PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
2
ÍNDICE
I. Identificação da unidade escolar 4
1. Histórico da escola 5
2. Quadro de identificação da equipe 16
3. Quadro de organização das turmas 18
4. Materiais Pedagógicos e Equipamentos 18
II. Caracterização e Plano de ação para os segmentos 20
1. Concepção pedagógica 20
2. Justificativa 22
3. Processo de discussão do PPP na escola 23
4. Concepções que fundamentam o trabalho da escola 24
5. Papel educativo dos diferentes atores 27
6. Princípios 28
7. Proposta de trabalho para a Educação Inclusiva 34
8. Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016
36
8.1 Plano de ação - 2017 44
9. Caracterização do bairro 65
10. Comunidade escolar 68
10.1. Caracterização 68
10.2. Plano de ação para comunidade escolar 69
11. Equipe escolar 71
11.1. Professores 71
11.1.1. Caracterização 71
11.1.2. Quadro de professores 72
11.2. Auxiliares em educação 76
11.2.1. Caracterização 76
11.2.2. Quadro de auxiliares em educação 77
11.3. Funcionários 79
11.3.1. Caracterização 79
11.3.2. Quadro de funcionários 80
11.4 Plano de ação da equipe gestora 82
11.5. Plano de formação da equipe escolar 87
11.5.1. Reuniões Pedagógicas 87
11.5.2. HTPC 89
11.5.3 HTP 91
11.5.4. Formação da equipe de apoio 94
12. Conselho de escola 98
12.1. Caracterização e composição 98
12.1.2. Plano de ação do Conselho de escola 100
13. Associação de Pais e mestres - APM 101
13.1. Caracterização e composição 101
3
13.1.2 Plano de ação da APM 102
III. Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico
103
1. Objetivos 103
2. Levantamento de objetivos gerais e específicos 107
3. Brincadeira simbólica, faz de conta, brinquedo, jogo de papéis, jogo dramático
110
4. Levantamento de objetivos e conteúdos por área de conhecimento
113
5. Rotina 149
5.1. Adaptação e acolhimento 149
5.2. Ações e observáveis iniciais para o período de adaptação e acolhimento
152
5.3. Organização da rotina 157
5.4. Organização do tempo/espaço 158
5.5 Os momentos da rotina 158
6. Diferentes modalidades organizativas 181
7. Quadro de rotina - 0 a 2 anos 184
7.1. Quadro de rotina - 3 a 5 anos 185
8. Organização dos espaços coletivos 186
9. Avaliação das aprendizagens 199
IV. Referências 201
V. Anexos 204
1. Biografia dos patronos 204
2. Descrição da estrutura física da escola 207
3. Calendário escolar homologado 209
4
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
EMEB Cícero Porfírio dos Santos / Gilberto Lazzuri
R. Paraguaçu, nº 351 – Jardim Thelma – São Bernardo do Campo – SP
E-mail: [email protected]
Telefones: 43575197, 43581598, 43582020
CIE:35225095
Identificação da equipe gestora
Diretora: Sandra Mara de Campos Caldeira
PAD – Ivone Aparecida Angelon Arouca
Coordenadora Pedagógica – Luciana Ferreira de Assis Rosa
Coordenadora Pedagógica – Márcia Brito da Silva Melo
Orientadora Pedagógica – Eliane Pereira
Etapas ou níveis de Ensino oferecidas pela escola
Educação Infantil de 1 a 5 anos
Períodos e horários de funcionamento da escola
Manhã – 8:00h às 12:00h
Tarde – 13:00h às 17:00h
Integral – 7:30h às 17:30h
Horário de atendimento da Secretaria
7:30h às 17:00h
5
1. Histórico da Escola
Até o ano de 1999, éramos duas escolas distintas: a EMEI Cícero Porfírio
dos Santos e a EMEI Gilberto Lazzuri, que ocupavam terrenos vizinhos, atendendo
respectivamente, crianças da educação infantil e creche em período integral.
A construção da EMEB Cícero Porfírio dos Santos teve início em 1996, na
administração do então Prefeito Walter Demarchi, fruto da luta da comunidade local,
já que a escola de Educação Infantil mais próxima localizava-se no Jardim Claudia.
Porém, o local escolhido para a construção não foi unanimidade na região, já
que o terreno era usado como área de lazer e onde também havia um campo de
futebol. Assim, a construção da escola agradava e desagradava ao mesmo tempo.
A escola foi inaugurada em 24/08/97, na administração Maurício Soares,
sendo denominada EMEI do Jardim Thelma e, em 02/09 do mesmo ano sua
denominação mudou para EMEI Cícero Porfírio dos Santos, por meio da Lei
Municipal nº 4520.
A EMEB Gilberto Lazzuri funcionava numa antiga casa adaptada, onde havia
2 salas de aula, 2 banheiros para alunos e 1 para funcionários, refeitório, cozinha e
área de serviço conjugadas, além de uma pequena sala usada como secretaria e
diretoria e 1 parque na área externa. O início de funcionamento da creche é,
segundo informações coletadas na comunidade, da década de 70 e seu
funcionamento esteve sob a responsabilidade da Assistência Social até 1998. A
partir de 1999, todas as creches passaram a ser responsabilidade da Educação e,
com esta mudança, documentos do início de funcionamento da escola e anos
posteriores se perderam.
O início do atendimento aos alunos na EMEB Cícero Porfírio dos Santos
ocorreu em Março de 1998, para 442 alunos em 14 turmas de 4 a 6 anos. A
estrutura física compreendia 6 salas de aula, conjunto de banheiros para alunos, 2
banheiros para professores e 2 para funcionários, 2 pátios cobertos, cozinha,
despensa, sala dos professores, diretoria, um almoxarifado de limpeza e um para
materiais pedagógicos, além de 2 parques.
A direção ficou a cargo da professora Márcia Regina Rosa, até o mês de
agosto de 1998 quando assumiu o cargo a diretora Glaucia P. Bergamo, após
6
realização de concurso público. A professora Márcia passou então, a atuar como
Professora de Apoio Pedagógico (PAP). A equipe da escola era formada por 12
professores, 1 servente, 1 merendeira e 1 guarda.
Em 1999, após processo de remoção e nova chamada do concurso, Sandra
Mara de Campos Caldeira assume a direção da escola. O ano inicia atendendo a
429 alunos de Educação Infantil em 14 turmas de 5 e 6 anos, com a mesma
estrutura física. Até que, em 16/03 são inauguradas mais 2 salas de aula e
banheiros para alunos na área externa, para atendimento de 134 alunos em 4
turmas do 1º ano do Ensino Fundamental. A equipe era formada por 17 professores,
4 auxiliares de limpeza, 5 merendeiras, 1 inspetor de alunos, 1 oficial de escola e 1
estagiária. Atuaram como Professor de Apoio Pedagógico a professora Sandra
Regina Brito de Macedo e como Professora de Apoio à Direção a professora Lúcia
Helena Rodrigues. A Orientadora Pedagógica era Maria Luiza Rossi.
No período noturno havia atendimento para a Educação de Jovens e
Adultos, através do PROMAC e MOVA.
No decorrer deste ano, foi criada a Associação de Pais e Mestres da escola.
No final deste ano, as escolas da rede municipal tiveram a denominação
alterada para EMEB (Escola Municipal de Educação Básica), através de Decreto
Municipal.
No ano 2000, a EMEB Gilberto Lazzuri, passa a integrar, junto com a EMEB
Cícero Porfírio dos Santos um complexo educacional, denominado então, Centro
Municipal Integrado de Educação Básica, mantendo 2 prédios, equipes e
atendimentos distintos.
A equipe da antiga EMEB Gilberto Lazzuri era formada por 3 professores, 2
monitores em educação, 1 auxiliar em educação, 3 auxiliares de limpeza e 3
merendeiras, que atendiam a 43 alunos em 3 turmas de 2 e 3 anos em período
integral (creche)
Na EMEB Cícero Porfírio dos Santos eram atendidos 423 alunos em 14
turmas de 5 e 6 anos (Educação Infantil) e 132 alunos em 4 turmas do 1º ano do
Ensino Fundamental. Manteve-se ainda o atendimento da Educação de Jovens e
Adultos, através do MOVA e PROMAC .
A equipe era formada por 13 professores, 6 auxiliares de limpeza, 6
merendeiras, 1 inspetor de alunos e 1 oficial de escola. Foi mantida a mesma
estrutura física.
7
Atuaram como Professor de Apoio Pedagógico as professoras Marina
Aparecida Gonçalves e Marilda Martinez Vezaro e como Professor de Apoio à
Direção a professora Lúcia Helena Rodrigues.
A Orientadora Pedagógica era Sandra Regina Brito de Macedo.
Neste ano a APM da escola firmou o primeiro convênio com a Prefeitura
Municipal de São Bernardo do Campo para repasse de verbas, sendo que, em
relação à estrutura física foi instalado sistema de drenagem no parque, colocação de
piso cerâmico nos pátios cobertos, além da construção de mais 2 salas de aula na
área externa para alunos do Ensino Fundamental, cobertura de interligação entre as
salas, fechamento do telhado, pintura geral.
No ano 2001 o funcionamento continuou sendo realizado nas duas
unidades, sendo que no prédio da EMEB Gilberto Lazzuri foram atendidos 45 alunos
de 2 e 3 anos em 3 turmas de período integral e, na EMEB Cícero Porfírio dos
Santos, 421 alunos em 14 turmas de Educação Infantil (4, 5 e 6 anos) e 257 alunos
em 8 turmas de Ensino Fundamental (1º e 2º ano).
Quanto a Educação de Jovens e Adultos, além do MOVA e PROMAC,
atendíamos também alunos do Telecurso.
Na equipe de gestão, Lindinalva Cabral Pita e Marilda Martinez Vezaro
atuaram como PAP e Lúcia Helena Rodrigues e Neusa dos Santos como PAD.
Manteve-se a mesma diretora e Orientadora Pedagógica.
A equipe sofreu algumas alterações em decorrência do processo de
remoção e a chegada de novos profissionais, sendo formada por 23 professores, 1
monitora em educação, 1 auxiliar em educação, 3 estagiárias, 1 oficial de escola, 9
auxiliares de limpeza e 8 merendeiras.
Novo convênio foi firmado entre APM e PMSBC para repasse de verbas,
sendo que em relação à estrutura física foi construída uma casinha de bonecas,
fechamento com alambrado dos parques além de lavanderia com depósito de
materiais de limpeza, acesso às lajes, grelhas para saída de água nas salas,
colocação de colmeias nos salões e de bebedouro na área externa.
Em 2002 o prédio da EMEB Gilberto Lazzuri atendeu 46 alunos de 3 anos
em 3 turmas de período integral, enquanto no prédio da EMEB Cícero Porfírio dos
Santos o atendimento foi a 404 alunos em 14 turmas de Educação Infantil (4, 5 e 6
anos) e 260 alunos em 8 turmas do Ensino Fundamental (1º e 2º ano), além do
atendimento a Educação de Jovens e Adultos pelo MOVA, PROMAC e Telecurso.
8
A equipe era formada por 23 professores, 1 monitor em educação, 2
auxiliares em educação, 2 estagiárias, 15 auxiliares de limpeza, 6 merendeiras, 1
oficial de escola e 2 inspetores de alunos.
Em relação a estrutura física, com o repasse de verbas para a APM foi
realizado colocação de forro de PVC nos salões, instalação de sensor de alarme,
persianas e antena parabólica, além de toldo na área de entrada dos alunos.
No ano de 2003, com a construção da EMEB do Jardim Thelma, a escola
não atendeu alunos do Ensino Fundamental e da EJA, sendo que as salas
passaram então a ser utilizadas por turmas da Educação Infantil e as 3 turmas de 3
anos que ocupavam o prédio da EMEB Gilberto Lazzuri passaram a ocupar 3 salas
da EMEB Cícero P. dos Santos. Com essas mudanças, o espaço do Gilberto Lazzuri
foi adaptado como Ateliê de Artes, Sala de vídeo, cozinha educacional e espaço
alternativo para as turmas que funcionavam em sistema de rodízio.
Neste ano atendemos 440 alunos em 16 turmas de Educação Infantil (4, 5 e
6 anos) e 54 alunos em 3 turmas de 3 anos de período integral.
A equipe de gestão foi reduzida em virtude do não atendimento aos alunos
do ensino fundamental e passou a ter Neusa dos Santos como PAD e Lindinalva
Cabral Pita como PAP. Manteve-se a diretora e Orientadora Pedagógica.
A equipe da escola contava com 19 professoras, 2 auxiliares em educação,
2 estagiárias, 10 auxiliares de limpeza, 2 bolsistas, 2 oficiais de escola, 1 inspetor de
alunos, 1 merendeira e 4 auxiliares de cozinha, estas últimas contratadas da
empresa COAN, que assumiu o serviço de merenda de forma terceirizada.
Em 05/09 a denominação da escola foi alterada para Centro Municipal
Integrado de Educação Básica “Cícero Porfírio dos Santos/Gilberto Lazzuri”.
No final deste ano, o antigo prédio da EMEB Gilberto Lazzuri foi demolido e
foi dado início a primeira etapa da obra que viria a unificar e integrar em um mesmo
espaço o atendimento das duas escolas. A obra foi realizada através de repasse de
verba para a APM, além de execução de jardim na frente da escola, colocação de
areia nos parques, reforma dos armários das salas de aula, re-montagem do sistema
de pára-raios.
Em 2004, 4 turmas de Ensino Fundamental retornam para a escola, já que a
nova escola do bairro não comporta a demanda. Para este atendimento foram
construídas 2 novas salas provisórias que atenderam 128 alunos em 4 turmas do 1º
ano do Ensino Fundamental.
9
Foi concluída a construção do novo espaço para as turmas da creche,
inauguradas em 26/10, composto por 6 salas de aula, conjunto de banheiros para
alunos, 1 salão coberto, lavanderia e parque. Inicia-se então a segunda etapa da
obra que viria a unificar e integrar em um mesmo espaço o atendimento das 2
escolas, além da ampliação da cozinha e área administrativa. Esta obra também foi
realizada através de repasse de verbas para a APM, além de instalação de grades e
portões de ferro.
Atendemos neste ano ainda, 535 alunos em 18 turmas de 4 a 6 anos, além
de 47 alunos em 3 turmas de 3 anos em período integral.
Poucas alterações ocorreram na equipe, formada por 25 professores, 3
auxiliares em educação, 6 estagiárias, 7 auxiliares de limpeza, 1 merendeira e 5
auxiliares de cozinha, 3 oficiais de escola e 2 inspetores de alunos. Mantém-se a
equipe de gestão e Orientadora Pedagógica.
O ano de 2005 inicia-se conturbado em virtude de atrasos na conclusão das
obras, o que levou a atrasos também no início das aulas. Com a conclusão das
obras, a estrutura física da escola passa a ter 10 salas de aula para turmas de 4 a 6
anos, 6 salas para turmas de 0 a 3 anos, 3 conjuntos de banheiros para alunos, 1
sala usada como biblioteca, 3 salões cobertos, 1 lavanderia com depósito para
material de limpeza, 1 cozinha com despensa, 1 depósito geral, 4 banheiros para
professores, 2 banheiros para funcionários, espaço adaptado como ateliê de artes, 1
sala para guardar jogos, 1 almoxarifado e materiais pedagógicos, sala de
professores, 2 salas para direção/coordenação, 1 secretaria e 3 parques. A
inauguração da obra de ampliação ocorre em 30 de agosto.
Ocorrem mudanças e ampliação no quadro de funcionários em virtude da
remoção e ampliação do atendimento, ficando com 29 professores, 5 auxiliares em
educação, 3 oficiais de escola, 3 estagiárias, 2 inspetores de alunos, 5 auxiliares de
limpeza, 2 bolsistas, 2 merendeiras (1 readaptada) e 6 auxiliares de cozinha.
Neste ano atendemos 106 alunos em 6 turmas de 1 a 3 anos (ampliação do
atendimento em 50%), 541 alunos em 18 turmas de 4 a 6 anos e 124 alunos em 4
turmas de Ensino Fundamental (1º ano).
Em Junho deste ano a PAD Neusa dos Santos deixa de atuar na unidade,
ficando vaga esta função.
A unidade escolar participa do concurso “Escola Solidária” do Instituto Faça
Parte e é certificada com o “Selo Escola Solidária 2005”, por estar comprometida
10
com uma educação fundamentada nos ideais de solidariedade, participação e
cidadania.
No ano de 2006 as turmas de Ensino Fundamental retornam para a EMEB
do Jardim Thelma e as salas provisórias são desmontadas. O ano inicia também
com mudanças na equipe de gestão. A professora Ivone Aparecida Angelon Arouca
passa a atuar como PAD e a professora Fernanda Demori como PAP. Não ocorrem
alterações em relação a Diretora e Orientadora Pedagógica.
A escola atendeu 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos em período integral
e 652 alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos da Educação Infantil.
No mês de Abril, a professora Fernanda solicita exoneração e, no mês de
maio inicia como PAP a professora Márcia Brito da Silva Melo.
O quadro de oficiais de escola é reduzido para 2 profissionais e o de inspetor
de alunos para 1. A equipe é formada ainda por 28 professores, 8 auxiliares em
educação, 7 auxiliares de limpeza, 2 merendeiras (1 readaptada) e 5 auxiliares de
cozinha.
Novo convênio é firmado entre APM e Prefeitura de São Bernardo do Campo
e, em relação a estrutura foi realizada elevação dos muros da escola, troca dos
portões e alambrados e reconstrução do piso da mini-quadra .
Em 2007, manteve-se o mesmo trio de gestão e Orientadora Pedagógica,
mas ocorrem algumas mudanças no quadro de educadores.
Atendemos 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos de período integral e 642
alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos.
Neste ano tem início as obras de construção da Biblioteca Escolar Interativa
(BEI) da escola, espaço este almejado pela equipe e comunidade escolar desde
2004. As obras acontecem por meio de repasse de verbas para APM. Em relação a
estrutura é realizado também troca da iluminação externa, pintura geral, troca do
piso de 6 salas de aula, colocação de alambrado no muro e na mini-quadra, reforma
do piso da área da frente da escola e do sistema de drenagem do parque.
A equipe da escola é formada por 28 professores, 8 auxiliares em
educação, 6 estagiárias, 7 auxiliares de limpeza, 2 merendeiras (1 readaptada), 4
auxiliares de cozinha e 2 oficiais de escola. Não contamos mais com inspetor de
alunos, em virtude do pedido de exoneração do mesmo.
A unidade escolar participa novamente do concurso “Escola Solidária” do
Instituto Faça Parte e recebe mais uma vez o “Selo Escola Solidária ”.
11
No início de 2008 é concluída a obra da Biblioteca Escolar e, pela primeira
vez desde o início de funcionamento da escola não tivemos mais turmas em sistema
de rodízio, já que a sala em que funcionava a Biblioteca passa a ser utilizada como
sala de aula.
Atendemos então, 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos de período integral
e 629 alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos.
Ocorrem poucas alterações no quadro de educadores, formado por 28
professores e 12 auxiliares em educação. A equipe de apoio passa a contar com 12
profissionais e a de merenda é formada por 1 merendeira e 4 auxiliares de cozinha.
Contamos ainda, com 2 oficiais de escola, 4 estagiárias e 1 merendeira readaptada.
A equipe de gestão e Orientadora Pedagógica não se alteram.
A Biblioteca Escolar é inaugurada em 23 de outubro.
Em relação a estrutura da escola é realizado com repasse de verbas à APM:
reforma do piso externo de uma das lateriais da escola, colocação de toldo para
acesso à BEI, instalação de fechadura e porteiro eletrônico no portão da frente,
tratamento do piso das salas de aula e BEI, troca do piso das salas de aula da
creche.
A unidade escolar participa do prêmio “Aqui se brinca” promovido pelo
Instituto Sidarta e OMO e recebe o “Selo Aqui se brinca”, sendo reconhecida por
estimular um brincar de qualidade por meio da aprendizagem pela experiência.
Em 2009, mesmo com o processo de remoção, poucas mudanças
aconteceram no quadro de educadores, que se mantém estável, com 28 professores
e 12 auxiliares em educação.
Atendemos 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos em período integral e 624
alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos da Educação Infantil.
Na Biblioteca Escolar, passamos a contar com a atuação da professora
Maria Aparecida P. das Neves, como PABE (Professor de Apoio à Biblioteca
Escolar) e Magda Gonçalves de Sena como auxiliar de Biblioteca.
A equipe da escola ainda é formada por 2 oficiais de escola, 3 auxiliares em
educação volante, 3 estagiárias, 10 auxiliares de limpeza (2 readaptadas), 2
merendeiras (1 readaptada) e 4 auxiliares de cozinha. Não se altera o trio de gestão
e a Orientadora Pedagógica.
12
Neste ano mantém-se o convênio de repasse de verbas para a APM, mas
não mais para reformas e/ou construções em termos de estrutura, mas apenas para
custeio e manutenção (que também faziam parte do convênio nos anos anteriores).
Em 2010 ocorrem mudanças na equipe de gestão. Deixa de existir a função
de PAP e PABE e passam a atuar duas Coordenadoras Pedagógicas, aprovadas em
concurso, Luciana Ferreira de Assis Rosa e Natalia Barbezani Torquato de Morais.
A Orientadora Pedagógica passa a ser Alexandra da Silva.
No quadro de educadores ocorrem poucas alterações, formado por 28
professores, 4 professores substitutos volantes, 12 auxiliares em educação e 1
estagiária. A equipe de apoio conta com 10 auxiliares de limpeza (2 readaptadas), 2
merendeiras (1 readaptada) e 4 auxiliares de cozinha, além de 2 oficiais de escola.
Continuamos contando ainda, com 1 auxiliar de biblioteca e 1 bolsista de curso
universitário.
Neste ano, o convênio para repasse de verbas para a APM, acontece no
mês de março para as categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo
do meio e custeio da Bei.
No ano de 2011, ocorrem novas mudanças na equipe, em especial na
equipe de professores, em virtude do processo de remoção e reestruturação do
quadro de profisssionais da creche, que passa a contar com 2 professores para cada
turma. O quadro de educadores passa então, a ser formado por 34 professores, 3
professores substitutos volantes 8 auxiliares em educação e 1 professora
readaptada.
Fazem parte da equipe da escola: 12 auxiliares de limpeza (2 readaptadas),
2 merendeiras (1 readaptada), 3 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de escola e 1
agente de biblioteca. A equipe de gestão não se altera e a Orientadora Pedagógica
volta a ser Sandra Regina Brito de Macedo.
O repasse de recursos para a APM acontece no mês de fevereiro, para as
categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo do meio e custeio da
Biblioteca.
Em 2012 novas mudanças ocorrem na equipe de professores em virtude de
novas contratações e novo processo de designação. O quadro de educadores passa
a ser formado por 34 professores, 5 professores substitutos volantes e 9 auxiliares
em educação. Continuam fazendo parte da equipe da escola 12 auxiliares de
limpeza (2 readaptadas), 2 merendeiras (1 readaptada), 4 auxiliares de cozinha, 2
13
oficiais de escola e 1 agente de biblioteca, além de 2 bolsistas do projeto Contando
Histórias. A equipe de gestão não se altera e a Orientadora Pedagógica passa a ser
Mara Helena Epprechet Ribeiro.
O repasse de recursos para a APM acontece no mês de fevereiro, para as
categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo do meio e custeio da
Biblioteca.
Atendemos 126 alunos em 7 turmas de 1 e 2 anos em período integral e 507
alunos em 20 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil.
Para 2013, após o processo de remoção, ocorrem mudanças no quadro de
professores e passamos a contar com 34 professores (sendo 4 novos na unidade), 7
professores substitutos volantes (4 novos na unidade) e 9 auxiliares em educação. A
equipe de limpeza passa a ter apenas 9 pessoas, e no apoio 2 merendeiras (1
readaptada), 4 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de escola, 1 agente de biblioteca e 1
bolsista do Projeto Contando histórias. A equipe de gestão se altera com o retorno
da antiga PAP, Marcia, agora como Coordenadora Pedagógica. A Orientadora
Pedagógica passa a ser Sônia Aparecida Domingos.
O repasse de recursos para a APM acontece no mês de janeiro, para as
categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo do meio e custeio da
Biblioteca.
Atendemos 126 alunos em 7 turmas de 1 e 2 anos de período integral e 514
alunos em 20 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil
Para 2014, após o processo de movimentação dos auxiliares em educação,
ocorrem algumas mudanças no quadro, com a saída de 6 profissionais e a chegada
de 5 novos auxiliares, totalizando 9 em atuação. Com o processo de permuta, uma
nova professora veio fazer parte da equipe, que agora conta com 34 professores
efetivos em classe, 2 efetivos volantes e 4 substitutos. A equipe de limpeza agora
conta com 12 funcionárias. No apoio temos ainda, 1 merendeira readaptada, 1
cozinheira, 4 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de escola e 1 agente de biblioteca. A
equipe de gestão e orientação pedagógica não se alteram.
O repasse de recursos para a APM acontece no mês de Janeiro, para as
mesmas categorias do ano anterior.
Atendemos 126 alunos em 7 turmas de 1 e 2 anos em período integral e 539
alunos em 20 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil em período parcial.
14
Em 2015, após o processo de remoção de professores ocorrem novas
mudanças no quadro e passamos a contar com 34 professores titulares (sendo 15
novos na unidade), 3 efetivos volantes (1 novo na unidade) e 3 substitutos além de
13 auxiliares em educação (3 novos na unidade).
A equipe de limpeza agora conta com 14 funcionárias. No apoio temos
ainda, 1 merendeira readaptada, 1 cozinheira, 4 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de
escola e 1 agente de biblioteca. A equipe de gestão e orientação pedagógica não se
alteram.
O repasse de recursos para a APM acontece no mês de Fevereiro, para as
mesmas categorias do ano anterior.
Houve ampliação no atendimento de creche, com abertura de mais uma
turma e, diminuição no atendimento no Infantil período parcial, com fechamento de
duas turmas. Assim, passamos a atender 154 alunos em 8 turmas de 1 e 2 anos em
período integral e 415 alunos em 18 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil em
período parcial.
Em 2016, após o processo de remoção de auxiliares em educação ocorrem
novas mudanças no quadro e passamos a contar com 40 professores titulares, 3
volantes e 2 substitutos, além de 16 auxiliares em educação ( 11 novos na
unidade).
As equipes de limpeza, cozinha, secretaria, biblioteca, gestão e orientação
pedagógica não se alteram.
O repasse de recursos para a APM acontece no mês de Fevereiro, para as
mesmas categorias do ano anterior.
Houve ampliação no atendimento de creche, com abertura de mais uma
turma e, diminuição no atendimento no Infantil período parcial, com fechamento de
duas turmas. Assim, passamos a atender 179 alunos em 9 turmas de 1 e 2 anos em
período integral e 367 alunos em 16 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil em
período parcial.
Em 2017, com o processo de remoção de professores ocorrem mudanças no
quadro e passamos a contar com 33 professores titulares, 4 volantes e 2
substitutos, além de 17 auxiliares em educação.
Na equipe de apoio sai uma funcionária e chegam 2 novas. As equipes de
cozinha, secretaria, bbiblioteca e gestão não se alteram. Ocorre mudança na
Orientação Pedagógica, que passa a ser realizada por Eliane Pereira.
15
O repasse de recursos para a APM é retardado para o mês de abril, em
virtude da mudança de governo e nova lei federal que trata da celebração de
convênios.
Houve diminuição parcial no atendimento no Infantil, com fechamento de
uma sala no período da manhã. Assim, passamos a atender 177 alunos em 9
turmas de 1 e 2 anos em período integral e 366 alunos em 15 turmas de 3 a 5 anos
da Educação Infantil em período parcial.
Algumas imagens:
Construção do prédio da Emeb Cícero– 1996 Inauguração do prédio da Emeb Cícero – 1997
Emeb Cícero e Gilberto (ao fundo) - 1998 Imagem da escola atual - 2010
16
2. Quadro de Identificação da equipe
Nome Matrícula Cargo
Função Horário de trabalho
Período de férias
Adriana Ribeiro Pierote 38233-6 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 LTS
Adrielle Rossi Vacari 37402-6 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Agmar Gomes Tiossi 38924-9 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Alessandra Moraes Gomes Paiva
Cozinheira 7:00/16:48 Janeiro
Ana Beatriz da Costa Ferreira 40217-2 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 L.Maternidade
Ana Maria P. Leite Machado 62951-4 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro
Ana Paula Fontes 35869-2 Prof. Ed Bás 7;45/16;45 Janeiro
Andreia Maria da Silva 28479-2 Prof Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro
Andreia Vanessa Silva 38285-7 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Any Elisia do Carmo 38204-3 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Carla Martins Brasil Ribeiro 40575-6 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Carolina Pinto Santos 37293-5 Prof. Ed Bás 7:00/17:00 Janeiro
Cintia de Almeida Lima Gode 40113-4 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 LMaternidade
Cinara M. da Silva Rodrigues Cozinheira 7:00/16:48 Janeiro
Cleide Adelino de O. Terto 25907-8 Prof. Ed Bás 7:00-12:00 Janeiro
Cristina Flávia Barbosa Mourão 19228-8 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Agosto
Dagmar Martins Leal de Araujo 37607-8 Aux Educação 7:45/16:45 Janeiro
Débora Cristiane G. Carleto 22351-0 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Delcimara Maia de Souza 19666-4 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Maio
Denise Brancaglion da Luz 18179-6 Prof. Substituto 7:00/12:00 Janeiro
Denise Brancaglion da Luz 42582-5 Prof. Ed. Bás 13:00/18:00 Janeiro
Desiree Stefanie dos Santos 40193-0 Prof Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Doroti Diva de Melo Maciel 10211-9 Merendeira 7:30/16:30 Fevereiro
Elaine Antonia B. dos Santos 32961-5 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Elaine Vieira Silva 35366-8 Aux. Educação 8:00/17:00 Janeiro
Elga Cristina da Costa Deçordi 27868-8 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Elisa Jamtchek Eimantas 33205-6 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Elvira da Silva Pereira 60778-6 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro
Eneilda Bonfim Silva Santana Cozinheira 6:30/16:18 Janeiro
Erica Giane I. L. de Veras 28236-8 Prof. Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro
Eroneide Rodrigues da Silva 62158-2 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Agosto
Eugênia de Souza Vieira 62157-4 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro
Francisca F. da Costa Silva 60483-5 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Junho
Gabriela Cabral Gomes 42491-8 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Gabriela Ferraz Braga 42700-5 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Gislaine Donacio Stivanello 42185-5 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Gisleine Laureano Pinto 37130-3 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Gislene Ap. D. C. da Silveira 26807-5 Prof. Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro
Helena de Lourdes Barroso 61308-6 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Julho
Iara Cecilia Crispim 40119-2 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro
Ivone Aparecida Angelon Arouca
26577-6 Vice Diretora 7:00/16:00 Janeiro
Joelma da Costa França 33287-8 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Juçara Aparecida Barbosa 37544-6 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Jussara dos S. P. de Paula 40194-8 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro
Lívia Fernanda Sinézio 60632-4 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Março
Luciana Ferreira de Assis Rosa 35141-2 Coord Pedag. 7:00/16:00 Janeiro
17
Luciana Martins 40186-7 Prof Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Lucyene Sena Sousa de Lima 39038-7 Oficial Escola 8:00/17:00 Maio
Márcia Araújo da Silva 37232-5 Prof. Ed Bás 7:00/17:00 Janeiro
Márcia Brito da Silva Melo 25822-6 Coord Pedag 9:00/18:00 Janeiro
Marcia Jamtchek Grosso 31241-6 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Maria Cícera Ferreira dos Santos
Cozinheira 7:00/16:48 Janeiro
Margarete dos Santos Tristão 39276-1 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Maria Aparecida G. de Souza 31964-6 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Maria Cristina dos Santos 38384-5 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Maria Cristina Manfrinato 33299-1 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Maria Elizabete Dias 61367-0 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro
Maria Osaila Soares Lima 33025-9 Aux. Educação 8:00/17:00 Janeiro
Marilsa Lucia Santos de Lima 35641-2 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Míriam Silva J. da Silva 40004-9 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro
Monica Reis Santos 41706-9 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Nelci Miranda F Martioli 38200-1 Prof. Ed. Bás. 13:00/18:00 Janeiro
Patrícia B. de Souza Silva 38143-7 Prof. Ed Bás 8:00/18:00 Janeiro
Patricia Braga Piatto Castilho Prof. Substituto 9:30/17:30 Janeiro
Paul Richard Margoni Molina 22741-7 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro
Priscila Anselmo de Oliveira 38930-4 Aux. Educação 7:45/16;45 Janeiro
Priscila Aragão Sousa 41734-5 Aux Educação 7:45/16:45 Janeiro
Raquel Candida Macedo Leite 42467-5 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Renata Rampasso Teixeira 32923-3 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Sandra Costa Marques 37358-3 Aux Educação 7:45/16:45 Janeiro
Sandra Mara de Campos Caldeira
25901-0 Diretor Escolar 9:00/18:00 Janeiro
Sarah dos Reis Lima 38885-3 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro
Sidineia Calquete de Souza 40485-7 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro
Silmara Leme Borges 61385-8 Aux. Limpeza 8:00/17:00 Janeiro
Silvana Vanderlei dos Santos 35985-0 Prof. Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro
Simone Alessandra Fragua 38396-8 Prof. Ed Bás 8:00/18:00 Janeiro
Telma Aparecida Cunha 61141-6 Aux. Limpeza 7:30/16:30 Janeiro
Terezinha do Carmo Leme 30294-2 Oficial Escola 7:00/16:00 Janeiro
Vanessa de Castro 40225-3 Prof Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro
Vanderlei Bezerra Freitas 40457-2 Oficial Escola 8:00/17:00 Janeiro
18
3. Quadro de Organização das Turmas
Período Agrupamento
Ano/ciclo Termo
Turma Professores/auxiliares
Total de alunos
por turma
Total de alunos
por período(*)
Integral
Infantil I A Marcia, Luciana e Dagmar 18
177
Infantil I B Any, Desiree e Priscila 18
Infantil I C Adriele, Raquel e Marilsa 18
Infantil II A Juçara, Andreia e Agmar 23
Infantil II B Elga, Gabriela e Renata 23
Infantil II C Debora, Margarete e Gisleine
23
Infantil II D Elaine, Elisa e Joelma 18
Infantil II E Paul, Sarah e Sidinéia 18
Infantil II E Ma. Cristina, Ma. Aparecida e Carla
18
Manhã
Infantil III A Carolina 21
145
Infantil III B Silvana 21
Infantil IIV A Gislene 27
Infantil IV B Marcia A. 27
Infantil V A Érica 16
Infantil V B Andreia S. 17
Infantil V C Cleide 16
Tarde
Infantil III C Patricia B 24
212
Infantil III D Jussara 22
Infantil IV C Míriam. 23
Infantil IV D Iara 28
Infantil IV E Denise 30
Infantil V D Nelci 28
Infantil V E Vanessa 28
Infantil V F Simone 29
(*) Dados de 24/03/2017
4. Materiais Pedagógicos e Equipamentos
Temos a disposição de professores e alunos:
Livros de literatura e pesquisa (cerca de 4000 títulos);
Brinquedos de diversos tipos e para faixa etária de 0 a 5 anos;
fantasias, fantoches, triciclos;
Jogos de diversos tipos;
Fitas de vídeo, CD’s e DVD’s
Equipamentos eletrônicos como TV, vídeo, DVD, rádios,
máquinas fotográficas, filmadora, copiadora, mimeógrafos, projetor multimídia,
19
caixa de som com microfone, encadernadora, guilhotinas, fragmentadora de
papel, retroprojetor, MP 4, tela de projeção, aparelhos de fax, seladora,
pirógrafo, furadeira;
Equipamentos de informática como notebook, projetor
multimídia, computadores, impressora, scanner;
Todas as salas contam com ventiladores de parede;
Os banheiros são equipados com suportes para sabonete líquido, papel
toalha e papel higiênico fechado.
20
II. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Concepção Pedagógica
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,
em seu artigo 8º “a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve
ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e
articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim
como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.”
“Ao elaborar seu projeto educativo, a escola discute e expõe, de forma clara,
valores coletivos, delimita prioridades, define os resultados desejados e incorpora a
autoavaliação ao seu trabalho, em função do conhecimento da comunidade em que
atua e de suas responsabilidades para com ela. Nesse processo, serão
compartilhados saberes diferenciados, de professores e alunos, de adultos e
crianças, adolescentes e jovens, ou seja, de indivíduos com histórias diversas, o que
propicia a construção de conhecimentos diferenciados. Ao considerar essas
diferenças e semelhanças, em seu projeto educativo, a escola colabora para
aproximar expectativas, necessidades e desejos de professores e de alunos.”
(Parâmetros Curriculares Nacionais 5ª a 8ª séries – Introdução aos Parâmetros
Curriculares Nacionais – p. 86)
Conforme artigo 64 do Regimento Escolar:
Artigo 64 – O Projeto Pedagógico Educacional é o documento que traça o
perfil da escola, conferindo-lhe identidade própria, na medida em que contempla as
intenções comuns de todos os envolvidos, norteia o gerenciamento das ações
intraescolares e operacionaliza a proposta pedagógica.
§1º - O Projeto Pedagógico Educacional pode ter duração quadrienal e
contemplar, no mínimo:
I – identificação e caracterização da unidade escolar, de sua clientela, de
seus recursos físicos, materiais e humanos bem como dos recursos disponíveis na
comunidade local;
21
II – Objetivos da escola;
III – Definição das metas a serem atingidas e das ações a serem
desencadeadas;
IV – Plano de Formação Continuada, objetivando o aprimoramento do
trabalho educacional da unidade escolar;
V – Planos dos cursos mantidos pela escola;
VI – Planos de ação dos diferentes núcleos que compõe a organização
técnico-administrativa da escola;
VII – Critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do
trabalho realizado pelos diferentes atores do processo educacional.
§2º - Anualmente, devem ser incorporados ao Projeto Pedagógico
Educacional anexos com:
I – Agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, curso, série e turma;
II – Quadro Curricular por curso e série;
III – Organização das horas de trabalho pedagógico coletivo, explicitando o
temário e o cronograma;
IV – Calendário Escolar e demais eventos da escola;
V – Horário de trabalho e escala de férias dos funcionários;
VI – Objetivos, conteúdos e estratégias específicos para cada Classe ou Ano
ou Ano/Ciclo, que subsidiam o trabalho de cada professor;
VII – Plano de aplicação dos recursos financeiros;
VIII – Projetos especiais.
22
2. Justificativa
O Projeto Político Pedagógico deve apontar metas, justificando todo o
trabalho educativo, de uma forma real, dinâmica, prática, flexível e eficaz.
Escrevê-lo coletivamente, de uma forma clara é imprescindível para que seja
colocado em ação, dando identidade para a escola, já que não é possível existir um
projeto desligado da ação.
Não é um documento acabado, mas sim para ser revisto, reformulado e
renovado sempre que necessário, contribuindo para a construção de uma escola
melhor e educação de qualidade.
“Não engavete o assunto Senão ele morre sufocado
Quem gosta de gaveta É lenço Toalha
E deputado”
Poemas Malandrinhos – Almir Correia
23
3. Processo de discussão do PPP na escola
O PPP da escola foi elaborado inicialmente em 1999.
Em 2000, com a integração da EMEB Gilberto Lazzuri e a denominação da
unidade como Complexo, foram feitas revisões do documento e as alterações que o
grupo julgou necessárias.
Novas alterações e/ou complementações foram feitas nos anos seguintes,
sempre usando como espaço os momentos coletivos, nos quais o estudo, reflexão e
discussão estiveram presentes, tendo como orientadores os documentos oficiais.
Como existem algumas diferenças de concepções entre os componentes do
grupo, procuramos realizar discussões, estudos, trabalho em equipe, unindo teoria e
prática, visando propiciar maior riqueza e qualidade ao processo educativo e a
aquisição de conhecimentos, tanto pelo aluno, quanto professor.
O processo de discussão do PPP acontece com a participação de todos os
segmentos da equipe escolar, em momentos de reuniões pedagógicas e/ou de
planejamento, além de HTP e HTPC, onde são definidos os objetivos da escola, os
temas dos projetos e sequências de atividades a serem desenvolvidas, além dos
objetivos a serem trabalhados em cada faixa etária.
24
4. Concepções que fundamentam o trabalho da escola
CONCEPÇÃO DE CRIANÇA
Criança sujeito histórico e cultural difere da criança que fomos pelos espaços
dos quais brincam atualmente, pelo conhecimento tecnológico que possuem devido
ao acesso a essa tecnologia, pelo lugar que ocupavam e que ocupam atualmente na
sociedade, contradizendo a velha concepção que via a criança como um ser de
incapacidades, carentes de proteção, fraco e dependente do adulto. Que aprende
nas relações sociais a usar a cultura histórica e socialmente produzida e assim, se
apropria das qualidades humanas criadas nesse mesmo processo de produção de
cultura.
Criança sujeito de direitos, direitos esses que ainda lutamos para garantir,
destacando primeiramente o direito à infância, que se caracteriza pelo período
especial da vida em que não é preciso buscar a própria sobrevivência, que não é
necessário ser produtivo e existe a pouco mais de dois séculos.
Que nos encanta pelo seu entusiasmo, autonomia, conhecimentos,
disposição, disponibilidade, pelos questionamentos, ousadia e iniciativa nas
escolhas, pela sua curiosidade, solidariedade, meiguice, facilidade de gostar,
sinceridade, ingenuidade, esperteza, percepção dos sentimentos e ações, por sua
vontade de explorar, conhecer o mundo e se encantar com ele. É capaz de aprender
e aprende desde que nasce, e por que aprende se desenvolve, transformando o que
é vivido socialmente em individual, portanto, ao chegar à escola já traz
conhecimentos decorrentes de suas vivências, neste processo necessita participar
ativamente exercendo seu papel de sujeito.
Que necessita de um espaço destinado a garantir os princípios de autonomia,
acessibilidade, segurança, identidade, movimento, interação.
Considerando o desenvolvimento infantil o papel do educador deve refletir
sobre a importância do vínculo, pois o afeto é condição para a aprendizagem, dá
qualidade ao aprendizado. É importante o olhar individual para as crianças, suas
necessidades, perceber e respeitar desejos e suas diferenças. Desenvolver a
escuta atenta, valorizar os fazeres da infância, dar voz e vez para as crianças. É
fundamental tê-las como participantes do processo e a preocupação em ter o espaço
25
como aliado, como um educador, este novo olhar para a criança capaz, participativa
e repleta de possibilidades nos faz pensar sobre a rotina, reorganização do tempo e
do espaço.
CONCEPÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento é um processo contínuo de construção do indivíduo, que
se dá “a partir das interações que, desde o nascimento, a criança estabelece com
diferentes parceiros, a depender da maneira como sua capacidade para construir
conhecimento é possibilitada e trabalhada nas situações em que ela participa”
(Parecer do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica 20/2009
p.7).
É a realização de diferentes tarefas e ações, junto com adultos e crianças,
que possibilitam a modificação no modo de agir, sentir e pensar da criança,
potencializando o seu desenvolvimento.
CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
É a apropriação pelo sujeito, de novos conhecimentos e das produções
culturais da sociedade. Essa apropriação modifica, transforma e constrói novos
valores e atitudes, tendo em vista os princípios de autonomia, respeito a diversidade,
exercício da criticidade e liberdade de expressão, visando uma formação para o
exercício da cidadania.
A aprendizagem é desencadeada mediante relações recíprocas e contínuas
entre o sujeito e objeto, meio físico e social e, neste processo, a criança é sujeito
ativo e central.
A relação professor-aluno é determinante para o desenvolvimento de
aprendizagens significativas. O professor deve confiar na capacidade de seus
alunos, considerar os conhecimentos prévios que trazem e estabelecer uma relação
de afeto com as crianças, pois estes aspectos são essenciais no processo ensino-
aprendizagem.
CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
A concepção pedagógica adotada pela Secretaria de Educação e escola é a
sócio-construtivista-interacionista, que considera a construção, apropriação,
26
renovação e articulação do conhecimento a partir das necessidades que o meio
ambiente nos coloca e das inter-relações que fazemos com ele, tendo como base
psicológica as teorias da construção do conhecimento desenvolvidas principalmente
pelos teóricos: Piaget, Vygotsky e Wallon.
Nesta concepção o educar e o cuidar aparecem de forma indissociável,
considerando os interesses das crianças e o processo de construção da sua
autonomia.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
De acordo com o artigo 5º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil: a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é
oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços
institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais
públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no
período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por
órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
Entendemos que a escola deve:
Estar vinculada com questões sociais e valores democráticos,
garantindo qualidade, não só do ponto de vista dos conteúdos, mas também
de valores implícitos ou explícitos que regem a atuação das pessoas como
determinantes da qualidade de um ensino significativo aos alunos.
Proporcionar rotinas de trabalho pedagógico que permitam
refletir sobre a realidade cultural e possibilitem o acesso à diversidade
cultural e científica.
Contribuir para o desenvolvimento da criança de maneira
integral, visando o pleno exercício da cidadania.
27
5. Papel educativo dos diferentes atores
Fazemos parte da sociedade humana, que é educadora e todos os espaços
da escola são educativos. Assim, os funcionários exercem função educativa tanto
junto aos alunos quanto na participação no Conselho de Escola e APM.
Entendemos que todos os diferentes segmentos que atuam na escola têm
papel de educadores, não importando a função, pois nossas ações e atitudes no dia-
a-dia são modelo na observação da criança. Assim, procuramos trabalhar no sentido
de fortalecer esta concepção.
Todos têm papel de educar e cuidar dos alunos: aos professores cabe o ato
educativo, que vai para além dos conteúdos das áreas de conhecimento,
acrescentando ainda, valores, cultura, escuta e observação atentas, organização e
relações sociais, pois o que se deseja hoje, é mais do que instrumentalizar os
alunos, mas sim formá-los integralmente; os auxiliares de limpeza, mais do que se
envolver com aspectos inerentes ao serviço de limpeza, devem estar integrados à
equipe e ter conhecimentos básicos sobre saúde, higiene, meio ambiente,
reciclagem e pedagogia, para que possam intervir na educação dos alunos em cada
ambiente. Quanto à alimentação, cozinhar em casa é diferente de preparar merenda.
A equipe responsável pela merenda precisa ter certo grau de autonomia, além de
conhecimentos sobre nutrição, saúde, higiene e como se portar na cozinha. Os
funcionários que fazem a entrada e saída dos alunos ou o atendimento da secretaria
devem ter postura adequada para lidar com alunos, pais e comunidade, sendo
compreensivos e bem recebendo a todos, que devem ser tratados de maneira
diferenciada, respeitando suas necessidades, anseios e/ou insegurança, para assim,
sentirem-se acolhidos e respeitados. Por fim, cabe à escola e família o
estabelecimento de parcerias, e a esta, o acompanhamento da vida escolar das
crianças, bem como a transmissão de valores e padrões culturais. É importante
acrescentar que os papéis da família e da escola devem estar bem delimitados.
28
6. Princípios
Os princípios que orientam o trabalho da Unidade Escolar são os elencados
no artigo 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e
detalhados no Parecer 20/2009 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de
Educação Básica, a saber:
I – Éticos: valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e
do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades.
Cabe às instituições de Educação Infantil:
- assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e
curiosidades ao participar das práticas educativas,
- valorizar suas produções, individuais e coletivas, - apoiar a conquista pelas
crianças de autonomia na escolha de brincadeiras e de atividades e para a
realização de cuidados pessoais diários,
- proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades
de aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprio trazidas por diferentes
tradições culturais,
- construir atitudes de respeito e solidariedade, fortalecendo a autoestima e os
vínculos afetivos de todas as crianças, combatendo preconceitos que incidem sobre
as diferentes formas dos seres humanos se constituírem como pessoas,
- aprender sobre o valor de cada pessoa e dos diferentes grupos culturais,
- adquirir valores como os da inviolabilidade da vida humana, a liberdade e a
integridade individuais, a igualdade de direitos de todas as pessoas, a igualdade
entre homens e mulheres, assim como a solidariedade com grupos enfraquecidos e
vulneráveis política e economicamente,
- respeitar todas as formas de vida, o cuidado de seres vivos e a preservação
dos recursos naturais.
Assim, a equipe escolar entende que as ações/atividades que favorecem o
alcance deste princípio são:
- atividades diversificadas,
- brincadeiras simbólicas e dirigidas,
- manuseio de livros,
29
- exposição e apreciação de trabalhos,
- construção de combinados da turma,
- utilização dos banheiros e escovação,
- ações do cotidiano, como pegar copo, tirar sapato, escolha de brinquedos,
alimentar-se sozinho,
- autonomia nos diversos momentos da rotina,
- manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades,
- organização e cuidado com os materiais e espaços,
- respeito às limitações individuais,
- jogos,
- roda de conversa,
- interação, troca e integração entre crianças e adultos.
30
II – Políticos: garantia dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e
do respeito à ordem democrática.
A Educação Infantil deve trilhar o caminho de educar para a cidadania,
analisando suas práticas educativas de modo a:
- promover a formação participativa e crítica das crianças,
- criar contextos que permitam às crianças a expressão de sentimentos,
ideias, questionamentos, comprometidos com a busca do bem estar coletivo e
individual, com a preocupação com o outro e com a coletividade,
- criar condições para que a criança aprenda a opinar e a considerar os
sentimentos e a opinião dos outros sobre um acontecimento, uma reação afetiva,
uma ideia, um conflito,
- garantir uma experiência bem sucedida de aprendizagem a todas as
crianças, sem discriminação e lhes proporcionar oportunidades para o alcance de
conhecimentos básicos que são considerados aquisições valiosas para elas.
A equipe escolar entende que as ações/atividades que favorecem o alcance
deste princípio são:
- rodas de conversa,
- rodas de apreciação,
- socialização, convivência,
- diálogo,
- projetos,
- respeito às diferenças,
- roda de música,
- histórias,
- corpo e movimento.
As crianças podem e devem participar das decisões e/ou definições de alguns
aspectos da vida escolar, com suas opiniões e escolhas.
31
Sustentabilidade, democracia e participação são princípios políticos que
orientam a organização e gestão da escola e estão comprometidos com os
princípios estéticos e éticos no cotidiano com as crianças, professores e demais
profissionais, assim como com as famílias. Eles não ocorrem apenas em algumas
“atividades”, mas permeiam todas as ações do cotidiano.
III – Estéticos: valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da
diversidade de manifestações artísticas e culturais.
O trabalho pedagógico na unidade de Educação Infantil deve voltar-se para:
- valorizar o ato criador e a construção pelas crianças de respostas
singulares, garantindo-lhes a participação em diversificadas experiências,
- organizar um cotidiano de situações agradáveis, estimulantes, que desafiem
o que cada criança e seu grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua autoestima
nem promover competitividade,
- ampliar as possibilidades infantis de cuidar e ser cuidada, de se expressar,
comunicar e criar, de organizar pensamentos e ideias, de conviver, brincar e
32
trabalhar em grupo, de ter iniciativa e buscar soluções para os problemas e conflitos
que se apresentam às mais diferentes idades,
- possibilitar às crianças apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que
circulam em nossa sociedade, selecionados pelo valor formativo que possuem em
relação aos objetivos definidos em seu Projeto Político Pedagógico.
A equipe escolar entende que as ações/atividades que favorecem o alcance
deste princípio são:
- valorização das produções,
- valorização da cultura,
- apreciação de diferentes artistas e suas obras,
- trabalho em grupo,
- trabalho com diferentes linguagens,
- histórias,
- rodas de música,
- atividades de corpo e movimento – desafios e equilíbrio,
- brincadeiras simbólicas e livres,
- atividades de desenho e pinturas com diversos materiais,
- reconto,
- integração com outras turmas para construção de conhecimento através de
novas experiências.
33
Os princípios expostos devem sustentar as práticas de Educação Infantil e
privilegiar as aprendizagens como ser solidário com todos os colegas, respeitá-los,
não discriminá-los e saber por que isso é importante, aprender a fazer comentários
positivos e produtivos ao trabalho dos colegas, a apreciar suas próprias produções e
a expor a adultos e crianças o modo como as fez.
Na integração dessas metas, “a proposta pedagógica das instituições de
Educação Infantil deve ter como objetivo principal promover o desenvolvimento
integral das crianças de zero a cinco anos de idade garantindo a cada uma delas o
acesso a processos de construção de conhecimentos e a aprendizagem de
diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, ao
respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e interação com outras crianças”
(Resolução CNE/CEB nº 05/09, art 8º).
Nessa direção as práticas cotidianas da Educação Infantil devem:
- considerar a integralidade e a indivisibilidade das dimensões expressivo-
motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural das crianças,
- apontar as experiências de aprendizagem que se espera promover junto às
crianças e
- efetivar-se por meio de modalidades de experiências que assegurem as
metas educacionais de seu projeto pedagógico.
34
7. Proposta de trabalho para Educação Inclusiva
De acordo com a Proposta Curricular – Vol. I: O que chamamos de escola
inclusiva é a Escola para Todos, preocupada em desenvolver um planejamento e
uma prática que atendam a diversidade de seus alunos e valorizem sua
individualidade.
Há, em vários países uma política de inclusão que visa a atender toda a
diversidade populacional e o Brasil faz parte dessa política da não exclusão e têm
gerado, neste sentido, artigos em leis, pareceres que apontam a construção de uma
sociedade inclusiva como única forma de manter um Estado democrático.
Impõe-se também como valor fundamental o da busca da identidade num
processo de inter-relações pessoais e sociais de solidariedade, onde se possa
expressar a pluralidade. Deve estar presente nessa forma de tratamento inclusivo,
um conjunto de valores que vão da liberdade, tolerância, sabedoria de conviver com
o diferente ao tratamento igualitário de costumes, crenças religiosas, expressões
artísticas, capacidades e limitações.
É compromisso de todos – sistema escolar, educadores, família –
operacionalizar a inclusão escolar de modo que os alunos, independentemente de
classe, etnia, gênero, sexo, características individuais ou necessidades educacionais
especiais – possam aprender juntos em uma escola de qualidade.
A nós educadores, cabe a derrubada das barreiras psicológicas, a construção
do projeto pedagógico específico, o planejamento adequado que atinja a todos, as
adaptações curriculares, a utilização de recursos didáticos diferenciados que tratem
a diversidade com a singularidade necessária. A convicção sobre a adequação
desses elementos aliada à nossa certeza sobre a necessidade de mudanças em
nossa atuação fornecerão as condições capazes de garantir uma educação de
qualidade que representa um importante papel na construção de uma sociedade
mais igualitária.
Com base neste princípio, a escola e todos seus elementos mobilizam-se
para ajudar no trabalho com estas crianças, procurando integrá-las e favorecer seu
desenvolvimento e aprendizagem.
A criança que convive com a diversidade nas instituições educativas, poderá aprender muito com ela. Pelo lado das crianças que apresentam necessidades especiais, o convívio com as outras crianças se torna
35
benéfico na medida em que representa uma inserção de fato no universo social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com a diferença e o trabalho com a própria dificuldade. Uma opção educativa comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática e não excludente deve, necessariamente, promover o convívio com a diversidade, que é marca da vida social brasileira. (Proposta Curricular – Vol. I)
36
8. Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016
GESTÃO DEMOCRÁTICA
1) Participação e corresponsabilidade da comunidade escolar,
dando voz a todos e que cada um se reconheça no documento.
- Ação da escola: a discussão do PPP acontece com participação de
todos os segmentos, nos momentos de Reunião Pedagógica, planejamento,
HTP e HTPC, onde são definidos os objetivos da escola, o tema do projeto
coletivo, atividades a serem realizada, objetivos a serem trabalhados em cada
faixa etária, além dos projetos e sequências a serem desenvolvidos.
- Avanços: Participação da equipe de apoio nas discussões. Reunir os
diferentes segmentos na reformulação do PPP. Participação dos pais.
Participação na APM/Conselho de escola. Participação nos sábados letivos e
na revitalização dos espaços da escola.
- Desafios a serem superados: Fazer com que todos os segmentos
estejam realmente engajados nas ações do PPP. Disponibilizar o PPP para
todos. Ampliar a participação da comunidade. O tema do projeto coletivo deve
ser discutido com o grupo.
2) Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados
- Ação da escola: Organização mensal nas reuniões da
APM/Conselho de escola de espaço de formação sobre a função, papel e
participação dos órgãos colegiados, além da discussão do conceito de gestão
democrática. Realização de reuniões mensais com membros dos órgãos
colegiados, para tratar de assuntos diversos da escola (aplicação de recursos,
necessidades, eventos e atividades). Organização de mural com informações
do Conselho de escola/APM. Divulgação das informações, com a elaboração
de pré-pauta da reunião e do resumo para enviar aos membros.
- Avanços: Tudo foi colocado em prática. Foi consolidado com a
participação efetiva dos membros. O grupo de pais mostrou-se mais
participativo e atuante.
37
- Desafios a serem superados: Que os membros destes órgãos, bem
como pessoas da comunidade possam continuar participando, consolidando
uma maior participação dos pais. Maior presença dos pais nas reuniões.
Proporcionar substitutas para que os funcionários possam participar das
reuniões da APM/Conselho de escola.
QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DA PRÁTICA
PEDAGÓGICA
1) Planos de formação articulados a partir do levantamento
coletivo das necessidades, constituindo diversos espaços e tempos
formativos.
- Ação da escola: Qualificar as práticas pedagógicas desenvolvidas na
unidade, considerando as necessidades formativas da equipe, a
reestruturação do PPP e o atendimento às crianças e comunidade.
- Avanços: As necessidades elencadas foram atendidas
- Desafios a serem superados: Manter a sequência das formações e
devolutivas de tudo que é produzido. Entender as necessidades da
comunidade escolar. Instituir o HTPC on line. Continuação das parcerias para
a fundamentação do projeto. Que as formações tenham regularidade,
conforme a necessidade específica de cada grupo.
2) Planos de formação específicos, de acordo com as
necessidades dos diversos sujeitos envolvidos na elaboração do PPP
- Ações da escola:
Reuniões pedagógicas (com toda a equipe escolar)
Objetivos específicos:
Organizar as ações a serem realizadas durante o ano letivo,
considerando a socialização dos procedimentos, a avaliação 2015 para
reestruturar o trabalho na U.E. em 2016, as necessidades formativas e os
encontros com as famílias desenvolvidos na U.E.. Nesse contexto, inclui-se:
A importância do Projeto Coletivo, a fim de realizar uma prática
coletiva que favoreça trocas, interação e integração da equipe e comunidade,
através da Linguagem Musical;
Reflexão sobre Adaptação e Acolhimento;
38
Organização da rotina;
Estruturação de relatórios individuais de aprendizagem, com
foco no processo de aprendizagem;
Qualificação das práticas cotidianas;
Planejamento dos encontros formativos com os pais;
Encontros culturais com a comunidade, considerando o contexto
em que está inserida, atrelando ao Projeto coletivo da U.E..
Ações:
Reflexão sobre o princípio do acolhimento, como norteador das
ações realizadas na U.E;
Caracterização da comunidade e bairro, através de entrevistas
realizadas com pais, contato diário com as famílias e crianças, levantamento
do histórico do bairro e da estrutura atual em que está inserido;
Reflexão acerca dos princípios que norteiam as práticas
pedagógicas na Educação Infantil e as Diretrizes Curriculares Nacionais;
Saída para ampliação do repertório cultural;
Formação – linguagem musical – vivências formativas e
experiências musicais;
Avaliação.
HTPC
Objetivos específicos:
Discutir, planejar e organizar as ações em relação às reuniões
com os pais e eventos da escola;
Discutir, planejar e organizar as ações pedagógicas em relação
a cada turma;
Refletir sobre a avaliação na Educação Infantil, para qualificar os
relatórios de aprendizagens individuais;
Discutir, planejar e sistematizar as ações em relações ao projeto
coletivo e os projetos específicos das turmas.
Ações:
Estudo teórico;
Confronto de ideias;
39
Relação da teoria com a prática;
Troca de experiências a partir de propostas realizadas com a
turma;
Trabalho com apresentação de vídeos, dinâmicas e textos;
Discussão e planejamento das reuniões com pais e eventos da
escola;
Discussão, reflexão, escrita e organização dos relatórios de
aprendizagens individuais;
Avaliação do Plano de Formação.
HTP
Objetivo:
Promover reflexões sobre a prática a fim de qualifica-la,
buscando melhor compreensão sobre como as crianças constroem
conhecimentos, contribuindo com ações que favoreçam a aprendizagem e o
desenvolvimento infantil, além do fortalecimento do grupo.
Ações:
Atendimento às famílias;
Atendimento individual;
Atendimento semanal às turmas;
Realizar devolutivas e encaminhamentos
Formação da equipe de apoio (limpeza e cozinha)
Objetivos
Favorecer a integração dos funcionários enquanto grupo de
trabalho;
Refletir sobre ações que, durante a realização do trabalho diário,
possam ensinar às crianças, possibilitando-lhes compreender o seu papel
enquanto educadores;
Provocar a reflexão do grupo para que percebam a importância
deste segmento e se sintam comprometidos com uma iniciativa coletiva frente
à necessidade de uma escola limpa e bem cuidada voltada ao atendimento
das necessidades das crianças, dos adultos e consequentemente o bom
andamento da escola;
40
Refletir sobre a qualidade do serviço oferecido, verificando falhas e
acertos durante o período;
Organização e reorganização dos serviços necessários para
mantermos uma escola apropriada para o atendimento à educação infantil e
creche.
- Avanços: Tudo que foi proposto foi realizado. Os encontros com a
comunidade foram melhores. Grupo de educadores interage bem. Reuniões
pedagógicas com todos os profissionais no mesmo período. Com a equipe de
apoio não houve avanços, apesar da formação.
- Desafios a serem superados: Que o projeto coletivo seja escrito
pelo grupo desde o início. Ter mais HTPC para trocas e discussões. O
feedback dos textos que discutimos demoram para acontecer. Período
sistematizado com os professores da creche, onde todos possam participar
para socializar prática, projetos, etc. Que as atribuições da equipe de apoio
sejam cumpridas com supervisão efetiva e reorganização dos horários.
Necessidade de colocar em prática as ações/atribuições de cada segmento.
Melhorar a forma de tratamento às crianças. Melhorar interação da equipe de
apoio e cozinha com educadores. Promover a interação entre todas as
equipes da escola, conscientização, responsabilidade e comprometimento em
executar as atividades diárias (apoio e cozinha).
3) Práticas didáticas significativas, contextualizadas e
inclusivas que garantam o processo de ensino aprendizagem de todos
(práticas de leitura, pesquisa escolar, acesso às múltiplas linguagens,
inclusão)
- Ação da escola: Organização da Biblioteca escolar para atendimento
à comunidade e alunos, incentivando a leitura. Desenvolvimento de projetos
abordando as diferentes linguagens. Incentivo à pesquisa no desenvolvimento
dos projetos. Formação específica com profissionais especializados. Visitas
da equipe técnica para acompanhamento dos alunos com necessidades
especiais, quando necessário.
- Avanços: Biblioteca. Projetos com diferentes linguagens.
Profissionais especializados em música e artes cênicas na reunião
pedagógica.
41
- Desafios a serem superados: Continuidade do que foi realizado.
Necessidade de acompanhamento efetivo aos casos de inclusão. As visitas
da equipe técnica deveriam ocorrer com mais frequência. Maior divulgação
do atendimento à comunidade na Biblioteca, incentivando as famílias para o
uso do espaço. Enriquecer o acervo da Biblioteca.
Maior cuidado na limpeza da Biblioteca (móveis e cantinhos)
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
1) Formas de acolhimento aos educandos, considerando
necessidades coletivas e individuais e respeitando as diversidades.
- Ação da escola: Planejamento de atividades adequadas para o período de
acolhimento, não se distanciando do que a criança vivenciará no dia a dia, para que
não sejam criadas falsas expectativas. Garantir que as famílias se sintam acolhidas.
Para isso, se necessário, agendar um horário para informar sobre a rotina e o
trabalho a ser realizado. Considerar as necessidades individuais de cada criança,
possibilitando que traga seu objeto de apego para tornar este momento mais
acolhedor. Organizar o espaço de forma acolhedora. Observar individualmente cada
criança, necessidades, desejos e interesses, respeitando seu ritmo e buscando
compreender o que faz sentido.
Em nossa escola o período de adaptação tem acontecido assim: organizamos
dois encontros entre pais e gestores, um ao final do ano letivo que antecede a
entrada das crianças à escola para informar sobre o trabalho realizado, rotina,
espaços e procedimentos de organização da escola e outro no início do ano letivo,
com o objetivo de acolher e sensibilizar os pais sobre a importância da Escola de
Educação Infantil e do período de adaptação para o desenvolvimento das crianças,
onde é apresentada a equipe escolar e também é ressaltada a importância da
participação dos pais na APM e Conselho. Encontro entre educadores e pais, antes
do início do período letivo, momento inicial de contato a fim de favorecer o
estabelecimento de vínculos entre educadores e famílias e estabelecimento dos
combinados comuns para o trabalho. Entrevista com os pais para melhor conhecer a
criança, suas individualidades e sua família. No primeiro dia da criança na escola,
um responsável acompanha as diferentes atividades, como: conhecer espaço da
escola, brincadeiras, histórias, etc., num período de duas horas. A permanência de
42
todas as crianças na escola foi garantida desde o primeiro dia. Os horários
do Infantil I e II foram organizados em dois grupos, com horários de entrada e saída
diferenciados que foi sendo ampliado gradativamente, de 10 a 19/02. Os horários do
Infantil III, foram de duas horas do dia 10 ao dia 19/02 e, para o Infantil IV e V até o
dia 17/02.
Considerando os tempos e necessidades de cada criança, algumas
necessitaram ampliar o horário reduzido, utilizar o objeto de apego como estratégia e
a realização de conversas individualizadas com os familiares a fim de refletir sobre o
processo e planejar encaminhamentos.
- Avanços: As formações dos profissionais foram de extrema
importância para um melhor acolhimento, bem como as mudanças nas fichas de
entrevista de acordo com as necessidades de cada faixa etária. Ampliação dos
horários para as crianças que tenham maior dificuldade de adaptação. O que está
no PPP realmente acontece na adaptação. Familiares participaram com assiduidade
durante a adaptação e ano letivo. Após discussões de ações vividas no período de
acolhimento, chegamos ao consenso de realizar propostas que convidassem as
crianças a participar deste momento.
- Desafios a serem superados: Ampliar o tempo de adaptação para
todas as crianças da creche. Tomar providências quanto às faltas excessivas.
Conscientizar os responsáveis sobre a importância do período de adaptação, em
especial do Infantil IV e V e o cumprimento dos combinados.
2) Organização da rotina a partir das necessidades dos
sujeitos
- Ação da escola: Rotina é a forma de organização de tempo e espaço que
favoreça a construção do conhecimento. A rotina diária, coerente ao longo do tempo
dá às crianças uma forma específica de “compreender o tempo”.
A criança começa a compreender o horário da escola como uma série
previsível de acontecimentos. Uma rotina coerente e estruturada que deixa a criança
segura e permite canalizar toda sua energia e atenção nas tarefas que executa. A
rotina deve ser estabelecida, a criança deve ser integrada a ela, porém, deve ter
flexibilidade, permitindo, por exemplo, o prolongamento, interrupção ou alteração de
uma atividade para ser adaptada às mudanças e necessidades do grupo.
43
A rotina proposta de forma coerente oferece à criança estrutura básica para
que se organize e se responsabilize pelas próprias ações, adquira confiança no
ambiente e na situação, uma vez que sabe o que vai acontecer e pode preparar-se
para isso. Na elaboração da rotina o educador deve considerar:
Os objetivos deste momento – ter intencionalidade;
As necessidades das crianças – estar a serviço delas;
Tempo médio de atenção e concentração de seus alunos;
Mesclar atividades:
- Que exijam maior e menor concentração;
- Com mais e menos movimento;
- individuais e em grupo.
Alternância entre atividades centralizadas no educador (dirigidas
diretamente) e abertas (que dependem da ação individual das crianças);
Contemplar todas as áreas de conhecimento, atividades de
cuidados pessoais, atividades lúdicas e de organização;
Sequência da rotina deve ser clara e dar alguns indícios para as
crianças (segurança) – pauta / agenda / calendário;
Rotina não deve ser eternizada – precisa de avaliação sistemática;
Rotina deve ser flexível – para que as crianças possam escolher as
situações a serem vivenciadas;
Mudanças devem ser combinadas com as crianças, esclarecendo a
elas o porquê das mudanças;
Precisa de constância – tempo / espaço / atividades.
- Avanços: Estas ações são práticas constantes da escola, o grupo já
se apropriou deste aspecto importante para o desenvolvimento da criança na
educação infantil.
- Desafios a serem superados: Que estas práticas permaneçam.
Garantir a flexibilidade da rotina escolar. Reformular a grade de horários para
o próximo ano, com a participação dos professores. Envolvimento de todos os
segmentos da escola nas ações da rotina.
44
8.1 Plano de Ação – 2017
Desafio: Ampliar a participação da comunidade, entendendo suas necessidades.
O que/Como fazer?
Quando? Quem? O que é necessário?
Divulgação das ações da escola para atrair comunidade (começar divulgando a Bei). Palestras, no dia da família, envolvendo área da saúde (nutricionista, agentes de saúde, jovens dentistas), conselho tutelar, promotoria da infância e empreendedorismo (Sebrae). Dia da família na escola: uma vez por mês em cada sala, pais participam de momentos da rotina. Que os pais da APM/Conselho tragam informações sobre as necessidades da comunidade. Trazer os pais à escola para contribuir com os projetos, participando das etapas junto às crianças.
Sempre que tiver algum evento ou ação aberto à comunidade. Sábado letivo – buscar parcerias com setores da prefeitura. Reuniões com pais. Nas salas a cada mês, por cerca de 2 horas, no final do período. Quando possível Durante o ano
Todos devem se envolver. Gestão e professores. Profissionais contatados, das diferentes áreas. Educadores e Gestão Pais Educadores
Cartazes para divulgar eventos/ações. Espaço, divulgação, organização (entrar em contato com profissionais), planejamento e participação de todos os funcionários. Organizar tempo e espaço. Organização e planejamento
45
Desafio: Melhorar a forma de tratamento às crianças
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Resolver problemas pontuais de maneira direta (explicando e justificando as ações) e melhor formação dos profissionais. Maior atuação da gestão com profissionais no tratamento com as crianças, para que não seja necessário outros funcionários intermediando ou evitando conflitos. Cada um deve realizar suas atribuições com consciência de que o aluno é da escola. Favorecer bom acolhimento das crianças na entrada. Deixar espaço organizado e convidativo. Atentar-se à higiene dos espaços, banheiros, cozinha, salas de aula, parques. Formação onde o educador socialize a particularidade da
Momentos de formação e reuniões pedagógicas. Diariamente Diariamente. Diariamente HTP, formação de auxiliares
Educadores, gestão e demais profissionais da escola. Todos, com olhar atencioso para a criança Educadores Equipe de apoio Gestão e educadores
Organização do tempo. Bom senso, cooperação, respeito, comprometimento, responsabilidade. Bom senso, formações Organização Supervisão e acompanhamento Organização e planejamento
46
criança, discutindo situações problema do dia a dia e, quando possível, trazer profissionais da área.
47
Desafio: Melhorar a interação da equipe de apoio, cozinha e educadores.
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Cada segmento conhecer, valorizar e respeitar outros cargos e funções. Incentivar o conhecimento de todos para o sentido de “grupo”, não há grupo que trabalhe para outro, mas sim conjuntamente para as crianças. Identificar funcionários pelos nomes. Fixar nome e foto do responsável pela limpeza do espaço. Rodízio de limpeza nos espaços periodicamente, com o intuito de melhorar a comunicação de todos. Promover, sempre que possível a socialização entre o grupo, com dinâmicas e diálogos, para compreender nosso papel e do outro no espaço
Educação básica entre os funcionários sem exceção. Reuniões pedagógicas, HTPC’s, formação com os profissionais e caderno de comunicados. Realizar reuniões com todos os segmentos juntos. Início do ano Imediato Bimestralmente Pedagógicas
Todos Gestão Gestão Gestão Gestão e equipe de apoio Todos
Bom senso. Incentivo da gestão nestas questões. Gentileza, responsabilidade. Conscientização e respeito Crachás para os funcionários Fotos Organização Conscientização
48
de trabalho. Apresentar os profissionais às crianças
Início do ano
Educadores
Organização
49
Desafio: Maior divulgação do atendimento à comunidade na Bei
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Bilhete via agenda convidando para conhecer a Bei. Cartazes pelo comércio para divulgação da Bei. Faixas ou cartazes nos portões da escola. Organizar o espaço de forma mais atrativa e limpa. Tematizar com os personagens da Turma da Mônica. Contação de histórias e sessões de cinema. Resgatar a história da Bei. Organizar momento para troca de livros entre as famílias.
Mensalmente, ou sempre que possível, durante o ano letivo. Imediato Imediato Imediato Imediato Mensalmente Bimestralmente
Educadores e membros da unidade escolar. Vanderlei, gestão e comunidade Gestão e Vanderlei Gestão e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei
Material para confecção dos bilhetes e cartazes. Confecção dos cartazes Confecção Planejamento e organização Escolher e selecionar materiais. Organização e convite aos pais Pesquisa da história Organização e convite aos pais
50
Desafio: Reformular a grade de horários para próximo ano
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Alteração nos horários entre os lanches para limpeza. Depois que grade estiver pronta, ser reformulada em grupo e oficializar a mudança. Deixar os horários fixos por turma e mudar somente os professores por ano. Participação dos professores no processo de organização dos horários. Flexibilidade e colaboração para eventual mudança (dias de chuva e muito calor). Fixar horários em todos os espaços.
Início do ano Período de adaptação Início do ano Início do ano Quando necessário Após elaboração da grade de horários
Gestão (Ivone) e equipe de apoio Educadores Gestão – Ivone Educadores e Gestão Educadores Gestão - Ivone
Diálogo. Organização Viabilizar espaço para socializar Organização e disponibilidade dos educadores Colaboração Fixar a grade de horários
51
Desafio: Acompanhamento efetivo dos casos de inclusão
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Formação específica dos casos existentes na escola, discutindo situações problemas. Socialização entre educadores. Trazer profissionais específicos (psicólogo, fono, nutricionista) quando possível. Ter outros meios de comunicação entre especialista e professor.. Parcerias com as famílias para o andamento do trabalho. Reunião para acompanhamento específico para suporte aos educadores. Documento pontuando as necessidades para a secretaria, pedindo soluções. Divulgação para todos os funcionários, dos casos e suas necessidades.
Momentos de formação. HTP Quando necessário Quando possível Sempre Quando necessário Imediato Imediato
Educadores, profissionais da área, gestão Educadores Gestão e EOT Educadores e especialistas Educadores e especialistas Educadores e EOT Educadores Gestão
Formação Organização Agendamento com profissionais Disponibilidade dos envolvidos Acompanhamento de especialistas Organização para escrita do documento
52
Formação para auxiliares de NEE.
Quando possível EOT
Organização da SE
53
Ações a serem desenvolvidas: Sábados letivos
O que/Como fazer?
Quando? Quem? O que é necessário?
Participação dos pais em projetos. Palestras envolvendo a área da saúde e empreendedorismo (buscar parcerias). Ação social ou festa na roça/festa regional ou junina, festa da primavera No 2º sábado, apresentações das crianças, relacionadas aos projetos e teatro dos professores
Durante o ano 13/05 Não houve consenso do grupo 21/10
Famílias e educadores Profissionais convidados e Gestão Equipe da escola
Organização, ideias Planejamento e divulgação Esta questão será tema de formação durante o ano Organização, planejamento e divulgação
54
Ações a serem desenvolvidas: Festa Junina
Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Danças, brincadeiras e fantasias. Danças regionais, músicas e comidas típicas. Atividades específicas com brincadeiras tradicionais. Festa interna (solicitar alimentos típicos)
No sábado letivo de Maio ou em Junho
Todos Organização, planejamento e colaboração, ideias Essa questão será tema de formação durante o ano, pois não há consenso do grupo
55
Ações a serem desenvolvidas: Semana da criança
Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Preparar atividades diferenciadas Festa do pijama, festa a fantasia, brinquedos infláveis, dia do esquisito, comidas diferentes. Pintura facial, baladas, fantasias, pic-nic. Cada dia um tema diferente: brinquedos, comidas diferentes, brincadeiras diversas, passeios.
Não somente nesta semana, mas no decorrer do ano
Educadores Todos os funcionários
Planejamento Organização
56
Ações a serem desenvolvidas: Encerramento do ano letivo
Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Semana mais leve, para diversão e fechamento do ano – cinema, contagem de histórias. Festa com baladinhas, brinquedos infláveis, pintura facial, etc. Fazer atividades diferenciadas – baile a fantasia, dia do pijama, dia do brinquedo, cinema, teatro das professoras, intersalas com simbólica.
15/12 ou na última semana antes do recesso de julho e na semana da última reunião com pais
Todos os funcionários e professores
Organização e planejamento
57
Ações a serem desenvolvidas: Coleta seletiva/reciclagem
Oque/como fazer?
Quando? Quem? O que é necessário?
Divulgação com bilhetes, via agenda. Ação constante: coleta óleo, descarte de pilhas e baterias, reciclagem de papel e plástico Ter lixo diferenciado na sala. Orientação para funcionários. Projetos com crianças e comunidade Orientar separação do lixo. Conscientização de jogar lixo no lixo Economia de água e energia Buscar parceria para coleta seletiva Cada turma trabalha um tema e socializa em intersalas
Contínuo Contínuo Imediato Imediato Durante o ano Contínuo Contínuo Contínuo Durante o ano Durante o ano
Todos da escola Gestão Gestão Gestão Educadores Educadores Educadores Toda equipe e crianças Gestão Educadores
Bilhetes Divulgação das coletas que já existem na escola Providenciar lixos diferenciados Organizar informações Planejamento Contribuição e conscientização Boa vontade Conscientização Conscientização, divulgação e colaboração. Palestras, orientações Organização
58
Ações a serem desenvolvidas: Reuniões da APM e Conselho de escola
Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Divulgar o que foi tratado nas reuniões para o grupo, de forma simples e clara, informando ações e propostas. Ter um representante de cada período para levar e trazer informações e sugestões. Professor de cada faixa etária explicar os projetos que estão sendo realizados Divulgar os gastos. Bilhetes devem reforçar importância dos órgãos.
Durante o ano Durante o ano Nas reuniões Semestralmente No início do ano
Gestão Todos Educadores Gestão Gestão
Enviar bilhete para todas as crianças informando as ações, propostas e aprovações feitas pela APM Organização A cada reunião um professor detalha os projetos Organizar formas de divulgação Mudar o convite da Assembleia
59
Ações a serem desenvolvidas: Reuniões com pais
Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Maior divulgação na agenda e boca a boca para garantir presença. Propor situações com imagens para que pais visualizem o tema apresentado, articular tema à vivência. Bilhete da reunião já ter local para pai dizer se vem ou não
Antes da reunião Na reunião Antes da reunião
Educadores Educadores Gestão
Bilhetes Organização Mudar o bilhete
60
Organização dos espaços coletivos: Ateliê
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Melhorar iluminação. Reposição de materiais constantemente. Colocar materiais para serem lavados. Cumprir horários Fazer rodízio entre os professores para organização do espaço. Organização dos professores quanto aos trabalhos (que muitas vezes são esquecidos nas mesas). Não retirar material do espaço para a sala de aula Avisar para reposição de materiais Organização diária
Quando possível Quando necessário Quando necessário Sempre Nos HTP’s Sempre Sempre Quando necessário Diariamente
Gestão Gestão Educadores Educadores Professores Educadores Educadores Educadores e Gestão Equipe de apoio
Recursos Aquisição de materiais Comunicação entre professores e apoio para limpeza. Respeito Organizar os dias e horários. Maior cuidado e organização. Retiras as produções Respeito ao combinado Comunicar necessidade Supervisão e acompanhamento
61
Organização dos espaços coletivos: Brinquedoteca
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Mudar o tema de tempo em tempo. Mais orientação para crianças em relação aos cuidados com os brinquedos. Atenção ás crianças. Ter um aparelho de som exclusivo para este espaço. Rodízio entre os professores para organização Cumprir horários. Colocação de prateleiras tipo colmeias, para melhor organização. Retomar combinado de não levar os brinquedos para as salas. Limpeza regular. Brinquedos quebrados serem descartados Ter mais brinquedos
Quando necessário Sempre Sempre Nos HTP’s Sempre Quando possível Sempre Diariamente Quando necessário Quando possível
Educadores Educadores Educadores Gestão Professores Educadores Gestão Educadores Equipe de apoio Educadores Gestão
Planejamento e organização Conversar com crianças Olhar atento do educador Aparelho já está no espaço Organizar dias e horários Respeito Recursos Respeito aos combinados Supervisão e acompanhamento Realizar o descarte Recursos
62
Organização dos espaços coletivos: Áreas externas
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Na lateral das salas 1 a 5, verificar as grades dos ralos que estão quebradas. Reforma das lousas. Limpeza regular. Cumprir horários Concluir a pintura das brincadeiras Retirar o que tem na casinha . Retomar combinados da utilização das áreas externas. Tecidos para utilização nos ganchos, fazendo tendas em dias de sol. As crianças deveriam usufruir melhor das áreas externas não só no parque, com brincadeiras de roda e amarelinha. Recolocar tecido do parque. Guardar o que foi usado.
Quando possível Quando possível Diariamente Sempre HTP’s, HTPC’s e Reuniões Pedagógicas Imediato Sempre Em dia de sol Sempre Quando possível Sempre
Gestão Gestão Equipe de apoio Educadores Educadores e gestão Gestão Gestão e educadores Educadores Educadores Gestão Educadores
Recursos Recursos Respeito Organizar a atividade Respeito aos combinados Tecidos Planejamento e organização Recursos Respeito ao combinado
63
Retirar folhas de coqueiro. Solicitar sempre a poda de árvores.
Quando necessário Quando necessário
Equipe de apoio Gestão
Supervisão e acompanhamento
64
Organização dos espaços coletivos: Pátios
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Manter a organização do espaço. Propor temas para brincadeiras e decorar. Limpeza constante das mesas do pátio da creche e chão. Guardar os brinquedos que forem usados. Cumprir horário
Diariamente HTP’s e HTPC’s Diariamente Sempre Sempre
Todos Professores Equipe de apoio Educadores Educadores
Colaboração Planejamento Supervisão e acompanhamento Respeito ao combinado Respeito
65
Organização dos espaços coletivos: Colméias de brinquedos
Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?
Organização deve ser mantida pelo professor, não deixando as crianças guardar brinquedos. Rodízio entre os professores para organização Vistoriar as bolsas das colmeias, para ver se tem brinquedos. Manter organizada com os números correspondentes. Devolver os brinquedos depois de utilizados. Recolher brinquedos que estão misturados
Sempre Nos HTP’s Sempre Sempre Sempre Sempre
Todos os educadores Professores Educadores Educadores Educadores Educadores e crianças
Conscientização e bom senso dos educadores Organizar dias e horários Realizar a vistoria Conscientização e bom senso na organização Respeito ao combinado Organização
66
9. Caracterização do bairro
O Jardim Thelma tem cerca de 130 mil m2 e está localizado na região dos
Alvarengas, periferia da cidade, à beira da Estrada dos Alvarengas e próximo à
Rodovia dos Imigrantes.
O nome do bairro é uma homenagem à filha de Cícero Porfírio dos Santos,
que foi um dos primeiros moradores da região e que muito lutou por seu
desenvolvimento e direitos dos moradores, como infraestrutura e regularização, indo
pessoalmente à prefeitura em busca de melhorias.
Na Estrada dos Alvarengas o Jardim Thelma é considerado o segundo
loteamento da região e foi oficializado em 1978, pelo decreto municipal 5925.
A história do bairro está ligada à luta da população por melhores
condições para a região.
A região conta com:
- CACJ (Centro de atenção à criança e juventude – da Fundação
Criança), que oferece cursos e atividades para crianças e adolescentes;
- lotérica, Rede Fácil, delegacia, sapataria, mecânica, cabeleireiro,
advogados, auto escola, farmácia, lan house, etc.
- comércio variado, com lojas de roupas e sapatos, sacolões, bazar,
papelaria, loja de R$ 1,99, açougue, doceria, serralheria, borracharia, horta,
mercados, restaurantes, depósito de material de construção, bares, lanchonetes,
padarias, etc.
- UPA, CAPS, UBS, Policlínica, dentistas, Hospital de Clínicas.
- agente de saúde, igrejas (que distribuem leite e cesta básica).
O bairro não conta com agências bancárias.
Na região também estão instaladas algumas indústrias.
A grande carência refere-se à ausência de opções de lazer, já que no
bairro faltam praças, quadras, teatros e bibliotecas, entre outros, o que leva as
famílias a se deslocarem para outros bairros da cidade em busca de lazer.
Em relação à estrutura viária, a região conta com 7 grandes vias que
levam ao centro ou outros bairros da cidade.
67
Quanto à educação, a região conta com 2 creches conveniadas, 5 escolas
estaduais, 10 escolas municipais e 2 escolas particulares (uma delas o Colégio
Termomecânica).
As escolas, comércios e empresas do bairro geram empregos para os
moradores e até para pessoas de outros bairros e municípios.
68
10. Comunidade Escolar
10.1. Caracterização
A escola atende moradores de diferentes bairros da região. A maioria das
crianças residem no Jardim Thelma, Jardim São Jorge e Cantareira (80%). Outros
13% residem no Jd Laura, João de Barro, Parque das Garças, Jd Nosso Lar e Monte
Sião, bairros mais distantes da escola. Temos ainda 7% das crianças que residem
em outros 15 bairros da região do Alvarenga.
A comunidade é participativa, solícita e disposta.
O envolvimento no trabalho da escola é bom. Os pais participam com boa
frequência, das reuniões com professores, na APM e Conselho de escola, bem
como nas atividades oferecidas, inclusive com a presença de moradores que não
têm filhos na escola. O mesmo ocorre em relação aos projetos e trabalho
pedagógico.
A agenda das crianças tem sido um bom canal de comunicação entre escola
e famílias.
A equipe entende que a participação e envolvimento das famílias com o
trabalho da escola pode ser ampliado, envolvendo-os nos projetos da escola,
incrementando as atividades nos sábados letivos e com maior divulgação das ações
da APM e Conselho de escola, além do incremento ao uso do espaço da Biblioteca
da escola, incentivando a leitura. Estas ações implicam em maior empenho da
equipe escolar, resgatando e ampliando a participação da comunidade.
Quanto às expectativas das famílias em relação à escola, os destaques são:
cuidado e proteção, qualidade do ensino, continuidade do trabalho, desenvolvimento
das crianças, socialização, regras e disciplina.
A equipe acredita que há necessidade de maiores esclarecimentos às famílias
sobre o papel da escola de educação infantil na vida das crianças.
69
10.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar
Justificativa
Considerando que o princípio da gestão democrática aponta a valorização da
participação da comunidade como fundamental no trabalho da escola e destacando
a característica participativa da nossa comunidade, se faz necessário valorizar seus
conhecimentos e buscar formas de parceria com a mesma, para garantirmos o
melhor desenvolvimento das crianças.
Objetivos Gerais e específicos
Estabelecer parceria entre comunidade e escola, envolvendo-a no trabalho
pedagógico realizado.
Aproximar e integrar os pais à escola, para que sejam parceiros
comprometidos com o processo de desenvolvimento da criança e o trabalho da
escola.
Desenvolvimento pela gestão de plano de formação para membros da APM e
Conselho de Escola, em relação ao papel e função do Conselho de escola e APM
bem como, a importância da cidadania e participação.
Ações Propostas (Metodologia)
Planejamento em conjunto com os professores das reuniões e entrevistas
com os pais.
Maior divulgação das ações da escola através de cartazes, murais de fotos e
blog escolar.
Ampliar a divulgação do atendimento da Biblioteca Escolar para a
comunidade.
Atendimento e orientação aos pais quando necessário.
Organizar mensalmente, nas reuniões da APM e Conselho de escola, espaço
de formação sobre função, papel e participação dos órgãos colegiados na escola,
além de outros temas de interesse do grupo.
Reuniões mensais com os membros do Conselho de escola e APM para tratar
de assuntos da escola, como gerenciamento de recursos financeiros, eventos e
atividades, questões administrativas e pedagógicas, etc.
Efetivação do blog da escola.
70
Realização de eventos em sábados letivos como o Dia da família e Encontro
Cultural, visando aproximar, inserir e apresentar à comunidade o trabalho realizado,
além de oferecer atividades culturais.
Realização de palestras para pais e comunidades de temas relacionados à
saúde, alimentação, etc.
Enviar bilhetes, comunicados e calendário de atividades, através das agendas
dos alunos, sobre as ações e atividades a serem realizadas, estabelecendo um
canal de comunicação claro e objetivo com a comunidade.
Organização de um Mural com informações da APM e Conselho de escola e
um Mural Cultural, para divulgação de atividades culturais na cidade e região.
Efetivar o blog da escola, divulgando neste canal, o trabalho realizado, bem
como informações da escola e seu funcionamento.
Avaliação
A avaliação será feita por escrito, sobre os temas tratados nas reuniões, a
qualidade dos eventos.
Esta avaliação ocorrerá a cada encontro com os envolvidos nas ações e
semestralmente, também por escrito, por toda equipe da escola, visando reformular
as ações para o atendimento das necessidades. Serão considerados ainda, na
avaliação, a quantidade de reuniões realizadas com pais e órgãos colegiados e o
número de participantes em cada uma delas.
71
11. Equipe Escolar
11.1. Professores
11.1.1. Caracterização
Do grupo de 38 professores, 15 são novos na Unidade, advindos do
processo de remoção, e 17 já estão nesta U.E. há pelo menos 3 anos, o que
caracteriza um grupo relativamente estável.
Em relação à formação para a função, a grande maioria (50%) têm curso de
pós-graduação e 31,5% têm curso superior completo. Apenas 10% dos professores
têm somente a formação em nível de ensino médio.
O trabalho realizado é acompanhado pelas Coordenadoras Pedagógicas
através de observação em sala e leitura de registros e relatórios.
Nos momentos de HTPC pretendemos a formação de equipe docente,
diminuindo a distância entre as linhas e concepções de trabalho que existem. A
proposta é que a formação seja consolidada a partir de trocas de experiências entre
os pares, além de estudo e reflexões trazidas de temas levantados pelo grupo.
Os momentos de HTP estão organizados da seguinte maneira:
- professores de 30 horas do período da manhã – das 7 às 8:00 horas;
- professores de 30 horas do período da tarde – das 17 às 18 horas;
- professores de 40 horas da manhã – das 7 às 8 horas e um dia à tarde
(cada profª num dia - das 15:40 às 17:40 horas);
- professores de 40 horas da tarde – das 17 às 18 horas e um dia pela
manhã (cada profª num dia – das 7:40 às 9:40 horas);
- professores da creche da manhã – das 7 às 7:30, 2ª e 3ª das 13:50 às
14:50, 4ª, 5ª e 6ª das 13:50 às 14:40;
- professores da creche da tarde – 2ª, 3ª e 4ª das 9:40 às 10:40, 5ª e 6ª das
9:50 às 10:40 e das 17 às 17:30.
HTPC - Terças-feiras - 18:40h às 21:40h
As reuniões pedagógicas ocorrerão em 02 e 03/02, 01 e 13/03, 12/05, 07/07,
29/07, 20/10, 02/12 e 22/12.
72
11.1.2. Quadro de professores
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Obs. Ens. Médio
Gradua ção
Pós
Adriana R. Pierote
Efetiva – 40 hs
Início em Abril
LTS
Adrielle Rossi Vacari
Efetiva – 40 hs
X 5 anos 4 anos
Ana Beatriz C. Ferreira
Efetiva – 30 hs
Início em Julho
Licença Materni//
Andreia Maria da Silva
Efetiva – 30 hs
X 15 anos 11 anos
Andreia Vanessa Silva
Efetiva – 40 hs
X 5 anos 4 anos
Any Elisia do Carmo
Efetiva - 40 hs
X 4 anos 2 anos
Carolina Pinto Santos
Efetiva – 30 hs
X 8 anos 5 anos
Cleide Adelino de Oliveira Terto
Efetiva – 30 hs
X 18 anos 10 anos
Cíntia de A. L Gode
Efetiva – 40 hs
Início em Junho
Licença Materni//
Débora Cristiane Guilherme Carleto
Efetiva – 40 hs
X 25 anos 7 anos
Desiree Stefanie dos Santos
Efetiva – 40 hs
X 3 anos Início em Fev
Denise Brancaglion da Luz
Substituta – 30 hs e Efetiva – 30 hs
X 12 anos 6 anos Dois cargos na U.E.
73
Elaine A Barbosa dos Santos
Efetiva – 40 hs
X 21 anos 5 anos
Elga Cristina da Costa Deçordi
Efetiva – 40hs
X 16 anos 6 anos
Elisa Jamtchek Eimantas
Efetiva – 40 hs
X 9 anos 2 anos
Erica Giane Inacio Longo de Veras
Efetiva – 30hs
X 16 anos 12 anos
Gabriela Cabral Gomes
Efetiva – 40 hs
X
Início em Agosto/16
Início em Fev
Gislene Aparecida Donizeti Cancherini Silveira
Efetiva – 30hs
X 18 anos 16 anos
Iara Cecilia Crispim
Efetiva – 30 hs
X
5 anos
2 anos
Dois cargos em SBC – um no CEU Luis Gushiken
Juçara Aparecida Barbosa
Efetiva – 40 hs
X 76anos 4 anos
Jussara dos S. P. de Paula
Efetiva – 30 hs
X 3 anos Início em Fev
Luciana Martins
Efetiva – 40 hs
X 10 anos In[icio em Fev
74
Márcia Araujo da Silva
Efetiva – 40 hs
X 6 anos 6 anos
Marcia Jamtchek Grosso
Efetiva – 40 hs
X 12 anos 2 anos
Maria Ap . Gimenez de Souza
Efetiva – 40 hs
X 10 anos Início em Fev
Maria Cristina dos Santos
Efetiva – 40 hs
X 5 anos 5 anos
Margarete dos Santos Tristão
Efetiva – 40 hs
X 4 anos Início em Fev
Míriam Silva J. da Silva
Efetiva – 30 hs
X 3 anos Início em Fev
Mônica Reis Santos
Efetiva – 40 hs
X 1 ano e 8 meses
Início em Fev
Nelci Miranda F Martioli
Efetiva – 30 hs
X 5 anos 2 anos
Patricia B. de Souza Silva
Efetiva – 40 hs
X 5 anos 5 anos
Patricia Braga P. Castilho
Substituta – 40 hs
X 7 anos Início em Fev
75
Paul Richard Margoni Molina
Efetivo – 40 hs
X 25 anos 10 anos
Raquel Candida M. Leite
Efetiva – 40 hs
X 8 meses Início em Fev
Sarah dos Reis Lima
Efetiva – 40 hs
X 4 anos Início em Fev
Silvana Vanderlei dos Santos
Efetiva – 30 hs
X 7 anos 6 anos
Simone Alessandra Frágua
Efetiva – 40 hs
X 13 anos 2 anos
Vanessa de Castro
Efetiva – 30 hs
X 3 anos Início em Fev
76
11.2. Auxiliares em Educação
11.2.1. Caracterização
O grupo de auxiliares em educação é formado por 17 pessoas. Deste grupo,
cinco já estão na equipe há mais de 2 anos. As mudanças ocorreram em virtude da
movimentação de auxiliares no final de 2015.
Em relação à formação, onze possuem curso superior, sendo oito voltados à
área de educação, quatro estão cursando Pedagogia, enquanto outros quatro têm
formação em nível de ensino médio.
77
11.2.2. Quadro de auxiliares em educação
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Observação
Ens. Médio
Graduação Pós
Agmar Gomes Tiossi
Efetivo X 4 anos 1 ano
Ana Paula Fontes
Efetivo Pedagogia 7 anos 1 ano
Carla Martins Brasil Ribeiro
Efetivo Pedagogia 3 anos 1 ano
Dagmar Martins Leal de Araújo
Efetivo Pedagogia 5 anos 1 ano
Elaine V. Silva
Efetivo Pedagogia 7 anos 3 anos Apoio à inclusão
Gabriela Ferraz Braga
Efetivo X Início em Out/16
5 meses
Gislaine D. Stivanello
Efetivo Direito X Início em Maio/16
10 meses
Gisleine Laureano Pinto
Efetivo 6 anos 1 ano Cursando Pedagogia
Joelma da Costa França
Efetivo Adminis-tração
9 anos 3 anos Cursando Pedagogia
Maria Cristina Manfrinato
Efetivo 12 anos 1 ano Cursando Pedagogia
Maria Osaila Soares Lima
Efetivo Letras 9 anos 9 anos Apoio à Inclusão
Marilsa Lúcia Santos de Lima
Efetivo Letras 7 anos 3 anos Cursando pedagogia
78
Priscila Anselmo de Oliveira
Efetivo X 4 anos 1 ano
Priscila Aragão Sousa
Efetivo Administração
1 ano e 9 meses
1 ano
Renata Rampasso Teixeira
Efetivo Biologia e Pedagogia
9 anos 9 anos
Sandra Costa Marques
Efetivo X 6 anos 1 ano
Sidinéia Calquete de Souza
Efetivo Pedagogia X 3 anos 1 ano
79
11.3. Funcionários
11.3.1. Caracterização
A equipe de merenda é terceirizada, através da empresa Convida.
Contamos com quatro cozinheiras. A demanda de trabalho neste espaço é grande e
entendemos que seria necessário um número maior de funcionários, o que já foi
solicitado, mas não atendido.
A equipe de apoio conta com doze funcionárias, sendo 2 readaptadas. Em
relação ao tamanho da escola e atendimento oferecido, esse número é insuficiente,
mas o pedido de ampliação do quadro também não foi atendido. Este grupo participa
de um momento de formação mensal organizado e coordenado pela equipe de
gestão.
Na secretaria contamos com dois oficiais de escola. Temos ainda, uma
merendeira readaptada.
Na BEI contamos com um oficial de escola.
A equipe de funcionários participa dos momentos de Reunião Pedagógica.
80
11.3.2 Quadro de funcionários
Nome Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Alessandra Moraes Gomes Paiva
Terceirizado Fundamental 9 anos 8 anos
Ana Maria P. Leite Machado
Celetista Ensino Médio 7 anos 4 anos
Cinara Maria da Silva Rodrigues
Terceirizado Ensino médio 6 anos 6 anos
Cristina Flávia B. Mourão
Celetista Ensino médio 12 anos 7 anos
Delcimara Maia
de Souza Celetista Superior 12 anos 11 anos
Doroti Diva de Melo Maciel
Estatutário Ensino médio 33 anos 14 anos
Elvira da Silva Pereira
Celetista Ensino médio 11 anos 8 anos
Eneilda Bonfim Silva Santana
Terceirizado Fundamental 17 anos 13 anos
Eroneide R. da Silva
Celetista Ensino Médio 8 anos Início em Jan
Eugênia de Sousa Vieira
Celetista Ensino médio 8 anos 8 anos
Francisca F. da Costa Silva
Celetista Ensino Médio 10 anos Início em Jan
Helena de Lourdes Barroso
Celetista Ensino médio 9 anos 9 anos
Livia Fernanda Sinezio
Celetista Ensino médio 10 anos 10 anos
Lucyene Sena Sousa de Lima
Efetivo Superior 4 anos 1 ano
Maria Cícera Ferreira dos Santos
Terceirizado Ensino médio 4 anos 4 anos
Maria Elizabete Dias
Celetista Fundamental incompleto
10 anos 8 anos
Silmara Leme Borges
Celetista Ensino Médio 8 anos 8 anos
Telma Aparecida Cunha
Celetista Fundamental 9 anos 9 anos
Terezinha do Carmo Leme
Estatutário Superior 13 anos 13 anos
81
Vanderlei Bezerra Freitas
Estatutário Superior 3 anos 1 ano
82
11.4. Plano de Ação da Equipe
Caracterização
A equipe gestora é composta por uma diretora, uma vice-diretora e duas
coordenadoras pedagógicas.
A diretora atua nesta unidade desde 1999. A Vice-diretora está na função
desde 2006, uma das coordenadoras desde 2010 e a outra iniciou como
coordenadora nesta U.E. em 2013, advinda do processo de remoção, mas já havia
atuado nesta escola como professora desde 1999 e como Professora de Apoio
Pedagógico de 2006 a 2009.
Assim, somos uma equipe estável, constituída há um bom tempo, com
diferentes características, mas conseguimos nos articular para atingir nossos
objetivos.
As ações da equipe gestora estão pautadas nos princípios de gestão
democrática.
Objetivos
Acompanhar, supervisionar, coordenar e orientar o trabalho realizado pela
equipe escolar, visando atendimento de qualidade para as crianças e famílias.
Ações da equipe gestora
Ações das Coordenadoras Pedagógicas
Planejamento, organização e realização dos momentos formativos: HTP,
HTPC, Reuniões pedagógicas, Formação com Equipe de Apoio e Formação
com Auxiliares em educação.
Leituras de textos, pesquisas e estudos.
Participação em reuniões externas da SE;
Participação nas formações oferecidas pela SE:
Participação nas reuniões da APM e Conselho;
Atendimento às famílias;
Reuniões com a gestão;
Reuniões com a OP;
83
Acompanhamento e reuniões com a EOT;
Acompanhamento das turmas: Leitura de registros semanais, Relatórios de
aprendizagens individuais, observação em sala;
Acompanhamento dos professores: Devolutivas orais e escritas;
Organização, planejamento e escrita das devolutivas;
Elaboração do PPP, sistematizando sua escrita, com todos os funcionários da
escola;
Acompanhamento dos estudos do meio: agendamentos, planejamento e
acompanhamento;
Subsidio aos professores com materiais para estudo e aprimoramento da
prática.
Planejamento, análise e avaliação da compra de materiais pedagógicos, junto
à equipe escolar e órgãos competentes;
Elaboração de documentos junto com equipe gestora para U.E. e SE;
Elaboração de planejamentos e registros de suas atividades;
Acompanhamento de crianças com deficiências ou altas habilidades;
Acompanhamento nas entradas e saídas das crianças no portão;
Ações da Vice-diretora
Responde pela direção na ausência da diretora;
Verificação de faltas de funcionários e/ou professores diariamente;
Acompanhamento da entrada e saída de alunos;
Verificação e apoio nas necessidades dos professores;
Organização de pedidos / entrega / trocas de uniformes e material
escolar;
Participação em reuniões com equipe gestora;
Participação na elaboração do PPP;
Reunião com a Orientadora Pedagógica;
Participação no planejamento e nos HTPC’s;
Supervisão do trabalho da Equipe de Apoio e controle do consumo de
material de limpeza;
Planejamento, organização e realização de reuniões com a equipe de
apoio;
84
Participação nas reuniões do Conselho de Escola / APM;
Substituição da diretora em reuniões e eventos fora da escola;
Apoio às crianças e professoras em caso de acidentes;
Atendimento às famílias;
Responsabilidade pelo blog da escola;
Organização de horários dos diferentes espaços e, em diversas
situações na rotina da escola como reuniões com pais, estudo do meio, etc.;
Acompanhamento da manutenção estrutural do prédio, mobiliários e
equipamentos da escola;
Verificação de cadernetas de chamada e, nos casos de faltas
consecutivas das crianças, entrar em contato com famílias;
Leitura e estudos.
Ações da Diretora
Organização do quadro mensal de faltas e verificação de faltas de
funcionários e/ou professores diariamente;
Organização, conferência e entrega das folhas de frequência dos
funcionários;
Acompanhamento da entrada e saída de alunos;
Verificação e apoio nas necessidades dos professores;
Participação em reuniões com equipe gestora;
Participação em reuniões com a Orientadora Pedagógica;
Planejamento, organização e participação nas reuniões com a equipe
de apoio;
Planejamento, organização e condução das reuniões do Conselho de
Escola / APM;
Apoio às crianças e professoras em caso de acidentes;
Atendimento às famílias;
Elaboração do PPP, sistematizando sua escrita, com todos os
funcionários da escola;
Acompanhamento dos estudos do meio, com providências em relação
ao transporte e lanche;
85
Planejamento, organização e realização dos momentos formativos:
HTPC, Reuniões pedagógicas e Formação com Auxiliares.
Leituras de textos, pesquisas e estudos.
Participação em reuniões externas da SE;
Participação nas formações oferecidas pela SE;
Planejamento, análise, avaliação e realização da compra de materiais
pedagógicos, junto à equipe escolar e órgãos competentes;
Elaboração de documentos junto com equipe gestora para U.E., e SE;
Elaboração de planejamentos e registros de suas atividades;
Responsabilização por pagamentos, compras e aquisições com
recursos da APM;
Organização de eventos e atividades da escola;
Conferência das cadernetas de chamada;
Supervisão da atuação dos funcionários da escola;
Acompanhamento e providências em relação às necessidades da
escola;
Acompanhamento da manutenção estrutural do prédio, mobiliários e
equipamentos da escola;
Responsabilidade pela documentação da APM e Conselho de escola.
Rotina da equipe gestora
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Organização
de HTP e
HTPC
Reunião com APM e
Conselho (mensal)
Acompanhamento
de HTP (creche e
tarde)
Reuniões externas
com SE
Reunião com OP
Estudo Organização de HTP
e HTPC
Reunião da Equipe
gestora
Acompanhamento
de HTP (manhã e
creche)
Estudo
Formação
dos
Auxiliares em
Educação
Reuniões com EOT Reunião com
Equipe de Apoio
(mensal)
Estudo
86
Reuniões
externas com
SE
HTPC
87
11.5. Plano de Formação da equipe escolar
Plano de formação geral – “Ser criança”
Justificativa – Vivenciamos nessa sociedade de transformação, mudanças que
nos levam a refletir constantemente sobre o papel da Escola de Educação Infantil e
sua atuação, bem como a criança nesse contexto e o processo de desenvolvimento
da qual faz parte, em busca de uma prática qualificada para atender os envolvidos
nesse processo.
Objetivo Geral – Conhecer os direitos da criança, considerando o resgate
histórico e cultural, seu papel na sociedade, não só como receptora, mas também
como produtora de cultura, além do papel do educador nessa relação.
Conteúdo –
- Criança sujeito de direitos – relação presente-passado e os princípios da escola
pública;
- Papel de sujeito da criança – protagonismo infantil;
- Criança produtora de cultura;
- Cultura infantil;
- Papel do educador – mediador de relações entre as crianças, seu entorno social e
os elementos da cultura.
Momentos formativos:
Reuniões Pedagógicas, HTPC, HTP, Formação Equipe de Apoio.
Objetivo geral:
Qualificar as práticas pedagógicas desenvolvidas na unidade escolar,
considerando as necessidades formativas da equipe, reestruturação do PPP,
o atendimento às crianças e comunidade.
11.5.1. Reuniões pedagógicas (com toda a equipe escolar)
Objetivos específicos:
88
Organizar as ações a serem realizadas durante o ano letivo, considerando a
socialização dos procedimentos, a avaliação 2016, para reestruturar o
trabalho na U.E. em 2017, as necessidades formativas e os encontros com as
famílias desenvolvidos na U.E.. Nesse contexto, inclui-se:
Reflexão sobre Adaptação e Acolhimento;
Organização da rotina;
Estruturação de relatórios individuais de aprendizagem, com foco no processo
de aprendizagem;
Qualificação das práticas cotidianas;
Planejamento dos encontros formativos com os pais;
Encontros culturais com a comunidade, considerando o contexto em que está
inserida, atrelando ao Projeto Pedagógico da U.E..
Ações:
Reflexão sobre o princípio do acolhimento, como norteador das ações
realizadas na U.E;
Reflexão acerca dos desafios elencados na Avaliação 2016, organização dos
espaços e ações a serem realizadas, com a elaboração de um Plano de Ação
para 2017;
Saída para ampliação do repertório cultural;
Formação
Avaliação.
Cronograma:
02 e 03 de
Fevereiro
Planejamento inicial: Calendário, atribuição de classes,
organização da escola, adaptação e acolhimento, reunião
com pais.
01/03 Discussão sobre os desafios da Avaliação 2016, ações a
serem desenvolvidas e organização dos espaços.
13/03 Socialização e consenso sobre os temas discutidos em
01/03.
12/05 Finalização da revitalização dos espaços da escola
07/07 Avaliação do 1º semestre
89
29 de Julho Saída Cultural
20/10 Formação
02/12 Avaliação
22 de Dezembro Confraternização
11.5.2. HTPC
Objetivos específicos:
Discutir, planejar e organizar as ações em relação às reuniões com os pais e
eventos da escola;
Discutir, planejar e organizar as ações pedagógicas em relação a cada turma;
Refletir sobre a avaliação na Educação Infantil, para qualificar os relatórios de
aprendizagens individuais;
Discutir, planejar e sistematizar as ações em relações aos projetos
específicos das turmas.
Ações:
Estudo teórico;
Confronto de ideias;
Relação da teoria com a prática;
Troca de experiências a partir de propostas realizadas com a turma;
Trabalho com apresentação de vídeos, dinâmicas e textos;
Discussão e planejamento das reuniões com pais e eventos da escola;
Discussão, reflexão, escrita e organização dos relatórios de aprendizagens
individuais;
Avaliação do Plano de Formação.
Cronograma:
Fevereiro
14/02 Planejamento, Procedimentos 2017.
21/02 Contrato didático – HTPC e HTP, Projeto coletivo X Projeto da
turma
Março
90
07/03 Dinâmica com equipe do Projeto Sermúsica.
14/03 Socialização da pesquisa sobre instrumentos metodológicos. HTP
e projetos. Início da escrita dos projetos.
21/03 Orientações para preenchimento das cadernetas.
28/03 Escrita dos projetos.
Abril
04/04 Escrita de projetos
11/04 Planejamento da Reunião com Pais
18/04 Planejamento do sábado letivo
25/04 Organização do sábado letivo
Maio
02/05 Socialização dos projetos e plano de formação
09/05 Formação
16/05 Formação
23/05 Formação
30/05 Escrita dos relatórios individuais
Junho
06/06 Formação
13/06 Formação
20/06 Formação
27/06 Formação
Julho
04/07 Comemoração dos aniversariantes do semestre
25/07 Planejamento do semestre
Agosto
01/08 Formação
08/08 Formação
15/08 Planejamento da Reunião com Pais
91
22/08 Formação
29/08 Formação
Setembro
05/09 Formação
12/09 Formação
19/09 Formação
26/09 Formação
Outubro
03/10 Planejamento do sábado letivo
10/10 Formação
17/10 Homenagem Dia dos Professores / Funcionários Públicos
24/10 Formação
31/10 Formação
Novembro
07/11 Relatórios Individuais
14/11 Formação
21/11 Planejamento da Reunião com Pais
28/11 Formação
Dezembro
05/12 Formação de classes 2017
12/12 Avaliação do Plano de Formação
19/12 Fechamento Anual
Este planejamento é flexível e pode ser alterado em virtude de outras
demandas que possam surgir da escola e da SE.
11.5.3. HTP
Objetivo:
92
Promover reflexões sobre a prática a fim de qualifica-la, buscando melhor
compreensão sobre como as crianças constroem conhecimentos, contribuindo com
ações que favoreçam a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, além do
fortalecimento do grupo.
Conteúdos:
Planejamento;
Momentos da Rotina;
Reunião com Pais;
Relatório individual de aprendizagem;
Estratégias:
Socialização e tematização de práticas;
Discussões em pequenos grupos;
Ações:
Atendimento às famílias;
Atendimento individual;
Atendimento semanal às turmas;
Realizar devolutivas e encaminhamentos.
Contrato didático:
Considerando as reflexões realizadas no encontro do dia 16/02/2016, a
equipe de professores entende que a função do HTP (Horário de Trabalho
Pedagógico) é:
- Fazer os registros diários
- Planejamento
- Escrita de relatórios
93
- Organização diária da sala
- Organização das propostas do dia (individual ou coletiva)
- Troca de experiências pedagógicas com as parceiras
- Pesquisas
- Selecionar livros na BEI
- Formação
- Preparar documentação (cadernetas e relatórios)
O grupo utiliza esse momento da seguinte maneira:
Realizando registros diários, planejamento, relatórios, pesquisas
contemplando a escrita de projetos, organização para contar histórias (elaboração
de cenários), preparar atividades, finalizar as propostas realizadas em sala pelas
crianças que necessitem de tratamento pelo professor, trocas de experiências
pedagógicas, planejamento mensal da BEI, encontros com a coordenação.
E sugere que esse momento seja organizado da seguinte maneira:
Nos dias em que a coordenação realizar o acompanhamento que seja
destinado para discussões dos momentos da rotina, mediação de experiências,
formação, atenderem aos agrupamentos por faixa etária e individualmente. Solicita
que o encontro seja organizado em espaço com menos circulação de pessoas.
A Equipe Gestora informa através desse registro que esse momento poderá
ser destinado também para o atendimento aos pais e para devolutivas.
A escola possui muitos espaços para atender nossas crianças, a sala dos
professores é o espaço destinado para o encontro coletivo e formativo dos diferentes
segmentos da Unidade, é fundamental que nos momentos dedicados para esse fim
a Equipe atenda às regras que organiza esse momento através do Contrato Didático
estabelecido nesse encontro:
- Ser pontual no cumprimento do horário;
- Solicitamos que nos momentos formativos evitem usar os celulares;
94
- Evitar trazer alimentos para o local, mantendo o foco no trabalho;
- Sugerimos que façam uso do banheiro antes da reunião, evitando saídas
desnecessárias;
- Somos todos responsáveis pela nossa formação, existem momentos como reunião
pedagógica, HTPC, HTP, encontros com os especialistas e pais em que o registro é
imprescindível;
- Solicitamos que o planejamento semanal e o planejamento do HTP sejam
entregues as quartas-feiras;
-Informamos que o caderno de registro é documento, portanto deve permanecer na
escola se necessário o afastamento por longo período;
Horários dos HTP’s:
Creche – Professores período da manhã, das 7:00 às 7:30 diariamente, segunda e
terça das 13:50 às 14:50, quarta à sexta das 13:50 às 14:40;
Professores período da tarde, das 17:00 às 17:30 diariamente, segunda e terça das
9:40 às 10:40, quarta à sexta das 9:50 às 10:40;
Professores infantil – manhã: das 7:00 às 8:00 diariamente;
Tarde: das 17:00 às 18:00 diariamente;
Professores infantil 40h também têm mais duas horas semanais
Dias de acompanhamento: Creche – 4ª e 5ª feira; Infantil tarde - 4ª feira; Infantil
manhã – 5ª feira.
11.5.4 Formação da Equipe de Apoio
1 - Equipe de Limpeza
Justificativa
Considerando que, em um ambiente escolar, todos são educadores e
corresponsáveis pelo bom andamento da instituição, é necessário mantermos uma
95
formação permanente com os funcionários da equipe de limpeza, buscando sempre
o melhor para as crianças aqui atendidas.
Objetivos
Favorecer a integração dos funcionários enquanto grupo de
trabalho;
Refletir sobre ações que, durante a realização do trabalho diário,
possam ensinar às crianças, possibilitando-lhes compreender o seu papel
enquanto educadores;
Provocar a reflexão do grupo para que percebam a importância
deste segmento e se sintam comprometidos com uma iniciativa coletiva frente
à necessidade de uma escola limpa e bem cuidada voltada ao atendimento
das necessidades das crianças, dos adultos e consequentemente o bom
andamento da escola;
Organização e reorganização dos serviços necessários para
mantermos uma escola apropriada para o atendimento à educação infantil e
creche.
Conteúdos
Papel do educador;
Princípios que norteiam a Educação Infantil – cuidar e educar;
Desenvolvimento infantil;
Manuais de Procedimentos para limpeza da escola e lavagem
de roupas.
Estratégias
Leitura e discussão do princípio educativo “Indissociabilidade
entre educar e cuidar” buscando identificar e refletir sobre situações reais que
ocorrem durante a rotina escolar;
Leitura dos manuais de procedimentos para limpeza e lavagens
de roupas identificando o que já se faz e retomando o que é necessário fazer
diante das especificidades da faixa etária atendida;
96
Discussão sobre as necessidades das crianças como banho,
troca de roupas, auxílio no banheiro, refeitório, etc. que podem demandar
ações da equipe do apoio;
Divisão de tarefas com a participação de todos os envolvidos
nas ações;
Periodicidade
Mensal e a cada necessidade pontual.
Avaliação
Será realizada a cada encontro de formação e ao final de cada semestre.
Será também realizada uma avaliação geral das ações da escola, por escrito, com
sugestões para o aprimoramento.
2 – Equipe da cozinha
Justificativa
Em nossa escola a alimentação é terceirizada e as cozinheiras são
funcionárias da empresa Convida, seguindo, portanto, as orientações desta
empresa, quanto à higiene, limpeza e alimentação das crianças.
No entanto, como prestam serviços em ambiente escolar, se faz necessária
uma formação permanente no sentido de esclarecer a especificidade do público
atendido, ou seja, crianças de 1 a 5 anos.
Objetivos
Refletir sobre a qualidade do serviço oferecido, verificando
falhas e acertos durante o período;
Refletir sobre ações que, durante a realização do trabalho diário,
podem ensinar às crianças, possibilitando-lhes compreender também o seu
papel de educadores.
Periodicidade
Mensal
Avaliação
97
Será realizada a cada encontro e ao final de cada semestre. Será também
realizada uma avaliação geral das ações da escola, por escrito, com sugestões para
o aprimoramento.
98
12. Conselho de Escola
12.1. Caracterização e composição
O conselho de escola foi implantado na U.E. em 2003.
Neste ano, no mês de março foi realizada Assembleia para nova
composição do mesmo.
Os membros do Conselho acreditam na importância deste colegiado e, no
caso dos pais, a maioria tem como expectativa conhecer mais e melhor o trabalho
da escola e participar do mesmo. Apontam ainda, necessidade de maior
entendimento quanto à Gestão Democrática.
Conforme Regimento Escolar único para escolas de Educação Infantil e
Ensino Fundamental em seus artigos 14, 15 e 16:
Artigo 14 – O Conselho de Escola é um colegiado constituído por
representantes dos segmentos que compõem a comunidade escolar: equipe escolar,
professores, funcionários de apoio, estudantes e pais.
Artigo 15 – A ação do Conselho de Escola está articulada com a ação dos
profissionais que nela atuam, preservada a especificidade de cada área de atuação,
as diretrizes e normas estabelecidas pela Secretaria de Educação e Cultura do
Município e de acordo com as disposições legais que regulamentam a atuação dos
profissionais da educação.
Artigo 16 – A autonomia do Conselho é exercida nos limites da legislação
em vigor, do compromisso com a democratização da gestão escolar e da atuação e
representação de qualquer dos integrantes que deve visar ao interesse maior dos
educandos e à construção de uma escola pública de qualidade.
As atribuições do Conselho de Escola, conforme artigo 19 são:
I – Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da
política educacional naquilo que as especificidades locais exigirem.
II – Participar e decidir, no que couber, da discussão, elaboração, aprovação
e acompanhamento da execução do Projeto Pedagógico Educacional, respeitando-
se as diretrizes e normas vigentes.
99
III – Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as
instituições auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais
órgãos públicos existentes em sua área de atuação.
Composição do Conselho de escola
Nome Segmento Função Mandato
Daiane Ferreira dos Santos Pais Titular 2017/2018
Maria Luziane Silva Farias Pais Titular 2017/2018
Claudia Carvalho E. Rondão Pais Titular 2017/2018
Maria Antonia B. Oliveira Neta Pais Titular 2017/2018
Elvis Félix Fernandes Pais Titular 2017/2018
Alessandra Ap. Lopes Guizilini APM Titular 2017/2018
Raquel Cândido Macedo Leite Professores Titular 2017/2018
Desiree Stefanie dos Santos Professores Titular 2017/2018
Elaine Vieira Silva Funcionários Titular 2017/2018
Cristina Flavia Barbosa Mourão Funcionários Titular 2017/2018
Marcia Brito da Silva Melo Direção Titular 2017/2018
Sandra Mara de Campos Caldeira Diretor
escolar Titular 2017/2018
Priscila Dias de Souza Pais Suplente 2017/2018
Celi Marques Ribeiro Pais Suplente 2017/2018
Maria Cristina dos Santos Marques Professores Suplente 2017/2018
Gisleine Laureano Pinto Funcionários Suplente 2017/2018
Luciane Nunes de Sousa Santos APM Suplente 2017/2018
Luciana Ferreira de Assis Rosa Direção Suplente 2017/2018
100
12.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivos Gerais e específicos
Fortalecer a gestão democrática.
Aprimorar a atuação do Conselho de Escola.
Favorecer o envolvimento da comunidade com a escola.
Executar medidas para resolução de problemas administrativos e/ou
pedagógicos.
Ações Propostas (Metodologia)
Deliberar e acompanhar a aplicação dos recursos.
Discutir necessidades da U.E.
Organização de eventos e atividades da escola.
Discutir o conceito de Gestão democrática e o papel/função do conselho de
escola e outros temas de interesse dos membros.
Responsáveis
Equipe de gestão e membros do Conselho de Escola
Cronograma
Datas das reuniões: 04/04, 06/06, 08/08 e 10/10.
Avaliação
A avaliação será realizada pelos envolvidos a cada encontro, com ênfase
nos aspectos de gestão democrática e papel/função do Conselho, avaliando as
ações realizadas e a aplicação dos recursos, além de uma avaliação escrita ao final
de cada semestre, com foco em sugestões e/ou encaminhamentos necessários para
aprimorar as ações.
101
13. Associação de Pais e Mestres
13.1. Caracterização e composição
A APM foi implantada na U.E. em 1999.
Neste ano, no mês de março foi realizada Assembleia para nova
composição da mesma.
Os membros da APM consideram importante sua participação na
administração e organização da escola, seja quanto à aplicação dos recursos ou
quanto às atividades que são realizadas.
Uma necessidade apontada é o entendimento quanto às questões de gestão
democrática e gerenciamento financeiro.
Composição da APM
Nome Segmento Função Mandato
Sandra Mara de Campos Caldeira Diretor Presidente 2017/2018
Desiree Stefanie dos Santos Professor 1ª secretário 2017/2018
Luciane Nunes de Sousa Santos Pais 2ª secretária 2017/2018
Edson Ferreira da Silva Pais
Conselho
Deliberativo
2017/2018
Celi Marques ribeiro Pais 2017/2018
Elga Cristina da Costa Deçordi Professores 2017/2018
Andreia Vanessa da Silva Professores 2017/2018
Alessandra Ap. Lopes Guizilini Pais Diretor
executivo 2017/2018
Denise Brancagliona da Luz Pais Vice-diretor 2017/2018
Érica Giane Inácio Longo de Veras Pais 1º tesoureiro 2017/2018
Elaine Antonia Barbosa dos Santos Pais 2º tesoureiro 2017/2018
Ivone Ap Angelon Arouca Professores 1º secretário 2017/2018
Gislene Ap, D. Cancherini Silveira Professores 2º secretário 2017/2018
Priscila Dias de Souza Pais Presidente 2017/2018
Elvis Félix Fernandes Pais Conselho
Fiscal
2017/2018
Maria Cristina dos Santos Marques Professores 2017/2018
102
13.1.2. Plano de Ação da APM
Objetivos Gerais e específicos
Ampliar acesso e contato da comunidade com a escola.
Engajar a comunidade no trabalho realizado.
Executar plano de trabalho do convênio com MSBC e PDDE.
Gerenciar recursos financeiros.
Fortalecer a gestão democrática.
Executar medidas para resolução de problemas administrativos e/ou
pedagógicos.
Ações Propostas (Metodologia)
Discutir a questão da Gestão democrática e a atuação dos órgãos colegiados
(função e papel) e outros temas de interesse dos membros.
Aplicação dos recursos.
Discutir necessidades da U.E.
Organizar eventos e atividades da U.E.
Plano de trabalho com MSBC e PDDE.
Responsáveis
Equipe de gestão e membros da APM.
Cronograma
Datas das reuniões: 07/03, 04/04, 09/05, 06/06, 04/07, 08/08, 22/08, 05/09,
10/10, 04/11 e 05/12.
Avaliação
A avaliação será realizada pelos envolvidos a cada encontro com foco nos
aspectos de gestão democrática e papel/função da APM, além de avaliar as ações
realizadas e a aplicação dos recursos, além de uma avaliação escrita ao final de
103
cada semestre, com foco em sugestões e/ou encaminhamentos necessários para
aprimorar as ações.
III. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
1. Objetivos
Segundo o Regimento Escolar:
Artigo 7º - A educação nas Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino
Fundamental de São Bernardo do Campo tem por objetivo contribuir para o
desenvolvimento integral do educando, respeitando a diversidade cultural, social e a
sua individualidade, instrumentalizando-o para o exercício da cidadania.
Parágrafo Único: Para atingir o objetivo proposto no caput deste artigo, a
educação nas escolas municipais, nos seus níveis de ensino, se propõe a:
I – Educação Infantil:
a) Propiciar à criança situações de aprendizagens, brincadeiras e cuidados
que possam contribuir para o desenvolvimento de capacidades afetivas, cognitivas e
motoras nas diferentes faixas etárias, garantindo o acesso à educação, cultura,
esporte e lazer.
Segundo a Proposta Curricular, vol. I:
Objetivos Gerais da Rede Municipal de Ensino
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento da
finalidade proposta, deverá:
Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do
atendimento garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas
aprendizagens;
Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da
diversidade, considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se
104
apropria do conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito
e cooperação;
Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que
seja reelaborado, com suas peculiaridades sócio culturais;
Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos,
críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade,
solidariedade, percebendo-se responsável na sociedade.
Segundo a Lei Municipal nº 5309/2004 em seu Art. 3º: O ensino será
ministrado com base nos seguintes princípios:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
Valorização do profissional da educação escolar;
Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
Garantia de padrão de qualidade;
Valorização da experiência extraescolar;
Vinculação “entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.
Segundo o Regimento Escolar:
Artigo 4º - As Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino
Fundamental de São Bernardo do Campo são públicas, gratuitas, laicas, sendo um
direito da população e dever do poder público e estão a serviço das necessidades e
características de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos,
independentemente de quaisquer preconceitos e discriminações de sexo, raça, cor,
situação sócio econômica, credo religioso e político.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil:
105
Artigo 9 º - As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da
Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira,
garantindo experiências que:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o
progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual,
verbal, plástica, dramática e musical;
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e
interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos;
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações
quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades
individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e
bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o
questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo
físico e social, ao tempo e à natureza;
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com
diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das
manifestações e tradições culturais brasileiras;
106
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores,
máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
Parágrafo único - As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta
curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas
coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração
dessas experiências.
107
2. Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos
Objetivo da Educação Infantil
Segundo o artigo 29 da Lei de diretrizes e Bases da Educação: A educação
infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as
crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.”
De acordo com o artigo 8º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil - A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve
ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e
articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim
como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.
§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições
de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a
organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:
I - a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo
indissociável ao processo educativo;
II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva,
linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
III - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a
valorização de suas formas de organização;
IV - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de
mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da
comunidade;
108
V - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades
individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de
mesma idade e crianças de diferentes idades;
VI - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços
internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;
VII - a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções
para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação;
VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos
povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da
América;
IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças
com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao
racismo e à discriminação;
X - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer
forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou
praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias
competentes.
Segundo a Proposta Curricular – vol. 1 - A educação infantil deverá se
organizar de forma que os alunos construam as seguintes capacidades:
Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas,
reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as
relações entre os seres humanos;
Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de
atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado
com a saúde e bem estar;
Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas
capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações
cotidianas;
Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores
e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;
109
Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus
interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e
desenvolvendo atitudes cooperativas;
Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,
reconhecendo-se como integrante dependente e agente transformador do
mesmo;
Construir e apropriar-se das diferentes linguagens (corporal, musical,
plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias,
sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de
significações;
Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua
curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
Objetivos Gerais da Escola
Reconhecer e garantir o direito à infância e ao brincar, contribuindo para o
desenvolvimento integral do educando, respeitando as individualidades para que
cresçam como cidadãos autônomos, críticos e criativos, garantindo acesso a
processos de construção de conhecimento e a aprendizagem de diferentes
linguagens.
Interagir com as crianças, auxiliando seu desenvolvimento nos vários
aspectos: cognitivo, social e emocional, partindo do conhecimento e valores culturais
que a criança possua, possibilitando progressivamente o acesso ao saber
acumulado pela humanidade.
Ser um referencial, onde todos os profissionais que nela atuam sejam
sujeitos ativos, críticos, reflexivos, participativos e responsáveis pelo processo
educacional.
Promover gestão democrática, com respeito e a participação ativa de todos
os envolvidos, considerando as necessidades da comunidade, alunos e
profissionais, estabelecendo clima de confiança pautado na ética e diálogo, com
foco numa educação de qualidade.
Respeitar a integridade da criança, visando sua proteção contra qualquer
forma de violência (física ou psicológica) ou negligência.
110
3. Brincadeira simbólica, faz de conta, brinquedo, jogo de papéis,
jogo dramático
“A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas, toma decisões,
escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer
e mostra, em seus gestos, em um olhar, uma palavra, como é capaz e
compreende o mundo. Entre as coisas que a criança gosta está o brincar,
que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a
qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança, dá prazer, não exige,
como condição, um produto final, relaxa, envolve, ensina regras, linguagens,
desenvolve habilidades e introduz no mundo imaginário...”
“..O brincar é a atividade principal do dia a dia. É importante porque
dá o poder à criança para tomar decisões, expressar sentimentos e valores,
conhecer a si, os outros e o mundo, repetir ações prazerosas, partilhar
brincadeiras com o outro, expressar sua individualidade e identidade,
explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura para
compreendê-lo, usar o corpo, os sentidos, os movimentos, as várias
linguagens para experimentar situações que lhe chamaram a atenção,
solucionar problemas e criar.”(Kishimoto, Tizuko Morchida , pág 1)
A brincadeira simbólica é a atividade mais significativa para as crianças, pois
se caracteriza pela capacidade que desenvolvemos de representar, de simbolizar.
Contempla a formação e o desenvolvimento, formando novas funções como o
pensamento, a imaginação, a fala e desenvolvem as funções psíquicas, como a
atenção, a memória, o controle da própria conduta, a formação da identidade, a
criação de uma imagem positiva de si mesmo, o aprendizado da vida em grupo, a
percepção do tempo e do espaço, o planejamento, aprende atitudes e capacidades
que formam premissas para seu desenvolvimento futuro na escola e na vida, para o
aprofundamento de sua cidadania. Enfim, habilidades complexas que a participação
nas sociedades requer. Ao brincar a criança está firmando valores, sentimentos
morais e éticos. Estabelece relações, pensa explicações. Cultiva a base da sua
personalidade. Humaniza-se.
111
A brincadeira simbólica permite a criação de vários enredos, permite as
crianças conversarem livremente, trocar papéis, vivenciar suas experiências
brincando. Temos que pensar a escola como um espaço organizado
intencionalmente para que essa criança venha a ter essas experiências, pois é no
coletivo que nós nos transformamos, nos respeitamos e aprendemos um com o
outro.
O papel do professor no trabalho com o faz-de-conta
As crianças devem participar da organização da brincadeira, desde o
planejamento. É importante, portanto, realizar articulações entre a brincadeira e as
rodas de conversa, história, atividade diversificada.
É fundamental que a criança dite regras, planeje os espaços e materiais.
Crianças protagonistas da organização de suas brincadeiras podem modificar o
espaço de acordo com seu contexto e possibilidades de criação.
O nível dessa participação vai depender da idade e possibilidades das
crianças, uma vez que as crianças menores precisam de modelos de organização,
pois estão aprendendo a brincar, enquanto as maiores já possuem internalizadas
algumas organizações de espaço e conhecimentos de brincadeiras.
O professor deve transformar os espaços escolares, em espaços de
possibilidades de brincadeiras, tomar posse e dar posse do brincar para a criança.
Sempre rever esse espaço, e proporcionar que um ambiente físico, se transforme
em ambiente cultural. O “entrar na brincadeira”, por parte do professor (quando o
processo do brincar já está em desenvolvimento) precisa acontecer de forma sutil,
ou seja, a brincadeira é da criança. Por exemplo, o educador pode, quando
convidado, a entrar na brincadeira de papai e mamãe, perguntar: “como é essa
mãe”? Brava? Boazinha? O que ela está fazendo?
É importante que o educador crie contextos e observe os contextos que as
crianças criam para pensar em novas intervenções. Portanto, através da observação
é possível criar contextos, espaços que se transformam e ter o faz de conta como
um verdadeiro conteúdo.
112
Os materiais de largo alcance (tecidos, caixas, caixotes, tocos de madeira)
também são importantes para enriquecer a brincadeira.
A atividade precisa fazer sentido, precisamos considerar o tempo da atividade
em relação à proposta.
É preciso respeitar a timidez característica de algumas crianças, evitando
somente propostas de muita exposição e observando atentamente o sentido dos
contextos criados para essas crianças.
Nas brincadeiras, as crianças farão coisas que são valorizadas socialmente e
coisas que não são (por exemplo, reproduzindo a estereotipia de papéis). O espaço
do brincar não pode ser moralizante. Nesse sentido, é possível criar articulações
entre o brincar e outros momentos da rotina, como por exemplo, a roda de conversa,
onde podemos levantar algumas questões que levem as crianças a pensar sobre
papéis sociais (mesmo assim, evitando a moralização).
É importante a criança elaborar valores sobre o “mal” na brincadeira e
entender que, por exemplo, brincar de armas pode ser importante para entender o
funcionamento cultural e não terá o papel de instigar a violência, mas é preciso
marcar que a criança está brincando de... E não sendo.
É possível potencializar os momentos de reprodução de personagens, após
os contos na hora da história, oferecendo fantasias que favorecem a representação
de papéis.
Espaços que se comunicam, tais como, feira e casinha; casinha e consultório
médico; borracheiro e motocas etc. também favorecem o brincar.
É possível também potencializar o uso da massinha com propostas, bandejas,
padaria, confeiteiro, panelinhas, pratinhos, festa de aniversário.
A brincadeira pode ser um canal de aproximação com as famílias, como
forma de resgate e preservação culturais.
113
4. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de
Conhecimento
Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento
INFANTIL I
LINGUAGEM ORAL
OBJETIVOS
o Interagir e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos por
meio da linguagem oral;
o Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;
o Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução;
o Desenvolver a oralidade, despertar a imaginação, interação e atenção.
CONTEÚDOS
o O desenvolvimento da oralidade em diferentes contextos (conversar, narrar,
descrever, perguntar e expressar desejos, necessidades e sentimentos);
o Participação em jogos de linguagens como canções, rodas.
o Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Estimular a criança em seus relatos, propiciando ampliação de vocabulário,
incentivando momentos de conversas em situações do cotidiano;
o Propiciar a participação em jogos de linguagem, através das músicas e
cantigas de roda por meio das imitações de gestos e coreografia;
114
o Favorecer o exercício da compreensão dos papéis sociais a partir de suas
vivências, familiarizando a criança com variados tipos de linguagem (faz de
conta), considerando a mediação do adulto;
o Rodas de conversas;
o Contação de histórias com diversos materiais: fantoches, dedoches, sombras,
livros, representação teatral;
o Estimular a criança a fazer recontos.
LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA
OBJETIVOS
o Apreciar leitura de história, gibis e revistas;
o Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.
CONTEÚDOS
o Leitura;
o Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,
histórias em quadrinho, etc
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Proporcionar a criança o manuseio de diferentes materiais impressos (livros,
revistas, jornais, histórias em quadrinhos);
o Possibilitar regularmente às crianças o empréstimo de livros;
o Despertar o interesse pela leitura utilizando periodicamente a BEI e os
diversos recursos.
115
MATEMÁTICA
INFANTIL I
OBJETIVOS
o Descobrir propriedades, características e possibilidades associativas dos
objetos;
o Desenvolver noções temporais e espaciais;
o Familiarizar-se com a contagem oral.
CONTEÚDOS
o Exploração de objetos e brinquedos para descobrir as principais
características e suas possibilidades associativas de empilhar, rolar, encaixar,
etc;
o Participação de jogos de linguagem que utilizem a contagem oral;
o Noção de tempo de espaço.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Promover um contexto significativo a fim de ampliar experiências que:
o Possibilite a exploração sistemática dos espaços considerando o
tempo e os desafios (circuitos, brincadeira simbólica, parque, BEI,
Ateliê);
o Favorecer a exploração de objetos que possam ser classificados por
suas características.
o Utilizar a contagem oral por meio de músicas, brincadeiras e momentos
do dia-a-dia.
116
CORPO E MOVIMENTO
INFANTIL I
OBJETIVOS
o Conhecer a imagem do próprio corpo;
o Desenvolver as possibilidades de gestos e ritmos corporais;
o Deslocar-se no espaço desenvolvendo confiança, ampliação e autonomia;
o Expressar através de brincadeiras e situações de interação;
CONTEÚDOS
o Imagem corporal;
o Expressão corporal;
o Habilidades motoras.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Proporcionar e explorar movimentos ajustados a ritmos variados, através de
brincadeiras de roda e danças;
o Propor jogos e brincadeiras que envolvam relaxamento, a interação, a
imitação e o reconhecimento do seu corpo e do outro;
o Assegurar e valorizar na rotina jogos motores e brincadeiras visando
desenvolvimento psicomotor;
o Possibilitar a movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito
pelos ritmos e desejos da criança;
o Reconhecer a imagem do seu corpo através de interações sociais, como por
exemplo: brincadeiras de roda e dança, brincadeiras diante do espelho, o que
lhe proporciona a construção de sua identidade.
117
CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
INFANTIL I
OBJETIVOS
o Reconhecer características próprias e das pessoas com as quais convive,
sabendo identificá-las;
o Introduzir hábitos de cuidado com próprio corpo;
o Interagir com outras crianças nas situações cotidianas, manifestando respeito
pelo outro, pela sua cultura considerando a diversidade;
o Desenvolver hábitos saudáveis em relação ao ambiente e alimentação.
o Estimular o controle dos esfíncteres;
o Incentivar o uso do banheiro.
CONTEÚDOS
o Características do próprio corpo;
o Próprio nome e das pessoas com as quais convive;
o Interação;
o Higiene;
o Ambiente;
o Alimentação.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Proporcionar a construção da identidade da criança, organizando espaços
que considere a necessidade e interesse, que possibilite a observação e a
participação do adulto mediando às situações;
o Vivenciar os procedimentos nos diferentes espaços da escola, situações de
higiene pessoal e alimentação;
o Ampliar seus padrões de referência e de identidade no diálogo e
conhecimento da diversidade;
o Incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo.
118
ARTES E MÚSICA
INFANTIL I
ARTES
OBJETIVOS
o Ampliar suas possibilidades de comunicação, expressão e conhecimento de
mundo;
o Desenvolver autonomia no uso dos materiais;
o Perceber o efeito de sua ação na utilização dos materiais;
o Desenvolver os sentidos, explorando diferentes materiais.
CONTEÚDOS
o Desenho;
o Pintura;
o Modelagem;
o Diferentes linguagens;
o Apreciação;
o Cuidado com os materiais usados, bem como, trabalhos individuais e
coletivos;
o Autonomia.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Possibilitar às crianças manipular e explorar materiais com diferentes
texturas, consistências e planos físicos,
o Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, teatro, poesia
e literatura;
o Incentivar a organização de materiais e do espaço como recolher e guardar
brinquedos e materiais utilizados.
MÚSICA
OBJETIVOS
o Expressar-se por meio da voz, do corpo e de instrumentos musicais;
119
o Conhecer canções e brinquedos musicais.
CONTEÚDOS
o Músicas e canções;
o Expressão corporal;
o Instrumentos musicais.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Proporcionar situações em que as crianças tenham acesso a instrumentos
musicais diversos;
o Oferecer atividades em que a criança possa explorar os sons produzidos por
meio do corpo;
o Possibilitar a ampliação do repertório e estilos musical;
o Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações musicais.
120
INFANTIL II
LINGUAGEM ORAL
OBJETIVOS
o Promover variadas situações de comunicação oral para:
Interagir e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos por
meio da linguagem oral;
Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução.
Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;
CONTEÚDOS
o O desenvolvimento da oralidade em diferentes contextos;
o Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação presentes
no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar e expressar desejos,
necessidades e sentimentos;
o Solicitação de ações: sugerir, avisar, pedir a outras pessoas que façam coisas
ou convidá-las a fazer juntas;
o Participação em jogos de linguagem como canções, rodas;
o Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Vivenciar momentos de leitura e manuseio de diversos portadores textuais;
o Propiciar a participação em jogos de linguagem, rodas, músicas, etc;
o Favorecer o exercício da compreensão dos papéis sociais a partir de suas
vivências, familiarizando a criança com variados tipos de linguagem (faz de
conta) com a mediação do adulto.
LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA
OBJETIVOS
o Ler em diferentes situações (entende-se que a criança é capaz de ler na
medida em que a leitura é compreendida como um conjunto de ações que
transcendem a simples decodificação de letras e sílabas. Quando a criança
121
consegue inferir o que está escrito em determinado texto a partir de indícios
fornecidos pelo contexto, diz-se que ela está lendo);
o Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.
CONTEÚDOS
o Leitura.
o Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,
histórias em quadrinhos, etc;
o Participação em situações em que as crianças leiam não convencionalmente.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propiciar participação em situações de escrita coletiva, tendo o professor
como escriba;
o Vivenciar momentos de leitura e manuseio de diversos portadores textuais.
122
MATEMATICA
INFANTIL II
OBJETIVOS
o Desenvolver noções de quantidade;
o Localizar-se temporal e espacialmente;
o Descobrir propriedades, características e possibilidades associativas dos
objetos;
o Familiarizar-se com a contagem oral
CONTEÚDOS
o Exploração de objetos e brinquedos para descobrir as principais
características e suas possibilidades associativas de empilhar, rolar, encaixar,
etc;
o Noções de tempo e espaço.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Favorecer a manipulação e exploração de objetos e brinquedos para que a
criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas
possibilidades associativas;
o Organizar e modificar o espaço, construindo diferentes circuitos (cadeiras,
mesas, pneus, panos, etc.), por onde as crianças possam engatinhar, andar,
subir, descer, passar por dentro, por cima, por baixo, etc.;
123
CORPO E MOVIMENTO
INFANTIL II
OBJETIVOS
o Utilizar o movimento como forma de expressão;
o Desenvolver e ampliar as capacidades motoras, a confiança nas próprias
habilidades e o controle dos movimentos;
o Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo e do corpo do outro;
o Desenvolver atitude de respeito com o próprio corpo e do colega;
o Estabelecer relações interpessoais;
o Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação por meio
vivências cotidianas.
CONTEÚDOS
o Expressão corporal;
o Habilidades motoras;
o Imagem corporal.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propiciar brincadeiras que envolvam música e movimento;
o Propor jogos e brincadeiras que envolvam a interação, a imitação e o
reconhecimento do corpo.
124
CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
INFANTIL II
OBJETIVOS
o Apropriar-se gradativamente dos procedimentos relativos aos diferentes
espaços da escola;
o Perceber-se enquanto parte do grupo familiar e escolar;
o Respeitar semelhanças e diferenças entre os indivíduos;
o Conhecer o seu corpo e os cuidados em relação a si e ao outro;
o Conhecer e experimentar diferentes alimentos;
o Desenvolver hábitos saudáveis em relação ao meio ambiente;
o Incentivar o uso adequado do banheiro;
o Estimular o controle dos esfíncteres;
o Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando
hipóteses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com
o grupo.
CONTEÚDOS
o Identidade;
o Higiene;
o Autonomia
o Procedimentos dos diferentes espaços;
o Alimentação.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Promover situações de interação entre os colegas, com o objetivo de
identificar e respeitar gostos e preferências, habilidades e limites, através da
observação diária em diversos momentos da rotina;
o Favorecer a construção da identidade da criança;
o Orientar sistematicamente as crianças quanto a procedimentos nos diferentes
espaços da escola, relacionando com as experiências sociais vividas por
elas, uso correto dos diferentes materiais utilizados diariamente e os
cuidados com a higiene pessoal;
o Incentivar a criança a experimentar todo tipo de alimentos.
125
ARTES VISUAIS E MÙSICA
INFANTIL II
ARTES VISUAIS
OBJETIVOS
o Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies
para ampliar suas possibilidades de comunicação, expressão e
conhecimentos de mundo;
o Desenvolver autonomia no uso dos materiais;
o Perceber o efeito de sua ação na utilização dos materiais.
o Apreciar as suas produções e das outras crianças;
o Praticar ações de cuidados com os materiais coletivos e pessoais;
o Explorar os mais variados movimentos gestuais, para produzir desenhos e
pinturas;
o Explorar propriedades e possibilidades de diferentes materiais por meio de
manipulação.
CONTEÚDOS
o Desenho;
o Pintura;
o Modelagem;
o Apreciação;
o Colagem e construção;
o Cuidado com os materiais;
o Diferentes linguagens;
o Autonomia;
o Exploração de movimentos gestuais.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Promover a exploração de diversos materiais como: lápis, pincel, tintas,
papéis diversificados, etc.;
126
o Possibilitar a exploração e construção de estruturas em diferentes planos,
através de diversidade de materiais, como: argila, massa de modelar e
sucatas em geral;
o Promover relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,
poesia e literatura;
o Promover a apreciação de obras de artes de diferentes artistas, das suas
próprias produções e das outras crianças.
MÚSICA
OBJETIVOS
o Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na
exploração e produção musical;
o Ampliar repertório musical;
o Apreciar música, confeccionar instrumentos e objetos sonoros;
o Reconhecer e identificar fontes sonoras (barulho da chuva, porta se abrindo e
outros).
CONTEÚDOS
o Ritmos;
o Músicas e canções;
o Expressão corporal.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Possibilitar que as crianças participem de atividades musicais – de
apreciação, improvisação, objetos sonoros, etc.
o Promover a vivência de brincadeiras rítmicas e jogos sonoros;
o Brincar, dançar e cantar com as crianças levando em conta suas
necessidades de contato corporal e vínculo afetivo.
127
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
INFANTIL III
LINGUAGEM ORAL
OBJETIVOS
o Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão;
o Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
o Desenvolver as possibilidades de argumentação, narração e interlocução de
fatos.
CONTEÚDOS
o Repertório de palavras;
o Relato;
o Jogos verbais como: parlendas, poemas e canções;
o Brincadeira simbólica;
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propor situações de intercâmbio social nas quais a criança possa contar suas
vivências, expor suas ideias, ouvir a de outras pessoas, responder perguntas
e argumentar;
o Favorecer o exercício da compreensão dos papéis sociais a partir de suas
vivências, familiarizando a criança com variados tipos de linguagem (faz de
conta);
o Participação em jogos verbais como: parlendas, poemas e canções.
LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA
OBJETIVOS
o Familiarizar-se com a linguagem escrita;
o Apreciar a leitura de diferentes gêneros literários;
o Identificar seu nome;
o Apresentar a função social da escrita;
128
CONTEÚDOS
o Nome;
o Função social da escrita;
o Portadores textuais.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propor situações de escrita que façam sentido para as crianças;
o Garantir o contato com diferentes gêneros e portadores textuais;
o Propor observação e manuseio de diferentes materiais impressos.
129
MATEMATICA
INFANTIL III
OBJETIVOS
o Realizar contagens em situações do cotidiano;
o Localizar-se temporal e espacialmente;
o Resolver oralmente situações problemas do cotidiano;
o Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,
características e possibilidades associativas e inversas: empilhar, rodar,
transvazar, encaixar, armar e desamar objetos, etc;
o Apresentar a função social dos números.
CONTEÚDOS
o Contagem;
o Registro não convencional;
o Tempo e espaço;
o Função social do número.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Participar de diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o
espaço e materiais a fim de conhecer suas características, propriedades
principais e possibilidades associativas;
o Participar de brincadeiras e vivências que envolvam números, situações de
contagem, apropriação do tempo e espaço.
130
CORPO E MOVIMENTO
INFANTIL III
OBJETIVOS
o Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;
o Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando e ajustando suas
habilidades motoras;
o Reconhecer a imagem de seu corpo;
o Desenvolver uma atitude de respeito com o próprio corpo e o do outro;
o Ampliar o repertório de jogos e brincadeiras.
CONTEÚDOS
o Expressão corporal;
o Habilidades motoras;
o Imagem corporal.
o Regras.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Possibilitar diferentes movimentos em situações e brincadeiras variadas;
o Organizar atividades que promovam a ampliação da capacidade motora das
crianças e que lhe tragam novos desafios;
o Escolher materiais, objetos e brinquedos que auxiliem as atividades
expressivas do movimento;
o Possibilitar a movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito
pelos ritmos e desejos da criança;
o Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas e corporais.
o Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo;
o Valorização das regras de organização das atividades de jogos.
131
CIÊNCIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
INFANTIL III
OBJETIVOS
o Construir sua identidade e autonomia;
o Explorar o ambiente, estabelecendo contato com pessoas, pequenos
animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e
interesse;
o Respeitar semelhanças e diferenças entre os indivíduos no convívio social;
o Desenvolver atitudes favoráveis a saúde.
CONTEÚDOS
o O ser humano, suas relações com outros seres humanos e consigo próprio;
o Sustentabilidade.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e a natureza;
o Trabalhar procedimentos de higiene ao longo da rotina;
o Proporcionar situações que favoreçam o desenvolvimento e exercício da
identidade e autonomia;
o Promover situações de registro por meio das diferentes linguagens;
o Vivenciar procedimentos de pesquisa.
132
ARTES VISUAIS E MÚSICA
INFANTIL III
ARTES VISUAIS
OBJETIVOS
o Ampliar suas possibilidades de comunicação, expressão e conhecimento de
mundo;
o Apreciar as próprias produções, dos colegas e de obras artísticas;
o Desenvolver autonomia no uso de materiais;
o Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio de
diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.
CONTEÚDOS
o Pintura;
o Desenho;
o Modelagem;
o Recorte e colagem;
o Autonomia;
o Cuidado com os materiais usados;
o Apreciação;
o Exploração e manipulação de diversos materiais.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Promover a exploração de diversos materiais;
o Possibilitar a exploração e construção de estruturas em diferentes planos,
através de diversidade de materiais, como: argila, massa de modelar e
sucatas em geral;
o Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,
poesia e literatura;
o Promover a apreciação de obras de artes de diferentes artistas, das suas
próprias produções e das outras crianças.
o Realizar exposições das produções das crianças;
133
o Desenvolver hábitos adequados quanto ao uso dos materiais.
MÚSICA
OBJETIVOS
o Ampliar o repertório musical;
o Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na
exploração e produção musical.
o Inventar, reproduzir e improvisar criações musicais;
CONTEÚDOS
o Músicas, canções e jogos cantados e rítmicos;
o Exploração de brinquedos sonoros;
o Escuta de obras variadas;
o Exploração musical;
o Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos
corporais.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Brincar, dançar e cantar com as crianças levando em conta suas
necessidades de contato corporal e vínculos afetivos;
o Apresentar uma diversidade de ritmos e músicas para ampliar o repertório da
criança;
o Propor situações de sonorização de histórias;
o Propor rodas de apreciação e exploração de instrumentos musicais e objetos
sonoros.
134
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
INFANTIL IV
LINGUAGEM ORAL
OBJETIVOS
o Ampliar as possibilidades de comunicação e expressão, contar suas
vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;
o Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
o Ampliar as possibilidades de argumentação e relatos de fatos.
o Exposição, argumentação e respeito de suas ideias e pontos de vista bem
como dos outros;
CONTEÚDOS
o Relatos;
o Vocabulário;
o Jogos verbais como: parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções;
o Argumentação.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Possibilitar diversas situações de intercâmbio social nas quais a criança
possa contar suas vivências, ouvir a de outras pessoas, elaborar e responder
perguntas;
o Garantir momentos de conversa diariamente com diferentes estratégias;
o Propiciar situações nas quais a criança possa elaborar e responder
perguntas;
o Propor situações nas quais as crianças tenham a necessidade de explicar e
argumentar suas ideias e pontos de vista;
o Propor jogos verbais como: parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e
canções.
135
LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA
OBJETIVOS
o Familiarizar-se com a linguagem escrita;
o Apreciar a leitura de diferentes gêneros literários;
o Reconhecer e reproduzir seu nome nas diversas situações do cotidiano;
o Compreender a função social da escrita;
o Ler em diferentes situações, ainda que não de forma convencional;
CONTEÚDOS
o Portadores textuais;
o Nome;
o Produção de textos coletivos;
o Função social da escrita;
o Leitura não convencional.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Garantir o contato com diferentes gêneros e portadores textuais;
o Propor situações de escrita coletiva nas quais as crianças tenham
oportunidade de criar histórias, tendo o professor como escriba;
o Propor observação e manuseio de diferentes materiais impressos;
o Promover situações em que se faça necessário o reconhecimento e
reprodução do nome.
136
MATEMÁTICA
INFANTIL IV
OBJETIVOS
o Compreender a função social dos números;
o Realizar contagem em situações do cotidiano;
o Deslocar-se no espaço;
o Resolver situações problemas;
o Reconhecer e reproduzir os numerais nas diversas situações do cotidiano.
CONTEÚDOS
o Sequência numérica oral;
o Contagem;
o Tempo e espaço;
o Função social do número;
o Registro convencional e não convencional.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Participar de diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o
espaço e os materiais;
o Propiciar o acesso ao conhecimento matemático visando a sua utilização nas
relações cotidianas;
o Disponibilizar materiais (calendários, calculadora, telefone, teclado, dinheiro,
jogos, etc) que ampliem a busca das informações numéricas, a fim de
explorar a função social do número;
o Propor a resolução de problemas;
o Associar os objetos do cotidiano as figuras geométricas.
137
CORPO E MOVIMENTO
INFANTIL IV
OBJETIVOS
o Reconhecer a imagem de seu corpo;
o Desenvolver uma atitude de respeito com o próprio corpo e do outro;
o Ampliar o repertório de brincadeiras e jogos;
o Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;
o Desenvolver a capacidade de construir e respeitar regras.
CONTEÚDOS
o Expressão corporal;
o Jogos;
o Brincadeiras;
o Regras;
o Imagem corporal.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Possibilitar à criança o autoconhecimento do corpo e suas possibilidades de
movimento;
o Possibilitar diferentes movimentos em situações e brincadeiras variadas;
o Organizar atividades que promovam a ampliação da capacidade motora das
crianças e que lhe tragam novos desafios;
o Utilizar jogos de regras para o desenvolvimento de capacidades corporais de
equilíbrio e coordenação e das primeiras situações competitivas em que suas
habilidades poderão ser valorizadas de acordo com os objetivos do jogo;
o Escolher materiais, objetos e brinquedos que auxiliem as atividades
expressivas e do movimento;
o Possibilitar momentos em que as crianças realizem com autonomia jogos e
brincadeiras que fazem parte de seu repertório;
o Propiciar situações e brincadeiras nas quais as crianças possam expressar-
se livremente, criando gestos e movimentos. Ex: Show de calouros, música,
dança, teatrinho, fantoches, etc;
o Possibilitar a movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito
pelos ritmos e desejos da criança;
138
o Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas e corporais.
139
CIÊNCIA E EDUAÇÃO AMBIENTAL
INFANTIL IV
OBJETIVOS
o Desenvolver atitudes de sensibilização e respeito pelo meio ambiente;
o Ampliar o conhecimento de si;
o Realizar procedimentos de pesquisa.
CONTEÚDOS
o Pesquisa;
o Registro de informações;
o Meio ambiente;
o Sustentabilidade;
o Registro.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propiciar situações que favoreçam: levantamento de hipóteses, busca,
localização e seleção de informação e socialização;
o Partir de uma situação problema para realizar procedimentos de pesquisa;
o Considerar os conhecimentos prévios e hipóteses das crianças;
o Validar os conhecimentos construídos por meio de registros, utilizando-se de
gravações, fotos, filmagens e outros recursos tecnológicos;
o Utilizar estratégias que possibilitem que as crianças coloquem em jogo os
saberes adquiridos;
o Utilizar diferentes fontes de pesquisas;
o Oferecer às crianças novas informações e propiciar experiências diversas;
o Trabalhar com as atitudes de cuidado necessárias para que as crianças
aprendam a lidar com os diferentes objetos, de forma a evitar o desperdício,
conservá-los e prevenir acidentes;
140
ARTES VISUAIS E MÚSICA
INFANTIL IV
ARTES VISUAIS
OBJETIVOS
o Apreciar as próprias produções, de outras crianças e algumas obras
artísticas;
o Desenvolver o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação: sua
e dos colegas;
o Criar utilizando as diferentes linguagens artísticas;
o Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais;
o Ampliar o seu percurso gráfico.
CONTEÚDOS
o Pintura;
o Desenho;
o Apreciação;
o Recorte e colagem;
o Procedimento.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;
o Favorecer a diversidade de materiais e suportes, garantindo sua exploração;
o Cuidado com materiais
o Favorecer contato com diferentes produções artísticas;
o Promover o respeito às produções alheias;
o Realizar apreciações das diversas demonstrações artísticas;
o Visitar exposições;
o Socializar as produções artísticas, buscando aperfeiçoamento individual;
o Possibilitar acesso a diferentes linguagens artísticas.
141
MÚSICA
OBJETIVOS
o Apreciar diferentes estilos musicais;
o Ampliar o repertório musical;
o Participar de situações que integrem músicas e movimentos corporais;
o Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e um meio na
exploração e produção musical.
CONTEÚDOS
o Ritmos;
o Músicas;
o Apreciação;
o Expressão corporal.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Brincar, dançar e cantar com as crianças;
o Apresentar músicas para ampliar o repertório da criança;
o Realizar apreciação musical apresentando obras que despertem o desejo de
ouvir e interagir;
o Trabalhar diferentes ritmos musicais.
142
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
INFANTIL V
LINGUAGEM ORAL:
ORALIDADE
OBJETIVOS
o Expressar-se em diferentes situações comunicativas;
o Conseguir narrar fatos de forma compreensível;
o Desenvolver argumentos para defender seu ponto de vista;
o Desenvolver a capacidade de escuta e compreensão do outro;
CONTEÚDOS
o Relatos;
o Reconto;
o Dramatização;
o Argumentação.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Promover momentos de conversas diárias com diferentes estratégias;
o Propor atividades que propicie a participação da criança em diversas situações
de intercâmbio social onde possa contar suas vivências, ouvir a de outras
pessoas, de forma a facilitar inclusive a resolução de situações de conflito e
desenvolver a autonomia;
o Propiciar situações nas quais a criança possa elaborar e responder perguntas;
LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA
OBJETIVOS
o Desenvolver o gosto pela leitura;
o Apreciar gêneros literários;
o Produzir textos coletivamente;
o Reconhecer a função social da escrita;
o Considerar as hipóteses de escrita;
143
o Escrever o nome e o dos colegas.
CONTEÚDOS
o Portadores textuais, gêneros e suas características;
o Produção de textos;
o Função social da escrita.
o Nome
o Escrita espontânea
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propor situações nas quais as crianças estabeleçam uma relação entre o que
é falado e o que está escrito, tendo o professor como escriba em algumas
reescritas de gêneros textuais;
o Propor atividades de escrita que cumpram uma função social;
o Garantir o contato com diferentes gêneros e portadores textuais através da
leitura;
o Propor observação e manuseio de diferentes materiais impressos, para buscar
informações, ampliando o repertório;
o Propiciar o desenvolvimento da postura de leitor;
o Garantir o contato com textos que apresentem diferentes variações
linguísticas. Ex: parlendas, contos populares, causos, cordel...
o Reconhecimento do próprio nome e dos colegas em situações em que se fizer
necessário;
o Práticas de escrita de próprio punho utilizando o conhecimento de que dispõe
no momento sobre o sistema de escrita.
144
MATEMÁTICA
INFANTIL V
OBJETIVOS
o Realizar contagens em situações do cotidiano;
o Comunicar ideias matemáticas oralmente, ou por meio de registros,
convencionais ou não utilizando diferentes estratégias;
o Resolver situações-problema oralmente;
o Perceber os diferentes usos dos números (função social);
o Identificar e estabelecer relações entre as formas geométricas e o meio físico;
o Desenvolver noções de alguns padrões de medida e grandezas;
o Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referencia,
descrevendo e representando pequenos percursos e trajetos;
CONTEÚDO
o Contagem;
o Registro;
o Função social do número;
o Medidas e grandezas;
o Geometria;
o Sequência numérica.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propiciar o acesso ao conhecimento matemático vinculado à sua utilização
nas relações cotidianas;
o Oportunizar situações problema para resolução;
o Proporcionar a exploração espacial;
o Propiciar situações em que as crianças possam aproximar-se dos padrões de
medidas por meio de comparações;
o Propiciar atividades nas quais a relação número/numeral esteja presentes
(jogos e brincadeiras).
145
CORPO E MOVIMENTO
INFANTIL V
OBJETIVOS
o Ampliar as possibilidades de movimento, aperfeiçoando-o;
o Ampliar e conhecimento da imagem de seu corpo;
o Desenvolver atitude de respeito com o próprio corpo e do colega;
o Ampliar o repertório de jogos e
o Brincadeiras;
o Desenvolver a capacidade de construir e respeitar regras.
CONTEÚDOS
o Expressão Corporal;
o Brincadeiras;
o Jogos;
o Regras;
o Imagem corporal.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Possibilitar diferentes movimentos em situações e brincadeiras variadas;
o Organizar atividades que ampliem o desenvolvimento das capacidades
motoras das crianças ou que lhe tragam novos desafios;
o Escolher materiais, objetos e brinquedos que auxiliem as atividades
expressivas e de movimento;
o Dramatização;
o Propiciar situações de jogos e brincadeiras nas quais as crianças possam
colocar em prática os conhecimentos adquiridos.
146
CIÊNCIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
INFANTIL V
OBJETIVOS
o Desenvolver atitudes de respeito por si e pelo outro;
o Perceber as consequências das ações do homem sobre o meio ambiente e o
reflexo destas ações em sua vida;
o Desenvolver atitudes favoráveis à saúde;
o Realizar procedimentos de pesquisa;
o Conhecer diferentes culturas e respeitá-las.
CONTEÚDOS
o Relações sociais;
o Pesquisa;
o Registro;
o Sustentabilidade.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Levantar hipóteses, propor formulação de perguntas, resolução de problemas
e diferentes fontes de pesquisa, comparação de dados e conclusões coletivas
e individuais;
o Validar os conhecimentos construídos por meio de registros;
o Propor estratégias que possibilitem que as crianças coloquem em jogo os
saberes adquiridos;
o Trazer diferentes fontes para pesquisa;
o Oferecer às crianças novas informações e propiciar experiências diversas;
o Trabalhar de forma constante com as atitudes necessárias para evitar o
desperdício e prevenir acidentes;
o Orientar as crianças sobre a coleta seletiva nos PEV (Posto de Entrega
Voluntária);
o Considerar a rotina para trabalhar com a saúde.
147
ARTES VISUAIS E MÙSICA
INFANTIL V
ARTES VISUAIS
OBJETIVOS
o Utilizar as diferentes modalidades artísticas como forma de expressão;
o Desenvolver noções quanto aos critérios de apreciação;
o Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais e produções;
o Apreciar as próprias produções, de outras crianças e diversas obras
artísticas.
CONTEÚDO
o Recorte e colagem;
o Dramatização;
o Desenho.
o Pintura.
o Modelagem.
o Apreciação.
o Diferentes linguagens;
o Procedimentos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Propostas didáticas com diversidade de materiais e suportes;
o Favorecer contato com diferentes produções artísticas;
o Levantamento prévio dos conhecimentos;
o Realizar exposições;
o Visitar exposições;
o Promover o respeito às produções alheias;
o Possibilitar acesso a diferentes linguagens artísticas;
o Socializar as produções dos alunos buscando o aperfeiçoamento individual.
148
MÚSICA
OBJETIVOS
o Ampliar diferentes estilos musicais;
o Explorar diferentes ritmos musicais;
o Perceber, explorar e produzir diferentes sons identificando altura, intensidade
e duração;
o Conhecer instrumentos musicais;
o Representar sons;
o Expressar-se por meio da voz, do corpo e de instrumentos musicais.
CONTEÚDO
o Ritmos;
o Estilos;
o Apreciação musical;
o Instrumentos sonoros, sons, imagens e suas características;
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Favorecer o contato com diferentes ritmos e estilos musicais;
o Explorar diferentes materiais que produzem sons, inclusive o próprio corpo;
o Oferecer instrumentos musicais e objetos sonoros para que as crianças
possam explorá-los;
o Propor situações em que as crianças imitem gestos motores, percebendo as
possibilidades sonoras;
o Propor situações de sonorização de histórias;
o Apreciação musical apresentando obras que despertem o desejo de ouvir e
interagir.
149
5. Rotina
5.1. Adaptação e Acolhimento
A educação infantil inaugura a educação da pessoa.
“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança
realiza para ficar bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e
pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes
daqueles do espaço doméstico ao que estão acostumadas”. (ORTIZ,
Revista Avisa Lá).
Considerando a importância do período de adaptação realizamos encontros
formativos com o objetivo de refletir sobre esse processo complexo que ocorre de
maneira nem sempre igual, através de estudos, relacionando às vivências,
buscando promover atuações adequadas e coesas, na qual toda equipe esteja
preparada para as situações que possam ocorrer.
O período de adaptação é um momento que muitas vezes gera insegurança
nas crianças, famílias e profissionais, que pode ser suavizado através de um
planejamento cuidadoso que considere o princípio do acolhimento nas ações de
todos os envolvidos, pois a relação e a construção de vínculos se consolidam nesse
processo.
É a qualidade do acolhimento que garante a qualidade da adaptação.
(ORTIZ, Revista Avisa Lá)
Ressaltamos que acolhimento é um princípio que permeia todas as nossas
ações, acolhimento todo dia na entrada, acolhimento após uma temporada sem vir à
escola, acolhimento quando algum imprevisto acontece e a criança sai mais tarde,
quando as outras já saíram, acolhimento após um período de doença, acolhimento
por que é bom.
A participação das famílias traz boas contribuições para o processo de
adaptação: diminui o medo e a ansiedade (de adultos e crianças), inicia a
construção de um vínculo de confiança entre escola e família, valida para a criança a
figura do professor como referência e da escola como um lugar seguro.
150
Cada membro da equipe dentro de suas atribuições é corresponsável pelo
processo de adaptação e acolhimento das crianças. Anualmente são organizadas
reuniões tratando do tema e antecipando com o grupo situações com as quais terão
de lidar nesse período, possibilitará à equipe escolar a compreensão sobre a
importância de suas ações para qualificar a chegada e a permanência da criança na
escola.
Diante da concepção de acolhimento é necessário organizar da melhor forma
possível o espaço físico da escola para atender às especificidades de cada turma e
das crianças individualmente. Para esta organização é necessário considerar alguns
aspectos: limpeza, organização, sinalização dos espaços (identificados com fotos) ,
garantir segurança e integridades das crianças, materiais acessíveis às crianças. É
natural a exploração dos diferentes espaços da escola pelas crianças, pois tudo é
novidade para elas. Nesse sentido a atenção de todos os funcionários é
imprescindível, pois várias situações podem acontecer.
Para garantir uma boa acolhida é preciso:
- Planejar atividades adequadas para esse período, não se distanciando do
que a criança vivenciará no dia a dia;
- Garantir que as famílias se sintam acolhidas. Para isso, se necessário,
agendar um horário para informar sobre a rotina e o trabalho a ser realizado neste
período;
- Considerar as necessidades individuais de cada criança, possibilitando que
traga seu objeto de apego para tornar este momento mais acolhedor;
- Organizar o espaço de forma acolhedora;
- Observar individualmente cada criança, necessidades, desejos e interesses,
respeitando seu ritmo e buscando compreender o que faz sentido.
Em nossa escola o período de adaptação tem acontecido assim:
- São organizados dois encontros entre pais e gestores, um ao final do ano
letivo que antecede a entrada das crianças à escola para informar sobre o trabalho
realizado, rotina, espaços e procedimentos de organização da escola e outro no
151
início do ano letivo, com o objetivo de acolher e sensibilizar os pais sobre a
importância da Escola de Educação Infantil e do período de adaptação para o
desenvolvimento das crianças, onde é apresentada a equipe escolar e também é
ressaltada a importância da participação dos pais na APM e Conselho.
- Encontro entre educadores e pais, antes do início do período letivo,
momento inicial de contato a fim de favorecer o estabelecimento de vínculos entre
educadores e famílias e estabelecimento dos combinados comuns para o trabalho;
- Entrevista com os pais para melhor conhecer a criança, suas
individualidades e sua família.
- No primeiro dia da criança na escola, um responsável acompanha as
diferentes atividades, como: conhecer espaço da escola, brincadeiras, histórias, etc.,
num período de duas horas, com objetivo de promover o contato com os diferentes
momentos da rotina, numa proposta coletiva e com um adulto referência, o que traz
segurança.
- A permanência de todas as crianças na escola foi garantida desde o
primeiro dia.
- Os horários do Infantil I e II foram organizados em dois grupos, com horários
de entrada e saída diferenciados que foi sendo ampliado gradativamente, de 07 a
24/02.
- Os horários do Infantil III, foram de duas horas do dia 07 ao dia 24/02 e, para
o Infantil IV e V até o dia 14/02.
Considerando os tempos e necessidades de cada criança, às vezes se faz
necessário ampliar o horário reduzido, utilizar o objeto de apego como estratégia e
conversas individualizadas com os familiares a fim de refletir sobre o processo e
planejar encaminhamentos.
A instituição como um todo deve se preparar para o acolhimento,
ajustando-se às necessidades que esse processo requer, tanto com formações,
como com recursos disponíveis. Para Bertolini e Oliveira (1998, p. 51), “[...]
adaptação não é algo estático. Adaptação é um processo de mudança,
desenvolvimento. É estar atento as novidades”.
152
Assim, percebemos que um ambiente estimulante e acolhedor, tanto do
ponto de vista físico, quanto humano, constitui, a combinação ideal para uma
possível adaptação bem sucedida e mais rápida.
5.2. Ações e observáveis iniciais para o período de adaptação e
acolhimento
Considerando o papel do educador que escuta, observa, organiza espaços,
realiza mediações e, durante o período inicial de adaptação/acolhimento busca
realizar um trabalho que envolva, motive e afete as crianças. Esse educador deve ter
seu olhar direcionado para alguns aspectos que favoreçam o desenvolvimento
infantil e possam auxiliar neste direcionamento. Elencamos ações que contemplem
os aspectos sugeridos como foco de observação inicial:
Estabelecimento de vínculo
Além de muita afetividade, respeito à individualidade e olhar atento a
todas as crianças.
No primeiro contato com pais em reunião e entrevista recebemos o máximo
de informações sobre cada criança;
Diariamente receber e acolher as crianças na porta;
Cumprimentar chamando pelo nome;
Para crianças que demonstram insegurança é fundamental acalmá-las, bem
como seus pais;
Estar sempre próxima à criança e atenta às diferentes manifestações
comportamentais: choro excessivo, quietude acentuada, agitação constante;
Oferecer colo;
Permanência do objeto de apego, considerando as necessidades individuais
de cada criança;
Observar as preferências individuais (brinquedos, músicas, livros);
153
Organizar os brinquedos de forma que fique à disposição, música ambiente,
muito diálogo;
Convidar e brincar junto;
Proporcionar espaço agradável e atrativo;
Organização de um planejamento flexível para possíveis mudanças;
Planejar as atividades refletindo sobre o momento, considerando o princípio
de acolhimento sem excluir;
Compartilhar com as crianças a rotina diária e antecipar a rotina do dia
seguinte como forma de amenizar a ansiedade e proporcionar interesse pelas
atividades do dia seguinte;
Valorizar a parceria das crianças que já se conhecem, tanto da própria turma
quanto dos amigos de outras turmas;
Agendar horários com as famílias, quando se percebe que ao longo do tempo
certas inseguranças persistem.
Oralidade
A educação infantil deve investir na expressão oral das narrativas
infantis desde muito cedo.
É fundamental olhar para a criança ao falar, cuidar da sua expressão, da
entonação e gestos;
É fundamental olhar para o que a criança comunica;
Ouvir a criança;
Observação nos momentos de interação, na participação das crianças em
histórias, nos diversos temas da brincadeira simbólica, brincando livremente no
parque e em outros momentos intencionalmente planejados para essa
aprendizagem;
Contar histórias;
154
Ler histórias;
Conversas informais;
Antecipar a rotina em rodas de conversas com a participação das crianças;
Proporcionar também em roda, assuntos diversos, onde a criança coloque
suas ideias, opiniões e argumentações;
Brincadeiras;
Músicas;
Parlendas;
Reconto de histórias;
Apreciação.
Desenvolvimento motor
Conhecer a imagem do próprio corpo;
Conhecer e explorar o espaço escolar;
Explorar brincadeiras que envolvam músicas e movimentos expressivos;
É preciso estar atento às individualidades, promovendo atividades
diferenciadas, ampliando os desafios em diversos momentos da rotina;
Acolher a maneira como a criança se alimenta;
Alimentar-se com autonomia e independência, sempre com acompanhamento
de um adulto, que pode demonstrar a forma correta de utilização dos utensílios;
Considerar o movimento do corpo, os gestos que transmitem o desejo da
criança, pois nem sempre a oralidade consegue informar tudo o que está sentindo;
Realizar propostas que promovam desafios corporais e motores como:
circuito de obstáculos, circuito de estações, brincadeiras realizadas no parque ou
quadra, que explorem a agilidade, força, equilíbrio, lateralidade, resistência,
velocidade.
155
Interação
A interação deve acontecer desde o momento em que as crianças chegam à
sala, quando acolhemos os pais e as crianças. Todas as situações são planejadas
pelo professor, que é o mediador das relações e interação da criança com o espaço,
da criança com a criança e da criança com o professor/adulto, propiciando condições
para que as mesmas desenvolvam capacidades ligadas à tomada de decisões. As
brincadeiras de faz de conta/simbólicas são alguns exemplos de atividades que
podem ser organizadas para favorecer esse aspecto;
Planejar momentos de socialização com outros grupos, considerando além
das brincadeiras, os espaços como refeitório, a Bei, o parque, etc.
Autonomia e independência
Oportunizar e incentivar as escolhas, opiniões, sugestões, valorizar suas
expressões;
Disponibilizar os brinquedos, deixando-os acessíveis para a escolha das
crianças;
Orientar de forma sistemática quanto ao uso correto do banheiro, a
alimentação, ao cuidado com seus pertences, organização de materiais até que
possam realizar as ações de forma autônoma;
Na resolução de conflitos, mediar situações para que a criança tenha modelos
e possa autonomamente resolver os seus quando aparecerem, assim com o passar
do tempo terão repertório e poderão realizar suas intervenções. O papel do
educador nestes momentos é fundamental;
Retomar combinados sempre que necessário de forma que as crianças
possam realizar análises e tirar suas próprias conclusões, considerando que o
estabelecimento de regras é um procedimento a ser assegurado com a participação
da turma. Quando houver descumprimento das mesmas, as ações devem também
ser tema de conversa, sempre tendo o educador como mediador. As sanções devem
ser feitas por reciprocidade, discutindo com o grupo, quais serão;
156
Considerando as questões voltadas para a sustentabilidade, conteúdos
podem ser explorados ao sistematizar algumas ações: uso correto e consciente no
espaço do banheiro, (desperdício de água, papel, sabonete), refeitório, ateliê,
brinquedoteca.
Adaptação aos espaços e apropriação da rotina
Explorar os espaços para que eles conheçam o novo ambiente;
A apropriação da rotina acontece com as ações sistematizadas diariamente;
Antecipação da rotina para a turma;
Participar de atividades nos diferentes espaços da escola;
Realizar combinados para o uso de cada espaço coletivo e retomar sempre
que necessário;
Construir uma rotina que faça sentido para a turma;
Evidenciar sempre que todos os materiais, brinquedos, espaços são para que
usufruam ao máximo da escola, porém lembrá-los se necessário que existem outras
crianças e que elas possuem o mesmo direito (cuidado);
Foco quanto aos procedimentos;
Adaptação é momento de acolher, estabelecer vínculos, percepção dos
interesses, (coletivos, individuais), particularidades, “afetividade”.
157
5.3. Organização da rotina
É a forma de organização de tempo e espaço que favoreça a construção do
conhecimento.
A rotina diária, coerente ao longo do tempo dá às crianças uma forma
específica de “compreender o tempo”.
A criança começa a compreender o horário da escola como uma série
previsível de acontecimentos. Uma rotina coerente e estruturada deixa a criança
segura e permite canalizar toda sua energia e atenção nas tarefas que executa. A
rotina deve ser estabelecida, a criança deve ser integrada a ela, porém, deve ter
flexibilidade, permitindo, por exemplo, o prolongamento, interrupção ou alteração de
uma atividade para ser adaptada às mudanças e necessidades do grupo.
A rotina proposta de forma coerente oferece à criança estrutura básica para
que se organize e se responsabilize pelas próprias ações, adquira confiança no
ambiente e na situação, uma vez que sabe o que vai acontecer e pode preparar-se
para isso. Na elaboração da rotina o educador deve considerar:
Os objetivos deste momento – ter intencionalidade;
As necessidades das crianças – estar a serviço delas;
Tempo médio de atenção e concentração de seus alunos;
Mesclar atividades:
- Que exijam maior e menor concentração;
- Com mais e menos movimento;
- Individuais e em grupo.
Alternância entre atividades centralizadas no educador (dirigidas diretamente)
e abertas (que dependem da ação individual das crianças);
Contemplar todas as áreas de conhecimento, atividades de cuidados
pessoais, atividades lúdicas e de organização;
Sequência da rotina deve ser clara e dar alguns indícios para as crianças
(segurança) – pauta / agenda / calendário;
Rotina não deve ser eternizada – precisa de avaliação sistemática;
Rotina deve ser flexível – para que as crianças possam escolher as situações
a serem vivenciadas;
Mudanças devem ser combinadas com as crianças, esclarecendo a elas o
porquê das mudanças;
158
Precisa de constância – tempo / espaço / atividades.
5.4. Organização do tempo/espaço
Diferente do tempo em que todos faziam a mesma coisa ao mesmo tempo,
hoje o professor pode programar atividades diversas acontecendo paralelamente.
A organização do tempo proporciona à criança previsibilidade e por isso é
importante uma sequência de ações com atividades estáveis e atividades variáveis.
Assim, a criança vai adquirindo domínio sobre o que vai acontecer a cada momento
do dia.
Ela sabe, por exemplo, que naquele grupo a atividade com brinquedo ao ar
livre ou com jogos na quadra vem sempre depois da história, o que lhe dá
segurança, contribuindo para sua organização interna e para a construção da noção
do tempo.
O tempo destinado à permanência dos alunos na escola deve ser
gerenciado de forma a possibilitar às crianças, oportunidades significativas de
aprendizagem respeitando ritmos e diferenças individuais.
O educador deve oferecer aos alunos oportunidades de trabalho com
atividades significativas em todas as áreas do conhecimento, pensando sempre nas
diferentes dimensões do educar. Os conteúdos devem ser trabalhados a partir de
suas diferentes naturezas: atitudinais, conceituais, factuais e procedimentais.
É necessário garantir propostas com as diferentes naturezas de conteúdos e
as diferentes dimensões do educar durante todo o ano.
Para garantirmos um aprendizado significativo, prazeroso e que contemple
todas as dimensões de educar, nossa rotina é estruturada com os seguintes
momentos: Hora da História, Atividade Diversificada, Roda de Conversa, Jogos e
Brincadeiras, Lanche, Parque, Repouso, Corpo e Movimento, Atividades nas
diferentes Áreas de Conhecimento, Biblioteca, Ateliê de artes, Brinquedoteca.
5.5. Os momentos da rotina:
Roda de Conversa:
O princípio básico deste momento é a interlocução, ou seja, o que uma
pessoa fala traz ideias para quem escuta; esta inter-relação entre as pessoas que
159
falam – escutam e suas relações internas com o objeto falado, vão dando contexto a
este momento. Portanto, um momento que requer do educador grande habilidade
em completar, ajudar a dar significados às falas das crianças, muitas vezes
aparentemente desconexas.
É importante que as crianças falem sobre suas hipóteses, expressem suas
opiniões e sejam incentivadas pelo educador na busca de soluções para questões
que se apresentam no dia-a-dia.
É na roda de conversa que se exercitam as capacidades e os valores, como:
a escuta atenta, a concentração, a tolerância, a socialização do pensamento, o
respeito pelo outro.
O professor, neste momento, vai intermediar a locução observando os mais
calados, chamando-os para a conversa, questionando-os para que explicitem de
forma clara seus pensamentos e para a relação que fazem entre um assunto e outro,
buscando ampliar seus observáveis com relação à coerência e sequência da
narrativa oral.
A roda de conversa pode ocorrer apenas a partir de colocações orais das
crianças e educadores ou ter objetos de apoio a fim de suscitar temas e inquietações
sobre as quais as crianças possam conversar.
Orientações didáticas:
- A roda de conversa deve acontecer diariamente;
- Ter sempre claro o objetivo da roda de conversa de cada dia
(intencionalidade educativa do professor), garantindo a diversidade de temas e
estratégias;
- Organizar o espaço, adequando-o para a realização da atividade, evitando
interferências;
160
- Ficar atento às consignas dadas às crianças, procurando retomá-las;
- Falar corretamente, não infantilizando a linguagem;
- Considerar que as crianças caladas, aparentemente desatentas, podem
estar atentas, interagindo na conversa, através da escuta ativa;
- Observar os alunos que pouco se expressam e procurar, sem exageros,
valorizar suas falas, por meio de intervenções que o insiram na conversa, retomando
sua fala de outros momentos, atribuindo-lhe alguma responsabilidade (por exemplo:
trazer uma notícia de jornal, fazer um reconto, declamar uma poesia, etc.),
dependendo do objetivo da roda do dia;
- “Emprestar” estrutura de discurso à criança, o que não significa corrigi-la,
mas inserir sua fala no grupo através da reestruturação de alguma colocação pouco
clara para o grupo naquele momento (por exemplo: “você quis dizer que...”) ou
ainda, fazendo uma questão que possa ampliar a capacidade da criança de
organizar o seu discurso de uma forma mais coesa ou completa;
- Estar atento para não produzir monólogos, falas em coro ou um
revezamento sequencial de falas dentro de um mesmo tópico. Para isso observe
sempre a dinâmica estabelecida;
- Evitar fazer perguntas muito genéricas e cujo único objetivo seja a resposta
sim ou não de forma grupal;
- Não apontar as crianças para que falem, de forma sequencial na roda,
pois esse movimento artificializa o conversar em grupo e centraliza no professor a
conversa;
- Procurar deixar que as falas surjam das crianças nos momentos em que
façam sentido a elas;
- Estabelecer combinados com a turma sobre este momento da rotina,
retomando-os sempre que necessário, não fazendo deste espaço privilegiado de
conversa um momento de se trabalhar com “lição de moral”, isto desmotiva a
conversa, além de não ser produtivo em termos de construção de valores pela
criança;
- Preocupar-se em realizar intervenções cuidadosas, de forma a não tolher a
liberdade expressiva das crianças, ou seja, não ignorar algumas falas, procurar
compreender os regionalismos e mesmo algumas expressões tidas como pouco
usuais ou inadequadas, entendendo que estas fazem parte do repertório da criança;
161
- Atentar para o fato de que as falas das crianças não devem ser somente
dirigidas ao adulto e sim ao grupo, e que em alguns momentos podem existir
comentários entre as crianças, vinculados direta ou indiretamente ao assunto
tratado;
- Procurar aproveitar algumas falas que se complementam e incentivar o
olhar do grupo para quem as produziu naquele momento;
- Em algumas ocasiões é interessante o registro e avaliação da atividade
para posterior análise e novos encaminhamentos (o registro pode ser filmado,
gravado, escrito, solicitando para alguém observar e fazer anotações). O mais
importante, é que haja uma reflexão posterior com os encaminhamentos que se
fizerem necessários;
- Final da roda de conversa pode ser aproveitado para combinados sobre as
atividades subsequentes, o que já promove a organização do grupo para os
momentos posteriores.
Sugestões de atividades:
Caixa surpresa: Poderá ser utilizada para desenvolver o questionamento e
introdução de algum assunto.
Entrevista: Com um colega do grupo sobre passeios, atividades, festas e
outros acontecimentos vivenciados por um determinado indivíduo.
Situações problemas: onde serão colocadas situações em que as crianças
buscarão os devidos encaminhamentos para solucioná-las.
Apreciação: Tanto de artes como de músicas ampliando os conhecimentos
sobre os respectivos assuntos.
Que texto é esse: Ampliar conhecimentos sobre os diversos portadores de
texto.
O que é? O que é?: Ampliar os conhecimentos sobre as brincadeiras
populares e aprendam a formular perguntas.
Curiosidade científica: Ampliar conhecimentos. Tanto pode sondar os
conhecimentos prévios e posteriormente ler o texto para o confronto, quanto ler o
texto e depois abrir discussão sobre o assunto abordado.
Atualidades
Momento da novidade
Hora da História:
162
É o momento das crianças entrarem em contato com um repertório de
textos orais e escritos elaborados pela humanidade. Desta forma vai construindo
suas potencialidades de leitor e escritor. É um espaço aberto às emoções, aos
sonhos, à imagem, bem como ao conhecimento cultural, à aprendizagem, ao contato
com o outro e com o mundo.
As histórias fornecem elementos literários e sociais que ajudam a criança a
ampliar o repertório e a pensar sobre as diferenças entre a língua que se fala e a
que se escreve.
Ao planejar uma situação didática é importante que o professor lembre-se
que o universo literário é muito amplo, para isso deve considerar a diversidade de
gêneros literários (fábulas, lendas, contos, mitos, comédias...), autores, ilustradores,
temas e linguagens (prosa, poesia, cartoon, livro sem texto...).
A oferta de obras com características bem diversas abre possibilidade de
uma maior identificação do leitor com os livros, atendendo as diferenças individuais.
Trabalhar o livro enquanto documento: autor, ilustrador, editora, paginação,
diagramação, tratamento gráfico, enfim, a linguagem literária e estética, amplia os
observáveis da criança com relação ao objeto livro e instiga-a a buscar novos
referenciais, incentivando-a à pesquisa e ampliação de sua leitura de mundo.
Orientações didáticas:
- Promover a participação e envolvimento das crianças, demonstrando seu
próprio interesse e gosto pela leitura. Colocando as crianças na postura de leitores,
pois, embora não saibam ler ainda formalmente, elas são leitoras na medida em que
interpretam a história que o adulto lhes conta. Quando as crianças descobrem o
mundo encantador do livro, vão construindo esta atitude atenta.
163
- Procurar favorecer a criação de um ambiente aconchegante, confortável e
acolhedor.
- O educador deve conhecer a história e adequar ao tipo de texto e ao grupo
de crianças que está ouvindo.
- Pode-se ler a história completa, lê-la em duas vezes ou em capítulos caso
seja longa; deve-se interromper em um momento de suspense, usando a interrupção
como estratégia para criar nos alunos o desejo de continuar lendo.
- É interessante informar às crianças o porquê da escolha do livro e mostrar-
lhes outros dados que considere pertinentes para contextualizar a leitura, não
necessariamente antes do início, mas no momento que for oportuno, houver
interesse e lhes for assimilável.
- Falar com as crianças sobre o autor do livro e, sobre o local de publicação
e data.
- Propiciar momentos de apreciação do livro de histórias para as crianças e
colocá-lo à disposição para que elas possam folheá-lo e deterem-se naquilo que
mais chamar a atenção.
- Pode-se convidar outras pessoas para contar histórias para a turma (pais,
funcionários, outros professores, etc.).
- Alternar o contar e o ler.
- Recontar as histórias preferidas das crianças em momentos específicos.
- Terminada a história pode-se trocar alguns comentários com as crianças.
- Ao ler, garanta a entonação de voz diferenciada para os personagens.
- É importante ter livros a disposição das crianças e que estes estejam em
lugares acessíveis da sala.
- Variar os gêneros literários (contos, lendas, folclore, poemas, etc.).
- Deve-se dar oportunidade para as crianças interagirem com uma grande
quantidade de textos impressos de escritos sociais.
- Diversificar a forma de ler as histórias utilizando diferentes estratégias
(fantoches, slides, gravuras, objetos, etc.).
Atividade Diversificada
164
São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que ocorrem
num mesmo momento e das quais os alunos já devem ter certo domínio para que
possam trabalhar com autonomia, de forma individualizada ou em parceria.
São planejadas e organizadas pelo professor, de maneira a garantir a
qualidade e a diversidade das atividades e/ou materiais e o rodízio dos alunos.
As atividades diversificadas, com mesas organizadas com atividades
variadas, variedades de leitura, desenho, pintura, escrita, jogos e outros, auxilia na
construção da identidade e autonomia, respeitando os ritmos individuais.
O professor atuará como observador, sendo que suas observações irão
subsidiar seu planejamento e a ampliação das atividades diversificadas posteriores.
Esse momento abre também a possibilidade de atendimentos e
intervenções individualizadas quando, esporadicamente, o professor pode organizar
um canto onde pretende realizar acompanhamentos mais específicos.
Podem ser atividades que contemplem somente uma área de conhecimento
ou mais de uma, devendo haver equilíbrio entre as atividades que exigem maior e
menor nível de concentração, respeitando assim os ritmos individuais.
Orientações Didáticas:
- Ao apresentar a proposta pela primeira vez, explicar a dinâmica de
desenvolvimento dos trabalhos e a possibilidade de escolha de cada um. Pode
acontecer que muitas crianças prefiram uma determinada atividade (e assim, falte
cadeira na mesa para todos). Nesse caso, a professora poderá intervir propondo um
acerto entre as crianças e a possibilidade de trocarem de mesa num outro momento
ou num outro dia, até mesmo realizando inscrição antecipada para os cantos
“disputados” pelas crianças ou ampliando a oferta da atividade.
- Para que a proposta tenha sucesso, a professora deve ficar atenta para
que todos os cantos apresentem atividades significativas para as crianças.
165
- É importante selecionar previamente os materiais para a atividade e deixar
acessível para a organização.
- Ao organizar os cantos com diferentes propostas é importante que o
professor tenha clareza dos objetivos que deseja atingir e dos conteúdos-
aprendizagens que estão envolvidos em cada atividade.
- Buscar sempre privilegiar a oportunidade de escolha, evitando direcionar
as decisões e, se isto acontecer, que seja realizado em forma de sugestão pelo
professor, com base na observação das características individuais dos seus alunos.
- Algumas observações importantes sobre a classe podem ser feitas nesse
momento: envolvimento na atividade, preferências individuais, lideranças,
interações, escolha dos parceiros, atitudes de cooperação, competição, estratégias
de registros, hipóteses das crianças em relação a diversos conteúdos, exploração e
uso dos materiais, tomada de decisão, resolução de problemas.
- É interessante que além das observações a professora também aproveite
este rico momento, onde as crianças estão organizadas de acordo com suas
preferências e interesses, para realizar intervenções mais personalizadas e pontuais
junto aos diferentes grupos e crianças individualmente, de acordo com os desafios
específicos propostos em cada canto, o que não significa privilegiar um grupo ou
criança, mas proceder de forma a contemplar intervenções específicas para cada
situação proposta, de acordo com os objetivos que se pretende alcançar.
- É importante observar os cantos que provocam maior interesse das
crianças para apresentar com mais frequência ou para incrementar os desafios. Por
exemplo, se o canto da leitura é muito procurado, diversificar cada vez mais os
portadores e os gêneros. Se as crianças gostam muito de jogos de percurso, levar
jogos com desafios gradativamente mais difíceis e instigantes.
- Em relação ao tempo de permanência em cada canto ou do conjunto de
propostas dos cantos, a variação se dará em função das necessidades observadas
pela professora, portanto, a substituição de um canto, o incremento do mesmo, ou
ainda, a mudança de todos os cantos, dependerá destas observações e dos
objetivos que se deseja alcançar. Por exemplo: um canto que vem sendo alvo de
pesquisa pelas crianças, mesmo que esteja sendo repetido há um determinado
tempo, poderá ser mantido, com ou sem adequações. No entanto, outro que não
vem causando interesse, mesmo com as adequações realizadas, pode ser
substituído. Uma forma interessante de organizar as atividades diversificadas é com
166
“cantos que se comunicam”, por exemplo: casa-médico-farmácia, em que as
crianças elaboram um roteiro para brincar com um nenê que está doente, que é
levado ao médico e precisa tomar remédio, que será comprado na farmácia. Na
verdade, os cantos que se comunicam servem como detonadores para a construção
de enredos para uma brincadeira simbólica das crianças, que pode ser viabilizada de
acordo com as necessidades observadas e dos objetivos a serem alcançados.
É importante que o canto que não vem causando interesse seja repensado
pelo professor: o que estará inadequado? Qual o desafio deste canto? Este desafio
estará além ou aquém do que o meu grupo necessita? O material é conhecido pelas
crianças? A atividade é auto-estruturante?
- Em relação aos materiais propostos nos diferentes cantos é importante
observar o quanto eles favorecem a pesquisa pelas crianças, ou seja, até que ponto
os materiais instigam o interesse em explorá-los de diferentes maneiras, levando à
busca de estratégias individualizadas de solução pelas crianças.
- Pode-se planejar um canto para intervenções específicas com
determinado grupo ou aluno, de acordo com a necessidade observada pela
professora, no entanto, essa prática não deve ser uma constante, porque
descaracteriza um aspecto muito importante das atividades diversificadas que é a
opção de escolha pelo aluno.
- O professor pode optar por ensinar um jogo novo num dos cantos e nesse
caso ele daria atenção especial para a mesa que optasse pelo jogo, garantindo-se
para as outras mesas, atividades já conhecidas pelas crianças. Este tipo de proposta
também aparece como uma possibilidade de adequação da atividade diversificada,
mas que ao ser usada, deve-se observar alguns cuidados: não dá pra garantir que
todos passem pela mesa de jogo, pois perde-se a característica de escolha da
atividade pela criança (o professor pode sugerir a algumas crianças, mas jamais
impor), não deve ser utilizada com frequência, exatamente pelo fato de se perder as
outras tantas possibilidades de observação e de intervenção mais específicas deste
momento da rotina.
- Ao organizar kits com objetos para brincadeira simbólica, por exemplo:
médico, cabeleireira, banco, restaurante, casinha, evitar que no momento de guardá-
los sejam colocados em caixas erradas, para melhor organização e utilização
posterior.
167
- O professor pode organizar um canto que seja alvo de uma observação
avaliativa do trabalho realizado em outros momentos da rotina, por exemplo, no
canto de leitura, o professor pode introduzir os livros já lidos na hora da história e
observar como as crianças se utilizam dos mesmos, se reconhecem a história, se
contam para o colega, se fazem a leitura de imagens (textos-contexto), se
acompanham a escrita buscando indícios para leitura do código, se procedem como
narrador e personagens (tom de voz utilizado e interpretações realizadas), etc.
Sugestão de “Cantos”, nas diferentes áreas, para a diversificada.
Artes:
Técnicas de pintura (diferentes suportes e materiais)
Colagem
Desenho (materiais diversos)
Massinha
Matemática (jogos): envolvendo contagem e registro:
Percurso
Quiles
Vareta
Dominó
L.O.E:
Canto leitura (portadores e gêneros variados)
Canto escrita: Lousa, letras móveis, texto recortado
Jogos de memória envolvendo leitura
Quebra-cabeça (letras, palavras, figuras, alfabeto ilustrado)
Brincadeiras simbólicas:
Casinha
Restaurante
Escritório
Médico
Cabeleireira
Dentista
Movimento
Desde cedo nos comunicamos através de gestos e sons, expressões e
movimentos que, inicialmente, precisam de um intérprete para que sejamos
168
atendidos em nossos desejos e necessidades e que, geralmente é o adulto que faz
esse papel.
O professor precisa oferecer repertório diferenciado e respeitar os limites
das crianças, oferecendo momentos de brincadeiras em que se trabalha o plano
baixo (arrastar-se...), médio (andar de quatro, engatinhar...) e alto (correr, saltar...).
Observar a criança em suas manifestações expressivas e físicas, em suas
brincadeiras, na forma como ela explora o ambiente e seu próprio corpo, em seus
movimentos de contenção ou de mobilidade é primordial para o trabalho com o
movimento na escola.
Correr, saltar, escorregar, subir, pendurar-se, dançar, deslocar-se, exercitar
a força, a velocidade, a resistência e a flexibilidade, através dos jogos e brincadeiras,
desenvolvem a capacidade corporal, equilíbrio e coordenação, trabalhando as
capacidades físicas, emoções, afetos e sentimentos.
Trabalhar com os ritmos e movimentos das diversas brincadeiras e jogos
presentes nas diferentes culturas ajuda a criança a construir a percepção rítmica e a
representação mental do corpo, conhecendo e explorando os seus limites.
Orientações didáticas:
- É necessário que o educador reflita com seriedade sobre o tempo de
contenção motora exigida por determinadas atividades.
- Permitir a diversidade de posturas e explorações motoras.
- Pensar na organização dos materiais que configuram gradualmente maior
independência às crianças na sua atuação sobre os espaços.
- Propor regras, em vez de impô-las, assim a criança terá possibilidade de
elaborá-la, o que envolve tomar decisões.
- Possibilitar a troca de ideias para chegar a um acordo sobre as regras,
com o intuito de que as crianças descentrem e coordenem pontos de vista.
169
- As regras dos jogos podem ser adaptadas para diferentes situações e
contextos.
- Considerar na organização das atividades a diversidade valorizando as
diferenças.
- Distribuir no planejamento atividades com ênfase nas capacidades de:
equilíbrio, força, velocidade, coordenação, agilidade etc.
- Propor atividades de caráter expressivo tais como: dança, mímicas,
karaokê, etc.
- Organizar de modo democrático as oportunidades de aprendizagem nas
atividades competitivas e as competências individuais de forma que todos participem
efetivamente da brincadeira / jogo.
- Recuperar e ampliar o repertório de jogos e brincadeiras infantis
culturalmente acumulados.
- Adequar os desafios exigidos nas brincadeiras para que não estejam nem
aquém e nem além.
- Fornecer diversos materiais para incrementar os jogos.
- Gerenciar adequadamente as atividades de corpo e movimento,
planejando e tendo claro o que se pretende com a brincadeira.
- Reduzir o tempo de espera.
- Ser breve nas explicações dos jogos e brincadeiras.
- Incentivar a discussão e elaboração dos combinados, discutindo que
regras serão adequadas para diferentes situações de ensino propiciando confronto
de diferentes pontos de vista.
- Garantir a segurança das crianças em suas atividades.
- É importante ter clareza da habilidade que vai trabalhar para poder
planejar bem as situações de ensino, relacionando atividades e materiais
adequados.
- O momento de jogos e brincadeiras deve acontecer diariamente na
educação infantil, com flexibilidade na sua duração.
- Diversificar os tipos de jogos (regras, agilidade, tradicionais, etc.).
- O circuito deve ser organizado coletivamente, para que todas as salas
possam utilizá-lo, e para não sobrecarregar ninguém.
- Realizar a construção de regras junto com as crianças, respeitando as
individualidades e a faixa etária.
170
- É importante quebrar “tabus” quanto a existência de brincadeiras de
meninos e meninas.
- Garantir a diversidade de brincadeiras, alternando as categorias,
dependendo da intencionalidade do professor e de sua observação das
necessidades de sua clientela.
- Garantir e diversificar o material explorando todo o espaço disponível na
unidade.
- A atividade física necessita de uma elaboração maior (preparação do
espaço e materiais previamente).
- É sempre importante uma conversa prévia com as crianças antes das
atividades, incluindo-as no planejamento.
Parque
Em meio às atividades que as crianças realizam fora da sala de aula, estão
aquelas orientadas para o desenvolvimento da qualidade das ações motoras e
corporais em contextos lúdicos, que também devem ser previstas na rotina, que são
as brincadeiras livres de parque.
Este momento coletivo proporciona a interação entre as crianças e é
importante para que possam conviver com crianças de diferentes faixas de idade,
podendo ampliar o seu repertório de brincadeiras e aprender a difícil arte de conviver
em sociedade.
Orientações Didáticas:
- Mesclar atividades dirigidas (com materiais) e atividades livres, a fim de
enriquecer este momento.
- Estabelecer limites e combinados para o uso do parque.
171
- As crianças não devem ser privadas do momento de parque.
- Oferecer às crianças, propostas criativas para solução dos conflitos que
não sejam a simples retirada do espaço.
- Propiciar reflexões sobre o uso, conservação do parque para que as
crianças sintam-se corresponsáveis pela manutenção dos brinquedos e limpeza do
ambiente.
- Utilizar o parque para observar e conhecer o jogo da criança, sua cultura,
como brinca, do que gosta.
- Procurar garantir a segurança da criança no parque de forma que todos
estejam ao alcance de sua visão.
- Estabelecer uma rotina onde ao final da utilização do parque as crianças
se responsabilizem por guardar os materiais utilizados.
Rodas de apreciação de artes
Nas rodas de apreciação geralmente circulam os conhecimentos básicos
sobre os conceitos de arte, como: sombra/luz; claro/escuro; cores quentes e frias;
figura/fundo; as diferentes técnicas e estratégias, e outros. Conversando sobre
conceitos, a criança além de exercitar a interlocução, princípio básico da roda tem a
oportunidade de trocar pontos de vista, expor sua produção e falar sobre ela, ampliar
seu repertório cultural ganhando referenciais para argumentar sobre seus saberes.
Orientações didáticas:
- Devem-se eleger materiais que contemplem a maior diversidade possível e
que sejam significativos para as crianças.
- É aconselhável que, por meio da apreciação, as crianças reconheçam e
estabeleçam relações com o seu universo, podendo conter pessoas, animais, cenas
172
familiares, cores, etc. Além de apresentar imagens de diferentes tipos de expressões
artísticas e diferentes épocas.
- Ao trabalhar com a leitura de imagens, é importante elaborar perguntas
que instiguem a observação, a descoberta e o interesse das crianças, como: “O que
você mais gostou? Como o artista conseguiu estas cores? Que instrumentos e
meios ele usou? O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?”
- É interessante fornecer dados sobre a vida do autor, suas obras e outras
características. As informações vão sendo simplificadas ou aprofundadas conforme
a curiosidade e as possibilidades do grupo.
- Propiciar a realização de rodas de apreciação de música e jogos de
oralidade com música, como “Show de talentos”.
- As produções dos alunos podem virar um brinquedo que será utilizado tão
logo a atividade termine, podem ser documentadas e arquivadas para que as
crianças adquiram aos poucos a percepção do seu processo criativo como um todo
e possam ativar para o montante de trabalho produzido; podem ser enviadas para
suas casas para servirem de enfeites para paredes, etc.
- Expor as produções durante certo período, nas dependências das
instituições de educação infantil, favorece a sua valorização pelas crianças.
- A participação em exposições organizadas especialmente para dar
destaque à produção infantil colabora com a autoestima das crianças e de seus
familiares.
Higiene
Hábitos de higiene pessoal são conteúdos de aprendizagem. Lavar as mãos
antes da oferta de alimento ou após o uso de sanitários ou de alguma atividade que
assim o exija; ter cuidados com a higiene oral, incentivando e ensinando a criança a
fazer sua própria higiene, conservar seus materiais de uso pessoal; usar
adequadamente os sanitários, papel higiênico, pias e cestos de lixo e fechar a
torneira após seu uso, são atividades diárias de cuidados que devem ser orientadas
pelo professor.
173
Orientações didáticas:
- Comer junto com os alunos e fazer a higiene da boca e mãos, podem
favorecer a aprendizagem sobre higiene, considerando que as crianças pequenas
aprendem por observação e imitação.
- Orientação, com frequência, sobre os cuidados com os dentes e sobre a
maneira correta de escová-los.
- Levar para a roda de conversa, assuntos referentes a higiene.
Alimentação
O ato de alimentar-se, além de atender uma necessidade física básica, deve
proporcionar bem estar, ser um ato prazeroso. Por isso é importante que o
planejamento desse momento tenha um cuidado especial.
A incorporação do self-service na rotina das escolas constitui-se num
momento de extrema importância no processo de ensino e aprendizagem e deve ser
introduzido de forma gradativa, com o acompanhamento do adulto e adequado às
possibilidades das diferentes faixas etárias, para que a criança vá adquirindo
autonomia e realizando exercício de escolha.
Observar os alunos nas suas atividades diárias, nos seus trajetos, reações e
relações, no seu comportamento, suas dificuldades e conquistas, oferece ao
educador material rico para as intervenções pedagógicas.
- Possibilitar às crianças oportunidades que propiciem o acesso e
conhecimento sobre os diversos alimentos, o desenvolvimento de habilidades para
escolher sua alimentação, servir-se e alimentar-se com segurança, prazer e
independência.
- Promover atividades e projetos que envolvam preparações culinárias,
compra de alimentos, visita á feira, ao supermercado ou padaria.
174
Orientações didáticas:
- As refeições são momentos prazerosos e faz parte deste momento, a
possibilidade de conversa entre as crianças.
- Permitir que as crianças sentem-se com quem desejarem para comer.
- Incentivar as crianças a retirarem seus utensílios da mesa após as
refeições e jogar os restos no lixo.
- Orientar a criança sobre a importância de não desperdiçarem os alimentos.
- As crianças devem ser estimuladas a experimentar diferentes alimentos,
mas nunca obrigadas a ingeri-los se não desejarem e deve-se dar à criança, a
possibilidade de escolha.
- Incentivar a criança a adquirir bons hábitos de higiene trazendo tal assunto
para a roda de conversa.
Repouso
O repouso faz parte da proposta pedagógica do período integral. Esse
momento não é, necessariamente, um momento em que todos vão dormir, pois o
sono é um ato espontâneo. Mas é sim, o momento em que se planejam atividades
repousantes.
Podem-se programar em paralelo, outras atividades para as crianças que
não quiserem dormir ou deitar-se e assim, possam escolher fazer “outra coisa”. Esta
é uma estratégia a qual se pode recorrer quando se pensa no trabalho com
autonomia e identidade.
175
Orientações didáticas:
- A rotina do descanso não pode deixar de considerar as diferenças e os
desejos das crianças.
- A organização do horário de repouso deve ser pensada e estruturada em
função dos desejos e necessidades da criança e não das conveniências ou hábitos
dos adultos.
- A criança deverá ter opção de ficar acordada com materiais à sua
disposição, desde que haja espaço adequado e acompanhante.
- É importante que a criança possa ter seu momento para levantar, sem
pressões, pois cada uma tem seu tempo e procedimentos diferenciados ao
despertar.
- Colocar músicas relaxantes é uma boa estratégia para o horário do sono.
- Criar um ambiente acolhedor e tranquilo para que as crianças sintam-se
seguras ao repousar.
- Conversar sobre os hábitos de sono e de repouso de cada família.
- Conversar sobre os medos que as crianças têm quando vão dormir e os
sonhos que tiveram.
Jogos e brincadeiras
O desenvolvimento da criança se dá principalmente através do ato de
brincar, que pode acontecer em várias situações. Por isso, o espaço do jogo e da
brincadeira precisa ser frequente na rotina.
Os jogos simbólicos (as brincadeiras de “faz de conta”) têm que ser
previstos na rotina por serem de extrema importância para o desenvolvimento das
crianças.
176
Brincar desenvolve nas crianças a capacidade de representar, de
simbolizar, pois é construindo suas representações que elas se apropriam da
realidade.
No jogo do “faz de conta” as crianças assimilam a realidade externa à sua
realidade interna, constroem representações e símbolos e tentam compreender o
que pensam do mundo e o que leem nele.
Orientações didáticas:
- Brincadeiras que envolvam o canto e o movimento, simultaneamente,
possibilitam a percepção rítmica, a identificação de segmentos do corpo e o contato
físico.
- A cultura popular infantil é uma riquíssima fonte na qual se pode buscar
cantigas e brincadeiras de cunho afetivo onde o contato corporal é o seu principal
conteúdo.
- Brincar de fazer caretas ou de imitar bichos propicia a descoberta das
possibilidades expressivas de si próprio e dos outros.
- Participar de brincadeiras de roda ou de danças circulares favorece o
desenvolvimento da noção de ritmo individual e coletivo, introduzindo as crianças em
movimentos inerentes à dança.
- O professor precisa cuidar de sua expressão e posturas corporais ao se
relacionar com as crianças e não deve esquecer que seu corpo é um veículo
expressivo e que é modelo para as crianças, fornecendo-lhes repertório de gestos e
posturas.
- Professor precisa conhecer jogos e brincadeiras e refletir sobre os tipos de
movimentos que envolvem, pois estas atividades trazem implicações para o
desenvolvimento motor da criança.
177
- O espelho é necessário para a construção e afirmação da imagem corporal
em brincadeiras nas quais as crianças poderão se fantasiar, assumir papéis, se
olharem.
- Pode-se propor alguns jogos e brincadeiras envolvendo a interação, a
imitação e o reconhecimento do corpo, como “Siga o Mestre” e “Seu Lobo”.
- O professor pode propor atividades em que as crianças, de forma mais
sistemática, observem partes do próprio corpo ou de seus amigos, usando-as como
modelo. Como, por exemplo, para moldar, pintar ou desenhar. Essa possibilidade
pode ser aprofundada, se forem pesquisadas também obras de arte em que partes
do corpo foram retratadas ou esculpidas.
- O reconhecimento dos sinais vitais e de suas alterações (respiração,
batimentos cardíacos) assim como as sensações de prazer, podem ser trabalhados
com as crianças. Perceber esses sinais, refletir e conversar sobre o que acontece
quando as crianças correm, rolam ou são massageadas pode garantir a ampliação
do conhecimento sobre seu corpo e expressão do movimento de forma mais
harmoniosa.
- Representar experiências observadas e vividas por meio do movimento
pode transformar-se numa atividade bastante divertida e significativa para as
crianças (ex.: derreter como um sorvete, correr como um rio, cair como um raio...)
são exercícios de imaginação e criatividade que reiteram a importância do momento
para expressar e comunicar ideias e emoções.
SUGESTÕES DE JOGOS
1 – Jogos de Regras 2 – Agilidade 3 – Tradicionais
Coelhinho sai da toca Enquanto seu lobo não
vem Ciranda-cirandinha
Alerta Coelho na toca Corre-cutia
Pic-bandeira Corrida do ovo Passa anel
Duro ou mole Queimada Cobra-cega
Mãe da rua Pega-pega Caiu no poço
Queimada Corrida da cadeira (dança
da cadeira) Que mês?
Fugi-fugi Gato e rato Piaba
178
Barra-manteiga Adeus meu sabugueiro
Amarelinha 4 – Simbólica Atirei o pau no gato
Futebol Casinha Tango-tango morena
Vôlei Boneca de pano (sabugo) A canoa virou
Basquete Escritório A galinha do vizinho
Pular corda Salão de beleza Eu com as quatro
Cobra-cega Profissões diversas Beijo, abraço e aperto de
mão
Passa anel Médico Pedrinhas
Esconde-esconde Marceneiro Escravos de Jó
5 – Perseguir 6 – Prendas 7 – Força
Pega-pega Cai no poço Cabo de guerra
Corre-cutia Beijo, abraço e aperto de
mão Pula-sela
Cobra-cega Pular distância (altura)
Ajuda-ajuda 8 - Representação Braço de ferro
ABC Quando eu era nenê Queimada
Passa anel Seu mestre mandou Cadeirinha
Polícia e ladrão Mímica Nova sela
Esconde-esconde Teatro Corda-foguinho
Tá pronto seu lobo Brincadeira simbólica Pipa
Duro ou mole Karaokê Taco
Morto ou vivo
Cantando e apreciando música:
A música amplia o espaço da roda para além da sala de aula e se incorpora
em outros momentos da rotina; ampliando o repertório cultural das crianças,
oferecendo-lhes oportunidades de trabalhar corpo e voz, corpo e movimento, ritmos
individuais e coletivos. Nessas rodas também podem circular os conhecimentos
relativos à apreciação musical onde o professor poderá apresentar diferentes
instrumentos, compositores, ritmos, épocas, estilos.
179
Orientações didáticas:
- É muito importante, dançar e cantar com as crianças, levando em conta
suas necessidades de contato corporal e vínculos afetivos.
- Deve-se cuidar para que os jogos e brinquedos não estimulem a imitação
gestual mecânica e estereotipada que, muitas vezes, se apresenta como modelo às
crianças.
- É importante apresentar às crianças canções do cancioneiro popular
infantil, da música popular brasileira, entre outras que possam ser cantadas sem
esforço vocal, cuidando, também, para que os textos sejam adequados à sua
compreensão.
- Participar de jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ou a
improvisação musical.
- Propor a apreciação de diferentes gêneros musicais para que a criança
amplie seu repertório.
- Oferecer a oportunidade de ouvir música sem texto, não limitando o contato
musical da criança sem a canção que, apesar de muito importante, não se constitui
em única possibilidade.
- Poderão ser apresentadas partes de composições ou peças breves,
visando à apreciação musical.
- As músicas de outros países também devem ser apresentadas e a
linguagem musical deve ser tratada e entendida como uma linguagem presente em
todas as culturas, que traz consigo a marca de cada criador, cada povo, cada época.
Sugestões de atividades:
- Caixa com gravuras que lembrem a letra das músicas. Para crianças
maiores acrescentar escrita.
- Exploração dos sons utilizando: a bandinha, o corpo ou outros objetos.
- Exploração dos diferentes ritmos.
180
- Karaokê, show de calouros.
- Trazer pessoas da comunidade que façam apresentação musical.
- Proporcionar momentos de sonoplastia das histórias.
- Apreciar diferentes ritmos e estilos musicais “sentindo” esses.
Atividade dirigida
Geralmente na sala e com menos movimento por necessitar de maior
concentração, desenvolvemos projetos, atividades sequenciadas, atividades
permanentes e situações independentes relativas às diferentes áreas de
conhecimento.
181
6. Diferentes modalidades organizativas
PROJETOS
São situações que se articulam em função de um objetivo e de um
produto final, podem ser interdisciplinares.
PERIODICIDADE: Depende dos objetivos propostos; podem ser dias
ou meses. Quando de duração longa, os projetos permitem o planejamento de suas
etapas com os alunos e a distribuição de tempo previsto.
CARACTERÍSTICA BÁSICA: Ter uma finalidade compartilhada por
todos os envolvidos que se expressa num produto final.
PROPOSTAS:
1. Coletânea de contos de um mesmo gênero (Poemas, contos de
assombração, lendas, fábulas, etc.).
2. Livro sobre um tema pesquisado.
3. Revista sobre vários temas estudados.
4. Mural.
5. Cartilha sobre cuidados com a saúde.
6. Folheto informativo.
7. Cartazes de divulgação sobre eventos.
8. CD de poemas ou contos gravados.
9. Hora da História a ser apresentada num evento cultural.
10. Vídeo de curiosidades do tipo: Você sabia.
11. Galeria de personagens do folclore brasileiro.
12. Contos preparados para serem lidos com as crianças.
ATIVIDADES SEQUENCIADAS
São situações didáticas articuladas que possuem uma sequência de
realização cujo critério principal são os níveis de dificuldade.
PERIODICIDADE: Variável
CARACTERÍSTICA BÁSICA: Funcionam de forma parecida com os
projetos e podem integrá-los, mas não têm um produto final pré-determinado.
PROPOSTAS:
Atividades sequenciadas:
182
1. Com textos de jornal.
2. De multiplicação.
3. De ortografia.
4. Observação de fenômenos (terrário, por exemplo), etc.
ATIVIDADES PERMANENTES
São situações didáticas propostas com regularidade cujo objetivo é construir
atitudes, desenvolver hábitos, etc. Por exemplo: para promover o gosto de ler e
escrever e desenvolver atitudes e procedimentos que os leitores e escritores
desenvolvem a partir da prática de leitura e escrita.
PERIODICIDADE: Como se repetem de forma sistemática e previsível,
semanal ou quinzenal.
CARACTERÍSTICA BÁSICA: A marca principal dessas situações é a
regularidade e, por isso, possibilita contato intenso com um tipo de atividade de
texto, de um autor, de assunto, etc.
PROPOSTAS:
1. Conta-contos (com preparação).
2. Hora das curiosidades científicas.
3. Hora das notícias.
4. Leitura compartilhada (professora e/ou alunos leem em voz alta).
5. Roda de biblioteca ou de leitores.
6. Leitura diária feita pela professora.
7. Pasta de textos, etc.
SITUAÇÕES INDEPENDENTES
SITUAÇÕES OCASIONAIS: São situações em que algum conteúdo
significativo é trabalhado sem que tenha relação direta com o que está sendo
desenvolvido.
EXEMPLO: Discussão de um tema muito debatido na mídia, leitura de um
artigo de jornal, de um poema ou de um conto trazido por algum aluno, etc.
SITUAÇÕES DE SISTEMATIZAÇÃO: São atividades que não estão
relacionadas com propósitos imediatos, mas com os objetivos e conteúdos definidos
para a série, pois se destinam justamente a sistematização dos conhecimentos.
EXEMPLOS:
183
1. Refletir sobre os traços característicos e as diferenças entre fábulas e
contos (nas séries em que são gêneros prioritários de serem trabalhados).
2. Analisar as características dos diferentes textos que são publicados no
jornal (nas séries que os têm como prioritários).
3. Discutir sobre usos da pontuação.
4. Analisar regularidades ortográficas, etc.
Fonte: Délia Lerner
184
7. QUADRO DE ROTINA – 0 a 2 anos
2ª FEIRA
Entr
ada
Café
História Projeto
Hid
rata
ção
Div
ers
ific
ada
Área externa Brincadeira Tradicional
Higiene Almoço Higiene
Repo
uso
Lanche
Área externa
Parque
Desenho livre
Janta
r
Jogos d
e m
onta
r
3ª FEIRA
Roda de Conversa
Biblioteca Área externa
Parque
Higiene Almoço Higiene
Bambolê Modelagem
4ª FEIRA
História Ateliê Área externa
Circuito
Higiene Almoço Higiene
Motoca Desenho livre
5ª FEIRA
Roda de Conversa
Projeto Área externa
Parque
Higiene Almoço Higiene
Circuito Modelagem
6ª FEIRA
História
Desenho com livre escolha de materiais Modelagem
Área externa Brincadeira Tradicional
Higiene Almoço Higiene
Bola Brincadeira simbólica
185
7.1. QUADRO DE ROTINA – 3 a 5 anos
2ª feira
Ativid
ad
e D
ivers
ific
ada
Roda d
e C
onvers
a
Jogos e
Brinca
deir
as
Hora
da
His
tória
Lanche
Parq
ue
Língua Portuguesa
Artes
3ª feira Matemática Natureza e Sociedade
4ª feira Língua
Portuguesa Artes
5ª feira Matemática Natureza e Sociedade
6ª feira Língua
Portuguesa Matemática
186
8. Organização dos espaços coletivos
BIBLIOTECA
OBJETIVOS:
o Que a criança conheça diferentes fontes, suportes e linguagens
informacionais;
o Desenvolver o gosto pela leitura, inserindo-se no mundo informativo e
literário;
o Que a criança se aproprie do espaço e faça uso de sua autonomia para
utilização de todos os equipamentos com a intervenção do professor.
(ex.: leitura, pesquisas, etc.);
o Favorecer o uso da biblioteca à comunidade;
o Contribuir para que a escola e comunidade façam da BEI um espaço de
ressignificação das suas experiências sociais e culturais, com acesso
autônomo e ético ao conhecimento científico.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
o O oficial de escola deve fazer a anotação de todo material retirado;
o Os educadores, alunos e comunidade devem devolver os livros
obedecendo à organização do espaço;
o O professor deve estimular atitude reflexiva e crítica em relação às
leituras realizadas e a socialização de suas impressões;
o Educadores devem estar atentos ao manuseio dos livros pelos alunos;
o Educadores devem orientar e ensinar os alunos quanto ao modo de
manusear os livros e demais materiais;
187
o Após o uso, os educadores devem deixar o espaço organizado,
respeitando a próxima turma;
o Os educadores devem respeitar o horário de uso do espaço;
o Os educadores devem utilizar o espaço e explorar seus diferentes
recursos, com os alunos;
o Não comer na biblioteca;
o O oficial de escola deve abrir e manter o ambiente ventilado diariamente;
o O oficial de escola é responsável por desligar os equipamentos,
ventiladores e luz da biblioteca;
o O oficial de escola deve preencher planilha de uso do espaço
diariamente;
o Livros ou materiais danificados devem ser entregues ao oficial de
escola;
o Após o uso, os educadores devem devolver fitas, CD’s e DVD’s em suas
respectivas caixas, não deixando no aparelho e respeitando os prazos;
o Os educadores não devem desconectar cabos;
o Os livros, CD e DVD devem ser devolvidos no prazo correto, pois outros
educadores poderão necessitar deles;
o O educador poderá usar a BEI com outro educador, desde que haja um
combinado prévio;
o O educador deve ficar atento quanto à vinda da turma para BEI e
orientar o grupo sobre a conduta de como adentrar e comportar-se.
o O espaço deve ser limpo frequentemente pela equipe de apoio.
o Os funcionários não devem permanecer no espaço nos momentos de
utilização pelos alunos e/ou comunidade.
o Os educadores devem orientar a sua turma para que saiba usar de
forma responsável a biblioteca. (ou seja, os combinados são próprios de
cada educador)
188
BRINQUEDOTECA
É um ambiente atraente, convidativo, organizado, flexível, que instiga a
criança a criar e recriar situações coletivas e de imaginação.
OBJETIVOS PARA AS CRIANÇAS:
o Vivenciar momentos de interação com brinquedos e com os seus
parceiros que favoreçam: socialização, comunicação, expressão,
imaginação, invenção, construção de conhecimentos e desenvolvimento
da auto imagem;
o Desenvolver a autonomia, criatividade, iniciativa, hábitos de
organização, responsabilidade e cooperação entre elas.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
o Os educadores devem organizar propostas de utilização do espaço,
estando atentos quanto ao manuseio dos brinquedos pelas crianças;
o Os materiais (brinquedos) devem ser usados exclusivamente na
brinquedoteca;
o Brinquedos e materiais de outros espaços poderão ser levados para a
brinquedoteca e deverão ser retirados após o uso;
o Conversar sistematicamente com as crianças sobre o cuidado e a
organização do espaço, favorecendo e incentivando a sua participação;
o Reorganizar o espaço e os brinquedos antes do término do horário, com
a participação das crianças;
189
o Avaliar sistematicamente com as crianças e equipe escolar, a
organização e utilização da brinquedoteca, segundo os objetivos
propostos;
o Os educadores serão responsáveis por retirar materiais danificados e
encaminhar para a gestão;
o Observar e registrar o brincar para possíveis intervenções
ATELIÊ DE ARTES
OBJETIVOS:
o Contribuir com o desenvolvimento da área de artes implantando um
espaço organizado onde materiais variados estarão disponibilizados
para que os alunos possam:
Desenvolver autonomia na escolha e uso de materiais;
Expressar-se através da arte;
Refletir sobre o processo de criação própria e de outros alunos;
Desenvolver um percurso próprio de criação;
Participar de situações coletivas do fazer artístico e realizar ações
de organização do espaço e cuidados dos materiais utilizados.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
o Manter o lugar estabelecido para colocação de pincéis, potes e demais
materiais, etc.;
o O educador deve organizar dentro da pia os materiais para serem
lavados, avisando a equipe de apoio;
190
o O educador deve comunicar a falta dos materiais no quadro branco;
o A fixação de atividades deve acontecer de modo organizado, para que
outras pessoas possam usar o espaço e retirar após secagem;
o As tintas já abertas devem ser utilizadas até o fim, deixando as novas
disponíveis para utilização após o término;
o Dispensar os recipientes ao término de cada tinta;
o Esporadicamente os materiais (pontas dos lápis, reposição das tintas)
serão verificados pela funcionária designada para este espaço;
o A equipe de apoio não pode deixar faltar panos e papel toalha no
espaço;
o Os materiais que estão nas caixas e nos potes devem ser identificados;
o Os educadores devem fazer pedido antecipado para a Gestão de argila,
anilina, canudo, papelão e papéis;
o Os educadores não devem retirar materiais do espaço sem o
conhecimento do próximo professor que utilizará o espaço;
o Os educadores não devem esquecer no local, materiais que não são
deste espaço;
o Os educadores devem recorrer à caixa de retalhos de papel, sempre
que possível.
PÁTIOS
OBJETIVO:
o Proporcionar atividades direcionadas ao movimento por meio de jogos e
brincadeiras.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
o Orientar crianças para não correr;
191
o Orientar as crianças para falarem baixo, respeitando o trabalho dos
demais;
o Estabelecer limites em relação às demais turmas;
o Espaço deve ser utilizado por cada professor no horário de Corpo e
Movimento;
o Atentar-se ao acesso dos alunos nas demais salas de aula (evitar abrir a
porta e bater sem necessidade);
o Respeitar as delimitações nos espaços das atividades e nos percursos
diários das demais turmas;
o Propor atividades pertinentes ao espaço interno que será utilizado;
o Atentar-se ao pátio especificado para cada sala:
Pátio 1: salas 1, 2, 3, 13, 14 e 15
Pátio 2: salas 4, 5, 12, 16 e 17
Pátio 3: turmas da creche
CIRCUITO
OBJETIVO:
o Ampliar as capacidades motoras, contemplando novos desafios.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
o Os educadores devem oportunizar atividades de exploração do
ambiente onde a criança possa correr, pular, andar, engatinhar, rastejar,
etc., respeitando o limite de cada uma e sua faixa etária;
o O planejamento do uso do circuito será elaborado pelos professores;
192
o Os educadores devem acompanhar as crianças, auxiliando
principalmente nos obstáculos que apresentem maior grau de
dificuldade;
QUADRA
OBJETIVOS:
o Garantir um espaço para que os alunos possam conhecer e aperfeiçoar
diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a controlá-lo para
utilização em jogos, brincadeiras e demais situações compreendendo o
movimento como forma de expressão;
o Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que
organizam as diferentes atividades.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
o Os brinquedos ficarão no pátio interno;
o Utilizar o espaço para a realização de brincadeiras e jogos adequados;
o Ao término de cada atividade guardar os materiais utilizados;
o A água de chuva acumulada deve ser retirada pelo funcionário de apoio
responsável;
o Direcionar as atividades evitando que estas ocorram de modo não
dirigido.
193
PARQUE
OBJETIVO:
o Favorecer as brincadeiras, exploração espacial, socialização e
integração.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
o Os brinquedos utilizados no parque devem ser recolhidos, no balde
destinado a isso:
o Possibilitar aos alunos a escolha do parque em que querem brincar;
o Observar para que as crianças evitem jogar areia, pedras, objetos... fora
do parque;
o Os educadores devem permanecer junto às crianças, observando e
supervisionando, preservando-os e evitando possíveis acidentes;
o Os professores devem respeitar os seus respectivos horários; não
antecipando a entrada e/ou retardando a saída;
o Os funcionários não devem varrer a seco os espaços próximos ao
parque;
o Ao sair do parque o professor deve evitar deixar as crianças próximas às
portas das salas;
o Não levar brinquedos de parque para casinha nem brinquedos de
montar ou encaixar no parque;
o Ao sair do parque, observar a limpeza, recolhendo: papéis, papel
higiênico utilizado, sacolas, etc.;
194
o Os professores devem orientar e supervisionar as crianças a não subir,
nem se pendurar nos alambrados;
o Ao sair do parque orientar as crianças para limpar pés, braços, pernas e
cabeça, evitando levar excesso de areia para os outros espaços da
escola;
o Não permitir que as crianças brinquem com areia e baldinhos fora do
parque;
o Em dias de muito frio e/ou chuva o horário de parque deve ser feito no
pátio interno, com atividades de movimento.
REFEITÓRIO
o Respeitar e cumprir o horário de chegada e saída;
o Os educadores devem acompanhar, orientar e supervisionar a
alimentação das crianças;
o As crianças só devem sentar, após as mesas estarem servidas;
o Orientar os alunos quanto à manutenção da limpeza, jogar lixo dentro do
cesto e devolver utensílios no local adequado;
o Orientar para que a criança não corra no refeitório;
o Orientar as crianças para que após o lanche deixem as cadeiras
encostadas na mesa;
o Manter um kit limpeza próximo ao refeitório e ao menos uma funcionária
responsável pelo local, que o mantenha limpo;
o Os educadores devem orientar e reforçar sempre quanto ao uso dos
utensílios do lanche (guardanapos, jarras, copos, talheres, pratos, etc.);
o Possibilitar aos alunos a escolha do lugar em que quer sentar;
195
o Cada professor é responsável por preencher diariamente o controle da
merenda, informando o número de crianças presentes;
o Os educadores percebendo que as crianças estão satisfeitas poderão
liberar o refeitório para que seja feita a limpeza.
SALAS DE ATIVIDADES
o Deixar a sala com o mínimo de papel e sujeira;
o Deixar a sala com cadeiras e mesas arrumadas;
o Apagar lousa após final do período;
o Usar o lixo adequado;
o Não deixar material coletivo espalhado;
o Orientar as crianças para o uso do cesto de lixo adequado (reciclável ou
não);
o Antes do horário de entrada e após a saída das crianças, o professor
deve deixar a sala disponível para limpeza pela equipe de apoio;
o Deixar exposto nos murais o horário dos espaços coletivos, a rotina e a
lista com os nomes das pessoas autorizadas a retirar as crianças da
turma;
o Sala não deve ser usada como local de passagem para outros espaços;
o Não retirar cadeiras para uso em outros espaços e, se isso for
necessário, fazer a devolução após o uso.
196
BANHEIROS
o Os professores que vão levar as crianças para escovar os dentes,
devem aguardar a saída da turma que está usando antes do lanche;
o A prioridade para uso do banheiro é para quem vai ao lanche e não para
escovação, considerando que pode ser realizada na sala;
o As crianças devem utilizar o banheiro mais próximo à sala de aula;
o Os funcionários de apoio devem realizar a limpeza e reposição de
materiais durante todo o período nos banheiros dos alunos, professores
e funcionários;
o Os funcionários de apoio devem fazer a supervisão do uso dos
banheiros durante todo o período;
o Orientar os alunos para evitar o desperdício de água, fazendo uso
correto das torneiras;
o Os professores devem orientar os alunos quanto ao uso do sabonete;
evitar o desperdício de papel, o descarte de papel no lixo e sempre dar
descarga após o uso do vaso sanitário;
o Crianças não devem estar sozinhas no momento de escovação;
197
SALA DOS PROFESSORES
o Manter o espaço limpo e organizado;
o Manter as cadernetas de chamada nas respectivas caixas, ao final do
período.
o Cada professor deve olhar diariamente a sua pasta para ver se tem
bilhetes ou informes.
COPA
o Manter o espaço limpo e organizado;
o Limpar o micro-ondas diariamente;
o Limpar a geladeira regularmente;
o Não deixar restos de comidas ou bebidas na geladeira;
o Não deixar louça suja na pia ou na mesa;
o Cada um é responsável por lavar e guardar os utensílios que utilizar;
198
ÁREAS EXTERNAS
OBJETIVO
Proporcionar atividades direcionadas ao movimento, por meio de jogos e
brincadeiras.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Orientar as crianças para falarem baixo, respeitando o trabalho dos
demais;
o Estabelecer limites para uso do espaço;
o Propor atividades pertinentes ao espaço;
o Propor atividades nas áreas pintadas/demarcadas;
o Educador deve ficar próximo às crianças, observando e orientando a
brincadeira e evitando possíveis acidentes;
o Educador deve evitar deixar as crianças próximas às portas das salas.
199
9. Avaliação das Aprendizagens
5.1. Educação Infantil
Segundo o Regimento Escolar:
“A avaliação deve estar voltada para o processo de ensino e de
aprendizagem, para a organização do ensino e para o desenvolvimento do
Projeto Pedagógico Educacional”.
§1º - A avaliação do desempenho do aluno deve abranger todo o
processo de aprendizagem, considerando os conhecimentos prévios, os graus
de competência desenvolvidos em relação aos objetivos propostos, às
singularidades e a auto avaliação.
§2º - A avaliação do processo de ensino deve ser feita
sistematicamente, visando ao replanejamento do trabalho pedagógico.
§3º - As metas da escola, definidas em seu Projeto Pedagógico
Educacional, devem ser objeto de avaliação com vistas às adaptações
necessárias do decorrer do ano letivo.
Na avaliação dos alunos da Educação Infantil, a observação é o
principal instrumento para que o professor possa avaliar os processos de
ensino e aprendizagem.
O registro das observações de cada criança/grupo deve ser contínuo e
sistemático e sintetizado semestralmente através de relatórios.
Na Educação Infantil, a avaliação não tem o objetivo de promoção.
A avaliação é essencial ao processo educativo e destina-se a obter
informações para o desenvolvimento de uma ação adequada, visando planejar
e redirecionar o trabalho. Acreditamos na avaliação contínua e formativa por
meio de observação, registro e reflexão sobre a ação pedagógica.
Com a avaliação buscamos elementos de crítica e transformação do
trabalho. Todos os atores (professores, equipe de gestão, funcionários e pais)
são sujeitos da avaliação.
Os registros de avaliação são dados de uma história vivida e são de
diferentes naturezas.
A avaliação é então, um aspecto fundamental do nosso trabalho.
200
Pensamos na avaliação em dois momentos: um para expressar ideias
e outro para estabelecer discussões.
Procuramos avaliar todas as ações desenvolvidas pela escola em
todas as instâncias da mesma: reuniões com pais, reuniões pedagógicas,
HTPC e HTP’s, festas e eventos, atendimento, trabalho pedagógico, atuação
da APM e Conselho de Escola, limpeza da escola, comunicação com pais,
gestão da escola, passeios, etc. Algumas avaliações têm uma periodicidade
regular, como as que são realizadas ao final de cada semestre letivo e outras
ocorrem após algumas ações realizadas ou sempre que necessário.
A avaliação dos alunos será feita pelo professor por meio dos registros
diários, dos relatórios individuais de aprendizagem e observação contínua das
crianças (suas dificuldades e avanços), visando os processos de aprendizagem
das mesmas, qualidade das interações e acompanhamento do processo de
desenvolvimento, possibilitando visão integral das crianças e, ao mesmo tempo
de suas particularidades.
Entendemos que a prática educativa requer avaliação constante, não
apenas do aluno, mas também da postura e metodologia de trabalho do
professor.
“O mesmo empenho que temos na avaliação do aluno, deveríamos ter na avaliação do trabalho da escola, das nossas atividades, relacionamentos, etc. Trata-se da função crítica, de ter coragem de questionar o trabalho, não ficar comprometido com a imagem. Avaliação, quando de fato é avaliação (e não mera classificação para exclusão), é fator de revitalização pessoal e institucional, na medida em que ajuda a localizar os pontos em que precisamos melhorar, os aspectos nos quais precisamos investir nossas energias para corrigir rotas e avançar na direção desejada.” (VASCONCELOS, 2002)
201
IV. Referências
A educação em São Bernardo do Campo – uma proposta integrada para o trabalho em Creches e EMEIs. Baffi, Maria Adelia Teixeira - “O Planejamento em educação: revisando conceitos para mudar concepções e práticas” – Texto. Barros, Rosa Maria Antunes de – “Ler quando não se sabe” (Texto). BERTOLINI, Cândida; OLIVEIRA, Miriam de S. L. Novo ano, nova turma, nova adaptação. O educador num processo de adaptação à nova turma, seus pais e antigos educadores. In: ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. et al (Org.). Os Fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 1998. p. 51-52. Cadernos de Validação – PMSBC – SEC . Castedo Mirta – “Escrever, revisar e rescrever contos repetitivos” (Textos). Coll. César – “O construtivismo na sala de aula” – Ed. Ática – 1997. Correa, Almir – “Poemas malandrinhos”. “Deficiências – diferenças singularidade individual” – (Texto retirado dos anais do 2º Congresso Latino americano de Creches – ASBRAC – 7 a 7/10/1995). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Resolução nº 5 de 17/12/2009 – MEC Ferreira, Francisco Whitaker – “Planejamento sim e não” – Edit. Paz e Terra. Franciscato, Irene – “Primeiros dias da criança na creche” (Texto) – Crecheplan . Fusari, José Cerchi - “O Planejamento do Trabalho Pedagógico: Algumas Indagações e Tentativas de Respostas” – Texto. Guzman, Miguel de - “Contos com cotas” Ed. Gradiva – 1991. Hernandez, Fernando - “Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares” – Edit. Artmed. Hernandez, Fernando – “A organização do currículo por projetos de trabalho” – Edit. Artmed. Iavelberg, Rosa – “O desenho cultivado da criança” (Texto). “Jogos e intervenção pedagógica – Oficinas e seminários para educadores” (Texto).
202
Kishimoto, TizukoMorchida – “Brinquedos e brincadeiras na educação infantil” – Agosto/2010 (Texto) Lerner, Delia – “É possível ler na escola?” (Texto). Lerner, Délia – “Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessário” – Edit. Libâneo, J. C. – “O planejamento escolar” – Edit. Cortez. Moura, Dácio G – “Trabalhando com projetos” – Edit. Vozes. Nogueira, Mazda Julita – “Diretor/Dirigente: a construção de um projeto pedagógico na escola pública” (Texto). Nomear, ler e escrever os números” (Texto). Ortiz, Cisele – Revista AvisaLá Parecer nº 20/2009 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica Parâmetros Curriculares Nacionais – 5ª a 8ª série. Parâmetros Curriculares Nacionais – 1ª a 4ª série . PCN em Ação – Alfabetização – Textos 21 e 22 – MEC. Pimentel, Valéria – “Cronologia do ensino de artes visuais no Brasil” (Texto). Pimentel, Valéria – “O desenvolvimento gráfico da criança” (Texto). Programa de formação de professores alfabetizadores – PROFA – Texto: “O que qualifica um bom projeto” – Vídeo: “Projetos de leitura e escrita – Parte I”. Proposta Curricular de S. B. Campo – Vol. 1. Proposta Curricular de S. B. Campo – Vol. 2. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – vol. 1 a 3. Regen, Mina – “Integração e inclusão: do que estamos falando?” (Texto extraído da Revista “Temas sobre desenvolvimento” – Volume 7, nº 39 – Julho/Agosto 98 – Mennon Edições científicas – SP). Regimento Escolar Único para Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental – São Bernardo do Campo. Revista Nova Escola – Out/2001 – “Projetos Didáticos”.
203
Revista Nova Escola – Edição Especial: “Planejamento” – nº 21 – Janeiro/2009. Roteiro de organização de PPE nas unidades escolares (Texto). Scarpa, Regina – “A relação – parte-todo e a eleição das letras em escritas préalfabéticas” (Texto). Soligo, Rosaura – “Escrever é preciso” (Texto). Vasconcellos, Celso dos S. – “Planejamento – Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico” – Libertad. Weisz, Telma – “Contribuições da psicogênese da língua escrita e algumas reflexões sobre a prática educativa de alfabetização” (Texto). Weisz, Telma – “Como se aprende a ler e escrever ou prontidão um problema mal colocado” – (Texto
204
V. ANEXOS
1. Biografia dos Patronos
Os textos a seguir foram publicados no jornal “Notícias do
Município” quando da denominação da escola:
Cícero Porfírio dos Santos,
nasceu em 20 de julho de 1935, no Estado
de Alagoas.
Casou-se com D. Josefa, vindo a
residir no ano de 1964 no Jardim Thelma.
O Sr. Cícero teve uma participação
decisiva em todas as conquistas da
comunidade.
Lutou intensamente pelo
fornecimento de água e luz, implantação
da rede de esgoto, pavimentação asfáltica,
tendo obtido, ainda, uma grande conquista
quando conseguiu que fosse aprovado o loteamento que originou o Jardim
Thelma.
A participação do Sr. Cícero foi além, pois teve ainda, uma atuação
decisiva na construção de uma Igreja Católica na localidade, bem como a
implantação da Sociedade Amigos de Bairro do Jardim Thelma, da qual foi o
primeiro presidente, tendo assumido posteriormente o cargo por várias vezes,
tendo estado à frente da SAB desde a sua fundação, em meados dos anos 70
até 1988. Sua participação também foi decisiva na construção da Creche e da
EEPG local.
Faleceu em 29 de julho de 1992, sem que pudesse ver o início das
obras de mais uma grande bandeira que empunhou, a da implantação da EMEI
do Jardim Thelma.
A luta que travou em prol do Jardim Thelma é reconhecida pela
comunidade local, que externando todo seu agradecimento, elaborou um
205
abaixo-assinado, onde solicitou providências no sentido de ser denominada a
EMEI do Jardim Thelma, com o nome deste que tanto representa a localidade.
Gilberto Lazzuri nasceu em 12 de
novembro de 1927, na província de Lucca,
Itália.
Os Lazzuri, como tantas outras
famílias italianas e de outras procedências
que aqui se estabeleceram, participaram
ativamente do acelerado processo de
crescimento de nossa cidade.
O Sr. Raphael e D. Ermelinda
Lazzuri (avós de Gilberto) chegaram a São
Bernardo ainda no século passado e, com
enorme disposição, forjaram a educação
de seus onze filhos, dedicando-se à
atividade produtiva, no sítio em que
fixaram, no Bairro dos Alvarengas.
Foram estes os pilares sobre os quais se deu a educação das novas
gerações que os sucederam e que fez presente, na formação de Gilberto,
honradez e disposição incessante ao trabalho.
De seu pai, José Lazzuri (comerciante íntegro e respeitado), e sua mãe,
Philomena Mielle Lazzuri (incansavelmente devotada à família), Gilberto obteve
o apoio e aprendizado fundamentais para a edificação de seu caráter ilibado.
Iniciou suas atividades profissionais no escritório administrativo do
D.E.R. , ao tempo em que o Departamento de Estradas e Rodagem construía a
Via Anchieta, desde logo se destacando por sua responsabilidade e
companheirismo.
Sua visão empresarial, aliada à crença no desenvolvimento da cidade
que adotara como sua verdadeira terra e onde reconhecia fincadas suas
raízes, fizeram dele um dos primeiros empresários que aqui se estabeleceram
e um pioneiro na indústria gráfica da região.
206
Em 13 de janeiro de 1953, criava a Tipografia Trindade, que há quarenta
anos presta serviços à comunidade são bernardense, como a mais tradicional
gráfica de nossa cidade.
Giba, ou “italiano” como preferem os amigos, era estimado por todos,
que o respeitavam por sua postura determinada e segura, própria daqueles
que, vislumbrando seus objetivos, anteveem com clarividência os caminhos a
trilhar. Ao mesmo tempo sua autenticidade e polidez fê-lo cercar-se, sempre
mais, de tantos que o admiravam.
Em 13 de janeiro de 1955, casa-se com Helena Áurea Salvador Lazzuri,
esposa sempre partícipe em sua caminhada, com a qual edificou um
matrimônio feliz de 38 anos.
Deste enlace, adviram as filhas Sandra Maria, Silvara e Cristina. De
seus matrimônios, os netos André, Caio, Gabriela, Pedro e Estela compõe a
quinta geração de devoção e amor a esta cidade.
Todos, orgulhosos por partilhar do exemplo vibrante de Gilberto,
reconhecem, em seu caráter impoluto, honradez, determinação e
disponibilidade, seu irretocável legado.
Em 19 de agosto de 1993, falece, aos 66 anos.
207
2. Descrição da Estrutura Física da Escola
Desde 2005, temos como avanço a unificação da estrutura física da
escola que até 2004 era dividida.
Hoje contamos com 17 salas de aula,
6 banheiros (masculinos e femininos), 4
salões internos (um usado como refeitório,
outro com divisória para ateliê e um com
divisória para brinquedoteca), cozinha com
despensa, diretoria, almoxarifado de
materiais, almoxarifado de jogos, lavanderia
com almoxarifado de materiais de limpeza,
depósito, 4 banheiros de professores, secretaria, sala de Coordenação,
banheiros para funcionários, biblioteca.
Na área externa, temos uma área gramada, outras cimentadas, 2
parques com tanque de areia, um parque para creche e casinha de boneca em
alvenaria.
As instalações estão em boas condições
de uso, apesar de alguns problemas e
necessidade de pintura geral.
Em relação à manutenção do imóvel, no
ano de 2016 foi realizado:
Manutenção dos
elementos filtrantes;
Manutenção de mobiliários e equipamentos diversos;
208
Manutenção nos brinquedos de parque;
Revisão elétrica e
hidráulica;
Desinsetização;
Limpeza na caixa
d’água;
Reparos e manutenção
em portas, esquadrias e janelas de
alumínio;
Reparos em portas de armários, fechaduras e
chaves;
Reparos de pintura geral e pintura de lousas e
portões;
Manutenção no porteiro eletrônico;
Manutenção no portão automático;
Manutenção em ventiladores e enceradeiras;
Manutenção do alarme, extintores e hidrante;
Troca de telhas e revisão do telhado;
Lavagem de toldos e limpeza de calhas e lajes;
Reparos diversos;
Manutenção no sistema de PABX;
Manutenção nas torneiras;
Revitalização dos espaços, com pintura;
Reforma dos puff’s e manutenção no mobiliário da
Bei;
Reforma de banheiro, transformando em espaço de
Copa para funcionários;
Limpeza da Coifa da cozinha;
Troca do frontão das pias da cozinha;
Manutenção geral no imóvel.
209
3. Calendário Escolar Homologado