Secretaria Regional da Educação e Cultura
Direção Regional da Educação
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA MOUZINHO DA
SILVEIRA - VILA DO CORVO
RELATÓRIO DE GESTÃO
DE 1 DE JANEIRO DE 2017 A 31 DE DEZEMBRO DE 2017
Corvo, abril de 2018
Relatório de Gestão-2017
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Índice
1- INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------- 3
2- Caracterização e estratégia da EBSMS ----------------------------------- 3
3- Atividades realizadas em 2017 e balanço da execução
orçamental e financeira ------------------------------------------------------------
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4- Saldos de Gerência relativos ao FE ---------------------------------------- 14
5- Execução Orçamental
5.1. Execução das Despesas ------------------------------------------------------
15
5.2. Execução das Receitas ---------------------------------------------------------
16
6-Saldos de Gerência relativos ao OE -----------------------------------------
18
7- Execução Orçamental
7.1. Execução das Despesas -------------------------------------------------------
18
7.2. Execução das Receitas --------------------------------------------------------- 20
Relatório de Gestão-2017
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1- INTRODUÇÃO
Nos termos da legislação em vigor, o presente relatório pretende evidenciar,
fundamentalmente, a atividade da Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira,
adiante designada por EBSMS.
O balanço apresentado reporta-se ao ano económico de 2017.
A estrutura do relatório tem a seguinte organização:
• Caracterização e estratégia da EBSMS;
• Atividades realizadas em 2017 e balanço da execução orçamental e financeira
no período compreendido entre 01 de janeiro de 2017 a dezembro de 2017.
2- Caracterização e estratégia da EBSMS
A Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira foi criada em 1998. Com a
construção desta Escola fechou-se um ciclo emblemático de expansão do sistema
educativo regional. A publicação do Decreto Regulamentar Regional nº 16/2012/A, de
19 de junho altera a tipologia da Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, sendo
que esta passou a designar-se, desde essa data: Escola Básica e Secundária
Mouzinho da Silveira (EBSMS).
Com esta alteração deu-se, finalmente, a oportunidade às crianças de toda a
Região de poderem frequentar a escolaridade obrigatória nas suas respetivas ilhas,
junto das suas famílias.
Desde o ano letivo de 2013/2014 que a escola tem como oferta educativa o
ensino secundário, sendo oferecidos dois cursos: Línguas e Humanidades e Ciências e
Tecnologias. Esta melhoria tem permitido, a um grupo importante de jovens, adquirir a
escolaridade necessária sem terem de abandonar a sua ilha e as suas famílias.
Para além destes dados o funcionamento da escola permitiu a criação de 25
empregos diretos (20 docentes e 5 não docentes) e a projeção local de um orçamento
considerável para a escala da ilha.
Por outro lado, a distância e o isolamento geográfico da Escola motivaram que os
sucessivos órgãos de administração da escola apostassem na inovação e nas enormes
Relatório de Gestão-2017
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possibilidades de formação e de acesso à informação que as novas tecnologias
informáticas permitem.
Durante os últimos anos temos tentado estabelecer uma liderança de proximidade,
atenta aos pormenores e solidária nos trabalhos que é necessário desenvolver.
Partilhar os esforços e os problemas de toda a comunidade escolar e tentar estar na
primeira linha do esforço em prol do coletivo. É uma liderança que consideramos
continuar a afirmar-se pelo exemplo.
Possuímos uma estratégia que aposta, sobretudo, na inovação tecnológica, na
proteção ambiental, na formação cívica e no sucesso educativo global. Num local em
que, pelo efeito da limitação das acessibilidades e da dimensão demográfica residual,
se pode falar, com toda a propriedade, de ultraperiferia, a Internet (e outras formas de
mobilidade) é a resposta milagrosa da tecnologia do século XXI.
Os grandes documentos estratégicos da Escola refletem essa prioridade, assim
como o essencial do esforço orçamental que pode ser projetado nessa área.
O nosso Projeto Educativo está pensado tendo em vista a realização de
trabalhos interdisciplinares, projetados para mobilizar, de facto, professores e alunos
para o trabalho colaborativo com recurso às TIC.
Defendemos que os alunos deverão ser capazes de utilizar as Tecnologias da
Informação e Comunicação de forma eficaz para criar documentos, localizar e
selecionar informação, colaborar com grupos à distância e produzir apresentações
dinâmicas.
Na mesma linha de análise se deve interpretar a manutenção de parcerias com
outras escolas europeias, ao longo de um período de 12 anos, com inovadoras e
interativas sessões letivas conjuntas. O mesmo se poderá afirmar da opção continuada
– desde há já 15 anos – do ensino da língua inglesa no 1.º Ciclo e o desempenho da
escola ao nível ambiental, reconhecido através da atribuição do galardão Bandeira-
Verde, desde há nove anos, pela Associação Bandeira Azul da Europa.
A estratégia é clara e persistente ao longo do tempo.
Relatório de Gestão-2017
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Organograma Funcional
5 Representantes
5 Representantes 1- Aluno 1- Membro do pessoal não docente 2- Representantes dos encarregados de
educação 1- Representante da Autarquia
Relatório de Gestão-2017
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Os responsáveis pelos órgãos de gestão da EBIMS foram os seguintes:
Constituição dos órgãos de escola
Assembleia de Escola:
o Presidente da Assembleia de Escola: Anabela Santos
o Vice-presidente: Fedra Machado até setembro de 2017/Susana Silva desde 30
de novembro de 2017
o Secretária da Assembleia: Joana Brízido até setembro de 2017/ Cristina Oliveira
desde 30 de novembro de 2017
Conselho Executivo:
o Presidente do Conselho Executivo: Deolinda Rosa Machado Vieira Estêvão
o 2 Vice-presidentes do Conselho Executivo: Susana Silva e Fedra Machado
o Conselho Administrativo:
o Presidente do Conselho Administrativo: Deolinda Rosa Machado Vieira Estêvão
o Vice - Presidente do Conselho Administrativo: Susana Silva
o Secretária: Marta Sofia Lopes Cardoso Leitão
3- Atividades realizadas em 2017 e balanço da execução orçamental e
financeira
Sendo a prática central de uma instituição de ensino a procura do sucesso
educativo começamos, justamente, pela análise dos resultados alcançados pelos
nossos alunos.
Na área central da prática letiva e dos resultados escolares, a análise dos
diversos elementos estatísticos e dos relatórios permite verificar que os resultados são
globalmente positivos, pois alcançámos uma taxa global de 88,5% de sucesso escolar.
Taxa de sucesso/insucesso
Ano letivo de 2016/2017 Ciclos de
ensino Nº de alunos Retenções % Insucesso % Sucesso
1.º 15 1 6,6 93,3 2.º 8 1 12,5 87,5 3.º 20 1 0,2 99,8
Secundário 9 3 33,3 66,6 Total 52 6 11,5 88,5
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Análise comparativa
De igual forma registámos 0% de abandono escolar em todos os níveis de
ensino.
A nossa missão como instituição de ensino é apresentar resultados de sucesso,
atendendo ao reduzido número de alunos por turma.
No que concerne à oferta educativa de escola, no ano letivo transato
possibilitámos a frequência dos alunos do ensino básico em atividades
extracurriculares. Foram dinamizados 3 clubes escolares: o clube do ambiente, o clube
de música e dança tradicional do Corvo e o clube de leitura. Para além destes 3 clubes
os alunos frequentaram, também, as atividades desportivas escolares e os alunos do
1º ciclo beneficiaram de atividades de promoção física e desportiva. A adesão dos
alunos foi grande e a qualidade das atividades desenvolvidas estão bem patentes nas
atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais foram apresentadas nas
várias festas que promovemos na escola: festa de Natal e do Carnaval. Iremos
continuar a investir neste tipo de atividades.
Relativamente ao cumprimento do Plano Anual de Atividades, verifica-se que os
seus objetivos foram, em grande parte, atingidos.
O portfólio de evidências mostra, à saciedade, que as mesmas tiveram um
grande impacto na comunidade educativa. A sua natureza inovadora e cívica permitiu
que, algumas delas, tivessem mesmo um forte impacto comunitário.
A visão geral com que se fica após a análise do Plano Anual de Atividades, é a
de uma escola profundamente envolvida, na preservação ambiental, na educação
Ano letivo de 2015/2016 Ano letivo de 2016/2017
Ciclos de ensino
Nº de
alunos
Nº de
retenções
%
Insucesso
Nº de
alunos
Nº de
retenções
%
Insucesso
1.º 16 1 6,25 15 1 6,6
2.º 10 1 1 8 1 12,5
3.º 13 1 7,6 20 1 0,2
Secundário 10 2 20 9 3 33,3
Total 49 5 10,20 52 6 11,5
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cívica, na defesa do património local e – o mais importante de tudo – na melhoria da
nossa ação no âmbito do processo de ensino/aprendizagem.
Outro aspeto a destacar, relaciona-se com a coerência das atividades que
realizámos em relação ao nosso Projeto Educativo. Temos uma estratégia bem
delineada – inovação, cidadania, integração comunitária e ambiente – que, no
essencial do seu carácter estratégico, o nosso planeamento respeitou.
Cabe, ainda, destacar que a execução orçamental – com maior ou menor
dificuldade – teve a capacidade de assegurar o vasto conjunto de meios necessários
para concretizar a realização das ações planeadas e, em simultâneo, garantir o
cumprimento de todas as obrigações que resultam do mero funcionamento quotidiano
da nossa instituição.
Ao nível das instalações foram feitas as pequenas reparações necessárias: foi
substituída toda a canalização da escola, foi pavimentada a sala de convívio dos
alunos e foram pintadas, durante a interrupção letiva, todas as salas de aula e
substituído o sistema de segurança interno. Fizemos também melhorias na sala de
professores com a instalação de equipamento que permite aos docentes preparar,
autonomamente, os seus pequenos-almoços e lanches.
Foram, igualmente instaladas rampas de acesso para pessoas com mobilidade
reduzida, substituídos dos estores danificados, foi feita a substituição da porta da casa
de banho para pessoas com mobilidade reduzida e instalado um armário para arquivo
na secretaria da escola.
Uma outra melhoria que pretendemos implementar, se possível já a partir do
próximo ano letivo, é o serviço de refeições escolares. Estamos, neste momento a
encetar contactos para tornar o serviço de refeições escolares uma realidade na nossa
escola, mas só mediante o que está estabelecido na Lei para a oferta deste serviço.
No que concerne ao equipamento pedagógico foi instalada uma hotte no
laboratório e adquirido todo o equipamento necessário para a realização das atividades
experimentais do laboratório, nomeadamente novos microscópios.
De salientar que a aquisição de algum equipamento informático (4 computadores
fixos, 3 tabletes, uma impressora a laser e, ainda, a aquisição de mobiliário para as
salas novas só foi possível com a iniciativa de projeto da escola, pois foi-nos concedido
um prémio monetário, no valor de 6000 euros, pela Fundação Montepio. A nossa
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escola foi considerada como uma das 5 escolas elegíveis a candidatar-se ao “Prémio
Escolar Montepio 2016” no valor de 6000 euros.
Esta seleção foi feita de acordo com um estudo encomendado por aquela
Fundação à Universidade Nova de Lisboa, cuja análise dos resultados foi
predominantemente realizada seguindo a metodologia adotada no Projeto ESCXEL –
Rede de Escolas de Excelência - a partir da base de dados disponível no site do Júri
Nacional de Exames (JNE), tendo sido analisadas as médias das classificações dos
alunos internos da primeira fase, por escola, das provas finais do 3º ciclo do ensino
básico (média ponderada da disciplina de Português e de Matemática) numa série de
cinco anos, entre 2011 a 2015.
Uma vez que a nossa escola foi uma das que apresentou mais melhorias, a nível
nacional, no período de 2011 a 2015, esta Fundação propôs-nos a apresentação de um
projeto para a concretização do Prémio, o que de pronto fizemos.
O projeto centra-se, fundamentalmente, no ensino especial e o prémio
pecuniário atribuído, no valor de 6000 euros, distingue a qualidade do projeto, bem
como o empenho da equipa docente, do modelo educativo do nosso estabelecimento
de ensino e a extraordinária resposta dos nossos alunos.
Outra área a destacar foi o esforço que foi realizado na formação.
Nesta área foi garantida a frequência de várias sessões formativas às docentes
do 1.º ciclo no âmbito do projeto de formação e acompanhamento dos docentes do 1.º
ciclo. Foi, igualmente proporcionada formação ao PROFDA e a docente Anabela
Santos frequentou a oficina de formação de matemática. As docentes Francisca C. e
Anabela Santos frequentaram também a formação no âmbito da área não curricular de
História Geografia e Cultura dos Açores que foi lecionada no presente ano letivo. As
docentes Fedra Machado, Anabela Santos e Marlene Rodrigues participaram nas
formações promovidas pelo IAVE, no âmbito das provas de aferição que se realizaram
este ano no 8.º, 5.º e 2.º anos de escolaridade.
Durante o mês de julho foi realizada uma ação de formação promovida pelo
SDPA, sobre apoios educativos.
Foi, também, realizada uma sessão de partilha de conhecimentos sobre
iniciação ao inglês.
Na área das novas tecnologias e metodologias a nossa visão estratégica é que
esta é uma área essencial para modernizar as nossas práticas, pois constitui uma
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extraordinária oportunidade para superar as limitações decorrentes do nosso
isolamento geográfico.
Estabelecemos, ainda, desde há vários anos, como uma das nossas prioridades
a estabilidade e a segurança dos nossos alunos.
Mantivemos a tutoria como uma vertente mais associada à promoção do
sucesso dos alunos e reforço das suas aprendizagens, mais concretamente junto dos
alunos que beneficiam do regime educativo especial e, ou, que demonstram
dificuldades de aprendizagem.
Quanto à estabilidade e bom funcionamento da escola, exerceremos uma ação
orientadora e disciplinar numa perspetiva de total envolvimento da comunidade escolar,
através da consciencialização de que a escola é de todos e de que tais ações só
resultarão com base no empenho e envolvimento de todos – professores, alunos e
funcionários.
Também com o intuito de proporcionar o sucesso educativo dos nossos
alunos implementámos um crédito horário, aprovado pela DRE, a Português e a
Matemática em todas as turmas do segundo e terceiro ciclos. Este crédito horário, de
um tempo semanal de 45m, nestas áreas curriculares visou, essencialmente, prestar
apoio educativo a todos os alunos consoante o seu nível de dificuldades.
Implementámos, ainda, no que concerne aos apoios educativos as salas de
estudo em horário pós letivo. Avaliamos de forma globalmente positiva estes apoios.
No âmbito das relações com a comunidade educativa – com particular incidência
para os encarregados de educação – foi realizado um persistente esforço no sentido de
assegurar a continuidade de uma ação que se tem pautado sempre por uma grande
abertura e colaboração. O conselho executivo apoiou – sempre – as atividades para as
quais foi solicitada a sua colaboração e, ao mesmo tempo, promoveu um grande
número de ações de projeção comunitária, nomeadamente na área do ambiente, do
desporto, da cultura e da defesa do património local.
Na área orçamental mantiveram-se aquelas que têm sido, ao longo dos últimos
anos, as grandes linhas de orientação estratégica: equilíbrio e credibilidade. A escola
não tem dívidas a fornecedores, não assumiu dívidas para anos subsequentes, não
desequilibrou a afetação dos recursos e cumpriu, religiosamente, as obrigações que
assumidas perante terceiros.
Relatório de Gestão-2017
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A situação orçamental da nossa escola continua, assim, a caracterizar-se pelo
equilíbrio e pela moderação na despesa.
O conselho executivo comprometeu-se a manter as despesas de funcionamento
baixas, preservar o património móvel e imóvel e responder, na medida em que fosse
possível, às diferentes solicitações dos nossos serviços, dos docentes, dos não
docentes, dos alunos e da restante comunidade educativa. Neste campo também
podemos concluir que conseguimos alcançar as nossas metas.
Na área de projeto, merece um especial destaque a nossa participação em
projetos de cooperação europeia. Apostamos nestes projetos pois sentimos que é
necessário por em prática as orientações políticas internacionais ao nível da educação,
nomeadamente a futura estratégia para a «EU 2020» que assenta na transição para a
economia e sociedade baseadas no conhecimento e fomenta a competitividade e a
inovação.
O Parlamento Europeu propõe, no âmbito duma futura estratégia para a Europa
2020, aquilo que deverá constituir um desafio de futuro à inovação educacional: “Para
melhorar as competências é necessário adotar uma abordagem global para a reforma
curricular. Organizar os conteúdos da aprendizagem de cada disciplina e ensinar
diferentes competências de forma explícita. Dever-se-ão utilizar novas abordagens
pedagógicas e didáticas, de formação de professores, alunos e de outros interessados.
As escolas deverão promover a saúde e o bem-estar dos seus alunos, bem como uma
cidadania ativa (incluindo o contexto europeu) e incentivar os alunos e professores a
serem inovadores e criativos.” in, Documento de trabalho dos Serviços da Comissão –
consulta sobre a futura estratégia «EU 2020».
No próximo ano, a escola continuará envolvida em projetos europeus, Erasmus
mais, pois estamos, neste momento, a encetar contatos para a formalização de novas
candidaturas.
Estas parcerias têm-nos permitido uma constante atualização de processos e a
comparação de modelos organizacionais.
No âmbito do Projeto Eco-Escolas e, em reconhecimento do trabalho
desenvolvido em prol do ambiente, a nossa escola foi galardoada, pela oitava vez
consecutiva, com a Bandeira Verde 2016. A dinamização de atividades ambientais
continuará a ser, também, uma das nossas prioridades.
Relatório de Gestão-2017
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Tivemos também um bom desempenho na concretização das atividades que são
tradição na nossa escola, nomeadamente a festa de Natal, a do Carnaval e a feira do
livro. Pretendemos manter e apoiar estas atividades culturais e outras que o PAA
venha a sugerir.
Na área da comunicação interna e externa e do trabalho colaborativo lançámos,
há nove anos, um projeto inovador: a plataforma moodle. Este projeto tem como
objetivos principais a partilha de materiais e de conhecimentos, a preparação de
atividades e aulas dinâmicas e inovadoras atendendo aos recursos de que dispomos,
divulgar globalmente as atividades que desenvolvemos e organizar uma base de dados
para partilha de materiais e recursos educativos. Com este projeto abrimos o caminho
para uma nova forma de trabalho colaborativo.
O presente ano representa um enorme desafio. É necessário recuperar os
100% de sucesso educativo e melhorar os resultados globais dos nossos alunos.
Finalmente, é necessário continuar com este novo ciclo de projeto na escola.
Pretendemos desenvolver ações que nos permitam fazer desta escola, e dos
nossos alunos, uma referência tanto a nível Regional como Nacional. As ações
imediatas que pretendemos desenvolver foram apontadas ao longo da análise que
fizemos neste relatório, no entanto gostaríamos de destacar outras que consideramos
muito importantes para os nossos alunos e comunidade educativa em geral.
Pretendemos dar continuidade ao processo de modernização da escola,
instalando o sistema tecnológico necessário para implementar o trabalho em rede e
melhorar a acessibilidade e qualidade da Internet.
Ao nível da diversificação curricular pretendemos continuar com os clubes
escolares, manter as tutorias, para apoiar os alunos com dificuldades de aprendizagem
e articular, de forma transversal ao currículo, o ensino das TIC.
Na medida em que a atualização é uma necessidade constante participaremos,
sempre que possível, em eventos de inovação pedagógica que possibilitem não só
divulgar como recolher e atualizar informação.
Damos muita importância ao bom ambiente de trabalho por isso tudo faremos
para que nesta escola tal seja uma constante. O nosso objetivo é humanizar as
relações criando um ambiente de diálogo, cooperação e partilha. Pretendemos
envolver toda a comunidade educativa no planeamento e execução das atividades da
escola e dinamizar projetos de âmbito cultural envolvendo a comunidade educativa.
Relatório de Gestão-2017
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Ao nível das instalações físicas iremos continuar com as ações necessárias para
a preservação do edifico escolar.
Relatório de Gestão-2017
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4- Saldos de Gerência relativos ao FE
A conta de gerência relativa a 31 de dezembro de 2017 apresentou um valor
global 34.068,66 € e sintetiza-se no seguinte quadro de fluxos:
1. Saldo da gerência anterior: De dotações orçamentais (OE) 544,25 De receitas próprias Na posse do serviço 60,02 Na posse do tesouro De operações de tesouraria 69,94
674,21 2. Recebimentos na gerência: De dotações orçamentais (OE) 20 488,30 De receitas próprias 10 046,90 De operações de tesouraria 2 859,25
33 394,45 TOTAL 34 068,66 3. Pagamentos na gerência: De dotações orçamentais (OE) 19 819,10 De receitas próprias 9 853,79 De operações de tesouraria 2 778,89
32 451,78 4. Saldo para a gerência seguinte (1+ 2 - 3): De dotações orçamentais (OE) 1 213,45 De receitas próprias 253,13 De operações de tesouraria 150,30
1 616,88 TOTAL 34 068,66
Em 31 de dezembro de 2017, o saldo da execução orçamental foi de 1.616,88 €
(674,21 € em 2016), sendo constituído por 1.213,45 € (544,25 € em 2016) de dotações
orçamentais OE, por 253,13 € (60,02 € em 2016) de receitas próprias e por 150,30 €
(69,04 € em 2016) de operações de tesouraria.
Relatório de Gestão-2017
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5- Execução Orçamental
5.1. Execução das Despesas
Na presente gerência a despesa executada no orçamento ordinário do FE da
EBS Mouzinho da Silveira totalizou 29.672,89 € enquanto a despesa corrigida totalizou
52.731,00 €, traduzindo-se num grau de execução orçamental de 56,27%.
As despesas correntes representaram 65,78% da despesa corrigida e obtiveram
uma execução orçamental de 49,80%. As despesas de capital representaram 34,22%
da despesa corrigida e obtiveram uma execução orçamental de 68,72% (GRÁFICO 1).
GRÁFICO -1 – DESPESA EXECUTADA VS DESPESA CORRIGIDA
Considerando as despesas corrigidas por agrupamento, constatou-se que houve
mais preponderância das despesas com aquisição de bens e serviços (53,34%)
(GRÁFICO 2)
GRÁFICO 2 – DESPESA CORRIGIDA
Relatório de Gestão-2017
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Quando analisada por agrupamento, a despesa executada apresentou diferentes
graus de execução orçamental: 96,99% para as despesas com o pessoal; 39,40% para
as despesas com aquisição de bens e serviços; 93,86% para as despesas com
transferências correntes; de 100,00% para as despesas com outras despesas
correntes; e de 68,72% para as despesas com a aquisição de bens de capital
(GRÁFICO 3).
GRÁFICO -3 – DESPESA EXECUTADA POR AGRUPAMENTO
5.2. Execução das Receitas
Na presente gerência a receita executada no orçamento ordinário do FE da EBS
Mouzinho da Silveira totalizou 31.139,47 €, enquanto a receita corrigida totalizou
52.731,00 €, representando um grau de execução orçamental de 59,05%.
As receitas correntes representaram 56,89% da receita corrigida e obtiveram
uma execução orçamental de 40,99%. As receitas de capital representaram 43,11% da
receita corrigida e obtiveram uma execução orçamental de 82,89% (GRÁFICO 4).
GRÁFICO 4 – RECEITA CORRENTE VS RECEITA DE CAPITAL
Relatório de Gestão-2017
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As receitas correntes representaram 24,36% da receita corrigida e obtiveram
uma execução orçamental de 75,42%. As receitas de capital representaram 75,64% da
receita corrigida e obtiveram uma execução orçamental de 96,27% (Gráfico 4)
Considerando as receitas corrigidas por capítulo, constata-se que houve uma
maior preponderância das receitas provenientes de transferências de capital (41,96%)
e proveniente de venda de bens e serviços correntes (35,84%) (Gráfico 5)
Gráfico 5- RECEITA CORRIGIDA POR CAPITULO
Considerando a receita executada por capítulo, verificaram-se graus de
execução orçamental de: 75,00% para as receitas provenientes de transferências
correntes; 21,41% para as receitas provenientes de venda de bens e serviços
correntes; 82,44% para as receitas provenientes de transferências de capital; e 99,55%
para as receitas provenientes de saldo da gerência anterior. Não houve execução no
capítulo das receitas provenientes de taxas, multas e outras penalidades (Gráfico 6)
Gráfico 6 - EXECUÇÃO DAS RECEITAS POR CAPITULO
Relatório de Gestão-2017
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6- Saldos de Gerência relativos ao OE
A conta de gerência relativa a 31 de dezembro de 2017 apresentou um valor
global de 882.054,23 € e sintetiza-se no seguinte quadro de fluxos:
1. Saldo da gerência anterior: De dotações orçamentais (OE) 104,27 De receitas próprias De operações de tesouraria
104,27 2. Recebimentos na gerência: De dotações orçamentais (OE) 726 591,20 De receitas próprias De operações de tesouraria 155 358,76
881 949,96 TOTAL 882 054,23 3. Pagamentos na gerência: De dotações orçamentais (OE) 726 591,20 De receitas próprias Importâncias entregues ao Estado - Dotações da gerência anterior 104,27 De operações de tesouraria 155 358,76
882 054,23 4. Saldo para a gerência seguinte (1+ 2 - 3): De dotações orçamentais (OE) De receitas próprias De operações de tesouraria
TOTAL 882 054,23
Em 31 de dezembro de 2017, o saldo da execução orçamental foi nulo € (104,27
€ em 2016), sendo constituído apenas por dotações orçamentais (OE).
7- Execução Orçamental
7.1. Execução das Despesas
Na presente gerência a despesa executada no orçamento ordinário da EBS
Mouzinho da Silveira totalizou 726.591,20 € enquanto a despesa corrigida totalizou
Relatório de Gestão-2017
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732.255,00 €, traduzindo-se num grau de execução orçamental de 99,23%. As
despesas são compostas apenas por despesas correntes (GRÁFICO 7).
GRÁFICO 7 – DESPESA EXECUTADA VS DESPESA CORRIGIDA
Considerando as despesas corrigidas por agrupamento, constatou-se que houve
mais preponderância das despesas com o pessoal (95,31%) (GRÁFICO 8).
GRÁFICO 8 – DESPESA CORRIGIDA
GRÁFICO 8 – DESPESA CORRIGIDA
Quando analisada por agrupamento, a despesa executada apresentou diferentes
graus de execução orçamental: 99,98% para as despesas com o pessoal; 91,57% para
as despesas com aquisição de bens e serviços e 98,56% para as despesas com outras
despesas correntes (GRÁFICO 9).
GRÀFICO 9 – DESPESA EXECUTADA POR AGRUPAMENTO
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7.2. Execução das Receitas
Na presente gerência a receita executada no orçamento ordinário da EBS
Mouzinho da Silveira totalizou 726.591,20 €, enquanto a receita corrigida totalizou
732.255,00 €, representando um grau de execução orçamental de 99,23%. As receitas
são compostas apenas pelo capítulo de transferências correntes (GRÁFICO 10)
Gráfico 10- RECEITA CORRENTE VS RECEITA DE CAPITAL
Vila do Corvo, 20 de abil de 2018
A presidente do conselho administrativo
(Deolinda Estêvão)