Download - REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM
REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO
DE ENFERMAGEM
Definição
O regimento é um ato normativo, aprovado pela
administração superior da organização de saúde, de
caráter flexível e que contém diretrizes básicas para o
funcionamento do serviço de enfermagem.
O regimento especifica as disposições do regulamento para
o serviço, devendo, portanto, estar nele embasado.
Composição
O regimento do serviço de enfermagem dispõe sobre:
• A filosofia e objetivo do serviço;
• A posição do serviço na estrutura da organização e descrição das
linhas hierárquicas;
• As atividades a serem desenvolvidas;
• A competência de cada membro da equipe de enfermagem;
• Quadro de pessoal;
• Horário de trabalho;
• Disposições Gerais.
Organograma
É a representação gráfica da estrutura organizacional.
Funções:
1 – Definir a divisão do trabalho e responsabilidades
2 – Definir tipo de autoridade
3 – Definir sistema de comunicação
Sistema de Comunicação
Para estabelecer comunicação entre equipe, pacientes e instituição o
Serviço de Enfermagem utiliza vários recursos, dentre eles:
• Passagem de Plantão;
• Prontuário Médico;
• Livro de Ocorrências com Registro de Fatos Notáveis;
• Reuniões;
• Comunicação por Escrito;
• Ordens de Serviço;
• Quadro de Avisos;
• Relatórios Mensal e Anual;
• Visitas a Pacientes e às Unidades de Serviço;
Ao final da jornada de trabalho, o plantão é transferido
verbalmente, e todas as informações pertinentes aos recursos
são registradas nas unidades via computador, quando houver,
com livre acesso a quem precisar.
Sistema de Controle
As unidades de Enfermagem utilizam um sistema de controle de seus suprimentos da seguinte forma:
Medicamentos
• Estoque mínimo da unidade, que poderá ter sistema de reposição automática da farmácia;
• Estoque ou reserva de medicamentos controlados deverão sofrer controle diário pela Equipe de Enfermagem e periodicamente pelo serviço de farmácia;
• Com o uso de “dose unitária”, o controle fica mais fácil e rápida, pois a sobra deverá ser justificada.
Material de Consumo
• O controle de material de consumo deve ser diário e sua
requisição deve ser individual e para o uso imediato (manual ou via
sistema informatizado);
• Desnecessário o estoque se a farmácia atender 24 horas;
• O material de consumo como soluções desinfetantes e outros,
necessários ao uso geral, deverão ser requisitados semanalmente e
sofrer controle a cada requisição.
Material permanente e equipamento
• Verificação periódica dos materiais e equipamentos em
relação às condições de uso, necessidade de conserto,
manutenção e reposição;
• Inventário elaborado anualmente pelo Serviço de Patrimônio
do hospital e com a colaboração da Equipe de Enfermagem,
através do número do patrimônio e sua depreciação pelo uso,
durabilidade e estado geral.
Rouparia
Serviço terceirizado, cabendo à Equipe de Enfermagem o
bom uso e controle das roupas, enquanto estiver na
unidade, no sentido quantitativo e qualitativo;
Em caso de rouparia própria, seguir as orientações do
serviço da instituição.
Funcionários
Este controle deverá pautar-se mais no sentido da motivação profissional,
observando:
•Assiduidade;
•Interesse pelo Trabalho;
•Participação e Atualização;
•Observação feita pelos Pacientes
•Avaliação Periódica de Desempenho e Conduta Profissional, que poderão ser
registradas em ficha própria.
Observação: A ficha de avaliação será elaborada em conjunto com o departamento
de Recursos Humanos e poderá ser utilizada também para promoção ou elogio.
MANUAL
DE
ENFERMAGEM
O que é o Manual de enfermagem?
O manual de normas, rotinas e procedimentos do Serviço
de Enfermagem é considerado um recurso utilizado para
reunir, de modo organizado, o conjunto de normas, rotinas
e procedimentos técnico-administrativos estabelecidos
para a execução das ações de saúde, bem como outras
informações significativas para o adequado, eficiente e
eficaz desenvolvimento do trabalho de enfermagem.
Normas, Rotinas e Técnicas dos Serviços de Enfermagem
a) NORMAS;
b) ROTINAS;
c) PROCEDIMENTOS
a) NORMAS
É o Conjunto das regras e instruções para definir procedimentos,
métodos e organização. Orientam os executantes no cumprimento de
uma atividade. Define O QUÊ, COMO E QUANDO FAZER AS TAREFAS.
Devem se fundamentar nos princípios ético legais. O documento deve
ser feito com linguagem clara e objetiva, com divulgação ampla e
extensiva a todos os funcionários/colaboradores/servidores. As normas
serão construídas em acordo com as características da unidade de
saúde e podem ser publicadas isoladamente ou em conjunto com as
rotinas.
EXEMPLOS DE NORMAS:
Jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem;
Fardamento dos profissionais de enfermagem; Envio de
amostras biológicas ao laboratório; Pedido de materiais
e medicamentos, etc.
CONTROLE DA VIATURA DE TRANSPORTE – AMBULÂNCIA NORMAS
A viatura de transporte é do tipo B e fica estacionada na garagem, sob
responsabilidade do condutor (ramal XXXX).
A saída da mesma depende da necessidade do cliente, após avaliação médica e do
enfermeiro. É responsabilidade do Enfermeiro mantê-la disponível e completa para
uso imediato em caso de necessidade.
O Enfermeiro deve manter a viatura completa quanto a quantidade, validade e
organização dos medicamentos e materiais. Em caso de saída da viatura com
cliente, deve-se levar junto a maleta de emergência.
O Enfermeiro deve conferir a viatura mensalmente, no 1º dia útil de cada mês,
independentemente de ter sido utilizada em data anterior.
O Enfermeiro deve conferir também toda vez que a viatura for utilizada. A
conferência é feita através dos check-list .
É possível que o Enfermeiro delegue esta função ao Técnico de Enfermagem.
A viatura deve ser tripulada por condutor, enfermeiro e técnico de enfermagem.
b) ROTINAS
Representam as instruções técnicas para execução de uma tarefa
específica de assistência em enfermagem. Descrevem
sistematicamente todos os passos para a realização de uma tarefa.
Não descrevem procedimentos, pois estes serão discriminados nos
POPs.
EXEMPLOS DE ROTINAS:
Registro dos atendimentos de enfermagem; Controle do
carro de emergência; Preparo da sala de vacina e Controle
de imunobiológicos; Notificação de doenças transmissíveis.
Ao final do trabalho diário de vacinação:
- Conferir no boletim diário as doses de vacinas administradas no dia;
- Retirar as vacinas da caixa térmica, identificar nos frascos multidose a quantidade de doses que
podem ser utilizadas no dia seguinte, observar o prazo de validade após aberto e guardar no
refrigerador;
- Retire as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, proceda à sua limpeza e acondicione-as no
evaporador do equipamento de refrigeração;
- Despreze os frascos de vacinas multidose que ultrapassaram o prazo de validade após aberto,
bem como os rótulos danificados;
- Registre o número de doses desprezadas no formulário padronizado de registro para subsidiar a
avaliação do movimento e das perdas dos imunobiológicos;
- Verifique e anote a temperatura do equipamento de refrigeração no mapa de temperatura; -
Organize os cartões controle de vacinação;
- Verifique a lista de faltosos e separe os cartões controle para realizar busca ativa;
- Certifique-se que os equipamentos de refrigeração estão em boas condições de funcionamento;
- Desligue o ar condicionado;
- Deixe a sala limpa e em ordem.
c) PROCEDIMENTO
Procedimento é a descrição detalhada e seqüencial de como uma
atividade deve ser realizada. É sinônimo de técnica.
O procedimento, ao contrário da rotina, geralmente é uniforme para
toda a organização, pois está baseado em princípios científicos e,
assim, não se modifica, independentemente de quem o realiza.
Por exemplo, um procedimento de sondagem vesical é realizado por
um enfermeiro, ou por um médico sempre da mesma maneira. O tipo
de material utilizado pode ser modificado, mas o como fazer a
sondagem geralmente não.
HOSPITAL MENINO DEUS AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA PROCEDIMENTO DE
VERIFICAÇÃO DE PESO CORPORAL DE CRIANÇAS
Finalidade:
- Analisar o ganho de peso da criança e comparar com a curva normal para a sua idade.
Princípios:
- Assepsia, mecânica corporal, economia de tempos e movimentos.
Material necessário:
-Balança adequada para a idade da criança;
-02 folhas de papel toalha; lápis e papel;
-Prontuário da criança.
Preparo do paciente e do ambiente:
- Orientar a mãe e a criança, quando possível, sobre o
procedimento que será realizado, explicando como será feito e
para quê;
- Certificar que o ambiente está em condições para a realização
do procedimento, verificando a existência de correntes de ar,
portas, janelas abertas, outras pessoas estranhas na sala;
- Colocar biombo para respeitar a privacidade da criança,
quando for necessário.
Descrição do passos:
-testar se a balança está tarada, soltando a trava e verificando o equilíbrio do fiel,
movimentar a tara com movimentos circulares para frente e para trás, até deixar o
fiel equilibrado;
-travar a balança, baixando o pino de segurança, com movimento suave;
-forrar a balança com papel toalha;
-retirar toda a roupa da criança;
-colocar a criança na balança e levantar o pino de segurança da trava;
-colocar o peso maior (quilo) no valor aproximado do peso da criança;
-movimentar o peso marcado pelo peso maior, referente aos quilos, e pelo
peso menor, referente aos gramas, olhando para o número marcado no lado
interno (direito) dos pesos;
-travar a balança, baixando o pino da trava de segurança;
-vestir a criança com a ajuda da mãe.
Anotação no prontuário:
-registrar o dia, hora, peso preciso, intercorrências, se houverem, e
assinatura.
A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
MATERIAIS
NA
ENFERMAGEM
A administração de Recursos Materiais
Os recursos materiais, bem como os recursos humanos e financeiros, são
essenciais para o funcionamento de qualquer tipo de organização, pública ou
privada, de serviço ou de fabricação, com finalidade lucrativa ou não, e constituem
fator que possibilita o alcance dos objetivos propostos por essas organizações.
A administração de materiais “é um ramo especializado da ciência da
administração, pois trata especificamente de um conjunto de normas relacionadas
com a gerencia de artigos essenciais à produção de um determinado bem ou
serviço”.
A finalidade e os objetivos nas instituições de saúde.
As instituições de saúde, como organização de prestação de
serviços, também têm valorizado, em sua estrutura, a
administração dos recursos materiais, pois estes contribuem para
a infra-estrutura indispensável ao desempenho de suas funções
junto à clientela.
Considerando-se esses fatores, pode-se dizer a administração dos
recursos materiais nas instituições de saúde tem como objetivo
coordenar todas as atividades necessárias para garantir o
suprimento de todas as áreas da organização, ao menor custo
possível e de maneira que a prestação de seus serviços não sofra
interrupções prejudiciais aos clientes.
As funções do serviço de materiais nas instituições de saúde são:
• Compra;
• Armazenamento;
• Distribuição;
• Controle;
O serviço de compras
Aquisição de material mediante as solicitações de reposição de estoque
emitidas pelo almoxarifado ou por um outro serviço interessado em adquirir um
equipamento ou um material que ainda não faça parte do estoque do
almoxarifado.
Proceder à negociação com os fornecedores segundo as normas de compra da
instituição, consultando os serviços interessados em relação às especificações
e à qualidade do material, encaminhando, após a compra, as notas ao serviço
de tesouraria, para que se efetue o pagamento dos fornecedores.
Recebimento, o armazenamento, a distribuição e o controle dos materiais
São efetuados pelo serviço de almoxarifado. O controle do material de consumo
é feito pelo almoxarifado, a fim de manter os estoques em níveis ideais. O
controle do material permanente (equipamentos, mobiliário) é efetuado pela
seção de patrimônio, que pode estar ou não ligado ao serviço de almoxarifado ou
ao de compras, ou ainda constituir um serviço do departamento de recursos
materiais.
O serviço de patrimônio
Controla os extravios, as saídas de equipamentos da instituição para consertos,
empréstimos, as transferências internas de materiais entre os serviços, além de
dar a baixa no número de controle de patrimônio dos materiais sem condições de
uso. Estabelece ainda formas e períodos para o levantamento patrimonial da
instituição, que é a contagem de todo o material existente.
Os serviços que mais utilizam a área de recursos materiais nas
instituições hospitalares são.
Nutrição e dietética;
Lavanderia;
Farmácia;
Manutenção;
A enfermagem vem se tornando um grande usuário do serviço de materiais nas
instituições de saúde, devido ao número crescente de procedimentos que exigem
o uso de materiais específicos.
A importância da administração de
recursos materiais para a enfermagem
Os enfermeiros preocupam-se com a adequação do ambiente físico, em relação à
iluminação, ventilação, limpeza, conservação, e com a dotação de materiais e
equipamentos necessária à execução dos procedimentos e tratamentos de
enfermagem e médicos.
Portanto, os enfermeiros têm exercído atividades referentes à administração de
materiais em suas unidades de trabalho, sendo responsáveis pela previsão,
provisão, organização e controle desses materiais.
Os materiais a serem gerenciados pelo enfermeiro
A limitação dos materiais sob o controle do enfermeiro parece uma
coisa óbvia; porém não é o que ocorre na prática.
Unidade de enfermagem se tornam verdadeiros depósitos de
equipamentos e instrumentos de outras equipes de saúde, sem
nenhum controle, e somente quando ocorrem problemas, como
extravios, roubos e quebras, é que o enfermeiro é responsabilizado.
Por isso, há necessidade de deixar bem definido, junto à
administração da instituição de saúde, quais os materiais pelos quais
o enfermeiro será responsável.
A classificação dos materiais
Para efeito de compra, previsão, provisão, preparo, armazenamento,utilização e controle, os materiais podem ser classificados eagrupados em categorias de acordo com a convivência do serviço.
Para a administração dos materiais nas unidades de enfermagem, oenfermeiro pode classifica-lo quanto à:
finalidade,
à duração,
ao porte,
ao custo,
à matéria-prima.
Finalidade
Como o próprio termo diz, os materiais podem ser agrupados quanto
ao uso a que se destinam. Exemplo: materiais para oxigenoterapia,
punção venosa, e outros.
Duração
Quanto à duração, os materiais podem ser agrupados como
permanentes ou de consumo.
Permanentes são materiais cuja duração é superior a dois anos,
sendo inconsumíveis pelo simples uso; são geralmente os materiais
que constituem o patrimônio da instituição, tais como equipamentos,
mobiliários, instrumentais, suportes de soro, macas, e outros.
Porte
Os materiais podem ser de pequeno, médio e grande porte.
Esta classificação é estabelecida de acordo com as necessidades de
instalação e guarda correlacionada com as dimensões do material.
Custo
Esta classificação pode auxiliar na seleção e compra e na propriedade
de controle dos materiais. Os de consumo regular geralmente
possuem um custo unitário menor que os de consumo ocasional.
Porém, devido à quantidade e à frequência de uso, poderão
representar um custo elevado para a instituição, como é caso dos
termômetros, esparadrapos, seringas, agulhas e outros.
Matéria-Prima
Esta classificação é muito complexa, pela variedade dos produtos hospitalares e,
conseqüentemente, pelas matérias-primas utilizadas na sua classificação.
Às vezes um único equipamento possui componentes de diversas matérias-primas
é muito importante na administração dos materiais, pois determina as formas de
utilização, limpeza, esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção.
Fornece ainda subsídios para a seleção e a compra em relação a duração das
matérias-primas diferentes utilizadas na confecção do mesmo produto, porém de
marcas diferentes.
Este conhecimento oferece ainda subsídios quanto aos prováveis riscos na
utilização dos materiais para a equipe de saúde e da clientela.
As matérias-primas mais utilizadas têm sido os plásticos (borracha, polietileno,
p.v.c., e outros), silicone, metais (aço inoxidável, ágata, prata, mercúrio e outros),
vidro, tecido etc.
A administração dos recursos materiais nas
unidades de enfermagem
A gerência dos materiais é definida como um levantamento das
necessidades da unidade de enfermagem, identificando a
quantidade e a especificidade deles para suprir essas
necessidades.
A previsão dos materiais nas unidades de enfermagem
A prisão dos materiais é definida como um levantamento das
necessidades da unidade de enfermagem.
Não há uma fórmula matemática já estabelecida para se fazer o
cálculo do material necessário.
Para se fazer uma previsão, deve-se fazer o diagnóstico situacional
da unidade em relação às quantidades e a especificidade,
analisando os seguintes fatores:
•Especificidade da unidade;
•Características da clientela;
•Freqüência no uso dos materiais;
•Número de leitos na unidade;
•Local de guarda;
•Durabilidade do material;
•Periodicidade da reposição do material;
A provisão dos materiais nas unidades de
enfermagem
A provisão consiste na reposição dos materiais necessários para a
realização das atividades da unidade mediante o encaminhamento do
impresso de solicitação aos serviços que fornecem materiais.
No caso das unidades de enfermagem, as solicitações são para os
serviços de almoxarifado, farmácia, nutrição, lavanderia e manutenção
(ou de convenção e reparos).
•O sistema de reposição pode ser realizado de quatro formas:
Sistema de reposição por tempo;
•Sistema de reposição por quantidade;
•Sistema de reposição por quantidade e tempo;
•Sistema de reposição imediata por quantidade.
A organização dos materiais nas
unidades de enfermagem
A organização consiste na maneira como o enfermeiro irá dispor os
materiais na unidade. Ele deve procurar centralizar-los em locais de
fácil acesso para facilitar o uso e o controle.
A fim de organiza-los melhor, é importante que se analisem os
seguintes aspectos:
Planta Física
É importante identificar quais são os locais centralizados, de livre acesso, de modo que se
possa estabelecer um fluxo que obedeça aos princípios necessários para evitar o
cruzamento de material esterilizado ou limpo com material sujo e lixo.
Deve-se também estudar os locais e as dimensões para as instalações de armários e
gavetas destinados aos materiais de consumo, as salas utilizadas para a guarda de
equipamentos ou para a instalação destes (pontos de luz e água, ar comprimido, oxigênio
e vapor).
É importante manter os materiais em locais livres de poeira, umidade, agentes
atmosféricos, ferrugem, corrosões, roubo, deterioração, e outros riscos.
Deve-se também armazenar adequadamente os materiais infláveis e outros que possam
causar danos à equipe de trabalho e ao paciente. Concluindo: a escolha da área para a
instalação ou guarda de cada material deverá ser baseada nas preparo e limpeza,
embalagem, forma de armazenamento, riscos, e custo do material
O controle dos materiais nas
unidades de enfermagem
Os materiais são classificados nas categorias A,
B, e C, cada grupo se relacionando com os
custos econômicos
Os materiais classificados na classe A são os que representam maior custo para a
instituição. Não significa que sejam os de maior custo unitário.
Pode ser que os custo unitário de certo material seja pequeno, porém, conforme a
quantidade em que é usado, pode representar um custo elevado (como, por
exemplo, os termômetros).
Há ainda o sistema de troca/reposição, onde se apresentam os materiais
usados para serem trocados por um novo, como no caso dos termômetros,
ou a embalagem vazia como no caso dos esparadrapos.
Utiliza-se também outro caderno onde se anotam os equipamentos, o
número de patrimônio e a quantidade e onde são checados periodicamente
para controle.
Outra forma de controle de equipamento que tem sido utilizada é o de fichas
técnicas. Montar-se um arquivo com ficha dos equipamentos, onde são
discriminados os seguintes dados:
•Tipo de material;
•Acessórios;
•Modelo, marca e código;
•Quantidade na unidade;
•Número de patrimônio;
•Data e aquisição;
•Defeitos apresentados;
•Data de envio e recebimento do conserto e empréstimo.
O processo de compra dos materiais utilizados nas
unidades de enfermagem
Atualmente o enfermeiro tem atuado, oficialmente, em comissões
de licitações, integrando os grupos de assessoria de compra e
emitindo pareceres técnicos nos processos de compras; e alguns
serviços de enfermagem em instituições de saúde de grande porte
têm criado, dentro de sua estrutura, assessorias, seções ou setores
de enfermagem para executarem funções relacionadas com
controle de qualidade, seleção e compra de materiais utilizados
pela enfermagem.