Download - PARTE 2 AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO ANTONIO ENEDI BOARETTO [email protected] CENA/USP
SOLOcapacidade
PROCESSOS METABÓLICOS NA PLANTA
LUZenergia
TEMPERATURAcinética
CHUVA transporte
CULTIVARpotencial
PRÁTICAS DE MANEJO
incontrolável parcial. controlável ----- controlável -------
PRODUTIVIDADEQUALIDADE
ALIMENTO FIBRA
ENERGIA
OBJETIVO
CAUSAS PRIMÁRIAS
EFEITOS RESULTANTES,
CAUSAS SECUNDARIAS
SOLOcapacidade
PRODUTIVIDADEQUALIDADE
ALIMENTO FIBRA
ENERGIA
ANÁLISE DO SOLO
ANÁLISE DA PLANTA
24 DE JULHO
DIA INTERNACIONAL DA ANÁLISE DO
SOLO E DE PLANTA
y = -4,3x2 + 12,0x + 9,8
R2 = 0,85
13
14
15
16
17
18
19
20
0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5
K, mmolc dm-3
K, g
kg
-1GOIABEIRA
NATALE, 1993
y = -1,2x2 + 43,0x - 312,1
R2 = 0,84
12
22
32
42
52
62
72
82
92
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
K, g kg-1
Fru
tos
de
go
iab
a, t
ha-1
GOIABEIRA
NATALE, 1993
50
55
60
65
70
75
80
85
90
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5
K, mmolc dm-3
Fru
tos
de
go
iab
a, t
ha-1
13
14
15
16
17
18
19
20
K, g
kg
-1
HISTÓRICO
Justus von Liebig (1840)POUCO PROGRESSO
1920
1930
Bray(1929), Truog (1930)
Morgan (1932), Helter (1934)
Análise química do solo >>>>>>> calagem e adubação
Brasil-SP: 1950 - Bol. 69 1955 - Levantamento da FS
ROLAS, CELA, IAC (300-350 Mil análises em 114 lab.), PROFERT, EMBRAPA-CNPS
AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE
AMOSTRAGEM
ANÁLISE QUÍMICA
INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
RECOMENDAÇÃO FERTILIZANTES
CORRETIVOS
VALIDAÇÃO DA RECOMENDAÇÃO
OBJETIVOS DA ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO
NÃORepresenta solução únicaGarante lucro exorbitantePode ser argumento de venda
RS: É o instrumento básico para o levantamento das necessidade e corretivos e fertilizantes
SP: …… para a transferência de informações sobre a calagem e a adubação da pesquisa para o campo.
SIM-conhecer o nível de fertilidade do solo
- recomendar corretivos e fertilizantes
AMOSTRAGEM DE SOLO
+ importante
AMOSTRAGEM
A gleba pode ser amostrada de tal
forma que o resultado da análise química da amostra
de solo reflita o nível de suficiência do nutriente do solo.
?
Variabilidade verticalProfundidade e
local pH H + Al Ca Mg K S T V da amostra
Projeção da copa CaCl2 mmolc dm-3 % 0-10 5,1 26,5 16,1 7,3 2,1 25,5 51,9 49
10-20 4,5 31,9 11,7 5,1 1,5 15,8 50,2 37 0-20 4,8 29,2 13,9 6,2 1,8 20,7 51,0 43
20-40 4,2 30,2 9,2 4,2 1,0 14,4 44,5 32 40-60 4,0 31,8 8,3 3,2 0,7 12,1 44,0 27
Meio da rua
0-20 5,4 23,6 15,4 8,1 0,7 24,2 47,4 51 20-40 4,7 26,1 10,7 6,0 0,4 17,0 43,0 40
Citros, 4 anos de idade
estaca
Variabilidade horizontal
10,5
11
11,5
12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
C,
g/d
m3
antes da semeadura após a semeadura
5,5
6
6,5
7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
pH
40
45
50
55
60
65
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
Ca, m
mol
c /dm3
antes da semeadura após a semeadura
6
8
10
12
14
16
18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
Mg, m
mol
c /dm3
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
6,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
K, m
mol
c /dm3
antes da semeadura após a semeadura
0
1
2
3
4
5
6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
pontos de amostragem
P, m
g/d
m3
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
SB
, m
mo
l c/d
m3
antes da semeadura após a semeadura
80
90
100
110
120
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
CT
C,
mm
ol c
/dm
3
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
pontos de amostragem
grã
os
de
arr
oz,
g/m
2
AMOSTRAGEM
A gleba pode ser amostrada de tal
forma que o resultado da análise química da amostra
de solo reflita o nível de suficiência do nutriente do solo.
!
A amostragem do solo é a fase mais crítica do programa
A amostra de solo inadequadamente obtida, pode constituir a maior fonte de
erro quanto a representatividade da gleba
Por + bem feita a análise, ela não corrige falhas na retirada da
amostraCada amostra de solo deve ser
cuidadosamente retirada para poder representar a área amostrada
AMOSTRA SIMPLESAMOSTRA
COMPOSTA
500 cm3 (5.10-8)
AMOSTRA DE TRABALHO
10 cm3 (1.10-9)
5 ha (0-20 cm) 10.000.000.000 cm3
Instrumentos para a tomada da amostra
simples• Tomar pequenos, suficientes e iguais volumes em cada local de amostragem;
• ser fácil de limpar;• ser adaptado a diferentes tipos de
solo;• ser resistente e durável;• ser de fácil uso e possibilite coleta
rápida das amostras.
INSTRUMENTOS PARA COLETA DE TERRA
solo
COR, TEXTURA, TOPOGRAFIA, DRENAGEM, COBERTURA VEGETAL, USO DO SOLO, …….
BOM SENSO
ÁREAS HOMEGÊNEAS
No Brasil: 3 trabalhos
Catani et al. (1954): 4 a 6 ha, área homogênea, 3 am. composta de 20 simples.
Bol. 69 (1955) 5 a 7 ha, 1 am. composta de 25 a 30 simples; 3 a 5 ha, 1 am. composta de 20 simples; < 3 ha, 1 am. Composta de 15 simples.
ÁREA HOMOGÊNEA, NO DE AMOSTRAS
ÁREA HOMOGÊNEA E NO DE AMOSTRAS
SP: área homogênea de 10 a 20 ha, 1 am. composta: am. simples: >12 e <20
área (ha) No am.simples até 3 15
de 3 a 5 20 de 5 a 7 25 a 30
MG
RS 10 m2 - 20 ha
1 am. comp. 10 a 20 a s
PR: área de 10 a 20 ha, 1 am. comp. de 20 am. simples
2 - Chitolina (1982)
TR, Lea (10 há)
-------------Repetições------------ Amostras 1 2 3 4 5 Terra Roxa Estruturada
1 80 100 80 80 80 2 100 100 80 80 100 5 100 100 100 100 100
10 100 100 80 100 100 20 100 100 100 100 100
Latossol Vermelho Escuro
1 100 100 100 100 100 2 100 100 100 100 100 5 100 100 100 100 100
10 100 100 100 100 100 20 100 100 100 100 100
MILHO – P2O5, kg/ha
-----------------Repetições---------- Amostras 1 2 3 4 5
Terra Roxa Estruturada 1 40 80 60 40 60 2 60 60 60 60 60 5 60 60 60 60 80
10 60 60 40 60 60 20 60 60 60 60 60
Latossol Vermelho Escuro 1 80 80 80 60 80 2 80 80 80 80 80 5 80 80 80 80 80
10 80 80 80 80 80 20 80 80 80 80 80
Dose de P2O5, laranja (plantio)
Local da retirada da amostraTratamento P K Ca Mg C
ppm meq/100ml % 2a.s. Lc 23 71 4.4 1.8 1.4 2a.s. ELc 13 48 4.3 1.5 1.3 1a.s. Lc +1a.s. ELc 17 59 4.4 1.4 1.4 1a.s. Lc +3a.s. ELc 15 46 4.4 1.4 1.4 1a.s. Lc +5a.s. ELc 14 48 4.3 1.3 1.3 1a.s. Lc +8a.s. ELc 14 54 4.3 1.4 1.3
3 - Prezotto (1982)
Cana-de-açúcar, talhões de 9 ha
Semeadura direta
Latossolo Vermelho não férrico (Cerrado), 9 anos sob semeadura direta com milho (Lange,
2002).
Profund. C-org pH (H2O) P-mehl P-res K Ca Mg Al
cm g kg-1
0–2,5 25,4 5,4 21 25 0,7 3,9 1,4 0,3
2,5–5 24,7 5,1 17 23 0,5 2,7 1,0 0,6
05–10 22,9 5,2 16 22 0,4 2,5 0,8 0,7
10–20 21,9 5,2 5 7 0,3 2,3 0,8 0,7
20–40 17,8 4,9 1 3 0,1 1,0 0,4 1,3
mg dm-3 ---cmolc dm-3 ---
–Média de 75 amostras em cada profundidade; –70% a 90 % do P disponível - 0–0,1 m
• 15-20 pontos• Diversos autores: coletar a amostra no sentido perpendicular a última linha de semeadura, utilizando a pá de corte.
Amostragem depois de iniciar o SSD consolidado (6º cultivo)
PROBLEMA???
Quaggio (1994)
CULTURAS PERENES
Quaggio (1994)
SP - Culturas anuais e perenes (plantio): 0-20 cm de profundidadePR - Pastagens: 0-10 cm Culturas perenes: 0-20 e 20-40 cm
MG - Culturas Formação Já formadas----------cm---------
Perenes 20 5Anuais 20 -
Capineiras, e pastagens 20 5
RECOMENDAÇÕES OFICIAIS
Características TR LE 1 2 1 2
Mat. orgânica (%) 3,5 3,6 2,0 1,9 pH 5,8 5,7 4,8 4,7 Al3+ (meq/100ml) 0,0 0,0 0,8 0,8 Ca2+ (meq/100ml) 5,4 5,5 0,3 0,3 Mg2+ (meq/100ml) 1,6 1,6 0,1 0,1 K (ppm) 159 160 19 20 P (ppm) 7 7 2 2
1= caixa de papelão; 2= saco de polietileno
EMBALAGEM DA AMOSTRA DE SOLO
Dias de ArmazenamentoSolo 1 2 3 4 5 6
---Matéria Orgânica (%)---TR 3,5 3,6 3,5 3,6 3,6 3,7LE 2,0 1,9 1,8 1,9 2,0 2,1
----------------pH---------------TR 5,8 5,9 5,8 5,8 5,6 5,8LE 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 4,7
-------Al3+ (meq/100ml)------TR 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0
LE 0,8 0,8 0,8 0,9 0,9 0,8
ARMAZENAMENTO DAS AMOSTRAS
Dias de Armazenamento 1 2 3 4 5 6
-----Ca2+ (meq/100ml) ------ 5,4 5,5 5,5 5,4 5,4 5,5 0,4 0,3 0,4 0,4 0,3 0,3 -----Mg2+ (meq/100ml) ------ 1,5 1,6 1,7 1,6 1,6 1,6 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 -----------K (ppm) ------------ 155 158 160 157 162 163 19 18 18 18 21 21 -------------P (ppm)---------- 6 6 6 6 7 6 2 2 2 2 2 2
CONCLUSÃO
• ?• ?• ?• ?• ?