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Política Nacional de Resíduos Sólidos & Gestão de Resíduos da Construção
Dr. Sérgio C. Angulo IPT
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Plano de Fundo
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Destinação Final de Resíduos Sólidos no Brasil Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (2008)
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Disposição em lixões ( % do total do RSU)
PNSB (2008)
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http://www.mncr.org.br
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Política Nacional de Resíduos Sólidos
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Princípios
Resíduo (Reuso/Reciclagem) Rejeito (Aterro)
Conceito de Ciclo de Vida
Reciclagem
Reutilização
Redução
Não geração Tratamento
Disposição Final
Adequada
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Logística Reversa
• Definição – Ações ou meios para facilitar a restituição dos
resíduos sólidos aos seus geradores • Finalidade
– Reaproveitamento – Tratamento
• Exemplo – Lâmpadas contendo mercúrio
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Responsabilidade Compartilhada
• conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas entre: – fabricantes, – distribuidores, – consumidores e – titulares dos serviços públicos
(limpeza urbana ou manejo dos resíduos sólidos)
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Planos de gestão
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Muda algo para resíduos de construção?
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Logística reversa para os resíduos Classe C e D?
• Resíduos Reutilizáveis & Recicláveis – Classe A (Concreto/Alvenaria) – Classe B (Madeira/Aço/Vidro/Gesso)
• Resíduos sem reciclagem no momento – Classe C (compósitos) – Classe D (embalagens de adesivos e tintas,
cimento amianto, madeira tratada com biocida, lâmpadas com mercúrio, tintas com chumbo)
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Móveis de dormentes e cruzetas
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Gestão do resíduo de construção não muda
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Gestão municipal de resíduos da construção
0%
2%
4%
6%
8%
10%
Brasil São Paulo
PINTO, T. P. Gerenciamento de resíduos da construção no Brasil. In: RCD 08. Universidade de São Paulo, São Paulo. 2008. Disponível em http://rcd08.pcc.usp.br
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Vai melhorar?
• A implantação de um aterro sanitário é ainda uma prioridade na maioria dos municípios pequenos, tornando a gestão de RCD um sonho para a lista de prioridades futuras.
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Falta de recursos financeiros em pequenos municípios paulistas
Marques Neto, J. C. Estudo da gestão municipal de RCD na bacia hidrográfica do Turvo Grande. EESC-USP (tese). 2009. 669p.
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A realidade dos pequenos municípios
• O Brasil é constituído por 5.565 municípios, sendo 90% desses com menos de 20.000 habitantes (IBGE, 2010).
• Nesses locais, não há recursos financeiros suficientes para a gestão dos resíduos da construção!
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Consórcio Intermunicipal: uma provável solução
• A PNRS permite e priorizará a criação de Consórcio Intermunicipal.
• É um acordo entre municípios para a realização de objetivos comuns, mediante uso de recursos materiais e humanos que cada município dispõe.
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Desafios a serem vencidos pelo setor
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Geradores informais
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Geradores informais
Cidades População (103 hab)
Origem do RCD (%) Geração per capita
(kg/hab.ano) Construção
Reforma/ Demolição
Novo Horizonte (SP) 36 27 73 367
Vitoria da Conquista (BA) 262 18 81 400
Piracicaba (SP) 329 33 67 590
Uberlândia (MG) 501 38 62 680
Santo André (SP) 649 47 53 510
Guarulhos (SP) 1.073 44 56 380
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Geradores Informais • A reforma e/ou a autoconstrução são as
principais fontes geradoras de resíduos da construção.
• As pessoas (setor informal) são as principais responsáveis pelo problema.
• A sociedade está devidamente informada sobre como dispor adequadamente o resíduo de construção?
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Os PEVs são suficientes? 2025 em SP........
Quem vai reciclar os resíduos da construção?
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O mercado do aterro Classe A
• Aterro de Itaquera (ontem) • Pedreira Riuma (hoje)
Aterro de Itaquera
2002
Aterro de Itaquera
2005 (ESGOTADO)
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Triagem ou Reciclagem em canteiros?
OK!
Gestão é uma parte da solução?
O uso de agregados reciclados é a outra.
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Por que não usamos RCD nas obras correntes?
• Se não forçarmos os agentes envolvidos a reciclarem, seremos meros selecionadores de resíduos….
• Educação ambiental e transferência de tecnologia são importantes.....
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Mercado da Reciclagem
• Crescimento lento, porque depende – Existência de oferta – Desenvolvimento da tecnologias – Convencimento dos consumidores
• Situação atual – Lógica: captar reciclar – Usinas sem definição de produto e controle de
qualidade
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Ampliando a reciclagem
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Tecnologia de Reciclagem (Baixo Custo)
Concepção: USP/CETEM/UFAL Construção e Difusão: IPT
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Tecnologia de Reciclagem (Baixo Custo)
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Lógica do processamento • Sem britagem
– Custo de investimento e manutenção caem pela metade
• Triagem – É mais importante do que britagem
• Peneirar – Brita graduada – Rachão
• Produto – Reforço de subleito (estradas de terra) – Gabião
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60 % da massa
40 % da massa
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Uso solo-RCD em estradas
RCD sem britagem
RCD com britagem
RCD sem britagem
RCD com britagem
Gerenciamento e Reciclagem dos Resíuduos de Construção e Demolição (RCD) na cidade de Novo Horizonte, SP. Relatório IPT. 2010.
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Uso solo-RCD em estradas
Programa Melhor Caminho (CODASP)
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Potencial de Viabilidade Econômica
Usina 50 m3/dia
-20.000
-10.000
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
Receita - recepçãoRCD
Receita - agregadoreciclado
Despesaoperacional
VALO
R (R
$ / m
ês)
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Usinas móveis de britagem
www.maquinasolo.com.br www.recinertambientale.com.br
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Por que mobilidade?
100 t/h 3x35 t/h
~100 t/h 6x15 t/h
~100 t/h
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Demolição tradicional
Foto Tavares Junior FotoReporter/AE
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Desmontagem/Desconstrução
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Obras ou Projetos de Desmontagem
• Edifício San Vito • Palestra Itália • Natura • Bairros-cota • General Motors • e muitos outros…..
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Desmontagem do San Vito
Carlos R. Fortner/ FotoRepórter/AE
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Desmontagem do Palestra Itália
www.desmontec.com
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Fábrica Monark
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Exemplo prático de São Paulo
Reciclagem no local
Triagem e destino correto
Destino Ilegal tradicional
-500.000
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
Cenário I Cenário II Cenário III
Ges
tão
RC
D -
desp
esa
(R$)
Economia - uso do agregado recicladoClasse ADisposição - Usina de reciclagemClasse ADisposição - Aterro Classe IIb
Transporte
Desconstrução
Demolição Convencional
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Exemplo prático de São Paulo
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Conclusões • Tecnologia de baixo custo ou consórcios
intermunicipais são alternativas para a gestão de RCD em pequenos municípios.
• Desconstrução e reciclagem na obra são soluções ambientalmente excelentes e economicamente viáveis.
• É preciso desenvolver aplicações para agregados reciclado de RCD – Construção – Produtos cimentícios