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  • 1. A teoria copernicana busca um compromisso com a verdade, equiparando-se ao realismo cientfico. Galileu refora o pensamento copernicano, onde o objetivo do astrnomo o de descobrir a verdade, j que as hipteses geradas correspondem a um fato no mundo.

    A posio correspondentista da verdade de Galileu criticada por Bellarmino, que segue a linha do no realismo, ao afirmar que somente Coprnico agiu em busca do absoluto. Para Bellarmino, o conjunto de hipteses no absoluto e o objetivo do astrnomo se restringe a prever a posio dos astros e no de descobrir a verdade.

    Osiander possui um argumento muito interessante. Embora siga a linha do instrumentalismo, ele compreende que as hipteses acerca da astrnomia no so necessriamente verdadeiras, mas ele no as refutam, tendo em vista que elas podem fornecer clculos que concordem com as observaes. Caso a verdade no possa ser alcanada, no existem problemas em imaginar causas para os movimentos que possam ser calculados pela geometria. A posio empirista de Osiander busca a manipulao do experimento em favor do que foi observado. 2. Tendo em vista que para ao menos almejar a verdade, necessario ter um ponto de partida, o uso da hiptese no se distancia da verdade. At certo ponto, a atitude empirsta necessria para o ser humano, impossivel nos distanciarmos completamente de nossa percepo, mas importante ter em mente o quo falha e dbia ela pode ser. Quando se tratam das teorias astronmicas, a hiptese s se torna valida quando justificada. Qualquer atitude instrumentalista com o experimento, embora possa justificar a observao, no estar comprometida com a verdade. As hipteses devem ser geradas e comprovadas pelo experimento, somente assim teremos certeza e estaremos comprometidos com a verdade. O fundacionalismo empirista se torna em nenhuma medida compatvel com Francis Bacon, j que sua principal crtica em Aristteles est em estabelecer axiomas e concluses anteriores experimentao. Para o fundacionalismo empirista, o fundamento indubitvel est na percepo, excluindo a necessidade de uma justificativa. J Bacon, defendia o uso da experimentao. 3. relativo, pode tender para sim e para no. O grande problema acerca da teoria correspondentista est em como aceitamos os fatos. Embora uma crena pessoal pode ser apenas uma doxa, o indivduo pode achar uma correspondncia com fatos que acabam por justificar esta crena. Nietzsche estava ciente disso e elevou esta concepo para alm da percepo, chegando questes de moralidade, e demonstrou como o ser humano s pode conhecer parcialmente a verdade. Acredito que a melhor forma de chegar proximo verdade est em um ponto de vista estrutural. A teoria correspondentista s pode funcionar se o fato estiver desmistificado de nossas concepes, somente assim poderemos analisar nossas crenas. 4. O conhecimento emprico se torna falho, inconfivel. A induo no possui um comprometimento com a verdade. Somente pela abstrao realizada em uma anlise podemos entender uma estrutura, chegarmos proximos verdade. O empirimismo abre espao para a verdade parcial, diferente da objetividade presente na matemtica. A deduo no admite graus, no h meio termo da verdade. Bruno Cunha 11/0110935


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