Download - Noticias de Matosinhos nº27
Novembro 20111
ISSN 1649-3639
Director: Francisco Samuel Brandão - Ano 3 - Nº 27 - 04 novembro 2011 - Mensal - Distribuição gratuita
táxi.come revela-se um sucessoÉ um projecto inovador em Portugal e que vem colmatar as difi culdades que se vão começando
a sentir com a “crise”. Chama-se Táxi.Come e o Notícias Matosinhos foi descobrir do que se trata.
Sabores de Matosinhos entre os 100 de Portugal
nacional
Animais domésticos em risco de dirofi lariose
Apelida-se por doença do “verme do co-
ração” e o número de animais infectados
tem vindo a aumentar de ano para ano...
veterinária
desporto
A pedalar para o sucessoÉ ainda jovem mas já conta com um vasto curriculum. Este ano, para os apaixonados
pela famosa Volta a Portugal houve um nome que fi cou nos ouvidos. Correu pela
Barbot / Efapel, vestiu a famosíssima camisola amarela duas vezes e durante os dez
dias desta conhecida prova de ciclismo esteve no Top 10 dos ciclistas. O seu objec-
tivo nesta prova foi mais do que conseguido, pois ganhou a Camisola Branca – líder
na classifi cação por pontos e, uma...
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Pág. 02 e 03
HosPitAL PeDro HisPAno É “AMIGO DOS BEBÉS” Pág. 08
2Novembro 2011 Novembro 2011
3
Na iminência de carregar ainda mais o insustentável es-
forço dos gregos através de medidas mais pesadas que
garantam novas ajudas da Comunidade, Georges Papan-
dreou passou a responsabilidade ao povo ao sugerir que
este se deve pronunciar sobre o que quer do futuro.
Isto é: se os gregos querem recuperar a dignidade cum-
prindo os planos de ajuda, passando ainda por esforços
maiores e manterem-se na Europa ou pura e simples-
mente baterem a porta e fi ca tudo pago.
Numa Europa que se diz solidária, é difícil compreender
que um dos seus estados-membros, em difi culdades,
sem considerar bem as razões, tenha cada vez mais de
hipotecar o seu futuro indefi nidamente para receber aju-
das dentro de uma política económica que mais me pa-
rece a do ‘dás-me o porco e recebes algum chouriço’.
De facto, aos olhos do comum mortal, o que se passa
com os helénicos é que estes, com as ajudas de que têm
sido alvo, mais não fazem do que cavar a sua sepultura
neste pântano europeu.
É impossível sobreviver economicamente com ajudas de
juro tão pesado quando não há mais riqueza para explo-
rar e os maus hábitos foram longe de mais, promovidos
por políticas pouco consistentes de que a Grécia é bom
exemplo.
Daí que o primeiro-ministro grego, depois da Europa,
mais uma vez, teorizar sobre novas ajudas, e à revelia de
Merkel e Sarkozy, chegou a Atenas e, numa atitude à laia
de Pilatos, passou a responsabilidade aos seus concida-
dãos deixando tudo e todos – em especial os portugue-
ses – à beira de um ataque de nervos com consequên-
cias de momento imprevisíveis.
É que, se os gregos dizem não a mais ajuda dentro dos
moldes tradicionais, a situação fi ca negra e vai sobrar
para nós, portugueses, que já começamos a sentir os
efeitos das regras a que os gregos têm vindo a ser sujei-
tos pela ganância dos grandes prestamistas mundias.
Ganância que pode levar as pessoas a cometerem as
maiores barbaridades.
Duarte Lima, o exemplo do miúdo pobre que desa-
guou em Lisboa vindo dos confi ns de Trás-os-Montes,
fi cou rico com a política, seu modo de vida há anos
atrás.
Ganhou fortuna, não se sabe bem como, e, profi ssio-
nalmente como advogado, em 2001, tinha unicamente
um cliente, ou melhor, uma cliente, que era gestora de
uma monumental herança.
Nove anos volvidos, a mesma cliente, e única, foi as-
sassinada no Brasil e Duarte Lima foi visto por perto
a ponto de, dois anos depois, se ver confrontado com
uma acusação de assassínio, pela Justiça brasieira, na
pessoa de Rosalina.
Até ao momento continua inocente mas muito silen-
cioso, o que é grave para a sua situação.
A confi rmar-se a acusação, mais uma vez vem a prova
de que o Homem mais não é do que uma besta intelec-
tulizada capaz da maior barbárie. E neste caso concre-
to pela ganância do ganho sem limites ou barreiras.
Só é pena que tenha sido político e, de alguma ma-
neira, ter feito parte de núcleos que têm por missão
dirigir os destinos de um povo.
Táxi.Come revela-se um sucesso
É um projecto inovador em
Portugal e que vem col-
matar as difi culdades que
se vão começando a sen-
tir com a “crise”. Chama-
se Táxi.Come e o Notícias
Matosinhos foi descobrir
do que se trata. “A Junta
de Freguesia de Matosi-
nhos pensou em algo para
combater os tempos que
se avizinham e que serão
dramáticos para qualquer
sector de actividade” ex-
plica António Parada. Uma
vez que Matosinhos é co-
nhecido pelos seus restau-
rantes, um dos principais
sectores de actividade do
concelho, eis que surge
o Serviço Low Cost Táxi
à Porta. Um projecto que
irá abranger cidades como
a Maia, Vila Nova de Gaia,
Porto e, claro, Matosinhos.
“A ideia é trazer gente de
fora de Matosinhos para
virem cá jantar e almoçar
e para que aqui todos pos-
sam continuar a trabalhar,
a manter os postos de tra-
balho e a garantir as des-
pesas de uma forma conti-
nuada” refere o autarca.
Mas como funciona o pro-
jecto? É simples. A autar-
quia contactou os restau-
rantes de forma a saber se
estariam ou não interessa-
dos em fazer parte deste
projecto. Após a reciproci-
dade destes, cabe aos em-
presários da restauração
elaborarem uma ementa
que os taxistas irão en-
tregar assim que o cliente
entrar no táxi. Já no táxi, o
cliente diz ao taxista qual
o restaurante a que pre-
tende ir. Simultaneamen-
te, os taxistas, através do
rádio, entram em contac-
to com a Central de Tá-
xis. Cabe a esta falar com
o restaurante em causa
para saber se há lugar ou
não para receber o cliente
Low Cost. Desta forma, o
cliente não só não tem que
esperar por mesa, como
também pode escolher
logo a ementa que preten-
de, de forma a não ter que
esperar muito. A ementa
Low Cost custará dez eu-
ros e dela faz parte o prato
principal, sobremesa, café
e um copo de vinho/sumo
– tudo o que o cliente de-
sejar fora desta ementa
pagará à parte.
O táxi, esse, custará o mes-
mo valor quer tenha de se
deslocar a Espinho quer se
desloque a Matosinhos, 25
euros. Assim que o taxis-
ta o levar ao restaurante,
cabe ao cliente pagar-lhe
a totalidade desse valor.
De forma a prestar um ser-
viço sem incómodos, o ta-
xista entregará ao cliente
um cartão com o número
do táxi, para que quando o
cliente pedir a conta o em-
pregado de mesa recolha
o cartão dado pelo taxista.
Imediatamente o empre-
gado ligará para a Central
de Táxis para que o taxista
que veio trazer o cliente
ao restaurante o possa le-
var. Cabe depois ao cliente
escolher para onde vai.
Um projecto ambicioso e
que está a ter sucesso, não
fosse já a adesão de cerca
de 35 restaurantes não só
de Matosinhos como tam-
bém de Leça da Palmeira.
“Isto é vocacionado para
todos os restaurantes do
concelho de Matosinhos”
refere António Parada, “os
restaurantes para aderi-
rem pagam zero, assim
como os táxis. Isto é uma
parceria gratuita com a fi -
nalidade de chamar mais
gente a Matosinhos”. Para
o autarca, o projecto Táxi.
Come tem outra vanta-
gem, porque “se funcio-
nar, os nossos táxis não
param, a restauração tam-
bém não e combate-se
o desemprego”, destaca.
Matosinhense de “gema”,
António Parada frisa que
“promovendo a restaura-
ção, promovo aquilo que
é a matriz de Matosinhos,
que é o mar e as suas gen-
tes”. Filho de pescador
Um projecto “inovador, confortável e com baixo custo” refere António Parada, “uma medida pró-activa da Junta de Freguesia de Matosinhos para trazer clientes de outros concelhos a Matosinhos” como também de “retirar viaturas da cidade”.
Trazer pessoas a Matosinhos é a ideia principal. Começou com a “Ludoteca
Nocturna”, um espaço que funciona às sextas e sábados, onde pessoas com
crianças podem deixar os fi lhos gratuitamente e ”vir jantar ou ir ao cinema a
Matosinhos”. Com o terminal de cruzeiros a inaugurar, surge outro projecto,
“Inglês para Taxistas”. Um projecto que embora fosse direccionado para os
taxistas acabou por se alargar ao sector da restauração para que os turistas
quando chegassem a Matosinhos fossem bem recebidos. Hoje, Matosinhos
destaca-se por Táxi.Come. O Notícias Matosinhos foi falar com o mentor destes
projectos, António Parada, presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos, que
está sempre atento à realidade da sua freguesia e não só.
Francisco Samuel Brandão
Director
Director Francisco Samuel Brandão
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ISSN 1649-3639
e apaixonado pelo peixe
fresco, António Parada
refere que “a restauração
em Matosinhos tem uma
imagem de marca que é
o peixe fresco e quando
a restauração está a fun-
cionar bem os nossos pes-
cadores ganham também
dinheiro com o pescado”.
Com este projecto, o au-
tarca refere mesmo que
“há uma sinergia entre to-
dos, porque se não tiverem
ninguém a quem vender o
peixe fresco, não faz sen-
tido os nossos pescadores
andarem ao mar, não faz
sentido Matosinhos ter
uma imagem de marca de
gente do mar e de terra de
pescado, esta só faz senti-
do se nós continuarmos a
laborar, a vender e a viver
essa marca”.
Um projecto “inovador,
confortável e com baixo
custo” refere António Pa-
rada, “uma medida pró-ac-
tiva da Junta de Freguesia
de Matosinhos para trazer
clientes de outros conce-
lhos a Matosinhos” como
também de “retirar viatu-
ras da cidade”.
Dado o sucesso que está
iminente neste projecto,
junta-se a este o sector
também da hotelaria. “Te-
mos já a Residencial Se-
nhor de Matosinhos, e ire-
mos alargar o projecto a
hotéis e residenciais para
que quem cá venha tenha
soluções de baixo custo”.
A estabelecer contactos
com a empresa irlande-
sa da Ryanair, companhia
aérea de baixo custo, para
que este projecto seja di-
vulgado aos passageiros
quando estes cheguem ao
aeroporto, “o que acon-
tece é que muitas vezes
as pessoas voam com
esta companhia e pou-
pam dinheiro na viagem,
só que depois chegam ao
destino e pagam balúr-
dios para comer” explica
o autarca.“Desta forma,
quando chegarem ao ae-
roporto, os turistas são
avisados deste serviço, em
que eles acabam por pou-
par dinheiro”.
Trazer turismo a Mato-
sinhos está na calha de
António Parada, um pre-
sidente sempre atento à
realidade da sua freguesia.
“Eu não tenho uma actua-
ção de autarca, tenho uma
actuação de amigo por-
que é esse o propósito de
um político”.
Artur Moreira“É uma mais-valia. Ninguém tem nada a perder, há alguém que vai ter a ganhar que é o consumidor. Esse tem a ganhar porque tem a prestação de um serviço de primeira qualidade. É uma parceria interessante, não vai melindrar ninguém. O nosso cliente habitual continuará a ser o cliente habitual, o cliente Low Cost será um novo potencial cliente. Na Mauritânia pode encontrar uma variadíssima ementa, desde dourada, filetes de pescada, arroz de peixe ou até uma posta de vitela.”
socie
dad
eeditorial
Rua Dr. Afonso Cordeiro, 568 - 4450-003 MatosinhosTelefone. 220 152 054 | Email: [email protected]
MECÂNICA GERAL BALCãO PEçAS SERV. RÁPIDOS VENDA E MONT.DE PNEuS
CHAPEIRO PINTuRA LAVAGENS
O QuE DISSERAM:
Mauritânia Real – restaurante aderente
�Novembro 2011 Novembro 2011
�
“As árvores morrem de pé, mas eu não sou nenhuma árvore”O Notícias Matosinhos foi
falar com Joaquim Peixoto,
que, juntamente com o ir-
mão, faz do Mercado a sua
“casa” há já 25 anos. Consi-
dera-se paciente pelo facto
de ao fim destes anos to-
dos continuar neste espa-
ço. “Embora acredite que
as árvores morrem de pé
eu não sou nenhuma árvo-
re e portanto se isto con-
tinuar como tem estado
até agora tenho de partir
para outra coisa”, assume
com tristeza. Os tempos
foram-se alterando e hoje
o Mercado de Matosinhos
perdeu a vida que outrora
tinha, algo que para este
vendedor tem uma expli-
cação: “a coisa mais impor-
tante que se perdeu aqui
dentro foi o acompanha-
mento da evolução da so-
ciedade, dos costumes, dos
hábitos, das necessidades
das pessoas e o mercado a
esse nível parou no tempo”
diz, explicando ainda que
“quem visita o mercado
da parte da tarde fica com
uma péssima ideia” referin-
do-se ao facto de muitos
ocupantes não cumprirem
o horário na integridade.
“O Mercado é para quem
está aqui desde que abre
até que fecha para atender
ao público”. Considerando-
se um “visionário”, e pela
paixão que tem por esta
estrutura, Joaquim Peixo-
to assume que “já trans-
miti as minhas ideias e tive
bastante receptividade a
nível da autarquia mas na
prática a evolução é muito
lenta. Uma das ideias que
tive, e continuo a sonhar
com isso, era com base
na criação do Terminal de
Cruzeiros centralizar aqui
no Mercado de Matosinhos
um “Portugal dos Pequeni-
nos” mas a nível gastronó-
mico, onde se colocaria nas
lojas representações do
País, do Minho até ao Al-
garve, incluindo a Madeira
e os Açores” revela. “Tudo
o que representasse cada
uma das regiões, desde o
vinho, aos queijos, ao arte-
sanato”. Mas o “visionário”
vai mais além: “a ideia era
convidar cada autarquia
que representasse essas
regiões, onde os industriais
dessas mesmas regiões da-
riam apoio com os produ-
tos, porque eles acabariam
por divulgar também os
seus produtos”. Uma visão
que até à noite traria “mo-
vimento” às ruas desertas.
“Nas lojas maiores poderia
convidar-se os Institutos
dos Vinhos quer do Porto
quer dos vinhos verdes,
por cima da peixaria colo-
car-se-ia um chão em vidro
e fazer-se-ia uma esplana-
da e, ao fundo, por baixo
do relógio, criava ali uma
estrutura envidraçada para
um restaurante que seria
temático, que todos os me-
ses fosse dedicado a uma
zona onde essa esplanada
serviria para a degustação.
Nos topos dos corredores
fecharia com portas de vi-
dro, onde a parte tradicio-
nal ficaria encerrada a par-
tir das 20 horas e o portão
que dá acesso ao metro
ficaria aberto, através do
qual as pessoas acederiam
ao restaurante dando vida
a esta zona que está aban-
donada”, explica.
Apaixonado pelo Mercado,
onde foi criado, na banca
dos legumes, Joaquim Pei-
xoto garante que “os pro-
dutos aqui têm muita mais
qualidade e a relação pre-
ço /qualidade é superior”.
Matosinhense de alma e
coração, Joaquim Peixoto
chegou a tirar o curso de
Artes Gráficas, que acaba
também por se reflectir na
sua banca através das suas
conhecidas esculturas em
legumes e frutas. “Gostaria
de fazer uma exposição dos
meus trabalhos aqui, fui pe-
dir autorização, disseram-
me que tinha sido deferi-
da e até hoje nada” refere.
“Estes trabalhos são uma
forma de dar saída à minha
criatividade”, assume com
orgulho. Quanto ao futuro,
Joaquim Peixoto assume
com a voz embargada que
pensa “seriamente em de-
sistir” pois “não pode ficar
eternamente à espera de
promessas e de esperas”.
O futuro pode, quem sabe,
passar por ter um espaço
só seu, onde dará largas à
imaginação deixando para
trás três gerações, vidas
dedicadas ao Mercado de
Matosinhos e que agora
podem chegar ao fim…
São uma referência quando se fala no Mercado de Matosinhos, no que diz respeito aos vegetais e flores, uma vez que na sua banca encontra uma vastíssima gama de produtos frescos de boa qualidade. Algo que veio passando de geração em geração, não fosse pelo facto de já serem a terceira geração no Mercado.
A utilização de ventosas
para fins terapêuticos é
muito antiga.
Antigamente, esta técni-
ca era chamada de “Jiao
Fa”, sendo que Jiao sig-
nifica corno, o que indica
que as primeiras ventosas
seriam deste material.
Hoje em dia, as mais co-
muns são de vidro, cerâ-
mica, bambu e, ultima-
mente, de plástico com
bomba de vácuo.
As de vidro têm a vanta-
gem de se poder observar
a evolução da congestão
cutânea e, assim, ajustar
a duração do tratamento.
Em relação à eficácia do
uso da ventosa, não se
obtiveram, ainda, conclu-
sões teóricas concretas,
mas com a sua prática fo-
ram obtidos conhecimen-
tos gerais.
A ventosa é uma cúpu-
la que, quando aplicada
na pele, produz pressão
interna negativa, o que
promove a circulação do
Qi e Xue bloqueados nos
pontos e canais de ener-
gia, promovendo a circu-
lação daqueles.
A aplicação da ventosa
clássica - vidro – consiste
na sua aplicação na área
cutânea a tratar, depois
de se ter provocado o vá-
cuo no seu interior, com
auxílio duma chama.
À medida que a ventosa
arrefece, forma-se uma
pressão negativa inter-
na com propriedades de
sucção.
A ventosa deve ser dei-
xada por alguns minutos
in situ ou efectuar movi-
mentos de deslizamento
ao longo do canal cuja
VentosoterapiaVictor Palhão
clínica parque da cidade
Os Reconhecimentos de Assinatura
saú
de
no
tari
ad
o
Os reconhecimentos de as-
sinatura são actos notariais
em que se certifica a auto-
ria da letra e assinatura ou
só a assinatura, apostas em
documento particular.
Nos termos do artigo 153º
do Código do Notariado,
os reconhecimentos nota-
riais podem ser simples ou
com menções especiais.
São reconhecimento sim-
ples de assinatura aqueles
em que o reconhecimento
respeita à letra e assinatura,
ou só à assinatura de quem
assinou o documento. (Por
exemplo: João pretende
deslocar-se a Roma numa
viagem de estudo acompa-
nhado por colegas e pro-
fessor, mas para poder via-
jar de avião as autoridades
aeroportuárias exigem-lhe
uma prova de que os seus
pais o autorizam a sair do
país por avião. Ora os pais
do João deslocam-se a um
cartório notarial, aí assinam
uma declaração para au-
torização e o notário reco-
nhece aquelas assinaturas,
declarando que as mesmas
foram feitas perante ele,
notário.)
Mas estes reconhecimen-
tos também podem ser de
letra e assinatura, em que
o documento é redigido
pelo interessado e o notá-
rio reconhece aquela letra
e aquela assinatura.
De notar que estes reco-
nhecimentos nos termos
do artigo 153º nº 4 do Códi-
go do Notariado são sem-
pre presenciais, assinando
o interessado o documen-
to perante o notário ou es-
tando o signatário presen-
te ao acto.
São reconhecimento com
menções especiais aque-
les que incluem por exigên-
cia da lei ou a pedido dos
interessados a menção de
qualquer exigência especial
que se refira a estes e que
seja conhecida do notário
ou por ele verificada em
face de documentos exibi-
dos e referenciados no ter-
mo. (Por exemplo: António,
gerente de uma sociedade
comercial, pretende ver re-
conhecida a sua assinatura
num contrato celebrado
com um Banco. Dirige-se
a um cartório notarial e
o notário reconhece-lhe
a sua assinatura e ainda a
sua qualidade de gerente
com poderes para a práti-
ca daquele acto – qualida-
de e poderes que o notário
verifica existirem por um
documento que consulta
antes de realizar o reco-
nhecimento de assinatura,
nomeadamente a certidão
do registo comercial.)
Estes tipos de reconheci-
mento poderão ser pre-
senciais (na presença de
quem assina o documento)
ou poderão ser feitos por
semelhança. O artigo 153º
nº 6 designa por semelhan-
ça o reconhecimento com
a menção especial relativa
à qualidade de represen-
tante do signatário feito
pelo simples confronto da
energia se quer movi-
mentar.
Podem ser usadas por
cima de agulhas, bem
como ser impregnadas
de substâncias farmaco-
lógicas ou com a sangria
simultânea do ponto.
A sua utilização principal
é nos síndromes causa-
dos pelo vento, frio e hu-
midade.
No “Suplemento para o
Compêndio de Matéria
Médica“ afirma-se que:
pode-se aplicar a ventosa
em todo o tipo de doen-
ças causadas pelo vento
e frio.
A sua grande aplicação
é nos síndromes reumá-
ticos.
Não devem ser utilizadas
muitas ventosas numa só
sessão. A constituição do
paciente e o estádio da
doença e a sua natureza
determinarão o núme-
ro de ventosas a utilizar,
bem como a frequência
das sessões.
Por fim, lembrar que,
como qualquer tratamen-
Luis Laboreiro,
Notário do Cartório Notarial de Matosinhos
Av. da República
on
de
para
m
assinatura deste com a as-
sinatura aposta no bilhete
de identidade ou de docu-
mento equivalente.
E se o interessado não pu-
der ou não souber assinar?
Nestas situações o notário
terá que fazer um reco-
nhecimento de assinatu-
ra a rogo (artigo 154º),
em que alguém assina um
documento a pedido de
outrem, estando ambos
na presença do notário.
Por exemplo: Carla não
sabe assinar e precisa de
entregar um documen-
to com a sua assinatura
reconhecida. Então, jun-
tamente com Bernardo,
desloca-se a um cartório
notarial e Bernardo assina
o tal documento a pedido
de Carla, bem como um
documento redigido pelo
notário. Nestes dois docu-
mentos é ainda aposta a
to, tem contra-indicações,
sendo as mais relevantes
a insuficiência cardíaca,
tumores malignos, doen-
ças hemorrágicas e ou-
tras que o terapeuta tem
de conhecer.
impressão digital de Car-
la).
Quais as assinaturas que
não podem ser reconhe-
cidas?
Não podem ser reconhe-
cidas assinaturas apostas
em documentos cuja lei-
tura não seja facultada ao
notário, ou em papel sem
nenhuns dizeres, em do-
cumento escrito em língua
estrangeira que o notário
não domine ou em docu-
mento escrito ou assinado
a lápis.
O notário deve ainda recu-
sar reconhecer assinatu-
ras em cuja feitura tenham
sido utilizados materiais
que não ofereçam garan-
tias de fixidez e, bem as-
sim, da letra ou assinaturas
apostas em documentos
que contenham linhas ou
espaços em branco não
inutilizados.
Ficamos a saber pela Inspecção Geral de Fi-
nanças que a situação financeira de Matosi-
nhos é crítica e estruturalmente desequilibra-
da.
Na sequência do seu relatório sobre o “Con-
trolo do Endividamento e da Situação Finan-
ceira da Administração Local Autárquica”, foi
possível saber que o endividamento municipal
aumentou 27 % entre 2006 e 2009, em resul-
tado de uma má taxa de realização das recei-
tas face às despesas efectuadas.
Foi também possível constatar a existência de
saldos negativos em 2008 e 2009, de M€ 9.3
e M€ 20.8 respectivamente, revelando um de-
sequilíbrio financeiro altamente preocupante e
dificilmente justificável. A IGF foi mesmo mais
longe referindo no seu relatório que o Muni-
cípio de Matosinhos “não manteve, em 2008
e 2009, uma gestão financeira prudente pois
desrespeitou o princípio orçamental em senti-
do substancial, sendo que a evolução ocorrida
evidencia uma clara e progressiva deteriora-
ção da sua situação financeira”.
Esta situação não é abonatória para Mato-
sinhos e faz antever qual a realidade para os
anos de 2010 e 2011. Muito em particular se
nos lembrarmos de alguns investimentos rea-
lizados no passado recente e despesas anun-
ciadas durante aquele período, dos quais so-
bressai o recente lançamento de um concurso
para o fornecimento, em regime de aluguer,
de seis automóveis de alta cilindrada para utili-
zação dos membros do Executivo Camarário.
Numa situação de crise generalizada, o exem-
plo tem de vir de quem toma as decisões polí-
ticas e dirige o erário público.
Não se pode pedir sacrifícios, cortar subsídios
de Natal e de férias aos funcionários públicos,
subir globalmente os impostos sobre o con-
sumo e sobre o rendimento, pedir às famílias
portuguesas que reduzam drasticamente nas
suas despesas e contrabalançar com gastos
supérfluos e dispensáveis.
Exige-se rigor e contenção. A classe política
no exercício das suas funções públicas, nacio-
nais ou locais, tem a obrigação de racionalizar
os custos, os recursos e revelar solidariedade
por quem mais necessita nesta fase de crise
económica, financeira e social.
Em Matosinhos, compete ao Executivo Cama-
rário definir as regras, apelando à criatividade
e ao bom senso, estabelecendo as Grandes
Opções e o Orçamento para 2012 de uma
forma que seja consentânea com a realidade
financeira do país e da autarquia.
Os dados agora revelados pela Inspecção
Geral das Finanças têm de fazer parte de um
passado que não se repete. O futuro de Mato-
sinhos assim o merece.
A situAção finAnceirA
DO MUNICíPIO DE MATOSINHOS
Manuel Leão
contraponto
opiniãoJoaquim Peixoto
�Novembro 2011 Novembro 2011
�
Rua D. Nuno Álvares Pereira, 423/301 918 447 326 · 967 094 215
PRONTO SOCORROPaulo Esteves e Ana Silva, Lda.
PRAIA DE MATOSINHOS
Av. Norton de Matos · 4450-208 Matosinhos
Tel. 229 381 428 · email. [email protected] · www.laisdeguia.net
Rua D. Nuno Alvares Pereira, 4334450-216 MatosinhosTlf: 229 350 451
Horário: 2ª a 6ªfeira>7:00h às 22:00hSábado>9:00h às 20:00hDomingo>9:00h às 13:00h
Os principais acontecimentos do último mês em revista
ceiro. Segundo Pedro Vinha
da Costa, líder do partido
laranja em Matosinhos, os
carros adquiridos têm “to-
das as mordomias possíveis
e imaginárias”. A Autarquia
respondeu a estas críticas
com um comunicado dizen-
do que tinha de “substituir
o contrato de leasing”, uma
vez que este chegara ao fim,
aproveitando para “reduzir
substancialmente os cus-
tos e as gamas do contrato
anterior, que por sua vez já
tinha reduzido substancial-
mente as gamas de auto-
móveis até aí em uso pela
autarquia”.
Dia 22
Acidente de mota mata jo-
vem de 19 anos em Perafi-
ta. Um despiste seguido de
colisão provocou a morte
imediata ao condutor e o
acompanhante ficou gra-
vemente ferido, tendo sido
transportado para o Hospi-
tal de S. João.
Dia 23
O Leixões recebeu o Atléti-
co, acabando por sair der-
rotado por uma bola a zero.
Desta forma, a formação lis-
boeta aumenta a vantagem
do primeiro lugar.
Dia 24
Mau tempo provoca várias
inundações, infiltrações e
Dia 13
A Junta de Freguesia de
Leça da Palmeira convocou
uma conferência de impren-
sa onde marcou a sua po-
sição contra a proposta de
extinção da freguesia.
Dia 14
Governo vai avançar com
três novos terminais de
contentores nos portos de
Lisboa, Leixões e Sines. No
porto de Leixões, o Governo
pretende construir um novo
terminal de contentores,
com fundos de 14 metros. O
investimento deverá ascen-
der a cerca de 160 milhões
de euros, com financiamen-
to parcial do Banco Europeu
de Investimento e da Rede
Transeuropeia de Transpor-
tes.
Dia 15
Cansados da lutar pelo ne-
gócio, os comerciantes da
Rua Brito Capelo iniciaram
uma onda de protestos. A
insegurança, a falta de luz ao
final da tarde e o mau estado
do pavimento são algumas
das queixas dos vendedores
que ameaçam fechar os es-
tabelecimentos.
Em voleibol, o Benfica ven-
ceu o Leixões por 3-0, no
pavilhão da Luz.
Dia 16
Uma mulher foi detida pela
GNR de Matosinhos por ten-
tar introduzir droga no Es-
tabelecimento Prisional de
Santa Cruz do Bispo. Consi-
go levava 29 doses de haxi-
xe escondidas debaixo das
roupas. A droga foi detecta-
da por uma guarda prisional
aquando da revista pessoal.
Em jogos para a Taça de
Portugal, o Leixões recebeu
no Estádio do Mar o Aljus-
trelense. A formação leixo-
nense saiu vitoriosa por uma
bola a zero.
Dia 17
Duas mulheres foram agre-
didas violentamente no
espaço de meia hora por
dois ladrões, na Senhora da
Hora.
Dia 18
A GNR de Esposende dete-
ve quatro mulheres residen-
tes em Matosinhos por sus-
peitas de furtos de peças no
valor de 50 mil euros de uma
ourivesaria daquela cidade.
As mulheres foram detidas
depois de apresentada uma
queixa pelo proprietário da
ourivesaria.
A Junta de Freguesia de
Leça da Palmeira promoveu
uma reunião com a comuni-
dade. Esta reunião foi a pri-
meira de muitas iniciativas
levadas a cabo por Pedro
Sousa, autarca desta fre-
guesia, numa forma de luta
e protesto contra a extinção
da freguesia de Leça da Pal-
meira.
Dia 20
Integrado no Ciclo de Con-
ferências, a Estratégia Ur-
bana promoveu mais um
encontro entre arquitectos,
desta vez no feminino, com
Inês Lobo.
O PSD Matosinhos critica a
Câmara Municipal por apro-
var um concurso de aluguer
de seis automóveis “de
luxo” e alta cilindrada, que
representam mais de 200
mil euros de encargo finan-
quedas de árvores por todo
o concelho.
Dia 25
Câmara de Matosinhos quer
“Andante” em todas as car-
reiras de Matosinhos. Segun-
do um estudo de mobilidade
do concelho, “onze por cen-
to da população está mal
servida de transportes”. O
presidente da autarquia des-
tacou ainda que “boa parte
dos cidadãos de Matosinhos
é servida por dois sistemas
de transportes completa-
mente distintos, um privado
e um que está incluído no
Andante”.
Movimento pelas Freguesias
reúne 26 órgãos autárquicos
do Distrito do Porto. Segun-
do o comunicado enviado à
redacção pela Junta de Fre-
guesia de Leça da Palmeira,
“após a primeira semana
de contactos, já mais de 20
presidentes de junta se jun-
taram ao Movimento pelas
Freguesias”.
Dia 26
Devido ao mau tempo, duas
viaturas ficaram impedidas
de sair do túnel rodoviário
que permite transpor a li-
nha de metro na Senhora da
Hora, devido a uma inunda-
ção, informou fonte da Pro-
tecção Civil. Mas as chuvas
fortes também se fizeram
Caravela iniciou a sua activi-
dade assistencial. Com uma
equipa de cinco médicos,
cinco enfermeiros e quatro
secretários clínicos, esta Uni-
dade de Saúde vai prestar
apoio a 8750 utentes.
Dia 5
O plantel de futebol profis-
sional do Leixões tem sa-
lários em atraso. Segundo
Nuno Silva, em declarações
“A Bola”, “temos um mês
de salários em atraso respei-
tantes a este ano e no dia 8,
se nada for pago, ficaremos
com dois meses. Como é
do conhecimento público, o
Leixões tem um dos orça-
mentos mais baixos da Liga
Orangina e, naturalmente, os
jogadores sentem dificulda-
des quando não recebem”.
Um homem de 65 anos foi
surpreendido na Praia da
Agudela enquanto fotogra-
fava uma menina de seis
anos “em poses de carácter
sexual”. Chamada a GNR
ao local, o indivíduo foi deti-
do pela PJ do Porto, saindo
em liberdade mas sujeito a
apresentações na esquadra
da polícia. Está proibido de
contactar com a menor e su-
jeito ainda a outras medidas
acessórias.
Dia 6
Lançamento do livro “Uma
Mentira Mil Vezes Repetida”
de Manuel Jorge Marmelo,
na Biblioteca Municipal Flor-
bela Espanca. Com apresen-
tação de Manuel António
Pina, recentemente galardo-
ado com o Prémio Camões,
que elogiou com graça e
humor este romance de Ma-
nuel Jorge Marmelo.
No dia em que a SIC festejou
o seu 19º aniversário, os prin-
cipais noticiários da estação
foram emitidos a partir das
novas instalações sediadas
no Antigo Matadouro Muni-
cipal de Matosinhos.
Dia 7
Em jogo treino frente ao Fei-
rense, o Leixões sofre derro-
ta por 3 – 0 em Santa Maria
da Feira.
Dia 9
Levanta-te Contra a Descri-
minação – este foi o mote
para a realização de uma ca-
minhada levada a cabo pela
Encontrar+se, uma asso-
ciação que se destaca pelo
trabalho desenvolvido no
domínio da Saúde Mental.
A Associação Portuguesa
de Portadores de Ictiose
– ASPORI levou a cabo um
espectáculo com vários ar-
tistas para angariação de
fundos.
O Benfica recebeu o Frei-
xieiro naquele que era con-
siderado o grande jogo da
jornada. Embora a equipa
de Matosinhos até tenha
estado a vencer por 1-2, as
águias acabaram por vencer
por 6-4, ficando a partilhar a
liderança com o Sporting.
Dia 10
“Dia da Saúde Mental” – A
Câmara Municipal de Mato-
sinhos celebrou este dia com
conferências e workshops
de forma a desmistificar,
combater o estigma para
apoiar a inserção social des-
tes doentes.
Segundo o “Documento
Verde da Reforma da Admi-
nistração Local”, prevê-se a
extinção das Juntas de Fre-
guesia de Guifões e de Leça
da Palmeira.
Dia 2
Dia Mundial do Coração – A
marginal de Matosinhos foi
o palco escolhido para esta
comemoração que teve iní-
cio com uma caminhada.
Uma iniciativa conjunta da
autarquia e da ULSM, que
serviu para assinalar este dia
com um programa diversi-
ficado de actividades dirigi-
das à população.
Na deslocação ao Algarve,
o Leixões sofreu uma der-
rota por 1-2 frente ao Por-
timonense, mas manteve
a segunda posição na Liga
Orangina.
Os efeitos desta derrota não
se fizeram ficar dentro do
campo, tendo a claque do
Leixões causado distúrbios
na estação de serviço do
Pombal. Segundo fonte da
Unidade de Trânsito de Pou-
sos, os elementos da claque
leixonense furtaram bebidas
e deterioraram outras, sendo
que nenhum deles assumiu
os furtos e os estragos pro-
vocados.
Dia 3
Celebração do Dia Mundial
de Arquitectura. A Secção
Regional do Norte da Ordem
dos Arquitectos assinalou o
dia com diversas iniciativas,
uma das quais em Matosi-
nhos, com o lançamento da
sétima edição do Prémio
Fernando Távora.
A Unidade de Saúde Familiar
Dia 11 Dono de Marisqueira traído
pela rotina. Um dos sócios
da marisqueira “O Marujo”,
em Matosinhos, foi assaltado
à mão armada de madruga-
da, quando um homem lhe
apontou uma arma levando-
lhe três mil euros. Segundo
o proprietário, “alguém co-
nhecia os seus passos”, uma
vez que todos os dias leva o
dinheiro desta marisqueira
para outro restaurante nas
imediações. O assaltante fu-
giu entrando seguidamente
num BMW onde estavam os
cúmplices. A PJ encontra-se
em investigações.
Dia 12
Um navio mercante produ-
ziu um ligeiro derrame de
óleo na área portuária de
Leixões, devido a um pro-
blema nos veios, mas o pe-
queno foco poluidor foi rapi-
damente confinado, referiu
fonte da Capitania.
Uma investigação relacio-
nada com tráfico de droga,
realizada em Matosinhos
pela Divisão de Investigação
Criminal (DIC) da PSP, levou
à descoberta de munições
e várias armas, a maioria
ilegais, referiu fonte policial.
Um feirante de 21 anos foi
interceptado pela DIC quan-
do seguia numa viatura com
um suspeito de tráfico, alvo
inicial da investigação.
Outubro 2011
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diá
rio
de
bo
rdo opinião
Rui Viana Jorge
crónicas de escárnioe bem dizer
DIFERENTE Ou PATETA
Com os meus 70 anos, já posso ser po-
liticamente incorrecto porque já estou
fora de prazo. Nos meus tempos de ra-
paz, querer ser diferente era querer ser
melhor. Nos dias de hoje não. Ser dife-
rente, é parecer o que não é. Por exem-
plo, parecer alta à custa de uns saltos
tão grandes quanto ridículos (e prejudi-
ciais); ou, por exemplo, aos 50/60 anos
ter o cabelo tão negro que logo se vê
que a tinta não tem qualidade. Depois
há a inclinação para ser diferente por-
que se é original. Por exemplo, usar o
relógio no pulso direito, fazer risca do
cabelo ao contrário dos outros. Isto para
já não falar em coisas bem mais sérias,
tais como aumentar as mamocas, ou o
rabiote. Mas para mim o mais divertido
destas loucuras é sem dúvida o que al-
gumas madames fazem aos lábios. Não
consigo deixar de rir. Parece que es-
tão a mandar beijinhos a toda a gente.
Ou as que tiram as rugas e ficam com
a mesma expressão quando se riem ou
quando choram. O mundo está a ficar
todo de plástico. Mas o pior é quando
estas loucuras atingem Governantes e
responsáveis pela coisa pública. Já não
há pudor. Não sei como lá chegam mas
sei que não é pelo que têm dentro das
cabecinhas. Vêm com seu ar original e
importante opinar sobre tudo. Dão re-
ceitas para salvar o País esquecendo-se
que há poucos anos atrás o ajudaram a
enterrar. Falam de produtividade sem
saber do que falam, ou se sabem dei-
xam de ser incompetentes para serem
pouco sérios. Falam de competitividade
sem sequer saber dizer esta palavra (di-
zem competividade). Devia ser obriga-
tório um exame de acesso à coisa pú-
blica; por exemplo conhecer de cor “As
Farpas”, para ver se evitavam tão triste
espectáculo. Estou farto desta gente.
Fazem o que fazia o meu merceeiro;
mal encontrava dificuldades, despedia
o moço e subia o preço das batatas. O
que fizeram ao ensino, vai demorar mui-
tos anos a pôr direito. E não vai ser com
o ensino privado que isto lá vai. O ensi-
no é serviço público, não é negócio.
sentir na zona costeira da
Freguesia de Lavra. Para
além de terem ficado sem
luz, a forte queda de água
alagou as ruas e as casas.
Dia 27
No âmbito das comemora-
ções dos 125 anos do ISCAP
– Instituto Superior de Con-
tabilidade e Administração
do Porto, Guilherme Pinto
defendeu que “Portugal
precisa de uma mudança de
paradigma”. Inserido no Ci-
clo de Conferências “Porto
de Desafios”, o autarca refe-
riu ainda que “os cidadãos é
que têm que mudar”.
Dia 28
Apresentação do Projecto
Low Cost Táxi.Come. O dia
era de expectativa por parte
de todos os intervenientes -
taxistas, restauração e Junta
de Freguesia de Matosinhos.
E se a primeira chamada de-
morou a cair, seguiu-se um
verdadeiro sucesso para o
primeiro dia.
Dia 29
O Leixões sofre a terceira
derrota consecutiva na Liga
Orangina ao perder com o
Freamunde por 2-1.
Dia 30
Campo de Futebol “Os Lu-
sitanos” FC de Santa Cruz
do Bispo recebe relvado
sintético, balneários e ilumi-
nação artificial. A obra or-
çada em cerca de 600.000
euros mais IVA veio renovar
completamente este equi-
pamento desportivo que se
encontrava desactualizado.
Dia 31 “Narciso Miranda tramado
por burla com exames mé-
dicos”. Este é um dos títulos
no Jornal de Notícias, onde
se pode ler que o ex-autarca
de Matosinhos é suspeito de
usar uma associação “para
tentar sacar 63 mil euros ao
Ministério da Saúde”.
�Novembro 2011 Novembro 2011
�
fre
gu
esi
as Pais do presente, crianças do futuro
São todas mulheres. Mu-
lheres com histórias di-
ferentes, mas todas elas
iguais. Mulheres estas,
que quis o destino não
lhes sorrir, que, obstáculo
após obstáculo, hoje en-
contram-se desemprega-
das, vivem com o Rendi-
mento Social de Inserção
e são excluídas pela so-
ciedade. Chama-se “Pais
do Presente, Crianças do
Futuro” e é um projecto
que a Junta de Freguesia
de Lavra promove pela
segunda vez. Colmatar as
necessidades de mulhe-
res beneficiárias do Ren-
dimento Social de Inser-
ção e desempregadas é o
principal objectivo desta
acção que se iniciou o
ano passado e que este
ano volta a realizar-se.
Madalena Abreu, uma das
responsáveis pelo projec-
to, refere que este iniciou-
se “pois verificou-se que
havia graves lacunas” não Obra do Padre Grilo, 25 anos com novos estatutosA Obra do Padre Grilo celebrou no passado dia 15 de Ou-
tubro os 25 anos dos novos estatutos. A ocasião contou
com o descerramento de uma placa alusiva aos 25 anos
de dedicação da directora executiva da Obra, Conceição
Silva. Estar à frente de uma Instituição tão acarinhada pe-
los matosinhenses traz-lhe alguns encargos, “ao nível da
Igreja, no sentido de poder corresponder àquilo que é o
cariz próprio da Igreja, somos uma instituição de solida-
riedade social mas que nasceu com cariz religioso à volta
do Padre Grilo e isso traz-me responsabilidades acrescidas
no sentido de manter alguma identidade nessa questão”.
Para Nuno Oliveira, vice-presidente da Câmara Municipal,
a Obra do Padre Grilo, “é uma das obras que quase se con-
funde com o nome da cidade”. O autarca referiu ainda que
“muito daquilo que se fez e daquilo que se está a fazer
e que passa agora por modernizar e humanizar as insta-
lações”. O vice-presidente da autarquia referiu que “uma
das questões que temos vindo a debater com a Obra, e
que esta já a fez nesse sentido, foi a de apostar em aparta-
mentos de autonomização, porque é um dos dramas des-
te tipo de instituição em todo o país, é que chegando aos
18 anos, em que obrigatoriamente estes jovens têm que
sair da instituição e não estão preparados para a sua auto-
nomia e portanto construiu-se aqui na obra apartamentos
de autonomização para que eles consigam ganhar auto-
nomia para começarem a organizar-se, a cozinharem, a ter
a sua própria vida”.
S. Mamede Infesta tem uma nova instituição. Denomi-
na-se de “Observatório da Cidade” e tem como ob-
jectivo, como o nome indica, “olhar pela cidade, ver os
problemas das pessoas”, como referiu o presidente da
direcção desta Associação Cultural, Álvaro Guimarães,
no passado dia oito de Outubro, na Praça da Cidada-
nia. A apresentação dos membros dos órgãos sociais
esteve a cargo de Victor Meirinho, secretário da Junta
de Freguesia de S. Mamede Infesta, que referiu que o
Observatório “é vocacionado para a análise e solução
A observar os cidadãos
A Organização Mundial
de Saúde e a Unicef, en-
tidades responsáveis pela
iniciativa “Hospital Amigo
dos Bebés”, distinguiram
no início do mês o Hospi-
tal Pedro Hispano com o
título de “Hospital Amigo
dos Bebés”. Promover,
proteger e apoiar o alei-
tamento materno é o que
se pretende com esta ini-
ciativa que o Hospital Pe-
dro Hispano conseguiu al-
Hospital Pedro Hispano é “Amigo dos Bebés”
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nómica como nas com-
petências parentais e até
sociais.
O Noticias Matosinhos
acompanhou uma aula
deste programa que de-
corre todas as terças-fei-
ras durante duas horas.
“Não queremos que isto
seja uma formação como
uma sala de aula em que
elas estejam aqui a dor-
mir, queremos que isto
seja de partilha e de in-
centivo para que elas in-
terajam muito mais umas
com as outras”, explica
Madalena Abreu. As ditas
“aulas” variam consoante
o tema.
O NM esteve presente
na sessão sobre “cidada-
nia” e sobre o direito ao
“voto”, uma vez que “elas
nem sequer sabiam da
importância do direito ao
voto” esclarece Madalena
Abreu. “Pequenas coisas
que não fazem a mínima
ideia de como funcio-
nam”. Mas esta formação
vai mais além, como ex-
plica Madalena Abreu, “eu
não posso estar aqui a co-
locar diapositivos quando
tenho pessoas que não
sabem ler, temos que nos
adaptar a elas” explica a
formadora. “O objectivo
é elas saírem daqui e en-
carem o mundo de uma
maneira mais positiva e
com uma auto-estima
alta”. Integrarem-se numa
sociedade onde elas “se
sentem excluídas” é tam-
bém um dos objectivos
desta formação. Para So-
phie de Passos, outra das
formadoras, “esta é uma
realidade que choca” uma
vez que falta-lhes algo
“que é um sentimento bá-
sico para todos nós, que é
o amor” completa Mada-
lena Abreu.
Durante nove meses pre-
tende-se que estas mulhe-
res aprendam, cresçam e
se apoiem para enfrentar
uma realidade que lhes é
muito comum o desem-
prego, a falta de sustenta-
bilidade, a falta de apoio,
a falta de amizade, que
aqui aos poucos vão con-
seguindo ter.
Foi debaixo de grande alarido e com um
atraso de mais de 20 minutos que Joa-
quim Jorge e o Clube dos Pensadores
receberam no passado dia 17 de Outu-
bro Jerónimo de Sousa. Em causa este-
ve uma chamada anónima dizendo que
havia uma bomba no local onde se iria
realizar o debate, o Gaia Hotel. Retoma-
da a normalidade, depois de Bagão Félix
Joaquim Jorge promoveu um novo de-
bate, desta feita sob o tema “A Situação
do País: Orçamento de Estado”.
O debate centrou-se no Orçamento de
Estado para 2012, tendo o secretário-ge-
ral do PCP apelado “à luta pela salvação
do país”. Para Jerónimo de Sousa, o Or-
çamento de Estado para 2012 obriga a
“uma redução de défice a um ritmo de
mata-cavalos”, acusando ainda o Minis-
tro das Finanças de “pura demagogia”
quando este afirma que 2013 será um
ano de optimismo. Sobre o Clube dos
Pensadores, o líder comunista destaca
o facto de este ser único no panorama
político nacional, permitindo o confronto
de ideias de uma forma civilizada e de-
mocrática.
Bomba no Clube dos Pensadores
O Porto de Leixões continua a manter o
seu crescimento, ultrapassando as 12 mi-
lhões de toneladas movimentadas no final
do mês de Setembro, o que representa
um novo recorde ao fim do terceiro tri-
mestre. Em comparação com o ano ante-
rior, o crescimento vai além dos dez por
cento, sendo particularmente notório nas
exportações, que cresceram 23 por cen-
to ao longo do ano. Um balanço positivo
acumulado até ao momento que resulta
sobretudo do aumento dos Granéis Sóli-
dos, mais de 31 por cento, da Carga Geral
Fraccionada, mais de 77 por cento, e da
Carga Contentorizada, mais de nove por
cento. Sendo que Argentina, Argélia e An-
gola são os mercados de exportação em
maior destaque.
Sempre a crescer
cançar. Um projecto que
se iniciou em 2007 e que
fez com que a instituição
desenvolvesse um inten-
so programa de forma-
ção, de aconselhamento
em aleitamento materno,
envolvendo profissionais
de saúde e outros cola-
boradores da instituição
para que este objectivo
fosse concretizado.
Com “Cantinhos de Ama-
mentação”, espaços cria-
dos problemas da cidade, pois falar dos problemas já
não chega, é preciso dar-lhes solução”, destacou. Antó-
nio Mendes, presidente da Junta de Freguesia de S. Ma-
mede Infesta, frisou que esta instituição “tem de provar
no terreno” a importância da sua criação e que agora
vai “ter de fazer o seu historial”. Quem também marcou
presença foi Nuno Oliveira, vice-presidente da Câmara,
que destacou o facto de que “não é todos os dias que
nascem novas instituições, sobretudo para seguir o ob-
jectivo como é o desta”.
LINDA DE SOUSA
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CABELEIREIRO
dos para apoiar as mães e
futuras mães onde estas
recebem conselhos, es-
clarecem dúvidas, receios
e onde têm também à dis-
posição uma conselheira
em aleitamento materno,
o Hospital Pedro Hispano
contemplou as dez medi-
das consideradas funda-
mentais para o sucesso
do aleitamento, tornan-
do-se um “Amigo dos Be-
bés”.
10Novembro 2011 Novembro 2011
11
socie
dad
e
Nuno Campo
Assessor Parlamento Europeu
PEIxE: NO MAR E(Ou) NA MESA?…
(PARTE II)
opinião
Teve lugar no passado mês de Setembro, em
Halifax, no Canadá, a reunião anual da Conven-
ção NAFO (Organização de Pesca do Atlântico
Norte).
Para Portugal, esta reunião revestia‐se de enor-
me importância, dado que estavam em dis-
cussão as possibilidades de pesca, ao largo do
Canadá, de espécies de elevado valor comercial
para o nosso país, como é o caso do bacalhau.
Após dez anos de interdição à pesca de baca-
lhau nestas águas, este pesqueiro foi reaberto
em 2008, registando‐se, desde então, uma ex-
ploração sustentada deste e de outros recursos,
como a palmeta e o redfish. Comprovam‐no os
pareceres científicos que referem que “a maioria
dos stocks de peixe na subárea 3 com interes-
se comercial mostra sinais positivos de recupe-
ração, devido a dois factores concomitantes:
manutenção continuada de baixas mortalidades
por pesca e o aparecimento de classes anuais
relativamente abundantes, em alguns casos se-
quencialmente, como é o caso do bacalhau da
divisão 3M”.
O sector comunitário das pescas depositava,
portanto, grandes esperanças num aumento
das possibilidades de captura desta espécie,
justificadas pelo aumento da sua abundância
e pelo discurso da Comissão Europeia assente
num pretenso “desenvolvimento e prosperida-
de para o sector da pesca”.
No entanto, e mais uma vez, o interesse sócio‐
económico da pesca comunitária foi relegado
para segundo plano pela… própria União Euro-
peia, que foi demasiado passiva e mole na defesa
dos seus superiores interesses. Representando o
sector pesqueiro de nove Estados Membros da
União, a chefe de Delegação Comunitária, a aus-
tríaca Veronika Veits, esbanjou uma soberana
oportunidade para defender, de forma condig-
na, os interesses da pesca europeia, perdendo
a oportunidade de se alcançarem nesta ronda
negocial resultados mais equilibrados e menos
penalizadores para a frota comunitária.
Certamente que mandatada pela Comissária das
Pescas, escudou‐se no discurso fácil e comercial
de defesa dos ecossistemas, e deixou que o TAC
do bacalhau fosse reduzido em 7%, não obstante
os indicadores biológicos da espécie justificarem
mesmo o seu aumento. Assim, a frota comunitá-
ria, incluindo a portuguesa, irá pescar menos em
2012, pelo menos legalmente… É que havendo
peixe no mar e “fome” em terra, torna‐se cada
vez mais complicado explicar e convencer os
pescadores a cumprirem planos de pesca sem
benefício real para o ecossistema.
Proteger a natureza, sim!, mas não a qualquer
preço! Se é verdade que não há pesca sem pei-
xe, convém lembrar que também não haverá
peixe na mesa sem pescadores.
Quinzena Sénior encerra com baile em Santa Cruz do Bispo
Conhecida como a doença do “verme do coração”, a diro-
filariose é uma doença parasitária grave que pode afectar
os cães e gatos. Dadas as mudanças climatéricas que têm
vindo a ocorrer, existem no nosso país diversas zonas que
têm vindo a possibilitar o desenvolvimento dos mosquitos,
“as zonas endémicas, onde existem mais esses vectores
que transportam o tal parasita do coração, já começa a
espalhar-se por várias zonas cá em Portugal” frisa Paula
Ferreira, médica veterinária. É causada por um nemátodo,
Dirofilaria immitis, que é transmitido pela picada de alguns
mosquitos. Após essa picada, as larvas permanecem de-
baixo da pele não dando sintomas de que o animal possa
estar contaminado. As larvas vão migrando para o coração
do animal onde se irão transformar em vermes adultos, po-
dendo obstruir a circulação sanguínea. “Esta doença ataca
mais o coração e os vasos pulmonares e os sinais clínicos
que os animais apresentam normalmente estão relaciona-
dos com falha cardíaca ou mesmo falhas de circulação”
destaca Catarina Silva, médica veterinária. “O parasita
apresenta duas formas, as microfilárias, que andam na cir-
culação sanguínea, que são as inoculadas pelo mosquito,
e depois os adultos, que se desenvolvem nos vasos e no
coração e que podem atingir os 30 centímetros”.
Quais os sintomas que o animal pode apresentar?Os cães que contraem a dirofilariose apresentam falta de
apetite, intolerância ao exercício, ruídos pulmonares anor-
mais, perda de peso, dificuldades em respirar e tosse, ao
passo que nos gatos a doença apresenta taquicardia, per-
da de apetite e de peso, dificuldade em respirar e vómi-
tos intermitentes. Para Catarina Silva, “o grande problema
desta doença é que muitas vezes é sintomática, ou seja, os
animais andam mais ou menos bem, não chama a atenção
Animais domésticos em risco de dirofilariose
e quando vêm ao veterinário já é muito tarde, o tratamento
exige muitos mais riscos e é preciso ter muito mais aten-
ção”.
Mas como constatar a doença a tempo?Com uma simples ida ao veterinário esta doença pode ser
constatada pelo veterinário, como cabe também ao dono
relatar ao profissional se o animal foi para alguma zona
endémica. “A partir da constatação
de que o animal poderá ter contraído
o parasita do coração partimos para
exames complementares para saber
exactamente se tem ou não”, explica
Paula Ferreira. “Um dos sintomas que é
visível é o envelhecimento do animal”.
Há tratamento para o animal infectado?“O tratamento varia consoante o esta-
do em que o animal se apresenta, ou
seja, se o animal é sintomático e qual o
grau em que se apresenta. Pode ser de
grau um, dois ou três. Temos que ver o
grau e qual a medicação a administrar.
É administrado um fármaco para ma-
tar os parasitas adultos e depois exis-
tem determinados protocolos, no qual
existem injecções, tudo para matar os
adultos. O animal durante o tempo
de tratamento pode ter uns sinais clí-
nicos mais severos e daí ser necessá-
rio adicionar mais fármacos”. Um dos
factores problemáticos para a doença é o risco de haver
trombo-embolismo, que pode causar a morte do animal.
Durante o tratamento há o risco de o animal morrer, “uma
fase importante e que nunca se deve negligenciar duran-
te o tratamento é o repouso absoluto do animal “ destaca
Catarina Silva. “Após seis meses do início do tratamento é
que podemos saber se o animal é positivo ou não. Há ainda
uma salvaguarda, o animal pode ficar positivo, mas se hou-
ver melhoria dos sinais clínicos pode não ser indicado um
segundo tratamento” frisa Catarina Silva. Para além disso,
“o animal pode ainda ficar com sequelas, porque o parasi-
ta do coração vai provocar problemas cardíacos” conclui
Paula Ferreira.
Há prevenção?Sim, existe prevenção. Catarina Silva destaca que “se levar
o animal para uma zona fora da sua residência deve sem-
pre informar o veterinário. Uma das falhas no diagnóstico
de algumas doenças paraditoses, como é este caso, é o
dono ser negligente neste aspecto. Um dono zeloso tem
sempre de referir quer tenha ido de férias, quer tenha ido
buscar o animal, tem sempre de referir as deslocações”. Há
prevenção para a doença, ”o animal tem de tomar as de-
vidas precauções, que são os fármacos e que devem ser
tomados um mês antes da ida do animal para fora, durante
e depois”.
Apelida-se por doença do “verme do coração” e o número de animais infectados tem vindo a aumentar de ano para ano. As férias de Verão já passaram mas quem tem animais de estimação e os tenha levado consigo pode estar agora a constatar alterações no animal. Em Portugal é mais comum a dirofilariose canina.
SAÚDE VETERINÁRIA
Mais de 3000 idosos partici-
param na Quinzena Sénior,
iniciativa promovida pela
Câmara Municipal de Mato-
sinhos de forma a “juntar os
utentes de todas as institui-
ções que ao longo do ano
trabalham com a terceira
idade mas também trazer a
pretexto desta iniciativa gen-
te que felizmente não precisa
de estar institucionalizada e
que se envolve nesta activi-
dade que está aberta a toda
a população”. Ao longo de 15
dias, os mais idosos puderam
participar, em diversas acti-
vidades que culminaram no
dia 14 de Outubro com o Bai-
le Sénior. Uma iniciativa que
contou com a parceria de to-
das as Juntas de Freguesia,
uma vez que abrangia não
só utentes das 22 instituições
sociais, como também ido-
sos não institucionalizados.
“Temos o desafio de demo-
cratizar estas actividades,
que ao longo de todo o ano
têm sido feitas mais para o
público que está nas institui-
ções” referiu Nuno Oliveira.
CONVOCATÓRIA
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Nos termos dos Estatutos que regem esta Associação, ficam os Senhores Associados convocados a comparecer na Assembleia Geral Ordinária, a relizar na Sede desta Associação, na Rua Dr. José Domingues dos Santos, 590-Cabanelas-Lavra, pelas 20.30 horas, do próximo dia 18 de Novembro de 2011, tendo como Ordem de Trabalhos:
1 - Leitura e aprovação da Acta da Assembleia anterior
2 - Apresentação, discussão e votação do Orçamento e Programa de Acção para 2012
3 - Outros assuntos de interesse para a Associação
Lavra, 31 Outubro de 2011
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL,
RODOLFO MESQUITA
NOTA:Se à hora marcada não estiver o número se sócios exigido nos Estatutos, a Assembleia começara uma hora depois, com qualquer número de associados.
NM - 04-11-2011 - N.º 27
Rua Dr. José Domingues dos Santos, 590 - 4455-003 LAVRA MATOSINHOS - Telef. 229 953 295
12Novembro 2011 Novembro 2011
13
MATOSINHOS
- Distrito Porto- Área (km2): 62,4- População (hab.): 17.4931- Total freguesias: 10Segundo Censos 2011 dados preliminares
Custóias
Guifões
Lavra
Leça do Balio
Leça da Palmeira
Matosinhos
Perafi ta
Santa Cruz do Bispo
S. Mamede Infesta
Senhora da Hora
18.702
9.467
10.000
17.545
18.435
30.682
13.509
5.775
23.140
27.676
6.0
3.7
10.3
9.1
7.1
5.0
8.6
3.7
5.0
3.8
3.7
2.2
8.6
5.7
1.2
0.0
4.3
3.5
6.4
2.5
FREGuESIAS POPuLAçãO(hab.)
ÁREA(km2)
DISTÂNCIA À SEDEMuNICÍPIO
Documento Verde da Reformada Administração Local
“uma Reforma de Gestão, uma Reforma de Território e uma Reforma Política” SOMOS LEçA!
Ricardo Santos
bóia de salvação
opinião
Estive entre as pessoas que, no Face-
book, criaram o Movimento Por Leça,
tendo como objectivo evitar a agrega-
ção da Freguesia de Leça da Palmeira.
Depois, foi necessário dar corpo às qua-
se 800 pessoas que aderiram, em meia
dúzia de dias, à página do Movimento.
Para isso, foi agendada uma Assembleia
Popular, que depois proporcionou o
episódio lamentável que conhecemos. É
certo que esta não é a altura para fazer
avaliações políticas sobre este proces-
so, mas este e outros casos não serão
esquecidos; quando Leça vir assegura-
da a sua continuidade enquanto Fregue-
sia, tudo o que se passou, com todos os
protagonistas, voltará a estar em cima
da mesa.
Por agora, centremo-nos em Leça da
Palmeira, que é o que está em causa, ali-
ás, foi o que sempre esteve em causa,
apesar de um ou outro ego mais cres-
cido.
Leça há-de ser sempre Leça, mas, para
isso, é preciso que o Poder Local seja de
facto a forma mais próxima de demo-
cracia, para lá dos porcos no espeto e
dos subsídios às colectividades.
É fundamental que o Povo deixe de ver
o Poder Local como “jobs for the boys”,
como foi caracterizado pelo ex-ministro
Teixeira dos Santos em plena Assem-
bleia da República. Aliás, nestas mes-
mas páginas, referi a possibilidade de
Matosinhos se juntar a Leça da Palmeira,
tendo em conta a Reforma do Poder Lo-
cal preparada pelo governo PS e levada
a cabo pela coligação PSD-CDS.
Leça da Palmeira precisa de uma Jun-
ta de Freguesia, independentemente da
avaliação política que se faça de quem
a conduz.
O primeiro passo para recuperar a con-
fi ança perdida é servir de exemplo, mos-
trar que estão a servir e não a servir-se,
sem jogadas de bastidores que permi-
tam capitalizar mais uns votos para ter
o poder pelo poder ou o poder pelo car-
go.
Situações como as de deputados muni-
cipais que fazem negócios que lhes per-
mitem fazer fortunas em dez minutos
são inaceitáveis e tiram força àqueles
que, em defesa do poder democrático
conquistado com o 25 de Abril, preten-
dem efectivamente servir o Povo.
Leça há-de ser Leça e sê-lo-á através
da luta de todos os leceiros e de todos
aqueles que pretendam aderir à causa.
Somos Leça!
rep
ort
ag
em
DescontosfiM-De-seMAnAPoupe +6 cênt./litro
Av. Afonso Henriques, 1580
LAVAGENS DE INTERIORES E ExTERIORES
BOM PREçO
MATOSINHOS
Av. Afonso Henriques, 1580Prolongamento da Av. da República s/n
TÁXI MATOSINHOS - 229 381 131
A notícia caiu como uma
bomba. Desde fi nais de
Setembro, aquando da
proposta de reforma de
administração local, que o
descontentamento se ins-
talou em muitas fregue-
sias. As Juntas de Fregue-
sia de Guifões e de Leça
da Palmeira são duas das
freguesias que o Docu-
mento Verde da Reforma
da Administração Local
pretende “extinguir”, de
acordo com o plano da
reforma administrativa
do poder local. Segundo
o Governo, esta é “fun-
damental para a melhoria
da gestão do território e
da prestação do serviço
público aos cidadãos”, re-
forçando o municipalismo.
Desta forma, o Governo
Português pretende levar
a cabo juntamente com
os autarcas e sociedade
em geral uma “reforma de
gestão, de território e uma
reforma política do poder
local”.
Tendo como base crité-
rios de organização ter-
ritorial onde constam a
densidade populacional
e a distância da fregue-
sia à sede do município,
em que ambos os casos,
tanto Guifões como Leça
da Palmeira, se inserem,
segundo a “Classifi cação
dos Municípios com a
Aplicação da Nova Matriz
de Organização de Ter-
ritório e outros critérios”
Matosinhos encontra-se
no nível 1, ou seja, fregue-
sias que abrangem um
“raio até três quilómetros
e um mínimo de 20.000
habitantes por freguesia”.
Embora reconhecendo
que as autarquias locais
são “um veículo de des-
centralização de políticas
que visam o desenvolvi-
mento económico e so-
cial das populações”, Ma-
tosinhos corre o risco de
ver-se reduzido a oito fre-
guesias. Este documento
é descrito como “o ponto
de partida para um debate
que se pretende alargado
à sociedade portuguesa,
com o objectivo de no fi -
nal do primeiro semestre
de 2012 estarem lançadas
as bases e o suporte legis-
lativo de um municipalis-
mo mais forte, mais sus-
tentado e mais efi caz”.
Lançando um movimento
intitulado “Leça da Pal-
meira, Freguesia Sempre”,
Pedro Sousa tem-se fei-
to ouvir. Para este jovem
autarca, que luta desde a
primeira hora contra a ex-
tinção da “sua” freguesia,
“estamos perante o maior
atentado ao poder demo-
craticamente eleito desde
o 25 de Abril”. Para o au-
tarca, o factor que recaiu
sobre a escolha de Leça
da Palmeira como uma
das freguesias a ser ex-
tinta ”revela falta de sen-
sibilidade e uma ausência
de preocupação para com
a realidade local”. Na sua
opinião a proposta do Do-
cumento Verde é “inócua
do ponto de vista mate-
rial”, uma vez que o Or-
çamento de Estado para
as Juntas de Freguesia é
de 0,1 por cento. Pedro
Sousa tem manifestado o
seu total desagrado e tem
unido a população em tor-
no desta luta. “Esta é uma
luta pela nossa identidade,
pela nossa cultura, pela
nossa história e não uma
batalha contra uma ou
outra freguesia qualquer”,
referiu na reunião com a
comunidade onde juntou
mais de 500 pessoas.
Mas não é só nesta fre-
guesia que a luta tem
vindo a ser travada. Mais
discreta mas empenha-
da na mesma causa está
a Junta de Freguesia de
Guifões, comandada pelo
autarca Carmim Cabo.
“Estamos muito preocu-
pados” afi rmou. A Junta
de Freguesia do berço de
Passos Manuel (chefe do
governo responsável pela
maior reforma adminis-
trativa de que há memó-
ria em Portugal) afi rma
“não estar contra a refor-
ma administrativa”. Para
esta Junta de Freguesia
“não faz sentido é querer-
se apagar a compasso a
História, o Nome, a Vida,
a Cultura, a Tradição, o
sentido comunitário e de
pertença anteriores à pró-
pria nacionalidade”. Daí
a bandeira de Guifões se
encontrar a meia-haste.
Também o edifício desta
autarquia se “vestiu” de
negro de forma a mostrar
o seu “luto”.
Estão ambas a lutar con-
tra a extinção destas fre-
guesias no “Movimento,
Freguesias Sempre”, uma
Plataforma Contra a Ex-
tinção de Freguesias, ao
qual se juntaram mais ór-
gãos autárquicos, perfa-
zendo um total de 26. Um
movimento criado pelo
jovem autarca de Leça da
Palmeira.
A assistir à possível ex-
tinção de duas fregue-
sias está Guilherme Pinto,
presidente da Câmara de
Matosinhos, que conside-
ra “um absurdo” esta situ-
ação. Segundo o autarca,
“esta é uma reforma que
vai pôr o país a ferro e
fogo, sem trazer nenhum
benefício”.
Até à altura do fecho da
edição do Notícias Mato-
sinhos, o presidente da
Junta de Freguesia de
Leça da Palmeira tinha
agendado uma reunião
com o Secretário de Esta-
do da Administração Lo-
cal, Paulo Simões Júnior.
Leça da Palmeira será as-
sim a primeira freguesia a
ser ouvida pelo Governo,
de forma a “sensibilizar o
Executivo para suspender
este processo reformis-
ta”, onde o autarca apro-
veitará para entregar um
dossiê onde são apresen-
tados fundamentos para
a “não extinção” desta
freguesia, intitulado de
“Território Pensado, País
Organizado”.
Rua do Progresso, 589
4455-534 PERAFITA
Tel.: 229 996 53 66/22 996 45 76
Fax: 22 995 48 89
1�Novembro 2011 Novembro 2011
1�
opinião
Paulo Ferreira
à escuta
VOCÊS TÊM MEDO? Eu NãO…
Bom, não posso negar… ela anda aí.
Creio que vocês me entendem, mas, para
ser mais claro, refi ro-me à Austeridade.
Confesso que, só de pronunciar esta
palavra, fi co com arrepios. Ela tem um
aspecto muito feio, roça mesmo o mau
gosto, é arrogante, julga-se dona da ver-
dade e pavoneia-se pelas ruas sem pas-
sar cartão a ninguém.
Eu não sei o que vocês, meus caros ami-
gos e leitores, vão fazer, mas eu já disse
à minha mulher que vou enfrentar a Aus-
teridade, e não vou deixar que ela me
pise os calcanhares.
Bem, deve ser a minha costela trans-
montana que herdei da minha mãe, an-
tes quebrar que torcer.
Ele é cortes para aqui, cortes para ali,
mas eu não vou em cantigas, e não me
deixo amedrontar.
Esta noite tive um pesadelo, a D. Auste-
ridade batia-me à porta e entregava-me
um documento em que dizia que eu e a
minha família daqui por dois anos sería-
mos pobres.
Perante o choque desta situação, acor-
dei, e ufa… que alívio.
Olhei-me ao espelho, e disse para mim
mesmo, a D. Austeridade pode fazer o
que bem entender, cortar subsídios de
Natal, subsídios de férias, aumentar im-
postos e outras coisas que tais, mas ela a
mim nunca me vai tirar os meus passeios
aos domingos com a minha mulher, pelas
praias de Matosinhos e Leça, e vou con-
tinuar a apanhar sol e a deliciar-me com
estas belas paisagens, quer ela queira,
quer não queira.
Eu até estou aqui a magicar um plano,
que confesso é muito mauzinho, mas ela
não me deixa alternativa.
Estou mesmo decidido a fazer um gran-
de sacrifício, e, nestes belos passeios de
domingo, vou continuar a almoçar fora
com a minha mulher e até, imaginem, a
lanchar num belo café que uns amigos
meus têm em Leça, e tudo isto, confes-
so, só para afrontar a D. Austeridade.
Assim, apelo a todos, com humildade,
mas com determinação, vamos pavo-
near-nos aos domingos com as nossas
famílias pelas belas paisagens do nosso
concelho, vamos gastar dinheiro, e va-
mos acima de tudo pôr os cabelos em
pé à D. Austeridade.
Quanto a mim, ou eu me engano muito,
ou se o nosso Primeiro-Ministro não con-
vidar a D. Austeridade a fazer as mali-
nhas e a ir-se embora, isto ainda vai aca-
bar mal…
A medicina natural ao serviço da comunidadeÉ uma empresa familiar, uma empresa certifi cada e
com formação especifi ca na área. Chama-se Ervanária
Olguinha e está em Matosinhos ao serviço da medici-
na natural há quatro anos. “A ideia surgiu porque nós
estávamos a tirar Medicina Tradicional Chinesa e pen-
sámos em abrir um espaço familiar para trabalharmos
juntos”, explica Olga Salgado, sócia desta Ervanária
que coloca à disposição dos utentes diversos serviços
de medicina natural. Desde acupunctura, a aromatera-
pia, moxibustão, ventosaterapia, electrolipólise, entre
muitos outros serviços, e onde pode encontrar uma
gama vastíssima de produtos naturais, biológicos, en-
tre outros. Tudo é pensado ao pormenor aqui, “isto
são áreas complementares” frisa Vasco Morais, mari-
do de Olga Salgado e também ele médico. “Faz todo
o sentido se nós vamos prescrever alguma coisa se a
pessoa estiver aqui é muito mais cómodo para ela por-
que lhe podemos indicar o melhor”. Mas esta área nem
sempre é vista com bons olhos, “houve muita gente
que teve formação de fi m-de-semana em hotéis e que
vem descredibilizar completamente o nosso trabalho
enquanto profi ssionais, porque nós estudamos cinco
anos para isto” destaca Vasco Morais. Para Olga Sal-
gado, “a falta de regulamentação” permite que esta
profi ssão muitas vezes seja mal vista pelas pessoas.
“Tem de haver um cuidado e um acompanhamento ao
cliente e se virmos que o caso não se resolve com me-
dicina natural encaminhamos o utente para o médico
de família”.
Um serviço ao cuidado do utente. Vasco Morais refere,
“aqui no Norte todos são desconfi ados, é preciso ver
para crer e por isso temos as portas abertas”.
saú
de
A Slnutrition prepara e orienta atletas de diversos desportos e idades.
Temos como exemplo atletas de Culturismo, Maratona, Fitness, e outros.
Nos dias de hoje, no que diz respeito à alta competição a diferença do primeiro
lugar para o segundo são pequenos detalhes. Possuímos uma vasta gama de suple-
mentos para melhorar a performance, melhorar a resistência e acelerar o processo de
recuperação, tornando-se a suplementação um detalhe importante para a disputa cons-
tante pelo primeiro lugar.
Taça de Portugal, Campeonato Nacional
de Iniciados e Miss Bikini 2011IFBB Por-
tugal
A Slnutrition apoia esta competição na
qual estará representada pelos atletas Jor-
ge Borges e Dário Silva.
Esta prova terá início no fim-de-semana do
dia 26 de Novembro, com a duração de
dois dias.
Campeonato de Iniciados: 26 de Novem-
bro 15h00
Taça de Portugal: 27 de Nov. 16h00
Competição Bikini IFBB: 27 de Nov. 17h30
Local: Auditório do Pavilhão de Feira (Con-
venção Manz, Aveiro)
Pela primeira vez no nosso país, iremos ter
uma competição de Bikini da IFBB- Por-
tugal.
Cage Fighters - Gala Internacional de
Artes Marciais Mistas 13 Novembro
2011
A Slnutrition apoia o maior evento de artes
marciais e desportos de combate do ano!
Estrelas do MMA vão brilhar em Matosi-
nhos a 13 de Novembro, Domingo, pelas
18h no Centro de Congressos e Despor-
tos de Matosinhos. Abertura das portas,
17.30h.
“O Centro de congressos e Desportos de
Matosinhos vai receber a 13 de Novembro,
pelas 18h00, a primeira gala internacional
de Mixed Martial Arts (MMA) realizada em
Portugal, que vai juntar no mesmo octógo-
no grandes nomes da modalidade, a nível
mundial. Os bilhetes para assistir ao espec-
táculo custam entre 15 e 35 euros.”
V Open Cidade Vila do Conde 2011
A melhor prova de Culturismo nacional
está de volta. A Slnutrition e o Ginásio
Virescorpus apresentam o V Open Ci-
dade Vila do Conde.
Dia 26 de Novembro no Auditório Muni-
cipal de Vila do Conde.
A Slnutrition estará representada pelo
atleta Jorge Borges, que, ao que tudo
indica, irá aparecer na sua melhor for-
ma.
Nestes últimos anos, o Open de Vila do
Conde tem vindo a crescer tanto a nível
de atletas como de espectadores.
Contamos com a presença de todos os
amantes do culturismo…
ASPORI uma luta constanteComeçou tudo por um projecto de fi m de curso e passa-
dos dois anos a ASPORI continua a “lutar” pelo seu ideal. O
rosto desta associação chama-se Vera Beleza. “A associa-
ção surgiu por teimosia minha. Na altura estava a terminar
o meu curso quando um professor sugeriu um projecto
para o futuro e eu perguntei se o meu projecto poderia ser
a criação de uma associação para pessoas portadoras de
ictiose”. Vera Beleza, portadora de ictiose lamelar, decide
então “arregaçar as mangas e pôr os pés ao caminho”. “Co-
mecei a fazer pesquisas e a enviar emails principalmente
para a Associação Raríssimas, uma associação que englo-
ba muitas doenças mas não concretamente a nossa”. A
partir deste contacto, muitos foram os doentes portadores
de ictiose que se começaram a fazer ouvir. E se Vera Bele-
za pensava estar sozinha nesta luta, rapidamente percebeu
que não era ”única”. “Começaram a surgir novos casos de
doentes portadores e comecei a ver que realmente havia
pessoas para criarmos uma associação” relembra. E se no
início eram apenas nove, hoje a ASPORI conta com 103 do-
entes portadores de ictiose.
Apoiar os doentes portadores de ictiose não só com a aju-
da de cremes como também com apoio psicológico é uma
das missões da ASPORI, uma vez que Vera Beleza sabe
bem do que fala, “senti muita discriminação”. Activa e em-
penhada em proporcionar aos doentes melhores condi-
ções, Vera Beleza, juntamente com um partido, levaram à
Assembleia um projecto–lei para comparticipação de me-
dicamentos destinados a portadores de ictiose. Com a mu-
dança de Governo, Vera Beleza viu o seu projecto-lei ser
caducado, “o projecto lei 384 – xi foi aprovado pela maio-
ria na Comissão de Saúde, mas tinha de ir ao Parlamento.
Passado um ano, Vera Beleza viu o projecto lei como “ini-
ciativa caducada”, algo que a deixou triste, uma vez que
“temos doentes que mal têm para comer quanto mais para
cremes” destaca.
Hoje a luta de Vera Beleza prende-se com o facto de an-
gariar o máximo de verbas para a aquisição de cremes
para os portadores de ictiose. Preocupada, e sendo ela o
espelho de muitos doentes, Vera Beleza não deixa de des-
tacar que “os portugueses são muito preconceituosos” e
que “são poucos os que trabalham, porque não nos dão
trabalho por causa da nossa aparência”. Preocupada com
esta realidade, Vera Beleza frisa que no futuro”gostava de
olhar para trás e ver uma obra para acolher doentes, onde
estes pudessem receber tratamento, direccioná-los para
um futuro melhor”.
Caminhada pela saúde mental
Para combater o estigma da saúde mental, a autarquia
promoveu com a parceria da Encontrar +Se, Associação
de Apoio a Pessoas com Perturbação Mental Grave, no
passado dia nove de Outubro, uma Caminhada UPA, com
vista a assinalar o início da Semana da Saúde Mental.
Foram milhares as pessoas que se encontraram na mar-
ginal de Leça da Palmeira para esta Caminhada do Mo-
vimento UPA – Unidos Para Ajudar, que contou com a
presença de inúmeras fi guras públicas.
O evento teve a presença do padrinho do Movimento
UPA, o músico Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, que re-
feriu que “a saúde mental é um problema tão escondido
que merece um tratamento especial”. O músico referiu
ainda que “o UPA é uma bandeira minha”. Para Filipa Pa-
lha, presidente da Encontrar+Se, na doença mental “só
há estigma e discriminação”, destacando ainda que “é
preciso trazer as doenças mentais para o topo da agen-
da política”.
Quem também não faltou foi o Leixões, que se apresen-
tou em peso nesta caminhada. Carlos Oliveira, presiden-
te do clube, destacou que “há mais de cem anos que o
clube sempre esteve ligado às causas do concelho”. O
presidente referiu ainda que “não podia de forma nenhu-
ma deixar de apoiar uma organização que faz levantar
na memória e na consciência de todos a necessidade de
nos sentirmos todos iguais”.
Aproveitando a dinâmica do “Põe-te a Mexer”, Nuno Oli-
veira, vice-presidente da autarquia, salientou que “é na
vergonha que está parte do problema”, referindo ainda
que “com esta acção estamos a transportar a mensagem
de que aqueles que precisam de ajuda especializada de-
vem procurar uma ajuda especializada”.
Depois de uns breves discursos de apresentação, seguiu-
se o aquecimento, com muita música e animação, e, logo
a seguir, a caminhada pela marginal, onde milhares de
pessoas participaram.
Dra. Joana d’Oliveira
Médica Veterinária
Mascotes
A semana passada um amigo de longa
data trouxe a sua gatinha bebé à primei-
ra consulta, a “Irina”. Sabe a importância
do exame físico, da avaliação de peso e
condição corporal do mais novo mem-
bro da família, bem como de começar
atempadamente os planos de saúde
cruciais nesta fase. Estava tão conten-
te com a sua menina… tinha vindo da
loja com todos os acessórios que uma
gata princesinha pode querer! Tão con-
tente que quase fi quei desgostosa de
lhe dar a notícia de que tinha tido um
menino! Situação muito comum, os ga-
tinhos bebés machos e fêmeas têm a
genitália externa muito semelhante, o
que origina o erro frequente. Após exa-
me físico completo, as vacinas. Por volta
das 8 semanas os gatinhos começam o
programa de vacinação contra doenças
potencialmente fatais como a panleu-
copénia, o calicivírus e o herpesvírus
felino. Segue-se a desparasitação exter-
na, as pulgas são muito frequentes em
gatinhos bebés, são um problema em si
mesmo e estão envolvidas na transmis-
são de doenças. Mesmo os gatinhos que
não saem de casa podem ser expostos a
estes parasitas, pois nós transportamo-
los temporariamente. Outros parasitas
vivem alojados no intestino do seu gati-
nho. Estes utilizam nutrientes essenciais
atrasando o crescimento normal do
gatinho e podem causar lesões graves,
pelo que este deve fazer repetidamente
desparasitação interna. No fi nal de todas
estas recomendações e prevenções, cla-
ro que o meu querido amigo ainda não
estava totalmente recuperado do cho-
que. Mas hoje está muito contente com
o seu “Brutus” e até já arranjou todo um
leque de brincadeiras novas! Nunca é
demais dizer que a primeira consulta é
vital quando se toma a decisão de adop-
tar um gatinho bebé, quanto mais não
seja para não se surpreender com um
“Brutus” quando estava já apaixonado
por uma “Irina”…
urGÊnciAs - 2�H
�1� 1�3 3�2
http://www.facebook.com/petvetgosto
Rua do Mosteiro, 49 4465-341 Leça do Balio - Matosinhos
tel. 22� 02� 3��
1�Novembro 2011 Novembro 2011
1�
Numa noite destas resolvi pedir aos alu-
nos que assistiam à aula teórica das 21h
para escreverem uma frase acerca da ta-
refa que os espera em breve, ou seja, con-
duzir.
Fiquei feliz pela disponibilidade e alegria
demonstrada em satisfazer o meu pedido.
Mais feliz fiquei com o que li, e que vou
partilhar convosco:
Lembro que se trata de um grupo de futu-
ros condutores cuja faixa etária se encon-
tra entre os 25/40 anos, alguns deles não
têm a escolaridade mínima.
• Escreveu o Leonardo: “com carta de
condução e carro vai ser mais fácil deslo-
car-me mas vai ser preciso ter mais cuida-
do com os outros do que comigo”
• Escreveu o J.Ferreira: “Quando tiver car-
ta e for para a estrada acho que não vou
ser respeitado, isto pelo que vejo todos os
dias. A estrada é uma selva e a regra é
salve-se quem puder.
• Escreveu a Mariana: “acho que conduzir
é uma missão que implica equilibrar ansie-
dade e liberdade num espaço tão grande
como uma estrada e tão pequeno como o
automóvel.”
• Escreveu a Cátia: “creio que irei adap-
tar-me facilmente à estrada assim como a
tudo que a envolve, não esquecerei o res-
peito que me trará liberdade.”
• Escreveram a Rita e a Lucília: “sonhamos
com a independência e liberdade que a
carta de condução nos vai trazer. Ansia-
mos e receamos. Vai ser muito bom.”
• Escreveu o André: “desejo essencialmen-
te que haja mais civismo e compreensão
na rua. Vou ser mais livre.”
• Escreveram a Paula e a Raquel: “imagino
que conduzir seja uma sensação inexplicá-
vel. É importante para arranjar emprego,
para poder sair com a família e conhecer o
nosso País. Porém mais civismo é mesmo
necessário para a redução do número de
acidentes.”
• Escreveu o José: “Quero muito ter carta,
deslocar-me livremente mas com segu-
rança.”
Conclusão: Anseiam por liberdade com
consciência que a liberdade de um ter-
mina no início da liberdade do outro.
Com o meu sorriso de sempre.
Mafalda Portela
escola de condução europa
Rua do Conde Alto Mearim, 1416Telf. 229 389 898/9900 |Fax 229 389 899
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Destaque
Não sei como ela Consegue(I Don’t Know How She Does It)
Duração: 90 min
Classificação: M
Género: Comédia
Realização: Douglas McGrath
Interpretação: Greg Kinnear,
Olivia Munn, Pierce Brosnan,
Sarah Jessica Parker, Seth
Meyers
Sinopse: Kate Reddy trabalha numa das mais antigas e distintas
instituições do coração financeiro de Londres, a Edwin Morgan
Foster. Para esta mulher de sucesso, o dia devia ter no mínimo 48
horas! É que ser casada e mãe de dois filhos exigentes (Emily de 5
anos e Brian de 1) não é tarefa fácil para quem quer manter-se no
topo de uma empresa igualmente exigente. Kate está habituada a
contar os segundos tal como as outras mulheres contam calorias,
sendo apenas uma vítima da “falta de tempo” que afecta milhões
de mães que trabalham neste início do século XXI. Desde as em-
padas caseiras que tem de fazer para a filha levar para a festa
da escola, até lembrar-se de verificar o Dow Jones, cancelar tra-
tamentos de beleza e arranjar tempo para sexo, Kate vive numa
constante corrida contra o tempo! A sua única distracção consiste
nos e-mails que recebe de um cliente seu admirador….
Tito Pinto
cenas e coisas
TExTO COM SOTAQuE FRANCIu
opinião
A coisa mais linda que pode acontecer é não
saber o que escrever.
Não é esse o caso. Sei bem o que vos tenho
de dizer.
Estive em França cerca de uma semaninha.
Fui de férias. Fui um dos poucos portugue-
ses que saiu do país em férias. Sim, sou um
privilegiado… Mas não se enervem! Agora,
estou teso que nem um carapau e já pedi
10€ ao meu pai para pôr gasolina no carro.
Sou português! Adoro gastar tudo o que
tenho e não tenho e depois pedir ajudar ex-
terna…
Indo ao cerne da questão… eu apercebi-me
de algumas coisas que passo a enumerar:
nunca mais me volto a queixar dos preços
em Portugal (2,5€ por um café é muito não
é?! Então imaginem o que é pagar 2,5€ por
algo tipo água tingida que um dia gostaria
de ser café…!), nunca mais me volto a quei-
xar de não arranjar um canto para ninguém
me incomodar (na França, nem nos Wc’s
de restaurante… a porta fechada, o puxador
com a mensagem “ocupado”, mas mes-
mo assim toda a gente tentava arrombar a
porta. Cheguei mesmo a ponderar colocar
uma mensagem subtil na porta do género
“O Tito encontra-se a defecar neste local.
Queira aguardar sff.”) e o mais importante
de tudo isto é mais voltado para as senho-
ras…. Cuidado com as malas Louis Vuitton
falsas em terras francesas… Se a polícia vos
apanhar com uma mala falsa, terão de pagar
uma multa de igual valor ao numerário cor-
respondente à carteira verdadeira – e toda
a gente sabe que não são uns simples tro-
cados - o que me leva a concluir que o go-
verno português poderia contratar a polícia
francesa para fazer rusgas nas tendas dos
ciganos nas feiras.
Só para terminar… A pastelaria francesa
apresenta aquele tipo de bolos que nós “co-
memos logo com os olhos”. Esta expressão
faz-me lembrar o casamento… ou seja, a par-
tir do momento nós só podemos (onde de-
vemos) “comer com os olhos”. Mas o mais
importante é que mesmo o padre e a pró-
pria Igreja Católica defendem a traição no
casamento… Senão vejamos…. Quando esta-
mos na parte do “sim” ou do “não” qual é a
pergunta que é feita?! “José Monteiro, aceita
Dalila Carmo como sua legítima esposa?”.
Pois bem, o “legítima” fica ali a matar.
Agora, povo casado… traí mas com a cons-
ciência de que para a Igreja não é sinónimo
de pecado.
Cumprimentos e muita saúde deste que
vos diz que este governo português mere-
cia levar com pelo menos dois paralelos em
cima.
VéloSolex 3800 – A bicicletA que AndA sozinhA
Marcel Mennesson e Goudard, ambos formados na Escola Federal de Engenharia, em França, pro-
duziram a “primeira bicicleta assistida por motor”, entre 1940 e 1945. Para ambos, o conceito de bi-
cicleta motorizada seria fornecer, a baixo custo, um transporte pessoal de confiança para o público.
Mais de sete milhões de unidades foram vendidas em todo o mundo.
Motor: 49cc
Assistida a pedal
Consumo: 1.4litros – 100km
coleccionismo
Habitualmente ligamos os incêndios sempre aos bombei-
ros e às florestas e esquecemo-nos que podem acontecer
quando menos se espera em nossa casa e connosco. De
certo que ao ler este artigo irá perceber que se calhar não
percebe nada de incêndios e que até se calhar nem tem o
equipamento necessário para o extinguir caso ele aconte-
ça. Constatada a falha que existia em termos de segurança
contra incêndios, fomos ao encontro de uma conceituada
empresa de Matosinhos, que trata precisamente disso, de
Sistemas de Prevenção de Incêndios e Combate a Incên-
dios.
Tirou o curso de electromecânica de forma a seguir os pas-
sos do pai, o seu “companheirão”, mas quis a vida que Telo
da Fonseca seguisse outra área de trabalho, a área da Se-
gurança Contra Incêndios. Há 42 anos nesta área, Manuel
Telo da Fonseca é o homem por detrás desta empresa de
sucesso. “Não sei como vim cá parar, mas olhando para
trás tive algumas peripécias ligadas a incêndios, coisas em
que me envolvi sem querer e que se calhar me fizeram vir
para esta área” diz, sorrindo do passado. Defensor de uma
cultura cívica de segurança, Manuel Telo refere que “em
Portugal há uma coisa muito grave que é a falta de cultura
em segurança e como não há essa cultura para vendermos
temos sempre problemas, ninguém vem procurar um ex-
tintor, é muito difícil vir aqui um cliente dizer que quer um
extintor de livre e espontânea vontade”, esclarece. Mas a
paixão por esta área fez Manuel Telo ser um dos precurso-
res da APSEI – Associação Portuguesa de Segurança Elec-
trónica e Protecção Contra Incêndio, algo que lhe deu mui-
to prazer, uma vez que na altura em Portugal as normas
não eram muito explícitas, principalmente no que toca a
extintores, como explica o empresário. “Havia uma norma
que dizia que a manutenção dos extintores deveria de ser
feita por uma empresa idónea para o fazer e idóneos so-
mos todos nós” esclarece. A falta de regulamentação para
a manutenção de extintores foi algo que posteriormente
veio a ser alterado pela APSEI. “Hoje essa norma é impos-
ta por lei, isto é, a manutenção dos extintores tem de ser
feita anualmente e tem de ter regras para se fazer. Tem de
ser um técnico acreditado e por uma empresa certificada”.
Esta alteração veio trazer “muito desenvolvimento nesta
área e trouxe efectivamente um crescer da associação,
trazendo muita vantagem para o público em geral”.
A Telo Spark Off não é só uma empresa de equipamen-
tos de protecção contra incêndio, é muito mais. Aqui pode
também ter formação, “eu sou formador e como a maior
parte das vezes eu era solicitado pessoalmente como for-
mador e não como empresa, abri uma empresa em nome
individual para fazer formação”, não só na área de incên-
dio, como em primeiros socorros e suporte de vida básico,
algo acessível ao público em geral. Com anos de experiên-
cia na área, Manuel Telo assume, “somos procurados para
resolver os problemas que os outros não resolvem” diz
orgulhoso. Dinâmico, o empresário assume que “os dias
de hoje não são fáceis”, uma vez que “a grande dificuldade
neste momento é que há obras, há trabalhos, mas maneira
de receber o dinheiro é que não há”. A situação actual é
algo que o preocupa, assumindo que “os anos de expe-
riência vão-nos ensinando e por isso hoje em dia temos
que rentabilizar o trabalho” esclarece. Sempre dedicado à
área, Manuel Telo assume, “hoje faço-o já não com a inten-
ção de comercializar e de fazer dinheiro, embora também,
porque sem ele não vivo, mas esta área para mim tem um
sabor muito especial, é uma profissão muito especial, uma
profissão e uma área que eu desenvolvi”, assume apaixo-
nado.
Telo Spark Off – Soluções eficientes para o seu problema
eco
no
mia
...”esta área para mim tem um sabor muito especial, é uma profissão muito especial, uma profissão e uma área que eu desenvolvi”, assume apaixonado, Manuel Telo da Fonseca.
1�Novembro 2011 Novembro 2011
1�
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central do romance O Ano da Mor-te de Ricardo Reis – com Fernan-do Pessoa: Podemos manter-nos alheios ao mundo que nos rodeia? Não teremos o dever de intervir no mundo porque somos dele parte integrante?
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Um filme que acompanha a existência de Jack (Hunter Mc-Cracken enquanto jovem; Sean Penn em adulto) desde o seu nascimento, nos anos 50, até à idade adulta, da perda da ino-cência ao cinismo de um homem maduro que é parte da civiliza-ção pós-moderna.Jack, o mais velho de três irmãos, cresce dividido entre duas visões divergentes da realidade: o auto-ritarismo de um pai, ambicioso e descrente (Brad Pitt), com quem vive em perpétuo conflito, e a generosidade e candura de uma mãe (Jessica Chastain), que lhe dá conforto e segurança. Até que um trágico acontecimento vem perturbar o já de si frágil equilíbrio familiar...Quinta longa-metragem do acla-mado cineasta Terrence Malick
(“A Barreira Invisível”), “A Árvore da Vida” reflecte sobre a origem do universo e de como a tragé-dia da vida de um ser humano pode ser tão diminuta quando vista a uma escala global.
Co-Cómicos A fazer rir desde…ontem
Levam a vida a fazer rir os
outros, denominam-se de
Co-Cómicos e são de Mato-
sinhos. O Notícias Matosinhos
foi ao encontro de Stand-Up
Comedy do melhor. Embora
esta dupla de sucesso seja
recente, têm apenas um ano,
têm “cartas” dadas em fazer
rir. Um desafio que ao início
teve alguns percalços, mas
nada que os fizesse desistir, “a
ideia era eu escrever o argu-
mento, juntamente com um
amigo, para o Miguel e outros
dois elementos serem a cara
dos Co-Cómicos”, algo que
não chegou a acontecer. “Já
tínhamos espectáculos mar-
cados e uma semana antes
as outras duas pessoas que
seriam o rosto deste projecto
desistiram e ficamos na inde-
cisão de avançar”. Embora
reticente e sem saber o que
esperar, Tito Pinto arriscou
sair de trás do papel e encarar
também ele o palco com Mi-
guel. Hoje, passado um ano,
esta dupla tem vindo a trazer
gargalhadas a todos os que
assistem aos seus espectá-
culos, sendo um sucesso em
Stand-Up Comedy.
Tito Pinto é argumentista
para séries que estamos ha-
bituados a ver na televisão,
como o “Lado B”, “O Último
a Sair”, entre muitas outras
séries da televisão nacional, e
se apenas fazia rir sem dar a
cara nos Co-Cómicos, passou
a fazê-lo. O outro rosto desta
dupla chama-se Miguel Ribei-
ro e é humorista e produtor
de teatro.
Com dois tipos de humor
diferente, um segue a “cor-
rente do humor inteligente, o
humor britânico, até porque
foi por aí que foi a minha for-
mação” explica Tito Pinto, “o
Miguel é humor mais tradicio-
nal, ou seja, no fundo os dois
acabam por se completar”
refere o mesmo.
Uma vez que o típico humor
britânico nem sempre é com-
preendido pela maioria, o su-
cesso veio com a presença
dos dois artistas em palco,
algo de que esta dupla tira
partido para fazer rir, “esta-
mos os dois em palco e va-
cu
ltu
ra
» CDAlgodão uma Falaciosa Noção de Intimidade
Uma aventura a solo é um reflexo de intimidade e este é o resultado que encontramos no novo tra-balho de Carlos Nobre, que ficou conhecido como PACMAN. As influências musicais são distintas e não podem ser comparadas a nada. Carlos Nobre assina um tra-balho inédito que tem o mérito de ser original e inovador, procuran-do em raízes distintas a inspiração certa. O trabalho com as palavras, as mensagens de cada letra, de cada poema, são outra caracterís-tica única que releva uma evolução extraordinária e uma sensibilidade fora do normal. É um disco sobre o quê? Sobre homens e mulheres, receios e dúvidas, expectativas e vontades, ao mesmo tempo que o tom de intervenção não se per-de, numa aposta que sempre foi
característica do músico: a proxi-midade do real. São de salientar as participações da violinista Francis-ca Fins e da fadista Aldina Duarte.
mos alternando os textos en-
tre nós, ou seja, nós também
alternamos” diz rindo Miguel,
“tem de se ganhar a vida de
alguma forma não é? Nós
alternamos” (a gargalhada é
geral).
Hoje em dia as salas de es-
pectáculo estão vazias e Mi-
guel Ribeiro constata, “hoje
em dia as pessoas não vão ao
teatro. Ou têm uma grande
figura de cartaz ou então as
pessoas não se movimen-
tam”, explica. “Em Portugal,
o teatro é o parente pobre
da Cultura”, daí os Co-Cómi-
cos enveredarem por algo
diferente, “nós fazemos o
pior, que é o contrário, que é
pegar em toda a estrutura e
levá-la para os bares.
O futuro parece-lhes sorrir.
Com vários projectos em
mira, estes dois matosinhen-
ses não esquecem a sua ci-
dade e o futuro, “gostávamos
de fazer em Matosinhos um
Festival de Stand-Up Come-
dy e a partir daí pensar em
criar cursos aproveitando
instalações, por exemplo, da
Casa da Juventude e criar
cursos de escrita criativa e
de Stand-Up em que no fim
destes podíamos fazer um
espectáculo de apresenta-
ção.” A ideia ficou. Até lá saia
de casa e vá assistir aos Co-
Cómicos. Boa disposição não
lhe irá faltar.
TÁXI MATOSINHOS - 229 381 131
Sabores de Matosinhos entre os 100 de Portugal
Portugal é conhecido pela
sua gastronomia. Sabores
e tradições que deliciam
quem nos visita. Pois
bem, e se lhe dissermos
que Matosinhos foi re-
centemente “galardoado”
nesta área por três dos
mais conceituados che-
fes nacionais? É verdade.
Rui Paula, José Cordeiro
e Ljubomir Stanisic foram
os chefes que elegeram os
100 melhores restaurantes
portugueses. Divididos
por categorias como “Co-
zinha do Mundo”, onde
se pode saborear pratos
com influências de várias
partes do mundo, “Pratos
de Autor”, onde os chefes
dão “asas à imaginação”
e nos deleitam com pra-
tos criativos, e, como não
podia ser, a “nossa” típi-
ca “Comida Tradicional”,
receitas muitas vezes
passadas de geração em
geração e onde o verda-
deiro sabor está sempre
presente, quer seja numas
“pescadinhas de rabo na
boca”, numa típica “cal-
deirada de peixe” ou, cla-
ro, em terra onde o peixe
é a porta de entrada, “um
bom peixe grelhado”. Ma-
tosinhos tem de tudo e daí
esta elite da gastronomia
- Assistência a todos os tipos de motor náuticos:
* 27 ANOS A SERVIR A NÁUTICA *
nacio
nal
ter destacado quatro dos
restaurantes matosinhen-
ses. Sob o tema “Diga-nos
quanto quer gastar e nós
dizemos-lhe onde deve
comer”, os restaurantes
foram divididos da se-
guinte forma: restauran-
tes até dez euros, onde
se encontra o restaurante
“O Filipe” em Matosinhos,
cujo prato destacado foi
“búzios cozidos e tempe-
rados com molho verde”.
Para refeições até 20 eu-
ros, a escolha recaiu no
“Salta o Muro”, que não
só tem uma história inte-
ressante, como também
deleita os clientes com
uma caldeirada. Mas e
escolha não recaiu só em
Matosinhos. Leça da Pal-
meira foi destacada com
“O Bem Arranjadinho”,
onde a utilização de for-
nos antigos para confec-
cionar um bom peixe lhe
deu um lugar entre os 100
melhores restaurantes de
Portugal. Para finalizar, e
com pratos até 40 euros,
não podia faltar o restau-
rante “S.Valentim”. Co-
nhecido pela sua técnica
de grelha, este restauran-
te é falado pelo seu peixe
grelhado, sobre o qual di-
zem que “a diferença de
sabor está mesmo no sa-
ber de quem está à porta
a grelhar”.
António Moreira, ‘Salta o Muro’ Maria Ducelinda Silva e Luís Silva, ‘O Bem Arranjadinho’
Valentim, ‘S. Valentim’ Manuel Filipe Oliveira, ‘O Filipe’
... “o verdadeiro sabor está sempre presente, quer seja numas “pescadinhas de rabo na boca”, numa típica “caldeirada de peixe” ou, claro, em terra onde o peixe é a porta de entrada, “um bom peixe grelhado”.
20Novembro 2011 Novembro 2011
21
do ex.ciclista professional Carlos Coelho
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Este ano, para os apaixona-
dos pela Volta a Portugal
houve um nome que ficou
nos ouvidos. Correu pela
Barbot/Efapel, vestiu a fa-
mosíssima Camisola Ama-
rela duas vezes e durante
os dez dias desta conheci-
da prova de ciclismo esteve
no Top 10 dos ciclistas. O
seu objectivo nesta prova
foi mais do que consegui-
do, pois ganhou a Camisola
Branca – líder na classifica-
ção por pontos e, uma vez
que deu “cartas” em todas
as provas em que entrou,
foi premiado pelo Ranking
APCP como “Corredor do
Ano”, título que já tinha ga-
nho em 2006.
A história deste atleta,
como a de muitos, come-
çou pela paixão dos pais.
“O ciclismo começou por
paixão do meu pai que
me incutiu o “bichinho”
da bicicleta, sem qualquer
compromisso, apenas por
gosto” explica. Mas foi de-
vido a ser vizinho de Pedro
Soeiro, também ele um
conhecido ciclista de Ma-
tosinhos, que despertou a
curiosidade pela modalida-
de e pela competição. “Eu
via-o chegar a casa sempre
com taças porque ele era
um ciclista muito bom e
aquela coisa de criança de
também querer taças e me-
dalhas fez com que entras-
se para o ciclismo e foi essa
paixão que me trouxe até
aqui” diz rindo-se enver-
gonhado pela inocência de
criança da altura. O desejo
de se tornar ciclista profis-
sional fez com que este jo-
vem atleta percorresse um
“longo caminho” até che-
gar onde chegou. “Sempre
tive o desejo de ser ciclista
profissional desse por onde
desse, tivesse sucesso ou
não, porque sem tentar não
sabemos se conseguimos”
refere, caminho esse que
não foi sempre de sorrisos.
2003 Marca o início da sua
carreira profissional. “Não
tive uma adaptação muito
fácil, demorei algum tempo
até me encontrar”, destaca.
Mas o pior veio em 2007,
quando o jovem atleta in-
gressa no Benfica, na equi-
pa gerida pela LagosBikeS.
A. Com apenas 27 anos,
Sérgio Ribeiro é despedido
por esta equipa em virtude
de um controlo positivo,
por detecção de eritropoie-
tina (EPO hormona que
influencia o desempenho
desportivo, principalmente
O Notícias Matosinhos foi ao encontro do ciclista que em Agosto pôs o nome de Matosinhos em destaque, não fosse ele sempre chamado como “Sérgio Ribeiro, atleta de Matosinhos”, para descobrir mais deste atleta e mostrar aos matosinhenses que temos muitos motivos de orgulho e um deles chama-se Sérgio Ribeiro.
em desportos de resistên-
cia). Sérgio Ribeiro ficou
suspenso durante dois anos
e assumiu total responsabi-
lidade. Hoje, olhando para
trás, refere que este episó-
dio foi o seu “maior dissa-
bor” e de olhos postos no
chão diz que “há histórias
sobre isso, mas a mim sem-
pre me ensinaram que uma
pessoa para provar seja o
que for tem que ter provas.
Eu sei o que se passou mas
não tenho provas, por isso
a culpa é minha e assumi-
a desde o primeiro dia”. O
atleta refere ainda que “se
as pessoas soubessem esta
história na íntegra, não era
só o Sérgio Ribeiro que
pagava, mas, infelizmente,
também no desporto, como
em tudo na vida, há injusti-
ça e eu paguei por isso”.
Os anos passaram e Sérgio
Ribeiro voltou ao que mais
gosta de fazer. Para trás fi-
caram as “pessoas que me
batiam nas costas, que de-
sapareceram todas”.
Sérgio Ribeiro cresceu.
Tornou-se um atleta mais
completo. Hoje é apontado
como “um dos maiores va-
lores do futuro do ciclismo
português”. Ficou em sexto
lugar na Volta a Portugal,
prova que o deu a conhe-
cer ao grande público e que
lhe trouxe uma novidade, o
reconhecimento. “Nunca
pensei ouvir as pessoas a
gritar pelo meu nome e na
primeira etapa da Volta a
Portugal eu não ouvia nem o
meu nome, nem o nome da
equipa, mas a partir de uma
determinada altura onde
passasse ouvia “Força Sér-
gio” e eu achava que aquilo
não era para mim” diz rindo
orgulhoso. “Sentimos que
o nosso trabalho está a ser
reconhecido”. Mas foi a par-
tida do contra-relógio, na 8ª
etapa, que marcou o atleta
matosinhense. “Quando saí
da rampa de lançamen-
to não chorei, mas quase,
porque tinha umas quantas
pessoas a chamarem pelo
meu nome e a baterem nas
grades, fiquei estagnado”.
O simples gesto de agrade-
cimento que se seguiu por
parte deste atleta demons-
tra a sua simplicidade. “Tive
que levantar a mão porque
tinha de agradecer aque-
le gesto daquelas pessoas
todas, foi uma situação que
me marcou”.
Embora considere que o
ciclismo em Portugal esteja
a atravessar uma fase com-
Korpus saúde para todos
de
spo
rto plicada, porque “o ciclismo
vive à custa dos patrocínios
e se os patrocínadores tive-
rem dificuldades em manter
as suas empresas, mais difi-
culdades têm em patroci-
nar uma equipa que tem os
seus custos”. Sérgio Ribeiro
não esquece os mais novos
e deixa-lhes um conselho:
“desfrutem da bicicleta, não
vejam o ciclismo como uma
competição e, claro, se de-
pois o “bichinho”se tornar
mais verdadeiro, o conse-
lho que dou é não caírem
em conversas de pessoas
que só querem resultados.
E nunca deixem de estudar
acima de tudo, porque a
carreira de ciclismo é curta
e a vida continua”.
Actualmente, e porque a
época terminou, Sérgio Ri-
beiro encontra-se a gozar
umas merecidas férias, al-
tura para fazer “o que me
apetece”, diz rindo. É al-
tura de estar com aqueles
que lhe dão força, a família.
“Ainda não sei qual o meu
futuro, mas, claro, depois
desta Volta a Portugal am-
biciono sem dúvida fazer
melhor do que este ano”
revela rindo.
O Verão já lá vai mas a ne-
cessidade de nos sentirmos
bem continua. E porque o
Natal está quase aí, o No-
tícias Matosinhos foi “quei-
mar calorias”. Onde? No
Korpus, uma imagem de
sucesso no que diz respei-
to ao health club. A abran-
ger duas freguesias, Leça
da Palmeira, desde 1995,
e Matosinhos, desde 1999,
o Korpus oferece aos seus
clientes uma vasta panó-
plia de serviços, que variam
também consoante o giná-
sio, uma vez que “o público
é diferente”, sempre a pen-
sar no seu bem-estar. Para
nos falar mais do Korpus,
estivemos à conversa com
Tiago Amorim, director téc-
nico. “É um ginásio muito
familiar, fazemos com que
o nosso trabalho transmita
confiança às pessoas e que
lhes agrade”. Com activida-
des normais como em mui-
tos health clubs, o Korpus
destaca-se por uma valên-
cia, as suas piscinas. “So-
mos muito fortes nas aulas
de hidroginástica, derivado
das nossas piscinas, porque
são muito grandes para um
ginásio” refere Tiago Amo-
rim. Para além desta valên-
cia, o Korpus destaca-se
também por ter uma disci-
plina diferenciada, “temos
ginástica para pessoas com
mais de 50 anos, que é gi-
nástica sénior” explica. “Sai
completamente dos preçá-
rios do Korpus, porque são
preçários muito acessíveis,
o que permite que as pes-
soas reformadas possam
vir e fazer um pouco de
ginástica, porque sentimos
que é uma falha que existe”.
Desta forma, o Korpus não
só tem natação para be-
bés, como ginástica para os
mais idosos, sem esquecer
as variadíssimas disciplinas
que coloca à disposição do
público em geral.
Tiago Amorim - director técnico - “É um ginásio muito familiar, fazemos com que o nosso trabalho transmita confiança às pessoas e que lhes agrade”.
22Novembro 2011 Novembro 2011
23
Cozinha tradicional com novo sentido
É jovem mas já tem um
curriculum vasto em ma-
téria de hotelaria. A escola,
fê-la em família, aprenden-
do com o pai e os tios, pro-
prietários de uma cadeia de
restaurantes em Braga, Vila
Verde, Guimarães e Famali-
cão. É licenciado em Análi-
ses Clínicas e Saúde Pública
mas o “bichinho” dos anos
de hotelaria nos restauran-
tes da família fez com que
Pedro Silva enveredasse
também pelo ramo da res-
tauração, juntamente com
o pai, o seu ídolo. “Conside-
ro-o um sábio da hotelaria
por tudo o que tem e por
tudo o que criou sozinho”.
gast
ron
om
ia
fig
ura
s
Hoje é ele o rosto do ÉLe-
Bê, um restaurante com
um conceito diferente, que
prima pela elegância, sim-
patia, mas acima de tudo
por uma “boa gastronomia
típica do Minho”.
O Notícias Matosinhos foi
Pedro Silva - Hoje é ele o rosto do ÉLeBê, um restaurante com um conceito que prima pela elegância, simpatia, mas acima de tudo por uma “boa gastronomia típica do Minho”.
descobrir este restaurante
que fica no Parque Empre-
sarial da Lionesa em Leça
do Balio. Para nos receber
e falar connosco esteve
Pedro Silva, o jovem em-
presário que nos falou um
pouco deste restaurante
e do seu conceito. “Este é
um projecto meu, mas é
um projecto que é assente
no mesmo tipo de comida
e no mesmo tipo de fun-
cionamento que os outros
restaurantes da família” ex-
plica. “O que eu faço aqui,
embora assente com base
naquilo que foi desenvolvi-
do pela minha família nas
últimas décadas. Aqui faço
algo diferente, pois aqui
pode-se encontrar a gas-
tronomia típica do Minho
mas com um empratamen-
to mais actual” refere.
Mas o ÉLeBê não é um res-
taurante comum. Inserido
num centro empresarial,
este espaço não tem ape-
nas a valência de restau-
rante. “Temos de nos lem-
brar que estamos inseridos
num centro empresarial
com pessoas com salários
elevados mas que também
tem pessoas com salários
mais ditos normais”, daí as
diferentes valências deste
espaço, explica. “Nós aqui
temos uma estrutura com
uma cozinha central, temos
uma zona de self-service
com refeições económicas,
refeições que começam em
4.10€ e acabam 6.60€. Para
além disso, temos uma
zona de cafetaria e nesta
tive o cuidado de ter algu-
mas particularidades, como
por exemplo dois tipos de
pastelaria”. Sempre aten-
to aos seus clientes e para
que “num meio onde tudo
é burocrático, tudo muito
laboral, o cliente chegue
aqui e se sinta à vontade”,
o ÉLeBê coloca à disposi-
ção cerca de 30 pratos de
peixe e 30 pratos de carne
mensais, onde pode sabo-
rear “um bom cabrito e uma
boa caldeirada de cabrito”
ou então “um bom recheio
de sapateira” diz, orgulho-
so, Pedro Silva. Aqui, para
além de uma confecção
caseira, onde “tudo é con-
feccionado cá”, pode en-
contrar ainda as receitas
típicas e convencionais,
como “o pudim abade de
priscos”. Para além disso,
aqui pode ainda encontrar
um menu executivo com o
preço único de 13€, onde a
variedade dos pratos está
sempre presente. “Há aqui
um cuidado em não cansar
o cliente, eu tenho obriga-
toriamente que ter refei-
ções diferentes para que
eles não se cansem”, expli-
ca Pedro Silva.
Um espaço onde os fun-
cionários nos brindam com
simpatia e dedicação. Para
além disso, o ÉLeBê coloca
à disposição dos seus clien-
tes serviços de catering,
aproveitando todo o seu
espaço envolvente, “que
acaba por funcionar como
uma mini quinta”. Um es-
paço que vale a pena visi-
tar para saborear uma boa
refeição.
Encontramos Álvaro Azevedo - ‘Trabalhadores do Comércio’ - em boa companhia.
Paulo Mengo, sobe o rio num fim de tarde depois de
uma pescaria no seu barco.
Saraiva continua com boa qualidade
de vida.
Ana Rita, secretária do conceituado
Dr. Eduardo Carvalho.
Um bom jantar com Júlio Montenegro da Antena 1, o médico Vitor Leite e o staff
do Porto dos Leitões.
Família Faneco almoça no restaurante ‘Gruta’ a con-
vite do primo Rodrigues.
José Vieira celebrou mais um aniversário na com-
panhia de clientes e amigos.
2�Novembro 2011
Custóias
Padaria Central de CustóiasPapelaria de AvilhóCafé OceanoL2A Combustíveis, Lda. (BP)Café Xa FumegaPapelaria VilarinhoRestaurante Churrasqueira Bem RegadoPropel - Produtos de Petróleo, Lda (CEPSA)Bufete Feira NovaAndreia - Papelaria - TabacariaRestaurante Churrascaria FloranteD. Filipe Confeitaria - PastelariaConfeitaria Pão de DeusJunta de Freguesia de Custóias
Pontos Distribuição no concelho de Matosinhos
Guifões
Café VenezaConfeitaria XanitaFarmácia Veloso RibeiroPão Quente GuifonenseJunta Freguesia GuifõesTalhos Bem ServirClube Caçadores Matosinhos
Lavra
Talho RosbifePadaria AméliaCafé LobitoSítio Doce 4Farmácia Nova de LavraCafé JuventudeCafé DuartePapelaria de Lavra PintalapisCafé Snack-Bar GandraBombas CepsaCentro de Saúde LavraJunta Freguesia LavraCafé Já Fumega
Leça do Balio
Junta Freguesia Leça BalioCoffee Shop AllegroBombeiros Leça BalioRestaurante BajuCentro Empresarial LionesaBrasinhasKindet RestauranteCafé KalinkaDivinu´sMister ChurrascoPapelaria Tabacaria BazarDesportivo Leça Balio - SedeCafé BalioBicicletas VIGOSILCafé Ponte da PedraSucesso dos GrelhadosRepsolCafé Restaurante Santana
Leça da Palmeira
Centro Médico Leça da Pal-meiraPadaria Pastelaria Boa NovaLab. de Análise Clínicas Dr. Carlos TorresChurrasqueira Leça da PalmeiraJunta de Freguesia Leça Pal-meiraPalácio do PãoClínica Leça da PalmeiraCafé Coffe BreakCafé Black CoffeCafetaria TorreãoConfeitaria StarCafé WoodStockRestaurante O Casarão do CasteloClínica QuiroprácticaPão Quente Estrela da ManhãCasa do LemeFrancesinhas Al FornoRestaurante BusCachorro do MarPapa PizzaRestaurante o FarolGrão GeladoCafé ImpaçoCafé Oscar RestauranteBombeiros Matosinhos-LeçaBar FuzelhasCafé da Ponte
Matosinhos
Café Fonte LuzClimatosinhosTorta de NozCafé Estrela do MarConfeitaria Ferreira - Brito CapeloConfeitaria Ferreira - ParqueCafé ImpactoConfeitaria Forninho do MarConfeitaria CaravelaCafé LuaCafé Las PalmasCafé EdenRemaxJunta de Freguesia MatosinhosBiblioteca MatosinhosCafé Biblioteca Matosinhos
Perafita
Café MicafféPosto Galp - Norte/SulPosto Galp - Sul/NorteAssador do FreixieiroCafé GrelhadinhoCafé Snack-Bar BelinhoJunta de Freguesia de PerafitaCentro de SaúdeBombas AviaHospital Privado da Boa NovaRestaurante Take Away Ondas Sobre o MarConfeitaria PolpasConfeitaria Forno de PerafitaCafé Snack-Bar LordRestaurante O MotoristaRestaurante RochedoBar Campo Perafita
São Mamede Infesta
Padaria São MamedeQuiosque Ribeiro Café Sol-PoenteBar Académica São MamedeC.A.T.I.Café Snack-Bar Bom DiaCentro de Saúde São Mamede InfestaRestaurante Aromas do GarfoCafé Restaurante O Grande ConvívioISCAPConfeitaria e Snack-Bar LogosIndoor Soccer - Bar - Café Bola em JogoCafé - Nova CentralidadeCasa da Juventude de S. Mame-de de InfestaJunta freguesia São Mamede InfestaREPSOL
Senhora da Hora
Café Batida de CôcoClínica Sra da HoraClihoraPão Quente e Pastelaria Ave-nidaPsihora Serviços de SaúdePizzaria LimousineISSSPSportsBarRibatejo RestauranteOralVitalCentro de SaudeRestaurante Ponto de EncontroRestaurante MantelJunta de Freguesia Sra. HoraCafé MomentosCafé BoulevardPorto CanalESADPSPBar Campo do Sra da HoraBar Campo PadroenseRestaurante Avô ManelCafé Canal 11Café Sétimo CéuConfeitaria CC LondresConfeitaria O Nosso PãoCafé Pão e Churrasco
Santa Cruz Bispo
Junta de Freguesia de Santa Cruz do BispoPavilhão Caça Restaurante ChurrascariaCafé MorgadinhaConfeitaria Biquinho DoceCafé Rio LeçaConfeitaria Pão Quente Princesa de CidresCafé TobiFarmácia Santa CruzConfeitaria Rima TortaCasa Juventude Santa Cruz Bispo
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