Download - Noticias da Paraiba #08

Notícias da Paraíba | Fevereiro 2013 2

A revista NOTÍCIAS DA PARAÍBA é uma publicação mensal do Governo da Paraíba distribuída gratuitamente. Seu conteúdo é editado pela Secretaria de Estado da Comunicação Institucional (Secom) em caráter informativo

e sua venda é proibida. End.: Av. João Mata, s/n - Bloco II - 6º andar - Centro Administrativo do Estado - Jaguaribe - João Pessoa/PB - CEP: 58015-020 - 83 3218.4499

Prefeitos discutem encaminhamento do Pacto Social14 e 15

Governador da Paraíba: RICARDO COUTINHOVice-Governador da Paraíba: RÔMULO GOUVEIA

Secretaria de Estado do Governo: Adriano Galdino

Secretaria Executiva da Casa Civil: Lúcio Flávio

Procurador Geral do Estado: Gilberto Carneiro

Secretaria da Comunicação: Estela Bezerra

Secretário Executivo da Comunicação: Paulo André Leitão

Secretaria da Administração: Livânia Farias

Secretaria do Planejamento e Gestão: Gustavo Nogueira

Secretaria das Finanças: Aracilba Rocha

Secretaria da Receita: Marialvo dos Santos

Secretaria da Educação: Márcia Lucena

Secretaria da Cultura: Chico César

Secretaria da Saúde: Waldson Souza

Secretaria da Segurança e da Defesa Social: Claúdio Lima

Secretaria da Administração Penitenciária: Walber Virgolino

Secretaria do Desenvolvimento Humano: Cida Ramos

Secretaria da Infraestrutura: Efraim Morais

Secretaria do Turismo e do Desenvolvimento Econômico: Renato Feliciano

Sec. do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Ciência e Tecnologia: João Azevêdo

Sec. do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca: Marenilson Batista

Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer: Tibério Limeira

Secretaria da Interiorização: Fábio Maia

Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana: Gilberta Santos Soares

Secretaria do Desenvolvimento e da Articulação Municipal: Manoel Ludgério

Secretaria de Articulação Política: José Lacerda Neto

AESA: Moacir Barbosa I AGEVISA: Jailson Vilberto I ARPB: José Otávio

CAGEPA: Deusdete Queiroga I CDRM: Geraldo Nobre I CEHAP: Emilia Correia Lima

CINEP: Tatiana Domiciano I CODATA: George Henriques I DEFESA CIVIL: Rufino

DER: Carlos Pereira I DETRAN: Rodrigo Carvalho I DOCAS: Wilbur Jácome

EMATER: Giovanni Medeiros I EMEPA: Manoel Duré I EMPASA: José Tavares

EMPREENDER: Tárcio Pessoa I ESPEP: André Luiz I FAC: Lau Siqueira

FAPESQ: Claúdio Benedito I FUNAD: Simone Jordão

FUNDAçãO CASA DE JOSé AMéRICO: Flávio Sátyro I FUNES: José Lacerda

FUNDAC: Kassandra Figueiredo I FUNECAP: Othon Gama

FUNESC: Lú Maia I HOSPITAL DE TRAUMA - JP: Ginaldo

HOSPITAL DE TRAUMA - CG: Geraldo Medeiros I IASS/PB: Maria da Luz

IDEME: Mauro Nunes I IMEQ: Jânio Palitot I INTERPA: Nivaldo Moreno

A UNIãO: Fernando Moura I JUCEP: Aderaldo do Nascimento

LOTEP: Fábio Carneiro I ORçAMENTO DEMOCRáTICO: Ana Paula

PBPREV: Hélio Carneiro I PBTUR: Ruth Avelino

PROCON: Klebia Maria I COOPERAR: Roberto da Costa

RáDIO TABAJARA: Maria Eduarda I SINE: Deise Raquel

SUDEMA: Laura Farias I SUPLAN: Ricardo Barbosa

Diretora de Jornalismo: Vall França

Supervisão Editorial: Alexander Rocha e José Carlos dos Anjos Wallach

Repórteres: Ana Felippe, Camila Alves, Clóvis Gaião,Fernanda Medeiros, Janildes Andra-

de, Jean Gregório, José Cabral, Josélio Carneiro, Josusmar Barbosa e Juliana Rosas

Fotógrafos: Alberi Pontes, Antonio David, Cláudio Goes, Francisco França,

José Lins, José Marques e Kleide Teixeira

Projeto Gráfico e Diagramação: Anderson Rodrigues

Diretor de Governo Eletrônico e Mídias Sociais: Lourival Júnior

Diretor de Marketing: Renato FernandesAno 2 I Número 8 I Fevereiro 2013

expediente índice

a capa

Programa ‘Caminhos da Paraíba’ entregou 800 km e tem mais 600 km em obras 4 e 5

O Jornal A União, considerado escola de jornalismo, completa 120 anos 6

Auditores fiscais que cumprirem metas de arrecadação terão Bolsa Desempenho 7

Estado assina convênio com BNDES e terá R$ 689 milhões para investimentos 8 e 9

Governo inicia grande programa para regeneração da cultura da palma forrageira 10 e 11

R$ 24 milhões financiam a reforma de quatro grandes equipamentos culturais 12 e 13

O Governo do Estado realiza encontro histórico para firmar parcerias com cidades 14 e 15

Com 100 mil novas vagas, escolas da rede estadual terão 209 dias letivos 18 a 20

Promotores de Justiça atuarão junto com as polícias para agilizar ação contra o crime 24

Empresas de call center escolhem a Paraíba e geram mais de 6 mil empregos 26 e 27

Reformas deixarão estádios e ginásio com capacidade para eventos internacionais 30 e 31

foto da capa: Kleide Teixeira

veja nossa edição online

www.paraiba.pb.gov.br | Notícias da Paraíba 3

Asolução para pequenas despe-sas que, ainda assim são im-portantes, mas estão aquém do orçamento doméstico das

famílias carentes. Essa é a força do abono natalino de R$ 32 pago pelo Governo do Estado a mais de meio milhão de famílias inscritas no Pro-grama Bolsa Família na Paraíba.

“Este dinheiro ajuda demais. No meu caso, servirá para comprar algumas coisas de material escolar para as crianças”, disse Geovania Fe-liciano da Silva, que tem três filhos e é uma das beneficiadas pelo abono. Moradora da cidade de Lucena, no li-toral norte, ela sacou o benefício numa agência dos Correios e Telégrafos de João Pessoa.

Já para Maria José Lopes San-tino, que mora no Distrito Industrial,

em João Pessoa, o abono vai ajudar no tratamento de saúde. “Estou com um problema na perna e este dinheiro pagará as passagens de ônibus porque vou começar um tratamento no Hospi-tal Universitário”.

Com o dinheiro do abono, a dona de casa Ana Lúcia de Sousa co-brirá parte das despesas com a filha: “Vou colocar crédito no cartão de pas-sagem para ela ir à escola. Às vezes esse dinheiro nos falta”.

Até 20 de fevereiro, os postos de pagamento do abono haviam aten-dido 480 mil das 503.561 famílias ins-critas no Bolsa Família na Paraíba. Para as pessoas que precisaram sanar pro-blemas na documentação, o pagamen-to continuou sendo feito nas agências dos Correios e Telégrafos.

Para garantir o abono, o Gover-

no do Estado investiu R$ 16,1 milhões repassados pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).

ESFORçO CONCENTRADOO Governo montou uma gran-

de estrutura para garantir o pagamen-to de milhares de pessoas.

Em João Pessoa, onde há mais de 60 mil inscritos no Bolsa Família, o atendimento ocorreu de 9 a 24 de janeiro, no Ginásio Ronaldão, com 20 caixas funcionando ao mesmo tempo.

Também em Campina Grande a sede dos Correios e Telégrafos ope-rou com vários guichês. Nos demais municípios, as agências dos Correios e Telégrafos garantiram o pagamento, que seguiu cronograma definido pelo último número do cartão do Bolsa Família.

Nos 29 municípios paraibanos onde não há agência da ECT, o aten-dimento foi feito por equipes conjun-tas da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Correios, utilizando estru-turas montadas nas escolas estaduais nos finais de semana.

“Essa ação é vitoriosa e repre-senta um compromisso cumprido. O número de beneficiários é expressivo, requer filas, mas ainda assim não hou-ve problemas, tudo foi feito de forma organizada. O investimento de R$ 16,1 milhões é para distribuir renda e pro-mover desenvolvimento social”, ava-liou Aparecida Ramos, secretária de Estado do Desenvolvimento Humano.

Meio milhão de famílias se beneficiam com abonoInvestimento de R$ 16,1 milhões chega em boa hora para parcela mais carente

Geovânia Feliciano disse que usará o abono para comprar material escolar para os três filhos


O Programa Caminhos da Para-íba, em 25 meses de execu-ção, já construiu ou restaurou 800 km de estradas e tem

outros 600 km em obras, com con-clusão prevista para o final deste ano.

“Os números indicam que os canteiros de obras instalados em várias regiões do Estado chegaram à média de construção de 1,3 km de estradas por dia, durante os dois pri-meiros anos da gestão, descontados domingos e feriados”, explica o enge-nheiro Carlos Pereira, superintendente do Departamento de Estradas de Ro-dagem (DER), órgão que coordena o programa.

Quando são somadas as ro-dovias já concluídas, as que estão

Estado constrói 1,3 km de rodovias por dia

‘Caminhos da Paraíba’ entregou 800km e tem mais 600km em obras

em execução, os lotes licitados e as obras programadas, o número chega a 2.142,5 km, com um investimento de R$ 921.073.429,21.

Os investimentos em rodovias já tiraram do isolamento a população de 10 municípios, que eram servidos apenas por estradas em precárias condições. A meta do Governo do Estado é beneficiar os moradores dos municípios que ainda se encontram isolados em termos de rodovias até o final de 2014.

FINANCIAMENTOAlém de recursos próprios, es-

sas obras são financiadas com recur-sos do programa BNDES II (279,6 km), BNDES Estado (415,7 km), Corporação Andina de Fomento (CAF, 381,5 km) e Proinveste (671,5 km). Com dinheiro do tesouro estadual são executadas obras em 394,2 km.

Os recursos próprios financiam serviços de conservação rotineira em rodovias, construção de passarelas para pedestres sobre a BR-230 (km 13 e 27, em João Pessoa); ponte sobre o

Rio do Peixe, em Patos; duplicação da Av. Cruz das Armas, em João Pessoa; iluminação ornamental do binário de Bayeux; balizamento noturno do ae-ródromo de Cajazeiras; pavimentação da Av. Almeida Barreto, em Campina Grande; pavimentação dos acessos a Cachoeira dos Guedes, em Guarabira, e a Cuité do Bocadinho; alargamento da ponte Galante/Fagundes; restaura-ção da PB-137 entre a BR-104 e Picuí; recuperação da ponte sobre o Rio Pa-raíba, em Itabaiana.

Outras obras de pavimentação também executadas com recursos próprios já foram concluídas ou estão em andamento, além de outros pro-jetos em licitação e programados, a exemplo do acesso à praia de Coquei-rinho, no município do Conde.

REJUVENESCIMENTOForam realizadas obras de

rejuvenescimento das PB-073 entre Sapé e Guarabira; da PB-032 entre a BR-101 e Pedras de Fogo; da PB-071 entre a BR-101 a Jacaraú; da PB-250 en-tre a BR-412/Prata/Ouro Velho/Divisa

“Só sabe o que é um município sem acesso quem mora e convive com a dificuldade diária de sair e entrar. Na chuva a cidade fica ilhada, mas graças à sensibilidade do governo essa realidade vai mudar” João Nildon, prefeito de Santa Inês, ao comemorar ordem de serviço para pavimentação da PB-400


Obras em execução pelo Dnit

Joca ClaudinoPoço DantasSantana dos Garrotes

Obras licitadas (recursos CAF, BNDES e Estado)

Santa InêsCurral VelhoMãe D’ÁguaMato GrossoSanta CecíliaOlivedosSossegoGado Bravo

da Paraíba com Pernambuco; da PB-008 entre a Av. Hilton Souto Maior e Monsenhor Magno e da PB-233 entre Santa Luzia/Várzea/Divisa da Paraíba com o Rio Grande do Norte.

BINáRIO DE BAyEUxNa região metropolitana de

João Pessoa, uma das obras viárias de maior importância é o binário de Bayeux. Atualmente o trabalho se concentra na Avenida Liberdade, onde está sendo implantado o asfalto. Nas ruas Luiza Lira de Lima, Joaquim Fernandes, Pinheiro Machado, Elvira Marsicano e Santa Rita já foi implan-tada a iluminação ornamental.

EM CAMPINAA pavimentação da Av. Al-

meida Barreto foi concluída. A ave-nida tem extensão de 2,6 km, com início no Açude Velho e final na Ave-nida Floriano Peixoto. A obra con-templa uma população de 385 mil habitantes. Na avenida, por onde tra-fegam diariamente cerca de 19 mil ve-ículos, o Governo do Estado investiu R$ 2.198.630,66.

CONTORNO DE JACUMãA construção do Contorno de

Jacumã está em fase de conclusão, faltando somente a pavimentação de cerca de 100 metros de cada cabecei-ra da ponte de 50 metros de vão sobre o Rio Guruji. O trecho, com extensão de 5 km, já foi praticamente todo pa-vimentado, faltando apenas alguns pequenos serviços de sinalização, co-locação de banquetas, entre outros. Sua conclusão está prevista para mar-ço de 2013.

ANEL DO CARIRIJá foram iniciadas as obras

de pavimentação da maior obra ro-doviária dos últimos 30 anos no Es-tado da Paraíba. Trata-se do Anel do Cariri, com extensão de 204,1 km, como parte do Programa Caminhos

da Paraíba, com investimento de R$ 114.673.355,80 e que vai tirar do iso-lamento mais cinco municípios até ju-nho de 2014, quando deverá ser con-cluída.

RODOVIA DA REINTEGRAçãOEm andamento a pavimenta-

ção da PB-228, a Rodovia da Reinte-gração, com 84,2 km, interligando os municípios de Assunção, Salgadinho, Areia de Baraúna, Passagem, Quixa-ba, acesso a Cacimba de Areia, in-cluindo a restauração e adequação de capacidade do Entroncamento da BR-230 a Assunção, com 8 km. O inves-

“Para subir as ladeiras é preciso usar marcha redu-zida, o que danifica o carro. Para fazer feira é outro sufoco, pois o comércio aqui é fraco. Com a estrada nossa esperança é que essa realidade mude, o comércio chegue” .Vicente Ferreira, 70 anos, comerciante em Dona Inês

timento total é de R$ 62.409.907.92.

PONTE DA BATALHAEstão em fase final as obras

de ampliação da Ponte da Batalha, na PB-004, entre Santa Rita e Cruz do Espírito Santo. A ponte aumenta sua extensão de 90 para 160 metros. O in-vestimento é de R$ 2,8 milhões,com recursos próprios do Estado. A obra vai eliminar o rompimento dos aterros de encontro da ponte nos períodos de chuvas, evitar interrupções do tráfe-go da rodovia, reduzir os índices de acidentes rodoviários e oferecer maior segurança à população.

Para acabar com o isolamento

Cidades com acesso concluído

LastroPoço José de MouraCongoPedra BrancaSão Domingos de PombalAguiarIgaracyFrei MartinhoCaldas BrandãoSão José de Caiana

Obras em andamento

CasserengueLagoaLivramentoMatinhasNatubaSerra GrandeVieirópolisCarrapateiraVista SerranaRiacho de Santo AntonioSão José de EspinharasQuixabaCacimba de AreiaAreia de BaraúnasPassagemSalgadinhoSão Domingos do CaririCaraúbasCamalaúSão João do TigreSão Sebastião do Umbuzeiro

Obras pelo Proinveste

São José do Brejo do CruzBernardino BatistaAmparoBarro de São MiguelCaxixolaTenórioNova OlindaSão José dos CordeirosParariSanto AndréCacimbasAlgodão de Jandaíra

Asfalto melhora circulação de veículos na PB-342, que liga Coremas

a Piancó

www.paraiba.pb.gov.br | Notícias da Paraíba 7 Notícias da Paraíba | Janeiro 20136

No dia 2 de fevereiro, A União chegou a uma marca histórica: 120 anos. Como é praxe em tais ocasiões, o jornal saiu com uma edição es-pecial, ricamente ilustrada, ressaltando fatos,

notícias e personagens que ajudaram a construir a me-mória do mais antigo diário em circulação da Paraíba. E um dos mais longevos do Brasil. Neste calhamaço his-tórico, um detalhe logo despertou a atenção de leitores, jornalistas e pesquisadores: a reprodução completa do marco de todas as edições, a de número 1, sobreposta à capa do dia festivo.

“Descobrimos a cereja do bolo”, comemora o su-perintendente Fernando Moura, que comandou a garim-pagem deste material em coleções públicas e particula-res da Paraíba, sem sucesso. Somente posteriormente, a “cereja” foi localizada na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, em perfeito estado de conservação.

Até então, tinha-se conhecimento apenas da pri-meira página da edição de número 1, por descoberta do historiador Eduardo Martins, autor de “A União – Jornal e História da Paraíba – Sua Evolução Gráfica”. Martins a encontrou na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife. “Poder disponibilizar aos leitores uma raridade como esta, sobretudo na edição comemorativa dos 120 anos, foi uma satisfação enorme para toda a equipe responsá-vel pela elaboração dos cadernos especiais de aniversá-rio”, reforça Moura.

Há quem aponte a edição dos 120 anos como a mais completa e de melhor resultado gráfico de todas as que circularam até hoje. Não por acaso, ela esgotou-se

rapidamente nas bancas. Os cadernos fizeram um mape-amento das origens do jornal, destacaram fatos inusita-dos que forjaram a sua trajetória e mostraram o processo de modernização a que o diário se submete atualmente. Tudo amparado por um rico acervo iconográfico.

As edições retrospectivas pelo aniversário de A União vão se estender até 2014, no fechamento do ciclo dos 120 anos. Todos os domingos, a partir do dia 24 deste mês, os leitores receberão um caderno especial encarta-do no jornal com temas, notícias e fatos que construíram a memória de A União, considerada pelo ex-governador José Américo de Almeida a primeira universidade da Pa-raíba. Já o governador Ricardo Coutinho, em artigo pu-blicado na ocasião, destacou que “esta edição, recheada de tradição e perspectivas, é mais uma peça na engrena-gem de autoconhecimento e massificação das potencia-lidades desta terra brava e fértil. Conhecer a história d´A União é conhecer a história do povo paraibano”.

O jornalista Ricardo Farias, coordenador das edi-ções comemorativas dos 120 anos, afirma que os no-vos cadernos terão o mesmo formato gráfico e edito-rial adotado na edição de aniversário, ressaltando que o trabalho jornalístico e de pesquisa tem “o cuidado de buscar a emoção por trás de uma notícia, garimpar o fato pitoresco e a intervenção humana que retratam bem o espírito e o sentimento de uma época”.

Se a história da Paraíba e a de A União se con-fundem, as edições que chegam às residências paraiba-nas todos os dias estão aí para provar. A história conti-nua.

A história da Paraíba em 120 anos de jornal

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Estado cria Bolsa Desempenho para o auditor fiscalValor de um subsídio será pago a servidor que atingir metas de arrecadação

Os auditores fiscais da Receita Estadual que estiverem em exercício efetivo e que alcan-çarem metas de arrecadação

serão bonificados. A Secretaria de Estado da Receita criou a Bolsa de Desempenho Fiscal, no valor de um subsídio, que será paga a cada qua-drimestre ao auditor que atingir me-tas de arrecadação institucional do ICMS e também a meta individual de desempenho funcional. O decreto nº 33.674, que institui o benefício, foi pu-blicado no Diário Oficial do Estado de 25 de janeiro.

O objetivo é incentivar, valori-zar e reconhecer o desempenho efe-

tivo dos servidores fiscais tributários que trabalham diretamente na Receita Estadual e, como resultado, otimizar os serviços. O esforço do desempenho de cada auditor visa promover o cres-cimento da receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal base da receita do estado para desenvolver as políticas públicas. O tributo representa atual-

“A Bolsa Desempenho é um prêmio de reconhecimento ao trabalho fiscal, que, além dos resultados alcançados com relação à arrecadação de tributos, poderá demons-trar para a sociedade o desempenho individual de cada auditor” – Leonilson Lins de Lucena, auditor fiscal e secretário executivo da Receita de Estado

“A Bolsa Desempenho deve ser vista como um benefício que veio para se somar ao nosso sub-

sídio. A iniciativa foi fruto de um desejo de tentar valorizar mais a categoria dos auditores fiscais,

estabelecendo-lhe metas e recompensando-a com um prêmio” – Gianni Cunha, auditora fiscal

e gerente executiva de tributação da Receita Estadual

“A Bolsa Desempenho tende a estimular os auditores em suas atividades fiscais, oferecendo contrapartidas quadrimestrais e avaliações de desempenho mensal

e individual. Essas metas vão também resultar em mais receitas e, por conseqüência, maior volume destinado às políticas públicas” – João Batista Neto, auditor fiscal e gerente executivo de

fiscalização da Receita Estadual

mente 95% da arrecadação própria, sendo que 25% do valor arrecadado é destinado aos municípios.

A Bolsa de Desempenho Fiscal vai corresponder a até 100% do valor de um subsídio recebido pelo auditor fiscal, e será paga em três parcelas na razão de um terço nos meses de maio, setembro e janeiro de cada exercício financeiro. O pagamento da Bolsa fi-cará atrelado ao alcance cumulativo das metas (institucional e individual).

As duas principais condições para receber o pagamento da Bolsa Desempenho são atingir a meta de arrecadação do ICMS em 2013, que será aferida a cada quatro meses, e a meta individual de desempenho de cada auditor nos trabalhos que são desenvolvidos na pasta, valor aferido mensalmente.

RECONHECIMENTOTodas as metas estabelecidas

para o ano de 2012 foram superadas. A arrecadação cresceu 15,06%, as autuações cresceram 444% e os jul-gamentos no Conselho de Recursos Fiscais cresceram 20%. “Portanto, a criação da Bolsa de Desempenho Fiscal foi um reconhecimento do Governo ao excelente trabalho re-alizado pela categoria fiscal”, disse o secretário da Receita, Marialvo Laureano.


Hospital, estradas, segurança e habitação terão R$ 689 milhões

Com investimentos, Governo garantirá acesso asfaltado a todos os municípios

O Governo do Estado vai ter R$ 689,2 milhões para construção de hospital e aquisição de equipamentos

hospitalares, instalação de sistemas de abastecimento de água e sane-amento, investimento em seguran-

ça, construção de estradas e outras obras públicas. Essas intervenções ocorrerão em todas as regiões da Paraíba e serão financiadas por convênio assinado entre o Estado e o BNDES, dentro do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste).

Operários trabalham na implantação da adutora Translitorânea, que aumentará

a oferta de água na Grande João Pessoa


Onde haverá investimento

O volume de recursos con-quistados pela Paraíba dentro do programa decorre do trabalho de equilíbrio fiscal implementado pela gestão, desde janeiro de 2011. Com as contas públicas regulariza-das, o Estado passou a ter direito de receber investimentos federais. Segundo o diretor do BNDES, Gui-lherme Lacerda, o Governo do Es-tado demonstrou profissionalismo e agilidade na apresentação dos projetos, com a contratação dos R$ 689 milhões e outros R$ 500 mi-lhões do BNDES Estado, que estão em plena execução.

Na avaliação do banco, o go-verno demonstrou “muita diligência

PROINVESTEOs recursos fazem parte dos

R$ 20 bilhões destinados pelo BN-DES para os 26 Estados e Distrito Federal, por meio do Proinveste. Considerando o PEF II (R$ 287 mi-lhões), BNDES Estados (R$ 500 mi-lhões) e Proinveste (R$ 689 milhões), o BNDES já aprovou para a Paraíba mais de R$ 1,4 bilhão, desde o início da atual gestão, em 2011.

e empenho para que esses recursos possam chegar aos municípios e a quem mais precisa”. O valor des-tinado à Paraíba dentro do Proin-veste coloca o Estado acima de 17 estados brasileiros no ranking nacional, com o 10º valor mais alto de empréstimo concedido pelo BNDES.

Com esses investimentos, todos os municípios terão acesso asfaltado. Várias estradas já estão licitadas, e outras obras, que estão em processo de licitação, como o Trevo de Mangabeira, vão ser acele-radas. Os investimentos são estru-turantes e contemplam as 14 Regi-ões Geoadministrativas da Paraíba. Aquisição de equipamentos e construção

do Hospital Metropolitano de Santa Rita

Instalação de sistemas de abastecimento e saneamento

Habitação

Adutoras

Segurança

Estradas

Saúde e Segurança terãoR$ 75 milhões

Setor de Habitação é um dos beneficiados pelo Proinveste


Quatro milhões e meio de ra-quetes de palmas resistentes à cochonilha de carmim co-meçaram a ser distribuídas

com produtores paraibanos. Esta é uma das ações dentro de um grande programa patrocinado pelo Governo do Estado com o objetivo de restaurar a cultura da palma, que é importante suporte alimentício para os rebanhos bovino, caprino e ovino, e foi pratica-mente dizimada pela praga.

O programa “Palma Resis-tente” vai investir R$ 3,5 milhões, devendo entregar 7 mil raquetes por agricultor selecionado em todas as re-giões do Estado. As 200 mil primei-ras unidades foram distribuídas em solenidade que marcou o lançamento do programa no Parque de Exposi-ções de Animais de Campina Grande, no dia 15 desse mês.

A missão é substituir todos os campos de variedades de palma sus-

O pesquisador do Laboratório de Entomologia da Emepa, Edson Batista, disse que a melhor forma de controle da praga de carmim é a na-tural. Ele acrescentou que é preciso orientar os produtores que venham a detectar agora a existência da cocho-nilha para que utilizem um veneno natural e barato, que tem 98% de efi-cácia no controle da praga. Trata-se de uma mistura de um litro de óleo de algodão bruto, somado a um litro de detergente e um litro de água, que

Controle natural é melhor opção, diz pesquisador

Ofensiva contra praga envolve ações imediatas e estruturantes para restaurar a forrageira

Programa Palma Resistente combate a cochonilha

ceptíveis ao ataque da cochonilha de carmim por variedades resistentes à praga. A ideia é que o produtor, que hoje sofre com carência de ração ani-mal, adote uma prática estruturan-te da cultura palma para que possa recorrer a ela como alimentação dos rebanhos nos períodos de estiagem.

O projeto foi elaborado pela Secretaria de Estado do Desenvol-vimento da Agropecuária e da Pesca

em parceria com a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (Emepa) e a Empresa de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural da Paraíba (Emater-PB). As variedades de palma resistentes à praga foram desenvolvidas pela Eme-pa e cabe à Emater prestar assistência técnica para que o agricultor as utili-ze de maneira correta. Nesta primeira ação serão distribuídas as variedades Palmepa PB1 e PB3.

deve ser colocada num pulverizador e espalhada na plantação.

Segundo Edson Batista, os produtores não devem conduzir a palma infestada de um campo para outro, e devem evitar o trânsito de animais dentro da área infestada pela cochonilha de carmim. Ele advertiu que esses animais não podem ser le-vados para comercialização em feiras, pois estarão carregando a praga no corpo e vão contribuir para sua dis-seminação.


A recuperação da cultura da palma pode estimular a pecuária lei-teira paraibana, avalia o presidente da Emepa, Manoel Antonio de Almei-da. “O plantio em grande quantidade dessas variedades resistentes à praga vai proporcionar a segurança alimen-tar dos animais que produzem leite”, afirmou.

A Emepa vai executar a parte técnica do programa Palma Resis-tente, definindo as variedades, como e em quais circunstâncias devem ser produzidas. A empresa tem campos

A cochonilha de carmim, Dactylopius opuntiae, é um inse-to que se alimenta da seiva das plantas e pode introduzir vírus ou toxinas que deixam a planta amarela e murcha, podendo des-truir a palma forrageira dentro de poucos meses. A melhor forma de identificar a praga é verificando a presença de flocos brancos (colô-nias) nas raquetes da palma. Ao esmagar as colônias há a libera-ção de líquido avermelhado.

A Emater-PB fará a seleção e o cadastramento dos produtores que receberão a palma. Nesta primeira etapa, a dos campos demonstrativos, o produtor deve atender a certos cri-térios como cercar a área de plantio e irrigar um pouco até se consolidar o processo de pega e a palma estiver enraizada, isso se não houver chuva no período de plantio.

Também será obrigatório ao produtor beneficiado pelo programa distribuir raquetes produzidas por ele com outros produtores.

O pesquisador Lino Gonçal-ves Nonato, da Emater-PB, disse que a Paraíba já teve 190 mil hectares de palma plantada e hoje não tem sequer a metade dessa área, já que a praga da cochonilha infestou mais de 100 mil hectares.

“O papel da Emater-PB será informar, conscientizar e modernizar os produtores cadastrados no progra-

No segundo semestre deste ano entrará em execução um segun-do projeto – este de maior escala, com caráter estruturante, que aten-derá 20 mil produtores. O objetivo é revitalizar e tecnificar a cultura da palma, munindo cada agricultor com 10.000 raquetes, um kit de irrigação, ferramentas e insumo para criar 83 pontos de multiplicação da cultura resistente.

Em doze meses, os campos de multiplicação gerarão cerca de 13 milhões de raquetes de palma resistente, das variedades ‘miúda’, ‘orelha de elefante’, ‘mexicana’ e ‘baiana’.

O programa Palma Resisten-te, cujos recursos são do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza do Estado da Paraíba (Funcep), tem ainda como parceiros o Instituto Na-cional do Semiárido (Insa), Gabinete da Palma, Sebrae e Faepa/Senar.

83 pontos de multiplicação

Ração da palma pode revitalizar bacia leiteira

Emater vai cadastrar produtores

ma para salvaguardar esse material genético”, detalhou Lino Gonçalves. A palma resistente deve ser plantada 30 dias antes das chuvas, mas como ainda não há previsões para início das chuvas em algumas regiões, a Emater está selecionando inicialmente aquele produtor que tenha condição de mo-lhar a plantação até enraizar. Depois ela tem uma resistência natural, e acu-mula água.

“Louvo essa tentativa, que é importante para nossa economia, já que visa trazer

de volta uma alternativa para a alimentação do rebanho”

Liberalino Ferreira de Lucena, presidente da Fetag-PB

“Eu só tenho a elogiar a ação do Governo nessa propagação das

variedades resistentes” Mário Borba, presidente

do Sistema Faepa/Senar-PB

de multiplicação em Lagoa Seca, Monteiro, Itaporanga e Estação Ex-perimental de João Pessoa, em Jaca-rapé, além dos produtores parceiros. Nos últimos dois anos o Governo do Estado distribuiu 500 mil raquetes de palma e mais de 200 mil mudas.

Os pesquisadores precisaram trabalhar em laboratório e nos campos até chegarem às variedades de palmas resistentes. Em seguida, a Emepa re-gistrou no Ministério da Agricultura os nomes de Palmepa PB1, Palmepa PB2, Palmepa PB3 e Palmepa PB4.

A praga

Técnico explica características da nova palma


Quatro dos principais equi-pamentos culturais parai-banos receberão investi-mentos de R$ 24 milhões.

O maior deles, o Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, passará pela primeira grande refor-ma em seus 30 anos de existência. As obras também chegarão ao Tea-tro Santa Roza, na capital, ao Cine São José, em Campina Grande, e ao

Espaço Cultural, Cine São José, Santa Roza e Íracles Pires serão reformados

Teatro Íracles Pires, em Cajazeiras.“Para mim é uma das ações

mais importantes deste Gover-no. Esperamos por isso há anos. Essa obra é um desejo de todos os funcionários que têm amor pelo Espaço Cultural. A manuten-ção dada a esse prédio foi muito precária, apenas nos primeiros anos foi feita como deveria”, destaca Ri-sália Evangelista, funcionária da Fu-

nesc desde a fundação.Palco de importantes eventos

culturais nas três últimas décadas, a Funesc reorganizou a produção no setor e popularizou o produto cul-tural com eventos, oficinas e cursos abertos ao público nas áreas de mú-sica, dança, cinema, literatura, artes plásticas e outras expressões.

Pelos seus dois teatros (o Paulo Pontes e o de Arena) passa-ram Roberto Carlos, Maria Bethâ-nia, Mariza Monte, Stanley Jordan, Ney Matogrosso, Genival Lacerda entre outros de renome nacional e local.

O Espaço Cultural foi pro-jetado pelo arquiteto e paisagista Sérgio Bernardes com uma estrutu-ra de diversos ambientes capazes de abrigar múltiplos eventos. O maior e mais popular desses espaços é a Praça do Povo, a maior praça cober-ta do estado, onde se realizam sho-ws que atraem milhares de pessoas.

Quatro grandes obras para o setor cultural

Espaço Cultural terá primeira grande reforma em 30 anos

Teatro Santa Roza terá investimento de R$ 736 mil


TEATRO SANTA ROzAInaugurado em 3 de novembro

de 1889, o Teatro Santa Roza é o quin-to mais antigo do País. Foi palco de importantes acontecimentos artísti-cos e históricos da Paraíba, como a as-sembleia que concebeu a bandeira do Estado; a sessão da Assembleia Legis-lativa que mudou o nome da capital estadual de Paraíba para João Pessoa em homenagem ao então presidente assassinado em 26 de julho de 1930; e ainda funcionou como cine-teatro de 1911 a 1941.

Ao longo desses quase 124 anos, o Santa Roza passou por quatro grandes reformas – a última há mais de dez anos. A nova reforma será um investimento de R$ 732.780,74 e consta da recuperação da coberta do teatro, polimento do piso em taco de madeira, recuperação nos lambris, re-cuperação ou substituição de janelas e portas, restauração da fonte lateral, revisão das redes elétrica e hidrossa-nitária, recuperação dos banheiros, substituição da coberta em telha ca-nal do palco externo e pintura interna e externa. O prazo para conclusão é de 180 dias.

ÍRACLES PIRESA quarta grande obra do ‘pa-

cote cultural’ anunciado pelo Gover-no do Estado é a reforma e ampliação do Teatro Íracles Pires, em Cajazeiras. Ligado administrativamente à Funesc, esse teatro é uma conquista do mo-vimento artístico nos anos 1980. A reforma representa investimento de R$ 2,3 milhões e transformará o te-atro na maior casa de espetáculos do sertão. Dos atuais 430,66 metros qua-

drados, o Íracles Pires passará a 535 metros quadrados.

Serão construídos novos ca-marins, local para plateia vip com 38 lugares, rampa de acessibilidade, bilheteria, diretoria, sala de técnica, refeitório, cozinha, jardins e salão de dança. O teatro passará de 176 para 240 lugares.

CINE SãO JOSéTeve seu apogeu num tempo

em que os cinemas ditavam moda e costumes sociais, já que os filmes eram importantes elos de comunica-ção com o mundo. Fundado em 1945,

“Reformar o Espaço Cultural é um imperativo para que possamos ter em pleno funcionamento uma referência

não só nos eventos, mas na formação artística de gerações, em praticamente todas as áreas da criação”

Astier Basílio, jornalista e escritor

“A reforma é importante para resgatar esse espaço, mas que haja também um planejamento de ocupação

desse equipamento cultural para que a população possa usufruir essa melhoria após a recuperação do prédio.

E que também haja um plano constante de manutenção” Diocélio Barbosa, ator e produtor da

Trupe Arlequin de Teatro e Circo

“As obras nos espaços culturais são cíclicas. Algumas vezes, acumulam-se demasiadamente

os problemas nas suas estruturas. É o caso do Teatro SantaRoza, mas principalmente do Espaço Cultural!

Chegam, portanto, em boa hora e se somam à reforma do Teatro Íracles, que terá sua

capacidade de funcionamento ampliada. Chuva finíssima numa área carente de equipamentos, sejam museus, teatros, livrarias, cinemas etc. “

Buda Lira, ator e gestor de cultura

“Gravamos dois DVDs no Espaço Cultural e nossos trabalhos foram muito bem criticados. O Espaço

Cultural é um lugar muito importante para a realização da cultura, não apenas da paraibana, grandes artistas

do Brasil e do mundo já passaram por lá” Lucy Alves, sanfoneira do grupo Clã Brasil

o Cine São José pertencia a uma tra-dicional família de Campina Grande, e era o mais popular e acessível entre os quatro que se destacavam na cida-de. A casa fechou em 1983, o prédio foi vendido a uma igreja e finalmente comprado pelo Estado.

O investimento no imóvel será de R$ 2,5 milhões e, depois de conclu-ídas as obras, o antigo cinema passará a ser teatro, decisão tomada a partir de discussões com a classe artística. Além da sala principal, serão cons-truídos um anexo com um café e um espaço multiuso, que possibilitará a montagem de exposições, oficinas e apresentações culturais. A antiga co-bertura de telhas será substituída por peças termoacústicas. O prédio tem hoje 487,5 metros quadrados de área coberta e, com a reforma, ganhará outros 438,49 metros quadrados com a construção de camarim e sala de dimmers (teatro), sala de multiuso e área livre coberta (subsolo) e área de mesas, cozinha, café e wc (pavimento térreo).

Teatro Íracles Pires passará de 176 para 240 lugares


Encontro histórico consolida parceria Estado-municípios

Encontro histórico consolida parceria Estado-municípios

O Governo do Estado colocará à disposição dos 223 mu-nicípios paraibanos R$ 80 milhões para financiar ações

nas áreas de saúde, educação, infra-estrutura e desenvolvimento humano, dentro do Pacto pelo Desenvolvimen-to Social II. O anúncio foi feito duran-te o ‘Encontro Paraibano de Prefeitos – Paraíba cresce unida’, que reuniu, em João Pessoa, gestores de todas as cidades para apresentar programas setoriais e mecanismos de relaciona-mento institucional entre o Estado e prefeituras.

O encontro de prefeitos com o Governo fortalece a aliança iniciada há dois anos, pautada no trabalho em parceria, com o objetivo de melhorar

Pacto reforça a presença do Estado em todas as regiões, especialmente naquelas que mais precisam

a qualidade de vida da população. Em vez de realizar isoladamente as obras, o Governo optou por esta-belecer um modelo de cooperação, liberando os recursos mediante a definição de metas para a melhoria de índices sociais. O Pacto tem mão dupla, isto é, o Governo aprova os projetos desde que sejam bons e as Prefeituras garantam sua contrapar-tida.

“Avalio como positivo o en-contro, espero uma grande parceria. Será a reedição do Pacto Social, que foi uma grande ajuda especialmen-te aos pequenos municípios. No pri-meiro Pacto, Alagoinha concluiu a obra mais sonhada de sua história, o asfalto na rodovia que liga a cidade a Mulungu”, disse Alcione Beltrão, prefeita de Mulungu.

Histórico pela dimensão da mo-bilização que atingiu – com participação de 215 prefeitos e 167 vice-prefeitos, além de secretários estaduais e muni-cipais, e parlamentares –, o encontro proporcionou interação entre as duas esferas de poder para alinhar políticas públicas com base nas necessidades de cada região. Em palestras e painéis, foram compartilhadas as experiências da primeira versão do Pacto, lançado em 2011, e explicadas sistemáticas de atuação de programas como Empre-ender PB, Cooperar, Funcep e Sistema Unificado de Defesa Agropecuária. A expressiva presença de prefeitos e vices mostra a prática do Governo de dialogar com a sociedade e a credibilidade que alcançou por honrar os compromissos assumidos.

Os prefeitos conheceram o que o Governo do Estado conseguiu realizar nos últimos dois anos e o que está pla-nejado para os próximos dois, e foram orientados sobre a utilização dos Ma-nuais de Captação de Recursos Federais


e de Informações Sobre Políticas Esta-duais.

Ao final do encontro, cada um dos representantes dos 223 municípios recebeu as chaves e a documentação de um ônibus para o transporte de alunos da rede municipal e estadual.

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Buba Germano, elogiou a or-ganização do evento e disse que a enti-dade dará suporte técnico aos prefeitos na compreensão dos mecanismos de busca dos recursos.

PACTO I Na primeira edição do Pacto So-

cial, em 2011, foram liberados R$ 25,1 milhões em projetos na educação e R$ 11,8 milhões para a saúde, beneficiando 180 municípios. O programa hoje goza da credibilidade porque demonstrou re-sultados positivos em sua primeira edi-ção e a presença de 99% dos prefeitos paraibanos no seminário sinalizou essa aceitação.

“Excelente o encontro, mostra transparência, e informa onde buscarmos o que todos sonhamos: melhorar a realidade do

município. O Governo abre aqui um leque de ofertas espe-taculares, sinaliza uma grande mudança, e isso nos enche

de esperanças de dias melhores para a Paraíba porque município forte faz um Estado poderoso”

Luci da Costa, prefeita de Barra de São Miguel

“Se o município pode fazer algo, [com o Pacto] vai fazer muito mais. Vai ampliar as ações e olhar para um novo horizonte com essa parceria importante firmada com o Governo do Estado” Romero Rodrigues, prefeito de Campina Grande

“Aqui discutimos ações de municípios e Estado, pensando num só objetivo para um município melhor e maior” Aguifaildo Dantas, prefeito de Frei Martinho

“Isso é importante porque quebra um tabu na Paraíba. Nessa conversa com os municípios o Estado compar-

tilha o desenvolvimento com gestores das cidades” Pollyanna Dutra, prefeita de Pombal

“Nesse encontro conseguimos tirar dúvidas, e te-mos a oportunidade de conhecer o Governo de den-tro para fora. Para mim foi muito proveitoso, consi-dero uma iniciativa extraordinária. Vamos assinar o Pacto Social pelo Desenvolvimento da Paraíba” Cláudia Dias, prefeita de Monte Horebe

“Estamos aqui para sermos parceiros, par-ticipar do Pacto Social II. Do mesmo jeito que fomos parceiros na primeira edição”

Euda Fabiana, prefeita de Cuité


Obras em habitação do Estado chegam a 24.746 unidades

Em vinte e cinco meses, o pla-no de habitação do Governo do Estado alcançou o total de 24.746 unidades residenciais,

das quais 3.952 entregues, 6.477 em construção e 14.317 em fase de início de obras ou de contratação. O contra-to mais recente, no valor de R$ 57,2 milhões, foi assinado pelo governador Ricardo Coutinho e o Banco do Brasil na primeira semana deste mês, com a presença do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. O município de Santa Rita ganhará 928 apartamentos para famílias com renda até três sa-lários mínimos, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Nessa obra, a contrapartida do Governo do Estado inclui a doação do terreno, a construção de uma aduto-ra, emissário de esgotos e drenagem,

Santa Rita vai ganhar 928 apartamentos com infraestrutura urbana completa

uma escola de ensino fundamental e um centro de saúde, totalizando R$ 1.973.000,00. A Prefeitura de San-ta Rita construirá uma creche.

APARTAMENTOS A seleção das famílias a se-

rem contempladas e a supervisão das obras ficam a cargo da Companhia Es-tadual de Habitação Popular (Cehap). Serão dois conjuntos residenciais, o Rosa Luxemburgo (com 576 unidades) e o Thomas Morus (352).

Cada apartamento terá 45 metros quadrados, com sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço. Os conjuntos terão centro comunitário, playground e quadra de esportes. Vinte e nove apartamentos serão entregues já adaptados para pessoas portadoras de necessidades

especiais e os demais poderão ser adaptados caso haja necessidade.

O representante da União Na-cional de Luta pela Moradia Popular, Alberto Freire da Silva, avaliou que os governos federal, estadual e munici-pal estão em sintonia e os resultados são a oferta de mais moradia para as pessoas. Roberto Guilherme, tam-bém integrante de movimento pela moradia, afirmou que as parcerias representam avanços na área social: “Através dessa parceria, os governos federal e estadual, e a Prefeitura tra-zem melhorias para as famílias sem teto”, disse.

GOVERNO EM SANTA RITA A cidade tem sido beneficia-

da com investimentos do Governo do Estado, a exemplo do Hospital Metropolitano, uma obra orçada em R$ 70 milhões, cujos recursos já es-tão reservados. Será o maior hospital da Paraíba, com maternidade de alta complexidade e todas as especialida-des. Santa Rita também ganhou obras de saneamento em Odilândia e abas-tecimento d’água nos bairros de Tibiri e Marcus Moura, além da construção da Ponte da Batalha, em fase de con-clusão.

Em parceria com a iniciativa privada, o Governo do Estado viabili-zou a expansão da Alpargatas, grupo que vai gerar mais 1.000 empregos em Santa Rita quando ampliar sua produção de tênis.

Governo já entregou quase 4 mil habitações e tem outras 6.477 em construção


Alunos do PBVest têm melhores notas do vestibular da UEPB

Dezoito alunos da rede es-tadual de ensino, que em 2012 participaram do Cur-so Pré-Vestibular Social do

Governo do Estado (PBVest), assis-tindo às aulas preparadas pelos me-lhores professores de cursinho do Estado, alcançaram os primeiros lu-gares no Vestibular da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

“Se fizermos uma análise de todos os alunos que participaram do PBVest e foram aprovados nes-te vestibular, perceberemos que as melhores notas estão entre os nos-sos alunos, que estão sempre entre os 20 primeiros colocados”, expli-cou Américo Falcone, coordenador do projeto.

Também na UEPB, em 2011 o Curso Pré-Vestibular Social do Go-verno do Estado conquistou o 1º lugar em Engenharia Civil, 1º lugar

Projeto atendeu 7,2 mil alunos em 2012; para este ano, o foco será o Enem

no curso de Odontologia, 1º lugar em Farmácia, 1º lugar em Letras e 2º lugar em Direito. De acordo com informações de Américo Falcone, 80% dos aprovados foram classifi-cados entre os dez primeiros luga-res nesse vestibular.

No ano passado, 7.200 alu-nos participaram do projeto, que teve início no dia 11 de agosto. Du-rante três meses, esses alunos tive-ram a oportunidade de revisar os conteúdos do Enem e PSS.

Os 11 professores envolvidos no trabalho foram divididos nas disciplinas de Português, Matemáti-ca, História, Geografia, Física, Quí-mica, Biologia e Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol).

As aulas aconteceram aos sábados, das 7h às 18h, através de vídeo-conferência, e foram acom-panhadas presencialmente por mo-nitores distribuídos nos 30 polos de ensino para sanar eventuais dúvidas dos alunos. O material didático foi produzido em alta qualidade através da impressão em offset e também foi disponibilizado na internet, no site do programa.

PLANEJAMENTO Para este ano, o projeto está

em fase de planejamento, mas, se-gundo o coordenador, as atividades serão focadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Também queremos realizar simulados, pois são 90 questões por dia, então o aluno tem que treinar isso”, expli-cou Américo Falcone.

Esdras M. de Oliveira - 1º lugar – Computação

Rogério B. Medeira – 1º lugar – Química

Daylane P. Meireles – 1º lugar – Letras

Lucenildo Laerty da S. Sales – 1º lugar – Enfermagem

Carla Tatiane O. dos Santos – 1º lugar – Eng. Ambiental

Isabela L. Anésio – 2º lugar – Letras

Tarsyla Marilia de O. Medeiros – 2ª lugar – Serviço Social

Gabriel Lincoln L. Carvalho – 2ª lugar – Ciênc. Biológicas

Bruna G. Mizael – 2º lugar – Comunicação Social

Fernando A. dos Santos – 2 º lugar – Arquivologia / diurno

Hening A. de Andrade – 2 º lugar – Arquivologia / noturno

Julienne M. Santos – 3º lugar – Letras / noturno

João Paulo S. Silva – 3º lugar – Letras / diurno

Vanila A. da Silva – 3º lugar – Pedagogia

Patrick Yuri C. Alves – 3º lugar – Administração

Moacir D. Neto – 3 º lugar – Arquivologia

Lamona Gabriely A. de Oliveira – 3º lugar – Ciênc. Biológicas

Patrick Yuri Carmo Alves – 3º lugar – Administração

Alunos do PBVest receberam material didático gratuito

No ano passado, o cursinho teve 7,2 mil alunos


Ano letivo começa com muitas novidades

Professores e alunos do ensino médio recebem tablets


Alunos têm ônibus, bicicletas, fardamento e material didático.

Com 100 mil novas vagas – 460 mil no total -, as 806 escolas da rede estadual de ensino iniciaram o ano letivo em 7 de

fevereiro, quando foi realizado o ‘Dia da Acolhida’. As escolas prepararam programação especial e receberam estudantes e a comunidade, a quem apresentaram as atividades educati-vas que foram planejadas para o ano letivo de 2013.

O calendário deste ano terá 204 dias letivos para o turno diurno e 209 dias para o noturno, divididos em quatro períodos bimestrais, in-cluindo o primeiro segmento (Ensino Fundamental I) da Educação de Jo-vens e Adultos (EJA). Para o segundo segmento (Ensino Fundamental II e Ensino Médio da EJA), serão 104 dias letivos, divididos em dois períodos bimestrais.

Para estruturar as escolas, o Governo do Estado investiu R$ 226 milhões na aquisição de 200 itens, desde transporte escolar até o mate-rial didático, além de reforma e am-pliação em 300 unidades da rede.

Mas o maior reforço do setor neste ano está nos 2 mil novos pro-fessores de educação básica III, assim como 3.180 técnicos administrativos de nível médio, contratados a partir de concurso público.

PLANEJAMENTOOs dias reservados ao planeja-

mento escolar e às provas finais não

serão computados como dias letivos. As aulas não ministradas devido a fe-riados locais, dias facultativos ou ou-tros não previstos no calendário letivo deverão ser compensadas mediante calendário de reposição elaborado pela escola e submetido à apreciação do Núcleo de Acompanhamento da Gestão Escolar (Nage), da respectiva Gerência Regional de Educação.

A Secretaria de Estado da Educação lançou e distribuiu com os gestores escolares a cartilha “Dire-trizes Operacionais para o Funciona-mento das Escolas da Rede Estadual de Ensino – 2013”, destinada aos 14 gerentes regionais de educação, téc-nicos e professores. A cartilha apre-senta normas para o funcionamento das escolas nos aspectos administra-tivo e pedagógico, para os processos de avaliação e dos indicadores de qualidade.

Em caso de dúvidas sobre as matrículas, o estudante ou alguém da família pode ligar para a Gerência Executiva de Acompanhamento da Gestão Escolar (3218-4055).

INVESTIMENTOChegarão às 806 esco-

las equipamentos, móveis, uten-sílios de cozinha, instrumentos musicais e equipamentos para labora-tórios de matemática (150), de robóti-ca (150) e de informática (220). Foram adquiridos 223 ônibus escolares (com plataformas elevatórias para cadeiras

Ônibus escolares entregues às prefeituras são equipados com elevadores para portadores de dificiência


CriatividadeA secretária da Educação, Márcia Lucena, pediu empenho e ousadia

criativa aos alunos: “Venham com vontade! Esse espaço é de vocês! Sejam ousados, criativos, exigentes, contem com o nosso trabalho e disponibili-dade para acompanhar vocês em suas diversidades e possibilidades”.

Ela disse que o Governo fez grande investimento na parte infra-estrutural da educação, mas também direcionou esse investimento para

a modernização da linguagem em sala de aula, para estimular a lingua-gem eletrônica, própria dessa geração, e aproximá-la do processo de ensino

e aprendizagem utilizando este tipo de equipamento. “Daremos o enfoque certo ao uso da tecnologia em sala de aula. Os tablets serão para o processo de

ensino e aprendizagem muito mais que uma boa notícia!”, enfatizou.

“O tablet é uma boa e vai nos incentivar a estudar. Acho muito importante esse tipo de estímulo porque induz os jovens a se dedicar aos estudos, pensar no futuro e sair das ruas. O Governo está de parabéns” Rairon Roberto dos Santos, aluno do Lyceu Paraibano

“Sei dos desafios que terei pela frente. Estou numa escola pública e seguirei os meus sonhos. O tablet é uma forma de

estarmos conectados com o conhecimento e pode até substituir

livros, que são mais pesados” Amanda Ayres, aluna do 1º ano

no Lyceu Paraibano

de roda, ar condicionado) e 16.945 bicicletas que serão entregues a es-tudantes da zona rural que residem mais próximos da cidade onde estu-dam. Acompanham as bicicletas os equipamentos de segurança ( joelhei-ra, capacete e cotoveleira).

O Estado adquiriu 4.145 pro-jetores de multimídia, 5.425 quadros brancos, 65 mil carteiras escolares, 100 bandas marciais e 3.660 extinto-res de incêndio de água e pó.

Para garantir acessibilidade aos portadores de deficiência, estão incluídas no material esportivo 10 cadeiras de roda e bolas de guizo, entre outros itens, para atender aos alunos da Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad).

O kit a que cada aluno tem direito inclui material escolar, livros e fardamento

TABLETSA partir de março, os pro-

fessores do ensino médio rece-berão 15.243 tablets, sendo 5.243 adquiridos com recursos do Fun-do Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), cerca de R$ 2,4 milhões, e 10 mil com recursos do tesouro estadual, aproximada-

mente R$ 4,6 milhões.Para os alunos do 1º ano do

ensino médio serão distribuídos 26,4 mil tablets, um investimento R$ 12,2 milhões com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvol-vimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Os alunos de cento e cinquenta escolas da rede estadual terão a oportunidade de aprender em laboratórios de robótica, que já começaram a ser entregues.


O Restaurante Popular é resultado das demandas do ODE

No dia 6 de abril, em João Pessoa (1ª Região Geoadmi-nistrativa), será realizada a primeira audiência regional

do Ciclo 2013 do Orçamento Demo-crático Estadual. A audiência abrirá uma série de 16 plenárias realizadas nas cidades-sedes das 14 regiões em que o estado está dividido. O conjun-to de plenárias constitui a primeira de quatro etapas do ciclo de atividades do Orçamento Democrático Estadual, que inclui ainda reuniões preparató-rias em todas as regiões.

O OD Estadual é o espaço onde os cidadãos da Paraíba são con-vidados a participar das decisões do governo estadual sobre a melhor for-ma de aplicação do dinheiro público em suas obras e serviços. O OD Esta-dual é coordenado pela Subsecretaria

do Orçamento Democrático, vincula-da à Secretaria de Estado do Planeja-mento e Gestão.

O CICLO 2013Para Ana Paula Almeida, sub-

secretária do Orçamento Democráti-co, 2013 será um ano de consolidação deste instrumento de participação: “Os dois primeiros anos foram de forte experimentação e aprendizado, tanto para a sociedade civil como para o governo, a população vem, a cada ano, recebendo muito bem o instru-mento, que está consolidado em 2013 com a materialização dos desejos da população na construção de estradas, reforma de escolas, perfuração de po-ços, entre tantos outros”, afirma. A subsecretária também falou das novi-dades do ciclo que se inicia: “Este ano teremos, como prevê nosso regimen-to, a eleição de novos conselheiros e conselheiras regionais e estaduais, escolhidos pela população a cada dois anos. Outra inovação será o uso mais intensivo da tecnologia como instru-mento de participação da sociedade via orçamento democrático, com o lançamento do nosso site e a partici-pação via redes sociais”, completou.

REIVINDICAçõES ATENDIDASEntre as mais de 150 obras e

ações realizadas a partir de enca-minhamentos do ODE estão, por exemplo, a Casa da Cidadania de Mangabeira e o Restaurante Popu-lar construído no mesmo bairro. Os dois equipamentos, que integram a

Orçamento Democrático 2013 começa em abrilOrçamento Democrático 2013 começa em abril

Programa mobiliza o cidadão para que ele decida no que investir o dinheiro público

1ª região, sediada por João Pessoa, beneficiam milhares de pessoas diariamente.

Na região de Campina Grande, destacam-se ações como aquisição de 17 ônibus escolares; reforma da Esco-la Agrícola Assis Chateaubriand, em Lagoa Seca; abertura do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonçalves Fernan-des e convênio com o Hospital Pedro I, com 30 leitos clínicos e três leitos de UTI.

Entre as ações interregionais mais importantes estão a recuperação e construção de rodovias, setor que foi priorizado devido à precariedade da malha viária estadual: em 2011 ha-via 54 cidades sem acesso pavimen-tado e 80% das estradas estavam im-prestáveis. Ao final de 2012, a gestão chegou à marca de 777 km de novas rodovias entregues, a maior parte de-las em decorrência de demandas do Orçamento Democrático.

PARTICIPAçãO Em 2012, 26 mil pessoas par-

ticiparam das etapas do ciclo desti-nadas à coleta das demandas e prio-rização das áreas de investimentos regionais. O número representa au-mento de 49% do público participante em relação a 2011. Foram apresenta-das ao governo 11.589 demandas, com destaque para as áreas de saúde e abastecimento d’água, ambas apon-tadas em todas as regiões. Destas solicitações, cerca de 40% foram in-cluídas na proposta orçamentária do governo para 2013.


Porto de Cabedelo cresce o dobro da média nacional

Porto de Cabedelo cresce o dobro da média nacional

Gestão focada na infraestrutura atrai cargas e demonstra viabilidade do terminal

mercado. Agora, mais do que nunca, precisamos de um reconhecimento das nossas vocações portuárias”, de-clarou.

PROJETOS O Porto de Cabedelo precisa

de um novo terminal de multiuso e esse projeto já foi entregue em Brasí-lia em abril de 2011. Com o terminal, o porto poderá movimentar uma média mensal de 4,5 mil contêineres, tota-lizando 540 mil contêineres por ano. Os investimentos para a execução de três obras estruturantes para o porto são da ordem de R$ 700 milhões.

CRESCIMENTO Na comparação com o porto do

Recife, que acumulou no ano passado 1 milhão 716 mil toneladas, o Porto de Cabedelo movimentou a mais 175 mil toneladas. No mesmo período, o Porto de Natal movimentou 411 mil toneladas, 1.480.000 toneladas a me-nos que Cabedelo, que também ficou na frente dos portos de Areia Branca (RN), Ilhéus (BA), Niterói, Angra dos Reis, Belém (PA), Antonina, Pelotas e Porto Alegre (RS) e porto de São Se-bastião, em São Paulo.

A Companhia Docas da Para-íba projeta crescimento real do Porto de Cabedelo porque várias indústrias estão se instalando no Estado ou am-pliando seus negócios.

A Companhia está investindo cerca de R$ 2,5 milhões na melhoria da estrutura do porto, a exemplo das

duas balanças de 36 metros de com-primento que estão sendo instaladas, com capacidade de até 120 toneladas. Outra obra em execução vai possibili-tar a chegada de trens que transporta-rão minério de ferro.

Armazéns desativados há 20 anos serão demolidos para ampliação do pátio e serão pavimentados 45 mil metros quadrados, reforçando a infra-estrutura interna.

ESTRUTURA ATUAL O porto de Cabedelo tem hoje

uma estrutura de mais de 60 hecta-res de área. São 602 metros de cais, com calado de 9,14 metros (será am-pliado para 11 metros e posteriormen-te para 13 metros). O porto tem sete armazéns totalizando 14 mil metros quadrados de área, 26 tanques com capacidade total de 63.859 metros cúbicos, 16 silos com capacidade total para 57.748 toneladas, 18 mil metros quadrados de pátio e 32 hectares de retroárea.

O porto de Cabedelo é um dos principais centros de distribuição do Norte/Nordeste e é o mais oriental das Américas. Para facilitar a logísti-ca, o porto tem uma localização pri-vilegiada: é o ponto de partida da BR-230 e está a apenas 18km da BR-101. O porto está a 35 km do Aeroporto Internacional Castro Pinto e distante 154 km do Aeroporto João Suassuna, em Campina Grande. Tem ainda aces-so direto à Ferrovia Transnordestina.

O crescimento na movimen-tação de cargas no Porto de Cabedelo foi o dobro da mé-dia registrada entre os portos

organizados do Brasil. O porto parai-bano obteve crescimento de 6% na movimentação de granel sólido, gra-nel líquido e carga solta em 2012 em relação a 2011, enquanto o crescimen-to médio nacional ficou em 3%.

Cabedelo superou até mesmo a sua própria meta para 2012 (que era de um crescimento de 5%), e nos dois últimos anos o crescimento acumu-lado chega a 34%. Em 2012 o porto paraibano movimentou 1 milhão 891 mil toneladas.

A tendência de crescimento da movimentação de cargas no Porto de Cabedelo se mantém nos dois primei-ros meses de 2013, com perspectiva de alcançar índices maiores até o fim do ano. Em janeiro, as cargas tive-ram incremento de 75,31% com uma movimentação de 226.118 toneladas, contra 128 mil toneladas movimenta-das no mesmo mês do ano passado. A estimativa é de que o crescimento médio do porto nos primeiros 60 dias do ano seja de 50%.

O presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Holmes Jácome, afirma que o porto de Ca-bedelo nos últimos dois anos tem de-monstrado viabilidade e vocação: “É assim que temos de nos posicionar no



UPS reduzem criminalidade e aproximam polícia e comunidade

Atualmente, mais do que em qualquer tempo, a Polícia Mi-litar da Paraíba tem a sua atu-ação pautada na prevenção - e

não só na repressão. Com dez Uni-dades de Polícia Solidária instaladas, em menos de dois anos, a corporação estreitou os laços com a população e tem esta como sua principal aliada na hora de resolver problemas comuns e até crimes graves. Já são mais de 180.000 moradores beneficiados dire-tamente pela nova filosofia de polícia.

“Hoje, eu me sinto muito mais segura, porque sei que tem sempre um policial perto de nós, para coibir a criminalidade. Uma UPS no bairro evita muitos assaltos”, comentou a moradora do Geisel (na capital), Pau-la Catherine. O local recebeu, no dia 25 de janeiro, uma UPS. E apesar do pouco tempo de instalação, os poli-ciais já ganharam a confiança da po-pulação.

“Nosso bairro foi privilegiado em ter essa UPS. Vemos mais policiais na rua, próximos da gente. Para as fa-mílias e os comerciantes esse foi um grande presente”, disse o comercian-te José Ariosvaldo Dias Vicente, 45 anos, morador do Geisel.

O resultado da parceria polícia/comunidade reflete nos índices de criminalidade, que apontam uma redução média de 13,4% no número de homicídios (passando de 164 em 2011 para 142 no ano passado) nos bairros com UPS, no comparativo 2012/2011.

“A cada dia que passa, au-mentam a confiança e a colaboração da população com o nosso trabalho. Temos um número de Linha Solidária, que é bastante acionado pela popu-lação. O sigilo da denúncia é garanti-do”, afirma o tenente Márcio Alcânta-ra, comandante da UPS São José, em João Pessoa.

Parceria entre policiais e moradores reflete na redução da violência e melhora prevenção

UPS do Alto do Mateus: 8879-2590UPS de Mandacaru: 8619-2213

UPS da Bola na Rede: 8716-7927UPS do São José: 8628-7040

UPS da Bela Vista: 8797-2717UPS Jardim Planalto: 8835-1228

UPS Roger: 8714-0119UPS Jaguaribe: 8818-5369

UPS Geisel: 8806-9501UPS Mutirão: 8820-7211

NO AGRESTEEm Campina Grande, a UPS

Mutirão, inaugurada em 25 de ja-neiro deste ano, foi bem recebida pela população. “Em pouco tempo, a UPS já conseguiu reduzir muitos problemas que tínhamos no bairro. Melhorou 100% e agora nós pode-mos deixar o comércio aberto até 22h, sem ficar apavorados”, conta um comerciante do bairro.

Outra moradora, que preferiu não se identificar, disse que a popu-lação se tranqüiliza com a presença da polícia: “De dia a gente observa os policiais fazendo rondas a pé, à noite é a viatura que faz rondas em toda a área”.

NOVAS UPSA meta do Governo do Esta-

do é que, pouco a pouco, a filosofia de Polícia Solidária seja levada para todo o Estado, sobretudo àquelas ci-dades de maior porte e com bairros onde há maiores índices de crimina-lidade. Foi o que adiantou o coorde-nador Estadual de Polícia Solidária, o coronel Marcos Sobreira. Segundo ele, Campina terá outra UPS, des-sa vez no bairro Pedregal. O prédio está em fase de conclusão.

ESTRUTURA O prédio de uma UPS tem

alojamentos, ar-condicionado, com-putadores que permitem a consul-ta de dados de pessoas e veículos e ainda um sistema de videomoni-toramento. Cada unidade tem uma viatura e três motos, usadas no pa-trulhamento. Funcionam durante as 24 horas do dia e têm um telefone em linha direta com a comunidade, o que possibilita o contato com os policiais da base comunitária, antes que a ocorrência chegue ao Ciop.

Os números da Linha Solidária

Políciais militares a postos na UPS do Roger


Promotores e polícias atuam juntos para agilizar combate ao crimeMudança de abordagem é marco histórico na política de segurança pública da PB

Em cada uma das 20 Áreas Integradas de Seguran-ça Pública (Aisp) que cobrem o território paraibano haverá um promotor que participará do trabalho re-alizado pelas polícias Militar e Civil. Essa é uma mu-

dança histórica no modo de enfrentamento à criminalidade na Paraíba e foi concretizada em parceria firmada entre o Ministério Público e o Governo do Estado. Agora o MP está integrado ao Comitê de Monitoramento de Gestores de Segurança e Defesa Social do Estado.

As autoridades entendem que com a participação do MP e do Judiciário o sistema funcione melhor na luta con-tra os criminosos: a polícia prende, o promotor processa e a Justiça condena. Nessa lógica, o próximo passo será a

“A diligência do promotor e a decisão do juiz dão rapi-dez aos resultados. Isso tira da população a sensação de impunidade e contribui para a redução dos crimes” Oswaldo Trigueiro, procurador geral de Justiça

participação do Poder Judiciário com a inserção de um juiz no Comitê de Segurança, o que garante um delegado, um comandante da PM, um promotor e um juiz trabalhando de forma integrada para agilizar os procedimentos em cada uma dessas áreas.

COMO é Os Territórios Integrados de Segurança Pública se

dividem em três níveis: Regiões Integradas de Segurança Pública, uma divisão estratégica de circunscrição de res-ponsabilidade compartilhada, em nível de alto comando, que divide a Paraíba em três grandes regiões; as Áreas In-tegradas de Segurança Pública (Aisp), que contemplam os batalhões de polícia e dos bombeiros, além das delegacias seccionais de Polícia Civil; e os Distritos Integrados de Se-gurança Pública, que compatibilizam territorialmente as companhias e delegacias distritais, podendo ter Unidades de Polícia Solidária, sob responsabilidade da Polícia Militar. Em cada Região Integrada será instalada uma unidade do Centro Integrado de Operações Policiais.

No ano de 2012, foram apreendidas 2.736 armas, 25% mais que em 2011

Detran e Batalhões de Trânsito intensificaram a fiscalização da ‘Lei Seca’

Em 2012, as polícias da Paraíba apreenderam 2.736 armas de fogo, nú-mero que equivale a um crescimento de 25,6% em relação ao ano anterior, quando foram retiradas de circulação 2.179 ar-mas. Na comparação com 2010, o aumen-to é mais expressivo, chegando a 60% (na-

Cresce apreensão de armas, e Operação Lei Seca é ampliadaquele ano foram apreendidas 1.709 armas).

Os dados são do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba, órgão responsável por receber as armas e re-alizar os exames periciais. O maior número de armas foi encontrado na Capital e Região Metropolitana. Em 2012, o Laboratório de Balística Forense da Capital recebeu 1.158 armas, a unidade de Campina Grande contabilizou 798 e a de Patos, 780 armas de fogo. Os meses com maior número de apreensões foram janeiro, março e novembro.

NO TRâNSITO A Operação Lei Seca realizou de 1º de janeiro a 4 de

fevereiro deste ano 1.985 testes, 456 notificações, apreen-deu 171 veículos, encaminhou 45 pessoas a delegacias, re-colheu 152 carteiras de habilitação e constatou embriaguês de 180 motoristas.


Planejamento segue dando bons resultados no combate ao crime

A Paraíba registrou queda de 9,4% no número de homicí-dios em janeiro deste ano em comparação com janeiro de

2012. Os dados foram apresentados em reunião do Comitê de Monitora-mento de Gestores de Segurança e Defesa Social do Estado. No primeiro mês do ano passado houve 149 homi-cídios, contra 135 em janeiro último.

Também em relação a dezem-bro de 2012, janeiro mostrou queda, que foi de 18,3%, já que no último mês do ano passado houve 154 homicídios.

Nas regiões polarizadas por Picuí, Soledade, Monteiro, Princesa Isabel e Itaporanga não houve ho-micídio em janeiro deste ano, assim como em Bayeux. Neste caso, um dos fatores foi a parceria das polícias com a Promotoria da Comarca de Bayeux, que fechou algumas casas noturnas e

limitou o horário de funcionamento. Na cidade muitos crimes aconteciam de madrugada.

JOãO PESSOAO desafio das forças de segu-

rança pública é reduzir a criminalida-de nas cidades de João Pessoa, Ca-bedelo e região de Catolé do Rocha, que apresentaram crescimento no nú-mero de homicídios. Na capital, em janeiro passado, ocorreram 64 homi-cídios, contra 52 em janeiro de 2012, e 48 em janeiro de 2011.

Baseadas nos números apre-sentados durante o encontro as au-toridades de segurança já elaboram planos para reduzir a criminalidade. A recomendação do Governo é que todos os setores envolvidos na po-lítica de segurança se esforcem na idealização de ações que levem à

Paraíba a vencer o crime, a acabar com o medo e a construir uma cul-tura de paz.

O procurador Oswaldo Tri-gueiro ressaltou a importância do trabalho com planejamento na área de segurança pública. Ele participou recentemente de um encontro pro-movido pelo Banco Mundial e ouviu do secretário da Reforma do Judiciá-rio os números positivos da Paraíba, em termos de investimento em segu-rança pública.

MODOS DE AGIR De acordo com os dados da

Secretaria de Defesa Social, em ja-neiro deste ano 92% dos homicídios ocorreram em praça pública, 4% fo-ram em presídios, 2% em casa e 2% em bares. As estatísticas mostram que 62% dos criminosos agem em dupla, 17% em grupos de mais de três pessoas, 15% agem sozinhos e 6% em trio.

Cai número de homicídios em janeiro


A partir de uma pesquisa mer-cadológica a empresa AeC, com sede em Belo Horizon-te e referência em gerencia-

mento de tecnologia da informação, decidiu expandir seus negócios no Nordeste e escolheu a Paraíba, com base no bom momento econômico e

social que vive o estado. A infraes-trutura de rodovias, hotéis, univer-sidades, transporte e mão de obra qualificada também foram fatores que pesaram na decisão.

A unidade call center de João Pessoa, em Mangabeira, começa a operar em março empregando 800

Posições de atendimento (PA) em instalações da empresa AeC, em Campina Grande

Call center emprega 6 mil jovens na ParaíbaPrimeira unidade da Capital fica em Mangabeira, a segunda será no José Américo

jovens. A segunda unidade será aberta no bairro de José Américo ainda neste semestre, totalizando investimentos de R$ 30 milhões. Até o final de 2013 a empresa pre-tende contratar 4.500 pessoas.

“Ao iniciar operação em João Pessoa, teremos mais de 6 mil pro-fissionais na Paraíba”, afirma Ale-xandre Moreira, presidente da AeC. Ele destaca que a unidade de Cam-pina Grande vem gerando excelen-tes benefícios para a cidade, uma vez que o setor de contact center é a porta de entrada no mercado de trabalho para milhares de jovens. “O mesmo resultado certamente será visto em João Pessoa”, avalia. Ele calcula que 80% do faturamento da unidade ficarão em João Pessoa na forma de salários.

Nas duas unidades de call center instaladas em Campina Gran-de no ano passado, onde estão em-pregados 4,5 mil pessoas, foram investidos R$ 30 milhões. A empre-sa paga o salário mínimo para uma jornada de seis horas diárias.

SELEçãO De acordo com Daniel Perdi-

gão, gerente executivo de Recursos Humanos, o processo seletivo dos jovens é técnico e teórico e inclui avaliação psicológica e de compor-tamento.


A AeC, com unidades em João Pessoa, emprega 22 mil pessoas no Brasil

Outra empresa de call center anunciou no dia 5 deste mês que vai operar na Paraíba. A Orbitall Servi-ços e Processamentos, de São Paulo, assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado para a implantação de uma unidade em Campina Grande com capacidade para gerar 1,2 mil empregos diretos num prazo de dois anos.

Essa empresa é uma das maiores processadoras de cartões e de serviços de operações financeiras do Brasil. O grupo está investindo R$ 6 milhões para implantação do seu pri-meiro call center no Nordeste. O plano da empresa é iniciar as instalações no mês de março e começar a operar em julho deste ano, revelou o diretor de operações Cláudio Liguanotto Chiarle, que teve audiência com o governador Ricardo Coutinho.

Para o Governo do Estado, fato-res que têm ajudado Campina Grande a receber novos empreendimentos são a oferta de mão de obra qualificada, incentivos e investimentos em infraes-trutura realizados pelo poder público,

Outro call center vai criar mais 1,2 mil empregos em Campina

Em João Pessoa, mais de mil moças e rapazes foram trei-nados pela empresa em salas instaladas no Espaço Cultural José Lins do Rego. Os candida-tos precisam ter o ensino mé-dio, conhecimento de informá-tica e ainda passam por testes de conhecimentos em língua portuguesa, matemática e co-nhecimentos gerais.

A AeC fez parceria com o Sine/PB, onde os interessados podem apresentar seus currícu-los. Não há prazo determinado para entrega de currículos por-que até dezembro serão con-tratadas 4.500 pessoas para as duas unidades da capital.

‘PONTA DAS AMéRICAS’O projeto da AeC no

Nordeste é chamado de ‘Ponta das Américas’.

A unidade de Mangabei-ra terá 1,5 mil metros quadra-dos e 400 posições de atendi-mento (PA).

AçãO DO GOVERNOA chegada da AeC a João

Pessoa teve participação decisi-va do Governo do Estado, que garantiu, além dos incentivos fiscais previstos em lei e co-ordenados pela Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), o terreno onde será ins-talada a segunda unidade, no bairro de José Américo. A pri-meira unidade, já pronta, fica na Avenida Josefa Taveira, em Mangabeira.

O Governo também dis-ponibilizou a estrutura onde a empresa promoveu o treina-mento dos jovens selecionados. O mezanino do Espaço Cultural foi cedido para que fosse mon-tado o centro de treinamento.

O Sine-PB também mon-tou estrutura especial para ins-crever os candidatos às vagas oferecidas pelo call center. Os inscritos foram encaminhados à etapa de seleção. Mobilização institucional semelhante a essa ocorreu quando a empresa se instalou em Campina Grande.

a exemplo da implantação de uma rede óptica que até 2014 chegará a Ca-jazeiras, interligando órgãos públicos e instituições de ensino e pesquisa.

Cláudio Liguanotto Chiarle afirmou que a empresa optou em se instalar na Paraíba pela oferta de mão de obra qualificada no segmento e pelo destaque de Campina Grande como um pólo universitário e tecnoló-gico. “Outro fator determinante para a escolha da empresa foram a vontade e a determinação do Governo do Estado em viabilizar a vinda do investimento para Campina Grande. Será a partir daí que a empresa pretende se conso-lidar na região Nordeste”, garantiu.

OPERAçõES FINANCEIRAS Nesta primeira etapa, que con-

siste na instalação do Call Center, a Orbitall pretende empregar estudantes dos cursos de engenharia, ciências da computação, administração e econo-mia. No segundo momento, com a ampliação dos serviços financeiros, a meta é aproveitar esses profissionais e outros de áreas mais técnicas.


Campina recebe investimentos em vários setoresGoverno executa obras de mobilidade, educação, esportes e recreação

Corredor seguro para encurtar distâncias

O Governo do Estado con-cluiu ou mantém em execu-ção uma série de obras que beneficiam a população de

Campina Grande em vários setores. São ações nas áreas de mobilidade,

“Eu gastava uma hora para chegar ao Centro. Hoje faço o per-curso em metade do tempo e eco-nomizo gasolina”, diz o comerciante Nélio Diniz, morador do distrito de São José da Mata e um dos milhares de beneficiados com a nova Avenida Almeida Barreto.

Na pavimentação e urbani-zação da via, uma das mais impor-tantes de Campina Grande, o Estado investiu R$ 2,2 milhões dentro do

educação, segurança, esportes e re-creação, saúde e habitação, a exem-plo da recém-inaugurada Avenida Almeida Barreto, planejada para dar segurança, conforto e rapidez para quem precisa cruzar a cidade.

Na área de educação, o des-taque fica por conta de uma série de reformas e ampliações em esco-las da rede estadual, em quanto o bairro Mutirão receberá grande in-vestimento em urbanização. Neste mês o bairro também ganhou uma Unidade de Polícia Solidária (UPS).

Programa Caminhos da Paraíba e conseguiu encurtar distâncias entre bairros das áreas leste e oeste, e o centro.

Amilton Claudino, que traba-lha em uma farmácia, elogia a sina-lização e a qualidade da pavimen-tação: “Dá gosto andar nesta pista. Novinha, bem feita, segura e sinali-zada. O governo está de parabéns”.

O trajeto entre a casa e a Universidade Federal de Campina Grande ficou mais rápido e confor-tável para o estudante José Antonio: “Como moro no bairro do Catolé, o caminho agora é mais curto para chegar ao campus pela Floriano Pei-xoto. Tem pouco semáforos e pouco trânsito. Chego rapidamente”.

Para o líder comunitário Ro-mualdo Marques Figueiredo, o in-vestimento do Governo do Estado valorizou a cidade porque garantiu mais segurança.

A VIAA Avenida Almeida Barreto

Avenida segue do Açude Velho até a Avenida Floriano Peixoto, no bair-

Amilton Claudino: “A pista é novinha e segura”

ro do Centenário, que dá acesso aos bairros de Santa Rosa, Jardim Di-namérica, Malvinas e Bodocongó. Planejada para desafogar o trânsito, tem 2,6 km de extensão e 10m de largura, com estimativa de circula-ção de 10 mil veículos por dia.

Na execução do projeto foram realizadas terraplanagem, drena-gem, sinalização vertical e horizon-tal, construídas calçadas laterais, instalada iluminação ornamental e pavimentação em concreto asfáltico.

Nélio Diniz: “Agora economizo tempo e dinheiro”


R$ 12,1 milhões em ampliação de escolas

UPS leva pacificação ao MutirãoVanúbia Pereira da Silva nas-

ceu e acompanhou as transformações do bairro do Mutirão nos últimos 20 anos, inclusive a violência, que a fa-zia temer sair de casa. No início deste ano, entretanto, uma mudança a dei-xou mais tranquila: a chegada de uma Unidade de Polícia Solidária (UPS). “Agora ando tranquilamente pelas ruas do Mutirão, inclusive com minha filha no braço na maior paz do mun-do”, afirma.

O comerciante Alexandre Ca-bral reforça o depoimento de Vanú-bia. Ele revela que seu mercadinho foi assaltado três vezes no ano passado, o que o forçou a colocar grades nas portas e fechar mais cedo o estabe-lecimento: “Com a chegada da UPS, trabalho de portas abertas e não mais fui importunado por bandidos. Me sinto seguro. Só tenho que agradecer a presença intensiva do Estado, atra-vés da Polícia Militar no nosso bair-ro”, ressalta.

Outra comerciante que come-mora a pacificação é Josefa Soares Justino, dona de pequeno negócio:

7 mil pessoas ganharão dignidade com urbanizaçãoTambém no Mutirão, o Gover-

no do Estado prepara licitação para urbanizar o Conjunto Mutirão, onde moram cerca de 7 mil pessoas. O in-vestimento será de R$ 15 milhões em calçamento, saneamento e drenagem de todas as ruas. O bairro terá tam-bém praça com academia de ginásti-ca, que será construída pela Prefeitura

Sete meses após ser des-truída por um incêndio provocado por curto circuito, a Escola Esta-dual de Ensino Fundamental José Pinheiro foi reconstruída e entre-gue no dia 25 de janeiro pelo Go-verno do Estado. Foram investidos na obra R$ 550 mil e 700 alunos serão beneficiados. Cinco salas de aula foram construídas, com boa ventilação e iluminação, além de quadros novos.

Em breve, será feita a lici-tação para a ampliação da escola, com investimentos de mais R$ 2 milhões. O projeto prevê a edifica-ção de mais salas de aula, laborató-rio, biblioteca, refeitório, secretaria e espaço para atividades culturais.

NOVAA diretora Maria de Lourdes

Bezerra destacou a agilidade do Governo do Estado em reconstruir em poucos meses o educandário: “É uma nova escola, isso mostra compromisso com a educação”.

Michele Santos, que vai cursar a 6ª série, disse que as no-vas salas e equipamentos vão tor-nar melhor o aprendizado: “Para nós que somos de uma família pobre, essa nova escola é a maior riqueza”.

O Governo está investindo R$ 12,1 milhões em reformas e ampliações de escolas estaduais em Campina.

A moradora Josefa Soares e o sargento Williams, da UPS

Vanúbia: “Estou mais tranquila ao sair de casa”

“Moro aqui há 16 anos e nunca vi tranquilidade como essa”, enfatiza Josefa, que sempre recebe a visita dos policiais da UPS.

Um deles é o sargento Williams Morais, que revela não ter ocorrido homicídio ou assalto na área desde a instalação da unidade. “Quando somos chamados é para re-solver algum desentendimento fami-liar. Conversamos com as partes, dia-logamos e tudo é resolvido na paz”, diz o militar.

A UPS funciona durante 24 ho-ras e conta com efetivo de 17 policiais, uma viatura e três moto-patrulhas.

Municipal.A orientação do governo é de

que a empresa que ficar responsável pelas obras de urbanização aproveite a mão de obra local, dando oportuni-dade de emprego e renda aos jovens da comunidade.

ExPECTATIVA “O esgoto em muitas ruas fica

a céu aberto, podendo provocar do-enças e causando a maior fedentina. As obras do governo vão nos dar dig-nidade para morar no Mutirão”, diz o pedreiro Carlos José.

Para a dona de casa Rita Sil-va, o melhor da pavimentação será o fato de por um fim na poeira: “Muita gente vive com problemas na gargan-ta e outras com incômodo na respi-ração por conta da poeira. Isso sem falar no sofrimento das crianças. Isso tudo está com os dias contados”, pre-vê Rita.

A reforma da Escola Estadual José Pinheiro

está em pacote de obras da educação


Praças esportivas terão mais de R$ 50 milhões

O gramado do Estádio José Américo de Almeida Fi-lho, ‘O Almeidão’, em João Pessoa, ganhou grama-do e sistema de drenagem e irrigação nos padrões da Federação Internacional de Futebol (Fifa). As

obras de reforma já começaram e integram um conjunto de intervenções que o Governo do Estado anunciou para as principais praças esportivas da Paraíba.

Serão investidos R$ 50,9 milhões, e as obras incluem reformas também no Estádio Ernani Satyro, ‘O Amigão’,

e no Ginásio Rodrigão, ambos em Campina Grande, e no Ginásio Ronaldão e Vila Olímpica Ronaldo Marinho (antigo Dede), em João Pessoa.

A ordem de serviço para reforma e ampliação do ‘Al-meidão’ ocorreu no dia 1º de fevereiro, no intervalo do jogo Botafogo x CSP, pelo Campeonato Paraibano, no Estádio da Graça. Serão investidos mais de R$ 18 milhões, sendo R$ 17.054.809,60 para recuperação estrutural do estádio e ur-banização do seu entorno e R$ 978.728,38 para o gramado.

Reformas deixarão estádios e ginásios com porte para eventos internacionais

Estádio Almeidão já ganhou novo gramado e sistema de irrigação e drenagem. Outras melhorias virão.


‘ALMEIDãO’ Renovação dos banheiros,

instalações hidráulica e elétrica. O estacionamento será pavimentado, e ganhará a maior área de lazer de João Pessoa, com ciclovia, pista de skate, pista para caminhada, qua-

“Agradecemos ao governo por transformar o esporte, trazer dignidade a todos os atletas que estão se formando agora. Nosso segmento está muito feliz” – Jean Klaud de Azevedo Silva, integrante da Seleção Paraibana de Bas-quete em Cadeira de Rodas

dras poliesportivas e campo de fu-tebol.

‘AMIGãO’ Reforma total do estádio e ur-

banização da área de entorno, com amplo estacionamento, pista para

caminhadas, pista de skate, quadras e área de lazer. O valor total é de R$ 17 milhões.

GINáSIOSInvestimento de R$ 741,5 mil

nas reformas dos ginásios polies-portivos ‘O Ronaldão’, na Capital, e ‘O Rodrigão’, no distrito campinen-se de Galante.

VILA OLÍMPICAO antigo Dede também terá

gramado esportivo dentro das espe-cificações da Fifa, podendo abrigar treinamento de seleções que parti-ciparão da Copa do Mundo de 2014. Serão recuperadas dois ginásios e as piscinas, e construídas arquiban-cadas. O investimento é de R$ 15,2 milhões.

OUTRAS OBRASO Governo também está re-

formando os estádios Antonio Ma-riz, ‘O Marizão’, em Sousa, e o Per-pétuo Correia Lima, ‘O Perpetão’, em Cajazeiras.

Desportistas comemoram

Na Vila Olímpica Ronaldo Marinho serão recuperadas piscinas e ginásios, e construídas arquibancadas

“Quem ganha é o futebol pa-raibano. O que o governo está fazendo hoje é algo muito impor tante. Parabenizo a

gestão por essa iniciativa e por fazer com que a gente possa ter um excelente estádio com ótimo gramado” – Mazinho, tetracampeão do mundo pela Seleção Brasileira de 1994

“A Paraíba entra no circuito no momento em que o futebol vai ser a atenção do mundo no próximo ano, então é importante esse investimento” – Nelson Lira, presidente do Botafogo

“A reforma do Almeidão é fundamental porque o futebol na capital está crescendo, e o público e os clubes necessitam de um estádio em condi-ções ideais” – Manoel Demócrito, presiden-te do Auto Esporte

“Essa luta não é só do Ministério Público, mas de todos os desportistas que torcem pelo futebol da Paraíba. O projeto está de acordo com o Estatuto do Torcedor e vamos acompanhar sua execução” – Valberto Lira, promotor do Cidadão

“O futebol paraibano precisa crescer e a reforma dos equipamentos é o primeiro passo para isso” – Thiago Melo, diretor do Campinense

“Teremos condições de realizar as competições com uma praça de esportes compatível para receber o torcedor” – Socorro Leite, repre-sentante da FPF

“A minha alegria como ex-atleta, dirigente e profes-sor passa para todos que fazem esporte no Estado. A Paraíba terá um dos melhores centros esportivos e de atividade física do Brasil” – Antonio Meira Leal, presidente da Federação de Esportes Aquáticos da Paraíba


APAIxONADO POR

JOãO PESSOAEm mensagem eletrônica, o turista Rogério de Oliveira, um dos milhares que passaram pela Paraíba nesta temporada de férias, revelou seu encan-tamento com as paisagens e o acolhimento que recebeu. Disse que ficou tão entusiasma-do com as belezas que conheceu e o jeito do povo paraibano que passou a indicar para amigos o destino turístico. E foi mais além, postou no Fa-cebook uma espécie de roteiro para visitação. Junto com a mensagem, Rogério enviou foto em que aparece usando um ‘colar da paz’ ao lado de um artesão índio.

GERAçãO DE RENDA ISENçãO

JUROS MENORES

Na cidade de Areia, 20 integrantes da Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Chã de Jardim (Ades-co), com idades entre 18 e 30 anos, além de mulheres que formam o Grupo Arte na Mão, desenvolvem projeto de beneficiamento de polpas de frutas, gerando renda a partir de convivência sustentável com a natureza. A enti-dade reabiu uma antiga fábrica e, com acompanhamento da Emater, tem conseguido produzir o suficiente para abastecer 100 famílias, além de explorar o turismo rural e o artesanato.

O Governo da Paraíba elevou em 66% a faixa de isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das unidades residenciais de baixa renda. Em vez de até 30 quilowatts/hora, atualmente em vigor, a faixa foi ampliada para quem consome até 50 qui-lowatts/hora. A medida beneficia mais de 122 mil unidades residenciais. Somado às 173 mil famílias que estão atualmente isentas do ICMS, o número chega a 296.462 residências.

O Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras e Planejamento Agrícola da Paraíba (Interpa), está revendo a situação dos agricultores em dívida com a União que não têm como pagar o débito por causa dos prejuízos decorrentes da seca. Algumas estratégias relacionadas ao Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) já estão em vigor, a exemplo da redução de taxas de juros e condições especiais para que as famílias mantenham o direito sobre as propriedades. As medidas foram traçadas em parceria entre o Governo Federal e os Estados.

notas

Eis a mensagem:

“Escrevo para informar que fiquei apaixonado por João Pessoa, nunca fui tão bem rece-bido em um lugar por todos ao mesmo tempo. Povo maravilho-so! Estou indicando para todos os amig@s, visitar e conhecer o cenário cinema-tográfico e as praias paradisíacas que tive oportunidade de conhecer. Publiquei todas as fotos no meu facebook, indicando nomes e locais para visitação, tive a oportunidade de frequentar o XVII Salão de Artesanato da Paraíba. Dentre os expositores um em especial chamou atenção pela simplicidade, originalidade e artesanato local.

Aproveito a oportunidade para elogiar a página da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico por inserir um banner sobre dia 29 de Janeiro, Dia da Visibilidade Trans. Apenas pessoas evoluídas e desprovidas de preconceito lutam por questões ligadas aos Direitos Humanos. Obrigado!”


HOMENAGEM AO SOLDADO MICHEL

MAIS áGUA PARA ALHANDRA

INCLUSãO NO ESPORTE

Uma carreata pela paz no trânsito, com a participação de integrantes do Detran, Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal, além de familiares e amigos, prestou homenagem ao soldado Michel, que foi morto em acidente de trânsito quando estava em serviço. A carreata seguiu do 5º Batalhão da Polícia Militar, no bair-ro Valentina Figueiredo, até o Mercado Público de Mangabeira, onde o soldado foi atropelado e morto por um motorista em-briagado, no dia 2 de fevereiro deste ano.

O soldado Michel Márcio ingressou na PM em 2002. Casado, deixou dois filhos. Há quatro meses ele estava destacado na Rotam. Na PM, fez vários amigos, assim como no Samu onde também prestava serviços. O soldado também serviu no Corpo de Bombeiros.

A Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer confirmou para o mês de abril a realização dos Jogos Indíge-nas. Comissão organizadora do evento é integrada por técnicos das secretarias da Juventude e da Diversidade Humana, por re-presentantes de aldeias indígenas e gestores das cidades de Rio Tinto, Baía da Traição e Marca-ção. Os Jogos Indígenas movi-mentam os segmentos esportivo, social, da diversidade humana e do turismo.

A Bíblia do Pescador, uma das principais publi-cações sobre pesca esportiva e turismo de pesca do país, traz em sua edição deste ano as praias, pontos de pesca e estrutura turística no litoral da Paraíba. A revista já está em bancas, livrarias e sites especializados, com informações detalhadas dos 17 estados costeiros. A Paraíba está destacada em treze páginas que descrevem o potencial pesqueiro nos 130 quilômetros de praias, mangues e do rio Paraíba. A reportagem foi produzida entre 7 e 15 de outubro passado.

O Governo do Estado está cons-truindo novo sistema de abasteci-mento de água para atender a po-pulação do município de Alhandra, no Litoral Sul. Segundo a Cagepa, a obra está orçada em R$ 882.271,91. Inicialmente, o novo sistema irá beneficiar cerca de 3.700 famílias, porém, a estimativa do projeto é atender até 22 mil habitantes. Estão sendo construídos reservatório de 30 mil litros, estação de tratamento de água, estação elevatória e casa de química.

O projeto “Acesso cida-dão – ao lazer, esporte, arte e cultura” atende cerca de 50 pessoas a cada manhã de sá-bado, na praia

de Cabo Branco. Lançado em 15 de dezem-bro, o projeto visa promover a inclusão social e o acesso simultâneo das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida às atividades de esporte, cultura e lazer.

A programação vai de 7h às 12h, na Fundação Casa de José Américo, e inclui atividades de conhecimento, esporte e recreação na praia. “É um projeto inovador, porque agrega ações de esporte, cultura e lazer. Só foi possível porque reúne a vontade da sociedade civil e a responsabilidade do poder público”, disse a secretária da Comunicação Institucional, Estela Bezerra, explicando que o “Acesso cidadão” é resultado de diálogo estabelecido

entre o Governo do Estado (via Fundação Casa de José Américo e Fundação Centro Integrado de Apoio ao Porta-dor de Deficiência) e a ONG Assessoria e Consultoria pela Inclusão Social, e foi viabilizado no período em que ela era secretária municipal de Planejamento da Capital.

O projeto inclui as plataformas de acesso ao mar, abrangendo lazer, esporte, arte e cultura. Com uso de brin-quedos e equipamentos, crianças com deficiência partici-pam, em igualdade de condições com as demais crianças, das atividades. As modalidades esportivas são bocha no tablado, vôlei sentado, frescobol, badminton, banho de mar nas cadeiras anfíbias, surf e passeio de caiaque.

O “Acesso cidadão” também tem objetivo de capaci-tar e formar equipes de profissionais especializados no atendimento à pessoa com deficiência, nas áreas de saúde, esporte e lazer adaptados; incentivar a participação e inte-gração dos familiares de pessoas com deficiência; asse-gurar que pessoas com deficiência tenham acesso a locais de eventos esportivos, recreativos, turísticos e culturais; e alertar sobre a necessidade de facilitar a vida da pessoa com deficiência.

JOGOS INDÍGENAS

PB NA BÍBLIA DO PESCADOR


MAIS POLICIAIS

CENTRO DE LÍNGUASAERóDROMO DE CAJAzEIRAS

ESPECIALIzAçãOOito mil professores da rede estadual de ensino começaram neste mês o

curso de especialização “Fundamentos da Educação: práticas pedagógicas interdisciplinares”, que terá duração de 12 meses e será composto por nove módulos. O curso integra o Plano de Gestão Paraíba Faz Educação, lançado em agosto de 2011, e é destinado aos profissionais efetivos que são graduados.

Ao todo serão 360 horas, das quais 160 destinadas às atividades à distância, desenvolvidas pela Plataforma Moodle, e 200 horas destinadas às atividades presenciais, realizadas aos sábados, das 7h às 12h, em 12 polos localizados nos seguintes municípios: Araruna, Campina Grande, Catolé do Rocha, Cuité, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Monteiro, Patos, Princesa Isabel e Sousa.

A Polícia Militar da Paraíba prepara mais 270 soldados para atuar no policiamento ostensivo e preservação da ordem pública em todo o Estado. Desde agosto do ano passado, os alunos iniciaram o Curso de Formação de Soldados, que tem duração média de dez meses (1.300 horas-aula) e um currículo composto de mais de 33 disciplinas. A turma concluiu 45% da carga horária prevista e já pres-ta serviços internos e externos.

As aulas do Centro de Línguas do Estado começaram no dia 4 deste mês e as matrí-culas estarão abertas até o fim das vagas para cada turma. Os

interessados em estudar alemão, espanhol, francês, inglês e por-tuguês (para redação e revisão gramatical) devem comparecer

ao Centro, localizado na Rua Prefeito José Leite, n°115, bairro

Miramar, em João Pessoa, que funciona ininterruptamente das 7h às 21h. Para a matrícula, são

necessários: duas fotos 3x4; apresentação de RG e CPF; e o pagamento de R$ 120,00 (taxa

única para o semestre). O Centro de Línguas está vinculado à Se-cretaria de Estado da Educação,

e tem capacidade para 3.500 alu-nos. O curso tem carga horária

de 3h por semana, somando 45h/aula por período.

O Governo do Estado assinou convênio com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República para a construção do balizamento noturno do aeródromo de Cajazeiras. A parceria prevê investimento de R$ 1.169.994,00, sendo 10% de contra-partida do Estado. O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) da Pa-raíba será responsável pela licitação e execução da obra.

na rede

FACEBOOK / govparaiba

Nadirjane Medeiros O Geisel precisava mesmo de uma UPS pois a criminalidade nesse bairro cresceu assustadoramente, mas agora espero que haja me-lhoras e que a paz volte a reinar como em tempos de outrora.

Marizete LimaParabéns a todos e todas que foram empossados para trabalhar pelo Estado, vcs merecem.Todo mundo é digno de ter o seu emprego. O bom mesmo é ser Funcionário do Estado. Eu sou feliz sou funcionária aposen-tada não ganho muito, mas tenho certo. Obrigado meu DEUS.!!!!!!

Daura CostaEntre estes 5.180 nomeados, está uma prima nossa, Jacileide Conserva; 1º lugar, para professora de Inglês, em Catolé do Rocha.

Jefferson BarrosGraças ao transplante que minha mãe fez no Hospital de Campina Grande há 6 anos ela está com boa Saúde!

Arthur CantaliceCampina, por ser o carro chefe do futebol estadual, merece uma obra desse nível!Espero que tudo termine como o planejado....

Alcides BezerraNovos professores, novos mestres para qualificar ainda mais a educação do nosso estado.

Hermes de OliveiraAcredito no que o Governador fala. São ótimos projetos. Mas para que os mesmos permaneçam em bom estado é preciso que a população tenha a cons-ciencia de conservar tudo isso. Se exige muito dos governantes, mas a população não valoriza o que se é feito. A Vila Olimpica é um exemplo de que o povo não conserva o que é seu. Todos têm que fazer sua parte. Cabe aos governantes construir e a população conservar.


Autora da imagem: Kleide Teixeira Fotógrafa da Secom/PB

Sobre baiteira, pequena embarcação de madeira, pescador joga rede no mar, em Lucena-PB

NossoOlhar

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