,3% 3 60,0% 4 50,0%
5-10 n; % 2 66,7% 1 20,0% 3 37,5%
11-20 n; % 0 0,0% 1 20,0% 1 12,5%
0,500e
<5 n; % 1 33,3% 3 60,0% 4 50,0%
≥5 n; % 2 66,7% 2 40,0% 4 50,0%
0,694e
<5 n; % 28 93,3% 28 93,3% 56 93,3%
≥5 n; % 2 6,7% 2 6,7% 4 6,7%
0,243e
Não n; % 28 93,3% 14 82,4% 42 89,4%
Sim n; % 2 6,7% 3 17,6% 5 10,6%
d
≤7 n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
>7 n; % 2 100,0% 3 100,0% 5 100,0%
b
<5 n; % 1 50,0% 1 33,3% 2 40,0%
5-10 n; % 1 50,0% 1 33,3% 2 40,0%
11-20 n; % 0 0,0% 1 33,3% 1 20,0%
Tempo de fumo durante a gravidez
(meses)
Quantos cigarros fuma por dia (todas
as participantes)
Quantos cigarros fumava por dia
durante a gravidez
Fumadora actual
Tempo de fumo (fumadoras) (anos)
Quantos cigarros fuma por dia
(fumadoras)
Tempo de fumo (todas as
participantes) (anos)
Quantos cigarros fuma por dia
(fumadoras) (rec.)
Fumou durante a gravidez
Tempo de fumo (fumadoras) (rec.)
(anos)
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Parte 5 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
0,700e
<5 n; % 1 50,0% 1 33,3% 2 40,0%
≥5 n; % 1 50,0% 2 66,7% 3 60,0%
0,002
Não n; % 26 86,7% 15 50,0% 41 68,3%
Sim n; % 4 13,3% 15 50,0% 19 31,7%
0,371e
≤10 n; % 2 66,7% 11 91,7% 13 86,7%
>10 n; % 1 33,3% 1 8,3% 2 13,3%
0,500e
<1 n; % 1 100,0% 5 45,5% 6 50,0%
≥1 n; % 0 0,0% 6 54,5% 6 50,0%
0,714e
<5 n; % 0 0,0% 1 20,0% 1 14,3%
≥5 n; % 2 100,0% 4 80,0% 6 85,7%
0,002
Não n; % 26 86,7% 15 50,0% 41 68,3%
Sim n; % 4 13,3% 15 50,0% 19 31,7%
0,003
Não n; % 29 96,7% 20 66,7% 49 81,7%
Sim n; % 1 3,3% 10 33,3% 11 18,3%
0,246e
Baixa n; % 28 93,3% 30 100,0% 58 96,7%
Elevada n; % 2 6,7% 0 0,0% 2 3,3%
0,243
Não n; % 24 80,0% 20 66,7% 44 73,3%
Sim n; % 6 20,0% 10 33,3% 16 26,7%
b
1-5 n; % 0 0,0% 1 11,1% 1 6,7%
6-10 n; % 3 50,0% 2 22,2% 5 33,3%
>10 n; % 3 50,0% 6 66,7% 9 60,0%
Ex-fumadora
Exposição a fumo próprio
Fumou antes da gravidez
Tempo de fumo do familiar (anos)
Quantos cigarros fumava por dia
Quantos cigarros fumava por dia
durante a gravidez (rec.)
Familiar fumador na residência
Já alguma vez fumou
Tempo de fumo anterior (fumadoras)
(anos)
Tempo sem fumar (anos)
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Parte 6 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
0,455e
≤10 n; % 3 50,0% 3 33,3% 6 40,0%
>10 n; % 3 50,0% 6 66,7% 9 60,0%
0,219e
≤10 n; % 27 90,0% 23 79,3% 50 84,7%
>10 n; % 3 10,0% 6 20,7% 9 15,3%
b
5-10 n; % 3 50,0% 0 0,0% 3 27,3%
11-20 n; % 1 16,7% 3 60,0% 4 36,4%
>20 n; % 2 33,3% 2 40,0% 4 36,4%
0,121e
≤10 n; % 3 50,0% 0 0,0% 3 27,3%
>10 n; % 3 50,0% 5 100,0% 8 72,7%
0,253e
≤10 n; % 27 90,0% 20 80,0% 47 85,5%
>10 n; % 3 10,0% 5 20,0% 8 14,5%
0,145e
Baixa n; % 29 96,7% 23 85,2% 52 91,2%
Elevada n; % 1 3,3% 4 14,8% 5 8,8%
0,125e
Não n; % 29 100,0% 27 90,0% 56 94,9%
Sim n; % 0 0,0% 3 10,0% 3 5,1%
0,739
Não n; % 25 83,3% 24 80,0% 49 81,7%
Sim n; % 5 16,7% 6 20,0% 11 18,3%
0,222e
Ocasionalmente n; % 5 100,0% 3 60,0% 8 80,0%
Diariamente n; % 0 0,0% 2 40,0% 2 20,0%
0,488
Não n; % 26 86,7% 24 80,0% 50 83,3%
Sim n; % 4 13,3% 6 20,0% 10 16,7%
Exposição a fumo do familiar
Quantos cigarros fuma por dia o
familiar (todas as participantes)
Quantos cigarros fuma por dia o
familiar
Tempo de fumo do familiar (rec.)
(anos)
Quantos cigarros fuma por dia o
familiar (rec.)
Exposição ocupacional a químicos
Tempo de fumo do familiar (todas as
participantes) (anos)
Consumo de álcool
Pratica desporto
Frequência da prática de desporto
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Parte 7 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
0,500e
Não n; % 29 96,7% 28 93,3% 57 95,0%
Sim n; % 1 3,3% 2 6,7% 3 5,0%
0,236e
Não n; % 27 90,0% 24 80,0% 51 85,0%
Sim n; % 3 10,0% 6 20,0% 9 15,0%
0,488
Não n; % 26 86,7% 24 80,0% 50 83,3%
Sim n; % 4 13,3% 6 20,0% 10 16,7%
0,192
Não n; % 18 60,0% 22 75,9% 40 67,8%
Sim n; % 12 40,0% 7 24,1% 19 32,2%
0,260
Não n; % 23 76,7% 19 63,3% 42 70,0%
Sim n; % 7 23,3% 11 36,7% 18 30,0%
0,500e
Não n; % 30 100,0% 29 96,7% 59 98,3%
Sim n; % 0 0,0% 1 3,3% 1 1,7%
0,500e
Não n; % 29 96,7% 28 93,3% 57 95,0%
Sim n; % 1 3,3% 2 6,7% 3 5,0%
0,119e
Não n; % 30 100,0% 27 90,0% 57 95,0%
Sim n; % 0 0,0% 3 10,0% 3 5,0%
d
Não n; % 30 100,0% 30 100,0% 60 100,0%
Sim n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
0,500e
Não n; % 29 96,7% 30 100,0% 59 98,3%
Sim n; % 1 3,3% 0 0,0% 1 1,7%
0,246e
Não n; % 30 100,0% 28 93,3% 58 96,7%
Sim n; % 0 0,0% 2 6,7% 2 3,3%
Tem doença do sangue
Tem doença renal
Tem doença do figado
Tem asma
Tem doenças
Tem doença cardiovascular
Exposição total a químicos (rec.)
Exposição a químicos por hobby de
familiar
Exposição a químicos por hobby
próprio
Dentes chumbados
Tem diabetes
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Parte 8 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
d
Não n; % 30 100,0% 30 100,0% 60 100,0%
Sim n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
d
Não n; % 30 100,0% 30 100,0% 60 100,0%
Sim n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
0,500e
Não n; % 30 100,0% 29 96,7% 59 98,3%
Sim n; % 0 0,0% 1 3,3% 1 1,7%
d
Não n; % 30 100,0% 30 100,0% 60 100,0%
Sim n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
0,097e
Não n; % 25 83,3% 29 96,7% 54 90,0%
Sim n; % 5 16,7% 1 3,3% 6 10,0%
0,246e
Não n; % 30 100,0% 28 93,3% 58 96,7%
Sim n; % 0 0,0% 2 6,7% 2 3,3%
0,376e
Não n; % 25 89,3% 13 81,3% 38 86,4%
Sim n; % 3 10,7% 3 18,8% 6 13,6%
0,500e
Não n; % 1 33,3% 0 0,0% 1 16,7%
Sim n; % 2 66,7% 3 100,0% 5 83,3%
d
Infert. Fem n; % 0 0,0% - - 0 0,0%
Infert. Masc. n; % 1 100,0% - - 1 100,0%
Outro n; % 0 0,0% - - 0 0,0%
Não sabe/Não responde n; % 0 0,0% - - 0 0,0%
0,113e
Normal n; % 25 83,3% 27 96,4% 52 89,7%
De risco n; % 5 16,7% 1 3,6% 6 10,3%
Tem alergia
Tem doença pulmonar
Tem enxaqueca
Tem doença endócrina
Tem HTA
Tem outra doença
Tipo de gravidez
Se não conseguiu engravidar após
ter estado mais de um ano a tentar
engravidar, qual o problema?
Alguma vez esteve mais de um ano a
tentar engravidar sem conseguir?
Após ter estado mais de um ano a
tentar engravidar sem conseguir,
chegou a engravidar?
Página 124 de 169
Parte 9 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
n 30 30 0,202c 60,0
MA ± DP ; Mediana 39,3 ± 1,3 39,5 38,9 ± 1,4 39,0 39,1 ± 1,3 39,0
P25 ; P75 39,0 40,0 38,0 40,0 38,0 40,0
Mín ; Máx 36,0 41,0 36,0 42,0 36,0 42,0
0,824
Gemelar n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Eutócico n; % 22 73,3% 22 75,9% 44 74,6%
Cesariana n; % 8 26,7% 7 24,1% 15 25,4%
0,500e
Não n; % 28 93,3% 29 96,7% 57 95,0%
Sim n; % 2 6,7% 1 3,3% 3 5,0%
0,202e
Normal n; % 30 100,0% 23 92,0% 53 96,4%
Com alterações n; % 0 0,0% 2 8,0% 2 3,6%
b
0 n; % 12 40,0% 5 31,3% 17 37,0%
1 n; % 13 43,3% 8 50,0% 21 45,7%
2 n; % 2 6,7% 1 6,3% 3 6,5%
3 n; % 1 3,3% 2 12,5% 3 6,5%
4 n; % 2 6,7% 0 0,0% 2 4,3%
0,580e
≤1 n; % 25 83,3% 13 81,3% 38 82,6%
≥2 n; % 5 16,7% 3 18,8% 8 17,4%
b
1 n; % 13 43,3% 15 50,0% 28 46,7%
2 n; % 14 46,7% 13 43,3% 27 45,0%
3 n; % 2 6,7% 1 3,3% 3 5,0%
4 n; % 0 0,0% 1 3,3% 1 1,7%
5 n; % 1 3,3% 0 0,0% 1 1,7%
0,605
1 n; % 13 43,3% 15 50,0% 28 46,7%
≥2 n; % 17 56,7% 15 50,0% 32 53,3%
Nº de gravidezes anteriores
Nº de filhos contando com o actual
Nº de gravidezes anteriores (rec)
Nº de filhos contando com o actual
(rec)
Duração da gravidez
Exame físico
Foi necessária reanimação?
Tipo de parto
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Parte 10 de 10
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Tabela 15 - Caracterização da amostra de estudo em grávidas (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
Não expostos (n=30)
Idade (anos)
Expostos (n=30) Amostra global (N=60)
n 17 14** 0,246c 31
MA ± DP ; Mediana 5,2 ± 2,4 4,0 6,5 ± 3,0 6,0 5,8 ± 2,7 5,0
P25 ; P75 3,0 6,0 4,0 9,0 3,0 8,0
Mín ; Máx 2,0 10,0 3,0 13,0 2,0 13,0
n 17 13** 0,408c 30
MA ± DP ; Mediana 7,6 ± 5,9 6,0 7,8 ± 10,2 4,0 7,7 ± 7,8 6,0
P25 ; P75 4,0 11,0 1,0 9,0 3,0 11,0
Mín ; Máx 0,0 24,0 0,0 36,0 0,0 36,0
Legenda
Notas
* Valor de p dado pelo teste do qui-quadrado ( χ2), excepto quando referido especificamente; ** Sem informação para os restantes indivíduos;
a Valor de p dado pelo teste t de Student;
b Teste do χ
2 não é válido devido a
frequências mínimas esperadas baixas; c Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney;
d Tratamento estatístico não permitido porque a variável de origem é uma constante;
e Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher.
Tempo de amamentação do filho
anterior mais novo
Idade do filho anterior mais novo
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; n; %: Frequências absoluta (n) e relativa (%) na variável/categoria; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão; P25 e P75: Percentis a 25% e a 75% (valores abaixo dos
quais se situam 25% dos indivíduos e 75% dos indivíduos, respectivamente); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
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pn 30 30 60
MA ± DP ; Mediana 3175,4 ± 396,1 3175,0 3320,3 ± 423,6 3259,0 3247,8 ± 413,1 3179,0
P25 ; P75 2940,0 3435,0 3000,0 3630,0 2985,0 3595,0
Mín ; Máx 2400,0 4045,0 2465,0 4060,0 2400,0 4060,0
Não n; % 29 96,7% 29 96,7% 58 96,7%
Sim n; % 1 3,3% 1 3,3% 2 3,3%
n 30 30 60
MA ± DP ; Mediana 48,3 ± 2,0 48,5 49,3 ± 1,9 49,3 48,8 ± 2,0 49,0
P25 ; P75 47,0 49,5 48,0 50,0 47,8 50,0
Mín ; Máx 42,0 51,1 46,0 55,0 42,0 55,0
n 30 29 59
MA ± DP ; Mediana 34,3 ± 1,5 34,5 34,9 ± 2,3 35,0 34,6 ± 2,0 34,5
P25 ; P75 33,5 35,0 34,0 35,5 33,5 35,2
Mín ; Máx 31,5 39,0 31,5 45,0 31,5 45,0
n 30 29 59
MA ± DP ; Mediana 8,8 ± 1,5 9,0 8,4 ± 1,5 9,0 8,6 ± 1,5 9,0
P25 ; P75 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
Mín ; Máx 2,0 10,0 2,0 9,0 2,0 10,0
Não n; % 1 3,3% 3 10,3% 4 6,8%
Sim n; % 29 96,7% 26 89,7% 55 93,2%
n 30 29 59
MA ± DP ; Mediana 9,9 ± 0,4 10,0 9,8 ± 0,8 10,0 9,8 ± 0,6 10,0
P25 ; P75 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0
Mín ; Máx 8,0 10,0 6,0 10,0 6,0 10,0
Não n; % 0 0,0% 1 3,4% 1 1,7%
Sim n; % 30 100,0% 28 96,6% 58 98,3%
Legenda
Notas
Índice de Apgar ao 5º minuto
0,234a
0,754b
0,056c
0,248a
0,111a
0,293b
0,378a
Tabela 16 - Características dos nascituros da amostra de estudo (N=60) e análise comparativa entre expostos e não expostos, relativamente às variáveis de caracterização
Variáveis Categorias EstatísticasExpostos (n=30) Amostra global (N=60)
Valores
Não expostos (n=30)
a Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney;
b Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher;
c Valor de p dado pelo teste t de Student.
Baixo peso ao nascer
Índice de Apgar ao 1º minuto normal
Peso ao nascer (g)
Comprimento ao nascer (cm)
Perímetro cefálico do nascituro (cm)
Índice de Apgar ao 1º minuto
Índice de Apgar ao 5º minuto normal
0,492b
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; n; %: Frequências absoluta (n) e relativa (%) na variável/categoria; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão; P25 e P75: Percentis a 25% e a 75% (valores abaixo dos quais se situam
25% dos indivíduos e 75% dos indivíduos, respectivamente); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
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Parte 1 de 2
ICMín ICMáx
Expostos 30 0,897 0,770 0,100 0,100 0,200 0,800 1,200 2,050 2,300 3,100 3,100 0,555 0,371 0,830
Não expostos 30 5,187 3,914 0,400 0,700 1,500 5,500 8,100 10,050 12,400 13,900 13,900 3,439 2,369 4,991
Amostra global 60 3,042 3,535 0,100 0,100 0,600 1,250 5,500 8,450 10,050 12,400 13,900 1,382 0,966 1,976
Expostos 30 0,395 0,147 0,250 0,250 0,250 0,395 0,540 0,540 0,540 0,540 0,540 0,367 0,319 0,423
Não expostos 30 1,079 0,440 0,380 0,590 0,780 1,100 1,200 1,550 2,200 2,300 2,300 0,998 0,864 1,154
Amostra global 60 0,737 0,474 0,250 0,250 0,315 0,540 1,100 1,300 1,550 2,200 2,300 0,606 0,515 0,712
Expostos 30 1,550 0,051 1,500 1,500 1,500 1,550 1,600 1,600 1,600 1,600 1,600 1,549 1,531 1,567
Não expostos 30 3,149 0,986 1,300 1,980 2,500 3,300 3,600 4,500 5,200 5,200 5,200 2,989 2,647 3,376
Amostra global 60 2,350 1,063 1,300 1,500 1,500 1,600 3,300 3,900 4,500 5,200 5,200 2,152 1,940 2,387
Expostos 30 0,185 0,005 0,180 0,180 0,180 0,185 0,190 0,190 0,190 0,190 0,190 0,185 0,183 0,187
Não expostos 30 0,210 0,082 0,076 0,108 0,160 0,200 0,250 0,330 0,360 0,370 0,370 0,193 0,166 0,226
Amostra global 60 0,197 0,059 0,076 0,140 0,180 0,190 0,200 0,295 0,330 0,360 0,370 0,189 0,175 0,204
Expostos 30 0,505 0,086 0,420 0,420 0,420 0,505 0,590 0,590 0,590 0,590 0,590 0,498 0,468 0,530
Não expostos 30 1,344 0,452 0,709 0,730 0,980 1,345 1,700 1,900 1,920 2,500 2,500 1,270 1,122 1,438
Amostra global 60 0,925 0,532 0,420 0,420 0,505 0,650 1,345 1,780 1,900 1,920 2,500 0,795 0,693 0,913
Expostos 30 0,108 0,033 0,075 0,075 0,075 0,108 0,140 0,140 0,140 0,140 0,140 0,102 0,091 0,115
Não expostos 30 0,234 0,073 0,110 0,133 0,170 0,250 0,290 0,320 0,360 0,360 0,360 0,222 0,197 0,251
Amostra global 60 0,171 0,085 0,075 0,075 0,093 0,140 0,250 0,300 0,320 0,360 0,360 0,151 0,133 0,172
Expostos 30 0,112 0,029 0,083 0,083 0,083 0,112 0,140 0,140 0,140 0,140 0,140 0,108 0,098 0,119
Não expostos 30 0,252 0,129 0,096 0,130 0,150 0,205 0,340 0,426 0,510 0,611 0,611 0,225 0,190 0,266
Amostra global 60 0,182 0,117 0,083 0,083 0,090 0,140 0,205 0,395 0,426 0,510 0,611 0,156 0,136 0,178
Expostos 30 0,014 0,003 0,011 0,011 0,011 0,014 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,013 0,012 0,014
Não expostos 30 0,030 0,015 0,015 0,016 0,019 0,027 0,034 0,053 0,062 0,078 0,078 0,027 0,023 0,032
Amostra global 60 0,022 0,014 0,011 0,011 0,013 0,017 0,027 0,039 0,053 0,062 0,078 0,019 0,017 0,022
Expostos 30 0,133 0,058 0,076 0,076 0,076 0,133 0,190 0,190 0,190 0,190 0,190 0,120 0,102 0,142
Não expostos 30 0,053 0,041 0,015 0,018 0,023 0,042 0,070 0,091 0,110 0,220 0,220 0,042 0,033 0,053
Amostra global 60 0,093 0,064 0,015 0,023 0,042 0,076 0,190 0,190 0,190 0,190 0,220 0,071 0,059 0,087
Expostos 30 0,008 0,003 0,005 0,005 0,005 0,008 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,007 0,006 0,009
Não expostos 30 0,010 0,006 0,003 0,003 0,006 0,009 0,013 0,017 0,021 0,027 0,027 0,009 0,007 0,011
Amostra global 60 0,009 0,005 0,003 0,005 0,005 0,009 0,011 0,015 0,017 0,021 0,027 0,008 0,007 0,009
Expostos 30 1,020 0,000 1,020 1,020 1,020 1,020 1,020 1,020 1,020 1,020 1,020 1,020 - -
Não expostos 30 1,307 0,394 0,510 0,897 0,990 1,320 1,530 1,725 1,890 2,550 2,550 1,249 1,117 1,398
Amostra global 60 1,164 0,312 0,510 0,957 1,020 1,020 1,320 1,530 1,725 1,890 2,550 1,129 1,062 1,200
Expostos 30 0,165 0,015 0,150 0,150 0,150 0,165 0,180 0,180 0,180 0,180 0,180 0,164 0,159 0,170
Não expostos 30 0,275 0,084 0,160 0,172 0,210 0,260 0,350 0,405 0,420 0,440 0,440 0,263 0,236 0,293
Amostra global 60 0,220 0,082 0,150 0,150 0,155 0,180 0,260 0,365 0,405 0,420 0,440 0,208 0,192 0,226
MG
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
1,2,3,4,7,8-HCDF
2,3,7,8-TCDD
1,2,3,7,8,9-HCDD
1,2,3,7,8-PCDD
1,2,3,4,7,8-HCDD
1,2,3,6,7,8-HCDD
1,2,3,4,6,7,8-HpCDD
2,3,4,7,8-PCDF
OCDD
2,3,7,8-TCDF
1,2,3,7,8-PCDF
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
IC 95%
Chumbo
Unidade
µg/dl
P50P25AM SD Mín P10
Tabela 17 - Estatísticas dos biomarcadores chumbo no sangue e dioxinas em leite materno em expostos, não expostos e amostra global
Grupo
populacionalNBiomarcador P98 MáxP75 P90 P95
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Parte 2 de 2
ICMín ICMáx
MGIC 95%
Chumbo
Unidade
µg/dl
P50P25AM SD Mín P10
Tabela 17 - Estatísticas dos biomarcadores chumbo no sangue e dioxinas em leite materno em expostos, não expostos e amostra global
Grupo
populacionalNBiomarcador P98 MáxP75 P90 P95
Expostos 30 0,175 0,005 0,170 0,170 0,170 0,175 0,180 0,180 0,180 0,180 0,180 0,175 0,173 0,177
Não expostos 30 0,197 0,063 0,110 0,131 0,140 0,180 0,240 0,290 0,310 0,330 0,330 0,188 0,168 0,210
Amostra global 60 0,186 0,045 0,110 0,140 0,170 0,180 0,180 0,260 0,290 0,310 0,330 0,181 0,171 0,192
Expostos 30 0,030 0,004 0,026 0,026 0,026 0,030 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,030 0,028 0,031
Não expostos 30 0,029 0,024 0,010 0,010 0,010 0,023 0,039 0,045 0,090 0,120 0,120 0,022 0,017 0,028
Amostra global 60 0,029 0,017 0,010 0,010 0,023 0,026 0,034 0,040 0,045 0,090 0,120 0,026 0,023 0,029
Expostos 30 0,092 0,029 0,063 0,063 0,063 0,092 0,120 0,120 0,120 0,120 0,120 0,087 0,077 0,098
Não expostos 30 0,102 0,042 0,050 0,064 0,078 0,091 0,120 0,186 0,192 0,210 0,210 0,095 0,083 0,108
Amostra global 60 0,097 0,036 0,050 0,063 0,063 0,091 0,120 0,130 0,186 0,192 0,210 0,091 0,083 0,099
Expostos 30 0,029 0,005 0,024 0,024 0,024 0,029 0,033 0,033 0,033 0,033 0,033 0,028 0,027 0,030
Não expostos 30 0,031 0,013 0,010 0,019 0,022 0,029 0,038 0,050 0,054 0,069 0,069 0,029 0,025 0,034
Amostra global 60 0,030 0,010 0,010 0,021 0,024 0,029 0,033 0,044 0,050 0,054 0,069 0,029 0,026 0,031
Expostos 30 0,005 0,000 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005
Não expostos 30 0,004 0,004 0,001 0,001 0,002 0,003 0,005 0,008 0,010 0,022 0,022 0,003 0,002 0,004
Amostra global 60 0,004 0,003 0,001 0,002 0,003 0,005 0,005 0,005 0,008 0,010 0,022 0,004 0,003 0,004
Expostos 30 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
Não expostos 30 0,001 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,001 0,002 0,008 0,008 0,000 0,000 0,000
Amostra global 60 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,001 0,002 0,008 0,000 0,000 0,000
Expostos 30 2,868 0,253 2,619 2,619 2,619 2,868 3,117 3,117 3,117 3,117 3,117 2,857 2,768 2,949
Não expostos 30 6,299 2,028 2,808 3,714 4,619 6,280 7,685 8,610 10,504 11,292 11,292 5,980 5,307 6,738
Amostra global 60 4,583 2,246 2,619 2,619 2,713 3,117 6,280 7,800 8,610 10,504 11,292 4,133 3,694 4,625
Expostos 30 1,656 0,113 1,545 1,545 1,545 1,656 1,767 1,767 1,767 1,767 1,767 1,652 1,612 1,693
Não expostos 30 2,008 0,563 0,962 1,398 1,486 2,060 2,180 2,691 3,025 3,634 3,634 1,935 1,750 2,139
Amostra global 60 1,832 0,440 0,962 1,474 1,545 1,767 2,060 2,369 2,691 3,025 3,634 1,788 1,692 1,889
Expostos 30 4,524 0,366 4,163 4,163 4,163 4,524 4,884 4,884 4,884 4,884 4,884 4,509 4,380 4,642
Não expostos 30 8,307 2,558 3,771 5,112 6,093 8,313 10,034 11,052 13,529 14,926 14,926 7,926 7,076 8,877
Amostra global 60 6,415 2,631 3,771 4,163 4,163 4,884 8,313 10,143 11,052 13,529 14,926 5,978 5,450 6,557
Legenda
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão; P10, P25, P50, P75, P90, P95 e P98: Percentis a #% (valores abaixo dos quais se situam #% dos indivíduos, sendo # as percentagens dos
percentis correspondentes); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; MG: Média geométrica; IC95%: Intervalo de confiança a 95% para a média geométrica; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%.
Total PCDD/PCDF pg de TEQ-WHO /
g de gordura
Total PCDF pg de TEQ-WHO /
g de gordura
Total PCDD pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
OCDF
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
1,2,3,4,7,8,9-HpCDF
pg de TEQ-WHO /
g de gordura
1,2,3,7,8,9-HCDF
2,3,4,6,7,8-HCDF
1,2,3,4,6,7,8-HpCDF
1,2,3,6,7,8-HCDF
Página 129 de 169
Parte 1 de 4
ICMín ICMáx
Exposta 30 0,897 0,770 0,100 0,100 0,200 0,800 1,200 2,050 2,300 3,100 3,100 0,555 0,371 0,830
Não exposta 30 5,187 3,914 0,400 0,700 1,500 5,500 8,100 10,050 12,400 13,900 13,900 3,439 2,369 4,991
18-29 30 3,417 3,761 0,100 0,150 0,700 1,650 7,400 8,900 9,300 13,900 13,900 1,579 0,943 2,643
30-45 30 2,667 3,316 0,100 0,100 0,600 1,200 3,100 7,900 10,800 12,400 12,400 1,209 0,733 1,995
<1 12 3,033 3,253 0,400 0,500 0,800 1,650 4,250 9,200 9,300 9,300 9,300 1,796 0,975 3,309
1 a 3 13 3,400 3,974 0,100 0,400 1,000 1,500 5,300 7,400 13,900 13,900 13,900 1,165 0,640 2,117
4 a 5 8 3,188 3,587 0,100 0,100 0,300 1,300 6,800 8,600 8,600 8,600 8,600 1,747 0,850 3,590
>5 26 2,915 3,651 0,100 0,100 0,600 1,150 3,100 8,300 10,800 12,400 12,400 1,231 0,376 4,028
≤3 25 3,224 3,575 0,100 0,400 0,900 1,500 5,300 9,200 9,300 13,900 13,900 1,771 1,111 2,821
>3 34 2,979 3,584 0,100 0,100 0,400 1,200 6,000 8,300 10,800 12,400 12,400 1,180 0,697 1,998
Mineral 20 2,980 3,717 0,100 0,100 0,550 1,150 4,300 9,250 10,850 12,400 12,400 1,258 0,654 2,423
Torneira 25 3,008 3,523 0,100 0,400 0,600 1,200 5,300 8,100 8,300 13,900 13,900 1,476 0,878 2,479
Mineral e torneira 15 3,180 3,552 0,100 0,100 0,600 1,600 7,400 8,600 10,800 10,800 10,800 1,402 0,643 3,057
Não 20 2,980 3,717 0,100 0,100 0,550 1,150 4,300 9,250 10,850 12,400 12,400 1,258 0,654 2,423
Sim 40 3,073 3,489 0,100 0,150 0,600 1,400 5,500 8,200 9,700 13,900 13,900 1,448 0,941 2,226
Não 44 2,643 3,371 0,100 0,100 0,650 1,200 2,600 7,600 9,300 13,900 13,900 1,247 0,840 1,851
Sim 16 4,138 3,852 0,100 0,100 0,500 2,700 7,750 9,200 10,800 10,800 10,800 1,831 0,827 4,055
Ocasionalmente 23 1,809 2,220 0,100 0,100 0,500 1,000 2,000 5,300 7,500 8,100 8,100 0,936 0,560 1,565
Diariamente 25 1,372 1,422 0,100 0,100 0,400 1,100 1,900 2,600 3,100 6,800 6,800 0,822 0,523 1,294
Ocasionalmente 19 1,674 2,114 0,100 0,100 0,100 1,100 2,100 6,800 7,500 7,500 7,500 0,762 0,400 1,453
Diariamente 27 1,593 1,714 0,100 0,200 0,600 1,000 2,000 2,800 5,300 8,100 8,100 1,000 0,674 1,486
Ocasionalmente 39 1,592 1,919 0,100 0,100 0,400 1,000 2,000 3,100 7,500 8,100 8,100 0,836 0,563 1,242
Diariamente 6 1,767 1,824 0,400 0,400 0,500 1,250 1,900 5,300 5,300 5,300 5,300 1,202 0,564 2,563
P50
Tempo que vive na residência actual (rec.)
(anos)
(p=0,420a)
Tempo que vive na residência actual (anos)
(p=0,882b)
Grupos etários (anos)
(p=0,437a)
Área de estudo
(p<0,001a)
N AM SD Mín
Tipo de água para consumo
(p=0,938b)
CategoriasVariáveis (p*)
Consumo de água da torneira
(p=0,748a)
Frequência do consumo de vegetais
(p=0,828a)
Consumo de vegetais de origem local
(p=0,340a)
P98P10 P25 P75 P90 P95
Tabela 18 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
IC 95%Máx MG
Frequência do consumo de carne
(p=0,679a)
Frequência do consumo de peixe
(p=0,708a)
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Parte 2 de 4
ICMín ICMáxP50
Área de estudo
N AM SD MínCategoriasVariáveis (p*)
P98P10 P25 P75 P90 P95
Tabela 18 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
IC 95%Máx MG
Carne 42 3,090 3,633 0,100 0,200 0,700 1,250 5,700 8,300 9,300 13,900 13,900 1,444 0,953 2,188
Peixe 7 0,700 0,924 0,100 0,100 0,100 0,400 1,200 2,600 2,600 2,600 2,600 0,338 0,128 0,890
Igual 11 4,345 3,661 0,600 1,000 1,000 2,300 7,400 8,600 10,800 10,800 10,800 2,863 1,565 5,238
Igual ou peixe 18 2,928 3,395 0,100 0,100 0,400 1,350 5,300 8,600 10,800 10,800 10,800 1,247 0,612 2,538
Carne 42 3,090 3,633 0,100 0,200 0,700 1,250 5,700 8,300 9,300 13,900 13,900 1,444 0,953 2,188
Igual ou carne 53 3,351 3,640 0,100 0,400 0,700 1,500 6,000 8,600 10,800 12,400 13,900 1,66421 1,1634 2,381
Peixe 7 0,700 0,924 0,100 0,100 0,100 0,400 1,200 2,600 2,600 2,600 2,600 0,33754 0,12803 0,890
Ocasionalmente 3 4,100 3,606 1,100 1,100 1,100 3,100 8,100 8,100 8,100 8,100 8,100 3,023 0,977 9,357
Diariamente 40 1,490 1,667 0,100 0,100 0,450 1,000 1,900 2,700 6,050 7,500 7,500 0,849 0,589 1,224
Baixa 17 2,194 2,656 0,100 0,100 0,600 1,100 2,600 7,500 8,100 8,100 8,100 0,966 0,473 1,972
Elevada 26 1,331 1,147 0,100 0,200 0,500 1,000 1,900 2,600 2,800 5,300 5,300 0,903 0,617 1,323
Não 52 3,006 3,610 0,100 0,100 0,600 1,200 5,500 8,300 10,800 12,400 13,900 1,296 0,872 1,927
Sim 8 3,275 3,216 0,400 0,400 1,300 1,950 5,350 8,600 8,600 8,600 8,600 2,091 1,005 4,353
≤10 6 3,717 3,680 0,400 0,400 0,700 2,250 8,100 8,600 8,600 8,600 8,600 2,141 0,787 5,824
>10 2 1,950 0,071 1,900 1,900 1,900 1,950 2,000 2,000 2,000 2,000 2,000 1,949 1,854 2,050
≤10 58 3,079 3,591 0,100 0,100 0,600 1,200 5,700 8,600 10,800 12,400 13,900 1,365 0,943 1,976
>10 2 1,950 0,071 1,900 1,900 1,900 1,950 2,000 2,000 2,000 2,000 2,000 1,949 1,854 2,050
<5 4 4,450 4,510 0,400 0,400 0,550 4,400 8,350 8,600 8,600 8,600 8,600 2,102 0,434 10,170
≥5 4 2,100 0,337 1,900 1,900 1,900 1,950 2,300 2,600 2,600 2,600 2,600 2,082 1,797 2,412
<5 56 3,109 3,651 0,100 0,100 0,600 1,200 5,850 8,600 10,800 12,400 13,900 1,342 0,915 1,966
≥5 4 2,100 0,337 1,900 1,900 1,900 1,950 2,300 2,600 2,600 2,600 2,600 2,082 1,797 2,412
Não 41 2,137 2,823 0,100 0,100 0,400 1,000 2,100 7,400 8,300 10,800 10,800 0,942 0,616 1,441
Sim 19 4,995 4,168 0,400 0,600 1,900 2,800 8,100 12,400 13,900 13,900 13,900 3,156 1,924 5,179
Frequência de consumo de peixe, carne e leite (rec.)
(p=0,654a)
Fumou antes da gravidez
(p=0,002a)
Fumadora actual
(p=0,366a)
Tempo de fumo (fumadoras) (anos)
(p=0,857a)
Quantos cigarros fuma por dia (fumadoras)
(p=1,000a)
Tempo de fumo (todas as participantes) (anos)
(p=0,651a)
Quantos cigarros fuma por dia (todas as participantes)
(p=0,447a)
Frequência do consumo de leite
(p=0,066a)
Consumo preferencial de carne
(p=0,753a)
Consumo preferencial de peixe
(p=0,009a)
Consumo preferencial de carne ou peixe
(p=0,016b)
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Parte 3 de 4
ICMín ICMáxP50
Área de estudo
N AM SD MínCategoriasVariáveis (p*)
P98P10 P25 P75 P90 P95
Tabela 18 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
IC 95%Máx MG
Não 42 1,433 1,655 0,100 0,100 0,400 1,000 1,600 2,800 5,300 7,500 7,500 0,797 0,555 1,144
Sim 5 3,000 2,964 0,400 0,400 1,900 2,000 2,600 8,100 8,100 8,100 8,100 2,000 0,780 5,130
Não 49 2,322 2,886 0,100 0,100 0,500 1,100 2,600 8,100 8,600 10,800 10,800 1,073 0,733 1,572
Sim 11 6,245 4,465 0,600 0,700 2,300 6,000 9,300 12,400 13,900 13,900 13,900 4,258 2,250 8,058
Não 41 2,137 2,823 0,100 0,100 0,400 1,000 2,100 7,400 8,300 10,800 10,800 0,942 0,616 1,441
Sim 19 4,995 4,168 0,400 0,600 1,900 2,800 8,100 12,400 13,900 13,900 13,900 3,156 1,924 5,179
Baixa 58 3,079 3,591 0,100 0,100 0,600 1,200 5,700 8,600 10,800 12,400 13,900 1,365 0,943 1,976
Elevada 2 1,950 0,071 1,900 1,900 1,900 1,950 2,000 2,000 2,000 2,000 2,000 1,949 1,854 2,050
Não 56 2,691 3,141 0,100 0,100 0,600 1,200 2,950 8,100 9,200 9,300 12,400 1,246 0,866 1,791
Sim 3 10,133 4,140 5,700 5,700 5,700 10,800 13,900 13,900 13,900 13,900 13,900 9,494 5,645 15,968
Não 44 2,711 3,393 0,100 0,100 0,550 1,150 2,950 7,500 9,300 13,900 13,900 1,190 0,781 1,812
Sim 16 3,950 3,869 0,100 0,400 0,850 1,950 7,850 8,600 12,400 12,400 12,400 2,085 1,078 4,030
≤10 6 3,417 3,944 0,100 0,100 0,600 1,450 8,300 8,600 8,600 8,600 8,600 1,418 0,366 5,501
>10 9 3,900 4,057 0,400 0,400 1,300 2,000 5,700 12,400 12,400 12,400 12,400 2,334 1,120 4,867
≤10 50 2,796 3,427 0,100 0,100 0,600 1,150 3,100 8,450 9,300 12,350 13,900 1,215 0,815 1,811
>10 9 3,900 4,057 0,400 0,400 1,300 2,000 5,700 12,400 12,400 12,400 12,400 2,334 1,120 4,867
≤10 3 1,333 1,069 0,100 0,100 0,100 1,900 2,000 2,000 2,000 2,000 2,000 0,724 0,104 5,044
>10 8 2,075 2,542 0,400 0,400 0,650 1,150 2,250 8,100 8,100 8,100 8,100 1,311 0,676 2,545
≤10 47 2,623 3,305 0,100 0,100 0,500 1,200 2,800 7,500 9,300 13,900 13,900 1,153 0,766 1,733
>10 8 2,075 2,542 0,400 0,400 0,650 1,150 2,250 8,100 8,100 8,100 8,100 1,311 0,676 2,545
Baixa 52 2,763 3,363 0,100 0,100 0,600 1,200 2,950 8,300 9,300 10,800 13,900 1,237 0,842 1,817
Elevada 5 2,620 3,178 0,400 0,400 0,700 1,300 2,600 8,100 8,100 8,100 8,100 1,503 0,538 4,198
Fumou durante a gravidez
(p=0,103a)
Consumo de álcool
(p=0,008a)
Quantos cigarros fuma por dia o familiar (todas as participantes)
(p=0,972a)
Tempo de fumo do familiar (todas as participantes) (anos)
(p=0,213a)
Exposição a fumo do familiar
(p=0,859a)
Exposição a fumo próprio
(p=0,651a)
Ser ex-fumadora
(p=0,004a)
Familiar fumador na residência
(p=0,170a)
Tempo de fumo do familiar (anos)
(p=0,607a)
Quantos cigarros fuma por dia o familiar
(p=1,000a)
Já alguma vez fumou
(p=0,002a)
Página 132 de 169
Parte 4 de 4
ICMín ICMáxP50
Área de estudo
N AM SD MínCategoriasVariáveis (p*)
P98P10 P25 P75 P90 P95
Tabela 18 - Níveis de exposição a chumbo (µg/dl) relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
IC 95%Máx MG
Não 40 3,863 3,873 0,100 0,250 0,950 2,050 7,400 9,250 11,600 13,900 13,900 1,921 1,242 2,970
Sim 19 1,158 1,655 0,100 0,100 0,400 0,700 1,200 2,600 7,500 7,500 7,500 0,639 0,384 1,063
Não 49 2,808 3,574 0,100 0,100 0,500 1,000 2,800 8,300 9,300 13,900 13,900 1,155 0,766 1,741
Sim 11 4,082 3,313 1,200 1,400 1,600 2,300 6,800 8,600 10,800 10,800 10,800 3,074 1,942 4,866
Não 42 2,876 3,468 0,100 0,100 0,600 1,050 5,300 8,300 9,200 12,400 12,400 1,255 0,816 1,931
Sim 18 3,428 3,761 0,100 0,100 1,100 2,100 5,700 9,300 13,900 13,900 13,900 1,727 0,903 3,303
Não 50 2,912 3,350 0,100 0,150 0,600 1,250 5,300 7,950 9,200 12,350 13,900 1,391 0,955 2,027
Sim 10 3,690 4,505 0,100 0,100 0,500 1,550 8,100 10,850 12,400 12,400 12,400 1,334 0,451 3,944
Não 57 3,160 3,589 0,100 0,100 0,600 1,400 5,700 8,600 10,800 12,400 13,900 1,427 0,981 2,074
Sim 3 0,800 0,361 0,500 0,500 0,500 0,700 1,200 1,200 1,200 1,200 1,200 0,749 0,454 1,234
Não 51 3,067 3,660 0,100 0,100 0,600 1,200 5,700 8,600 10,800 12,400 13,900 1,340 0,903 1,989
Sim 9 2,900 2,902 0,100 0,100 1,000 1,900 2,600 8,100 8,100 8,100 8,100 1,643 0,690 3,912
Baixa/Nula 50 2,912 3,350 0,100 0,150 0,600 1,250 5,300 7,950 9,200 12,350 13,900 1,391 0,955 2,027
Elevada 10 3,690 4,505 0,100 0,100 0,500 1,550 8,100 10,850 12,400 12,400 12,400 1,334 0,451 3,944
≤1 21 1,695 1,961 0,100 0,400 0,600 1,000 1,900 3,100 6,800 7,500 7,500 1,596 0,874 2,917
≥2 8 1,388 0,940 0,100 0,100 0,700 1,200 2,300 2,600 2,600 2,600 2,600 1,217 0,801 1,851
1 28 3,900 4,072 0,100 0,100 0,550 1,750 7,500 9,300 10,800 13,900 13,900 1,018 0,639 1,621
≥2 32 2,291 2,846 0,100 0,400 0,650 1,200 2,450 6,800 8,600 12,400 12,400 0,968 0,451 2,080
Legenda
Notas
Dentes chumbados
(p=0,003a)
Nº de gravidezes anteriores (rec.)
(p=0,701a)
Nº de filhos contando com o actual (rec.)
(p=0,365a)
Tem doenças
(p=0,276a)
Pratica desporto
(p=0,022a)
Exposição ocupacional a químicos
(p=0,913a)
Exposição a químicos por hobby próprio
(p=0,308a)
Exposição a químicos por hobby de familiar
(p=0,583a)
Exposição total a químicos (rec.)
(p=0,913a)
a Teste de Mann-Whitney;
b Teste de Kruskal-Wallis.
p*: Valor de p para a análise comparativa entre os subgrupos/estratos definidos em cada uma das principais variáveis de caracterização da amostra; N: Número de indivíduos/elementos da amostra; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão;
P10, P25, P50, P75, P90, P95 e P98: Percentis a #% (valores abaixo dos quais se situam #% dos indivíduos, sendo # as percentagens dos percentis correspondentes); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; MG: Média geométrica; IC95%: Intervalo de
confiança a 95% para a média geométrica; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.Página 133 de 169
Parte 1 de 2
6,875*,1 1,838*
<0,0012 <0,001
1,375 1,276*
0,437 0,013
1,250 1,047
0,420 0,518
1,217 1,047
0,748 0,279
2,250 1,410*
0,340 0,048
1,100 1,000
0,828 0,338
1,100 1,000
0,679 0,755
1,250 1,124
0,708 0,333
1,080 1,365
0,753 0,422
3,750* 1,033
0,009 0,469
3,100 1,000
0,066 1,000
1,100 1,000
0,654 0,309
1,625 1,124
0,366 0,691
1,154 1,347
0,857 0,286
2,256 1,570
1,000 0,114
1,625 1,098
0,651 0,289
1,625 1,098
0,447 0,139
2,800* 1,248*
0,002 0,031
2,000 1,000
0,103 0,675
5,455* 1,744*
0,004 0,003
2,800* 1,248*
0,002 0,031
1,625 1,098
0,651 0,289
1,696 1,147
0,170 0,350
1,379 1,110
0,607 0,536
1,652 1,346
1,000 0,210
Familiar fumador na residência
Quantos cigarros fuma por dia o familiar (das participantes que têm familiar fumador)
Tempo de fumo do familiar (das participantes que têm familiar fumador) (anos)
Exposição a fumo próprio
Tempo de fumo (fumadoras) (anos)
Quantos cigarros fuma por dia (fumadoras)
Fumou antes da gravidez
Quantos cigarros fuma por dia (todas as participantes)
Tempo de fumo (de todas as participantes) (anos)
Ser ex-fumadora
Fumou durante a gravidez
Já alguma vez fumou
Frequência do consumo de vegetais
Consumo de vegetais de origem local
Frequência do consumo de carne
Frequência do consumo de peixe
Tabela 19 - Análise de associação entre os níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=60) e potenciais determinantes desses níveis
Pb Dioxinas Variáveis
Área de estudo
Tempo que vive na residência actual (rec.) (anos)
Grupo etário (anos)
Consumo preferencial de peixe
Frequência do consumo de carne, peixe e leite (rec.)
Fumadora actual
Consumo de água da torneira
Frequência do consumo de leite
Consumo preferencial de carne
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Parte 2 de 2
Tabela 19 - Análise de associação entre os níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=60) e potenciais determinantes desses níveis
Pb Dioxinas Variáveis
Área de estudo 1,739 1,248
0,213 0,085
1,043 1,147
0,972 0,431
1,083 1,248
0,859 0,196
9,000* 2,054*
0,008 0,039
2,929* 1,040
0,003 0,754
2,300* 1,047
0,022 0,634
2,000 1,147
0,276 0,359
1,240 1,147
0,913 0,960
2,000 1,763
0,308 0,415
1,583 1,248
0,583 0,793
1,240 1,147
0,913 0,960
1,200 1,000
0,701 0,599
1,458 1,040
0,365 0,928
Legenda
Notas
Nº de filhos contando com o actual (rec.)
Pratica desporto
Exposição total a químicos (rec.)
Exposição a químicos por hobby de familiar
Exposição a fumo do familiar
* Variável seleccionada para entrar no modelo; 1 Força de associação, medida através da razão entre as medianas de cada categoria
da variável; 2 Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney.
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Dioxinas: Níveis de dioxinas no leite
materno (pg de TEQ-WHO/g de gordura); (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Exposição a químicos por hobby próprio
Exposição ocupacional a químicos
Nº de gravidezes anteriores (rec.)
Dentes chumbados
Tem doenças
Tempo de fumo do familiar (todas as participantes) (anos)
Quantos cigarros fuma por dia o familiar (todas as participantes)
Consumo de álcool
Página 135 de 169
Pb Dioxinas Idade IMCIdade do filho
anterior
Tempo de
amamentação do
filho anterior
Duração da
gravidez
R: 0,508 R: -0,073 R: 0,046 R: 0,057 R: -0,029 R: -0,209
(<0,001)1 (0,581)1 (0,764)1 (0,762)1 (0,880)1 (0,108)1
(<0,001)2 (0,606)2 (0,898)2 (0,645)2 (0,617)2 (0,782)2
R: 0,385 R: -0,034 R: 0,192 R: -0,284 R: -0,140
(0,002)1 (0,823)1 (0,302)1 (0,128)1 (0,287)1
(0,004)2 (0,199)2 (0,135)2 (0,410)2 (0,550)2
R: 0,007 R: 0,275 R: 0,041 R: -0,114
(0,962)1 (0,134)1 (0,829)1 (0,385)1
(0,691)2 (0,109)2 (0,481)2 (0,381)2
R: 0,109 R: -0,057 R: 0,445
(0,581)1 (0,775)1 (0,002)1
(0,577)2 (0,527)2 (0,015)2
R: 0,272 R: -0,140
(0,146)1 (0,453)1
(0,045)2 (0,315)2
R: -0,081
(0,672)1
(0,432)2
Notas
– –
– –
– –
– – – –
IMC
– –
– –
–
–
–
–
Idade do filho
anterior
Tabela 20 - Correlação entre os níveis dos biomarcadores (BM) de exposição determinados na amostra de estudo (N=60) e potenciais determinantes
Legenda
–
– –
–
Pb
Dioxinas
Idade
1 Valor de p para a análise de correlação de Spearman;2 Valor de p para a análise de regressão linear.
N: Dimensão da amostra global; Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Dioxinas: Níveis de dioxinas no leite materno (pg de TEQ-WHO / g de gordura); Idade: Idade das
participantes (anos); IMC: Índice de massa corporal ( Kg/m2); R: Coeficiente de correlação de Spearman.
–
–
–
–
––
Duração da
gravidez
Tempo de
amamentação do
filho anterior
Página 136 de 169
-0,0731
0,3851
0,5812
0,0022
-0,2091
0,1082
-0,2841
0,1282
6,8753
1,8383
<0,0014
<0,0014
1,2503
1,0473
0,4204
0,5184
1,2173
0,7484
2,2503
1,4103
0,3404
0,0484
1,3653
0,4224
3,7503
1,0333
0,0094
0,4694
2,8003
1,2483
0,0024
0,0314
5,4553
1,7443
0,0044
0,0034
1,6253
1,0983
0,6514
0,2894
1,6963
0,1704
1,0833
1,2483
0,8594
0,1964
9,0003
2,0543
0,0084
0,0394
2,9293
0,0034
2,3003
0,0224
1,2403
1,1473
0,9134
0,9604
1,4583
0,3654
Legenda
Notas
Tempo de amamentação do filho anterior (meses)
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Dioxinas: Níveis de dioxinas no leite
materno (pg de TEQ-WHO/g de gordura); (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Tabela 21 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão linear múltipla referentes aos níveis dos biomarcadores (BM)
determinados na amostra em estudo
Pb Dioxinas Variáveis
Idade (anos)
Duração da gravidez (semanas)
Familiar fumador na residência
Fumou antes da gravidez
Área de estudo
Tempo que vive na residência actual (rec.) (anos)
Consumo de álcool
Nº de filhos contando com o actual (rec.)
Exposição a fumo próprio
Exposição a fumo do familiar
Pratica desporto
Exposição total a químicos (rec.)
Consumo de água da torneira
Consumo preferencial de carne
Consumo de vegetais de origem local
Dentes chumbados
Ser ex-fumadora
1 Força de associação, medida através do coeficiente da correlação de Spearman;
2 Valor de p dado pela correlação de Spearman;
3
Força de associação, medida através da razão entre as medianas de cada categoria da variável; 4 Valor de p dado pelo teste de Mann-
Whitney.
Consumo preferencial de peixe
Página 137 de 169
ICMín ICMáx ICMín ICMáx
Idade (anos) -0,043 -0,090 0,523 -0,176 0,090 0,199 0,569 <0,001 0,122 0,276
Tempo de amamentação do filho anterior (meses) – – – – – -0,093 -0,370 0,004 -0,155 -0,030
Área de exposição
*Não exposta
Exposta
Consumo de água da torneira
*Não
Sim
Consumo preferencial de peixe (rec.)
*Consome mais carne ou igual
Consome mais peixe
Consumo de álcool
*Não Consome
Consome
Dentes chumbados*Não
Sim
R2ajustado / R
2
pmodelo
Legenda
Notas
Tabela 22 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nos níveis de biomarcadores (BM) determinados na amostra de estudo (N=60)
Variáveis
Modelo Chumbo (n=58) Modelo Dioxinas (n=60)
B RParcial pIC (95)% IC (95)%
B RParcial
-3,738 -0,624 <0,001 -5,056 -2,421 -3,584 -0,773
––
p
-2,798<0,001 -4,371
––
––
5,390 0,449 0,001 2,371
-1,720 -0,303 0,027 -3,239 -0,201
– – –8,408
–
-1,964 -0,274 0,047 -3,905 -0,023
– – – –
-1,567 -0,295 0,032 -2,995 -0,139
– – –
– – –
* Categoria de referência.
0,558 / 0,604 0,670 / 0,686
<0,001 <0,001
n: Número de indivíduos/elementos da amostra; B: Coeficiente de regressão; RParcial: Coeficiente de correlação parcial para uma dada variável independente e
ajustada para as outras variáveis independentes; p: Probabilidade da associação ser devida ao acaso; R2: Coeficiente de determinação do modelo; R
2 ajustado:
Coeficiente de determinação do modelo ajustado ás variáveis independentes; Mín: Mínimo; Máx: Máximo; IC95%: Intervalo de confiança a 95%; ICMín: Limite
inferior de IC 95%; ICMáx
: Limite superior de IC 95%.
Página 138 de 169
Parte 1 de 4
ICMín ICMáx
Exposta 30 4,524 0,366 4,163 4,163 4,163 4,524 4,884 4,884 4,884 4,884 4,884 4,509 4,380 4,642
Não exposta 30 8,307 2,558 3,771 5,112 6,093 8,313 10,034 11,052 13,529 14,926 14,926 7,926 7,076 8,877
18-29 30 5,811 2,407 3,771 4,163 4,163 4,163 7,038 10,216 10,467 11,638 11,638 5,423 4,767 6,170
30-45 30 7,020 2,744 4,884 4,884 4,884 5,311 8,609 10,114 13,529 14,926 14,926 6,590 5,816 7,467
<1 12 6,605 2,721 4,163 4,163 4,524 5,112 8,816 10,467 11,638 11,638 11,638 6,152 4,950 7,646
1 a 3 13 6,399 2,032 4,163 4,163 4,884 6,093 7,774 8,609 10,341 10,341 10,341 5,751 5,045 6,555
4 a 5 8 7,463 4,372 4,163 4,163 4,524 4,965 10,819 14,926 14,926 14,926 14,926 6,111 5,148 7,254
>5 26 6,100 2,251 3,771 4,163 4,163 4,884 8,609 9,979 10,091 10,194 10,194 6,557 4,569 9,408
≤3 25 6,498 2,339 4,163 4,163 4,884 5,112 7,774 10,341 10,467 11,638 11,638 6,131 5,360 7,012
>3 34 6,421 2,870 3,771 4,163 4,163 4,884 8,609 10,091 13,529 14,926 14,926 5,931 5,210 6,752
Mineral 20 6,123 2,782 4,163 4,163 4,163 4,884 7,777 10,606 12,583 13,529 13,529 5,668 4,798 6,695
Torneira 25 6,740 2,842 4,163 4,163 4,884 5,112 8,609 10,341 10,467 14,926 14,926 6,257 5,388 7,267
Mineral e torneira 15 6,264 2,120 3,771 4,163 4,884 4,884 8,109 9,332 10,194 10,194 10,194 5,949 5,035 7,028
Não 20 6,123 2,782 4,163 4,163 4,163 4,884 7,777 10,606 12,583 13,529 13,529 5,668 4,798 6,695
Sim 40 6,561 2,576 3,771 4,163 4,884 5,112 8,359 10,143 10,404 14,926 14,926 6,140 5,492 6,863
Não 44 6,080 2,579 3,771 4,163 4,163 4,884 7,421 9,573 10,341 14,926 14,926 5,676 5,111 6,303
Sim 16 7,338 2,632 4,163 4,884 4,884 6,888 10,006 10,467 11,638 11,638 11,638 6,896 5,763 8,250
Ocasionalmente 23 5,444 1,791 3,771 4,163 4,163 4,884 6,093 8,609 8,609 10,194 10,194 5,213 4,633 5,865
Diariamente 25 5,956 2,599 4,163 4,163 4,884 4,884 5,738 10,091 10,467 14,926 14,926 5,579 4,881 6,376
Ocasionalmente 19 5,998 2,845 3,771 4,163 4,163 4,884 7,598 10,194 14,926 14,926 14,926 5,547 4,681 6,574
Diariamente 27 5,170 1,223 4,163 4,163 4,163 4,884 5,112 7,244 7,774 8,609 8,609 5,053 4,668 5,469
Ocasionalmente 39 5,496 2,172 3,771 4,163 4,163 4,884 5,112 8,609 10,194 14,926 14,926 5,217 4,749 5,732
Diariamente 6 5,840 1,443 4,163 4,163 4,884 5,488 7,244 7,774 7,774 7,774 7,774 5,694 4,673 6,937
Tabela 23 - Níveis de exposição a dioxinas relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
Consumo de água da torneira
(p=0,279a)
Frequência do consumo de vegetais
(p=0,338a)
Consumo de vegetais de origem local
(p=0,048a)
Frequência do consumo de carne
(p=0,755a)
Frequência do consumo de peixe
(p=0,333a)
Tipo de água para consumo
(p=0,505b)
Variáveis (p*)
Categorias P90P10 P25 P75N AM MínIC 95%
Máx MGP95 P98P50
Tempo que vive na residência actual (rec.)
(anos)
(p=0,518a)
Tempo que vive na residência actual (anos)
(p=0,857b)
Grupos etários (anos)
(p=0,013a)
Área de estudo
(p<0,001a)
SD
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Parte 2 de 4
ICMín ICMáx
Tabela 23 - Níveis de exposição a dioxinas relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
Variáveis (p*)
Categorias P90P10 P25 P75N AM MínIC 95%
Máx MGP95 P98P50
Área de estudo
SD
Carne 42 6,212 2,564 4,163 4,163 4,163 4,884 8,609 10,194 10,467 13,529 13,529 5,794 5,195 6,463
Peixe 7 6,697 4,227 3,771 3,771 4,163 4,884 10,091 14,926 14,926 14,926 14,926 5,851 3,961 8,643
Igual 11 7,012 1,593 4,163 4,884 5,738 7,598 8,109 8,517 9,332 9,332 9,332 6,829 5,893 7,913
Igual ou peixe 18 6,890 2,797 3,771 4,163 4,884 6,668 8,109 10,091 14,926 14,926 14,926 6,431 5,408 7,646
Carne 42 6,212 2,564 4,163 4,163 4,163 4,884 8,609 10,194 10,467 13,529 13,529 5,794 5,195 6,463
Igual ou carne 53 6,378 2,404 4,163 4,163 4,884 5,046 8,109 10,034 10,467 11,638 13,529 5,995 5,463 6,579
Peixe 7 6,697 4,227 3,771 3,771 4,163 4,884 10,091 14,926 14,926 14,926 14,926 5,851 3,961 8,643
Ocasionalmente 3 5,047 0,975 4,163 4,163 4,163 4,884 6,093 6,093 6,093 6,093 6,093 4,985 4,015 6,189
Diariamente 40 5,519 2,136 3,771 4,163 4,163 4,884 5,425 8,192 9,402 14,926 14,926 5,247 4,786 5,752
Baixa 17 6,242 2,946 3,771 4,163 4,163 4,884 7,598 10,194 14,926 14,926 14,926 5,758 4,783 6,932
Elevada 26 4,991 1,009 4,163 4,163 4,163 4,884 4,884 7,244 7,244 7,774 7,774 4,908 4,580 5,259
Não 52 6,506 2,742 4,163 4,163 4,163 4,884 8,563 10,194 11,638 13,529 14,926 6,038 5,451 6,688
Sim 8 5,826 1,767 3,771 3,771 4,524 5,488 7,101 8,609 8,609 8,609 8,609 5,602 4,560 6,883
≤10 6 6,260 1,848 3,771 3,771 4,884 6,093 8,109 8,609 8,609 8,609 8,609 6,023 4,701 7,716
>10 2 4,524 0,510 4,163 4,163 4,163 4,524 4,884 4,884 4,884 4,884 4,884 4,509 3,856 5,273
≤10 58 6,481 2,652 3,771 4,163 4,163 4,965 8,517 10,194 11,638 13,529 14,926 6,037 5,492 6,635
>10 2 4,524 0,510 4,163 4,163 4,163 4,524 4,884 4,884 4,884 4,884 4,884 4,509 3,856 5,273
<5 4 6,924 1,741 4,884 4,884 5,488 7,101 8,359 8,609 8,609 8,609 8,609 6,751 5,216 8,739
≥5 4 4,728 1,020 3,771 3,771 3,967 4,524 5,488 6,093 6,093 6,093 6,093 4,649 3,786 5,708
<5 56 6,536 2,673 4,163 4,163 4,524 4,965 8,563 10,194 11,638 13,529 14,926 6,086 5,526 6,703
≥5 4 4,728 1,020 3,771 3,771 3,967 4,524 5,488 6,093 6,093 6,093 6,093 4,649 3,786 5,708
Não 41 6,050 2,557 4,163 4,163 4,163 4,884 7,598 9,979 10,194 14,926 14,926 5,646 5,063 6,296
Sim 19 7,204 2,682 3,771 4,163 4,884 6,093 9,573 10,467 13,529 13,529 13,529 6,762 5,742 7,964
Quantos cigarros fuma por dia (todas as participantes)
(p=0,139a)
Fumadora actual
(p=0,691a)
Tempo de fumo (fumadoras) (anos)
(p=0,286a)
Quantos cigarros fuma por dia (fumadoras)
(p=0,114a)
Tempo de fumo (todas as participantes) (anos)
(p=0,289a)
Frequência do consumo de leite
(p=1,000a)
Consumo preferencial de carne
(p=0,422a)
Consumo preferencial de peixe
(p=0,469a)
Consumo preferencial de carne ou peixe
(p=0,253b)
Fumou antes da gravidez
(p=0,031a)
Frequência de consumo de peixe, carne e leite (rec)
(p=0,309a)
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Parte 3 de 4
ICMín ICMáx
Tabela 23 - Níveis de exposição a dioxinas relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
Variáveis (p*)
Categorias P90P10 P25 P75N AM MínIC 95%
Máx MGP95 P98P50
Área de estudo
SD
Não 42 5,726 2,318 4,163 4,163 4,163 4,884 5,738 8,609 10,194 14,926 14,926 5,402 4,902 5,952
Sim 5 5,001 1,074 3,771 3,771 4,163 4,884 6,093 6,093 6,093 6,093 6,093 4,907 4,054 5,941
Não 49 6,013 2,432 3,771 4,163 4,163 4,884 7,598 9,979 10,194 14,926 14,926 5,639 5,121 6,210
Sim 11 8,207 2,852 4,884 5,046 5,112 8,517 10,341 10,467 13,529 13,529 13,529 7,754 6,279 9,575
Não 41 6,050 2,557 4,163 4,163 4,163 4,884 7,598 9,979 10,194 14,926 14,926 5,646 5,063 6,296
Sim 19 7,204 2,682 3,771 4,163 4,884 6,093 9,573 10,467 13,529 13,529 13,529 6,762 5,742 7,964
Baixa 58 6,481 2,652 3,771 4,163 4,163 4,965 8,517 10,194 11,638 13,529 14,926 6,037 5,492 6,635
Elevada 2 4,524 0,510 4,163 4,163 4,163 4,524 4,884 4,884 4,884 4,884 4,884 4,509 3,856 5,273
Não 44 6,342 2,750 3,771 4,163 4,163 4,884 7,728 10,341 11,638 14,926 14,926 5,882 5,265 6,571
Sim 16 6,618 2,343 4,163 4,163 4,884 5,602 9,091 10,034 10,091 10,091 10,091 6,251 5,278 7,404
≤10 6 6,232 2,365 4,163 4,163 4,163 5,488 8,109 9,979 9,979 9,979 9,979 5,890 4,407 7,872
>10 9 7,049 2,483 4,163 4,163 4,884 6,093 9,573 10,091 10,091 10,091 10,091 6,661 5,269 8,420
≤10 50 6,329 2,685 3,771 4,163 4,163 4,884 7,774 10,267 11,638 14,227 14,926 5,883 5,310 6,518
>10 9 7,049 2,483 4,163 4,163 4,884 6,093 9,573 10,091 10,091 10,091 10,091 6,661 5,269 8,420
≤10 3 4,403 0,416 4,163 4,163 4,163 4,163 4,884 4,884 4,884 4,884 4,884 4,391 3,956 4,873
>10 8 6,241 2,062 4,163 4,163 4,884 5,602 7,351 10,091 10,091 10,091 10,091 5,981 4,846 7,381
≤10 47 6,218 2,703 3,771 4,163 4,163 4,884 7,683 10,341 11,638 14,926 14,926 5,773 5,194 6,417
>10 8 6,241 2,062 4,163 4,163 4,884 5,602 7,351 10,091 10,091 10,091 10,091 5,981 4,846 7,381
Baixa 52 6,259 2,656 3,771 4,163 4,163 4,884 7,728 10,194 11,638 13,529 14,926 5,823 5,271 6,433
Elevada 5 6,958 2,292 4,884 4,884 5,112 6,093 8,609 10,091 10,091 10,091 10,091 6,671 5,034 8,841
Não 56 6,298 2,602 3,771 4,163 4,163 4,884 7,941 10,091 11,638 13,529 14,926 5,877 5,349 6,457
Sim 3 9,352 1,454 7,683 7,683 7,683 10,034 10,341 10,341 10,341 10,341 10,341 9,272 7,705 11,157
Quantos cigarros fuma por dia o familiar (todas as participantes)
(p=0,431a)
Tempo de fumo do familiar (todas as participantes) (anos)
(p=0,210a)
Exposição a fumo do familiar
(p=0,196a)
Exposição a fumo próprio
(p=0,289a)
Ser ex-fumadora
(p=0,003a)
Familiar fumador na residência
(p=0,350a)
Tempo de fumo do familiar (anos)
(p=0,536c)
Quantos cigarros fuma por dia o familiar
(p=0,085a)
Já alguma vez fumou
(p=0,031a)
Fumou durante a gravidez
(p=0,675a)
Consumo de álcool
(p=0,039a)
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Parte 4 de 4
ICMín ICMáx
Tabela 23 - Níveis de exposição a dioxinas relativamente aos subgrupos/estratos definidos nas principais características da amostra de estudo (N=60)
Variáveis (p*)
Categorias P90P10 P25 P75N AM MínIC 95%
Máx MGP95 P98P50
Área de estudo
SD
Não 40 6,307 2,313 3,771 4,163 4,163 5,079 7,896 10,062 10,267 11,638 11,638 5,938 5,338 6,607
Sim 19 6,269 2,869 4,163 4,163 4,163 4,884 8,609 10,467 14,926 14,926 14,926 5,808 4,901 6,883
Não 49 6,465 2,786 3,771 4,163 4,163 4,884 8,609 10,341 11,638 14,926 14,926 5,981 5,372 6,660
Sim 11 6,194 1,875 4,163 4,884 4,884 5,112 7,683 8,109 10,194 10,194 10,194 5,964 5,047 7,046
Não 42 6,248 2,592 4,163 4,163 4,163 4,884 8,109 9,979 10,467 14,926 14,926 5,828 5,225 6,502
Sim 18 6,805 2,755 3,771 4,163 4,884 5,602 8,609 10,341 13,529 13,529 13,529 6,343 5,327 7,552
Não 50 6,470 2,757 3,771 4,163 4,163 4,884 8,517 10,267 11,638 14,227 14,926 6,001 5,405 6,662
Sim 10 6,140 1,977 4,163 4,163 4,163 5,602 7,598 9,091 9,573 9,573 9,573 5,868 4,827 7,133
Não 57 6,267 2,408 3,771 4,163 4,163 4,884 7,774 10,091 10,467 11,638 13,529 5,883 5,375 6,438
Sim 3 9,233 5,408 4,163 4,163 4,163 8,609 14,926 14,926 14,926 14,926 14,926 8,118 3,933 16,756
Não 51 6,401 2,709 4,163 4,163 4,163 4,884 8,109 10,091 11,638 13,529 14,926 5,949 5,374 6,586
Sim 9 6,494 2,275 3,771 3,771 4,884 6,093 8,609 10,194 10,194 10,194 10,194 6,145 4,874 7,747
Baixa/Nula 50 6,470 2,757 3,771 4,163 4,163 4,884 8,517 10,267 11,638 14,227 14,926 6,001 5,405 6,662
Elevada 10 6,140 1,977 4,163 4,163 4,163 5,602 7,598 9,091 9,573 9,573 9,573 5,868 4,827 7,133
≤1 38 5,578 2,186 4,163 4,163 4,163 4,884 5,738 8,609 10,194 14,926 14,926 5,296 4,814 5,827
≥2 8 5,199 1,435 3,771 3,771 4,163 4,884 6,064 7,598 7,598 7,598 7,598 5,044 4,223 6,025
1 28 6,501 2,760 4,163 4,163 4,163 5,079 8,563 10,467 11,638 13,529 13,529 6,018 5,211 6,950
≥2 32 6,340 2,554 3,771 4,163 4,884 4,884 7,941 10,034 10,194 14,926 14,926 5,944 5,265 6,709
Legenda
Notas
Exposição total a químicos (rec.)
(p=0,960a)
a Teste de Mann-Whitney;
b Teste de Kruskal-Wallis;
c Teste T de Student.
p: Valor de p para a análise comparativa entre os subgrupos/estratos definidos em cada uma das principais variáveis de caracterização da amostra; N: Número de indivíduos/elementos da amostra; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão;
P10, P25, P50, P75, P90, P95 e P98: Percentis a #% (valores abaixo dos quais se situam #% dos individuos, sendo # as percentagens dos percentis correspondentes); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; MG: Média geométrica; IC95%: Intervalo de
confiança a 95% para a média geométrica; ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Dentes chumbados
(p=0,754a)
Nº de gravidezes anteriores (rec.)
(p=0,599a)
Nº de filhos contando com o actual (rec.)
(p=0,928a)
Tem doenças
(p=0,359a)
Pratica desporto
(p=0,634a)
Exposição ocupacional a químicos
(p=0,960a)
Exposição a químicos por hobby próprio
(p=0,415a)
Exposição a químicos por hobby de familiar
(p=0,793a)
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Parte 1 de 7
p*
1,000
Não exposta n; % 15 50,0% 15 50,0% 30 50,0%
Exposta n; % 15 50,0% 15 50,0% 30 50,0%
n 30 30 0,976a 60
MA ± DP ; Mediana 29,4 ± 5,4 30 29,6 ± 5,6 29,5 29,5 ± 5,4 29,5
P25 ; P75 25 35 27 32 25 34
Mín ; Máx 20 37 20 40 20 40
1,000
18-29 n; % 15 50,0% 15 50,0% 30 50,0%
30-45 n; % 15 50,0% 15 50,0% 30 50,0%
n 22 24 0,001a 46
MA ± DP ; Mediana 62,9 ± 7,2 63 73,1 ± 11,6 71,5 68,2 ± 10,9 66,5
P25 ; P75 57 69 65,5 76 60 73
Mín ; Máx 52 80 55 101 52 101
n 22 24 0,052a 46
MA ± DP ; Mediana 159,6 ± 6,5 159,5 163,2 ± 7,2 165,0 161,5 ± 7,1 161,5
P25 ; P75 155 163 158 167,5 156 165
Mín ; Máx 150 174 150 175 150 175
n 22 24 0,017a 46
MA ± DP ; Mediana 24,7 ± 2,2 24,6 27,5 ± 4,2 27,5 26,1 ± 3,6 25,0
P25 ; P75 23,1 25,1 24,0 29,1 23,8 28,3
Mín ; Máx 21,1 30,5 22,0 37,9 21,1 37,9
0,367
≤3 n; % 14 48,3% 11 36,7% 25 42,4%
>3 n; % 15 51,7% 19 63,3% 34 57,6%
0,252
Mineral n; % 13 43,3% 7 23,3% 20 33,3%
Torneira n; % 11 36,7% 14 46,7% 25 41,7%
Mineral e torneira n; % 6 20,0% 9 30,0% 15 25,0%
Variáveis
Peso (Kg)
Altura (cm)
IMC (Kg/m2)
Área
Amostra global (N=60)
Tipo de água para consumo
≥ mediana (n=30)
Idade (anos)
< mediana (n=30)
Grupos etários (anos)
EstatísticasCategorias
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Tempo que vive na residência actual (rec.) (anos)
Valores
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Parte 2 de 7
p*Variáveis
Área
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)EstatísticasCategorias
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,100
Não n; % 13 43,3% 7 23,3% 20 33,3%
Sim n; % 17 56,7% 23 76,7% 40 66,7%
0,176
Não n; % 11 36,7% 6 20,7% 17 28,8%
Sim n; % 19 63,3% 23 79,3% 42 71,2%
b
Raramente n; % 14 46,7% 10 34,5% 24 40,7%
Ocasionalmente n; % 11 36,7% 18 62,1% 29 49,2%
Diariamente n; % 5 16,7% 1 3,4% 6 10,2%
0,020
Não n; % 18 60,0% 26 86,7% 44 73,3%
Sim n; % 12 40,0% 4 13,3% 16 26,7%
0,555
Ocasionalmente n; % 10 43,5% 13 52,0% 23 47,9%
Diariamente n; % 13 56,5% 12 48,0% 25 52,1%
c
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 23 100,0% 25 100,0% 48 100,0%
0,600d
Ocasionalmente n; % 4 17,4% 4 16,0% 8 16,7%
Diariamente n; % 19 82,6% 21 84,0% 40 83,3%
c
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 30 100,0% 29 100,0% 59 100,0%
0,211
Ocasionalmente n; % 7 31,8% 12 50,0% 19 41,3%
Diariamente n; % 15 68,2% 12 50,0% 27 58,7%
Frequência do consumo de carne
Frequência do consumo de infusões (todas as participantes)
Frequência do consumo de vegetais
Frequência do consumo de fruta
Consumo de carne
Consumo de vegetais de origem local
Consumo de fruta
Consumo de infusões
Consumo de água da torneira
Página 144 de 169
Parte 3 de 7
p*Variáveis
Área
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)EstatísticasCategorias
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
c
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 24 100,0% 28 100,0% 52 100,0%
0,067d
Ocasionalmente n; % 16 76,2% 23 95,8% 39 86,7%
Diariamente n; % 5 23,8% 1 4,2% 6 13,3%
0,230e
Carne n; % 21 70,0% 21 70,0% 42 70,0%
Peixe n; % 4 13,3% 3 10,0% 7 11,7%
Igual n; % 5 16,7% 6 20,0% 11 18,3%
1,000
Igual ou mais peixe n; % 9 30,0% 9 30,0% 18 30,0%
Mais carne n; % 21 70,0% 21 70,0% 42 70,0%
0,500d
Igual ou mais carne n; % 26 86,7% 27 90,0% 53 88,3%
Mais peixe n; % 4 13,3% 3 10,0% 7 11,7%
0,095d
Não n; % 3 13,6% 0 0,0% 3 6,4%
Sim n; % 19 86,4% 25 100,0% 44 93,6%
0,589d
Ocasionalmente n; % 1 5,3% 2 8,3% 3 7,0%
Diariamente n; % 18 94,7% 22 91,7% 40 93,0%
b
0 n; % 0 0,0% 2 8,3% 2 4,7%
1 n; % 5 26,3% 10 41,7% 15 34,9%
2 n; % 10 52,6% 11 45,8% 21 48,8%
3 n; % 4 21,1% 1 4,2% 5 11,6%
0,115
Baixa n; % 5 26,3% 12 50,0% 17 39,5%
Elevada n; % 14 73,7% 12 50,0% 26 60,5%
Frequência do consumo de peixe
Consumo preferencial de carne ou peixe
Score de frequência de consumo de peixe, carne e leite
Frequência do consumo de leite
Consumo preferencial de peixe
Consumo de peixe
Consumo preferencial de carne
Frequência de consumo de peixe, carne e leite (rec.)
Consumo de leite
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Parte 4 de 7
p*Variáveis
Área
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)EstatísticasCategorias
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,127d
Não n; % 24 80,0% 28 93,3% 52 86,7%
Sim n; % 6 20,0% 2 6,7% 8 13,3%
0,754d
≤10 n; % 29 96,7% 29 96,7% 58 96,7%
>10 n; % 1 3,3% 1 3,3% 2 3,3%
0,306d
<5 n; % 27 90,0% 29 96,7% 56 93,3%
≥5 n; % 3 10,0% 1 3,3% 4 6,7%
0,052
Não n; % 17 56,7% 24 80,0% 41 68,3%
Sim n; % 13 43,3% 6 20,0% 19 31,7%
0,657d
≤10 n; % 8 88,9% 5 83,3% 13 86,7%
>10 n; % 1 11,1% 1 16,7% 2 13,3%
0,273d
<1 n; % 3 37,5% 3 75,0% 6 50,0%
≥1 n; % 5 62,5% 1 25,0% 6 50,0%
0,197d
<5 n; % 2 28,6% 3 75,0% 5 45,5%
≥5 n; % 5 71,4% 1 25,0% 6 54,5%
0,136d
Não n; % 18 81,8% 24 96,0% 42 89,4%
Sim n; % 4 18,2% 1 4,0% 5 10,6%
0,052
Não n; % 17 56,7% 24 80,0% 41 68,3%
Sim n; % 13 43,3% 6 20,0% 19 31,7%
0,317
Não n; % 23 76,7% 26 86,7% 49 81,7%
Sim n; % 7 23,3% 4 13,3% 11 18,3%
Quantos cigarros fuma por dia (todas as participantes)
Tempo de fumo (todas as participantes) (anos)
Ser ex-fumadora
Quantos cigarros fumava por dia
Já alguma vez fumou?
Fumadora actual
Fumou antes da gravidez
Fumou durante a gravidez
Tempo de fumo anterior (fumadoras) (anos)
Tempo sem fumar (anos)
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Parte 5 de 7
p*Variáveis
Área
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)EstatísticasCategorias
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,754d
Baixa n; % 29 96,7% 29 96,7% 58 96,7%
Elevada n; % 1 3,3% 1 3,3% 2 3,3%
0,020
Não n; % 18 60,0% 26 86,7% 44 73,3%
Sim n; % 12 40,0% 4 13,3% 16 26,7%
0,219d
≤10 n; % 23 79,3% 27 90,0% 50 84,7%
>10 n; % 6 20,7% 3 10,0% 9 15,3%
0,094d
≤10 n; % 20 76,9% 27 93,1% 47 85,5%
>10 n; % 6 23,1% 2 6,9% 8 14,5%
0,449d
Baixa n; % 24 88,9% 28 93,3% 52 91,2%
Elevada n; % 3 11,1% 2 6,7% 5 8,8%
0,487d
Não n; % 29 96,7% 27 93,1% 56 94,9%
Sim n; % 1 3,3% 2 6,9% 3 5,1%
0,095
Não n; % 27 90,0% 22 73,3% 49 81,7%
Sim n; % 3 10,0% 8 26,7% 11 18,3%
0,006
Não n; % 21 70,0% 29 96,7% 50 83,3%
Sim n; % 9 30,0% 1 3,3% 10 16,7%
0,500d
Não n; % 28 93,3% 29 96,7% 57 95,0%
Sim n; % 2 6,7% 1 3,3% 3 5,0%
0,500d
Não n; % 26 86,7% 25 83,3% 51 85,0%
Sim n; % 4 13,3% 5 16,7% 9 15,0%
Tempo de fumo do familiar (todas as participantes) (anos)
Quantos cigarros fuma por dia o familiar (todas as participantes)
Familiar fumador na residência
Exposição a fumo próprio
Pratica desporto
Consumo de álcool
Exposição a químicos por hobby de familiar
Exposição ocupacional a químicos
Exposição a químicos por hobby próprio
Exposição a fumo do familiar
Página 147 de 169
Parte 6 de 7
p*Variáveis
Área
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)EstatísticasCategorias
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,006
Não n; % 21 70,0% 29 96,7% 50 83,3%
Sim n; % 9 30,0% 1 3,3% 10 16,7%
0,456
Não n; % 19 63,3% 21 72,4% 40 67,8%
Sim n; % 11 36,7% 8 27,6% 19 32,2%
0,573
Não n; % 22 73,3% 20 66,7% 42 70,0%
Sim n; % 8 26,7% 10 33,3% 18 30,0%
0,668d
Não n; % 19 86,4% 19 86,4% 38 86,4%
Sim n; % 3 13,6% 3 13,6% 6 13,6%
0,500d
Não n; % 0 ,0% 1 33,3% 1 16,7%
Sim n; % 3 100,0% 2 66,7% 5 83,3%
0,335d
Normal n; % 25 86,2% 27 93,1% 52 89,7%
De risco n; % 4 13,8% 2 6,9% 6 10,3%
n 30 30 0,013a 60,0
MA ± DP ; Mediana 39 ± 1 39,0 40 ± 1 40,0 39 ± 1 39,0
P25 ; P75 38,0 40,0 39,0 40,0 38,0 40,0
Mín ; Máx 36,0 41,0 38,0 42,0 36,0 42,0
0,708
Gemelar n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Eutócico n; % 23 76,7% 21 72,4% 44 74,6%
Cesariana n; % 7 23,3% 8 27,6% 15 25,4%
0,500d
Não n; % 29 96,7% 28 93,3% 57 95,0%
Sim n; % 1 3,3% 2 6,7% 3 5,0%
Dentes chumbados
Foi necessária reanimação?
Duração da gravidez
Alguma vez esteve mais de um ano a tentar engravidar sem conseguir?
Tipo de gravidez
Tipo de parto
Após ter estado mais de um ano a tentar engravidar sem conseguir, chegou a engravidar?
Tem doenças
Exposição total a químicos (rec.)
Página 148 de 169
Parte 7 de 7
p*Variáveis
Área
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)EstatísticasCategorias
Tabela 24 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com peso ao nascer recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,745d
Normal n; % 27 96,4% 26 96,3% 53 96,4%
Com alterações n; % 1 3,6% 1 3,7% 2 3,6%
0,402d
≤1 n; % 19 86,4% 19 79,2% 38 82,6%
≥2 n; % 3 13,6% 5 20,8% 8 17,4%
0,605
1 n; % 15 50,0% 13 43,3% 28 46,7%
≥2 n; % 15 50,0% 17 56,7% 32 53,3%
n 30 30 0,912a 60,0
MA ± DP ; Mediana 3,1 ± 3,5 1,3 3,0 ± 3,6 1,3 3,0 ± 3,5 1,3
P25 ; P75 0,6 5,7 0,6 5,3 0,6 5,5
Mín ; Máx 0,1 12,4 0,1 13,9 0,1 13,9
n 30 30 0,845a 60,0
MA ± DP ; Mediana 6,2 ± 2,3 4,9 6,6 ± 3,0 5,0 6,4 ± 2,6 4,9
P25 ; P75 4,9 7,8 4,2 8,6 4,2 8,3
Mín ; Máx 3,8 11,6 4,2 14,9 3,8 14,9
Legenda
Notas
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; n; %: Frequências absoluta (n) e relativa (%) na variável/categoria; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão; P25 e P75: Percentis a 25% e a 75% (valores abaixo dos
quais se situam 25% dos indivíduos e 75% dos indivíduos, respectivamente); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário; Pb: Níveis de chumbo no
sangue (µg/dl); Dioxinas: Níveis de dioxinas no leite materno (pg de TEQ-WHO / g de gordura).
Nº de gravidezes anteriores (rec.)
Exame físico
* Valor de p dado pelo teste do Qui-quadrado ( χ2), excepto quando referido especificamente;
a Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney;
b Teste do χ
2 não é válido devido a frequências mínimas esperadas baixas;
c
Tratamento estatístico não permitido porque a variável de origem é uma constante; d Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher;
e Valor de p dado pelo teste de Kruskal-Wallis.
Nº de filhos contando com o actual (rec)
Dioxinas
Pb
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Peso ao nascerComprimento ao nascer
Perímetro cefálico
Índice de Apgar ao 1º minuto
Índice de Apgar ao 5º minuto
Idade da mãe (anos)
Peso da mãe (Kg)
Altura da mãe (cm)
Duração da gravidez
Pb Dioxinas
R: 0,461 R: 0,651 R: -0,030 R: -0,119 R: 0,018 R: 0,453 R:0,441 R: 0,313 R: 0,086 R: 0,132
(<0,001)1 (<0,001)1 (0,824)1 (0,371)1 (0,892)1 (0,002)1 (0,002)1 (0,015)1 (0,516)1 (0,313)1
(<0,001)2 (0,001)2 (0,685)2 (0,994)2 (0,892)2 (0,002)2 (0,009)2 (0,033)2 (0,470)2 (0,086)2
R: 0,687 R: -0,263 R: -0,208 R: -0,055 R: 0,296 R: 0,193 R: 0,421 R: 0,019 R: 0,153
(<0,001)1 (0,044)1 (0,113)1 (0,678)1 (0,046)1 (0,198)1 (0,001)1 (0,883)1 (0,243)1
(0,001)2 (0,115)2 (0,400)2 (0,940)2 (0,042)2 (0,315)2 (0,001)2 (0,954)2 (0,030)2
R: -0,198 R: -0,132 R: -0,116 R: 0,269 R:0,104 R: 0,303 R: -0,065 R: 0,095
(0,135)1 (0,322)1 (0,381)1 (0,071)1 (0,492)1 (0,020)1 (0,625)1 (0,475)1
(0,671)2 (0,991)2 (0,609)2 (0,098)2 (0,444)2 (0,154)2 (0,625)2 (0,535)2
R: 0,606 R: 0,014 R: -0,270 R: -0,326 R: -0,118 R: -0,121 R: -0,234
(<0,001)1 (0,918)1 (0,070)1 (0,027)1 (0,373)1 (0,362)1 (0,074)1
(<0,001)2 (0,827)2 (0,202)2 (0,195)2 (0,738)2 (0,545)2 (0,103)2
R: -0,079 R: 0,204 R: 0,193 R: -0,055 R: -0,028 R: -0,178
(0,550)1 (0,174)1 (0,199)1 (0,680)1 (0,835)1 (0,176)1
(0,456)2 (0,187)2 (0,137)2 (0,555)2 (0,711)2 (0,191)2
Notas
–
–– –
–
N: Dimensão da amostra global; Pb: Níveis de chumbo no sangue (µg/dl); Dioxinas: Níveis de dioxinas no leite materno (pg de TEQ-WHO / g de gordura); Idade: Idade dos participantes (anos); IMC: Índice de massa corporal (
Kg/m2); R: Coeficiente de correlação de Spearman.
Legenda
Índice de Apgar ao 1º minuto
– – –
Índice de Apgar ao 5º minuto
– –
1 Valor de p para a análise de correlação de Spearman; 2 Valor de p para a análise de regressão linear.
Tabela 25 - Correlação entre as características dos nascituros (N=60) e potenciais determinantes
–– –
– –Comprimento ao
nascer
Peso ao nascer
Perímetro cefálico
Página 150 de 169
Parte 1 de 2
0,9921
0,9971
0,9762
0,9673
0,5541
1,3261
0,0132
0,3482
1,0021
1,0211
0,9122
0,9322
0,9411
1,1581
0,8452
0,4102
1,0004
0,9584
1,0005
0,9485
0,3984
0,9384
0,1005
0,5906
0,4514
2,1094
0,1765
0,3076
4,3334
0,4714
0,0205
0,3016
1,0004
2,5814
1,0005
0,2116
1,3854
0,6214
0,5005
0,5626
3,5004
1,3674
0,1276
0,5186
1,0004 7
0,7545
0,6326
3,2224 7
0,3065
0,3926
3,0594
0,7114
0,0525
0,4666
1,9784
0,3844
0,3175
0,3436
1,0004 7
0,7546
0,6736
4,3334
0,1944
0,0205
0,0966
2,3484
0,4324
0,2196
0,3976
4,0504
0,4554
0,094b
0,4256
1,7504
0,9094
0,449 0,7116
0,4664
2,2504
0,4875
0,4746
0,3064
0,3364
0,0955
0,2846
12,4294
2,2784
0,0065
0,2616
Consumo de álcool
Exposição ocupacional a químicos
Exposição a fumo próprio
Exposição a fumo do familiar
Pratica desporto
Quantos cigarros fuma por dia o familiar (todas as participantes)
Peso ao nascer recodificado pelo critério da mediana
Índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério da
medianaVariáveis
Tabela 26 - Análise de associação entre parâmetros do desenvolvimento recodificados pela mediana e características dos nascituros (N=60)
Tempo de fumo do familiar (todas as participantes) (anos)
Consumo preferencial de carne
Idade (anos)
Duração da gravidez (semanas)
Níveis de chumbo no sangue (µg/dl)
Consumo de água da torneira
Área de estudo
Consumo de infusões
Níveis de dioxinas no leite materno (pg/g de gordura, TEQ-OMS)
Consumo de vegetais de origem local
Ex-fumadora
Familiar fumador na residência
Fumou antes da gravidez
Consumo preferencial de peixe
Ser fumadora
Tempo de fumo (todas as participantes) (anos)
Quantos cigarros fuma por dia (todas as participantes)
Página 151 de 169
Parte 2 de 2
Peso ao nascer recodificado pelo critério da mediana
Índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério da
medianaVariáveis
Tabela 26 - Análise de associação entre parâmetros do desenvolvimento recodificados pela mediana e características dos nascituros (N=60)
Idade (anos) 2,0714
9,2004
0,5006
0,1026
0,7694
2,2784
0,5006
0,2616
12,4294
2,2784
0,0065
0,2616
1,5204
3,9674
0,4565
0,0416
0,7274
0,4274
0,5735
0,2546
2,1604
0,7274
0,3355
0,6286
0,7994
2,5714
0,7085
0,1516
0,4834
9,2004
0,5005
0,1026
0,9634
3,8184
0,7455
0,3926
0,6004
1,2504
0,4026
0,5646
0,7654
0,8084
0,6055
0,7416
Legenda
Notas
Tipo de gravidez
Exame físico
Exposição a químicos por hobby de familiar
Ter doenças
Dentes chumbados
1 Força de associação, medida através do Odds Ratio obtido numa análise de regressão logística;
2 Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney;
3
Valor de p dado pelo teste t de Student; 4 Força de associação, medida através do Odds Ratio de cada variável;
5 Valor de p dado pelo teste do qui-
quadrado ( χ2);
6 Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher;
7 Tratamento estatístico não permitido porque um dos sub-grupos é uma constante.
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
Nº de filhos contando com o actual (rec.)
Exposição a químicos por hobby próprio
Tipo de parto
Foi necessária reanimação?
Nº de gravidezes anteriores (rec.)
Exposição total a químicos (rec.)
Página 152 de 169
Parte 1 de 7
p*
0,948a
Não exposta n; % 6 50,0% 23 48,9% 29 49,2%
Exposta n; % 6 50,0% 24 51,1% 30 50,8%
n 12 47 0,967b
59
MA ± DP ; Mediana 29,5 ± 6,2 30 29,6 ± 5,3 29 29,6 ± 5,5 30
P25 ; P75 25 34 25 34 25 34
Mín ; Máx 20 40 20 39 20 40
0,561a
18-29 n; % 5 41,7% 24 51,1% 29 49,2%
30-45 n; % 7 58,3% 23 48,9% 30 50,8%
n 10 36 0,127c
46
MA ± DP ; Mediana 65,4 ± 11,6 62 69,0 ± 10,8 69,5 68,2 ± 10,9 66,5
P25 ; P75 60 66 63 74,5 60 73
Mín ; Máx 57 97 52 101 52 101
n 10 36 0,076b
46
MA ± DP ; Mediana 158,0 ± 5,2 158,5 162,5 ± 7,2 163,5 161,5 ± 7,1 161,5
P25 ; P75 155 160 156,5 167 156 165
Mín ; Máx 150 167 150 175 150 175
n 10 36 0,803c
46
MA ± DP ; Mediana 26,2 ± 4,6 25,0 26,1 ± 3,4 25,0 26,1 ± 3,6 25,0
P25 ; P75 23,8 27,5 23,7 28,5 23,8 28,3
Mín ; Máx 22,3 37,9 21,1 37,1 21,1 37,9
0,384
≤3 n; % 4 33,3% 20 43,5% 24 41,4%
>3 n; % 8 66,7% 26 56,5% 34 58,6%
d
Mineral n; % 4 33,3% 15 31,9% 19 32,2%
Torneira n; % 5 41,7% 20 42,6% 25 42,4%
Mineral e torneira n; % 3 25,0% 12 25,5% 15 25,4%
Altura (cm)
EstatísticasVariáveis Categorias
Grupos etários (anos)
Amostra global (N=60)
Tipo de água para consumo
≥ mediana (n=30)
Idade (anos)
< mediana (n=30)
Área
Peso (Kg)
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar no 1º minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Tempo que vive na residência actual (rec.) (anos)
Valores
IMC (Kg/m2)
Página 153 de 169
Parte 2 de 7
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)
Área
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar no 1º minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,590
Não n; % 4 33,3% 15 31,9% 19 32,2%
Sim n; % 8 66,7% 32 68,1% 40 67,8%
0,307
Não n; % 2 18,2% 15 31,9% 17 29,3%
Sim n; % 9 81,8% 32 68,1% 41 70,7%
d
Raramente n; % 3 27,3% 21 44,7% 24 41,4%
Ocasionalmente n; % 7 63,6% 22 46,8% 29 50,0%
Diariamente n; % 1 9,1% 4 8,5% 5 8,6%
0,301
Não n; % 10 83,3% 33 70,2% 43 72,9%
Sim n; % 2 16,7% 14 29,8% 16 27,1%
0,419
Ocasionalmente n; % 4 40,0% 19 50,0% 23 47,9%
Diariamente n; % 6 60,0% 19 50,0% 25 52,1%
e
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 10 100,0% 38 100,0% 48 100,0%
0,130
Ocasionalmente n; % 0 ,0% 8 21,1% 8 16,7%
Diariamente n; % 10 100,0% 30 78,9% 40 83,3%
e
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 12 100,0% 46 100,0% 58 100,0%
0,610
Ocasionalmente n; % 4 40,0% 15 41,7% 19 41,3%
Diariamente n; % 6 60,0% 21 58,3% 27 58,7%
Frequência do consumo de fruta
Consumo de carne
Consumo de vegetais de origem local
Consumo de infusões
Consumo de água da torneira
Frequência do consumo de infusões (todas as participantes)
Frequência do consumo de vegetais
Consumo de fruta
Frequência do consumo de carne
Página 154 de 169
Parte 3 de 7
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)
Área
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar no 1º minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
e
Não n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Sim n; % 11 100,0% 41 100,0% 52 100,0%
0,239
Ocasionalmente n; % 9 100,0% 30 83,3% 39 86,7%
Diariamente n; % 0 ,0% 6 16,7% 6 13,3%
d
Carne n; % 10 83,3% 31 66,0% 41 69,5%
Peixe n; % 1 8,3% 6 12,8% 7 11,9%
Igual n; % 1 8,3% 10 21,3% 11 18,6%
0,211
Igual ou mais peixe n; % 2 16,7% 16 34,0% 18 30,5%
Mais carne n; % 10 83,3% 31 66,0% 41 69,5%
0,562
Igual ou mais carne n; % 11 91,7% 41 87,2% 52 88,1%
Mais peixe n; % 1 8,3% 6 12,8% 7 11,9%
0,110
Não n; % 2 20,0% 1 2,7% 3 6,4%
Sim n; % 8 80,0% 36 97,3% 44 93,6%
0,530
Ocasionalmente n; % 0 ,0% 3 8,6% 3 7,0%
Diariamente n; % 8 100,0% 32 91,4% 40 93,0%
d
0 n; % 0 0,0% 2 5,7% 2 4,7%
1 n; % 3 37,5% 12 34,3% 15 34,9%
2 n; % 5 62,5% 16 45,7% 21 48,8%
3 n; % 0 ,0% 5 14,3% 5 11,6%
0,612
Baixa n; % 3 37,5% 14 40,0% 17 39,5%
Elevada n; % 5 62,5% 21 60,0% 26 60,5%
Consumo preferencial de peixe
Consumo preferencial de carne ou peixe
Consumo de leite
Frequência do consumo de leite
Consumo de peixe
Frequência do consumo de peixe
Consumo preferencial de carne
Score de frequência de consumo de peixe, carne e leite
Frequência de consumo de peixe, carne e leite (rec.)
Página 155 de 169
Parte 4 de 7
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)
Área
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar no 1º minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,518
Não n; % 10 83,3% 41 87,2% 51 86,4%
Sim n; % 2 16,7% 6 12,8% 8 13,6%
0,632
≤10 n; % 12 100,0% 45 95,7% 57 96,6%
>10 n; % 0 ,0% 2 4,3% 2 3,4%
0,392
<5 n; % 12 100,0% 43 91,5% 55 93,2%
≥5 n; % 0 ,0% 4 8,5% 4 6,8%
0,466
Não n; % 4 80,0% 11 42,3% 15 48,4%
Sim n; % 1 20,0% 15 57,7% 16 51,6%
0,857
≤10 n; % 1 100,0% 11 84,6% 12 85,7%
>10 n; % 0 ,0% 2 15,4% 2 14,3%
0,545
<1 n; % 1 100,0% 5 50,0% 6 54,5%
≥1 n; % 0 0,0% 5 50,0% 5 45,5%
0,182
<5 n; % 2 100,0% 3 33,3% 5 45,5%
≥5 n; % 0 ,0% 6 66,7% 6 54,5%
0,673
Não n; % 8 88,9% 34 89,5% 42 89,4%
Sim n; % 1 11,1% 4 10,5% 5 10,6%
0,466
Não n; % 9 75,0% 32 68,1% 41 69,5%
Sim n; % 3 25,0% 15 31,9% 18 30,5%
0,343
Não n; % 11 91,7% 38 80,9% 49 83,1%
Sim n; % 1 8,3% 9 19,1% 10 16,9%
Tempo de fumo anterior (fumadoras) (anos)
Tempo sem fumar (anos)
Quantos cigarros fumava por dia
Ex-fumadora
Fumadora actual
Tempo de fumo (todas as participantes) (anos)
Quantos cigarros fuma por dia (todas as participantes)
Fumou antes da gravidez
Já alguma vez fumou?
Fumou durante a gravidez
Página 156 de 169
Parte 5 de 7
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)
Área
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar no 1º minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,673
Baixa n; % 12 100,0% 45 95,7% 57 96,6%
Elevada n; % 0 ,0% 2 4,3% 2 3,4%
0,096
Não n; % 11 91,7% 32 68,1% 43 72,9%
Sim n; % 1 8,3% 15 31,9% 16 27,1%
0,397
≤10 n; % 11 91,7% 38 82,6% 49 84,5%
>10 n; % 1 8,3% 8 17,4% 9 15,5%
0,425
≤10 n; % 11 91,7% 35 83,3% 46 85,2%
>10 n; % 1 8,3% 7 16,7% 8 14,8%
0,711
Baixa n; % 11 91,7% 40 90,9% 51 91,1%
Elevada n; % 1 8,3% 4 9,1% 5 8,9%
0,474
Não n; % 10 90,9% 45 95,7% 55 94,8%
Sim n; % 1 9,1% 2 4,3% 3 5,2%
0,284
Não n; % 11 91,7% 37 78,7% 48 81,4%
Sim n; % 1 8,3% 10 21,3% 11 18,6%
0,261
Não n; % 9 75,0% 41 87,2% 50 84,7%
Sim n; % 3 25,0% 6 12,8% 9 15,3%
0,102
Não n; % 10 83,3% 46 97,9% 56 94,9%
Sim n; % 2 16,7% 1 2,1% 3 5,1%
0,261
Não n; % 9 75,0% 41 87,2% 50 84,7%
Sim n; % 3 25,0% 6 12,8% 9 15,3%
Quantos cigarros fuma por dia o familiar (todas as participantes)
Familiar fumador na residência
Exposição a fumo do familiar
Exposição a fumo próprio
Pratica desporto
Exposição a químicos por hobby de familiar
Exposição ocupacional a químicos
Tempo de fumo do familiar (todas as participantes) (anos)
Consumo de álcool
Exposição a químicos por hobby próprioP
ágina 157 de 169
Parte 6 de 7
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)
Área
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar no 1º minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,261
Não n; % 9 75,0% 41 87,2% 50 84,7%
Sim n; % 3 25,0% 6 12,8% 9 15,3%
0,041
Não n; % 5 41,7% 34 73,9% 39 67,2%
Sim n; % 7 58,3% 12 26,1% 19 32,8%
0,254
Não n; % 10 83,3% 32 68,1% 42 71,2%
Sim n; % 2 16,7% 15 31,9% 17 28,8%
0,585
Não n; % 9 90,0% 29 85,3% 38 86,4%
Sim n; % 1 10,0% 5 14,7% 6 13,6%
0,833
Não n; % 0 ,0% 1 20,0% 1 16,7%
Sim n; % 1 100,0% 4 80,0% 5 83,3%
0,628
Normal n; % 11 91,7% 40 88,9% 51 89,5%
De risco n; % 1 8,3% 5 11,1% 6 10,5%
n 12 47 0,348c
59,0
MA ± DP ; Mediana 40 ± 1 40,0 39 ± 1 39,0 39 ± 1 39,0
P25 ; P75 39,0 10,0 38,0 40,0 38,0 40,0
Mín ; Máx 38,0 42,0 36,0 41,0 36,0 42,0
0,151
Gemelar n; % 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
Eutócico n; % 7 58,3% 36 78,3% 43 74,1%
Cesariana n; % 5 41,7% 10 21,7% 15 25,9%
0,102
Não n; % 10 83,3% 46 97,9% 56 94,9%
Sim n; % 2 16,7% 1 2,1% 3 5,1%
Tipo de parto
Após ter estado mais de um ano a tentar engravidar sem conseguir, chegou a engravidar?
Exposição total a químicos (rec.)
Dentes chumbados
Foi necessária reanimação?
Duração da gravidez
Alguma vez esteve mais de um ano a tentar engravidar sem conseguir?
Tipo de gravidez
Tem doenças
Página 158 de 169
Parte 7 de 7
p*EstatísticasVariáveis Categorias
Amostra global (N=60)≥ mediana (n=30)< mediana (n=30)
Área
Tabela 27 - Caracterização da amostra de estudo de nascituros (N=60) e análise comparativa entre os grupos com índice de Apgar no 1º minuto recodificado pela mediana, relativamente às variáveis de caracterização
Valores
0,392
Normal n; % 11 91,7% 42 97,7% 53 96,4%
Com alterações n; % 1 8,3% 1 2,3% 2 3,6%
0,564
≤1 n; % 8 80,0% 30 83,3% 38 82,6%
≥2 n; % 2 20,0% 6 16,7% 8 17,4%
0,741a
1 n; % 6 50,0% 21 44,7% 27 45,8%
≥2 n; % 6 50,0% 26 55,3% 32 54,2%
n 12 47 0,932c
59,0
MA ± DP ; Mediana 3,1 ± 4,2 1,2 2,9 ± 3,3 1,3 2,9 ± 3,5 1,2
P25 ; P75 0,7 4,8 0,6 5,3 0,6 5,3
Mín ; Máx 0,1 13,9 0,1 12,4 0,1 13,9
n 12 47 0,410c
59,0
MA ± DP ; Mediana 7,3 ± 3,4 6,8 6,2 ± 2,4 4,9 6,4 ± 2,7 4,9
P25 ; P75 4,5 9,0 4,2 7,7 4,2 8,5
Mín ; Máx 4,2 14,9 3,8 13,5 3,8 14,9
Legenda
Notas
Dioxinas
* Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher, excepto quando referido especificamente; a Valor de p dado pelo teste do Qui-quadrado ( χ
2);
b Valor de p dado pelo teste t de Student;
c Valor de p dado pelo teste de Mann-
Whitney; d Teste do χ
2 não é válido devido a frequências mínimas esperadas baixas;
e Tratamento estatístico não permitido porque a variável de origem é uma constante.
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; n; %: Frequências absoluta (n) e relativa (%) na variável/categoria; MA: Média aritmética; DP: Desvio padrão; P25 e P75: Percentis a 25% e a 75% (valores abaixo dos
quais se situam 25% dos indivíduos e 75% dos indivíduos, respectivamente); Mín: Mínimo; Máx: Máximo; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário; Pb: Níveis de chumbo no
sangue (µg/dl); Dioxinas: Níveis de dioxinas no leite materno (pg de TEQ-WHO / g de gordura).
Exame físico
Pb
Nº de gravidezes anteriores (rec)
Nº de filhos contando com o actual (rec)
Página 159 de 169
Parte 1 de 2
0,9921
0,9971
0,9762
0,9673
0,5541
1,3261
0,0132
0,3482
1,0021
1,0211
0,9122
0,9322
0,9411
1,1581
0,8452
0,4102
1,0004
0,9584
1,0005
0,9485
0,3984
0,1005
0,4514
0,1765
4,3334
0,0205
1,0004
1,0005
1,3854
0,5005
3,5004
1,3674
0,1276
0,5186
3,0594
0,7114
0,0525
0,4666
1,9784
0,3844
0,3175
0,3436
1,0004 –
0,7546
0,6736
4,3334
0,1944
0,0205
0,0966
1,7504
0,9094
0,4496
0,7116
0,3064
0,0955
9,2004
0,1026
12,4294
0,0065
3,9674
0,0416
2,5714
0,1516
9,2004
0,1026
1,2504
0,5646
Consumo de vegetais de origem local
Ex-fumadora
Familiar fumador na residência
Fumou antes da gravidez
Consumo preferencial de peixe
Ser fumadora
Consumo preferencial de carne
Idade (anos)
Duração da gravidez (semanas)
Níveis de chumbo no sangue (µg/dl)
Consumo de infusões
Área de estudo
Consumo de água da torneira
Níveis de dioxinas no leite materno (pg/g de gordura, TEQ-OMS)
Peso ao nascer recodificado pelo critério da mediana
Índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério da
medianaVariáveis
Tabela 28 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão logística múltipla referentes aos parâmetros do desenvolvimento dos nascituros
recodificados pela mediana (N=60)
Nº de gravidezes anteriores (rec.)
Foi necessária reanimação?
Exposição a fumo próprio
Dentes chumbados
Exposição a químicos por hobby próprio
Exposição total a químicos (rec.)
Tipo de parto
Exposição a fumo do familiar
Pratica desporto
Página 160 de 169
Parte 2 de 2
Idade (anos)
Peso ao nascer recodificado pelo critério da mediana
Índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério da
medianaVariáveis
Tabela 28 - Variáveis seleccionadas para as análises de regressão logística múltipla referentes aos parâmetros do desenvolvimento dos nascituros
recodificados pela mediana (N=60)
0,8084
0,7416
Legenda
Notas
N: Número de indivíduos/elementos da amostra; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
1 Força de associação, medida através do Odds Ratio obtido numa análise de regressão logística;
2 Valor de p dado pelo teste de Mann-Whitney;
3 Valor
de p dado pelo teste t de Student; 4 Força de associação, medida através do Odds Ratio de cada variável;
5 Valor de p dado pelo teste do qui-quadrado (
χ2);
6 Valor de p dado pelo teste exacto de Fisher;
7 Tratamento estatístico não permitido porque um dos sub-grupos é uma constante.
Nº de filhos contando com o actual (rec.)
Página 161 de 169
ICMín ICMáx ICMín ICMáxIdade (anos) 0,955 0,604 0,803 1,136 0,930 0,322 0,807 1,073
Duração da gravidez (semanas) 3,247 0,006 1,401 7,526 – – – –
Consumo de água da torneira
*Sim
Não
Consumo de infusões
*Sim
Não
Consumo de vegetais de origem local
*Não
Sim
Consumo preferencial de peixe
*Não
Sim
Familiar fumador na residência
*Não
Sim
Exposição total a químicos (rec.)
*Não
Sim
Ter dentes chumbados
*Não
Sim
Foi necessária reanimação
*Não
Sim
pmodelo
Teste de Hosmer e LemeshowTaxa de validade do modelo
Legenda
Notas
15,862 0,053 0,962 261,437– – – –
OR pIC (95)%
Tabela 29 - Investigação da influência de diferentes co-variáveis nos parâmetros do desenvolvimento dos nascituros recodificados pela mediana (N=60)
Variáveis
Peso ao nascer recodificado pelo critério da mediana (n=60)
Índice de Apgar ao 1º minuto recodificado pelo critério
da mediana (n=60)
OR pIC (95)%
7,987 0,047 1,028 62,067 – – – –
28,229 0,006 2,563 310,904 – – – –
14,517 0,047 1,037 203,139 – – – –
22,139 0,024 1,496 327,635 – – – –
23,623 0,007 2,396 232,883 – – – –
73,566 0,006 3,340 1620,165 – – – –
– – – – 5,799 0,024 1,259 26,704
0,033
0,407 0,147
<0,001
84,5%
n: Número de indivíduos/elementos da amostra; OR: Odds Ratio; p: Teste de Wald da análise de regressão logística; IC (95%): Intervalo de confiança a 95%;
ICMín: Limite inferior de IC 95%; ICMáx: Limite superior de IC 95%; (rec.): Variável recodificada a partir de outra(s) variável(eis) apurada(s) por questionário.
* Categoria de referência.
81,4%
Página 162 de 169
Parte 1 de 2
Portugal Grande Lisboa Zona exposta Zona de controlo
Todos os tumores malignos (TM) 234,4 1 196,4 288,9 287,4
(233,4 ; 235,3) 2 (190,9 ; 201,9) (269,8 ; 307,9) (269,8 ; 305)
286,7 241,7 325,1 352
(285,7 ; 287,7) (235,7 ; 247,8) (305 ; 345,3) (332,6 ; 371,4)
185,5 158,6 241,1 229,4
(184,7 ; 186,3) (153,6 ; 163,5) (223,7 ; 258,6) (213,6 ; 245,2)
TM do aparelho digestivo 89,2 71,4 129,7 104,3
(88,6 ; 89,8) (68 ; 74,7) (116,8 ; 142,5) (93,6 ; 115)
111,1 91,4 125,4 123,4
(110,4 ; 111,7) (87,6 ; 95,2) (112,8 ; 138,1) (111,7 ; 135)
68,7 53,5 115,9 83,8
(68,2 ; 69,2) (50,6 ; 56,4) (103,7 ; 128,1) (74,2 ; 93,4)
TM do estômago 22,9 15,3 24,1 24,2
(22,6 ; 23,2) (13,8 ; 16,8) (18,5 ; 29,6) (19 ; 29,4)
28,1 19,6 32,9 28,1
(27,8 ; 28,4) (17,9 ; 21,4) (26,4 ; 39,4) (22,5 ; 33,6)
18,1 10,4 16,7 17,8
(17,8 ; 18,4) (9,1 ; 11,7) (12,1 ; 21,3) (13,3 ; 22,2)
TM do cólon 24,9 22 41,6 31
(24,6 ; 25,2) (20,2 ; 23,9) (34,3 ; 48,9) (25,1 ; 36,8)
28,6 25,4 24 33,4
(28,3 ; 28,9) (23,4 ; 27,4) (18,5 ; 29,6) (27,3 ; 39,5)
21,4 19,5 33,8 24,6
(21,1 ; 21,6) (17,7 ; 21,2) (27,2 ; 40,4) (19,4 ; 29,9)
TM do aparelho respiratório 36,1 32,1 37,2 51,2
(35,7 ; 36,5) (29,9 ; 34,3) (30,3 ; 44,1) (43,7 ; 58,7)
60,2 53,5 62,9 64,3
(59,7 ; 60,7) (50,6 ; 56,3) (53,9 ; 71,9) (55,9 ; 72,7)
13,5 13,5 7,3 22,2
(13,3 ; 13,7) (12 ; 14,9) (4,2 ; 10,3) (17,2 ; 27,1)
TM da traqueia, brônquios e pulmão 33,2 29,4 31 42,9
(32,8 ; 33,5) (27,3 ; 31,6) (24,7 ; 37,4) (36 ; 49,7)
54,1 48,2 56,7 58,1
(53,6 ; 54,5) (45,5 ; 51) (48,1 ; 65,2) (50 ; 66,1)
13,7 12,9 4,4 21,3
(13,5 ; 13,9) (11,5 ; 14,3) (2 ; 6,8) (16,5 ; 26,2)
TM dos ossos, pele e mama 20,4 19,2 28,8 33,9
(20,1 ; 20,7) (17,5 ; 21) (22,7 ; 34,9) (27,8 ; 40)
5,2 4,8 4,2 8,1
(5,1 ; 5,3) (3,9 ; 5,7) (1,9 ; 6,5) (5,1 ; 11,1)
34,6 25,5 50,6 31,4
(34,2 ; 34,9) (23,5 ; 27,5) (42,5 ; 58,6) (25,5 ; 37,3)
TM da mama feminina 19,6 16,8 40,1 48,6
(19,4 ; 19,9) (15,2 ; 18,4) (33 ; 47,3) (41,2 ; 55,9)
TM do aparelho genito-urinário 39,9 33,9 41,4 49,3
(39,6 ; 40,3) (31,6 ; 36,2) (34,1 ; 48,7) (41,9 ; 56,7)
52,7 45,9 46,6 64,3
(52,2 ; 53,1) (43,2 ; 48,6) (38,9 ; 54,4) (55,8 ; 72,7)
28 24,5 38,4 25,8
(27,6 ; 28,3) (22,5 ; 26,5) (31,4 ; 45,4) (20,4 ; 31,1)
TM da próstata 34,2 28,4 40 51
(33,8 ; 34,6) (26,3 ; 30,5) (32,8 ; 47,1) (43,5 ; 58,5)
Tabela 30 - Taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes) em 2009, por sexo e grupos etários quinquenais, para Portugal, para a área
da Grande Lisboa e para as zonas exposta e de controlo
HM
H
M
H
H
M
M
H
M
HM
H
HM
H
M
HM
H
M
HM
HM
H
M
M
HM
H
M
HM
Página 163 de 169
Parte 2 de 2
Portugal Grande Lisboa Zona exposta Zona de controlo
Tabela 30 - Taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes) em 2009, por sexo e grupos etários quinquenais, para Portugal, para a área
da Grande Lisboa e para as zonas exposta e de controlo
HMTM de outras localizações 1,6 1,1 2,3 1,5
(1,5 ; 1,7) (0,7 ; 1,5) (0,6 ; 4,1) (0,2 ; 2,9)
1,5 1 5,1 0
(1,4 ; 1,6) (0,6 ; 1,4) (2,5 ; 7,7) (0 ; 0)
1,5 1 4,4 2,9
(1,5 ; 1,6) (0,6 ; 1,4) (2 ; 6,8) (1,1 ; 4,7)
TM dos tecidos linfático e hematopoiético 18,6 16,7 26,4 22,9
(18,3 ; 18,8) (15 ; 18,3) (20,6 ; 32,2) (17,8 ; 27,9)
20 18,4 30,3 25,3
(19,7 ; 20,3) (16,7 ; 20,1) (24,1 ; 36,6) (20 ; 30,6)
17,1 15,2 17,5 19,1
(16,9 ; 17,4) (13,6 ; 16,7) (12,8 ; 22,3) (14,5 ; 23,7)
H
M
HM
H
M
HM
Notas:1 Taxas padronizadas de mortalidade;
2 Intervalo de confiança a 95%.
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Parte 1 de 2
Portugal Grande Lisboa Zona exposta Zona de controlo
Todos os tumores malignos (TM) 240,6 1 200,9 285,1 296,8
(239,6 ; 241,5) 2 (195,4 ; 206,5) (266,2 ; 304,1) (278,9 ; 314,6)
298,3 254 386 377,7
(297,3 ; 299,3) (247,8 ; 260,2) (364,1 ; 407,9) (357,6 ; 397,8)
186,7 156,4 178,9 226,8
(185,8 ; 187,5) (151,5 ; 161,3) (163,9 ; 194) (211,1 ; 242,5)
TM do aparelho digestivo 90,4 69,3 103 113,3
(89,9 ; 91) (66 ; 72,6) (91,6 ; 114,5) (102,2 ; 124,5)
112,5 88,4 128,7 148
(111,8 ; 113,1) (84,6 ; 92,1) (115,9 ; 141,5) (135,3 ; 160,7)
69,9 53,2 65,7 82,3
(69,3 ; 70,4) (50,3 ; 56,1) (56,5 ; 74,9) (72,8 ; 91,8)
TM do estômago 22,4 13,4 22,4 25,8
(22,1 ; 22,7) (12 ; 14,9) (17 ; 27,8) (20,4 ; 31,1)
27,5 16,9 28,7 25,8
(27,2 ; 27,8) (15,3 ; 18,5) (22,6 ; 34,8) (20,5 ; 31,1)
17,6 10,3 19,2 20,2
(17,3 ; 17,8) (9 ; 11,6) (14,2 ; 24,1) (15,5 ; 24,9)
TM do cólon 25,6 21,8 28,8 35,2
(25,3 ; 25,9) (19,9 ; 23,6) (22,7 ; 34,9) (29 ; 41,5)
30,2 27 27,1 41,2
(29,9 ; 30,5) (25 ; 29,1) (21,2 ; 33) (34,4 ; 47,9)
21,2 17 21,7 21,3
(20,9 ; 21,5) (15,4 ; 18,7) (16,4 ; 27) (16,5 ; 26,2)
TM do aparelho respiratório 39,9 37 42,2 44,8
(39,6 ; 40,3) (34,6 ; 39,4) (34,9 ; 49,6) (37,8 ; 51,9)
66,7 61,9 47,8 52,6
(66,2 ; 67,2) (58,8 ; 65,1) (40 ; 55,6) (45 ; 60,2)
14,9 13,9 21,4 19,5
(14,6 ; 15,1) (12,4 ; 15,4) (16,1 ; 26,6) (14,9 ; 24,2)
TM da traqueia, brônquios e pulmão 35,2 32,8 37,5 41,4
(34,9 ; 35,6) (30,5 ; 35,1) (30,6 ; 44,5) (34,6 ; 48,1)
58,1 54,1 41 47,1
(57,6 ; 58,5) (51,1 ; 57) (33,8 ; 48,3) (39,9 ; 54,3)
13,9 13,3 20,1 19,5
(13,7 ; 14,2) (11,9 ; 14,8) (15 ; 25,2) (14,9 ; 24,2)
TM dos ossos, pele e mama 21 19,1 14,7 30,3
(20,7 ; 21,2) (17,3 ; 20,8) (10,3 ; 19) (24,5 ; 36,1)
5,6 5,1 6,8 9,1
(5,5 ; 5,8) (4,2 ; 6) (3,8 ; 9,7) (5,9 ; 12,3)
34,9 28 26,1 27,1
(34,5 ; 35,2) (25,9 ; 30,1) (20,3 ; 31,9) (21,6 ; 32,6)
TM da mama feminina 14 12,7 26,1 39,9
(13,8 ; 14,2) (11,3 ; 14,1) (20,3 ; 31,9) (33,3 ; 46,6)
TM do aparelho genito-urinário 40,4 33 54,8 48,7
(40 ; 40,8) (30,7 ; 35,3) (46,4 ; 63,2) (41,4 ; 56)
54,5 46,1 41,9 65,9
(54,1 ; 55) (43,4 ; 48,8) (34,6 ; 49,3) (57,4 ; 74,4)
27,2 22,5 26,9 28,5
(26,8 ; 27,5) (20,6 ; 24,4) (21 ; 32,8) (22,9 ; 34,1)
TM da próstata 35,6 30,3 58,5 48,6
(35,2 ; 35,9) (28,1 ; 32,4) (49,8 ; 67,2) (41,3 ; 55,9)
H
M
HM
H
M
HM
HM
H
M
HM
H
M
HM
HM
H
M
HM
H
M
H
Tabela 31 - Taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes) em 2010, por sexo e grupos etários quinquenais, para Portugal, para a área
da Grande Lisboa e para as zonas exposta e de controlo
H
M
M
HM
H
M
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Parte 2 de 2
Portugal Grande Lisboa Zona exposta Zona de controlo
HM
Tabela 31 - Taxas padronizadas de mortalidade (por 100 000 residentes) em 2010, por sexo e grupos etários quinquenais, para Portugal, para a área
da Grande Lisboa e para as zonas exposta e de controlo
TM de outras localizações 1,7 1,5 4,7 2,5
(1,6 ; 1,8) (1 ; 2) (2,2 ; 7,2) (0,8 ; 4,1)
1,4 1 9,3 3,5
(1,3 ; 1,5) (0,6 ; 1,4) (5,8 ; 12,8) (1,5 ; 5,5)
1,7 1,7 0 4,6
(1,6 ; 1,8) (1,2 ; 2,3) (0 ; 0) (2,3 ; 6,8)
TM dos tecidos linfático e hematopoiético 19,3 18,2 31,5 23,4
(19 ; 19,6) (16,6 ; 19,9) (25,2 ; 37,9) (18,3 ; 28,5)
21,8 20,6 37,4 18,4
(21,5 ; 22) (18,8 ; 22,3) (30,5 ; 44,3) (13,9 ; 23)
16,9 15,7 24,3 20,6
(16,7 ; 17,2) (14,1 ; 17,3) (18,7 ; 29,9) (15,8 ; 25,4)
HM
HM
H
M
Notas:1 Taxas padronizadas de mortalidade;
2 Intervalo de confiança a 95%.
H
M
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Parte 1 de 2
de 1991 de 2000 Variação de 1991 de 2000 Variação
a 1999 a 2010 (%) a 1999 a 2010 (%)
Todos os tumores malignos (TM) 155,6 1
261,7 190,5 277,2
(141,5 ; 169,7) 2
(243,6 ; 279,9) (176,1 ; 204,9) (259,9 ; 294,5)
176,3 316,5 226,7 343,2
(161,4 ; 191,3) (296,6 ; 336,4) (211,0 ; 242,4) (324,1 ; 362,4)
134,5 192,2 157,8 216,2
(121,4 ; 147,5) (176,6 ; 207,9) (144,7 ; 170,9) (200,9 ; 231,5)
TM do aparelho digestivo 61,3 102,4 74,3 106,1
(52,4 ; 70,2) (90,9 ; 113,8) (65,3 ; 83,4) (95,3 ; 116,9)
68,9 112,3 89,3 130,6
(59,5 ; 78,3) (100,4 ; 124,3) (79,4 ; 99,2) (118,6 ; 142,5)
53,3 65,3 60,5 80,3
(45 ; 61,5) (56,1 ; 74,4) (52,3 ; 68,7) (70,9 ; 89,7)
TM do estômago 19,8 20,7 22,7 27
(14,7 ; 24,8) (15,6 ; 25,9) (17,7 ; 27,8) (21,5 ; 32,4)
20,3 25 28,1 27,7
(15,1 ; 25,4) (19,3 ; 30,7) (22,5 ; 33,6) (22,2 ; 33,3)
19 13,9 17,9 18,8
(14,1 ; 24,0) (9,6 ; 18,1) (13,4 ; 22,3) (14,3 ; 23,4)
TM do cólon 16,8 29,7 18,8 29,6
(12,1 ; 21,4) (23,5 ; 35,9) (14,3 ; 23,4) (23,9 ; 35,3)
17,5 25,5 20,2 29,7
(12,7 ; 22,2) (19,7 ; 31,2) (15,5 ; 24,9) (24 ; 35,4)
15,8 16 17,6 21,3
(11,3 ; 20,4) (11,5 ; 20,5) (13,2 ; 22,0) (16,5 ; 26,2)
TM do aparelho respiratório 24,8 36,9 27,3 41,5
(19,1 ; 30,4) (30 ; 43,8) (21,8 ; 32,8) (34,7 ; 48,3)
40,6 49 47 53,3
(33,4 ; 47,9) (41,1 ; 57) (39,8 ; 54,3) (45,7 ; 61)
8,7 7,7 8,9 12,4
(5,4 ; 12,1) (4,5 ; 10,8) (5,8 ; 12,1) (8,7 ; 16,2)
TM da traqueia, brônquios e pulmão 22,2 31,1 22,5 37,2
(16,8 ; 27,5) (24,8 ; 37,4) (17,5 ; 27,5) (30,7 ; 43,6)
35,8 41,3 38,2 47,8
(29,0 ; 42,6) (34 ; 48,6) (31,7 ; 44,7) (40,6 ; 55,1)
8,4 6,3 7,9 12
(5,1 ; 11,6) (3,4 ; 9,1) (5,0 ; 10,9) (8,3 ; 15,6)
TM dos ossos, pele e mama 17,2 20,1 20,6 26,3
(12,5 ; 21,9) (15 ; 25,1) (15,8 ; 25,4) (20,9 ; 31,7)
3,3 3,7 4,7 5
(1,2 ; 5,4) (1,5 ; 5,9) (2,4 ; 6,9) (2,6 ; 7,3)
30,9 30,1 35,5 32,5
(24,6 ; 37,2) (23,9 ; 36,4) (29,2 ; 41,7) (26,5 ; 38,5)
TM da mama feminina 27,8 29,1 31,1 38,6
(21,8 ; 33,8) (23 ; 35,3) (25,3 ; 37) (32,1 ; 45,2)
Mulheres 4,8 24,1
Homens 11,3 6,6
Mulheres -2,5 -8,3
Mulheres -25 51,1
Total 16,4 27,6
Total 40,2 65,1
Homens 15,4 25,2
Total 49 52,1
Homens 20,7 13,4
Mulheres -11,7 39,1
Total 77,2 57,2
Homens 45,7 47,2
Mulheres 1 21,2
Total 4,9 18,5
Homens 23,3 -1,2
Mulheres -27,1 5,2
Total 66,9 42,8
Homens 63 46,3
Mulheres 22,5 32,7
79,5 51,4
Mulheres 43 37
Tabela 32 - Taxas padronizadas médias da mortalidade por tumores malignos (por 100.000 residentes), entre os períodos 1991-1999 e 2000-2010,
para a zona exposta e para a zona de controlo, e variação percentual entre o período de referência e o período de vigilância
Causa de morte
Zona exposta Zona de controlo
Total 68,2 45,5
Homens
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de 1991 de 2000 Variação de 1991 de 2000 Variação
a 1999 a 2010 (%) a 1999 a 2010 (%)
Tabela 32 - Taxas padronizadas médias da mortalidade por tumores malignos (por 100.000 residentes), entre os períodos 1991-1999 e 2000-2010,
para a zona exposta e para a zona de controlo, e variação percentual entre o período de referência e o período de vigilância
Causa de morte
Zona exposta Zona de controlo
Total 68,2 45,5TM do aparelho genito-urinário 25,6 43,2 33,5 46,4
(19,8 ; 31,3) (35,8 ; 50,7) (27,4 ; 39,6) (39,2 ; 53,5)
30,8 40,7 43,2 57,5
(24,5 ; 37,1) (33,5 ; 48) (36,3 ; 50,1) (49,6 ; 65,5)
20,8 26,3 25,5 28
(15,6 ; 26) (20,4 ; 32,1) (20,2 ; 30,8) (22,5 ; 33,6)
TM da próstata 20,3 36,6 28,4 42,4
(15,2 ; 25,4) (29,8 ; 43,5) (22,8 ; 34) (35,5 ; 49,2)
TM de outras localizações 12,2 4,2 13,9 4,2
(8,2 ; 16,1) (1,9 ; 6,6) (10,0 ; 17,9) (2 ; 6,3)
15,2 5,1 16,8 3,1
(10,8 ; 19,7) (2,6 ; 7,7) (12,5 ; 21,1) (1,3 ; 5)
9,2 3,8 11,2 5,4
(5,8 ; 12,7) (1,6 ; 6) (7,7 ; 14,8) (3 ; 7,9)
TM dos tecidos linfático e hematopoiético 11,1 19,4 15,5 22,2
(7,3 ; 14,9) (14,4 ; 24,4) (11,3 ; 19,6) (17,3 ; 27,2)
11 17,9 16,1 21,7
(7,2 ; 14,8) (13,1 ; 22,7) (11,9 ; 20,3) (16,8 ; 26,6)
11,1 13,8 14,9 16,8
(7,3 ; 14,9) (9,6 ; 18) (10,9 ; 19,0) (12,5 ; 21,1)
62,4 35
Total -65,3 -70,1
Homens -66,2 -81,5
Mulheres 23,9 12,5
Mulheres -59,3 -51,7
Total 74,8 43,6
Homens
Mulheres 26,3 9,9
Homens 80,7 49,2
Total 69 38,3
Homens 32 33,1
Notas:1 Taxas padronizadas de mortalidade por tumores malignos;
2 Intervalo de confiança a 95%.
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n % n % n % n %
Afecções Congénitas (ICD: 7400-7599) 3389 27,1 584 24,8 25 19,2 70 19
Afecções Perinatais (ICD: 7600-7799) 5472 43,8 1078 45,8 53 40,8 159 43,1
D. do Aparelho Respiratório (ICD: 4600-5199) 443 3,5 89 3,8 18 13,8 49 13,3
D. do Sistema Nervoso (ICD: 3200-3899) 422 3,4 100 4,2 5 3,8 21 5,7
Sinais e Sintomas Mal Definidos (ICD: 7800-7999) 1101 8,8 191 8,1 12 9,2 31 8,4
Total de óbitos em crianças com menos de 1 ano pelas causas consideradas
(entre 1991 e 2010)10827 86,7 2041 86,7 113 86,9 329 89,2
Total de óbitos em crianças com menos de 1 ano (entre 1991 e 2010)
1991 - 1999 2000 - 2010 1991 - 1999 2000 - 2010 1991 - 1999 2000 - 2010 1991 - 1999 2000 - 2010
Total de óbitos de crianças com menos de 8 dias de vida de 1991 a 2010 3680 2415 624 519 34 34 108 87
Total de fetos mortos com mais de 28 semanas de gestação 5216 3836 1016 794 64 47 161 155
Total de óbitos perinatais 8896 6251 1640 1313 98 81 269 242
369130235412484
Tabela 33 - Proporção dos óbitos por afecções congénitas e por outras causas seleccionadas, entre os óbitos em crianças com menos de 1 ano (1991-2010)
Portugal Grande Lisboa Zona exposta Zona de controlo
Tabela 34 - Número de óbitos perinatais em Portugal Continental, na zona da Grande Lisboa, na zona exposta e na zona de controlo (1991-1999 e 2000-2010)
Portugal Grande Lisboa Zona exposta Zona de controlo
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