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Sami Souza

o UNIVERSO DE HAYAO M IYAZAKI

setembro 2011



Indice

Introducao 3

Cultura japonesa e mitologia na obra de Hayao Miyazaki 4

Animismo e xintoismo 4

Estacoes do ano 5

A mitologia na obra de Miyazaki 5

Criacao de personagens 6

A "cara" do Ghibli 6

o ins6lito em "Sen To Chihiro No Kamikakushi" 7

Obras famosas 7

Elementos do ins6lito em "Chihiro" 8

Diferencas entre os ins6litos 8

Equivocos 8

o Estudio Ghibli e a animacao japonesa 9

Influencia japonesa na tecnica e narrativa norte-americana .10

A Europa nos f i lmes de Hayao Miyazaki 1 1

Porco Rosso 11

A \1agem de Chihiro1 1

o Castelo Animado 12

Conclusao 1 3

Sugestoes de pesquisa

Filrnes 14

Leituras 14

Links externos 14

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Introducao

Depois de frequentar as quatro aulas do curso que mostrava a perspectiva de trabalho do

estudio Ghibli (que aconteceu entre os dias 5 e 8 de julho deste ana no auditorio de cinema

n" 2 da Caixa Cultural aqui do Rio) desenvolvi grande interesse no campo da animacao, Nao

menos do que Hayao Miyazaki seria 0 responsavel pelo feito de ter-me mostrado seu

verdadeiro significado e proposito. Claro que animacaoe

algo fantastico em qualquer partedo mundo mas, tendo mergulhado em estudos sobre a cultura japonesa durante os ultimos

dez anos, senti que a otica do cineasta era 0 que faltava para que eu quisesse experimentar a

profissao.

Tendo varies projetos enfileirados so haveria espac;o para mais urn se este fosse uma paixao

avassaladora e, de posse de minha "quedinha" por ideologias de paz, harmonia, felicidade e

revolucao, acabei abracando mais urn universo a ser explorado.

Esse e urn pequeno resumo da decima parte do que se experimentou naqueles dias, afinal, a

otica oriental sobre as artes visuais e extremamente surreal, exotica e tao bela que, para ser

saboreada como tal, exige urn desprendimento de muitos dos dogmas, preconceitos e

ferrugens ocidentais. Nao querendo assumir uma postura imparcial de fato, a percepcao se

torna incompleta e inviavel,

Agradecimentos aos professores Janete Oliveira, Jansen Raveira, David Mussel pela brilhante

apresentacao e ao amigo e professor Gabriel Cruz pelo convite para estar no auditorio.

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CU LTU RA JA PO NESA E M ITO LOGIA NA O BR A DE H AYAO M IYAZ AK I

Au la m i nistr ad a pela professora Jan ete O liveira

Resume por Sam i Souza

Animismo e xintoismo

Desde 0 periodo Jomon (10000 a.c. - 300 a.c.), quando os primeiros povos surgiram

no arquipelago, os japoneses pareciam sofrer grande influencia da natureza. 0 clima

sempre variou muito e as intemperies produziram uma populacao capaz de se

adaptar a qualquer tipo de adversidade.

Durante muito tempo des aprenderam a conviver com as variacoes e essa relacao foi

se intensificando ao ponto de fazer com que 0 homem percebesse uma certa ligacao

espiritual entre de e a natureza. Ele atribuiu as intemperies a atitudes de entidades

sobrenaturais e, atraves da agricultura, tambem foi observado 0 quanta a natureza

contribui na sobrevivencia quando bern cuidada. Ela "responde" as atitudes do

homem. Dai a ideia de que Deus estaria em todo lugar e em todas as coisas.

o culto a natureza come<;ou quando 0 homem atribuiu caracteristicas animadas aos

seres inanimados (e/ou abstratos). Isso se chama "animismo". Dessa forma de culto

nasceu a base do xintoismo.

Ha deuses (entidades) em toda parte e em todas as coisas. Cuidando bern dessas

coisas os deuses retribuirao com prosperidade. Esse principio aproxima os japoneses

do mundo espiritual e esses "seres" permanecem entre os vivos convivendo com des

no dia a dia.

Tambem nos preceitos do bushido (0 codigo de etica samurai) ha a consciencia de

que a morte e algo muito comum e proximo do cotidiano, portanto, nao tern 0

carater chocante a que nos, ocidentais, estamos acostumados. Todos os dias ha uma

conscientizacao atraves desses preceitos de que a morte e uma consequencia natural

e que pode acontecer a qualquer momenta na vida de qualquer pessoa. Como a

mundo espiritual esta sempre muito proximo dos vivos a morte ganha papel

transitorio.

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Estacoes do ano

o calendario oficial japones tern inicio em abril e a variacao extrema de temperatura do

arquipelago define muito bern as estacoes do ano. Essa situacao contribui para que,

nesse ambiente de espiritualidade intensa, as estacoes tambem adquiram significados

importantes para 0 cotidiano.

A primavera significa 0 nascimento: as flores de cores brilhantes simbolizam a nova fase

que se micra .

o verao e a juventude: 0 calor marca bern a epoca com suas variacoes de humor

bastante caracteristicas e intensas dessa fase da vida das pessoas.

o outono e 0 amadurecimento: as arvores se preparam para a drastica mudanca que 0

vindouro inverno trara. E como 0 envelhecimento das pessoas. Urn amadurecimento

que leva ao estagio final.

o inverno e a morte: bern como as arvores, desfolhadas e sem vida, 0 inverno traz a

cor branca da neve para marcar a fase final da vida. T alvez, por isso, a cor branca

tenha 0 significado de morte no .Iapao e na China.

A mitologia na obra de Miyazaki

Natureza relacionada com0

homem (shintoismo).Animais com varies significados (shintoismo e budismo).

Alguns exemplos da presen\a dessa mitologia pode ser observada nos longas:

"0 Castelo Animado", onde 0 ceu faz uma analogi a com 0 ceu do shintoismo;

"Meu \izinho Totoro" mostra uma entidade protetora da natureza como personagem

protagonista;

"Princesa Mononoke" e 0 longa que mais faz uso desses elementos: lobos sao guardioes,

javalis representam coragern ou temeridade, alem do proprio titulo do filme significar

"espfrito vingativo".

o contraste entre as religioes ocidentais e orientais nao gera reacao negativa sobre os

filmes de Miyazaki, pois 0 cineasta faz uso de linguagens universais dentro dos ternas,

Isso nao e intencional, uma vez que ele declara que seus filmes sao concebidos somente

para 0 publico japones,

Apesar de a Disney ter manifestado interesse na distribuicao dos longas do EstudioGhibli, uma das exigencias do proprio Miyazaki foi que os filmes nao poderiam ser

cortados em nenhuma cena. E sabido que 0 nivel de compreensao das criancas

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japonesas e completamente diferente do das criancas ocidentais, por isso, ja era

esperado que cenas com certo grau de violencia nao seriam bern recebidas pela maioria

dos pais. Mesmo assim, todas as obras de Miyazaki que chegaram a ser distribuidas no

ocidente nao sofreram nenhum corte. Respeitando a condicao do criador.

Criacao de personagens

Quase sempre, os longas do Estudio Ghibli trazem protagonistas femininas. Isso ocorre

na maio ria das producoes, Hayao Miyazaki explica que e bern mais facil criar

protagonistas femininos para a grande carga emocional e dramatica que seus filmes

exigem, Algumas das causas dessa escolha sao:

Meninos japoneses nao desenvolvem maturidade tao cedo e tern dificuldade em

definirem-se;

o homem japones tern que ser forte. Essa e uma exigencia social incutida na cultura. Nao

sobra tempo para se desenvolver urn carater sensivel. Com base nisto, nao seria facil

criar personagens masculinos frageis , uma vez que eles se distanciariam da realidade do

povo e a aceitacao seria mais dificil. As meninas teriam mais facilidade para assumir os

papeis exigidos pelos filmes do Estudio Ghibli.

A "cara" do Ghibl i

Assistir filmes do Estudio Ghibli e , antes de mais nada, uma experiencia completamente

nova. Dois dos pontos que mais chamam atencao no ocidente e linha tenue que separa 0

mundo espiritual do real. Mais interessante ainda: as criancas que assistem a esses filmes

nao se ass ustam com a presenc;a de tantas criaturas, reconhecidamente entidades

espirituais, ao contrario das criancas ocidentais.

Para as criancas japonesas, 0 mundo espiritual esta muito proximo, sendo ass im, 0

conteudo dos filmes de Miyazaki faz muito sentido para elas.

A ausencia do "maniqueismo" tamhem se faz uma das grandes marcas do Ghibli e uma

das maio res diferencas das formulas ocidentais de desenvolvimento de historias. Uma

atitude incomum seria a aceitacao deste padrao no ocidente pois, aqui, a eterna luta

"bern X mal" e , disparado, 0 melhor conflito.

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o INS6LITO EM "SEN TO CHIHIRO NO KAMIKAKUSHI"

Aula ministrada pelo professora .Janete Oliveira

Resumo por Sami Souza

"Kiri no mukou no fushigi na machi", ou "A Cidade Misteriosa Alem da Neblina", livro da

escritora Sachiko Kashiwaba, teria sido a obra da literatura japonesa que inspiraria "A

\iagem de Chihiro", mas 0 longa bebeu de muitas fontes durante seu processo criativo

resultando numa obra completamente nova mas, ainda assim, carregado do elemento

mais importante das obras de "terror" japonesas: 0 ins6lito.

Entre os generos existentes de literatura fantastica encontramos:

o classico - hesitacao que marca 0 seculo XIXonde 0 leitor nao pode afirmar se 0 que

leu realmente aconteceu;

o moderno - sobrenatural aceito e naturalizado. Nao e mais colocado em duvida. Nao e

alegoria. E 0 sobrenatural em si;

Segundo 0 Professor Flavio Garcia, mais urn genero deveria ser adicionado: 0 "insolito'',

Ins6lito (segundo 0 Houaiss, 2001) - Nao acostumado, estranho, alheio, mcomum,anormal. Tern como antonimo, "s6lito".

Tudo na literatura japonesa carrega 0 "insolito". E mais diflcil encontrar algo que nao

contenha esse elemento do que 0 contrario.

Ohras famosas

Yotsuya Kwaidan - Uma das maiores obras de terros do .Iapao. Foi a que inspirou 0

aclamado "Ring" (conhecido no ocidente por sua versao norte-americana, "0 Chamado"),

de Hideo Nakata.

Gakko no Kwaidan - Uma tradicional situacao envolvendo criancas numa casa "mal-

assombrada" enfrentando fantasmas (conhecidos como obake. Tornou-se uma classe de

filmes de terror que deu origem ao largo segrnento de terror do cinema japones.

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Elementos do ins6lito em "Chihiro"

A cidade-esconderijo dos deuses

A transformacao dos seus pais em porcos

Deuses vindos da naturezaEspiritos

Bruxariaimagia

Diferencas entre os ins6litos

o livro inspirador tern como caracteristica principal a magica dos personagens e da

exist encia, ou inexistencia, da cidade-cenario onde a hist6ria se passa.

No filme 0 diretor apelou para a propriedade "animesca" da mitologia japonesa eagregou elementos do "fantastico-maravilhoso'', agradando a plateias de varias culturas

diferentes.

Com a explosao consumista nos anos 60 e 70 Miyazaki passou a criticar severamente as

atitudes das familias ao serem influenciadas por esse fenorneno. A individualidade

figurou entre familiares alterando a postura de respeito e plantando 0 consumismo na

sociedade. Urn dos objetivos de seus filmes foi recuperar esse convivio familiar baseado

em respeito.

Equivocos

"A \iagem de Chihiro" ja foi, por vezes, erroneamente, comparado a "Alice no Pais das

Maravilhas", mas observar os dois filmes sem uma basica informacao sobre 0 ins6lito

[apones, nao garante total cornpreensao da imagem do filme. Aqui, no ocidente, os

elementos do ins6lito japones foram interpretados como fantasia, gerando malS uma

comparacao erronea com as producoes dos estudios de Walt Disney.

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o ESTUDIO GH IBLI E A ANIMA<:AO JAPONESA

Aula ministrada pelo professor Jansen Raveira

Resumo por Sami Souza

Hayao Miyazaki separa bern a animacao japonesa propriamente dita do termo "anime",

que, no .Japao, e urn sinonimo de animacao de qualidade limitada, produzida para

divulgacao e consumo.

Nos anos 40, a Disney, fazendo uso de suas ja avancadas tecnologias de estudio e

grandes equipes de producao, desenvolveu material super realista e de grande

qualidade final. Com isso, ela foi a grande difusora das tecnicas de animacao e, aomesmo tempo, a grande opressora dos estudios de pequeno porte, que nao tinham

recursos para produzir tanta qualidade num prazo similar.

Os anima dores dos pequenos estudios se uniram e criaram urn movimento pela

desvirtualizacao das animacoes e, com isso, conquistar as seguintes exigencias:

-Diminuir a carga de trabalho para facilitar a expressao artistic a

-Romper com 0 realismo excessivo

-Criar urn design de personagens voltado para animacao

o pioneiro da animacao p6s "movimento anti-Disney" foi Gerald McBoing Being, de

1950, desenho que rompeu com a estetica atual.

Contudo, a revolucao da animacao contribuiu tambem para 0 empobrecimento da

tecnica, e a televisao norte-americana produziu muito material norteado pelo objetivo de

diminuir custos e prazos.

Em 1966, a Marvel produziu uma sene de animacoes de carater muito econonuco,

chegando ao extremo da tecnica minima e mais comercial do que nunca. Aqui no Brasilficaram conhecidos como os "Desenhos Desanimados", ou "Paradoes'',

o anime tinha tudo para chegar ao mesmo resultado, mas os produtores tiveram varies

alertas de exemplos mal-sucedidos e fiascos comerciais que ajudaram a definir 0

objetivo das producoes de carater comercial. Alem do mais, a industria do anime

dispunha de tecnicos melhores, como arte-finalistas, truqueiros de camera, mecha

designers (especialistas em design mecanico) e face faults (leque de expressoes

caracteristicas) bern mais especializados que as equipes dos Estados Unidos.

Com tantos avan\os por parte dos japoneses, foi a hora dos americanos beberem dafonte do anime para absorverem detalhes caracteristicos e implementarem em suas

producoes.

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Influencia japonesa na tecnica narrativa norte-americana

Personagens com postura blasee

Panoramicas angulares e clima

Movimentos estilizados

Cenas de acao sendo explicadas verbalmente

"Stock scenes" (cenas de arquivo sendo usadas repetidamente)

Recapitulacao e flashbacks

Urn dos estudios [aponeses que produziu desenhos norte-americanos foi 0 Top Craft,

que tern a serie Thundefcats em seu curriculo, No .Japao, esse estudio foi responsavel

pela producao de Nausicaa (de Miyazaki) e Lupin III.

Apesar das mancadas, ha 6timos trabalhos que se utilizam dos cliches japoneses com

verdadeira maestria. Nesse caso, urn exemplo premia do (tanto em roteiro como

narrativa) foi a serie Neon Genesis Evangelion, do estudio Gainax, de YoshiyukiSadamoto.

1



E UROPA NOS FILMES DE HAY AOM IY AZ AK I

Aula m in istrada pelo professor D av id M usse l

R esum o por Sam i Souza

Segundo 0 Estudio Ghibli, "tudo 0 que vernos e interpretado de acordo com a nossa

'bagagem' de vivencia". A imparcialidade na hora de transmitir a experiencia do estudio

na tela tornou-se uma das caracteristicas do Ghibli.

Porco R osso

Hayao Miyazaki produziu poucos mangas em sua carreira. Dois deles viraram anime, indo

na contramao de sua ideologia anti-comercial. Porem com a intencao completamente

conservada. Afinal, 0 estudio Ghibli tinha total respeito e comprornetimento com essa

ideologia.

o segundo manga produzido por Miyazaki foi Porco Rosso (0 primeiro foi Nausicaa) e ele

ganhou sua veesao animada logo depois do "Only Yesterday" de Isao T akahata.

Originalmente, Porco Rosso foi idealizado para ser exibido em viagens curtas de aviao.

Seguindo a risca a cultura de pesquisa e acumulo de bagagern, oriundas de seu estudio,

Miyazaki viajava muito em busca de referencias e, no topo de sua preferencia, esta,

notavelmente, a Europa.

A cidade escolhida para servir de referencia para Porco Rosso foi Dubrovnik, na Croacia,

Os cenarios montanhosos e litoraneos deslumbraram 0 cineasta e funcionaram

perfeitamente para abrigar a trama.

Fxistiu uma disputa entre os estudios Disney e Ghibli sobre urn possivel plagio: a serie

de animacao "Tale Spin" trazia personagens da Disney vivendo aventuras em cenarios esituacoes similares as de Porco Rosso. Mas 0 Ghibli conseguiu provar que seu filme

estava concluido dois anos antes da serie da rival norte-americana.

A Viagem de Chih iro

Sen to Chihiro no Kamikakushi (ou, simplesrnente, A \iagem de Chihiro) foi urn filme feito

sob encomenda originalmente para homenagear a filha de urn amigo de Miyazaki.

E sabido que sonho e realidade andam de maos dadas na cultura japonesa, e isso atribui

maior liberdade aos artistas na hora de conceber esses universos.

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o artista responsavel pelo "color key" de "Chihiro" e Takeshi Yoshiji. Ele criou toda a

atmosfera do filme baseado nas cores verde e vermelho.

Segundo Yoshiji, 0 vermelho significa a passagern do mundo real para 0 mundo de

sonho, por isso,0

tratamento de cores desse filmee

urn estudoa

parte.

Com base nesse color key, 0 artista de background Kazuo Oga criou os cenarios de

ahertura do filme.

o Castelo Animado

Esse filme foi baseado no livro "Howl's Moving Castle" da escritora britanica Diana

Wynne Jones. A cidades visitadas foram Heidelberg, na Alemanha, e Colmar, na regiao

da Alsacia, Franca.

Para as ilustracoes do maqumano 0 Ghibli se baseou no design conceitual de Albert

Robida, artista neo-futurista.

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Conclusao

Em tempos em que a animacao japonesa comercial atinge niveis de saturacao

insuportaveis, ameacando ate mesmo a industria do anime em seu pais, Hayao Miyazaki

surge com a salvacao da midia em seus roteiros rebuscadissimos em simplicidade e

desprovidos de conceitos de compra e venda. T alvez a reflexao sobre os valores aserem transmitidos sejam mesmo mais necessaries do que a audiencia e seu potencial

de compra. 0 mundo depende do conhecimento que carregamos em nossas bagagens,

Colocar nossas experiencias em pratica nao e conto de fadas nem utopia, mas vai ser

lindo 0 dia em que descobrirmos isso.

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Sugestoes de pesquisa

Filmes:

Sen To Chihiro no Kamikakushi (2001) - de Hayao Miyazaki.Dolls (2002) _ de Takeshi Kitano. Urn belo filme sobre as quatro estacoes do ano

influindo na vida das pessoas.

A Cidade e urn Sonho (data) - de Italo Calvino

Neko no Ongaeshi (2002) _ de Hiroyuki Morita

Leituras:

Hagakure _ compendio que traz a etica e conduta samurai de acordo com os preceitos

do bushido e a filosofia do samurai Tsunetomo Yamamoto.

Professor Doutor Flavio Garcia - www.flaviogarcia.pro.br

Links externos:

Albert Robida:

http:// en.wikipedia.org/wiki/ Albert_Robida

Diana Wynne Jones - escreveu 0 livro Howl's Moving Castle:

http://en.wikipedia.org/wikilHowl%27s_Moving_Castle

Hagakure:

http://www.niten.org.br/penaespada/penaartigoslhagakure.html

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http://www.flaviogarcia.pro.br/




http://www.flaviogarcia.pro.br/



Produzido e diagram ado em G NU /L inux

S cftw ares: B r O ffice, S crib us e F ontm atrix

Fontes usadas: Accanthis AD F Std N o2 Bold e Accanthis AD F Std N o2 Regular

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