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Page 1: Nutricia Cares about Training_Cancro & Nutrição

Paciente Oncológico

Maio 2012

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Como se desenvolve o cancro?

O desenvolvimento do cancro inicia-se com a exposição celular a

carcinogénicos (factores promotores do cancro) endógenos ou exógenos.

Após esta exposição, poderá verificar-se proliferação celular mais rápida do que

o normal, com formação de aglomerados de células denominadas de tumor.

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Célula Cancerígena

– Capacidade de se multiplicar rapidamente

– Inibição da morte celular

– Desenvolvimento de vasos sanguíneos

– Invasão de outros tecidos

– Migração (através do sangue e sistema linfático)

para áreas distantes da sua origem (metastização)

– Estado inflamatório permanente (imunosupressão)

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Os tumores benignos não se designam de cancro

e podem frequentemente ser removidos e/ou

regredirem, não se verificando metastização

(invasão de outros tecidos ou órgãos)

Os tumores malignos são designados de

cancro, por possuírem capacidade de

metastização, podendo colocar em risco a

vida do paciente

Classificação

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Classificação

• A denominação do cancro relaciona-se com o local de origem

do tumor, mesmo que ocorram metástases.

– Por exemplo, um tumor maligno com início no colo do útero

denomina-se cancro do colo do útero

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Carcinoma Origem na pele ou nos tecidos que envolvem os órgãos internos

Sarcoma Origem no tecido ósseo, cartilagem, tecido adiposo, tecido muscular, vasos sanguíneos ou outros tecidos de conexão ou de suporte

Blastomas Composto de células embrionárias derivadas do blastema (grupo de células que dá origem a (ou parte de) um órgão ou tecido, em qualquer desenvolvimento normal ou em regeneração

Leucemia Origem na medula óssea (produz células sanguíneas) libertação de células cancerígenas para o sangue

Linfoma e mieloma

Origem em células do sistema imunitário

Cancros do sistema nervoso central

Origem em tecidos do cérebro e da medula espinhal

Classificação

ESPEN 2006

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2a causa de morte

4a causa de hospitalização

Ponderância nos Custos de saúde – 20%

Anualmente são diagnosticados ~45.000 novos casos

Incidência = 3/1000

SPO 2009

Prevalência - Portugal

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Malnutrição

CANCRO

Tratamentoclínico

INGESTÃO REDUZIDA

Factorespsicológicos

Efeitos locais do tumor

CAQUEXIA

Alterações no gasto de energia

Citoquinas pro-inflamatóriasFactores catabólicos derivados do tumor

Alterações nometabolismo dos hidratos carbono

lípidosproteínas

DISTURBIOSMETABÓLICOS

Efeitossistémicos

Causas Malnutrição

ESPEN 2009

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Prevalência de Perda de peso

• A perda de peso com depleção do tecido muscular pode levar à– Diminuição da dose administrada– Interrupção ou adiamento do tratamento

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Estado Nutricional

• A importância de prevenir o desenvolvimento de malnutrição está associada com:

↓ resposta à quimioterapia

↑ risco de complicações no pós-cirúrgico

↓ qualidade de vida

↓ função muscular

↓ função imune

↑ período de internamento

↑ visitas e prescrições médicas

↑ mortalidade (cancro do TGI)

↓ sobrevida

↑ risco de toxicidade induzida pela quimioterapia

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Tratamento

• Quimio − Impacto variável:

Nausea Dores de

estômago Desconforto ao

deglutir Diarreia Sabor metálico Alteração do

paladar

Pós-tratamento

− Perda de peso e falta de apetite persistem

− Recuperar força e energia

Pré-diagnóstico

• ↓ ingestão• ↓ perda de peso

• Ausência de preocupação associada

Diagnóstico

• Alimentação ainda sem relevância

• Preferência por alimentos “saudáveis”vitaminas e minerais

Estado Nutricional

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• Cirurgia Remoção cirúrgica do tumor na sua totalidade ou parcial

• Radioterapia Exposição a radiação de elevado teor energético

• Quimioterapia – Administração de fármacos que inibem a proliferação das células cancerígenas ou induzem a sua morte. O tipo de fármaco, a dose administrada, a duração do tratamento, e a via de administração são factores que determinam o impacto da quimioterapia no sistema digestivo.

Tratamento clínico

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Tratamento clínico

• O tratamento deverá ser específico e

individualizado de acordo com o tipo e

severidade do cancro

• O tipo de tratamento deverá, também,

considerar a origem do cancro, uma vez

que mesmo que se verifiquem

metastizações, as células terão

características iguais às do tumor inicial

• Nem todos os pacientes experienciam os

efeitos secundários associados a cada

tipo de tratamento, pelo que cada caso

deverá ser avaliado individualmente.

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• O impacto físico depende:– Tipo de cancro– Resposta individual ao tratamento– Número de repetições dos ciclos de tratamento agravamento do

impacto associado ao tratamento• Sintomas:

– Cansaço extremo durante e após o ciclo de tratamento, é comum e persistente.

– Para muitos pacientes a dor é temporária:• Enxaquecas, náuseas associadas à quimioterapia

– O tipo de fármaco, a dose administrada, a duração do tratamento, e a via de administração são factores que determinam o impacto da quimioterapia no sistema digestivo

– Perda de apetite é comum em todos os tipos de tratamentos e pode ter início mesmo antes do início dos mesmos

Tratamento clínico

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Diagnosis

Diagnóstico Tratamento Pós-tratamentoPré-diagnostico

Sintomas associados

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Sintomas associados

Factores que contribuem para a ↓ da ingestão Efeitos da Quimioterapia

GeralAnorexiaFadigaAlterações no sabor e olfactoSaciedade precoce

TGI superiorEstomatiteEsofagiteXerostomiaDisfagiaOdinofagiaEstenoseFistulasEnterite Malabsorção

TGI inferiorColiteDiarreiaEstenose / obstruçãoFistulas

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Terapêutica Nutricional

Rastreio Nutricional

– Implementação de plano nutricional individualizado o mais precocemente possível

– Avaliação e monitorização da evolução clínica com adequação do plano

Objectivos Prevenir ou reverter estado de malnutrição

Melhorar sintomas associados ao tratamento

Promover melhoria da qualidade de vida

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Benefícios Suplementos Orais

Tratamento:− Sem energia para

cozinhar ou mesmo alimentar-se (esp. quando sozinho)

− Dor ao ingerir Sabor torna-se

relevante

− Permite: força, energia, auxilia na recuperação mais rápida

− Hiperproteico e hipercalórico, completo

− Manutenção ou recuperação do peso adequado

Pós-tratamento

• Em remissão ou terminalimpacto a longo prazo (letargia)

− Sabor de extrema relevância

Pre-diagnóstico

• Sem relevância

Diagnóstico

• Suplemento àdieta habitual

Sabor ainda sem relevância

• Tratamentomensagem chave

• Adiciona credibilidade ao suporte terapêutico. Hiperproteico, hipercalórico, completo.

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Obrigada!

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