Download - Planejamento e avaliação juliana
Profª. Alfabetizadora: Juliana A. da Silva
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“Processo de tomada de decisão sobre a
ação. O planejamento coletivo envolve
busca de informações, elaboração de
propostas, encontros de discussão,
reunião de decisões, avaliação
permanente.”
“É o processo de análise crítica que o
educador faz de suas ações e
intervenções, onde ele procura ampliar a
sua consciência em relação aos
problemas do seu cotidiano pedagógico, a
origem deles, a conjuntura na qual
aparecem e quais as formas para a
superação dos mesmos.”
(Fusari, 1988-14)
Promover o desenvolvimento do aluno como
um todo;
Traçar princípios, diretrizes e procedimentos
que assegurem o tempo de aprendizagem,
visando que o educando apreenda o saber
de forma que o capacite a estabelecer
deduções ao longo da aula, da unidade, do
ano e do curso.
Assegurar a racionalização, organização e
coordenação do trabalho docente, permitindo
ao professor e à escola um ensino de
qualidade, evitando a improvisação e a
rotina;
Explicitar princípios, diretrizes e
procedimentos do trabalho docente que
assegurem a articulação entre as tarefas
da escola e as exigências do contexto
social e do processo de participação
democracia;
• Expressar os vínculos entre o
posicionamento filosófico, político-
pedagógico e profissional e as ações
efetivas que o professor irá realizar na sala
de aula, através de objetivos, conteúdos,
métodos e formas organizativas do ensino;
Assegurar a unidade e a coerência do
trabalho docente, interrelacionando: os
objetivos (para que ensinar), os conteúdos
(o que ensinar), os alunos (a quem
ensinar), os métodos e técnicas (como
ensinar) e a avaliação.
- Atualizar o conteúdo do plano,
aperfeiçoando-o em relação aos progressos
feitos no campo de conhecimentos e a
experiência cotidiana;
- - Facilitar a preparação das aulas:
selecionar o material didático em tempo
hábil, saber o que professor e aluno
devem executar, replanejar o trabalho
frente a novas situações que aparecem no
decorrer das aulas.
Para que os planos sejam efetivamente
instrumentos para ação, devem:
ser um guia de orientação
apresentar uma ordem sequencial
ter objetividade e coerência
apresentar flexibilidade
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
A Importância do Planejamento
e da Avaliação
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O ato de planejar faz parte da história do ser
humano, pois o desejo de transformar sonhos
em realidade objetiva é uma preocupação
marcante de todo indivíduo.
Em nosso dia-a-dia, sempre estamos
enfrentando situações que necessitam de
planejamento.
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Resgatar a intencionalidade da ação (marca
essencialmente humana), possibilitando a
ressignificação do trabalho, o resgate do sentido
da ação educativa.
Superar o caráter fragmentário das práticas em
educação.
Ajudar a prever e superar dificuldades,
fortalecendo o grupo para enfrentar
conflitos e contradições.
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Planejamento é o processo de
descoberta de equilíbrio entre meios e
fins, entre recursos e objetivos,
visando o melhor funcionamento de
instituições públicas ou privadas.
Segundo SILVA (2008), o professor
alfabetizador precisa atuar como um agente
do seu processo, definindo as diretrizes de
seu trabalho, sabendo conduzi-las e
adequá-las às condições de sua realidade
concreta.
Fase 1 – fase de reflexão: pensar quais as
necessidades dos alunos, o que não
aprenderam. Nessa fase é importante
perceber as causas da não aprendizagem
dos conteúdos trabalhados.
Fase 2 – realizar o (re) planejamento,
pensando nas possibilidades de
aprendizagens que serão geradas em sala
com os alunos. Nesse momento é possível
pensar o trabalho com os conteúdos de
forma interdisciplinar.
Fase 3 – é hora de fechar o foco na própria
classe e pensar nos detalhes: O professor
programa os conteúdos e faz o levantamento
das metodologias e dos recursos (financeiros,
didáticos e humanos) necessários para as
aulas.
Cabe aos professores efetivarem uma proposta de
trabalho a partir da abordagem por eixos e
capacidades (competências e habilidades), para
tanto é preciso selecionar os conteúdos e articulá-
los às diversas competências e habilidades que
se quer desenvolver, não esquecendo de
considerar de perto a realidade dos alunos que
frequentam a escola, afinando procedimentos
comuns aos professores da mesma fase/ciclo.
Seu planejamento diário contempla as
competências e habilidades (capacidades)
que o aluno precisa desenvolver no ano
em que está cursando?
Se não há adequação dos conteúdos ao
nível do aluno, que estratégias podem ser
adotadas por você para reverter essa
situação e melhorar a aprendizagem de
seu alunos?
Articulado às Orientações Curriculares e ao
Siga, são elementos estruturantes da
identidade da instituição escolar, portanto,
precisam estar contemplados no PPP.
O planejamento ajuda a consolidar a
autonomia da escola quando articulado ao
PPP.
Possibilita o fortalecimento da gestão
democrática, enquanto canal de
participação efetiva do coletivo.
Possibilita a reflexão e a (re)significação
do trabalho pedagógico.
Favorece a pesquisa sobre a própria
prática possibilitando possíveis ações
interventivas.
Organiza o currículo com
vistas ao desenvolvimento
da aprendizagem.
PL
AN
EJA
ME
NT
O
É um norteamento que busca estabelecer a
relação entre a previsibilidade e a surpresa.
É uma ferramenta que possibilita perceber a
realidade, avaliar os caminhos, construir um
referencial futuro, estruturando o trâmite
adequado e reavaliar todo o processo.
O planejamento visa também a eficácia, por
isso é importante que façamos as coisas
como devem ser feitas.
PL
AN
EJA
ME
NT
O
É um processo contínuo que se preocupa
com o “para onde ir” e “quais as maneiras
adequadas para chegar lá”, tendo em vista a
situação presente e possibilidades futuras,
para que o desenvolvimento da educação
atenda tanto as necessidades da sociedade,
quanto dos indivíduos.
É o processo de decisão sobre a atuação
concreta dos professores, no cotidiano de
seu trabalho pedagógico, envolvendo as
ações e situações, em constantes interações
entre professor e alunos e entre os próprios
alunos.
É uma atividade que está dentro da educação,
visto que esta tem como características
básicas:
PL
AN
EJA
ME
NT
O
Evitar a
improvisação Prever o
futuro
Estabelecer
caminhos
prever o
acompanhamento
e a avaliação da
própria ação
PL
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ME
NT
O
O sucesso das nossas ações dependem de um bom
planejamento, para tanto, precisamos concebê-las
como uma prática que sublinhe a participação, a
democracia e a libertação.
Portanto, planejamos porque acreditamos que o plano
serve de suporte para o encaminhamento das
mudanças, além de tornar real aquilo que se deseja,
promovendo o desenvolvimento de alguém ou de
algo.
Planejamos porque não podemos e não devemos
pegar a “receita do bolo” do meu colega, colocar em
uma forma diferente e esperar os mesmos resultados.
Nós mesmos devemos criar a nossa receita, com
ingredientes que dispomos e aplicá-los na forma
apropriada.
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AN
EJA
ME
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O
Todo planejamento é
decorrente:
De uma
concepção de
educação
Da postura do
professor
diante de sua
área de
conhecimento
Da articulação
com o Projeto
Político
Pedagógico da
instituição
Planejar e avaliar
andam de mãos dadas.
?
A avaliação como processo é uma fonte de
informações organizadas que ajudam a
compreender e descrever os avanços e as
necessidades de aprendizagem dos alunos.
Apontando desta forma, para o professor, as
demandas para o (re)planejamento das
intervenções pedagógicas.
A função diagnóstica da avaliação, considerando as
capacidades construídas das OCs e SIGA, busca
responder a duas questões centrais:
com quais capacidades (ou conhecimentos e atitudes) o
aluno inicia determinado processo de aprendizagem?
até que ponto o aluno aprendeu ou cumpriu metas
estabelecidas, em termos de capacidades esperadas, em
determinado nível de escolaridade?
A função diagnóstica da avaliação tem como objetivo
identificar o conhecimento de cada criança e do
perfil de toda uma turma, no que se refere a seus
desempenhos ao longo da aprendizagem e à
identificação de seus progressos, suas dificuldades e
descompassos em relação aos objetivos esperados.
O diagnóstico deve apontar, por exemplo, que
conhecimentos (capacidades)
o aluno desenvolveu ao longo
do processo.
Planejar atividades diferenciadas para a
abordagem das capacidades, considerando os
diferentes níveis de aprendizagem dos alunos.
Planejar momentos individuais e de
(re)agrupamento dos alunos na própria classe.
Sequência didática
É um conjunto de atividades
ligadas entre si, planejadas
para ensinar um
conhecimento, etapa por
etapa.
Organizadas de acordo com
os objetivos que o professor
quer alcançar para a
aprendizagem de seus
alunos.
Envolvem atividades
de aprendizagem e
avaliação.
Auxiliam o professor a organizar o
trabalho na sala de aula de forma
gradual, partindo de níveis de
conhecimento que os alunos já
dominam para chegar aos níveis
que eles precisam dominar.
Ampliar com a turma a discussão sobre os
aspectos do gênero.
Organizar pesquisas sobre o tema do
gênero.
Dar informações sobre aspectos próprios
do gênero em estudo.
Organizar e sistematizar as descobertas e
conhecimentos, realizando, inicialmente,
uma escrita coletiva onde o professor será
o escriba da turma.
Com base em SILVA (2008), consideramos
que o mais importante é não perder de vista
a sintonia entre o tempo escolar e o
tempo de aprendizagens dos alunos.
Deve-se considerar a articulação das fases
do primeiro ciclo ao processo de
alfabetização e letramento.
• Formar duplas;
• Relatar ao parceiro as experiências vivenciadas durante o encontro;
• Esse relato deve ser feito através do “gênero Relato de Experiências;
• Socialização dos relatos;
PRÓ-LETRAMENTO: Secretaria de Educação Básica – Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.364 p.
SILVA, Ceris S.R. da. O planejamento das práticas escoalres de alfabetização
e letramento . In: MACIEL, Francisca I. P. MARTINS, Raquel
M.F.(ORG).Belo Horizonte: Autêntica ED. Ceale, 2008.
CEALE - Avaliação diagnóstica da alfabetização/Antônio Augusto Gomes
Batista et.al. – Belo Horizonte Ceale /FAE/UFMG, 2005.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos, 1956- Planejamento: Projeto de Ensino-
aprendizagem e PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO-elementos
metodológicos para elaboração e realização, 5ª.SP. Libertad. 1999.
PORTAL DO PROFESSOR. Gêneros textuais do cotidiano.
Planejamento da alfabetização/: capacidades e atividades/Antônio
Augusto Gomes Batista et. Al.. – Belo Horizonte. FREIRE, Paulo.
Pedagogia do oprimido.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. FREITAS, Luiz Carlos de.
Ciclos, Seriação e avaliação: confrontos e lógicas. São Paulo:
Moderna, 2003.
HOFFMANN, Jussara, Avaliação: Mito e desafio. Porto Alegre; Ática,
1997. PISTRAK, M. Fundamentos da Escola do trabalho. Ex.
Popular.São Paulo, 2000.
Revistas Nova Escola Ano xxv nº229 Janeiro/Fevereiro 2010. Ano
XXVI .nº 241 –Abril 2011. Ano XXV Nº238.Dezembro 2010. Ano
XXI. Nº198. Dezembro 2006.
BOM FINAL DE
SEMANA!
FELICIDADES...