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Contos do
Pequeno Vampiro
Turma 402/2012
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Caro leitor,
Estes contos são o resultado de um projeto de leitura de histórias da Coleção “O Pequeno Vampiro”. O mistério e a aventura presentes na coleção estimulam o desejo pela leitura.
Vários títulos circularam entre as turmas, e com o
troca-troca de livros os alunos puderam ter contato com todos eles, ampliando o fôlego de leitura.
Como produção textual do último bimestre, foi
proposto a cada aluno que criasse uma nova aventura do Pequeno Vampiro na qual ele também fosse um personagem.
A partir do retorno desse trabalho, uma segunda
versão do texto foi elaborada e compõe o livro de contos da turma.
Como tarefa final do projeto, apresentamos “Os
Contos do Pequeno Vampiro do 4º ano”.
Boa leitura,
Professoras do 4º ano/2012
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Alice Pinto Duarte Themudo – Confusão em New York
Allan Freire Lourenço Silva – Aventura na Alemanha
Ana Carolina T. Leal – Eu e o Pequeno Vampiro no Parque de diversões
Antonia Fortes Taborda – Vampiro em Miami
Bruno V. Sarmento – Eu e o Pequeno Vampiro no Rio de Janeiro
Carolina Marques Cardoso de S. Leal – As olimpíadas
Fernanda R. Couto Pereira – O Pequeno Vampiro e a confusão olímpica
Francisco Bernardes Borges – O Pequeno Vampiro no Maracanã
Gabriel Diogo de Oliveira – Vale das lamentações
Giovana Carneiro Carvalho – A viagem sem programação
Guilherme Lobarinhas Rabello Telles – Aventura com os vampiros
João Affonso C. e Silva de O. P. Santos – O Pequeno Vampiro no estádio de
futebol
Klara Argento Gomes de Carvalho – Eu e o Pequeno Vampiro
Laura Maria L Conde – A minha aventura com o Pequeno Vampiro
Luca Calazans Worcman – A viagem maluca
Luca Vaccari Almeida – A traição do Pequeno Vampiro
Lucas Dias Hamdan – Eu e meu novo amigo
Manoela Moura Cardoso – O Pequeno Vampiro e uma nova amiga
Manuela Pimentel Gay-ger – Outro amigo
Maria Julia G. Chibante – O Pequeno Vampiro e uma aventura muito radical
Mariana C. da C.Nunes – O dia em que conheci a casa do Pequeno Vampiro
Marina Esteves Biccas – O Pequeno Vampiro em Hollywood
Marina J. Frejat – O Pequeno Vampiro e a procura de um lugar para chorar
Marina Spina Paiva – como você pôde?
Nina Moraes Bencardino – O dia em que conheci dois grandes amigos
Raphael Moutinho de Carvalho Maksoud – A chave de Rüdiger
Tiago Deane Motta e Silva – As olimpíadas com o Pequeno Vampiro
Vicente C. Pimenta Faveret – A mordida que a tia do Rüdiger me deu
TURMA 402 TURMA 402 TURMA 402 TURMA 402
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Confusão em New York
Meu nome é Alice e tenho nove anos.
Certa noite, eu estava em New York com meus pais e ouvi um barulho
vindo da janela do hotel em que estávamos hospedados. Um pouco curiosa,
fui até a janela ver o que estava acontecendo.
- Oi! – disse um menino muito magro e pálido.
Muito assustada, gritei:
- Saia daí! Aliás, quem é você?
- Sou Rüdiger e esse é meu amigo Anton! – respondeu o menino.
- Quem é Anton? – perguntei sem ver mais ninguém, além dele.
- Ele está aqui. – disse ele puxando Anton pela capa.
- Olá! – falou Anton meio envergonhado.
- Oi! Por que vocês estão aqui? – continuei.
- Estávamos dando uma volta, vimos esse prédio e ficamos curiosos para
ver o que estava acontecendo. –respondeu Rüdiger.
- Ah! Entendi!
- Até que você é uma menina legal, mas nós precisamos ir. – disse
Rüdiger, sem mais nem menos.
- Tchau, até mais! –completei.
Eles saíram voando e eu fui dormir pensando: “Como eles podem voar?”.
No dia seguinte, acordei e fui direto para o quarto onde meus pais
dormiram. Mal abri a porta e minha mãe me puxou para o quarto dizendo:
Alice Pinto Duarte Themudo
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- Filha, consegui dois ingressos para um show amanhã que a Katy Perry e
a Demi Lovato vão fazer um dueto!
- Legal! – comemorei.
Nós temos que comprar maquiagens para irmos ao show! – alertou minha
mãe, pegando a bolsa.
Saímos e fomos comprar as maquiagens.
Percebi que ali, naquele lugar, havia um cemitério, e quando olhei para
dentro dele, vi Rüdiger e Anton encostados em uma lápide. Rüdiger estava
com os caninos cheios de sangue e uma capa mofada.
- Olha lá Alice! Uma loja de maquiagem! – disse minha mãe apontando
para a direita.
Então eu falei:
- Mãe, posso te esperar aqui fora?
- Tudo bem, mas cuidado hein? – respondeu minha mãe.
- Pode deixar, vou tomar cuidado. – afirmei.
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Assim que minha mãe entrou na loja, eu fui direto falar com Rüdiger e
Anton.
- Oi meninos, tudo bem? – perguntei.
- Tudo! – responderam os dois ao mesmo tempo.
- Rüdiger, por acaso você é um vampiro? – perguntei inesperadamente.
E ele respondeu:
- Sim, por quê?
- Sei lá, foi só um palpite. – respondi. – E você Anton?
- Não, aquela capa não era minha, era do tio do Rüdiger. – respondeu
Anton.
Aí eu perguntei para Rüdiger:
- Você mora em uma cripta?
- Sim. – respondeu ele. – Você quer ver?
- É claro! – respondi animada. – Mas vamos logo, porque minha mãe está
naquela loja!
Descendo a rampa que leva até a cripta, eu vi: três aranhas, nove
minhocas e milhares de formigas. Rüdiger avisou preocupado:
- Prestem bastante atenção, porque tem buracos muito fundos no chão e
se vocês não olharem podem cair.
- Socorro! – berrou Anton desesperado.
- O que houve? – perguntei.
Ele respondeu:
- Caí em um buraco. Não está vendo?
- Vou chamar o Rüdiger! – gritei.
Depois de salvarmos Anton com uma corda muito velha, conhecemos a
cripta e eu disse:
- Isso foi uma completa aventura. Tchau! Agora preciso ir!
Depois que me despedi dos dois, saí correndo para encontrar minha mãe
e voltamos ao hotel.
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No dia seguinte, acordei e comecei a me arrumar para o show. Quando
terminei, fui chamar minha mãe, que por incrível que pareça também já
estava pronta.
Quando voltei ao meu quarto para buscar o casaco, lá estava Rüdiger, no
peitoril da janela com cara de desespero.
- O que foi Rüdiger? – perguntei.
- O Drácula está tramando para destruir o show que você vai e
bombardear a Estátua da Liberdade, mas eu não vou permitir que isso
aconteça. – respondeu ele.
- Obrigada por me avisar, Pequeno Vampiro! – agradeci.
Saí do quarto e chamei minha mãe para descermos, pois o tàxi já tinha
chegado.
Chegamos no lugar do show e eu fiquei meio nervosa, mas sabia que
Rüdiger e Anton iam dar um jeito.
Elas começaram a cantar e os meninos, ou melhor, o menino e o vampiro
não tinham chegado.
- Ah não! – gritei quando vi Drácula nos bastidores, prestes a atacar.
- Ufa! – suspirei aliviada quando vi Rüdiger e Anton voando sobre a
plateia.
Drácula puxou o cabelo da Katy Perry e o da Demi Lovato, mas Rüdiger
deu um golpe de vampiro nele e ele caiu. O show parou por mais ou menos
meia hora, mas isso não foi nada.
O Pequeno Vampiro salvou muitas pessoas que o Drácula atacou e brigou
para que ele não bombardeasse a Estátua da Liberdade. Por último, Rüdiger
prendeu Drácula em uma caixa e o levou para muito longe com a ajuda de
Anton.
O show continuou e todos nós ficamos felizes ouvindo o dueto de Katy
Perry e Demi Lovato.
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Olá, leitores! Eu sou o Allan, tenho dez anos e adoro ler, principalmente
histórias de aventuras.
A história que vou contar aconteceu há uns dois anos numa viagem de
férias, que fiz para a Alemanha com um grupo de amigos.
Um dia à noite, eu fui ao parque e lá encontrei um menino pálido e
pequeno, que usava uma capa preta que cheirava mofo. Eu falei:
- Oi! Tudo bem? Qual é seu nome?
Aventura na Alemanha Allan freire Lourenço Silva
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- Tudo, meu nome é Rüdiger! - respondeu ele.
- Onde você mora? – continuei.
- Vou te mostrar! Vem comigo! – completou.
Saímos do parque, andamos um pouquinho e chegamos a um lugar bem
escuro. Quando percebi que aquele lugar era um cemitério, fiquei muito
assustado, mas logo em seguida, vi que ele era um vampiro bonzinho.
Conversando com ele, contei que ia fazer uma viagem para a Alemanha
e perguntei se ele queria ir comigo. No mesmo instante ele disse:
- Claro que quero! Sempre quis viajar para lá!
- Então faça suas malas, que iremos amanhã!
No dia seguinte, nos encontramos no aeroporto e fomos para Alemanha.
Quando chegamos ao hotel, encontramos meus amigos Lumpi, Ana e
Anton, que moravam lá. Eu disse a todos:
- Oi! Vamos para o castelo?
E todos responderam animados
- Estamos loucos para chegar lá!
O lugar era escuro e fantasmagórico de estilo gótico, dava medo. De
repente, Lumpi deu um pulo e disse:
- Olhem para o velho jardim! Acabei de ver um vampiro levantando do
túmulo!
Pouco depois eu olhei para trás e percebi que Ana tinha sumido.
- Pessoal, acho que esse vampiro levou a Ana! Ele pode machucá-la!
Rüdiger sugeriu que nós nos dividíssemos pelo castelo para tentarmos
achá-la, mas nem precisou, pois ouvimos um grito de menina:
- Socorro! Venham me salvar! O vampiro me prendeu aqui!
Imediatamente, eu, Lumpi, Anton e Rüdiger, corremos na direção do
grito, que vinha de um velho armário. Anton se apavorou e disse:
- E agora, o que faremos, está trancado!
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Lumpi, que era bem forte, arrombou a porta do armário com um puxão e
Ana saiu de lá assustada:
- Ainda bem que vocês me salvaram! Eu já estava ficando sem ar!
Obrigada, Lumpi!
Em seguida, Lumpi correu atrás do vampiro mau, pegou-o pela capa e
foi ao jardim arrastando-o:
- Você vai voltar para onde veio seu covarde. - disse Lumpi, atirando o
vampiro no caixão.
Todos ajudaram a martelar o caixão com pregos bem grossos para que o
vampiro aprendesse a lição e nunca mais atacasse ninguém.
Ana, Anton, Lumpi, Rüdiger e eu, comemoramos felizes gritando:
- Esse aí nunca mais fará maldades! Bem feito!
Respiramos aliviados e a partir dessa aventura descobrimos que a união
faz a força.
Fomos para o hotel, muito felizes, deixando o castelo para trás.
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Certo dia, numa noite de lua cheia, eu estava no meu quarto, lendo
livros de aventura.
De repente, comecei a ouvir um barulho muito estranho. Não dava para
explicar como era, mas percebi que vinha lá de fora e como sou muito
curiosa, fui ver o que estava acontecendo.
Fui me aproximando de pouquinho em pouquinho, até que já estava
grudada na janela. Fiquei muito assustada com a cara horrenda daquilo.
Depois de pensar muito, conclui que ele era um vampiro e logo pensei no
livro O Pequeno Vampiro.
Eu estava morrendo de medo e não sabia se ia lá fora ou se ficava
parada na frente da janela, até ele ir embora. Depois de pensar muito, resolvi
ir para lá e com muita coragem, gaguejei:
-O... olá!
E ele disse bem baixinho se aproximando de mim:
-Oi! Qual é o seu nome?
Ainda gaguejando eu respondi:
- A... Ana.
- Eu tenho uma irmã que se chama Ana. – completou o vampiro.
- O seu nome é Rüdiger?- indaguei.
- É! Como você sabe?- questionou.
Eu e o Pequeno Vampiro no parque de diversões
Ana Carolina Teixeira Leal
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- É porque eu já li vários livros que falam sobre você.
- Você sabe como o autor nos descobriu para escrever esses livros?-
Rüdiger falou curioso.
-Não, mas imagino que isso veio da cabeça da escritora do livro. O
nome dela é Angela Sommer-Bodenburg
- Ok! Agora que somos amigos, nós podíamos sair para nos divertir e
eu posso chamar a Ana.
- Agora não vai dar, porque já está muito tarde. A gente marca para
amanhã, ok?-respondi.
-Ok! Até amanhã!- se despediu Rüdiger.
-Tchau! Até amanhã.
No dia seguinte, eu acordei e fui tomar o café da manhã. Comi, fiquei
assistindo televisão e o tempo passou muito rápido. Quando eu terminei de
almoçar, resolvi brincar com o meu irmão de jogo da memória. Depois de
jogarmos vários jogos, eu me lembrei do encontro que tinha com Rüdiger e
Ana, no parque abandonado e falei para meus pais que iria para o meu
quarto.
Quando cheguei lá, eles já estavam me esperando na janela. Rüdiger
me emprestou a capa da Sabina e nem precisou me ensinar, porque eu já
sabia como voar. Nós começamos batendo os braços e pulamos da janela,
mas como eu não sabia o caminho para o parque de diversões, o Rüdiger
falou para eu o segui-lo.
Num determinado momento, começamos a nos aproximar de um lugar
muito escuro e Rüdiger falou que era ali, o parque. Chegamos, vimos que
todos os brinquedos estavam funcionando e nos divertimos muito, porque
andamos em vários.
De repente, eu olhei para o meu relógio, vi que já tinha passado muito
tempo, chamei o Rüdiger e falei:
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- Tenho que voltar para casa, Rudiger! Já está tarde e minha mãe
reclamará comigo!
- Tudo bem, Ana! Nós iremos te levar! - respondeu o Pequeno
Vampiro.
Rüdiger e Ana me deixaram em casa, eu devolvi a capa de Sabina para
eles, me despedi e me deitei para continuar a minha leitura.
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Um dia, eu estava na praia do Leblon, quando vi um menino diferente:
pálido, dentuço e descabelado. Aproximei-me dele e perguntei:
- Por que você é tão branco?
- Não sei você vai me entender, mas a minha espécie é assim! –
respondeu o menino.
- E qual é sua espécie? Porque humano você não pode ser! - completei.
- Ah! Sou um vampiro!! – continuou.
- Nossa que legal! Acho maneiro conhecer um vampiro! – eu disse.
- Gostei de você! Amanhã eu, minha irmã Ana, meu amigo Anton iremos
para Miami, você quer ir também? – perguntou.
Vampiro em Miami Antonia Fortes Taborda
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- Como iremos? Voando? – falei curiosa.
- Sim, eu te empresto uma capa! – sorriu.
- Oba!! Vou para casa arrumar minhas coisas e te encontro aqui amanhã,
pode ser? - questionei
- Sim! Então até amanhã às 19h30min.
Fui correndo para casa, arrumei minha mala sem deixar que ninguém
percebesse, dormi e no dia seguinte, no horário marcado, nos encontramos
na praia.
Eu, Anton, Ana e Rüdiger, saímos voando em direção a Miami e depois
de um tempo Ana perguntou:
- Nós vamos chegar logo em Miami? Estou com muita fome e já está
começando o nascer-do-sol!
- Vamos chegar daqui à meia hora! - Por que vocês não bebem sangue
artificial, sem gordura, sem caloria e é muito mais fácil de conseguir, do que
matar uma pessoa? - respondeu Anton.
- Estamos tentando... - respondeu Ana – Falando nisso, está confortável
a capa preta de Teodoro Schlotterstein?!
- S- sim! - gaguejou Anton.
Quando o Pequeno Vampiro, Anton, Ana e eu, chegamos a Miami, fomos
logo para o hotel cinco estrelas que tia Doroteia havia alugado. Chegamos ao
quarto, arrumamos as roupas no cabide e logo vimos o que tinha no frigobar.
- Suco de morango! - exclamou Ana, bebendo o suco como se fosse
sangue.
- Deixe-me provar para ver se é tão bom como sangue! - gritou Rüdiger,
antes que ela bebesse tudo.
- Claro que não, eu que encontrei! – respondeu Ana, bem zangada.
- Tá! Sua egoísta! Bebe tudo! – falou Rüdiger.
Em seguida, saímos voando para o shopping.
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Ana comprou saias, blusas, jaquetas, sapatos e maquiagens para
parecer que não estava morta e Anton, procurava um presente ideal para dar
ao seu amigo Pequeno Vampiro, mas o tempo passou e ele não encontrou
nada.
Voltamos ao hotel e Ana pediu minha ajuda para pentear os seus cabelos.
Penteei até ficar macio e volumoso, e quando terminei passei um creme,
botei uma fivela e ela ficou bonita. Em seguida, vestiu uma das saias que
comprou no shopping, uma bota de cano alto, uma blusa bem bonita, uma
jaqueta de couro e perguntou:
- Estou bonita parecendo humana?!
- Você está linda. - falou Anton.
Nós fomos para o restaurante do hotel jantar e quando terminamos
voltamos para o quarto e dormimos.
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Certo dia, em 2012, enquanto eu, Bruno, estava passeando em
Copacabana, encontrei um garoto com cabelos loiros e olhos azuis. Ele
estava andando com outro menino, que usava uma capa preta, era muito
branquelo e tinha uns dentes enormes. Cheguei perto deles e perguntei:
- Oi! Quem são vocês?
- Oi, meu nome é Anton. – respondeu o garoto loiro.
- Ei! Está se esquecendo de mim? O meu nome é Rüdiger e o seu? -
respondeu o garoto se escondendo em sua capa preta.
- O meu é Bruno! Vocês querem ser meus amigos? – perguntei.
Anton e Rüdiger no Rio de Janeiro
Bruno Vaccari Sarmento
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- Claro que sim! - os dois responderam juntinhos.
- Que bom que vocês querem ser meus amigos! – muito feliz, eu
respondi.
- E quem e essa aí do seu lado? – Anton perguntou.
- É minha querida mãe. – completei bem alegre.
- Oi, amores! Meu nome é Adriana. – disse minha mãe fazendo carinho
na cabeça dos dois.
- Ô mãe, eu posso jogar bola com eles aqui na areia? – perguntei
ansioso.
- Claro que pode! – afirmou minha mãe.
Peguei minha bola na barraca que estávamos e os convidei para o
futebol:
- Vamos Anton! Vamos Rüdiger!
- Está bem, vamos! – gritou Anton.
Quando pisamos na areia, eu joguei a bola para cima e dei um chutão
para Rüdiger agarrar, mas ele não agarrou.
Nesse momento, nós ouvimos um barulho estranho, olhamos para um
lado e quando olhamos para o outro lado, Anton não estava mais lá.
Quando olhei para trás, vi um homem levando-o a força, no colo. Eu e
Rüdiger corremos atrás deles, até o Leblon, conseguimos alcançá-los e
fizemos o homem soltar Anton.
Rüdiger deu um chute na cara do malvado e ele desmaiou. Eu chamei
um policial que estava por perto, contei o que aconteceu e ele prendeu o
homem.
O Pequeno Vampiro colocou sua capa, pediu que eu e Anton subíssemos
nas costas dele e nos levou voando de volta à praia de Copacabana.
Chegando lá, fiquei aliviado ao perceber que minha mãe tinha cochilado,
enquanto nós vivemos uma grande aventura.
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Eu sou Carolina, sou muito bonita, inteligente e adoro ler histórias de
terror.
Eu estava no meu quarto, lendo um livro, quando meu pai, que estava
na sala, me chamou:
- Carolina! Venha aqui!
- Tá pai. – respondi, dirigindo-me a sala.
Chegando lá, ele disse:
- Filha, você sabe que eu vou trabalhar nas olimpíadas daqui de Londres
esse ano, não é?
- Sim pai. – respondi.
- É! Só que todo o time brasileiro ficou doente e não temos quem
represente o Brasil nas olimpíadas. Encontramos lá, uma turma do quarto ano
muito habilidosa e queríamos que você, fosse convidá-los para as olimpíadas.
– completou seu pai.
- Por que eu e não você? - perguntei.
E meu pai respondeu:
- Porque eu não tenho só esse assunto para tratar filha.
- Tá pai! Eu vou! - aceitei.
E meu pai anunciou:
- Mas, só tem um problema, falta um jogador no time brasileiro.
- Não se preocupe, eu arranjo uma "pessoa" para fazer isso. – eu disse
para acalmar meu pai.
As olimpíadas Carolina Marques Cardoso de Souza Leal
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Saí de casa para encontrar meus amigos e contar a eles que eu ia para o
Brasil, mas quando passei perto do cemitério ouvi um grito bem alto:
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!
Corri para ver o que era e vi um “menino” com cabelos laranja, pálido e
despenteado, mostrando presas enormes e perto dele havia uma pessoa
caída no chão. Perguntei a ele o que tinha acontecido e ele me respondeu:
- Ela se assustou comigo, porque sou um vampiro!
- Que legal! Eu adoro vampiros! – respondi feliz – Você gostaria de
participar das Olimpíadas daqui de Londres?
- Claro, mas só se eu puder participar do judô! –completou.
- Tudo bem! Você poderá participar! – afirmei.
Despedi-me do Pequeno vampiro, fui para casa arrumei a mala e viajei
para o Brasil no dia seguinte.
Quando cheguei lá, fui muito bem recebida, e anunciei:
- Temos a honra de anunciar que, a turma 402 foi escolhida para os jogos
olímpicos de Londres.
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- Londres, jogos olímpicos? – todos se espantaram - mas o que houve
com os jogadores?
- Bem, ficaram doentes e não puderam ir a Londres - respondi.
- Então, como iremos para Londres?- questionou Anton, um aluno da
turma.
- De avião – falei surpresa.
Arrumaram as malas, se despediram de suas famílias e fomos a Londres.
Chegando lá, levei todos os jogadores brasileiros ao hotel, que já tinha
sido reservado. Quando voltava para minha casa lembrei que faltava o
Rüdiger, o Pequeno Vampiro, que também ia competir.
Então, fui até a cripta dele, chamá-lo, pois faltavam três horas para
começarem as competições.
Encontramo-nos com os jogadores no hotel e fomos para o estádio. Nos
separamos assim: Rüdiger no judô ,eu na ginástica olímpica e os brasileiros
escolheram outras modalidades.
Então fomos para a quadra. O Brasil ganhou no vôlei, no judô, na
ginástica olímpica, no taekwondo entre outros e perdeu no triátlon e no
hipismo, ganhando as olimpíadas com o maior número medalhas.
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Oi, meu nome é Fernanda, tenho 10 anos, cabelos longos, gosto de
gatos e cachorros e também sou muito curiosa (isso vai valer a pena em uma
parte da história).
Certo dia, nas olimpíadas, meu pai, minha mãe e eu, estávamos
sentados vendo uma corrida. Bruno Barros estava indo bem, até que apareceu
o Usane Bolt e o passou que nem um raio (tá aí o motivo do nome) e todos
brasileiros ficaram tristes. “BUÁÁÁ!”
Tá legal! Vou parar com o choro e ir para a próxima parte da história.
Até que olhei para cima e vi uma coisa caindo do céu. Fui até lá e achei
um vampiro caído no chão.
Olhei bem para ele e vi que era Rüdiger, o Pequeno Vampiro!
O Pequeno Vampiro e a confusão olímpica
Fernanda Richard Couto Pereira
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Eu achei que podia ficar amiga dele, então falei:
- Oi Rüdiger, eu te conheço porque li um livro em que você aparece.
Rüdiger resmungou com voz de cansaço:
- Jura? Aqui tem algum rato?
- Tem, logo por ali. – respondi.
Ele foi ate “ali”, fez um “lanchinho” e eu fiquei tonta de ver aquilo.
Eu e ele ficamos amigos, bem rápido e decidimos ver as olimpíadas
juntos.
Voltamos para lá, e como meus pais sabiam que livro eu estava lendo,
acharam legal ver o Rüdiger.
Estava na hora da natação, Michael Felps e Cesar Cielo estavam quase
pulando na água, quando de repente acabou a luz.
Todos nós estávamos no completo escuro, na longa espera... Esperamos
muito...
- O que a gente vai fazer nesse blecaute? – questionei.
Depois de tanta espera, conseguiram consertar a luz e tudo voltou ao
normal.
Eu, Rudiger, minha mãe e meu pai, vimos o Diego Hipólito, o Michael
Felps, o Cesar Cielo, o Usane Bolt, cada um com seu esporte e quando
terminou, voltamos para casa muito felizes e com vontade de dormir.
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Eu, Francisco, fui com meus amigos, Vicente e João ao Maracanã,
assistir o jogo do Flamengo x Barcelona. Estávamos sentados na
arquibancada, quando vimos uma criatura estranha voando perto de nós.
Apontando para o ser, perguntei:
- João, você sabe o que é isso?
- Eu não! – respondeu o João.
- Eu sei! – completou o Vicente - parece um vampiro!
- Uuuumm vampiro? – questionei assustado.
Antes que alguém falasse alguma coisa, o ser pousou pertinho de nós e
falou:
- Isso mesmo! Você está certo! Sou mesmo um vampiro. Meu nome é
Rüdiger, mas podem ficar tranquilos que eu não vou atacá-los.
- O que você está fazendo aqui no Maracanã? – perguntei surpreso.
- O mesmo que vocês! Eu vim assistir o jogo do meu time e pode deixar
que eu tenho um truque para o Mengão vencer essa parada! – sussurrou o
Pequeno Vampiro, enquanto os times estavam se aquecendo.
O jogo começou, o Flamengo levou um gol, Rüdiger imediatamente voou
até o campo e mordeu o Messi, que era o melhor jogador do Barcelona. Após
a mordida, ele continuou jogando, porém ficou fraco e correndo muito menos.
Virou uma confusão. Os jogadores não viram que Messi tinha sido
mordido pelo vampiro, então não entenderam o porquê de estar tão devagar
O Pequeno Vampiro no Maracanã
Francisco Bernardes Borges
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em campo. O Pequeno vampiro saiu voando do campo, voltou para a
arquibancada e nós gritamos:
- Vai Mengooooo! Aproveita a fraqueza do melhor do mundo!
O flamengo foi para cima do Barcelona, o Ramon passou a bola para o
Cleber Santana que chutou e “Gooooooooooollll do Flamengooooo!”.
O Barcelona saiu com a bola, Messi chutou, Felipe defendeu e o primeiro
tempo terminou 1 x 1.
No início do segundo tempo, Adrian entrou no time do Flamengo e fez um
golaço de bicicleta.
Novamente Messi saiu com a bola, cometeu falta, Renato Abreu correu,
bateu e fez um golaço.
Já estava 3 x 1 para o Flamengo, quando o juiz marcou um pênalti para o
Barcelona. Messi correu, chutou para o gol e Felipe mais uma vez fez uma
defesa espetacular.
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O juiz apitou o fim do jogo e o Flamengo levantou a taça de campeão
mundial.
Nós agradecemos ao Rüdiger pela ajudinha que deu ao nosso time, nos
despedimos dele e voltamos para casa muito felizes.
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Um dia, eu convidei o meu amigo Anton, para passar o dia na minha
casa. Estávamos brincando na sala, quando eu encontrei um bilhete que dizia
“Gabriel, vamos para o Vale das lamentações, na floresta escura? Se você
quiser ir, pode levar um amigo. Assinado, papai”.
Eu fiquei muito animado e gritei:
- Obvio que eu quero ir, pai. Vai ser demais! Posso levar o Anton?
- Claro! Vamos ligar para o pai dele, perguntar se ele pode ir conosco e
arrumar as malas, por que a viagem será amanhã. – disse o meu pai,
Everton.
Mal meu pai acabou de falar, peguei o telefone, liguei para o pai do
Anton e ele autorizou.
Nós ficamos muito felizes. Anton foi para sua casa arrumar suas malas
e eu fui para meu quarto.
Arrumei minhas malas, jantei, tomei banho e fui dormir para acordar
bem cedinho.
No dia seguinte, acordei, tomei café da manhã e liguei o Anton:
- Anton, você já está arrumado?
- Sim! Estou pronto! Posso levar meu amigo Rüdiger? – respondeu.
- Pode! Mas quem é ele? – perguntei.
- É meu amigo Pequeno Vampiro, mas não se preocupe, pois ele é
bonzinho.
Vale das Lamentações Gabriel Diogo de Oliveira
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- Tudo bem! Só que ele não pode deixar meu pai perceber que ele é um
vampiro. Pegue suas malas e nos espere na portaria da sua casa. – pedi.
Meu pai colocou as malas no carro, passamos na casa do Anton, desci
para falar com ele e ele me apresentou para Rüdiger. Eles entraram no carro,
meu pai percebeu que o amigo de Anton era diferente, mas deixou que ele
fosse e seguimos viagem.
Quando estava acabando a estrada de terra, o pneu do carro furou e
nós tivemos que empurrá-lo por dez quilômetros, até um posto de gasolina,
mas quando chegamos lá, o posto estava fechado e tivemos que procurar
outro. Encontramos um posto mais a frente, o frentista nos ajudou a trocar o
pneu e seguimos viagem.
Depois de andarmos uns 20 minutos, vimos o Vale das Lamentações,
pedi para meu pai parar, saí correndo e disse:
- Esse lugar é muito legal, mas onde está a caverna dos lobos?
- Está bem ali Gabriel, no alto da montanha! – respondeu Anton.
Rüdiger sugeriu que subíssemos até a montanha, mas como era muito
alta, nos emprestou três capas e voamos até lá. Muito emocionado e com um
frio na barriga, eu disse:
- Legal! Nunca pensei que eu fosse capaz de voar!
Exploramos a montanha e logo arrumamos os sacos de dormir, por que
já estava anoitecendo. Quando meu pai pegou no sono, eu e Anton, saímos
da caverna e fomos ver o que tinha lá fora.
De repente, o Rüdiger pulou em nossa frente, nos deu um susto tão
grande que quase desmaiamos, mas logo tudo se acalmou e ele falou:
- Querem voar comigo lá fora?
- Claro! Vamos logo antes que meu pai acorde. – respondi nervoso.
Nós fomos até o topo da ruína e quando chegamos, vimos que tinha
uma vista muito bonita.
- Nossa! Aqui é muito legal, quase dá para ver a cidade inteira. – falei.
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Rüdiger disse:
- É! Mas está quase amanhecendo e eu preciso voltar.
- Eu também! – respondi. – porque meu pai acorda muito cedo!
Mal entramos na caverna e nos deitamos, meu pai acordou e nos
lembrou que era o último dia do nosso passeio .
Arrumamos as malas, nos despedimos de Rüdiger e fomos embora.
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Certo dia, eu, Giovana, resolvi viajar com minha família para passear na
Alemanha.
Quando terminei de arrumar a mala, já era tarde. Fui descansar no meu
quarto quando ouvi um barulho estranho. Alguém estava no meu prédio, fui
correndo para a cozinha e liguei do interfone para a portaria:
- Boa noite! Tem alguém estranho no prédio, senhor porteiro?
Ele respondeu:
-T-Tem! É um g-garoto meio estranho.
- Tá bom! Vou chamar minha mãe para descermos aí. – exlamei.
Desliguei o interfone e fui ao quarto chamar minha mãe. Nós descemos
e chegando lá vi que eram duas crianças: uma menina e um menino e pensei:
“O porteiro disse um garoto”. Apresentei-me para eles.
- Boa noite, seja muito bem-vindo. Eu sou Giovana e essa é minha mãe,
Maria Helena. Qual seu nome?
Ele, o menino, respondeu:
- Não sabia que na casa dos humanos, -e continuou dando uma
pequena gargalhada- ainda vivos os vampiros são bem-vindos!
A menina com raiva falou:
- Bem-vinda também, né? Ana é nome de menina, Rüdiger!
Eu fiquei espantada. Mesmo sem serem convidados subiram as
escadas, abriram a porta e entraram na minha casa:
A viagem sem programação
Giovana carneiro Carvalho
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- Ah! Então você e sua família vão viajar? Mas para onde, com essas
malas TODAS?
Eu respondi com muita firmeza:
- Não devo satisfação nenhuma, e além do mais, podem sair porque
não convidei Rübigler nenhum para entrar na minha casa!
O “menino” corrigiu:
- Rüdiger!
Eles saíram da minha casa, fui calmamente para o meu quarto, me
deitei na cama e dormi.
No dia seguinte, quando acordei, era o dia de viajar. Pegamos todas as
malas e fomos de táxi para o aeroporto. Chegando lá, deixamos as malas e
seguimos para o avião.
Eu e minha família, decolamos para o nosso destino: Alemanha.
Quando pousamos no aeroporto da Alemanha, fui buscar as malas.
Peguei a primeira, a segunda e na terceira ouvi a voz daquelas “crianças” que
me visitaram ontem à noite:
- Sai daqui Ana! Eu estou apertado!
34
E Ana respondeu:
- Então porque você teve esta ideia doida de vampiro, como você fala?
Eu pensei: “como vou explicar isto para meus pais?” e tive a ideia de
deixá-los no aeroporto. Fui ao banheiro com as malas, abri a que os vampiros
estavam e deixei-os lá.
Quando saí do banheiro, a guia lá do hotel estava nos esperando.
Fomos para o ônibus de turismo e eu me sentei numa poltrona, que ao lado,
estava vazia. Nem notei que os vampiros estavam sentados na minha frente,
discutindo.
Quando chegamos ao hotel, entrei no quarto que eu ia ficar e lá
estavam eles de novo, até que ouvi minha mãe dizer:
- Filha, acorda, já chegamos à Alemanha.
Ao acordar, notei que era um pesadelo, mas nem tudo, pois os dois
estavam sentados na poltrona da frente. Fechei os olhos, pisquei e eles não
estavam mais.
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Um dia, eu, meus pais e meu amigo Anton, estávamos em um estádio de
futebol no Brasil, para assistirmos o jogo do Brasil na copa de 2014. Quando
vimos os jogadores entrando em campo, meu pai disse baixinho:
- O Brasil vai ganhar desta seleção desconhecida que está no campo.
E eu respondi:
- É! Também acho! Esta seleção parece ruim mesmo, o Brasil vai vencer
de lavada!
O juiz apitou para começar o jogo, o Brasil pegou a bola da outra
seleção, driblou todos os jogadores e fez gol. Depois de 40 minutos, o jogo
estava 2 a 2, o Brasil pegou a bola, chutou para o gol e o goleiro defendeu. O
juiz apitou, final do primeiro tempo.
Nós nos levantamos, fomos fazer um lanchinho e voltamos para os
nossos lugares. Começou o segundo tempo, o Brasil insistiu um gol, mas não
conseguiu. O outro time tentou fazer um gol e conseguiu.
Faltando 20 minutos para acabar o jogo, estava 4 a 4, o Brasil tentou
fazer um gol e conseguiu. O juiz apitou o final da partida e o Brasil foi
campeão.
Eu e Anton dissemos para os meus pais:
- Nós vamos ao banheiro está bem?
- Está bem! A gente espera vocês no carro, mas não demorem tanto, tá?
– responderam meus pais.
- Está bem. – concordamos.
Aventura com os vampiros
Guilherme Lobarinhas Rabello Telles
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Os meus pais foram em direção ao estacionamento e nós fomos ao
banheiro.
Quando saímos, eu vi um vampiro, saí correndo que nem um maluco,
Anton me segurou e disse:
- Este é o meu amigo Rüdiger, o Pequeno Vampiro!
- Ah tá! Pensei que ele tivesse vindo me morder! E o que é isso atrás de
você, Rüdiger?
- Ah! Já ia me esquecendo, essa é a minha irmã Ana, mas ela não bebe
sangue, só bebe leite.
- Ah! Precisamos ir Anton, mas a gente pode se ver outras...
Antes que eu terminasse de falar, alguma voz me interrompeu. Era minha
mãe falando:
- Vamos logo! A gente ainda tem que deixar o Anton em casa!
Nos despedimos do Rüdiger e da Ana e fomos correndo para o
estacionamento. Quando vimos, todas as grades de saída do estádio
estavam fechadas, o Rüdiger e Ana estavam atrás da gente e Anton falou:
- Vocês têm duas capas que fazem a gente voar?
- Sim, a gente trouxe para você Anton. - falaram ao mesmo Ana e
Rudiger.
Rüdiger me deu a capa que ele trouxe e Ana deu a que ela trouxe para
Anton. Já íamos sair voando, tentei voar para cima e bati a cabeça no teto,
mas não me machuquei. Nós fomos voando até o estacionamento e Anton
disse:
- A gente si vê lá na minha casa, tá?
Ana e Rüdiger completaram:
- Está bem, mas quem é esse menino aí?
- Eu sou Guilherme. – respondi. – Tchau! Até outro dia!
Assim que saímos do estádio, fomos para o estacionamento e meus pais
não disseram nada, até chegarmos à casa de Anton.
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Anton disse:
- O Gui pode ficar aqui hoje? Por favor!
E meus pais disseram:
-Tá, pode! Tchau Anton! Tchau Gui!
Entramos na casa de Anton, falamos com os pais dele e fomos para o
quarto. Quando chegamos lá, vimos os dois vampiros no peitoril da janela
esperando por nós.
- Oi! Vamos lá? Já está na hora! – falou o Pequeno Vampiro.
- Vamos para onde? – perguntei.
- Para o cemitério ué. – respondeu Rüdiger.
- O quê? Eu não vou ao cemitério por nada nesse mundo!
- Ah! Então você vai ficar aí sozinho, está bem? – disse Anton.
- Tá, tá! Eu vou ter que ir ao cemitério, né? – falei.
Pulamos no peitoril da janela e voamos em direção ao cemitério quando
Rüdiger disse:
- Cuidado! Alguém pode nos ver, vamos voando!
Fizemos um silêncio profundo e voamos.
Rapidamente chegamos ao cemitério e ouvimos um barulho de alguém
saindo do mato, mas quando olhamos era só um esquilinho correndo feito um
louco. Atrás dele vinha um gato correndo para comê-lo.
Pousamos em cima do muro do cemitério, descemos e fomos em direção
a uma pedra.
- Que pedra é essa? – questionei.
- É a entrada da cripta, nossa casa. – disse o Pequeno Vampiro, abrindo
a cripta.
Entramos na cripta, Rüdiger ficou por último e fechou a porta bem rápido.
Descemos a escada, conversamos sobre vampiros, ouvimos histórias de
terror e piadas sobre vampiros.
Depois de um tempo, Anton falou:
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- Está ficando tarde, acho melhor a gente ir embora.
- É! Eu também acho. – completei.
Rüdiger nos levou para a casa do Anton, nós nos despedimos dele,
colocamos o pijama e dormimos.
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Certa noite, eu estava passando em frente ao Clube Regatas do
Flamengo e vi uma criatura sombria. Ela era muito pálida, seus dentes eram
grandes e brancos, usava uma capa encardida e tinha a aparência de um
vampiro.
Eu fiquei muito assustado, saí correndo e escutei uma voz amigável:
- Não precisa se preocupar! Eu já jantei!
Nesse momento, eu parei, olhei para trás e perguntei:
- Então você não vai me morder?
- Não! – respondeu a criatura.
- Que bom! Meu nome é João e o seu? – questionei.
- O meu é Rüdiger! Rüdiger Schlotterstein! – completou o Pequeno
Vampiro.
- Qual é o seu time? – perguntei sorrindo.
- Meu time é Flamengo! E o seu?
- Que coincidência o meu também é. – e completei – Você quer ir ao jogo
comigo?
- Sim! Mas então, já que estamos aqui, vamos comprar os ingressos! –
respondeu.
- Não! É que eu ganhei em um concurso, três ingressos para a final do
mundial: Flamengo e Chelsea. – expliquei.
E ele indagou:
- E quem vai ficar com o terceiro ingresso?
O Pequeno Vampiro no estádio de futebol
João Affonso Couto e Silva de Ouro Preto Santos
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- Meu amigo Vicente! – e completei, entregando a ele um convite – Te
vejo amanhã no Maraca.
-Tudo bem, até amanhã! – se despediu Rüdiger, voando.
Voltei para minha casa, e no dia seguinte, fui ansioso para o Maracanã,
encontrar meus amigos e assistir o jogo.
Nos encontramos na entrada principal e eu apresentei meu novo amigo
Rüdiger para o Vicente. Entramos no estádio, procuramos nossos lugares e
às 17 horas começou a partida.
Logo aos 20 minutos do primeiro tempo, Matheus marcou um golaço de
falta. Aos 16 minutos do segundo tempo Matheus de novo marcou, só que
agora de pênalti. Aos 30 minutos, ele deu um chute de fora da área, no
ângulo, marcou o terceiro gol e decidiu o placar 3 a 0.
O jogo acabou, saímos comemorando e o Flamengo foi bicampeão
mundial.
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Meu nome é Klara, tenho nove anos e adoro brincar.
Numa bela manhã de sábado, eu fui à praia de Copacabana, para
brincar e tomar banho de mar, pois estava muito calor. Lá, eu encontrei uma
pessoa que se tornou um grande amigo meu. Eu estava jogando vôlei e
quando me sentei para descansar um pouco, um menino veioaté mim e falou:
- Oi! Tudo bem com você?
- Tudo bem! E com você?
- Comigo também está tudo bem. Qual é o seu nome?
- Meu nome é Klara, e o seu?
- O meu é Rüdiger, mas pode me chamar de Pequeno Vampiro.
- Vampiro? Como vampiro vem à praia?
- É porque sou um vampiro especial e não tenho problema com luz.
- Que legal!
- Você quer conhecer onde eu moro? Eu te levo, vamos? Minha cripta é
muito legal e lá podemos ver muitas histórias de terror.
- Eu aceito, vamos!
Saímos da praia, ele pegou na minha mão e falou:
- Segura firme, pois vamos voar!
Eu não acreditei. Ele deu um impulso e logo voamos em direção à
cripta, que era o lugar onde ele vivia.
Eu e o Pequeno Vampiro Klara Argento Gomes de Carvalho
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Chegando lá, perto da cripta, vimos o vampiro Dente Afiado. Ele quis
me sequestrar para me transformar em uma vampira, mas o Pequeno
Vampiro não deixou e os dois começaram a brigar.
Enquanto eles brigavam, eu me escondi em uma caverna.
Passaram-se algumas horas e os dois continuaram a brigar. Foi quando
eu percebi que lá havia uma varinha mágica, peguei-a e fiz um pedido:
- Varinha, suma com o Dente Afiado!
No mesmo momento o Dente Afiado sumiu, eu e Rüdiger começamos a
comemorar e pular de alegria.
- Agora que está tudo bem, vamos conhecer o meu mundo. – disse o
Pequeno Vampiro.
Fomos para a cripta, conhecemos todos os lugares e eu achei tudo
lindo.
No final do dia, eu voltei para casa feliz e aliviada por ter passado por
aquela aventura inesquecível.
Dali em diante, quase todos os finais de semana eu e Rüdiger nos
encontrávamos, íamos para a Cripta aproveitar, voar e brincar muito.
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Em um sábado à noite, eu, Laura, como sempre estava sozinha em sua
casa, quando vi uma sombra na janela e pensei:
- Será que é meu irmão querendo me assustar?
Fui tremendo de medo até a janela e perguntei:
- Quem está aí? É você Pedro?
Mas para a minha surpresa, ouvi uma voz rouca e baixa:
- Sou eu, Rüdiger!
- Rüdiger? Quem é Rüdiger? – questionei.
- Eu sou um vampiro indefeso! - disse o Pequeno Vampiro.
- Uuuuummmm vvvaaampirooo? – gaguejei.
- É, mas não vou te fazer mal! Já jantei! – completou.
- Ah tá! Então entre! – falei mais tranquila.
A minha aventura com o Pequeno Vampiro
Laura Maria Lagrotta Conde
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Rüdiger entrou no meu quarto e quando começamos a conversar, ele
me perguntou:
- Você acredita em vampiros?
- Sim, mas não conheço nenhum!
O Pequeno Vampiro continuou:
- Agora você já conhece um! Eu! Quer visitar minha casa?
- Sim, mas onde você mora? – questionei.
- No cemitério “Noite fria”! Vamos lá?
- Vamos! Mas como?
- Isso não é problema! Você se segura em mim e voamos juntos! –
continuou Rüdiger.
Nisso, ele foi para a janela, eu fui atrás dele e saímos voando pela linda
cidade do Rio de Janeiro.
Depois de um tempo, chegamos ao cemitério e ele me pediu para fazer
silêncio, pois o guarda queria pegá-lo. Fiquei calada e quase nem respirei.
Rüdiger me levou por um caminho secreto, que levava até a cripta da família
Schlotterstein. Lá perto da cripta, pediu:
- Laura, fique aqui escondida que eu vou entrar e ver se tem algum
vampiro em casa.
- Tá bom! – respondi ansiosa.
O Pequeno Vampiro entrou, olhou e depois de dois minutos fez um
gesto para eu entrar. Eu entrei, ele me mostrou todos os caixões de sua
família e a cripta. Nisso, a sua irmã, Ana, entrou e Rüdiger me apresentou a
ela.
Nós conversamos sobre o que eu sabia de vampiros e eles me
contaram muitas novidades sobre o assunto.
Depois de algum tempo batendo papo, eu disse:
- Adorei conhecê-los, mas agora preciso ir para casa, pois já está muito
tarde!
45
- Eu também gostei muito de você e vou te emprestar uma capa para
você chegar em casa mais rápido! – respondeu Ana.
- Ótimo, mas eu vou te acompanhar Laura! – disse Rüdiger.
Despedi-me de Ana e saí do cemitério voando, acompanhada de meu
novo amigo Pequeno vampiro. Quando cheguei perto de minha casa, me
despedi de Rüdiger e entrei. Meus pais já tinham chegado e me perguntaram
onde eu estava, falei que estava na cripta do meu novo amigo vampiro, mas
eles não acreditaram e pediram que eu fosse dormir.
46
Oi! Eu sou o Luca, um garoto muito aventureiro.
Um dia, estava no aeroporto com meu amigo Rodrigo esperando o
momento de irmos para a Disney e ele exclamou, apontando para o lado
direito:
- Luca, olha que criaturas esquisitas estão passando ali!
Olhei para onde ele estava apontando e vi quatro pessoas vestidas de
preto, vindo em nossa direção. Elas se aproximaram e nós vimos que eram
pessoas muito esquisitas, porque três tinham a pele muito branca, cheiro de
mofo e muitas olheiras. Eu perguntei:
- Quem são vocês? Para onde vão?
- Eu sou Rüdiger, nós somos vampiros e tivemos que entrar aqui no
aeroporto para nos esconder de dois homens que querem nos pegar! -
respondeu um deles.
- Vamvampiros? Vocês vão sugar nosso sangue?
- Claro que não, só queremos ajuda para nos esconder do Senhor
Coelho e do Senhor Fuinha, que estão querendo nos pegar! – respondeu
uma menina.
- Tá! Então que tal vocês irem para a Disney conosco? – respondi.
- Como? Não temos dinheiro para pagar as passagens!
- Não se preocupem, nós temos dinheiro! – falei.
A viagem maluca
Luca Calazans Worcman
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- Oba!!!! Então vamos nessa! Lá ele nunca vai nos encontrar! –
responderam os quatro.
Fomos até o guichê, compramos as passagens e embarcamos.
Depois de várias horas de voo, desembarcamos no aeroporto da Disney
e fomos para o hotel. Lá, deixamos as malas, eu, Anton e Rodrigo, fomos
dormir, enquanto os três vampiros ficaram de guarda, já que não dormiam à
noite.
No dia seguinte, eu, Anton e Rodrigo, descemos para o café da manhã
e deixamos Rüdiger, Ana e Olga no quarto. Quando voltamos, saímos e
fomos para o Parque Aquático.
Lá, nos divertimos muito, brincamos em todos os brinquedos,
lanchamos e voltamos felizes para o hotel.
48
Um dia, eu estava na minha casa com meu amigo Anton, quando minha
mãe abriu a porta dizendo:
- Luca, nessas férias você quer acampar?
- Huuuuuuuuuuuuuum, quero! – respondi.
- Oba! - gritou meu pai, entrando aos pulos no quarto.
- Mas espera, onde vamos acampar? – perguntei – Na floresta?
- Isso mesmo. – afirmou minha mãe.
- Quantos dias vamos ficar? – questionei.
- Quantos você quiser. – respondeu meu pai.
- Eu quero ficar 20 dias, mas posso levar o Anton?
- Ok! Mas precisamos pedir aos pais dele. – completou meu pai.
Imediatamente, peguei o telefone e liguei para a mãe do Anton, pedi para
ele ir conosco e ela autorizou.
Meu pai levou- o até sua casa, que era bem pertinho da minha, pediu que
ele aprontasse as malas em 10 minutos e quando voltou falou aflito:
- Luca você precisa arrumar suas malas em 10 minutos!
- Claro, vou arrumar rapidinho! – exclamei.
Em pouco tempo, estávamos com tudo pronto. Meu pai pegou as malas,
colocou-as no carro, passamos na casa do Anton e seguimos viagem.
Quando estávamos na última parada, para chegar à floresta, minha mãe
viu um casal, que estava com um filho da minha idade e gritou:
- Olhe lá!
- Não pode ser! – respondeu meu pai.
A traição do Pequeno Vampiro
Luca Vaccari de Almeida
49
Eu fiquei muito confuso, mas logo me lembrei que já tinha visto aquele
casal em uma foto com meus pais.
Aproximamos - nos para falar com eles e, descobrimos que eles também
estavam indo acampar na mesma floresta que a gente, mas só iam ficar dois
dias.
Quando chegamos à floresta, eu e Anton fomos passear e tivemos uma
surpresa. Encontramos o Pequeno Vampiro, que era amigo do Anton.
- Anton!!!! – gritou Rüdiger.
- Rüdiger! – respondeu Anton.
- Quem é Rüdiger?– perguntei curioso.
- Rüdiger, esse é o Luca e Luca, esse é o Rüdiger, um amigo que eu não
via há muito tempo!
- E...e...ele é um vampiro?! – gaguejei.
- Sim, sou um vampiro, mas sou do bem – afirmou Rüdiger.
Nós acreditamos no Pequeno vampiro e brincamos com ele na floresta.
Quando paramos de brincar, sem que percebêssemos, Rüdiger fez um sinal
chamando a sua tia Dorotéia, que chegou de surpresa.
- O que é isso?! – gritou Anton.
- Hahaha... Peguei você Anton! E melhor ainda, junto com esse seu
amigo! – gritou Rüdiger.
- Rüdiger, não acredito que você me traiu! – gritou Anton.
Quando nós achamos que era nosso fim, uma sombra salvou nossas
vidas. Era Ana, irmã de Rüdiger. A vampirinha era apaixonada por Anton.
– Salvem-se garotos, fujam! – disse ela distraindo os outros dois
vampiros.
- Saia do caminho, Ana! – berrou a Tia Dorotéia.
Ana obedeceu a ordem da tia, mas não adiantou nada, nós já estávamos
muito longe. Ana aproveitou a confusão para fugir com a gente, deixando
Rüdiger e sua tia para trás.
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Quando chegamos ao acampamento, combinamos com Ana de nos
encontrarmos no ano que vem nessa mesma floresta, agradecemos a ajuda e
nos despedimos.
51
Em um dia muito frio, eu estava na casa de Anton, quando ele falou:
- Lucas, você quer ver o jogo do Brasil? Eu me esqueci de falar antes,
que meus pais estão com quatro ingressos, vamos?!
- Oba! Vou perguntar aos meus pais se posso. – respondi.
- Tá! Então vamos fazer isso agora! - insistiu Anton.
Saímos da casa de Anton, em direção a minha casa, que era ali pertinho.
No meio do caminho, ouvimos um barulho vindo de trás da moita e quando
chegamos perto, vi um menino pálido, cheio de rugas e olheiras. Anton
perguntou:
- Rüdiger o que você está fazendo aí?
- Estou me escondendo da tia Doroteia. – falou o menino estranho.
- Rüdiger? Quem é? Você o conhece, Anton? – questionei.
- Sim, é o meu amigo Pequeno vampiro! Mas pode ficar tranquilo que ele
é bonzinho. – respondeu Anton sorrindo.
- Quem é ele, Anton? E para onde vocês estão indo? – continuou
Rüdiger.
- É meu amigo Lucas e nós estamos indo na casa dele perguntar aos
seus pais se ele pode ir ao jogo comigo. – disse Anton.
Continuamos a nossa caminhada e quando chegamos à minha casa, eu
e Anton entramos, mas Rüdiger ficou esperando do lado de fora.
Eu pedi:
- Pai, posso ir ao jogo do Brasil com o Anton?
Eu e meu novo amigo Lucas Dias Hamdan
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- Sim, filho! Mas leve uma roupa de frio! – respondeu.
Agradeci ao meu pai, saí correndo e fui até o meu quarto separar uma
roupa para levar para a casa do Anton. Quando saímos, ouvimos um pedido:
- Socorroooooooooo!! Me ajudem!
Olhamos para o lado esquerdo da minha casa e vimos o Pequeno
Vampiro preso no portão da casa do vizinho. Queríamos ajudá-lo, mas não
sabíamos como tirá-lo de lá. Anton falou:
- Por que você está aí e não voa?
- Porque eu caí e rasguei minha capa na árvore, quando subi no muro
para espionar a casa do Lucas. – respondeu Rüdiger.
Pensamos por alguns minutos e decidimos pegar uma corda na minha
casa para tirá-lo dali. Busquei a corda no meu quintal, subimos no muro e a
jogamos para ele segurar. Ele segurou, nós puxamos com muita força e o
salvamos.
O Pequeno Vampiro ficou muito agradecido e prometeu nos levar para
conhecer a sua cripta, no cemitério.
53
Em um sábado à noite, eu fui dormir na casa do meu amigo Anton. Nós
estávamos no quarto dele, esperando o seu amigo Pequeno Vampiro pousar
na janela. Logo, ele viu a figura sombria chegando e me mostrou, dizendo
que não parecia ser Rüdiger.
Nós fomos ver quem era nos surpreendemos quando vimos Lumpi
pousado no parapeito da janela e Anton perguntou:
- Lumpi, por que está aqui?
- Ah, é que Rüdiger está doente, pediu para eu avisar que amanhã
estará bem e quer te encontrar no porão da sua casa, às 10 horas.
- Ok! Mas eu vou levar minha amiga Manô! – respondeu Anton.
No dia seguinte, quando nós acordamos e estávamos indo encontrar
Rüdiger , seus pais perguntaram:
- Onde vocês estão indo?
- É... É... Estudar na casa de um amigo. – gaguejou Anton.
- Que amigo? – perguntou o pai dele.
- Um garoto novo, o nome dele é... Ludger. – falou Anton assustado.
- Meio parecido com o Rüdiger, não acha? – questionou o pai.
- É que eles nasceram no mesmo país. – completei.
- Tá pai! Agora precisamos ir, “tchau”! – disse Anton apressado.
Saímos e fomos direto para o porão. Quando chegamos lá, o Anton me
apresentou ao Rüdiger que nos entregou uma capa e disse:
- Vamos para o Vale das Lamentações!
O Pequeno Vampiro e uma nova amiga
Manoela Moura Cardoso
54
- Tá, mas por quê? – indagou Anton.
- Mas que lugar é esse? – perguntei com muito medo.
- É um lugar que fica perto de uma floresta, mas não precisa ficar
preocupada, porque normalmente não tem vampiros essa hora. – respondeu
o Pequeno Vampiro.
Aceitei ir com eles, voamos muito e quando já estávamos chegando,
começou a chover e nós caímos em uma floresta. Rüdiger falou apontando o
dedo para o lado mais escuro da floresta:
- O Vale das Lamentações é para lá! Vamos andando rápido.
Nós andamos muito, até que escureceu e começamos a ouvir uivos.
Achamos que não era nada, até que apareceu um lobisomem!
Rüdiger disse:
- Não se preocupem que eu vou atacá-lo!
Naquele exato momento, Rüdiger pulou e mordeu-o! O lobisomem viu
um pedaço de madeira, pegou para enfiar em Rüdiger, mas Anton pulou na
fera, tirou a madeira da mão dela e ela fugiu.
Nesse instante, parou de chover e nós pedimos para Rüdiger para
continuarmos a aventura.
Voamos mais um tempo e finalmente chegamos ao tão esperado Vale
das Lamentações. Dormimos lá, esperamos amanhecer, descemos as
escadas calmamente, mas um vampiro saiu das sombras e olhou diretamente
para mim e para Anton. Ao ver o vampiro Rüdiger gritou:
- Não os morda!
- E por que não vou mordê-los?- questionou o vampiro esfomeado.
- Porque eles também são vampiros! – argumentou o Pequeno
Vampiro.
- Mas eles não são pálidos!
- Porque são iniciantes! – completou Rüdiger.
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O vampiro ficou convencido, não nos mordeu e voltou para o lugar de
onde tinha saído.
Finalmente pegamos nossas capas e voltamos para casa.
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Meu nome é Manuela e vou contar uma história de verdade. É melhor as
pessoas sensíveis irem embora, porque a história vai começar.
Numa noite de tempestades, eu estava na fazenda e faltava um minuto
para a meia noite, quando escutei um barulho: “Brom brum!”.
Percebi que não era som de tempestade e sim de alguém caindo. Peguei
uma lanterna, pois estava sem energia e saí para ver o que era.
Lá fora, vi dois morcegos com as asas coloridas e quando fui pegá-los,
se transformaram em humanos. Com muito medo, gaguejei:
- Quequequem são vovocês?
- Somos mortos-vivos, vampiros! – responderam os dois juntos.
- Aaaaaaah! – gritei.
A vampira colocou o dedo na minha boca e falou:
- Shhhhh! Não vamos te machucar, só entramos aqui na sua fazenda
para nos esconder do Sr. Coelho!
- Mas como vou ajudar se não conheço vocês? – questionei.
- Ah, então vou me apresentar! Meu nome é Ana. – respondeu a menina
– e o dele é Rüdiger, o Pequeno Vampiro.
- Oi Ana! Oi Rüdiger! Eu sou Manuela! Você está falando daquele cara
de nariz grande, dente de coelho e que usa um martelo e outras coisas
pontudas de madeira? – eu perguntei.
- Isso, isso mesmo! – respondeu o Pequeno Vampiro.
- Mas ele já foi embora. – eu disse sorrindo.
Outro amigo
Manuela Pimentel Gay-ger
57
- Então estou indo. Obrigada pela ajuda! – Ana falou contente.
- Tchau! – me despedi.
Naquele momento, eles se transformaram em morcegos e saíram
voando. Quando já estavam no ar, caíram e a menina disse:
- Você tem uma vaca?
- Sim, mas por que vocês querem uma vaca? – perguntei.
- Se a gente falar a verdade, você não vai acreditar. – concluiu.
- Vou acreditar sim. – respondi.
- Então vou te contar, se prepare! Nós precisamos dela para nos
alimentar de sangue! – falou Rüdiger desconfiado.
Entrei, peguei um guarda chuva e levei-os até as vacas. Eles fizeram um
lanchinho, eu vomitei e depois os levei para dormirem no meu quarto.
Na manhã seguinte, foi tranquilo: tirei leite da vaca, andei a cavalo... tudo
normal. Ao anoitecer, eles me convidaram para ir conhecer Anton, o outro
amigo humano que eles tinham.
- Eu não gosto de caminhar muito. Ele mora longe? – perguntei.
- Você não vai caminhar! Vamos voando... – disse Rüdiger.
- Vocês esqueceram um detalhe... Eu não viro morcego...
- Nós te emprestamos uma capa para você poder voar! – disseram.
- Obrigada! Então eu vou! – eu falei entusiasmada.
Poucas horas depois, quando o sol já estava nascendo, chegamos à
casa do Anton. A janela do quarto dele estava aberta, nós entramos, Anton
colocou os dois vampiros no seu armário para eles não morrerem.
Eu e Anton ficamos conversando, e com isso pude conhecê-lo um pouco
e saber que ele gostava de fazer muitas piadas e travessuras. Fui para casa
e quando a noite chegou, voltei para a casa do Anton, o Rüdiger e a Ana
saíram do armário e nos levaram ao cemitério para conhecer a família deles.
Durante o voo, o Rüdiger sentiu uma fome danada e resolveu parar para
fazer um lanchinho pedindo que Ana nos levasse.
58
Quando íamos continuar o nosso voo, apareceu o Lumpi, o irmão mais
velho de Rüdiger e disse:
- Ora, ora, ora... Sempre fazendo amigos humanos. Bom, mas já está na
hora de eu acabar com essa palhaçada. Vou mordê-los logo de uma vez...
- Só se você passar por cima de mim. – disse Ana.
- Ok! Se não tem alternativa, tia Dorotéééééia !
- Finalmente! Achei que você nunca ia me chamar. – disse a tia Dorotéia.
- Ana, o que você está fazendo aqui? – perguntou a tia Dorotéia.
- Eu estou protegendo os meus amigos – respondeu Ana.
- Desculpa Ana. Não sabia que eles eram os seus amigos. Não vou tocar
neles e vou levar o Lumpi para longe daqui.
- Obrigada, tia Dorotéia! – exclamei.
Conheci a família do Rüdiger e da Ana no cemitério, eles me trataram
muito bem e como eu já falei muito e vocês devem estar cansados de me
escutar, estou me despedindo.
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O meu nome é Maria Julia e tenho nove anos.
Viajei para Londres, com meus pais e com o meu amigo Anton para
assistirmos as Olimpíadas.
Quando chegamos lá, eu e Anton mal deixamos as malas no hotel e
fomos para um jogo. Já estávamos no meio do caminho, quando lembrei que
tinha esquecido o celular. Voltamos para o hotel e quando estávamos na
janela da recepção, passou uma coisa com uma capa preta, e no meio do
nada Anton gritou:
- Rüdiger!
- Anton qual é o seu problema? – perguntei – É melhor irmos lá pra fora!
Anton retrucou:
- Então vamos logo! Pegue o celular e vamos.
Subi, peguei meu celular e desci rapidamente.
Saímos do hotel, vimos que o tal de Rüdiger já estava bem longe, mas o
pior de tudo é que ele estava voando e eu perguntei a Anton:
- Que ser é esse? Ele está voando!
- No jogo eu te falo! – respondeu Anton.
Fomos para o jogo e lá Anton falou:
- Rüdiger é um vampiro, mas você não pode dizer para NINGUÉM!
- Tudo bem! - respondi surpresa com o que ouvi.
Quando olhei para trás, adivinha quem estava atrás de mim? Rüdiger!
No meio do jogo, uma jogadora caiu, a perna dela começou a sangrar
muito, Rüdiger não aguentou e foi lá chupar o sangue dela, mas não voando.
O Pequeno Vampiro em uma aventura muito radical
Maria Julia Guimarães Chibante
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Um homem da plateia viu que Rüdiger estava com seus caninos bem
afiados, sentiu um cheiro de mofo horrível e gritou:
- Um vampiro!
Rüdiger subiu correndo para a arquibancada, chamou Anton para ir
ajudá-lo e eu tive que ir junto. Corremos desesperadamente até a saída,
Rüdiger pegou as duas capas que tinha e falou com um cheiro de mofo:
- Vistam isso, mas não fiquem com a capa muito aberta, pois nós não
podemos ser descobertos de novo, mas também não fechem muito, porque
senão vocês vão cair.
- Ok! – respondemos.
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Depois de uns cinco minutos, percebemos que três pessoas da plateia,
incluindo o homem que gritou, estavam nos procurando. Por sorte, havia uma
árvore bem na nossa frente. Nós nos sentamos, deixamos que passassem,
mas eles tinham um cachorro que farejava o cheiro de mofo e o homem
gritou, apontando para a árvore:
- Eles estão ali!
- Vamos! Vistam a capa e quando eu falar ok, estaremos preparados
para voar. –sussurrou Rüdiger.
- Ok! – respondi.
Anton, burrão, não esperou, voou e eu e Rüdiger tivemos que ir junto.
Voamos, voamos e voamos até que chegamos a um zoológico, mas
como ele estava fechado e havia um segurança, não entramos.
Aproveitamos que estávamos com as capas do nosso amigo, Pequeno
Vampiro e sobrevoamos a cidade para conhecê-la melhor.
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Um dia, eu acordei, me vesti e saí correndo do quarto para tomar o café
da manhã. Quando terminei, voltei ao meu quarto para ligar para minhas
amigas Nina e Marina Biccas, para convidá-las para comermos pizza à noite.
Enquanto eu falava com a Marina, escutei um barulho de batidas vindo
da varanda. Imediatamente, desliguei o telefone e fui ver o que era. Abri a
cortina, vi um menino muito estranho, cheio de rugas e olheiras, me olhando.
O dia em que conheci a casa do Pequeno Vampiro
Mariana Carvalho da Costa Nunes
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Tentei fechar a cortina, mas o menino gritou:
- Não feche! Sou feio, mas sou legal!
- Claro que não! Eu não te conheço! Quem é você? – respondi.
- Eu sou Rüdiger, o Pequeno Vampiro e sei que podemos virar grandes
amigos. - continuou.
- Tá bom, entre, mas não faça barulhos! – completei.
O Pequeno vampiro entrou, eu me apresentei e começamos a
conversar sobre nossa vida. Falei que tenho 9 anos, estudo na Escola Parque
e estou no 4º ano. Rüdiger ficou curioso e quis saber o que havia na minha
casa além do meu quarto, mas eu falei:
- Não podemos sair daqui do meu quarto, pois meus pais e meu irmão
Pedro estão em casa.
- Tudo bem! Qualquer dia eu volto! Mas agora que você já me conhece,
que tal conhecer a minha casa? – respondeu o Pequeno Vampiro.
- Tá bom! Mas como vamos sair sem que meus pais percebam? –
questionei.
- Isso é fácil! – completou Rüdiger, me pegando e saindo voando pela
varanda.
Fomos voando até o cemitério, ele me levou à entrada da cripta,
removeu uma pedra pesada e nós pudemos entrar.
Lá dentro da cripta, ele me mostrou os caixões e falou o nome de cada
um dos vampiros que moravam ali, inclusive sobre Ana, sua irmã mais nova.
Depois que conheci tudo, ele me levou de volta para casa e foi embora
voando.
Assim que cheguei, ouvi minha mãe no corredor do meu quarto
dizendo:
- Nuno, espera um pouquinho que eu vou chamar a Mariana para gente
almoçar!
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Nesse momento, corri, peguei um livro, me sentei e fingi que estava
lendo.
- Filha! Hora do almoço! – disse minha mãe abrindo a porta do quarto.
- Estou indo, mãe! – respondi tranquilamente, fechando o livro e indo
almoçar.
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O Pequeno Vampiro em Hollywood
Marina Esteves Biccas
Um belo dia, eu, Marina, conheci Anton na casa de um amigo nosso.
Anton me disse que ia viajar e levar um grande amigo, o Pequeno
Vampiro. Muito assustada perguntei:
- Você tem um amigo vampiro?
- Sim! Mas não tenha medo, porque ele é um vampiro bonzinho. –
respondeu Anton sorrindo.
Ele marcou um encontro comigo e me apresentou ao Rüdiger. Eu não
acreditei que ele era um vampiro e tentei tirar a maquiagem dele, com os
meus cremes excelentes. Quando vi que não era maquiagem, acreditei e
falei:
- Nossa! É verdade! Você é mesmo um vampiro! – falei surpresa.
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Nós ficamos muito amigos e fomos para Hollywood juntos. Na hora de
entrar no avião foi difícil, a aeromoça deu o controle de alfândega e o
Pequeno Vampiro teve que mentir, bom, mas acabaram acreditando ...
Quando chegamos ao hotel, nós arrumamos nossas coisas e fomos ao
desfile dos contos monstruosos. Na hora que a Maria Sangrenta desfilou, o
Rüdiger não conseguiu se segurar, foi no pescoço dela, mas era só uma
fantasia e ele arrumou o maior barraco.
Nós tentamos sair dali, mas não o deixaram ir embora. Ele ficou preso
por sete semanas e vocês estão pensando que eu e Anton íamos deixa-lo de
lado? Claro que não!
Nós lutamos e antes de completar as sete semanas, liberaram o Rüdiger.
Arrumamos nossas malas e voltamos sãos e salvos de volta para o
Brasil.
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O Pequeno Vampiro e a procura de um lugar para chorar
Marina Jimenez Frejat
Em uma noite escura que as estrelas brilhavam no céu, eu, Marina,
estava na casa de meu primo Anton. Estávamos deitados na cama, lendo um
de seus livros de vampiros e ele me perguntou:
- Marina, você tem medo de vampiro?
- Não! Por que você está me perguntando isso? – respondi.
- É que eu tenho dois amigos vampirinhos, mas ninguém pode saber, tá
bom?! – completou Anton.
- Sério? Tá, mas eu posso conhece...
Antes que eu terminasse de falar, escutamos alguém bater na janela. Ele
se levantou imediatamente, abriu- a, viu sua amiga Ana com cara de
preocupação e perguntou:
- O que foi?
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- É o Rüdiger. Ele e o Lumpi tiveram uma briga feia, e como você sabe,
quando isso acontece, Lumpi sempre vence. Desta vez, ele quebrou o braço
de Rüdiger, que ficou muito furioso e fugiu da cripta. Estou muito preocupada,
porque ele não pode voar e nem caçar. Você me ajuda a encontrá-lo? –
respondeu Ana.
- Sim, claro! Posso levar minha prima Marina que é boa em primeiros
socorros? Ela está aqui em casa, adora vampiros, sabe do segredo e me
jurou não contar a ninguém?
- Pode, mas vamos rápido. Te encontro no cemitério! – continuou Ana.
- Quem era? – perguntei para Anton.
- Era minha amiga Ana, a vampira! –respondeu Anton.
- Porque você não me apresentou? – questionei.
- Não deu tempo! Precisamos ir até o cemitério, pois o Rüdiger, meu
amigo, está precisando de ajuda! – completou.
- Tá? Então vamos logo!
Saímos correndo para o cemitério, que era bem próximo a casa do
Anton. Quando chegamos lá, ele me apresentou para Ana e nós fomos para o
parque procurar o Rüdiger.
Procuramos no banheiro, no laguinho, entre as árvores... Até que ouvi um
choro e fui seguindo o som. Cheguei mais perto e vi em cima da árvore, um
menino branquelo, dentuço, emburrado e descabelado. Imaginei que aquele
seria Rüdiger, o Pequeno Vampiro e gritei:
- Ana, Anton eu acho que encontrei o Rüdiger!
Eles vieram correndo para perto de mim, nós o ajudamos a descer da
árvore e quando vi que estava machucado, enxuguei suas lágrimas, peguei a
minha mala de primeiros socorros e fiz um curativo nele.
Quando terminei, falei:
- Pronto Rüdiger você está são e salvo!
- Ufa! Obrigada! Mas afinal, quem é você? – falou ele, muito feliz.
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- Essa é minha prima Marina! – respondeu Anton.
- Oi Marina! Acabei de te conhecer, mas já te considero uma grande
amiga. –completou o Pequeno Vampiro.
- Obrigada! Eu também! – respondi.
Eu e Anton deixamos os nossos dois amigos no cemitério e fomos para
casa.
Anton ficou muito feliz e me agradeceu por ter ajudado seus amigos!
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Como você pôde?
Marina Spina Paiva
Eu sou Marina, a melhor amiga de Anton e vou te contar como quase
perdi o meu amigo.
Era uma tarde e eu estava na casa de Anton. Olhei para seu rosto e vi
que estava vermelho e com muita raiva:
- Marina, não acredito que você desmontou toda a minha construção!
Pedi desculpas e quando olhei para a janela, vi uma menina com um
rosto pálido e uma boca vermelha, nos olhando. Ela fugiu, olhei
imediatamente para Anton e o vi fazendo um sinal para ela.
Perguntei se ele sabia quem era ela e meio sem jeito ele disse que não,
mas logo disse:
- Vou te contar uma coisa e você não pode contar a ninguém...
- O quê? – perguntei curiosa.
- Promete mesmo que não vai contar para ninguém? – insistiu Anton.
- Prometo, prometo! – resmunguei.
- Bom, acho que você não vai acreditar, mas quem passou aqui foi uma
vampira.
- Como você sabe?
- É que ela é minha amiga!
- Sua amiga?
- Se quiser, posso te levar ao cemitério para comprovar.
Eu aceitei e nós saímos de casa em direção ao cemitério. Quando
chegamos lá, Anton percebeu a presença de um novo guarda, o Sr. Peixoto,
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e avisou que deveríamos tomar muito cuidado, pois ele juntamente com o Sr.
Coelho e seu assistente, vivem atrás dos vampiros e não podíamos deixar
que nada de mal acontecesse aos nossos amigos.
Caminhamos silenciosamente, até que chegamos à cripta, onde ficam os
vampiros. O cheiro de mofo estava horrível, uma escuridão plena e o chão
sangrento. Um verdadeiro horror!
Anton me apresentou para Ana e para Rüdiger, o Pequeno vampiro:
- Olá Marina! – cumprimentaram os dois vampirinhos.
- Oi... – eu disse timidamente.
No começo eu me assustei com aqueles rostos pálidos e com aquelas
bocas vermelhas, mas logo me acostumei. Chamei Anton para um canto e
comecei a falar:
- Que bobagem, vampiros não existem, isto é só fantasia!
- É! Você acha mesmo? Então vou te provar que não estou de
brincadeira... – gritou Anton furioso.
Nesse mesmo instante, Ana e Rüdiger levantaram voo e eu deslumbrada,
desmaiei.
Ana disse:
- Anton, temos um novo vampiro aqui!
- Quem?
- Chama-se Stenp...
- E ele sabe sobre mim?
- Nnão. – gaguejou Ana.
Depois de um tempo, eu me recuperei do susto e quando abri os olhos vi
que agora eram três vampiros, não resisti e tornei a desmaiar.
Anton me levou para casa e ao acordar já estava lá.
- Bom dia! – disse ele – Hoje à noite quero te levar novamente ao
cemitério!
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Brincamos o dia todo e após o jantar, Anton me mostrou uma capa igual
a dos vampiros para voarmos até o cemitério.
Lá fomos nós. No caminho, Anton se cortou em um galho de árvore e seu
pescoço começou a sangrar.
Quando chegamos à cripta, avistamos Stenp que olhava fixamente para
o pescoço sangrento de Anton.
- Anton, que surpresa! – disse Stenp.
- Olá Stenp! – sussurrou Anton tentando esconder seu ferimento.
Assim que Anton terminou de falar, Stenp o atacou, mordeu seu pescoço
e o deixou caído no chão. Fiquei desesperada e comecei a gritar por Ana e
Rüdiger.
- Não acredito que ele fez isso! – disse Ana chorando.
Rüdiger nem ligou e continuou deitado no seu caixão.
Quando Anton acordou, percebi que agora ele também era um vampiro,
pois estava com aparência de vampiro e agindo como tal.
Após um tempo, Anton voltou ao normal. Despedimos-nos de Rüdiger e
Ana, pegamos as capas e fomos embora.
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Ao chegar à sua casa, Anton falou:
- Ufa! Nunca mais quero passar por isso!
- Nem eu, mas agora está provado que vampiros existem! – respondi
sorrindo.
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O dia em que conheci dois grandes amigos
Nina Moraes Bencardino
Certo dia, eu acabei de fazer meu dever de casa e pedi à minha mãe
para eu dar uma volta lá na rua e ela respondeu:
- Claro filha, pode ir! Amanhã é seu aniversário e como você não vai à
escola, não precisará acordar cedo.
- Muito obrigada, mãe!
Quando saí, encontrei na minha rua, quase na porta de casa, um
menino e uma menina, que me chamaram ao mesmo tempo:
- Ei menina! Vem aqui!
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Eu fiquei muito assustada, porque não os conhecia e porque eles eram
muito estranhos.
- O que vocês querem? Quem são vocês? – questionei preocupada.
- Precisamos falar com você! – completou.
Eu me aproximei bem devagarinho e quando cheguei perto deles, o
menino disse:
- Não se assuste! Não vamos fazer nada com você! Eu sou o Rüdiger, o
Pequeno Vampiro e ela, é Ana, minha irmã!
- Um-um vam-vampiro? – gaguejei.
- Sim, mas somos bonzinhos! Você quer conhecer a nossa cripta? –
continuou o menino.
- Sim! Mas precisa ser rápido, pois minha mãe falou para eu não
demorar. Como chegaremos lá? – falei ansiosa.
- Iremos voando! O Rüdiger tem uma capa e te levará no colo! –
respondeu Ana.
Fiquei assustada, mas aceitei e logo levantamos voo.
Quando chegamos à cripta, que ficava no cemitério dos vampiros, eles
me mostraram o caixão que eles dormiam e toda a “casa”.
Ao terminar de ver tudo, disse que precisava ir embora, mas que queria
encontrá-los novamente, para conversarmos e saber mais sobre a vida dos
vampiros. Nesse momento Rüdiger pegou sua capa e disse:
- Vou te levar em casa e outro dia nos encontraremos novamente!
- Ótimo! Então, tchau Ana! Adorei conhecer vocês! – falei me
despedindo da minha nova amiga.
Rüdiger me colocou em suas costas e saiu voando em direção a minha
casa.
Quando chegamos, me despedi do Pequeno Vampiro, agradeci o
passeio, entrei em casa e minha mãe logo perguntou:
- Por que você demorou tanto?
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- Porque encontrei uns amigos, ficamos batendo papo e acabei me
distraindo! – respondi.
- Ah! Entendi! – completou minha mãe.
Nisso, pedi para minha mãe colocar meu jantar, fui lavar minhas mãos e
quando voltei sentei-me a mesa.
Após o jantar, tomei meu banho, fui para a cama e fiquei relembrando a
grande aventura que fiz com meus amigos, Ana e Rüdiger.
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A chave de Rüdiger
Raphael Moutinho de Carvalho Maksoud
Eu me chamo Raphael, tenho nove anos, estudo na Escola Parque e
vou contar uma história que aconteceu quando eu estava de férias. É a
história do dia que eu encontrei Anton, Rudiger e Ana.
Quando estava de férias, no verão de 2012, viajei para a Transilvânia.
Um dia, eu estava explorando a cidade e sem querer bati na porta de
uma casa para pedir informação de onde ficava o Mc Donalds.
Uma criança de aproximadamente dez anos, abriu a porta e pediu para
eu entrar.
Eu perguntei:
- Qual é o seu nome?
- Meu nome é Anton. E o seu? - respondeu.
- Meu nome é Raphael. - continuei
- Quer entrar e tomar uma xícara de leite? - completou.
- Pode ser. - respondi
- Então vamos para a cozinha, Raphel.
Fomos para a cozinha e ele me apresentou Rüdiger e Ana. Rüdiger era
um vampiro muito pequeno e divertido e Ana era sua irmã.
No dia seguinte, Anton me chamou para ir com ele ao cemitério,
conhecer a cripta de Rüdiger e Ana. Fomos todos até a cripta e quando
tentamos abrir, percebemos que a porta estava trancada e que ninguém tinha
a chave. Rüdiger ficou assustado e gritou:
- Eu perdi a chave e preciso entrar na cripta antes do amanhecer!
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Ana também ficou assustada e perguntou:
- Que tal a gente procurar um chaveiro?
Todos acharam uma boa ideia.
Anton ligou para um chaveiro que ficava aberto 24 horas e o telefone só
dava ocupado.
Anton tentou ligar muitas vezes para o chaveiro e ele só atendeu as
04h00min da manhã. Ana, Anton, Rüdiger e eu, chegamos ao chaveiro
04h50min da manhã. O chaveiro fez uma chave nova, saímos correndo para
o cemitério e faltando 1 segundo para amanhecer a gente conseguiu abrir a
cripta.
Rudiger e Ana foram descansar. Eu finalmente encontrei o Mc Donalds
ali pertinho do cemitério e fui saborear um delicioso lanche.
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As olimpíadas com o Pequeno Vampiro
Tiago Deane Motta e Silva
Um dia, eu, Tiago, acordei, olhei pela janela e estava um lindo dia de
sol.
Resolvi aproveitar para passear de bicicleta na Lagoa. Enquanto
passeava, encontrei meu amigo Rüdiger, que é um vampiro forte e valente. O
Pequeno Vampiro estava com um guarda-sol para se proteger do sol. Fiquei
feliz ao vê-lo e falei:
- Oi Rudiger, meu grande amigo!
- E aí Tiago, tudo bem? - falou Rüdiger.
Enquanto eu falava com Rudiger, lembrei que as Olímpiadas estavam
chegando e falei:
- Rüdiger, você quer ver as Olimpíadas comigo? Tenho quatro
ingressos.
- É claro! - concordou Rüdiger - mas já que você tem quatro, chame o
Anton e a Ana também! - completou Rüdiger.
- Beleza! Estou indo para a casa de Anton e você fala com a Ana. –
respondi.
- Ok, combinado!
Ana, a irmã mais nova de Rüdiger, além de ser uma vampira, é muito
esperta e carinhosa. Anton adora ler e praticar esportes, mas não é um
vampiro.
Fui andando de bicicleta até a casa de Anton e quando o encontrei,
falei:
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- Oi Anton!
- Oi Tiago! - respondeu ele.
- Anton, você quer assistir às Olimpíadas? Afinal, estamos em 2016.
- Quero! - respondeu.
Depois de alguns dias, chegou o dia das olimpíadas, nós entramos no
meu carro e fomos. No meio do caminho, três carros pretos nos cercaram,
Rüdiger e Ana gritaram:
- São os caçadores de vampiros!
As janelas dos três carros se abriram e os caçadores de vampiros
começaram a atirar no meu carro, mas eu pensei em uma solução: “Acelerar
em alta velocidade e fazê-los nos perderem de vista”.
Fiz como pensei, acelerei o máximo que meu carro conseguia e eles
nos perderam de vista, só que eles sabiam que estávamos indo para as
Olimpíadas e foram atrás de nós.
Nas olimpíadas, os caçadores continuaram nos perseguindo e sem
querer nós entramos no campo de corrida de obstáculos, corremos, corremos
e ganhamos medalha de ouro enquanto fugíamos dos caçadores.
Depois, nós entramos no campo de futebol e, sem querer, o Rüdiger
chutou a bola e marcou um gol para o Brasil, assim, ganhamos mais uma
medalha de ouro.
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Em seguida, nós fomos parar dentro da competição de arco e flecha. Eu
peguei um arco do chão, atirei nos caçadores e eles morreram flechados.
Quando as olimpíadas acabaram, o Brasil ficou em primeiro lugar,
graças a nossa ajuda.
Depois disso, ficamos conversando um pouco e Rüdiger falou:
- Isso foi muito legal! Qual foi a parte que você mais gostou Tiago?
- Foi do futebol, você marcou um golaço! – respondi.
Nós voltamos para nossas casas muito felizes e nossa vida continuou
ótima.
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A mordida que a tia do Rüdiger me deu
Vicente Caetano Pimenta Faveret
Meu nome é Vicente, tenho nove anos e vou contar uma história que
aconteceu comigo no ano passado.
Um dia, eu estava caminhando tranquilamente, até que vi meu amigo
correndo para me contar uma notícia:
- Vico, você sabia que o Pequeno Vampiro está na cidade?
- Onde? - eu disse surpreso.
- No cemitério Bom Destino!
Fiquei tão curioso que fui correndo para encontrá-lo.
Chegando lá, fiquei procurando a entrada de uma cripta e gritei:
- Rüdiger! Rüdiger!
Depois eu ouvi uma voz:
- Shhhhhhhhhhhhhhhh… sou eu, Rüdiger. Quem é você? Como você
me conhece?
- Olá, eu sou o Vicente. Te conheço dos livros “O Pequeno Vampiro’’.
- Fizeram um livro sobre mim?! Quem foi que teve a audácia de fazer
isso?!
- O nome da autora é Ângela Sommer Bodenburg e ela é alemã. –
continuei - Posso entrar na sua cripta?
- Sim, vamos lá! – disse o Pequeno Vampiro.
Entramos na cripta, ele me apresentou toda a sua família, mas a tia
dele, Dorotéia estava lá e saiu voando atrás de mim, querendo meu sangue.
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Rüdiger me protegeu e não deixou que ela me atacasse. Nós saímos
correndo e ela foi atrás da gente.
Corremos tanto que fomos parar no Parque Central. Tentei me
esconder atrás de uma grande árvore, mas ela sentiu meu cheiro e me deu
uma mordida.
- Aaaaaaiiiiiiiiiiiiii! - gritei.
O Pequeno Vampiro ficou chateado com a tia Dorotéia, deu uma bronca
nela e obrigou-a a ir para casa com ele.
Eu fui correndo para minha casa avisar a minha mãe:
- Mamãe, Mamãe uma vampira me mordeu!
No início, ela não acreditou, mas quando viu que eu estava diferente:
com marca de mordida, pálido e com dentes de vampiro, fez um antídoto, eu
bebi tudo e voltei ao normal.