1
PROJETO PEDAGÓGICO
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
Modalidade: Presencial
Escola da Saúde
Jaboatão dos Guararapes/PE
2018/2
2
SUMÁRIO
1) DADOS GERAIS 5 1.1 Curso 5 1.2 Titulação 5 1.3 Regime 5 1.4 Vagas oferecidas e turnos 5 1.5 Fundamentos legais 5 1.6 Carga horária total 5 1.7 Integralização 5
2) INTRODUÇÃO 6 2.1 Histórico da Instituição 6 2.2 Histórico da área de conhecimento no âmbito institucional 7
3)CONCEPÇÃO DO CURSO 7 3.1 Contexto educacional 7 3.3 Histórico do curso 25 3.4. Justificativa para a oferta 26 3.5 Objetivos do curso 29 3.5 Perfil profissional do egresso (competências enfocadas) 30 3.6 Requisitos de acesso 32
4) CURRÍCULO 33 4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais 33 4.2 Concepção do currículo (eixos de formação) 36 4.3 Reforma Curricular 2018 41 4.4 Matriz curricular 45 4.5 Distribuição espacial da matriz curricular 47 4.6 Atividades Práticas Supervisionadas 49
5) METODOLOGIA DE ENSINO 50 5.1 Fundamentação metodológica e concepção de EAD 59 5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem 61 5.3 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem 63 5.4 Atividades de tutoria 66 5.5 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria 69 5.6 Material didático institucional 70 5.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-aprendizagem 71 5.8 Número de Vagas 73
6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 73 6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas presenciais73 6.2 Critérios para apuração de frequência 76
7) AUTOAVALIAÇÃO 77 7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso 78
8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS 79 9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 113 10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES 117
10.1 Operacionalização 118
3
11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 122 12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 123 13) ATIVIDADES DE MONITORIA 123 14) APOIO AO DISCENTE 123 15) CORPO DOCENTE 127
15.1 Coordenador do curso 127 15.2 Núcleo Docente Estruturante 128 15.3 Colegiado de Curso 129 15.4 Corpo Docente 129
16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO 134 16.1 Infraestrutura de apoio 134 d) Espaço de trabalho para professores em tempo integral 135 16.2 Equipamentos de informática 135
17) REFERÊNCIAS 136
4
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social, do Centro Universitário dos
Guararapes, está alinhado ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e ao Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e contou, na sua construção, com a participação de
docentes e especialistas da área. O Curso tem como finalidade formar profissionais cidadãos
conscientes do seu papel na sociedade, preparados para atuar em equipes multiprofissionais,
evidenciando valores voltados para o exercício pleno da cidadania.
Em sua concepção e desenvolvimento este projeto considera a Resolução CNE/CES nº 15, de
13 de março de 2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Serviço Social,
o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Com este projeto, firmado em coerência com a realidade política, econômica, social e cultural,
pretende-se desenvolver processos pedagógicos por meio dos quais seja possível uma
formação profissional focada nas necessidades do mercado e orientada para a constituição da
cidadania do povo pernambucano, em particular, do município de Jaboatão dos Guararapes.
5
1) DADOS GERAIS
1.1 Curso
Graduação em Serviço Social (modalidade: Presencial)
1.2 Titulação
Bacharel em Serviço Social
1.3 Regime
Seriado Semestral
1.4 Vagas oferecidas e turnos
Matutino 100
Noturno 100
TOTAL ANUAL 200
1.5 Fundamentos legais
Autorização: Portaria nº 671, de 11 de novembro de 2014.
1.6 Carga horária total
3.038 horas-relógio
1.7 Integralização
Mínima: 3.5 anos Máxima: 7 anos
6
2) INTRODUÇÃO
2.1 Histórico da Instituição
O Centro Universitário dos Guararapes – UNIFG obteve sua autorização de funcionamento,
enquanto Faculdade, em 2001 pela Portaria Ministerial de n. 1738/2001/MEC, objetivando
desenvolver a formação de profissionais por meio de cursos e atividades acadêmicas
diversificadas, contribuindo para o processo de desenvolvimento sustentável de Jaboatão dos
Guararapes e do Estado de Pernambuco. Sua oferta acadêmica teve início em 2002, com os
cursos de graduação em Administração (habilitações em Marketing e em Análise de Sistemas),
Direito e Ciência de Computação. Em 2004, foi ampliada a oferta, mediante a instalação do
Curso de Graduação em Administração Hospitalar.
Tendo à frente a necessidade de consolidar-se como instituição de ensino superior, a UNIFG,
de acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional, já está com novos cursos na
área de saúde, além de cursos superiores de tecnologia. É a continuidade de uma história há
pouco iniciada, na qual está presente o componente político, na medida em que são abertas
novas possibilidades de ingresso de vários segmentos sociais ao ensino superior.
Desde novembro de 2007, a Instituição integra a Laureate International Universities, a maior
rede de universidades do mundo. Isso significa ensino de qualidade internacional, facilidades
para o aluno estudar e pesquisar em instituições estrangeiras durante a sua graduação e
oportunidades de empregabilidade global, entre outras vantagens.
O Centro Universitário FG tem como missão: “Contribuir para o desenvolvimento sustentável
do Estado, através da preparação de profissionais, com sólida formação humanística e
técnicocientífica, conscientes do seu papel social e comprometidos com o exercício da
cidadania plena”.
“Ser reconhecida como uma instituição de referência educacional, pela excelência do Projeto
Pedagógico Institucional”, constitui sua visão.
Ao final de 2016 a FG credencia-se como Centro Universitário iniciando uma nova etapa em
sua trajetória de sucesso.
7
2.2 Histórico da área de conhecimento no âmbito institucional
As transformações societárias recentes vêm acirrando as expressões da questão social, por
meio do aumento da violência; do extermínio da população residente em áreas periféricas; da
retração das políticas sociais, especialmente quando se trata da assistência social, saúde,
moradia e educação; das violações de direitos humanos; da homofobia, lesbofobia e
transfobia; da precarização das condições de trabalho e vida; da vulnerabilização da existência
humana; do sucateamento das instituições que prestam serviços públicos, etc.
O empobrecimento e a miséria a que são submetidas as camadas socialmente excluídas
demarcam a perversa concentração e distribuição de renda, num cenário marcado pela alta
competitividade do mercado e pela mundialização da economia e financeirização do capital.
Esse contexto exige a formação de profissionais capazes de decifrar a realidade e identificar
os meios para o enfrentamento das expressões da questão social, atuando nas instituições
públicas e privadas.
A necessidade de enfrentamento das transformações sociais, econômicas, políticas e culturais
no mundo contemporâneo levaram o bacharelado em Serviço Social da UNIFG a promover a
formação de profissionais cuja atuação esteja atrelada aos princípios do Código de Ética do
Assistente Social, no sentido de desenvolver competências que vislumbrem a garantia de
direitos sociais conquistados e legitimados pela Constituição Federal/1988 (CF), a defesa dos
direitos humanos e da cidadania e a opção ética pelas classes historicamente excluídas.
A proposta pedagógica da UNIFG é formar assistentes sociais capazes de, na construção de
sua instrumentalidade profissional adotar uma postura crítica, criativa e propositiva no
sentido de atender as demandas dos usuários nos diferentes espaços sócio ocupacionais nos
quais atuem.
3) CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Contexto educacional
De acordo com Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) o município de
Jaboatão dos Guararapes alcançou Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 4,9
em 2015 para os anos iniciais, e 4,1 para os anos finais. Esta mesma fonte indica que a taxa de
8
escolarização de crianças do município com idade entre 6 e 14 anos é de 96%. Porém, temos
outros indicadores para melhorar, como por exemplo, o nível de aprendizado dos alunos do
5º ano do ensino fundamental, na competência de leitura e interpretação de texto. Os
indicadores mostram que dos 4.854 alunos avaliados, apenas 1.786 apresentam
desenvolvimento esperado nesta competência, ou seja 37%. Esse indicador, quando
analisados os alunos do 9º ano, temos um aprendizado de apenas 25%, ou seja, dos 2.339
alunos analisados, apenas 589 apresentaram nível de aprendizado adequado. Com relação a
competência de resolução de problemas ligados à matemática, dos 4.854 alunos do município
do 5º ano, 1.177 apresentaram aprendizado adequado, já com relação aos alunos do último
ano do ensino fundamental, só 9% apresentaram aprendizado adequado. (Fonte:
http://academia.qedu.org.br/prova-brasil/aprendizado-adequado/).
Conforme o Plano Municipal de Educação (PME), instituído pela Lei nº 1203 de 18/06/2015,
Jaboatão dos Guararapes detém em sua rede escolar um total de 54.752 estudantes
matriculados nas zonas rurais e urbanas, considerando as etapas de Educação Infantil,
Fundamental e Médio da educação básica, além das modalidades de Educação de Jovens e
Adultos e Educação Especial, sendo este último incluído nas salas regulares, de acordo com a
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva (somando um
quantitativo de 731 estudantes), conforme dados do sistema Gestão Escolar.
No universo de estudantes inclusos, a Rede Pública Municipal atendeu em 2013, 51 crianças
da Educação Infantil, 535 do Ensino Fundamental e 83 da Educação de Jovens e Adultos,
visando garantir o direito das crianças, adolescentes e jovens com deficiência os instrumentos
necessários ao estímulo do potencial individual e coletivo de todas as oportunidades de
aprendizagem na perspectiva de promoção da interação e superação dos obstáculos
enfrentados por esses sujeitos. Nessa perspectiva, a Rede Municipal oferta ainda,
atendimento centrado nas necessidades específicas dos estudantes em 11 salas de recursos
multifuncionais e 01 Centro Educacional Especializado – CAEE como complemento da
aprendizagem, através de ações integradas onde atuam a educação e a saúde.
Com relação à educação infantil o PME indica que, embora a situação do município aponte
avanços em relação aos índices detectados no Brasil, Nordeste e Pernambuco (78,2%, 84% e
9
82,7%, respectivamente), Jaboatão dos Guararapes encontra-se abaixo da Região
Metropolitana do Recife (89,2%). Com relação ao cenário de oferta de educação na rede
municipal, há prevalência da rede privada em relação à rede pública. Considerando que essa
etapa está dividida em creche e pré-escola, pode-se afirmar que até 2013 o atendimento do
município em creche respondeu por um percentual menor, em relação à rede privada,
conforme dados do Educacenso (2013).
Sobre o ensino fundamental o PME indica que em 2013 um total de 29.029 matrículas na rede
privada (somando-se os anos iniciais e finais). Para a rede pública, 2013 somou 53.275
matrículas na rede pública, sendo 14.342 matrículas da rede estadual e 38.933 matrículas
ofertadas pela rede municipal. Destaca-se como instrumentos de avaliação do ensino
fundamental o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, já mencionado.
Com relação à Educação Superior, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP) em Jaboatão dos Guararapes encontram-se 6 (seis)
instituições de educação superior, sendo 1 centro universitário (Centro Universitário dos
Guararapes) e as demais Faculdades.
Dentro desse contexto encontra-se o Centro Universitário dos Guararapes – UNIFG, que em
2007, formou 49 profissionais das áreas de Administração Direito, Ciência da Computação e a
partir de então continua com seu propósito de desenvolver processos de formação de nível
superior, envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão, a prestação de serviços à comunidade,
a investigação e a difusão da cultura, da ciência, da tecnologia e das artes, uma vez que até
2018.1 formou 8.550 profissionais egressos das Escolas de Comunicação, Direito,
Engenharias, Negócios e Saúde.
Em 2017, cerca de metade dos alunos da FG já contava com ofertas de emprego ao final do
curso. Esse percentual aumentou em relação à evolução do programa de empregabilidade
ofertado pelo Global Office e 78% estavam empregados, quando se formaram.
Em consonância as ações daquele setor, some-se as estratégias eletivas e gratuitas ofertadas
pela plataforma One Faculty, desenvolvida pela rede Laureate International Universities.
10
Dentro desta plataforma temos o One Campus destinado aos docentes visando desenvolver
as habilidades mais exigidas pelas empresas no atual mercado de trabalho. Dê os primeiros
passos para a carreira profissional por meio de um conteúdo relevante e de atividades de
aprendizagem com foco na empregabilidade de nossos graduandos.
Além das taxas de empregabilidade, os números relacionados ao desempenho profissional
dos egressos também são muito satisfatórios: 78% trabalham em sua área de estudo, 89%
aplicam as habilidades aprendidas na graduação e 77% têm seus objetivos profissionais
contemplados. O salário médio também aumentou em 3,0%, desde o momento anterior à
formatura até o primeiro emprego após a graduação.
O Curso de Serviço Social da UNIFG centra-se na formação do assistente social competente
em sua área de exercício profissional, generalista em sua formação intelectual e cultural, com
domínio de um conjunto de informações, as quais devem ser mediatizadas pelas dimensões
técnicocientífica e ético-política da profissão, permitindo-lhe pensar e adotar ações criativas
e inovadoras no campo das políticas sociais públicas e privadas, voltadas para os segmentos
sociais de baixa renda.
Nesse sentido, o processo de formação, focalizando a questão social como base de
fundamentação sócio histórica de atuação1, deve garantir um profissional capaz de responder
às exigências teórico-metodológicas do Projeto Ético-Político da Profissão, atendendo aos
desafios postos para o campo do Serviço Social, particularmente no que se refere à
inserção/intervenção no enfrentamento da questão social brasileira, em especial, a
nordestina e em Pernambuco.
A formação e o exercício profissional são, por conseguinte, construções sócio históricas e,
enquanto tais, articulam-se à prática da sociedade e manifestam a história, a cultura e o jogo
de interesses que se polarizam econômica e socialmente, nesta sociedade.
O processo formativo de assistentes sociais desenvolvido pela UNIFG, expressa uma
concepção de ensino-aprendizagem fundada no movimento da relação entre o Estado e a
Sociedade, resultante das determinações macro societárias que estabelecem limites e
possibilidades para a inserção profissional nesses espaços sócio institucionais.
1 ABESS. Proposta Pedagógica para o Projeto de Formação Profissional. Serviço Social e Sociedade, 50, Ano XVII. Cortez: São Paulo: 1996, p.49-66.
11
A formação profissional, portanto, deve se objetivar na perspectiva de preparar
cientificamente quadros profissionais capazes de responder às exigências de um projeto
profissional coletivamente construído e historicamente situado.2 Projeto que, ao ser
concretizado na ambiência acadêmica, poderá sofrer as refrações das condições macro
societárias que delimitam o terreno sócio histórico em que se materializam os processos de
ensinar e de aprender, devendo articular as dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas
e técnico-operativas da profissão.
Logo, a formação profissional não pode ser confundida com a simples preparação para o
emprego, para o mercado de trabalho. Trata-se muito mais da defesa de um projeto
profissional comprometido com os interesses e necessidades da população subalternizada,
pobre e excluída da plena cidadania, na busca da ampliação da democracia, da justiça social e
da transformação das condições de vida dessa população.
A intervenção, constitutiva do trabalho do assistente social pressupõe, pois, uma capacitação
crítico-analítica, reflexiva e investigativa que possibilite a construção de seus objetos de ação
em suas particularidades sócio institucionais para a definição criativa de estratégias de
intervenção, comprometidas com as proposições ético-políticas do projeto profissional.3
Nesta perspectiva, a organização do curso de Serviço Social na UNIFG tem como princípios
norteadores, em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais:
a) flexibilidade na organização do currículo pleno - Esta flexibilidade expressa na LDB/96
orienta a distribuição das disciplinas e demais componentes curriculares. Considerando o
fato de que a realidade social é dinâmica e sofre mutações constantes, este projeto abre
possibilidades de diversificação na vida acadêmica do aluno, de forma que a este seja
possível enriquecer o percurso da sua formação profissional. São ilustrativos os
componentes curriculares expressos em seminários temáticos, oficinas, tópicos especiais
e atividades complementares, os quais, por sua natureza, constituem-se em momentos
2 IAMAMOTO. Marilda Vilella. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992, p.163. 3 ABESS. Formação Profissional: trajetória e desafios. Nº 7, São Paulo: Cortez, 1997.
12
singulares de aprofundamento e/ou treinamento em áreas e/ou temáticas do interesse de
cada aluno;
b) rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social-
O eixo da formação profissional compreende os elementos que dão concretude ao Serviço
Social, daí a necessidade de apreender a conexão entre a realidade e a prática profissional,
e, nessa relação, assume destaque as novas expressões da questão social, compreendidas
no processo de produção e reprodução das relações de produção no capitalismo. A
compreensão dessa realidade exige o domínio de categorias teóricas analíticas que
instrumentalizem os futuros assistentes sociais para a apreensão dos problemas e desafios
com os quais eles irão se defrontar no cotidiano do mundo do trabalho e da vida social;
c) adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em
suas dimensões de universalidade, particularidade e singularidade - A teoria social
crítica, adotada neste projeto, decisivamente difere das abordagens teóricas positivista e
funcionalista, uma vez que, permite apreender a realidade social numa perspectiva de
totalidade social, reproduzindo a dinâmica do real em suas manifestações universais,
particulares e singulares, bem como seus componentes de objetividade e subjetividade.
Assim, os objetivos e as finalidades da atividade profissional, bem como os meios
estratégicos mais pertinentes à sua operacionalização, são definidos como construções
histórico-sociais. O curso tem uma clara direção social por meio da qual defende a
ampliação dos direitos sociais, a equidade e justiça social; a qualidade e gestão
democrática dos serviços relativos à reprodução da vida social; o trabalho e a luta contra
a exclusão e as mais diversas formas de exploração. A adoção desta perspectiva não
significa ignorar e/ou negar as demais teorias que estudam e explicam a sociedade,
todavia, é de fundamental importância promover o rigor nos estudos e aprofundamento
de teorias que permitam conhecer e desvendar a realidade social, objeto da intervenção
profissional;
13
d) estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípios
formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e prática - As
dimensões investigativa e interpretativa são princípios formativos e têm centralidade na
formação profissional do aluno. O tratamento dado aos componentes curriculares, além
da especificidade de algumas disciplinas como, por exemplo, a Pesquisa em Serviço Social
e a Pesquisa Aplicada ao Serviço Social darão oportunidades ao aluno de ir ao campo,
realizar investigações, levantamentos, mapeamentos e conhecer a realidade, tal como ela
se apresenta. O aluno é orientado a estabelecer relações e a se inserir na realidade, a partir
dos primeiros momentos do seu processo formativo, de modo que possa apreender as
situações concretas com as quais trabalha o assistente social e propor possibilidades de
intervenção;
e) interdisciplinaridade no projeto de formação profissional - O caráter interdisciplinar,
nas várias dimensões do projeto de formação profissional, pressupõe a necessária
interlocução com profissionais de áreas afins, sobretudo das ciências humanas e sociais
nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, os quais subsidiarão um diálogo efetivo e
uma troca de saberes que a formação profissional do Serviço Social exige no processo de
conhecimento da realidade e suas contradições;
f) indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão - Este princípio é
transversal a toda proposta pedagógica do curso no Centro Universitário dos Guararapes
e se concretiza através da participação dos alunos nos Núcleos Temáticos do Fazer
Profissional, espaços articuladores dos campos de estágios, de atividades de extensão e
pesquisa. A participação nos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional deverá permitir ao
aluno problematizar sua experiência de estágio supervisionado, estudar e aprofundar
temáticas de seu interesse e produzir seu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. A
experiência vivenciada nos núcleos irá permitir ao aluno, portanto, apreender a realidade
social e vivenciar a inserção profissional, mediante discussões coletivas, práticas de
pesquisas, seminários temáticos e outros;
14
g) exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida
acadêmica e profissional – O propósito é que o aluno compreenda que existem diferentes
projetos sociais na sociedade e que, portanto, ocorrem disputas de ideias teóricas, valores
e ideologias que informam e norteiam os projetos construídos no jogo de forças sociais e
nas relações de poder. Neste sentido, a formação e o exercício profissional também são
construídos e se desenvolvem em um contexto de lutas e embates teóricos entre projetos
profissionais e societários deferentes. A pluralidade é estimulada na perspectiva de
condensar uma unidade no entendimento do que é diferente, sem diluir as especificidades
e particularidades de cada perspectiva teórico-metodológica, ética e política que
fundamenta cada projeto. Embora a proposta pedagógica oriente o exercício do
pluralismo, o curso tem uma direção social e um projeto político profissional, até então
hegemônicos na profissão. O estudo das várias tendências teóricas que compõem a
produção das ciências humanas e sociais e, particularmente, produzidas no âmbito do
serviço social, se torna fundamental para a leitura e compreensão desta diversidade de
projetos e, sobretudo, para instrumentalizar os alunos na compreensão de que a
hegemonia se conquista e é construída no debate cotidiano entre diferentes projetos;
h) a ética como princípio que perpassa a formação profissional - A proposta pedagógica
defende a compreensão da ética como princípio formativo e, neste sentido, orienta que o
projeto ético-político profissional deve ser transversal a todos os conteúdos e atividades
curriculares e, de igual maneira, na relação professor-aluno, professor-professor, aluno-
funcionário. A dimensão ética deve, portanto, se fazer presente no cotidiano institucional,
sendo verificada no ensino, na pesquisa e na extensão, reforçando, portanto, o
posicionamento em favor da justiça e da equidade social, dos direitos humanos, da
democracia, da igualdade, da cidadania e assistência social, temas transversais urgentes e
importantes que fazem parte do trabalho do assistente social, nos termos dos Parâmetros
Curriculares Nacionais.4
4 Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. República Federativa do Brasil. Brasilia: MEC, 1997, p.15.
15
i) indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio
- O estágio supervisionado, como uma atividade curricular obrigatória objetiva capacitar o
aluno para o exercício profissional. Exige supervisões sistemáticas que devem ser
realizadas numa atuação conjunta entre o professor supervisor do Centro Universitário
dos Guararapes e o profissional supervisor de campo da instituição em que o estágio se
realiza, mediante estudos, acompanhamentos e sistematizações teórico-práticas das
atividades realizadas, simpósios entre o Centro Universitário dos Guararapes e os
supervisores de campo, de acordo com os planos elaborados em conjunto pelos
envolvidos. Esta atividade deverá ser permanentemente supervisionada pela UNIFG,
através de uma ação conjunta e indissociável com os supervisores de campo, no
acompanhamento do treinamento em serviço dos estagiários.
Estes princípios atribuem uma identidade e perfil peculiares ao curso e estão organizados de
forma dinâmica e flexível, permitindo elevados padrões de qualidade na formação
profissional, por meio de uma contínua reflexão dos conteúdos teórico-metodológicos e ético-
políticos, capaz de potencializar a intervenção nos diversos espaços sócio ocupacionais.
3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso
Diante do preceito constitucional de INDISSOCIABILIDADE entre ensino, pesquisa e extensão,
as políticas institucionais no âmbito do curso consideram a articulação entre esses três pilares
que conduzem a significativas mudanças nos processos de ensino-aprendizagem, além de
colaborar com a formação profissional dos estudantes e docentes, nos atos de aprender,
ensinar, formar cidadãos e profissionais, viabilizando uma relação transformadora entre a
Instituição e a sociedade.
Para isso o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) prevê políticas de ensino, pesquisa e
extensão já implantadas ou em fluxo contínuo de implantação, no âmbito do curso. Destaque
se deve a implantação de práticas que medem o atingimento de competências profissionais
gerais e competências obtidas no âmbito das disciplinas ou unidades curriculares detalhadas
a seguir.
16
3.2.1 Ensino
Em termos de ENSINO destacam-se:
a) Planos de Ensino baseados em competências, tanto gerais quanto específicas do
curso.
O nível de competências desenvolvidas pelos estudantes ao longo do curso é medido
de duas maneiras. As competências gerais têm seu status avaliado por meio de
questionários desenvolvidos pela Laureate apoiada por uma consultoria internacional,
denominado de Laureate Professional Assessment – LPA, consolidado após 2 anos de
trabalho e inúmeras etapas culminando com a validação do instrumento. As
competências avaliadas pela ferramenta são:
I. Analisar e resolver problemas
II. Trabalhar em equipe
III. Atingir objetivos
IV. Adaptar-se à mudança
V. Aprender e autodesenvolver-se
As competências específicas do curso e das disciplinas são avaliadas no âmbito da
própria disciplina, já que seus objetivos correspondem às competências relevantes à
formação o egresso do curso;
b) A avaliação de aprendizagem é baseada nos objetivos da disciplina, por sua vez,
baseados em competências relevantes à formação do egresso;
c) Adoção contínua de práticas pedagógicas pautadas em metodologias ativas e no uso
de avaliações formativas, detalhadas no item Metodologia de Ensino, mais à frente
neste documento.
17
3.2.2 Pesquisa
Conforme destacado no PDI, a existência da PESQUISA é inseparável das atividades de ensino
e extensão, contribuindo para elevação da qualidade dos processos educacionais. Para isso a
Instituição conta com uma coordenação de Pesquisa no incentivo às atividades de
investigação científica e tecnológica nas áreas de conhecimentos de cada curso, além do
estímulo à produção científica dos professores e estudantes. A coordenadoria incentiva à
participação em encontros científicos internos e externos à Instituição, como forma de
possibilitar a integração em ambientes de desenvolvimento do conhecimento técnico-
científico e ampliação da pesquisa e extensão. Esse engajamento leva ao fortalecimento
profissional e acadêmico do corpo docente, assim como o permanente aprimoramento do
projeto pedagógico dos cursos. No âmbito da pesquisa destacam-se:
a) O aumento dos grupos de pesquisa certificados no diretório de grupos de pesquisa no
CNPq;
b) O aumento da concessão de bolsas de iniciação científica, próprias e/ou de órgãos de
fomento;
c) A ampliação dos programas stricto sensu que contribui com a valorização e a prática
da pesquisa em todas as áreas de conhecimento.
A PESQUISA é elemento indissociável da tríade ensino-pesquisa-extensão, está
regulamentada, conta com política de Iniciação Científica, é respaldada nos cursos stricto
sensu, mas não se restringe a eles, permeando toda a Instituição em nível de graduação e pós-
graduação.
18
Nessa perspectiva, segue o quadro com Escolas, grupos de pesquisa e suas linhas:
3.2.3 Extensão
Em consonância com a missão institucional, a EXTENSÃO é considerada como elemento
fundamental no processo de formação profissional e de produção do conhecimento,
conectando o mundo do ensino e as necessidades da comunidade, respondendo às demandas
do mundo globalizado e contribuindo para o progresso social e ambiental. Sendo a extensão
universitária orientada à transformação social é parte integrante das ações de
responsabilidade social.
Responsabilidade Social é entendida “como a forma de gestão que se define pela relação ética
e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo
estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da
sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando
a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais”. (Instituto Ethos, 1998)
Área Grupo Linhas
Negócios
Indicadores Socioeconômicos, Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente Sustentável.
Estudos Socioeconômicos.
Desenvolvimento Sustentável de Jaboatão.
Estudos, Políticas e Tecnologias de Gestão Organizacionais
Produção, Operações e Logística.
Saúde Ciências da Saúde Saúde Coletiva
Engenharia e Tecnologias
Engenharias
Inovação em processos de tratamento de Resíduos Sólidos
Desenvolvimento do Mercado da Engenharia em PE
Sistemas Computacionais Automação de Processos Acadêmicos
Direito Estudos da Ciência Jurídica Direitos Fundamentais
Comunicação Estudos de mídia, cidadania e direitos humanos
Processos de criação em audiovisual e linhas sonoras
19
É, portanto, ainda mais amplo que Extensão, envolvendo aspectos gerenciais e de conduta
administrativa, além da conexão com a comunidade no entorno. Essa função é um diferencial
da Rede Laureate, ilustrada pelo slogan Here for Good. Além disso, Responsabilidade Social é
uma das funções desempenhadas pela Qualidade Acadêmica e sua existência encontra
respaldo na missão institucional: “Contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado,
através da preparação de profissionais, com sólida formação humanística e técnicocientífica,
conscientes do seu papel social e comprometidos com o exercício da cidadania plena. ”
Por sua amplitude, as atividades de Responsabilidade Social são conduzidas com base em
diferentes iniciativas: há uma Agenda Institucional de extensão contemplando atividades
permanentes, bienais, anuais, semestrais e mensais.
a) Atividades permanentes: se referem às parcerias com o governo e não
governamentais;
Parceria com a ACOLHER/ANGAAD- PE, A ANGAAD é uma associação civil,
filantrópica, cultural e de defesa dos direitos de crianças e adolescentes, sem
fins lucrativos, que congrega há 20 anos, mais de 180 Grupos de Apoio à
Adoção (GAA´s) do Brasil. Atua na garantia do direito à convivência familiar e
comunitária de crianças e adolescentes institucionalizados. Em Jaboatão, esse
grupo é o Acolher, que se reúne em nosso espaço físico com finalidades de
encontros mensais, desde 2018.1, com palestras, que envolvem a discussão
sobre a temática da adoção e famílias abertas a toda comunidade acadêmica e
do entorno, que se interessam pela temática.
Parceria com a prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes, ofertando
treinamentos e desenvolvimento aos funcionários da rede pública. Some-se a
isto a participação voluntária de nossos docentes, estudantes e técnicos em
ações sociais municipais.
b) Atividades bienais se referem basicamente à certificação de Empresa B;
c) Atividades anuais englobam várias iniciativas:
20
Prêmio Here For Good, promovido pela Laureate, envolve colaboradores,
docentes e estudantes, que relatam suas ações de impacto social submetendo-
se às regras do concurso;
Reconhecimento institucional pelo grau de envolvimento com causas sociais;
Global Days of Service, promovido mundialmente pela Laureate, no mês de
outubro em que são oferecidas várias iniciativas de cunho social reforçando o
compromisso social da Instituição;
Semana da Responsabilidade Social, constitui uma semana de ações
endereçadas a uma comunidade ou instituição selecionada previamente cuja
agenda é definida com base em ofertas institucionais e demandas solicitadas.
Todos os cursos se envolvem de alguma forma. Alguns com ações realizadas
localmente, outros colaborando com as etapas de planejamento, divulgação e
gestão do evento. O sucesso desse evento permite a obtenção do Selo Social
fornecido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior –
ABMES;
d) Atividades semestrais dão conta de outras iniciativas:
Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, posta em prática a cada início de
semestre por ocasião da recepção dos calouros, envolvendo também
veteranos em uma ação de trote, porém com propósito elevado;
Rodas de Conversa, que discutem temas sobre diversidade, relevantes na
atualidade e no ambiente universitário, envolvendo toda a comunidade
acadêmica ao redor de temas como opção sexual, raça, religião, gênero,
deficiências; posicionando a Instituição e o regime disciplinar aplicável a
questões de intolerância e à prática de bullying;
Programa Humaniza, contempla projetos interdisciplinares o que proporciona
o diálogo por meio de ações voluntárias em conformidade ao edital e às
políticas institucionais de extensão. Promovendo o encontro entre estudantes
21
das diversas Escolas com intuito de estimular as práticas humanísticas dos
nossos futuros profissionais egressos.
e) Atividades mensais baseadas em:
a. Agenda Cultural, conhecida como “15X15”, cujo nome se deve por envolver 15
minutos de apresentação cultural a cada 15 dias, ao longo de dois meses em
cada semestre;
b. Agenda de Doações, que coleta contribuições da comunidade acadêmica com
base em necessidades definidas mensalmente, posteriormente, encaminhadas
a instituições do entorno dos campi, com apoio de alunos voluntários;
c. Projeto Quero Bem, primeiro programa brasileiro a receber o Prêmio Here for
good da rede Laureate. Destinado ao atendimento às crianças Criado no âmbito
do Centro Integrado de Saúde da FG Comunidade, e do Núcleo de Prática
Jurídica da UniFG, o projeto oferece tratamentos nas áreas de Serviço Social,
Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem e Psicologia para crianças com
microcefalia, acolhe e presta atendimento psicológico e jurídico às famílias.
Todos os atendimentos são feitos pelos professores e alunos que atuam no
Centro Integrado de Saúde (CIS).
d. FG Comunidade, equipamento acadêmico que oferta serviços de saúde e
jurídicos gratuitos, por meio de estágios supervisionados, em conformidade
com o calendário acadêmico, na área de Saúde e Direito, para a população de
baixa renda de Jaboatão dos Guararapes, proporcionando aos estudantes a
prática das futuras profissões.
e. Núcleos Temáticos FG, composto por três vertentes: educação em direitos
humanos; educação das relações étnico-racial e educação ambiental e
sustentabilidade. Os núcleos temáticos desenvolvem ações relacionadas ao
ensino, à pesquisa e à extensão, a partir de políticas institucionais embasadas
no PPI com foco na ampliação destes PPC pelo NDE do curso. As ações dos
núcleos impactam ações de orientação, acompanhamento e avaliação nos
22
cursos de graduação e de pós-graduação. Some-se a isto ações de apoio à
Extensão e Responsabilidade social, além de ações direcionadas ao apoio à
Pesquisa e iniciação científica. Estas ações são mensais e pontuais em
conformidade ao calendário acadêmico e as ações extensionistas.
Todas as ações da agenda são importantes, mas pelo lastro conferido, destaque é dado ao
processo rigoroso de avaliação conduzido pelo B-Lab iniciado em 2015 cujo coroamento
ocorreu com a obtenção da certificação no início de 2016. B-Lab é uma empresa
independente, sem fins lucrativos, com sede nos Estados Unidos, que tem como intuito
reconhecer empresas cujos negócios são orientados como uma força para o bem. O processo
percorrido envolveu o preenchimento de formulários, entrevistas virtuais, e eventual visita in
loco da equipe do B-Lab. Ao final desse processo tornou-se uma Empresa de Benefício Público
ou Empresa B, reconhecida por gerar impacto positivo na sociedade. O certificado tem
validade de 2 anos, por isso em 2017 houve nova rodada de submissão, cujo resultado foi
divulgado no início de 2018 e resultou na recertificação institucional.
Ao mesmo tempo em que mede a performance da Instituição, o processo serve como fonte
de aprendizagem orientando o trabalho dos vários departamentos envolvidos conforme as
dimensões abordadas no instrumento de avaliação:
Governança: missão, engajamento, ética, transparência, métricas específicas
de governança;
Funcionários: remuneração e salários, benefícios, treinamento e educação,
gestão e comunicação, direitos humanos e política trabalhista, saúde e
segurança trabalho;
Comunidade: geração de empregos, diversidade, engajamento cívico e
doações, envolvimento local, fornecedores e distribuidores;
Meio ambiente: instalações, insumos e produtos;
Impacto de negócios: modelo educacional e engajamento; marketing,
recrutamento e transparência; experiência do estudante; resultados do
estudante.
23
Também merece destaque especial a Semana de Responsabilidade Social que, ao envolver
ações de extensão de vários alunos e cursos da Instituição, cumpre com o que orienta o Plano
Nacional de Educação (2014-2024), assegurando, no mínimo, 10% da carga horária total do
curso em projetos de extensão universitária, privilegiando as linhas de extensão institucionais,
e disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido por meio do ensino e da
pesquisa, viabilizando assim a interação entre a Instituição e a sociedade. As ações de
extensão se materializam em eventos, projetos, cursos, produções tecnológicas e outras
possibilidades, que a partir das disciplinas norteadoras geram frutos em benefício das
comunidades selecionadas pela Instituição.
Essas atividades são registradas e operacionalizadas por curso, envolvendo docentes e
discentes, criando oportunidades de participação efetiva de exercício da cidadania e
responsabilidade social. Mais do que tão somente ouvir falar, alunos, docentes e funcionários
são instigados a conhecer de perto e se envolver com as questões da comunidade. O material
e documentação específica que detalha as ações de cada curso estão disponíveis para
consulta.
Todas as ações de Extensão estão amparadas em Política de Extensão que norteia suas
práticas em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das
Nações Unidas – ONU, contidos na Agenda 2030. Dessa forma fica garantido que todas as
atividades desenvolvidas tenham lastro e arcabouço teórico-metodológico e, principalmente,
somarão contribuições com diversos atores sociais para a transformação social colaborando
para a construção de um mundo mais justo e igualitário, a efetivação dos direitos humanos e
a promoção de um desenvolvimento realmente sustentável.
Nesse sentido os Eixos e Linhas de Extensão definidos na Política, contemplam as três
dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental, e se articulam aos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. E da maneira como estão dispostos e
organizados, permitem a propositura de um amplo leque de programas, projetos, ações e
atividades. Os quatro eixos e suas linhas estão apontadas a seguir:
24
1 2 3 4
RESPONSABILIDADE SOCIAL, INOVAÇÃO
ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA
SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE
SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR
DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA,
DIVERSIDADE E INCLUSÃO
ASSISTÊNCIA SOCIAL A POPULAÇÕES E COMUNIDADES VULNERÁVEIS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E QUALIDADE DE VIDA
SAÚDE COMUNITÁRIA
DESENVOLVIMENTO E DIREITOS HUMANOS
NUTRIÇÃO E AUTOABASTACIMENTO PARA POPULAÇÕES E
COMUNIDADES VULNERÁVEIS
PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS
SAÚDE E QUESTÃO AMBIENTAL
ACESSO À JUSTIÇA, SOLUÇÃO DE CONFLITOS E SEGURANÇA CIDADÃ
INOVAÇÃO, AÇÕES CRIATIVAS E INCLUSÃO
EM PROCESSOS PRODUTIVOS E SOCIODIGITAIS
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
PREVENÇÃO DE DOENÇAS E PROMOÇÃO
DE SAÚDE
EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
EMPREENDEDORISMO SOCIAL E ECONOMIA
SOLIDÁRIA E CRIATIVA
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO
SAÚDE DE GRUPOS VULNERÁVEIS
DIVERSIDADE E INCLUSÃO
EDUCAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO DE ARTE E
COMUNICAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL E
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
Os detalhes sobre os eixos e linhas, incluindo suas ementas, público beneficiário, articulações
com esse público, articulação com os ODS, e temas encontram-se bem detalhados na Política
que se encontra disponível para consulta.
Além das ações de Responsabilidade Social institucionais, há incontáveis iniciativas no âmbito
dos vários cursos, vinculadas ou não, ao atendimento de caráter permanente no Centro
Integrado de Saúde, Núcleo de Práticas Jurídicas, entre outras.
O curso de Serviço Social participa da Agenda Institucional das ações de Responsabilidade
Social, especialmente no Global Day off Services, por meio de encaminhamento às entidades
de defesa dos direitos humanos, panfletagem no combate à violência contra a mulher, ações
de atendimento às vítimas de enchentes, orientação e organização de mulheres para a
realização de mamografia em parceria com o poder público.
25
Desse modo, ações de responsabilidade sociais são desenvolvidas no Curso com apoio e
supervisão da Qualidade Acadêmica, seguindo as orientações das políticas institucionais de
extensão, de acordo com o Edital, vivenciando ações das alíneas supracitadas desta sessão.
Os estudantes participam a partir da comunicação e sensibilização feita pela coordenação de
curso e de extensão e voluntariamente com a participação de docentes, exercem as ações
extensionistas, impactando nos resultados coerentes com os Eixos e Linhas de Extensão, os
quais contemplam os três pilares do desenvolvimento sustentável: econômica, social e
ambiental, e se articulam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS.
A intersecção entre os conceitos de EXTENSÃO e de RESPONSABILIDADE SOCIAL evidencia
várias ações e resultados ocorridos no âmbito dos cursos da Escola de Saúde, a exemplo do
projeto de extensão, “Quero bem”, para atendimento às crianças com microcefalia por Zica
vírus, que conta com a participação de discentes de Serviço Social, Psicologia, Enfermagem,
Nutrição e Fisioterapia.
3.3 Histórico do curso
O Curso de Serviço Social da UNIFG foi autorizado por meio da Portaria Nº 671/MEC de 11 de
novembro de 2014. As aulas foram iniciadas logo em março de 2015.
A iniciativa da criação do Curso de Graduação em Serviço Social pela UNIFG está relacionada
a perspectiva do exercício da missão desta Universidade em contribuir para o
desenvolvimento sustentável do Estado, da região Nordeste e do país.
A criação deste Curso constituiu-se necessária e relevante, na medida em que este Centro
Universitário vem se responsabilizando e assumindo a tarefa, como uma IES privada, de
investir no ensino, na pesquisa e na extensão, de forma indissociáveis, voltados a produção e
disseminação de conhecimentos e tecnologias necessárias ao enfrentamento das diferentes
expressões da questão social identificadas no contexto da sociedade brasileira, em particular
no Nordeste e no estado de Pernambuco.
Ressaltamos que, a criação do Curso de Graduação em Serviço Social, pela UNIFG foi de grande
relevância social, uma vez que, em nossa região o acesso à formação em Serviço Social é
dificultado para uma parcela significativa da população.
26
3.4. Justificativa para a oferta
Conforme já mencionado o projeto pedagógico do curso de graduação em Serviço Social do
Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), foi elaborado considerando-se as
transformações societárias e o acirramento das expressões da questão social.
O projeto pedagógico também levou em consideração a missão institucional, que é contribuir
para o desenvolvimento sustentável do Estado, por meio da preparação de profissionais com
formação humanística e técnicocientífica, conscientes do seu papel social e comprometidos
com o exercício da cidadania.
Também vislumbrou a formação de assistentes sociais atrelada ao projeto ético político do
Serviço Social, no sentido de desenvolver competências que permitam a garantia de direitos
constitucionais e a opção ética pelas classes historicamente excluídas.
É no contexto das políticas públicas, orientadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o qual
aponta as metas do governo em relação à melhoria da educação nos quais este PPC está
amparado. Dentre tais metas, citamos a elevação global do nível de escolaridade da
população, a melhoria da qualidade do ensino e a redução das desigualdades sociais e
regionais quanto ao acesso à Educação e permanência.
O PPC alinha-se aos objetivos e metas do PNE, pois eleva o número de vagas no ensino
superior contribuindo para a redução de desigualdades regionais, na medida em que,
diversifica a oferta do ensino superior e consolida a perspectiva institucional de formar
profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento social da Região.
A contemporaneidade exige assistentes sociais preparados para atuar conforme os preceitos
do Código de Ética profissional do Assistente Social, que se envolvam nos processos
institucionais, que sejam capazes de decifrar a realidade, compreendendo os fenômenos
sociais na sua essência.
Neste sentido reforçamos que o ensino é mais que o desenvolvimento de competências e
habilidades para o exercício de uma profissão. Antes é um processo que, pressupõe o
aprendizado do que é essencial mediante situações que ponham em confronto a pluralidade
de ideias, de valores e de culturas, estimulando-se o respeito à diversidade e a autonomia
intelectual do estudante.
27
O processo de formação, toma a questão social como base de fundamentação sócio histórica
de sua atuação, devendo garantir um profissional capaz de responder às exigências teórico-
metodológicas do Projeto Ético-Político da Profissão, atendendo aos desafios postos para o
campo do Serviço Social.
Ao compreender a formação e o exercício profissional como construções sócio históricas,
articuladas à prática social, manifestando a história, a cultura e o jogo de interesses que se
polarizam econômica e socialmente numa dada sociedade, reconhecemos a necessidade de
dominar um conjunto de conhecimentos produzidos nas áreas das Ciências Humanas e
Sociais, articulados aos saberes específicos do Serviço Social.
Aqui estamos, novamente, defendendo um projeto profissional comprometido com os
interesses e necessidades da população subalternizada e excluída do gozo da riqueza
socialmente produzida, na busca da ampliação da democracia, da justiça social e da
transformação das condições de vida dessa população.
Os princípios acima colocados como orientadores do processo ensino-aprendizagem atribuem
uma identidade e perfil peculiar ao curso, na medida em que informam e formam um
profissional generalista, através de uma contínua construção de conteúdos teóricos, éticos,
políticos e culturais para a sua intervenção nos processos sociais, que estejam organizados de
forma crítica. Vale enfatizar que o PPC preconiza o fazer profissional do assistente social,
referenciado no domínio intelectual da teoria social crítica.
Dadas as múltiplas dimensões envolvidas na ação profissional, o Centro Universitário dos
Guararapes objetiva uma formação profissional que imprima um perfil crítico, fundado em
rigorosa capacidade teórica, ético-política e técnico-prática voltada ao conhecimento e
transformação da realidade.
Assim, o PPC alinha-se às políticas institucionais em diversos aspectos. No âmbito do ensino:
estabelece um diferencial importante ao situar o curso competitivamente, com visão de
futuro; desenvolve a empregabilidade; valoriza novos e diferenciados recursos de ensino e de
aprendizagem como, por exemplo, a adoção de metodologias ativas; valoriza programas,
projetos e atividades de pesquisa e extensão, considerando as potencialidades e demandas
do Estado, da Região e do País; adota a interdisciplinaridade, a contextualização e a
atualização como princípios curriculares; considera as dimensões técnica e humanística da
28
formação; desenvolve postura ética e cidadã; avalia com foco nos resultados; desenvolve
atividades diversificadas extra sala de aula, além da oferta de estágios curriculares; prevê a
integração teoria/prática; considera alunos e professores como partícipes do processo de
formação profissional, incluídas as dimensões políticas, éticas e culturais; estabelece relações
de reciprocidade com a comunidade de forma a expressar a participação do curso nas ações
de responsabilidade social da UNIFG.
Um ponto que destacamos como importante no processo formativos refere-se à capacidade
de articulação com outras IES e com o poder público e privado, na idealização e realização de
ações conjuntas que venham aprimorar o processo formativo dos discentes, como também, a
execução de ações sociais.
O mercado de trabalho para assistentes sociais é vasto e se configura em diversos campos,
tais como: políticas de seguridade social, políticas de educação, habitação, meio ambiente,
questão agrária e urbana; nas empresas, como integrante da equipe de recursos humanos e
relações de trabalho; implantação e orientação dos conselhos de políticas públicas,
participando da formulação e gestão, controle, acompanhamento e avaliação de programas e
projetos; processos de descentralização político-administrativo e municipalização das
políticas sociais, nos quais são requisitados para trabalhar na formulação, gestão e avaliação
de políticas e, ao mesmo tempo, no planejamento e gestão no âmbito do poder local, como
participantes de equipes interdisciplinares; instituições públicas e privadas na esfera da
pesquisa, do planejamento, das assessorias e consultorias, nos gerenciamentos de programas
e projetos; no âmbito do público e privado, mediante ações interinstitucionais e
interdisciplinares, em assessorias aos movimentos sociais, organizações sindicais e de
categorias profissionais e parlamentares; na construção da esfera pública, através dos
movimentos sociais, redes, instituições de natureza filantrópica, religiosa, organizações não
governamentais integrantes do denominado terceiro setor.
A atuação dos assistentes sociais nesses campos apresenta como demandas: os direitos
geracionais da criança, do adolescente e da velhice na sua assistência jurídico social; a questão
de gênero e família; a problemática das pessoas com necessidades especiais e transtornos
mentais; a luta dos movimentos sociais urbanos e rurais pela terra, pela moradia, pela
segurança pública; a problemática da violência doméstica e institucional; as questões
29
ambientais, de etnias/raças e sexualidade, da dependência química, das DST/AIDS, dos
serviços na saúde/doença em geral; o desemprego/subemprego e a não capacitação para o
trabalho e demais situações relativas aos processos de exclusão social.
3.5 Objetivos do curso
Os objetivos do curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário dos
Guararapes estão alinhados à missão institucional e às Diretrizes Curriculares Nacionais
indicadas pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS.
Tem como objetivo geral formar profissionais capazes de apreender o significado social e
histórico da profissão e intervir de forma crítica e qualificada, nos espaços sócio ocupacionais,
com fundamentação teórico-metodológica e posicionamento ético-político de acordo com a
Regulamentação da Profissão (Lei Nº 8.662/93) e com o Código de Ética do Assistente Social
(Resolução CFESS – 273/93). Tal objetivo se propõe a garantir aos discentes uma formação
com capacidade para planejar, elaborar e executar as políticas sociais que visem atender às
demandas dos usuários dos serviços sociais, o aprimoramento e a instrumentalização da
prática nos espaços sócio ocupacionais demandantes (público, privado e terceiro setor),
incentivando práticas de responsabilidade social, cultural em um contexto global competitivo
pautado nos princípios do Código de Ética Profissional em consonância com o projeto ético-
político profissional.
Temos como objetivos específicos:
• Proporcionar ao aluno uma formação acadêmico-profissional que favoreça o domínio de
fundamentos teórico-metodológicos, ético-políticos, técnico-operativos e formativos,
qualificando-o para conhecer e decifrar a formação sócio histórica da sociedade brasileira e,
nesse contexto, compreender o Serviço Social como uma das especializações do trabalho
coletivo;
• Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no tratamento
analítico da questão social e das formas de enfrentamento efetivadas pelo Estado e por
iniciativas das instituições da sociedade civil, através das políticas sociais, considerando a
30
habilitação proporcionada pela vivência acadêmica, no sentido de realizar uma sistematização
teórica e prática do exercício profissional.
• Possibilitar a apreensão das demandas consolidadas e emergentes postas ao Serviço Social,
visando formular respostas profissionais que potenciem o enfrentamento da questão social,
considerando as novas articulações entre o público e o privado;
• Preparar o discente para inserção e atuação nos diferentes campos e processos de trabalho
do Serviço Social: seguridade social (saúde, assistência social, previdência social), educação,
meio ambiente, empresa, terceiro setor.
• Propiciar aos alunos o reconhecimento do caráter de intervenção da profissão, a partir de
uma capacitação crítico-analítico que possibilite a identificação dos seus objetos de
intervenção nos espaços sócio institucionais, visando à elaboração de estratégias
comprometidas com o projeto profissional ético-político do Serviço Social.
• Propiciar aos alunos a apreensão de estratégias e técnicas do saber-fazer profissional,
articulando-as aos referenciais teórico-críticos que fundamentam a interpretação da realidade
social, a fim de contribuir na solução das questões pertinentes aos sujeitos envolvidos nos
programas e projetos sociais nos quais venha a atuar.
3.5 Perfil profissional do egresso (competências enfocadas)
O Curso de Graduação em Serviço Social da UNIFG objetiva formar profissionais com
capacidade teórico-metodológica, ético-política e técnico-prática para atuar nas diferentes
manifestações da questão social, formulando propostas de enfrentamento a partir das
políticas públicas, das ações apresentadas pelas organizações.
Em função desta atuação, o profissional deve receber uma formação intelectual e cultural
generalista, crítica e competente em sua área de atuação, com capacidade de inserção criativa
e propositiva no conjunto das relações sociais, e no mercado de trabalho.
A futura atuação desse profissional, portanto, deve transcorrer em sintonia e comprometido
com as diretrizes preconizadas pelo projeto ético-político profissional para a sociedade, assim
como, com os valores da democracia, da cidadania coletiva, da equidade e da justiça social, à
luz do Projeto Pedagógico Institucional. Definem-se, neste projeto pedagógico, as
31
competências e habilidades que o egresso do curso deve apresentar considerando-se, como
critérios, a sua compatibilidade com as DCN e a observância das peculiaridades do Nordeste.
Prevê-se, portanto, em termos gerais, conforme a Resolução nº. 15, de 15/03/2002,
capacitação teórico-metodológica e ético-política como requisito fundamental para que o
futuro profissional possa, no exercício de suas atividades compreender o significado social da
profissão e de seu desenvolvimento, nos cenários internacional e nacional, desvelando as
possibilidades de ação na realidade; identificar as demandas presentes, na perspectiva de
formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social e utilizar os recursos
da informática.
Em termos específicos, o PPC estabelece como norte o desenvolvimento das seguintes
competências:
I. Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
II. Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
III. Planejar, organizar e administrar políticas e serviços sociais;
IV. Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações profissionais;
V. Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas
privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia
dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
VI. Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus
direitos, garantindo o exercício do controle social;
VII. Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de
Serviço Social;
VIII. Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública, empresas
e organizações da sociedade civil;
IX. Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e necessidades
sociais;
X. Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de serviço
social;
XI. Assumir a docência em Serviço Social e coordenar cursos e unidades de ensino;
XII. Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.
32
Essas competências colaboram na construção do perfil profissional do egresso definido para
o curso. O curso forma profissionais para atuação em âmbito nacional, mas privilegia nas
discussões e exemplos tratados em classe situações e necessidades locais e regionais. Como
forma de garantir a inclusão de demandas emergentes do mundo do trabalho, o curso apoia-
se na revisão constante de seus Planos de Ensino, bem como em suas características de
flexibilidade, garantidas com a oferta de disciplinas Optativas.
O egresso do Curso poderá atuar em diferentes campos, tais como: seguridade social, nas
políticas de saúde, assistência e previdência social; políticas de educação, habitação, meio
ambiente, questão agrária e urbana; empresarial, como integrante da equipe de recursos
humanos e relações de trabalho; implantação e orientação dos conselhos de políticas
públicas; processos de descentralização político-administrativa e municipalização das políticas
sociais; instituições públicas e privadas na esfera da pesquisa, do planejamento, das
assessorias e consultorias, no gerenciamento de programas e projetos; no âmbito do público
e privado, mediante ações interinstitucionais e interdisciplinares, em assessorias aos
movimentos sociais, organizações sindicais e de categorias profissionais e parlamentares; na
construção da esfera pública, através dos movimentos sociais, redes, instituições de natureza
filantrópica, religiosa, organizações não governamentais integrantes do denominado terceiro
setor.
3.6 Requisitos de acesso
Estão aptos a ingressar no curso os estudantes que possuam ensino médio completo (segundo
grau). Candidatos que cursaram o ensino médio no exterior devem apresentar declaração de
equivalência de estudos homologada pela Diretoria de Ensino mais próxima. Candidatos
estrangeiros devem apresentar duas cópias autenticadas do Registro Nacional de Estrangeiros
– RNE, certificado de conclusão do ensino médio, com visto do cônsul brasileiro no País de
origem, bem como declaração de equivalência de estudos.
Candidatos podem apresentar o resultado do ENEM ou submeterem-se ao processo seletivo,
programado ou agendado, seguindo o Edital do Processo Seletivo da Instituição. Candidatos
portadores de diploma de nível superior estão dispensados de realização de processo seletivo.
33
4) CURRÍCULO
4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais
A proposta curricular de todos os cursos da Instituição é marcada pela flexibilidade que se
materializa na oferta de disciplinas Optativas na modalidade online, ou presencial em mais de
um turno e campus. Além da flexibilidade no âmbito do curso, há flexibilidade intercursos,
seja no âmbito de uma mesma Escola, seja no âmbito institucional, facilitando a eventual
mudança ou opção por um segundo curso de área de conhecimento comum ou diversa, dado
que há disciplinas comuns aos vários cursos, sejam elas institucionais, ou pertencentes a uma
mesma Escola, que podem ser aproveitadas.
Ainda com relação às disciplinas Optativas, são elas que viabilizam a oferta da disciplina de
Libras, obrigatória nesse formato em todos os cursos, exceto nas licenciaturas que assume
característica obrigatória.
O debate sobre a interdisciplinaridade é garantida na matriz curricular uma vez que o caráter
interdisciplinar, nas várias dimensões do projeto de formação profissional, pressupõe a
necessária interlocução com profissionais de áreas afins, sobretudo das ciências humanas e
sociais nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, os quais subsidiarão um diálogo efetivo
e uma troca de saberes que a formação profissional do Serviço Social exige no processo de
conhecimento da realidade e suas contradições. A disciplina “Serviço Social e
Interdisciplinaridade” traz uma abordagem conceitual e histórica acerca da multi-inter-
transdisciplinaridade, debate as relações profissionais e os contextos que envolvem a
interdisciplinaridade no cotidiano da práxis, seus limites e desafios. Tem como objetivos de
aprendizagem: Analisar os aspectos conceituais que envolvem a interdisciplinaridade;
Reconhecer a importância dos diferentes saberes na produção do conhecimento e
resolutividade de casos frente as mais variadas expressões da questão social; Discutir os
aparatos legais que norteiam o agir profissional interdisciplinar: competências e atribuições
privativas; Analisar a exigência da interdisciplinaridade nas diferentes áreas de atuação do
assistente social e Avaliar as perspectivas e os desafios ético-políticos presentes na atuação
interdisciplinar.
34
A carga horária total do curso está em acordo com a Res. CNE/CES, n. 3, de 2 de julho de 2007
que determina que a carga horária mínima do curso deve ser calculada em horas de 60
minutos. Na Instituição a hora-aula tem duração de 50 minutos. A diferença para hora relógio
é compensada por meio das Atividades Práticas Supervisionadas, cuja operacionalização está
detalhada no item 4.6.
Considerando que a preocupação é com o resultado de aprendizagem dos estudantes
(Learning Outcomes), a metodologia que conduz o processo de ensino-aprendizagem é
fundamental. O Modelo Educacional Laureate baseia-se, principalmente, em metodologias
ativas apoiadas em um conjunto de ações que compõem sequências didáticas de aula e que
ilustram os Portfólios Docentes. Todas as ações educacionais têm como premissa a
acessibilidade pedagógica e metodológica, ou seja, buscam atingir todos os perfis de
estudante, incluindo alunos com deficiências físicas ou cognitivas, e com diferentes estilos de
aprendizagem.
Com vistas a garantir resultados de aprendizagem é disponibilizado um módulo no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (Blackboard), além de tutoriais que detalham as características da
modalidade de educação a distância e o funcionamento do ambiente promovendo a
familiarização dos estudantes com a modalidade a distância.
Essa temática de acessibilidade metodológica será tratada em detalhe no capítulo 5 e também
no capítulo 14.
Outro ponto de destaque no Modelo Educacional Laureate é a obrigatória articulação entre
teoria e prática, fundamental à metodologia ativa, cujo pressuposto é que se aprende melhor
fazendo (ou simulando) e esse movimento permanente de ir e vir, facilita e legitima o processo
de ensino-aprendizagem.
Outro ponto de destaque no Modelo Educacional Laureate é a obrigatória articulação entre
teoria e prática, fundamental à metodologia ativa, cujo pressuposto é que se aprende melhor
fazendo (ou simulando), e esse movimento permanente de ir e vir, facilita e legitima o
processo de ensino-aprendizagem. Essas evidências constam no corpo da matriz curricular
indicando a carga horária de cunho teórico e prático e nos Planos de Ensino.
35
Além dos pressupostos e conceitos contidos no Modelo Educacional Laureate, o curso
contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais nº 15, de 13 de março de 2002, que preconizam
que a formação profissional deve viabilizar, de forma geral, uma capacitação teórico-
metodológica e ético política, como requisito fundamental para o exercício de atividades
técnico-operativas, com vistas à compreensão do significado social da profissão e de seu
desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as
possibilidades de ação contidas na realidade; identificação das demandas presentes na
sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social;
utilização dos recursos da informática. E de forma específica elaborar, executar e avaliar
planos, programas e projetos na área social; contribuir para viabilizar a participação dos
usuários nas decisões institucionais; planejar, organizar e administrar benefícios e serviços
sociais; realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais; prestar
assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e movimentos
sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e
sociais da coletividade; orientar a população na identificação de recursos para atendimento e
defesa de seus direitos; realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres
sobre matéria de Serviço Social.
Tais competências e habilidades se concretizam por meio de: capacitação abrangente,
incluindo o contato com a prática profissional desde o primeiro semestre, por meio de aulas
de campo, visitas técnicas, encontros e discussões com profissionais da área, aspectos que
aprimoram a formação do profissional; realização sistemática de avaliações e trabalhos
práticos interdisciplinares; práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de
competências e habilidades em situações de complexidade variada, representativas do efetivo
exercício profissional, sob a forma de estágio, por exemplo; elaboração e avaliação de projetos
para organizações públicas ou privadas e realização de atividades extracurriculares capazes
de oferecer maiores informações a respeito das atividades realizadas pelos profissionais.
A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem cursadas pelo estudante que,
naturalmente, consideram a construção de conhecimentos, partindo de fundamentos da área
de conhecimento até alcançar disciplinas de cunho profissional.
36
4.2 Concepção do currículo (eixos de formação)
São referenciais institucionais destacados no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, inserido
no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022):
Atendimento à sociedade do município de Jaboatão dos Guararapes por meio do
ensino, da pesquisa e da extensão;
Integração com a comunidade do município através de um trabalho de engajamento
político-social, atento às necessidades e às potencialidades da comunidade;
Institucionalização do PPI com os seguintes diferenciais: Ensino de excelência na
formação profissional e cidadã; Programas de extensão e pesquisa que asseguram a
indissociabilidade das funções da Instituição de Ensino Superior;
Gestão acadêmica baseada no potencial cognitivo do aluno, índice de desempenho e
orientação acadêmica;
Estímulo à ampliação e construção do conhecimento através da pesquisa, da produção
científica, da troca com a comunidade via extensão e da valorização do conhecimento
popular;
Desenvolvimento da cooperação e participação com base no estabelecimento de
parcerias e alianças, como forma de enriquecer o fazer pedagógico.
Esses elementos permeiam, em maior ou menor grau, todos os cursos da Instituição. Além
dos diferenciais institucionais, presentes nos conteúdos curriculares e cocurriculares, há ainda
os diferenciais da Escola a qual pertence o curso que resultam da sinergia oriunda do
agrupamento de cursos de áreas de conhecimento afins. Esses diferenciais da Escola estão
materializados na matriz curricular do curso a partir da organização em eixos de formação e
blocos de conhecimento.
Antes de avançar cabe um esclarecimento sobre conteúdos cocurriculares, isso é, presentes
no PPC, não necessariamente expressos na matriz curricular. Neste aspecto destaque especial
é dado aos vértices de pesquisa e extensão cujo calendário acadêmico materializa ações dessa
natureza.
37
Alinhada com a missão do Centro Universitário dos Guararapes, de: “contribuir para o
desenvolvimento sustentável do Estado, através da preparação de profissionais, com sólida
formação humanística e técnicocientífica, conscientes do seu papel social e comprometidos
com o exercício da cidadania plena” e com a visão de “ser reconhecida como uma instituição
de referência educacional, pela excelência do Projeto Pedagógico Institucional", a Escola de
Ciências da Saúde, a qual abriga o curso de Serviço Social, visa excelência na qualificação do
futuro profissional com base em três pilares: responsabilidade social e ambiental, ética e
formação acadêmica, conforme a figura abaixo:
Figura 1: Pilares norteadores da Escola de Ciências da Saúde do Centro Universitário dos Guararapes
38
Busca-se assim a integração entre o Centro Universitário dos Guararapes, a comunidade, o
mercado de trabalho e o meio ambiente, por meio da formação de profissionais altamente
qualificados que, atuando de forma crítica e reflexiva e pautados nos princípios éticos e de
sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos, através de ações para a
melhoria na qualidade de vida da população e pleno exercício dos direitos humanos e sociais.
Os cursos da Escola de Saúde, de forma geral, adotam um modelo onde as unidades
curriculares estão distribuídas em nove blocos de conhecimento (Figura 2). Assim, a
integração entre as unidades de ensino é evidente e o sinergismo é observado na estrutura
curricular, sustentada por estes blocos. Vale ressaltar que os blocos “Estrutura & Função” e
“Fundamentação Biológica”, não se aplicam ao Serviço Social, especificamente.
Figura - 2. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular dos cursos da Escola de Saúde da
UNIFG
A organização do currículo a partir de blocos de conhecimento valoriza a integração e a
complexidade dos conteúdos, projetos e atividades, no lugar de conhecimento
tradicionalmente compartimentado em unidades curriculares. Pensamos e agimos de forma
a integrar os conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais possam permear
em todas as unidades curriculares, tais como ética, atitude profissional, direitos humanos,
39
diversidade sexual, sustentabilidade e meio ambiente, mercado de trabalho, cidadania,
relações sociais, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não demonstra todo
o potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora da sala de aula
complementam a formação do futuro profissional.
Outro aspecto relevante é que os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade
profissional, por meio de estudos de casos, simulações ou em visitas técnicas guiadas, uma
vez que, o curso de Serviço Social do Centro Universitário dos Guararapes prima pela busca
incansável da articulação entre a teoria e a prática desde o primeiro semestre do curso,
colocando o discente em contato com a ambiência profissional desde cedo.
Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz curricular do curso
preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as contrapartidas exigidas em
termos de atualização dos conteúdos curriculares em conformidade com a evolução do
mundo do trabalho, induzindo contato com conhecimento recente e inovador. Essa
atualização pode ser detectada na nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da
análise dos Planos de Ensino e bibliografias das disciplinas. Além disso, há um zelo na
adequação das cargas horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das
disciplinas afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado no item 4.4.
A Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, são tratadas
no decorrer do curso no âmbito da disciplina “Antropologia e Cultura Brasileira” que atende
suficientemente a legislação.
Também a temática Educação em Direitos Humanos, conforme Resolução CNE/CP nº
01/2012, encontra-se contemplada nas disciplinas “Direitos Humanos e Serviço Social” e
“Desafios Contemporâneos” que atende suficientemente a legislação. Não obstante, integra
a Agenda Institucional de Responsabilidade Social a iniciativa semestral denominada Rodas de
Conversa que trata do necessário respeito à diversidade e cuja prática está em linha com a
temática de Direitos Humanos. A própria Política de Extensão conta com um de seus eixos
dedicado aos “direitos humanos, cidadania, diversidade e inclusão”.
40
Os temas relacionados à Educação Ambiental, Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto
Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, são abordados no decorrer do curso da seguinte forma: o
tema é discutido na disciplina de “Desafios Contemporâneos” transversalizada à disciplina
“Estilo de vida, saúde e meio ambiente”. Além disso, do ponto de vista cocurricular, a Política
de Extensão está alicerçada em três dimensões, sendo uma delas a dimensão ambiental.
A disciplina de Libras, conforme Decreto n° 5.626/2005 é ofertada como disciplina Optativa
em todos os cursos de graduação da Instituição exceto se tratar-se de licenciatura cuja
completude e aprovação é necessária para a integralização da matriz curricular.
41
4.3 Reforma Curricular de 2018
A partir das exigências de reforma curricular, apontadas nas avaliações realizadas ao longo do
ano de 2017, foi proposta a nova estrutura para o ano de 2018. A necessidade de enfatizar na
estrutura componentes curriculares indicados nas DCNs, bem como a sistematização de um
trabalho em rede entre os cursos de Serviço Social nas Instituições da Rede Laureate no Brasil,
direcionou o curso de Serviço Social do Centro Universitário dos Guararapes, em articulação
com os cursos de Serviço Social ofertados pelas demais Instituições da Rede, a construir uma
nova estrutura curricular para 2018.
Essa construção foi subsidiada pelos documentos legais da profissão (DCNs, Política Nacional
de Estágio em Serviço Social, Código de Ética Profissional, as Diretrizes Curriculares sobre a
formação do Assistente Social, Lei de Regulamentação da Profissão) aliada aos documentos
Institucionais e a legislação do MEC que regula o ensino superior. Considerando as várias
realidades envolvidas, pautou-se no respeito as diversidades regionais e locais.
O processo de migração garantiu aos alunos que não tivessem perdas acadêmicas nem
financeiras, além de possibilitar a mobilidade entre as IES pertencentes a Rede Laureate no
Brasil.
Com a implementação da estrutura curricular de 2018 o curso de Serviço Social do Centro
Universitário dos Guararapes passa a ter uma carga horária mínima de 3.038h, atendendo a
determinação da Resolução nº 2/2007 que discorre sobre carga horária mínima para
integralização dos cursos de Serviço Social, nesta estrutura passa a ter um limite mínimo de
duração para integralização de 3 anos e meio, ou seja, 7 semestres.
Considerando a orientação do PARECER CNE/CES Nº 2/2007 que estabelece que os limites de
integralização dos currículos devem ser estipulados com base na carga horária total e fixados
especialmente quanto aos seus limites mínimos nos respectivos Projetos Pedagógicos dos
cursos e que quando a integralização for distinta das desenhadas por este parecer (que
estabelece para a carga horária de 3.000h o limite mínimo de 4 anos) deve ser justificada no
Projeto Pedagógico, passamos a pontuar os elementos que fundamentam essa duração
mínima de 7 semestres para integralização do curso na UNIFG.
Tal justificativa assume a prerrogativa da Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB 9.394/96
que, no seu texto, não dispõe sobre a necessidade da fixação da duração dos cursos
42
superiores. O texto da LDB, ao tratar da educação superior, traz o conceito de duração apenas
no art. 47 quando estabelece que o “ano letivo regular, independente do ano civil tem, no
mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver”. Ao mesmo tempo, esta LDB concede as IES autonomia para
“os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes” (art.
53, inciso II).
Ao analisarmos as Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social (RESOLUÇÃO nº 15 de
13 de março de 2002) no seu Art. 3º - sobre a carga horária do curso, encontramos que fica
estabelecido que a carga horária mínima do curso deverá “obedecer ao disposto em legislação
própria que normatiza a oferta dos cursos de bacharelado, no caso a RESOLUÇÃO CNE/CES Nº
2/2007. Ao indicar a referência de consulta à legislação que normatiza a questão, no que diz
respeito a carga horária mínima, a RESOLUÇÃO nº15/2002, não estabelece – de forma direta
e explícita – referência ao tempo mínimo para integralização do curso. Em contrapartida se
analisarmos as DCNs de 1999 o tempo mínimo de duração do curso estava estabelecido em 7
semestres.
É importante registrar ainda que o modelo de estruturação do ensino de graduação pautado
no binômio duração de cursos / currículos mínimos reporta-se ao modelo preexistente a LDB
de 1996 e à Lei 9.131/95 que utilizava a integralização anual do currículo, mensurada em
horas-aula em que, à época, o ano letivo não podia ser inferior a 180 dias de trabalho escolar
efetivo, representando 15 semanas por semestre.
A partir da LDB 9.394/96 verifica-se na educação superior, a ampliação do ano letivo regular,
independente do ano civil, que passa a ter, no mínimo, 200 dias de trabalho acadêmico
efetivo. Na UNIFG, esta ampliação de dias de trabalho acadêmico vem acompanhada de um
semestre que tem para sua integralização 22 semanas.
A nova LDB apoia-se na necessidade da diversificação dos cursos superiores e na flexibilização
dos projetos acadêmicos, permitindo às IES adequarem os projetos pedagógicos dos seus
cursos às respectivas naturezas institucionais, às realidades regionais e às finalidades
inerentes aos cursos.
Em síntese, a matriz implementada no curso, em 2018, através de seus componentes
curriculares de caráter acadêmico-científico-culturais, construída a partir das orientações das
43
Diretrizes Curriculares Nacionais possibilita ao aluno uma formação que atende as exigências
das DCNs e do Projeto Ético Político da profissão na medida em que incorpora os componentes
curriculares obrigatórios, dentro e fora de sala de aula, a exemplo:
Integração do ensino das disciplinas com atividades de vivência prática, ao longo do
curso, o aluno do curso de Serviço Social do UNIFG, durante toda formação articula
componentes teóricos a vivências práticas, a exemplo:
- Com a estrutura de 2018 o aluno inicia seu contato com o contexto da prática
profissional na 1ª série com a disciplina PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL, que se
desdobra da 1ª a 4ª séries em PRÁTICAS I, II, III e IV respectivamente;
- A realização do estágio supervisionado em três semestres do curso: 5ª, 6ª e 7ª séries
materializa a formação na perspectiva da articulação teoria x prática. A sua realização
está fundamentada na realização de supervisão sistemática, feita conjuntamente por
professor supervisor e por profissional do campo, com base em planos de estágio
elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem
estágio;
- A realização da monitoria como atividade complementar à formação do aluno;
- A realização da simulação com paciente/usuário estandardizado possibilitando ao
aluno desenvolver seu conhecimento e pensamento crítico; no caso específico do
Serviço Social, observa-se que a simulação com uso da dramatização mostra-se como
ferramenta de ensino-aprendizagem inovadora e diversificada, que promove nos
aprendizes a oportunidade de refletir sobre a prática, fortalecer o conhecimento
prévio, compreender os pontos fortes e fracos da sua aprendizagem, desenvolver o
pensamento crítico, oportunidade de usar conhecimento e habilidades previamente
adquiridos e, por isso, proporciona maior consciência das reais capacidades do aluno.
Formação voltada a rigoroso conhecimento teórico, histórico e metodológico da
realidade social e do Serviço Social - entre outros componentes curriculares presentes
desde a estrutura anterior, na estrutura de 2018 registra-se as disciplinas:
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social (este
componente curricular articula as dimensões históricas, teóricas e metodológicas
tratadas de forma indissociáveis e complementares nessa concepção de fundamentos
44
do Serviço Social); Trabalho e Sociabilidade (compreende-se que o trabalho se
configura como elemento fundamental na construção da sociabilidade humana, isto é,
afirma-se o primado do trabalho na constituição dos indivíduos sociais), Serviço Social
e Direitos Humanos, Matrizes Clássicas do Pensamento Sociológico, (disciplinas
fundamentais a uma formação crítica e competente).
Estímulo a dimensão investigativa da profissão através do Trabalho de conclusão de
curso como componente curricular obrigatório – este exercício de produção do
conhecimento é antecedido na estrutura curricular pelas disciplinas de Metodologia
Científica e Pesquisa em Serviço Social e atinge seu ápice com a disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso.
Introdução - em cada disciplina - das Atividades Práticas Supervisionadas - atividades
acadêmicas desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e
realizadas pelos alunos regularmente matriculados na disciplina em que esta atividade
seja exigida, em horários diferentes daqueles destinados às atividades realizadas em
sala de aula ou laboratórios de ensino aprendizagem na presença de docentes,
obedecendo ao disposto na Lei nº 9.364, de 20 de dezembro de 1996, no Parecer
CNE/CES nº 575, de 04 de abril de 2001, no Parecer CNE/CE, no Parecer CNE/CES nº
261, de 09 de novembro de 2006, da Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007
e da Resolução CNE/CES nº 3, de 02 de julho de 2007.
Algumas outras pequenas mudanças de nomenclatura ou ordenação das disciplinas
podem ser observadas de acordo com a estrutura apresentada a seguir, todas estas sem
comprometer o conteúdo abordado anteriormente, bem como o desenvolvimento das
competências gerais e específicas apresentadas para o egresso.
45
4.4 Matriz curricular
Curso: SERVIÇO SOCIAL Implantação: 2018
Período Disciplinas CH T CH P CH T
1º
Pe
río
do
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DO SERVIÇO SOCIAL 66 0 66
MATRIZES CLÁSSICAS DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO 66 0 66
FUND. HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SS I 66 0 66
FORMAÇÃO SÓCIO HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL 66 0 66
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL I 44 22 66
DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL - EAD 88 0 88
TOTAL: 396 22 418
2º
Pe
río
do
ECONOMIA POLÍTICA 66 0 66
PSICOLOGIA SOCIAL 66 0 66
QUESTÃO SOCIAL NO CONTEXTO BRASILEIRO E LOCAL 66 0 66
FUND. HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SS II 66 0 66
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL II 44 22 66
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA - EAD 88 0 88
TOTAL: 396 22 418
3º
Pe
río
do
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS 66 0 66
ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM SERVIÇO SOCIAL 66 0 66
TRABALHO E SOCIABILIDADE 66 0 66
DIREITOS HUMANOS E SERVIÇO SOCIAL 66 0 66
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL III 44 22 66
ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE - EAD 88 0 88
TOTAL: 396 22 418
4º
Pe
río
do
PROGRAMA DE INTERAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE 33 33 66
POLÍTICAS SOCIAIS 66 0 66
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO 66 0 66
SERVIÇO SOCIAL E INTERDISCIPLINARIDADE 66 0 66
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL IV 44 22 66
METODOLOGIA CIENTÍFICA – EAD 88 0 88
TOTAL: 363 55 418
46
5º
Pe
río
do
GESTÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL 66 0 66
POLÍTICA SETORIAL – SEGURIDADE SOCIAL 66 0 66
ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO I 0 33 33
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 0 154 154
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS 88 0 88
TOTAL: 220 187 407
6º
Pe
río
do
POLÍTICA SETORIAL II – POLÍTICAS SETORIAIS E AÇÕES AFIR. 66 0 66
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL 66 0 66
ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO II 0 33 33
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 0 154 154
SAÚDE COLETIVA – EAD 88 0 88
TOTAL: 220 187 407
7º
Pe
río
do
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 66 0 66
SEMINÁRIOS INTEGRATIVOS EM SERVIÇO SOCIAL 0 66 66
ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO III 0 66 66
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 0 154 154
OPTATIVA 66 0 66
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 0 134 134
TOTAL: 132 420 552
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3038H
47
4.5 Distribuição espacial da matriz curricular
Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat
88 0 66 0 66 0 66 0 66 0 42 24
88 0 66 0 66 0 66 0 66 0 42 24
88 0 66 0 66 0 66 0 66 0 42 24
88 0 33 33 66 0 66 0 66 0 42 24
88 0 66 0 66 0 0 33 0 154
88 0 66 0 33 0 0 66 0 154
66 0 66 0 0 66 0 66 0 154 134
Comportamento e Sociedade Estágios Supervisionados Atividades complementares
Práticas e Habilidades Pesquisa
Gestão e Saúde Coletiva Optativas
407
0
552
0
Atividades complementaresEstágio Supervisionado III
154
0
13466
Atividade de Orientação de
Estágio III
Subtotal Horas 3.038
00
8
0 0
7
66 66 66
6
0
Optativa
EaD
Trabalho de Conclusão de Curso Seminários Integrativos
EaD
Saúde ColetivaPolítica Setorial II - Políticas
Setoriais e Ações AfirmativasPesquisa em Serviço Social Estágio Supervisionado II
88 66 33 154
Atividade de Orientação de
Estágio II
66
EaD
Desafios ContemporâneosGestão e Planejamento em
Serviço Social
Política Setorial I - Seguridade
Social
Atividade de Orientação de
Estágio IEstágio Supervisionado I5
88 66 66 33 154 0 407
EaD
66 418
4
88 66 66 66 66
Metodologia CientíficaPrograma de Integração Saúde
ComunidadePolíticas Sociais
Serviço Social e Processo de
Trabalho
Serviço Social e
InterdisciplinaridadePráticas em Serviço Social IV
EaD
Estilo de Vida, Saúde e Meio
AmbienteClasses e Movimentos Sociais Ética e Profissionalismo Trabalho e Sociabilidade
Direitos Humanos e Serviço
SocialPráticas em Serviço Social III
418
3
88 66 66 66 66 66
EaD
Desenvolvimento Humano e
Social
2
88 66 66 66 66 66
EaD
1
88 66 66 66 66
Fundamentos Filosóficos do
Serviço Social
Matrizes Clássicas do
Pensamento Sociológico
Fundamentos Históricos,
Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social I
Formação Sócio Histórica e
Política do Brasil
Antropologia e Cultura Brasileira Economia Política Psicologia SocialQuestão Social no Contexto
Brasileiro e Local
Fundamentos Históricos,
Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social II
Ser
ie Total Total Total Total Total
Unidades de Ensino Unidades de Ensino Unidades de Ensino Unidades de Ensino
Total Total
Unidades de Ensino Unidades de Ensino
66 418
Práticas em Serviço Social I
418
Práticas em Serviço Social II
48
Blocos curriculares
CH TOTAL %
Comportamento e Sociedade
1.474 49%
264 9%
220 7%
693 23%
187 6%
66 2%
134 4%
3.038 100%
Práticas e Habilidades
Gestão e Saúde Coletiva
BLOCO
Estágios Supervisionados
Total:
Atividades Complementares
Optativas
Pesquisa
49
4.6 Atividades Práticas Supervisionadas
A Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a serem adotados
quanto ao conceito de hora aula. Em seu artigo 1º é esclarecido que “a hora-aula decorre
de necessidades de organização acadêmica das Instituições de Ensino Superior”,
diretamente ligada a questões trabalhistas, além de assegurar que a hora-aula é “uma
atribuição das Instituições de Educação Superior, desde que feita sem prejuízo ao
cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos”.
Em seu artigo 2º é afirmado que: “cabe às Instituições de Educação Superior (...) a definição
da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:
I – preleções e aulas expositivas;
II – atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino
e outras atividades no caso das licenciaturas”.
E o artigo 3º esclarece que “a carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em
horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo”. O artigo 4º
informa que é necessário ajustar e efetivar os projetos pedagógicos dos cursos. A seguir
são detalhadas como as Atividades Práticas Supervisionadas – APS foram concebidas e
implantadas nos cursos.
Na Instituição todas as disciplinas regulares são complementadas com 20% de sua carga
horária com APS, correspondendo exatamente à diferença entre 50min e 60min. Excetua-
se desta prática a carga horária de Atividades Complementares, das disciplinas ministradas
na modalidade a distância, e de Estágio Supervisionado, quando ofertado, pois já são
contabilizadas como horas relógio.
No Plano de Ensino de cada disciplina, publicado no ambiente virtual de aprendizagem, é
detalhada a natureza e o propósito das atividades, conforme artigo 2º, inciso II,
documentando a prática instaurada na Instituição, amparada legalmente.
Operacionalmente as APS são submetidas pelos estudantes e corrigidas pelos docentes, no
ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard).
50
5) METODOLOGIA DE ENSINO
O Centro Universitário dos Guararapes busca desenvolver os talentos e competências de
seus estudantes para que se tornem profissionais éticos, críticos, empreendedores e
comprometidos com o desenvolvimento social e ambiental. Para que esse objetivo seja
atingido, incorpora as premissas apontadas pela Unesco como norteadoras da educação:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser e apoia-se no
referencial cognitivista das teorias de aprendizagem para fundamentar suas ações
pedagógicas, com destaque para Piaget, Vygotsky e Ausubel.
A aprendizagem é entendida como um processo ativo, por meio do qual conhecimentos,
habilidades e atitudes são construídos pelo sujeito que aprende a partir da relação que
estabelece com o mundo e com as pessoas com quem se relaciona. Nesse sentido, o papel
do docente se transforma, deixa de ser aquele que “transmite” conhecimentos que serão
“absorvidos” pelos estudantes nos moldes da “educação bancária” de Paulo Freire, para
ser aquele que provoca a curiosidade e a autonomia por meio da articulação e organização
de estratégias de aprendizagem que provoquem conflitos e mudanças nas estruturas
mentais dos estudantes. Nas palavras de Zabala (1998, p.63): “Em tudo isto desempenha
papel essencial a pessoa especializada, que ajuda a detectar um conflito inicial entre o que
já se conhece e o que se deve saber, que contribui para que o aluno se sinta capaz e com
vontade de resolvê-lo, que propõe o novo conteúdo como um desafio interessante cuja
resolução terá alguma utilidade, que intervém de forma adequada nos progressos e nas
dificuldades que o aluno manifesta, apoiando-o e prevendo, ao mesmo tempo, a atuação
autônoma do aluno.”
Os novos conhecimentos são, pois, construídos por meio da relação estabelecida entre o
novo conhecimento e o pré-existente. É esse movimento que torna a aprendizagem
significativa, como aponta Ausubel. Quanto mais os novos conceitos se relacionam, de
maneira substancial e não arbitrária, com aqueles que já estão na estrutura cognitiva do
indivíduo, mais significativa é a aprendizagem. O que torna necessária a atenção do
docente em relação ao levantamento de conhecimentos prévios, que são sempre o ponto
de partida para a aprendizagem, já que as informações a que o estudante é exposto devem
sempre adquirir significado para serem incorporadas a um repertório já existente.
51
Como ensinou Piaget, os conflitos cognitivos são a alavanca para a aprendizagem, por
criarem desequilíbrios cognitivos que induzem uma adaptação, ou busca de equilíbrio,
exigindo do estudante um trabalho constante de assimilação e/ou acomodação do objeto
ou novos conceitos às estruturas cognitivas.
“Independentemente do estágio em que os seres humanos se encontrem a aquisição de
conhecimentos, segundo Piaget, acontece por meio da relação sujeito/objeto. Esta relação
é dialética e se dá por processos de assimilação, acomodação e “equilibração”. O
dinamismo da equilibração acontece através de sucessivas situações de equilíbrio -
desequilíbrio - reequilíbrio que visam, por assim dizer, "dominar" o objeto do
conhecimento” (Pádua, 2009, p. 34).
Para que essas elaborações venham a acontecer, a Instituição busca desenvolver currículos
que incorporem a aprendizagem ativa, aqui definida como um “método instrucional que
engaje o estudante no processo de aprendizagem (...) que requeira aos estudantes que
façam atividades de aprendizagem significativas e reflitam sobre o que estão fazendo”
(Prince, 2004, p.1). Nesse escopo podemos encontrar um continuum que vai de estratégias
que buscam envolver o estudante numa atividade intelectual, tais como Think-Pair-Share,
Snowball, ou Brainstorming até metodologias mais sistematizadas, como Aprendizagem
Colaborativa, Baseada em Projetos e Problem-based Learning (PBL), sempre organizadas e
orientadas pelas competências profissionais expressas no projeto pedagógico de cada
curso e nos objetivos da disciplina e da aula.
“Aprender não é um esporte no qual se é espectador. Estudantes não aprendem muito
ficando sentados na sala de aula ouvindo os professores, memorizando tarefas pré-
empacotadas e cuspindo respostas. Eles precisam falar sobre o que estão aprendendo,
escrever sobre o assunto, relacioná-lo com experiências passadas e aplicá-lo nas suas vidas
cotidianas. Eles precisam tornar o que aprendem parte de si mesmos”. (Chickering and
Gamson, 1987, p. 3).
A aprendizagem ativa vem há tempos sendo apontada como um dos pilares das boas
práticas na educação superior, como indicaram Chickering e Gamson em 1987 no texto
clássico Seven Principles for Good Practice in Undergraduate Education.
52
O planejamento das atividades e experiências de aprendizagem que coloca o estudante no
centro do processo de aprendizagem e utiliza a aprendizagem ativa não pode prescindir do
uso de tecnologias. Nessa perspectiva são utilizadas inúmeras estratégias, adequadas ao
desenvolvimento de profissionais das mais diferentes áreas. Trata-se de simuladores,
laboratórios virtuais, robôs, modelos anatômicos, jogos, equipamentos de realidade
virtual, softwares específicos etc. que simulam situações reais e possibilitam a variação das
condições em que podem acontecer, propiciando uma experiência segura, mas próxima da
realidade.
A aprendizagem ativa implica ainda o desenvolvimento de atividades práticas realizadas
nos laboratórios, oficinas, cozinhas e outros ambientes de experimentação, totalmente
equipados com o que há de mais atual para cada curso. Neles os estudantes, com
supervisão dos docentes especialistas, poderão desenvolver atividades que garantam que
os objetivos de aprendizagem sejam alcançados.
As práticas pedagógicas adotadas pela Instituição se apoiam ainda na perspectiva
vygotskyana de aprendizagem de que é na interação entre as pessoas que se constrói o
conhecimento. “A apropriação da cultura pelo indivíduo não acontece de forma passiva:
este, ao receber do meio social o significado convencional de um determinado conceito,
interioriza-o e promove, nele, uma síntese pessoal” (Martins, p. 111).
Nesse sentido, faz-se central o trabalho com estratégias de aprendizagem colaborativa e
cooperativa, efetivos para a elevação dos resultados de aprendizagem do que a competição
entre os estudantes e que a “colaboração incrementa os resultados acadêmicos, as atitudes
dos estudantes e a retenção” (Prince, 2004, p. 5).
Essas perspectivas teóricas sobre aprendizagem se concretizam a partir do desenho do
currículo de cada curso, que começa sempre a partir de um conjunto de competências que
os profissionais egressos devem apresentar. Uma vez definidos os objetivos de
aprendizagem do curso, passa-se a desenvolver os objetivos de cada disciplina, alinhando-
os sempre com as competências finais e exprimindo-os em comportamentos, habilidades
e atitudes observáveis e mensuráveis. Tendo-se clareza de onde se quer chegar, o
momento seguinte é desenvolver as avaliações necessárias para verificar o domínio de
conhecimentos e habilidades.
53
Essa é uma etapa fundamental para a aprendizagem, uma vez que a utilização de
instrumentos formativos de avaliação, que fornecem feedback ao estudante, permitem
que o estudante desenvolva a metacognição, fundamental para a formação de um
profissional reflexivo e que busque aprender sempre.
As metodologias ativas combinadas a diferentes esforços de diferentes áreas e setores da
Instituição, permitem que se garanta a acessibilidade em sua magnitude, compreendendo
a eliminação de barreiras arquitetônicas, pedagógicas/metodológicas, atitudinais,
comunicações e digitais.
A eliminação das barreiras arquitetônicas são responsabilidade da área de Operações e
pode ser constada in loco, a eliminação de barreiras pedagógicas e metodológicas são de
responsabilidade da área de Qualidade Acadêmica em parceria com Operações
Acadêmicas, vinculada à Regulação e Suporte Acadêmico, que, com base no Modelo
Educacional Laureate define diretrizes pedagógicas e metodológicas gerais, que apoiam
docentes e discentes nesse percurso. Qualidade Acadêmica atua com apoio do Núcleo de
Apoio Psicopedagógico – NAP para conferir o necessário suporte e inclusão de estudantes
com deficiência, seja ela física e/ou cognitiva, e que é descrito detalhadamente no item 14
– Apoio ao Discente.
A eliminação de barreiras atitudinais trata da compreensão da diversidade em diversos
âmbitos, gênero, opção sexual, deficiências, raça, religião, e também são operadas
conjuntamente por Qualidade Acadêmica, Responsabilidade Social e o NAP, com uma
agenda denominada Rodas de Conversa, detalhada no item 3.2.3 - Extensão. A eliminação
das barreiras de comunicação e digitais são de responsabilidade de todos os setores, mas
principalmente do Marketing e da Educação a Distância.
Além disso, operacionalmente a Instituição adota um modelo de Plano de Ensino que,
conceitualmente, exige do docente o uso de metodologias ativas em cada encontro ou
aula, permeadas por avaliações formativas com vistas à obtenção de resultados de
aprendizagem significativos e diferenciados. Como forma de garantir a melhor
performance docente em classe, a Instituição está desenvolvendo os Portfólios Docentes
cujo objetivo é esmiuçar a sequência didática de cada aula, definindo o que precisa ser
tratado ao longo de três etapas básicas: (i) Conhecimentos prévios e contextualização; (ii)
54
Atividade de aprendizagem (metodologia ativa); (iii) Finalização (avaliação formativa),
sempre destacando a relação teoria e prática, cujo ir e vir é fundamental ao processo de
ensino-aprendizagem. O material é complementado com Roteiro de Espaços de Prática e
Avaliações de Aprendizagem. Todo esse material é legitimado por um processo significativo
de validação, garantindo uniformidade relevante à formação discente, independente ao
turno, ou campus do aluno.
Para apoiar o docente nesse processo e garantir que conheça e aplique essas práticas o
Centro Universitário dos Guararapes oferece um programa de desenvolvimento
denominado Transforma que contém vários módulos de formação, reunindo autores
nacionais e internacionais, estabelecendo uma cultura única e fortalecendo o Modelo
Educacional Laureate.
O Curso de Graduação em Serviço Social do Centro Universitário dos Guararapes, conforme
preconiza a Rede Laureate International Universities, tem uma visão diferenciada de
ensino, caracterizada pela adoção de um novo conceito de aprendizagem, com a
organização curricular interdisciplinar, inovadora e eficiente, que busca o desenvolvimento
de habilidades e competências no futuro profissional, através da imersão do estudante em
ambientes essencialmente interdisciplinares.
O modelo pedagógico do curso entende a aprendizagem como um processo ativo que deve
ser construído pelo sujeito cognoscente. Neste contexto, o docente deixa de ter o
tradicional papel de repetidor e de detentor do conhecimento, passando a atuar como um
facilitador do processo de ensino-aprendizagem e o discente, antes um mero receptor de
conhecimento, passa a ser considerado o agente da construção de sua estrutura cognitiva.
Entende-se então como aprendizagem significativa o processo no qual uma nova
informação ou conhecimento relaciona-se de forma não arbitrária e substancial à estrutura
cognitiva do aprendiz.
Esta informação deve interagir e ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo
acadêmico, tornando esta ferramenta um importante ponto de integração curricular entre
os diferentes conteúdos (modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo de
ensino aprendizagem leva-se em conta que a nova informação se relaciona com várias
55
outras informações já presentes na estrutura cognitiva do estudante, e que para ensinar
adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências e seu conhecimento prévio.
Desta forma, as informações as quais ele é exposto devem sempre possuir ou adquirir
significado, sendo que a contextualização e a construção de significados durante o processo
de aprendizagem através, por exemplo, da integração entre a teoria e a prática, possibilita
a reflexão e teorização a partir de uma realidade concreta, desenvolvendo capacidades
profissionais e deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.
Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta
sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e especializado.
Também é acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e que é um processo
ativo, construído, cumulativo, auto orientado e orientado para a evolução do saber.
Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas pela
pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale (1957), continua tendo, na nossa visão
de ensino, um papel de destaque onde o acadêmico envolve-se ativamente no processo de
aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de
resolvendo problemas e desenvolvendo projetos. Concomitante a estas atividades, o
acadêmico realiza tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação.
Pelo modelo proposto por Dale em 1957 (Figura 4), fica bastante evidente que o uso de
metodologias ativas aumenta substancialmente o percentual de retenção dos acadêmicos
após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como um dos
referenciais pedagógicos do Curso de Serviço Social da UNIFG.
56
Figura - 4. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para que a
proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de Ensino,
o curso adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a descrição
detalhada do conteúdo, da metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente,
dos objetivos específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia
utilizada. Assim, é possível mensurar qualitativa e quantitativamente as atividades práticas
e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no desenvolvimento das habilidades e
competências gerais e específicas do assistente social.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência entre a
metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão de
aprendizagem. A avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que também deve
ser condizente com o objetivo proposto.
Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, organização, definição
de objetivos e escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada aula/sessão.
Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os docentes na escolha
e no planejamento das atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os níveis
de aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos. É estimulado
que os docentes utilizem como referência os princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo
57
essa Taxonomia, as atividades de ensino do Curso de Serviço Social devem contemplar três
domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de
informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua aplicação
a situações novas.
Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias (representadas abaixo) e
possuem uma hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao
mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho
adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Figura – 4.1. Domínio cognitivo
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas
Domínio que representa as atividades motoras. São propostas cinco categorias
(representadas abaixo) que incluem ideias ligadas a reflexos, percepção, habilidades físicas,
movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal. Estas categorias estão dispostas de
forma hierárquica de complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para ascender a
58
uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada
uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Figura – 4.2. Domínio psicomotor
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e
posturas
Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional e afetiva,
que incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e valores. Estão
dispostas em categorias (representadas abaixo) de forma hierárquica de complexidade e,
assim como no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a uma nova categoria é
preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza
capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando desenvolva
habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se
necessário fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação integral. Cientes da
tendência natural em priorizar o domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo
docente do curso de Graduação em Serviço Social é periodicamente convidado a discutir e
revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades propostas, na forma de reuniões
e/ou de capacitações, objetivando uma melhor distribuição das atividades nos diferentes
59
domínios da Taxonomia de Bloom. Sendo assim, durante o planejamento pedagógico
incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis cognitivos, psicomotores e afetivos
mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação, interpretação, análise, construção,
criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre outras.
Figura – 4.3. Domínio afetivo
Desta maneira, o projeto pedagógico do Curso de Serviço Social está voltado para estimular
o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca
de sua identidade e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante
num cidadão comprometido com a transformação social, detentor de conhecimento
técnico-científico, defensor intransigente dos direitos humanos, crítico e capaz de
enfrentar os desafios postos pela realidade, buscando decifrar essa mesma realidade, hábil
para propor alternativas para o enfrentamento das expressões da questão social e alinhado
com os princípios do código de ética profissional.
5.1 Fundamentação metodológica e concepção de EAD
As novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC´s inauguraram um novo patamar
de inovação para a educação nos vários níveis de formação. Nesse contexto, a Educação a
Distância – EAD surgiu como uma experiência de aprendizagem flexível, dinâmica e
60
conectada, que permite utilizar multimeios de aprendizagem e recursos de interação,
tratando-se de um aprendizado colaborativo e conectado com o conhecimento em rede.
De acordo com o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, Artigo 1º,
...considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação didático-
pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso,
com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades
educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos
diversos (MEC, 2017).
A concepção para EAD adotada pela Instituição é coerente com as bases legais, e encontra-
se em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), resultando da construção de um processo educativo
fortemente baseado em novas tecnologias e metodologias apoiadas na modalidade web-
based.
No modelo web-based o processo educativo é realizado com base na aprendizagem
colaborativa e significativa mediada por docentes e tutores, por meio das TICs. O objetivo
é proporcionar uma relação de aprendizagem que supere as dimensões de espaço/tempo
e que desenvolva competências, habilidades e atitudes necessárias para a formação dos
futuros profissionais.
Com base nessa concepção foram estruturadas as metodologias de planejamento, design
e acompanhamento de atividades de aprendizagem, tendo como valores essenciais a
autonomia do estudante para estudar e o exercício constante de articulação entre teoria e
prática, currículo e vida profissional.
É entendimento institucional que a melhor forma de garantir a qualidade dos processos
pedagógicos depende de uma metodologia que sirva de referência para a construção
paulatina de recursos de ensino e de aprendizagem. A opção da Instituição é pelo uso da
metodologia ativa, não apenas em suas disciplinas e cursos presenciais, mas também nas
disciplinas e cursos oferecidos na modalidade a distância.
Nesse âmbito, a força motriz se baseia na problematização, na curiosidade, nos
conhecimentos prévios e na capacidade de pesquisar e de interagir com ideias e pessoas.
61
Daí a importância da mediação didático-pedagógica que inclui a participação ativa pela
busca do conhecimento por meio de experiências reais ou simuladas, com o objetivo de
desenvolver a capacidade de resolver problemas com sucesso. Alinhada com esse
pressuposto, na Instituição a modalidade a distância está alicerçada nos seguintes pilares
pedagógicos:
Estudo Individualizado: apoiado no conjunto de materiais didáticos que permitem
ao estudante ter acesso aos fundamentos necessários para pesquisar, estudar e
resolver problemas com autonomia, tendo seu ritmo de aprendizagem respeitado;
Estudo Mediado: a interação entre estudantes, docentes e tutores auxilia no
processo de aprendizagem com trocas síncronas e assíncronas. Nesse sentido,
“educador e educando aprendem juntos, numa relação dinâmica na qual a prática,
orientada pela teoria, reorienta essa teoria, num processo de constante
aperfeiçoamento” (GADOTTI, 2001, p. 253);
Estudo Colaborativo: a interação e socialização de conhecimentos construídos nas
disciplinas permitem uma troca constante entre estudantes, docentes e tutores,
corroborando que "ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os
homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." (FREIRE, 1981, p.79);
Estudo Ludopedagógico: a “gameficação” e os games educacionais estimulam
processos cognitivos e atividades lúdicas, proporcionando o engajamento e a
distensão do aprendizado formal, tornando o processo de aprendizagem mais
dinâmico e divertido;
Estudo Mobile: dispositivos móveis ampliam as oportunidades de participação e
interação na construção do conhecimento e, consequentemente, melhores
resultados de aprendizagem e de pesquisa.
5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem
O Ambiente Virtual de Aprendizagem –AVA que permite estruturar o modelo pedagógico
para EAD na Instituição é o “Blackboard Learning”, que é considerado líder mundial em
plataformas de e-learning e destaca-se pela sua flexibilidade pedagógica, amplitude de
62
funções e pelas suas características simples e intuitivas para o aprendizado à distância e
apoio ao ensino presencial.
O Blackboard Learning é utilizado por milhares de usuários e é referência em educação a
distância no mundo. Sua escolha se valeu pela viabilidade de integração com o sistema
acadêmico e pela acessibilidade e escalabilidade. Nesse sentido, a plataforma assegura a
regularidade de registros acadêmicos, garante o acesso às pessoas com deficiências e
suporta um grande número de cursos e usuários simultâneos, além de oferecer
funcionalidades de publicação de conteúdos em diferentes formatos e sob diferentes
condições adaptáveis.
Para convergir com os propósitos pedagógicos institucionais alinhados com o uso de
metodologias ativas, o Blackboard Learning foi customizado e estruturado com recursos de
comunicação, interação, aprendizagem, avaliação e acompanhamento.
É também favorecida a utilização de recursos para realização e entrega de atividades
individuais e coletivas, com os respectivos registros de participação dos estudantes, de
acompanhamento dos docentes e de exibição de resultados de avaliação, viabilizando o
uso das funções gerenciais importantes para correção de quaisquer desvios eventuais.
Todas as disciplinas oferecidas contam com acesso ao Blackboard constituindo o ambiente
virtual de apoio às aulas ministradas presencialmente e a distância. Há oferta frequente de
programas de capacitação para uso do Blackboard em diferentes níveis. Todos os docentes
utilizam, em graus variados, o ambiente virtual de aprendizagem. Essa possibilidade alinha
a velocidade de comunicação e acesso às informações aos padrões de exigência atuais do
perfil dos estudantes.
Com vistas a garantir acessibilidade, há ferramentas que contribuem com o
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, comunicação e superação
metodológica, para estudantes com deficiência visual e/ou auditiva. Para isso, estão
disponíveis no próprio Blackboard o ProDeaf, software de tradução de texto e voz para
LIBRAS- Linguagem Brasileira de Sinais, que possibilita a comunicação entre os surdos e
ouvintes, facilitando a troca de experiências com a comunidade surda e o Dosvox que
possibilita a comunicação com o deficiente visual por meio da síntese de voz, viabilizando
o uso de computadores por deficientes visuais. Tais aplicativos impactam diretamente no
63
desenvolvimento dos discente, proporcionando uma independência nos estudos,
motivação e interação com a comunidade acadêmica.
As práticas de avaliação institucional e o constante processo de atualização tecnológica,
favorecidos pela licença mundial da Blackboard para as instituições da Rede Laureate,
permite ações permanentes de melhoria contínua.
Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que resultam em
atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma, impactando positivamente
na atuação dos tutores, docentes e discentes.
5.3 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem
A Instituição acredita que o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC
favorece a geração de novos conhecimentos e a viabilização de novos negócios e
oportunidades. Ao discorrer sobre suas diretrizes pedagógicas, o Plano de
Desenvolvimento Institucional da Instituição enfatiza o ensino em bases tecnológicas - sem
prescindir de valores referentes à formação integral e humanística do indivíduo -
destacando a “competência tecnológica”.
A concepção institucional e oferta de EAD e o próprio ambiente virtual de aprendizagem
Blackboard estão solidamente estruturados segundo as Novas Tecnologias da Informação
e Comunicação – NTICs, e são inspirados por cinco conceitos norteadores do EAD atual:
Acessibilidade: materiais didáticos acessados a qualquer tempo;
Mobilidade: conteúdos acessados por meio de tabletes, smartphones e
computadores, além de e-books para impressão;
Interatividade: objetos de aprendizagem interativos, baseados em um intenso
processo que envolve dialogismo, hipertextualidade e multimediatização,
garantindo a transmissão de conteúdos de forma mais intuitiva e dinâmica;
Interação: conjunto de ferramentas que garante a possibilidade de comunicação e
interação entre estudantes e docentes, permitindo retorno imediato por meio de
ferramentas textuais e audiovisuais;
64
Cooperação: incentivo aos estudantes para que compartilhem materiais e
produzam conhecimentos de forma colaborativa.
Tais premissas são responsáveis diretas pela otimização e qualidade do processo de ensino-
aprendizagem, conferindo um conjunto de características e qualidades que atendem ao
perfil dos estudantes da atualidade.
Para potencializar o processo educativo das disciplinas oferecidas na modalidade a
distância, há mecanismos efetivos de interação e comunicação que permitem executar
em profundidade o projeto pedagógico do curso, garantindo acessibilidade digital e
comunicacional e cooperação entre seus usuários: coordenadores, docentes, tutores e
estudantes assegurando acesso aos seus recursos didáticos 24/7, com segurança do
registro de seus dados.
Os principais mecanismos de comunicação adotados são:
Trilhas de Aprendizagem: hipertexto que apresenta os links e acessos aos
conteúdos de forma dinâmica e contextualizada;
Avisos semanais: publicados no ambiente da disciplina e encaminhados via e-mail
aos estudantes, onde os professores e tutores destacam os conteúdos das aulas e
atividades;
SMS: mensagens enviadas aos estudantes como lembrete e sensibilização das
principais datas e atividades de aprendizagem;
E-mail: comunicados enviados ao endereço eletrônico dos estudantes, com
informações sobre as atividades de cada unidade de aprendizagem, links, avisos,
orientações e esclarecimentos;
Fórum Fale com o(a) Professor(a): onde ocorre a interação assíncrona entre
docentes e estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas (2 dias úteis);
Contatos: informações sobre os contatos com profissionais envolvidos no
atendimento ao estudante para esclarecimento de dúvidas técnicas, financeiras,
administrativas e acadêmicas;
Telefone: contato da Central de Atendimento disponibilizado aos estudantes;
Comunidade do curso: espaço no ambiente virtual de aprendizagem, que permite
ao acadêmico interagir com a coordenação do curso.
65
Os principais recursos de interação são:
Fórum Temático: fórum para interação entre docentes, tutores e estudantes acerca
de temas pertinentes ao conteúdo das disciplinas;
Fórum fale com o professor/tutor: fórum onde ocorre a interação assíncrona entre
Docentes, Tutores e Estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas (2 dias
úteis);
Webconferência: ocorre no decorrer do semestre, quando professor e tutor
agendam encontros virtuais síncronos, para exposição e interação, revisão e tira
dúvidas dos conteúdos. Estes encontros são gravados e disponibilizados no
ambiente virtual para consultas assíncronas;
Blog: mural virtual de compartilhamento de postagens, notícias, artigos,
argumentos, conteúdos e multimeios entre estudantes e docentes;
Wiki: recurso que permite a construção e edição colaborativa de documentos,
textos e arquivos;
Encontros presenciais: ainda que realizados presencialmente precisam ser citados,
pois reforçam a interação entre os atores da EAD, materializados em aulas
inaugurais, atividades práticas, palestras, seminários, atividades pedagógicas e
avaliação das disciplinas.
Esses canais de interação e comunicação seguem um padrão em todas as disciplinas,
facilitando a apropriação pelos estudantes a respeito do AVA e seus recursos, e do modelo
educacional operado. Igualmente o padrão é importante para guiar os professores em seu
trabalho, ao mesmo tempo em que definem requisitos mínimos de qualidade válidos para
o Centro Universitário dos Guararapes facilitando a gestão da EAD.
Coordenador, docentes, tutores web e tutores presenciais, todos, prestam suporte
pedagógico aos estudantes EAD, além disso, o Centro Universitário dos Guararapes provê
também aos alunos atendimento psicopedagógico para aqueles com deficiências ou
necessidades especiais, conforme detalhado no capítulo 14 desse Projeto Pedagógico.
Como parte do processo de avaliação institucional a oferta de disciplinas EAD, incluindo as
TICs utilizadas são periodicamente avaliadas pelos estudantes e equipe pedagógica.
Relatórios de avaliação estão disponíveis para consulta.
66
5.4 Atividades de tutoria
A comunicação com os estudantes envolve todos os atores partícipes do modelo
pedagógico EAD adotado pela Instituição, porém, a assistência direta aos estudantes
depende da boa mediação pedagógica, que ocorre com o apoio permanente de docentes,
tutores web e tutores mediadores (presenciais).
O docente é responsável pelo planejamento e desenvolvimento das disciplinas, precisa
criar estratégias de mediação pedagógica que sejam significativas para o estudante,
responsabilizando-se por acompanhar o andamento dos estudantes, intervir quando
necessário, contribuir, incentivar e somar esforços em prol da construção da
aprendizagem.
Nesse contexto os tutores web colaboram com as discussões no AVA, publicam os avisos
semanais, acompanham o programa de qualidade e estimulam a participação dos
estudantes.
As atividades de tutoria garantem que o estudante tenha um acompanhamento
permanente, auxiliado por meio de encontros midiatizados ao longo do processo
educativo. A tutoria web garante a efetividade da interação, do atendimento, do suporte
aos estudantes e do estímulo ao aprendizado, estabelecendo-se uma relação de
proximidade aos docentes no que compete ao planejamento e à condução das disciplinas.
Para apresentação dos materiais instrucionais, organizados em referenciais e
complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição das trilhas de
aprendizagem. Aos tutores web cabe apoiar a estruturação das trilhas de aprendizagem de
acordo com o planejamento e orientação conferida pelo docente. Da mesma forma ocorre
no desenvolvimento e compilação de materiais complementares convergentes aos
materiais referenciais. Além disso, o tutor web apoia o docente nos eventos síncronos e
assíncronos, mantém os estudantes informados sobre os eventos da disciplina e faz o
acompanhamento dos fóruns e de outras atividades.
Conta-se ainda com a participação do tutor presencial, que é um interlocutor acadêmico
presencial a quem cabe organizar, desenvolver e manter o devido registro das atividades
67
de acompanhamento pedagógico, dos encontros presenciais e das atividades que
promovem a interação entre os estudantes.
Uma questão crucial é a clareza dos papeis e atribuições de cada um dos atores do modelo
pedagógico EAD da Instituição, conforme delimitado a seguir.
A coordenação do curso tem como atribuições:
Auxiliar os docentes do curso na organização das metodologias de ensino,
mantendo como referência a metodologia ativa;
Desenvolver referenciais de qualidade para o planejamento das disciplinas;
Liderar reuniões do Colegiado de Curso, NDE, reunindo docentes e tutores do curso,
para manter o alinhamento dos processos educativos, construção e revisão
contínua dos Planos de Ensino;
Motivar os docentes ao compartilhamento das melhores práticas;
Receber e endereçar as demandas de produção, revisão e revitalização de
conteúdos instrucionais;
Auxiliar na validação dos conteúdos instrucionais do curso;
Verificar o cumprimento dos Planos de Ensino, da assiduidade e qualidade das
interações no AVA;
Construir de maneira colaborativa relatórios analíticos que permitam identificar as
oportunidades de inovação metodológica e tecnológica;
Gerir as demandas de melhorias acadêmicas do curso a partir dos indicadores
fornecidos pela CPA;
Prestar orientação e suporte aos docentes, tutores e estudantes sempre que
necessário.
O corpo docente tem como atribuições:
Atender às demandas da coordenação de curso;
Participar das reuniões de planejamento, colegiado e NDE, quando convocado e/ou
designado;
Orientar os tutores sobre o planejamento da disciplina, conteúdos e recursos de
interação;
68
Desenvolver os Planos de Ensino, conforme diretrizes institucionais, tendo como
referência a metodologia ativa;
Produzir e validar conteúdos e materiais instrucionais da disciplina de sua
responsabilidade;
Elaborar questões e suas respectivas rubricas para composição das avaliações de
aprendizagem virtuais e presenciais;
Desenvolver roteiros para a produção de objetos de aprendizagem, tais como
vídeos, podcasts, mapas conceituais, infográficos e games;
Gravar podcasts e vídeos instrucionais e complementares ao conteúdo da
disciplina;
Realizar webconferências conforme previsto no calendário acadêmico próprio para
disciplinas e cursos da modalidade a distância.
O tutor web tem como atribuições:
Prestar informações, sanar dúvidas dos estudantes, e registrá-las;
Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação e as
dúvidas dos estudantes;
Incentivar os estudantes a participarem dos encontros presenciais, dos eventos
síncronos (webconferências), dos fóruns e das demais atividades;
Auxiliar os estudantes na interlocução com o docente da disciplina;
Mediar os recursos de interação, seguindo as orientações fornecidas pelo docente
da disciplina;
Alertar os estudantes sobre o cumprimento do cronograma de realização e sobre a
entrega das atividades de aprendizagem;
Orientar os estudantes na realização das atividades de estudo, de interação e de
avaliação;
Ter uma atitude proativa de estímulo à aprendizagem, ao sucesso escolar e à
permanência;
Oferecer suporte técnico para a realização das webconferências;
Ter participação ativa nas ações direcionadas ao sucesso acadêmico, à permanência
acadêmica e à contenção da evasão;
69
Sob orientação dos docentes, auxiliar na correção de avaliações e de outros
materiais instrucionais quando solicitado.
O tutor presencial tem como atribuições:
Organizar e desenvolver atividades e encontros presenciais, registrando-as;
Planejar, desenvolver e orientar ações pedagógicas que contribuam para o
desenvolvimento acadêmico;
Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação e as
dúvidas apresentadas pelos estudantes;
Aplicar as avaliações presenciais;
Dar suporte aos estudantes nas dúvidas de utilização do AVA e de seus recursos de
aprendizagem.
5.5 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria
Docentes e tutores, são os atores que mais interagem com os estudantes no ambiente
virtual de aprendizagem daí a importância de terem formação acadêmica na área da
disciplina; conhecimento especializado dos temas abordados; e disposição didática para a
EAD o que engloba o uso adequado de estratégias de comunicação, metodológicas e de
relacionamento, além do próprio domínio de uso do Blackboard.
Para que correspondam às expectativas e potencializem suas competências docentes e
tutores são capacitados para atuar em EAD e para utilizar o ambiente virtual. Essa
capacitação orientada para fins educacionais contempla: TICs; potencialidades da Internet
incluindo ferramentas e recursos web disponíveis; especificidades do ambiente virtual; e
estratégias de ensino-aprendizagem e indicadores de qualidade na EAD. Além disso,
docentes e tutores participam de reuniões, recebem suporte técnico e pedagógico e têm
oportunidade de trocar informações sobre best practices o que facilita a identificação e
adoção de práticas inovadoras de retenção e sucesso acadêmico dos estudantes. E ainda
dispõem de uma área virtual de apoio que disponibiliza materiais diversos: manuais e
tutoriais, modelos, recursos digitais (objetos de aprendizagem, bancos de questões e de
atividades, animações, etc.).
70
De modo a garantir a melhoria contínua das atividades de mediação pedagógica, todos os
atores são avaliados periodicamente pelos estudantes e equipe pedagógica. Relatórios de
avaliação estão disponíveis para consulta.
5.6 Material didático institucional
O ponto de partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os Planos de Ensino
das disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A partir deles, uma equipe
multidisciplinar, composta pelo(s) docente(s) autor(es) do Plano de Ensino, especialistas
em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de produção EAD (designers e profissionais de
tecnologia de informação) definem os elementos basilares dos materiais referenciais e os
validam, considerando uma linguagem inclusiva, área de abrangência, coerência teórica e,
acessibilidade metodológica e instrumental, além das orientações e indicações para a
organização dos materiais complementares disponibilizados aos estudantes. Essa equipe
multidisciplinar veio realizando essa sequência por meio de processos internos até 2017.
A partir de 2018, passou a formalizar esse processo gerando atas das reuniões, registrando
as necessidades de produção e os processos de validação para o semestre subsequente.
De maneira direta o material didático institucional é composto de material referencial e
complementar.
O material referencial é composto pelo conteúdo de referência da disciplina, desenvolvido
por um Professor Autor e disponibilizado em formato de livro eletrônico e objetos de
aprendizagem.
A organização dos livros eletrônicos respeita os conteúdos previstos nas ementas das
disciplinas e seu respectivo Plano de Ensino. Eles podem ser impressos ou visualizados em
meios eletrônicos, e em sua elaboração predominam a linguagem dialógica e a concepção
andragógica e significativa, relacionando os conteúdos ao cotidiano a partir de exemplos,
exercícios e práticas.
Os objetos de aprendizagem destacam conceitos, reforçando ideias contidas no livro
eletrônico. Eles podem ser apresentados em forma de ilustração, animação, vídeo, arquivo
sonoro, game, e têm como objetivo principal proporcionar a interação.
71
O material complementar é composto por conteúdos criados ou selecionados pelos
docentes e tutores para auxiliar os estudantes na compreensão do material referencial.
Trata-se de uma seleção de materiais de apoio, em diferentes formatos, reunindo
sugestões de leituras complementares, arquivos sonoros, vídeos, softwares, ilustrações,
entrevistas, indicações de sites, sugestões de filmes e softwares. Seu principal objetivo é
contextualizar o tema de estudo, e estimular o aprofundamento no tema.
5.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-aprendizagem
Os recursos de aprendizagem são apresentados nas disciplinas a partir de Trilhas de
Aprendizagem que são formuladas na estrutura de hipertexto. Nelas, os docentes fazem a
contextualização e a problematização do tema proposto, e os links e acessos aos conteúdos
são apresentados de forma dinâmica e prática. Assim, a aprendizagem é organizada de
forma significativa e centrada no estudante a partir de experiências profissionais
cotidianas. As trilhas de aprendizagem são compostas de: contextualização; materiais
referenciais; e materiais complementares.
Contextualização: parte inicial de cada unidade de aprendizagem na qual o docente
tece a problematização, a contextualização e a organização do percurso de estudos;
Materiais Referenciais: espaço em que são apresentados os conteúdos digitais,
como textos, games, quizzes, animações e vídeos. São materiais elaborados por
docentes e abrangem o conteúdo dos Planos de Ensino publicados no ambiente
virtual para consulta online ou off-line;
Materiais Complementares: espaço dinâmico de compartilhamento de materiais
convergentes e complementares aos materiais referenciais. Seguindo o princípio do
conectivismo, docentes e tutores compilam materiais e multimeios que são
disponibilizados aos estudantes no formato de hiperlink. Assim, são combinados
multimeios de aprendizagem para disponibilizar os conteúdos em diferentes
linguagens e exercita-se a interdisciplinaridade para que o estudante desenvolva
conhecimento de forma sistêmica.
72
A avaliação é composta por atividades de aprendizagem que são desenvolvidas em cada
unidade e são divididas da seguinte forma:
Atividades objetivas: formuladas em questões de múltipla escolha, relacionamento,
lacunas, verdadeiro/falso, correspondência, ordenação, Hot Spot, escala de
opinião, entre outras. Para todos os modelos é possível estruturar um feedback;
Atividades dissertativas: permite a articulação dos conteúdos e o desenvolvimento
de habilidades conforme os objetivos de aprendizagem. Dentre os principais
recursos destacam-se: desenvolvimento, blog, resposta breve, ficheiro, portfólio,
fórum e wiki. Para todos os modelos é possível estruturar uma matriz de correção
e respectivo feedback.
Para o acompanhamento do processo educativo são utilizados os seguintes recursos:
Acompanhamento das atividades do estudante: conjunto de recursos disponíveis
no Blackboard Learning que permitem acompanhar a evolução do estudante e
auxiliam docentes e tutores a fazerem orientações pontuais;
Avaliação do processo pedagógico: recursos oriundos do Analytics que permitem
fazer o acompanhamento processual dos indicadores de sucesso acadêmico, da
permanência, da evasão, do êxito e do fracasso escolar, da satisfação e da
insatisfação dos recursos apresentados, além da avaliação do processo pedagógico
de cada disciplina.
Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que resultam em
atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma, impactando positivamente
na atuação dos tutores, docentes e discentes.
Cabe ressaltar que a modalidade EAD, indefere da modalidade presencial, no que compete
aos pressupostos educacionais institucionais, ou seja, a questão da acessibilidade, seja ela
pedagógica/metodológica, instrumental e comunicacional, também é garantida aqui,
disponibilizando em seu ambiente softwares de tradução de texto e voz para Linguagem
Brasileira de Sinais - LIBRAS e de síntese de voz para deficientes visuais.
73
5.8 Número de Vagas
São ofertadas 200 vagas totais anuais, coerentes com a dimensão do corpo docente e
tutorial (este último para oferta das disciplinas EAD), as condições de infraestrutura física
e tecnológica para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa.
6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas
presenciais
A Instituição acredita firmemente que os resultados da avaliação correspondem aos
resultados de aprendizagem, já que os instrumentos de avaliação são baseados nos
objetivos de aprendizagem propostos e sistematicamente validados pelas coordenações
de curso e gerências acadêmicas.
A metodologia de ensino adotada institucionalmente exige a prática de metodologias
ativas permeadas por avaliações formativas que visam a promover feedback permanente
tanto aos estudantes quanto aos docentes a respeito dos avanços relativos ao percurso de
aprendizagem proposto no Plano de Ensino.
Além das avaliações formativas, importantes para a evolução das aulas, há também as
avaliações somativas que são adotadas para fins de cálculo de nota e que configurarão no
histórico escolar dos estudantes.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96, em seu art. 24, inciso V, indica
que a avaliação escolar deve ser: "uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período”.
A avaliação institucional, nas suas multidimensões, de processos administrativo-
acadêmicos e de aprendizagem, deve responder às especificidades de sua função:
A função pedagógica refere-se ao seu papel no cumprimento dos objetivos de cada
disciplina;
74
A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e
a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações do processo de
ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos;
A função de controle refere-se aos meios e à frequência das verificações e de
qualificação dos resultados, possibilitando o diagnóstico das situações didáticas.
Os professores empregam avaliações constituídas de várias verificações e com as mais
diferentes formas. Podem ser utilizadas, ao longo de cada semestre, provas dissertativas,
provas objetivas, seminários, trabalhos em grupo, provas práticas (gincanas), relatórios de
visitas técnicas e de aulas práticas. Além disso, os alunos são incentivados a fazer avaliações
informais através, por exemplo, de observações e entrevistas com os alunos.
Compete ao professor da disciplina elaborar e determinar as atividades acadêmicas a
serem aplicadas sob a forma de instrumentos avaliativos, aplicados individualmente ou em
grupo, bem como lhes julgar os resultados que podem ser computados em notas ou
conceitos das avaliações parciais.
Visando contemplar a interdisciplinaridade, as avaliações devem ser elaboradas
conjuntamente entre os professores envolvidos nas disciplinas relacionadas a determinado
eixo temático.
O Centro Universitário dos Guararapes segue essa orientação desenvolvendo a avaliação
de aprendizagem em duas etapas denominadas U1 e U2, conforme explicitado em seu
Regimento Acadêmico.
Sistema institucional
A avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada é feita por disciplina,
incidindo sobre a frequência (mínimo de 75%) e aproveitamento - média mínima para
aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a
10,0 (dez). Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2), ocorrendo a
verificação da aprendizagem em três modalidades:
75
a) Por disciplina em oferta continuada: consiste de dois momentos pontuais de
verificação da aprendizagem. A avaliação continuada é realizada ao longo do
semestre e suas aferições compõem os resultados totais de cada unidade de
avaliação.
b) Concluídas as avaliações referentes a essas etapas, será realizada a apuração da
média, resultante da aplicação da seguinte fórmula:
U1 + U2 2
Segunda chamada
Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de resultado nulo por
falta do aluno a uma avaliação de qualquer dos momentos avaliativos, desde que
devidamente comprovado o motivo da ausência e pagamento de taxa. Essa oportunidade,
porém, somente pode ocorrer em relação a uma avaliação.
Avaliação de recuperação da aprendizagem
Caso o aluno não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em apenas uma das
unidades, ele poderá participar do processo avaliativo de recuperação da aprendizagem
(AR), que corresponde a uma terceira unidade avaliativa.
A apuração da média final será feita de acordo com a fórmula a seguir, devendo ser
computado o resultado em que o aluno tenha obtido a maior nota:
MF = (Media U1/ U2) + AR 2
Ao final do processo, o aluno deverá ter obtido média final igual ou superior a 5,0 (cinco),
como condição de aprovação.
76
Procedimentos
No âmbito do Curso, serão considerados essenciais os procedimentos que possibilitem a
identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a indicação/adoção de formas
de intervenção docente; o trabalho em cooperação; as orientações individuais e/ou a
pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos quais os discentes apresentem dificuldades
mais expressivas de compreensão e que interfiram na consolidação das competências e
habilidades previstas no perfil profissional do egresso; a observação do desempenho do
aluno em atividades práticas.
Instrumentos e critérios
Serão adotadas, em geral, provas escritas, relatórios de seminários e de visitas técnicas,
relatórios de estágios, portfólios, dentre outros. Como critérios principais podem ser
indicados: participação/envolvimento com as atividades curriculares; postura ética;
assiduidade; domínio de conteúdos estudados na disciplina; uso da língua culta; atitudes
que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.
Caso o estudante seja reprovado em uma ou mais disciplinas ele deverá cumpri-las
novamente de modo a integralizar a matriz curricular do curso.
6.2 Critérios para apuração de frequência
A avaliação do desempenho escolar, além do aproveitamento abrange também aspectos
de frequência, em conformidade com Regimento Acadêmico.
A Instituição adota como critério para aprovação a frequência mínima de 75% da carga
horária total da disciplina. O estudante que ultrapassar esse limite está automaticamente
reprovado na disciplina.
Nas disciplinas e cursos a distância a frequência é apurada a partir da completude das
atividades propostas no ambiente de aprendizagem e seguem o mesmo critério para
aprovação previsto no Regimento Acadêmico.
77
7) AUTOAVALIAÇÃO
O Centro Universitário dos Guararapes em atendimento às diretrizes do Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão Nacional da
Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém desde 2004, uma Comissão Própria de
Avaliação (CPA) que atua junto a todos os setores da Instituição promovendo medidas de
auto avaliação. O regulamento da CPA encontra-se disponível para consulta.
A experiência adquirida no processo de auto avaliação possibilita aos gestores,
coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico-administrativo, terem acesso
a um balanço crítico de caráter analítico e interpretativo sobre a Instituição. Esse balanço
crítico contém sugestões de natureza administrativa, política, pedagógica e
técnicocientífica, expressando os desafios, perspectivas e aferições das ações ocorrentes
na Instituição.
Implantar um sistema de auto avaliação permanente na Instituição, com vistas à melhoria
de todas as ações do Centro Universitário dos Guararapes contribui efetivamente com a
sua gestão em todos os níveis de estrutura, possibilitando refletir sobre objetivos, modos
de atuação e de decisão e mudanças no cotidiano das atividades acadêmicas, com foco na
excelência da qualidade, missão e valores da Instituição.
O processo de auto avaliação do Curso Serviço Social insere-se nesse contexto por meio da
avaliação continuada dos seus docentes, discentes, instalações, atendimento e recursos
pedagógicos, e é realizada pelos estudantes e docentes. Diferentes instrumentos são
utilizados para a auto avaliação do Curso, os quais permitem avaliar quantitativa e
qualitativamente, diferentes aspectos presentes nas suas atividades.
Além do sistema de autoavaliação presidido pela CPA, há outros fóruns que promovem a
reflexão e auto avaliação do curso. O Colegiado de Curso também constitui um órgão que
promove a autoavaliação. Há ainda o Núcleo Docente Estruturante (NDE) que consiste em
órgão técnico-consultivo que participa ativamente da implantação e consolidação do
Projeto Pedagógico do Curso – PPC e se reúne semestralmente e sempre que convocado
extraordinariamente. E, por último, a reunião com os representantes de turma, que
contribuem com a perspectiva dos estudantes no processo reflexivo e avaliativo do curso.
78
É nesta reunião que é eleito o representante discente no Colegiado de Curso, e a ele cabe
o acompanhamento e a avaliação do PPC de uma maneira muito próxima e com poder
deliberativo. Igualmente há participação dos estudantes no acompanhamento e avaliação
do projeto pedagógico à medida que os estudantes respondem ao questionário de
avaliação institucional, dado que os resultados são todos trabalhados pelas coordenações
de curso, além de divulgados no portal institucional.
As iniciativas descritas compõem recursos de avaliação interna. Destaque também merece
a avaliação externa, e seus diferentes prismas de análise: (i) Avaliação do curso por
comissões de verificação in loco designadas pelo INEP/MEC; (ii) Exame Nacional de
Avaliação de Desempenho do Estudante – ENADE que avalia o desempenho dos estudantes
considerando as habilidades e competências exigidas; (iii) Conceito Preliminar do Curso
(CPC) que é gerado a partir da nota do ENADE combinado com outros insumos, como o
delta de conhecimento agregado ao estudante (IDD), corpo docente, infraestrutura e
organização didático-pedagógica.
7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
No processo de gestão do curso, ações são tomadas, tanto em função da avaliação interna
como da avaliação externa.
Em termos de avaliação interna, os quesitos avaliados com conceitos não satisfatórios
ensejam a apresentação de Planos de Melhorias – PM, que são encaminhados a cada
gestor, coordenador, gerente, reitoria e CPA, e acompanhados durante o período letivo,
visando a uma melhor performance na próxima avaliação. Estes PM auxiliam os gestores
administrativos e acadêmicos a preservar e aprimorar a qualidade de ensino do Centro
Universitário dos Guararapes. Os resultados do questionário de avaliação institucional,
também servem de referência avaliativa ao coordenador consistindo em um importante
instrumento de gestão acadêmica.
Em termos de avaliação externa, o Centro Universitário dos Guararapes também se vale
do relatório das comissões de avaliação in loco, dos resultados do Enade e do CPC como
insumos relevantes para seus atos de reflexão e avaliação do curso a partir de recursos
79
comparativos nos âmbitos local, regional e nacional. O coordenador de curso discute com
o NDE os relatórios das comissões de verificação in loco e apresentam feedback formal à
Qualidade Acadêmica. Todos os relatórios estão disponíveis para consulta. No que compete
à prova do Enade esta é avaliada nos mesmos fóruns e é feita uma checagem das
habilidades e competências abordadas e das disciplinas correspondentes.
Importante destacar que a Instituição valoriza fortemente o Enade e conta com programas
de incentivo à participação dos estudantes em todos os cursos que participam dos ciclos,
com vistas a reforçar a cultura avaliativa, e oferece cursos instrumentais e simulados no
intuito de melhor prepará-los para a data do exame.
8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
A Instituição conta com bibliotecas físicas em seus campi, cujo acervo encontra-se tombado
e informatizado, sendo a consulta livre pelo estudante. Paralelamente, a Instituição tem
privilegiado o acervo virtual cujo contrato garante acesso ininterrupto e simultâneo por
todos os seus usuários.
A bibliografia básica e a bibliografia complementar são adequadas às disciplinas, e
atualizada, excetuando-se dessa regra a indicação de obras clássicas, porventura indicadas.
Sendo a indicação bibliográfica nos Planos de Ensino majoritariamente virtual, e estando
garantido o acesso simultâneo para consulta pelo estudante, a compatibilidade entre as
vagas autorizadas, incluindo cursos que compartilhem a mesma bibliografia, e a quantidade
de exemplares por título não se faz necessária. Ainda assim, o NDE emite relatório de
compatibilidade entre indicações bibliográficas, vagas autorizadas no curso e outros que
indiquem os mesmos títulos, e o volume de títulos.
No caso de indicações de bibliografias básicas e/ou complementares físicas, por não haver
acervo virtual correspondente, o NDE do curso referenda e assina relatório de adequação,
comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia básica da disciplina, entre o número
de vagas autorizadas (do próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e a quantidade
de exemplares por título.
80
O acesso dos estudantes aos títulos virtuais ocorre por meio da Internet, seja no interior
das Bibliotecas, dos laboratórios ou de seus próprios devices eletrônicos em qualquer área
dos campi a partir de Wi-Fi ou de qualquer lugar onde esteja o aluno com acesso à Internet.
As Bibliotecas dispõem de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura,
estudo e aprendizagem, para atender estudantes com deficiências ou necessidades
especiais. O descritivo desses equipamentos e suas funcionalidades estão descritos em
documento específico disponível para consulta.
O acervo inclui assinaturas de periódicos virtuais especializados complementado por
algumas assinaturas físicas.
O curso de Serviço Social conta com as seguintes disciplinas, ementas e bibliografias
básicas e complementares:
1ª SÉRIE
DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL – EAD (88H)
EMENTA: Apresenta as transformações do ser humano e das relações de trabalho nas
diferentes configurações geográficas e na evolução tecnológica e discute o ser humano no
mercado de trabalho sob a perspectiva da cidadania e sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PAPALIA, Diane E., FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano. 12.ed. ArtMed, 2013.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana: as dimensões
humanas das alterações globais: um estudo de caso brasileiro (como o metabolismo ecossi.
1ª ed. São Paulo: Gaia, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e Desenvolvimento humano. 3.ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Zahar, 1999.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
81
ALMEIDA, Fernando Carvalho de. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2002.
BELSKY, Janet. Desenvolvimento humano: experienciando o ciclo da vida. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
ALBUQUERQUE, José de Lima (Org.). Gestão ambiental e responsabilidade social:
conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009.
FORMAÇÃO SÓCIO HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL (66H)
Abordagem sobre a herança colonial e a constituição do Estado Nacional, República Velha.
Instauração e colapso do Estado Novo. Industrialização, urbanização e surgimento de novos
sujeitos políticos. Nacionalismo, desenvolvimento e a inserção dependente no sistema
capitalista mundial. Modernização conservadora no pós 64 e seu ocaso em fins de década
de 1970. Transição democrática e neoliberalismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. 1ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 34ª ed. São Paulo: Companhia das Letras,
2015.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 27ª ed. São Paulo: Companhia das Letras,
2014.
MARQUES, Rosa Mara; REGO, José Márcio; VIGNOLI, Francisco Humberto (Org). Formação
econômica do Brasil. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 17. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
BEIGUELMAN, Paula. Formação política do Brasil. 2ª ed. SÃO PAULO: Pioneira, 1976.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 12.ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.
82
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DO SERVIÇO SOCIAL (66H)
Discussão sobre o pensamento filosófico. As formas de consciência: política, ciência,
religião, moral e arte. As correntes filosóficas que fundamentam a vida social -
neotomismo, positivismo, fenomenologia e marxismo -, e suas influências no Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2012.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. O que é filosofia contemporânea. São Paulo: Brasiliense,
2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. 9. ed. São Paulo:
Cortez, 2000. 176p. Reimp. 2013.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: ser, saber e fazer: elementos da história do
pensamento ocidental. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
MATOS, Maurilio Castro de. Serviço social, ética e saúde: reflexões para o exercício
profissional. São Paulo: Cortez, 2013.
SOUSA, Antônio Bonifácio Rodrigues de. Ética e cidadania na educação: reflexões
filosóficas e propostas de subsídios para aulas e reuniões. 2.ed. São Paulo: Paulus, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios
críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I (66H)
Estudo da gênese do Serviço Social e seus condicionantes históricos, políticos e sociais.
Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto europeu, nos Estados
Unidos e suas expressões na América Latina e Brasil. Influências teóricas e as práticas
profissionais nas décadas de 30 a 50.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. São Paulo: Cortez
Editora, 2011.
83
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social no
Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 39.ed. São Paulo: Cortez,
2013.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. 16.ed. São Paulo: Cortez,
2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
PAULO NETTO, José. Capitalismo monopolista e serviço social. 8.ed. São Paulo: Cortez,
2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A/O Assistente social na luta de classes. São Paulo Cortez
2015. [Minha Biblioteca]
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL CFESS (BRASIL). Atribuições privativas do/a
assistente social em questão. Brasília, DF: CFESS, 2012.
MATRIZES CLÁSSICAS DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO (66H)
Abordagem sobre as matrizes clássicas do pensamento sociológico (Comte, Durkheim,
Marx, Weber) tematizando processos sociais fundamentais: industrialização,
modernização, urbanização e seus constitutivos - classes sociais, movimentos sociais e
instituições.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DURKHEIM, Émile... et al. Introdução ao pensamento sociológico: Durkheim, Weber,
Marx, Parsons. 18ed. São Paulo: Centauro, 2010.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3.ed. São Paulo: Moderna.
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
84
ARON, Raymond. As etapas ao pensamento sociológico.5.ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. 5.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2000.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2014.
WEBER, Max. A objetividade do conhecimento nas ciências sociais. São Paulo: Ática, 2006.
AMORIM, Henrique; ALIAGA, Luciana; MERCELINO, Paula (Org.). Marxismo: teoria história
e política. São Paulo: Alameda, 2011.
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL I (66H)
Estudo e conhecimento dos espaços profissionais do Serviço Social e do fazer do Assistente
Social. Estratégias de ação profissional. Desenvolvimento de competências e habilidades
para a intervenção profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. Cortez Editora, 06/2014. [Minha
Biblioteca].
MOTA, Ana Elizabete (Org.). Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional . São Paulo: Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VASCONCELOS, Ana Maria. A/O Assistente Social na luta de classes. São Paulo: Cortez,
2016. [Minha Biblioteca].
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e individuo social: um estudo sobre a condição
operária na agroindústria canavieira paulista. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
85
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL- CFESS (BRASIL). Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais. Brasília, DF: CFESS, 2009.
BARROCO, Maria Silva. Código de ética do/a Assistente Social comentado, 1ª edição. São
Paulo: Cortez, 2015. [Minha Biblioteca].
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL CFESS (BRASIL). Atribuições privativas do/a
assistente social em questão. Brasília, DF: CFESS, 2012.
2ª SÉRIE
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA – EAD (88H)
A Antropologia e o estudo da sociedade contemporânea. A relação dialética entre o
material e o simbólico na construção das identidades sociais e da subjetividade. Imaginário,
representações sociais e expressões culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase
na realidade brasileira e suas particularidades e singularidades regionais. Questões étnico-
raciais, família, gênero e violência na cultura brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MARCONI, Marina Andrade, PRESOTTO, Zelia Neves. Antropologia: uma introdução, 7ª
edição. Atlas, 12/2012. [Minha Biblioteca].
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2014.
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. 25.ed. Rio De Janeiro: Jorge Zahar,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. 1.ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.
DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social.. 6.ed. Rio de Janeiro:
Rocco, 2000.
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 13.ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2007.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
86
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
ECONOMIA POLÍTICA (66H)
Estudo dos sistemas econômicos, gênese e evolução. Principais correntes do pensamento
econômico e a Economia Política: liberalismo, keynesianismo, Neoliberalismo. A crítica
marxista da Economia Política e as correntes teóricas contemporâneas. Projetos societários
e suas relações econômicas e políticas de produção e reprodução. Dinâmica de economia
mundial e brasileira na contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; TONETO
JÚNIOR, Rudinei. Economia brasileira contemporânea. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CANO, Wilson. Introdução à economia: uma abordagem crítica. 2.ed. São Paulo: UNESP,
2007.
PAULO NETTO, João; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. 8 ed. São
Paulo: Cortez, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAULINO, Luis Antonio; PIRES, Marcos Cordeiro; SOUZA, Luiz Eduardo Simões de (Org.).
Economia política internacional: os desafios para o século XXI. São Paulo: Saraiva, 2014.
SINGER, Paul. Curso de introdução à economia política. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2000.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 21.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
MANKIW, N. Gregory. Introduçao a economia. São Paulo: Cengage, 2011
PAULA, João Antônio de (Org). A economia política da mudança: os desafios e os equívocos
do governo Lula. Belo Horizonte: Autentica, 2003.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II (66H)
Estudo sobre o Movimento de Reconceituação no contexto da América latina e brasileiro –
Documentos de Araxá a Teresópolis, Alto de Boa Vista, Sumaré e método BH. O legado da
87
Reconceituação e suas inflexões no Serviço Social Brasileiro. O projeto profissional no final
do século XX e os desafios na construção de respostas às demandas contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. 9. ed. São Paulo:
Cortez, 2000. 176p. Reimp. 2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios
críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
PAULO NETTO, José. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-
64. 16.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
FORTI, Valeria e GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. 4 ed. Editora
Lumen Juris, Rio de Janeiro 2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social no
Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 39.ed. São Paulo: Cortez,
2013.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. 16.ed. São Paulo: Cortez,
2014.
PAULO NETTO, José. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 2011.
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL II (66H)
Discussão da relação do Assistente Social e o usuário, a identificação das demandas e
investigação da realidade social. Desenvolvimento de competências e treinamento de
habilidades técnico-operativas para a intervenção profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORTI, Valeria e GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. 4 ed. Editora
Lumen Juris, Rio de Janeiro 2013 p. 47-63
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
88
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do Serviço Social. Cortez Editora, 06/2014. [Minha
Biblioteca].
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VASCONCELOS, Ana Maria. A/O Assistente Social na luta de classes. São Paulo: Cortez,
2016. [Minha Biblioteca].
MATOS, Maurilio Castro de. Serviço social, ética e saúde: reflexões para o exercício
profissional. São Paulo: Cortez, 2013.
BRAVO, Maria Ines Souza. Política social e democracia. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
ALMEIDA, Ney Luiz T. De; ALENCAR, Monica Maria Torres De. Serviço social, trabalho e
políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2012.
PSICOLOGIA SOCIAL (66H)
Estudo das principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e sociedade.
Teorias da personalidade e dos grupos sociais. A constituição da subjetividade no processo
de produção e reprodução da vida social. Temáticas psicossociais produzidas pela
Psicologia Social. Categorias psicossociais e representações sociais, consciência,
identidade, linguagem, comunicação e grupos sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ACOSTA, Ana Rojas; VITALE, Maria Amalia (Org.). Família, redes, laços e políticas públicas.
5.Ed. São Paulo: Cortez. 2010.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 4.ed. Petrópolis:
Vozes, 2007.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de
sociologia do conhecimento. 34.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LANE, Sílvia T. Maurer (Org.). O que é psicologia social. 22.ed. São Paulo: Brasiliense, 2009.
89
RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo. Psicologia social.
27.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
CRUZ, Lílian Rodrigues da; GUARESCHI, Neuza (orgs.). Políticas Públicas e assistência social:
diálogo com as práticas psicológicas. 3.Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa... et al. Psicologia social contemporânea: livro-texto.
Petrópolis: Vozes, 2013.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas (Org.). Psicologia social comunitária: da solidariedade
à autonomia. 16.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
QUESTÃO SOCIAL NO CONTEXTO BRASILEIRO E LOCAL (66H)
Abordagem conceitual e sociohistórica acerca da categoria questão social no contexto
mundial, brasileiro e local. As expressões Questão social no Brasil e suas expressões
configuradas na reprodução da pobreza e da exclusão social nos contextos urbano e rural,
suas particularidades - nacional/local e suas implicações socioambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 11.ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2013.
SANTOS, Joseane Soares. 'Questão Social': particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez,
2012.
PASTORINI, A. A categoria “Questão Social” em debate. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SAWAIA, Bader (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
IAMAMOTO, Marilda V.; CARVALHO, Raul. Relações sociais e serviço social no Brasil:
esboço de uma interpretação histórico metodológica. 39.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
DUCKER, Peter Ferdinand. A sociedade pós-capitalista. SP: Pioneira, 2002.
VOLTOLINI, Ricardo (Org. ). Terceiro setor: planejamento e gestão. São Paulo: SENAC São
Paulo, 2009.
90
3ª SÉRIE
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS (66H)
Estudo das teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. Estrutura de classes na
sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em suas condições de vida,
trabalho, manifestações ideopolíticas e sócioculturais. Direitos sociais e humanos.
Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e
subjetividade na construção dos movimentos societários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOHN, Maria da Glória; BRINGEL, Breno. Movimentos Sociais na era global. São Paulo:
Loyola, 2012.
GOHN, Maria da Glória. Novas teorias dos movimentos sociais. 4ª ed. São Paulo: Edições
Loyola, 2012.
SCHERER-WARREN, I. Redes de movimentos sociais. 5.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAMIDES, Maria Costa; DURIGUETTO, Maria Lúcia (Org.) . Movimentos sociais e Serviço
Social: uma relação necessária, 1ª edição. São Paulo: Cortez, 2014. [Minha Biblioteca].
AQUINO, Rubem Santos Leão de... et al. Sociedade brasileira: uma história através dos
movimentos sociais. 8ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 44.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2006.
GOHN, M. da G. Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos e novos atores
sociais. 6.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
SOUZA, Paulo. Eficácia no terceiro setor: 40 anos de ação comunitária...2.ed. São Paulo:
Saint Paul, 2009.
DIREITOS HUMANOS E SERVIÇO SOCIAL (66H)
Estudo do Desenvolvimento Social e Democracia; as Conferências da ONU e a promoção
dos direitos; Direitos geracionais; Gênero, Raça e Etnia no contexto dos direitos humanos;
demandas contemporâneas e respostas do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
91
BRITES, Cristina Maria; FORTI, Valéria (Org.). Direitos humanos e serviço social: polemicas,
debates e embates. 3.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. VII Edição. São
Paulo: Saraiva, 2010.
FERRAZ, Anna Candida da Cunha... et al. Direitos humanos fundamentais. Niteroi: Impetus,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Comite Nacional de Educação Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em
Direitos Humanos (PNEDH). Brasília: SEDH/MEC/MJ/UNESCO, 2007. 72 p.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2191-
plano-nacional-pdf&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192.
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos
arts. 1º a 5º da constituição da república federativa do Brasil e doutrina e jurisprudência.
9.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 20ex
GUERRA, Sidney. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Atlas, 2012. 41exs.
COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é Cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
PIOVESAN, Flavia. Direitos Humanos e Justiça Internacional. 7ª ed. São Paulo: Saraiva,
2017
MONDAINI, Marco. Direitos humanos no Brasil. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2015. 3exs.
ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE – EAD (88H)
EMENTA: Trata do conceito de saúde pública e saúde global e dos determinantes e
condicionantes em saúde. Aborda as organizações e funções da saúde pública e global, bem
como a importância da promoção e da proteção da saúde e prevenção de doenças.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORTES, Paulo Antônio de Carvalho; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone (Org.) Bioética
e saúde pública. 2 ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2004.
COIMBRA JUNIOR, Carlos E. A. ; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Críticas e Atuantes
- Ciências Sociais e Humanas em Saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.
92
LEFEVRE, Fernando; LEFEVRE, Ana Maria Cavalcanti. Promoção de Saúde - a negação da
negação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente.
São Paulo: Saraiva, 2008.
STIGGER, Marco Paulo. Esporte, lazer e estilo de vida: um estudo etnográfico. São Paulo:
CBCE, 2002.
PEREIRA, Isabel Brasil. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro. Fiocruz, 2006. (Col
Temas em Saúde)
AUGUSTO, Lia Giraldo da Silva; BELTRÃO, Alexandre Barbosa (Org.). Atenção primária à
saúde: ambiente, território e integralidade. Recife: Ed. Universitária, 2008. v.1
TRIGUEIRO, André et al. Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão
ambiental nas suas áreas de conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
RODRIGUES, Marcus Vinícius carvalho. Qualidade de vida no trabalho. 2ª ed. Petrópolis:
Vozes, 1995.
ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM SERVIÇO SOCIAL (66H)
Reflexão sobre os fundamentos ontológicos da dimensão ético-moral da vida social e suas
implicações na ética do Serviço Social. A construção do ethos profissional: valores e
implicações no exercício profissional. Trajetória histórica dos códigos de ética, lei de
regulamentação e do projeto ético-políticoprofissional. Dilemas éticos contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2010
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFESS (BRASIL). Código de Ética do/a Assistente
Social: lei 8662/93. 9.ed. rev. e atual. Brasília, DF: CFESS, 2011. 62p.
SUNG, Jung Mo ; SILVA, Josué Cândido da. Conversando sobre ética e sociedade. 14.ed.
Petropolis, RJ: Vozes, 2007.
COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. 2.e.d. São
Paulo: Companhia das Letras, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
93
DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática,
2008.
BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petropolis, RJ: Vozes, 2004.
CERQUIER-MANZINI, Maria Lourdes. O que é cidadania. 4.ed. São Paulo: Brasiliense, 2011.
SINGER, Peter. Ética prática, 3. ed. Lisboa: Gradiva, 2006.
PERELMAN, Chaim. Etica e direito. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL III (66H)
Reflexão sobre o trabalho na dimensão multi e interdisciplinar. A comunicação, articulação
institucional e a mediação de conflitos. Desenvolvimento de competências e habilidades
técnico-operativas para a intervenção profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORTI, Valeria e GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. 4 ed. Editora
Lumen Juris, Rio de Janeiro 2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: Trabalho e formação
profissional – 9 ed. – São Paulo, Cortez, 2005.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. Cortez Editora, 06/2014. [Minha
Biblioteca].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teatro e pesquisa. 17.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2010.
MATOS, Maurilio Castro de. Serviço social, ética e saúde: reflexões para o exercício
profissional. São Paulo: Cortez, 2013.
BRAVO, Maria Ines Souza. Política social e democracia. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
ALMEIDA, Ney Luiz T. De; ALENCAR, Monica Maria Torres De. Serviço social, trabalho e
politicas públicas. São Paulo: Saraiva, 2012.
94
TRABALHO E SOCIABILIDADE (66H)
Fundamentação ontológica do trabalho e do homem. Trabalho, sociedade e reprodução. A
natureza do trabalho nas sociedades primitivas, no mundo antigo, no feudalismo e no
capitalismo - trabalho assalariado. Trabalho e alienação. O modo de organização dos
processos de trabalho na sociedade capitalista - taylorismo-fordismo, toyotismo. As
transformações contemporâneas no mundo do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2014.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013. 59exs
MOTA, Ana Elizabete. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a restauração
empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
215 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro I. 20 ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002. [Capítulo V – Processo de Trabalho e Processo de Valorização. p. 297 –
315] (MINHA BIBLIOTECA)
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5ª ed.
São Paulo: Cortez, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social: um estudo sobre a condição
operária na agroindústria canavieira paulista. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2012
VILLAÇA, Maria José. A força de trabalho no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1967.
PAULO NETTO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Editora Cortez,
2007.
95
4ª SÉRIE
METODOLOGIA CIENTÍFICA – EAD (88H)
EMENTA: A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque recai nas
etapas de pesquisa científica e nas normas e apresentação de trabalhos acadêmicos. Versa
ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos éticos na pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
CERVO, Amado Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 6.
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e
conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis; metodologia
jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023 Informação e
documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia científica:
fundamentos e técnica. 18.ed. São Paulo: Papirus, 2007.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 3. ed São
Paulo: Saraiva, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: planejamento
e execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e
interpretação de dados. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
POLÍTICAS SOCIAIS (66H)
Análise da construção sociohistórica das políticas sociais no contexto mundial e brasileiro.
O desenvolvimento das políticas sociais na conjuntura do liberalismo clássico, o Welfare
96
State, e o neoliberalismo. O desmonte das políticas sociais na contemporaneidade e suas
refrações na realidade social e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEHRING, Elaine Rossetti.; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história.
8.ed. São Paulo: Cortez, 2014.
BRAVO, Maria ines Souza; PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira (Org.). Política social e
democracia. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
CRUZ, Lilian Rodrigues da; GUARESCHI, Neuza (Org.). Políticas públicas e assistência social:
diálogo com as praticas psicológicas. 4.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Ney Luiz T. De; ALENCAR, Monica Maria Torres De. Serviço social, trabalho e
políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2012.
FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do estado capitalista. 12.ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
CRUZ, Lilian Rodrigues da; GUARESCHI, Neuza (Org.). O psicólogo e as políticas públicas de
assistência social. Petropolis, RJ: Vozes, 2012.
LIMA, Antonio Bosco de; PALAFOX, Gabriel Humberto Munõz (Org.). Estado e políticas
públicas em tempos de reformas. São Paulo: Alínea, 2010.
SILVA, Christian da. Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável.
São Paulo: Saraiva, 2010. [Minha Biblioteca].
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL IV (66H)
Discussão sobre o desenvolvimento do perfil profissional empreendedor por meio de
práticas sociais inovadoras. Assessoria e consultoria junto às organizações públicas e
privadas e organizações da sociedade civil. Desenvolvimento de competências e
habilidades técnico-operativas para a intervenção profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2.ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2005.
97
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional . São Paulo: Cortez, 2012.
GUERRA, Yolanda Aparecida Demetrio. Serviço social: temas, textos e contextos. 4.e.d. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
IAMAMOTO, Marilda & Carvalho, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço
de uma interpretação histórico-metodológica. 39.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. 12.ED. São
Paulo: Cortez, 2013.
PAULO NETTO, José. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-
64. 16.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
PAULO NETTO, José. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Cortez,
2013.
CODATO, Adriano Nervo; PERISSINOTTO, Renato. Marxismo como ciência social. Paraná:
Ed da UFPR, 2011.
MATOS, Maurilio Castro de. Serviço social, ética e saúde: reflexões para o exercício
profissional. São Paulo: Cortez, 2013.
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE (66H)
Desenvolvimento do conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e bem-estar
e aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a formação integral do
estudante. Exploração da integração teórico-prática na promoção de saúde, prevenção de
doenças e melhoria da qualidade de vida a partir da prática colaborativa em instituições e
comunidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa ... et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:
Hucitec, 2016. (Saúde em Debate; 170).
PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador, BA: Edufba,
2006.
98
LOURENÇO, Edvania Angela de Souza; SANT’ANA, Raquel Santos; SILVA, José Fernando
Siqueira da (ORG.). Sociabilidade burguesa e serviço social: coletânea nova de serviço
social. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
GONÇALVES, Aguinaldo. Conhecendo e discutindo saúde coletiva e atividade física. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, c2004.
LIMA, Nísia Trindade; SANTANA, José Paranaguá de (Org.). Saúde coletiva como
compromisso: a trajetória da ABRASCO. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2011.
MENDES, Rosilda; FERNANDEZ, Juan Carlos Aneiros (Org.). Promoção da saúde e gestão
local. São Paulo: Hucitec, 2009.
RABELLO, Luciola Santos. Promoção da saúde: a construção social de um conceito em
perspectiva comparada.. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010.
SERVIÇO SOCIAL E INTERDISCIPLINARIDADE (66H)
Abordagem conceitual e histórica acerca da multi-inter-transdisciplinaridade. As relações
profissionais e os contextos que envolvem a interdisciplinaridade no cotidiano da práxis,
seus limites e desafios. A interdisciplinaridade e o Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 15ª Ed.;
Ed. Papirus; Campinas SP; 2008.
MOTA, Ana Elizabete Et Al. Serviço Social E Saúde: Formação E Trabalho Profissional. 4ª Ed.
São Paulo: Cortez, 2009.
99
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
VASCONCELOS, Ana Maria. A/O Assistente Social na luta de classes. São Paulo: Cortez,
2016. [Minha Biblioteca].
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL CFESS (BRASIL). Atribuições privativas do/a
assistente social em questão. Brasília, DF: CFESS, 2012.
BARROCO, Maria Silva. Código de ética do/a Assistente Social comentado. 1ª edição. São
Paulo: Cortez, 2015. [Minha Biblioteca].
GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. Direitos Sociais e
Competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. 20p.
http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/C8pQHQOyl68c9Bc41x5Y.pdf
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO (66H)
Discussão sobre o Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. A inserção do
Assistente Social nos processos de trabalho. Espaços ocupacionais do Serviço Social nas
esferas pública e privada. As estratégias profissionais, o instrumental técnico-operativo e o
produto do seu trabalho. As possibilidades e desafios da atuação do Assistente Social na
contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
MOTA, Ana Elizabete (Org.). Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios
críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
100
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2014.
ALMEIDA, Ney Luiz T. De; ALENCAR, Monica Maria Torres De. Serviço social, trabalho e
políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2012.
FREIRE, Lúcia B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, programas e
trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2010. [Minha Biblioteca].
VASCONCELOS, Ana Maria de. A/O Assistente social na luta de classes. São Paulo Cortez
2015. [Minha Biblioteca]
5ª SÉRIE
ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO I (33H)
Discussão sobre a política nacional de estágio e resoluções pertinentes. A Leitura crítico-
política do instrumental técnico-operativo da profissão e as principais técnicas de atuação
profissional nos diversos espaços socioocupacionais, bem como a construção dos
instrumentais de estágio supervisionado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BURIOLLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
MOTA, Ana Elizabete (Org.). Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 2013.
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A pratica de ensino e o estágio supervisionado. 24.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2011.
MIRANDA, Maria Irene; SILVA, Lázara Cristina da (Org.). Estágio supervisionado e prática
de ensino: desafios e possibilidades. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2012.
101
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios
críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS – EAD (88H)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Cândido da. Conversando sobre ética e sociedade. 18ª ed.
Petrópolis: Vozes, 2011.
LOUREIRO, Carlos Frederico (Org.). Educação ambiental, gestão pública, movimentos
sociais e formação humana: uma abordagem emancipatória. São Carlos: RIMA, 2009.
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários ao
arts. 1º a 5º da constituição da república federativa do Brasil. 10ª ed. São Paulo: Atlas,
2013.
FILHO, FERREIRA, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 15ª edição.
Saraiva, 3/2016. [Minha Biblioteca].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERNAMBUCO. MINISTÉRIO PÚBLICO. Declaração Universal dos Direitos Humanos - 60
anos. Recife: Ministério Público de Pernambuco, 2009.
REGO, José Márcio; MARQUES, Rosa Maria. (org.). Economia brasileira. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem: do feudalismo ao século XXI. 21 ed. Rio
de Janeiro: LTC, 1986. [Minha Biblioteca].
BRABO, Tanio Antonelli Marcelino (Org.). Direitos humanos, ética, trabalho e educação.
São Paulo: Icone, 2014. (Coleção: Conhecimento E Vida)
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Manual de direitos humanos. 3ª edição. Atlas, 03/2014.
[Minha Biblioteca].
GUERRA, SIDNEY. Direitos humanos: curso elementar, 5th edição. Editora Saraiva, 2017.
[Minha Biblioteca].
MORAES, Alexandre de, KIM, Richard (Coords.). Cidadania: O novo conceito jurídico e a sua
relação com os direitos fundamentais individuais e coletivos. Atlas, 09/2013. [Minha
Biblioteca].
102
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I (154H)
Fundamentação do exercício teórico-prático nos diversos espaços ocupacionais de atuação
do profissional. A dimensão investigativa e interventiva do Assistente Social. Análise da
realidade institucional e do espaço de atuação profissional - Exercício da Observação do
campo. Construção da Caracterização da Instituição. Identificação do Objeto de
Intervenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BURIOLLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
FORTI, Valeria e GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. 4 ed. Editora
Lumen Juris, Rio de Janeiro 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL CFESS (BRASIL). Atribuições privativas do/a
assistente social em questão. Brasília, DF: CFESS, 2012.
GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. Direitos Sociais e
Competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2010. 20p.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A/O Assistente social na luta de classes. São Paulo Cortez
2015. [Minha Biblioteca]
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL - ABEPSS. Política
Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social –
ABEPSS. Brasília, DF: ABEPSS, 2010. 44p
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS (BRASIL). Resolução nº 533, de 29 de
setembro de 2008. Brasília, DF: CFESS, 2008.
GESTÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL (66H)
Estudo das teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho.
Planejamento e gestão de serviços nos espaços socioocupacionais do Assistente Social.
Elaboração, coordenação e execução de programas e projetos sociais, nas esferas públicas,
privadas e da sociedade civil.
103
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2010.
KEELING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. 3.ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
MENEZES, Luis Cesar de Moura. Gestão de projetos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
XAVIER, Carlos Magno da S. Gerenciamento de projetos: como definir e controlar o escopo
do projeto. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa cientifica. 36.ed. Petrópolis:
Vozes, 2009.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
POLÍTICA SETORIAL I - SEGURIDADE SOCIAL (66H)
Estudo da trajetória da seguridade social contexto mundial e brasileiro. O tripé da
seguridade social no Brasil: saúde, assistência e previdência social. Organização e
funcionamento da seguridade social, objeto, princípios e normas. O avanço do ideário
neoliberal, os impactos e os desafios para a efetivação da Política de Seguridade Social
Brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social: custeio da seguridade social,
benefícios, acidentes.33 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
BEHRING, Elaine Rossetti.; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história.
8.ed. São Paulo: Cortez, 2014.
BRAVO, Maria Inês Souza. Política social e democracia. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos de direito da seguridade social. 14.ed. São Paulo:
Atlas, 2013.
104
SALVADOR, Evilasio. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2010.
FERREIRA, Lauro Cesar Mazetto. Seguridade social e direitos humanos. São Paulo: LTr,
2007.
ALMEIDA, Maria Helena Tenório de ; BEHRING, Elain Rossetti (Org.). Trabalho e seguridade
social: percursos e dilemas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CRUZ, Lilian Rodrigues da; GUARESCHI, Neuza (Org.). Políticas públicas e assistência social:
diálogo com as praticas psicológicas. 4.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
6ª SÉRIE
ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO II (33H)
Discussão sobre a política nacional de estágio e resoluções pertinentes. A Leitura crítico-
política do instrumental técnico-operativo da profissão e as principais técnicas de atuação
profissional nos diversos espaços socioocupacionais, bem como a construção dos
instrumentais de estágio supervisionado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BURIOLLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional . São Paulo: Cortez, 2012.
MOTA, Ana Elizabete (Org.). Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 2013.
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A pratica de ensino e o estágio supervisionado. 24.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2011.
MIRANDA, Maria Irene; SILVA, Lázara Cristina da (Org.). Estagio supervisionado e pratica
de ensino: desafios e possibilidades. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2012.
105
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios
críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II (154H)
Discussão da dimensão pedagógica no trabalho de supervisão de estagiários em Serviço
Social e o compromisso ético-político da profissão. A orientação e o acompanhamento da
elaboração dos instrumentais de estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BURIOLLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
FORTI, Valeria e GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. 4 ed. Editora
Lumen Juris, Rio de Janeiro 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL CFESS (BRASIL). Atribuições privativas do/a
assistente social em questão. Brasília, DF: CFESS, 2012.
GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. Brasília, DF: CFESS,
2009. 20p.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A/O Assistente social na luta de classes. São Paulo Cortez
2015. [Minha Biblioteca]
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL - ABEPSS. Política
Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social –
ABEPSS. Brasília, DF: ABEPSS 2010.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS (BRASIL). Resolução nº 533, de 29 de
setembro de 2008. Brasília, DF: CFESS, 2008.
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL (66H)
Estudo do processo investigativo e a construção do conhecimento no âmbito do Serviço
Social.
106
Pressupostos e Diretrizes da Pesquisa Social e a dimensão investigativa da intervenção
profissional. A dimensão da ética na pesquisa. Métodos, técnicas e instrumentos
predominantes nas diferentes modalidades de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas,
2014.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde. 14. ed. São Paulo: Editoria Hucitec, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 7.ed. Petrópolis, RJ, Vozes,
2016.
DIONNE, Jean & LAVILLE, Christian. A construção do saber: manual de metodologia de
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora UFMG e ARTMED, 1999.
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Loyola,
2000.
ANDRE, Marli (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 12.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2012.
VASCONCELLOS, Maria José Esteves de. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da
ciência. Campinas: Papirus, 2013.
SANTOS, Pedro Antonio do; KIENEN, Nádia; CASTIÑEIRA, Maria Inés . Metodologia da
Pesquisa Social: da proposição de um problema à redação e apresentação do relatório.
São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca].
POLÍTICA SETORIAL II - POLÍTICAS SETORIAIS E AÇÕES AFIRMATIVAS (66H)
Aborda a contextualização do processo histórico, da constituição e das perspectivas atuais
das políticas sociais brasileiras nas áreas de atuação profissional de habitação; educação;
agrária; justiça e meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
107
PEREIRA, Adriana Camargo; SILVA, Gibson Zucca da; CARBONARI, Maria Elisa Ehrhardt.
Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011.
DOMÍNGUEZ GÓMEZ, J. André; VÁZQUEZ AGUADO, Octavio; GAONA PÉREZ, Alejandro
(Org.). Serviço social e meio ambiente. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2013..
BEHRING, Elaine Rossetti.; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história.
8.ed. São Paulo: Cortez, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. Cortez Editora,
2014.
ALBUQUERQUE, José de Lima (Org.). Gestão ambiental e responsabilidade social:
conceitos, ferramentas e aplicações. Sâo Paulo: Atlas, 2009.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BRAVO, Maria ines Souza; PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira (Org.). Política social e
democracia. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
CRUZ, Lilian Rodrigues da; GUARESCHI, Neuza (Org.). Políticas públicas e assistência social:
diálogo com as praticas psicológicas. 4.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
SAÚDE COLETIVA – EAD (88H)
EMENTA: Aborda as políticas de saúde, os sistemas de saúde no Brasil e as características
das modalidades de atenção à saúde. Discute os desafios num contexto de mudanças
demográfica e epidemiológica, as crescentes demandas de saúde e as novas expectativas
das populações. Apresenta uma visão global de prevenção de doenças, promoção e
recuperação da saúde e melhoria da qualidade de vida das populações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEDRONHO, Roberto de Andrade (Ed.). Epidemiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo:
Hucitec, 2009.
LEFEVRE, Fernando. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieira &
Lent, 2015.
108
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde:
fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014.
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador, BA: EDUFBA,
2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília: Ministério da
Saúde, 2007.
COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (Org.); MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Críticas e
atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz,
2005.
7ª SÉRIE
ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO III (66h)
Análise dos limites e possibilidades institucionais, e da ação do serviço social e do estagiário
no cotidiano das ações desenvolvidas. Desenvolvimento, Sistematização e implementação
da proposta de intervenção. Avaliação do impacto da intervenção junto à população, à
instituição, à escola de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BURIOLLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2012.
MOTA, Ana Elizabete (Org.). Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 2013.
109
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A pratica de ensino e o estágio supervisionado. 24.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2011.
MIRANDA, Maria Irene; SILVA, Lázara Cristina da (Org.). Estagio supervisionado e pratica
de ensino: desafios e possibilidades. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2012.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios
críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III (154h)
Análise dos limites e possibilidades institucionais, e da ação do serviço social e do estagiário
no cotidiano das ações desenvolvidas. Desenvolvimento, Sistematização e implementação
da proposta de intervenção. Avaliação do impacto da intervenção junto à população, à
instituição, à escola de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
FORTI, Valeria e GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. 4 ed. Editora
Lumen Juris, Rio de Janeiro 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL CFESS (BRASIL). Atribuições privativas do/a
assistente social em questão. Brasília, DF: CFESS, 2012.
GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. Direitos Sociais e
Competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. 20p.
http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/C8pQHQOyl68c9Bc41x5Y.pdf
VASCONCELOS, Ana Maria de. A/O Assistente social na luta de classes. São Paulo Cortez
2015. [Minha Biblioteca]
ABEPSS. Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em
Serviço Social – 2009. 44p
http://www.cfess.org.br/arquivos/pneabepss_maio2010_corrigida.pdf
110
CFESS. Resolução nº 533, de 29 de setembro de 2008. 5p.
http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf
SEMINÁRIOS INTEGRATIVOS EM SERVIÇO SOCIAL (66h)
Desenvolvimento e elaboração de hipóteses acerca de problemas envolvendo a atuação
do profissional. Discute a pesquisa e a fundamentação das intervenções como profissional
de saúde integrante de equipes multiprofissionais. Enfoca na reflexão, elaboração e
tomada de decisão baseadas em situações concretas e definidas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2013.
FORTI, Valeria e GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. 4 ed. Editora
Lumen Juris, Rio de Janeiro 2013.
MOTA, Ana Elizabete et al. Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. 4ª ed.
São Paulo: Cortez, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAVO, Maria ines Souza; PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira (Org.). Política social e
democracia. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
CONSELHO Federal De Serviço Social - Cfess. Atribuições Privativas Do/A Assistente Social
Em Questão. [S.L.]: Cfess, 2012.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios
críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8.ed. São Paulo: Ed. Cortez,
2014.
SANTOS, Pedro Antonio do; KIENEN, Nádia; CASTIÑEIRA, Maria Inés . Metodologia da
Pesquisa Social: da proposição de um problema à redação e apresentação do relatório.
São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca].
111
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (66H)
Aborda as fases de elaboração de um projeto de pesquisa, enfatizando investigações no
âmbito de sua futura profissão. Apresenta os aspectos éticos da pesquisa científica e os
trâmites de trabalhos envolvendo seres humanos: Comitê de Ética e Plataforma Brasil.
Analisa criticamente a produção científica da área de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Antônio Carlos Gil. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva M. Fundamentos de metodologia científica.
5ed. Atlas: São Paulo, 2007.
CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia científica:
fundamentos e técnica. 18.ed. São Paulo: Papirus, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20 ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 1999, 272 p.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico; métodos
científicos; teoria, hipóteses e variáveis; metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11.ed. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa cientifica. 36.ed. Petropolis:
Vozes, 2009.
OPTATIVAS
LIBRAS (66H)
Trata de conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais. Discute
noções linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e intensificadores no discurso.
112
Examina a legislação e a relação com a educação de surdos. Enfoca a estrutura gramatical
da língua de sinais e os aspectos culturais do cotidiano das pessoas com deficiência auditiva
Bibliografia Básica
BRASIL. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro 2004: regulamenta as leis nº 10.048, de 8 de
novembro de 2000 e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, DF, 2004
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005: regulamenta a lei n.10.436, de 24
de abril de 2002. Brasília, DF, 2005.
FALCÃO. L. A. B. Aprendendo a LIBRAS e reconhecendo as diferenças: um olhar reflexivo
da incluselecendo novos diálogos. 2.ed. Recife: Ed. do Autor, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 2006.
GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurociência cognitiva: a biologia da mente.
2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SOLÉ, M.C. P. O sujeito surdo e a psicanálise: uma outra via de escuta. Porto Alegre. Ed.
UFRGS, 2005.
QUADROS, Ronice de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
ArtMed, 2008.
QUADROS, Ronice de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
ArtMed, 2008. [Minha Biblioteca].
QUADROS, Ronice de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa. Brasília, DF: MEC-Secretaria de Educação Especial, 2004.
LIDERANDO EM UMA ERA DINÂMICA (66H)
Apresenta o conceito de liderança em tempos de turbulência. Discute como os líderes
pensam e atuam e como os estilos de gerenciamento afetam situações e relacionamentos
numa organização. Trabalha competências para uma liderança eficaz, como recurso
motivacional e de estímulo à criatividade, inteligência cultural em contextos de
ambiguidade.
113
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos,
metodologia e praticas. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. Administração estratégica: conceitos. São
Paulo: Atlas, 2009.
GOMES, Luiz Flávio Autran Monteiro; GOMES, Carlos Francisco Simões; ALMEIDA, Adiel
Teixeira de. Tomada de decisão gerencial: enfoque multicritério. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FIORELLI, Jose Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. 8.ed.
São Paulo: Altas, 2013.
SCHEIN, Edgar H.. Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Atlas, 2009.
FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional: evolução e crítica. São Paulo: Cengage
Learning. 2013.
OHNO, Taiichi. O sistema Toyota de produção: além da produção em larga escala. Porto
Alegre: Bookmann, 2013.
BENNIS, Warren ... et al. O futuro da liderança: uma coletânea com as idéias dos maiores
líderes da atualidade. São Paulo: Futura, 2001.
9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado foi instituído pela Lei 6494/77, atualmente é regulamentado pela
Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e previsto no artigo 82º da LDB (Leis de Diretrizes
e Bases). Tem a finalidade de proporcionar ao estudante a vivência, na prática, do seu
aprendizado teórico, visando à preparação para o trabalho produtivo e aprendizado de
competências próprias da atividade profissional, à contextualização curricular e
desenvolvimento do estudante para a vida pessoal e profissional.
No Centro Universitário dos Guararapes o estágio supervisionado está contido na matriz
curricular dos cursos que optaram pela oferta de estágio aos estudantes em razão do
cumprimento das diretrizes curriculares nacionais ou por deliberação da coordenação do
114
curso em comum acordo com o Colegiado de Curso e apoiado pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE).
Constitui uma prática pedagógica, valorizada pela Instituição, que corrobora para o
desenvolvimento de habilidades profissionais, a partir de oportunidades nas quais os
estudantes aplicarão seus conhecimentos teóricos em situações práticas, desenvolvendo
competências profissionais inerentes ao projeto pedagógico do curso e ao perfil do
egresso.
Há várias formas de vínculos aceitas para o cumprimento do Estágio e para cada uma delas
é necessário um conjunto de documentos e de aprovação do Supervisor de Estágio.
A forma mais comum e aceita é por meio de um Convênio ou Contrato de Estágio com uma
empresa do setor e Termo de Compromisso entre as partes. Porém, também poderá ser
cumprido por meio de Registro CLT, ou se for proprietário ou cooperado em alguma
empresa ou ainda funcionário público nomeado, desde que a atividade desenvolvida tenha
relação com o curso em que estuda. A validação desses vínculos é feita pelo Supervisor de
Estágio, profissional responsável por avaliar as atividades desenvolvidas na empresa onde
o estágio for realizado.
Nos cursos em que constitui atividade obrigatória, como é o caso do curso Serviço Social,
o estágio deverá ser realizado no 5º, 6º e 7º semestre do curso totalizando 462h de carga
horária devendo ser cumpridas até o último semestre do curso, caso isso não ocorra o
estudante deverá matricular-se novamente na disciplina.
A Instituição credita ao Estágio Supervisionado o coroamento das diversas competências
profissionais desenvolvidas ao longo do curso e previstas no Perfil do Egresso,
caracterizando-o como uma etapa de culminância da aprendizagem.
O estágio supervisionado é um momento de fundamental importância no processo de
formação profissional, uma vez que, possibilita a articulação entre a teoria e a realidade e
integra os conteúdos curriculares.
O contato com as múltiplas expressões da questão social, enquanto expressão da
totalidade social, supondo uma capacitação teórico metodológica e ético-política, permite
115
ao discente a elaboração criativa de estratégias de ação comprometidas com as
proposições ético-políticas e teórico-metodológicas do projeto profissional.
Assim, desenvolvido ao longo da estrutura curricular e concomitante ao período letivo
escolar, o estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a
partir da inserção do discente no espaço sócio institucional objetivando capacitá-lo para o
exercício do trabalho profissional, o que pressupõe a supervisão sistemática.
O Estágio Curricular é desenvolvido em consonância com os princípios ético-políticos
explicitados no Código de Ética dos Assistentes Sociais, e na Lei de Regulamentação da
profissão, nas resoluções do CFESS, Política Nacional de Estágio (PNE), bem como
respeitando os normativos das instituições em que o estágio se realiza.
Portanto, o estágio em Serviço Social na UNIFG encontra-se em conformidade com as
Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, as quais consideram o estágio
supervisionado como,
“...uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do
aluno no espaço sócio institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício
profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita
pelo professor e pelo profissional do campo, através da reflexão,
acompanhamento e sistematização, com base em planos de estágio elaborados
em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágio...”
(Parecer CNE/CES nº 492/2001).
Tais diretrizes estão amparadas na resolução Nº 533 CFESS, de 29 de setembro de 2008,
que regulamenta a supervisão direta de estágio no Serviço Social, na Lei de
Regulamentação da Profissão (8662/1993) e no Código de Ética Profissional de 1993. O
estágio supervisionado em Serviço Social tem caráter obrigatório para fins de integralização
curricular, cuja carga horária, de acordo está distribuída em três momentos distintos nas
5ª, 6ª e 7ª séries.
Os estágios são realizados em diversas unidades de saúde, nos municípios de Recife,
Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho; em equipamentos da assistência
social (CRAS e CREAS) no município de Jaboatão dos Guararapes; nas Organizações Não
Governamentais (ONG’s) e outras organizações da Sociedade Civil.
116
A supervisão acadêmica é realizada semanalmente, na qual são trabalhadas a leitura crítico
política do instrumental técnico-operativo da profissão; as principais técnicas de atuação
nos diversos espaços sócio ocupacionais, bem como a construção dos instrumentais de
estágio; a dimensão pedagógica e o compromisso ético-político da profissão; a orientação
e o acompanhamento da elaboração dos instrumentais de estágio; a sistematização do
conhecimento adquirido através da observação crítica no campo de estágio; o
planejamento e execução do projeto de intervenção, tendo em vista a reflexão dos limites
e possibilidades institucionais no cotidiano das ações propostas.
Os mecanismos de avaliação do processo ensino–aprendizagem, no estágio supervisionado
serão efetivados mediante avaliações por meio de questões dissertativas e/ou objetivas,
pelo professor supervisor acadêmico, assim como, a apresentação do diário de campo,
relatório final do campo de estágio e o cumprimento da carga horária curricular como
instrumentos de pontuação.
Também será atribuído valor sobre a avaliação do supervisor de campo de estágio a
respeito do discente, no sentido de reconhecer a importância deste profissional para o
processo de formação do discente.
117
10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas obrigatórias, para os
estudantes dos cursos de graduação, em conformidade com a legislação que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior e com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Tem o propósito de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,
privilegiando a complementação da formação social e profissional e estão formalizadas na
Instituição por meio de Regulamento próprio devidamente aprovado pelas instâncias
superiores, estando disponível para consulta.
As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a partir da criação de
oportunidades para o enriquecimento do processo ensino-aprendizagem e estímulo à
prática de estudos independentes. Além disso, permitem a ampliação dos conhecimentos
e o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas além da sala de aula,
estimulando a iniciativa e autonomia do estudante em formação, como agente e sujeito do
seu processo formativo profissional junto a sociedade na qual atuará.
As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia intelectual dos
estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do aprendizado advindo das relações
com o mundo do trabalho, sua diversidade e peculiaridade, em conformidade com seus
objetivos pessoais e profissionais.
Constituem objetivos das Atividades Complementares: (i) Expandir as áreas de abrangência
e formação do estudante, para além da sala de aula; (ii) Flexibilizar o currículo acadêmico,
alinhado aos interesses formativos e profissionais do discente; (iii) Oportunizar
diversificadas formas de aprendizado e trocas de experiências em cenários diversos, a partir
de atividades de cunho teórico ou prático, presencial ou a distância.
O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela integralização da carga
horária definida na matriz curricular do curso, devendo ser cumprida pelo estudante ao
longo e até ao término do curso, respeitando o regulamento e o respectivo Manual de
Atividades Complementares que delimita sua abrangência, em acordo com o projeto
pedagógico do curso, perfil do egresso e diretriz curricular nacional, se for o caso. Tanto o
Regulamento quanto o Manual de Atividades Complementares garantem a diversidade de
118
atividades e explicitam as formas de aproveitamento, promovendo Atividades
Complementares de cunho institucional que promovem atividades de formação geral, e
Atividades Complementares vinculadas à área e ao curso, portanto, de formação específica
do discente.
As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em alinhamento ao Projeto
Pedagógico do Curso e Projeto Pedagógico Institucional, são de natureza científica, social,
cultural, acadêmica e profissional, contemplando as esferas de ensino, pesquisa e extensão.
A carga horária das Atividades Complementares Institucionais precisa ser cumprida à razão
de 60% da carga horária total de Atividades Complementares especificada na matriz
curricular do curso. E analogamente à razão de 40% da carga horária total de Atividades
Complementares focada na Área/Curso.
A gestão das Atividades Complementares está sob responsabilidade da Coordenação de
Curso a quem cabe: (i) orientar os alunos sobre o cumprimento das Atividades
Complementares e a entrega de seus comprovantes; (ii) acompanhar e orientar a validação
semestralmente do cumprimento das Atividades Complementares. Todos os registros são
realizados em sistema específico que acumula as Atividades Complementares submetidas e
validadas ao longo do curso, de modo que ao final, esse total precisa alcançar,
minimamente, a carga horária atribuída na matriz curricular do curso.
10.1 Operacionalização
O responsável pelo processo de validação das Atividades Complementares realizadas pelo
estudante poderá, mediante análise documental, validar (ou não) o cadastramento,
podendo demandar a entrega de documentos comprobatórios e/ou original à
Coordenação do Curso que, por sua vez, poderá deferir uma carga horária menor da
certificada nos casos em que não houver correspondência plena.
Para o registro/entrega das Atividades Complementares o estudante deverá seguir as
orientações institucionais.
Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou certificado de
participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que contenham o nome
119
completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou atividade realizada, identificada
a instituição promotora.
No curso Serviço Social as atividades previstas, conforme Manual de Atividades
Complementares do Curso aprovado pelo Colegiado do Curso, são:
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
E N S I N O
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima (até)
Cursos online de nivelamento e extracurriculares, institucionais e da Rede Laureate, disponíveis no Blackboard e/ou outros ambientes virtuais institucionais.
20h
Cada
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)
Participação em Programa de Intercâmbio Acadêmico e Experiência Acadêmica Internacional (cursos de imersão, cursos livres e intercâmbios internacionais), desde que extracurriculares.
80h
Monitoria Voluntária conforme calendário acadêmico e edital 20h por semestre 80h CH máxima
Participação em Curso de Idiomas extracurriculares 40h
Proficiência em Língua Estrangeira certificada em exame reconhecido internacionalmente, como TOEFL, IELTS (mínimo de 60% de aproveitamento) ou similares de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR).
40h
Certificações Profissionais que habilitam para atuação profissional. 40h
Cursos (presenciais e/ou a distância) na área do curso. 40h
Visitas técnicas sob a orientação de professor, desde que não seja atividade prevista no plano de ensino e vinculada à carga horária de disciplina.
20h
Participação em Simulados de Preparação Acadêmica para provas e concursos (determinados pelo curso em que o aluno está matriculado).
50h
Premiação em concursos na área do curso. 40h
P E S Q U I S A
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima
120
(até)
Iniciação Científica conforme calendário acadêmico e edital 80h
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)
Apresentação de trabalho em eventos científicos (conferência, congresso e simpósios) na área do curso.
40h
Participação em comissão organizadora de eventos científicos na área do curso. 20h
Publicação de artigo ou trabalhos científicos na área do curso, em periódicos, anais de congresso ou revistas indexadas.
60h 20h por artigo
publicado
Participação como ouvinte em eventos científicos na área do curso ou em área correlata. (Conferência, Congresso e Simpósios).
20h
Geração de produtos técnicos, artísticos e/ou culturais na área de formação. 20h
E X T E N S Ã O
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima (até)
Projeto de Extensão conforme calendário acadêmico e edital 80h
Reconhecimentos na área de Responsabilidade Social, nacional e internacional, institucional e da Rede Laureate.
80h
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)
Participação e engajamento em Trabalhos Voluntários externos à Instituição. 20h
Participação , como ator, nas Simulações da Escola de Saúde 4h por participação
80h CH máxima
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à Educação Ambiental.
30h
Participação em atividades ou projetos internos ou externos à Instituição relacionados com relações Étnico Raciais e Culturais.
30h
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à Direitos Humanos.
30h
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e viagens culturais organizadas pela Instituição ou coordenação do curso.
20h
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e viagens, externas à Instituição.
10h
Participação em Atividades de Extensão (núcleos de prática, clínicas, etc.) específicos do curso ou da área.
20h
121
Monitoria em Eventos, Palestras, Workshops, Campeonatos, Festivais, Congressos, Seminários e afins, relacionados à área do curso.
10h
Participação em Eventos, Palestras, Conferências, Workshops, Campeonatos e Festivais relacionadas a área do curso.
20h
Atuação em Ambientes/Organizações Acadêmicas que estimulem a prática como: Empresa Jr, Agências de Comunicação, Agência Multidisciplinar, Estúdios, Laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica, dentre outros ambientes institucionais de atuação discente. Válido para participação mínima de um semestre, desde de que não esteja vinculado às atividades curriculares.
20h por semestre. 40h CH máxima
Participação em Projetos Específicos promovidos por Empresa Junior, Centro Integrado de Saúde ou similar da Instituição ou do curso.
20h
Representação Profissional em atividades em que o estudante represente a Instituição, junto à conselhos de classe e afins. Participação mínima de um semestre.
20h por semestre 40h CH máxima
Atuação como Representante/Suplente de turma ou participação estudantil em Diretório Acadêmico. Participação mínima de um semestre.
10h por semestre 20h CH máxima
Participação Estudantil como Representante ou Suplente em Órgãos Representativos da IES (Conselhos/Colegiados institucionais ou de Curso; Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social ProUni-COLAP; Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do FIES-CPSA, dentre outros). Participação mínima de um semestre.
5h por semestre 20h CH máxima
Estágio Extracurricular (não obrigatório), desde de que relacionado à área do curso.
60h No máxima 2 experiências profissionais
Atividades Culturais como filmes ,acervo próprio ou cinema, exposições, teatro, feiras, dentre outras atividades culturais que tenham pertinência com a área do curso.
5h cada 20h CH máxima
122
11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso está localizado no 7º semestre da matriz curricular,
consumindo 66h de carga horária, tem caráter obrigatório para a integralização do
currículo, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.
A Instituição atribuí importância capital ao Trabalho de Conclusão de Curso por constituir
uma oportunidade de consolidação das diversas competências profissionais desenvolvidas
ao longo do curso e previstas no Perfil do Egresso, caracterizando-o como uma etapa de
culminância da aprendizagem.
Em linhas gerais o propósito do Trabalho de Conclusão de Curso é construir conhecimentos
sobre a realidade social e suas contradições; validar a pesquisa como parte integrante do
exercício profissional do Assistente Social; analisar a realidade social em suas múltiplas
determinações; formular respostas profissionais orientadas ao enfrentamento das
expressões da questão social e desenvolver a habilidade da comunicação (escrita e oral) na
elaboração de trabalho acadêmico-científico, no formato de uma monografia.
O Trabalho de Conclusão de Curso está institucionalizado no âmbito do curso e formalizado
mediante regulamento próprio materializado em Manual que detalha todas as suas etapas,
incluindo as formas de apresentação pelos estudantes. O referido Manual encontra-se
disponível para consulta.
A orientação do Trabalho de Conclusão de Curso é responsabilidade de um conjunto de
docentes liderados pelo coordenador do curso.
123
12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A iniciação científica é considerada um instrumento que permite introduzir os estudantes
de graduação na pesquisa científica, e constitui uma ferramenta de apoio teórico e
metodológico à formação de uma nova mentalidade no estudante. Este programa tem por
objetivo promover desenvolvimento da Pesquisa da Instituição, mediante o
encaminhamento de estudantes de graduação para a descoberta científica, e convivência
com o procedimento e a metodologia adotada em ciência e em tecnologia. Todos os
estudantes participantes são orientados por um docente designado pelo Centro
Universitário dos Guararapes para conduzir o desenvolvimento do projeto, mediante
publicação de edital.
13) ATIVIDADES DE MONITORIA
O Programa de Monitoria, oferecido na modalidade voluntária, destina-se a estimular a
iniciação à docência em estudantes com desempenho acadêmico acima da média, o
aumento do senso de responsabilidade e o compartilhamento de conhecimentos com
participação ativa do estudante monitor.
Promove-se a captação de estudantes que auxiliam docentes no desenvolvimento das
atividades relacionadas ao ensino de graduação e insere-se o estudante monitor em um
papel ativo em sala de aula criando-se oportunidades para o estudante monitor de
aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na disciplina de sua escolha. Essa ação
ocorre sempre sob orientação e supervisão do docente responsável pela disciplina.
14) APOIO AO DISCENTE
A Instituição pratica o acolhimento discente realizando uma agenda de atividades de
recepção para os alunos ingressantes que visam introduzi-lo ao seu ambiente de estudo e
aprendizagem, seus colegas, docentes e coordenador do seu curso, que fará a
apresentação do Projeto Pedagógico do Curso, prestando ainda informações sobre a vida
no campus. Essa agenda de acolhimento ocupa, em média, uma semana de ações
124
direcionadas a facilitar a transição do estudante no ensino superior. Neste período, entre
as várias ações, os estudantes são convidados a participar do Trote Solidário, que engloba
a Ação do Bem, e que envolve calouros e veteranos em uma ação de trote, porém com
propósito de responsabilidade social (mais informações no item 3.2.3 Extensão).
Ainda no compete ao acolhimento e focado na questão de permanência do estudante, a
Instituição oferece um conjunto de cursos extracurriculares que comportam cursos de
nivelamento em Língua Portuguesa, Nova Ortografia, Raciocínio Lógico, cujo propósito é
revisar conteúdos e resgatar competências de ensino médio, permitindo ao estudante
retomar conhecimentos chave para a sua evolução e desenvolvimento acadêmico.
Além disso, a Instituição prega e pratica o atendimento extraclasse dos estudantes pelos
docentes que contam com espaços específicos nos campi para esse atendimento, no que
compete às disciplinas que lecionam e outras orientações de carreira que o estudante
deseje receber e o docente se sinta à vontade para fazê-lo.
Com vistas a garantir a acessibilidade metodológica e instrumental dos estudantes, a
Coordenação de Qualidade Acadêmica conta com o Núcleo de Atendimento
Psicopedagógico – NAP, responsável pelo atendimento psicopedagógico, cujo objetivo é
apoiar os estudantes com deficiências e necessidades educacionais diversas no processo
de aprendizagem, por meio de acolhimento e orientações, visando seu desenvolvimento e
progresso acadêmico.
O NAP atua em parceria com Operações, responsável pela infraestrutura, para garantir a
ausência de barreiras de espaços arquitetônicos, e em parceria com Operações
Acadêmicas, vinculado à Regulação e Suporte Acadêmico, para garantir a acessibilidade
(instrumental) a recursos de tecnologia assistiva materializados em equipamentos
adaptados, e recursos que viabilizam estudantes com deficiência ou necessidades especiais
detalhadas em regulamentos específicos.
A acessibilidade metodológica, por sua vez, já abordada no Capítulo 5 intitulado
“Metodologia de Ensino” trata da eliminação de barreiras nos métodos e técnicas de
ensino-aprendizagem apoiando docentes e discentes nesse percurso. No caso dos
docentes há programas de desenvolvimento específicos para aplicação do Modelo
Educacional Laureate. Os estudantes com deficiências e necessidades especiais contam
125
com apoio especializado do NAP. Além disso, ações de extensão e responsabilidade social
dão conta de apoiar os discentes em ações de cunho social, cultural e artística etc.
conforme detalhado no item 3.2.3 que trata de Extensão e que expõe uma agenda intensa
de ações e que envolvem até a discussão de temas transversais tratados nas Rodas de
Conversa, cuja oportunidade de discussão se faz necessária, considerando o apoio à
educação realizada em âmbito familiar, assumindo a responsabilidade pela eliminação de
barreiras atitudinais. Ainda no âmbito de apoio ao discente a eliminação das barreiras de
comunicação e digitais são conduzidas por vários setores, mas principalmente pelo
Marketing e pela Educação a Distância que adota um conjunto de ações e softwares de
apoio aos estudantes com necessidades especiais, conforme detalhado no Capítulo 5
intitulado “Metodologia de Ensino”.
São responsabilidades do NAP:
• Prover acolhimento e orientação psicológica e pedagógica individualizado a
discentes com objetivo de apoiar e aprimorar o processo de aprendizagem e o
desenvolvimento pessoal;
• Orientar coordenadores de curso e docentes no que compete a ações didáticas e
conduta com os estudantes com deficiência e necessidades educacionais especiais;
• Apoiar e acompanhar o processo avaliativo dos estudantes com deficiência e
necessidades educacionais especiais que requeiram intermediação por
profissionais especializados;
• Planejar e executar ações que contribuam para a convivência saudável da
comunidade acadêmica no que compete à diversidade biopsicossocial e cultural;
• Registrar os atendimentos e os encaminhamentos realizados, bem como, apoiar a
consolidação dos indicadores da área.
O atendimento pelo NAP é realizado mediante: (i) Necessidade expressa pelo próprio
estudante no ato da matrícula ou ao longo de sua formação; (ii) Indicação da coordenação
do curso e/ou docentes. Em ambos os casos a ação é proativa, o NAP entra em contato
com os estudantes que expressaram necessidades especiais no ato da matrícula ou na
vigência do seu curso oferecendo os serviços disponíveis, explicando seus direitos e
deveres, e informa e orienta as coordenações de curso que, por sua vez, compartilha com
126
os docentes do estudante. A Política de Atendimento aos Estudantes com Deficiências ou
Necessidades Especiais detalhada encontra-se disponível para consulta.
A participação em centros acadêmicos é facultada aos estudantes, por isso, independe de
disposição institucional. O curso de Serviço Social conta com um diretório acadêmico (DA),
recentemente eleito e empossado.
A participação em intercâmbios é largamente explorada na Instituição em razão da Rede
Laureate de Universidades. Há programas de apoio aos estudantes para cursarem um ou
mais semestres no exterior em programas de dupla titulação já regulamentados em
diversos cursos. São oferecidos durante o período de férias e recesso escolar, cursos curtos
de aperfeiçoamento em instituições estrangeiras aos estudantes, tanto em áreas de
conhecimento específicas como de línguas.
A Instituição, conforme mencionado no item 9 intitulado “Estágio Curricular
Supervisionado” cumpre todos os trâmites de intermediação e acompanhamento dos
estágios obrigatórios e não obrigatórios, apoiando o discente em seu ingresso no mercado
de trabalho em fase importante de sua formação profissional.
127
15) CORPO DOCENTE
15.1 Coordenador do curso
A Coordenação do Curso de Graduação em Serviço Social do Centro Universitário dos
Guararapes é de responsabilidade do professor André Domingos de Assis França. Possui
graduação e mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco. É
também especialista em Serviço Social, com ênfase em Direitos Humanos, pela
Universidade de Brasília e especialista em Psicologia Institucional pela Faculdade
Frassinetti do Recife.
O professor André possui ampla experiência na docência superior desde 2009. Vem se
dedicando à carreira docente com experiência em diversas IES, lecionando tanto em nível
de Graduação como no de Pós-graduação. Em sua vida acadêmica lecionou variadas
disciplinas no curso de Serviço Social da Faculdade Estácio do Recife; lecionou também no
curso de atualização em Serviço Social do Instituto de Cultura Técnica – ICT; ministrou
disciplinas de gestão e auditoria do Sistema de Saúde Suplementar no MBA em Gestão de
Saúde do Centro Universitário Maurício de Nassau. Atualmente é responsável pela
disciplina Políticas Públicas: Sistema Único de Saúde e Sistema Único de Assistência Social,
na Pós-Graduação em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Instituto de
Desenvolvimento Educacional – IDE, em parceria com a Faculdade Redentor e pela
disciplina Instrumentos de planejamento e gerenciamento, na Pós-Graduação em Gestão
da Política de Assistência Social da Faculdade Internacional da Paraíba. Foi tutor de cursos
à distância, em Saúde da Família, para profissionais da atenção básica de saúde, utilizando
a plataforma Moodle.
No âmbito da Extensão, coordenou o projeto “Participação Social: limites e possibilidades”,
de capacitação para lideranças comunitárias. Também se destaca na orientação de
monografias, na participação em bancas de qualificação de projetos e de defesa de
monografia. Ministra minicursos de metodologia participativa para elaboração e condução
de oficinas e de formação de conselheiros comunitários. Além da docência possui
experiência na assistência a pessoas com transtornos mentais e montagem de redes sociais
de apoio. Atuou como gestor no campo da promoção da saúde, em instituição de Saúde
Suplementar, sendo responsável pelo planejamento, avaliação e monitoramento de
128
programas de saúde do trabalhador; atenção domiciliar e assistência a enfermidades
crônicas; ações de educação e comunicação em saúde e programação local em saúde. É
membro da atual gestão do Conselho Regional de Serviço Social – CRESS 4ª Região, atuando
como presidente do conselho fiscal.
O coordenador exerce a liderança junto ao corpo docente do curso e junto aos seus
estudantes, com destaque à atuação da liderança dos representantes de turma. A
coordenação do curso se reúne formalmente, pelo menos uma vez por semestre, com o
Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante. Reúne-se, conforme agenda de
trabalho, com o Gerente da Escola, que por sua vez, se reúne semanalmente com a Reitora,
Coordenação de Qualidade Acadêmica e seus pares. Reúne-se ainda, durante a Semana
Acadêmica, a cada início de semestre com todo o corpo docente do seu curso, para reunião
estratégica e de integração relativa ao período letivo que ora se inicia, além de contatos
constantes, pessoalmente na sala de professores, na coordenação do curso, e nas
dependências institucionais. Sua gestão é pautada em conformidade com os indicadores
de qualidade contidos no questionário de Avaliação Institucional, cujos resultados são
publicados no portal institucional, e que visam a melhoria contínua de sua performance e,
por conseguinte, do curso. As atas e/ou pautas dessas reuniões encontram-se disponíveis
para consulta.
15.2 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso Serviço Social é constituído por 5 (cinco)
docentes, sendo seu coordenador membro integrante do NDE. O papel do NDE é atuar no
acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC.
Todas as oportunidades de melhoria e necessidades de atualização do perfil profissional e
das competências inerentes a sua formação, são formalizadas como produto das reuniões
de NDE e seguem para deliberação do Colegiado de Curso, respeitando trâmite previsto no
Regimento Acadêmico institucional.
É função do NDE acompanhar o cumprimento da legislação no que compete à atualização
das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos cursos, bem como editais do Exame
Nacional de Cursos – ENADE, além de tendências e mudanças do mundo do trabalho,
129
propondo atualizações e adequações do mapa de competências e do Projeto Pedagógico
de Curso, sempre que necessário. As atas advindas dessas reuniões encontram-se
disponíveis para consulta.
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Serviço Social da UNIFG é composto da
seguinte maneira:
Docentes Titulação Regime de trabalho
André Domingos de Assis França Mestre Tempo integral
Luiz Henrique Braúna Lopes de Souza Mestre Tempo integral
Marcela Valença Figueiroa de Lima Mestre Tempo integral
Priscilla Cordeiro Cruz de Barros Mestre Tempo parcial
Thiago Vasconcellos Modenesi Doutor Tempo integral
15.3 Colegiado de Curso
O Regimento Acadêmico do Centro Universitário dos Guararapes instituiu o Colegiado do
Curso como um órgão deliberativo da administração básica, e a quem cabe acompanhar a
coordenação pedagógica do curso.
Resolução específica disponível para consulta instituiu seu Regulamento que, por sua vez
estabelece que o Colegiado de Curso é constituído pelo Coordenador do Curso, que o
preside.
15.4 Corpo Docente
A contratação do corpo docente consiste em um processo estruturado que se inicia com as
aprovações do número de vagas e respectivos perfis, prospecção de candidatos, seleção
colaborativa entre a área de Recursos Humanos e a área acadêmica, contratação e
programas de integração docente.
A indicação das vagas de contratação, assim como os perfis docentes desejados são de
competência estritamente acadêmica. Na sequência, o departamento de Recursos
Humanos inicia a prospecção interna de docentes que segue procedimentos estruturados
de divulgação. Não havendo adequação entre os docentes que apresentam as
130
manifestações de interesse e as características das vagas, ou não havendo interessados,
inicia-se a prospecção externa de candidatos, com base no banco de currículos disponíveis.
Concluída a prospecção externa, inicia-se um trabalho de seleção conduzido de forma
colaborativa entre RH, coordenação do curso e membros dos Núcleos Docentes
Estruturantes, na condução de entrevistas e avaliações dos candidatos, incluindo eventuais
aulas teste, nas quais são avaliadas suas competências pedagógicas e conhecimentos na
área de docência pretendida. São também ponderados os aspectos relacionados à
titulação, à produção acadêmica e disponibilidade.
A aprovação dos candidatos é definida pela equipe acadêmica envolvida no processo de
avaliação, seguida por procedimentos de recolhimento de documentação, comprovantes
de atividades acadêmicas, culminando com a celebração do contrato de trabalho
operacionalizada pelo departamento de RH.
Assim como no caso dos colaboradores administrativos, os novos docentes são submetidos
a um programa estruturado de aculturação e de integração na Instituição, conduzido pela
equipe de Recursos Humanos em parceria com a coordenação de Qualidade Acadêmica. A
integração no âmbito de cada Escola e Curso também ocorre, apropriando-se o docente do
projeto pedagógico do curso e suas particularidades.
O corpo docente da Instituição é capacitado semestralmente por meio de Semanas
Acadêmicas que incluem, além de reuniões diversas, com o Reitor, gerentes de escola,
coordenadores de curso, e uma programação de oficinas alinhadas com o desenvolvimento
docente e voltados a questões pedagógicas e didáticas.
131
O corpo docente do Curso Serviço Social contempla 12 docentes, conforme quadro a
seguir:
Nº Nome completo Titulação Regime de trabalho
1. ANDRÉ DOMINGOS DE ASSIS FRANÇA Mestre Tempo integral
2. ANTONIA CRISTINA BEZERRA Especialista Horista
3. CLARICE MIRANDA DE ALMEIDA SPENCER Especialista Horista
4. CYNTHIA MURAKAMI Doutor Horista
5. ELICIELMA GUIMARÃES GETÁN Especialista Tempo parcial
6. FELIPE DE LARA JANZ Doutor Horista
7. GABRIEL PEREIRA DA SILVA TEIXEIRA Doutor Horista
8. LUIZ HENRIQUE BRAÚNA LOPES DE SOUZA Mestre Tempo integral
9. MARCELA VALENÇA FIGUEIROA DE LIMA Mestre Tempo integral
10. MARCIA ROBERTA CAVALCANTI DA SILVA Especialista Tempo parcial
11. PRISCILA CORDEIRO CRUZ DE BARROS Mestre Tempo parcial
12. THIAGO VASCONCELOS MODENESI Doutor Tempo integral
Titulação do corpo docente
A Instituição conduz uma ação de gestão acadêmica na qual o corpo docente é acionado
semestralmente para atualizar criticamente o Plano de Ensino das disciplinas que
ministram, com vistas a garantir sua relevância para a atuação profissional e acadêmica do
discente. Há evidências dessa ação que podem ser consultadas. O ponto de partida sempre
são os objetivos de aprendizagem, que são relevantes ao desenvolvimento e consolidação
do perfil do egresso.
Do total de 12 docentes no curso, 04 (33,3%) são doutores, 04 (33,3%) são mestres, e 04
(33,3%) são especialistas.
132
Regime de Trabalho do corpo docente
Os 12 docentes que atuam no curso contam com a seguinte composição: 03 (25%) em
tempo integral, 04 (33,3%) em tempo parcial e 05 (41,7%) são horistas.
Essa composição viabiliza o atendimento das demandas existentes, divididas em aulas,
atendimento extraclasse aos estudantes, participação em colegiados e na gestão do curso,
envolvendo reuniões de planejamento.
Experiência no exercício da docência em EAD
O corpo docente possui significativa experiência no exercício da docência na modalidade
EAD o que possibilita a identificação de dificuldades de aprendizagem dos discentes e
adequação dos temas e conteúdos, modulando a linguagem, e utilizando exemplos.
Emprega avaliações diagnósticas, formativas e somativas, todas contempladas no Plano de
Ensino da disciplina e característica fundamental do Modelo Educacional Laureate. Esse
exercício permite a retomada de conteúdos visando o atingimento dos objetivos de
aprendizagem propostos ao final do percurso. Ao fazer isso tem atuação diferenciada nos
Fóruns e em outros canais de interação com os estudantes, fornecendo o suporte
necessário de maneira intensiva e valendo-se dos princípios de Liderança Positiva,
propagados por Kim Cameron, professor da Universidade de Michigan (Ann Arbor, MI –
EUA) adotada em todas as instituições da Rede Laureate e que promove um ambiente
positivo que estimula o processo de aprendizagem.
Docentes Experiência em EAD (anos)
ANTONIA CRISTINA BEZERRA 1 ANO E 6 MESES
CYNTHIA MURAKAMI 5 MESES
FELIPE DE LARA JANZ 3 ANOS
GABRIEL PEREIRA DA SILVA TEIXEIRA 7 MESES
Titulação e formação do corpo de tutores do curso
Tutor Titulação Grande área de conhecimento
Disciplina de atuação
CRISTIANE RORATO OLIVEIRA ESPECIALISTA SAÚDE Saúde coletiva Estilo de vida, saúde e meio ambiente.
TATIANA P. SANTOS ALVES LIMA MESTRE FILOSOFIA Antropologia e cultura brasileira;
133
Desenvolvimento humano e social; Desafios contemporâneos.
VERA LUCIA CRUZ ROCHA MELLO ESPECIALISTA COM. SOCIAL Metodologia científica.
Experiência do corpo de tutores em EAD
O corpo de tutores do curso de possui significativa experiência em EAD, o que permite uma
atuação prática relevante, exercendo empatia com a turma, contextualizando conceitos e
exemplos, e estimulando um ambiente de promoção da aprendizagem, marcadamente
colaborativo, e em parceria com o docente da disciplina. Ao fazer isso tem atuação
diferenciada nos Fóruns e em outros canais de interação com os estudantes, fornecendo o
suporte necessário de maneira intensiva e valendo-se dos princípios de Liderança Positiva,
propagados por Kim Cameron, professor da Universidade de Michigan (Ann Arbor, MI –
EUA) adotada em todas as instituições da Rede Laureate e que promove um ambiente
positivo que estimula o processo de aprendizagem.
Tutores Experiência em EAD (anos)
CRISTIANE RORATO OLIVEIRA 6 MESES
TATIANA P. SANTOS ALVES LIMA 6 MESES
VERA LUCIA CRUZ ROCHA MELLO 6 MESES
Experiência no exercício da tutoria em EAD
O curso conta com tutores com significativa experiência da tutoria na educação a distância
que permite uma atuação no suporte às atividades docentes, na mediação pedagógica
junto aos estudantes, no desenvolvimento de melhorias dos processos de ensino
aprendizagem e atuação próxima aos discentes incluindo sugestão de atividades e/ou
leituras complementares.
Tutores Experiência em tutoria (anos)
CRISTIANE RORATO OLIVEIRA 6 MESES
TATIANA P. SANTOS ALVES LIMA 6 MESES
VERA LUCIA CRUZ ROCHA MELLO 6 MESES
134
16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO
16.1 Infraestrutura de apoio
a) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
O curso conta com gabinete ou estação de trabalho para coordenação e
acomodações para assistentes de curso com equipamentos necessários, há
recepção em todos os campi para atendimento dos estudantes, bem como salas de
reunião próximas para atendimento individualizado e/ou em grupos de estudantes
e docentes.
b) Sala de professores e de reuniões
O curso conta com sala de professores equipada visando ao conforto do corpo
docente e atende todos os critérios de disponibilidade de equipamentos, dimensão
e limpeza, constituindo-se em um ambiente agradável que contribui para a
integração docente. Ressalte-se que todas as salas de professores contam com rede
wireless e que um número significativo de docentes utiliza seu próprio notebook e
outros devices eletrônicos. A sala dos professores conta ainda com apoio técnico-
administrativo e espaço para guarda de materiais docentes.
c) Salas de aula
As salas de aula da Instituição têm infraestrutura adequada sofrendo manutenção
semestral ou, imediatas, em situações específicas. As salas de aula contam com
Datashow fixo ou operam em regime de reserva antecipada, usufruem de wireless
no campus, cadeiras confortáveis, ótima acústica, iluminação adequada, e em
conformidade com os padrões de limpeza e conservação. As salas de aula são
equipadas com carteiras ou mesas de fácil manuseio, o que permite configurações
espaciais variadas adequadas à diferentes estratégias de ensino-aprendizagem.
135
d) Espaço de trabalho para professores em tempo integral
O curso conta com espaço de trabalho para professores em tempo integral, com
conexão à rede e Internet, viabilizando suas atividades acadêmicas, planejamentos
e atendimentos a discentes, possuem os equipamentos necessários, recepção e
espaço para atendimento dos estudantes e guarda de material pessoal.
16.2 Equipamentos de informática
A Instituição conta com laboratórios de informática instalados em locais com infraestrutura
adequada atendendo com folga os estudantes de cada campus. Além disso, os campi estão
integralmente atendidos por rede wireless.
Campus N. de
laboratórios N. de
computadores N.de Ipads
UNIFG Piedade 08 330 10
Os laboratórios de informática contam com regulamento de utilização que orienta o uso
por parte da comunidade acadêmica e detalha a utilização dos laboratórios extra aula. Há
também uma Política de Atualização de Equipamentos e Softwares, que rege o trabalho do
setor responsável pela gestão dos laboratórios de informática. Ambos estão disponíveis
para consulta.
16.3 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material Didático
As disciplinas ministradas na metodologia de educação a distância utilizam materiais
previamente concebidos, denominados referenciais e complementares, detalhados neste
Projeto Pedagógico. Todos esses materiais são disponibilizados integralmente no formato
eletrônico no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard) previamente ao início das
aulas. Seus processos de produção e disponibilização online estão formalizados, com
indicadores bem definidos.
136
17) REFERÊNCIAS
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais –
Educação: Uma análise das condições de vida da população brasileira 2010.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimo
s/sinteseindicsociais2010/default_tab.shtm Acessado em: 14/04/2011.
BRASIL. Ministério do Trabalho e do Emprego. Comportamento do Emprego (Caged), fev.
2011. http://www.mte.gov.br/caged_mensal/atual/arquivos/tabs_grafs.pdf Acessado em:
14/04/2011.
CHICKERING, A.W. & GAMSON, Z.F. Seven principles for good practice. AAHE Bulletin,
39(7), 3-7, 1987
MARTINS, J. C. Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula: Reconhecer e
Desvendar o Mundo. Disponível em:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.pdf Acesso: 16/5/2016
PÁDUA, Gelson L. D. A epistemologia genética de Jean Piaget. Revista FACEVV, nº2, 2009.
Disponível em:
http://prolicenmus.ufrgs.br/repositorio/moodle/material_didatico/didatica_musica/turm
a_ef/un21/links/epistemologia_genetica.pdf . Acesso: 16/5/2016
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Trad: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre:
Artmed, 1998.