Download - PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
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ESTADO DA SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
SÃO MIGUEL DO OESTE - SC
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2011
SÃO MIGUEL DO OESTE (SC), MARÇO DE 2011
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SUMÁRIO
PREFÁCIO 06
1. APRESENTAÇÃO 07
1.1 Identificação 07
1.2 Diagnóstico da realidade escolar 07
2. PAPEL DA ESCOLA 11
2.1 Os dispositivos legais 11
2.2 Filosofia da Escola 12
2.3 Princípios norteadores e objetivos: 12
2.4 Finalidades: 13
2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade 14
2.6 Concepção de homem 16
2.7 Concepção de aprendizagem 16
2.8 Concepção de avaliação 17
2.9 Concepção de metodologia 18
2.10 Temas transversais 19
3.PROPOSTA CURRICULAR 20
3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo 20
3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos 20
3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos 21
3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental 22
3.5 Currículo do ensino médio 35
3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910 36
3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912 37
3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405 37
3.9 Disciplinas Curriculares do Ensino Médio 38
3.9.1 Área da linguagem, códigos e suas tecnologias 38
3.9.2 Área das ciências da natureza, matemática e suas tecnologias 43
3.9.3 Área das ciências humanas e suas tecnologias 49
3.10 Educação Inclusiva 52
3.11 Tipos de atendimento em classe 53
3.11.1 Segundo Professor de Turma 53
3.11.2 Professor Bilíngüe 54
3.11.3 Professor Intérprete 54
3.11.4 Instrutor de LIBRAS 55
3.12 Serviço de Atendimento Educacional 56
3.12.1 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Auditiva – SAEDE/DA 57
3.12.2 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Mental – SAEDE/DM 58
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3.12.3 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Visual – SAEDE/DV 58
3.13 Tecnologias Educacionais 59
3.14 Avaliação Escolar 59
3.15 Recuperação Paralela 62
3.16 Atividades/Projetos/Programas: 62
4.DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 64
4.1 Regime de funcionamento da Unidade escolar: 64
4.2 Calendário Escolar e Planejamento/Reuniões Pedagógicas 64
4.3 Distribuição das turmas: 65
4.4 Conselho de Classe 65
4.4.1 Finalidades do conselho de classe 65
4.4.2 Atribuições do Conselho de Classe: 66
4.4.3 Procedimentos do Conselho de Classe 67
4.5 Equivalência de estudos 68
4.6 Classificação 68
4.7 Aproveitamento de estudos 69
4.8 Avanço de séries ou cursos 69
4.9 Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. 69
4.10 Reclassificação 69
4.11 Estagio não-obrigatório 71
4.12 Organização de pessoal e suas funções 71
4.13 Quadro de funcionários 71
4.14 Direção 73
4.15 Supervisor escolar e Administração Escolar 75
4.16 Assistente Técnico Pedagógico 78
4.17 Assistente de Educação 79
4.18 Corpo docente 80
4.19 Corpo discente 81
4.20 Bibliotecário 83
4.20.1 Normas da Biblioteca Escolar 83
4.21 Serviços Gerais 85
4.22 Secretaria 85
4.22.1 Normas da secretaria 86
4.23 Organização e funcionamento da Secretaria 86
4.23.1 Matricula 86
4.23.2 Transferência 88
4.24 Adaptação 89
4.25 Dispensa da disciplina de Educação Física 90
4.26 Freqüência 90
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4.27 Aluna gestante 90
4.28 Atestados médicos 91
4.29 Expedição de documentos escolares 91
4.30 Entidades escolares 92
4.30.1 Conselho Deliberativo 92
4.30.2 Grêmio Estudantil 94
4.30.3 APP- Associação de Pais e Professores 95
4.31 Avaliação institucional 97
4.32 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os professores 97
4.32.1 Pontualidade: 97
4.32.2 Planejamento 97
4.32.3 Projeto Político Pedagógico 98
4.32.4 Avaliação das disciplinas 98
4.32.5 Procedimentos com relação às faltas do aluno 98
4.32.6 Estagiários/regência 98
4.32.7 Uso de Recursos Áudiovisuais 98
4.32.8 Ética Profissional 98
4.32.9 Estudos/Aperfeiçoamento 99
4.32.10 Documentação/Secretaria 99
4.33. Normas e regimento escolar para com os alunos 99
4.33.1 Uniforme escolar 100
4.33.2 Uso de bonés e assemelhados 100
4.33.3 Consumo de chicletes e assemelhados 100
4.33.4 Pontualidade 101
4.33.5 Saídas antecipadas da Escola 101
4.33.6 Indisciplina em aula 101
4.33.7 Respeito ao Professor 101
4.33.8 Bullyng 102
4. 33.9 Danos materiais 102
4.33.10 Namoro 103
4.33.11 Provas e Trabalhos Escolares 103
4.33.12 Material didático 103
4.33.13 Atividades práticas esportivas 103
4.33.14 Quanto ao uso do telefone celular 103
4.33.15 Quanto ao hábito de fumar 103
4.33.16 Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas 104
4.33.17 Os direitos 104
4.34 As disposições gerais 104
5 DIMENSÃO FINANCEIRA 106
6 DIMENSÃO FÍSICA 107
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7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS 108
8 CONSOLIDAÇÃO DO PPP 111
9 REFERÊNCIAS 112
ANEXO I 115
ANEXO II 123
ANEXO III 141
ANEXO IV 144
ANEXO V 148
ANEXO VI 149
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PREFÁCIO
Pensar e executar um Projeto Político Pedagógico, coletivamente, exige
pessoas comprometidas com uma educação de qualidade. É com esse propósito
que a Escola de Educação Básica São Miguel pensou e quer colocar em prática
esse projeto. Nesse sentido, o projeto traduz os anseios dessa comunidade
escolar e por isso é dedicado a todos aqueles que têm propiciado condições para
que essa escola desenvolva ensino e aprendizagem de qualidade, por meio de
uma proposta conjunta, conduzida pelo projeto. Entre esses, estão incluídos o
corpo docente, discente, comunidade escolar e órgãos representativos da
comunidade (Conselho Deliberativo Escolar, APP – Associação de Pais e
Professores — Clube de Mães e Grêmio Estudantil). Compromisso e
responsabilidade são condições necessárias para realizar mudanças na educação
e essas mudanças serão refletidas na sociedade na qual a Escola está inserida.
Dedicamos, de forma especial, aos alunos que participaram e que
representam a própria existência da escola, permitindo-nos auxiliá-los na sua
formação e, conseqüentemente, contribuindo para o nosso próprio conhecimento.
A todos nós, os docentes, e órgãos representantes da comunidade que têm
compromisso com uma educação de qualidade, humanizadora e transformadora e
que propiciam as condições necessárias para o avanço da educação como um
todo.
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1. APRESENTAÇÃO
1.1 Identificação
Escola de Educação Básica São Miguel
Rua La Salle Nº 1824
Centro
São Miguel do Oeste – SC
1.2 Diagnóstico da realidade escolar
A Escola de Educação Básica São Miguel, estabelecimento da Rede
Estadual Pública de Ensino, mantida pelo Estado de Santa Catarina e
administrada pela Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, possui,
atualmente atende 1300 alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental e Médio, distribuídos nos três turnos de funcionamento: matutino,
vespertino e noturno. Os alunos são do Município de São Miguel do Oeste. Alguns
vêm de comunidades vizinhas, utilizando-se do transporte escolar.
Os dados demonstrativos a seguir referem-se aos índices educacionais da
Unidade Escolar dos últimos quatro anos no que se refere:
Alunos 2006 2007 2008 2009 2010
Aprovados 92,8% 90,3% 86,1% 88,7% 86%
Reprovados 7,2% 9,7% 13,9% 11,3% 7,3%
Desistentes 7,5% 6,3% 5% 10,7% 6,7%
Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices
alcançados foram respectivamente:
2006 2007 2008 2009
38,47 53,69 51,53 554,17
Em relação à classificação da Prova Brasil os resultados são os seguintes:
2005 2007 2009
4ª série 8ª série 4ª série 8ª série 4ª série 8ª série
Língua Portuguesa 192,12 244,15 199,48 264,73 196,8 244,84
Matemática 206,21 236,94 259,41 253,67 215,6 254,84
Os índices do IDEB da Escola são os seguintes:
Ano 2005 2007 2009
Séries Iniciais 4,8 6,1 5,6
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Séries Finais 4,2 4,3 4,4
As principais dificuldades apresentadas pelos alunos é a falta de leitura,
acesso aos meios de informações fora do ambiente escolar e aos bens culturais.
Os alunos do ensino noturno são alunos trabalhadores e isso traz algumas
dificuldades no processo de ensino e aprendizagem.
Além disso, a Escola enfrenta diversas dificuldades que são conseqüências
da realidade sócio-econômica, política e cultural da sociedade. E nesse contexto,
as famílias, a maioria assalariada, delegam à Escola alem da educação formal e
sistematizada, parte de responsabilidades pertinentes à família. Por outro lado, a
instituição dentro de sua realidade tem oferecido condições de acompanhar e
proporcionar aos alunos o ensino e aprendizagem, assim como o acesso ao
desenvolvimento tecnológico e, sobretudo, o cultural.
Com relação ao corpo docente, temos um quadro qualificado e, na sua
maioria, com especialização em suas respectivas áreas. Hoje, esse quadro é
permanente, ou seja, os professores são efetivos, o que garante, em partes, um
trabalho contínuo. As reuniões e dias de planejamento estão voltados para a
capacitação pedagógica e temas transversais que atendam às necessidades dos
professores no atendimento ao aluno. Há uma programação voltada para a saúde,
combate ao uso de drogas, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
entre outros, no sentido de informar a comunidade escolar desde situações
corriqueiras até as mais graves
Para atender à demanda dos alunos, a escola possui uma biblioteca com
15.000 mil exemplares, assinatura de Revistas tais como:Nova Escola, Carta
Escola, Mundo Jovem e Bravo Assinatura de jornais Folha do Oeste, O Diário
Catarinense, Imagem, Gazeta, Regional entre outros. Conta também, com
excelentes livros de literatura recebidos do Governo Federal. Além disso,
desenvolve atividades e projetos distribuídos ao longo do ano letivo, com vistas
também ao atendimento à diversidade, inclusão da pessoa com deficiência,
educação ambiental, valorização à vida, quais sejam: Projeto de Preservação do
Meio Ambiente, Programa de Controle do Peso Corporal para Crianças e
Adolescentes da Escola São Miguel, Projeto de Leitura, Literatura e Escrita:
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formando o cidadão, Cinema na Escola, Feira da Ciência e Conhecimento,
Festival da canção, Participação nos Jogos abertos de Santa Catarina para
pessoas com deficiência entre outros. Esses projetos, além de atenderem ao
currículo, trabalham os temas transversais e contribuem com a formação cultural e
o senso crítico do aluno.
Hoje, a escola tem algumas necessidades e prioridades das quais
destacam-se:
Trabalhar o conhecimento teórico, crítico e prático relacionado à
realidade nas diversas dimensões: social, econômico, cultural, político,
histórico, etc., de forma sistematiza;
Maior unidade e integração entre os componentes curriculares, com
vistas à uma ação coletiva e interdisciplinar, (PROJETOS).
Dar continuidade às discussões sobre Educação e encaminhamentos,
visando à produção coletiva e avaliação do projeto Político Pedagógico
da Escola;
Permanente aquisição de material didático-pedagógico;
Reforma ampla de todo os espaço físico da instituição;
Existência de uma política que não atende as necessidades dos
profissionais da Educação;
Preservação da vida e valorização do estudo, aplicando o saber escolar
no dia a dia;
Necessidade de avaliação periódica envolvendo todos os segmentos;
Aquisição de equipamentos para os laboratórios de informática e
ciências biológicas, físicas e químicas e disponibilidade de pessoal
especializado para o atendimento permanente junto a estes;
Capacitação dos recursos humanos, (GERED –UE).
Participação na tomada de decisões e assumir em conjunto, buscando
uma linha comum de ação;
Tornar o ambiente escolar mais atraente e prazeroso;
Maior integração e participação dos pais na escola;
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Elaborar projetos e promover campanhas visando a obtenção de
recursos financeiros para manter e melhorar as condições da escola;
Avaliar o processo educativo periodicamente envolvendo a Comunidade
Escolar.
A escola desenvolve um trabalho coletivo com a Associação de Pais e
Professores que visam a atividades educativas comprometidas com a formação
cidadã do aluno.
Considerando a realidade da escola, suas necessidades e prioridades, a
comunidade que a compõe e com base na Proposta Curricular de Santa Catarina
e a Lei de Diretrizes e Bases, esse Projeto Político Pedagógico está pautado
numa concepção que aponta a escola como uma instituição que deseja um
espaço de reflexão, participação e, sobretudo, seu objetivo maior: uma educação
pública de qualidade.
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2. PAPEL DA ESCOLA
2.1 Os dispositivos legais
A implantação da Lei Nº 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) – suscita um novo momento, em que se apresenta o desafio de
encontrar soluções para os grandes problemas enfrentados pela educação.
Para desencadear a construção do Projeto Político Pedagógico, a Lei Nº
9394/96 pressupõe que todas as instâncias do sistema de ensino, num processo
de construção coletiva, busquem, a partir da discussão, da análise e da
interpretação dos dispositivos legais, a consolidação de um Projeto Político
Pedagógico que assegure o direito à educação de qualidade.
Da mesma forma, a Lei Complementar 170/98 – Sistema estadual de
Educação – artigos 15 e 16, fazem referência à elaboração e à execução do
Projeto Político Pedagógico, acrescido dos princípios gerais do regimento escolar.
O Parecer Nº 781/045 do Conselho Estadual de Educação – CEE/SC –
define as diretrizes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico das Escolas
— PPP —, destacando que sua construção parte do diagnóstico da escola.
Ressaltamos ainda, que a escola precisa refletir discutir e pôr em prática suas
concepções e formulações para que efetivamente ocorra o que se propõe no PPP.
A construção do Projeto Político Pedagógico, além de representar um
desafio para a comunidade escolar, constitui-se numa importante decisão política,
uma vez que representa o compromisso dessa comunidade com uma educação
de qualidade e a construção do sujeito para a cidadania. Nasce e consolida-se do
movimento ―ação-reflexão-ação‖, conforme determina a Proposta Curricular de
Santa Catarina, construído e vivenciado, em todos os momentos, por todos os
envolvidos no processo educativo. Consiste, portanto, num importante instrumento
de gestão democrática. E como instrumento organiza e orienta toda a ação da
Escola e, nesse sentido, deve retratar efetivamente a realidade escolar,
construindo sua identidade e autonomia por meio de um processo educativo
dinâmico, conforme apontado acima. Destaca-se, dessa perspectiva, que o
desejo da comunidade que representa a Escola de Educação Básica São Miguel,
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Escola de Ensino Fundamental e Médio, é o desejo de uma educação pública e
gratuita de qualidade, que contribua com a construção e reconstrução do
conhecimento, com a formação da cidadania e da qualidade de vida dessa
comunidade e da comunidade na qual está inserida. Além disso, o Projeto Político
Pedagógico que se quer está pautado em um processo participativo e dialógico.
Assim, a Escola de Educação Básica São Miguel, será regida também por
este Projeto Político Pedagógico que tem a seguinte filosofia:
2.2 Filosofia da Escola
Pensar e executar, coletivamente, um ensino público e gratuito de
qualidade, que resgate a função social da Escola como espaço de produção e
apropriação do conhecimento, possibilitando aos alunos a construção de sua
identidade e seu espaço na sociedade na qual está inserido, tendo postura crítica,
reflexiva e atuante diante da realidade que os cerca, formando-os integralmente
para serem agentes da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Cabe destacar, que a filosofia da escola permeia todo o processo
educativo, abarcando seus princípios, objetivos e finalidades.
2.3 Princípios norteadores e objetivos:
Com base no disposto pela LDB, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Básica, pelas Diretrizes para O Projeto Político-Pedagógico do
Estado (Proc. PCEE 781/045) a
E.E.B. São Miguel objetiva sua ação educativa fundamentada nos
princípios da universalização de igualdade de acesso e
permanência, da obrigatoriedade do Ensino Fundamental e da
gratuidade escolar;
A proposta é uma escola de qualidade, democrática, dinâmica,
participativa e comunitária, como espaço cultural de socialização e
desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de
direitos e o cumprimento dos deveres, sinônimo de cidadania;
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Oferecer um ensino de qualidade, a partir da postura político-
pedagógica e da concepção teórica dos docentes, que definirão a
prática educativa;
Proporcionar ao educando a socialização e a construção do
conhecimento elaborado e sistematizado, considerando os
princípios e valores de uma educação libertadora, com visão e
postura reflexiva e crítica frente à realidade, buscando sua
transformação;
Instrumentalizar o educando a partir do currículo com vistas à
compreensão e transformação da realidade econômica, político-
cultural e social;
Primar pela autonomia da escola como capacidade de auto
governar-se, dentro dos limites legais, observando seu
compromisso social;
Valorizar os profissionais da escola, possibilitando-lhes o constante
aperfeiçoamento para que atuem com competência na formação do
aluno.
2.4 Finalidades:
A Unidade Escolar tem por finalidades:
Oferecer aos seus alunos uma educação de qualidade com base no
que determinam as Constituições Federal e Estadual, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do
Adolescente e o Projeto Político Pedagógico da Escola.
Oferecer o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, observadas, em
cada caso, a legislação e as normas aplicáveis.
A partir da filosofia, dos princípios, objetivos e finalidades as ações da
instituição serão desenvolvidas observando às necessidades da Escola e
considerando os recursos humanos como fator primordial e fomentador de
questionamentos que promovam mudanças positivas no sentido de oferecer um
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ensino público e gratuito de qualidade. Dessa forma, e com base na filosofia da
escola, surgem os questionamentos:
1º) Qual a concepção que a comunidade escolar tem de ensino
público e gratuito de qualidade?
2°) Qual a concepção de educação, de aprendizagem e de homem?
3º) Qual a concepção de avaliação?
4º) Que metodologias a Escola deve buscar no processo de
formação do homem (sujeito da educação)?
Tais questionamentos requerem a participação efetiva não só da
construção do Plano Político Pedagógico, mas também da sua execução e
consolidação, observando que a escola é o espaço no qual acontece a construção
de conhecimentos e, na medida em que assume formas pedagógicas, deve
garantir a reconstrução desse conhecimento. Desse modo, coloca-se ainda, como
um grande desafio da Escola:
materializar a ação educativa [...], de modo que cada estudante
possa apropriar-se dos conceitos científicos significativos que lhe
possibilitem lidar bem com sua realidade sócio-histórica e acessar
as riquezas materiais e espirituais socialmente produzidas1
2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade
Essa concepção traz em seu bojo os princípios de autonomia e gestão
democrática, bem como do currículo, fundamentais para o oferecimento de um
ensino de qualidade.
Muitas questões surgem quando se fala em ensino público de qualidade.
De modo geral, as organizações sociais mudam também por pressões externas,
decorrentes da insatisfação das pessoas com a ordem existente. A sociedade tem
demonstrado que quer e exige da escola uma educação que acompanhe as
mudanças sociais de toda e qualquer ordem. Ao mesmo tempo em que a escola
sofre diferentes pressões externas, anseia por uma maneira diferente de fazer a
1 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
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educação. A E.E.B. São Miguel procura a melhor alternativa de ação,
coletivamente, para alcançar a excelência do ensino.
Está claro que a excelência do ensino é uma constante busca e depende
de muitos fatores que nem sempre dependem da escola. Mas a instituição tem o
compromisso, conforme apontou anteriormente, de fazer acontecer uma educação
que promova ao estudante a apropriação e construção do conhecimento e lhe
possibilite lidar/transformar com/a sociedade em que vive. Segundo a Proposta
Curricular de Santa Catarina, as ações da escola devem promover:
[...] a participação coletiva no acompanhamento, no
aproveitamento significativo do tempo escolar e na
valorização do patrimônio cultural do aluno como ponto de
partida para otimização do saber produzido no âmbito
escolar2
Uma educação pública de qualidade também está pautada em um
currículo que ultrapasse a função técnica para assumir ―as características de um
artefato social e cultural3. Dentro dessa concepção, a escola assume um papel
estratégico no sentido de formular e reformular, constantemente, seu Projeto
Político Pedagógico, numa ação compartilhada, resultando na co-responsabilidade
de toda a comunidade escolar e no fortalecimento de uma gestão democrática.
Um outro aspecto importante na concretização de uma educação pública
de qualidade, é a autonomia. Autonomia pressupõe que a escola tenha garantia
de recursos materiais e humanos para pensar e fazer um ensino de melhor
qualidade para todos. Cabe à escola, pela própria lei, conquistar sua autonomia
pedagógica, administrativa e financeira e com a comunidade definir as prioridades
de sua atuação, prestando contas a esta comunidade. Com autonomia, a escola
decide e assume a responsabilidade por essas decisões.
Nesse sentido, o Estado precisa oferecer à escola meios para a
efetivação dessa autonomia; é de responsabilidade do Estado repassar à escola
os recursos necessários e suficientes para suas atividades de ensino. Por sua vez,
a prática institucional do ensino resultará em um processo recursivo, no qual
2 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
3 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
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direção, corpo docente, discente, pais, funcionários redimensionam e redefinem,
sobretudo, o fazer pedagógico e administrativo.
2.6 Concepção de homem
A Proposta Curricular de Santa Catarina, documento norteador da
educação do Estado, têm como marco teórico, desde o princípio, uma abordagem
filosófica do materialismo histórico e dialético. Nesse sentido, concebe o homem
como: ―O ser humano (sujeito da educação) é um ser social e histórico. No seu
âmbito teórico, isto significa ser resultado de um processo histórico, conduzido
pelo próprio homem‖4. E prossegue dizendo, que é necessário ―esforço dialético‖
para compreender que os homens, a um só tempo, fazem e são determinados
pela sua própria história. Essa concepção exige uma discussão pela comunidade
escolar para a compreensão do conceito de homem, que por sua vez exige
discussão e orientação teórica para a compreensão de educação, aprendizagem e
sociedade. Dessas concepções emanam os processos de aprendizagem
necessários à formação do homem social e histórico para uma dada sociedade.
2.7 Concepção de aprendizagem
O que é de fato aprender? Como se sabe se houve a aprendizagem? Se
tomarmos a abordagem filosófica do materialismo histórico-cultural, a ação
educativa e os processos de aprendizagem implicam em formar um homem social
e histórico para uma sociedade igualitária. Cabe aqui retomarmos a Proposta
Curricular de Santa Catarina: o estudante precisar aprender os ―conceitos
científicos significativos‖ para que possa não só ―lidar com sua realidade sócio-
histórica‖,5 mas, sobretudo, transformá-la. E isso requer mudança de
comportamento.
Dessa perspectiva, a aprendizagem se efetiva na medida em que a ação
educativa propicia a mudança de comportamento. Essa mudança ocorre também,
e sobretudo, com o conhecimento. Assim, os conceitos científicos auxiliam na
4 Santa Catarina. Proposta curricular de Santa Catarina. Florianópolis, 1998.
5 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
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compreensão da realidade para sua transformação, ou seja, na mudança de
comportamento. Mas como o aluno se apropria dos conceitos? A interação, o
confronto de idéias, as trocas e socialização do cotidiano da sala de aula
constituem a base para a aprendizagem. ―Todo sujeito aprende por meio de ações
mediadas que permitam realizar estruturações mentais em níveis superiores‖
(Proposta Curricular de Santa Catarina, 2005, p. 34). Assim, o aluno é visto como
ser que interage e na relação com o outro elabora e reelabora conceitos mediados
pelo conhecimento científico de modo recursivo, ou seja, as estruturas mentais
são reativadas cada vez mais em nível superior. Além disso, há outros fatores que
implicam na aprendizagem como o desejo de quere aprender, as relações
afetivas, a criação de um ambiente favorável para aprendizagem. Enquanto grupo,
há ainda que se discutir mais essa questão e aprimorar nosso conhecimento sobre
o que de fato é aprender.
2.8 Concepção de avaliação
A avaliação é uma reflexão sobre os fenômenos educativos. Enquanto
reflexão, não conclui, não encerra, não fecha significações. Ao contrário, traz
sempre outras e novas implicações, especialmente por se tratar de ensino e
aprendizagem. É um processo abrangente que implica uma reflexão crítica sobre
a prática, no sentido de apreender suas dificuldades, seus avanços e possibilitar a
tomada de decisão sobre o que fazer diante dos problemas que se apresentam. A
reflexão sobre a prática determina o modo como avaliamos nosso aluno. È por
meio da análise reflexiva dos avanços e dificuldades dos alunos que o professor
poderá rever e redefinir sua prática pedagógica, tanto na necessidade de novas
intervenções como na proposição de atividades e metodologias mais adequadas
ao desenvolvimento do aluno. Assim, a avaliação representa um papel
fundamental. Tanto a Proposta Curricular de Santa Catarina como a LDB,
defendem uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, dando
ênfase aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados.
Embora existam diferentes formas de avaliação, desvincular-se de um
modelo tradicional não é uma tarefa muito fácil; até mesmo porque temos um
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modelo social vigente, que é o da pontuação ou nota necessária a servir de
―passagem‖ para o ano seguinte. Mas a instituição, em comum acordo com a
comunidade escolar, adotou uma sistemática de avaliação segundo os princípios
da Proposta Curricular de Santa Catarina e da LDB. Ou seja, a avaliação
considerará o processo de aprendizagem contínuo e não apenas a nota
(quantitativamente).
2.9 Concepção de metodologia
A concepção metodológica é o caminho, o ―como‖ cada qual quer
desenvolver o seu trabalho. Tomando por base a Proposta Curricular de Santa
Catarina, a metodologia que se quer para a escola pública de qualidade é aquela
que está fundamentada na pesquisa. Ou seja, a pesquisa é o princípio da
aprendizagem. ―As ações pedagógicas devem caracterizar o movimento social a
partir do micro-universo da sala de aula‖ (Santa Catarina 1998 p. 69). Nesse
sentido, as disciplinas, os conteúdos passam a ser um trabalho de pesquisa que
privilegia formas reflexivas de aprender. Para que esse trabalho de pesquisa
enquanto conhecer e aprender se efetive, a mediação do conhecimento é
determinante. Cabe ressaltar que mediar é diferente de transmitir; a partir do
momento que se toma a mediação como orientação pedagógica o foco da
aprendizagem adquire a mesma dimensão do ensinar. Assim, a escola passa a
ser também um espaço do aprender (do aluno e do professor) e não só do
ensinar.
As concepções aqui adotadas traduzem a escola e a sociedade que
queremos. A prática educativa deve, portanto, fundamentar-se na pesquisa, na
análise reflexiva da realidade escolar, na ética e no compromisso de formar
homens e mulheres partícipes dessa escola e sociedade que desejamos.
Nesse sentido, a escola trabalhará com projetos a serem desenvolvidos
ao longo do ano letivo, conforme apontado anteriormente. Além disso, esses
projetos abarcam também os temas transversais.
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2.10 Temas transversais
Educação Sexual
DST/AIDS Saúde e higiene
Prevenção às drogas Valorização à vida
Auto-estima Relacionamento (amizade,
companheirismo, cooperação)
Educação e Tecnologia
Orientação Profissional Trabalho e Lazer
Família
Cidadania/Valores Relacionamento
Preservação de valores e cultura
Educação X Realidade
Educação para o Trânsito Meios de Comunicação como usá-los Valores regionais: usos e costumes,
folclore regional Organização de classes, lutas e
conquistas Escola Pública X Qualidade da
Educação Trabalho- história, lutas, conquistas,
direitos, Sindicalismo, distribuição de Renda
Educação Ambiental
Meio/Ambiente e importância para a vida no planeta
Poluição, lixo, desmatamento Reciclagem e Saneamento Básico
Diversidade Africaneidade – Inclusão da pessoa com deficiência.
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3.PROPOSTA CURRICULAR
3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo
O Ensino dos conteúdos deverá ser trabalhado, sempre que possível,
com a utilização do método científico para o desenvolvimento das capacidades de
observação, reflexão, criação e julgamento relacionados à filosofia e objetivos
gerais da Escola.
A função Social da Escola é oportunizar às gerações mais jovens a
apropriação e elaboração dos conceitos científicos, como meio de exercício da
cidadania. Os conceitos científicos são produções histórico-culturais que
estabelecem relações entre si, com as disciplinas do currículo, com os temas
multidisciplinares e transversais e com os conceitos cotidianos. Os conteúdos das
disciplinas são, portanto, meios para a apropriação de conceitos.
Os conceitos selecionados tiveram como pressuposto os campos
conceituais que perpassam todas as áreas do conhecimento e os textos da
Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina de cada uma das disciplinas
curriculares. Esta forma de encaminhamento pode ser utilizada nas demais
classes do Ensino Fundamental e Médio de acordo com os conceitos essenciais
das disciplinas Curriculares.
3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos
Turno: Diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga mínima anual para os alunos: 800 horas
Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias
Número Mínimo de Semanas letivas: 40
Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05
Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)
BASE COMUM DISCIPLINAS
(AULAS SEMANAIS)
SÉRIES INICIAIS SÉRIES FINAIS
1ª 2ª 3ª 4ª 6ª 7ª 8ª 9ª
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Língua Portuguesa X X X X 04 04 04 04
Matemática X X X X 04 04 04 04
Ciências X X X X 03 03 03 03
História X X X X 03 03 03 03
Geografia X X X X 03 03 03 03
Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03
Arte 02 02 02 02 02 02 02 02
Ensino Religioso X X X X 01 01 01 01
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 03 03 03 03
TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 26 26 26 26
3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos
Turno: Diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga mínima anual para os alunos: 800 horas
Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias
Número Mínimo de Semanas letivas: 40
Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05
Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)
BASE COMUM
DISCIPLINAS (AULAS SEMANAIS)
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
Língua Portuguesa X X X X X 04 04 04 04
Matemática X X X X X 04 04 04 04
Ciências X X X X X 03 03 03 03
História X X X X X 03 03 03 03
Geografia X X X X X 03 03 03 03
Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03 03
Arte 02 02 02 02 02 02 02 02 02
Ensino Religioso X X X X X 01 01 01 01
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 02 03 03 03 03
TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 20 26 26 26 26
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3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental
ARTES
Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a
comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer
arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),
cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a
produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto
seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que
recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a
leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às
referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época
(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de
transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,
apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais
e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele
quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar
que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade
dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios
para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos
conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os
conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o
ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e
a Cultural.
Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,
que permitirá o julgamento;
Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num
contexto;
Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,
em constante transformação.
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Para a compreensão destes conceitos, considerar:
A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a
técnica e a produção articulam significados e experimentações de
suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em
espaços bidimensionais e tridimensionais.
A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,
através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos
materiais;
―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione
fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito
com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,
p. 195).
A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação
de significados do objeto artístico a ser interpretado;
A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista
e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,
pensando nas condições que possibilitaram a existência dos
personagens e objetos.
Lembramos que:
Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma
dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de
aprendizagem dos alunos e suas vivências;
Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes
linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a
linguagem oral e escrita);
Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo
transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do
conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;
a disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.
MATEMÁTICA
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Conceito Geral: reconhecimento, análise, interpretação, formulação e
resolução de situações – problema, compreendendo os diferentes
significados das operações, envolvendo os campos numéricos,
algébricos, geométricos e estatísticos.
Conceitos Essenciais:
1. Números e Álgebra
Desenvolver o sentido numérico;
Desenvolver o sentido operacional;
Criar procedimentos para realizar cálculos;
Usar estimativa;
Explorar as representações de números naturais, fracionários, inteiros,
racionais e suas operações;
Desenvolver uma compreensão das idéias de razão proporção e
porcentagem;
Estabelecer relações entre aritmética e álgebra;
Desenvolver uma compreensão das idéias de variáveis, expressões e
equações;
Utilizar diferentes formas para resolver equações lineares.
2. Medidas e Estatísticas:
Construir, ler e interpretar tabelas e gráficos;
Estabelecer relações com números, medidas e geometria;
Perceber o uso das noções de estatísticas;
Compreender o conceito de medição;
Relacionar as unidades de medidas;
Realizar medições;
Fazer estimativas de medidas;
Usar medições e idéias geométricas.
3. Geometria:
Desenvolver uma compreensão das figuras geométricas planas e não
planas e suas propriedades;
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Estabelecer relações geométricas;
Estabelecer um sentido de espaço.
Perspectiva metodológica da resolução de problemas:
a) Defrontar o aluno com situações que exijam empenho e reflexão;
b) Viabilizar geração de idéias, negociação de significados, registros e
organização formal;
c) Propor questões;
d) Resolver as questões propostas;
e) Questionar as respostas obtidas;
f) Questionar a própria questão original
g) Investigar a questão de forma científica de forma que os alunos:
Proponham soluções;
Explorem possibilidades;
Levantem hipóteses;
Justifiquem o raciocínio;
Validem as conclusões;
Alterem os dados da questão;
Proponham novas perguntas;
Descubram outras formas de resolver o problema;
Inventem outros problemas a partir do problema inicial.
Propor problemas não convencionais:
Sem dados numéricos;
Com falta de dados;
Com excesso de dados;
De lógica;
A partir de recortes de jornais;
Dramatizados;
Com palavra desconhecidas.
Utilizar materiais didáticos: dados, cubos dourados, tangran, blocos
lógicos, material cuisinaire, ábaco, calculadora, sólidos geométricos;
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Utilizar jogos matemáticos em que o aluno jogue, discuta, registre
conclusões e descobertas;
Contextualizar histórica e culturalmente os conteúdos matemáticos,
relacioná-los com as demais áreas do conhecimento e trabalho na
perspectiva de apropriação do saber científico como instrumento para o
exercícios da cidadania.
GEOGRAFIA
1. Espaço;
2. Espaço/tempo;
3. Espaço representado;
4. Espaço produzido;
5. Localização;
6. Orientação;
7. Paisagem;
8. Região;
9. Meio – ambiente;
10. População;
11. Relação local/global;
12. Relações sócio - culturais.
HISTÓRIA
1. Tempo;
2. Temporalidades;
3. Tempo/espaço;
4. Cultura
5. Memória;
6. Identidade;
7. Ideologia;
8. Imaginário;
9. Relações Sociais;
10. Relações Sociais de Produção.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física, por ser parte do conhecimento historicamente
produzido, deve reunir o que for de mais significativo ligado aos conceitos de
movimento/corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte.
1. Corporeidade é transcendemos a classificação e conceitualização das ciências
físicas e biológicas do corpo ou mera mensuração ou quantificação do movimento
humano. É fazer-se presente via corpo, que sente, que pensa, que age. Corpo
que, ao expressar-se na história, traz suas marcas, desvelando-as.
O movimento como produção humana, é agente de transformação, pois
as diferentes concepções de corporeidade vão sendo incorporadas ao
comportamento dos homens, constituindo, assim, a cultura corporal
decorrente da necessidade e interesses histórico-sociais.
O movimento- objeto de estudo da Educação Física- possui um
significado histórico-social, e hoje é predominante apresentado através
dos conceitos da ginástica, Dança, Jogo e Esporte.
O movimento é inerente a todos os seres vivos, porém o movimento
humano distingue-se das demais pela linguagem, historicidade,
intencionalidade e pelo seu sentido e significado.
2- O Esporte é uma construção social que institucionalizou, temas lúdicos da
cultura corporal e se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que
envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o constrói e o
pratica. Fenômeno sócio-cultural, produção humana e agente sócio-
educativo para a construção da subjetividade.
3- A Dança é uma produção social que representa os diversos aspectos da
vida do homem. É uma linguagem que permite exteriorizar sentimentos,
emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, dos costumes,
dos hábitos, da saúde e da guerra. Representação estilizada e simbólica da
história social dos homens.
4- O Jogo (brincar e jogar são sinônimos) é a representação de um
fenômeno social, cuja intencionalidade e curiosidade resultam num
processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente.
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O jogo tem papel fundamental para a humanização do indivíduo, pela
aquisição de hábitos, valores e atividades. É na relação interpessoal que se
aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar experiências, expor e
organizar idéias. Por essas características, contribui significativamente no
processo ensino-aprendizagem.
5- Ginástica forma de exercitação corporal, cujo agir (movimentos básicos)
resulta da própria história dos homens, impregnada de sentidos,
significados, possibilitando concretas vivências corporais para a constituição
da subjetividade.
LÍNGUA PORTUGUESA
Dos conceitos a serem apropriados no âmbito da disciplina de Língua
portuguesa destacamos em primeiro lugar, o de que toda língua é produção
humana construída historicamente nas e pela s relações sociais (historicidade) é,
como tal, uma forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de
intenções e representações. Entender a língua a partir dessa perspectiva
pressupõe, também, a apropriação de conceitos de:
Dialoga: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;
Polissemia: multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência
de frases;
Texto: unidade de linguagem em uso;
Coerência: responsável pela unidade do texto;
Coesão: manifestação lingüística da carência;
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o
trabalho, em sala de aula, com as práticas reais de uso da língua
(fala/escuta- leitura/escritura) e o trabalho com reflexão sobre essas práticas
(análise lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas que podemos
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focalizar estes ou aqueles aspectos, esta ou aquela dimensão. Devem,
porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou alternada, tal como ocorre
na prática da língua.
1- Nas práticas fala/escuta, trabalhar com:
O uso do oral em instâncias públicas e privadas (fala formal e informal)
As diversas manifestações da fala e sua relação com as instâncias e
normas de uso;
As variedades lingüísticas (aspectos regionais, influência de migração,
gíria, etc..)
A adequação a situação, ao gênero e ao interlocutor;
O uso de convenções específicas do discurso falado;
Os recursos expressivos da fala (ambigüidade, comparação, escolha das
palavras, fluência, entonação, etc..)
A análise e pratica da argumentação (funcionalidade e intencionalidade);
A fluência, coerência e coesão de idéias;
A escuta ativa de textos, reconhecendo intenções e objetivos na fala do
outro;
2- Nas práticas leitura/escritura, trabalhar com:
A expressão oral da leitura (fluência, entonação e ritmo);
A observação das marcas expressivas do texto;
A análise e discussão das idéias do texto;
As diferentes formas de representar idéias, situações, fantasias,
imaginações;
A construção de sentidos possíveis;
A leitura de variados gêneros textuais(fábulas, lendas, contos, poemas,
canções, quadrinhos, crônicas, romances, peças teatrais, ofícios,
regulamentos, etc..) estabelecendo:
A relação dos textos literários com outras formas discursivas
As condições de produção de cada um dos textos lidos.
Os tipos de estrutura textual encontrados nos gêneros;
A leitura com objetivos variados, considerando:
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As estratégias para adequação texto/contexto,
A utilização de dados para confirmar hipóteses,
A resolução de dúvidas,
A socialização de experiências de leitura,
As estratégias de compreensão/interpretação;
O uso de diversos textos para:
Tê-los como referência na escritura de outros textos;
Construção da intertextualidade/interdisicursividade;
Compreensão de implícitos,
Formulação de comentários,
Consultas,
Explicitação/comparação de argumentos,
Análise de regularidades,
As funções sociais da escrita (comunicação, registro, orientação,
organização, lazer, etc..);
A idéia representação;
Os símbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuação, acentuação, etc..);
A sistematização da escrita (identificação global do texto, de frases e de
palavras no texto);
As semelhanças e diferenças de escrita entre palavras;
O estudo dos diversos traçados de letras;
A diferença entre linguagem oral e linguagem escrita,
A produção de diferentes gêneros textuais (ficcionais, informativos,
poesia, bilhetes, cartas, convites, atas, relatórios, etc..);
A gradativa apropriação da convencionalidade da escrita;
Os recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparações
polissemias, antigüidade, análise das possibilidades semânticas do
texto)
A análise de estratégias discursivas em textos de diversos autores e em
textos produzidos pelos alunos;
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As diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequação formal e
discursiva, seleção léxica e tipo, seleção de gênero e tipo, paráfrase);
As estratégias lingüísticas e cognitivas na escritura de textos;
A utilização de recursos de apoio (notas, resumos, comentários) na
leitura e escritura de textos diversos;
A revisão/re-elaboração de textos, adequando-os à situação, ao gênero,
ao interlocutor e a convenção da escrita;
3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
A análise das relações intravocabulares e intervocabulares pela
comparação, observação e pesquisa, superando os exercícios
ortográficos;
A análise das relações entre as partes do texto;
A utilização de recursos do sistema de pontuação e elaboração de
hipóteses sobre as funções dos sinais de pontuação;
Construção de micro-gramáticas (busca de regularidades de
funcionamento): ortografia, concordância, etc;
A re-escritura de textos, adequando-os à norma padrão no que diz
respeito à concordância flexão, regência, ortografia e acentuação
gráfica;
Registro de diferenças e semelhanças entre fala e escrita (influências
recíprocas).
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Antes de apresentarmos os conceitos para disciplina de Língua
Estrangeira, consideramos importante ressaltar algumas das razões que justificam
o aprendizado dessa disciplina:
1. Possibilidade de ampliação do universo cultural;
2. Desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a interação
entre a língua materna e a língua estrangeira;
3. Possibilidade de questionar a própria identidade, resignificando-a;
4. Necessidade de acesso à tecnologia.
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Da mesma forma que em língua portuguesa em Língua Estrangeira os
alunos precisam compreender que toda a língua é produção humana constituída
historicamente nas e pelas relações sociais (historicidade) e, como tal, é uma ação
sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e representações.
Entender a língua estrangeira a partir desta perspectiva pressupõe, também, a
apropriação dos conceitos de;
Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;
Polissemia: multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência de
frases;
Texto: unidade de linguagem em uso;
Coerência: responsável pela unidade de texto;
Coesão: manifestação lingüística da coerência.
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o
trabalho, em sala de aula com as práticas reais de uso da língua estrangeira
(fala/escuta – leitura – escritura) e o trabalho com a reflexão sobre elas (análise
lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este
ou aquele aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de
maneira simultânea ou alternada tal como ocorre na prática da língua.
No caso de língua estrangeira deve se priorizar o trabalho com as
práticas de leitura e escritura, não no sentido de restringir as possibilidades de
aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas
habilidades. Essa opção leva em consideração a função social - ler texto em outra
língua – da aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros.
1. Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com:
Discussões orais sobre os textos lidos e produzidos;
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Escuta ativa de textos pela participação em diálogo, entrevistas, debates,
etc;
Atividades de interação em que cada aluno possa falar de si mesmo,
perguntar as preferências do outro, responder questionamentos de
outros, solicitar e fornecer informações.
2. Nas práticas de leitura/escritura trabalhar com:
A leitura de diferentes textos (artigos de jornal, embalagens,
propagandas, manuais de instrução, canções, receitas, documentários
informes turísticos, lendas, etc ) para:
Reconhecer as informações de cada um deles;
Conhecer os costumes, as peculiaridades locais, o modo de agir, de
pensar e de se relacionar de cada povo;
Estabelecer um paralelo entre a cultura do outro e a própria cultura;
A elaboração de sínteses e resumos de textos lidos;
A produção de textos, observando a unidade significativa, concordância,
ortografia, etc;
3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
A análise da natureza e da estrutura de elementos coesivos dos textos
lidos e produzidos;
A seleção de aspectos da língua a partir de uma situação de leitura, de
compreensão ou de produção de textos, para serem trabalhados mais
detalhadamente;
A re-escritura dos textos produzidos, adequando-os à situação, ao
gênero, ao interlocutor e às convenções da língua estrangeira.
Para que o trabalho na perspectiva de ativa de atividades de
aprendizagem coletivas e interdisciplinares alcance os objetivos de
aceleração da aprendizagem, a escola deverá proporcionar ao aluno o
acesso as suas dependências (laboratório de informática, biblioteca,
laboratório de ciências, salas de estudos, salas de vídeo) no horário
extra classe mediante planejamento e acompanhamento do professor
articulador.
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CIÊNCIAS
No ensino e aprendizagem de ciências, deve-se levar em consideração
que, ―o conhecimento só poderá ser efetivamente apropriado pelo aluno, se
corresponder a uma elaboração de valores, novas atitudes e não só aquisição de
informações. É preciso pensar (...) as maneiras de se garantir esta construção de
múltiplos componentes‖ (Proposta Curricular 1998: 118).
O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o conhecimento
científico, como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que se vive
com os seres que nele habitam as condições econômicas e sociais, em sua
realidade material, preparando o indivíduo para a vida com
seus desafios, ou seja, com vistas à formação para a cidadania. Sendo assim o
ensino de ciências constitui-se num processo de alfabetização científica e
tecnológica através do método científico – Tema problematizado elaboração de
hipóteses, coletas de dados, experimentação, conclusão. Desta forma, permite ao
educando estabelecer conexões com os fenômenos naturais, sócio-culturais e
assim realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada no contexto onde
vive.
Para atingir estes objetivos sugerem-se os seguintes conteúdos que, ao
serem trabalhados no processo ensino e aprendizagem, possibilitam ao educando
a re-elaboração de sua base conceitual.
1. Como se formou o universo: Big Bang:
2. Elementos que compõem o meio biótico e abiótico;
Água: componentes tipos de água; ciclo da água: tratamento da água
consumida; água como fonte energética; inter-relação com os seres
vivos, preservação, poluição.
Solo: influência dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas: os solos
nos processos de produção (recursos naturais renováveis e não
renováveis, reciclados); inter-relação com os seres vivos, preservação
poluição.
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Ar: diferentes gases e suas funções no ambiente; influência do ar nas
alterações climáticas e implicações sobre os seres vivos; fatores que
determinam as condições climáticas ( temperatura, umidade; pressão...)
Seres vivos: características dos seres vivos (célula, ciclo vital...) noções
básicas de sistemática; inter – relação e importância das funções vitais
para as formas de vida, reprodução. Em relação ao ser humano: o
homem como ser social: sexualidade (questões sociais, culturais,
afetivas), noções de genética ( grupos sangüíneos e fator Rh);
coordenação das funções orgânicas pelos processos de sustentação,
movimentação, reação nervosa, complexo hormonal); Animais
vertebrados e invertebrados (principais características dos diversos
grupos de animais); vegetais inferiores e superiores.
Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis;
reciclagem de lixo; reaproveitamento da materiais; impactos ambientais e
implicações sociais, preservação, degradação e recuperação ambiental.
3. Ciclo de matéria e energia: compreensão da constituição da matéria, estados
físicos, transformações da matéria e da energia, ciclos biogeoquímicos, cadeia
e teia alimentar, relações harmônicas e desarmônicas.
4. Fenômenos físicos e químicos: estrutura atômica molecular, processamento
dos produtos tecnológicos e sua interferência na natureza e na sociedade;
reações e funções químicas; mecânica; aceleração, velocidade; temperatura
(efeito estufa, camada de ozônio, radiações); aplicação da química e da física
no cotidiano.
3.5 Currículo do ensino médio
O currículo do Ensino Médio agora organizado em três áreas de
conhecimento, fundamenta-se nos eixos de representação e comunicação,
investigação e compreensão e na contextualização sócio-cultural.
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As disciplinas integrantes de cada área de conhecimento, levando em conta os
eixos apontados, têm a finalidade de desenvolver as competências e habilidades
específicas.
Assim para cada área teremos as disciplinas pertinentes, bem como a indicação
dos conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidas.
3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910
Turno: diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel.
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas
Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias
Nº de dias semanais de efetivo trabalho: 05
Duração hora /aula: 45 minutos-4 horas
ÁREAS DO CONHECIMENTO
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA TOTAL
1ª 2ª 3ª
Linguagens Códigos e suas Tecnologias
Língua Portuguesa e Literatura
03 03 03 288
Língua Estrangeira Moderna
02 02 02 192
Artes 02 01 02 160
Educação Física 02 02 02 192
SUBTOTAL 09 08 09 832
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Química 02 02 02 192
Física 02 02 02 192
Biologia 02 02 02 192
Matemática 03 03 03 288
SUBTOTAL 09 09 09 864
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia 02 02 02 192
História 02 02 02 192
Filosofia 01 02 02 160
Sociologia 02 02 01 160
SUBTOTAL 07 08 07 704
TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400
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3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912
Turno: noturno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas
Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias
Nº mínimo de dias semanais de efetivo trabalho: 05
Duração hora/aula: 40 minutos
ÁREAS DO CONHECIMENTO
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA TOTAL
1ª 2ª 3ª
Linguagens Códigos e suas Tecnologias
Língua Portuguesa e Literatura
03 03 03 288
Língua Estrangeira Moderna
02 02 02 192
Artes 02 01 02 160
Educação Física 02 02 02 192
SUBTOTAL 09 08 09 832
Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias
Química 02 02 02 192
Física 02 02 02 192
Biologia 02 02 02 192
Matemática 03 03 03 288
SUBTOTAL 09 09 09 864
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia 02 02 02 192
História 02 02 02 192
Filosofia 01 02 02 160
Sociologia 02 02 01 160
SUBTOTAL 07 08 07 704
TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400
3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405
Turno: diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES
- 38 -
CONHECIMENTO
1ª 2ª 3ª
Linguagens Códigos e suas Tecnologias
Língua Portuguesa e Literatura
02 02 02
Língua Estrangeira Moderna
02 02 02
Artes 02 02 02
Educação Física 02 02 02
SUBTOTAL 08 08 08
Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias
Química 02 02 02
Física 02 02 02
Biologia 02 02 02
Matemática 02 02 02
SUBTOTAL 08 08 08
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia 02 02 02
História 02 02 02
Filosofia 02 02 02
Sociologia 02 02 02
SUBTOTAL 08 08 08
TOTAIS SEMANAIS 24 24 24
3.9 Áreas do Conhecimentos do Ensino Médio
3.9.1 Área de linguagens, códigos e suas tecnologias
LÍNGUA PORTUGUESA
Representação e Comunicação
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
da linguagem verbal
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna,
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da
própria identidade;
Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes da vida.
Investigação e compreensão
Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura,
de acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época,
- 39 -
local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias e
escolhas, tecnologias disponíveis).
Recuperar, pelo estudo do sistema literário, as formas instituídas do
imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as
classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e
escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.
Contextualização Sócio-Cultural
Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências
humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida
social.
Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da
língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento
do conhecimento e na vida social
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Representação e comunicação
Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende
comunicar.
Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou
escrita.
Utilizar as estratégias verbais e não - verbais para compensar as falhas,
favorecendo a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em
situações de produção e leitura.
Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de
acesso a informações a outras culturais e grupos sociais.
Investigação e compreensão
Compreender de que forma determinada expressão pode ser
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.
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Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de
acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local,
interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e
escolhas, tecnologias disponíveis).
Contextualização sócio-cultural
Saber distinguir as variantes lingüísticas.
Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser,
pensar, agir e sentir de quem os produz.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Representação e comunicação
Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim
como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de
várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor
utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente
da importância delas na vida do cidadão.
Participar de atividades em grandes e pequenos grupos,
compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para
que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.
Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes
de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura
democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.
Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade
física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de
mercado de trabalho promissor.
Investigação e compreensão
Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a
reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como
melhoria da suas aptidões físicas.
- 41 -
Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência,
aplicando-as em suas práticas corporais.
Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo
capaz de discerni-la se reinterpretá-las em bases científicas, adotando
uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para
manutenção ou aquisição de saúde.
Contextualização sócio-cultural
Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,
reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagens e
expressão
Representação e comunicação
Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens
da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) .
Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo
tanto a fruição quanto a análise estética.
Investigação e compreensão
Analisar, refletir e compreender processos da Arte, com seus diferentes
instrumentos de ordem material e ideal, como manifestação sócio-
culturais e históricas.
Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente
construídos e embaçados em conhecimentos afins, de caráter filosófico,
histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico,
entre outros.
Contextualização sócio-cultural
Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de
Arte- em suas múltiplas funções- utilizadas por diferentes grupos sociais
e étnicos interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se
deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.
ARTES
Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a
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comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer
arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),
cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a
produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto
seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que
recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a
leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às
referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época
(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de
transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,
apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais
e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele
quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar
que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade
dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios
para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos
conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os
conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o
ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e
a Cultural.
Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,
que permitirá o julgamento;
Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num
contexto;
Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,
em constante transformação.
Para a compreensão destes conceitos, considerar:
A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a
técnica e a produção articulam significados e experimentações de
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suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em
espaços bidimensionais e tridimensionais.
A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,
através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos
materiais;
―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione
fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito
com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,
p. 195).
A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação
de significados do objeto artístico a ser interpretado;
A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista
e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,
pensando nas condições que possibilitaram a existência dos
personagens e objetos.
Lembramos que:
Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma
dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de
aprendizagem dos alunos e suas vivências;
Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes
linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a
linguagem oral e escrita);
Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo
transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do
conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;
A disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.
3.9.2 Área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
BIOLOGIA
Representação e comunicação
descrever processos e características do ambiente ou seres vivos,
observados em microscópios ou a olho nu.
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Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo.
Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,
através de textos, desenhos esquemas, gráficos, tabelas, maquetes,
etc..
Conhecer diferentes formas de obter informações ( observação,
experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando
aqueles pertinentes ao tema biológico em estudo.
Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos
biológicos.
Investigação e compreensão
Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia,
elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças,
Construindo generalizações.
Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais,
vegetais etc.
Relacionar os diversos conteúdos conceituais da Biologia (lógica interna)
na compreensão de fenômenos.
Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a
resolução de problemas, fazendo uso, adequado for o caso, de
tratamento estatístico na análise de dados coletados.
Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia.
Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de
aprendizado(existencial ou escolar).
Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento
de fatos ou processos biológicos (lógica externa).
Contextualização sócio-cultural
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Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico,
fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,
religiosos e tecnológicos.
Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos
conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos.
Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
internacionais por eles produzidas no seu ambiente.
Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à
preservação e à implementação da saúde individual, coletiva e do
ambiente.
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as
condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
FÍSICA
Representação e comunicação
Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.
Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.
Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas
para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as
linguagens matemáticas e discursivas entre si.
Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
elementos da sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e
objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.
Conhecer fontes de informação e formas de obter informações
relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.
Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos
trabalhados.
Investigação e compreensão
Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar, identificar regularidades. Observar, estimular ordens de
grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
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Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias
físicas.
Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos
e procedimentos tecnológicos. Descobrir o ―como funciona‖ de
aparelhos.
Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física,
utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever,
avaliar, analisar previsões.
Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do
saber científico.
Contextualização sócio-cultural
Reconhecer a física enquanto a construção humana, aspectos da sua
história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a
evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução
do conhecimento científico.
Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela
tecnologia.
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana.
Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que
envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
QUÍMICA
Representação e comunicação
Descrever as transformações químicas e linguagens discursivas.
Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.
Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e
vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações
químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.
- 47 -
Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em
Química: gráficos, tabelas e relações matemáticas.
Identificar fontes de informação e formas de obter informações
relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais,
manuais etc.).
Investigação e compreensão
Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão
macroscópica (lógico-empírica).
Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica
(lógico-formal).
Compreender dados quantitativos,estimativas e medidas, compreender
relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional).
Reconhecer tendências a relações a partir de dados experimentais ou
outros (classificação, seriação e correspondência em química).
Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos) para a resolução de problemas quantitativos em química,
identificando e acompanhando as variáveis relevantes.
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Desenvolver conexões hipotético-lógicos que possibilitem previsões
acerca das transformações químicas.
Contextualização sócio-cultural
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e
coletiva do ser humano com o ambiente.
Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural.
Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico
da química e aspectos sócio – político - culturais.
Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no
desenvolvimento da química e da tecnologia.
MATEMÁTICA
Representação e comunicação
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Ler e interpretar textos de matemática;
Ler, interpretar e utilizar representações de matemática (tabelas,
gráficos, expressões etc.).
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a
linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas
etc.) e vice-versa.
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na
linguagem matemática, usando a terminologia correta.
Produzir textos matemáticos adequados.
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de
produção e de comunicação.
Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
Investigação e compreensão
Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.).
Procurar, interpretar e selecionar informações relativas ao problema.
Formular hipóteses e prever resultados.
Selecionar estratégias de resolução de problemas.
Interpretar e criticar resultados numa situação concreta.
Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos,
esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.
Contextualização sócio-cultural
Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática e intervenção no real.
Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em
espacial em outras áreas do conhecimento.
Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da
humanidade.
Utilizar corretamente calculadoras e computadores, reconhecendo suas
limitações e potencialidades.
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3.9.3 Área das Ciências Humanas e suas tecnologias
HISTÓRIA
Representação e comunicação
Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,
reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes
sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.
Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos,
a parir das categorias e procedimentos próprios do discurso
historiográfico.
Investigação e compreensão
Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de
periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções
culturais e históricas.
Estabelecer relações entre continuidade/permanência e
ruptura/transformação nos processos históricos.
Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos
simultaneamente como sujeito produto dos mesmos.
Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo dos
diversos ―lugares da memória‖ socialmente instituídos.
Contextualização sócio-cultural
Situar as diversas produções da cultura- as linguagens, as artes, a
filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e as outras manifestações
sociais- nos contextos históricos de sua constituição e significação.
Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas
relações de sucessão e/ou de simultaneidade.
Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
Posicionar-se diante da interpretação de suas relações com o passado.
GEOGRAFIA
Representação e comunicação
- 50 -
Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas,
gráficos, tabelas etc...) considerando-os como elementos de
representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou especializados.
Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográfica e geográfica, como
formas de organizar e reconhecer a localização, distribuição e freqüência
dos fenômenos naturais e humanos.
Investigação e compreensão
Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e
interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar,
paisagem ou território.
Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a
observação dos processos de formação e transformação dos territórios,
tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e
tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.
Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre
preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o
conhecimento de sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos
culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a
natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.
Contextualização sócio – cultural
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço
geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos,
construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos,
conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas
mudanças na organização e no conteúdo do espaço.
Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.
Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais,
sociais, econômicas, culturais e políticas no seu ―lugar-mundo‖,
comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e
transformações que tornam concreta e vivida a realidade.
SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA E POLÍTICA
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Representação e comunicação
Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade:
as explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas
teóricos, e as do senso comum.
Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir
das observações e reflexões realizadas.
Investigação e compreensão
Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,
ampliando a ―visão do mundo‖, e o ―horizonte de expectativas‖, nas
relações interpessoais com os vários grupos sociais.
Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos meios de
comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do ―marketing‖
enquanto estratégia de persuasão do consumidor e do próprio eleitor.
Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias
e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade,
enquanto princípio estético, político ético que supera conflitos e tensões
do mundo atual.
Contextualização sócio – cultural
Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de
qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.
Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício
da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que
haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o
poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.
FILOSOFIA
Representação e comunicação
ler textos filosóficos de modo significativo.
Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e
mudando e mudando de posição face a argumentos mais consistentes.
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Investigação e compreensão
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos
discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras
produções culturais.
Contextualização sócio-cultural
Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem
específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno
sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-
tecnológica.
3.10 Educação Inclusiva
Com o objetivo de se adequar com as novas demandas educacionais, e
que a escola contempla em sua prática pedagógica uma ação inclusiva, visando
uma melhor integração entre os membros da comunidade escolar, seja ele
portador de necessidades especiais ou não.
A Escola se preocupa com a inclusão destes alunos tanto dentro da sala
de aula quanto nas atividades extra classes, promovendo assim uma integração
de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
Uma educação inclusiva para se tornar realidade é necessário que todos
os envolvidos no processo estejam dispostos a modificar suas metodologias e
assumir um novo desafio de integrar todos sem discriminação ou exclusão por ser
ou não portador de uma necessidade especial, origem étnica ou confissão
religiosa.
De acordo com MANTOAN, M. T. E. 2002,
Cumprir o dever de incluir todos as crianças na escola supõe, portanto considerações que extrapolam a simples inovação educacional e que implicam o reconhecimento de que outro é sempre e implacavelmente diferente, pois a diferença é o que existe, a igualdade é inventada e a valorização das diferenças impulsiona o progresso educacional.
Ainda se faz necessário analisar que:
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Para a maioria dos profissionais que atuam em nossas escolas hoje, difícil entender a possibilidade de se fazer à inclusão total. Essa resistência é inevitável e compreensível, diante do modelo pedagógico-organizacional conservador que vigora na maioria das nossas escolas. Ninguém se arrisca em acolher a idéia de ministrar um ensino inclusivo em uma sala de aula de cadeiras enfileiradas, livro didático na mesma
página, uma só tarefa na lousa e uma só resposta válida e esperada
nas provas (MANTOAN, M. T. E. 2002).
Enfim uma prática inovadora que exige de todos profissionais envolvidos
muito esforço, principalmente a quebra de paradigmas tradicionais, que permeia a
educação, mas constante qualificação e empenho e acima de tudo cada um
fazendo a sua parte que a educação inclusiva irá evoluir chegando a todos os
níveis da educação e demais segmentos escolares.
Dentro deste contexto é que a EEB São Miguel oferece atendimentos em
classe (AC) aos seus alunos, este se caracteriza na atuação de um professor da
área da educação especial em sala de aula para atender esta demanda de alunos,
atendimentos esses vinculados a Fundação Catarinense de Educação Especial.
3.11 Tipos de atendimento em classe
3.11.1 Segundo Professor de Turma
O segundo professor, preferencialmente habilitado em educação especial,
tem por função co-reger a classe com o professor titular, contribuir, em função de
seu conhecimento específico, com a proposição de procedimentos diferenciados
para qualificar a pratica a pedagógica. Deve, junto com o professor titular,
acompanhar o processo de aprendizagem de todos os educandos, não definindo
objetivos funcionais para uns e acadêmicos para outros.
Nas séries finais do ensino fundamental o segundo professor de classe
terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor
regente no desenvolvimento das atividades pedagógicas.
Atribuições do Segundo professor:
Planejar e executar, em conjunto com o professor titular quando estiver
atuando nas séries iniciais do ensino fundamental, as atividades
pedagógicas;
- 54 -
Propor adequações curriculares nas atividades pedagógicas;
Participar do conselho de classe;
Tomar conhecimento antecipado do planejamento do professor regente,
quando educando estiver matriculado nas séries finais do ensino
fundamental.
Participar com o professor titular das orientações (assessorias)
prestadas pelo SAEDE e ou SAESP;
Participar de estudos e pesquisas na rua área de atuação mediante
projetos previamente aprovados pela SED e FCEE;
Sugerir ajudas técnicas que facilitem o processo de aprendizagem do
aluno da educação especial;
Cumprir a carga horária de trabalho na escola, mesmo na eventual
ausência do aluno;
Participar de capacitações na área de educação;
3.11.2 Professor Bilíngüe
Professor ouvinte ou surdo regente de turmas bilíngües
LIBRAS/Português responsável pelo processo ensino aprendizagem dos
educandos matriculados na educação na educação básica, preferencialmente com
formação de nível superior na área de educação, fluência comprovada através de
exames de proficiência em ambas as línguas.
Atribuições do professor bilíngüe
Conduzir o processo de elaboração dos conceitos científicos que compõe
os conteúdos curriculares das diversas disciplinas, através da Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS e da Língua Portuguesa na modalidade escrita.
3.11.3 Professor Intérprete
Professor ouvinte com fluência em LIBRAS comprovada através de
exame de proficiência, com capacitação em tradução e interpretação,
LIBRAS/PORTUGUES/LIBRAS, responsável pela interpretação de todas as
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atividades e eventos de caráter educacional, nas mistas das series finais do
ensino fundamental e ensino médio.
Atribuições do professor intérprete
Estabelecer comunicação necessária á participação efetiva do aluno;
Trocar informações com o professor, relativas ás dúvidas e
necessidades do aluno, possibilitando ao professor regente, a escolha
de estratégias de ensino-aprendizagem,
Estudar o conteúdo a ser trabalho pelo professor regente, para facilitar a
tradução da LIBRAS no momento das aulas e atividades escolares,
Participar da elaboração e avaliação do Projeto Político Pedagógico,
Participar de estudos e pesquisas na sua área de atuação mediante
projetos previamente aprovados pelo SED;
3.11.4 Instrutor de LIBRAS
Professor ouvinte ou surdo, com fluência em LIBRAS, comprovada
através de exame de proficiência, preferencialmente com formação de nível
superior na área da educação que atua o ensino da LIBRAS, tem por função
possibilitar a comunidade escolar a aquisição e aprendizagem da LIBRAS.
Atribuições do professor:
Trabalhar com o ensino da LIBRAS em turma bilíngüe e SAEDE –DA,
podendo também ministrar cursos para funcionários da escola e pais
dos alunos;
Organizar cursos para pais e profissionais da escola, juntamente com o
Integrador de Educação Especial e Diversidade;
Organizar planejamento de suas atividades;
Manter o registro de datas, dos atendimentos nas turmas bilíngües e do
SAEDE – DA, dos cursos ministrados, devidamente assinado pelo
Diretor da escola onde foi desenvolvida a atividade;
Participar de estudos e pesquisas na rua área de atuação mediante
projetos previamente aprovados pela SED;
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3.12 Serviços De Atendimento Educacional Especializado – SAEDE
O Serviço de atendimento Educacional Especializado é uma atividade de
Caráter pedagógico, prestado por um profissional da educação especial, voltado
ao atendimento das especificidades dos alunos com deficiências condutas típicas
ou com altas habilidades, matriculados na rede regular de ensino.
Atribuições do professor do SAEDE
Os profissionais para atuarem no SAEDE deverão cumprir as atribuições a
seguir:
Promover, sistematicamente, junto a equipe técnica, pedagógica e
administrativa da U.E. repasses técnicos referentes ao atendimento;
Orientar o professor em sala de aula (ensino regular) e a turma na qual o
aluno está matriculado;
Propor intervenções pedagógicas, em sala de aula, que possibilitem a
efetiva participação dos educando no ensino regular;
Elaborar e executar planejamento de atividades, conforme as
especificidades doa alunos;
Solicitar a colaboração do Integrador de Educação Especial e Diversidades,
quando necessário, para a elaboração do planejamento de atividades
pedagógicos, relatórios, cronograma de orientação para o ensino regular,
avaliações e outras orientações que se fizerem necessárias;
Registrar as assessorias para rede regular, utilizando a ficha de presença
solicitando sempre assinatura do diretor e professor da escola orientada,
bem como todas as orientações dadas a escola e a família.
Informar a equipe técnica administrativa da escola do ensino regular quanto
às características do Serviço e as peculiaridades dos educando atendidos
pelo SAEDE;
Participar de reuniões de classes na U. E. onde o aluno está matriculado;
Promover palestras, encontros com professores, funcionários, alunos e
pais;
Participar na elaboração do projeto político pedagógico;
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Orientar o professor da classe regular quanto as adequações curriculares
no contexto da metodologia, avaliação e temporalidade;
Participar de reuniões mensais com o Integrador de Educação Especial e
Diversidade para estudo e orientação técnica referente ao trabalho
realizado em SAEDE;
Zelar pela conservação do espaço físico, dos equipamentos e materiais
pedagógicos do SAEDE;
Solicitar por escrito, ao Integrado de Educação Especial e Diversidades
assessoria técnica em educação especial, material especifico para as
atividades pedagógicas, reavaliação diagnósticas periódicas e outras
orientações.
3.12.1 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Auditiva – SAEDE/DA
Tem por finalidade promover a comunicação e a educação da pessoa
surda e do deficiente auditivo contribuindo, assim, para a eliminação das barreiras
da comunicação entre surdo e ouvintes favorecendo a permanência destes alunos
no sistema regular de ensino.
Atribuição do Professor
Compete ao professor do SAEDE/DA:
Promover a aprendizagem da Libras e do português escrito;
Adaptar e/ou criar, quando necessário, materiais e recursos pedagógicos;
Solicitar à administração da escola ou a Integradora de Educação Especial
e Diversidade, materiais específicos da área, produzidos pelo CAS/CAP ou
outra Instituição a fim de garantir a acessibilidade e o alcance dos objetivos
traçados;
Aprofundar estudos relativos à estrutura e processos de aquisição da língua
portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para subsidiar
- 58 -
cientificamente as atividades de sua competência realizando seu trabalho a
partir de uma postura de professor pesquisador;
Orientar a escola quanto à aplicação do teste de acuidade auditiva.
3.12.2 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Mental – SAEDE/DM
Serviço direcionado ao aluno com deficiência mental, tem por objetivo
qualificar a estrutura do pensamento do educando para o desenvolvimento dos
processos mentais superiores, através de metodologia, estratégias e recursos
pedagógicos, que possibilitem a apropriação de conhecimento científico.
Atribuição do Professor
Compete ao professor do SAEDE/DM:
Planejar com objetivo de desenvolver as ações e operações mentais que
possibilitem a elaboração conceitual dos educandos;
Orientar o professor da classe regular às adequações curriculares no
contexto da metodologia e avaliação.
3.12.3 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Visual – SAEDE/DV
Serviço direcionado aos alunos com deficiência visual, caracterizado por
um conjunto de procedimentos diferenciados voltados à estimulação de sentidos
remanescentes mediante a utilização de recursos e instrumentos específicos
mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos.
Atribuição do Professor
Compete ao professor do SAEDE/DV:
Auxiliar e acompanhar tecnicamente o assistente técnico pedagógico quanto
à aplicação do teste de acuidade visual;
- 59 -
Transcrever os materiais didáticos específicos tais como: provas, exercícios,
textos e avisos;
Orientar e acompanhar o encaminhamento dos livros didáticos para
ampliação ou transcrição, até 15 de março do corrente ano para a
CAP/FCEE, exceto os casos de transferência de escola, que deverão ser
encaminhados assim que seja efetivada a matrícula do aluno;
Orientar a família quanto a solicitação de retorno do aluno com baixa visão
ao SRV.
3.13 Tecnologias Educacionais
A escola possui um laboratório de informática com 20 microcomputadores
equipados com o sistema operacional Linux, com programas pedagógicos
específicos para as disciplinas e conectados a internet, sendo que estes são
destinados ao uso em aulas por professores e alunos em pesquisas e demais
atividades.
Os professores têm outra ferramenta importante a sua disposição que um
projetor multimídia podem assim tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas aos
alunos, o uso desta ferramenta tecnológica visa à melhoria do processo ensino
aprendizagem.
Cada sala de aula possui um aparelho de DVD e uma Televisão
facilitando assim o acesso a estes recursos pelos professores
O uso do laboratório de informática é regulado por reservas antecipadas
onde os professores devem marcar para que não haja conflito de horários, onde
cada professor faz sua reserva com a responsável pela sala.
3.14 Avaliação Escolar
A avaliação, conforme apontado anteriormente, é um processo global,
contínuo e dialético, pois abrange tanto os aspectos políticos como técnico-
pedagógicos. A questão técnica é o ―como fazer‖ (dimensão quantitativa), e a
questão política, é o ―para que‖ e ―o que fazer‖ (dimensão qualitativa) que
contribuem na formação do homem que desejamos construir.
- 60 -
Segundo a Lei Nacional Nº 9394/96 e Lei Complementar Estadual
170/98, Lei Nº 8.391/91, através do parecer Nº 111 e Resolução Nº 158/08,
aprovado em 25/11/08, e estudos realizados na U.E., a avaliação do processo
ensino-aprendizagem será realizada de forma contínua e paralela, conforme LDB
art 24, inciso V, letra C., e tem por objetivo acompanhar a aprendizagem, o
aproveitamento e o desenvolvimento do educando.
Para efeitos de registro da avaliação do processo ensino-aprendizagem
do aluno, considerar-se-á os valores numéricos de 01 a 10, com fração de 0,5 e
sempre que a avaliação do aluno resultar numero fracionado de 0,1 a 0,4 deverá
será arredondado para 0,5, e de 0,6 a 0,9 arredondado para o numero inteiro
superior.
O registro da nota deverá seguir o critério de ordem crescente, tendo
como base à apropriação dos conceitos que podem variar de 10 a 100% dos
conceitos trabalhados durante o ano letivo. Isto é, deve somar 28 (vinte e oito)
pontos nos quatro bimestres.
Os alunos das primeiras, segundas e terceiras séries do ensino
fundamental, o registro da avaliação deverá será descritivo no decorrer do ano
letivo, e transformado em valores numéricos no final do ano letivo ou quando o
aluno for transferido de escola.
O aluno que atingir média entre três e sete pontos fará obrigatoriamente
o exame e aqueles que obtiverem média igual ou maior a sete será facultada a
realização dos mesmos, para aqueles que farão o exame final deverão atingir
média 5 (cinco), substituindo o valor das avaliações na seguinte fórmula: (MB x 1,7
+ (NE x 1,3) = 14
Na avaliação serão observados os critérios:
comprometimento com a mudança social, colaborando na
formação crítica, criativa e emancipatória dos alunos;
frente aos resultados obtidos, analisar a prática pedagógica,
reavaliar os procedimentos adotados e retornar os pontos
deficitários;
trabalhar de forma contextualizada as diversidades culturais;
- 61 -
os aspectos quantitativos e qualitativos se completam, embora
com ênfase aos aspectos qualitativos ou seja, o desempenho
dos alunos durante o desenvolvimento das atividades terá
grande relevância e prevalecerá sobre o resultado das
eventuais provas realizadas.
O professor definirá a avaliação considerando os aspectos culturais,
sociais, afetivos, biológicos e cognitivos, tendo como critérios:
-participação;
-interesse;
-responsabilidade;
-engajamento nas atividades;
-empenho e compromisso;
-execução das tarefas para alcançar os objetivos estabelecidos (níveis
do conhecimento).
Para a avaliação serão utilizados métodos e técnicas diversificadas:
-trabalhos individuais e em grupos;
-seminários;
-debates;
-visitas/relatórios;
-leituras/interpretações;
-análise (fatos e comentários);
-provas;
-produções diversas;
-auto-avaliação.
Conforme Resolução Nº 158/08 em seu Artigo 6º: Serão aprovados
quanto ao aproveitamento no Ensino Fundamental e Médio:
Os alunos que atingirem os níveis de apropriação de conhecimento e de
desenvolvimento de competências, que no seu registro de notas não seja inferior a
70% (setenta por cento) dos conteúdos efetivamente trabalhados por disciplinas e
aqueles cujo rendimento for igual ou superior a 30% e submetidos a exame final
alcançarem 14 pontos em cada disciplina.
- 62 -
No decorrer do processo ensino-aprendizagem, o professor retomará os
conteúdos nos quais os alunos apresentarem dificuldades, através de novas
atividades e metodologias que superem tais deficiências, com anotações no Diário
de Classe (recuperação paralela).
Ainda em conformidade com a legislação, (inciso V do Artigo 24, da Lei
Nº 9394/96), na avaliação contínua e cumulativa, os aspectos qualitativos e
quantitativos da aprendizagem terão a mesma equivalência (mesmo peso), ou
seja, 50% qualitativo e 50% quantitativo. O professor da disciplina selecionará os
aspectos a serem avaliados qualitativamente.
3.16 Recuperação Paralela
A recuperação de estudos deverá ser oferecida sempre que
diagnosticado rendimento inferior a sete (7 pontos), esta deverá ser oferecida em
de forma concomitante aos estudos regularmente e estes devem ser
obrigatoriamente antes dos registros das notas, o resultado obtido se maior que o
anterior deverá substituir o anterior.
Para a atribuição de nota resultante da avaliação das atividades de
recuperação paralela de estudos, deverá ser utilizado o mesmo peso que originou
a necessidade da recuperação. Cabendo ao professor fazer o registro no diário as
atividades de recuperação de estudos e seus resultados bem com a freqüência do
aluno.
3.17 Atividades/Projetos/Programas:
1) Programa Ensino Médio Inovador – ANEXO I
2) Projeto de Atividades Integradoras, dividido em nas seguintes oficinas -
ANEXO II
a) Clima;
b) Degradação ambiental;
c) Jornal na escola;
d) Juventude e mundo do trabalho;
- 63 -
e) Planetário;
f) Reciclagem;
g) Reciclando com arte.
3) Projeto de Leitura – ANEXO II
4) Programa Com Vida – ANEXO V e ANEXO VI
- 64 -
4.DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
4.1 Regime de funcionamento da Unidade escolar:
Matutino: 7:45horas às 11:45horas (Fundamental e Médio);
Vespertino: 13:15 horas às 17:15 minutos (Fundamental e Médio);
Noturno: 19:10 às 22 horas e 40 minutos (Médio).
O turno diurno atende aos requisitos da Lei Nº 9394/96 e Lei
complementar Nº 170/98, observando o disposto no inciso I do art. 24. A carga
horária mínima é de 800 horas anuais distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho
escolar.
Por decisão de todos os segmentos da escola envolvidos no processo
ensino-aprendizagem, optou-se por trabalhar 05 aulas diárias de 45 minutos,
alterando os dias letivos de 200 para 212 dias, cumprindo as 800 horas (de efetivo
trabalho escolar) previstas pela LDB.
Para o Ensino noturno está prevista a carga horária mínima anual de
800 horas de efetivo trabalho escolar e 05 aulas diárias de 40 minutos, totalizando
25 aulas semanais. Para cumprir a carga horária, os professores do turno noturno
encaminharão trabalhos a serem realizados extraclasse em 7% da hora/aula de
cada disciplina.
4.2 Calendário Escolar e Planejamento/Reuniões Pedagógicas
O Calendário Escolar é elaborado, de acordo com a legislação vigente,
pela direção, pelo serviço técnico-pedagógico e professores. Fixa os dias letivos,
dias de trabalho escolar efetivo, dias de estudos, reuniões pedagógicas, conselho
de classe, recesso escolar e eventos programados.
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A E.E.B SÃO MIGUEL inicia o ano letivo em fevereiro, com uma semana
de recesso escolar em julho, finalizando as atividades no mês de dezembro.
Atende alunos do Ensino Fundamental e Médio em três turnos:
As reuniões pedagógicas serão realizadas sempre que se fizer necessário
propor ações ou buscar soluções de problemas tanto de ordem administrativa
como pedagógica.
Os dias de estudos e planejamento são definidos na elaboração do
calendário escolar no início do ano letivo e os temas são sugeridos pelo coletivo,
voltados para o enriquecimento do conhecimento e integração e sobretudo para
melhoria do processo ensino-aprendizagem. (EM ANEXO IV)
4.3 Distribuição das turmas:
Matutino Vespertino Noturno
Ensino Médio: 111, 112, 113, 117, 221, 222, 223, 331, 332 e 333.
Ensino Médio: 114, 115, 118, 225 e 335.
Ensino Médio 116, 227, 228, 335 e 336.
Ensino Fundamental (anos iniciais) 201, 401 e 501. Ensino Fundamental (anos finais): 601, 602, 603, 701, 702, 801 e 802.
Ensino Fundamental (anos iniciais) 101, 301, 402, 502. Ensino Fundamental (anos finais): 604, 605, 703, 803 e 804.
4.4 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza deliberativa em
assuntos didático-pedagógico, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino e
aprendizagem na relação direção-professor-aluno e os procedimentos adequados
a cada caso.
A última instância imediatamente superior é o órgão regional
representativo da Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.
- 66 -
4.4.1 Finalidades do Conselho de Classe
I. Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino aprendizagem,
proposto pelo Projeto Político Pedagógico:
II. Acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
III. Avaliar os resultados da aprendizagem do conhecimento, da
organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da
pratica pedagógica;
O Conselho de Classe é constituído por planejamento, execução,
avaliação e desdobramento e estará a cargo dos Especialistas em Assuntos
Educacionais juntamente com a Direção.
A coordenação do Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em
cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e sempre que um fato
relevante assim o exigir, sem prejuízo do referido Calendário Escolar.
1º A convocação para as reuniões será feita através de edital, com
antecedência de 48 h, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros
convocados, ficando os faltosos passíveis de registro em livro-ponto.
2º Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata para registro,
divulgação ou comunicação aos interessados.
4.4.2 Atribuições do Conselho de Classe:
I. Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,
decidindo pela revisão da nota ou anulação e repetição de testes, provas e
trabalhos destinados à avaliação do rendimento escolar em que ocorram
irregularidades ou duvidas por parte dos alunos, pais ou responsáveis, quanto aos
resultados obtidos;
II. analisar o pedido de reconsideração dos pareceres emitidos pelo Conselho de
Classe nos casos relacionados no inciso anterior e esgotadas todas as
possibilidades de solução para o problema, consultar a instancia superior imediata
para a decisão final.
- 67 -
III. avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos
objetivos e das estratégias de execução da programação, com vistas à melhoria
do processo ensino aprendizagem;
IV. responsabilizar o Professor de cada disciplina, ao termino do Conselho de
Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e freqüência, adotado
pela rede estadual de ensino a ser entregue na Secretaria da Unidade Escolar;
V. propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos alunos da turma;
VI. estabelecer planos viáveis de recuperação continua e paralela dos alunos, em
consonância com o Plano Político-Pedagógico da Unidade Escolar;
VII. assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos
transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação especifica.
O Conselho de Classe será realizado Bimestralmente e terá por objetivo
analisar as dificuldades para em conjunto buscar alternativas de mudanças.
Discutir e avaliar o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos.
4.4.3 Procedimentos do Conselho de Classe
- Os Conselhos de Classe poderão ser realizados com presença de toda a
turma
- Levantamento de sugestões junto às turmas.
- Seleção de medidas a serem tomadas em relação às turmas.
- Exposição das anotações apresentadas pelos líderes e analise.
- Apresentação do envolvimento e desempenho do aluno no processo
ensino-aprendizagem.
- Cada professor regente deverá fazer a ata do Conselho de Classe,
anotando as decisões tomadas, juntamente com a Direção, e especialistas, turmas
e demais professores, para em conjunto acompanhar a efetivação das mesmas.
- Quando se fizer necessário será dado atendimento individual ao aluno,
visando sempre à melhoria nos estudos.
- Possibilidade de replanejamento e redimensionamento das atividades
pedagógicas após verificação do desempenho do aluno.
- 68 -
4.5 Equivalência de estudos
Caberá a Escola e ao Conselho Deliberativo escolar, orientar o
interessado, pais ou responsáveis pelo aluno transferido do exterior quanto aos
procedimentos relativos à equivalência de estudos, conforme estabelecido na
Resolução Nº 34/99/CEE/SC.
A transferência de aluno oriundo de outro país será permitida em qualquer
série de Educação Básica e em qualquer época do período letivo.
A matrícula de aluno estrangeiro só poderá ser efetivada se estiver
devidamente registrado no Departamento de Polícia Federal, conforme Lei Nº
6815/80. Em caso de impossibilidade da apresentação de qualquer documento
escolar em decorrência de calamidades, guerras, exílio político, e/ou outras
situações de emergência, o aluno deverá ser submetido ao processo de
reclassificação (Lei Complementar Nº 170/98, art. 24, Parágrafo Único), devendo a
reclassificação ser coordenada, executada e sancionada pelo Conselho
Deliberativo Escolar.
4.6 Aproveitamento de estudos
É o reconhecimento dos estudos feitos (com aprovação) pelo aluno e
ocorre quando o aluno for reprovado em alguma disciplina que não oferece
progressão parcial (dependência). Neste caso, o aluno deverá repetir a série e a
escola deverá considerar o conhecimento e a aprendizagem nas disciplinas em
que já logrou êxito. Ou seja, nas disciplinas em que foi aprovado no ano anterior,
não poderá ser reprovado, entendendo-se que o aluno não desaprende.
4.7 Classificação
Classificar significa posicionar o aluno em série ou fase compatível com sua
idade, conhecimento e experiência, podendo ser feita:
- por remoção – para alunos que cursaram com aproveitamento, na própria
escola;
- por transferência – para alunos procedentes de outras escolas;
- 69 -
- por avaliação – independente de comprovação de escolarização anterior,
mesmo que não tenha certificação formal, mediante classificação, feita pela
escola, que avalia o conhecimento e a experiência do aluno permitindo sua
matrícula na série.
4.8 Avanço de séries ou cursos
Poderá ser eito por alunos com comprovado desempenho. È uma forma
de oferecer ao aluno a oportunidade de concluir, em menor tempo, séries ou
cursos, desde que apresente conhecimento, com comprovado desempenho.
4.9 Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
É a forma de propiciar condições de recuperação dos alunos em situação
de defasagem na aprendizagem em relação à idade/série, possibilitando-lhes
avanços no seu processo de apropriação do conhecimento.
4.10 Reclassificação
A Lei Nº 9394/96 e a Lei Complementar Nº 170/98 em seus artigos 23,
parágrafo 1º e 24, Parágrafo Único, respectivamente, delegam às escolas a
possibilidade de reclassificar os alunos, inclusive em situações de transferências
entre estabelecimentos situados no território nacional e no exterior, tendo como
base as normas curriculares gerais.
A reclassificação e ou classificação deverá ser feita pelo Conselho
Deliberativo Escolar e, só poderá ser feita pela Escola em que o aluno for
matriculado e nas seguintes situações:
- avanço de séries ou cursos por alunos com comprovado desempenho.
- aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
- possibilitando-lhes avanços no seu processo de apropriação do
conhecimento;
- transferência entre estabelecimentos situados no país e no exterior,
posicionando o aluno na série adequada, tendo como base as normas
curriculares gerais.
- 70 -
O aluno deverá ser submetido ao processo de reclassificação quando
houver transferência do exterior, com documentação insuficiente para determinar
o nível de escolaridade ou quando da impossibilidade da apresentação de
qualquer documento escolar em decorrência de calamidades, guerras, exílio
político ou outras situações e emergências.
Cabe ao Conselho Deliberativo Escolar assumir a responsabilidade pela
operacionalização da reclassificação, aceleração e avanços nos cursos e séries
do aluno. Deve-se atentar para que a decisão de reclassificação seja considerada
de caráter essencialmente pedagógico. Entretanto, sua concretização exigirá
medidas administrativas capazes de resguardar os direitos dos alunos e diretores
da escola e o Conselho Deliberativo Escolar. Para isso o C.D.E., deverá constituir
uma banca formada por representantes dos órgãos de decisão coletiva que a
escola possua, que submeterá o aluno a avaliação de conhecimento e
experiência, para definir e comprovar a matrícula na série correspondente.
A avaliação deverá valorizar o conhecimento e a experiência do aluno e
não fazer nenhuma referência à freqüência mínima. Portanto, se não for cumprido
este mínimo exigido, nada impede que o aluno continue seus estudos no período
letivo seguinte. Cabe à escola estimular a presença do aluno nas aulas, para que
seja cumprido o mínimo estabelecido em lei (setenta e cinco por cento). Caso o
aluno não obtenha os setenta e cinco por cento de freqüência mínima exigida,
mas tenha suficiente aproveitamento, a escola poderá submete-lo a um processo
de avaliações, conforme já mencionado, o que permitirá a sua matrícula na série
subseqüente (reclassificação). Esta deverá ser entendida como uma situação
especial, não eximindo a escola do compromisso da busca de condições
pedagógicas capazes de estimular a presença dos alunos nas atividades
desenvolvidas em seu espaço.
Cabe à escola, considerando o seu grau de autonomia, proceder os
ajustes necessários, devendo buscar soluções coletivamente, sem acarretar
prejuízo ao aluno.
- 71 -
4.11 Estagio não-obrigatório
Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
desenvolvida pelo estudante de qualquer curso que queira complementar sua
formação profissional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. Todos
podem realizar estágios não-obrigatórios, pois o mesmo é ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino
regular, de ensino médio e anos finais do ensino fundamental, tendo amparo legal
na Lei Nº 11.788, de 25/09/08
4.12 Organização de pessoal e suas funções
A organização escolar abrange os seguintes segmentos participativos:
Direção, Professores, Especialistas, Assistentes em Educação Grêmio
Estudantil, APP, Conselho Deliberativo Escolar, Bibliotecária, Serventes e Vigias,
(serviços gerais).
4.13 Quadro de funcionários
Nome Habilitação Função
Abele Marcos Casarotto Letras – Doutorado Professor
Adriane Carla Volpi Matemática, Física e Ciências - Especialização
Professora
Airto A. Grassioli Matemática e Física – Especialização Professor
Angela Bedin Siebel Geografia – Especialização Professora
Anoí Abel Rech 1° grau incompleto Vigia
Antonio Carlos Moreira Geografia e História - Doutorado Professor
Ataulfo da Silva Moreira Educação Física - Especialização Professor
Clair Fátima Zacchi Letras - Mestrado Professora
Claudia Regina Viapiana Ciências e Química - Especialização Professora
Clecir Zacchi Letras - Mestrado Professora
Daiane Formagini História Professora
Daniel da Silva Geografia Professor
Daniela Gava Mileski Biologia Professora
Daniela Tavares Educação Especial Professora
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Delcimar Filipin Artes e Ed. Especial - Especialização Ass. Téc. Ped.
Edelba T. M. de Andrade Artes – Especialização Professora
Edi Jéferson Probst Educação Física - Especialização Professor
Edivandra Morais Ensino Superior incompleto Servente
Edson Marcelo Stadler Educação Física - Especialização Professor
Elida Feltrin da Costa Educação Físiica - Especialização Professora
Elisa Maria Casagrande Pedagogia Sperv. Escolar - Especialização
Superv. Escolar
Emilson Ribas Educação Física - Especialização Professor
Gilmar Pavesi Biologia Professor
Gilson Luiz Schaich Educação Física – Mestrado Professor
Helena Tereza Petry Pedagogia Séries Iniciais - Especialização
Professora
Ivete Kaefer Letras – Português e Ingles Professora
Ivo Ferreira Passos 1° grau incompleto Vigia
Ivo Lauro Dill Química e Especialização Professor
Ivoni Konflanz Ensino Religioso – Licenciatura Professora
Janete Palú História - Especialização Professora
João Carlos Hanauer Filosofia e História – Especialização Professor
José Augusto Tuni Filosofia e Sociologia – Especialização Professor
Leidimara Demozzi Letras Português e Espanhol – Especialização
Professora
Joseane Lancini História Professora
Lenize Borghetti História - Especialização Assessora
Leoni Gohlke Enfermagem – Especialização Professora
Leonilda Romani Matemática e Física - Especialização professora
Liani Senhen Geografia - Especialização Diretora
Lucia Formagini História e Sociologia Professora
Lucia Muller Letras Português e Inglês – Especialização
Professora
Macia Serafini Giongo Ciências Professora
Luiz Alexandre Raldi 1° grau Servente
Marcelo Teixeira Educação Física – Especialização Assessor
Marcheli Werberich
Márcia Iracema Dini Pedagogia Séries Iniciais - Especialização
Professora
Maria do H. B. Simone Enfermagem – Especialização Resp. Biblioteca
Maria P. Sarzi 1° grau Servente
Marília Acunha 1° grau incompleto Servente
Marilize Andréia A. Lucion Pedagogia – Especialização Assist. de Edu.
Marines A. Schons Artes – Especialização Professora
Marines Lúcia Oliboni Pedagogia - Especialização Assist. de Edu.
Marli Ilga W. S. Machado Português e inglês - Especialização Professora
Mateus Viera Pedagogia Adm. Escolar - Especialização
Adm. Escolar
- 73 -
Neila Zimmermann Letras Português e Espanhol - Especialização
Professora
Nilma Lutz Letras Português e Espanhol - Especialização
Professora
Nilso Bonamigo História, Filosofia e Sociologia – Especialização
Professor
Noeli Moreira Artes - Especialização Professora
Paulinho Aloísio de Araújo Sociologia e filosofia -Especialização Professor
Rejane Maria Reolon Física e Matemática – Especialização Professora
Romilda Baseggio 1° grau incompleto Servente
Rosangela Gava Périco Geografia – Especialização Professora
Roseli Mari Gava Barp Matemática e Física - Especialização Professora
Saionara de Cácia Perottoni
Matemática e Ciências - Especialização
Professora
Sirlei Pinto Ramos Pedagogia Ed. Especial - Especialização
Professora
Stelamar Carra Manto Ciências e Biologia – Especialização Professora
Silvia Reiner História - Especialização Ass. Téc. Ped.
Suzzete Leoni Nagel Rasch
Pedagogia - Especialização Professora
Vanderlei Pöttker Matemática, Ciências e FísicaMestrado
Professor
Vera Lucia Zanatta Letras – Especialização Professora
Wagner Paulo Ferrari Biologia e Ciências - Especialização Ass. Téc. Ped.
4.14 Direção
A Direção é o órgão que gerência o funcionamento dos serviços escolares
no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar,
definidos no seu Plano Político-Pedagógico. A Direção é exercida pelo Diretor
designado em ato próprio pelo Governo do Estado.
As funções do diretor são:
coordenar, acompanhar e controlar a organização administrativa
e pedagógica da escola;
viabilizar condições favoráveis (físicas, materiais e pedagógicas)
para que a Escola possa cumprir sua função social, envolvendo
toda a comunidade Escolar;
- 74 -
ser elo integrador, interessado, criativo, realizando um trabalho
participação observando o cumprimento das normas e regras
estabelecidas em conjunto.
Compete ao diretor:
I. Convocar os representantes da Entidade Escolar, tais como:
II. Associação de Pais e Professores – APP – e Grêmio Estudantil para
participarem do processo de elaboração e execução do Plano Político-
Pedagógico;
III. Coordenar, acompanhar e avaliar a execução do Plano Político
Pedagógico da Unidade Escolar;
IV. Encaminhar o Projeto Político Pedagógico ao Conselho Deliberativo
Escolar para avaliação e aprovação;
V. Acompanhar o plano de aplicação financeira e respectivas prestações
de contas;
VI. Coordenar o processo de implementação das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação e Inovação;
VII. Estudar e propor alternativas de solução de ordem pedagógica e
administrativa;
VIII. Participar do Conselho de Classe;
IX. Propor alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela
escola;
X. Propor aos Serviços Técnicos - Pedagógicos e Técnico - Administrativos
as estratégias de ensino que serão incorporadas ao Planejamento Anual
da Unidade Escolar;
XI. Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas emanadas
pela Secretaria de Estado da Educação e do Inovação;
XII. Manter o fluxo de informação entre Unidade Escolar e os órgãos da
administração estadual de ensino;
XIII. Coordenar a elaboração do Calendário Escolar e garantir o seu
cumprimento;
- 75 -
XIV. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando aos órgãos
da administração estadual de ensino as irregularidades no âmbito da
escola e aplicar medidas saneadoras;
XV. Supervisionar a cantina quando esta estiver autorização de
funcionamento, respeitada a lei vigente;
XVI. Coordenar as solenidades e festas de formatura;
XVII. Administrar o patrimônio escolar em formatura;
XVIII. Promover a articulação entre a escola, família e comunidade;
XIX. Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos, reiteração de
faltas injustificadas e de evasão escolar dos alunos.
4.15 Supervisor escolar e Administração Escolar
Cabe ao Supervisor Escolar e Administrador Escolar participarem na
elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da Unidade
Escolar.
Cada Especialista em assuntos educacionais deverá exercer as suas
funções específicas, visando ao interesse do coletivo.
Da função de Supervisor Escolar:
I. Garantir que a Escola cumpra sua função social de socialização e
construção do conhecimento;
II. Participar do diagnóstico com a comunidade escolar, identificando a
situação pedagógica da Escola;
III. Coordenar a construção do Projeto Político Pedagógico;
IV. Coordenar a elaboração do Planejamento Curricular;
V. Acompanhar a execução do Currículo;
VI. Promover a avaliação permanente do Currículo visando ao re-
planejamento;
VII. Coordenar juntamente com o Orientador Escolar, o Conselho de Classe
em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramentos;
- 76 -
VIII. Promover o aperfeiçoamento dos professores, através de reuniões
pedagógicas, encontros de estudo, visando à construção da
competência docente;
IX. Garantir a articulação vertical e horizontal dos conteúdos pedagógicos;
X. Garantir a unidade teórico-prática, conteúdo-forma, meio-fim, todo-
partes, técnico-político, saber-não-saber;
XI. Promover a construção de estratégias pedagógicas que visem separar a
rotulação, discriminação e exclusão das classes trabalhadoras;
XII. Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico;
XIII. Garantir que a Escola se mantenha e cumpra sua verdadeira função;
XIV. Garantir que cada área do conhecimento recupere o seu significado e se
articule com a globalidade do conhecimento historicamente construído;
XV. Garantir a articulação do ensino de 1ª a 8ª séries e do 2º grau;
XVI. Acompanhar e avaliar estágio em supervisão escolar;
XVII. Buscar atualização permanente;
XVIII. Promover a análise crítica dos textos didáticos e a elaboração de
materiais didáticos mais adequados aos alunos e coerentes com as
concepções do homem e da sociedade que direcionam a ação
pedagógica;
XIX. Possibilitar que todos os funcionários se comprometam com o
atendimento às reais necessidades, da Escola, compatíveis com a
função.
Da função do Administrador Escolar
I. Contribuir para o acesso e permanência de todos os alunos na escola,
intervindo com sua especificidade de mediador das condições
necessárias à organização escolar, bem como seus desdobramentos
para qualificação do processo ensino-aprendizagem, através da
composição, caracterização e acompanhamento das turmas, do horário
escolar, lista de materiais, e de outras questões curriculares;
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II. Coordenar e articular a elaboração e reelaboração de dados da
comunidade escolar como suporte necessário ao dinamismo do Projeto
Político Pedagógico;
III. Coordenar, com a comunidade escolar, a criação, organização e
funcionamento das instâncias colegiadas, tais como: conselho escola,
APP, Grêmio estudantil e outros, incentivando a participação e
democratização das decisões e das relações na unidade escolar;
IV. Coordenar, com a comunidade escolar, o processo de elaboração e
atualização do regimento escolar, utilizando-o como instrumento de
suporte pedagógico;
V. Participar do processo de escolha de representantes de turmas (aluno,
professor) com vistas ao redimensionamento do processo ensino-
aprendizagem;
VI. Participar da elaboração, execução, acompanhamento e avaliação de
projetos, planos, programas e outros, objetivando o atendimento e
acompanhamento do aluno, nos aspectos que se referem ao processo
ensino-aprendizagem, bem como o encaminhamento destes a outros
profissionais que assim o exigirem;
VII. Participar, com os professores, da sistematização e divulgação das
informações sobre o aluno para conhecimento dos pais, e em conjunto
discutir os possíveis encaminhamentos;
VIII. Participar da análise quantitativa do rendimento escolar junto com os
professores e demais especialistas, visando reduzir os índices de
evasão e repetências qualificando o processo ensino-aprendizagem.
IX. Participar junto com os demais especialistas e professores, do processo
de identificação, de análise das causas e acompanhamento dos alunos
que apresentam dificuldades na aprendizagem, visando o
redimensionamento da ação pedagógica;
X. Coordenar, atualizar, organizar e socializar a legislação de ensino e de
administração de pessoal da unidade escolar;
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XI. Coordenar, com a equipe administrativa, a organização, atualização e
trâmite legal dos documentos recebidos e expendidos pela unidade
escolar;
XII. Organizar com a direção e equipe pedagógica, a distribuição e
socialização dos recursos materiais, bem como otimizar os recursos
humanos;
XIII. Realizar e/ou promover pesquisas e estudos emitindo pareceres e
informações técnicas na área de administração escolar;
XIV. Acompanhar e avaliar o aluno estagiário em administração escolar, junto
à instituição formadora;
XV. Desenvolver o trabalho de administração escolar, observando a ética
profissional.
4.16 Assistente Técnico Pedagógico
Compete ao Assistente Técnico Pedagógico:
I. Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre
administração geral e específica sob orientação;
II. Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação
e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;
III. Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas
legais regulamentares ou recursos;
IV. Participar na elaboração de programas para o levantamento,
implantação e controle das práticas de pessoal;
V. Selecionar, classificar e arquivar documentação;
VI. Participar na execução de programas e projetos educacionais;
VII. Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência
técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-
aprendizagem;
VIII. Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação;
IX. Participar com a comunidade escolar na construção do Projeto Político
Pedagógico;
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X. Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais
disponíveis na escola;
XI. Participar do planejamento curricular;
XII. Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da
escola e documentação;
XIII. Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas
associações escolares;
XIV. Comprometer-se com atendimento às reais necessidades escolares;
XV. Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de
estudo;
XVI. Contribuir para o cumprimento do calendário escolar;
XVII. Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos
especiais;
XVIII. Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola;
XIX. Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares;
XX. Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.
4.17 Assistentes de Educação
Compete as Assistentes de Educação:
I. Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar;
II. Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro
dassentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a
autenticidade dos documentos escolares;
III. Redigir e expedir toda a correspondência oficial da Unidade Escolar;
IV. Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
V. Auxiliar na elaboração de relatórios;
VI. Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
VII. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem
ser assinados;
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VIII. Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
IX. Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem
expedidos, inclusive os diplomas e certificados;
X. Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção;
XI. Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
XII. Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;
XIII. Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento
de processos diversos;
XIV. Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das
instâncias colegiadas na Unidade Escolar;
XV. Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores;
e executar outras atividades compatíveis com o cargo.
4.18 Corpo docente
Compete ao Corpo Docente:
I. Ministrar aulas;
II. Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político
Pedagógico da Unidade Escolar;
III. Participar do processo de analise e seleção de livros e materiais
didáticos em consonância com as diretrizes e critérios da Secretaria de
Estado da Educação e do Desporto;
IV. Elaborar o seu planejamento de acordo com o Projeto Político
Pedagógico da Unidade Escolar;
V. Propiciar aquisição do conhecimento cientifico, erudito e universal para
que os alunos re-elaborem os conhecimentos adquiridos e elaborem
novos conhecimentos, respeitando os valores culturais, artísticos e
históricos próprios do contexto social do educando, garantindo-lhe a
liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura;
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VI. Promover uma avaliação continua, acompanhando e enriquecendo o
desenvolvimento do trabalho do aluno, elevando-o a uma compreensão
cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo;
VII. Atribuir as avaliações de acordo com as normas fixadas;
VIII. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
Unidade Escolar com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-
aprendizagem, re-planejando sempre que necessário;
IX. Realizar a recuperação continua e paralela de estudos com os alunos
que, durante o processo ensino - aprendizagem, não dominarem o
conteúdo curricular ministrado;
X. Participar ativamente do conselho de classe;
XI. Participar da elaboração do calendário escolar;
XII. Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários,
atividades cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista
o seu constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino.
4.19 Corpo discente
O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regularmente
matriculados nos cursos em funcionamento na Unidade Escolar.
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Aquisição do conhecimento teórico e prático necessário para viver
melhor;
III. Tomar conhecimento das disposições deste PPP bem como o
funcionamento da UE;
IV. Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela UE;
V. Organizar e fazer parte das agremiações estudantis;
VI. Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua freqüência,
através do boletim escolar bimestral;
VII. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
VIII. Solicitar revisão de provas, a partir da divulgação das notas;
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IX. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando
maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;
X. Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos
desenvolvidos pelo professor, com o objetivo de aprimorar o processo
ensino-aprendizagem;
XI. Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;
XII. Discutir com a Direção os problemas, as dificuldades pessoais e os
relacionados ao processo ensino-aprendizagem, propondo soluções;
XIII. Indicar representantes para compor o Conselho de Classe;
XIV. Requerer por escrito, matrícula por dependência ou dispensa de
disciplina, junto à Secretaria da Escola.
Constituirão deveres dos Alunos:
I. Conhecer e cumprir as disposições deste PPP no que lhe couber;
II. Atender as determinações dos diversos setores da UE;
III. Comparecer pontualmente às aulas e de mais atividades escolares;
IV. Participar das atividades programadas e desenvolvidas pela escola;
V. Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
VI. Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidade;
VII. Conservar e respeitar o patrimônio escolar;
VIII. Procurar manter as salas de aula limpas e organizadas;
IX. Respeitar professores, funcionários e colegas de classe;
X. Indenizar o prejuízo quando produzir dano material a Unidade Escolar e
a objetos de propriedades de colegas e funcionários;
XI. Justificar a direção a ao professor, mediante atestado médico ou
declaração dos pais ou responsáveis, a ausência a provas e entrega de
trabalhos com data de entrega prevista.
XII. Respeitar o direito do colega em acompanhar as aulas e demais
atividades escolares.
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4.19 Bibliotecário
O bibliotecário terá como atividades o planejamento, a implantação, a
organização e o funcionamento da biblioteca escolar, em consonância com o
Projeto Político Pedagógico.
Compete ao Bibliotecário (a) :
I. elaborar, juntamente com o Serviço Técnico Pedagógico, o regulamento
próprio, onde estará explicitado o funcionamento da Biblioteca Escolar,
com aprovação da Direção;
II. selecionar, juntamente com docentes e especialistas em assuntos
educacionais, material bibliográfico, adquiri-lo e processá-lo
tecnicamente;
III. catalogar e classificar livros e periódicos;
IV. orientar os usuários sobre o funcionamento e bom uso da Biblioteca
Escolar;
V. colocar a Biblioteca Escolar à disposição da comunidade escolar,
atendendo à legislação em vigor;
VI. programar atividades para transformar a Biblioteca Escolar num espaço
cultural e pedagógico.
4.20.1 Normas da Biblioteca Escolar
Administração
A Biblioteca da E.E.B.São Miguel , será administrada pela Direção,
Bibliotecária.
Horário de Funcionamento
Horário normal das aulas.
Matutino: 7:45min. às 11:45min
Vespertino: 13:15min. às 17:15min
Pesquisa e Estudo
Os alunos e Professores terão acesso ao material de pesquisa na
biblioteca, observando as normas da mesma, não sendo permitida a
retirada do referido material do local;
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Durante a permanência na biblioteca o leitor devera observar:
Silencio;
Devolução do material sem rasuras.
Retiradas de livros
Somente aos Professores e alunos matriculados neste
Estabelecimento será permitida a retirada de livros de leitura;
Aluno deverá ter carteirinha de identificação para a retirada dos livros.
Deveres do leitor
Zelar pelo mobiliário e material de instalação da Biblioteca
Evitar perdas e extrativos de obras literárias
Não danificar os livros ou outros materiais da Biblioteca
Devolver o livro dentro do prazo estabelecido
Pagar multa pelo atraso do livro ou na perda do mesmo
Manter clima de silencio e respeito
Só poderão fazer pesquisas à noite os alunos que comprovarem o
trabalho durante o dia;
Direitos do leitor
Ser bem atendido
Obter com clareza as informações que necessita
Os livros emprestados terão prazo de sete dias para a devolução
Após o prazo concedido cabe-lhe o direito de renovação por mais sete
dias.
Videoteca
As fitas são de uso exclusivo da escola
As fitas só serão utilizadas na Escola.
As fitas da videoteca poderão ser retiradas pelos docentes por um
período de 24 horas, desde que um outro docente não utilizará nesse
período.
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4.21 Serviços Gerais:
O corpo de pessoal para os Serviços Gerais será formado por: servente e
vigia e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação,
Ciência e Tecnologia.
SÃO ATRIBUIÇÕES DO SERVENTE;
I. Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando a relação e produtos necessários;
II. Informar o Diretor da Unidade Escolar da necessidade de reposição do
estoque, em tempo hábil;
III. Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo à limpeza e à arrumação;
IV. Efetuar as demais tarefas correlatas a sua função.
V. Verificar o prazo de vencimento dos produtos e comunicar a direção.
SÃO ATRIBUIÇÕES DO VIGIA:
I. Efetuar rondas de inspeção de forma a garantir a constante segurança da
Unidade Escolar;
II controlar a entrada, nas dependências do prédio, de pessoas sem
identificação ou autorização, como medida de segurança;
III. Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu
plantão, para que sejam tomadas as devidas providencias;
IV. Zelar pelo prédio e suas instalações, levando ao conhecimento de seu
superior qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo
e manutenção;
V. Efetuar as demais tarefas correlatas a sua função, definidas pela direção;
VI. Acompanhar a movimentação dos alunos no pátio da escola;
VII. Encaminhar para a orientação alunos encontrados fora da sala de aula.
4.22 Secretaria
A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência da Unidade Escolar. O cargo de Assistente
de Educação é exercido por profissional concursado exclusivamente para o cargo.
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O Quadro de Pessoal da Secretaria será o estabelecido na legislação
vigente.
4.22.1 Normas da Secretaria
Estabelecer horários de atendimento ao público;
Coletar, fornecer informações, despachar correspondências e documentos
dentro dos prazos estipulados;
Preservar e arquivar a documentação escolar da entidade, dos alunos e
profissionais;
Qualquer nota ou documento que necessitam ser mudados, somente
poderão ser feitos na presença e autorização da Secretaria.
4.23 Organização e funcionamento da Secretaria
4.23.1 Matricula
A matrícula vincula o aluno à escola, sendo que, sua efetivação obedece
às normas próprias do Estabelecimento de Ensino, definidos de acordo com as
determinações da legislação vigente e da SED.
O Plano de Matricula será elaborado anualmente pela Secretaria de
Estado da Educação e do Desporto e a Direção da Unidade Escolar será
responsável pela divulgação do período e dos critérios para a efetivação da
matricula.
A Escola, no ato da matrícula, deve solicitar ao aluno, pais ou
responsáveis a documentação escolar para a identificação da série a ser
matriculado.
A partir do ato da matricula, o aluno, o pai, ou responsável tomará
conhecimento dos dispositivos do Projeto Político Pedagógico da Unidade
Escolar.
Para a matricula inicial, na Unidade Escolar, o candidato deverá
apresentar certidão de nascimento ou identidade e atender ao estabelecido na
legislação em vigor e, para os alunos transferidos de outros estabelecimentos de
ensino, a Unidade Escolar deverá exigir os seguintes documentos:
- 87 -
a) atestado de freqüência e
b) histórico Escolar, devidamente assinados pelos responsáveis.
O aluno que vier do exterior terá amparo legal, conforme o que estabelece
a Resolução 34/99/CEE/SC, homologada pelo Decreto 351/99 de 09/07/99.
A transferência de aluno oriundo de outro país, será permitida em
qualquer série da educação básica e em qualquer época do período letivo.
Em caso de impossibilidade da apresentação de qualquer documento
escolar em decorrência de calamidades, guerras, exílio político ou outras
situações de emergências, o aluno deverá ser submetido ao processo de
reclassificação ( amparo legal – Lei Complementar Nº 170/98, Artigo 24,
Parágrafo Único).
A matrícula do aluno estrangeiro, só poderá se efetivar se o mesmo
estiver devidamente registrado no Departamento de Polícia Federal, conforme
dispõe a Lei Federal Nº6815/80.
Fica estabelecido o prazo Máximo de 30 dias para apresentação dos
documentos exigidos na matricula. A partir deste prazo, a escola ficará
responsável pelas irregularidades na vida escolar do aluno, se ocorrer. Caso
houver irregularidade nos documentos do aluno, referente à série em que está
cursando, a Unidade Escolar deverá providenciar a sua regularização, exceto nos
casos cuja documentação encontra-se em tramitação no Poder Judiciário ou no
Conselho Tutelar.
Para os atuais alunos da Unidade Escolar, a renovação de matricula será
automática e dentro das normas vigentes adotadas pela Secretaria de Estado da
Educação, Ciência e Tecnologia.
A classificação do aluno em qualquer série nos níveis Fundamental e
Médio, independente da escolarização anterior, prevista na alínea ―C‖ do inciso II
do artigo 24 Lei Federal Nº 9394/96, aplicar-se-á nos casos em que o aluno não
tenha ou não possa comprovar sua vida escolar anterior e dependerá de avaliação
específica preparada pela SED e/ou UE, posteriormente será aplicada ao aluno,
na qual verificar-se-á a série em que ele poderá ser matriculado.
- 88 -
E educação infantil consistiu a primeira etapa da Educação Básica e tem
como finalidade integral da criança até os seis anos de idade, em seus diferentes
aspectos (Art. 29, da Lei Nº 9394/96).
O aluno que completar 6 anos até 31 de março do ano letivo, deverá
freqüentar a 1ª série do Ensino Fundamental.
O Ensino Fundamental consolidou-se na atual LDB com a segunda parte
da Educação Básica, através de no mínimo nove anos de escolarização, iniciando-
se a partir de seis anos de idade – Lei Nº 9394/96 (Art. 6º, 32 e 87, 3º I , Art. 35 e
36 da Lei Complementar Nº 170/98).
É importante destacar que a Educação Básica, o Ensino Fundamental é
obrigatório e gratuito na Escola Pública, sendo direito de todos os brasileiros de
qualquer faixa etária acima de seis anos. O acesso a essa etapa de escolarização
pode, inclusive, ser exigida legalmente do poder público.
Além das questões legais, a escola considera as questões pedagógicas,
pois coloca as questões afetivas e as cognitivas no mesmo patamar de
importância.
O Ensino Médio de que trata a Lei Nº 9394/96 e a Lei Complementar Nº
170/98, é a etapa final da Educação Básica, com características de formação
Geral, vinculada ao mundo do trabalho e da prática social. Tem por objetivos:
consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
aprimorar o educando como pessoa humana, possibilitar de estudos, garantir a
preparação básica para o trabalho e a cidadania, proporcionar ao educando a
compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos de
produção e a continuidade dos estudos. O Ensino Médio terá duração mínima de
três anos e, pelo menos duzentos dias de efetivo trabalho escolar anualmente,
com uma carga horária de quatrocentas horas, envolvendo a participação de
docentes e educadores.
4.23.2 Transferência
A unidade Escolar aceitará a transferência, observando as exigências e
formalidades legais.
- 89 -
A transferência far-se-á pelo Núcleo Comum, fixado em âmbito nacional,
observando os princípios e normas vigentes.
A transferência oriunda de país estrangeiro dar-se-á em conformidade
com a legislação vigente.
A divergência de currículo em relação às disciplinas da Parte Diversificada
pela Unidade Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula
por transferência.
A transferência concedida e recebida em qualquer época do ano, por
solicitação do responsável ou pelo próprio aluno, se maior de idade.
Ao conceder transferência, a Escola obriga-se a fornecer ao aluno, no
menor prazo possível, a documentação comprobatória de sua vida escolar.
Ao receber a transferência, cabe à Escola o estudo da documentação
Escolar, por um dos órgãos de decisão coletiva que a Escola possua (Conselho
Deliberativo Escolar), visando a classificação na série, o aproveitamento de
estudos, reclassificação e/ou adaptações curriculares.
No caso de o aluno ser reclassificado, é necessário manter em sua pasta
de arquivo o registro das avaliações e todos os documentos, tais como: atas,
provas ou outros trabalhos que venham a ser exigidos e mais as anotações legais
que devem constar no histórico escolar.
4.24 Adaptação
O aluno que vier transferido de outro estabelecimento de ensino com plano
curricular diferente do previsto pela Unidade Escolar, estará sujeito à adaptação
nas disciplinas que não tenha cursado em séries anteriores.
A adaptação deve observar os conteúdos programáticos e a carga horária
prevista, a qual será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais na série
em que o aluno está matriculado, com a finalidade de atingir os conteúdos
necessários para o prosseguimento do novo currículo e concluída antes do
resultado final da avaliação do rendimento escolar.
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A adaptação far-se-á mediante a execução de trabalhos orientados pelo
Professor, com acompanhamento dos Especialistas em Assuntos Educacionais e
Direção da Unidade Escolar.
4.25 Dispensa da disciplina de Educação Física
O aluno dispensado da Educação Física (Lei 7. 692 de 20/12/1988)
deverá fazer relatório das aulas e trabalhos encaminhados pelo professor.
4.26 Freqüência
Segundo a Legislação (Lei Nº 9394/96, Art. 24, inciso VI), o controle da
freqüência fica a cargo da Escola e freqüência mínima exigida para a aprovação, é
de 75%, ou seja, da carga horária anual, o aluno poderá faltar até 25% das aulas.
Dessa forma, a apuração da freqüência não se fará mais sobre a carga horária
específica de cada disciplina.
O professor é o responsável pelo registro da freqüência e pelo
acompanhamento do desempenho de seus alunos. Ao observar que, há alunos
faltando sem justificativa, é de responsabilidade da Escola verificar os motivos
pelos quais estão deixando de comparecer às aulas, comunicando as famílias e
autoridades competentes (Ministério Público e Conselho Tutelar) com o objetivo
de evitar a evasão.
Ainda com relação à freqüência, é necessário que a escola investigue se a
ausência não está relacionada às causas de caráter pedagógico que afastam os
alunos da sala de aula.
4.27 Aluna gestante
A aluna gestante tem seus direitos garantidos, conforme lei 6202 de
17/04/1975, nas Constituições Federal e estadual e no Estatuto da Criança e do
Adolescente. O limite de ausência às aulas, garantido pela Legislação é de 25%, o
que corresponde, no máximo, 50 dias do calendário de 200 (duzentos dias
letivos). No período de licença, o atestado médico, assegura o direito ao
afastamento das atividades escolares e a realização de exercícios domiciliares à
- 91 -
aluna gestante. Para a realização de exercícios domiciliares a gestante tem a
obrigação de entrar em contato com os professores e verificar quais atividades
devem ser desenvolvidas.
No caso de a aluna gestante, em situação especial, ultrapassar o
percentual mínimo de freqüência, verificar o encaminhamento da
RECLASSIFICAÇÃO através do Conselho Deliberativo Escolar.
4.28 Atestados médicos
Alunos com Problemas de Saúde (Portadores de Afecções) o parecer
06/98 da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional da Educação – CNE,
sob a vigência do decreto da Lei Nº 1044/69 dispõe sobre o tratado excepcional
para os portadores de afecções, atribuindo àqueles estudantes a compensação de
ausência às aulas.
Nos demais casos, o aluno deverá encaminhar o atestado na Secretaria e
solicitar o pedido para fazer trabalhos e/ou provas. A Escola só abonará as faltas
em caso de reprovação por faltas.
4.29 Expedição de documentos escolares
O parecer Nº 05/97 do Conselho Nacional da Educação – CNE e a Lei Nº
9394/96, Art. 24, ressalta que, a expedição de históricos escolares, declarações
de conclusão de série, certificados ou diplomas de conclusão de cursos são de
responsabilidade da Escola o fornecimento e a preservar dos direitos adquiridos
relacionados à vida escolar do aluno. A autonomia da Escola não exime a
responsabilidade de manter em arquivos, a escrituração escolar para que, a
qualquer tempo, alunos ou ex-alunos possam recorrer em busca de documentos
comprobatórios de sua vida escolar.
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4.30 Entidades Escolares
4.30.1 Conselho Deliberativo Escolar6
O Conselho Deliberativo Escolar tem a finalidade de assegurar a
participação de todos os segmentos da Comunidade Escolar na Gestão
Democrática, com funções de 7caráter consultivo, normativo, deliberativo e
avaliativo. Visa promover o fortalecimento da autonomia pedagógica,
administrativa e financeira da Unidade Escolar, baseada na Legislação em vigor e
suas diretrizes pedagógico-administrativos fixados pela Secretaria do Estado da
Educação e do Desporto.
A gestão escolar será desenvolvida de modo coletivo, efetivando o
envolvimento da Comunidade Escolar através de seus representantes eleitos na
forma definida pelo Decreto número 3.429 de 08.12.98 e pela Portaria número
008/99 de 27.05.99.
Atribuições do Conselho Deliberativo Escola
I Deliberar sobre as diretrizes e metas do Projeto Político Pedagógico da
Escola, seus mecanismos de elaboração, aprovação, supervisão e
avaliação, que envolve ações pedagógicas, administrativas e financeiras
da Unidade Escolar.
II Analisar e aprovar o Projeto Político Pedagógico da Escola.
III Acompanhar e avaliar o desempenho da escola , em face ás diretrizes ,
prioridades e metas estabelecidas em seu projeto, redirecionando as ações
quando necessárias .
IV Coordenar e supervisionar com a Direção da Unidade Escolar a
elaboração do Calendário Letivo, o cumprimento dos dias de efetivo trabalho
Escolar e horas aulas estabelecidos na respectiva grade curricular.
V Definir critérios para de uso do prédio escolar para outras atividades
que não as de ensino, observando os dispositivos legais, garantindo um fluxo de
comunicação permanente de modo que as informações sejam divulgadas a todos
em tempo hábil.
6 No momento o Conselho Deliberativo está desativado
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VI Analisar projetos elaborados e ou em execução por quaisquer dos
segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a
importância dos mesmos no processo ensino-aprendizagem.
VII Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir
para a melhoria de qualidade do processo ensino-aprendizagem.
VII Propor alternativas de solução dos problemas de natureza
administrativa ou pedagógica e financeira, tanto aqueles detectados pelo próprio
órgão, como dos que forem a ele encaminhados por escrito pelos diferentes
participantes da comunidade escolar.
IX Elaborar e ou reformular o estatuto do Conselho Deliberativo Escolar
sempre que se fizer necessário.
X Promover, sempre que possível, círculos de estudos envolvendo os
Conselheiros a partir da necessidade detectada visando proporcionar um melhor
desenvolvimento do seu trabalho.
XI Discutir sobre a proposta curricular de Escola visando o
aperfeiçoamento e enriquecimento desta, respeitando as diretrizes emanadas da
Secretaria Estadual da Educação e do Desporto.
XII Estabelecer critérios de distribuição de materiais escolar e outras
espécies destinado aos alunos quando fornecido pela mantedora ou obtido junto a
outras fontes.
XIII Assessorar, apoiar, e colaborar com o Diretor em matéria de sua
competência em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a- O cumprimento das disposições legais:
b- A preservação do prédio e dos equipamentos escolares:
c- Adoção e comunicação aos órgãos competentes das medidas de
emergências em caso de irregularidades graves na escola.
São consideradas irregularidades graves:
a- Aquelas que representam riscos a integridade física e moral das
pessoas:
b- Aquelas que caracterizam risco ao patrimônio escolar:
c- Desvio de material de qualquer espécie e ou recursos financeiros.
- 94 -
d- Aquelas, que provavelmente, se configurem como trabalho
inadequado, acarretando prejuízo pedagógico.
XIV Deliberar, quando convocado sobre questão de rendimento escolar
indisciplina e não cumprimento das normas escolares.
XV Propor medidas para equacionar a relação idade-série, observando-
se as possibilidades da Unidade Escolar.
XVI Acompanhar o processo de distribuição de turmas e ou aulas da
Escola.
XVII Deliberar sobre aplicação de verbas existentes na escola.
4.30.2 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é uma entidade representativa do corpo discente,
que deve participar ativamente na elaboração, execução, avaliação e
reelaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola, favorecendo o
desenvolvimento da consciência crítica da realidade social, da prática
democrática, da criatividade e da iniciativa dos alunos, indispensáveis para o
exercício da cidadania.
O Grêmio Estudantil da Escola de Educação Básica Francisco Brasinha
Dias terá sua eleição até a 1ª quinzena do mês de março, a Diretoria eleita terá
um mandato de um (01) ano, com direito a reeleição total ou parcial de seus
membros conforme seu estatuto. A Diretoria é composta pelos seguintes cargos:
Presidente
Vice-Presidente
Secretário
Vice-Secretário
Tesoureiro
Vice-Tesoureiro
Diretor Pedagógico
Vice - Diretor Pedagógico
Diretor Social
Vice - Diretor Social
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Diretor de Imprensa-
Vice - Diretor de Imprensa
Diretor de Esportes
Vice-Diretor de Esportes
Diretor de Cultura
Vice-Diretor de Cultura
Alguns dos fins e objetivos do Grêmio Estudantil:
Congregar o corpo discente da escola, visando aprimorar o exercício da
cidadania;
Promover a cooperação entre os alunos, educadores, funcionários,
Conselho Deliberativo Escolar, Associação de Pais e Professores e
outras entidades da Escola;
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades
fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo,
nacionalidade, convicção política, ou religiosa, entre outros;
Primar pelo aperfeiçoamento intelectual dos associados e pela
adequação do ensino às reais necessidades do educando, buscando o
aprimoramento do processo ensino-aprendizagem.
4.30.3 APP – Associação De Pais E Professores
A Associação de Pais e Professores é uma entidade civil sem fins
lucrativos de duração indeterminada, de exigência obrigatória.
Tem como objetivo maior proporcionar condições para o desenvolvimento
de um processo cooperativo entre a Unidade Escolar, pais e responsáveis por
alunos, com finalidade de interação entre escola e comunidade.
Algumas atribuições da APP:
Atuar como órgão representativo e organizador da comunidade escolar,
constituindo-se em um espaço de participação da comunidade local;
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Promover com a equipe gestora da escola e ou em cooperação com
outras entidades campanhas, atividades sociais, culturais e desportivas,
bem como o funcionamento de cursos comunitários;
Administrar os recursos provenientes de subvenções, doações e
arrecadações da entidade, prestando contas do dinheiro público aos
órgãos públicos e de todas as movimentações financeiras à comunidade
escolar.
.
A Diretoria da APP será composta por um Presidente, um Vice-
Presidente, um 1ºSecretário, 2º Secretário, 1º Tesoureiro, 2º Tesoureiro.Todos
com mandato de dois anos. A Assembléia Geral é realizada anualmente e sempre
no mês de março.O Conselho Fiscal é o órgão de controle e fiscalização da APP.
O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) membros efetivos e
02(dois) suplentes sendo eleitos em Assembléia Geral quando da eleição da
Diretoria da APP, sendo:
01 (um) representante de professores:
02 (dois) representantes dos pais ou responsáveis pelos alunos;
02 (dois) suplentes, sendo um escolhido entre os pais e outro entre
os docentes.
Compete ao Conselho Fiscal:
Examinar e aprovar o programa de trabalho bem como examinar as
alterações que a Diretoria propor.
Examinar e aprovar os balancetes apresentados pela Diretoria;
Fiscalizar os registros do movimento financeiro;
Analisar e emitir parecer sobre o relatório anual elaborado pela
Diretoria;
Solicitar à Diretoria, sempre que julgar necessário, esclarecimentos
e/ou documentos comprobatórios de despesas ou receitas.
As eleições para os cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal da APP,
dar-se-á na Assembléia Geral do ano, no mês de março e a posse acontece no
ato por aclamação. As eleições acontecem a cada dois anos.
- 97 -
4.31 Avaliação institucional
A avaliação institucional é global e abrangente e será feita sempre que
qualquer segmento da unidade escolar julgar necessário. Além de acontecer em
momentos específicos como: em Conselho de Classe, reuniões Pedagógicas e
planejamento, também há um instrumento (questionário aberto), respondido a
cada semestre pelos segmentos da escola.
4.32 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os professores
4.32.1 Pontualidade:
Deverão ser observados e respeitados os horários de entrada e saída,
bem como, as datas de reuniões, dias de estudos e conselho de classe e outras
atividades promovidas pela escola. A ausência deverá ser justiçada e a não
justificativa implicará em falta.
Obs.: o compromisso assumido no coletivo é que garantirá o êxito das ações.
4.32.2 Planejamento
O professor deverá fazer seu planejamento anual e bimestral, que
deverá ser do conhecimento da direção e do aluno;
O planejamento deverá ser elaborado com base na Proposta Curricular
e Projeto Político da Escola e demais propostas assumidas
coletivamente;
O plano da(s) disciplina(s) deve(m) ser elaborado(s) de modo que
mostrem:
Clareza e em conformidade com o diagnóstico da realidade da escola e
realidade social dos educandos;
Compreensão e articulação do e com o Projeto Político Pedagógico;
Proposição das estratégias operacionais e das metas básicas,
explicitando os pressupostos teóricos e princípios básicos que deverão
nortear a ação educativa;
O plano de curso deverá ser entregue no prazo determinado;
- 98 -
O plano de curso bimestral ou diário de classe deverão estar sempre
disponíveis para acompanhamento da Direção, Equipe Pedagógica e
Secretaria.
4.32.3 Projeto Político Pedagógico
Conhecer o Projeto Político Pedagógico e colocá-lo em prática.
4.32.4 Avaliação das disciplinas
Estabelecer com os alunos normas disciplinares, critérios de avaliação,
conforme a concepção de avaliação assumida, coletivamente, nesse
documento.
4.32.5 Procedimentos com relação às faltas do aluno
Verificar o motivo na Secretaria e/ ou direção;
Comunicar à Orientação Escolar.
4.32.6 Estagiários/regência.
Quando houver estagiários o professor deverá permanecer na sala para
acompanhamento.
4.32.7 Uso de Recursos Áudiovisuais
Fazer anotações de uso no cronograma e no mural da sala dos professores.
4.32.8 Ética Profissional
As decisões tomadas em conjunto devem ser observadas, havendo unidade
e comprometimento;
Sempre que houver algum desentendimento de alguma medida ou idéia,
procurar dar sugestões diretamente ao interessado, mantendo um clima de
cordialidade e respeito mútuo.
- 99 -
4.32.9 Estudos/Aperfeiçoamento
Como a área da Educação está sempre em processo de
desenvolvimento caberá ao Professor sempre que possível, participar e apoiar
dias de estudos, cursos, palestras, conferencias e outros que possam contribuir
para conhecimento e enriquecimento do ensino-aprendizagem.
4.32.10 Documentação/Secretaria
Os Diários de Classe deverão ser entregues na Secretaria ate o dia do
Conselho de Classe, preenchido corretamente.
4.33 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os Alunos
Para garantir a aprendizagem e a construção do conhecimento, faz-se
necessário manter as relações interpessoais através de respeito, cooperação e
amizade; serão aplicadas, aos alunos, as seguintes medidas sócio-educativas,
onde as mesmas possuem amparo legal no Parecer 405/090 de 14/12/2004:
Que as penalidades de menor gravidade sejam aplicadas pelo professor e
pelo diretor da escola;
Em gravidade crescente, aplique-se advertência verbal reservada,
advertência escrita e, em caso de reincidência, comunicação aos pais ou
responsáveis, sob responsabilidade do diretor da escola;
Os casos de multirreincidência sejam encaminhados à supervisão de
ensino ou orientação educacional;
Que se enquadrem nas penalidades aplicáveis pelo conselho ou
colegiado da escola, as de advertência , suspensão e multirrencidências é o caso
de transferência;
Seja a suspensão vedada em período de provas e seja aplicada de forma
a não privar o aluno do direito de aprender; seja dada a ela a forma de retirada de
classe, com imposição de execução de atividades, no ambiente da escola, que
permitam compensar a apropriação dos saberes curriculares próprios de sua
turma no período do afastamento da sala de aula em função da suspensão;
chama a atenção sobre o fato de que a suspensão pura e simples tem dupla
- 100 -
característica negativa: viola o direito à educação e premia o aluno indisciplinado
com folga nas atividades escolares;
Seja feita a distinção entre as penalidades aplicáveis no tocante à
reparação de danos causados de forma voluntária ou involuntária;
Estabeleça-se o instituto da retratação verbal em caso de ofensa a
colegas, professores e funcionários;
Utilize-se a mudança de turma em casos em que a avaliação pedagógica
o recomende e;
Faça-se a mudança de turno em casos mais graves.
4.33.1 Uniforme escolar.
Fica obrigatório o uso do uniforme escolar – Aquele adquirido pelos pais ou
aquele que cada aluno ganhou do Governo do Estado sendo que uso será
cobrado de segunda a quinta feira.
4.33.2 Uso de bonés e assemelhados
Não é permitido o uso de bonés, bem como assemelhados, devido
às inúmeras situações constrangedoras e de perigo, que ocorrem entre alunos
da escola e entre pessoas estranhas, que permanecem nos arredores do
estabelecimento, nos horários de entrada e saída de aula.
4.33.3 Consumo de Chicletes e assemelhados.
O consumo de chiclete e assemelhados pode prejudicar a saúde. A
mastigação excessiva estimula a produção desnecessária de enzimas gástricas e
a formação de gases intestinais. Como o chiclete e assemelhados não é um
produto para ser engolido e, portanto não participa de todo o processo de digestão
e absorção, ele não sofre a ação destas enzimas as quais passam a agir
diretamente nas paredes do estômago, ação que pode ocasionar desde uma
gastrite até uma úlcera. Isso acontece porque ao mascar o produto o organismo
interpretará que se inicia o processo de digestão e então aumentará a acidez do
estômago, porém não haverá nenhum alimento e o ácido causará danos às
- 101 -
paredes estomacais gerando graves problemas. Estamos na verdade enganado
nosso próprio organismo, pois ele se prepara para receber os alimentos que na
verdade nunca chega. Alem disso o chiclete e assemelhados pode causar o
aumento de cáries nos dentes, devido ao açúcar, por esses motivos fica priobido o
consumo de chicletes e assemelhados na escola
4.33.4 Pontualidade
Deve ser respeitado o horário de entrada; após o registro de três atrasos o
aluno não poderá entrar.
Em caso de eventuais atrasos com atestado médico ou odontológico o
aluno entrará para sala de aula.
Os alunos do noturno que trouxerem declaração de trabalho da Empresa,
terão cartão padrão, podendo entrar na sala de aula.
4.33.5 Saídas antecipadas da Escola
A saída das aulas só poderá ocorrer mediante autorização dos pais ou
responsável com consentimento da Direção ou especialista; o aluno assinará em
livro/caderno próprio de saídas antecipadas.
Aos alunos de 1ª à 4º série somente com autorização dos pais ou
responsáveis (bilhete ou presença dos mesmos).
4.33.6 Indisciplina em aula
Não será tolerada a indisciplina em sala de aula.
Os encaminhamentos disciplinares serão feitos primeiramente pelo
professor autoridade da sala, podendo ser estendidos à Orientação/Supervisão e
à Direção, ficando o aluno sujeito às penalidades conforme regime disciplinar
4.33.7 Respeito ao Professor
O Professor é autoridade dentro e fora da sala de aula, portanto todo o
aluno deve-lhe respeito e acatamento às suas orientações.
- 102 -
4.33.8 Bullyng
O presente texto não tem o condão de esgotar o assunto, mas trazer
reflexões sobre um fenômeno cuja denominação – bullying – define todas as
atitudes agressivas, intencionais e repetitivas adotadas por uma pessoa ou um
grupo contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Tal forma de violência
ocorre em uma relação desigual de poder, caracterizando uma situação de
desvantagem para a vítima, a qual não consegue se defender com eficácia.
Existem três grandes formas de bullying. A primeira envolve
comportamentos ―diretos e físicos‖, o que inclui atos como agredir fisicamente,
roubar ou estragar objetos alheios, extorquir dinheiro, forçar comportamentos
sexuais, obrigar a realização de atividades servis, ou a ameaça desses itens. A
segunda forma inclui comportamentos ―diretos e verbais‖, como insultar, apelidar,
―tirar sarro‖, fazer comentários racistas, homofóbicos ou que digam respeito a
qualquer diferença no outro. Por último, há os comportamentos ―indiretos‖ de
bullying, como excluir sistematicamente uma pessoa, fazer fofocas ou espalhar
boatos, ameaçar excluir alguém de um grupo para obter algum favorecimento ou,
de maneira geral, manipular a vida social de outrem.
Há que se atentar, também, para uma forma mais recente de intimidação,
chamada cyberbullying, que se concretiza pela utilização de tecnologias de
comunicação, como computadores e celulares ligados à Internet, para a realização
dessas.
Contudo, independente da forma como se manifesta, deve-se reconhecer
que o bullying é um importante aspecto da violência social e escolar, cujo
crescimento vem despertando atenção à ne-cessidade de seu enfrentamento.
4.33.9 Danos materiais
Realizar-se-á permanente campanha de preservação para desenvolver
hábitos e atitudes. Contudo o aluno que provocar algum dano no material da
Escola, do colega ou do professor, deverá pagar por ele.
- 103 -
4.33.10 Namoro
O ambiente escolar exige conduta adequada. Os excessos implicam em
advertência.
OBS. São expressamente proibidos Fumo, álcool, outras drogas, jogos de azar e
porte de objetos que possam colocar em risco a própria integridade física, de
colegas, professores, direção e funcionários.
4.33.11 Provas e Trabalhos Escolares
Só poderá fazer prova ou entregar trabalhos em datas atrasadas o aluno
que tiver atestado médico ou justificativa de trabalho. Apresentar à Direção do
colégio, que preencherá requerimento ao professor, solicitando a realização e/ou
entrega dos mesmos.
4.33.12 Material didático
Possuir todo material didático necessário e, quando combinado com o
professor a compra de apostilas, livros ou qualquer outro material, fazer o possível
para adquiri-los, para que haja um melhor rendimento nas atividades escolares.
4.33.13 Atividades práticas esportivas
Para as atividades práticas esportivas o aluno deverá fazer uso de
vestimentas adequadas.
4.33.14 Quanto ao uso de telefone celular
De a cordo com a Lei nº 14.363 de 25/01/2008 Fica proibido o uso de
telefone celular nas salas de aula das escolas públicas e privadas no Estado de
Santa Catarina.
4.33.15 Quanto ao hábito de fumar
De acordo com a Lei nº 14.874 de 13/10/2009, fica proibido o uso de
cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero,
- 104 -
derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, seja público ou privado,
no Estado de Santa Catarina:
Entende-se por recinto coletivo fechado todos os lugares destinados à
utilização simultânea de várias pessoas, delimitados por paredes e teto, incluindo-
se halls, antecâmaras, escadas, rampas e corredores, tais como:
I - hospitais, maternidades, clínicas, consultórios médicos e odontológicos e
laboratórios;
II - cinemas, teatros, auditórios, salas de aulas e assemelhados;
III - restaurantes e repartições públicas;
IV - elevadores; e
V - veículos de transporte coletivo municipal e interurbano e táxis.
4.33.16 Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas
De acordo com a Lei 12.948 de 11 de maio de 2004, fica proíbido a venda e
o consumo de bebidas alcoólicas no ambiente físico das escolas públicas e
privadas, nos estabelecimentos de ensino dos cursos fundamental, médio,
superior, técnico e profissionalizante do Estado de Santa
Catarina.
4.33.17 Dos direitos
Todos os alunos da E.E.B. São Miguel têm assegurado o direito
constitucional de estudar, já que neste Estabelecimento o estudo é gratuito.
Procurando atender as reais necessidades educacionais dos alunos, além
dos conteúdos mínimos, serão trabalhados temas que consideramos importantes,
utilizando estratégias variadas que proporcionem a integração entre os
componentes curriculares, tendo em vista a ação coletiva e interdisciplinar.
4.34 Das disposições gerais
À Unidade Escolar fica assegurado o direito de aprovar o Regimento
Escolar contido neste Projeto Político Pedagógico Escolar.
- 105 -
Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da Escola, juntamente
com a APP, à luz da legislação aplicável.
O engajamento e o envolvimento de todos os segmentos é fundamental.
Deve-se visar à realização de um trabalho democrático e participativo, através de
reuniões, contatos diretos, levantamentos e avaliações constantes,
redimensionando a prática cotidiana, considerando os compromissos assumidos,
objetivando:
1. Conhecer e compreender a realidade da comunidade identificando
valores, necessidades, expectativas, buscando a integração e ações que
atendam à Unidade Escolar.
2. Desenvolver uma educação participativa e questionadora, promovendo
a liberdade com responsabilidade através de um programa dinâmico e cooperativo
que envolva toda a comunidade escolar.
3. Promover atividades recreativas, culturais e esportivas, buscando a
integração a fim de tornar a escola um espaço de diversidade, acolhedora,
envolvendo-a em atividades prazerosas.
- 106 -
5 DIMENSÃO FINANCEIRA
A descentralização dos recursos financeiros tem se delineado com a
transferência de recursos do Governo Federal às Mantenedoras, Secretarias de
Educação, bem como o Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e o
PRODENE estes recursos são oriundos do FNDE em parcela única anual
depositada na conta bancária da representação da escola ,a Associação de Pais e
Professores – APP, além de outras promoções e festas realizadas pela escola
com objetivo de arrecadar recursos.
Os recursos financeiros da EEB São Miguel, observados os limites de
movimentação e empenho destinam-se à cobertura de despesas de custeio,
manutenção e de pequenos investimentos, devendo ser empregados, de acordo
com as estratégias adotadas nos pela Associação de Pais e Professores - APP:
Na aquisição de material permanente, quando receberem recursos de capital;
Na manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; na
aquisição de material de consumo necessário ao funcionamento da escola; na
avaliação de aprendizagem; na implementação de projeto pedagógico; no
desenvolvimento de atividades educacionais; na implementação do Projeto de
Melhoria da Escola.
- 107 -
6 DIMENSÃO FÍSICA
A estrutura física da compreende um espaço físico de 10.000m de área
com 2.512 m² de área construída e um ginásio de esportes. Têm área coberta e
espaço aberto amplos para o convívio e atividades recreativas. Toda a área
construída se encontra em estado regular de conservação.
Dependências Existente Quant Dimensão (m2) Ótimo Bom Regular
Sala de aula 21 48 x
Sala de aula 01 x
Sala dos Professores 01 28 x
Sala da Direção 01 16 x
Biblioteca 01 x
Área Coberta 01 x
Cozinha 01 x
Laboratório 01 48 x
Banheiros 06 x
Quadra de Ed. Física 01 x
Sala para depósito de merenda 01 24 x
Sala para almoxarifado 01 24 x
Sala de Orientador Educação 01 16 x
Secretaria 01 48 x
Apoio Administrativo 01 24 x
Salão de atos 01 x
- 108 -
7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS
Problemática Rever/repensar a prática pedagógica docente
Metas Objetivos Embasar a prática pedagógica em uma linha de ação coletiva; ter
claro os propósitos de ensino da U.E. e trabalhar a prática
pedagógica interdisciplinar, conforme Proposta Curricular e PPP.
Avaliação constante de todas as Atividades Escolares;
Operações Estudos da Proposta Curricular. Reflexão e discussão sobre a
realidade educacional;
Busca de fundamentação teórica para melhoria da prática;
Dias de estudo e planejamento.
Projetos: Leitura, Literatura e Escrita: formando o cidadão e
Cinema na escola
Coletar sugestões de atividades Escolares, visando sempre à
melhoria do aluno;
Ações Ter conhecimento das diversas dimensões sócio-polítivo-conômico
e cultural;
Troca de experiências com outras U.E.s
Aprofundamento da corrente filosófica materialismo dialético e
teorias de aprendizagem;
Concepção sócio-interacionista;
A formação do professor e a interdisciplinariedade;
Encaminhamentos dos estudos em grupo por disciplina e valiação;
Rever fundamentos teóricos da Proposta Curricular, definindo uma
proposta de trabalho por disciplina;
Avaliação do processo Ens. Aprendizagem;
Fundamentos teóricos;
Avaliação baseada na concepção Sócio-Interacionista;
Utilizar recursos da vivência do aluno a participar deste, enriquecer
com outras experiências;
Tornar as aulas atraentes para despertas o interesse do aluno em
- 109 -
descobrir novos conhecimentos evitando o desinteresse e
abandono escolar;
Avaliar o desempenho do PPP constantemente.
Execução de projetos coletivos
Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.
Responsáveis Direção Especialistas e Professores
Problemática Necessidade de conservação do espaço físico. (área
administrativa, banheiros, cozinha, biblioteca laboratórios e ginásio
de esportes e salas de aula).
Metas Objetivos Melhorar a estrutura física do Colégio.
Operações Solicitar a reparação do espaço físico.
Ações Encaminhar ofícios, abaixo assinados, projetos solicitando
melhoramento da Estrutura física do Colégio ao Secretário da
Educação ou governo do estado de SC;
As reivindicações continuarão sendo constantes para que a
melhoria do espaço escolar seja atendido;
Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.
Responsáveis Direção, Especialistas, Bibliotecário, Professores e APP
Problemática Necessidade de permanente aquisição de material didático –
pedagógico;
Metas Objetivos Priorizar, permanente aquisição de material didático – pedagógico;
Operações Verificar onde há mais necessidade de aquisição de material
didático;
Ações Sempre que a APP ou Conselho Deliberativo escolar, dispuser de
recursos financeiros, priorizar para a aquisição dos mesmos;
Solicitar junto a Secretaria Estadual da Educação e do Desporto
material didático – pedagógico sempre que possível;
- 110 -
Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.
Responsáveis Conselho Deliberativo Escolar, Direção e APP
Problemática Alunos em defasagem na aprendizagem e em relação a
idade/série;
Metas Objetivos Propiciar condições para recuperação de alunos que se encontram
em situação de defasagem na aprendizagem e em relação a
Idade/série;
Operações Fazer o levantamento dos alunos nesta situação.
Ações Projetos interdisciplinares que visam uma melhor integração dos
conteúdos, contextualizando-os para que o aluno possa assimila-lo
assim diminuindo as dificuldades de aprendizagem.
Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.
Responsáveis Direção, Professor Articulador, Especialistas e Professores.
- 111 -
8 CONSOLIDAÇÃO DO PPP
Aprovado em Assembléia Geral da Comunidade Escolar em 24 de março de 2011.
- 112 -
9 REFERÊNCIAS
BRASILIA. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9.394, de 20
dez de 1996.
DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro. Cidadania Hoje e Amanhã. São
Paulo, Editora Ática, 1988, 96 p.
GIANDINI, Danilo. A Prática do Planejamento participativo. Ed. Vozes, 1995.
GRAMSCI, Antônio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Civilização
Brasileira, Rio de Janeiro, 1985.
GRAMSCI, Antônio. Concepção Dialética da História. Civilização Brasileira. Rio
de Janeiro, 1984.
LACERDA, Vanessa. http://www.sabetudo.net/evitar-ou-nao-o-consumo-de-
chiclete.html, acesso em: 30/abr/11.
Lei de Diretrizes e Bases
MANACORDA, Márcio A. História da Educação: da antigüidade aos nossos dias.
São Paulo, Cortez, 1989.
MELLO, Guiomar Namo de. Cidadania e Competitividade: desafios educacionais
do terceiro milênio. São Paulo, Cortez, 1995.
KRAMER, Sônia e Leite, Maria Isabel. Infância: Fios e Desafios da Pesquisa. 2ª
Edição, Campinas, SP: Papirus, 1997.
- 113 -
PROPOSTA Curricular de Santa Catarina. Uma Contribuição à Escola Pública do
Pré-Escolar, 1º Grau, 2º Grau e Educação para Adultos. Florianópolis, Imprensa
Oficial de Santa Catarina,1991.
PROPOSTA Curricular de Santa Catarina. Estudos Temáticos, 2005.
PROPOSTA Curricular de Santa Catarina. Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Médio (disciplinas curriculares) 1998.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental. Brasília, 1999.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília, 1999
SAVIANI, Dermeval. In. Filosofia da Educação Brasileira. Civilização Brasileira,
Rio de Janeiro, 1994.
SANTA CATARINA, Proposta Curricular. Temas Multidisciplinares, Secretaria
Estado da Educação e do Desporto, Florianópolis, 1998.
SANTA CATARINA, Fundação catarinense de Educação especial. Política de
educação de Surdos no Estado de Santa Catarina. (São José: FCEE, 2004).
SANTA CATARINA, Fundação Catarinense de Educação Especial – Diretrizes
Para Implantação das Salas De Recursos na Área da Deficiência Sensorial.
Florianópolis – 2001.
SANTA CATARINA. Política de Educação Especial. Fundação Catarinense de
Educação Especial, São José, fev. 2006.
- 114 -
SANTA CATARINA. Caderno Técnico do Centro de Ensino e Aprendizagem.
Fundação Catarinense de Educação Especial, São José, dez. 2002.
SILVA, Alessandra da. Cristiane Vieira de Paiva Lima, Mirlene Ferreira Macedo
Damázio. Deficiência Auditivo/ Atendimento educacional especialização – MEC.
SESP, 2007: São Paulo.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e
Projeto Educativo, Cadernos Pedagógicos do Libertad 1, São Paulo.
- 115 -
ANEXO I
PROGRAMA: ENSINO MÉDIO INOVADOR
PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA
1. Análise situacional da escola
A Escola de Educação Básica São Miguel, estabelecimento da Rede Pública
Estadual de Ensino, localiza-se no extremo-Oeste do Estado de Santa Catarina,
em Zona Urbana, situa-se na rua La Salle, nº 1824, Bairro Centro do município de
São Miguel do Oeste.
A Escola desenvolve ações e projetos ao longo do ano letivo, articulados ao
Ensino Médio, contemplando as políticas de inclusão, educação ambiental,
educação e prevenção e valorização da vida.
As maiores dificuldades que a Escola enfrenta são conseqüências da realidade
sócio-econômica e Cultural, a evasão de alunos que freqüentam o Ensino Médio,
além do distanciamento da família com a escola.
A EEB São Miguel possui atualmente 646 alunos em 14 turmas no ensino médio
assim distribuídos:
Nº de turmas Nº de alunos
15 468
Para o ano letivo de 2011 a escola prevê a formação de 06 turmas para o
EMI sendo 04 delas para o matutino com aproximadamente 120 alunos e 02 com
uma previsão de 80.
Os dados demonstrativos a seguir referem-se aos índices educacionais do Ensino
Médio dos últimos quatro anos no que se refere:
Alunos 2006 2007 2008 2009 2010
Aprovados 92,8% 90,3% 86,1% 88,7% 86%
Reprovados 7,2% 9,7% 13,9% 11,3% 7,3%
Desistentes 7,5% 6,3% 5% 10,7% 6,7%
Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices
alcançados foram respectivamente:
2006 2007 2008 2009
38,47 53,69 51,53 554,17
Em relação à classificação da Prova Brasil os resultados são os seguintes:
- 116 -
2005 2007 2009
4ª série 8ª série 4ª série 8ª série 4ª série 8ª série
Língua Portuguesa 192,12 244,15 199,48 264,73 196,8 244,84
Matemática 206,21 236,94 259,41 253,67 215,6 254,84
Os índices do IDEB da Escola são os seguintes:
Ano 2005 2007 2009
Séries Iniciais 4,8 6,1 5,6
Séries Finais 4,2 4,3 4,4
Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices
alcançados foram respectivamente:
Com relação ao corpo docente, a escola possui um quadro habilitado e, em
sua maioria efetivos, o que favorece a continuidade dos projetos. As reuniões e
dias de planejamento estão voltados para a capacitação pedagógica incluindo os
temas transversais (saúde, uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis,
entre outras) que atendem as necessidades dos professores e alunos, ocorrendo
mensalmente aos sábados durante 4 h/a, as reuniões pedagógicas
bimestralmente. O quadro administrativo pedagógico é formado pelo Diretor,
Assessor de Diretor, 02 Assistentes de Educação, 02 Assistentes Técnicos
Pedagógicos, Administrador Escolar, Supervisora Educacional, Orientadora
Escolar e 50 professores (as), nos níveis do Ensino Fundamental e Médio.
A estrutura da Escola compreende um espaço físico de 10.000m de área
com 2.512m de área construída e um ginásio de esportes. Possui ainda, uma área
coberta e espaço aberto amplos para o convívio em atividades recreativas.
Também 23 salas de aula, distribuídas em dois pavimentos e três blocos, Sala dos
Professores, Sala da Direção, Secretaria Escolar, Sala para Orientação
Educacional, Biblioteca, Laboratório de Informática e Ciências, Apoio
Administrativo, Salão de Atos, Cozinha, Almoxarifado e sete Banheiros.
2. Avaliação estratégica
Consiste em analisar as situações e contextos que podem influenciar no
sucesso do plano, a partir do diagnóstico. É importante destacar:
Ameaças:
- 117 -
Existência de alunos desmotivados nas aulas tendo como conseqüência
baixo rendimento.
Dificuldade na apropriação e domínio dos conceitos fundamentais da
Ciências Exatas.
Elevado número de alunos por sala.
Currículo descontextualizado.
Docentes desestimulados
Carga horária elevada em sala e tempo insuficiente para o planejamento
das atividades pedagógicas.
Falta de recursos didáticos pedagógicos (acervo bibliográfico e
equipamentos eletrônicos insuficientes e desatualizados).
Necessidade de adequação para que seja possível disponibilizar, melhor
espaço para materiais didáticos, sala de multimídia adequada, laboratórios
de Ciências Humanas, Matemática, Física, Química, Biologia, Idiomas,
Artes.
Descomprometimento da família com a escola.
Comprometimento e interação social restrita entre os membros da
comunidade escolar.
Falta de formação continuada aos profissionais da educação.
Inadequação do mobiliário e dos equipamentos didático pedagógico das
salas de aula e laboratórios
Potencialidades:
Existência de alunos criativos e empreendedores.
Oferta de serviços especializados para alunos com deficiência (SAEDs).
Localização da unidade escolar de fácil acesso e proximidade.
Município pólo da região com boas perspectivas de crescimento e
desenvolvimento, com boas parcerias.
Boa demanda de alunos para o Ensino Médio.
A escola com potencialidade para tornar-se referência regional
A existência de agremiação estudantil
- 118 -
A existência de respeito pelas diferenças e pela diversidade social e cultural
do corpo docente e discente.
A implantação do pólo da UAB (Universidade Aberta do Brasil)
A parceria existente entre a APP (Associação de pais e professores e os
profissionais da educação)
Definição de metas:
Implantação e implementação de uma Proposta Pedagógica Inovadora para
o Ensino Médio.
Implementação e uso de novas metodologias e de recursos midiáticos para
a inovação pedagógica com trabalho interdisciplinar e multidisciplinar
através do ―Projetos Integradores‖.
Construção e adequação da estrutura física e didática em atendimento a
proposta de Ensino Médio Inovador e garantia da acessibilidade
(implantação dos laboratórios de Ciências Humanas, Matemática, Física,
Química, Biologia, Idiomas, Artes).
Ampliação do acervo bibliográfico e adequação do espaço físico da
biblioteca.
Formação de jovens e adolescentes críticos, comprometidos com a
mudança social e capazes de elaborar um projeto de vida voltado para a
realização pessoal, nos aspectos físico, psíquico, espiritual, emocional,
social e ambiental.
Oferta de mais de uma Língua Estrangeira no currículo obrigatório para o
aluno.
Organização das turmas de forma a garantir o desenvolvimento das
atividades com qualidade (sugestão de não ultrapassar aos 30 alunos por
sala).
Formação continuada aos docentes e profissionais da escola.
Viabilização e incentivo a prática da pesquisa e produção de conhecimento
(garantia de transporte para os estudos de campo).
Estabelecimento de parcerias para a elaboração de ―Projetos Integradores‖
e das atividades de aprendizagem.
- 119 -
Criação de espaços e desenvolvimento de atividade de integração,
convivência e confraternização.
Organização de Projetos Integradores comprometido com o
desenvolvimento local e regional numa perspectiva sustentável: política,
econômica, social, ambiental e cultural.
Redução dos índices de evasão e reprovação e ampliação do sucesso
escolar.
Motivação dos profissionais da educação, valorização do magistério,
garantia de boas condições de trabalho.
3. Plano de Metas
3.1 Sistematização e desenvolvimento das ações
a) Procedimentos/estratégias
O ensino Médio Inovador é uma nova concepção pedagógica de ensino voltada a
formação de jovens na etapa final da educação básica, cuja finalidade é favorecer
uma sólida formação aos alunos através da apropriação dos conhecimentos e no
desenvolvimento de competências para a inserção social cidadã e mundo do
trabalho.
Para viabilizar essa sólida formação, o currículo da 1ª série do Ensino Médio
Inovador, no ano de 2010 e com implantação gradativa, na EEB. São Miguel será
estruturado tendo por base os eixos tecnologia, trabalho, cultura e ciência,
possibilitando a significação e contextualização dos conceitos fundamentais das
áreas do conhecimento que compõe o currículo do Ensino Médio.
Os eixos constitutivos do EMI se voltam a visão multidisciplinar e interdisciplinar
dos temas, sendo que o trabalho deve ser compreendido como um processo
histórico de produção científica e tecnológica, para a melhoria das condições de
vida e de apropriação social dos conhecimentos por parte dos seres humanos e a
transformação da sociedade pela compreensão dos fundamentos da vida
produtiva.
A cultura é entendida como um conjunto de ações resultantes da inserção do ser
humano no contexto social e que resulta na criação de formas e meios de
- 120 -
intervenção e sobrevivência nela, expressando os valores, os hábitos, as relações
sociais e os meios de produção. A apropriação cultural deve potencializar as
capacidades de interpretação, criação e produção de cultura sustentada na ética e
apropriação crítica da realidade.
As constantes inovações tecnológicas na atualidade desafiam não somente aos
jovens, mas a toda a sociedade a se inserir neste processo de conexão social e
planetária. Nesse sentido, a utilização das TICs na educação e no cotidiano do
jovem, além de dinamizar os ambientes de aprendizagem promovem o
desenvolvimento de novas formas de interação e integração no mundo do trabalho
e relacionamentos, favorecendo a construção de um currículo mais atrativo e a
criação de novos mecanismos de ensino e aprendizagem.
A produção científica aliada ao trabalho, a ciência e a tecnologia deverá dar conta
da construção/apropriação dos saberes competência e valores necessário a para
a formação plena dos educandos garantindo-lhes a sólida formação básica. Dessa
forma o conhecimento científico a ser trabalhado no EMI precisa garantir uma
metodologia de ensino atrativa e significativa para os jovens que freqüentam essa
etapa da educação básica.
Em vista disso, a metodologia de trabalho de todo o currículo do EMI será
desenvolvida a partir do Projeto integrador: desenvolvimento sustentável e
protagonismo juvenil que terá o desdobramento em quatro temáticas:
3.2 Juventude e trabalho:
Planejamento e ocupação do espaço, proposição de construção de uma cidade
educativa.
Responsabilidade social,
Formação de liderança,
Empregabilidade índices e áreas mais atrativas
Perfil do novo trabalhador
Empreendedorismo.
Produção e consumismo
- 121 -
3.3 Juventude cultura:
O jovem e a sua identidade.
Manifestações culturais.
Diversidade e Inclusão.
Bilingüismo.
3.4 Juventude ciência:
Questões ambientais: resíduos sólidos, reciclagem, poluição e consumismo.
Estatísticas e desenvolvimento humano (fases, nutrição, vícios e dependência
química)
Relacionamentos (família, social, trabalho, natureza e transcendente).
Saúde preventiva (obesidade, anorexia, bulimia e DSTs)
3.5 Juventude tecnologia:
Oportunidade de escolarização local e regional (pública privada e bolsas),
Percentual de escolarização nos níveis, orientação profissional.
Tecnologia, valores morais e éticos, contexto de trabalho e cotidiano (influência no
comportamento humano e social).
4.3 Síntese das ações inovadoras
As atividades a serem desenvolvidas pelos alunos participantes do projeto
estarão centralizadas em uma ação interdisciplinar, pois através do planejamento
articulado e integrado será possível promover ações inovadoras.
Ações voltadas ao desenvolvimento da cultura regional como o incentivo ao
artesanato, onde os alunos irão produzir a partir de matérias primas oriundas da
região, desenvolver o teatro e a dança como forma de expressão corporal, e a
poesia.
O desenvolvimento de mídias pelos alunos como a criação de um jornal
escrito por eles, a instalação de uma rádio escola, uma web rádio e desenvolver
uma página na Internet como formas de divulgação das atividades dos alunos e
professores, desenvolver a iniciação a informática aqueles que ainda precisam e
cursos avançados para estimular os alunos que já possuem noções básicas.
- 122 -
Incentivar a produção cientifica onde os alunos poderão mostrar seu
potencial através de feiras cientifico tecnológica, voltadas às necessidades e
exigências regionais, para que a escola possa ampliar a sua contribuição para o
desenvolvimento local.
Promover a pesquisa cientifica onde todas as áreas do conhecimento
possam contribuir para o desenvolvimento de seus conceitos através do incentivo
a pesquisa e aprofundamento dos temas estudados.
Possibilitar ao jovem a oportunidade de confrontamento entre a teoria e
prática, através da visitação de experiências produtivas e/ou profissionais já
consolidadas onde ele poderá visualizar e discutir com estes profissionais as
dificuldades e estratégias adotadas para o desenvolvimento das suas atividades.
Criar parceria entre a escola e entidades empresariais, do comércio e da
prestação de serviços para possibilitar a inserção dos alunos no mercado de
trabalho com jovem aprendiz.
Estimular atividades esportivas onde os alunos possam demonstrar suas
potencialidades e habilidades e também promover interação social.
3.5 Carga horária
A carga horária destinada a desenvolver os projetos interdisciplinares será
contemplada com um acréscimo de 20hs semanais em cada área do
conhecimento a serem distribuídas dentro das disciplinas afins e também de
acordo com o projeto a ser desenvolvido.
4. Público envolvido/beneficiado
Os beneficiados serão todos os alunos oriundos da comunidade escolar que
sendo matriculados para proposta em andamento ou em formulação terão o
benefício poder fazer parte desta proposta inovadora, também serão envolvidos os
profissionais de educação da unidade escolar a equipe gestora, a comunidade em
geral e todos aqueles indivíduos que farão parte das instituições parceiras
oriundas dos mais diversos setores da sociedade.
- 123 -
ANEXO II
ESTADO DA SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
SÃO MIGUEL DO OESTE – SC
PROJETO ATIVIDADES INTEGRADORAS (CONTRATURNO) – 2011
1. Identificação:
1ª GERED: SÃO MIGUEL DO OESTE
Unidade escolar: ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
Código: 761000605180
Município: SÃO MIGUEL DO OESTE
Nome do Diretor: GILSON L. SCHAICH
2.Título do Projeto:
O espaço em que vivo
3. Objetivo:
Conhecer o meio e interagir através de práticas de reflexão/ação que promovam a
construção do conhecimento visando a mudança de atitude.
4. Oficinas:
1ª Oficina
Título da Oficina
Reciclagem e compostagem.
- 124 -
Temáticas e conteúdos
Reciclagem do papel e compostagem do lixo orgânico.
Conteúdos
Análise e produção de texto;
Reação de obtenção de metano (CH4);
Fermentação e sua influência nas mudanças climáticas;
Separação de misturas que constituem a água;
Termoquímica;
Concentração das substancias (soluções);
Composição das substancias;
Funções;
Geometria plana;
Sequência numérica;
Matrizes;
Estatítica;
Hidrostática;
Termometria;
Máquinas térmicas;
Força e trabalho;
Revolução industrial;
Ciclos econômicos brasileiros (colônia e Império);
Má distribuição de renda e riqueza;
Modos de produção;
Mundo atual;
Exploração da natureza pelo ser humano ao longo da história;
Povos que tem uma relação harmoniosa com a natureza (indígenas,
africanos...);
Citologia, constituição e organização das celulas animal, vegetal e
bacteriana;
- 125 -
A descoberta da célula;
Componentes químicos orgânicos e inorgânicos da célula;
Fermentação e respiração celular;
Fotossíntese quimissíntese;
Microoganismos decompositores: fungos e bactérias;
Reino vegetal: algas briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas;
Fisiologia humana: sistema digestório e a digestão dos alimentos de origem
animal e vegetal;
Sistema respiratório;
Sistema circulatório;
Histologia animal: tecido sanguíneo e muscular;
Anascimandra de Mileto (a idéia de lei aplicada à natureza);
Reciclando o lixo e as idéias;
Ética e saberes ambientais;
Cidadania e meio ambiente;
A crise ambiental;
A democratização do controle sobre os recursos naturais.
Biomas terrestres;
Impactos ambientais provocados pelo lixo: orgânico, hospitalar, industrial e
comercial;
Efeito estufa;
Camada de ozônio;
Chuvas ácidas;
Impactos ambientais em recursos hidricos – oceanos, mares, rios e lençóis
freáticos.
Mudanças climáticas – El niño e La niña
Descrição das atividades integradoras:
Pesquisa teórica sobre as temáticas;
Produção de texto sobre os conteúdos pesquisados;
- 126 -
Confecção das telas para reciclar o papel;
Realização da reciclagem do papel na escola;
Construção de unidade de compostagem em parceria com a EPAGRI;
Coleta e armazenamento do lixo orgânico efetuada pelos alunos;
Transformação em papel artesanal;
Confecção de móveis e utensílios com garrafas PETs;
Utilização do adubo orgânico para ajardinamento da escola.
Estratégias para o desenvolvimento das atividades:
Pesquisa teórica (biblioteca e sala informatizada);
Pesquisas de campo, elaboração de dados e elaboração de gráficos;
Leitura sobre os temas abordados;
Seminários e relatórios;
Experimentos;
Exposições;
Visita a APAE;
Visita a fábrica de celulose;
Visita a fábrica de papel reciclável – Suavetok;
Visita a ETA (estação de tratamento de água - CASAN);
Visita ao aterro sanitário;
Visita a SEARA Alimentos;
Visita as cooperativcas de catadores de papel – ACOMAR e Cooperunião;
Visita aos rios das Flores, Cambuim e Guaramirim;
Metas e resultados:
Partindo da execução desse projeto temos como metas aprimorar a
sustentabilidade na escola, usando recursos descartados (resíduos) que ficariam
acumulados no ambiente, reaproveitando-o de forma consciente e responsável
melhoramento a qualidade de vida da atual e futuras gerações e proporcionar aos
alunos aquisição do conhecimento teórico e prático.
- 127 -
Avaliação:
A avaliação será contínua individual e coletiva, oral e escrita, envolvendo os
alunos nas atividades teóricas e práticas.
Também serão considerados os seguintes critérios:
Assiduidade;
Responsabilidades;
Compromisso;
Participação;
Criatividade;
Organização;
Pontualidade;
Boas maneiras – respeito com colegas e professores;
Autoavaliação.
Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*
Airto Grassioli Matemática
Gilson L. Schaich Educação Física
Ivo Lauro Dill Química
João Hanauer Filosofia e História
Leidimara Demozzi Língua Espanhola
Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura
Marines Schons Artes
Marli Machado Língua Inglesa
Paulinho de Araújo Sociologia
Rosangela Périco Geografia
Roseli Barp Física
Stelamar Carra Manto Biologia.
2ª Oficina
Título da oficina:
Viagem interplanetária
Atividades Integradoras:
- 128 -
Prática de pesquisa e construção de um planetário.
Conteúdos:
Grandezas físicas, Medidas, Mecânica, Leis de Newton, Leis de Kepler ,
Gravitação universal e energia.
Razões e proporções, Estatística, Funções, Geometria plana e espacial.
Elementos químicos, observação da natureza, método científico e
composição da matéria.
Os povos da antiguidade e a importância dos planetas. Egípcios,
Mesopotâmicos, Fenícios, Gregos ...; Renascimento: Nicolau Copérnico,
Isaac Newton, Galileu Galilei...
Origem da vida, origem do sistema solar, composição química dos seres
vivos, níveis de organização dos seres vivos, o método científico, evolução
e diversificação da vida, a descoberta da célula, citologia, organização das
células. Microorganismos, vírus , protozoários, bactérias e fungos. Evolução
e ecologia.
Análise e Produção de textos
Movimentos de rotação e translação, Satélites naturais, Sistema solar
(planeta, satélite, meteoros,cometas, galáxias),Estações do ano ,marés.
Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Isaac Newton, a revolução dos astros e a
formação do conhecimento humano. Método científico. Observação e
experimentação (empirismo).
Descrição das atividades integradoras:
Após a realização da pesquisa e entendimento dos conteúdos citados será
realizado de forma interdisciplinar a construção do planetário.
Estratégias para o desenvolvimento das atividades:
Leitura, Observações, Pesquisa, Aulas informatizadas, Experimentos,
Demonstrações, Relatórios, coletâneas, Construção de Painéis,Construção de
- 129 -
Maquetes, Seminários, construção do planetário e divulgação dos resultados
através do jornal da escola.
Metas e Resultados:
Elevação da auto-estima e do desejo de pesquisar e conhecer dos alunos;
Promover a cooperação e a interação entre os professores e
aluno,assegurando a permanência dos mesmos no projeto;
Elevar o nível de concentração e disciplina na execução das avaliações ;
Construir com os estudantes os conceitos fundamentais dos conteúdos
estudados em todas as disciplinas e suas aplicabilidades desenvolvendo
uma consciência de preservação, respeito e responsabilidade com o meio
em que vivemos garantindo a existência das espécies e a sobrevivência
das gerações futuras.
Avaliação:
A avaliação será de forma interdisciplinar visando à promoção do
desenvolvimento progressivo das habilidades exigidas na elaboração das
atividades teóricas e práticas, podendo ser através de uma prova escrita contendo
questões de todas as disciplinas envolvidas.
Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*
Airto Grassioli Matemática
Gilson L. Schaich Educação Física
Ivo Lauro Dill Química
João Hanauer Filosofia e História
Leidimara Demozzi Língua Espanhola
Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura
Marines Schons Artes
Marli Machado Língua Inglesa
Paulinho de Araújo Sociologia
Rosangela Périco Geografia
Roseli Barp Física
Stelamar Carra Manto Biologia.
- 130 -
3ª Oficina
Título da oficina:
Clima da Região Oeste de Santa Catarina
Atividades Integradoras :
Estudo do Clima da nossa região
Conteúdos:
Algarismos Significativos,Grandezas físicas, Medidas, Cinemática, Leis de
Newton, Gravitação Universal, Hidrostática, Termometria, Termologia e
Energia.
Razões e proporções, Seqüências numéricas, Estatística, Funções,
Matrizes e Trigonometria.
Elementos Químicos, Composição química da água ,Reações
químicas,Tipos de poluição e estudos dos gases.
Influência do clima sobre as civilizações humanas ao longo da história,
Revoluções do século XVIII e Clima e a história brasileira.
Células, Componentes químicos, Fermentação, Fotossíntese e Reino
Vegetal.
Causas e conseqüências que influenciam e influenciaram nas mudanças
climáticas.
Análise e Produção de textos, charges, tiras.
Hidrosfera, Fatores que interferem no clima, Tipos climáticos -
Características e áreas de influências, Biomas terrestres.
Descrição das atividades integradoras:
Visita a estação meteorológica do município , Realizar um estudo sobre o
comportamento do clima baseado nos dados registrados pelo responsável da
estação meteorológica, fazer uma pesquisa bibliográfica sobre as causas das
mudanças climáticas, realizar estudo sobre a incidência das chuvas, Construção
- 131 -
de um barômetro, de um anemômetro, de um pluviômetro, simulador de tornados,
captação da água e construção de painéis solares.
Viagem de estudo - Curitiba- Pr. A fim de observar os diferentes biomas,
formas de relevo, hidrografia e paisagens litorâneas (golfos, baias, ilhas,
reestingas), observar as transformações causadas pela ação humana.
Estratégias para o desenvolvimento das atividades:
Leitura, Observações, Pesquisa de campo, Aulas informatizadas,
Experimentos, Demonstrações, Relatórios, Painéis, Maquetes , Coletâneas,
Seminários e divulgação dos resultados através do jornal da escola.
Metas e Resultados:
Construir com os estudantes os conceitos fundamentais dos conteúdos
estudados em todas as disciplinas e suas aplicabilidades desenvolvendo uma
consciência de preservação, respeito e responsabilidade com o meio em que
vivemos garantindo a existência das espécies e a sobrevivência das gerações
futuras.
Avaliação:
Terá função diagnóstica, será instrumento de reconhecimento dos
caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem seguidos dando
ênfase a: Responsabilidade, Criatividade, Participação, empenho, pontualidade e
valorização da auto-avaliação, o aluno construindo suas próprias respostas,
sempre respeitando o ritmo individual de cada um. O aluno pode também ser
avaliado através de provas escritas, produção de textos, tiras , charges e artigos
para o jornal.
Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*
Airto Grassioli Matemática
Gilson L. Schaich Educação Física
Ivo Lauro Dill Química
João Hanauer Filosofia e História
- 132 -
Leidimara Demozzi Língua Espanhola
Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura
Marines Schons Artes
Marli Machado Língua Inglesa
Paulinho de Araújo Sociologia
Rosangela Périco Geografia
Roseli Barp Física
Stelamar Carra Manto Biologia.
4ª Oficina
Título da Oficina:
Conscientização da Degradação Ambiental
Atividades integradoras – Temáticas e conteúdos:
Recolha de Material Reciclável no Rio Guaramirim, e em sua nascente.
Palestra sobre a situação de degradação ambiental do planeta, focando na
Região do Extremo Oeste Catarinense, bem como o entorno da escola.
Descrição das atividades integradoras:
Caminhada ecológica pelos diferentes ambientes do entorno do espaço
escolar.
Auxiliar na produção de cartões com papel reciclado.
Estratégias para o desenvolvimento das atividades:
Seleção dos materiais encontrados na recolha e encaminhamento para
empresa processadora destes materiais.
Metas e resultados:
Produção e divulgação dos cartões produzidos durante o desenvolvimento
do projeto.
Avaliação:
- 133 -
Avaliação processual e contínua. Serão observados: participação,
envolvimento em proposições, relacionamento do grupo e produção.
Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*
Gilson L. Schaich Educação Física
Marines Schons Artes
Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura
Rosangela Périco Geografia
5ª Oficina
Título da Oficina:
Juventude e o Mundo do Trabalho.
Conteúdos:
O mundo do trabalho ao longo do tempo histórico (trabalho na Pré-História,
Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea).
Teatro. Gêneros teatrais. Postura, desinibição.
Ética no trabalho, Marxismo, Alienação no trabalho e na produção,
fetichismo e coisificação, taylorismo, fordismo e toyotismo.
Profissões que usam a química no seu dia a dia. A química no dia a dia de
todas as profissões.
Matemática financeira;
Fontes de energia;
Termologia;
Leitura, análise e produção de textos.
Atividades integradoras – Temáticas e
Pesquisas teóricas sobre as exigências do mercado de trabalho
Teatros representando as profissões e o mundo do trabalho
Elaboração de painéis sobre o mundo do trabalho através dos tempos.
Mini-Palestras
- 134 -
Feira do trabalho
Análise de filmes e músicas que retratem o mundo do trabalho.
Descrição das atividades integradoras:
Pesquisa teórica sobre as profissões – levantamento das preferências e
aptidões profissionais dos alunos através de pesquisa. Cada aluno fará
uma pesquisa teórica sobre a profissão escolhida.
Seminário de apresentação- seminário onde o aluno irá demonstrar de
forma prática o dia a dia da profissão escolhida.
Mini-palestras- organização de mini-palestras com as profissões de
destaque na atualidade.
Elaboração de painéis sobre o mundo do trabalho ao longo da histórias-
painel retratando o trabalho no decorrer do tempo histórico.
Teatros- tendo como tema as profissões e o mundo do trabalho
Visita a uma universidade regional- conhecer as oportunidades de formação
profissional oferecidas pela região.
Viagem de estudo- viagem de estudo a puc-porto alegre e Universidade de
Santa Maria para que os alunos possam conhecer as oportunidades de
formação superior.
Estratégias para o desenvolvimento das atividades:
Pesquisa teórica e de campo sobre o mercado de trabalho e as profissões
Seminário
Elaboração de painel
Teatros
Visitas de campo
Viagens de estudo
Metas e resultados:
Oportunizar uma reflexão sobre as profissões e o mercado de trabalho.
- 135 -
Auxiliar na tomada de decisões e escolha da profissão dos jovens que
cursam o Ensino Médio Inovador.
Conhecer através o projeto as oportunidades de formação profissional
oferecidas na região e também no sul do Brasil.
Buscar parcerias para inserção do jovem no mercado de trabalho através
de estágios e projetos.
Avaliação:
A avaliação será contínua e diagnóstica, sendo avaliada a participação, o
interesse do aluno durante o desenvolvimento do projeto. Também será avaliada a
participação no desenvolvimento do SEMINÁRIO, na ELABORAÇAO DO PAINEL
e teatros apresentados.
Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*
Airto Grassioli Matemática
Gilson L. Schaich Educação Física
Ivo Lauro Dill Química
João Hanauer Filosofia e História
Leidimara Demozzi Língua Espanhola
Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura
Marines Schons Artes
Marli Machado Língua Inglesa
Paulinho de Araújo Sociologia
Rosangela Périco Geografia
Roseli Barp Física
Stelamar Carra Manto Biologia.
6ª Oficina
Título da oficina
Jornal da Escola
Observação: A oficina de produção do jornal da escola será permanente; sendo a
publicação desse jornal trimestral, e as atividades serão desenvolvidas pelos
- 136 -
alunos de 1º e 2º anos, de acordo com especificações na descrição das atividades
integradoras.
Atividades integradoras – temáticas e conteúdos
O jornal é um veículo de comunicação, e as matérias publicadas incluem
tipos e gêneros textuais diferentes, presentes no convívio social e na vida do
aluno: artigos de opinião, poesias, notícias, regulamentos, acrósticos, charges,
dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências), recados, bilhetes, cartas, crônicas,
contos, diários, receitas, entrevistas, histórias em quadrinhos, resenhas (livros,
filmes), adivinhações, charadas, desafios matemáticos etc.
O trabalho com diferentes gêneros textuais possibilita a aquisição de
competências de linguagem que precisam ser apropriadas pelo aluno, para que
possa exercer um papel na sociedade(nas práticas sociais). Ou seja, é através
dos gêneros textuais que as pessoas participam de diferentes situações sociais
envolvendo a linguagem, uma vez que usar uma língua passa por estar apto a
usar os diferentes gêneros. Dessa forma, para a elaboração do jornal pretende-se
trabalhar com os seguintes conteúdos:
Leitura, análise e escritura de textos de diferentes gêneros;
Gêneros textuais e competências socioeducativas;
Classificação dos gêneros textuais;
Intertextualidade entre gêneros textuais;
Diferença entre tipo e gênero textual;
Gênero literário e não literário;
Organização do jornal;
Descrição das atividades integradoras
O trabalho com diversos gêneros textuais envolverá as diferentes área do
conhecimento e a participação dos demais professores envolvidos na oficina.
O trabalho de elaboração do jornal requer um conhecimento acerca dos
gêneros textuais, especialmente os que aparecem com maior frequência neste
veículo de comunicação. Consequentemente, envolverá as diferentes áreas do
- 137 -
conhecimento e a participação dos demais professores envolvidos no
projeto/oficina.
Leitura e análise de textos de diferentes Gêneros (1º e 2º anos);
Coletânea de textos pertencentes aos diversos gêneros pelos alunos (1º
e 2º anos);
Organização/ separação dos textos em caixas, conforme o gênero (1º e
2º anos);
Análise de vários jornais locais para que os alunos estabeleçam as
semelhanças e diferenças na diagramação, primeira página, manchetes
e temáticas abordadas (1º ano e 2º ano);
Promover a comparação dos jornais locais com o jornal escolar
produzido no ano anterior (1º e 2º anos);
Análise de músicas em que há o cruzamento de línguas para posterior
produção (2º ano);
Análise de textos publicitários que utilizam línguas estrangeiras e
posterior produção (1º ano);
Atividades de retextualização (1º ano);
Coesão e coerência textual/ elementos coesivos (1º e 2º anos);
Representação de textos através de fantoches (1º ano);
Produção de tiras e charges (2º ano);
Leitura, análise e produção de reportagens a partir das temáticas
trabalhadas nas demais oficinas (2º ano);
Produção e posterior publicação:
Elaboração do jornal da escola (publicação bimestral), produzindo
textos de diferentes gêneros que circulam através deste veículo de
comunicação;
Divulgação de algumas produções na rádio comunitária;
Criação do Blog para publicação das produções.
Reportagens, entrevistas e notícias a partir de pesquisas de campo de
assuntos relacionados à comunidade, como: produção agrícola, clima
- 138 -
da região, reciclagem e compostagem do lixo, envolvendo as demais
componentes curriculares / oficinas;
Estratégias para o desenvolvimento das atividades
As atividades serão desenvolvidas de forma individual, em duplas ou
grupais;
De acordo com as atividades serão envolvidos professores das diversas
áreas do conhecimento;
Na elaboração do jornal da escola, algumas produções poderão ficar
sob a responsabilidade de outras séries do colégio, visando o
envolvimento da escola. No entanto, o trabalho final de seleção, revisão,
digitalização e diagramação ficará sob a responsabilidade dos alunos do
EMI;
Nas publicações do jornal, farão parte produções resultantes das
demais oficinas;
Equipes de alunos ficarão com a responsabilidade de divulgar
produções na rádio comunitária e no blog da escola;
Para a coletânea de textos de diferentes gêneros textuais os alunos
utilizarão a biblioteca e o laboratório de informática, bem como livros,
revistas, jornais, e outros materiais disponibilizados pelo
estabelecimento de ensino;
Metodologia diversificada, devido à diversidade de textos.
Metas e resultados
Possibilitar a aquisição de competências de linguagem;
Estimular o prazer pela leitura, considerando a interdisciplinaridade e a
atuação de toda a escola nesse processo;
Habilitar os alunos a participarem das demais práticas de linguagens
encontradas nas diferentes práticas sociais;
Compreender o gênero textual como uma construção textual e prática
social;
- 139 -
Produzir a partir das temáticas trabalhadas nas demais oficinas,
desenvolvendo um trabalho a partir das ideias e conclusões dos alunos;
Interpretar diferentes imagens, detalhes, breves mensagens de senso
de humor e senso crítico, estimulando o raciocínio e a capacidade de ler
nas entrelinhas.
Avaliação
Ocorrerá durante todo o processo de desenvolvimento da oficina,
observando: coleta de informações, atividades de interpretação, de produção oral
e escrita e a interação entre todos nas diferentes situações.
Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*
Airto Grassioli Matemática
Gilson L. Schaich Educação Física
Ivo Lauro Dill Química
João Hanauer Filosofia e História
Leidimara Demozzi Língua Espanhola
Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura
Marines Schons Artes
Marli Machado Língua Inglesa
Paulinho de Araújo Sociologia
Rosangela Périco Geografia
Roseli Barp Física
Stelamar Carra Manto Biologia.
7ª Oficina
Título da Oficina:
Reciclando com arte
Atividades integradoras – Temáticas e conteúdos:
Coleta e reutilização de materiais alternativos
Descrição das atividades integradoras:
- 140 -
Oficina artesanal com garrafas PETs;
Transformação do papel em papel artesanal.
Estratégias para o desenvolvimento das atividades:
Seleção de materiais alternativos;
Decomposição de papel em bacias ou tanques;
Produção artesanal de pufs com garrafas PETs;
Metas e resultados:
Exposição dos pufs e do papel cartão finalizados.
Avaliação:
Avaliação processual e contínua. Serão observados: participação,
envolvimento em proposições, relacionamento do grupo e produção.
Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*
Marines Schons Artes
Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura
Rosangela Périco Geografia
- 141 -
ANEXO III
ESTADO DA SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
SÃO MIGUEL DO OESTE – SC
PROJETO DE LEITURA
1. Tema: Sonhe, imagine, viaje através da leitura.
2. Delimitação: Leitura por prazer.
3. Problemática: A falta de leitura acarreta problemas ortográficos,
desmotivação, dificuldades na produção textual oral e escrita, bem como
falta de informação e conhecimento.
4. Objetivo geral: Despertar no aluno o gosto e o prazer pela leitura.
4 a. Objetivos específicos:
- Proporcionar diversas leituras para despertar o interesse por essa prática.
- Possibilitar pequenos relatos orais ou escritos sobre os temas lidos.
- Valorizar a leitura como fonte de informação e desenvolvimento do
intelecto.
- Levar o aluno a produzir textos de qualidade.
- 142 -
- Desenvolver no aluno a organização lógica das idéias na oralidade e na
escrita.
- Proporcionar com a leitura momentos de prazer e socialização.
5. Justificativa:
Sabemos que a leitura é capaz de desenvolver a imaginação e a sensibilidade
sendo grande fonte de conhecimento, atualização, prazer e criatividade,
possibilitando a formação de um ser consciente, atuante e questionador.
Considerando que os alunos, de uma maneira geral, não têm o hábito de
leitura, e que isso é fundamental na vida, desenvolveu-se este projeto que os
levará a adquirir essa prática, proporcionando crescimento individual e
coletivo de todos os envolvidos no projeto.
6. Universo da pesquisa:
O objeto da proposta é despertar o aluno para o universo da leitura e da
escrita.
7. Procedimentos metodológicos:
- As aulas de leitura acontecerão durante todo o ano letivo, semanalmente,
sendo que os alunos trarão seu material e também o professor oportunizará
outras fontes de leitura. Em situações em que o aluno não possui material de
leitura disponível, poderá ler um livro didático.
- Serão reservados alguns minutos no final da aula para divulgação do que foi
lido: comentário, declamação, contação, propaganda.
- 143 -
-No início da aula, o professor fará a leitura e discussão, no grande grupo, de
um texto previamente selecionado pelos professores, nas diferentes áreas do
conhecimento.
8. Cronograma:
As aulas de leitura acontecerão semanalmente. Na primeira semana, na
segunda-feira, na 1ª aula; na 2ª semana, na segunda aula e assim
sucessivamente.
9. Equipe de trabalho:
Participarão do projeto todos os professores, alunos e funcionários da escola.
10. Avaliação:
Observar o interesse do aluno pela leitura, bem como os resultados
apresentados na produção escrita e na oralidade.
- 144 -
ANEXO IV
ESTADO DA SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
SÃO MIGUEL DO OESTE – SC
CALENDÁRIO ESCOLAR 2011
JANEIRO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
FÉRIAS
FEVEREIRO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28
Dias Úteis/Letivos – 20 DETE - 15
02 a 04/02 - Planejamento
07/02 - Início do Ano Letivo
15/02 - Feriado Municipal
MARÇO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31
Dias Úteis/Letivos – 21 DETE – 21
07 e 08 - Feriado Carnaval
09/03 – Entrega dos planos de curso
31/03 -Reunião Pedagógica (turno matutino)
- 145 -
ABRIL 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
Dias Úteis/Letivos – 19 DETE - 19
21/04 - Feriado Tiradentes;
22/04 -Feriado da Páscoa
29/04 -Término 1° bimestre
MAIO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
Dias Úteis/Letivos – 24 DETE - 24
07/05 - Conselho de Classe Participativo;
14/05 – Jantar e Homenagem às Mães.
JUNHO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
Dias Úteis/Letivos – 21 DETE - 21
01/06 – Reunião Pedagogógica – vespertino;
23 e 24/06 – Feriado Corpus Christi;
30/06 – Hora Cultural - Turmas pares.
JULHO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
- 146 -
31
Dias Úteis/Letivos – 15 DETE - 12
01/07 – Festa de Inverno;
15/07 -Término 1º semestre
16/07 – Conselho de Classe Participativo;
18/19 e 20 - Curso de formação para professores;
18 a 31/07 -Recesso para alunos;
AGOSTO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
Dias Úteis/Letivos – 24 DETE - 24
01/08 - Início 2º semestre
08 a 12 – semana do estudante
13/08 – Jantar com Bingo e homenagem aos pais
SETEMBRO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30
Dias Úteis/Letivos – 20 DETE -20
07/09 - Desfile da Independência
13/09 Reunião Pedagógica - noturno
14/09 Feira escolar de Ciências
29 e 30/09 – Feriado Municipal
30/09 – Encerramento 3° bimestre e Festival da canção.
OUTUBRO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
Dias Úteis/Letivos – 20 DETE - 20
- 147 -
07/10 conselho de classe
10 e 11 – Festival de poesia e teatro
12/10 – Feriado Nossa S. Aparecida – Dia da Criança
26/10 – Reunião Pedagógica (Turno Mat)
NOVEMBRO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30
Dias Úteis/Letivos – 19 DETE - 19
02/11 – Feriado Finados
11/11 – Reunião Pedagógica - matutino
14 e 15/11 – Feriado Proclamação da República
DEZEMBRO 2011
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 21
Dias Úteis/Letivos – 17 DETE - 10
07 a 13/12 – Recuperação
09/12 – Último dia de aula
14 a 19/12 – Exames
20/12 -Conselho de Classe
21/12 – Formatura 3° anos EM
23/12 – Encerramento do Ano Letivo
Resumo: Dias letivos: 220 - DETE: 205
- 148 -
ANEXO V
ESTADO DA SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
SÃO MIGUEL DO OESTE – SC
Programa Educação Ambiental - Com-Vida
O que é o programa:
A Com-Vida – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida é um
espaço educador sustentável que potencializa as ações de educação ambiental
em escolas do ensino fundamental e de ensino médio. As dinâmicas, vivências,
pesquisas e exposição de saberes e práticas compartilhadas na Comissão
favorecem a aprendizagem de temas ambientais e contribuem para o
enfrentamento de práticas relacionadas ao desperdício, degradação e
consumismo.
Objetivo:
Fomentar um espaço estruturante e permanente na comunidade escolar
para realização de ações voltadas à melhoria do meio ambiente e da qualidade
de vida, à comunicação interescolar e à integração com as comunidades locais,
com base no processo global e nacional de Agenda 21, capaz de propiciar um
cotidiano escolar participativo, democrático e sustentável.
- 149 -
ANEXO VI
ESTADO DA SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
SÃO MIGUEL DO OESTE – SC
ACORDO DE CONVIVÊNCIA – COM VIDA
DEFINIÇÃO E OBJETIVO GERAL
A Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola – Com-Vida é uma
organização na escola. Tem por objetivo geral construir a Agenda 21 na escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Acompanhar a Educação Ambiental na escola;
Organizar a Conferência de Meio Ambiente na Escola;
Promover intercâmbio com Com-Vida das escolas de seu município, região
ou estado.
COMPOSIÇÃO
A Com-Vida é composta por estudantes, professores, funcionários e membros da
comunidade que participam do Ensino Médio Inovador, do curso Processo
Formativo em Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis e Com-Vida e outros
convidados interessados no tema.
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO
Para garantir seu funcionamento, a Com-Vida se organiza com um Núcleo
Mobilizador.
O Núcleo Mobilizador coordena e orienta a execussão das atividades. É composto
por 04 (quatro) pessoas que fazem parte da Com-Vida, sendo:
- 150 -
03 (dois) estudantes – delegado ou delegada e suplente eleitos na
Conferência do Meio Ambiente na Escola. Fernanda Benedetti, Alana
Fabíola da Silva e Aline Tosin.
01 (um) professor ou funcionário escolhido pela Com-Vida. Stelamar Carra
Manto
01 (um) membro da comunidade escolhido pela Com-Vida. Roseli Gava
Barp
Nesse núcleo, o delegado ou a delegada e o suplente deverão exercer a função
de facilitadores.
A Com-Vida terá vigência de dois anos, mudando a cada Conferência de Meio
Ambiente na Escola.
RESPONSABILIDADES E FORMA DE FUNCIONAMENTO
É responsabilidade da Com-Vida cumprir com os objetivos definidos
coletivamente.
A Com-Vida se reunirá de acordo com as datas definidas para a construção da
Agenda 21 na Escola e para orgnizar a Conferência de Meio Ambiente na Escola,
ou extraordináriamente, quando necessário.
É responsabilidade do Núcleo Mobilizador:
Convidar, organizar e coordenar os participantes da Com-Vida;
Zelar pelo cumprimento de todas as atividades planejadas;
Divulgar as atividades, os resultados e as conquistas na comunidade
escolar;
Facilitar a comunicação entre os membros do Com-Vida;
Promover a interação com Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de
Vida de outras escolas;
- 151 -
Dialogar com experiências já existentes na escola e na comunidade,
interagindo, para isso, com a direção escolar, o Grêmio, o Conselho
Escolar, A Associação de Pais e Mestres, entre outras;
Buscar parcerias para viabilizar as atividades;
Fazer o registro de suas atividades.
O Núcleo Mobilizador se reunirá regularmente durante o ano letivo a cada
15 dias, ou quando necessário.
A escola providenciará infra-estrutura para facilitar as atividades da Com-Vida
espaço para reuniões, horário para utilização de equipamentos, arquivos, matérias
etc.
Esse acordo de convivência é reconhecido e apoiado pela direção escolar.
Data
Escola
Município e UF
Assinatura da Direção da Escola Assinatura de representante do
Núcleo Mobilizador