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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
CAMPUS CANOAS
Porto Alegre/RS, 2018.
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................... 10
1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................ 10
1.4 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER ............................................................................. 17 1.5 O CURSO DE ENFERMAGEM DO UNIRITTER ............................................................................................. 19
2. OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................... 21
2.1 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................................... 21 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................................................... 21
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ....................................................................................... 24
3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .............................................................................................................. 24 3.1.1 Competências e Habilidades Gerais ................................................................................... 24
3.1.2 Competências e Habilidades Específicas ............................................................................ 27
3.2 FORMAÇÃO FINAL .................................................................................................................................... 33 3.3 CAMPO DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ......................................................................................................... 33
4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO............................................................................. 37
4.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA ....................................................................................................................... 37 4.2 DIFERENCIAIS DO CURSO ......................................................................................................................... 40
5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ....................................................................................... 43
5.1 NOME DO CURSO ..................................................................................................................................... 43 5.2 REGIME ESCOLAR ..................................................................................................................................... 43 5.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO .................................................................................................... 43 5.4 FORMAS DE INGRESSO ............................................................................................................................. 43 5.5 CARGA HORÁRIA ...................................................................................................................................... 45 5.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ............................................................................................................... 45 5.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO ....................................................................................................... 45 5.8 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO .......................................................................................... 46
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA ...................................................................................................... 47
6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ................................................................... 47 6.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM ........... 48 6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS .................................................................. 49
7. ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................................... 52
7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR ................................................................... 52 7.2 DESCRIÇÃO DOS BLOCOS DE CONHECIMENTO ........................................................................................ 53
7.2.1 Bloco Fundamentação ....................................................................................................... 55
7.2.2 Bloco Estrutura e Função ................................................................................................... 55
7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade ................................................................................... 56
7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva .......................................................................... 57
7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades .............................................................................................. 58
7.2.6 Estágios Curriculares Supervisionados ............................................................................... 59
7.2.7 Bloco Pesquisa ................................................................................................................... 60
7.2.8 Bloco Eletivas ..................................................................................................................... 61
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7.2.9 Bloco de Práticas Complementares ................................................................................... 61
8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................ 65
8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA COMO FORMA DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE NO CURSO .......... 67 8.2 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E SUA RELAÇÃO COM A INTERDISCIPLINARIDADE ............................... 67
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA .............................................................. 69
10. METODOLOGIAS ................................................................................................................. 77
11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................................ 89
11.1 PESQUISA ............................................................................................................................................... 92 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Enfermagem: ........................................................ 95
11.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .................................................................................................................... 95 11.2.1 Projetos de Extensão ........................................................................................................ 96
11.2.2 Cursos de Extensão e Eventos .......................................................................................... 97
12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ..................................... 98
13. INTERNACIONALIZAÇÃO ..................................................................................................... 99
14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR .................................................... 105
14.1 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................................... 105 14.2 ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE ENFERMAGEM .......................................................................... 105 14.3 QUESTÕES ÉTICAS ................................................................................................................................ 108 14.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.................................................................... 109 14.5 DINÂMICA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................... 109
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................... 112
15.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO CURSO DE ENFERMAGEM.......................................................... 116
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ..................................................................... 117
16.1 ORIENTAÇÃO DO TCC ........................................................................................................................... 118
FIGURA 21: FLUXO DE ENCAMINHAMENTO TCC CURSO DE ENFERMAGEM. ERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ................................................................................. 122
17.1 COERÊNCIA ENTRE A PROPOSTA PEDAGÓGICA, A ESTRUTURA CURRICULAR E AS DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS (DCNS) PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ............................ 122 17.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIONAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
INDÍGENA ..................................................................................................................................................... 125 17.3 DIREITOS HUMANOS ............................................................................................................................ 127 17.4 LIBRAS .................................................................................................................................................. 127 17.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................ 128
18. CORPO DOCENTE .............................................................................................................. 131
18.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO .............................................................................................. 131 18.2 PREVISÃO DOCENTE 2017 .................................................................................................................... 132 18.3 COORDENAÇÃO DO CURSO.................................................................................................................. 133
18.3.1 Atendimento ao discente ............................................................................................... 134
19. COLEGIADO DO CURSO ..................................................................................................... 134
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20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................... 135
21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER ....................................................... 138
21.1 NÚCLEO DE APOIO AOS PEDAGÓGICO NO ÂMBITO DA SAÚDE ............................................................ 141
22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ................................................................................... 142
23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ............................................................................ 144
24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ............................................................... 148
25. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E COM A COMUNIDADE ......................... 149
26. RESPONSABILIDADE SOCIAL .............................................................................................. 154
27. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS .............................................................................................. 155
28. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................. 178
28.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL ................................................ 178 28.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ...................... 178 28.3 SALA DOS PROFESSORES ...................................................................................................................... 178 28.4 SALAS DE AULA ..................................................................................................................................... 179 28.5 ACESSO DOS ACADÊMICOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ....................................................... 179 28.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA .......................................................................................................................... 180 28.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 181 28.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .............................................................................................................. 181 28.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS ...................................................................................... 185
28.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança ........................................................................ 186
28.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino ........................................................................... 187
28.9.2.1 Laboratório de Estrutura e Função ............................................................................. 188
28.9.2.2 Laboratórios Multifuncionais I e II .............................................................................. 190
28.9.2.3 Laboratório de Ciências Biomédicas Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular Erro!
Indicador não definido.
28.9.2.4 Enfermaria Simulada .................................................................................................. 192
28.9.2.5 Centro de Simulação de Alta Complexidade ............................................................... 193
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Lista de Tabelas
Tabela 1: Competências e Habilidades do enfermeiro. 30 Tabela 2: Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Enfermagem por Ciclo de Formação
35
Tabela 3: Estrutura curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados
62
Tabela 4: Estrutura curricular de forma vertical 63 Tabela 5: Distribuição das Metodologias Ativas desenvolvidas por Unidade Curricular 82 Tabela 6: Art. 3º As Atividades Complementares estão divididas em três eixos 116 Tabela 7: Coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento explorados
129
Tabela 8: Coerência entre os conteúdos essenciais preconizados pelas DCNs (2001) e as disciplinas do Curso de Graduação em Enfermagem do UniRitter
134
Tabela 9: Previsão de professores, titulação, regime de trabalho e disciplinas para 2017
137
Tabela 10: Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes 146 Tabela 11: Ementas das Unidades Curriculares do Curso de Enfermagem 161 Tabela 12: Lista de periódicos, via computadores do UniRitter 193
Lista de Figura
Figura 1: Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter 18 Figura 2: Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter. 18 Figura 3: Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente. 19 Figura 4: Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública. 19 Figura 5: Competências e habilidades gerais do enfermeiro egresso do UniRitter. 24 Figura 6: Mapa da cidade de Porto Alegre com a distribuição dos cursos de enfermagem.
38
Figura 7: Material produzido em aula, por acadêmicos de outros cursos, são utilizados como insumos em aulas práticas da enfermagem.
40
Figura 8: Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde. 46 Figura 9: Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957). 48 Figura 10: Princípios cognitivos da Taxonomia de Bloom 49 Figura 11: Princípios psicomotor da Taxonomia de Bloom 49 Figura 12: Princípios afetivo da Taxonomia de Bloom 50
Figura 13: Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de Enfermagem do UniRitter.
53
Figura 14: Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade.
67
Figura 15: Educação Interprofissional e Prática Colaborativa. 70 Figura 16: Arco de Maguerez 81
Figura 17: Ensino, Pesquisa e Extensão 92 Figura 18: Programa INTEGRA. 95 Figura 19: Locais de inserção do estágio curricular 109
Figura 20: Responsáveis pela organização do estágio supervisionado. 110 Figura 21: Fluxo de encaminhamento TCC Curso de Enfermagem 126
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Lista de Imagens
Imagem 1: Acadêmicos em visita ao Museu Santa Casa de Misericórdia 73 Imagem 2: Acadêmicos em visita ao Museu Santa Casa de Misericórdia 73 Imagem 3: Acadêmicos em metodologia ativa sobre de higienização das mãos, após treinos de habilidades
73
Imagem 4: Acadêmicos em metodologia ativa sobre de higienização das mãos, após treinos de habilidades
73
Imagem 5: Acadêmicos em aula prática de morfologia humana 74 Imagem 6: Acadêmicos em aula prática de morfologia humana 74 Imagem 7: Acadêmico em treino de habilidade de exame físico e durante visita ao serviço para aplicação da prática no final da unidade
74
Imagem 8: Acadêmico em treino de habilidade de exame físico e durante visita ao serviço para aplicação da prática no final da unidade
74
Imagem 9: Acadêmico em treino de habilidade de curativo 75 Imagem 10: Acadêmico em treino de habilidade de curativo 75 Imagem 11: Acadêmico em treino de habilidade de coleta de exames laboratoriais 75 Imagem 12: Acadêmico em treino de habilidade de coleta de exames laboratoriais 75 Imagem 13: Acadêmico em treino de habilidade de aspiração de tubo oro traqueal 76 Imagem 14: Acadêmico em treino de habilidade de aspiração de tubo oro traqueal 76 Imagem 15: Alunas em treino de habilidade de limpeza e cuidados com ostomias 76 Imagem 16: Alunas em treino de habilidade de limpeza e cuidados com ostomias 76 Imagem 17: Treino de habilidade sobre imobilização ao paciente politraumatizado 77 Imagem 18: Treino de habilidade sobre imobilização ao paciente politraumatizado 77 Imagem 19: Acadêmicos visita técnica ao SAMU na unidade de Atendimento Pré-Hospitalar
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Imagem 20: Acadêmicos visita técnica ao SAMU na unidade de Atendimento Pré-Hospitalar
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Imagem 21: Aluna em treino de habilidades em coleta de citopatológico 78 Imagem 22: Aluna em treino de habilidades em coleta de citopatológico 78 Imagem 23: Acadêmicos em rotação clínica Maternidade Santa Casa de Misericórdia 79 Imagem 24: Acadêmicos em rotação clínica Centro Obstétrico Santa Casa de Misericórdia
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Imagem 25: Acadêmicos em rotação clínica Centro Obstétrico Santa Casa de Misericórdia
79
Imagem 26: Acadêmicos em treino de habilidades de cuidados com dreno de tórax. 80 Imagem 27 Acadêmicos em treino de habilidades de cuidados com dreno de tórax. 80 Imagem 28: Realizada Aumentada 83 Imagem 29: Aluna utilizando a realiza de aumentada durante uma aula de Morfologia Humana
83
Imagem 30: Softwares utilizados no eixo de Estrutura e Função Humana 84 Imagem 31: Body Projection e Ipads utilizados durante as aulas do eixo de Estrutura e Função Humana
84
Imagem 32: Alunas participando da aula de Saúde da Criança e Adolescente com utilização de metodologia ativa, tipo Painel
85
Imagem 33: Alunas participando da aula de Saúde da Criança e Adolescente com utilização de metodologia ativa, tipo Painel
85
Imagem 34: Alunas participando da aula de Saúde da Criança e Adolescente com utilização de metodologia ativa, tipo Painel
85
Imagem 35: Alunas participando da aula de Saúde da Criança e Adolescente com utilização de metodologia ativa, tipo Painel
85
Imagem 36: Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente 149 Imagem 37: Laboratório de Estrutura e Função 199 Imagem 38: Laboratório de Estrutura e Função 199 Imagem 39: Laboratório de Estrutura e Função 199 Imagem 40: Laboratório Multifuncional I 201 Imagem 41: Laboratório Multifuncional I 201
7
Imagem 42: Laboratório Multifuncional II 201 Imagem 43: Laboratório de Ciências Biomédicas Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular
202
Imagem 44: Enfermaria Simulada 205 Imagem 45: Enfermaria Simulada 205 Imagem 46: Manequim 205 Imagem 47: Sala de Consultório e Sala de Observação para Práticas Simuladas 205 Imagem 48: Sala de Consultório e Sala de Observação para Práticas Simuladas 205 Imagem 49: Laboratório Habilidades 206 Imagem 50: Exemplo de Práticas Sustentáveis desenvolvidas nos laboratórios 207 Imagem 51: Exemplo de Práticas Sustentáveis desenvolvidas nos laboratórios 207 Imagem 52: Exemplo de Práticas Sustentáveis desenvolvidas nos laboratórios 207
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APRESENTAÇÃO
Ciente de suas responsabilidades com a população o Centro Universitário Ritter dos Reis
(UniRitter) tem se orientado no oferecimento de Cursos de Graduação e Pós-Graduação
compromissados e adequados as demandas e necessidades sociais. Neste âmbito o UniRitter se
propõe a oferecer um Curso de Graduação em Enfermagem diferenciado em vários aspectos.
Este documento tem o objetivo de apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem,
além de descrever a concepção, justificativas sociais e finalidade do curso, o qual é norteado por
uma proposta pedagógica e metodológica inovadora, orientado para formação de egressos
enfermeiros alinhados às necessidades em saúde da população.
Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças sem
precedentes que tem ocorrido na área da saúde e que abrangem também a educação destes
profissionais e a organização das escolas de saúde, representada pela sequência de eventos e
documentos que iniciam na década de 1960 com o movimento da reforma sanitária e se
intensificam no final do século XX e início do século XXI.
A atenção à Saúde tem se modificado, incorporando novas tecnologias, aumentando
exponencialmente o conhecimento sobre o processo saúde-doença e seus determinantes, que
estão além da dimensão puramente biológica do indivíduo. Houve grande mudança no perfil
populacional, com o envelhecimento das populações e aumento da oferta dos serviços em saúde
que transformaram o panorama epidemiológico, exigindo adequações profissionais
correspondentes. A ampliação das garantias de direitos sociais aumentou o acesso da população
à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado profissional do enfermeiro.
O acesso à saúde para a população tem sido enfrentado a partir de políticas públicas que
preconizam a prevenção e o cuidado do indivíduo como ser humano completo, a partir dos
determinantes que alteram o estado de saúde, provenientes de múltiplas causas biológicas,
psicológicas, sociais e religiosas que se inter-relacionam constantemente. Sem perder a
capacidade de enfrentamento de situações de maior complexidade, observadas naqueles
indivíduos que necessitam de cuidados em nível terciário.
Neste sentido, o UniRitter apresenta uma proposta curricular que privilegia o processo de
ensino-aprendizagem das profissões da área da saúde fundamentado no desenvolvimento de
competências relevantes para as necessidades gerais do indivíduo. Propõe uma aprendizagem
centrada no acadêmico, orientada pelas competências profissionais que se deseja desenvolver,
de maneira interdisciplinar, em um currículo integrado, onde a adequação entre a teoria e a
prática se baseia nas necessidades da comunidade.
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Além disso, são contemplados modos Integrativos entre: teoria e prática; Ensino, Pesquisa
e Extensão; Graduação e Pós-Graduação, assim como Metodologias e Critérios de Avaliação e
as atividades de Internacionalização do curso. Nos demais capítulos estão descritas
características logísticas de funcionamento do curso, considerando o contexto da comunidade
onde se insere, a situação de saúde local, com os principais indicadores e espaços extramuros.
O UniRitter entende e acredita na proposta de um Currículo Dinâmico e Inovador, visando
proporcionar ao acadêmico experiências e oportunidades que permitam uma formação mais
completa, crítica e comprometida com o contexto social. O estímulo a inquietude é delineado
preponderantemente com metodologias de aprendizagem ativas, buscando o aprimoramento e a
inovação constantes.
“O maior bem do homem é uma mente inquieta” Isaac Asimov
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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL
O Centro Universitário Ritter dos Reis, entende missão como a que define a finalidade da
instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função do futuro a missão é de
""expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando
pessoas para transformar o mundo". ". Orientada na ação educativa desenvolvida pela
Instituição, envolve vocação perene. A visão do Uniritter está relacionada com sua missão e como
visão entende-se algo afirmativo que parte do que a instituição pratica, de forma a assinalar para
onde ela vai. Portanto, sua visão é de "ser reconhecida pela educação transformadora de
qualidade, aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e responsabilidade social".
"É exatamente no entorno da missão e da sua visão que são elaborados: o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de enfermagem.
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
As metas e objetivos institucionais, tanto gerais quanto específicos, se encontram
descritos no PDI (páginas 33 a 58), mas merece destaque e algumas considerações, mesmo que
de forma pontual.
Como objetivos gerais destacam-se defender valores universais da justiça, igualdade e
solidariedade, na busca da paz e do respeito à dignidade; impregnar o ser e o fazer universitário
do Uniritter como sentido de responsabilidade social, desenvolvendo a Educação Superior e o
Ensino técnico sustentável local e regional, com defesa da memória cultural, da produção artística
e do patrimônio histórico, com os demais sistemas de ensino e com o desenvolvimento cientifico,
tecnológico e cultural do pais; e destaca-se como característica essencial do Uniritter observar o
princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Como princípios e políticas institucionais o PDI aborda e descreve a Política Institucional
de ensino de graduação e pós-graduação; políticas institucionais de pesquisa; de extensão; de
gestão; de comunicação; de relacionamento; e de responsabilidade social (enfatizando a
contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região). Ao longo do
desenvolvimento deste PPC serão abordados de forma mais descritiva alguns (se não sua
maioria) das políticas institucionais supracitadas.
1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
11
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje, de traços que
marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo
uma aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação,
idealizou e fundou as faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente.
Na época, final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por
modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse
nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número
crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do
magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de
outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região
metropolitana do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no
município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na
capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo
ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as
Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades
Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo
Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou
Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se
a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com
as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo
Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e
respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas
habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua
Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a
aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a
isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a
oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim,
com três habilitações.
12
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a
visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da
primeira faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até
então inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em
Direito, antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades
desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos
Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo,
visando sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos
professores e dos acadêmicos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada
à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma
concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na
compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de
conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,
econômico, político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições
de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas
inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi,
adequadas a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para
que a comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização
e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das
bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios
específicos de cursos e a concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa
e à extensão visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus
momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do
ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual
Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência,
e até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto
acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a
condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima
13
de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao
aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as
Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando
visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva
e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de
Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação
e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino
com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas,
por ocasião do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da
avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,
da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como
os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,
estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em
direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova
tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado
como fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica
em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela
comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato
Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a
Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita
do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela
Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da
Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia
Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história
construída ao longo de 30 anos”.
14
A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria SESu/MEC nº
3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro
de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o
funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na
Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e
alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da
interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os
eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo
do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares
como forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno,
indo ao encontro da necessidade dos acadêmicos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,
da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com
uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de
Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em
2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e
Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no
vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,
estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo
semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto
Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia
em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela
manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de
Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o
campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo
obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não
mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
15
Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter, conforme consta
na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em
razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a
Laureate International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o
objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente
sustentável para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado
pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da
semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que
oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o
respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do
corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição
como um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à
comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,
por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de
intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do
cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do
UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão
foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da
área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações
Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de
Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no campus Zona
Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda,
Fisioterapia e Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games –
Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e Farmácia em Porto Alegre, no
campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em
Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da Saúde e
Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta
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dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a
Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e
Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas.
Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu
funcionamento.
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de
uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da proposta de implantação dos cursos
técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec),
ofertados a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na
graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design,
Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da
oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de
Engenharia de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse
mesmo período os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,
Campus FAPA, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na
Zona Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto
Petrópolis, encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da
instituição. A partir do ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de
Arquitetura e Urbanismo, Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras
Português, Pedagogia, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de
Sistema, Ciências da Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos
Humanos, Marketing e Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e
Medicina Veterinária, vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação,
Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no
campus de Canoas.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em
sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento
social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de
projetos e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida
e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação
desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as
17
concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto
histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na
formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais
laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo
em relação ao número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção
de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de
seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de
Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional
do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
1.4 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER
No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International Universities,
caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino superior privada. Esta
aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer as competências necessárias para
o cumprimento de sua missão institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul do
Brasil a fazer parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando um grupo com cerca
de 800 mil estudantes em mais de 40 instituições de ensino superior, distribuídos entre vários
países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos,
França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem
deixar de lado a relação com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos
integrantes da comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas internacionais de
intercâmbio nas demais instituições da rede. Deste modo, evidencia-se o diferencial da
instituição e o seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em uma
sociedade do conhecimento globalizada e conectada entre si.
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por seus
programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta é uma área
estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação de
qualidade e acessível para um número cada vez maior de acadêmicos é fundamental para o
desenvolvimento social, sendo possível modificar para melhor a realidade brasileira.
Neste contexto, a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua abertura
aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 21 de setembro de
2011, com a consequente oferta dos cursos de Biomedicina e de Fisioterapia no primeiro
semestre de 2012. Atualmente conta com mais cinco cursos de graduação: Enfermagem e
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Farmácia, que iniciaram no segundo semestre de 2012, Psicologia e Nutrição, implantados no
primeiro semestre de 2013 e Medicina Veterinária que teve seu início no segundo semestre de
2013.
Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de "expandir a
experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando pessoas para
transformar o mundo " e com a visão de " ser reconhecida pela educação transformadora de
qualidade, aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e responsabilidade social ",
a Faculdade de Ciências da Saúde visa a excelência na qualificação do futuro profissional com
base em três pilares: responsabilidade social e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme
mostra a Figura 2.
Figura 1: Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e o meio
ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que atuando de forma
crítica e reflexiva, e pautados nos princípios éticos e de sustentabilidade, possam transformar a
sociedade em que vivemos, através ações para a melhoria na qualidade de vida da população.
Figura 2: Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
19
A Faculdade de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde Pública,
busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão interdisciplinar e que
abordem de forma integrada o processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde (Figura 4), possibilitando a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,
desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em programas de apoio à
saúde pública e melhorias na qualidade de vida da população.
Figura 3: Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.
1.5 O CURSO DE ENFERMAGEM DO UNIRITTER
O curso de Enfermagem do UniRitter teve sua abertura aprovada pela resolução 36,
realizada em 25 de Fevereiro de 2013, Conselho Superior - CONSUPE.
A estrutura do curso de Enfermagem do UniRitter permite ao acadêmico um
desenvolvimento coerente e gradual, garantindo a complexidade da formação profissional, a
aquisição de competências e habilidades necessárias à concepção clínico-terapêutica e o
20
conhecimento das perspectivas ético-técnico-culturais. Ao mesmo tempo em que o curso
apresenta um caráter generalista e humanista.
O curso contempla unidades curriculares teóricas e práticas, assim como de atividades
extensionistas e de pesquisa, proporcionando condições ao formando de atuar em diferentes
segmentos com uma visão ampliada de saúde e do indivíduo. De acordo com as Políticas
Nacionais de Saúde Pública, o curso forma profissionais que para atuar tanto na prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde de maneira individual e coletiva. Também de acordo
com as DCNs, desde o primeiro semestre do curso o estudante é apresentado às diferentes
interfaces da Enfermagem com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da
integralidade em saúde através de teorias e técnicas diversas no sentido de uma formação
abrangente e generalista, a qual fornece uma visão de ser humano e sociedade complexa e
multifacetada. Com isso, o curso consegue formar profissionais que irão atuar sensibilizados e
comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o. Além disso, os acadêmicos do
curso do UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e
transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção
científica, de cidadania e de ética. Portanto, compreende-se a importância da Enfermagem como
uma especificidade que lida com sujeitos que possuem uma história, que estão inseridos numa
comunidade e que precisam ser vistos enquanto ser integral, que vive numa sociedade. Assim, o
enfermeiro formado pelo UniRitter será um cidadão atuante na construção de uma sociedade que
reconheça, respeite e valorize as diferenças.
21
2. OBJETIVOS DO CURSO
2.1 OBJETIVOS GERAIS
Formar enfermeiros generalistas, cidadãos socialmente responsáveis, crítico-reflexivos,
criativos, seguindo princípios éticos de humanização, desenvolvendo competências que os torne
aptos a tomar decisões baseadas em evidências científicas, exercendo liderança, comunicação e
gerenciamento no trabalho dentro de equipes multiprofissionais. Ainda, desenvolver habilidades
que os levem a se apropriar e utilizar as novas tecnologias em saúde, mantendo vínculo com a
educação permanente na busca da excelência, de forma sustentável, na prevenção, promoção,
proteção, recuperação e reabilitação da saúde, tanto em nível individual como coletivo, sempre
tendo em vista o bem-estar da comunidade, nos diferentes níveis de atenção à saúde, pautados
pelos princípios norteadores do Sistema Único de Saúde.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Curso de Enfermagem também visa:
- Proporcionar aos acadêmicos conhecimentos para o desenvolvimento de competências e
habilidades técnico-científicas, de comunicação, administração e gerência, capazes de exercer
observação, análise e síntese para desempenho de sua profissão de forma reflexiva, crítica e
criativa e humanizada capaz de se apropriar e recriar o conhecimento, comprometidos com a
integralidade, equidade e universalidade da assistência com vistas ao atendimento do Sistema
Único de Saúde, da saúde complementar e da realidade social;
- Estimular o acadêmico a atuar na conformação de um modelo integral à saúde com ênfase na
saúde do individuo como parte de uma comunidade que precisa ser assistida na prevenção,
recuperação e educação para manutenção do bem-estar geral.
- Proporcionar aos acadêmicos o desenvolvimento de habilidades para agir e interagir em
diferentes realidades as quais estão em constante transformação.
- Desenvolver a capacidade dos acadêmicos de realizar análise crítica e contextualizada da
realidade social e de perfis epidemiológicos para identificação de problemas intervindo de forma a
levar os sujeitos a entenderem e se comprometerem em ser responsáveis pela sua condição de
saúde individual, social e coletiva;
22
- Proporcionar a construção do conhecimento e desenvolvimento de habilidades para o processo
de cuidados do indivíduo e do coletivo;
- Estimular no acadêmico a desenvolver sua formação pautada no conhecimento baseado em
evidência, promovendo assim, a cultura da educação permanente não somente durante a sua
formação acadêmica, mas durante sua vida profissional;
- Capacitar o acadêmico para elaborar, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de
produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional.
- Promover a formação de profissionais para atuar com competência e segurança na promoção,
prevenção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde responsabilizando-se pela qualidade
da assistência/cuidado de Enfermagem em nos níveis, primário secundário e terciário de atenção
à saúde;
- Proporcionar a formação de um profissional habilitado para o trabalho na saúde, nos diversos
campos de atuação, tais como hospitais, consultórios médicos, instituições educacionais e de
pesquisa, como profissional liberal, em indústrias, escolas, comunidade, unidades de saúde entre
outros;
- Formar um profissional apto a atuar sobre problemas/situações do processo de saúde-doença
conforme o perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação.
- Estimular o desenvolvimento de habilidades para realização de procedimentos técnicos
específicos do profissional de enfermagem;
- Formar um enfermeiro para atuar em equipes multiprofissionais, que reconheça e contribua para
a saúde como um direito de todo cidadão, garantindo a integralidade da assistência;
- Estimular no acadêmico a desenvolver sua formação pautada no conhecimento baseado em
evidência, promovendo assim, a cultura da educação permanente não somente durante a sua
formação acadêmica, mas durante sua vida profissional;
- Formar um enfermeiro com capacidade de gerenciamento da assistência de enfermagem e de
serviços de saúde;
- Estimular no acadêmico a capacidade de liderança para que possa exercer o papel de líder de
trabalho em equipes de enfermagem e de equipes multiprofissionais como profissional
responsável pelo planejamento, implementação e avaliação de programas de formação e
qualificação continuada dos trabalhadores da saúde;
23
- Formar enfermeiros que contribuam para melhora da qualidade da assistência de enfermagem,
a partir da oferta de profissionais de enfermagem qualificados para o exercício profissional,
garantido assim, segurança através da competência do profissional que chaga ao mercado de
trabalho.
24
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Curso de Graduação em Enfermagem do UniRitter, alinhado com o disposto no artigo 1º, da
Resolução CNE/CES número 3, de 7 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Nacionais
Curriculares dos Cursos de Graduação em Enfermagem, forma profissionais com perfil de
“Enfermeiros generalistas, que sigam os princípios éticos de humanização, exercendo liderança,
comunicação e gerenciamento no trabalho dentro de equipes multiprofissionais, capazes de tomar
decisões, sempre baseadas em evidências científicas. Enfermeiros habilitados a utilizar as novas
tecnologias em saúde, comprometidos com à busca da excelência, através da educação
permanente, de forma sustentável, na prevenção, promoção, proteção, recuperação e reabilitação
da saúde, tanto em nível individual como coletivo, sempre tendo como objetivo fundamental, o
bem-estar do indivíduo e da comunidade, nos diferentes níveis de atenção à saúde, de acordo
com princípios norteadores do Sistema Único de Saúde”.
A instituição se propõe a formar profissionais com fundamentação nas competências e
habilidades gerais e específicas presentes nas DCNs do curso de graduação em enfermagem.
3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
3.1.1 Competências e Habilidades Gerais
Figura 5: Competências e habilidades gerais do enfermeiro egresso do UniRitter.
25
Atenção à saúde:
Segundo o disposto nas DCNs (2001), “os profissionais de Enfermagem, dentro de seu
âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, proteção, promoção e
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar
que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do
sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar problemas da sociedade e de
procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços de saúde
dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que
a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a
resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo”.
Neste sentido, os egressos do Curso de Enfermagem do UniRitter estarão aptos à:
- Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, individual
ou coletivamente.
- Entender os determinantes sociais, culturais e econômicos do nosso meio, atuando de
forma contínua e crítica, buscando soluções para os problemas sociedade e contribuindo para a
manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida da comunidade.
- Atuar de forma integrada em todos os níveis de atenção à saúde, juntamente com os
demais programas de prevenção, promoção, proteção, reabilitação e manutenção da saúde que
compõe o SUS, sempre tendo como foco principal o ser humano.
- Realizar seu trabalho dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética e cidadania, utilizando estes princípios para, juntamente com a convicção científica,
poder atuar de maneira multiprofissional, interprofissional e transdisciplinarmente na promoção da
saúde.
- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir
a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema.
Tomada de decisões, liderança, administração e gerenciamento:
Também é possível identificar claramente nas DCNs (2001) que “o trabalho dos
enfermeiros deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso
apropriado, eficaz e análise custo-benefício da força de trabalho, de métodos, de equipamentos,
de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e
habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em
evidências científicas”. Além disto, “no trabalho em equipe multiprofissional, os fisioterapeutas
26
deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para
tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz”. Do ponto de vista
específico da administração e do gerenciamento, as DCNs também enfatizam claramente que “os
profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto
dos recursos humanos, físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde”.
Portanto, os egressos do Curso de Enfermagem do UniRitter possuirão habilidades e
competências que os tornem aptos a:
- Tomar decisões que reflitam em um melhor aproveitamento e utilização da força de
trabalho, equipamentos, procedimentos e práticas.
- Sistematizar e decidir condutas para que, baseadas em evidências científicas, possam
aumentar a eficácia e o custo-efetividade dos processos.
- Serem gestores, empreendedores e líderes, tendo a capacidade de tomar a iniciativa.
- Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e materiais, bem como a
informação, tendo a capacidade de tomar decisões.
- Assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. Esta
liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade de tomada de decisões,
comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.
Comunicação:
As DCNs (2001) também destacam que “os profissionais enfermeiros devem ser
acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação
com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação
verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura, o domínio de, pelo menos, uma língua
estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação”.
Sendo assim, os egressos do Curso de Enfermagem do UniRitter estarão aptos a:
- Dominar pelo menos uma língua estrangeira, bem como estar atualizado e dominar as
tecnologias de comunicação (verbal, não-verbal e escrita) e informação.
- Comunicar-se adequadamente com colegas de trabalho, clientes e familiares. Além disto,
comunicar-se com a comunidade científica e, baseado nos princípios da metodologia científica,
realizar com clareza a leitura e interpretação de artigos técnicos e científicos, participando da
produção e divulgação do conhecimento.
- Ser acessível e manter a confiabilidade das informações a eles confiadas durante a
27
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.
Educação permanente:
As DCNs (2001) versam sobre a educação permanente, onde os enfermeiros devem ser
capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma,
os Enfermeiros formados pelo UniRitter devem ter responsabilidade e compromisso com a
educação e os treinamentos/estágios das futuras gerações de profissionais, proporcionando
condições para que haja benefício mútuo entre os futuros educadores e os profissionais dos
serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a
formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.
Para isso, os egressos do Curso de Enfermagem do UniRitter estarão aptos a:
- Aprender a apreender e, de forma contínua, aperfeiçoar-se e agregar habilidades e
novas competências tanto à sua formação quanto à sua prática.
- Ter compromisso com a formação de novos profissionais, sendo responsável e
assumindo o compromisso pela excelência no treinamento/estágio das futuras gerações. Além
disto, proporcionar condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os
profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
3.1.2 Competências e Habilidades Específicas
Em consonância com o disposto nas DCNs (2001), o curso de Enfermagem do UniRitter,
tem por objetivo desenvolver habilidades e competências específicas da profissão. Sendo assim,
os egressos do curso serão capazes de:
I – Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas
expressões e fases evolutivas;
II – Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;
III – Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de
organização social, suas respeitando transformações e expressões;
IV – Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício profissional;
V – Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis
epidemiológicos das populações;
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VI – Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
VII – Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher,
do adulto e do idoso;
VIII – Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar
decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em
constante modificação;
IX – Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;
X – Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
XI – Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções planejadas
estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção
integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;
XII – Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;
XIII – Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em
saúde.
XIV – Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus
clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;
XV – Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto de
ponta para o cuidar de enfermagem;
XVI – Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os pressupostos dos
modelos clínico e epidemiológico;
XVII – Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus
condicionantes e determinantes;
XIII – Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da
assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de
promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da
assistência;
XIX – Coordenar o processo de cuidar em enfermagem, considerando contextos e demandas de
saúde;
29
XX – Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades
apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;
XXI – Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de enfermagem às
diferentes demandas dos usuários;
XXII – Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;
XXIII – Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e de Bioética,
com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação
profissional;
XXIV – Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos
trabalhadores de enfermagem e de saúde;
XXV – Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a
especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e
adoecimento;
XXVI – Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de
conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;
XXVII – Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
XXIII – Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse
processo;
XXIX – Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da
assistência à saúde;
XXX – Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde;
XXXI – Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;
XXXII - Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como
enfermeiro;
XXXIII - Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e
planejamento em saúde.
30
Competências e Habilidades Semestre
GERAIS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Atenção à saúde: os profissionais
de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;
X X X X X X X X X X
Tomada de decisões: o trabalho dos
profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo/efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
X X X X X X X X X X
Comunicação: os profissionais de
saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;
X X X X X X X X X X
Liderança: no trabalho em equipe
multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
X X X X X X X X X X
Administração e gerenciamento: os
profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
X X X X X X X X X
Educação permanente: os
profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua
X X X X X X X X X X
Tabela 1: Competências e Habilidades do enfermeiro.
31
educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
ESPECíFICAS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Atuar profissionalmente compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;
X X X X X X X X X X
Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;
X X X X X X X X X X
Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões;
X X X X X X X X X X
Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício profissional;
X X X X X X X X X X
Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações;
X X X X X X X
Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
X X X X X X
Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do idoso;
X X X X X X
Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança;
X X X X X X
Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;
X X X X X X X X X
Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
X X X X X X X
Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;
X X X X X X
Considerar a relação custo-benefício nas decisões dos procedimentos na saúde;
X X X X X X X X X X
Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;
X X X X X X X
Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em saúde.
X X
X X X X X X X X X
Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;
X X X X X X X
32
Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto de ponta para o cuidar de enfermagem;
X X X X X X X X X X
Atuar nos diferentes cenários da prática profissional considerando os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico;
X X X X X X
Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus condicionantes e determinantes;
X X X X X X X
Intervir no processo de saúde-doença responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência;
X X X X X X
Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;
X X X X X X
Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de enfermagem às diferentes demandas dos usuários;
X X X X X X
Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;
X X X X X X
Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e de Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional;
X X X X X X
Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;
X X X X X X
Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento;
X X X X X X X
Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional; •
X X X X X X
Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse processo;
X X X X X X
Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da assistência à saúde;
X X X X X X X X X X
Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde;
X X X X X X X
Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e planejamento em saúde.
X X X X X X X
33
3.2 FORMAÇÃO FINAL
O Curso de Enfermagem do UniRitter está fundamentado no desenvolvimento de
competências e habilidades gerais (relacionadas à prevenção/promoção/proteção e recuperação
da saúde, à tomada de decisões, à comunicação, à liderança, à administração e gerenciamento e
à educação permanente) e habilidades específicas, considerando o contexto econômico, político,
social e cultural em que ocorrem as práticas de saúde em geral e da Enfermagem, em particular.
No processo formativo é destacado o papel do enfermeiro como sujeito de transformação.
Com formação generalista e humanista, o enfermeiro deve atuar integradamente com outros
profissionais de forma ética, crítica, reflexiva, com conhecimento baseado em evidências e na
compreensão dos fatores que circunstanciam as questões sociais de saúde, em particular da
Região Sul do Brasil.
Viabilizando esses princípios, e tendo à frente a necessidade de construção de
competências gerais que delimitam a atuação do profissional da saúde, e competências
específicas do enfermeiro, desenvolve-se um processo de formação profissional que, integrada
aos demais cursos da saúde do UniRitter, estimula o desenvolvimento intelectual e profissional,
autônomo e permanente do acadêmico.
Considerando as políticas e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e a missão
Institucional, a formação do enfermeiro pelo UniRitter, enfatiza o comprometimento do profissional
com a cidadania, humanização do atendimento e solução de questões sociais de saúde,
envolvendo as áreas: assistencial, administrativa e da evidência científica como balizadoras da
sua atuação profissional.
3.3 CAMPO DE ATUAÇÃO DO EGRESSO
O egresso do curso de enfermagem, a partir das competência e habilidades desenvolvidas
ao longo de todo seu processo de formação estará apto a atuar nas diversas áreas que
contemplam a saúde pública e privada, em seus diferentes níveis de atenção, tais como unidades
básicas de saúde, unidades de atendimento de urgência e emergência, hospitais públicos e
privados, clínicas, consultórios, atendimentos a domicílio, empresas, repartições públicas e
eventos esportivos; atuar na área acadêmica, como docente, supervisor de estágio ou preceptor
de cursos da área de enfermagem de nível médio/técnico e ensino superior, assumir cargos de
gestão em saúde, pública ou privada como secretários de saúde, coordenadores de programas
assistenciais e/ou pesquisa, gestores em nível federal, estadual, municipal, ou ainda gerentes de
serviços de enfermagem em unidades hospitalares, como por exemplo: Centro Cirúrgico, Unidade
34
de Terapia Intensiva, Serviço de Hemodiálise, Pronto Socorro e de outros serviços como,
Centros e Unidades Básicas de Saúde atuando na liderança de Equipes da ESF – Estratégia
Saúde da Família ou NASF - Núcleo de Atenção Básica à Saúde da Família, bem como na
pesquisa, em todos os seus núcleos de desenvolvimento dentro do âmbito da saúde.
Nesse processo de formação do egresso, o currículo do curso abrange três ciclos de
formação, com o objetivo de formar profissionais capacitados para atuar nos diferentes campos
de atuação. Esses ciclos de formação são:
Formação geral: inclui estudos que possibilitam ao acadêmico efetuar uma leitura crítica da
realidade, instrumentalizar-se para compreender, comunicar-se e agir cientificamente diante das
questões que lhe são apresentadas.
Básico Profissionalizante: abrange unidades curriculares comuns a uma determinada área e
específicas do curso. Este ciclo tem como objetivo a constituição de uma base de conhecimentos
inerentes à formação do profissional de cada área, devendo ser observadas, simultaneamente, as
possibilidades de um tratamento interdisciplinar e a necessidade do atendimento à
especificidades de uma da profissão em cooperação com outros profissionais.
Profissionalizante: é constituído pelas unidades curriculares específicas do curso, de forma que
sejam viabilizados conhecimentos e práticas em um crescente nível de complexidade, o qual
alcança às especificidades inerentes à profissão de enfermeiro.
35
Tabela 2: Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Enfermagem por Ciclo de
Formação.
Ciclo de Formação Geral Ciclo Básico Profissionalizante Ciclo Profissionalizante
Semestre Unidade Curricular
(CH) Semestre
Unidade Curricular
(CH) Semestre
Unidade Curricular
(CH)
1º
Desenvolvimento
Humano e Social
(88)
1º
Processos Biológicos
(132hs)
1º Prática de
Enfermagem I (99hs) Estrutura e Função
Humana (132hs)
2º
Estilo de Vida Saúde
e Meio Ambiente
(88hs)
2º
Agressão e Defesa
(76hs)
2º Prática de
Enfermagem II
(132hs)
Aparelho Locomotor
(66hs)
Sistema Nervoso (99hs)
3º
Desenvolvimento
Humano e Social
(76hs)
3º
Terapêutica
Medicamentosa (76hs)
3º
Prática de
Enfermagem III
(114hs)
Sistema Respiratório
(57hs)
Sistema Circulatório e
Hematopoiético (57hs)
Aparelho Locomotor
(57hs)
4º Fundamentos de
Nutrição (66hs) 4º
Sistema Urogenital
(66hs)
4º
Prática de
Enfermagem IV
(132hs)
Sistema Digestório e
Endócrino (66hs)
Saúde
comunitária
(99hrs)
5º Metodologia
Cientifica (88hs) 5º
Interação Clinico
Patológico (66hs) 5º
Saúde da Criança e do
Adolescente (132hs)
Saúde da Mulher
(132hs)
6º
Educação e
Comunicação em
Saúde (88hs) 6º
Optativa I (66hs)
6º Saúde do Adulto
(165hs) Saúde Coletiva
(88hs)
Práticas
Complementares (66hs)
7º
Bioestatística e
Epidemiologia
(88hs) 7º
Optativa II (66hs)
7º
Saúde Mental (99hs)
Programa Integração
Saúde Comunidade
(66hs)
Ética e Profissionalismo
(33hs)
8º
Gestão em Serviços
de Saúde (88hs)
8°
Políticas Públicas de
Saúde (33hs) 8º
Gestão em
Enfermagem (99hs)
Saúde do Idoso
(132hs)
36
9°
9°
9º
TCC (66hs)
Estágio
Supervisionado I
(451hs)
10°
10°
10º
Seminário Integrativo
(33hs)
Estágio
Supervisionado II
(451hs)
37
4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO
4.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA
A população brasileira, ainda hoje, convive com grande dificuldade de acesso aos serviços
de saúde, complexa carga de doenças e agravos e, sobretudo, com precárias condições de vida,
incompatíveis com níveis considerados satisfatório de saúde para todos.
Apesar deste cenário ocorrer em âmbito nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia Estatística (IBGE), a população estimada do Rio Grande do Sul foi de 11.247.972
habitantes em 2015. Estado brasileiro que possui a população com maior longevidade, aumento
da taxa de natalidade e redução da taxa de mortalidade, os dados observados para a população
rio-grandense, demonstra a importância da saúde preventiva como meta de redução de agravos,
objetivo já determinado pelas políticas públicas que norteiam o modelo de atenção à saúde
implementadas no país (IBGE, 2010). Neste contexto, o aumento populacional observado, sugere
também maior prevalência de doenças relacionadas ao envelhecimento populacional, bem como,
a hábitos de vida, os quais impactam diretamente na qualidade de vida da população e estão
diretamente relacionados às práticas de educação em saúde. Outros fatores preponderantes são:
a qualidade do atendimento na rede básica de saúde e as competências e habilidades dos
profissionais que fazem parte deste atendimento, no qual a inserção do enfermeiro é de
fundamental importância na construção organizada da hierarquia de uma saúde humanizada,
pautada nas diretrizes do Sistema Único de Saúde.
O UniRitter está localizado na região sul de Porto Alegre, cidade com 1,4 milhões de
habitantes, contando com ampla e diversificada infraestrutura socioeconômica. A cidade
apresenta graves problemas sanitários, comprovados por indicadores sociais de saúde que
revelam fragilidades no controle de doenças e agravos não-transmissíveis e persistência de
doenças infecciosas; ainda, é a cidade com maior incidência de tuberculose e novos casos de
HIV. Segundo os dados disponibilizados no último Boletim Epidemiológico do HIV/AIDS, o
município de Porto Alegre apresenta uma taxa de 74,0 casos/100 mil habitantes (BRASIL, 2016).
Para atender às demandas de assistência em saúde, a cidade possui uma extensa rede
de atenção, nos níveis primário, secundário e terciário, de atendimento ao SUS, sob
responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde. O município possui ainda, uma rede de
atenção à saúde privada em nível secundário e terciário, caracterizadas por unidades de apoio e
diagnóstico, clínicas, hospitais e maternidades, a maioria também conveniada ao SUS.
38
A oferta do Curso se faz necessária, tendo em vista que o município de Canoas é
referência em saúde para região metropolitana de Porto Alegre e apresenta demanda
diversificada e de diferentes níveis de complexidade, o que requer assistência qualificada. Porém,
a oferta de profissionais ainda não é suficiente para a demanda, ao passo que o município
contém limitada quantidade de instituições de ensino superior em Enfermagem. Além disso, o
UniRitter é a única instituição que está localizada no Quadrante Sudeste/Sudoeste do município,
composto por uma população estimada de 79.524 habitantes (IBGE,2010), tendo extensa
demanda de usuários de serviços de saúde em áreas urbanas e rurais do município.
O curso preocupa-se com a realidade dos indivíduos e da população local para promoção
da saúde voltada para atender suas necessidades, assim, a integração entre graduação e
comunidade através de ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população local.
Nesse sentido, a grande demanda de enfermeiros e a necessidade de promover saúde para
atender as necessidades locais, justifica-se a oferta do curso.
A integração curricular ganha um cuidado especial e as temáticas das unidades de ensino
devem ser continuamente resgatados. A conexão contínua dá sentido à matriz curricular e
favorece a percepção do discente quanto à importância de todos os conteúdos abordados na sua
formação. Contribui para interdisciplinaridade, visto que os discentes estudam e convivem com
professores e discentes de outras formações em saúde além da Enfermagem. Essa integração
facilita a compreensão da saúde enquanto construção coletiva, feita de muitos atores, sem que
haja um protagonista, além de reforçar a importância da multidisciplinaridade para conjugação de
vários saberes disciplinares na compreensão dos problemas de saúde e na parceria nos
processos decisórios na integração de cuidados e desenvolver a capacidade de trabalhar em
equipes eficazes executadas nas práxis de saúde e no cuidado ao ser humano.
O curso de enfermagem do UniRitter além de construir um perfil acadêmico e profissional
com competências e habilidades, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade no
Sistema Único de Saúde, busca levar os educandos dos cursos de graduação em saúde a
“aprender a aprender, que engloba aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e
aprender a conhecer, garantindo a capacitação de profissionais com autonomia e discernimento
para assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento
prestados aos indivíduos, famílias e comunidade, formando profissionais críticos e criativos, que
possam atuar não somente em sua área de formação, e sim, profissionais que superem o domínio
teórico-prático, exigido pelo mercado de trabalho e sejam agentes inovadores, consciente de sua
responsabilidade histórica, traduzida pela reflexão crítica da sociedade e da assistência à saúde
na perspectiva da mudança da prática a partir de seu compromisso no contexto social e com os
reais interesse da comunidade.
39
A integração curricular ganha um cuidado especial e as temáticas das unidades de ensino
são continuamente resgatados. A conexão contínua dá sentido à matriz curricular e favorece a
percepção do discente quanto à importância de todos os conteúdos abordados na sua formação.
Contribui para interdisciplinaridade, visto que os discentes estudam e convivem com professores
e discentes de outras formações em saúde além da Enfermagem. Essa integração facilita a
compreensão da saúde enquanto construção coletiva, feita de muitos atores, sem que haja um
protagonista, além de reforçar a importância da multidisciplinaridade para conjugação de vários
saberes disciplinares na compreensão dos problemas de saúde e na parceria nos processos
decisórios na integração de cuidados e desenvolver a capacidade de trabalhar em equipes
eficazes executadas nas práxis de saúde e no cuidado ao ser humano.
Essa trajetória visa à formação de um profissional crítico, cidadão preparado para
aprender, criar, propor e construir um novo modelo de atenção à saúde. Para tanto, o processo de
formação acontece de forma articulada com o mundo do trabalho, no desenvolvimento de um
olhar crítico-reflexivo, visando à transformação das práticas.
O curso de enfermagem do UniRitter além de construir um perfil acadêmico e profissional
com competências e habilidades, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade no
Sistema Único de Saúde, busca levar os educandos dos cursos de graduação em saúde a
“aprender a aprender, que engloba aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e
aprender a conhecer, garantindo a capacitação de profissionais com autonomia e discernimento
para assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento
prestados aos indivíduos, famílias e comunidade, formando profissionais críticos e criativos, que
possam atuar não somente em sua área de formação, e sim, profissionais que superem o domínio
teórico-prático, exigido pelo mercado de trabalho e sejam agentes inovadores, consciente de sua
responsabilidade histórica, traduzida pela reflexão crítica da sociedade e da assistência à saúde
na perspectiva da mudança da prática a partir de seu compromisso no contexto social e com os
reais interesse da comunidade.
40
4.2 DIFERENCIAIS DO CURSO
Formar um enfermeiro com perfil inovador, polivalente e interdisciplinar, capaz de atuar em
todas as esferas que envolvem sua prática profissional, é uma meta de nossa Instituição de
ensino. Para tanto, o curso de enfermagem do UniRitter investe na integração curricular, tanto
transversal, com unidades curriculares que fazem parte do mesmo período, quanto vertical, em
períodos posteriores, revisitando os conteúdos sob diferentes abordagens, na construção de um
conhecimento em espiral. Esta característica de ensino favorece a percepção do acadêmico
quanto a importância de todos os conteúdos abordados ao longo da sua formação desde o início
do curso, proporcionando um aprendizado baseado em práticas e habilidades desenvolvidas em
consonância com os aspectos pedagógicos, técnicos, clínicos e humanizados de um
conhecimento baseado em evidências. Segundo Cyrino e colaboradores 2010, “a construção
desse espaço do saber implica em disponibilizar toda forma de conhecimento para cada um e
para todos simultaneamente e, assim, produzir uma nova forma de laço social”.
O curso de enfermagem conta com 98% dos seus docentes Mestres e Doutores, de
diversas áreas, além da enfermagem, garantindo um escopo interprofissional dentro do curso,
com professores altamente qualificados, comprometidos, éticos e conectados com o mercado de
trabalho, auxiliando na formação acadêmica do enfermeiro. Esta forma de trabalho também se
reflete nas ações realizadas junto aos acadêmicos, incentivando a promoção e o cuidado em
saúde de forma sustentada, multidisciplinar e interprofissional em atuação conjunta com futuros
profissionais de outras áreas. Dentre estas ações, estão o descarte consciente de medicamentos
e materiais utilizados, bem como sua reutilização e produção de soluções para uso em aulas
práticas, realizado em parceria com a faculdade de farmácia, como forma de educação e
conscientização ambiental.
41
Figura 7. Material produzido em aula, por acadêmicos de outros cursos, são utilizados como
insumos em aulas práticas da enfermagem.
O curso oferece um ensino contextualizado, com práticas que preconizam uma formação
pautada em novas tecnologias e metodologias ativas, fazendo uso de laboratórios de ensino
desenvolvidos especificamente para atender às necessidades do curso, como por exemplo,
enfermaria e consultório simulado.
A partir do objetivo do curso de proporcionar uma formação generalista, o que remete a
necessidade de expor os acadêmicos a diversos recursos e tecnologias que facilitem o seu
aprendizado, o curso de enfermagem conta com cenários de simulação sistematizada, planejados
com situações e casos clínicos que simulam a realidade utilizando manequins de média e alta
complexidade ou atores estandardizados que possibilitam a consolidação da aprendizagem. Esta
forma de abordagem permite realizar os procedimentos, preservando a integridade do paciente e
melhorando a confiança e as habilidades dos acadêmicos na realização das técnicas em
situações de condutas e procedimentos reais. Para tanto, as práticas são organizadas em níveis
de complexidade crescente, obedecendo a estruturação acadêmica do Modelo Laureate de
Ensino em Saúde. Além disso, favorecem a segurança na tomada de decisão e preparam os
acadêmicos para o exercício de sua profissão, pautados nas melhores práticas, tecnologicamente
ambientados aos desafios com conhecimento sedimentado em preceitos da bioética e relação
interprofissional de cooperação.
As unidades curriculares são ainda, organizadas em Blocos de Conhecimento, nos quais
são planejadas e executadas atividades, através de metodologias que incentivam a integração
ensino e serviço. Com objetivo de proporcionar um vasto campo de práticas e estágios, e
preparar o acadêmico para atuar como enfermeiro em diferentes contextos de saúde, direcionada
42
à comunidade, a instituição possui convênios firmados com instituições, tanto na esfera de
serviços públicos, quanto privados no município de Porto Alegre, sendo nosso maior parceiro a
Prefeitura Municipal.
Por fim, o curso conta com o suporte da Rede Laureate, que tem como um de seus pilares
na construção do conhecimento, o processo de internacionalização que possibilita ao acadêmico
conectar-se com o mundo através de experiências de intercâmbio com outras Instituições da
Rede, bem como, a possibilidade de dupla titulação, a qual está em fase de implementação na
Instituição.
43
5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA
5.1 NOME DO CURSO
Enfermagem – Bacharelado
5.2 REGIME ESCOLAR
Regime regular, com matrícula semestral por disciplina/crédito.
5.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO
O curso de Enfermagem do UniRitter ocorre em regime presencial, com duzentas (200)
vagas oferecidas anualmente.
As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no UniRitter, campus
CANOAS, localizado na Rua Santos Dumont, 888, Niterói, Canoas- RS.
As atividades relacionadas as rotações clínicas e Estágios Curriculares Supervisionados
são realizadas em instituições de saúde locais ou regionais previamente conveniadas com a IES
conforme detalhado no Regulamento de Estágios.
O curso é oferecido em dois turnos: matutino e vespertino/noturno, com aulas de segunda
a sexta-feira. As atividades referentes ao Estágio Curricular Supervisionado são realizadas em
horários compatíveis ao desenvolvimento do plano de estudos do acadêmico, ao currículo da
instituição e à organização interna da instituição conveniada.
5.4 FORMAS DE INGRESSO
Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de Enfermagem do
UniRitter:
a) Processo Seletivo
O ingresso no Curso de Enfermagem pode ser realizado via processo seletivo que ocorre
em duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro e julho. O ingresso nesta modalidade é
realizado mediante a aplicação de uma prova que abrange conhecimentos específicos referentes
44
ao Ensino Médio e inclui 06 (seis) áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura
Brasileira, Matemática, Física, Química e Biologia.
A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de múltipla
escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero ponto dois) pontos
cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e uma questão de Redação em
Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos.
Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões na prova de
múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na questão de Redação. Caso o
estudante não atinja a pontuação descrita acima, será reprovado no processo seletivo.
b) Enem
O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa modalidade é
utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso e, nele, são reservadas
30% das vagas de cada curso. Com essa forma de seleção o UniRitter busca estar em sintonia
com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio,
enquanto etapa da Educação Básica.
Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter realizado a
avaliação a partir de 2010. Para concorrer à vaga, o candidato deve ter obtido um mínimo de 250
(duzentos e cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a prova de redação.
Caso as vagas destinadas para os candidatos com aproveitamento das notas do ENEM não
sejam preenchidas, essas poderão passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas
disponíveis aos candidatos que optaram pelo Processo Seletivo Geral.
c) Transferência Externa
É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior (IES),
nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro Universitário conforme a
disponibilidade no curso.
d) Transferência Ex-officio
Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época
do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal
civil ou militar estudante, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada
remoção ou transferência de ofício.
45
e) Ingresso de Diplomado
Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que desejam
ingressar no Curso de Enfermagem, são admitidos no curso havendo vagas disponíveis e não é
necessário que submetem-se à prova de seleção.
f) Reingresso
O acadêmico que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode
solicitar o retorno. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que
eventualmente tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.
g) Certidão de Estudos
O UniRitter receberá transferência de acadêmicos que tenham iniciado um curso superior
e que estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde que apresentem o respectivo
histórico escolar original e documentação comprobatória do vínculo já existente com aquela
Instituição, independente da regularidade atual deste.
5.5 CARGA HORÁRIA
O curso é presencial e desenvolve-se na modalidade seriada semestral e sistema de
créditos, que compreende 239 créditos, com total de 40 horas.
Duração do Curso: 10 semestres – 5 anos.
Total de Créditos: 257.
Carga Horária: 4424 horas relógio.
Carga Horária de Atividades Complementares: 200 horas relógio.
Carga Horária Total: 4424 horas relógio.
5.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO
O tempo de integralização é de 5 anos (10 semestres), compreendendo 10 anos o tempo
máximo de conclusão definido no Regimento Institucional .
5.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO
Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta) acadêmicos/professor. Para
as aulas práticas, em laboratório, o quantitativo será de 25 (vinte e cinco) acadêmicos/professor,
46
de 15 (quinze) acadêmicos/professor para as práticas clínicas e de 04 (quatro)
acadêmicos/professor para estágios ambulatoriais, em enfermarias e comunidades e 03 (três)
acadêmicos/professor para estágios em terapia intensiva, unidade de queimados e pós-operatório
imediato.
5.8 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO
Interno:
Regimento Geral, Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projeto de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e Regulamentos de Estágio Curricular, Regulamento de Horas Complementares,
regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso, Regulamento de Monitoria.
Externo:
Parecer CNE/CES n 03/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Enfermagem, Medicina e Nutrição.
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (*). Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina,
Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
Parecer CNE/CES nº 01/2004. Duração de cursos presenciais de bacharelado.
Lei 9.795/1999, Decreto 4,281/2002 e Res. CP 02/2012. - Educação ambiental.
Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e resolução CP 01/2004- História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
Lei 10.741/2003- Estatuto do Idoso.
Resolução CP/CNE 01/2012- Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos.
47
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA
6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE
A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre espaço
para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem baseada em
competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador, respeitando os princípios
de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que tenham
sentido para o estudante, que se relacionem com suas experiências anteriores e que priorizem
metodologias ativas e práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de
aprendizagem através da experiência, do saber fazer e ser, envolvendo competências técnicas e
atitudinais. Esta realidade, em consonância com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de
competências, mostra que a aprendizagem passa por níveis e etapas distintas, desde o
desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a prática.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas regulações
específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na responsabilidade social e na
formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde (Figura 8)
propõe que a formação do profissional em saúde ocorra sob uma aprendizagem baseada em
competências, tendo o estudante como centro do processo e construtor de sua aprendizagem,
mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como
facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e significativa.
Figura 8: Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde.
48
6.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENFERMAGEM
O Curso de Graduação em Enfermagem do UniRitter, influenciado pela entrada da
Instituição na Rede Laureate International Universities, tem uma visão diferenciada de ensino,
caracterizada pela adoção de um novo conceito de aprendizagem em saúde, baseada nas
melhores práticas mundiais, com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e
eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro profissional
enfermeiro de forma integrada, através da união das ciências básicas com as profissionalizantes
e da imersão do acadêmico em ambientes essencialmente interdisciplinares.
O modelo pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem do UniRitter entende a
aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito a partir das
informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o tradicional papel de repetidor
e de detentor do conhecimento, passando a atuar como um facilitador do processo de ensino-
aprendizagem e o acadêmico, antes um mero receptor de conhecimento, passando a ser
considerado o agente da construção de sua estrutura cognitiva. Entende-se então como
aprendizagem significativa o processo no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-
se de forma não arbitrária e substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve
interagir e ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo acadêmico, tornando esta
ferramenta um importante ponto de integração curricular entre os diferentes conteúdos (modelo
em espiral do conhecimento). Assim, no processo de ensino aprendizagem leva-se em conta que
a nova informação relaciona-se com várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva
do acadêmico, e que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências
e seu conhecimento prévio.
Desta forma, as informações as quais o acadêmico é exposto devem sempre possuir ou
adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de significados durante o
processo de aprendizagem através, por exemplo, da integração entre a teoria e a prática,
possibilita a reflexão e teorização a partir de uma realidade concreta, desenvolvendo assim
capacidades profissionais e deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.
Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta
sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e especializado. Também é
acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e que é um processo ativo, construído,
cumulativo, auto orientado e orientado para metas.
Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas pela pirâmide do
aprendizado proposta por Edgar Dale em 1957 (Figura 9), continua tendo, na nossa visão de
ensino, um papel de destaque onde o acadêmico envolve-se ativamente no processo de
49
aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolvendo
problemas e desenvolvendo projetos. Concomitante a estas atividades, o acadêmico realiza
tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale
(1957), fica bastante evidente que o uso de metodologias ativas aumenta substancialmente o
percentual de retenção dos acadêmicos após cada sessão de aprendizagem, e justifica
plenamente seu uso como um dos referenciais pedagógicos do Curso de Enfermagem do
UniRitter.
Figura 9: Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).
6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para que a
proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de Ensino, o curso
adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a descrição detalhada
do conteúdo, da metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos
específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é
possível mensurar qualitativa e quantitativamente as atividades práticas e teóricas desenvolvidas,
garantindo a qualidade no desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas
do enfermeiro.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência entre a
metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A avaliação também
deve ser ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente com o objetivo proposto.
50
Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a
definição de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada
aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os docentes na
escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os
níveis de aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos, é
estimulado que os docentes utilizem como referência os princípios da Taxonomia de Bloom.
Seguindo esta Taxonomia, as atividades de ensino do Curso de Enfermagem devem contemplar
três domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.
Domínio que representa a atividade mental ou
intelectual. Diz respeito à aquisição de informações, ao
desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e
à sua aplicação a situações novas.
Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em
seis categorias (representadas ao lado) e possuem uma
hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do
mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma
nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho
adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades
adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas
específicas.
Domínio que representa as atividades motoras. São
propostas cinco categorias (representadas ao lado) que
incluem ideias ligadas a reflexos, percepção, habilidades
físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não
verbal. Estas categorias estão dispostas de forma
hierárquica de complexidade e, assim como no domínio
cognitivo, para ascender a uma nova categoria é preciso ter
obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada
uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Figura 11: Princípios psicomotor
da Taxonomia de Bloom
Figura 10: Princípios cognitivos
da Taxonomia de Bloom
51
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades
relacionadas aos sentimentos e posturas.
Domínio que envolve atividades ligadas ao
desenvolvimento da área emocional e afetiva, que
incluem comportamento, atitude, responsabilidade,
respeito, emoção e valores. Estão dispostas em
categorias (representadas ao lado) de forma hierárquica
de complexidade e, assim como no domínio cognitivo e
psicomotor, para ascender a uma nova categoria é
preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior,
pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis
anteriores.
Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o acadêmico desenvolva
habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se necessário
fomentar ao acadêmico a aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em
priorizar o domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de Graduação em
enfermagem é periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e
as atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor
distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom. Sendo assim,
durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis
cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação,
interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre
outras.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Enfermagem está voltado para estimular o
desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua
identidade e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o acadêmico em um
cidadão socialmente comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões,
crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir
para o crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida
das pessoas.
Figura 12: Princípios afetivo da
Taxonomia de Bloom
52
7. ESTRUTURA CURRICULAR
A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o engajamento
acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o envolvimento discente no
processo de ensino aprendizagem, a inserção de conteúdos e práticas relativas à saúde e a
ampliação das parcerias, com expansão das atividades práticas para além da sala de aula.
Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando unidades curriculares e
desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem. Gradativamente, o processo
ensino-aprendizagem evolui no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver
situações de aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e
propositiva acerca de questões assistenciais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.
7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR
A estrutura do Curso de Enfermagem, seguindo orientações Institucionais, e mantendo o
que preconizam as DCNs, organiza sua matriz curricular de forma a atender os requisitos exigidos
pelo MEC em manutenção do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.
A proposta curricular do curso de Enfermagem do UniRitter se caracteriza principalmente
pela interdisciplinaridade, buscando atingir níveis máximos de aprendizado, através de processos
integrados de ensino, pesquisa/iniciação científica, extensão e ação comunitária. A estrutura
curricular é composta de unidades curriculares, distribuídas de acordo com a complexidade de
cada uma e, ao mesmo tempo agrupadas, segundo as características complementares e comuns
que apresentam entrem si. A integralização curricular se complementa com a oferta de Estágios
Supervisionados, Trabalhos de Conclusão de Curso, Unidades Curriculares Eletivas e Atividades
Complementares em suas áreas de atuação.
Com isto, o Curso fortalece sua identidade, a formação do acadêmico enfatizando
aspectos humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes modelos de intervenção, de
forma que o futuro profissional possa atuar em todos os níveis de atenção a saúde da população
individual e coletivamente, com base no rigor científico e intelectual.
Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:
Currículo Integrado: organização dos conteúdos encontra-se de forma interdisciplinar,
sendo relacionado o currículo escolar e a realidade, a relação entre os conteúdos para a
compreensão e intervenção na sociedade, sendo exigida uma capacidade para trabalhar em
equipe, tomada de decisões, e enfrentar situações em constantes transformações. O ensino está
53
centrado na perspectiva dialética teoria-prática, assim a educação parte do mundo do trabalho. As
experiências vividas num determinado cenário de ensino-aprendizagem, nos serviços de saúde
e/ou na comunidade, estimula a prática profissional de forma reflexiva e articula a compreensão
do currículo como objeto social, construindo, portanto significado ao fazer do enfermeiro,
desenvolvendo assim a construção do conhecimento articulado às contínuas aproximações da
realidade, a partir da compreensão sobre o que está ocorrendo e o que o acadêmico pode fazer
com os problemas identificados, como pode intervir numa dada realidade enquanto profissional de
enfermagem em formação.
Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o desenvolvimento integrado de
atividades é realizado dentro dos eixos onde as unidades que seguem uma mesma linha unem-se
para integralização do conhecimento sendo potencializadas pelas diferentes percepções das
diversas áreas, isso ocorre dentro do curso e em conjunto com os demais cursos da área da
saúde, na perspectiva de melhor instrumentalizar o acadêmico para a sua prática profissional,
enfatizando-se o trabalho interprofissional uma vez que a percepção de outros colegas dentro de
unidades curriculares compartilhadas tornam-se estímulos contínuos.
Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-práticas, rotações
clínicas e estágios obrigatórios, colocando o acadêmico em contato com situações inerentes às
futuras atividades profissionais. O curso desenvolve atividades práticas profissionais desde o
primeiro semestre.
Integralidade: permitir ao acadêmico o entendimento de forma gradual e sucessiva do homem em
uma perspectiva holística e o conhecimento do quanto à enfermagem como ciência pode cuidar
gerenciar, ensinar, investigar e possibilitar a melhoria ou mudanças dos envolvidos neste
processo.
Flexibilidade curricular: confere ao docente a possibilidade de utilizar diferentes metodologias e
ferramentas para a condução doa conteúdos programáticos, possibilitando aos acadêmicos o
acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas inerentes às questões clínicas, científicas,
filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação do enfermeiro.
7.2 DESCRIÇÃO DOS BLOCOS DE CONHECIMENTO
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Enfermagem do UniRitter acompanha a
proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde as unidades curriculares estão
distribuídas em nove blocos de conhecimento (Figura 10). Assim, a integração entre as unidades
de ensino é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por estes
blocos.
54
Figura 13: Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de
Enfermagem do UniRitter.
Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde as unidades
curriculares estão distribuídas em seis blocos de conhecimento: Comportamento e Sociedade,
Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Prática e Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva,
Eletivas, Práticas Complementares, Pesquisa e Estágios Supervisionados Obrigatórios. Assim, a
integração entre as unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na grade
curricular, sustentada por estes blocos. Além disto, os acadêmicos desenvolvem habilidades
práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso em setores supervisionados, o que lhes
coloca em contato com o ambiente profissional desde cedo.
O conhecimento básico está organizado por órgãos e sistemas, desta forma, os
estudantes podem aprender num sistema sobre anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica,
biofísica, patologia e farmacologia numa mesma unidade de ensino, relacionando-o com as áreas
clínicas pertinentes.
Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade profissional, por meio de
grandes temas, estudos de casos ou em ações que interfiram diretamente em ambientes reais de
atuação profissional por meio da resolução de problemas. O curso de Enfermagem do UniRitter
prima pela busca incansável da articulação entre a teoria e a prática, utilizando, por exemplo, a
simulação nas mais diversas situações, facilitando e legitimando um inovador processo de ensino
aprendizagem na área do enfermeiro.
BLOCOS DE
CONHECIMENTO
55
A estrutura curricular do curso está organizada, em consonância com as temáticas
exigidas pela DCN do curso de enfermagem:
Bases Biológicas e Sociais da Enfermagem.
Fundamentos de Enfermagem
Assistência de Enfermagem
Administração de Enfermagem
Ensino de Enfermagem
A estrutura curricular está distribuída em blocos de conhecimento, que valoriza a
integração e a complexidade dos conteúdos, projetos e atividades, diminuindo as chances de o
aprendizado se dar de forma superficial e compartimentado.
Descrição de blocos de conhecimento:
7.2.1 Bloco Fundamentação
O bloco é composto pelas unidades de ensino que abordam de forma integrada os
conteúdos referentes ao estudo dos seres vivos, biologia, questões de saúde, doença e
terapêutica medicamentosa relacionando-os a áreas de atuação do profissional. As disciplinas
que fazem parte deste bloco são:
- Processos Biológicos: Aborda de maneira integrada a organização, estrutura e função
dos seres vivos com ênfase nos componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das
principais vias metabólicas e a transmissão das informações genéticas.
- Mecanismos de Agressão e Defesa: Aborda os mecanismos de virulência dos
organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema
imune na manutenção da saúde e no processo de doença.
- Terapêutica Medicamentosa: Aborda os conceitos de formas farmacêuticas e vias de
administração, de farmacocinética e farmacodinâmica relacionados com a biodisponibilidade do
medicamento, sua posologia, e interações medicamentosas.
7.2.2 Bloco Estrutura e Função
Este bloco contempla o ensino baseado em órgãos e sistemas e agrega as seguintes
unidades curriculares:
- Estrutura e Função Humana: Aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõe o
corpo humano de modo a desenvolver a integração de conhecimentos estruturais e funcionais
para a compreensão do organismo normal, das variações e das relações tridimensionais.
56
- Sistema Digestório e Endócrino: Aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos
do sistema digestório e endócrino, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de
possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema. .
- Sistema Nervoso: aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema
nervoso, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da
homeostasia deste sistema.
- Sistema Cardiorrespiratório: Aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do
sistema respiratório, circulatório e hematopoiético, promovendo uma linha de raciocínio para a
compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.
- Sistema Urogenital: Aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema
urogenital, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios
da homeostasia deste sistema.
- Sistema Locomotor: Aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema
locomotor, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios
da homeostasia deste sistema.
7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade
O bloco traz a discussão das relações humanas, do comportamento nos diversos
contextos e através de diversas abordagens teóricas e práticas, das questões técnicas, éticas,
políticas e sociais e sua interação com a saúde e a qualidade de vida, a educação e direitos
humanos por meio das unidades curriculares:
A consciência social, humanística, ética e de cidadania são abordagens distribuídas em
todas as unidades curriculares, por ser de responsabilidade de todos os educadores.
Neste contexto, a educação está presente numa variedade de realidades sociais do
aprendizado, tais como, serviço à comunidade, onde se aprende também a racionalização e
simplificação do trabalho, campanhas de educação em escolas, creches, educação da
comunidade, centros esportivos, clubes e todas as interações sócio educacionais com a
comunidade.
Nestas situações de relação interpessoal, o acadêmico é estimulado a criar um grau de
consciência de forma a estimular os valores éticos e bioéticos.
Fazem parte deste bloco as unidades:
-Antropologia e Cultura Brasileira: Aborda o conceito de Cultura e suas diversas
interpretações: cultura erudita e popular; cultura material e imaterial; cultura de massa; cultura
simbólica. O relativismo e a diversidade cultural como elementos necessários para a
compreensão da formação das sociedades. A formação cultural do Brasil a partir da diversidade
57
étnica e cultural dos povos que atuaram na construção da sociedade brasileira. Debates e
reflexões acerca dos mecanismos de construção da identidade cultural do Brasil.
-Desenvolvimento Humano e Social: Aborda, o homem e o conhecimento: religião, senso
comum, arte, ciência, filosofia. O homem e o espaço geográfico: o meio natural, o meio técnico, o
meio técnico-cientifico-informacional. As mudanças da vida humana nos espaços sociais, rurais e
urbanos. O homem e a evolução tecnológica nas transformações das sociedades: as tecnologias
artesanais, industriais, analógicas e digitais. Os desafios humanos na sociedade do
conhecimento.
- Ética e Profissionalismo: Aborda o Código de Ética e legislação dos Profissionais de
Enfermagem, considerando as dimensões sócio-políticas, as relações multiprofissionais e
interpessoais, o exercício de cidadania e o respeito às diversidades. Bem como os princípios
norteadores para promoção do bem da vida e a responsabilidade da assistência universal,
equânime e integral, pautada na legislação.
7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva
O bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das políticas
organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Aborda os conteúdos relacionados ao
Sistema Único de Saúde, legislações, política, filosofia, programas comunitários e
interdisciplinares. Contempla ações e estratégias profissionais voltadas para prevenção e
assistência.
Fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:
-Saúde Coletiva: Aborda os princípios e conceitos de Saúde Coletiva, incorporando o
conhecimento sobre o Sistema Único de Saúde, modelos de atenção à saúde, determinantes
sociais e medidas de prevenção e controle de doenças e agravos. Desenvolve reflexões sobre
práticas de saúde, considerando suas dimensões históricas, teórico-conceituais e
organizacionais.
-Programa Integração Saúde Comunidade (PISC): tem como objetivo orientar e ajudar o
acadêmico da saúde na sua formação pessoal, social e profissional, contribuindo para o seu
crescimento como cidadãos éticos e comprometidos com a saúde e o bem-estar da humanidade,
investe na construção de competências, habilidades e valores relativos à melhoria da qualidade
vida do indivíduo e da comunidade.
-Bioestatística e Epidemiologia: Aborda os conceitos de bioestatística e epidemiologia e
sua aplicação.
58
-Gestão em Serviços de Saúde: Discute temas de gestão em saúde relacionados ao
planejamento de uma unidade de negócios, enfatizando a necessidade do empreendedorismo
nesta área.
-Políticas Públicas de Saúde: Aborda os principais Programas e Políticas Públicas
Nacionais que orientam o trabalho do Enfermeiro no Sistema de Saúde, visando debater as
práticas de enfermagem nas ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação do indivíduo,
família e comunidade. Analisa avanços, tendências e perspectivas das Políticas Públicas do
Sistema Único de Saúde, considerando as questões ambientais, socioculturais e étnicos raciais
nos distintos níveis de atenção à saúde.
-Gestão em Enfermagem: Aborda o processo de trabalho do enfermeiro para o
desenvolvimento da atuação como gerente e líder da equipe de Enfermagem e de serviços de
saúde. Promove o reconhecimento do trabalho em equipe multiprofissional. Analisa as tendências
administrativas no gerenciamento: planejamento, organização, administração, gestão de recursos
em saúde e avaliação e como processos dinâmicos, objetivando atender as reais necessidades
de saúde individuais e coletivas embasadas no perfil epidemiológico e relacionadas ao ambiente
sócio econômico e político nos quais a enfermagem está inserida
-Estilo de Vida Saúde e Meio ambiente: Aborda a biosfera e seu equilíbrio analisando os
efeitos das ações antrópicas sobre o equilíbrio ecológico, verificando como é possível prospectar
o desenvolvimento tecnológico com base na sustentabilidade dos recursos naturais e do meio
ambiente. Discute propostas do setor saúde para saúde ambiental , bem como sua relação com
desenvolvimento sustentável.
-Educação e Comunicação em Saúde: Aborda a comunicação e educação em saúde
como ferramenta para promoção da saúde considerando o trabalho em equipe multiprofissional e
as necessidades de saúde da população.
7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades
O bloco de Práticas e Habilidades traz à realidade de atuação do profissional, com espírito
crítico, criativo e aberto para a atuação na sociedade contemporânea, sobre práticas do
enfermeiro que devem ser apreendidas para o desenvolvimento profissional.
As disciplinas estão em sua maior partem localizadas no bloco de práticas e habilidades,
definindo práticas essenciais para a formação do acadêmico. Propicia a integração dos
conhecimentos teóricos adquiridos ao longo das unidades curriculares contempladas
previamente. Oportuniza ao acadêmico vivenciar e as atividades, tarefas e atribuições da sua
futura profissão.
Este bloco é composto pelas seguintes unidades de curriculares:
59
Práticas em Enfermagem I, II, III e IV: As práticas de enfermagem abordam os principais
habilidades a serem desenvolvidas pelos acadêmico bem como às práticas e procedimentos
realizados pelo enfermeiro desenvolvendo os conceitos de boas práticas laboratoriais e
biossegurança;
- Saúde da Mulher; Saúde da Criança e Adolescente; Saúde do Adulto; Saúde Mental e
Saúde do Idoso: Abordam a assistência de enfermagem na atenção integral nos diferentes ciclos
da vida, assistência de enfermagem na Rede de Atenção as Urgências de forma humanizada e
integral ao indivíduo, assistência de enfermagem ao indivíduo em situação de urgência e
emergência no âmbito hospitalar, onde o discente avalia, planeja de forma integral o cuidado do
indivíduo, e intervém no processo saúde/doença responsabilizando-se pela qualidade da
assistência considerando os aspectos socioculturais, étnicos raciais da população nos distintos
níveis de atenção à saúde, promovendo a adoção de práticas multidisciplinares que favoreçam a
saúde do indivíduo.
7.2.6 Estágios Curriculares Supervisionados
O bloco dos Estágios Supervisionados Obrigatórios é um elemento essencial para a
consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática profissional. Este bloco
assegura que a carga horária de Estágios esteja de acordo com o disposto nas DCNs (2001), que
exige um mínimo de 20% da carga horária total do curso na modalidade de estágios
supervisionados e preconizam a formação generalista, o curso oportuniza ao acadêmico que
realize estágio em diferentes campos de atuação profissional conforme área de interesse do
acadêmico, desde que cumpridos os requisitos no Regulamento de Estágio Curricular
Supervisionado e conforme a disposição dos campos de estágio pelas unidades conveniadas com
a IES. A supervisão do estágio é realizada pelo enfermeiro supervisor do serviço de saúde do
campo de estágio e por enfermeiro docente do UniRitter, correspondendo a um professor para
cada quatro acadêmicos. Embora a unidade de seminário integrativo esteja integrada ao bloco
sua carga horária não compõe o estágio curricular.
O bloco este assim distribuído:
-Seminário Integrativo: Inserido no décimo semestre da matriz curricular, é baseado no
uso do “Estudo de Casos” como metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Nesta unidade
curricular são discutidos casos vivenciados ao longo das situações de prática clínica. Os casos
são estruturados com o apoio do docente da unidade curricular para possibilitar o aprendizado por
meio da discussão da prática baseada em evidências, desenvolvendo reflexões críticas e
interdisciplinares. Neste contexto, a unidade curricular compõe a preparação do acadêmico para a
inserção nos estágios supervisionados, refletindo sobre a prática a partir do conhecimento teórico
60
agregado ao longo da formação, consolidando princípios éticos e deontológicos do exercício
profissional do enfermeiro.
Estágio supervisionado I: O estágio supervisionado I, que ocorre no nono semestre, é
dedicado integralmente à atenção primária. Para tanto, o curso de Enfermagem do UniRitter conta
com o convenio com a Secretaria Municipal de Saúde do Município de Porto Alegre, pertencendo
à Gerência Distrital Sul/Centro Sul e Leste/Nordeste. Cada Unidade de Saúde desta gerência
recebe no máximo dois acadêmicos que, supervisionados pelo enfermeiro do serviço, assumem
gradativamente as atribuições do enfermeiro no âmbito da atenção primária.
Estágio supervisionado II: O estágio supervisionado II, que ocorre no décimo semestre,
insere o acadêmico no cenário hospitalar. Na atenção terciária, o Curso de Enfermagem tem
como parceiros o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, o Complexo Hospitalar Santa
Casa, o Hospital da Restinga e Extremo-Sul, o Hospital Psiquiátrico São Pedro, o Hospital da
Aeronáutica de Canoas, a Clínica São José e o Hospital Beneficência Portuguesa. Também neste
contexto, cada enfermeiro do serviço de saúde recebe no máximo dois acadêmicos e
supervisiona as atividades do acadêmico, que assume as atribuições do enfermeiro no campo
hospitalar. Além disso, o acadêmico também cumpre parte da carga horária em atividade de
vivencia junto a um membro do corpo docente, acompanhando estratégias e metodologias de
aprendizagem utilizadas para o planejamento e aplicação de aulas na instituição, que tem por
objetivo o preparo de enfermeiro como educador.
7.2.7 Bloco Pesquisa
A pesquisa é incentivada de forma transversal, por meio das atividades desenvolvidas nas
unidades curriculares, iniciação científica e atividades de extensão, tendo maior ênfase nesse
bloco. O bloco estimula e prepara o acadêmico para o desenvolvimento do trabalho de conclusão
de curso (TCC) que se desenvolve a partir das experiências propiciadas pelas atividades ao longo
do curso. Fazem parte deste bloco as unidades curriculares:
-Metodologia Científica: Aborda a espécie e níveis do conhecimento humano. A lógica e a
discussão do método. Silogismo apodítico e dialético. Relação entre método e objeto. A
superação da relação sujeito objeto. A elaboração de um trabalho científico. Etapas da pesquisa.
Escolha do assunto. Delimitação do tema. Formulação de problemas e hipóteses. Técnicas de
estudo e pesquisa bibliográfica. Análise e interpretação de dados. A pesquisa de campo.
Estrutura do texto final. As normas da ABNT para a redação de trabalhos científicos. Linguagem
científica.
61
-Trabalho de Conclusão de Curso: Aborda a elaboração e o desenvolvimento do projeto de
pesquisa, sob supervisão do professor orientador e defesa do trabalho perante banca
examinadora.
7.2.8 Bloco Eletivas
No bloco de eletivas, os acadêmicos ainda têm a possibilidade de adquirir outras
competências por meio das duas unidades de ensino eletivas alocadas no quinto e sétimo
semestres. Estas unidades têm por objetivo agregar conhecimentos ao acadêmico e enriquecer o
currículo permitindo, ao acadêmico buscar conhecimento em outros cursos da instituição, de
acordo com o interesse individual. As disciplinas eletivas que estão dispostas neste bloco são:
-Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): Aborda a identificação e caracterização dos
principais aspectos norteadores da realidade dos surdos e da Língua de Sinais, apontando
desafios e possibilidades para a inclusão social e escolar a partir de intervenção teórica e prática.
-Identidade e diversidades Étnico raciais: Aborda as questões de identidade e diversidade
do ponto de vista das relações étnico-raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-
se pela leitura e pelo debate. Interpreta movimentos sociais e culturais relacionados com o
reconhecimento das questões étnico-raciais no contexto brasileiro.
-Exames Complementares: aborda os sistemas biológicos do corpo humano com olhar
voltado ao diagnóstico laboratorial e por imagem das enfermidades. Os princípios analíticos
utilizados nas análises clínicas e na imagenologia serão discutidos e – principalmente –
interpretados. O ouvinte terá a percepção próxima da labuta nestas áreas e suas serventias no
tangente ao diagnóstico e ao aumento da qualidade de vida dos pacientes nos distintos níveis de
atenção à saúde.
-Conceitos e Aplicabilidades da Enfermagem Baseada em Evidência: aborda os princípios
metodológicos da enfermagem baseada em evidência, com ênfase no acesso, avaliação crítica,
classificação do nível de evidência e validação das informações científicas para tomada de
decisão clínica na prática de enfermagem.
7.2.9 Bloco de Práticas Complementares
Este bloco de conhecimento agrega conhecimentos profissionalizantes de áreas de
possível atuação profissional ao currículo. As atividades complementares são aquelas que
contribuem para o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem e do perfil profissional do
egresso do curso que serão realizadas de acordo com a escolha pessoal do estudante. O
62
acadêmico pode completar ao longo da graduação, que regulamenta as atividades
complementares dos cursos de graduação das faculdades de ciências da saúde do UniRitter. A
formação complementar está de acordo com as DCNs (2001) e com a resolução do CONSUPE,
totalizam 200 horas distribuídas de forma proporcional, pelo menos 30% da carga horária total.
Esta proporcionalidade foi organizada pela compreensão de que o conhecimento deve ser plural,
ultrapassando os muros. Os eixos compreendem: ensino, pesquisa, extensão e prática
profissional.
A estrutura curricular permite desta forma que assuntos fundamentais tais como: políticas
de educação ambiental, direitos humanos, étnicos-raciais, história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena, tornem-se transversais e possam permear todas as unidades curriculares
independente do momento do curso.
63
Tabela 3: Estrutura curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados
ENFERMAGEM
64
Tabela 4: Estrutura curricular de forma vertical.
VIGÊNCIA: 2018/ 1 CARGA HORÁRIA EXIGIDA: 4.424 SEM ESTRES:
CRÉDITOS: 253
SEMESTRE CÓDIGO * DISCIPLINAS CRÉDITOS h
1 AIM0261 DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL 5 88
27 AIM0407 ESTRUTURA E FUNCAO HUMANA 8 132
créditos AIM0807 PRATICAS DE ENFERMAGEM I 6 99
AIM1076 PROCESSOS BIOLOGICOS 8 132
2 AIM0123 APARELHO LOCOMOTOR 4 66
23 AIM0401 ESTILO DE VIDA, SAUDE E MEIO AMBIENTE 5 88
créditos AIM0804 PRATICAS DE ENFERMAGEM II 8 132
AIM0973 SISTEMA NERVOSO 6 99
3 AIM0681 MECANISMOS DE AGRESSAO E DEFESA 4 66
22 AIM0805 PRATICAS DE ENFERMAGEM III 8 132
créditos AIM0970 SISTEMA CARDIORRESPIRATORIO 6 99
AIM1036 TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA 4 66
4 AIM0124 APARELHO UROGENITAL 4 66
AIM0473 FUNDAMENTOS DE NUTRICAO 4 66
26 AIM0806 PRATICAS DE ENFERMAGEM IV 8 132
créditos AIM0946 SAUDE COMUNITARIA 6 99
AIM0981 SISTEMAS DIGESTORIO E ENDOCRINO 4 66
5 AIM0584 INTERACAO CLINICO- PATOLOGICA 4 66
25 AIM0687 METODOLOGIA CIENTIFICA 5 88
créditos AIM0947 SAUDE DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE 8 132
AIM0948 SAUDE DA MULHER 8 132
6 AIM0322 EDUCACAO E COMUNICACAO EM SAUDE 5 88
28 AIM0744 OPTATIVA I 4 66
créditos AIM0801 PRATICAS COMPLEMENTARES 4 66
AIM0944 SAUDE COLETIVA 5 88
AIM0949 SAUDE DO ADULTO 10 165
7 AIM0150 BIOESTATISTICA E EPIDEMIOLOGIA 5 88
21 AIM0746 OPTATIVA II 4 66
créditos AIM0848 PROGRAMA DE INTEGRACAO SAUDE COMUNIDADE 4 66
AIM0952 SAUDE MENTAL 6 99
AIM1077 ETICA E PROFISSIONALISMO 2 33
8 AIM0523 GESTAO EM ENFERMAGEM 6 99
21 AIM0524 GESTAO EM SERVICOS DE SAUDE 5 88
créditos AIM0794 POLITICAS PUBLICAS DE SAUDE 2 33
AIM0950 SAUDE DO IDOSO 8 132
9 AIM0374 ESTAGIO SUPERVISIONADO I 27 451
31 AIM1057 TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO 4 66
créditos
10 AIM0383 ESTAGIO SUPERVISIONADO II 27 451
29 AIM0959 SEMINARIOS INTEGRATIVOS 2 33
créditos
Disc iplina s Ele tiva s
D ISC IPLIN A S/
A T IV ID A D ES
Nº. DE CRÉDITOS
CARGA
HORÁRIA
(hora s-
re lógio)
Disciplinas Obrigatórias + Eletivas 197 3.256
Estágio 44 902
TCC 6 66
Atividades Complementares** 10 200
TOTAL 2 5 7 4 .4 2 4
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ENFERMAGEM- ZONA SUL
– CURRÍCULO AIM–
65
8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na
área da Saúde, a divisão entre as ciências básicas e clínica fica bastante evidente, quando
levamos em conta o famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner em 1910, e que
impactou diretamente a organização das escolas de medicina no mundo todo.
Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite uma evolução na
ideia de integração curricular, uma vez que promove o desenvolvimento simultâneo de
conhecimentos comuns às diversas disciplinas, sejam das áreas básicas e/ou clínicas, de forma
constante e transversal, até que a fragmentação gradativamente deixe de existir. A
interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto
curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades
e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento
das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,
espera, respeito, cooperação e busca de coerência, conforme apresenta Fazenda1 (2011). A
mesma autora ainda frisa que para que a interdisciplinaridade de fato ocorra, é preciso que esteja
fortemente alicerçada na prática.
Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a interdisciplinaridade é
aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que enfatizam a relação
teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume
um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu
respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão. Tanto a
pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo movimento que
1 FAZENDA, Ivani Catarina. Desafios e perspectivas do trabalho interdisciplinar no Ensino Fundamental:
contribuições das pesquisas sobre interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento de um percurso. Revista
Interdisciplinaridade. São Paulo, v.1, n. 1, out. 2011.
66
não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se adequadamente. Ao
revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O
trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente
que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes pedagógicas em
sua consistência.
Com a uma postura dialética com as produções e nas parcerias estabelecidas, surgem
novas sínteses, em que um saber é complementado por outros saberes. Busca-se a totalidade do
conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes, respeitando-se,
contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto, sempre será
maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer teoria. A
interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura frente ao conhecimento, ao
processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser analisada como
definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto pedagógico
institucional.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade
de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,
um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a
postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no
estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de
professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e
solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a
linha de ação participativa adotada pelo UniRitter.
O curso de Enfermagem tem a proposta pedagógica como uma das formas de assegurar a
interdisciplinaridade.
67
8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA COMO FORMA DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE NO CURSO
A proposta pedagógica do Curso é interdisciplinar na sua essência, como pode ser visto
no item 7. Estrutura Curricular. Através de blocos de aprendizagem e de unidades de ensino
integradas é possível desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional de forma
interdisciplinar, rompendo a tendência fragmentada e desarticulada do conhecimento. Assim, a
interdisciplinaridade torna-se o eixo central da integração e do trabalho em equipe buscando,
além da sólida formação profissional seus egressos, condições para que o estudante possa se
desenvolver como ser humano na sua integralidade. Algumas unidades curriculares servem como
referencia para essa interdisciplinaridade.
Figura 14: Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade.
8.2 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E SUA RELAÇÃO COM A INTERDISCIPLINARIDADE
O Curso de Enfermagem do UniRitter está em consonância com o disposto no Marco para
Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (OMS, 2010), que ressalta que “há
evidências suficientes para mostrar que a educação interprofissional eficaz proporciona a prática
colaborativa eficaz” e que “oportunidades para eles (futuros profissionais) adquirirem experiências
interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se tornarem parte da
força de trabalho de saúde colaborativa preparada para a prática”.
68
Figura 15: Educação Interprofissional e Prática Colaborativa.
A educação interprofissional é estimulada de forma a promover um ambiente de formação
de profissionais essencialmente colaborativos, conhecedores de seus limites de atuação e
capazes de prestar serviços de saúde de excelência. O curso busca oportunizar diversas
atividades de caráter interprofissional aos seus acadêmicos especialmente através das atividades
de ensino já no início da graduação quando ao compartilharem unidades curriculares os mesmos
partilham os conhecimentos específicos além de solucionarem casos clínicos unindo esforços em
prol de uma solução e manutenção de maneira integral, dentre esses exemplos encontramos a
unidade curricular de terapêutica medicamentosa onde acadêmicos da enfermagem e farmácia
realizam intervenções para adesão medicamentosa de forma interprofissional em cenário de
simulação, outras unidades como o Programa de Integração Saúde Comunidade (PISC), também
trabalham fortemente as questões interprofissionais por meio de avaliação e intervenções na
comunidade de forma compartilhada entre todos os cursos da saúde capazes de interferir de
forma integral no cuidado. Durante as rotações clinicas em ambientes e cenários controlados
compartilhado com os diferentes profissionais tornam-se ainda mais constantes em ambiente real
as rotações clínicas oportunizam aos acadêmicos vivencias reais em diferentes profissionais. A
interdisciplinaridade e relacionamento multiprofissional deve ser utilizado como recurso a
desenvolver consciência de cooperação entre as diferentes profissões. Nesse sentido, busca-se o
desenvolvimento das competências interprofissionais ao longo de toda formação, tais como
mediação de conflitos, liderança, trabalho em equipe, comunicação e tomada de decisão.
Levando em conta que a educação interprofissional ocorre quando estudantes de duas ou
mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a efetiva
colaboração e melhorar os resultados na saúde, sendo capaz de promover a formação de
profissionais essencialmente colaborativos, capazes de prestar serviços de saúde de excelência,
o Curso busca oportunizar diversas atividades de caráter interprofissional aos seus acadêmicos
especialmente através das atividades citadas abaixo:
69
- Atividades de ensino, tais como as unidades curriculares de caráter interprofissional e
interdisciplinar, dos estágios que se desenvolvem em ambientes essencialmente interprofissionais
e de atividades de simulação, nas quais as atividades acontecem em ambientes interdisciplinares
sistematizados além das ações de simulações interprofissionais, onde os acadêmicos
semestralmente participam de um grande cenário de um hospital simulado onde todos os
profissionais trabalham de forma colaborativa, realizando atividades durante 4 horas de
atendimento, dentre elas habilidades técnicas tomada de decisão e planejamento como um todo.
- Atividades de extensão, voltadas para a atuação junto à comunidade, atuando como equipe
multiprofissional de atenção;
- Atividades de pesquisa, nas quais o acadêmico pode participar de grupos de pesquisa
interdisciplinares e interprofissionais, com outros cursos da área da saúde.
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
A crescente demanda do mercado de trabalho exige que o profissional esteja em
constante qualificação e aprimoramento. Portanto, torna-se indispensável formar um enfermeiro
com perfil tecnocientífico e inovador, polivalente e interdisciplinar, capaz de atuar em todas as
esferas da prática profissional. Desta forma, o curso investe na integração entre teoria e prática,
de forma transversal e gradativa, desde o início do curso, propiciando um aprendizado dinâmico e
ativo.
Com este propósito, as atividades práticas ocorrem numa lógica de integração teoria e
prática conforme segue:
- 1º Semestre: Durante a unidade curricular Práticas em Enfermagem I a inserção de
atividades práticas básicas de enfermagem, para compreensão do status atual da profissão isso
ocorre após aulas de exposição interativa e treinos de habilidades necessários para inserção do
mesmo, os acadêmicos realizam a visita o de compreenderem o desenvolvimento da história da
profissão realizam uma visita técnica ao museu da Santa Casa de Misericórdia, além de conhecer
materiais e equipamentos de proteção individual, lavagem das mãos e descarte de resíduos onde
são trabalhadas as questões ambientais pois durante a visita os acadêmicos podem compreender
melhor como funciona o descarte de resíduos hospitalares. Bem como a realização de cenários
de simulação para trabalharmos comunicação.
Imagem 1 e 2: Acadêmicos em visita ao Museu Santa Casa de Misericórdia.
70
Imagem 3 e 4: Acadêmicos em metodologia ativa sobre de higienização das mãos, após
treinos de habilidades.
Em Estrutura e Função Humana durante as aulas práticas os acadêmicos são capazes
de identificar a inserção e movimentação muscular com recursos e metodologias que auxiliam o
acadêmico sobre a anatomia muscular e seus movimentos.
71
Imagem 5 e 6: Acadêmicos em aula prática de Estrutura e Função Humana.
- 2º Semestre: a unidade de ensino Práticas em Enfermagem II continua a promoção de
práticas profissionais, com um aumento gradual da complexidade, tendo a prática de exame físico
como exemplo de conteúdo abordado nesta unidade curricular, após exposições interativas aulas
com metodologias ativas, ocorrem treinos de habilidades e cenários de simulação, encerrando
com uma visita técnica nos serviços de saúde para aplicação da prática no final da unidade.
Imagem 7 e 8: Acadêmico em treino de habilidade de exame físico e durante visita ao
serviço para aplicação da prática no final da unidade.
- 3º Semestre: a unidade de ensino Práticas em Enfermagem III estende sua
complexidade desenvolvendo ainda mais suas habilidades técnicas e tomada de decisão, onde
são trabalhados casos clínicos, treinos de habilidades, estações de aprendizagem e cenários de
simulação mais complexos aumentando a competência sobre uma perspectiva crítica e reflexiva.
72
Imagem 9 e 10: Acadêmico em treino de habilidade de curativo.
- 4º Semestre: a unidade de ensino Práticas em Enfermagem IV ocorre um
aprofundamento e uma junção de todos os conteúdos da graduação, sendo somados aos
cenários além dos conteúdos vistos na unidade, assuntos transversais como segurança do
paciente, comunicação, diversidade cultural.
Após a conclusão do bloco de práticas onde são desenvolvidas fortemente essas
habilidades os acadêmicos estão aptos a aprofundarem os cuidados dos ciclos da vida de nos
diferentes níveis de atenção em ambiente real.
Imagem 11 e 12: Acadêmico em treino de habilidade de coleta de exames laboratoriais.
Imagem 13 e 14: Acadêmico em treino de habilidade de aspiração de tubo oro traqueal.
73
.
Imagem 15 e 16: Alunas em treino de habilidade de limpeza e cuidados com ostomias.
Imagem 17 e 18: Treino de habilidade sobre imobilização ao paciente politraumatizado.
74
Imagem 19 e 20: Acadêmicos visita técnica ao SAMU na unidade de Atendimento Pré-
Hospitalar.
- 5º ao 8º semestre: nestes semestres se consolida mais fortemente as unidades de
ensino do bloco Práticas e Habilidades, onde desenvolvem-se de forma integrada os
conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas de atuação do Enfermeiro. Esta
integração, que tem por objetivo propiciar aos acadêmicos uma experiência de ensino
significativa, através da aplicação imediata da fundamentação teórica à prática profissional, ocorre
especialmente pelas unidades curriculares Saúde da Mulher, Saúde da Criança e Adolescente,
Saúde do Adulto, Saúde Mental e Saúde do Idoso. Essas unidades curriculares supracitadas,
aumenta a complexidade apresentada, em consonância com unidades de curriculares que
também exigem maior preparo técnico e científico do acadêmico, tem como maior objetivo
preparar o acadêmico para executar de forma segura uma “tomada de decisão”.
No quinto semestre ocorre então o início das rotações clínicas, saídas para prestação de
cuidados em indivíduos em cenários reais onde serão realizadas todas as habilidades e
competências aprendidas até o momento onde foram desenvolvidas por meio de casos clínicos,
treinos de habilidades e cenários de simulações em ambiente controlado.
Essas rotações acontecem nos diferentes níveis de atenção à saúde nos quais o Uniritter
possui convênio.
75
Imagem 21 e 22: Aluna em treino de habilidades em coleta de citopatológico.
. Imagem 23: Acadêmicos em rotação clínica Maternidade Santa Casa de Misericórdia.
Imagem 24 e 25: Acadêmicos em rotação clínica Centro Obstétrico Santa Casa de
Misericórdia.
76
Imagem 26 e 27: Acadêmicos em treino de habilidades de cuidados com dreno de tórax.
77
- 9º ao 10º semestre: nestes semestres os acadêmicos são inseridos em ambiente real,
com objetivo de prestação de cuidados integral, educação em saúde e gestão dos serviços de
saúde. Neste momento ocorre a integralização total do conhecimento entre a teoria e a prática.
10. METODOLOGIAS
As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a
AUTONOMIA de Paulo Freire (1996). O processo ensino-aprendizagem é complexo, caráter
dinâmico e não acontece de forma linear. As ações direcionadas para que o discente aprofunde e
amplie os significados elaborados mediante sua participação e exige do docente a reflexão
permanente, disponibilidade para o acompanhamento, que pressupõe a emergência de situações
imprevistas e desconhecidas. É necessária a incorporação efetiva da educação de adultos, na
qual o que impulsiona a aprendizagem é a superação de desafios, resolução de problemas e a
construção do conhecimento novo à partir dos conhecimentos e experiências prévias dos
indivíduos (FREIRE, 1996).
Para Jacques Delors (200) é ativo e apto a aprender a aprender, aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
As metodologias ativas levam a rupturas com a forma tradicional de ensinar e aprender,
estimulando gestão participativa dos protagonistas da experiência e reorganização da relação
teoria/prática.
Dentro das metodologias problematizada, a problematização e a aprendizagem baseada
em problemas (ABP) são duas propostas distintas que “trabalham intencionalmente com
problemas para o desenvolvimento dos processos de ensinar e aprender” (BERBEL, 1998).
As metodologias ativa desenvolve a formação de sujeitos sociais com competências
éticas, políticas e técnicas e dotados de conhecimento, raciocínio, crítica, responsabilidade e
sensibilidade para as questões da vida da sociedade
Na Problematização o acadêmico é motivado diante do problema e estimulado a examinar,
refletir, relacionar para ressignificar suas descobertas, desenvolvendo assim a produção do
conhecimento. O acadêmico como promotor do seu próprio desenvolvimento. Como exemplo
compreende-se o Arco Maguerez a seguir.
Figura 16: Arco de Maguerez
78
1. Observação
2. Identificação de pontos chave
3. Teorização
4. Hipóteses de solução
5. Aplicação à realidade
Fonte: Arco de Maguerez (apud BORDENAVE; PEREIRA, 1989).
79
Tabela 5: Distribuição das Metodologias Ativas desenvolvidas por Unidade Curricular.
80
UTILIZAÇÃO DE E METODOLOGIAS TECNOLOGIAS APLICADAS EM SALA DE AULA:
Imagem 28: Realizada Aumentada
Imagem 29: Aluna utilizando a realiza de aumentada durante uma aula de Estrutura e Função
Humana.
81
Imagem 30: Softwares utilizados no eixo de Estrutura e Função Humana.
Imagem 31: Body Projection e Ipads utilizados durante as aulas do eixo de Estrutura e Função
Humana.
82
Imagens 32, 33, 34 e 35: Alunas participando da aula de Saúde da Mulher e Saúde da Criança e
Adolescente.
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) criou
novas formas de interação entre as pessoas, que implicaram no redimensionamento das funções
e dos papéis sociais. As TICs permitem a transição do papel professor, de único detentor do
saber para mediador no processo de formação possibilitando ao estudante adoção de condutas
mais ativas. Nesse contexto, a participação do estudante como ator no processo de construção
do seu conhecimento é fundamental, mas o professor deve estar presente para orientar,
interpretar e contextualizar as necessidades individuais e grupais.
Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de tecnologia de
informação e comunicação na mediação do processo ensino-aprendizagem, o Uniritter, dispõe de
equipamentos de informática para o professor em todas as salas de aula, como por exemplo:
retroprojetor e internet wireless. Todas as unidades possuem conexão à internet, garantindo
acesso aos serviços internos como portal do acadêmico, sistema acadêmico, sistema de EAD,
biblioteca e outros. O portal do acadêmico permite a criação de fóruns para discussão via online
de tópicos específicos da unidade curricular e pode anteceder a aula expositiva dialogada ou ser
utilizada no tempo de aula presencial como ferramenta de TIC (Tutorial de Fóruns BlackBoard).
83
A disponibilidade de acesso permite a utilização de ferramentas para discussão de temas
da saúde como os sistemas de informação em saúde de agravos/doenças e os consolidados de
resultados de dados gerados pelo próprio sistema de saúde vigente, o SUS. Sobre sistemas de
informação em saúde entende-se como um mecanismo de coleta, processamento, análise e
transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de
saúde. A transformação de um dado em informação exige, alem da análise, a divulgação e
elaboração de recomendações para melhoria da qualidade da oferta de serviços de saúde. Para
tal, o professor poderá utilizar dados e informações em tempo oportuno do sistema de saúde a
nível regional, municipal e federal, para fundamentar discussões sobre indicadores e estado de
saúde da população.
O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de rádio, televisão,
computador, data show, internet, ipads,) no processo ensino-aprendizagem que estimulam a
concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico. Ao pedir trabalhos e seminários
os professores incentivam os acadêmicos a usarem a internet delimitando perguntas e dando
sugestão de páginas da web para serem usadas. Assim, procura-se focar nas dificuldades que
possivelmente poderão ser somadas no processo de ensino-aprendizagem, o que favorece um
pensamento criativo e capacidade de tomar decisões e potencializa a autonomia e a
responsabilidade individual e grupal.
Neste aspecto o professor poderá utilizar recursos que a instituição oferece como Ipads,
poderá utilizar até mesmo o aparelho de celular pessoal do acadêmico conectado ao WiFi da IES,
ao utilizar ferramentas como o aplicativo PadLet para discussão e aprendizagem entre pares
através de metodologias ativas.
Portanto, a integração de TIC nos Cursos de Graduação tem potencialidade de despertar
para a transição do ensino baseado na transferência de conteúdos para um ensino mais
autônomo, dinâmico, não-linear e pró-ativo.
84
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Avaliação utilizados no UniRitter estão descritos no Regimento Geral da instituição
conforme citado abaixo:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada unidade curricular compreende a
avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos acadêmicos.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e
gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram
aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,
expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos acadêmicos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem
deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada unidade curricular;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da
fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos acadêmicos, como
predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-
aprendizagem;
VI - o desempenho dos acadêmicos é base para a orientação, para a retroalimentação e
para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo
de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os acadêmicos, no sentido de
superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o
desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela
qualidade.
Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento
escolar do acadêmico deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada unidade curricular
teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas
85
ou outras modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de
formalização de resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,
atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de
curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) unidades curriculares que ocorrem em 2 (dois)
semestres letivos), o resultado é formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido,
devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º O acadêmico que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no
mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado
aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o acadêmico que não lograr
obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta
e cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o acadêmico que obtiver média aritmética
ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o
conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de
avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem
peso 2 (dois). No caso de a unidade curricular exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)
é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C,
se este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que
envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus
anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
86
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no
caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a
constituir os graus em cada unidade curricular é definida em cronograma estabelecido pelo
professor, constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos acadêmicos, observadas
as determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir
os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do
cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a unidade
curricular;
VII – a análise com os acadêmicos dos resultados obtidos com base nos referenciais que
orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da
aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor
da unidade curricular após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
unidade curricular, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Nas unidades curricularess de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de
que trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Art. 85 - Quanto às unidades curricularess ofertadas na modalidade a distância, o processo
avaliativo será realizado em duas etapas:
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do
semestre que possibilitam avaliar o acadêmico continuamente;
II – A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do acadêmico em unidades curricularess a distância será a obtida por
meio da média ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá
peso seis (6): Nota Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
Parágrafo Único - Caso o acadêmico não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos,
deverá realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2
(N2sub), desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da
unidade curricular.
87
Art. 87 - Nas unidades curriculares a distância, a frequência será apurada a partir da
completude das atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o
mesmo critério para aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica
acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 Nas unidades curriculares de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e
teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,
somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na
forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau
A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o
seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas
pelo grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o acadêmico que obtiver, no grau B, nota igual
ou superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da
atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
Art. 90 O acadêmico reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as
notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos
requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
88
Parágrafo Único O acadêmico repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou
de pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e
outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
89
11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com sete cursos:
Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia.
Embora existam perspectivas e abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão
integradora, interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo, onde cada um
dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a produção de
saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes, cada prática, técnica e
abordagem, tem sua contribuição na construção de conhecimentos científicos, afetivos e
aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional dos acadêmicos, professores, gestores e
comunidades. Nesse sentido Ensino, Pesquisa e Extensão tanto no âmbito da Faculdade de
Ciências da Saúde quanto no curso de Enfermagem, se tornam integrados e complementares aos
processos de ensino e aprendizagem da IES.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da
Universidade é condição sine qua non para a tipologia de
Universidade e, consequentemente, para um Centro que
pretenda ser universitário. Sua exigência parte do artigo
207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob
dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de
desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a
pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim, é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se
especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior.
A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos
acadêmicos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma
dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que
venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao
ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de
todo o curso é condição essencial para todos os acadêmicos (e não só para os de Iniciação
Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de
aprendizagem permanente enquanto condição da formação continuada requerida pela
Figura 17: Ensino, Pesquisa e
Extensão
90
globalização e pela velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o
professor e o acadêmico na construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas
atividades curriculares. Isso é muito mais importante do que apenas ensinar determinados
saberes, uma vez que instiga o acadêmico a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia
intelectual, ele poderá aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o
acadêmico na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o acadêmico
passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares
existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos
comunitários, o acadêmico compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como
princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do
curso, através da produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas
de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação
em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses
projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão,
na área profissional para a qual o acadêmico está sendo formado; porém, através de sua função
pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social
da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.
Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos
mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o
desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser
oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,
ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A
pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação
continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro
Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de
um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a
soma das partes.
91
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional2, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada
uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,
com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,
enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de
uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto
atividades-fim exige:
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida
com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de Enfermagem. Assim como
ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez,
dão origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente
imbricados um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação do
curso de Enfermagem, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a
articulação das duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva através
de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se a Semana de Pesquisa da UniRitter
(SEPesq), na qual acadêmicos e professores se reúnem para discutir e pensar novas produções
científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar e o o Programa de Integração
Acadêmica nas Redes de Atenção, Cuidado e Promoção de Saúde (INTEGRA) que visa fomentar
a expansão das singularidades em conexão recíproca com o grupo que a constitui. Ou seja, o
INTEGRA funciona como uma grande plataforma de encontro para os projetos de Extensão,
Pesquisa e práticas de Unidades de Ensino. O Programa INTEGRA também faz importantes
2 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio
constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
92
conexões com outras Faculdades do nosso ambiente universitário, como a Faculdade de
Engenharia, Comunicação, Pedagogia e Direito. Busca-se com isso, efetivar práticas e saberes
compartilhados entre Ensino, Pesquisa e Extensão.
Figura 18: Programa INTEGRA.
11.1 PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa
como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a
pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na
medida em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do “aprender a
aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se
limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios
norteadores:
(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo
aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da
Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de
pesquisa”;
(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
93
(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das
restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só
como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação
profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a
qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta
articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de
pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam,
também, as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos
cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e
consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também,
inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Enfermagem, por sua vez, deverá evoluir na modalidade
de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa estiverem solidificados. As
propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de
Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.
Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo docente no âmbito da
pesquisa por meio de editais, com valores de até U$ 20.000,00 (vinte mil dólares).
Nas seguintes linhas de pesquisa.
(a) Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Híbrido:
O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da tecnologia digital na
experiência de aprendizagem.
A tecnologia digital que deve ser incorporada através de mídias sociais, jogos online e
aplicativos, multimídia, aplicativos de produtividade, computação em nuvem, sistemas
interoperáveis e dispositivos móveis.
O Ensino-Aprendizagem híbrido pode envolver conteúdo acadêmico ensinado totalmente
on-line ou alguma experiência que combine a aprendizagem mediada por tecnologia com o
ensino tradicional. A pesquisa em Ensino‐Aprendizagem híbrido procura aprofundar o
entendimento do impacto da tecnologia educacional no processo de ensino e aprendizagem,
incluindo estratégias de ensino, as práticas docentes, a administração da sala de aula e o sistema
educativo em geral.
94
A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva, também, explorar
novas tecnologias que possam impactar nos recursos digitais e aumentar o acesso global à
educação de nível superior.
(b) Pesquisa acerca do bem público e do compromisso cívico/comunitário global: A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso cívico/comunitário global apoia
abordagens práticas e políticas eficazes de longo prazo para os desafios apresentados pelas
comunidades. Estas pesquisas estão associadas ao envolvimento da comunidade e às mudanças
sociais que podem ser "necessárias para a realização dos direitos fundamentais de todas as
pessoas", como afirmado no relatório da UNESCO de 2015, apelando para um papel mais forte
da educação na realização de um bem comum global. A compreensão do bem comum de uma
comunidade local é definida mutuamente com a comunidade e, portanto, situada em uma
compreensão mais ampla da relação dessa comunidade com um bem comum global e um futuro
global compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e explorar as dimensões
morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas, educacionais e culturais dos
problemas comunitários, avaliando as necessidades e identificando as causas dos problemas
sociais, propondo possíveis soluções e avaliando sua eficácia a curto e longo prazo. Além disso,
a pesquisa pode examinar os respectivos papéis, contribuições e efeitos de todas as partes
interessadas envolvidas na comunidade.
(c) Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de competências profissionais:
A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de competências tanto
acadêmicas quanto profissionais.
As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas e essenciais
para que os novos graduados tenham sucesso no mercado de trabalho.
Estas competências incluem habilidades como comunicação oral e escrita, pensamento
crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento ético, habilidades tecnológicas e
pensamento global. Estas são as habilidades que podem ser ensinadas em nosso currículo,
através de experiências práticas e estágios.
A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate terá duas partes
distintas: a primeira inclui o desenvolvimento de um instrumento global validado e confiável para
avaliar os níveis de desenvolvimento dentre um conjunto de competências no local de trabalho. O
instrumento de avaliação será único: será desenvolvido, desde sua concepção, para ser
intercultural e interdisciplinar. A pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste instrumento inclui a
validação do quadro de competências para o sucesso no local de trabalho, bem como projetos
que objetivem verificar sua validade preditiva.
Contamos ainda com edital de reconhecimento em publicações científicas que tem por
objetivo reconhecer e premiar docentes com publicações científicas em bases indexadas.
95
Em 2017 cinco docentes do curso de enfermagem foram premiados:
Dennis Maletich Junqueira
Alexandre Luz de Castro
Patrícia Graef
Adroaldo Lunardelli
Graziele Halmenschlager
Status da pesquisa no âmbito do Curso de Enfermagem:
Nossa formação propicia aos acadêmicos uma importante aproximação com a pesquisa
independente da participação em grupos, durante o processo de formação as unidades como
metodologia científica, bioestatística e epidemiologia, a eletiva de conceitos e aplicabilidade da
enfermagem baseada em evidência, trabalho de conclusão do curso I e trabalho de conclusão II
comportam atividades ligadas a pesquisa, embora esse eixo seja trabalhado de forma
transversal nas demais unidades quando na apresentação de pôsteres em mostras científicas a
participação em semanas científicas entre outros.
Cabe salientar que acadêmicos do curso também estão inseridos em grupos de pesquisa
de Instituições Públicas parceiras, tais como o Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de
Porto Alegre e laboratórios de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da
Universidade Federal de Ciências da Saúde.
11.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo, cultural
e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre academia e comunidade. Envolve atividades que venham a contribuir para
a excelência do ensino de graduação. A excelência é construída através do estímulo ao
conhecimento científico sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo
formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,
conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às
realidades sociais contemporâneos. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção
científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª
Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
- Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
96
- Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração
entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e
ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
- Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
- Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível
superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus
cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do
conhecimento a toda comunidade;
- Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez
das mudanças do nosso tempo;
- Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de
integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a
Extensão Universitária no UniRitter criou-se a Politica Institucional de Extensão gerenciada pela
Pró-Reitoria (ProAcad).
11.2.1 Projetos de Extensão
O Curso de Enfermagem do UniRitter participa de atividades de extensão, especialmente
em conjunto com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se considera a atividade de
extensão uma importante atividade para o desenvolvimento da educação interprofissional e da
prática colaborativa.
Pode-se citar, como destaque, a participação dos acadêmicos do Curso de Enfermagem
nos projetos de extensão:
- Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e “Oficina
Transdisciplinar em Saúde Coletiva.
- Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva.
- Gestação, parto e infância: atenção integral à saúde da mulher e da criança.
- Promoção da saúde de crianças sob a perspectiva dos determinantes sociais da saúde projeto
ao comitê de extensão.
- Gênero e diversidade projeto submetido ao comitê de extensão.
97
Extensão Universitária, objetiva a promoção de saúde na Região Sul/Centro Sul da
cidade de Porto Alegre e o mapeamento de demandas e necessidades de cada unidade de
saúde, fornecendo assim um diagnóstico institucional e mapeamento detalhado.
Além destes, os Ciclos de Palestras de frequência semestral, em parceria com as
instituições conveniadas, com temas emergentes, compondo a Semana Acadêmica e que é um
espaço destinado aos estudantes, com o objetivo de apresentarem atividades científicas,
culturais e/ou artísticas.
11.2.2 Cursos de Extensão e Eventos
O Curso de Enfermagem do UniRitter promove no Campus Zona Sul semestralmente
uma série de atividades, de acordo com a demanda, classificadas como cursos de extensão, a
seus discentes. Estes cursos têm como objetivo principal o aprofundamento de temas relevantes
e atuais na área, promovendo momentos de discussão, atualização e educação continuada.
Além disto, é um momento que oportuniza a aproximação dos acadêmicos com profissionais de
diversas áreas e professores de outras IES, proporcionando o intercâmbio de experiências.
Os eventos ofertados podem ser apenas internos ou internos e externos, em parceria
com locais conveniados e de prática reconhecida pela enfermagem e órgãos de classe.
São exemplos de cursos de extensão ofertados com participação Curso de Enfermagem:
- Bases de Diagnóstico por Imagem em Ressonância Magnética.
- Curso de Extensão em Hemoterapia.
- Exames Laboratoriais: da Coleta à Interpretação.
- Avaliação e tratamento de feridas
Cabe salientar que a oferta de cursos, além de constante, é totalmente flexível e
adaptável às necessidades e interesses elencados pelos acadêmicos. Busca-se, com isso,
permitir que o acadêmico tenha a flexibilidade para desenvolver de forma autônoma sua
formação complementar.
98
12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de Faculdades
Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser intrinsecamente ligado e
desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de graduação possui uma vocação, um foco
definido em torno do qual são desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas
peculiaridades de organização curricular, como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e
grupos definidos, e a extensão que contextualiza socialmente o ensino e se desenvolve através
dos Programas de Formação Continuada e de Relações Comunitárias.
Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem realizado
exclusivamente cursos com: a) carga horária totalmente presencial; b) corpo docente formado,
na sua maioria, por professores mestres ou doutores; c) realização de monografias ou artigos de
conclusão d) vinculação às linhas de pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos
projetos pedagógicos de cada curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação geral,
relacionada com a Coordenação do Curso de Graduação.
A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o encerramento e a
avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa visível que o UniRitter já tem uma
sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato Sensu, voltando-se continuamente para o
aprofundamento e a continuidade dos cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.
Atualmente, o Curso de Enfermagem participa, ativamente, do Curso de Pós-Graduação
Lato Sensu em Saúde Coletiva.
O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva é composto por três módulos ciclados:
Saúde Coletiva e a Vida; Gestão, Trabalho e Políticas em Saúde Coletiva e Políticas de
Gestão do Cuidado. Seu programa foi pensado com base no conceito da transdisciplinaridade,
ou seja, diferentes perspectivas integradas e complementares formando uma visão comum, que
constroem a Saúde Coletiva afirmando a prevenção e promoção de saúde.
O programa foi concebido a partir de uma profunda pesquisa, observação e análise sobre
as demandas e necessidades do campo da Saúde e de seus profissionais. Nesse sentido,
percebe-se que um curso integrado e transdisciplinar contribuiria com a formação desses
profissionais tanto na perspectiva clínica quanto na gestão dos serviços e políticas. A pesquisa e
produção de conhecimento perpassam todo curso, fomentando indissociabilidade entre pesquisa,
ensino e extensão. Trata-se, pois, de uma concepção complexa, inovadora, integrada, afetiva,
prática e criativa.
De modo efetivo, comprometido com os mais importantes preceitos éticos e solidários, o
Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva está intimamente ligado às práticas de ensino e
aprendizagem da Faculdade de Ciências da Saúde, desenvolvendo um conhecimento implicado
aos processos de transformação das realidades estudadas.
99
13. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.
Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um indicador que vem ao
encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente
internacional ao se tornar parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate
International Universitites, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos
docentes e acadêmicos a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais
do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede
Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos
primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a
internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria e possui um local
próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe integrada por um coordenador e
funcionários capacitados para fomentar a internacionalização do UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de acadêmicos e professores - em 2014, por exemplo, 71
acadêmicos e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica.
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de
internacionalização para acadêmicos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e
da pesquisa;
d) estimular o acesso dos acadêmicos e professores a importantes conferências
internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso
universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo
ou streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede
Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,
pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para
além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras,
que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos acadêmicos,
professores e funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do
100
intercâmbio, aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter,
destacam-se as seguintes:
- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,
eventos e conteúdo, disponibilizados ao vivo e online, para o corpo discente, docente e
colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um
evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos acadêmicos,
possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal.
Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a
Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de
conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter
capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura
de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a
promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras.
Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a
palestra proferida pelo Ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a
primeira vez que o Ex-Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o
UniRitter promove um evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois
professores entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao
vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os acadêmicos e professores de
outras IES da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção
do conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para
dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o acadêmico,
após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e,
cumprindo os requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no
exterior. Esse primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a
CIBERTEC do Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa
do acesso de toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação
online, na Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os acadêmicos que vivenciem a
internacionalização sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre
ministrada por professores da Walden University. Ao término do curso de graduação do UniRitter,
os créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os
acadêmicos viajam para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram as
disciplinas online durante os quatro anos da graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidos pela
Rede Laureate que os acadêmicos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se
101
os seguintes: PhotoContest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as
Faculdades de Comunicação Social -, RoboticAwards - concurso que estimula a construção de
um robô apto a desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a
apresentar o campus do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida,
em 2014, o desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir
para melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos
acadêmicos do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em
um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton
-, Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas
de estudos integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o acadêmico escolher. O UniRitter
destaca-se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de
participação, obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à
internacionalização promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao
contato internacional por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da
pesquisa, ao propiciar o contato de acadêmicos e docentes de áreas afins, com desafios comuns
e que se encontram para compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela
Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da
internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional
Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos
dados referentes aos números de acadêmicos brasileiros enviados ao exterior e de acadêmicos
estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais promovidos e seu respectivo
impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e
estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido,
a internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja
evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a
inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao
UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos acadêmicos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com
todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria,
Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio,
finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os
procedimentos iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da
documentação e as diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional
rege todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de acadêmicos e
professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que
mais acadêmicos, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
102
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter
participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras
para promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a
aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES,
participando desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. O incremento do número de
acadêmicos participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se
vinculasse à ProAcad compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o
International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,
sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos
Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi
acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de acadêmicos entre os países iniciou
em 2013, com oito acadêmicos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter
busca estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander
Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao
Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula
Santander. Em todos os programas a UniRitter possui acadêmicos e/ou professores em
intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China possibilita tanto a acadêmicos e
professores diversas possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano,
mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que
o grande número de acadêmicos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o
concluem com sucesso implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano,
ampliando os intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já
teve a participação do UniRitter, com um acadêmico estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um
momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter
promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como International Fair), da qual
participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados
com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de
cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos
voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e
Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e
acadêmicos do UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição. Em
103
2015-2 foram lançados editais para acadêmicos do UniRitter objetivando uma maior interação
destes acadêmicos na rede.
No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através de concessão
de bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover o conhecimento e
aprimoramento técnico-científico além de atividades disponibilizadas a coordenadores e
professores. No mês de outubro de 2014, a coordenação do Curso, representada pela Professora
Taise Calbar, teve a oportunidade de participar do Nursing Best Practices, na Cidade do México,
encontro promovido pela Rede Laureate. Nesta oportunidade foi possível assistir e debater com
diversas IES da rede como estão sendo promovidas as melhores práticas para atender os pilares
do modelo acadêmico de saúde preconizado.
Na busca do constante aprimoramento de lideranças, ocorrem a cada dois anos encontros
de melhores práticas em cada área, os Best Pratices. Neste intuito, em fevereiro de 2016, a
professora Denise Greff Machado do curso participou do Nursing Best Practices, em Salvador,
Bahia, na UNIFACS, evento que possibilitou a troca de experiências e melhores práticas entre as
escolas de Enfermagem da Rede Laureate. Também em fevereiro de 2016 a professora Stefania
Giotti Cioato, participou do evento mundial de Clinical and Professional Education (CPE) em São
Paulo, área na qual a professora é uma Liderança dentro do curso. Ainda buscando uma
aproximação entre as IES da rede ocorram atividades por vídeo conferência como a participação
de professores do UniRitter na I Jornadas Nacionales de Educación Interprofesional, da
Universidade Europeia de Madrid, transmitida via on-line no dia 4 novembro, 2016 para o Campus
Zona Sul, na Cidade de Porto Alegre – RS.
A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma ferramenta
que oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do professor e apoio ao avanço
do ensino e aprendizagem digital. Ele oferece a capacidade de navegar e procurar por recursos e
coleções de diversos assuntos, como administração, ciências da saúde e tecnologia da
informação. São disponibilizados diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos,
arquivos de áudio, exercícios e amplo acervo de material bibliográfico. Professores do curso de
Enfermagem do UniRitter são membros ativos desta plataforma e ainda o recurso digital
Community of Practice. A comunidade de prática em enfermagem é um grupo de pessoas que
compartilham a paixão por um tema comum ou atividade, que ao interagirem regularmente,
acabam aprendendo uns com os outros e encontrando maneiras de fazê-lo melhor. Esta
comunidade reúne seus pares Laureate (diretores do programa de Enfermagem / coordenadores/
professores) de uma variedade de países através do portal on-line Community of Practice, que o
integrante/professor poderá compartilhar documentos e artigos, trocar ideias, resolver dúvidas e
manter a promoção das melhores práticas no âmbito da rede. No interior da plataforma é possível
acessar diversas categorias como artigos científicos internacionais que revelam as melhores
104
práticas em enfermagem, o compartilhamento de aulas práticas e cenários de simulação
aplicados em laboratórios, tutoriais, vídeos e outros recursos para implementação em atividades
na sala de aula.
A UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto em âmbito
nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao corpo docente e
discente do curso tem sido propagadas.
105
14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
14.1 DEFINIÇÃO
O estágio curricular supervisionado é definido como um ato educativo supervisionado,
obrigatório, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos. Esta atividade faz parte do Projeto Pedagógico do Curso, que integra o
itinerário formativo do discente, promovendo o aprendizado de competências próprias da
atividade profissional, buscando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e para o
trabalho. Também é estipulado que esta atividade deve ser realizada em hospitais gerais e
especializadas, ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e comunidade.
O estágio curricular supervisionado do curso de Enfermagem do UniRitter, consiste em
atividades acadêmicas obrigatórias, que vão ao encontro das Diretrizes Curriculares Nacionais,
zelando pelo cumprimento da Legislação do Exercício profissional da Enfermagem, Lei 7498/86 –
Código de Deontologia de Enfermagem – Decreto 94806/87. De acordo com o Parecer 213/2008
e com as Diretrizes Curriculares Nacionais (2001), os Cursos de Graduação em Enfermagem
deverão contemplar 20% da carga horária total do curso destinada a realização de estágios
curriculares nos dois últimos semestres do curso. Portanto o estágio curricular supervisionado é
composto por 836 horas no total, sendo pré-requisito obrigatório para a obtenção do título de
bacharel em Enfermagem.
14.2 ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE ENFERMAGEM
Na sua concepção e composição, o estágio curricular do curso de Enfermagem é um
conjunto de atividades supervisionadas realizadas em situações reais de vida e de trabalho. O
objetivo principal do estágio curricular supervisionado do curso de Enfermagem do UniRitter é
oferecer ao acadêmico a oportunidade de vivenciar a realidade da rotina profissional,
desenvolvendo as habilidades e competências indispensáveis para o exercício da profissão.
Busca-se o desenvolvimento do discente para a vida cidadã, integrando o ensino teórico com a
prática diária do enfermeiro, visando à vivência de situações concretas de assistência em serviços
ambulatoriais, comunitários e hospitalares, sob a responsabilidade da Instituição de Ensino. Tais
premissas vão ao encontro do perfil egresso, que se propõe a formar enfermeiros generalistas
com sólidos conhecimentos científicos, que possuam diferenciais relacionados à defesa dos
valores universais da justiça, igualdade e solidariedade.
106
Embora o curso promova a teoria integrada à prática desde os primeiros semestres,
especialmente por meio das aulas práticas, que desenvolvem habilidades e competências gerais
e específicas, o Estágio curricular supervisionado constitui-se como um ponto fundamental para a
consolidação da articulação teoria e prática. Este momento no itinerário formativo do discente
oportuniza ao acadêmico o emprego da ampla formação acadêmica adquirida até o momento
como ferramenta para a resolução das tarefas rotineiras na profissão do enfermeiro em ações de
saúde que consentem com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS),
aproximando o discente da realidade social, cultural, econômica e ecológica na qual a UniRitter
está inserida. Além disso, salienta-se a preocupação da instituição com a formação de
enfermeiros com visão multidisciplinar, que atuem em equipes interprofissionais como
multiplicadores em sua prática assistencial, desenvolvendo seu potencial para liderança,
gerenciamento do cuidado de enfermagem e da assistência em saúde, levando em consideração
as necessidades individuais e coletivas.
Figura 19: Locais de inserção do estágio curricular
A organização do estágio curricular supervisionado é uma proposta da Coordenação do
Curso, Núcleo Docente de Ensino (NDE) e Liderança de Práticas e Estágios de Enfermagem do
UniRitter, em acordo com as rotinas dos campos de estágio das instituições conveniadas. A
Coordenação do Curso e a Liderança de Clinical Professional Education (CPE) do curso de
enfermagem trabalham em conjunto com o objetivo de manter um processo contínuo de avaliação
das atividades do estágio supervisionado. A Coordenação do Curso é responsável pela
107
supervisão do estágio de forma global. A Liderança de CPE do curso de enfermagem atua como
elo de ligação entre a Coordenação de Curso e os docentes supervisores de estágio, sendo
responsável pela operacionalização da organização dos acadêmicos nos campos de estágio e
apoio aos docentes supervisores de estágio na relação com a unidade concedente e no
desenvolvimento e acompanhamento dos planos de atividades de estágio. Além disso,
considerando que o estágio curricular supervisionado é uma articulação ensino-serviço-
comunidade, o docente supervisor e o supervisor enfermeiro da unidade concedente atuam como
facilitadores do processo ensino-aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades por
meio de supervisão direta dos discentes nos locais cedentes de campo de estágio.
Considerando que planejamento é componente primordial para o desenvolvimento de um
processo de ensino-aprendizagem alinhado com os preceitos essenciais da atenção à saúde, o
Regulamento de Estágio Supervisionado Obrigatório dispõe sobre as normativas do estágio
supervisionado do curso de Enfermagem da UniRitter. Este documento serve de orientação para
os docentes supervisores de estágio, acadêmicos e supervisores locais com relação às suas
atribuições e à dinâmica de funcionamento das atividades do estágio. Este material é
disponibilizado aos acadêmicos previamente ao início das atividades do estágio, para apropriação
dos documentos necessários para ingresso no campo prático, assim como aqueles que farão
parte da pasta do acadêmico, como lista de presença e relatório de atividades, e orientações com
relação à avaliação.
Figura 20: Responsáveis pela organização do estágio supervisionado.
108
14.3 QUESTÕES ÉTICAS
No que tange ao estágio curricular supervisionado, é importante ressaltar a necessidade
do cumprimento das atividades do estágio curricular supervisionado formalizadas no processo
pedagógico em sintonia com os preceitos técnico-científicos, éticos e legais expressos no Código
de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN Nº 240/2000, na Lei
nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87, que dispõem sobre o exercício profissional de enfermagem.
Além disto, a Resolução COFEN Nº 371/2010, que dispõe sobre participação do Enfermeiro na
supervisão de estágio de acadêmicos dos diferentes níveis da formação profissional de
Enfermagem, reitera o que é previsto no Código de Ética da Enfermagem no sentido de tornar
claro que os supervisores são responsáveis pelas ações dos estudantes e que devam assumir
por elas.
Destacam-se, sobretudo, os princípios fundamentais do Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem, que suportam o comportamento ético do profissional enfermeiro em construção,
desenvolvendo uma consciência individual e coletiva do compromisso social e profissional do
enfermeiro na prestação de serviço à pessoa, família e coletividade no seu contexto e
circunstâncias de vida. Os princípios fundamentos que norteiam as condutas éticas do
profissional de Enfermagem são os seguintes:
I. A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida
da pessoa, família e coletividade.
II. O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e
legais.
III. O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, das
ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa
dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a
universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência,
resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da
comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços
de saúde.
IV. O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos,
em todas as suas dimensões.
V. O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a
promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da
ética e da bioética.
109
14.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado obrigatório é um ato educativo escolar supervisionado que tem
como objetivo geral proporcionar ao discente a preparação para o trabalho produtivo do discente
no âmbito da atuação do enfermeiro em todos os níveis de atenção à saúde, embasado nas
competências gerais e específicas do enfermeiro. São objetivos do Estágio Supervisionado
Obrigatório:
I. Promover o aperfeiçoamento de competências próprias da atividade do profissional
enfermeiro generalista em consonância com o Sistema Único de Saúde (SUS).
II. Oportunizar ao discente o desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde ao indivíduo, família e comunidade.
III. Consolidar os conhecimentos adquiridos no itinerário formativo do discente no ambiente de
atuação do enfermeiro.
IV. Aproximar o discente da realidade social, cultural, econômica e ecológica na qual o
UniRitter está inserida, promovendo atividades de integração ensino-serviço-comunidade.
V. Desenvolver no discente uma visão interdisciplinar, caracterizando a atuação do
enfermeiro em equipes interprofissionais como multiplicadores em sua prática assistencial.
VI. Criar oportunidades para a atuação do discente no âmbito da educação em saúde em
diferentes contextos de cuidado.
VII. Desenvolver profissionais que sejam capazes de atuar de forma humanística perante as
questões da vida e da morte e que desenvolvam o potencial para liderança,
gerenciamento do cuidado de enfermagem e da assistência em saúde, levando em
consideração as necessidades individuais e coletivas.
14.5 DINÂMICA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
As atividades do estágio supervisionado são contempladas em 836 horas nos dois últimos
semestres do currículo da graduação em Enfermagem. O Estágio Supervisionado I ocorre no 9º
semestre e é composta de 418 horas cumpridas em ambulatórios, rede básica de serviços de
saúde e comunidades. O Estágio Supervisionado II ocorre no 10º semestre e é composto de 418
horas cumpridas em ambiente hospitalar. Desta carga horária do estágio curricular
supervisionado, 80% das horas são cumpridas em atividades externas, totalizando 334 horas e
20% das horas são cumpridas em atividades internas, totalizando 84 horas. Todas as atividades
110
internas têm caráter prático, visando o desenvolvimento de competências e habilidades
específicas do enfermeiro.
O Estágio Curricular Obrigatório é diretamente e permanentemente orientado,
acompanhado, avaliado e supervisionado por um Supervisor de Estágio, que é um docente
enfermeiro do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Ritter dos Reis, e por um Supervisor
Local, enfermeiro indicado pela Unidade Concedente. Preconiza-se a relação de no máximo 4 a 5
discentes para cada docente e supervisor local em cada cenário de prática com atendimento
clínico, atendendo aos princípios éticos da formação e atuação profissional do enfermeiro. A
supervisão do desempenho do acadêmico pelo docente nas atividades clínicas é realizada por
meio de acompanhamento sistemático in loco em conjunto com o supervisor local com registro
das avaliações formativas nos documentos da pasta do acadêmico, possibilita um seguimento
fidedigno e documentado do desempenho nas atividades. Além disso, o retorno ao ambiente
acadêmico, dentro da proporção estabelecida de 20% da carga horária do estágio supervisionado
de atividades internas, proporciona ao discente e ao docente o encontro de supervisão, trazendo
as experiências vivenciadas na prática, o acompanhamento de fragilidades e reforço dos pontos
fortes por meio de atividades de simulação com casos clínicos vivenciados pelo acadêmico.
O uso de simulações de média e alta complexidade proporciona a discussão de aspecto
relevantes do estágio curricular supervisionado vivenciado pelos discentes a partir das
competências profissionais. Além disso, são trabalhadas situações reais do exercício profissional
em saúde, associando diretamente o conhecimento à ação por meio da resolução de problemas.
Os casos são estruturados para atender conceitos pedagógicos como aprendizagem significativa,
colaborativa, interdisciplinar, crítica, humana, reflexiva e investigativa. O objetivo é a formação de
um profissional crítico e reflexivo, apto para realizar a tomada de decisão fundamentada em sólida
formação acadêmica e científica, ancorada nos domínios “cognitivo – saber, psicomotor – saber
fazer e socioafetivo – saber ser”. A discussão de ética e valores está presente em todos os
“casos” onde o acadêmico deverá analisar a situação na integralidade, sempre com uma visão
biopsicossocial do problema.
Ainda, ao longo do estágio hospitalar, buscando aproximar o futuro profissional enfermeiro
do processo de educação em saúde para o mundo do trabalho, acadêmico também cumpre parte
da carga horária em atividade de vivencia junto a um membro do corpo docente, acompanhando
estratégias e metodologias de aprendizagem utilizadas para o planejamento e aplicação de aulas
na instituição. Essa atividade enfatiza a inserção do acadêmico no contexto acadêmico,
agregando os conhecimentos obtidos ao longo do curso e desenvolvendo habilidades de
educação e ensino na formação em saúde.
Partindo do pressuposto que a experiência do estágio supervisionado é essencial para a
formação integral do acadêmico, proporcionando o desenvolvimento de habilidades, não apenas
111
no cuidado ao paciente, mas também na área de gerenciamento, tomada de decisão e liderança,
entende-se que avaliação também deva contemplar a evolução do acadêmico dentro das
competências requeridas. Neste contexto, além das rubricas de avaliação do acadêmico em
campo prático, o acadêmico constrói ao longo de cada um dos estágios supervisionados um
portfólio reflexivo. O portfólio apresenta as evidências de aprendizagem do acadêmico,
representando um conjunto coerente de documentação organizada e contextualizada de forma
sistemática, permitindo uma atitude reflexiva.
Entende-se que o estágio supervisionado é o momento em que o futuro profissional
enfermeiro emprega na prática diária as suas habilidades de crítica e reflexão desenvolvidas ao
longo do itinerário formativo. Portanto, o portfólio permite que o acadêmico desenvolva
discussões aprofundadas acerca do seu viver diário no ambiente profissional, articulando teoria e
prática com as necessidades do serviço e das situações-problema apresentadas. Além disso,
sendo o estágio supervisionado a oportunidade para acadêmico estabelecer um diálogo crítico
com a realidade, estimula-se uma abordagem em que o acadêmico possa propor ações de
melhoria do serviço ou da comunidade que o acolhe durante o estágio. Para tanto, é desenvolvido
um projeto de intervenção a partir de um problema observado no seu campo de estágio, tanto na
esfera clínica, quanto na organização dos serviços. O projeto é uma proposta de ação que deve
ser construída e executada pelo acadêmico, sendo parte do portfólio. Esta é uma abordagem que
permite a parceria e colaboração com os serviços de saúde e com a comunidade, visando à
preparação do acadêmico para a reflexão crítica sobre a realidade e atuando na sua
transformação.
112
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Enfermagem
do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização
curricular e de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão. As atividades
complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como
foram regulamentadas na instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.
O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente
curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de
Integralização Curricular nos Cursos de Graduação (aprovado na 6ª Sessão do CONSEPE em
23/06/2008), complementado pelo Regulamento das Atividades Complementares de
Integralização Curricular do Curso de Enfermagem.
Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, “as Atividades Complementares de
Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do
UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o aprofundamento das
temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das
potencialidades individuais.”
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), (Lei 9394/96) estabelece
diretrizes gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o
desenvolvimento do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos
problemas, em particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à
comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a
importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que
desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do
curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que
viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência
neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Graduação em Enfermagem:
O Curso de Enfermagem desenvolve as atividades complementares de integralização
curricular em consonância com as características acima mencionadas. O Curso de Enfermagem
prevê 190 horas (10 créditos) de atividades complementares que devem ser realizadas durante o
andamento do curso (10 semestres).
Art. 2º As atividades complementares caracterizam-se por reunir uma série de atividades, de livre
escolha do acadêmico, a serem ofertadas por iniciativa da Instituição ou por solicitação dos
113
interessados, envolvendo atividades de pesquisa, sob a forma de iniciação científica, atividades
de extensão em suas formas variadas de cursos de atualização e aperfeiçoamento e projetos de
consultoria e de ação comunitária, atividades de monitoria, bem como a possibilidade de cursar
disciplinas em outros cursos da Instituição e de outras IES, além de cursos e eventos acadêmicos
em outras instituições.
Tabela 6: Art. 3º As Atividades Complementares estão divididas em três eixos.
EIXO I - ENSINO EIXO II–PESQUISA E EXTENSÃO EIXO III – PRÁTICA PROFISSIONAL
Atividades em EAD ou semipresenciais,
como palestras, treinamentos e cursos Participação em projeto de extensão como
extensionista (bolsista ou voluntário).
Participação como ouvinte em cursos e
eventos de formação profissional
(seminários, jornadas, encontros, fóruns,
simpósios ou congressos).
Elaboração de material didático-pedagógico
supervisionado por docente e relacionado à
área de formação.
Participação mínima de um semestre em pesquisa como estudante de iniciação científica (bolsista ou voluntário). A iniciação científica deverá ter duração
comprovada e deve apresentar conceito
superior à “BOM” em avaliação de
desempenho.
Estágio não obrigatório
Participação em Cursos de Extensão. Participação em atividades de extensão /
ação comunitária (voluntariado).
Participação como representante de
turma
Ministrar cursos e palestras em atividades
acadêmico-científicas ou técnicas. Apresentação Oral de Trabalho em Eventos
da Área.
Ministrar cursos em atividades
acadêmico-científicas.
Participação como instrutor ou auxiliar em
aulas práticas ou atividades educativas
promovidas pela instituição, viagens ou
visitas fora do horário de aula (ex.: feira das
profissões, visitas técnicas não vinculadas à
disciplina e/ou componentes curriculares do
curso).
Apresentação de Pôster em Eventos da
Área.
Realização de cursos de língua
estrangeira realizados durante a
graduação (período de matrícula do
curso).
Autoria e co-autoria de resumo enviado para
evento científico.
Premiação em trabalho acadêmico da
área afim
Publicação de Artigo Científico completo em
periódico especializado indexado como
autor ou co-autor.
Participação em bancas de trabalho de
conclusão de curso ou defesa de
dissertação e/ou tese relativa à ciências
da saúde.
114
CAPÍTULO III - Da Coordenação e Operacionalização
Art. 4º A coordenação das atividades relacionadas às Atividades Complementares do Curso será
exercida interinamente pela Coordenação do Curso de Enfermagem e, posteriormente, pela
Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares.
CAPÍTULO IV – Da Validação das Horas de Atividade
Art. 5º Será aceita como atividade complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos
seguintes critérios:
I. Não ter sido aproveitada como disciplina curricular;
II. Versar sobre Enfermagem ou área afim;
III. Ser concomitante ao Curso de Enfermagem.
IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.
Art. 6º Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em qualquer das
modalidades previstas no Art 3º deste Regulamento, respeitando um limite máximo de 40%
(quarenta por cento) da carga horária total das atividades complementares para cada uma das
modalidades internas (promovidas pela Instituição), bem como 60% para o conjunto das
modalidades externas.
Art. 7º As atividades complementares externas deverão ser comprovadas através de documento
original e aprovadas pela Coordenação do Curso de Enfermagem – Unidade Canoas e da Sede
Porto Alegre/Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares, obedecidos aos
limites estabelecidos neste Regulamento.
Art. 8º As atividades complementares realizadas pelo estudante à época matriculado em outras
instituições de ensino superior serão consideradas para a validação de suas horas de atividades
complementares, desde que constem no histórico escolar da instituição proveniente e versem
sobre matéria afim ou com ela relacionada, a critério da Coordenação do Curso de Enfermagem –
Unidade Canoas e da Sede Porto Alegre /Coordenação Setorial de Extensão e Atividades
Complementares.
Art. 9º A prática complementar caracterizada por estágio remunerado ou não remunerado em
instituição/empresa que disponibiliza tal oportunidade de experiência profissional será
considerada como atividade complementar desde que o requerimento venha acompanhado de
cópia do contrato de estágio e de declaração, com a assinatura identificada, da
instituição/empresa, em papel timbrado, descrevendo as atividades realizadas pelo acadêmico.
Parágrafo Único: estágios obrigatórios da grade curricular do curso não correspondem à prática
de atividades complementares.
Art. 10 A validação de horas relativas à participação em seminários, congressos, palestras,
cursos, semanas acadêmicas, conferências, oficinas e outros, está condicionada à entrega de
atestado/certificado do referido evento.
115
Art. 11 A participação em órgãos colegiados de representantes oficiais dos acadêmicos terá um
limite máximo de 1 (um) crédito semestral, correspondente a 19 (dezenove) horas de atividades
complementares.
Art. 12 Nas visitas/viagens orientadas locais, o acadêmico terá aproveitamento de horas desde
que entregue relatório e este seja aprovado pelo professor orientador da visita/viagem. O número
de horas de aproveitamento será divulgado previamente, conforme programação da visita/viagem.
Art. 13 Regularmente e, de preferência, até o início do penúltimo semestre do curso,
impreterivelmente, o estudante deve apresentar, na Secretaria Acadêmica, os originais de
certificados de atividades complementares externas, com fotocópias, e encaminhá-los, mediante
protocolo, para análise da Coordenação do Curso de Enfermagem – Unidade Canoas e da Sede
Porto Alegre/Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares, que se
pronunciará, em até 30 (trinta) dias, sobre a validade das mesmas, comunicando ao acadêmico
do cumprimento ou da necessidade de complementação da carga horária certificada.
Parágrafo 1º - Ao término do penúltimo semestre da graduação, o estudante concluinte deverá
encaminhar à Coordenação do Curso de Enfermagem/Coordenação Setorial de Extensão e
Atividades Complementares os certificados de todas as atividades porventura faltantes para a
validação final das horas de atividades complementares.
Parágrafo 2º - A colação de grau é condicionada à realização do número indicado de horas em
atividades complementares de cada Curso de Graduação.
CAPÍTULO V - Disposições Finais
Art. 14 Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela Coordenação do Curso de
Enfermagem/Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares do Curso,
baseada no Regulamento Institucional das Atividades Complementares de Integração Curricular
da Instituição, com recurso ao Colegiado do Curso.
Art. 15 As regras aqui estabelecidas entram em vigor na data de sua aprovação pelo CONSEPE.
Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de atividades que,
antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem um patamar superior de
desempenho.
Além disso, buscam estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais,
de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional específica,
sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades
regionais e culturais. Também permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de
novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com
isso, sua atualização permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na
dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à
atualidade renovada e não contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
116
Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e implementadas no
UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das disciplinas e a perspectiva teórica,
alcançando a interdisciplinaridade e a experiência prática, que são fundamentais para a formação
profissional e humanística dos egressos do curso de Enfermagem.
15.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO CURSO DE ENFERMAGEM
De acordo com as DCN, no seu art. 19, “o planejamento acadêmico deve assegurar, em
termos de carga horária e de planos de estudos, o envolvimento do acadêmico em atividades,
individuais e de equipe, que incluam, entre outros:
Aulas, conferências e palestras;
Exercícios em laboratórios;
Projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso;
Práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, como parte
de disciplinas ou integradas a outras atividades acadêmicas;
Consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de fontes
relevantes;
Visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde estejam
sendo desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais de
Enfermagem;
Projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do conhecimento,
passíveis de avaliação e aprovados pela instituição”.
Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Enfermagem (em anexo).
117
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consubstancia-se como importante espaço de
integração teórico-prático do currículo, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e
competências no âmbito da pesquisa científica. O TCC prevê o envolvimento dos acadêmicos em
uma produção intelectual na área da Enfermagem, resultante da aquisição de conhecimento
obtido durante todo o período da formação.
A elaboração do TCC pressupõe haver um conjunto de conhecimentos norteadores,
ministrados nas unidades curriculares, que antecedem o seu desenvolvimento, bem como
conteúdos abordados durante a fase de elaboração, que devem seguir as normas científicas
reconhecidas institucionalmente. O TCC do curso contém especificidades que estão descritas no
Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem do UniRitter, anexo neste
documento.
O TCC do Curso constitui-se na elaboração de um artigo científico, vinculado à atividade
de pesquisa que tem por finalidade possibilitar ao estudante o desenvolvimento de um assunto
científico de seu interesse de forma coerente e completa. Visa assim, verificar o nível de
desenvolvimento e a capacidade do acadêmico para a integração dos conhecimentos,
capacidade de comunicação e expressão escrita, capacidade de levantamento, análise e síntese
de dados, competências e habilidades trabalhados ao longo do curso e necessários para sua
atuação profissional dentro do perfil almejado pela Instituição. O Regulamento do TCC do Curso
obedece ao Regulamento Institucional de TCC do UniRitter.
Na unidade curricular Trabalho de Conclusão de Curso oferecida no 9º semestre, durante
o qual, com o orientador já definido e formalizado junto a Comissão de TCC do Curso de
Graduação em Enfermagem, o acadêmico deverá elaborar e desenvolver um projeto de TCC,
seguindo as normativas do manual. Este projeto será encaminhado para a Comissão de TCC e,
caso necessário, para o Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do UniRitter, para análise e liberação.
O trabalho escrito deve ser entregue à banca examinadora, sob a forma de um artigo
científico redigido de acordo com as normas da revista escolhida para potencial publicação, e a
defesa pública do mesmo atividades estas obrigatórias.
Os critérios de avaliação e os requisitos para aprovação estão dispostos no Regulamento
do Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem do UniRitter, anexo.
118
16.1 ORIENTAÇÃO DO TCC
Os acadêmicos matriculados nas disciplinas do TCC são orientados em suas atividades
pelo Professor Orientador, que por sua vez segue as orientações do NDE e da Coordenação de
Ensino.
Compete à Coordenação do Curso:
I – Receber as Cartas de Aceite de Orientação (Anexo B) dos professores indicados à
orientadores de TCC pelos acadêmicos.
II – Indicar um professor orientador a todos os acadêmicos efetivamente matriculados em
TCC, respeitando carga–horária do professor e número máximo de acadêmicos orientados.
III – Informar os professores orientadores sobre a orientação do trabalho de conclusão,
informando os nomes dos acadêmicos.
IV – Encaminhar aos professores orientadores as datas agendadas para a realização das
defesas de TCC , indicando os horários e respectivos locais.
V – Processar as notas dos acadêmicos, mediante formulários próprios e atas de defesa,
gerando notas finais com base na nota final do professor e banca avaliadora, registrando–as no
sistema de registros acadêmicos, conforme prazos estabelecidos no calendário acadêmico.
VI – Arquivar os documentos referentes ao TCC.
VII – Administrar, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores.
A Coordenação do Curso de graduação em enfermagem estabelece que cada orientador terá um
limite máximo de 10 orientações.
Os acadêmicos matriculados nas disciplinas de TCC serão orientados por professor orientador
indicado pelo coordenador do curso.
I – Para ser orientador de TCC do curso de graduação em enfermagem, o professor
deverá ter experiência profissional ou acadêmica na temática do trabalho de conclusão e ter
anuência da Coordenação do Curso.
II – O professor orientador deverá pertencer ao quadro regular da Instituição e ter, no
mínimo, titulação de especialista.
119
III - O acadêmico poderá realizar a indicação de professor orientador através de formulário
específico , respeitando os prazos estabelecidos neste documento; no entanto, a indicação final é
de responsabilidade do coordenador de curso.
IV - O professor orientador é desligado da orientação no caso de rompimento do vínculo
empregatício ou quando não cumprir deveres aqui dispostos. Nestes casos, o acadêmico é
encaminhado a outro professor orientador, de igual competência, indicado pelo coordenador de
curso.
V - Cada professor orientador, por semestre, pode orientar até o limite de dez (10)
acadêmicos.
Compete ao professor orientador:
I – Encaminhar Carta de Aceite de Orientação, assinada por ele e pelo acadêmico,
conforme prazos estabelecidos neste documento, ao coordenador de curso, manifestando
interesse na orientação.
II – Informar e repassar este regulamento ao acadêmico orientado.
III – Estabelecer o formato, datas e horários das reuniões de orientação com seu
acadêmico orientado, sempre que possível, registrando o contato com o acadêmico.
IV – Providenciar a submissão do projeto de TCC do acadêmico orientado à Plataforma
Brasil para encaminhamento ao CEP/UniRitter quando necessário.
V – Orientar o acadêmico, acompanhando o desenvolvimento do trabalho, prestando
retornos pontuais em relação à área do conhecimento, procedimentos metodológicos,
estruturação do trabalho e defesa pública.
VI – Respeitar os dias e horários estabelecidos para vinte e dois (22) encontros de TCC,
registrando–os no Registro de Orientação do TCC.
VII – Informar e exigir do acadêmico orientado a entrega do TCC nos modelos
estabelecidos neste regulamento.
VIII - Receber de seu orientando o trabalho de TCC , dentro do prazo estabelecido neste
regulamento, e proceder às avaliações necessárias, registrando–as na Ficha de Avaliação.
IX – Ao final do TCC , encaminhar ao coordenador de curso, a Ficha de Avaliação do TCC
preenchida e assinada, conforme prazos descritos neste regulamento, juntamente com o Registro
de Orientação do TCC dos acadêmicos orientados.
120
X – Garantir o encaminhamento da versão final do TCC à banca avaliadora, juntamente
com Carta de Encaminhamento.
XI – Conduzir a cerimônia de defesa de TCC, seguindo protocolo de apresentação.
XII – Participar da banca avaliadora do TCC, avaliando o trabalho do acadêmico sob uma
ótica técnico–comportamental.
XIII – Na data da cerimônia de defesa, distribuir à banca a ficha de avaliação do
acadêmico e os respectivos atestados de participação.
XIV– Encaminhar ao coordenador de curso as Fichas de Avaliação da Banca, bem como o
Registro de Orientação devidamente assinado.
XV – Encaminhar ao coordenador de curso os casos de acadêmicos que não estejam
cumprindo com o cronograma estabelecido.
XVI – Observar os regulamentos e exigências do TCC, seguindo as normas estabelecidas
nesta Resolução e no Regulamento Institucional dos Trabalhos de Conclusão de Curso de
Graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.
Concluída a orientação, após o encerramento de todos os processos de avaliação de
TCC, é emitido, pelo coordenador setorial de TCC, ao professor orientador comprovante de
orientação, contendo indicação do nome do acadêmico, do trabalho e do período.
É assegurado ao professor orientador desobrigar–se da incumbência de orientação a partir
do início do período letivo, no prazo de até 30 dias após o início das unidades de ensino de TCC,
mediante apresentação de justificativa escrita e devidamente autorizada pelo coordenador de
curso.
I – Aceita a desobrigação da função de orientador, caberá à Coordenação do Curso indicar
novo orientador no prazo máximo de até 10 dias úteis, contados da data de aceite da desistência.
A orientação do TCC ocorre mediante encontros presenciais, na instituição de ensino, ou
virtuais, através de ferramentas on-line, sendo compatível com a agenda do professor orientador.
Os encontros devem ser registrados em formulários próprios de acompanhamento para
TCC e devem ser assinados pelo professor orientador e orientando.
Entende-se como acadêmico orientando o acadêmico que, após matrícula na unidade de
ensino TCC e apresentação de toda a documentação exigida por este regulamento, encontra-se
sob orientação de um docente da IES.
Compete ao orientando:
121
I –Matricular–se nas disciplinas específicas para a realização do TCC.
II –Observar as regras dispostas neste regulamento.
III – Escolher uma área de conhecimento do campo de seu Curso de Graduação, bem
como o campo de estudo, para projetar e desenvolver seu TCC.
IV – Indicar o professor orientador, através da entrega da carta de aceite da orientação, no
prazo estabelecido, para o coordenador de curso.
V – Desenvolver o TCC, bem como todas as suas partes e elementos, a partir dos
direcionamentos apresentados pelo professor orientador e submetendo–o à aprovação do Comitê
de Ética em Pesquisa se identificada à necessidade.
VI – Comparecer aos encontros de orientação com seu professor orientador, respeitando
os dias e horários estabelecidos para os encontros e assinando o Registro de Orientação do TCC.
VII – Cumprir o cronograma de orientação do TCC, estabelecido por este regulamento.
VIII – Elaborar o TCC ou refazê–lo, sempre que solicitado, de acordo com as normas
metodológicas e diretrizes gerais estabelecidas.
IX – Entregar ao professor orientador o projeto de pesquisa, conforme modelo–padrão
para pesquisa experimental, ou para revisão bibliográfica, conforme estabelecido neste
regulamento, ao final do TCC, respeitando os prazos estabelecidos pelo calendário acadêmico.
X – Informar, por escrito ao coordenador de curso, qualquer irregularidade decorrente do
não cumprimento de condições estabelecidas neste regulamento.
XI – Quinze (15) dias antes da data para defesa pública do TCC, entregar cópia impressa
da versão final do trabalho para os membros da banca após aprovação do professor orientador.
XII – Assinar documento, emitido pelo professor orientador, manifestando parecer
favorável ou desfavorável em relação ao encaminhamento do acadêmico para a banca de
avaliação.
XIII – Defender, no TCC, publicamente o trabalho à banca de avaliação, cuja composição
é estabelecida pelo professor orientador.
XIV – Entregar a versão final do TCC juntamente com a ficha de frequência de orientação
no prazo estabelecido.
É assegurado ao orientando:
122
I - Receber orientação de profissional apto e especializado na sua área de interesse de
pesquisa, específica ou correlata, com experiência profissional ou acadêmica nessa área, o qual é
indicado pelo coordenador de curso.
II - Defender, no TCC, publicamente o trabalho à banca de avaliação, mesmo com parecer
desfavorável do professor orientador, o qual deve ser registrado na ficha de acompanhamento.
III - Desistir/trancar a disciplina, permitindo-se (re)iniciar seu trabalho em momento futuro.
IV – Poderá o orientando solicitar a substituição do professor orientador, mediante
apresentação de justificativa documentada e devidamente assinada aceita pelo coordenador de
curso, no prazo máximo de dois meses a partir do início do período letivo.
V – Nas situações de substituição de orientador, cabe ao acadêmico solicitar indicação de
novo orientador no prazo máximo de dez dias úteis, contados da data do aceite do coordenador
de TCC. Caso isso não ocorra, o acadêmico será considerado reprovado, não cabendo recurso
desta decisão, devendo o mesmo matricular-se na mesma unidade de ensino no período letivo
seguinte.
VI – No caso de desistência/trancamento da disciplina TCC, o acadêmico deve proceder
os trâmites junto à secretaria acadêmica, respeitados os prazos e regras estabelecidos por aquele
setor.
17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
17.1 COERÊNCIA ENTRE A PROPOSTA PEDAGÓGICA, A ESTRUTURA CURRICULAR E AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNS) PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Enfermagem
definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de enfermeiros,
estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. Desta
forma baseado na RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 que instituiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, o curso de
Enfermagem do UniRitter desenvolveu o projeto pedagógico do curso vias de cumprir as
exigências legais e assegurar a formação em termos de excelência aos seus egressos. O curso
prima pela formação do enfermeiro com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
baseado em preceitos éticos e morais com base no rigor científico, intelectual e ético.
123
Com base no artigo 3°, inciso I, da Resolução CNE/CES 3, de 7 de novembro de 2001 o
enfermeiro deve: “ser capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-
doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação,
identificando as dimensões bio-psicosociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com
senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde
integral do ser humano”.
Segundo a CNE/CES citada à cima a IES deve dotar seus egressos de conhecimento,
competências e habilidades gerais para o exercício profissional. As competências são: atenção à
saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança, administração / gerenciamento e educação
permanente. Desta maneira, os blocos de conhecimento assim como as unidades curriculares
foram planejadas para que as abordagens destas competências ocorressem em diferentes
momentos da formação, o que corrobora para a melhoria do profissional que buscamos formar e
vai de encontro as premissas éticas e legais propostas pelas legislações vigentes, pelo modelo
acadêmico do UniRitter e pela proposta pedagógica e filosofia da Rede Laureatte.
Quanto às competências e habilidades específicas: O Enfermeiro deve possuir:
competências técnico-científicas, ético-políticas, socioeducativas, incorporar a ciência/arte do
cuidar, estabelecer novas relações com o contexto social para que confira qualidade ao exercício
profissional; compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecer a
saúde como direito e condições dignas, atuar nos programas de assistência integral à saúde; ser
capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde; reconhecer as relações de trabalho e
sua influência na saúde; atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
responder às especificidades regionais de saúde; considerar a relação custo-benefício nas
decisões dos procedimentos na saúde; reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe
de enfermagem; assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho
multiprofissional em saúde entre outras. A formação do Enfermeiro deve atender as necessidades
sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da
atenção e a qualidade humanização do atendimento.
124
Tabela 7: Coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento explorados.
PERFIL DO EGRESSO
PRINCIPAIS BLOCOS DE CONHECIMENTO EXPLORADOS AÇÕES
Formação
generalista
- O Bloco de Conhecimento de Práticas e Habilidades, oportuniza ao acadêmico a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências em diversas áreas de atuação do Enfermeiro.
- O Bloco de Estágios Supervisionados, permite ao acadêmico a vivência nas diversas áreas de atuação do profissional.
- Desenvolvimento de atividades teóricas e práticas que envolvem as diferentes áreas de atuação do profissional.
- Parcerias para a realização de atividades práticas (Rotações Clinicas) e Estágios em diferentes campos de atuação, em instituições e empresas de referência.
- Atividades de Estágios Curriculares Obrigatórios, que possibilitam ao acadêmico experimentar a atuação profissional nas várias especificidades.
Formação
humanística
- O Bloco de Comportamento e Sociedade traz conteúdos que abordam assuntos de cunho social e humano, tais como: Desenvolvimento Humano e Social, Bioética e Legislação Profissional, Antropologia e Cultura Brasileira. - O Bloco de Gestão e Saúde Coletiva, especialmente na unidade curricular Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) e Saúde Coletiva proporcionam grande vivência dentro da realidade da comunidade.
- O Bloco de Estágios Supervisionados, contendo as unidades curriculares Seminários Integrativos e Estágios Curriculares Obrigatórios proporcionam rico material para discussões.
- O Bloco de Práticas e Habilidades trazem no componente das práticas assistidas profissionalizantes amplo campo de aprendizado e formação humanística.
- Discussões e estudo dirigido sobre temas que tratam assuntos de foro social, ético e humano.
- A partir dos princípios éticos são discutidos os problemas da sociedade e das relações humanas pertinente ao profissional Enfermeira.
- Atividades Comunitárias no PIC.
- Atividades Complementares e de Extensão.
- Problematização, fundamentada no Arco de Marguerez, e estudo de casos específicos para discutir comportamento, postura, competências, abordagem prática e tomadas de decisão.
Formação
crítica e
reflexiva
- Todos os Blocos de Conhecimento têm por princípio estimular a capacidade crítica e reflexiva.
- Atividades que exigem altos níveis cognitivos, afetivos e psicomotores, como por exemplo atividades que exigem que o acadêmico avalie, critique, crie e aplique os conhecimentos.
- Atividades que buscam a reflexão das ações do profissional da saúde, como as desenvolvidas no PIC.
- Atividades de investigação científica, como análise crítica de textos e artigos científicos.
125
A Tabela apresenta a coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento
explorados e suas respectivas ações pedagógicas. As características principais do perfil do
egresso são a formação generalista, a formação humanística e a formação crítica e reflexiva.
Para alcançar tais características, o curso de Graduação em Enfermagem possui unidades
curriculares distribuídas nos diferentes blocos de conhecimento que promovem o
amadurecimento do acadêmico ao longo de todo o curso de graduação, desde o primeiro
semestre.
17.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIONAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
O PPC do Curso de Enfermagem leva em conta as Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de
junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o tratamento de
questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.
Estas ações estão previstas nas unidades curriculares do curso, de modo especial em:
Antropologia e Cultura Brasileira, Desenvolvimento Humano e Social, Saúde Coletiva;
Estilo de vida Saúde e Meio Ambiente, e Educação e Comunicação em Saúde, e as
disciplinas eletivas. Além disto, é importante salientar que estes temas também são abordados
transversalmente ao longo do curso, através de atividades inseridas nas unidades curriculares e
através de atividades de extensão.
Na disciplina Antropologia e Cultura Brasileira e Desenvolvimento Humano e Social, o
acadêmico terá acesso e refletirá acerca de diferentes visões de saúde e como estas se mantem
e influenciam o fazer do profissional da saúde em termos de demandas sociais, etnicas e raciais.
Os assuntos serão abordados a partir de documentários, dramatizações, e apresentações de
casos, no intuito de que os acadêmicos possam se posicionar de forma empática e respeitosa
frente ao encontro com a diversidade. Além disso, aspectos referentes aos diferentes estilos de
vida e como cada pessoa compreende sua saúde, em função de seus comportamentos, é
abordado ao longo das unidades de ensino, no sentido de pormover a reflexão crítica acerca do
que cada pessoa transmite, e que mesmo o profissional não sendo não favorável àquela
manifestação, é preciso respeitar o posicionamento e decisão do outro. Exemplo disto são as
escolhas religiosas e os modos de se vestir.
Aspectos vinculados ao que se entende, de modo geral, como antropologia e cultura
brasileira, a partir de pesquisa científicas são enfatizadas, a fim de que os discentes tenham
distinção clara entre o que se é adequado ou que do pode ser prejudicional para o indivíduo ou
126
grupo de indivíduos. Assuntos como, uso de terapias alternativas indígenas, modos de relação
afetiva (casamentos, por exemplos), rituais afro descentes são debatidos. O norteador desta
disciplina são as problemáticas relacionadas à responsabilidade social do profissional enquanto
cidadão e consigo mesmo, vinculando os aspectos emocionais, sociais e físicos com o seu
trabalho no encontro com o outro (paciente e colegas, por exemplo).
Já os conteúdos apresentados da disciplina de Desenvolvimento Humano e Social
serão abordados aspectos referentes a forma pela qual o ser humano se constitui como indivíduo
e as influências sociais e institucionais neste processo. Nesse sentido, temáticas relacionadas às
minorias sociais são abordadas por conteúdos teóricos acerca da percepção individual. Tal
temática é enfatiza para que o acadêmico tenha acesso, entendimento e pensamento reflexivo
sobre como nossa própria percepção, em termos afetivos, sociais e cognitivos interferem nos
nossos modos de relação (percepção interpessoal). Assim, normas de conduta, valores morais e
éticos, convívio social e a forma que estes nos foram transmitidos ao longo de nosso
desenvolvimento são apresentados. Nas unidades de ensino são propostas atividades de
metodologias ativas, nas quais os acadêmicos são responsáveis por trazer assuntos atuais sobre
as questões culturais, sociais, raciais, religiosas, vinculando-as com o desenvolvimento humano.
Exemplo disso, é a proposta de discutir sexualidade, nascimento, parto, morte nas culturas
indígenas e afro-descentes, e de que modo elas, ao mesmo tempo diferem e não diferem da
nossa. Tal item é importante, pois a disciplina não possui caráter etnocêntrico, sendo sua
proposta destituir os pensamentos e condutas dos acadêmicos que se veiculem desta forma, a
partir de sua participação e engajamento ativo na produção do conhecimento.
Nesse sentido, o estudo do processo perceptivo é fundamental, pois envolve aspectos
complexos do nosso funcionamento psíquico, e a partir do estudo de como nossa percepção
funciona, podemos estar mais atentos e capacitados em como resolver demandas em diferentes
situações, com comportamentos mais adequados e com convício social satisfatório. Fatores de
institucionalização dos nossos modos de pensar e que nos induzem a ter comportamentos, olhar
e julgar de forma estereotipada são abordados. Nessa direção, costumes e tradições das minorias
sociais são discutidas para que as interpretações de condutas sejam feitas de forma adequada e,
não, generalizada.
A disciplina de Desenvolvimento Humano e Social ao longo das unidades de ensino
enfoca que viver e conviver em grupo não é tarefa fácil, que conflitos existem e fazem parte do
crescimento e amadurecimento individual. No entanto, enfoca que é preciso estar no encontro das
diferenças e conhecer como teoricamente se produzem, justo para o acadêmico ter maior e
melhor consciência quando se deparar com tais dificuldades inerentes ao ser humano. Do mesmo
modo, o estudo dos estereótipos mantidos pelo convívio social (processos de institucionalização
dos modos de ser e agir) que se apresentam em nossos comportamentos, pensamentos e
emoções, interferidos pelo modo que fomos investidos ao longo da vida são debatidos. Enfatiza-
se que os estereótipos tornam nossa percepção tendenciosa, pois observaremos apenas aquelas
127
características que condizem com nossas expectativas prévias, deixando de reconhecer as
peculiaridades de cada um. Os estereótipos mais comuns referem-se às condições de gênero, à
origem étnica e ao perfil ocupacional do indivíduo. Ainda, são tratadas na disciplina as
consequências, em nível individual e social, em produzir e sofrer atitudes preconceituosas. O
estudo teórico sobre o preconceito, tem o propósito de que o acadêmico observe como as
atitudes preconceituosas se manifesta – julgamento prévio a respeito de uma pessoa ou grupo.
17.3 DIREITOS HUMANOS
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações
Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal de
1988 constituem-se como referências para conteúdos do Curso de Enfermagem.
No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em tal
dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil brasileiro
no espaço mundial. Tal referência estabelece a percepção positiva dos Direitos Humanos como
referência fundamental para a formação dos acadêmicos do Curso de Enfermagem do UniRitter,
sendo trabalhada de forma transversal ao longo do curso. Ainda nessa perspectiva, essa
orientação diplomática universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história
diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos como vetores da
ação internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de relevância
conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da formação dos
profissionais na área da saúde.
Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas unidades de ensino
evidenciam mais claramente situações onde os Direitos Humanos são desenvolvidos. Podemos
destacar a unidade de ensino Antropologia e Cultura Brasileira, no segundo semestre;
Desenvolvimento Humano e Social, no terceiro semestre; e nas unidades de ensino Ética e
Legislação Profissional, Saúde Coletiva, ambas no quarto semestre.
17.4 LIBRAS
A estrutura curricular contempla a unidade curricular de “LIBRAS” – Língua Brasileira de
Sinais como componente curricular eletivo, para o acadêmico com dois (2) créditos, o
equivalente a trinta e oito (38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto
nº 5.626/2005.
128
Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo acadêmico,
preferencialmente, no sexto semestre, em que se disponibiliza, na estrutura curricular, dois
créditos para a unidade de ensino Eletiva I.
17.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso de Enfermagem trata de questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho
de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo
e permanente, sendo que as unidades curriculares que evidenciam estas situações são,
especialmente Práticas em Enfermagem I, Ética e Legislação Profissional, e Estilo de Vida
Saúde e Meio Ambiental. As unidade curriculares utilizam-se de temáticas como a do
desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade para
abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão ambiental,
da relação homem-natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para os
processos produtivos.
A abordagem descrita acima demonstra que a temática da educação ambiental está
presente em unidades curriculares obrigatórias. Ressalte-se que essas unidades são aquelas
que, efetivamente, em seu programa está presente a questão ambiental, e que, nas demais
unidades curriculares, os professores também são incentivados a abordar o seu programa
considerando a inserção da temática ambiental. Dessa forma, o Curso de Enfermagem procura
enfocar temas importantes e necessários para o século XXI.
129
Tabela 8: Coerência entre os conteúdos essenciais preconizados pelas DCNs (2001) e as disciplinas do Curso de Graduação em
Enfermagem do UniRitter.
Conteúdos essenciais para o curso de graduação em Enfermagem, segundo as DCNs
(2001).
Disciplinas onde estão sendo desenvolvidas os conteúdos preconizados pelas DCNs
(2001) no Curso de Graduação em Enfermagem do UniRitter.
Eixo Conteúdos Disciplinas do UniRitter Blocos de conhecimento
Ciências Biológicas e da
Saúde
Conteúdos (teóricos e práticos) de bases moleculares e
celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e
função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como
processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos e
genética molecular em todo desenvolvimento do processo
saúde-doença, inerentes à enfermagem.
- Processos Biológicos.
- Estrutura e Função Humana.
- Mecanismos de Agressão e Defesa.
- Terapêutica Medicamentosa.
- Sistemas Locomotor
- Sistemas Nervoso
- Sistemas Digestório e Endócrino
- Sistema Cardiorrespiratório
- Fundamentação Biológica.
- Estrutura e Função.
Ciências Humanas e
Sociais
Conteúdos referentes às diversas dimensões da relação
indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos,
ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a
comunicação, a informática, a economia e a gestão
administrativa em nível individual e coletivo.
- Educação e Comunicação em Saúde.
- Desenvolvimento Humano e Social.
- Saúde Coletiva.
- Ética e Legislação Profissional.
- Bioestatística e Epidemiologia.
- Comportamento e Sociedade.
- Práticas e Habilidades.
- Gestão e Saúde Coletiva.
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- Gestão e Enfermagem
- Gestão em Serviços de Saúde.
- Programa de Integração Saúde Comunidade.
Conhecimentos
Biotecnológicos
Conteúdos que abrangem conhecimentos que favorecem o
acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas
ações de enfermagem que permitam incorporar as inovações
tecnológicas inerentes à pesquisa e à prática clínica
enfermagem.
- Práticas e Habilidades.
- Pesquisa - Gestão e Saúde Coletiva.
Conhecimentos de
Enfermagem
Conteúdos teóricos e práticos relacionados com a saúde, com
a aquisição de amplos conhecimentos na área de formação
específica da Enfermagem a fundamentação, a história, a ética
e os aspectos filosóficos e metodológicos da Enfermagem e
seus diferentes níveis de intervenção
- Práticas e Habilidades.
- Estágios Supervisionados.
- Pesquisa.
- Gestão e Saúde Coletiva.
- Práticas Complementares.
131
18. CORPO DOCENTE
18.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO
Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma integrada, para que
seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes do corpo docente
poderão ser de regime de tempo integral, parcial ou horista, distribuídos nas disciplinas conforme
suas áreas de atuação e conforme a qualificação do docente, sendo preferencialmente mestres
ou doutores. O docente do curso de Enfermagem do UniRitter tem papel primordial na
materialização das práticas acadêmicas indissociadas entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para
tanto, a identificação com os princípios institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na
constituição do perfil docente e consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de
pesquisa que contribua para o fortalecimento da identidade institucional.
Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o curso possui em 2018/1 um total
de 35 (trinta e cinco) professores:
- 15 (quinze) são enfermeiros.
- 16 (dezesseis) são Mestres.
- 18 (dezessete) são Doutores.
132
18.2 PREVISÃO DOCENTE
Tabela 9: Previsão de professores, titulação, regime de trabalho e disciplinas para 2018.
Docente Titulação Regime de Trabalho Unidades curriculares
Adroaldo Lunardelli Doutorado Tempo Parcial Processos Biológicos
Aline Acosta Doutorado Tempo Parcial Ética e Profissionalismo Políticas Públicas de Saúde
Bruna Amorim Doutorado Horista Aparelho Locomotor
Amanda Pereira Ferreira Mestrado Tempo Parcial Gestão em Serviços de Saúde Saúde Comunitária
Camila Neumaier Alves Mestrado Horista Saúde da Mulher
Caroline Perinazzo da Veiga Doutorado Horista Sistema Nervoso
Clara Lia Costa Brandelli Mestrado Tempo Parcial Mecanismos de Agressão e Defesa
Gisele Meninn Especialista Horista Saúde do Idoso
Graziele Halmenschlager Doutorado Tempo Integral Bioestatística e Epidemiologia Metodologia Cientifica
Hericka Zogbi Dias Doutorado Tempo Integral Desenvolvimento Humano e Social
Jacqueline dos Santos Mestrado Tempo Integral Fundamentos da Nutrição
Luiz Felipe Forgiarini Mestrado Tempo Parcial Aparelho Urogenital
Larissa Cantele Especialista Tempo Parcial Saúde da Criança e do Adolescente
Liana Antunes Doutorado Horista Sistema Cardiorrespiratório
Luciana Schimidt Mestrado Tempo Parcial Programa Integração Saúde Comunidade Saúde Coletiva
Michel Pinheiro dos Santos Doutorado Horista Interação Clinico Patológica
Morgana Thais Carolo Fernandes Mestrado Tempo Integral Estágio Supervisionado I Práticas de Enfermagem III
Raquel Malta Fontenele Doutorado Tempo Parcial Práticas de Enfermagem II
Silva Cruz da Silva Mestrado Horista Práticas de Enfermagem I
Aline Henneman Mestrado Horista Gestão em Enfermagem
Stefanie Ingrid dos Reis Schneider Mestrado Horista Estrutura e Função Humana
Silvana Jacobs Doutorado Horista Práticas Complementares
Siomara da Cruz Monteiro Doutorado Tempo Integral Terapêutica Medicamentosa
Taiana Beltrame Especialista Tempo Integral Saúde do Adulto Estágio Supervisionado II
Tiago Souza Paiva Mestrado Tempo Integral Saúde Mental Seminário Integrativo
Thiago da Silva Mestrado Tempo Integral Trabalho de Conclusão de Curso Práticas de Enfermagem IV
Viviane Costa de Souza Buriol Mestre Tempo Parcial Estilo de Vida Saúde e Meio Ambiente Educação e Comunicação em Saúde
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18.3 COORDENAÇÃO DO CURSO
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada
pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –
Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro
Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo
momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do
Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.
Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no
proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do
Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para
ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso
num clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos
discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes,
e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional
de Ensino.
O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados
aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e
CONSUPE.
A gestão acadêmica do Curso de Enfermagem, seguindo os princípios que norteiam a
Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão
envolvem não apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada,
incluindo os Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos de
Conclusão de Curso e de Estágios Curriculares Obrigatórios.
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os acadêmicos do Diretório
Central de Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma do Curso de
Enfermagem, bem como a Coordenação do Curso, é um espaço de democratização da gestão
do Curso. Além disto, a Coordenação do Curso é um espaço sempre aberto aos docentes, bem
como aos discentes.
134
18.3.1 Atendimento ao discente
Os acadêmicos são atendidos pela coordenação via requerimentos no portal do
acadêmico, presencialmente no campus de origem nos horários dispostos, via email e por
atendimento no ramal da coordenação. Os registros referentes aos atendimentos são efetuados
via requerimentos de atendimentos no sistema, via email institucional e presencialmente.
19. COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se
pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados
da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão
da proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica
assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e
objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais
devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a
interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.
São colegiados do Curso de Enfermagem:
(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do
UniRitter.
(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da
Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de
Graduação em Enfermagem:
(a) Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão
colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e
no aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da
referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 3º, do Estatuto do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-
Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de
pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das
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referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto do
UniRitter.
(c) Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado,
vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função consultiva
na formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização
da referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 5º, do Estatuto do
UniRitter.
(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto
como órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o
ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do
Estatuto do UniRitter.
(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação
superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância
máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está
prevista no artigo 13 do UniRitter.
Atualmente o Colegiado do Curso é composto pelos seguintes professores:
1. Profa. Denise Greff Machado, enfermeira, mestre em Pediatria, regime de trabalho em
tempo integral, dedicação exclusiva;
2. Prof. Thiago Silva, enfermeiro, mestre Enfermagem, regime de trabalho em tempo
integral;
3. Profa. Amanda Pereira Ferreira, enfermeira, mestre em Saúde Coletiva, regime de
trabalho em tempo Parcial;
4. Profa. Raquel Fontenelle, enfermeira, mestre, regime de trabalho, regime de trabalho
em tempo integral;
5. Profa. Stefânia Cioatto, enfermeira, mestre em Ciências da Saúde, regime de trabalho
em tempo integral;
20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma
democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a
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Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas
envolve o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de coordenação
ampliada, em que o NDE é mais uma instância.
O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo
MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre
que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso e operacionalização
deste PPC.
O NDE do Curso de Enfermagem é composto pela Coordenação de Curso e por
docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que
exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação
educativa do Curso. O NDE do Curso de Enfermagem, é composto por pelo menos 5 (cinco)
professores pertencentes ao seu corpo docente, de elevada formação e titulação, contratados
em tempo integral ou parcial, sendo que este promove as discussões do Projeto Pedagógico
do Curso e das atividades educativas, tais como alterações da matriz curricular, normatização
de estágios, de práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos,
Trabalhos de Conclusão de Curso, atividades curriculares complementares e demais
ferramentas inerentes ao desenvolvimento do curso e em total consonância com o
Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante do UniRitter, bem como o
acompanhamento do planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua
consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar acerca das
atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante dos
Cursos de Graduação do UniRitter, formulando pareceres e relatórios, os quais devem ser
encaminhados ao Colegiado para aprovação.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para
integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
Atualmente o NDE do Curso é composto pelos seguintes professores:
1. Profa. Denise Greff Machado, enfermeira, mestre em Pediatria, regime de trabalho em tempo
integral, dedicação exclusiva;
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2. Prof. Thiago Silva, enfermeiro, mestre Enfermagem, regime de trabalho em tempo integral;
3. Profa. Amanda Pereira Ferreira, enfermeira, mestre em Saúde Coletiva, regime de trabalho em
tempo parcial;
4. Profa. Patrícia Graef, fisioterapia, doutora Ciências da Reabilitação, regime de trabalho em
tempo integral, dedicação exclusiva;
5. Profa. Grazi, biomédica, mestre e doutora em Ciências da Saúde, regime de trabalho em tempo
integral.
6. Stefânia Giotti Cioato, mestre em Ciências Médicas, regime de trabalho em tempo integral.
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem sistematicamente cada
três meses, no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento, assim
quando se torna necessário conforme a demanda. Essas reuniões são sempre registradas nas
Atas do Curso e envolvem todos os temas do PPC, além dos encaminhamentos necessários para
a evolução do Curso de Enfermagem. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos professores
para a execução e contínua revisão deste PPC.
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21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.
Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e acadêmicos e inclui a avaliação
dos respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma,
além das próprias auto avaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação
especial realizada pelos acadêmicos formandos de cada curso que avaliam o curso como um
todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um
todo. A CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação
de cada curso. A análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz
de correção de fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do
corpo docente e consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento.
A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura
a presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no
UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos
mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos
relatórios de avaliação institucional dos cursos. Além da coordenação de curso, propriamente dita,
cada graduação conta com a existência dos coordenadores setoriais de ensino de graduação, os
coordenadores setoriais de ensino de pós-graduação, os coordenadores de prática profissional
(estágios) e de os coordenadores de trabalho de conclusão de curso. Também com base nos
resultados da avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação educativa dos
cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização curricular
adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que realizam
reuniões mensais com os docentes que as integram. O desenvolvimento dessa forma de
acompanhamento docente realizada por essas coordenações consiste numa forma de
qualificação da atuação dos professores enquanto docentes universitários. O coordenador setorial
de ensino de graduação trabalha, pois, em equipe com os coordenadores das formas de
organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam formas de assegurar a
interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a teoria
e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise das
dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os
referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.
139
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes a atuação dos
coordenadores setoriais de pesquisa e iniciação científica e dos coordenadores setoriais de
extensão e atividades complementares, existentes em cada curso e que, respectivamente,
dinamizam o desenvolvimento dos grupos e linhas de pesquisa do curso e suas ações de
educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo
Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior, o
UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão, já que,
como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela
qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade
escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em
extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente Universitário, e contribui
sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de excelência, uma vez que
qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na qualificação do
ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais
das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento de
sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida, em
políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se
como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria Acadêmica (ProAcad). Esse programa
é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:
(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu
(Doutorado).
(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária.
(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou
na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma de
capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De
acordo com o referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos
de acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os
professores para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e
objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva
em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.
140
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é
realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os
semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de
recesso (julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela
uma parte específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de
avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse
formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de
substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos
solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à
ProAcad que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro
Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria Acadêmica (ProAcad) para a qualificação dos
Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de cursos on line,
pela Laureate, com a seguinte programação:
Tabela 10: Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes.
MÉTODOS DE APRENDIZAGEM CH CERTIFICADO LAUREATE EM ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR
CH
Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h
Aprendizagem Baseada em Problemas 20 h Ensino Centrado no Acadêmico -(Módulo II) 20 h
Aprendizagem Baseada em Problemas 20 h Ferramentas de Aprendizagem - (Módulo III) 20 h
Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas de Avaliação -(Módulo IV) 20 h
Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas Tecnológicas - (Módulo V) 20 h
TOTAL 100h TOTAL 110h
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca
(livros, periódicos, filmes.) mantém os docentes em constante contato com as novas produções
intelectuais.
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O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos,
ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas
pelas respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou
individuais).
21.1 NÚCLEO DE APOIO AOS PEDAGÓGICO NO ÂMBITO DA SAÚDE
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP-Saúde) configura-se como espaço de apoio ao
trabalho docente, promovendo ações educacionais de desenvolvimento docente, oferecendo
ferramentas para a melhoria do processo de ensino aprendizagem, tendo a qualidade do
ensino superior como objetivo principal de suas ações embasada no Modelo Laureate de
Aprendizagem.
O NAP promove a qualificação acadêmica e atualização pedagógica do corpo docente
do UniRitter. Acompanha a legislação educacional e as diretrizes curriculares nacionais e
institucionais. Capacita o docente semestralmente no modelo acadêmico Laureate de ensino
em saúde e oferece o apoio continuado, por meio de uma equipe de especialistas que
oferecem suporte pedagógico no preparo das aulas teóricas e práticas.
O NAP tem sua equipe quatro integrantes com função de apoiar os professores da
Saúde na implementação do modelo acadêmico de ensino em Saúde Laureate. Essa é equipe
é formada por quatro Líderes de áreas de referência para a Rede. A professora Msª
Stefaniania Ciotti do curso de Enfermagem integra essa equipe no quesito de Educação
Interprofissional, já professora Drª Wanessa Gianotti responsável pelo alinhamento e
acompanhamento do eixo de estrutura e função e consolidação da nova anatomia e conta com
apoio da Professora Drª Patrícia Graef responsável pelo eixo de práticas e habilidades que tem
por finalidade o auxilio a professores na construção de cadernos e roteiros de simulação, já a
professora Especialista Taiana Miguel Beltrame é responsável pelo gerenciamento, compras
de materiais e equipamentos e montagem das aulas nos laboratórios da saúde
O Modelo acadêmico Laureate de ensino em saúde está baseado em competências
internacionalmente aceitas para profissionais da saúde, formação de excelência do estudante,
acreditação nacional e internacional e o trabalho em comunidades de saúde e ação social.
142
22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos acadêmicos do Curso de Enfermagem é dado através do
Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos
dos quais se destaca: ”Postula-se uma teoria que leve à educação
transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e
que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se
atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial,
que é o aprimoramento do próprio existir humano social...”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado
à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente
disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:
(a) Integração dos acadêmicos novos, ingressantes por processo seletivo ou
transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos acadêmicos através de mecanismos de nivelamento (oficinas
pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos acadêmicos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para
clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e
Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,
aplicação e análise de testes vocacionais) para os acadêmicos do UniRitter e para a comunidade
escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de
Orientação Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,
palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação Discente
em Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos acadêmicos portadores de
necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa
Temático Pró-Inclusão;
(g) Apoio aos acadêmicos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de
Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;
143
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas
sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para
Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos
em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação
profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino
de Pós-graduação praticada na Instituição.
(j) Assistência financeira aos acadêmicos através da concessão de bolsas de estudo
parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do
Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de
graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para
financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, -
Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em
seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento
Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.
Imagem 36: Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
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23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC
atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,
que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que
regulamentou a referida Lei.
A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e
emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra
respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o
Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de
Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a
gestão, o apoio a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução
do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um
coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois
representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.
O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos acadêmicos, professores e
coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o
seu PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos;
(4) a autoavaliação dos acadêmicos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de
organização curricular; (7) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à
categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de
relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e
análise dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no
processo, através de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os
resultados são consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e
divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
145
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados
com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações
feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do
Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas
referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de
cada disciplina.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos
acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso de Direito em que são
expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do
semestre anterior, para divulgação e análise pelos acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na
realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma
análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos
exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos
resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,
de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em
diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador
setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os
resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e
combinam uma forma de atingir aos demais acadêmicos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-
Reitorias;
(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às
Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de
necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;
146
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho
docente em geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.
A Coordenação do Curso realizar tantas entrevistas individuais quantas se fizerem
necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos
acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis
mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos acadêmicos ou por
eles interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o
cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional.
Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no
SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos
de avaliação apontados - a dos acadêmicos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos
sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação
de curso, coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os
desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o
compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de
lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com
interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as
disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do
processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho
docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale
lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à
Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)
para apoiar os docentes em termos de pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Direito são as
Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção
das disciplinas e Núcleos. As monitoria se dividem em voluntárias, nas quais os monitores
recebem horas complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida
financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores recebem desconto na
147
mensalidade. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam acadêmicos com deficiência e/ou
mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de
Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os professores
responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão do professor responsável.
As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da disciplina mais
complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento
Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar
os acadêmicos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para
profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos
conveniados com a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de
Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação
sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre
professores, acadêmicos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos
duas vezes por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também
compõem o FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga
Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu
representante e por um ou mais acadêmicos representantes de cada turma do curso, eleito por
seus pares.
148
24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de Enfermagem e diz respeito ao diálogo
com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se
insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com
sua própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e acadêmicos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização
curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática
por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho
regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos
avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter
também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Enfermagem.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num
espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro momento,
via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro lado, os
representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as
informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar,
por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão,
entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES),
regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que
aproximará substancialmente os acadêmicos da Faculdade de Enfermagem.
A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso nas
Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é
viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade
onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.
A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também
poderá ser uma prática constante.
149
25. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E COM A COMUNIDADE
O UniRitter tem convênios e parcerias com diversas instituições públicas de saúde, em
que é possível a atuação do futuro profissional de Enfermagem. Com as parcerias podem ser
desenvolvidos estágios extracurriculares, prestações de serviços, projetos de extensão, projetos
comunitários, estudos e pesquisas que atendam às demandas específicas da nestes ambientes.
A cidade de Porto Alegre dispõe de 154 unidades de saúde, 7 centros de saúde, 4 hospitais
municipais e 16 hospitais conveniados, além de 3 unidade de pronto-atendimento, contabilizando
em torno 7.176 leitos hospitalares públicos, numa relação de 5,09 leitos por habitante. O sistema
de saúde de Porto Alegre, gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atende a
população da capital de 1.409.351 pessoas (IBGE, 2010) e mais 3 milhões de pessoas dos
municípios da Região Metropolitana, além da oferta de alta complexidade para os demais
municípios do Estado e da Região Sul do país.
A SMS trabalha com uma rede de assistência ao cidadão que utilizado o Sistema Único de
Saúde em quatro eixos, garantindo o cuidado integral ao cidadão em todos os ciclos de vida,
desde o nascimento até a terceira idade.
1) Ampliação do acesso à assistência para todas as pessoas, de acordo com as necessidades de
cada um.
2) Articulação entre os diferentes componentes da rede assistencial (atenção primária,
especialidades ambulatoriais, urgência e hospitalar).
3) Estabelecimento de regras no atendimento em saúde para proporcionar assistência integral,
continuada e organizada.
4) Estabelecimento de ações de promoção, prevenção e vigilância à saúde dos grupos
populacionais.
O eixo da humanização é tratado como política pública universal transversal, agregando o
conjunto de áreas técnicas de Criança e Adolescente, Idosos, Saúde do Trabalhador,
Medicamentos, Saúde Bucal, Saúde Mental, Saúde da Mulher, População Negra e Indígena,
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids), Pneumologia e Saúde Nutricional, entre
outros. Os serviços de saúde do município de Porto Alegre estão organizados em 17 Distritos
Sanitários (DS) : Ilhas, Humaitá/Navegantes, Centro, Noroeste, Norte, Eixo Baltazar, Leste,
Nordeste, Glória, Cruzeiro, Cristal, Sul, Centro-Sul, Partenon, Lomba do Pinheiro, Restinga e
Extremo-Sul.
150
Os DS compões as Gerências Distritais (GD), que operacionalizam todas as estratégias para a
atenção à saúde na esfera do SUS na cidade de Porto Alegre. As GD são estruturas
administrativas e gestoras regionais e também espaços de discussão e prática, compostas por
Unidades de Saúde, Centros de Especialidades e Serviços Especializados Ambulatoriais e
Substitutivos. Estas estrututas estão distribuídas em oito regiões de saúde: 1) Centro, 2) Noroeste
/Humaitá /Navegantes /Ilhas, 3) Norte /Eixo Baltazar, 4) Leste /Nordeste, 5) Glória /Cruzeiro
/Cristal, 6) Sul /Centro-Sul, 7) Paternon /Lomba do Pinheiro, 8) Restinga /Extremo-Sul. Além
disso, sob a Coordenadoria Geral de Urgências, nos territórios dos DS e das GD estão os Pronto-
Atendimentos (PA), as Bases do SAMU e os hospitais gerais e especializados próprios e
conveniados ao SUS, com portas de urgência e emergência.
A UniRitter situa-se na divisa entre o DS Sul/Centro Sul e Leste/NOROESTE. Todas as
práticas do discente na atenção básica ocorrem no DS Leste/Nordeste, por meio de cooperação
com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre e intermediação da Gerência Distrital.
No estágio curricular supervisionado I, os discentes do curso de graduação da UniRitter
desenvolvem suas atividades inseridos na atenção primária no DS Sul/Centro Sul e
Leste/Nordeste. Além disso, as rotações clínicas também abrangem atividades neste nível de
atenção à saúde. No território de abrangência deste DS encontram-se as seguintes unidades de
saúde, que fazem parte dos campos de estágio do estágio supervisionado I desta instituição de
ensino:
DS Leste/Nordeste
- Centro de Saúde Bom Jesus
- Estratégia Saúde da Família Batista Flores
- Estratégia Saúde da Família Jardim Carvalho
- Estratégia Saúde da Família Jardim da FAPA
- Estratégia Saúde da Família Jardim Potássio Alves
- Estratégia Saúde da Família Laranjeiras
- Estratégia Saúde da Família Mato Sampaio
- Estratégia Saúde da Família Milta Rodrigues
- Estratégia Saúde da Família Safira
- Estratégia Saúde da Família Safira Nova
151
- Estratégia Saúde da Família Vila Brasília
- Estratégia Saúde da Família Vila Pinto
- Estratégia Saúde da Família Wenceslau Fontoura
- Pronto Atendimento Bom Jesus
- Unidade Básica de Saúde Chácara da Fumaça
- Unidade Básica de Saúde Morro Santana
- Unidade Básica de Saúde Vila Jardim
DS Sul/Centro Sul
- Estratégia de Saúde da Família Vila Nova Ipanema
- Estratégia Saúde da Família Alto Erechim
- Estratégia Saúde da Família Campos do Cristal
- Estratégia Saúde da Família Cidade de Deus
- Estratégia Saúde da Família Cohab Cavalhada
- Estratégia Saúde da Família Moradas da Hípica
- Estratégia Saúde da Família Morro dos Sargentos I e II
- Estratégia Saúde da Família São Vicente Mártir
- Unidade Básica de Saúde Beco do Adelar
- Unidade Básica de Saúde Calábria
- Unidade Básica de Saúde Camaquã
- Unidade Básica de Saúde Campo Novo
- Unidade Básica de Saúde Guarujá
- Unidade Básica de Saúde Ipanema
- Unidade Básica de Saúde Jardim das Palmeiras
- Unidade Básica de Saúde Monte Cristo
- Unidade Básica de Saúde Nonoai
152
- Unidade Básica de Saúde Tristeza
O convênio com a Prefeitura Municipal de Canoas/RS, está em tramitação (Processo
Virtual MVP 44.782/2017-1), para proporcionado aos alunos a realização dos estágios e rotações
práticas nas suas repartições ligadas ao SUS, tanto na assistência primária, secundária e
terciária, bem como desenvolver ações de educação em saúde em escolas e casas de longa
permanência. Além destas os alunos podem desenvolver outras atividades ligadas à gestão e
saúde, permitindo ampla integração do Curso com o sistema local e com a comunidade.
Considerando as características do Estágio Supervisionado II e buscando suprir as
experiências e necessidades das rotações clínicas, mantendo a coerência entre a formação
teórica e prática generalista do curso de Enfermagem do UniRitter, torna-se necessária a geração
de convênios com organizações externas, que é de responsabilidade da IES, e conta com o apoio
e a intermediação do Coordenador de Práticas e Estágios do Curso. O Curso de Graduação em
Enfermagem do UniRitter possui uma ampla rede de parceiros conveniados, composto por
instituições renomadas e de referência regional e nacional nas suas áreas de atuação. Dentre os
convênios externos, o curso conta com o Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, o
Hospital da Restinga e Extremo-Sul, Hospital Psiquiátrico São Pedro, Hospital Materno Infantil
Presidente Vargas, Hospital Espirita de Porto Alegre, Hospital da Aeronáutica de Canoas/RS,
Clinica São Jose e a Associação Beneficente Santa Zitta de Lucca.
O Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre é uma instituição filantrópica, de
assistência médico hospitalar, de ensino e pesquisa. É composto por 7 unidades assistenciais,
sendo dois hospitais gerais (um adulto e um pediátrico) e outros cinco especializados em
Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia, Oncologia e Transplantes. Além disso, conta com
consultas ambulatoriais, atendimentos de emergência, serviços auxiliares de diagnóstico e
tratamento e procedimentos cirúrgicos e obstétricos. É referência no diagnóstico e tratamento de
doenças e procedimentos de alta complexidade, sendo também reconhecido como hospital de
ensino, atendendo possuindo 60% dos seus leitos destinados ao SUS e 40% a pacientes
particulares e convênios. Neste contexto, o discente vivencia um ambiente de alta complexidade,
com tecnologias de cuidado avançadas inseridas no contexto do SUS.
O Hospital da Restinga e Extremo-Sul (HRES), sob gestão do Hospital Moinhos de Vento,
foi desenvolvido por meio do Programa Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único
de Saúde (PROADI-SUS) e é custeado por uma parceria entre Governo Federal, Estadual e
Municipal. Trata-se de um complexo hospitalar que conta com cinco grandes unidades: Unidade
de Pronto Atendimento, Centro de Especialidades, Unidade de Diagnóstico, Hospital e Escola de
Gestão em Saúde. O complexo está em fase de implantação: estão disponíveis a unidade de
internação com 62 leitos de adultos e pediátricos para pacientes atendidos na unidade de pronto
153
atendimento, que funciona 24h e conta com 25 leitos adultos e pediátricos para pacientes graves
e que necessitam de observação médica. Nas fases seguintes, previstas para o próximo ano,
serão abertos os demais leitos de Internação, o Centro Cirúrgico, o Centro Obstétrico, o Serviço
de Reabilitação e a Unidade de Terapia Intensiva Adulta. O HRES é um campo de prática que
proporciona ao discente a compreensão do desenvolvimento de um complexo de cuidado à saúde
em uma comunidade uma parceria público-privada, associando as necessidades do território que
demandava por infraestrutura de saúde, principalmente em relação a especialistas, exames e
atendimento hospitalar.
O Hospital Psiquiátrico São Pedro é referência para 88 municípios da região metropolitana
(aproximadamente cinco milhões de pessoas) em saúde mental. Foi a primeira instituição
psiquiátrica de Porto Alegre, tendo sido fundada em 1874. A instituição é administrada pela
Secretaria Estadual de Saúde, prestando serviços de internação para dependência química e
paciente em crise aguda, emergências psiquiátricas, reabilitação, ambulatórios especializados
com programas de atendimento para as principais patologias mentais. Além disso, nas atividades
de ensino, promove a realização de práticas curriculares de acadêmicos de graduação e
acadêmicos de Residência Médica em Psiquiatria e Residência Multidisciplinar em Saúde Mental
da própria instituição de saúde.
A Associação Beneficente Santa Zita de Lucca (ABSZL) dedica-se à educação infantil
oferecendo atendimento a 325 crianças e adolescentes entre 2 anos a 17 anos, através da
educação infantil, atendimento extra-classe e do programa Juventude e Mundo do Trabalho. As
crianças e adolescentes a partir dos 6 anos, que já frequentam o Ensino Fundamental, têm na
ABSZL a oportunidade de utilizar o outro turno enriquecendo sua formação. Os adolescentes a
partir dos 15 anos ingressam no programa Juventude e Mundo do Trabalho que tem como
objetivo desenvolver competências e aptidões para o trabalho. O ambiente escolar permite ao
discente consolidar os princípios e diretrizes do SUS. É desenvolvida a percepção da
necessidade da presença da equipe de profissionais da saúde, em especial a enfermagem, no
espaço escolar. Os acadêmicos identificam as principais necessidades e prioridades dessa
população, assim, desenvolvem ações de promoção a saúde e prevenção de doenças e agravos
e atividade educativas em saúde, além de desenvolver a capacidade de organização e
gerenciamento por parte do enfermeiro e de criatividade para abordagem conforme o público-
alvo.
Além das instituições já citadas, o curso de Enfermagem do UniRitter ainda conta como
instituições conveniadas, sendo campos de rotações clínicas e estágios supervisionados o
Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (por meio da SMS), o Hospital Beneficência
Portuguesa, o Asilo Padre Cacique, a Casa do Menino Jesus de Praga, o Hospital Ernesto
Dornelles e a Clínica São José. Ressalta-se que os parceiros da IES proporcionam a realização
154
da rotação clínica e, sobretudo, do Estágio Supervisionado no mercado de trabalho do
enfermeiro, podendo ser um importante fator de empregabilidade, uma vez que o discente estará
em contato com um número maior de profissionais e de oportunidades de emprego.
26. RESPONSABILIDADE SOCIAL
O UniRitter trabalha os significados e valores do seu Compromisso Social, sob a vértice do
Ensino, Pesquisa e Extensão, consolidando-se perante a comunidade interna e externa, mediante
atividades que gerem o necessário engajamento a partir da conduta inclusiva. O Curso consciente
da importância do profissional enfermeiro na transformação da realidade social. A formação dos
acadêmicos para o SUS fundamenta-se em uma sólida formação teórica prática.
Nesse contexto, a Pró-Reitoria de Graduação– ProAcad elegeu, como uma de suas
prioridades em extensão universitária, atividades que privilegiam o envolvimento comunitário e
social de acadêmicos, professores e colaboradores, estimulando a construção de conhecimento
acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de alternativas conjuntas entre o saber
acadêmico e o saber popular.
O Sistema Institucional de Extensão do UniRitter está estruturado a partir de uma Política
Institucional para Extensão e articulado através de Programas Institucionais de Extensão, cujas
atividades desenvolvidas são organizadas através de projetos de extensão. Os Programas
Institucionais de Extensão articulam atividades extensionistas desenvolvidas no âmbito dos
cursos, além de contribuírem para efetivação da Política Institucional de Extensão.
No UniRitter, a atividade extensionista se configura, atualmente, a partir de três vertentes:
uma voltada aos projetos sociais; outra voltada a uma extensão acadêmica, através da oferta de
atividades de extensão curricular, cursos e eventos direcionados à comunidade interna e externa,
de parcerias interinstitucionais e de intercâmbios; e uma terceira, consolidada no ano de 2008,
que é a cultural, por meio de projetos de preservação de acervos e promoção de atividades
culturais.
Para tanto, a Pró-Reitoria de Graduação– ProAcad mantém três Programas Institucionais
e cinco Programas Temáticos, que procuram responder pela riqueza das atividades
extensionistas. Atualmente, estão sendo desenvolvidos 44 projetos extensionistas envolvendo as
Faculdades de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Design, Direito, Educação (Cursos de
Letras e de Pedagogia) e Informática.
155
27. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
Tabela 11: Ementas das Unidades Curriculares do Curso de Enfermagem
Componente (disciplina) Desenvolvimento Humano e Social
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 88/h
Descrição (ementa) Apresenta as transformações do ser humano e das relações de trabalho nas diferentes
configurações geográficas e na evolução tecnológica e discute o ser humano no
mercado de trabalho sob a perspectiva da cidadania e sustentabilidade.
Bibliografia básica
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia
Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. Belo Horizonte:
Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-85-7041-317-8
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-
26-2
CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4
Bibliografia complementar
COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7
MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais. Campinas:
Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999.
98 p. ISBN 85-11-01057-2
COHN, Gabriel (org.); FERNANDES, Florestan (coord.). Max Weber: sociologia. 7. ed.
São Paulo: Ática, 2004. 167 p. (Coleção Grandes Cientistas Sociais 13) ISBN 85-08-
01145-8
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento
humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN 978-85-8055-216-4
Componente (disciplina) Processos Biológicos
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda de maneira intensa a organização, estrutura e função dos seres vivos com
ênfase nos componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das principais
vias metabólicas e a transmissão das informações genéticas.
Bibliografia básica
ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2
JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia complementar NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R., WILLARD, H.F. Thompson & Thompson.Genética
156
Médica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São
Paulo: Blucher 2011. 1252 p.
HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2012. vii, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p. ISBN 978-85-277-1203-3
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013. xxx, 1298 p. ISBN 978-85-8271-072-2.
Componente (disciplina) Estrutura e Função Humana
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda os aspectos da estrutura dos órgãos e os mecanismos homeostáticos,
integrando o conhecimento da estrutura e do funcionamento do organismo normal, as
variações anatômicas e as relações tridimensionais. Estuda os órgãos do aparelho
locomotor, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital
masculino, bem como os tecidos fundamentais.
Bibliografia básica
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a
clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-
1697-0.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, c2013.
SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
c2012. 3 v. ISBN 978-85-277-1938-4
Bibliografia complementar
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e
segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
532 p. ISBN 978-85-352-3748-1
DRAKE, Richard L.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Anatomia clínica para
estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. xxv, 1160 p. ISBN 978-85-352-7902-3.
MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
363 p. ISBN 85-7379-069-5
WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie. Atlas
de anatomia humana em imagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. xvii, 251 p.
ISBN 978-85-352-3936-2
Componente (disciplina) Práticas de Enfermagem I
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 99/h
Descrição (ementa) Aborda o contexto sócio histórico e o processo de cuidar em Enfermagem, a
humanização e as teorias de enfermagem. Estuda as áreas de atuação do Enfermeiro, a
identidade profissional, a comunicação e a relação interpessoal, as entidades de classe,
a biossegurança, o gerenciamento de resíduos de saúde, o controle de infecção e as
noções de primeiros socorros.
Bibliografia básica
GERMANO, Raimunda Medeiros. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil (1955
- 1980). 5. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2011. 126 p. ISBN 978-85-7728-226-5
157
GEOVANINI, Telma et al. História da enfermagem: versões e interpretações. 3.ed. Rio
de Janeiro: Revinter, c2010. xviii, 404 p. ISBN 978-85-372-0278-4. · MALAGUTTI,
William; MIRANDA, Sonia Maria Rezende Camargo de. Os caminhos da enfermagem:
de Florence à globalização. São Paulo: Phorte, 2010. 454 p. ISBN 9788576552734. ·
Bibliografia complementar
HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
LUNNEY, M. et al. Pensamento crítico para o alcance de resultados positivos em saúde:
análises e estudos de caso em enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2011
McEWEN, M; WILLS, E. M. Bases teóricas para Enfermagem. 2.ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2006.
BRAGA, Cristiane Giffoni; SILVA, José Vitor da (Org.). Teorias de enfermagem. São
Paulo: Iátria, 2011. 252 p. ISBN 978-85-7614-070-2.
CARVALHO, Emilia Campos de (Org.). A comunicação nos diferentes contextos da
enfermagem. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. 209 p. (Série Enfermagem). ISBN 978-85-
204-3410-9.
Componente (disciplina) Estilo de Vida Saúde e Meio Ambiente
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 88/h
Descrição (ementa) Discute Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente como objetos complexos. Trata a
diversidade cultural, étnico-racial com ênfase nos afrodescendentes e alteridade nas
sociedades complexas e suas repercussões no estilo de vida, bem estar, beleza,
funcionalidade, corporeidade, qualidade de vida, saúde e meio ambiente.
Bibliografia básica
SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade
contemporânea. 2ª ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2005. 127 p. ISBN 85-7448-043-
6
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São
Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170) ISBN 85-271-0704-X
HELMAN, Cecil. Cultura, saúde e doença. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p.
ISBN 978-85-363-1795-3
Bibliografia complementar
MORIN, Edgar (Dir.). A religação dos saberes/ o desafio do século XXI. 5ª ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 588 p. ISBN 85-286-0841-7
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7ª ed. São
Paulo: Loyola, 2003. 223 p. (Leituras filosóficas) ISBN 85-15-01969-8
GUATTARI, Félix. As três ecologias. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2012. 56 p.
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12ª ed.
Petrópolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2011. 102 p. ISBN 978-85-249-1754-7
Componente (disciplina) Sistema Nervoso
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 99/h
Descrição (ementa) Aborda o desenvolvimento intra-uterino do sistema nervoso, a estrutura e função dos
componentes das partes central e periférica e promove uma linha de raciocínio para o
entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste sistema.
Bibliografia básica MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
158
363 p. ISBN 85-7379-069-5
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran:
bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN
978-85-352-3459-6.
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007. 576 p. ISBN 978-85-352-2347-7
Bibliografia complementar
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
532 p. ISBN 978-85-352-3748-1
JONES, H. Royden et al. Sistema nervoso: cérebro. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2014. v.7 (Coleção Netter de ilustrações médicas). ISBN 978-85-352-7316-8.
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios? conceitos fundamentais de neurociência. 2.
ed. São Paulo: Atheneu, 2010. xxvi, 765 p. ISBN 978-85-388-0102-3.
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151
p. ISBN 978-85-352-3735-1.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
Componente (disciplina) Aparelho Locomotor
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho locomotor, a estrutura macro e
microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma linha de raciocínio
para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste aparelho.
Bibliografia básica
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
532 p. ISBN 978-85-352-3748-1
TIXA, Serge. Atlas de anatomia palpatória: do pescoço, do tronco e do membro
superior. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2009. v.1 ISBN 978-85-204-2720-0.
HANSEN, John T.; KOEPPEN, Bruce M. Netter: atlas de fisiologia humana. Rio de
Janeiro: Elsevier 2009. 223 p. ISBN 978-85-352-3440-4
Bibliografia complementar
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran:
bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN
978-85-352-3459-6.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a
clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-
1697-0
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. XVIII, 540 p.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.
Componente (disciplina) Práticas em Enfermagem II
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda a investigação clínica do paciente com base na primeira etapa do processo de
enfermagem (anamnese e exame físico - geral e por sistemas). Estuda a semiotécnica e
159
os cuidados de enfermagem relacionados a mobilização, higiene e conforto, levando em
consideração a segurança do paciente, as questões ambientais, socioculturais e étnico-
raciais nos distintos níveis de atenção à saúde.
Bibliografia básica
JARVIS C. Jarvis Exame Físico e Avaliação De Saúde Para Enfermagem. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ISBN: 9788535251272.
POTTER, P, Perry AG. Fundamentos de Enfermagem. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013. ISBN: 978-85-352-6153-0.
ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução
ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 618 p. ISBN
978-85-277-1482-2
Bibliografia complementar
SILVA, Carlos Roberto Lyra da; SILVA, Roberto Carlos Lyra da; SANTIAGO, Luiz Carlos
(Org.). Semiologia em enfermagem. São Paulo: Roca, 2011. 522 p. ISBN 978-85-7241-
931-4.
BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese & exame físico: avaliação diagnóstica
de enfermagem no adulto. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 467 p. ISBN
9788582712771.
KAWAMOTO, EE. Fundamentos de Enfermagem. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011. ISBN: 978-85-277-2060-1.
STEFANI, Stephen Doral; BARROS, Elvino (Org.). Clínica médica: consulta rápida. 4.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 1091 p. ISBN 978-85-65852-17-3
HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c2011. 102 p. ISBN 978-85-277-1984-1.
Componente (disciplina) Terapêutica Medicamentosa
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda os conceitos básicos de farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e
excreção de drogas) e farmacodinâmica (local de ação dos fármacos), relacionados com
a biodisponibilidade do medicamento, sua posologia e interações medicamentosas.
Bibliografia básica
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.
FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos
da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix, 1261 p.
ISBN 978-85-277-1661-1.
CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 611
p. ISBN 978-85-65852-65-4.
Bibliografia complementar
CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com aplicações
clínicas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 815 p ISBN 978-85-277-0971-
2
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.
RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Rang & Dale
farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 978-85-352-2243-2.
BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia clínica & atenção farmacêutica. 2.ed. Barueri:
Manole, 2007. xiv, 371 p. ISBN 85-204-2416-3.
160
KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.).
Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p. ISBN 978-
85-8055-226-3.
Componente (disciplina) Mecanismos de Agressão e Defesa
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda o aprendizado dos mecanismos de virulência dos organismos patogênicos
(bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema imune na
manutenção da saúde e no processo de doença. Enfoca aspectos básicos e aplicados
da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia.
Bibliografia básica
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e
distúrbios do sistema imunológico . 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xii, 320 p.
ISBN 978-85-352-7110-2
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013. 391 p. ISBN 978-85-277-1580-5
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 978-85-363-2606-1
Bibliografia complementar
DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de
laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2.ed. São Paulo: Atheneu,
2011. 906 p. ISBN 85-7379-918-7
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010. 663 p. ISBN 978-85-363-2343-5
HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO, Jorge.
Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-4
ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton, Microbiologia para as
ciências da saúde. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 436 p. ISBN 978-
85-277-1897-4
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia
médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. xiv, 873 p. ISBN 978-85-352-7106-5.
Componente (disciplina) Sistema Cardiorrespiratório
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 99/h
Descrição (ementa) Aborda o desenvolvimento intra-uterino dos sistemas circulatório e respiratório, a
estrutura e função dos componentes das partes central e periférica e promove uma linha
de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia destes
sistemas.
Bibliografia básica
LEVITZKY, Michael G. Fisiologia pulmonar. 7. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill
Interamericana do Brasil, 2008. x, 280 p. (Lange série fisiologia). ISBN 978-85-7726-
053-9.
TARANTINO, Affonso Berardinelli. Doenças pulmonares. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. xxxiv, 937 p. ISBN 978-85-277-1333-7.
HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em hematologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
454 p. ISBN 978-85-65852-29-6
Bibliografia complementar
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
161
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran:
bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN
978-85-352-3459-6.
SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
c2012. 3 v. ISBN 978-85-277-1938-4
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicas. 9.ed. Porto Alegre: Artmed,
2013. 232 p. ISBN 978-85-65852-74-6
Componente (disciplina) Práticas em Enfermagem III
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda o diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação da assistência. Estuda
a semiotécnica e os cuidados de enfermagem relacionados a terapia intravenosa,
processo de administração de medicamentos, coleta de exames laboratoriais, glicemia
capilar, cateterismo vesical, oxigenoterapia e a utilização de dispositivos respiratórios,
levando em consideração a segurança do paciente, as questões ambientais,
socioculturais e étnicos raciais nos distintos níveis de atenção à saúde.
Bibliografia básica
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do processo de enfermagem: uma
enfermagem para o pensamento crítico. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 303 p. ISBN
978-85-363-2332-9
HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.). Diagnóstico de enfermagem da
nanda: definições e classificações 2015-2017.10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da assistência
de enfermagem: guia prático. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. ISBN
978-85-277-1635-2.
Bibliografia complementar
LUNNEY, Margaret (Org.). Pensamento crítico para o alcance de resultados positivos
em saúde: análises e estudos de caso em enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2011
CLASSIFICAÇÃO dos resultados de enfermagem: mensuração dos resultados em
saúde. 5.rd. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2016.
JOHNSON, Marion et al. Ligações Nanda Noc-Nic: condições clínicas suporte ao
raciocínio e assistência de qualidade. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
BULECHEK, Gloria M. et al. Nic: classificação das intervenções de enfermagem. 6.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patricia A.; ELKIN, Martha Keene. Procedimentos e
intervenções de enfermagem. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. 757 p. ISBN 978-
85-352-6276-6.
Componente (disciplina) Fundamentos de Nutrição
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda os conceitos de alimentação e nutrição, definindo a importância da Nutrição na
determinação da saúde dos indivíduos e populações. Enfoca os nutrientes, os alimentos
e suas necessidades, bem como as consequências das carências e dos excessos
nutricionais, visando a promoção, prevenção e/ou recuperação da saúde, por meio de
uma alimentação saudável.
162
Bibliografia básica
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da; MURA, Joana D'Arc Pereira. Tratado de
alimentação, nutrição & dietoterapia.2. ed. São Paulo: Roca, c2010. xlviii, 1256 p. ISBN
978-85-7241-872-0.
CARDOSO, Marly Augusto (Coord.). Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c2006. xxv, 345 p. (Nutrição e Metabolismo / Helio Vannucchi). ISBN 978-85-
277-1204-0
WHITNEY, Eleanor Noss; ROLFES, Sharon Rady. Nutrição: volume 1: entendendo os
nutrientes. São Paulo: Cengage Learning, c2008. v.1, xvi ISBN 978-85-221-0599-1
Bibliografia complementar
DIEZ GARCIA, Rosa Wanda; CERVATO-MANCUSO, Ana Maria (Coord.). Mudanças
alimentares e educação nutricional.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xxviii,
411 p. (Nutrição e metabolismo / Helio Vannucchi). ISBN 978-85-277-1692-5
PHILIPPI, Sonia Tucunduva (Coord.). Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da
nutrição. 2.ed. Barueri: Manole, 2014. 399 p. (Guia de nutrição e alimentação). ISBN
978-85-204-3323-2
ADRIÀ, Ferran; FUSTER, Valentin; CORBELLA, Josep. A cozinha da saúde: hábitos e
receitas para uma vida saudável. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2012. 358 p.
ISBN 978-85-396-0192-9
ISOSAKI, Mitsue; CARDOSO, Elisabeth; OLIVEIRA, Aparecida de (Ed.). Manual de
dietoterapia e avaliação nutricional:serviço de nutrição e dietética do Instittuto do
coração - HCFMUSP. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 274 p. ISBN 978-85-388-0048-4
VITOLO, Márcia Regina (Org.). Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2. ed. Rio de
Janeiro: Rubio, 2015. 555 p. ISBN 978-85-64956-89-6
Componente (disciplina) Aparelho Urogenital
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho urogenital, a estrutura macro e
microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma linha de raciocínio
para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste aparelho.
Bibliografia básica
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151
p. ISBN 978-85-352-3735-1.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, c2013.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a
clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-
1697-0.
Bibliografia complementar
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran:
bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN
978-85-352-3459-6.
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Goldman Cecil Medicina. 24.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014. v.1, 1536 p. ISBN 978-85-352-5677-2.
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases
163
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.
Componente (disciplina) Sistema Digestório e Endócrino
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda o desenvolvimento intrauterino do sistema digestório e das glândulas
endócrinas, a estrutura macro e microscópica e a função dos órgãos que o compõem e
promove uma linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da
homeostasia destes sistemas.
Bibliografia básica
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran:
bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN
978-85-352-3459-6.
BERNE, R.M. E LEVY, M.N. Fisiologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ISBN
978-85-352-3057-4.
KRONENBERG, Henry; MELMED, Shlomo; POLONSKY, Kenneth S.; LARSEN, P.
Reed. Williams tratado de endocrinologia. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xxv, 1532 p.
ISBN 978-85-352-3096-3
Bibliografia complementar
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a
clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-
1697-0
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151
p. ISBN 978-85-352-3735-1.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116
Componente (disciplina) Práticas em Enfermagem IV
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda a assistência de enfermagem, a semiotécnica e os cuidados relacionados as
sondagens gastrointestinais, aos portadores de estomas, administração de
hemoderivados e hemocomponentes, curativos, medicamentos de alta vigilância, drenos
levando em consideração a segurança do paciente, as questões ambientais,
socioculturais e étnico-raciais nos distintos níveis de atenção à saúde.
Bibliografia básica
SANTOS, Márcio Neres; Odon Melo Soares.Urgência e Emergência na Prática de
Enfermagem.1º Edição 2014.
PRAZERES, Silvana Janning (Org.). Tratamento de feridas: teoria e prática. Porto
Alegre: Moriá, 2009. 378 p. ISBN 85-99238-03-5
SOUZA, Emiliane Nogueira de (Org.). Casos clínicos para enfermagem. Porto Alegre:
Moriá, 2010. 260 p. ISBN 978-85-99238-04-2
Bibliografia complementar
SILVA, Eneida Rejane Rabelo da et al. Diagnósticos de enfermagem com base em
sinais e sintomas. Porto Alegre: Artmed, 2011. 336 p. ISBN 978-85-363-2592-7 ·
164
LANTIERI, Luiz Carlos; BERTOLETTI, Joice Cunha. Interpretação eletrocardiográfica
adulta e pediátrica. Porto Alegre: Artmed, 2006. 452 p. ISBN 978-85-363-0583-7.
BAIRD, Marianne Saunorus; BETHEL, Susan. Manual de enfermagem no cuidado
crítico: intervenções em enfermagem e condutas colaborativas. 6.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012. 994 p. ISBN 9788535244106.
KAWAMOTO, Emilia Emi; FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. 3.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 264 p. ISBN 9788527720601.
JENSEN, Sharon. Semiologia para enfermagem: conceitos e prática clínica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. xvi, 931 p. ISBN 978-85-277-2286-5.
Componente (disciplina) Saúde Comunitária
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 99/h
Descrição (ementa) Aborda os aspectos legais e conceituais do Sistema Único de Saúde (SUS),
compreendendo-o como direito social, a evolução histórica da saúde no Brasil, o
impacto dos determinantes e condicionantes de saúde e adoecimento. Explora a
educação em saúde, as estratégias de monitoramento e a saúde da família. Discute a
territorialização como ferramenta para o levantamento de problemas sustentada pelo
planejamento estratégico situacional.
Bibliografia básica
PAIM, J. S. O que é o SUS. 1. ed. Rio de Janeiro: EDITORA FIOCRUZ, 2009. v. 1.
148p.
BARRETO, M. L. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde - Fundamentos,
Métodos e Aplicações. 1.ed. Rio de Janeiro: GUANABARA-KOOGAN, 2011. v.1. 724p.
CAMPOS, GWS et al (org.). Tratado de Saúde Coletiva. 2a ed. São Paulo: Hucitec; Rio
de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2007.
Bibliografia complementar
PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a complementar (05 títulos)
compreensão e crítica. 1. ed. Salvador/Rio de Janeiro: EDUFBA / FIOCRUZ, 2008. v.
01. 356p.
MEDRONHO, R.A. & BLOCH, K. V. Epidemiologia 2.ed. São Paulo: ATHENEU, 2008.
v.1 . 790p.
CANESQUI, A.M. Ciências Sociais e Saúde no Brasil 1. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.
v.1. 122p.
PAIM, J.S. & ALMEIDA FILHO, N. Saúde Coletiva - Teoria e Prática 1. ed. São Paulo:
MedBook, 2013. v.1. 720p.
AYRES, J.R.C.M. Cuidado: Trabalho e Interação nas Práticas de Saúde 1. ed. Rio de
Janeiro: UERJ/ABRASCO, 2009. v.1. 282p.
Componente (disciplina) Metodologia cientifica
Período (semestre) 5º semestre
Carga horária 88/h
Descrição (ementa) A unidade curricular aborda a metodologia do trabalho e do conhecimento científico,
descrevendo as etapas e normas para a elaboração de projetos de pesquisa.
Bibliografia básica
GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada
em evidências. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KÖCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7
165
Bibliografia complementar
CRESWELL, J. Projeto de Pesquisa – Método Qualitativo, Quantitativo e Misto. 3ª ed.
Porto Alegre: Bookman Companhia Ed, 2010.
CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis.
Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs),
dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis.
Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.
MATIAS-PEREIRA, Jose. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica. Atlas Editora:
2012.
Componente (disciplina) Interação Clinico Patológico
Período (semestre) 5º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda o conceito de saúde e doença, estimula o estudante a compreender as
respostas celulares frente às disfunções orgânicas, processo inflamatório, reparativo,
neoplásico e alterações hemodinâmicas. Além disso, aborda as doenças mais
prevalentes na população, suas manifestações clínicas, diagnóstico laboratorial,
etiologia, patogenia e princípios terapêuticos, promovendo o raciocínio clínico, o
estabelecimento de hipótese diagnóstica e tratamento adequado.
Bibliografia básica
KUMAR V, ABBAS AK, ASTER JC. Robbins Patologia Básica. 9a ed. Elsevier Brasil. 2013. 1140p. BRASILEIRO FILHO G. Bogliolo, Patologia Geral. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. 463p. FRANCO M; MONTENEGRO MR; BRITO T; BACCHI CE; ALMEIDA PC. Patologia - Processos Gerais. 6a ed. São Paulo: Editora Atheneu. 2015. 362p.
Bibliografia complementar
RUBIN, E. Patologia. Bases Clínicopatologicas da Medicina. 4°ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1648p GOLDMAN, L. et al. Cecil Tratado de Medicina Interna. 22ª ed. Rio de Janeiro: Elselvier, 2005. PORTH, Carol Mattson. Fisiopatologia 2 Vol., 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 NEVILLE, B.W.; DAMM, D.D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J.E. Patologia Oral & Maxilofacial. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009. 992p. KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N. ROBBINS & COTRAN. Bases Patológicas das Doenças. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara K. 2010. 1480p.
Componente (disciplina) Saúde da Criança e do Adolescente
Período (semestre) 5º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda a saúde da criança, os conceitos de crescimento e desenvolvimento infantil, as
afecções mais prevalentes, a assistência de enfermagem clínica, cirurgia e a criança
criticamente enferma desde a primeira infância até a adolescência. Explora as políticas
públicas relacionadas a saúde da criança e do adolescente, bem como a política de
imunização, levando em consideração a segurança do paciente, as questões
ambientais, sócio-culturais e étnico-raciais nos distintos níveis de atenção à saúde.
Aborda a assistência de enfermagem pré e intra-hospitalar em pediatria. Cuidados
relacionados ao processo de morte e morrer.
166
Bibliografia básica
HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. Wong: fundamentos de enfermagem
pediátrica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 1142 p. ISBN 978-85-352-6822-
BOWDEN, Vicky R.; GREENBERG, Cindy Smith. Procedimentos de enfermagem
pediátrica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 724 p. ISBN 978-85-277-
2247-6.
OLIVEIRA, Fernanda Luisa Ceragioli et al. Manual de terapia nutricional pediátrica.
Barueri, SP: Manole, 2014. xviii, 338 p. ISBN 978-85-204-3311-9
Bibliografia complementar
HABIGZANG, L.F. Trabalhando com Adolescente. 1 ed.Porto Alegre: Artmed, 2014
SOUTO, Maria Buratto et al. Reanimação cardiorrespiratória pediátrica: uma abordagem
multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2008. vi, 200 p. (Biblioteca Artmed). ISBN 978-85-
363-1405-1 · SILVA, Eneida Rejane Rabelo da et al. Diagnósticos de enfermagem com
base em sinais e sintomas. Porto Alegre: Artmed, 2011. 336 p. ISBN 978-85-363-2592-
7.
EMERGÊNCIAS pediátricas: uma abordagem baseada em casos clínicos e evidências
científicas. São Paulo: Manole, 2014. 211 p. (Manuais de especialização). ISBN 978-85-
204-3929-6.
ELIAS, Roberto João. Comentários ao estatuto da criança e do adolescente: lei n. 8.069,
de 13 de julho de 1990. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 356 p. ISBN 978-85-02-09609-
7
Componente (disciplina) Saúde da Mulher
Período (semestre) 5º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda a saúde sexual e reprodutiva da mulher, o ciclo gravídico-puerperal fisiológico,
as afecções mais prevalentes, a assistência de enfermagem ao recém-nascido sadio e
de risco e as políticas públicas voltadas para atenção à saúde da mulher, levando em
consideração a segurança do paciente, as questões ambientais, sócioculturais e étnico-
raciais nos distintos níveis de atenção à saúde nos distintos níveis de atenção à saúde.
Cuidados relacionados ao processo de morte e morrer.
Bibliografia básica
BRAGA, Cristiane Giffoni; SILVA, José Vitor da (Org.). Teorias de enfermagem. São
Paulo: Iátria, 2011. 252 p. ISBN 978-85-7614-070-2.
HURT, K. Joseph et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed 2012. 720 p. ISBN 978-85-363-2721-1 · RODRIGUES, Andrea
Bezerra et al. O guia da enfermagem: fundamentos para assistência. 2.ed. São Paulo:
Iátria, 2011. 424 p. ISBN 978-85-7614-051-1
Bibliografia complementar
POSNER, Glenn D. et al. Trabalho de parto e parto de Oxorn e Foote. 6.ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014. 694 ISBN 978-858055-411-3.
Ricci, Susan S. Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher. 3ª ed. Guanabara,
2015.
SILVA, Eneida Rejane Rabelo da et al. Diagnósticos de enfermagem com base em
sinais e sintomas. Porto Alegre: Artmed, 2011. 336 p. ISBN 978-85-363-2592-7.
Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres /
Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério
da Saúde, 2016. 230 p.: il. ISBN 978-85-334-2360-2
FREITAS, Fernando e Cols. Rotinas em Obstetrícia. Fernando Freitas e Cols. 6ªedição.
Ed. Artmed, 2011.
167
Componente (disciplina) Educação e Comunicação em Saúde
Período (semestre) 6º semestre
Carga horária 88/h
Descrição (ementa) A importância da comunicação nas ações de controle social como forma de qualificar e
tornar mais eficaz o trabalho dos profissionais em saúde. As formas de comunicação, os
canais de comunicação, a relevância de uma escolha contextualizada e seu impacto na
mensagem emitida. A relação entre a mídia, o avanço das tecnologias e a comunicação.
A comunicação e a promoção à saúde e autocuidado
Bibliografia básica
CERCATO, Nilza Carolina Suzin. Comunicação e expressão. Salvador: UNIFACS, 2013.
146 p. ISBN 978-85-87325-38-9.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de
empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
x, 197 p. ISBN 978-85-224-4163-1
STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde: uma abordagem biopsicossocial. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014. xviii, 509 p. ISBN 978-85-8271-053-1
Bibliografia complementar
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Comunicação eficaz com a mídia durante
emergências de saúde pública : um manual da OMS. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2009. 178 p. ISBN 978-85-334-1557-7. Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2017.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar
relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006. 285 p. ISBN 85-
7183826-7
AYALA, Patryck de Araújo. Transdisciplinaridade e os novos desafios para a proteção
jurídica do ambiente nas sociedades de risco: entre direito, ciência e participação.
Revista de Direito Ambiental, São Paulo, v.16, n.61 , p.17-36, jan./mar. 2011.
COSTA, Ramilton Marimbo da. Subjetividade e comunicação: entre o público e o
privado. Comunicação e Política, v.9, n.1, JAN./ABR./2002, p. 152-164.
Componente (disciplina) Saúde Coletiva
Período (semestre) 6º semestre
Carga horária 88/h
Descrição (ementa) A Unidade curricular aborda a essência da saúde da coletividade, incorporando o
conhecimento sobre os determinantes sociais e o desenvolvimento do conceito
ampliado de saúde. Desenvolve reflexões sobre as políticas e práticas de saúde,
considerando suas dimensões históricas, teórico-conceituais e organizacionais.
Bibliografia básica
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São
Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170). ISBN 978-85-64806-56.
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e
prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.
SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde coletiva: um
campo de novos saberes e diversos olhares. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013.
140 p. ISBN 978-85-7985-050-9
Bibliografia complementar
BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São Paulo: Ática,
2011. 72 p. (História em movimento) ISBN 978-85-08-14791-5
CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde:
168
conceitos, reflexões, tendências. 2.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 229 p. ISBN 978-
85-7541-183-4
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção a saude. Acolhimento a demanda
espontânea: queixas mais comuns na atenção básica. Cadernos de Atenção básica, n
28,V I e VII, 2013.
CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da regionalização no
SUS. 2. ed. Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN 9788562844416.
COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7
Componente (disciplina) Saúde do Adulto
Período (semestre) 6º semestre
Carga horária 165/h
Descrição (ementa) Aborda a saúde do adulto, em situações clínicas e cirurgiãs, as afecções mais
prevalentes, a Política Nacional de Atenção à urgência, o atendimento pré e intra-
hospitalar, a assistência de enfermagem ao paciente criticamente enfermo, bem como
as situações de urgência e emergência relacionadas ao paciente adulto, levando em
consideração a segurança do paciente, as questões ambientais, sócio-culturais e étnico-
raciais nos distintos níveis de atenção à saúde. Estuda os aspectos relacionados a
estrutura, planejamento e assistência de enfermagem em Centro Cirúrgico. Cuidados
relacionados ao processo de morte e morrer.
Bibliografia básica
OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook: clínica médica. 2.ed. Belo Horizonte:
Blackbook, 2014. 810 p. ISBN 9788599130056
MALAGUTTI, William et al. Enfermagem em centro cirúrgico: atualidades e perspectivas
no ambiente cirúrgico. 3.ed. São Paulo: Martinari, 2013. 333 p. ISBN 978-85-89788-92-
2.
SMELTZER, Suzanne C. et al. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. v. 2. ISBN 978-85-277-
1839-4
Bibliografia complementar
KAWAMOTO, Emilia Emi; FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. 3.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 264 p. ISBN 9788527720601.
EQUIPE LIPPINCOTT. Brunner & Suddarth: exames complementares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. ix, 442 p. ISBN 978-85-277-1744-1.
CAMERA Ian M.; SHARON, L Linda Bucher,. Lewis; HEITKEMPER, Margaret Mclean,
Shannon Ruff Dirksen. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica - Avaliação e
Assistência dos Problemas Clínicos. 8ª Ed. Elsevier, 2013.
CARVALHO, Rachel de; BIANCHI, Estela Regina Ferraz (Org.). Enfermagem em centro
cirúrgico e recuperação. 2.ed. Barueri: Manole, 2016. 405 p. (Série Enfermagem). ISBN
978-85-204-4208-1. · MEEKER, Margaret Huth; ROTHROCK, Jane C. Alexander:
cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015. 1249 ISBN 978-85-277-0403-8.
Componente (disciplina) Optativa I - Identidades e Diversidade Étnico-Raciais.
Período (semestre) 6º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda as questões de identidade e diversidade do ponto de vista
das relações étnico-raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela
169
leitura e pelo debate. Interpreta movimentos sociais e culturais relacionados com o
reconhecimento das questões étnico-raciais no contexto brasileiro.
Bibliografia básica
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8.ed. São
Paulo: Saraiva, 2013. 598 p. ISBN 978-85-02-18738-2
LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. São Paulo: Brasiliense, 1996. 107 p. (Coleção
Primeiros Passos; 62.) ISBN 978-85-11-01062-6
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena na
escola: novos subsídeos para professores de 1º e 2º graus. Brasília, DF: MEC, São
Paulo: MARI, 1995. 575 p.
Bibliografia complementar
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru: EDUSC, 2002.
255 p. (Verbum) ISBN 85-86259-59-4
CHIAVENATO, Julio J. O negro no Brasil: da senzala à guerra do Paraguai. 3ª ed. São
Paulo: Brasiliense, 1986. 259 p.
ARGUMENTO: revista mensal de cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973. 158 p
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça.
Direitos dos povos indígenas. Brasília , 2014. 506 p. (Jurisprudência da Corte
Interamericana de Direitos Humanos ; 2) ISBN 978-85-85820-81-7
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça. Direito
à integridade pessoal. Brasília , 2014. 540 p. (Jurisprudência da Corte Interamericana de
Direitos Humanos ; 4) ISBN 978-85-85820-81-7
Componente (disciplina) Práticas Complementares
Período (semestre) 6º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) A unidade curricular aborda o universo das terapias alternativas e complementares,
contemplando suas principais indicações e contraindicações, bem como suas formas de
aplicação.
Bibliografia básica
MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para
acupunturistas e fitoterapeutas. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2014
ENOMOTO, J. Auriculoterapia Método Enomoto. São Paulo: Ícone, 2015.
NAMIKOSHI, Toru. O livro completo da terapia Shiatsu. São Paulo: Manole, 1992. 269
p. ISBN 85-204-0063-9.
Bibliografia complementar
WEBER, A. Música e acupuntura. São Paulo: Roca, 2004.
ODA, H. Livro texto de ryodoraku. São Paulo: Roca, 2004.
MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu: na visão
tradicionalista chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014. xiv, 406 p. ISBN 978-85-4120-
058-5.
SINCLAIR, Marybetts. Massoterapia pediátrica. Barueri, SP: Manole, 2008.
Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing et al., (Compilador).
FUNDAMENTOS essenciais da acupuntura chinesa. São Paulo: Ícone, 2002. 425 p.
ISBN 85-274-0331-5
Componente (disciplina) Ética e Profissionalismo
Período (semestre) 7º semestre
Carga horária 33/h
Descrição (ementa) Estudo dos princípios éticos e morais que regulamentam o exercício profissional em
Enfermagem no Brasil, bem como de suas implicações legais. Comunicação e relação
170
interpessoal em saúde. Direitos humanos/usuário do serviço de saúde. Humanização.
Entidades de classe da Enfermagem.
Bibliografia básica
FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. 2. ed.
Goiânia: AB, 2008. 152 p. (Coleção curso de enfermagem). ISBN 978-85-7498-162-8.
CLOTET, Joaquim; FEIJÓ, Anamaria; OLIVEIRA, Marilia Gerhardt de (Coord.). Bioética:
uma visão panorâmica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. 280 p. ISBN 978-85-7430-521-
9.
DURAND, Guy. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 5. ed.
São Paulo: Loyola: Centro Universitário São Camilo, 2014. 431 p. ISBN 978-85-15-
02578-7.
Bibliografia complementar
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 11. ed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2014. 813 p. ISBN 978-85-203-5142-0
SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo:
Loyola, 2009. v. 1 ISBN 978-85-15-01285-5
MÖLLER, Letícia Ludwig. Direito à morte com dignidade e autonomia: o direito à morte
de pacientes terminais e os princípios da dignidade e autonomia da vontade. Curitiba:
Juruá, 2008. 185 p. ISBN 978-85-362-1495-5
SARLET, Ingo Wolfgang; LEITE, George Salomão (Org.). Direitos fundamentais e
biotecnologia. São Paulo: Método, 2008. 363 p. ISBN 978-85-7660-228-6
DINIZ, Debora (Org.) et al. Ética em pesquisa: temas globais. Brasília: Ed. da UnB,
2008. 403 p. ISBN 978-85-230-1018-8
Componente (disciplina) Bioestatística e Epidemiologia
Período (semestre) 7º semestre
Carga horária 88/h
Descrição (ementa) Aborda e explora conceitos relacionados à organização e a forma de análise de dados
estatísticos, bem como introduz ao estudo das probabilidades, amostras, distribuições
discretas especiais e contínuas, aproximação normal, inferências estatísticas,
estimação, hipóteses e os testes de variância aplicados nas áreas biológicas,
importantes à descrição e interpretação de dados.
Bibliografia básica
OLIVEIRA FILHO, Petrônio Fagundes de. Epidemiologia e bioestatística: fundamentos
para a leitura crítica. Rio de Janeiro: Rubio, c2015. 221 p. ISBN 978-85-8411-030-8.
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde.
7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.
Bibliografia complementar
HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem
epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. ISBN 978-85-363-1361-0
ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall,
2010. xiii ISBN 978-0-13-100846-5
PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro. Princípios
de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p. ISBN 978-85-221-
0344-7
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e
prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2-
GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-
171
85-372-0276-0.
Componente (disciplina) Programa Integração Saúde Comunidade
Período (semestre) 7º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Promove o conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e bem-estar e o
aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a formação integral do
estudante. Permite a integração teórico-prática na promoção de saúde, prevenção de
doenças e melhoria da qualidade de vida, a partir da prática colaborativa em instituições
e comunidades.
Bibliografia básica
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São
Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170). ISBN 978-85-64806-56.
PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a
territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e
prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.
Bibliografia complementar
AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e
cooperação técnica. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate; 164) ISBN
85-271-0685-x
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed.
Petrópolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no
cotidiano. 4. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate; 155)
ISBN 85-271-0614-2
TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde:
promoção, vigilância e saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. ISBN 85-232-
0400-8
MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3. ed. São Paulo:
HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate; 145) ISBN 85-271-0580-2.
Componente (disciplina) Saúde Mental
Período (semestre) 7º semestre
Carga horária 99/h
Descrição (ementa) Aborda o movimento de reforma psiquiátrica, o Centro de Atenção Psicossocial,
residência terapêutica, manicômio judiciário, SAMU e saúde mental. Explora o uso e
abuso de álcool e drogas, os transtornos de humor, transtornos de personalidade,
transtornos neuróticos, esquizofrenias, autismo, retardo mental. Enfoca a assistência de
Enfermagem ao portador de transtorno mental.
Bibliografia básica
MARCOLAN, João Fernando; CASTRO, Rosiani C. B. Ribeiro de. Enfermagem em
saúde mental e psiquiátrica: desafios e possibilidades do novo contexto do cuidar. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2013.
VIDEBECK, Sheila L. Enfermagem em saúde mental e psiquiatria. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2012
ROCHA, Ruth Mylius. Enfermagem em saúde mental. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. SENAC
Nacional, 2014. 187 p. ISBN 85-7458-165-8
Bibliografia complementar
TOWNSEND, Mary C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados na prática
baseada em evidências. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. 956 p. ISBN
172
978-85-277-2316-9.
NEUFELD, Carmem Beatriz (Org.). Terapia cognitivo-comportamental em grupo para
crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2015. x, 296 p. ISBN 978-85-8271-210-8
WHITBOURNE, Susan Krauss; HALGIN, Richard P. Psicopatologia: perspectivas
clínicas dos transtornos psicológicos. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 458 p. ISBN
978-858055-486
SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O enfermeiro e as situações de
emergências. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2013. 831 p. ISBN 9788538801108.
BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese & exame físico: avaliação diagnóstica
de enfermagem no adulto. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 467 p. ISBN
9788582712771
Componente (disciplina) Optativa II - Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Período (semestre) 7º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda a identificação e caracterização dos principais aspectos
norteadores da realidade dos surdos e da Língua de Sinais, apontando desafios e
possibilidades para a inclusão social e escolar a partir de intervenção teórica e prática.
Bibliografia básica
KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (Org.).
Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações.
Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. 336 p. ISBN 978-85-7528-421-6
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010. 87 p. (Série
estratégias de ensino ; 14.) ISBN 9788579340017
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2ª ed. Florianópolis: Ed.
da UFSC, 2009. 134 p. ISBN 978-85-328-0458-7
Bibliografia complementar
LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS, Sandra
Regina Leite de (Org.). Leitura e escrita no contexto da diversidade. 2ª ed. Porto Alegre:
Mediação, 2006. 112 p. ISBN 8587063-84-7
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2ª ed. São Paulo:
Paulinas, 2010. 367 p. (Pedagogia e educação) ISBN 978-85-356-1676-4
SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed. Porto Alegre:
Mediação, 2012. 190 p. ISBN 978-85-87063-17-5
THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: cultura,
alteridade, identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul:
EDUNISC, 2004. 236 p. ISBN 85-7578-079-4
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. XI, 221 p. ISBN 978-85-363-0308-6
Componente (disciplina) Gestão em Serviços de Saúde
Período (semestre) 8º semestre
Carga horária 88/h
Descrição (ementa) Aborda o processo político-gerencial dos sistemas de saúde, o desenvolvimento e
aplicação das ferramentas administrativas como instrumento de gestão na rede de
atenção à saúde nas instituições privadas e no Sistema Único de Saúde. Estuda o
dimensionamento da equipe e sua distribuição, os mecanismos de controle social nos
serviços de saúde e o sistema de informação na saúde e comunicação, bem como
173
educação continuada e permanente
Bibliografia básica
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-85-216-
2497-4.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. São Paulo :
Pearson Prentice Hall, 2011. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4.
ed. Barueri: Manole, 2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.
Bibliografia complementar
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a
transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-
85-7542-403-2
CRUZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma cooperativa: uma
alternativa para o desemprego. 4.ed. 155 p. (Coleção FGV prática) ISBN 85-225-0303-6
DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão
de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. 172 p.
BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia
completo para novos empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155 p.
BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: construindo vantagem
competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. 539 p. ISBN 85-224-1923-X.
Componente (disciplina) Gestão em Enfermagem
Período (semestre) 8º semestre
Carga horária 99/h
Descrição (ementa) Aborda o processo político-gerencial dos sistemas de saúde, o desenvolvimento e
aplicação das ferramentas administrativas como instrumento de gestão na rede de
atenção à saúde nas instituições privadas e no Sistema Único de Saúde. Estuda o
dimensionamento da equipe e sua distribuição, os mecanismos de controle social nos
serviços de saúde e o sistema de informação na saúde e comunicação, bem como
educação continuada e permanente.
Bibliografia básica
MARQUIS, Bessie L.; HUSTON, Carol Jorgensen. Administração e liderança em
enfermagem: teoria e prática. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. TRONCHIN, Daisy
Maria Rizatto; FUGULIN, Fernanda Maria Togeiro; PERES, Heloisa Helena Ciqueto;
MASSAROLLO, Maria Cristina Komatsu Braga; FERNANDES, Maria de Fátima Prado.
Gerenciamento em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
CAETANO, Karen Cardoso; MALAGUTTI, William (Org.). Informática em saúde: uma
perspectiva multiprofissional dos usos e possibilidade. São Caetano do Sul: Yendis,
c2013.
Bibliografia complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e
normativas. 7. ed. São Paulo: Manole, 2014.
SPAGNOL, Carla Aparecida; VELOSSO, Isabela Silva Câncio. Administração em
enfermagem: estratégias de ensino. BeloHorizonte: COOPMED, 2014
ROSSO, Fabrizio et al. Liderança em 5 atos: ferramentas práticas para gestores em
instituições de saúde. 2.ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2014. 230 p. ISBN
9788577283392.
HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança.
17. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004
174
ALLGAYER, Cláudio José (Org.). Gestão e saúde: temas contemporâneos abordados
por especialistas do setor. Porto Alegre: Instituto de administração Hospitalar e Ciências
da Saúde, 2011. 229 p. ISBN 978-85-61274-01-6.
Componente (disciplina) Políticas Públicas de Saúde
Período (semestre) 8º semestre
Carga horária 33/h
Descrição (ementa) Aborda a evolução das políticas públicas de saúde no Brasil. Discute conceitos de
política, políticas públicas e políticas públicas de saúde. Princípios de gestão na esfera
pública. Controle social e participação popular. Organização e estruturação do sistema
de saúde. Programas, políticas e estratégias de saúde para problemas, agravos e
populações específicas. Processo de trabalho em saúde. Formação de trabalhadores
em saúde.
Bibliografia básica
SOUZA, Marina Celly Martins Ribeiro de; HORTA, Natália de Cássia (Org.).
Enfermagem em saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
c2012. 342 p. ISBN 978-85- 277-2117-2
HARADA, Maria de Jesus Castro Sousa; PEDREIRA, Mavilde da Luz Gonçalves;
VIANA, Dirce Laplaca (Org.). Promoção da saúde: fundamentos e práticas. São
Caetano do Sul: Yendis, c2013. xxv, 598 p. ISBN 978-85-7728-307-1.
MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no
cotidiano. 4. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate; 155).
ISBN 85-271-0614-2.
Bibliografia complementar
BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São Paulo: Ática,
2011. 72 p. (História em movimento) ISBN 978-85-08-14791-5.
CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da regionalização no
SUS. 2. ed. Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN 9788562844416.
CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde:
conceitos, reflexões, tendências. 2.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 229 p. ISBN 978-
85-7541-183-4.
SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Sistema Único de Saúde: componentes, diretrizes e
políticas públicas. São Paulo: Érica, 2014. 120 p. (Eixos (Érica)). ISBN 978-85-365-
0790-3.
SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas
profissionais. 2.ed. São Paulo: Érica, 2014. 136 p. (Eixos (Érica)). ISBN 978-85-365-
0655-5.
Componente (disciplina) Saúde do Idoso
Período (semestre) 8º semestre
Carga horária 132/h
Descrição (ementa) Aborda as teorias e o processo de envelhecimento humano, o Estatuto do Idoso, a
Política Nacional de Atenção à Saúde do Idoso, os aspectos relacionados a assistência
de enfermagem na promoção, prevenção e reabilitação na senilidade, bem como as
demências e os distúrbios relacionados a essa fase da vida. Cuidados relacionados ao
processo de morte e morrer. Cuidados paliativos.
Bibliografia básica
MALAGUTTI, William (Org.). Cuidados de enfermagem em geriatria. Rio de Janeiro:
Rubio, 2013.
FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed.
175
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
YOSHINARI, Natalino Hajime; BONFÁ, Eloísa S. D. Oliveira. Reumatologia para o
clínico. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2011. xxii, 682 p. ISBN 978-85-7241-929-1.. 2a. Ed.
ROCA, 2011
Bibliografia complementar
GARCES, Solange Beatriz Billig (Coord.). O envelhecimento na (pós) modernidade: uma
visão interdisciplinar. Ijuí, RS: Ed. Unijuí, 2012
TOY, Eugene C. et al. Casos clínicos em geriatria. Porto Alegre: Artmed, 2015.
WILLIAMS, Brie A. et al. Current: diagnóstico e tratamento geriatria. 2.ed. Porto Alegre:
AMGH, 2015.
WOLD, Gloria Hoffmann. Enfermagem gerontológica. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013. 396 p. ISBN 9788535261110.
PERRACINI, Monica Rodrigues; FLÓ, Claudia Marina. Funcionalidade e
envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xxxii, 557 p. ISBN 978-85-
277-1540-9
Componente (disciplina) Trabalho de Conclusão de Curso
Período (semestre) 9º semestre
Carga horária 66/h
Descrição (ementa) Aborda a Pesquisa em saúde; bases de dados para pesquisa científica; normas de
apresentação de trabalhos científicos; etapas da pesquisa científica; delimitação de
tema e problema de pesquisa; referencial teórico; ética em pesquisa; tipos de pesquisa;
delineamento de estudos; metodologia; elaboração de anteprojeto de pesquisa; técnicas
e instrumentos de coleta, tabulação e análise de dados; relatório final de pesquisa;
elaboração de artigo científico.
Bibliografia básica
GREENHALGH , Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada
em evidências. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. 2. ed.
Goiânia: AB, 2008. 152 p. (Coleção curso de enfermagem). ISBN 978-85-7498-162-8.
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.
Bibliografia complementar
)
BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012.
xiii, 280 p. ISBN 978-85-224-7465-3
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis.
Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs),
dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.
FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia
clínica: elementos essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-
8271-067-8.
GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-
85-372-0276-0.
COIMBRA, Renata Maria; MORAES, Normanda Araujo de (Org.). A resiliência em
questão: perspectivas teóricas, pesquisa e intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2015. xv,
232 p. ISBN 978-85-8271-247-4.
Componente (disciplina) Estágio Supervisionado I
Período (semestre) 9º semestre
Carga horária 451/h
176
Descrição (ementa) Prática supervisionada fundamentada na experiência do exercício profissional em
unidades ambulatoriais, unidades de atenção básica e comunitária, abordando os
diferentes ciclos do desenvolvimento humano e as funções assistenciais e gerenciais do
Enfermeiro.
Bibliografia básica
SOARES, Cassia Baldini; CAMPOS, Celia Maria Sivalli (Org.). Fundamentos de saúde
coletiva e o cuidado de enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2013. 390 p. (Série
Enfermagem). ISBN 978-85-204-3018-7.
TRALDI, Maria Cristina; SILVEIRA, Carla; RODRIGUES, Elis Regina Varalda.
Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas: Alínea,
2004. 247 p. ISBN 85-7516-069-9
AGUIAR, Zenaide Neto (Org.). Sus, Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso,
perspectivas e desafios. 2.ed. São 14 Paulo: Martinari, 2015. 271 p. ISBN 978-85-
81160-55-9. Classificação: 614(094) S964 2015 - 2.ed. Ac.559792.
Bibliografia complementar
HOME care cuidados domiciliares: protocolos para a prática clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c2007. 376 p. ISBN 9788527713306.
MALAGUTTI, William (Org.). Assistência domiciliar: atualidades da assistência de
enfermagem. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. 313 p. ISBN 978-85-64956-27-8.
SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas
profissionais. 2.ed.São Paulo: Érica, 2014. 136 p. (Eixos (Érica)). ISBN 978-85-365-
0655-5
JARVIS C. Exame Físico e Avaliação De Saúde Para Enfermagem. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ISBN: 9788535251272.
STEFANELLI, Maguida Costa; CARVALHO, Emilia Campos de (Org.). A comunicação
nos diferentes contextos da enfermagem.2.ed. Barueri: Manole, 2012. 209 p. (Série
Enfermagem). ISBN 978-85-204-3410-9.
Componente (disciplina) Seminário Integrativo
Período (semestre) 10º semestre
Carga horária 33/h
Descrição (ementa) Ênfase na integração do conhecimento e na interdisciplinaridade, a partir de situações
reais, trazendo o olhar das diversas áreas, reforçando o aprendizado, propiciando o
desenvolvimento de conhecimentos, de novas habilidades e atitudes que possibilitem ao
estudante saber analisar, tomar iniciativa, gerenciar conflitos e planejar ações inerentes
a sua atuação profissional, preparando-o assim, cada vez mais para o mercado de
trabalho. Contempla a discussão das questões da didática de ensino aplicadas à
Enfermagem.
Bibliografia básica
AMORIM, Dalmo de Souza. Modelos interdisciplinares e multiprofissionais: a questão da
interdisciplinaridade na saúde . Ribeirão Preto: Holos, 2007. 276 p. ISBN 978-85-86699-
57-3. · ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia &
saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.
FRANCO, Túlio Batista; MERHY, Emerson Elias. Trabalho, produção do cuidado e
subjetividade em saúde: textos reunidos. São Paulo: Hucitec, 2013. 361 p. ISBN 978-85-
64806-86-3.
Bibliografia complementar
ASSISTÊNCIA domiciliar: uma proposta interdisciplinar. Barueri: Manole, 2010. 588 p.
ISBN 978-85-204-3053-8.
JORNADAS TEMÁTICAS, 1998, Paris, França; MORIN, Edgar (Dir.). A religação dos
177
saberes/ o desafio do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 588 p.
ISBN 85-286-0841-7
PHILIPPI JR., Arlindo; FERNANDES, Valdir (Ed.). Prática da interdisciplinaridade no
ensino e pesquisa. Barueri: Manole, 2015. 783 p. ISBN 978-85-204-3893 LUNNEY,
Margaret (Org.). Pensamento crítico para o alcance de resultados positivos em saúde:
análises e estudos de caso em enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2011. 345 p. ISBN
9788536325620. · PINHEIRO, Roseni; CECCIM, Ricardo Burg; MATTOS, Ruben Araujo
de (Org.). Ensinar saúde: a integralidade e o SUS nos cursos de graduação na área sa
saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: CEPESC, IMS/UERJ, Abrasco, 333 p. ISBN 978-85-
89737-35-7.
Componente (disciplina) Trabalho de Conclusão de Curso II
Período (semestre) 10º semestre
Carga horária 451/h
Descrição (ementa) Prática supervisionada fundamentada na experiência do exercício profissional em
unidades hospitalares, abordando os diferentes ciclos do desenvolvimento humano e as
funções assistenciais e gerenciais do Enfermeiro.
Bibliografia básica
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do processo de enfermagem: uma
enfermagem para o pensamento crítico. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 303 p. ISBN
978-85-363-2332-9
PRÉ-HOSPITALAR. 2.ed. Barueri: Manole, 2015. 813 p. ISBN 978-85-204-4131-2.
Potter P, Perry AG. Fundamentos de Enfermagem. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
ISBN: 978-85-352-6153-0.
Bibliografia complementar
DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; MURR, Alice C.; COSENDEY,
Carlos Henrique. Diagnósticos de enfermagem: intervenções, prioridades, fundamentos.
12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xii, 932 p. ISBN 9788527719001
BARTMANN, Mercilda. Enfermagem Cirúrgica. Rio de Janeiro: Senac Nacional; 2014
NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 10 ed. Guanabara Koogan Rio de Janeiro
2016. · SPAGNOL, Carla Aparecida; VELOSSO, Isabela Silva Câncio. Administração
em enfermagem: estratégias de ensino. Belo Horizonte: COOPMED, 2014. 181 p. ISBN
9788578250676.
GARCIA, Telma Ribeiro; EGRY, Emiko Yoshikawa. Integralidade da atenção no SUS e
sistematização da assistência de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2010. xiv, 335 p.
ISBN 978-85-363-2217-9.
178
28. INFRAESTRUTURA
28.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL
Os professores de tempo integral do Curso de Nutrição possuem gabinetes de trabalho
localizados no prédio A. Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso à
internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação possuem uma
sala com postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet e com acesso a
duas impressoras, também localizada no prédio 4, 4º andar.
Os docentes possuem ainda a sua disposição sala de reuniões para pequenos grupos de
professores e para recepcionar alunos e visitantes, disponível para agendamento por parte
dos docentes em regime de tempo contínuo.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três
turnos de funcionamento do campus.
28.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
O coordenador do Curso de Nutrição possui um gabinete específico para a realização
de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os mobiliários são apropriados
e a sala possui computadores com acesso à internet e impressora rápida a sua disposição.
28.3 SALA DOS PROFESSORES
A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet e
possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos docentes.
A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e
sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.
179
Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,
chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso
28.4 SALAS DE AULA
Todas as salas de aula do Curso de Enfermagem atendem de maneira excelente aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
- mesas;
- cadeiras estofadas;
- computador;
- projetor multimídia;
- acesso à Internet;
- quadro branco;
- ar condicionado.
O curso de Nutrição no campus Canoas estará localizado junto aos demais cursos da
área da saúde, no prédio C. O prédio possui o total de 27 salas de aula com capacidade
média para 55 alunos cada. O curso ocupa cerca de 4 salas no turno da manhã e 4 salas no
turno da noite
28.5 ACESSO DOS ACADÊMICOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A infraestrutura do Curso de Nutrição do UniRitter atende de maneira excelente a
disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade de
equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de
equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
O campus Canoas possui laboratórios de informática em diversos prédios distribuídos
pelo campus. Além disso, há webspaces abertos em andares dos prédios para uso dos
estudantes.
Além disto, os alunos têm a sua disposição onze espaços como laboratórios, salas,
ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por diversos locais do campus,
180
como os corredores dos prédios, de uso livre. Os estudantes poderão, ainda, utilizar os
computadores disponíveis na biblioteca. Todos os alunos possuem acesso livre a rede wi-fi,
de alta velocidade, disponível em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis
individuais.
Cabe ainda salientar que, devido às características da proposta pedagógica do curso,
a infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de Estrutura e
Função, possui computadores e tablets disponíveis para os alunos, permitindo a dinamização
das atividades de ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades
curriculares.
Licenças de programas e softwares necessários para elaboração de planejamentos
alimentares e análise estatística estão disponíveis para instalação dos computadores dos
laboratórios de informática.
28.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital
importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da
informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando
ativamente do processo educativo nele desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela
priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao currículo acadêmico, às linhas de
pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes e dinâmicas
necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de
materiais informacionais que servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos
e dos quais há a contemplação de títulos específicos para o Curso de Enfermagem, tais
como: livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos
e documentos online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é
processada nos recessos semestrais, a partir de:
- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação
mínima de três (3) obras;
- análise de catálogos e índices especializados;
- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da
biblioteca, de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise
da comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da
Biblioteca.
181
Para o Curso de Enfermagem, o acervo contempla materiais em obras, periódicos e
DVDs, referentes a todas as áreas de conhecimento do Curso. Levando em conta que o
curso de Enfermagem também aborda temas de inovadores e novas tecnologias, esse
acervo vem sendo constantemente enriquecido e atualizado, em concordância com o
desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.
A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e
atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da
visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a
faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas. Cabe salientar que que
grande parte das obras possuem um número de exemplares maior do que o indicado acima.
28.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro, cinco (5)
livros referentes à bibliografia complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2)
exemplares. A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos
livros constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do
Curso podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,
periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos
acadêmicos. A relação completa da bibliografia complementar por disciplina, assim como o
relatório atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento
da visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
28.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos
periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet. A política de aquisição de
periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e
acadêmicos, contemplando títulos indispensáveis e complementares à área. A coleção é
composta tanto de periódicos nacionais, como de títulos estrangeiros. Os periódicos são
adquiridos por compra, doação e permuta. A modalidade de permuta de periódicos da biblioteca é
mantida pela relação de intercâmbio com outras instituições de ensino superior. Ainda no que
tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais, bem
como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.
182
Os acadêmicos do Curso de Enfermagem poderão contar com títulos importantes de
periódicos para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de acesso
restrito via computadores do UniRitter, como:
183
PERÍODICOS ENFERMAGEM
nº TÍTULO ACERVO LINK
01 A Terceira Idade. Estudos sobre envelhecimento - SESC. ISSN 1676-0336
http://www.sescsp.org.br/online/revistas/edicoes/610_TRABALHO+E+APOSENTADORIA#/tagcloud=lista
02 Acta Paulista de Enfermagem (UNIFESP)
http://www2.unifesp.br/acta/
03 Advances in Nursing Science
http://journals.lww.com/advancesinnursingscience/pages/default. aspx
04 American journal of Public Health
http://ajph.aphapublications.org/action/showMostReadArticles?journalCode=ajph
05 Australian Electronic Journal of Nursing Education
http://scu.edu.au/schools/nhcp/aejne/archive/index.html
06 Barbarói (UNISC)
https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/index
07 BMC Pregnancy and Childbirth
http://www.biomedcentral.com/bmcpregnancychildbirth/
08 Brazilian Journal of Nursing
http://www.objnursing.uff.br/index. php/nursing/issue/archive
09 Cadernos de Saúde Pública
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_issues&pid=0102-311X&lng=en&nrm=iso
10 Ciência & Saúde Coletiva
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_issues&pid=1413-8123&lng=pt&nrm=iso
11 Ciência, Cuidado e Saúde
http://periodicos.uem.br/ojs/index. php/CiencCuidSaude/index
12 International Journal of Psychosocial Rehabilitation
http://www.psychosocial.com/
13 Journal of Clinical Nursing
http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10. 1111/(ISSN)1365-2702/issues
14 Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_serial&pid=0074-0276&nrm=iso&rep=&lng=pt
15 Psicologia em revista
http://periodicos.pucminas.br/index. php/psicologiaemrevista/index
16 Psicologia USP
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_serial&pid=0103-6564&lng=pt&nrm=iso
17 Psicologia: Ciência e Profissão
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_issues&pid=0103-6564&lng=pt&nrm=iso
Tabela 12: Lista de periódicos, via computadores do UniRitter.
184
18 Revista Brasileira de Enfermagem
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_issues&pid=0034-7167&lng=en&nrm=iso
19 Revista da Escola de Enfermagem da USP
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_serial&pid=0080-6234&nrm=iso&lng=en
20 Revista de Saúde Pública
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_serial&pid=0034-8910&nrm=iso&lng=en
21 Revista Eletrônica de Enfermagem
http://revistas.ufg.br/index. php/fen/issue/archive
22 Revista Gaúcha de Enfermagem
http://seer.ufrgs.br/index. php/RevistaGauchadeEnfermagem/issue/archive
23 Revista Latino-Americana de Enfermagem
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_serial&pid=0104-1169&lng=en&nrm=iso
24 Saúde e Sociedade (Online)
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_issues&pid=0104-1290&lng=en&nrm=iso
25 Texto & Contexto Enfermagem
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_issues&pid=0104-0707&lng=en&nrm=iso
26 The Journal of Venomous Animals and Toxins
Including Tropical Diseases (Online)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1678-9199&lng=pt&nrm=iso
27 Universitas. Ciências da Saúde (UNICEUB)
http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/cienciasaude/about
185
28.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS
As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos laboratórios de
formação geral. O planejamento começa com a confecção do horário de aulas, que é feita em
conjunto entre todos os coordenadores dos cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização
dos laboratórios é otimizada, evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de
então, o responsável dos laboratórios inicia o planejamento das atividades do semestre,
paralelamente os professores encaminham seus cronogramas de utilização dos laboratórios, para
que o corpo técnico possa preparar os materiais e planejar a montagem dos cenários que serão
usados, com antecedência necessária para alocação dos recursos.
Os acadêmicos ficam sob a orientação docente nas atividades práticas, com no máximo
um professor para até 40 (quarenta) acadêmicos, ou de acordo com a capacidade dos
laboratórios. Caso haja necessidade, a duplicação docente ocorre para que haja adequada
orientação aos acadêmicos. Além dos docentes, os técnicos e os acadêmicos que estão em
monitoria também auxiliam nas atividades de laboratório. Uma planilha, mapeando todas as
atividades do semestre, é confeccionada e disponibilizada para os técnicos dos laboratórios. Nos
laboratórios encontram-se a ficha de programação de aulas de laboratório, os Protocolos
Operacionais Padrão referente às aulas e o questionário de avaliação para críticas e sugestões.
A constante modernização dos equipamentos permite que o acadêmico conheça os
recursos e técnicas mais atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios são orientados para
zelar e conservar os bens materiais e as instalações dos laboratórios. Periodicamente ocorre a
atualização e a manutenção de equipamentos e materiais, com vistas na melhoria das condições
de ensino, na qualidade de suporte às aulas, na amplitude e aprofundamento das atividades
desenvolvidas nos laboratório.
O curso de Enfermagem do UniRitter possui infraestrutura e recursos materiais suficientes
para atender as necessidades do curso. Todos os laboratórios estão equipados adequadamente,
possuem corpo técnico de apoio e são ambientes adequados para o desenvolvimento das
sessões práticas das disciplinas. Os laboratórios servem para dar suporte às aulas como também
para a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos.
Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e segurança, possuem
espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os acadêmicos, têm equipamentos e
mobiliários adequados às necessidades do curso, e apresentam boas condições de
acessibilidade. A iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O
ambiente preserva adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas
instalações internas, formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O mobiliário é
186
constituído por bancadas, banquetas, quadro branco e datashow, mesas, armários, cadeiras,
balcões e estantes.
A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de manutenção. A
limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários treinados, que utilizam os
materiais e equipamentos de proteção necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura
necessária para o recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente
descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas Práticas de
Laboratório.
Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às necessidades do curso,
disponibilizam material adequado e suficiente para contemplar as aulas práticas, que variam em
quantidade e variedade, previamente programadas e agendadas no início do semestre letivo.
A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito no item que versa
especificamente sobre cada laboratório.
28.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança
Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:
- Regulamento do Laboratório;
- Manual de Boas Práticas de Laboratório;
- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se planeje
desenvolver.
Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços com segurança e
a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o comportamento e a responsabilidade
dos coordenadores, técnicos, professores e acadêmicos.
Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de laboratório e
docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários dos laboratórios.
Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de primeiros
socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para o derramamento de
determinados reagentes e saídas de emergência. Além disso, os usuários são orientados para a
utilização de equipamento de proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras,
específicos para os experimentos realizados nos laboratórios.
Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos equipamentos de
segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em emergência e a se familiarizem com estes
procedimentos.
187
Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os primeiros
socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar para o hospital mais
próximo, de acordo com a gravidade do caso.
28.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes laboratórios:
- Laboratório de Estrutura e Função.
- Laboratório Multifuncional I.
- Laboratório Multifuncional II.
- Laboratório Multifuncional III
- Laboratório de Ciências Biomédicas Tecnologia Genética e Diagnóstico
- Laboratório de Química
- Laboratório de Tecnologia e Preparação de Alimentos
- Enfermaria Simulada.
- Centro de Simulação.
- Consultórios Simulados
- Laboratório de Práticas e Habilidades.
Destes, os utilizados pelo Curso de Enfermagem são os seguintes e em especial em
maior número de unidades curriculares, os sublinhados:
- Laboratório de Ciências Biomédicas Tecnologia Genética e Diagnóstico
- Laboratório de Estrutura e Função.
- Laboratório Multifuncional I.
- Laboratório Multifuncional II.
- Laboratório Multifuncional III
- Enfermaria Simulada.
- Centro de Simulação.
- Consultórios Simulados
- Laboratório de Práticas e Habilidades
É importante frisar que a enfermagem do UniRitter desfruta de toda a alta tecnologia
investida nos laboratórios de uso comum e específico dos demais cursos da área. O nosso
diferencial nesse sentido, além da qualidade material destes ambientes, é contar com recurso
humano de alto nível, com professores da área biológica engajados com o curso especificamente
preparando aulas teóricas e práticas levando em consideração as necessidades das suas
188
disciplinas para a formação do enfermeiro, que varia em complexidade para as demais áreas de
atenção direta à saúde. Os professores investem em que o estudante de enfermagem tenha a
vivência dos laboratórios com práticas inovadoras, interessantes e pertinentes à formação da
enfermagem posto que estas vivências práticas de laboratório em um ambiente seguro propiciam
o desenvolvimento de habilidades de suma importância para prática clínica destes estudantes.
Tendo em vista a pertinência do uso destes laboratórios, a seguir a descrição de cada
um deles. Exemplos de aulas práticas poderão ser em pasta específica de práticas do curso de
Enfermagem.
28.9.2.1 Laboratório de Estrutura e Função
Localizado no quarto andar do prédio C, no campus CANOAS, do Centro Universitário
Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e
aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura macroscópica e microscópica do corpo humano.
O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e Função,
especificadamente para a unidade curricular Morfologia Humana, comum a todos os cursos da
Escola de Ciências da Saúde.
O Laboratório de Estrutura e Função (Figuras 37 e 38 ) foi desenvolvido a fim de
proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas, tais
como body painting, body projection e imaginologia. Para tanto, o laboratório conta com um amplo
e moderno espaço, onde o aluno pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período
de aula, quanto em períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.
O laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) alunos e
o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) mesas e 42 (quarenta e duas)
cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório
está equipado com 6 (seis) computadores e 14 (quatorze) iPad’s, o que permite a realização de
atividades, tais como a confecção de um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet sobre
um determinado assunto. Ainda, o laboratório conta com 4 (quatro) macas, 3 (três) negatoscópios
e diversos modelos anatômicos para o estudo dos sistemas tegumentar, urinário, respiratório,
cardiovascular, digestório, osteoarticular, muscular somático, nervoso entre outros.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e
agradável, o laboratório dispõe ainda de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado split, 2
(duas) pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura proporciona um ambiente climatizado para que
o processo ensino-aprendizado seja facilitado.
189
Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por regulamentos, ITS de
equipamentos e manuais de recomendações em segurança. Todos os laboratórios possuem
bancadas com acessibilidade. Os insumos são comprados diante do planejamento de planos de
aula. Investimentos em equipamentos são previstos anualmente.
O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e
Função, especificadamente para a unidade curricular Estrutura e Função Humana, comum a
todos os cursos da área da Saúde.
Figura 37. Laboratório de Estrutura e Função
Figura 38 . Laboratório de Estrutura e Função
190
28.9.2.2 Laboratórios Multifuncionais I e II
Localizado no prédio JP, no campus Canoas, do Centro Universitário Ritter dos
Reis, é um espaço moderno e multifuncional, cuidadosamente planejado para que o acadêmico
tenha todos os recursos necessários para desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino
do bloco Fundamentação Biológica e Práticas e Habilidades.
Os Laboratórios Multidisciplinares I e II – Possuem características de infraestrutura física
com os materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimento das disciplinas
relacionadas à Fundamentação Biológica, tais como Processos Biológicos e Sistemas Digestório
e Endócrino e do bloco Práticas e Habilidades com as unidades curriculares de Controle Higiênico
e Sanitário dos Alimentos e Bromatologia e Tecnologia de Alimentos . Conta com equipamentos
modernos, que permitem a vinculação da teoria à prática profissional e o desenvolvimento de
habilidades e competências essenciais para a atuação profissional.
O Laboratório Multidisciplinar III possui características de infraestrutura física semelhantes
às do Multifuncional I e II e são desenvolvidas as práticas da unidade curricular de Mecanismo de
Agressão e Defesa. Ambos os laboratórios possuem um laboratório de apoio que serve para
atender o preparo de soluções para as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos
além de um depósito para o armazenamento de materiais.
Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos laboratoristas,
estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno.
Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao acadêmico um amplo e
moderno espaço, onde os acadêmicos possam usufruir de uma infraestrutura moderna, tanto para
o período das aulas, quanto para os períodos livres, sempre acompanhados de um monitor
responsável. Este laboratório possui os seguintes equipamentos: 4 (quatro) bancadas, 4 (quatro)
pias, 1 (um) computador, 1 (um) projetor, sistema de áudio, ar condicionado- split, capela de
exaustão. Além das vidrarias e materiais gerais, os laboratórios estão equipados com
equipamentos necessários para o desenvolvimento das aulas práticas (microscópios, lupas
estereoscópicas, geladeiras, estufas bacteriológicas, micro-ondas, leitora de Elisa, lavadora de
placas, Phmêtros, chapa de aquecimento com agitação, banho maria, vórtex, centrifuga para
microtubos, centrifuga refrigerada para tubos falcon de 15mL e 50mL, centrífuga de
microhematócrito, balanças analíticas, e outros. Para que o aprendizado do acadêmico seja
efetivo, dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro)
equipamentos de ar condicionado – split, 2 (duas) pias e 1 (um) armário.
191
Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos são comprados
diante do planejamento de planos de aula. Investimentos em equipamentos são previstos
anualmente.
Imagens 40 e 41: Laboratório Multifuncional I.
Imagens 42: Laboratório Multifuncional II.
192
28.9.2.4 Enfermaria Simulada
Localizado no quarto andar do prédio C, no campus CANOAS, do UniRitter, tem
capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) acadêmicos, é um espaço planejado
para reproduzir fielmente o ambiente de uma enfermaria hospitalar, proporcionando ao acadêmico
o desenvolvimento de habilidades e competências como comunicação profissional-paciente,
postura em ambiente hospitalar, biossegurança e bioética, bem como as habilidades
psicomotoras inerentes das práticas de enfermagem. O laboratório serve de apoio,
principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado
por todos os cursos da área da saúde. A enfermaria possui uma farmácia que oportuniza o
desenvolvimento no trabalho interprofissional no qual os acadêmicos realizam aulas com
acadêmicos da farmácia, fisioterapia, biomedicina, nutrição tratando este local como marco no
trabalho interprofissional.
Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula, ou em
momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a presença de monitor
para orientar a atividade a ser realizada.
Este dispõe de projetor permite ao professor realizar projeções como apoio nas aulas
práticas, 2 (dois) computadores, sendo 1 (um) para acesso internet e 1 (um) para projeção de
imagens das câmeras, 1 (uma) câmera de observação geral da unidade e uma câmera de foco
instalada em um dos leitos, além disso contamos com um "Espaço de banheiro adaptado" com
vaso sanitário, chuveiro, pia, dispenser de sabão, de papel toalha e barras de apoio e um "Espaço
da farmácia" com diversos medicamentos.
O laboratório possui os seguintes equipamentos: 1(um) berço aquecido, 9 (nove)
simuladores de baixa fidelidade adulto e 1 (um) simulador pediátrico de baixa fidelidade, 10 (dez)
braços para punção, 2 (dois) braços de punção arterial. Ainda, o laboratório conta com 9 (nove)
camas hospitalares, 1 (uma) balança com estadiomêtro, 1 (um) desfibrilador portátil simulado com
controle, 1 (um) aparelho de eletrocardiograma, 1 (um) negatoscópios 1 (uma) cadeira de banho,
1 (uma) cadeira de rodas, 15 (quinze) bacias e diversos materiais relacionados a nutrição no
adulto e pediátrica como sondas, equipos de dieta, aparelho de HGT, bombas de infusão. Para
que o aprendizado do acadêmico seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e agradável, o
laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split -, 1 (duas) pias e 1 (um)
armário.
193
28.9.2.5 Centro de Simulação de Alta Complexidade
Localizado no quarto andar do prédio C, campus CANOAS, a clínica simulada é um
espaço de alta complexidade e especificidade constituído por consultórios e salas de observação
espelhadas. Todos os ambientes são equipados com sistema de áudio, vídeo e gravação de
cenários para tornar o ambiente imersivo no processo de ensino e garantindo assim, o
aprendizado por meio da simulação de cenários e situações que o Nutricionista encontrará em
sua rotina profissional.
No curso de enfermagem ele é especialmente utilizado em atividades de simulação onde
ocorre a união de treinos de habilidade, como comunicação com o paciente, família e equipe;
além de ser um importante propulsor na tomada de decisão. Aqui temos as simulações
especificas da enfermagem as interdisciplinares e as interprofissionais, em diversas unidades
curriculares. Também é um espaço que pode ser utilizado para avaliação de habilidades e
competências especificas, de acordo com roteiro de prática e avaliação, posto que sugere um
ambiente muitíssimo próximo do real, permitindo ao estudante treinar suas competências e
habilidades adquiridas e experimentar as sensações da vivência profissional, geralmente
causadoras de angústias, em ambiente sistematizado, seguro, antes do encontro efetivo com o
paciente.
O Centro de Simulação de Alta Complexidade, espaço equipado com manequim de última
geração, que tem suas reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo o
desenvolvimento de atividades de simulação, em ambiente que mimetiza um leito hospitalar. Com
o uso dos recursos tecnológicos deste centro, é possível desenvolver habilidades como
comunicação, semiologia, prática de sinais vitais, entre outras. Além das atividades que podem
ser observadas in loco, a sala possui uma janela especialmente revestida para observação em
condições de luz baixa, sistema de captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam
gravadas para posterior discussão com os acadêmicos (debriefing). A sala de observação é feita
por uma sala de observação que conta com uma TV, sistema de áudio e vídeo que reproduz ao
vivo o que acontece na sala de atendimento e poder ser visualizada a gravação após a cena,
conta também com cadeiras para acomodar os acadêmicos.
O centro de simulação de alta complexidade está composto de 1 (um) manequim
robotizado que possui recurso tecnológico de última geração e permite aos acadêmicos treinarem
especificamente as técnicas e práticas em vários cenários, além de reproduzir com alta fidelidade
um ambiente hospitalar. 1 (uma) cama hospitalar, 1 (um) suporte de soro, 1 (uma) bomba de
infusão, 1 (um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a vácuo, 2 (duas) mesas de
apoio, 1 (um) monitor, 1 (um) criado-mudo, 1 (uma) bancada e 1 (uma) pia, um carro de parada
bem como todos matérias necessários para uma simulação de alta complexidade.
194
Imagens 44 e 45: Enfermaria Simulada.
Imagem 46: Manequim.
195
Imagens 47 e 48: Sala de Consultório e Sala de Observação para Práticas Simuladas.
Imagem 49: Laboratório de Habilidades
196
Visando a implementação de práticas sustentáveis foram adotadas medidas que apesar
de reduzirem a residuos de forma adequada, não prejudicam o desenvolvimento de habilidades
de forma excelente, práticas como as descritas a seguir:
Imagens 50, 51 e 52: Exemplo de Práticas Sustentáveis desenvolvidas nos laboratórios.